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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVABrasilian Institute of Critical Care
LIVIA HELENA PRAZIM PONCIANO
ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: Uma proposta de humanização
João Pessoa – PB
Fevereiro/2014
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INSTITUTO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVABrasilian Institute of Critical Care
LIVIA HELENA PRAZIM PONCIANO
ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: Uma proposta de humanização
Dissertação apresentada ao Programa de
Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva,
do Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, como
requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre
Orientador: Prof. Dr. Douglas Ferrari
João Pessoa – PB
Fevereiro/2014
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RESUMO
Este artigo objetivou buscar medidas de fácil implantação que motivem a
humanização dos serviços de saúde que atendem recém-nascidos. Trata-se de um
levantamento bibliográfico nos bancos de dados MEDLINE, LILACS, SciELO e
COCHRANE, em trabalhos publicados entre 2000 a 2013, com escolha das
iniciativas que promovessem a humanização da assistência, enfatizando os direitos
do paciente e dos familiares e o valor do profissional da saúde, minimizando, assim,
os fatores de estresse incidentes. A pesquisa revelou que essas iniciativas incluem
o controle dos estímulos ambientais, a melhora das relações interpessoais da
equipe profissional entre si e com os pais e familiares dos bebês. Procedimentos
simples de atenção na realização de atividades rotineiras podem tornar a unidade,
um ambiente de conforto sonoro e luminoso. A escolha da postura deve ser
individualizada para cada bebê, priorizando-se a suavidade no toque durante a
execução dos cuidados prestados. A programação de procedimentos dolorosos
facilita a promoção do contato físico com a mãe, durante tais ações. É necessário
uma otimização da monitorização dos sinais vitais, evitando procedimentos
desnecessários e invasivos. A formação de grupos de apoio psicológico é
fundamental para os profissionais de saúde que convivem com situações de
sensação de trabalho mal sucedido e para os familiares que experimentam
sentimentos negativos durante o internamento do bebê. O estudo concluiu que a
incorporação de procedimentos de humanização simples e de baixo custo nos
protocolos de funcionamento das Unidades Neonatais pode favorecer a
recuperação dos recém-nascidos.
DESCRITORES: recém-nascido prematuro. uti neonatal. humanização da
assistência hospitalar.
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ABSTRACT
This article aimed to search ways of easy deployment that encourage the
humanization of neonatal units. It was a research in the MEDLINE, LILACS, SciELO
and Cochrane data, in papers published between 2000-2013, with a choice of
initiatives that promote the humanization of care, emphasizing the rights of the
patient and family and the value of the pacient care team, thereby minimizing the
incidence of stress factors. The research revealed that these initiatives include
control of environmental stimuli, the improvement of interpersonal relations of the
care team each other and with parents and families of babies. Attention in routine
procedures can turn the unit an environment of sound and light comfort. The choice
of approach should be individualized for each baby, prioritizing the softness in touch
during the execution of care. The schedule of painful procedures facilitates the
promotion of physical contact with the mother during such actions. An optimization of
the monitoring of vital signs is needed, avoiding unnecessary and invasive
procedures. The formation of groups of psychological support is useful to the health
professionals who live in situations of feeling unsuccessful work and for family
members who have negative feelings during the hospitalization of the baby. The
study concluded that the incorporation of simple humanization procedures with a low
cost of operation in the Neonatal Intensive Care Units protocols may favor the
recovery of newborns.
DESCRIPTORS: premature infant. neonatal intensive care units. humanization of
assistance.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................. 62. METODOLOGIA .............................................................. 83. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................. 9
3.1. Controle de estímulos ambientais .............................................................. 93.2. Otimização da monitorização .............................................................. 103.3. Controle dos desgastes da equipe .............................................................. 123.4. Controle dos desgastes dos familiares .............................................................. 12
4. CONCLUSÃO .............................................................. 135. BIBLIOGRAFIA .............................................................. 14
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1. INTRODUÇÃOEntende-se por humanização, o ato de fazer adquirir condição humana,
tornar-se benévolo, tolerável, sensível, tornar-se mais sociável, tratável; socializar-
se (Houaiss8). Na sociedade atual, onde as relações humanas encontram-se
instáveis, faz-se necessário praticar, de modo contínuo, o processo de
humanização. Nos serviços de saúde, de acordo com o Programa Nacional de
Humanização (Ministério da Saúde)4, a humanização tem por objetivo resgatar o
respeito à vida humana, levando-se em conta as circunstâncias sociais, éticas,
educacionais e psíquicas em todo relacionamento. Segundo Deslandes5, a
humanização em saúde consiste ainda em um amplo conjunto de iniciativas que
abrange: a assistência que valoriza a qualidade do cuidado do ponto de vista
técnico; o reconhecimento dos direitos, da subjetividade e da cultura do paciente; o
valor do profissional da saúde.
A hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) impõe
subitamente ao recém-nascido um ambiente sensorial extremamente diferente do
intra-uterino, constituindo uma fonte de estresse contínuo e uma estimulação
sensitiva anormal, que pode trazer, como consequências, perda do controle
homeostático do organismo, alteração da matriz germinal, podendo ocasionar
Hemorragia Peri e Intra Ventricular, perda do padrão de conexões dendríticas e
liberação desordenada de catecolaminas, o que aumenta, sobremaneira, a
morbimortalidade neonatal (Braga e Morsch3).
Entre os principais conflitos de ordem emocional aos quais a equipe de saúde
da UTIN é submetida, a sensação de trabalho inacabado ou mal sucedido, causada
pelo óbito de um ser tão indefeso, talvez seja o mais traumático. Situações
antagônicas entre a teoria aprendida na escola e a prática efetuada, devidas a um
espaço físico limitado ou à falta de recursos materiais, desgaste físico e emocional
causado por carga de trabalho exaustiva, baixa remuneração, além da relação, por
vezes difícil, com os familiares dos pequenos pacientes são queixas também
comuns dos profissionais de saúde. O grande prazer de ver a criança receber alta,
aparentemente sem sequelas, às vezes não compensa totalmente o estresse de
tantos desgastes (Souza e Ferreira17).
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Os pais e familiares, por sua vez, que vivem um antagonismo pela distorção
da “imagem ideal” criada para o bebê, em contraposição à imagem real do bebê
prematuro, presenciam o sofrimento de um ser muito pequenino e frágil, o que
causa uma tristeza profunda, e esperam ansiosamente pela alta da criança. As
mães ainda experimentam a depressão do sentimento de culpa pela
“incompetência” em levarem a gestação ao termo ou em gerarem bebês saudáveis.
A soma de sensações negativas leva a reações imprevisíveis de medo, desespero,
negação, passividade, raiva e até agressividade contra os membros da própria
família e da equipe de saúde (Padovani16).
O objetivo deste artigo é compilar, da literatura, medidas simples, baseadas
em evidências e de fácil implantação nas unidades neonatais que possam minimizar
os fatores de estresse comuns nos pacientes, equipe e familiares, motivando a
humanização global dos serviços de saúde que atendem recém-nascidos
criticamente doentes.
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2. METODOLOGIATrata-se de um levantamento bibliográfico sobre o tema nos bancos de dados
informatizados MEDLINE, LILACS, SciELO e COCHRANE. A busca dos artigos
deu-se por meio do uso dos descritores, recém-nascido prematuro, UTI neonatal e
humanização da assistência hospitalar. Realizamos pesquisa na literatura,
publicada no período entre 2000 a 2013, nos idiomas, português, inglês e espanhol,
procurando alcançar um número maior de publicações que abordassem o tema em
questão.
A partir das leituras analítica e interpretativa do material selecionado, foram
escolhidas as iniciativas, baseadas em evidências, de fácil implantação nas
unidades neonatais que possam abranger a assistência, o reconhecimento dos
direitos do paciente e dos seus familiares e o valor do profissional da saúde,
minimizando os fatores de estresse comuns nas unidades que atendem recém-
nascidos graves.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO As medidas adotadas para promover a humanização na unidade de terapia
intensiva neonatal incluem, além do controle dos estímulos ambientais, a melhora
das relações interpessoais da equipe de cuidadores do recém-nascido entre si e
com os pais e familiares envolvidos no processo de tratamento e recuperação do
bebê.
3.1. Controle de estímulos ambientaisDevido à vulnerabilidade dos pacientes assistidos, o controle do nível do
ruído ambiental deve ser uma prática adotada por todas as unidades neonatais
(Nogueira et al.15). Esse controle deve basear-se no nível sonoro médio
recomendado pela ABNT (NBR 101522), de 35 a 45 dB para berçários, enfermarias
e centros cirúrgicos. Estudos de Ichisato e Scochi8 mostram os níveis elevados de
ruído da passagem de plantão de enfermagem (55,3 a 72,2 dB), passagem de
plantão médico (57,2 a 70,5 dB) e visita médica (56,0 a 75,7 dB). Outros estudos de
Miller et al.12, apontam ações simples, como fechar gavetas ou bater com os dedos
na incubadora, responsáveis por ruídos de até 90 dB, o barulho da portinhola da
incubadora, chegando a 100 dB e a queda de uma bandeja com ruído comparável
ao de uma britadeira (120 dB). Medidas simples de cuidado na realização de
atividades rotineiras podem tornar a unidade um ambiente de conforto sonoro.
Níveis constantes de luz podem lentificar o desenvolvimento normal do ciclo
sono-vigília (Moreira e Bomfim14). Bebês em UTI que diminuem a luminosidade à
noite passam mais tempo no sono profundo do que os recém-nascidos que ficam
sob iluminação constante. A criança bem monitorizada pode ter sua incubadora
coberta por manta ou lençol, amenizando a interferência da luz sobre os ciclos de
sono. Esta medida deve ser incentivada, para que o recém-nascido não seja privado
dos ciclos de sono normais, com 1 a 4 horas de duração, intercalados por período
de vigília de 1 a 2 horas (Mindell e Owens13).
O posicionamento do recém-nascido na incubadora ou berço é muito
importante para poder permitir que durma bem quando desejar, visto que o
prematuro não pode manter uma posição confortável por si próprio, além de estar
frequentemente submetido a equipamentos que dificultam seu posicionamento
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(Moreira e Bomfim14). As melhores maneiras de oferecer conforto e postura devem
ser adequadas para cada um dos bebês, após reconhecimento individualizado da
sua posição ideal de conforto.
Segundo Symington e Pinelli20, o toque pode ser mais estressante do que
confortável em prematuros menores de 30 semanas de idade gestacional. O toque
é muito útil para bebês mais velhos. A posição canguru oferece contenção, toque
organizado e global ao corpo das crianças estáveis. Não há evidências fortes de
que massagens corporais sejam benéficas para promover melhor crescimento e
desenvolvimento em recém-nascidos de muito baixo peso (Vickers et al21). Deve-se,
assim, priorizar a suavidade no toque durante a execução de todos os cuidados
prestados.
Apesar do conhecimento, por parte dos profissionais da saúde, de que os
recém-nascidos podem sentir dor, nem sempre o reconhecimento dos sinais de dor
ou desconforto são claros (Moreira e Bomfim14). É necessário o uso rotineiro de
escalas que ajudem na identificação dos sinais de dor, para que a intervenção seja
imediata. Guinsburg6 sugere a adoção, na unidade, de escalas de uso já
consagrado: NIPS (Neonatal Infant Pain Scale), NFCS (Neonatal Facial Coding
System) e PIPP (Premature Infant Pain Profile). Anand1 propôs estratégias para
prevenir a dor, tais como abordagem comportamental, analgesia prévia e controle
farmacológico da dor. Essas medidas podem ser utilizadas isoladamente ou em
conjunto e as mais importantes consistem em minimizar o manuseio e o toque,
programar coletas de exames e procedimentos dolorosos e promover contato físico
com a mãe, durante tais ações. Há fortes evidências de que o uso de soluções
adocicadas antes e durante os procedimentos dolorosos reduz a dor de recém-
nascidos (Stevens et al.18). Analgésicos opióides e não-opióides podem ser
indicados em dores mais intensas e constantes ou quando as medidas não
farmacológicas falharem.
3.2. Otimização da monitorizaçãoA visualização contínua de fenômeno específico, feita de forma correta, indica a
necessidade de intervenções imediatas e permite programações de alguns eventos.
A monitorização ideal para um recém-nascido deve ser pouco invasiva, submeter a
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criança a um risco mínimo, proporcionar um registro contínuo, com alarmes
imediatos, ter baixo custo de manutenção e deve ser bem manejada por toda a
equipe. É necessário uma otimização da monitorização dos parâmetros principais,
como temperatura, respiração e função cardiovascular, evitando procedimentos
desnecessários e invasivos.
Os recém-nascidos, principalmente os prematuros e de baixo peso ao nascer,
têm capacidade de termorregulação limitada durante as primeiras semanas de vida.
O ambiente de termoneutralidade é aquele no qual as exigências metabólicas do
organismo são mínimas, sendo ele de 36,5 a 37°C, nos recém-nascidos a termo e
de 36,4 a 37,1°C, nos prematuros (Hamer e Lunze7). A monitorização térmica pode
ser feita por termômetros, por via axilar ou retal, ou, preferencialmente por sensores
cutâneos, que são pouco invasivos e permitem registro contínuo da temperatura,
evitando o manuseio excessivo do neonato.
A monitorização da oxigenação e ventilação pode ser feita por métodos não
invasivos, que vão de uma avaliação clínica regular da respiração da criança,
observando-se a frequência cardíaca, sinais de desconforto respiratório, coloração e
perfusão da pele, até uma oximetria contínua, que dá uma ideia da pressão arterial
de oxigênio (PaO2). Na mensuração periférica, uma saturação de oxigênio de 88 a
93%, reflete valores normais de PaO2, de cerca de 50 a 80mmHg, evitando assim
coletas frequentes de gasometrias arteriais, e possibilitando, de forma menos
invasiva, uma adequação da estratégia ventilatória, para permitir uma ventilação
gentil, com menores pressões e frações inspiradas de oxigênio. Tal medida pode
prevenir a lesão pulmonar em prematuros extremos (Suguihara e Lessa19).
A avaliação clínica das condições cardiovasculares, por meio da simples
medição da frequência cardíaca, dos pulsos centrais e periféricos e da perfusão
sistêmica, associada a uma monitoração não invasiva, podem permitir uma
avaliação satisfatória do estado hemodinâmico do paciente, sendo desnecessário,
em alguns momentos, o uso de métodos de monitoração mais invasiva (pressão
arterial invasiva ou pressão venosa central).
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3.3. Controle dos desgastes da equipeSegundo os estudos de Lamego11, os desgastes sofridos pela equipe
responsável pelo cuidado do bebê podem interferir no comprometimento com o
trabalho. A redução da jornada de trabalho dos profissionais de saúde, com melhora
da remuneração, servem como estímulo para a boa produção. Cursos de
capacitação e atualização fornecidos a toda a equipe, aliados à disponibilidade de
recursos técnicos na unidade, podem influenciar na aceitação da implantação de
novos procedimentos.
A participação da equipe no processo de gestão e a transparência da
administração são medidas que também minimizam conflitos, pois diminuem a
distância entre o planejamento da gestão e a atividade profissional (Souza e
Ferreira17). Outros conflitos dos trabalhadores das unidades neonatais no
relacionamento entre si e com os pais e familiares dos pequenos pacientes podem
ser diminuídos com uma boa definição dos papéis de cada membro da equipe e
com a implantação de protocolos de serviço, que unificam a assistência e evitam
discordâncias frequentes.
A formação de gupos de apoio psicológico é fundamental para os
profissionais de saúde que convivem com situações de óbitos e sequelas de
crianças, para que haja redução da sensação de trabalho mal sucedido ou mal
executado, comum na equipe cuidadora.
3.4. Controle dos desgastes dos familiaresÉ necessária a avaliação clínica e o reconhecimento dos sentimentos de
medo, desespero, negação, depressão, raiva e agressividade, presentes nos pais e
familiares no percurso entre o nascimento do bebê pré-termo ou gravemente doente
e a alta hospitalar, possibilitando um planejamento e execução de intervenção
psicológica preventiva adequada (Padovani16). Os sentimentos positivos de
confiança na equipe devem ser incentivados.
Metanálises mostram evidências para indicar suporte psicológico para pais e
familiares depois do óbito perinatal (Koopmans et al.10).
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4. CONCLUSÃOA incorporação de procedimentos de humanização simples e de baixo custo
nos protocolos de funcionamento das Unidades Neonatais pode favorecer a
recuperação dos recém-nascidos. É necessário atualização e capacitação contínua
de toda a equipe de saúde para facilitar o entendimento e a implantação desses
procedimentos. A formação de grupos de apoio psicológico é importante para
minimizar os estresses sofridos pelos profissionais de saúde e pelos pais e
familiares dos neonatos, durante sua hospitalização.
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