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ANÁLISE SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO SETOR PÚBLICO: A POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO BSC NO PROGRAMA DE EAD DA
FACULDADEDE MATEMÁTICA DA UFPA
Gleice Carvalho Fernandes¹
Maria Macilene Barroso dos Santos²
Resumo: Este artigo apresenta uma proposta para implantação do Balanced Scorecard a
partir das perspectivas de adaptações no planejamento estratégico já estruturado na
Faculdade de Matemática, com a missão e visão estratégicas institucionais. Visa a
capacitação dos seus funcionários afim de garantir melhorias no desenvolvimento,
procura entender os fatores relevantes na condução desse processo.
Palavras-chave: Balanced Scorecard. Planejamento estratégico.
______________________________Bacharel em Ciências ContábeisUniversidade Federal do Para – UFPA E-mail: [email protected] Tecnólogo em Gestão Pública Centro Universitário Anhanguera – UNIDERPE-mail: [email protected]
1- INTRODUÇÃO
O planejamento é um diagnóstico ambiental analisando seu meio externo e
identificando as oportunidades e as ameaças existentes que podem comprometer a
organização, sua missão, objetivos, e o seu desempenho, como também as forças - que
são os pontos fortes da organização. Dessa forma pode-se destacar o Planejamento
Estratégico-PE como uma tomada de decisão que produz efeitos e consequências
futuras.
O Planejamento Estratégico passou por várias mudanças e adaptações quando
de sua introdução e utilização efetiva pela Administração Pública, porém, ainda
permanece com seus pressupostos originais como uma ferramenta imprescindível na
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execução de planos de ação objetivando o alcance de resultados na organização, sempre
buscando atingir os objetivos traçados, com suas metas, avaliações, correções e
finalização.
No livro Manual de Gestão Pública Contemporânea do escritor Matias-Pereira
destaca o papel do Planejamento Estratégico como uma ferramenta.
[...] planejar estrategicamente é utilizar técnicas administrativas para ordenar ideias das pessoas, de forma que se possa criar uma visão do caminho que se deve seguir (estratégia). Ordenando as ideias é preciso ordenar as ações, implementando assim o plano estratégico para que a organização caminhe de acordo com o desejado. (MATIAS-PEREIRA, 2010, p. 132).
Assim, podemos ressalta que o Planejamento Estratégico é uma tarefa vital
para a sobrevivência da organização, uma ferramenta que estabelecem diretrizes e metas
a serem alcançada e organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução
dessas decisões e medir o resultado.
A gestão estratégica se constitui hoje, como indicador de suma importância no
contexto organizacional na medida em que viabiliza o dimensionamento de práticas
públicas sob várias perspectivas, tendo como pilares: o ambiente socioeconômico, o
cliente/cidadão, as organizações públicas e privadas, o governo e as demandas da
sociedade.
A opção da gestão estratégica no ambiente dos serviços públicos vem
contribuindo para o desenvolvimento das organizações públicas no tocante ao seu
posicionamento frente ao mercado de produtos e serviços, compatível com a nova
gestão pública em função das expectativas do cidadão e/ou sociedade na qual se insere.
Para que haja alterações significativas na administração pública visando
agilizar os processos de trabalho, faz-se necessária a adesão de programas de qualidade
focados nos serviços realizados pela organização que requer mudanças estruturais, das
regras, dos processos, e medidas efetivas objetivando a criação que visa contemplar as
posições das partes envolvidas, possibilitando ao cidadão cliente influenciar no
direcionamento das políticas públicas em prol do bem comum.
Matias-Pereira (2009) ressalta que o grande desafio da gestão pública é
transformar as estruturas administrativo-burocráticas em estruturas mais flexíveis e
empreendedoras. Para tal, é necessário que os gestores estejam capacitados, adotem
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padrões e instrumentos de gestão mais desenvolvidos. Isso significa buscar uma
eficiência e melhoria na qualidade do serviço público prestado.
Planejamento Estratégico faz parte do processo que tenta responder qual a
missão da gestão pública, qual a função que ela desempenha no mercado para tornar-se
útil e justificar os seus resultados perante a população-contribuinte.
Pode uma organização se tornar bem sucedida e permanecer assim por várias
décadas? É possível lidar com a gama de alterações que ela sofrerá no decorrer de sua
existência? Existe uma fórmula padrão? Qual é o melhor momento e com qual
frequência devo fazer o Planejamento Estratégico? Que métodos devem utilizar? Quais
são suas etapas de desenvolvimento? Como transformar a estratégia
do Planejamento em execução?
O primeiro passo apara entendermos o processo do PE é identificar quando é o
melhor momento para realizá-lo, qual será sua frequência, qual será seu horizonte de
visão e por fim, qual será o horizonte do plano.
Almeida (2001) ensina que a organização que não prioriza o processo de
constante inovação do seu modelo de negócio para aproveitar as oportunidades que
venham a surgir num futuro não muito distante, está fadada na melhor das hipóteses à
estagnação ou ao consequente desaparecimento. A estratégia, segundo o autor, serve
para múltiplas funções, sendo elas a de dar rumo, permitir a concentração dos esforços,
definir a organização e servir como fonte de coerência interna. O planejamento
estratégico é utilizado até mesmo para conferir consistência e demonstrar confiança para
com fornecedores, oferecendo uma perspectiva de resultados de longo prazo.
Este trabalho vem propor um modelo de gestão para Faculdade de Matemática
do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da Universidade Federal do Pará-
FACMAT/ICEN/UFPA, fundamentado no Balanced Scorecard, voltado ao
monitoramento, de forma integrada, das diversas iniciativas organizacionais, no sentido
de auxiliar na racionalização do uso dos recursos e materiais disponíveis,
principalmente junto ao programa de Ensino a Distância (EAD) da Faculdade.
Como é possível aumentar a eficiência e a produtividade através do BSC,
ferramenta do PE na gestão da Faculdade de Matemática?
2 - EFICIÊNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA APLICAÇÃO
DE RECURSOS PÚBLICOS
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A nova administração pública pretende dotar o Estado de uma governança
eficiente, isto é, que realize mais com menos recursos, que preste serviço com mais
qualidade, visando à satisfação do público usuário (BENTO, 2003).
Matias – Pereira (2008) em sua posição sobre governança refere-se “a forma
com que recursos econômicos e sociais de um país são gerenciados, com vista a
promover o desenvolvimento”.
Relações éticas; conformidade em todas as suas dimensões; transparência;
prestação responsável de contas; a presença destas práticas necessita ser encarada
como pré-requisito para que a gestão pública possa desenvolver-se com segurança,
eficácia, adotando propósitos embasados nos princípios ético-morais.
É de se suma importância a prestação de contas no serviço público, com adoção
da transparência em sua gestão, onde a organização pública deve estar voltada para
assegurar a integridade do que faz com transparência e capacidade técnica.
A União responde por cerca de 18% do total dos recursos da Educação, os
Estados e o Distrito Federal por 42% e os Municípios pelos 40% restantes. O dinheiro
que abastece a Educação deriva de duas fontes principais. A primeira, responsável por
cerca de 20% do total de verbas, é o salário-educação, uma contribuição social feita
pelas empresas ao governo com valor correspondente a 2,5% da folha de pagamento
anual. Os outros 80% vêm dos impostos, que são convertidos em orçamento
municipal, estadual ou federal. O passo seguinte, o repasse às escolas, é regulado pela
Constituição brasileira por meio de uma regra pouco encontrada em outros países. É a
chamada "vinculação de recursos", que determina um percentual mínimo do
orçamento a ser investido em Educação. Para estados e municípios, esse valor é de
25%. Para a União, 18%.
A maior parte dos recursos (cerca de 60% do total) é consumida pelo pagamento
de gestores, professores e funcionários. Outros 27% são destinados à manutenção e ao
funcionamento das instituições de ensino, 6,6% para reformas e construções de novas
escolas, 6% para os chamados encargos sociais (contribuições previdenciárias e
trabalhistas) e apenas 0,4% na área de pesquisa e desenvolvimento.
Administrar o orçamento requer organização, responsabilidade e transparência,
uma vez que a gestão dos recursos públicos é regulada pelas leis federais de Direito
Financeiro (4.320/64) e de Licitações (8.666/93) e pela lei complementar de
Responsabilidade Fiscal (101/2000).
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Conforme Albuquerque, Medeiros e Silva (2008), o processo de gestão dos recursos
públicos tem as seguintes etapas de elaboração das propostas de instrumentos de
planejamento.
O Plano Plurianual PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO e a Lei
Orçamentária Anual LOA;
Execução orçamentária e financeira da receita e despesa;
Controle e avaliação da execução orçamentária financeira e patrimonial,
realizado por meio de um conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos,
exercendo o poder de fiscalização e de revisão da atividade dos agentes
públicos.
Após a elaboração e aprovação do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes
Orçamentária, é definido o terceiro instrumento de planejamento, a Lei Orçamentária
Anual, ou seja, a formalização do orçamento para o próximo exercício financeiro,
o qual corresponde ao ano civil. Por meio do orçamento, as ações são estabelecidas, as
metas são fixadas, os agentes responsáveis pela sua execução são determinados e os
recursos correspondentes são atribuídos, de forma a manter equilíbrio entre as
necessidades da população e a capacidade de recursos.
Á necessidade de se elaborar um orçamento público anual que não permita que
gastos superem a arrecadação e que viabilize as realizações para que as estratégias
sejam implementadas nos vários setores representativos da gestão pública.
A evidenciação das contas públicas encontra-se amparada pela Constituição
Federal de 1988 (BRASIL, 1988), pela Lei complementar nº 101 de 2000 (BRASIL,
2000), conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, e pela Lei 12.527
de 2011 (BRASIL, 2011), Lei de Acesso à Informação. De acordo com o art. 37 e seu
§ 1º da CF/88, um dos princípios da administração pública é o da publicidade,
informando que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social,
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Slomski (2009) argumenta que a prestação de contas (accountability) na gestão
pública é essencial não só com relatórios exigidos pela legislação, mas também com
instrumentos que facilitem a transparência dos atos, permitindo ao cidadão fazer
comparações com resultados do setor privado. Essa comparação permite verificar
se a gestão pública está sendo eficiente no gasto dos recursos públicos no curto prazo,
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no médio e no longo prazo para perceber a eficácia dos atos administrativos. No
âmbito da área pública, Bergue (2005) propõe as perspectivas do BSC da seguinte
forma:
Perspectiva financeira (contribuinte) em organizações públicas pode ser vista
como catalizadora do sucesso dos clientes, no caso cidadãos. O que pode verificar as
restrições entre as quais a organização deve operar. Autores como Motta (2003) e Melgaço (2003) afirmam que, para organizações públicas, a perspectiva financeira não é o objetivo final, mas sim um meio para obtenção de recursos necessários para o cumprimento de sua função social. A boa execução orçamentária e a ampliação da captação de recursos financeiros são fatores essenciais para tornar uma instituição pública mais sólida e apta a cumprir sua missão. Por isto, no setor público a perspectiva financeira, ao invés de estar focada no lucro, está orientada para a execução do orçamento.
A perspectiva financeira ao ser colocada na base do Balanced Scorecard permite
um melhor funcionamento da organização. Um bom andamento dos objetivos
financeiros impacta positivamente nas outras perspectivas.
A perspectiva de cliente emerge da missão, e não de recursos financeiros, a
partir dos stakeholders da empresa.
Na Perspectiva dos processos determinados derivam-se geralmente os objetivos
e indicadores escolhidos na perspectiva de cliente e condiciona o funcionamento da
entidade, o que pode auxiliar a estratégia delineada.
A perspectiva de estrutura (aprendizagem e crescimento) tem papel essencial na
administração pública, especialmente nos seguimentos processos, pessoas, usuários e
contribuintes. Oferece as fundações para que as demais perspectivas do BSC
obtenham sucesso. Funcionários estimulados com competências e ferramentas
adequadas, operando num clima organizacional delineado para sustentar as inovações
adotadas nos processos, são os elementos principais para a melhoria contínua, dentro
das limitações financeiras, em direção ao sucesso dos cidadãos e à realização da
missão.
3 – O BALANCED SCORECARD E O SETOR PÚBLICO
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Robert Kaplan, professor de Harvard, e David Norton, consultor de empresas, no
início da década de 90 criaram a ferramenta chamada Balanced Scorecard- BSC que
consiste em um método que mede o desempenho da empresa para alcançar o
alinhamento entre planejamento estratégico e as atividades operacionais que ela exerce.
Atualmente o BSC é um dos conceitos mais utilizados na gestão estratégica alcançando
o êxito no mundo inteiro em centenas de organizações no setor privado, público e não
governamental, contribuindo para uma compreensão e melhor comunicação das
organizações que se propõe utiliza-lo.
No contexto de Matias-Pereira defini BSC como sendo:
[...] um instrumento de gestão organizacional relevante, capaz de fornecer um referencial de análise da estratégia orientada para a criação de valor futuros (...). É preciso definir claramente os objetivos e estratégias (...) e alinhar o resto da organização com objetivo proposto; revisar os processos internos ineficazes para o entendimento desses objetivos; definir indicadores controláveis e quantificáveis, e efetuar seu controle sistemático. Nesse sentido, busca-se proceder inicialmente um alinhamento entre visão e missão da organização e objetivos e estratégias, tanto gerais como de cada área. (MATIAS-PEREIRA, 2010, p. 141).
O modelo Balanced Scorecard, estabelece uma forma de gestão dos objetivos
institucionais sinérgica com as áreas/temáticas que envolve as instituições, tendo como
base os indicadores tangíveis: "o objetivo é o de estabelecer um processo estruturado
para a criação de medidas financeiras e não financeiras representadas por objetivos
estratégicos e metas em todos os níveis, possibilitando a integração entre esses grupos
e proporcionando o alinhamento de toda a organização". Para o alcance desse objetivo,
o BSC adota quatro perspectivas interligadas em uma relação de causa e efeito com a
Missão, a Visão e a Estratégia da organização, o BSC não só contemplam os resultados
financeiros da organização, ele contempla, também, o sucesso esperado no futuro,
avaliado dentro de quatro perspectivas:
• Perspectiva do cliente: A instituição deverá traduzir em medidas específicas os
fatores importantes para os clientes, obtendo assim a satisfação e fidelização.
• Perspectiva financeira: Monitora se a estratégia da instituição está contribuindo para a
melhoria dos resultados financeiros. As metas financeiras se relacionam com a
rentabilidade e o crescimento.
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• Perspectiva dos processos internos: Nesta perspectiva as organizações identificam os
processos críticos para a realização dos objetivos das duas perspectivas anteriores. Os
processos devem criar as condições para que a organização ofereça propostas de valor
ao cliente, capazes de atrair e reter clientes nos seus segmentos de atuação.
• Perspectiva do aprendizado e do crescimento: A capacitação da organização se dará
por meio dos investimentos em novos equipamentos, em pesquisa, em sistemas e nos
recursos humanos da empresa.
Estas perspectivas são relacionadas entre si através de uma relação de causa e
efeito, permitindo que os gestores/gerentes percebam as correlações entre diversas áreas
e atividades, o que é compatível com o andamento de inúmeras iniciativas do mundo
organizacional moderno, tais como: melhoria contínua, responsabilização das equipes e
o processo de inovação. Contudo, sua aplicação em cenário diferente - o da
administração pública - é um desafio a vencer, exigindo especial atenção para sua
customização exitosa.
No âmbito da Administração Pública é frequente a utilização da perspectiva
orçamentária (financeira) como base para as demais perspectivas do BSC (FELIX e
FELIX, 2011).
A proposta dos criadores do Balanced Scorecard, KAPLAN E NORTON (1992),
para a fusão de medidas financeiras e não financeiras, permite uma abordagem ampliada
da mensuração do desempenho. Os autores afirmam que a aplicação do BSC possibilita
traduzir a visão e a estratégia da organização, comunicando os objetivos estratégicos e
motivando o desempenho em face das metas estabelecidas.
Os idealizadores do BSC afirmam que, embora o foco e a aplicação iniciais desse
sistema estivessem voltados para o setor privado, a oportunidade de o mesmo melhorar
a administração de empresas públicas e instituições sem fins lucrativos é, no mínimo,
maior. Essa afirmação é compactuada por Wickham (In: Wallace, 1998), que afirma
também acreditar nos enormes benefícios que o setor público pode obter com o uso do
BSC. Olve et al (1999) compartilham com essa visão argumentando que, como a ideia
fundamental do Balanced Scorecard é de que as medidas financeiras nem sempre
capturam o que é importante, o modelo é particularmente apropriado para organizações
onde o lucro não é o principal objetivo.
O BSC pode permitir que organizações públicas como às universidades federais,
utilizem essa ferramenta para planejar, controlar, tomar decisões e avaliar desempenho,
ou seja, gerir eficientemente os recursos consumidos em cada uma de suas atividades.
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Com o uso desse modelo, acredita-se que os gestores de órgãos públicos, em particular
os gestores de universidades, passarão a dispor de valiosos caminhos para clarificar a
tomada de decisões e monitorar o progresso da universidade em relação às metas
estabelecidas e, consequentemente, à sua missão.
A implementação do BSC contempla a necessidade de sistematizar uma ação
estratégica, assegurando uma organização alinhada e focada na implementação da sua
estratégia.
As organizações públicas, guiadas por uma diversidade de normas legais e
pressionadas pela escassez orçamentária, estão atualmente colocadas perante a
necessidade urgente de adaptar novos instrumentos de gestão pública, que possibilitem a
melhoria de vida do cidadão/sociedade, da economia do país, e apresentem resultados
de grande visibilidade e dimensão, que possam fazer do serviço público um serviço de
qualidade, eficiente, transparente e compatível com os impostos cobrados.
4 . IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, BEM COMO OS BENEFÍCIOS PARA O ICEN.
Muitas faculdades públicas têm utilizado o planejamento estratégico como
instrumento de gestão universitária. Porém os Planos carecem de sua utilização como
instrumento de trabalho, com a aplicação sistemática do plano de ações no processo
decisório, e nas rotinas do dia-a-dia proposto quando da implementação de um
Planejamento Estratégico.
A eficácia do Planejamento Estratégico está associada ao entendimento, ao
envolvimento, ao feedback de todos os níveis, administrativo, tático e operacional.
Assim o diálogo deve ser uma constante em todas as etapas do PE apresentando
diagnóstico, formulação de diretrizes, estratégias, delimitação dos objetivos,
dimensionamento em sua operacionalização, seguido de avaliação dos resultados
alcançados.
O processo de Planejamento Estratégico é um processo interativo, conforme
apresentado na Figura 1, onde as relações interinstitucionais são fundamentais para o
seu melhor resultado.
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Fig.1
Autor: Processo de Planejamento Estratégico Institucional (adaptado de MACROPLAN 2001)
O Instituto de Ciência Exata e Natural – ICEN/UFPA é composto por várias
faculdades da área de ciências exatas e naturais. Os recursos que são utilizados para a
manutenção, ampliação e para a melhoria do próprio Instituto e as faculdades que dele
pertencem são, em sua maioria, originários da UFPA e de outras fontes externas, como
o Ministério da Educação-MEC. Para que esses recursos sejam administrados
corretamente, o ICEN e outros institutos da UFPA tem implementado em suas rotinas
administrativas o Planejamento Estratégico como instrumento de trabalho. O processo
de desenvolvimento do planejamento estratégico ocorre de forma contínua, gerando a
aprendizagem do grupo e da instituição, no qual os gestores definem as diretrizes
organizacionais, analisam possíveis cenários e planejam estratégias para entender seu
próprio funcionamento.
5. ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA FACULDADE DE MATEMÁTICA DA UFPA
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No caso do ICEN as faculdades administram seus próprios projetos, sendo uma
delas a Faculdades de Matemática, que buscou gerenciar corretamente as funções dos
instrumentos de planejamento e suas aplicações, utilizando o Planejamento Estratégico
como forma de organizar e executar suas atividades.
No entanto, faz-se necessário primeiramente, apresentar a faculdade desde sua
origem até sua atual forma de atuação e como ela tem utilizado o planejamento
estratégico, o que será feito nos tópicos seguintes.
5.1 - Histórico da Faculdade de Matemática (ICEN/UFPA).
No dia 15 de março de 2007, por meio do Decreto Lei nº 252/67, foi aprovado o
novo Regimento que autorizou a Reforma Universitária definindo uma nova estrutura e
organização acadêmico-administrativa. Com a reforma administrativa da UFPA, o
Centro de Ciências Exatas e Naturais-CCEN, passou a se chamar Instituto de Ciências
Exatas e Naturais – ICEN e, a partir do mês de setembro do ano de 2007, o Colegiado e
o Departamento de Matemática fundiram-se, formando a Faculdade de Matemática
(FACMAT). O curso de Licenciatura em Matemática, na modalidade a distância, passou
também a fazer parte desta subunidade do ICEN.
Entretanto, com as mudanças ocorridas no referido período, os gestores da
Faculdade preocupados com a implementação dessa nova estrutura de gestão,
começaram a implementar novos mecanismos de planejamento, sendo o principal deles
o Planejamento Estratégico.
A Faculdade de Matemática - FACMAT, incentivada pela estrutura proposta
pela UFPA, implementa seu Planejamento Estratégico, com a finalidade de englobar
todos os seus programas, projetos e rotinas em um Plano que respondesse as
necessidades exigidas após a reestruturação advinda do Novo Regimento de 2007.
Esta gestão engloba cursos de graduação, com público alvo e modalidade de
ensino diferenciado – o Curso de Licenciatura em Matemática, na modalidade em
regime extensivo, nos municípios de Belém, Capanema, Cametá, Breves, Marabá,
Macapá/AP, Tucuruí, Santarém, Oriximiná, Altamira, Bujaru, Goianésia, Dom Eliseu,
Parauapebas, Santana/AP, Juruti e Tailândia, dentro dos Projetos Pró-Licenciatura e
Universidade Aberta do Brasil-UAB. Englobou ainda os Cursos de Pós-Graduação Lato
Sensu - Curso de Especialização em Matemática do Ensino Superior, na capital e o -
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Curso de Especialização em Matemática do Ensino Básico, em Belém, Castanhal,
Altamira, Breu Branco, Tucuruí, Oriximiná, Limoeiro do Ajuru e Belém.
Destaca-se a importância da oferta destes diversos cursos para o
desenvolvimento de nosso Estado, que hoje conta com profissionais capacitados ou em
processo de capacitação a fim de possibilitar a qualidade do ensino em nossas escolas.
A abrangência, competência técnica, organização financeira e orçamentária,
junto a esta nova realidade operacional e de gestão, fizeram com que a FACMAT
buscasse, junto ao Planejamento Estratégico, a ferramenta que viabiliza seu
funcionamento e adequação a essa nova realidade.
Um dos programas que mais cresceram na Faculdade foi o Ensino a Distância-
EAD, impelindo a gestão da FACMAT a organizar uma proposta de Planejamento
Estratégico condizente com os desafios de gestão propostos pela ampliação e inovação
do EAD.
5.2 Histórico do Planejamento Estratégico na Faculdade de Matemática: Ênfase do
Planejamento Financeiro Orçamentário.
A Faculdade de Matemática coordenou as atividades desenvolvidas no Curso de
Licenciatura em Matemática, na modalidade à distância, através do Programa Pró-
Licenciatura I que iniciou no ano de 2006 até 2011 com a parceria da Universidade do
Estado do Pará-UEPA.
A UFPA ofertou vagas em 10 turmas nos municípios de Altamira, Breves,
Capanema, Cametá, Marabá, Macapá, Tucuruí, Oriximiná, Santarém e Belém e 6
turmas nos municípios de Moju, Paragominas, Conceição do Araguaia, Salvaterra, São
Miguel do Guamá e Vigia de Nazaré.
Neste período, o Planejamento Estratégico tornou-se indispensável para as
tomadas de decisões administrativas, pelo fato da Faculdade de Matemática ter a
responsabilidade de gerenciar os recursos SEED/MEC(extenso), que obrigatoriamente
conduziu a Faculdade a implementar novos métodos de gestão, entre eles o
Planejamento Estratégico.
Dentre várias medidas traçadas pelo projeto podem ser citados a reprodução dos
matérias didáticos, postagem de provas, aquisição de material de consumo permanente,
emissão de passagens e diárias para as visitas de coordenação e para orientação de
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, tanto para atender os cursos de Licenciaturas
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em Matemática a distâncias dos polo da UFPA e da UEPA, sempre lembrando as
dificuldades de logística operacional quando se fala e inter-institucionalidade, e os
desafios de organização, gestão e controle nas dimensões e diversidades do Estado do
Pará.
Buscando promover a melhoria na estrutura das ofertas do curso de Licenciatura
em Matemática os gestores da faculdade elaboraram planos de trabalho, que após
aprovados, tornou possível melhorar as condições de trabalho de professores efetivos,
colaboradores e alunos nos polos do Curso de Matemática a distância dos municípios,
através de metas aprovadas no projeto que eram distribuídas na aquisição de materiais
permanentes, materiais de consumo, aquisição de diárias e passagens, compra de acervo
bibliográfico para todos os polos, de equipamentos como computadores e data-shows
que equiparam os Laboratórios de Informática e os Laboratórios de Jogos Matemáticos
e de Física.
O recurso adquirido também possibilitou melhorias do prédio do ICEN com
instalações da rede sem fio e de dois sistemas operacionais (Windows e Linux) no
LABMAC – Laboratório de Matemática sendo que, no final do projeto eram realizadas
as prestações de conta por meio de relatórios que detalhavam todas as metas que foram
aprovadas.
No ano de 2008 a Faculdade de Matemática recebe as novas turmas da
Universidade Aberta do Brasil - UAB que são coordenadas academicamente pela
faculdade e tiveram com ordenador de despesas a Assessoria de Educação a Distância -
AEDI.
Com o término da Pró-Licenciatura em 2011, a Faculdade de Matemática deixa
de executar os movimentos financeiros e orçamentários, ficando apenas com a gestão
administrativa, havendo a necessidade de reajustar o seu Planejamento Estratégico.
5.3 Planejamentos Estratégicos na gestão da Faculdade de Matemática hoje.
Com a Implementação do Planejamento Estratégico voltada para melhorias do
desempenho das ações dentro das áreas acadêmicas e administrativas e execução das
mesmas a Faculdade contou com a participação ativa de todos os docentes, técnicos,
bolsistas e colaboradores visando a constante melhoria do desempenho institucional e a
identificação de novos indicadores de resultados que permitiram avançar em pesquisa,
ensino e extensão, com o desafio de integração dos diversos atores envolvidos, quando
se trata de uma instituição pública de ensino superior.
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Dessa forma, a FACMAT vem contribuindo para atender as demandas sócio -
ambientais da região e o seu desenvolvimento ao cumprir com a missão de produzir,
socializar e transformar o conhecimento na Amazônia para a formação de cidadãos
capazes de promover a construção de uma sociedade sustentável na capital e em
diversos municípios do interior do Estado do Pará, ampliando assim sua área de
atuação. Considerando a importância das ofertas de diversos cursos para o
desenvolvimento de nosso Estado que hoje conta com profissionais capacitados ou se
aperfeiçoando atuando em nossas escolas.
As atividades exercidas hoje na Faculdade de Matemática são desenvolvidas
desde a efetivação da matrícula dos alunos do curso a distância, feita pelo Sistema SIE,
como por meio do atendimento aos professores, tutores e os alunos através dos e-mails,
telefone e Plataforma, participar de reuniões realizada tanto pela Assessoria da
Educação a Distância – AEDI, bem como pela administração do ICEN, realização de
visitas técnicas e administrativas aos polos onde tem existem os Cursos de Licenciatura
em Matemática à Distância. Participar na organização do planejamento pedagógico e
capacitação de tutores e secretarias, as colações de grau realizado nos polos dos cursos à
distância, exigindo um rigoroso controle orçamentário, financeiro, lastreado por um
Planejamento Estratégico integrado.
O Planejamento Estratégico é o primeiro passo para o alcance dos objetivos da
organização. Após planejar, é preciso comunicar, executar e avaliar periodicamente a
estratégia para manter e acompanhar o PE proposto.
ORGANOGRAMA ICEN UFPAFig 2
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Fonte: Autoras/2016
6. BSC COMO POSSIBILIDADE DE APRIMORAMENTO NA GESTÃO DA FACULDADE DE MATEMÁTICA.
Com o surgimento de vários cursos na Faculdade de Matemática, tornou-se
necessário que o Planejamento Estratégico, já existente na mesma, fosse aprimorado
tanto em sua estrutura, quanto no sistema e na gestão. Neste sentido, a forma mais
indicada para esse aprimoramento é o uso do Balanced Scorecard-BSC.
O Balanced Scorecard-BSC funciona como ferramenta do Planejamento
Estratégico, servindo para que este seja melhor aplicado e perpassa a organização como
um sistema de avaliação e alinhamento dos processos operacionais, dando suporte na
tomada de decisão.
O Planejamento Estratégico tem sido amplamente utilizado para busca de
melhorias no setor administrativo da Faculdade de Matemática, onde pode-se observar a
existência de avanços e falhas na organização do Plano de trabalho e a existência de
lacunas nas suas aplicações gerando “uma incoerência fundamental entre o
desenvolvimento e a formulação da estratégia e a sua implementação” (Kaplan e
Cooper, 1997, p. 199).
Neste sentido, uma das falhas observadas na FACMAT é a ausência de
feedback sobre como a estratégia está sendo implementada, bem como seus resultados.
Essas falhas podem ser superadas com a integração do Balanced Scorecard-BSC como
novo sistema de gestão estratégico, isto porque o BSC consegue preencher o vácuo
existente entre o desenvolvimento e a formulação da estratégia e sua implementação, ou
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seja, relacionar a estratégia de longo prazo das organizações com suas ações de curto
prazo.
A meta de longo prazo que precisa ser invertida é a reciclagem dos
funcionários e aperfeiçoamento nas tecnologias de informação nos sistemas
implementados na universidade, buscando o alinhamento dos procedimentos e rotinas
organizacionais, fundamentais na FACMAT/UFPA, diante de seus inúmeros programas,
mais especificamente os de EAD, onde as ações ocorrem tanto na própria Faculdade,
como nos diversos Polos, onde faz-se necessário uma integração constante entre
gestores, a ações implementadas (ou em fase de planejamento e/ou implementação),
controle e avaliação dos resultados.
O BSC, com sua lógica de contemplar não apenas os resultados financeiros da
organização, e sim as demais perspectivas necessárias na gestão contemporânea,
permitiria a FACMAT uma forma ágil e precisa para contemplar viabilizar metas,
preservando sua missão institucional, sua visão a curto e longo prazo, agindo com
inúmeros cenários e atores, que impelem a um melhor planejamento de suas ações, tanto
as rotineiras, como aquelas que ocorrem fora dessas rotinas, muito comuns tratando-se
situações comuns quando se trata de um programa amplo e diversificado como o EAD.
O BSC vem para intervir positivamente na condução da gestão e do
planejamento estratégico da Faculdade buscando melhorar o desenvolvimento
administrativo pelos dos cursos presenciais e a distância. A utilização do BSC vem
sendo utilizado como um sistema de medição de desempenho isso demonstra que
algumas empresas ainda não utilizam todo o potencial do BSC, pois, como
afirmamOutro ponto que merece ser citado é a utilização do BSC como ‘medidor” de
desempenho, segundo Kaplan e Norton (1997), o verdadeiro potencial do BSC ocorre
quando ele é usado como um sistema de gestão estratégica, neste caso medindo o desempenho da FACMAT.
Para alcançar os objetivos de longo prazo. Para isso é preciso tomar algumas
ações, dentre as quais podemos citar:
Contribuem para a criação de um consenso entre gestores, técnico
administrativo e as atividades exercidas na FACMAT.
Os gestores devem estabelecer metas para que todo esse planejamento
seja ser feito em acordo com as capacidades reais da Faculdade.
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Melhorar o feedback e tem que como função avaliam diante da
avaiação de desempenho das metas e da estratégia adotada pela
FACMAT permitindo o melhorar o monitoramento no controle da
organização
Portanto, as sugestões apresentadas vão ao sentido permitem contribuir para que,
durante o processo de tomada de decisão gerenciado na FACMAT, as estratégias sejam
mais coesas, construindo um alicerce de aprendizado organizacional, proporcionando o
crescimento e desenvolvimento da mesma, além de satisfação dos funcionários. Em
relação aos programas a serem implementados na Faculdade, seguidas essas
considerações, poderá buscar-se novos resultados e melhorias no desempenho
institucional.
7- CONCLUSÃO
O artigo apresenta tem uma proposta de buscar uma proposta na utilização do
Balanced Scorecard como uma ferramenta do planejamento estratégico desenvolvido na
Faculdade de Matemática com de objetivos mostrar como essa ferramenta pode auxiliar
os administradores encontrarem uma perfeita combinação de resultados otimizados de
gestão.
BSC consiste em verificar a estratégia dos processos de gerenciamento no qual
permite a análise do desempenho da missão através das perspectivas do cliente,
financeira, de processos internos e crescimento e aprendizagem, para que se tenha uma
visão equilibrada do desenvolvimento da instituição, que devem fazer parte das rotinas
de planejamento da FACMAT.
Muitas empresas continuam a criando sistemas de planejamento estratégico sem
fazer nenhuma diferenciação entre presente e futuro. Frisando pela mudança O
Balanced Scorecard de acordo com o contexto estratégico, apresenta-se como um
método inovador que busca transformações perante as limitações provenientes de cada
organização. Através de perspectivas vitais para sobrevivência de uma instituição o
BSC apresenta fatores críticos para que possam as organizações terem sucesso perante
as medidas e os objetivos que foram desenvolvidos para permitir que os gestores
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acompanhem os esforços metódicos da empresa para explorar os fatores considerados
mais críticos para a conquista dos objetivos almejados. Objetivos esses que terão
indicadores e metas que serão medidos e especificados ao longo do tempo
possibilitando o acompanhamento e confirmando ou não as relações de causa e efeito
estabelecidas anteriormente.
A FACMAT apresenta-se inserida em um contexto organizacional complexo, onde deve
compartilhar seu planejamento com o planejamento de outras instituições como o
UAB/MEC e a própria UFPA. Os diversos programas e projetos executados pela
Faculdade impelem um processo de planejamento estratégico multifacetário, que
visualiza diversos cenários e atores. O BSC, como ferramenta do Planejamento
Estratégico, pode possibilitar aos gestores da FACMAT uma visão ampla dos desafios
institucionais e de gestão que se impõe no seu dia-a-dia, verificando o conjunto de
perspectivas que influenciam no andamento de cada ação executada em um determinado
período de tempo. Por ser um técnica integradora, O BSC, quando aplicado na
FACMAT, terá como pressuposto inicial a participação efetiva de seu núcleo
estratégico, tático e operacional, pois sem essa premissa a possibilidade de
implementação e funcionamento do BSC torna-se inexequível.
AMIGA VCS AGORA DEVEM NORMATIZAR O TRABALHO COM URGÊNCIA
E ENVIAR PARA O MEU OK ATÉ O DIA 27/03.
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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19
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