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ULTIMAS COISAS – ESCATOLOGIA
Introdução
A Natureza da Escatologia
A Escatologia
A escatologia diz respeito ao estudo das últimas (futuras) coisas. Ela desvenda o programa
profético de Deus para os homens, para Israel, para a Igreja e para toda a ordem criada.
Por que estudar profecias ainda não cumpridas?
Existe uma tendência de focalizar-se 0 futuro e ignorar-se 0 presente. Mas uma perspectiva
adequada das profecias haverá de:
1. Purificar nossas vidas no mundo hoje
2. Preparar-nos para o que esta por vir.
3. Incentivar o partilhar do Evangelho.
4. Colocar nosso foco nas coisas eternas.
5. Provar a fidelidade de Deus (Tito 2.11-15).
Seis gráficos foram incluídos nas páginas seguintes para nos ajudar na compreensão do que esta
por vir:
Principais eventos escatológicos
Textos bíblicos seleccionados
Principais pontos de vista quanto ao Reino Milenar e o Arrebatamento
Principais eventos da Tribulação
Gráfico do Livro de Apocalipse
Definição de termos escatológicos
1
Is 59.20; Is 45.17,25; Rm 11.26-27; Dn 12.1
A) O Arrebatamento da Igreja
A segunda vinda de Cristo e o Arrebatamento da Igreja são frequentemente confundidos, e as
pessoas pensam que se trata do mesmo evento. Mas cada evento é bastante distinto, e serve a
propósitos diferenciados.
Quem sabe seja melhor pensar no Arrebatamento e na Segunda Vinda como duas fases separadas
da “parousia” ou volta de Cristo. O período de 7 anos de Tribulação separa os dois eventos.
1ª fase “A Parousia” 2ª Fase
Arrebatamento 7 anos da Grande Segunda Vinda
Tribulação Cristo vem nos ares para Cristo vem para terra no monte
tomar posse de sua “noiva”, das Oliveiras para julgar o
a igreja, e a leva para o céu. Pecado e iniciar o Reino Milenar
1. Definição do Arrebatamento
Evento através do qual a Igreja, como noivo de Cristo, será arrebatada para encontrar-se
nos ares com Ele e para viver com Ele para sempre.
Passagens-chave sobre o Arrebatamento:
Jo 14. 1-3; 1 Ts 1.10; ts 4.13-18; 1Ts 5.9-10; 2 Ts 2.1-12; Ap 3.1.
A ênfase peculiar do Arrebatamento:
(1) Cristo vem nos ares, sobre as nuvens, para receber a Igreja.
(2) Os santos mortos do Novo testamento são ressuscitados e recebem corpos glorificados.
(3) Os santos vivos do Novo Testamento são transladados e glorificados sem
experimentarem a morte (veja 1 Co 15.50-54).
2
(4) Todos os santos do Novo Testamento sobem para o encontro com Cristo nos ares.
(5) Os santos estarão para sempre com Cristo.
(6) A Igreja estará no céu durante a Grande Tribulação que ocorre na terra, e será poupada da
ira de Deus que será derramada contra o pecado.
2. A época do Arrebatamento
As Escrituras não revelam o momento exacto do Arrebatamento, mas ele virá de repente, e não
há profecia que ainda precisa ser cumprida que ele aconteça.
É por isso que a vinda de Cristo para arrebatar a Sua Igreja é “iminente” (ou seja – Cristo poderia
voltar a qualquer momento). E isso era verdadeiro já na época que os escritores das Escrituras do
NT já atestaram (Tt 2.11-14; Hb 10.25; 1 Pe 4.7).
Observação: muitas pessoas ensinam hoje que Cristo não voltará até que o Evangelho seja
pregado ao mundo inteiro. Um exame minucioso do texto em questão (Mt 24.14) revela que essa
pregação do Evangelho não será feita pela Igreja, mas sim por Israel (os 144.000 judeus selados
e as duas testemunhas de Ap 7, 11, 14) durante da Tribulação. O discurso profético de Mt 24-25
desvenda o programa profético de Deus para Israel, não para a Igreja.
3. As três principais posições quanto ao Arrebatamento
Quando o Arrebatamento acontecerá em relação á Tribulação geralmente determina a
visão que a pessoa tem do Arrebatamento.
O gráfico na p. 278 resume e retrata as distinções entre duas posições básicas:
A posição Pós-tribulacionista (o Arrebatamento ocorrerá após a Tribulação)
A posição Pré-tribulacionista (o Arrebatamento ocorrerá antes da Tribulação)
A Posição Pós-tribulacionista de Arrebatamento
Os pontos principais desta visão são os seguintes:
O Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo evento descrito pela mesma palavra
“parousia”.
A Igreja passa pela Tribulação para ser purificada mas será preservada através da mesma.
3
O contexto do “Arrebatamento” em passagens como 1Ts 4.13-5.11 e Ap 3.10 é de juízo.
Resposta à posição Pós-tribulacionista
Enquanto o Arrebatamento e a Segunda Vinda se utilizam da mesma palavra, eles são
eventos bem diferentes conforme destacam as escrituras.
Arrebatamento Segunda Vinda
Cristo vindo nos ares
Os santos ressuscitam para o encontro
com Cristo
Cristo vem para levar a igreja
Grande regozijo
Cristo vem para a terra
Os santos voltam com Cristo
Cristo para julgar o pecado
Grande destruição
A igreja já foi purificada por Cristo (Ef 5.25-27) e posicionalmente ela está pronta para
ser Sua noiva e seus membros individuais pertencentes ao corpo de Cristo já possuem a
justiça dele (2 Co 5.21; 1 Co 1.30).
Os períodos de sete anos da Grande Tribulação visam:
Punir os pecados dos homens não salvos
Purificar Israel (o tempo da “angústia de Jacó”) Jr 30.7
A Tribulação não foi projectada para a Igreja
As Escrituras ensinam claramente que a Igreja não está destinada para a ira de Deus e que
será derramada como castigo sobre o pecado.
A “igreja” não aparece em Ap 4-18, durante a Tribulação sobre a terra. O termo “santos”
significa pessoas piedosas e é usado tanto no Antigo Testamento (Sl 34.9) como no Novo
Testamento (1 Co 14.33; Ap 13.7). “Santos” pode ou não referir-se à Igreja, dependendo
do contexto.
A posição Pós-tribulacionista do Arrebatamento
Tem a sustentação bíblica mais forte.
Apoia-se na ênfase dada ao Arrebatamento.
4
É coerente com o propósito de Deus para a Igreja.
É coerente com o propósito de Deus para purificar Israel durante a Tribulação.
Mantém a distinção entre Israel e a Igreja.
Baseia-se na interpretação normal/literal
4. A Igreja no céu durante a Tribulação
Enquanto os judeus e os gentios experimentam a ira de Deus durante a Grande Tribulação,
dois eventos principais estão acontecendo no céu, com relação a Igreja.
O tribunal de Cristo ("bema') para julgar as obras dos crentes
Todo membro da Igreja (corpo de Cristo) será "avaliado" com base nas obras feitas por Cristo
durante a Sua vida. Na verdade não é um juízo (veja Rm 8.1) mas uma revisão e avaliação
visando galardão. o "bema nada tem a ver com o pecado mas sim com o serviço prestado a
Cristo.
Passagens-chave:
Rm 14.10-12
1 Co 3.5-15
1 Co 4.1-5
2 Co 5.6-10
Três perguntas básicas serão feitas por Cristo a cada crente:
O que você fez por Cristo?
Foi proveitoso e valeu a pena?
Foi de qualidade eterna?
Como você o fez?
5
No poder do Espírito?
Como um despenseiro?
Como um servo?
Ou na sua própria força e sabedoria?
Por que você o fez?
Motivação?
Buscando a aprovação de Deus ou o aplauso dos homens?
A perda de galardoes (coroas) gerará tristeza e 0 obter dos galardoes capacitara o crente a ter
algo de valor a ser devolvido a Cristo (Ap 4.10-11). A avaliação do Tribunal de Cristo, feita aos
cristãos, poderá determinar as posições de privilégio e serviço no céu.
As Bodas do Cordeiro
Cristo será unido a Sua noiva imaculada, a Igreja, durante o período da Tribulação
na terra, nas bodas do Cordeiro, 0 que acabara se expressando plenamente
durante 0 Reino Milenar.
Ef 5.25-27
Ap 19.6-9
Ap 21.9
Tarefa: Qual e 0 propósito básico do Arrebatamento? Que posição de Arrebatamento tem a base
bíblica mais forte?
B) Os 7 anos da Grande Tribulação
A Grande Tribulação é um período de 7 anos que mexera com 0 mundo inteiro, quando Deus
derramar Sua ira e Seu juízo contra 0 pecado, contra os pecadores e contra a terra. E chamado
de "tempo de angústia para Jacó" (Jr 30.7) e um singular "tempo de angústia" para Israel (Dn
12.1-2).
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De acordo com as Escrituras, os 7 anos de Tribulação começam logo após o Arrebatamento
da Igreja e tem os seguintes propósitos:
Demonstrar a fidelidade de Deus ao julgar o pecado
Cumprir profecias do Antigo e do Novo Testamentos
Completar a redenção de Israel
Punir o pecado e julgar a impunidade, de forma que Cristo possa
reinar como Rei sobre a terra
Por à prova os judeus e os gentios não salvos sobre a terra, para ver se
arrependerão e se voltarão à Deus.
Passagens-chave:
Jr 30.1-9
Dn 9.24-27
Dn 12.1-2
JI2.28-32
Zc 1.14-2.3
Mt 24.3-31
Ap 3.10
Ap 5-19
Descrição :
A Tribulação e um singular tempo de angústia, dificuldade, perseguição e juízo por causa do
pecado, quando a fúria da ira santo do Deus será derramada contra o pecado (Ap 15.1).
Nenhuma pessoa salva entra na Tribulação. 0 Gráfico na p. 279 descreve os eventos principais
da Grande Tribulação.
A guerra, a devastação, a destruição e morte, a fome, a praga etc. Serão algo que nunca jamais
foi visto antes ou será visto depois. A apostasia, a idolatria, a blasfémia e a falsa adoração não
terão paralelos na história. O Anticristo será quem montara este esquema falso de uma religião
mundial, de um governo mundial, e de uma economia mundial, exigindo adoração a Si mesmo,
em lugar de adoração a Deus no cumprimento da profecia (Gn 7.19-27; Gn 9.24-27).
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Durante a Tribulação, a criação de Deus será julgada pelo pecado e purificada para poder ser
redimida (veja Rm 8.18-25; 2 Pe 3.8-131).
Salvação durante a Tribulação
Através:
Da obra de convicção do Espírito Santo
Das duas testemunhas de Ap 11
Dos 144.000 evangelistas judeus selados de Ap 7 e 14
Do evangelho pregado por anjos (Ap 14.6-7)
Muitos serão salvos, de todas as tribos, nações, línguas e povos. Mas muitos destes serão
martirizados durante a Tribulação (Ap 6.9-11) e muitos procurarão refúgio para se
esconder da ira de Deus (Ap 6.16-17), mas ainda assim muitos se recusarão a se
arrepender (Ap 9.20-21) e permanecerão perdidos.
A Segunda Vinda de Cristo no Armagedom (Ap 19.11-21) trará a Tribulação a um fim, na
medida que o juízo de Deus for completado e o propósito da Tribulação tiver sido atingido.
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