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Patologia Médica III Cardiologia
Ficha #3 SÍNDROME CORONÁRIO AGUDO SEM SUPRADESNIVELAMENTO SEGMENTO ST
Um doente com vários episódios de dor torácica
É abordado por um senhor de 72 anos que recorre ao Serviço de Urgência do seu hospital por três episódios de dor torácica, com início há quatro dias. A dor é descrita como um desconforto retroesternal com irradiação para o membro superior esquerdo e é acompanhada por sensação de mal-estar inespecífico e náuseas. Os dois primeiros episódios foram para esforços moderados (transportar compras do supermercado). O terceiro episódio, que motivou a vinda ao Serviço de Urgência, foi durante esta madrugada: acordou por volta das 5h00 com as queixas previamente descritas. Porém, ao contrário dos 2 episódios prévios que duraram 2 a 3 minutos e cederam em repouso, este episódio durou 15 minutos.
O doente é fumador de 2 maços/dia e encontra-se medicado com sinvastatina 20 mg i.d. Nega diabetes.
Questões
1. Qual o exame complementar mais importante para avaliação imediata deste doente?
2. Que exames adicionais solicitaria para melhor esclarecer o seu quadro?
3. Comente a seguinte frase, dizendo se concorda ou não, e porquê: “Se o eletrocardiograma for como o da figura abaixo, este doente pode ter alta”.
4. Se os marcadores de necrose miocárdica fossem negativos, qual seria o diagnóstico?
5. Como distingue em termos fisiopatológicos e clínicos um enfarte agudo do miocárdio sem supradesnivelamento de ST de uma angina instável? E em termos electrocardiográficos?
6. Quais as diferentes formas de apresentação da angina instável?
7. Em termos prognósticos, qual a importância da presença de S3 ou crepitações basais à auscultação?
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8. Internava este doente? Onde? Porquê?
9. Qual a medicação a prescrever a este doente no serviço de urgência?
10.Qual a medicação que este doente deverá fazer durante o internamento?
11.Explique em termos fisiopatológicos a diferença entre a acção dos antiagregantes e a dos anticoagulantes.
12.Que outros exames deverá o doente fazer antes de ter alta?
13.A avaliação angiográfica deste paciente (se estiver estável), deve ser realizada em que janela temporal?
14.Perante as seguintes lesões: tronco comum distal de 75%, descendente anterior média 99% e coronária direita proximal 99%, qual a melhor estratégia de revascularização?
15.Qual a importância da presença de varizes neste doente? E da auscultação dos vasos do pescoço?
16.Qual a medicação que o doente deverá fazer quando tiver alta?
17.Quais os valores alvo para controle dos factores de risco cardiovasculares?
Bibliografia:
2011 Acute Coronary Syndromes (ACS) in patients presenting without persistent ST-segment elevation (Management of) guidelines
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