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Grupo Escoteiro Santo Amaro 56º 17º Distrito Escoteiro São Paulo/ SP Arrecadação de Natal “Que tal melhorar o natal de alguém este ano?” Adriana Albernaz Pombo (Registro Escoteiro: 309369-7)

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Grupo Escoteiro Santo Amaro 56º17º Distrito Escoteiro

São Paulo/ SP

Arrecadação de Natal “Que tal melhorar o natal de alguém este ano?”

Adriana Albernaz Pombo (Registro Escoteiro: 309369-7)

Isabella Cristina Cardoso França (Registro Escoteiro: 342139-2)

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De quem para quem?

Esse projeto foi coordenado pelas pioneiras Isabella e Adriana, com a colaboração dos pioneiros Alexsandro Valêncio, Bárbara Ribeiro, Patrick Dias,

e seus mestres: Márcia Vieira e Rogério Augusto Vieira todos do Grupo Escoteiro Santo Amaro 56º/ São Paulo – SP. Nosso público alvo de doações

são crianças carentes de 2 a 15 anos e mulheres presidiárias de diversas idades. Nosso público alvo de conscientização são as crianças e os adultos do

nosso Grupo Escoteiro, família e faculdade.

Idealização

A fim de melhorar a vida das pessoas ao nosso redor, começamos as arrecadações em outubro/2015 para o Dia das crianças, e devido ao sucesso... Resolvemos continuar a campanha para o Natal, mas sentimos necessidade de

agregar um público maior, abrindo assim a arrecadação para mulheres presidiárias que após o lançamento do livro ‘‘ Presos que menstruam’’ por

Nana Queiroz, o Brasil todo teve acesso as péssimas condições dos presídios brasileiros. Além das doações, nosso objetivo também é pautado na

conscientização das pessoas do nosso cotidiano, então alimentamos o altruísmo e incentivamos os mais novos a doarem brinquedos usados e até

novos, para que outras crianças pudessem ter um Natal feliz. E também, fomentamos a empatia nos jovens e adultos, e os informamos sobre a

importância de doarmos produtos de higiene e roupas íntimas as mulheres que estão privadas de liberdade.

Execução

Primeira parte do projeto

A primeira arrecadação foi de brinquedos, teve como público alvo as crianças da comunidade Vila Atlânticas em Mongaguá, no litoral de São Paulo. As

arrecadações começaram no dia 18 de setembro e se estenderam até dia 3 de outubro.

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A entrega dos brinquedos aconteceu no dia 04 de outubro, pela Isabella e sua mãe Lúcia.

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Segunda parte do projeto

- A primeira reunião foi no dia 2 de novembro, entre as duas coordenadoras Adriana e Isabella, na qual foi decidido ampliar a arrecadação para além de

brinquedos para as crianças; absorventes, roupas íntimas e produtos de higiene para mulheres presidiárias.

-Montamos uma equipe de interesse com os pioneiros/mestres que gostariam de contribuir com o projeto no dia 10 de novembro.

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- Primeira meta: arranjar uma instituição para receber os brinquedos e um local para entregarmos as doações as presidiárias.

- Segunda meta: todo o planejamento de divulgação até dia 19 de novembro.- Divulgação a partir do 20 de novembro até a última data de arrecadação

(28/11).

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- As arrecadações ocorreram dos dias 21 a 28 de novembro.

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- As doações de brinquedos serão entregues no dia 19 de dezembro, para a mesma comunidade da primeira arrecadação (Vila Atlântica, Mongaguá, litoral

de SP) e as doações de absorventes, roupas íntimas e produtos de higiene serão encaminhadas a um escritório especialista nesse tipo de entregas.

(Escritório da Pastoral Carcerária, na Rua da Consolação, 21 - 8º e 9º andares telefone: 3151-4272 (na frente do escritório regional da UEB/SP)

Avaliação/ Conclusão

O projeto foi coordenado por duas pessoas: Adriana (doações para as presidiárias) e Isabella (doações de brinquedos), sendo assim, dividimos a

conclusão e avaliação do projeto, para que ambas pudessem dar sua opinião.

Avaliação – Arrecadação de brinquedos

‘’Esse projeto foi diferente de qualquer outra campanha de arrecadações que eu já participei. Pois, além do nosso objetivo principal de arrecadarmos

doações, nós trabalhamos a conscientização da comunidade em que vivemos. Conversamos muito sobre a importância de enxergar o próximo além do que se

sabe sobre ele. Ou seja, sobre a importância de não enxergar as crianças beneficiadas pelo nosso projeto como ‘’carentes’’ ou ‘’necessitadas’’, mas sim

como amigos que ‘’eu compartilhei o meu brinquedo que passou tantos momentos bons junto comigo, e agora vai ser muito legal poder deixar outra criança vivenciar momentos bons com ele também’’. Um dos momentos mais

recompensadores desse trabalho, foi após conversar com o meu priminho de 7 anos sobre a importância de fazer o bem pra outras pessoas e que mesmo

tendo tão pouca idade ele poderia fazer algo pelo próximo, ele decidiu pegar as garrafas pet que estava juntando, e utilizá-las para fazer brinquedos recicláveis

para outras crianças e doar para nossa campanha.

Lutamos contra o preconceito muitas vezes encontrado em adultos e jovens sobre as mulheres presas, muitos não queriam doar por acharem que as

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presidiárias simplesmente ‘’não merecem’’, mas explicamos com toda calma do mundo a diferença entre o ‘’ódio imposto pela sociedade’’ e ‘’direitos humanos’’. Foi sem sombra dúvidas vitórias imensas a cada doação que recebemos. Pois,

mesmo em pequena escala... Sabemos que conseguimos quebrar diversos preconceitos e paradigmas que vão render frutos para sociedade durante muito

tempo. ’’

Por, Isabella C. C. FrançaCoordenadora da arrecadação brinquedos.

Avaliação – Arrecadação para Presidiárias

”Desde o princípio, a ideia deste projeto já se mostrava maravilhosa, pois conseguiria unir aspectos totalmente diferentes, mas que representam necessidades de ambas as partes, e que no final, dialogariam entre si,

baseando-se na questão do esquecimento, por parte da sociedade e do governo, que nossos públicos alvos sofrem.

Quando me deparei com a realidade vivida pelas presidiárias no Brasil, foi algo que me tocou muito não só como ser humano, mas também como mulher,

levando em consideração que elas não possuem materiais básicos de higiene, e se submetem a cuidados que podem gerar problemas muito graves para a

saúde.A vontade com que as pessoas traziam as doações era extremamente gratificante, e pensar no sorriso das crianças quando forem receber os

presentes, e que a vida de algumas pessoas pode ser mais feliz com um simples gesto, fez com que tudo se tornasse único.

Foi muito gratificante para mim conseguir quebrar alguns preconceitos, e trazer o espírito de empatia para as pessoas, mostrando que o retorno para ela

é tão grande quanto a doação que ela se propôs a contribuir.”

Por, Adriana Albernaz PomboCoordenadora da Arrecadação para Presidiárias.