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Iniciativa de formação: CURSO BÁSICO ESCOTISTA E DIRIGENTE Nome da unidade: Prevenção ao Uso de Drogas Duração (em minutos): 90 minutos OBJETIVOS GERAIS Compreender o Conceito de Uso de Drogas, identifica-lo e preveni-lo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer a Legislação quanto ao uso de drogas; Capacitar o escotista e o dirigente na identificação de comportamentos quanto ao uso de drogas; Capacitar o escotista e o dirigente na ação caso identifique uso de drogas; Criar ações de prevenção dentro do Grupo Escoteiro. CONTEÚDO Apresentação sobre os conceitos e principais características sobre a Prevenção ao Uso de Drogas. Estimular os participantes na compreensão dos conceitos, sabendo identificar e prevenir, criando ações duradouras. Apresentar sugestões de atividades que possam prevenir o Uso de Drogas. MATERIAL UTILIZADO Apresentação visual sobre o tema.

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Iniciativa de formação:CURSO BÁSICO ESCOTISTA E DIRIGENTE

Nome da unidade: Prevenção ao Uso de Drogas

Duração (em minutos): 90 minutos

OBJETIVOS GERAIS

Compreender o Conceito de Uso de Drogas, identifica-lo e preveni-lo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer a Legislação quanto ao uso de drogas;• Capacitar o escotista e o dirigente na identificação de comportamentos

quanto ao uso de drogas; • Capacitar o escotista e o dirigente na ação caso identifique uso de drogas;• Criar ações de prevenção dentro do Grupo Escoteiro.

CONTEÚDO

• Apresentação sobre os conceitos e principais características sobre a Prevenção ao Uso de Drogas.

• Estimular os participantes na compreensão dos conceitos, sabendo identificar e prevenir, criando ações duradouras.

• Apresentar sugestões de atividades que possam prevenir o Uso de Drogas.

MATERIAL UTILIZADO

• Apresentação visual sobre o tema.• Cópias dos textos de apoio – Anexos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. • Flip-Chart ou Cartolinas, Fitas adesivas, Canetões.

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PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO

TEMPO (MINUTOS) TEMA METODOLOGIA

5 Apresentação sobre o tema – ANEXO 1Proposta da Dinâmica de Trabalho

PL

20 Divisão em 4 equipes e preparação do material de apresentação de cada ANEXO (2, 3, 4 e 5)

TG

10 Apresentação Equipe 1 - ANEXO 2 – ADOLESCÊNCIA E O DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL

TG / DG / PL

10 Apresentação Equipe 2 - ANEXO 3 – CONDIÇÕES DE MAIOR RISCO

TG / DG / PL

10 Apresentação Equipe 3 - ANEXO 4 – SINAIS DE ALERTA E LEGISLAÇÃO ANTIDROGAS

TG / DG / PL

10 Apresentação Equipe 4 - ANEXO 5 – DEFINIÇÕES NA LEGISLAÇÃO

TG / DG / PL

20Apresentação ANEXO 6

COMO PODEMOS AJUDAR DENTRO E FORA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO?

PL / DD

5 Esclarecimentos e Sessão Tira-Dúvidas DD

ED - Estudo em Domicílio DG - Dinâmica de GrupoDD - Discussão Dirigida DM - DemonstraçãoTI - Tarefa Individual CP - Carta PregoEC - Exercício no Campo SP - Sistema de PatrulhaTG - Trabalho em Grupo TC - Trabalho em CampoDR – Dramatização ATL Atividade de Tempo LivrePL – Palestra J - JogosC – Canção DB - Debates

DETALHAMENTO DA ESTRATÉGIAA proposta desta unidade é de que os próprios cursantes realizem a explanação do assunto, sendo balizados pelo material de apoio. O facilitador abre a apresentação da Unidade e propõe a divisão em 4 equipes que farão a leitura e preparação sobre os temas dos Anexos 2, 3, 4 e 5 utilizando folhas de flip-chart e/ou cartolina e canetões. Cada equipe terá 20 minutos para preparar a apresentação e deverá apresentar o tema (na sequência lógica 2, 3, 4 e 5) em 10 minutos. Ao final o facilitador entrega o anexo 7 (Exemplo e Sugestão de Atividade) e faz a explanação sobre o Anexo 6 (Como podemos ajudar dentro e fora do Movimento Escoteiro?), finalizando a unidade com o esclarecimento de dúvidas. É muito importante o facilitador estudar bem o assunto pois para esta UD não deve haver margem para informações equivocadas.

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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADAAberastury, A.; Knobel, M. Adolescência normal. Porto Alegre: Artmed, 2003. 96p.Batista, Nilo. Política criminal com derramamento de sangue. In.: Revista Brasileira

de Ciências Criminais. Nº 20. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.BRASIL, Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941.Código de Processo Penal.

Disponível em http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-3689-3-outubro-1941-322206-normaatualizada-pe.pdf

BRASIL, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. (art 98 e 101) - Disponível em http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/camara/estatuto_crianca_adolescente_9ed.pdf

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

BRASIL, Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm

BRASIL, Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal Brasileiro. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm

BRASIL, Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm

Escoteiros do Brasil. POR - Princípios, Organização e Regras 2013. 10ª Edição (Alterações feitas em 8/1/2016).

Escoteiros do Brasil. Padrões de atividades escoteiras. Um manual para escotistas e dirigentes 1a edição - Abril de 2013. Disponível em: http://www.escoteiros.org.br/wp-content/uploads/2016/02/padroes_atividades_escoteiras.pdf Acessado em junho de 2017.

Júnior, Norberto Coutinho, Controvérsias a Respeito da Eficácia da Lei Antidrogas, disponível em http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/artigos/2013/controversiasarespeito-da-eficacia-da- ..., acesso em 15/09/2013;

Marcão, Renato, Sitio do CONAMP, A nova lei de drogas e seus reflexos na execução penal disponível em http://www.conamp.org.br/Lists/artigos/DispForm.aspx?ID=164 , acesso em 29/12/2013 às 19h00min,

Márcia Figueira Canavês, Alisson Rubson Alves, Luciano Simões Canavês. Fatores predisponentes para o uso precoce de drogas por adolescentes. Disponível em: http://webserver.foa.org.br/cadernos/edicao/14/57.pdf

Pedrinha, Roberta Duboc, NOTAS SOBRE A POLÍTICA CRIMINAL DE DROGAS NO BRASIL: ELEMENTOS PARA UMA REFLEXÃO CRÍTICA, disponível em http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/salvador/roberta_duboc_pedrinha.pdf , acesso em 21/12/2013 às 21h00min,

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Renan Kramer Boeira. A lei antidrogas no Brasil. Disponível em https://jus.com.br/artigos/29754/a-lei-antidrogas-no-brasil/1 Acessado em junho de 2017.

Simões MP. Adolescência e uso de drogas. In: Silveira DX, Moreira FG, organizadores. Panorama atual de drogas e dependência. São Paulo (SP): Atheneu; 2006.

Silber TJ: Souza RP. Uso e abuso de drogas na adolescência: o que se deve saber e o que se pode fazer. R pesq: Adolescência latinamericana, 1998; 3 (14-12)

REPORTAGEM EM VÍDEO RECOMENDADAPROGRAMA ENTRE ASPAS – Entrevista com a Dra. JACKLENE GIUSTI – Drogas na

Adolescência. Disponível em: https://youtu.be/znyQdtXKLZ4 Acessado em agosto de 2017.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO

19/08/2017

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ANEXO 1 – UD PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS – APRESENTAÇÃO DO TEMA

UD Prevenção ao Uso de Drogas – Apresentação do tema

O conhecimento mais profundo dos jovens pelos chefes no grupo escoteiro, é fundamental no acompanhamento de cada um deles e dentro de nosso método, já possuímos as ferramentas que as instituições como: igrejas, centros de juventude, escolas, procuram para poder gerir o problema do uso de drogas e sua prevenção. Um conceito simples que temos dentro do ME, o sistema de patrulhas, promove uma boa gestão de um bom sistema de prevenção.Atualmente estamos frente a um cenário onde há um fenômeno de diminuição da idade média da primeira experiência de uso de álcool e outras drogas (PeNSE, 2013). Por algum tempo a prevenção do uso de drogas se limitou a folhetos impressos que alertavam os jovens sobre o perigo que estas substâncias causavam, com pouco ou nenhum impacto sobre o comportamento destes jovens. Atualmente a ciência nos permite contar uma história diferente. Com base em evidências científicas, as estratégias de prevenção trabalhadas com famílias, escolas e comunidades podem garantir que crianças e jovens cresçam e permaneçam saudáveis e seguros até chegarem à vida adulta e à velhice.

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ANEXO 2 – ADOLESCÊNCIA E O DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL

Adolescência e o Desenvolvimento Biopsicossocial

A adolescência é um momento especial na vida do indivíduo. Nessa etapa, o jovem tem dificuldades em aceitar orientações, pois está testando a possibilidade de ser adulto, de ter poder e controle sobre si mesmo. É um momento de diferenciação em que "naturalmente" afasta-se da família e adere ao seu grupo de iguais. Se esse grupo estiver experimentalmente usando drogas, o pressiona a usar também. Ao entrar em contato com drogas nesse período de maior vulnerabilidade, expõe-se também a muitos riscos.

A estrutura familiar é um dos marcadores para o desenvolvimento biopsicossocial do adolescente. Falta de suporte parental (pais ou que fazem papel dos mesmos), uso de drogas pelos próprios pais, atitudes permissivas dos pais perante o uso de drogas, incapacidade de controle dos filhos pelos pais, indisciplina e uso de drogas pelos irmãos são todos fatores predisponentes à maior iniciação ou continuação do uso de drogas por parte dos adolescentes.

Se houver uma ruptura no desenvolvimento sadio do adolescente, por exemplo, como a presença somente da mãe /pai no domicílio, uso de drogas pelos pais, atitudes permissivas dos pais, separação, relação ruim com o pai/mãe, brigas e agressões, pressão escolar, pressão por resultados, expectativas familiares, entre outros, estes fatores podem estar associados com o aumento da probabilidade de o adolescente vir a fazer uso de drogas.

Durante os anos iniciais da vida de uma pessoa, este ser é totalmente influenciado por seus pais, mesmo antes de ter direito a escolhas, um bebê escolherá sua mãe de forma instintual. Essa mãe é que proverá proteção, cuidado e, juntamente com a presença do pai, irá formar esse indivíduo. (Colocamos aqui familiares mais próximos, escola...). Espera-se que esta formação se dê com influências positivas. Porém verificamos lares onde fazem parte agressões, maus tratos e outros tipos de violência. Por outro lado, encontramos famílias com a presença de pais bem-intencionados e que pode acabar passando para seus filhos conceitos negativos tais como falta de limites e liberdade em excesso, o que certamente contribuirá mais de forma negativa do que positiva.

Atualmente estamos frente a um cenário onde há um fenômeno de diminuição da idade média da primeira experiência de uso de álcool e outras drogas (PeNSE, 2013). Por algum tempo a prevenção do uso de drogas se limitou a folhetos impressos que alertavam os jovens sobre o perigo que estas substâncias causavam, com pouco ou nenhum impacto sobre o comportamento destes jovens. Atualmente a ciência nos permite contar uma história diferente. Com base em evidências científicas, as estratégias de prevenção trabalhadas com famílias, escolas e comunidades podem garantir que crianças e jovens cresçam e permaneçam saudáveis e seguros até chegarem à vida adulta e à velhice.

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ANEXO 3 – CONDIÇÕES DE MAIOR RISCO

Condições de Maior Risco

Um aspecto muito importante desse tema é como realizar a identificação do jovem que usa drogas e tem problemas relacionados, o "adolescente de risco". O uso de drogas é um fenômeno, que pode acontecer durante a adolescência, quando também podem surgir outros transtornos psicológicos, comportamentais e sociais. Entre as psicopatologias que mais incidem na puberdade (depressão maior, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e Transtorno de conduta (agressão e delinquência).

Baixa autoestima, sintomas depressivos, rebeldia, baixa ou falta de responsabilidade, ausência de limites, necessidade de buscar fortes emoções, caráter onipotente, sensação de invulnerabilidade entre outros comportamentos, vistos como disfuncionais para uma pessoa considerada normal, pode ser aceitável em se tratando de um adolescente, porém quando o jovem está fazendo uso de drogas tais comportamentos podem ser potencializados.

Segundo Seibel e Junior também relatam que a maioria dos dependentes de drogas apresentam um tipo de estruturação de personalidade depressiva, caracterizada por importante imaturidade afetiva e problemas de identidade, levando a um prolongamento da crise da adolescência, ficando o indivíduo a mercê das influências dos grupos de semelhantes.

A falta de relações afetivas genuínas e de apoio familiar, a pressão do grupo, a violência doméstica, familiares dependentes químicos e baixa autoestima têm sido relatadas como fatores de risco para uso e dependência de substâncias. (Rejeição do corpo, reclusão em casa, falta de apetite, dificuldades em falar sobre emoções e sobre si, pressão escolar, expectativas dos pais sobre o jovem, estar alheio a situações cotidianas...)

Os prejuízos provocados pelas drogas podem ser agudos (durante a intoxicação ou "overdose") ou crônicos, produzindo alterações mais duradouras e até irreversíveis.

É um interesse aos profissionais da área da saúde o porquê alguns adolescentes buscam as drogas para solucionar conflitos, enquanto outros, submetidos às mesmas condições (por exemplo: irmãos), não o fazem. A esse fenômeno podemos dar o nome de resiliência. Nesse sentido, um ser resiliente é aquele que, submetido às adversidades da vida, consegue enfrentar e superar problemas (FIGLIE; BORDIN)

Como já dissemos a adolescência é uma fase do desenvolvimento humano que tem o seu início marcado pelas modificações físicas e psicológicas da puberdade. Tem importância fundamental, tanto para a formação da identidade, quanto para o desenvolvimento da personalidade. No âmbito social, surge a forte adesão ao grupo, que funciona como um novo modelo de identificação e aceitação pelos amigos. Por estar vulnerável a essas modificações e pressões que sofre e pelos grupos de pares,

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o adolescente pode ver a droga como algo fantástico para solucionar essa espécie de “crise”, aliviando a angústia e possibilitando um estado de força e prazer.

Segundo Silber; Souza, “Um dos mais poderosos fatores predisponentes ao uso de substâncias é a influência do grupo de iguais. Um adolescente cujos melhores amigos usam o fumo, o álcool e outras drogas será mais facilmente levado a experimentar do que aquele cujos amigos evitam as drogas e não estão de acordo com seu uso (o grupo pode gerar uma pressão no adolescente na direção do uso).

Alguns fatores de vulnerabilidade para que adolescentes corram maior risco de se tornarem usuários de droga: distorções no afeto, vitimização pela violência doméstica, resiliência, a personalidade depressiva, hipótese genética, concretizando a formação do caráter volvido por baixa autoestima.

No tocante as características que levam adolescentes a fazerem uso de drogas, podemos verificar como circunstâncias motivadoras a convivência com grupos de risco os quais façam uso de substâncias psicoativas, possibilitando, na visão do adolescente, meios de conviver satisfatoriamente com o grupo e ser reconhecido através de costumes e valores que possam promover semelhança. Podemos observar a existência de influências vindas do contexto familiar onde o comportamento disciplinador dos pais torna-se insuficiente em relação a limites e a liberdade em excesso, ou ainda o uso de drogas pelos pais ou irmãos bem como dificuldades nos relacionamentos com os pais.

Podemos concluir sobre a importância da identificação sobre fatores de risco que possam desencadear o envolvimento de adolescentes com o uso de drogas, considerando o contexto em que vive este sujeito e seu pensamento sobre a inserção de substâncias psicoativas como meio facilitador de vida que proporcione medidas prazerosas, integração pelos grupos de pares, e como alívio para as modificações físicas e psicológicas que fazem parte nesta fase da vida.

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ANEXO 4 – SINAIS DE ALERTA E LEGISLAÇÃO ANTIDROGAS

Sinais de AlertaSão reconhecidos diversos fatores de risco para o uso de drogas. Vejamos alguns deles segundo literatura: Fatores familiares (conflitos intrafamiliares, agressividade, permissividade, uso de drogas, histórico de alcoolismo), uso de drogas entre os amigos, Fatores pessoais (agressividade, impulsividade, comportamento antissocial, experiencia sexual precoce, baixa auto- estima), fatores escolares (falta de comprometimento com os estudos, reprovação escolar problema escolares), história de abuso sexual, acesso fácil as drogas, normalmente em ambiente/local com vizinhança deteriorada socialmente.São sinais de alerta e/ou Indicadores de o uso de drogas: em casa, conflitos com os pais, afastamento da família, desaparecimento de dinheiro e objeto de casa; na escola: queda no desempenho escolar, ‘cabular’ aulas; Somáticos: sintomas de abstinência, acidentes frequentes, preocupação excessiva com a saúde, reações tóxicas agudas.

Legislação AntidrogasJunto a história da humanidade existe o fato de o ser humano sempre fez uso de substancias que alterassem seu estado de humor, seja álcool ou ópio ou até mesmo alguma substancia natural usada em rituais religiosos etc. As razões de seu consumo são variáveis, desde mágicos, medicinais alucinógenos, afrodisíacos, etc. No período da revolução industrial a droga se torna um “produto” para o bem estar e neste contexto acompanha a terminologia de criminalização, junto a compra e venda trafico e preocupação com o usos de entorpecentes passam a ser ouvidos no nosso dia a dia principalmente no que tange o mundo JOVEM, atualmente, no nosso País, o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; é quem prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. E a lei estipula como devem se conduzir a este assunto é a LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.Neste contexto cabe a verificação de quais são os possíveis contextos desta lei, como ela é aplicada em seus artigos, tendo em vista que Movimento Escoteiro tem papel de educação e não de punição. Dentro a legislação escoteira no P.O.R. na regra 143, ALCOOL TABACO E DROGAS, a instituição restringe uso de bebidas alcoólicas nas atividades escoteiras. Bem como o tabagismo é proibido em atividades e nos locais das atividades com jovens deve ter algum espaço distante do lugar comum. E no parágrafo terceiro literalmente se encontra; “III - Proibição do uso de drogas ilícitas (entorpecentes): é política da União dos Escoteiros do Brasil proibir o uso de qualquer tipo de droga ilícita em atividades escoteiras. Caso algum dirigente adulto tenha conhecimento do uso ou posse de drogas ilícitas por parte de qualquer participante, deve comunicar imediatamente a Diretoria da Unidade Escoteira Local e os pais ou responsáveis pelo jovem se for este o caso. A ação deve ser imediata, mas sem alarde, visando coibir o uso e proteger os demais membros juvenis e adultos. ” (POR, 2013).

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ANEXO 5 – DEFINIÇÕES NA LEGISLAÇÃO

Definições na Legislação

A efetiva prevenção é fruto do trabalho em vários setores conjuntos que se comprometam nos diversos segmentos da sociedade civil e dos níveis federal, estadual e municipal fundamentada na filosofia da “Responsabilidade Compartilhada”, para a melhoria das condições de vida social e saúde, Manejo com quem teve contato fim da prisão de usuários de entorpecentes. As penas passam a ser alternativas, como a prestação de serviços comunitários.

- Usuário: segundo Art. 28, é quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, sendo passível de advertência se sobre os efeitos das drogas. Passível de determinação de prestação de serviços à comunidade; e/ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo, aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.Para determinar se a droga se destinava a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.- Traficante: Segundo verificamos no Art. 33, trata-se daquele que importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas; sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Ressalte-se a previsão de pena de reclusão (05 a 15 anos) e pagamento de dias-multas (1.500 dias-multas)- Financiador: Na Nova Lei sobre Drogas, é caracterizado (Art. 36) ao Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei. Ressalte-se que também há previsão de pena de reclusão (08 a 20 anos) e pagamento de dias-multas (1.500 a 4.000 dias-multas) - PROERD Programa Educacional de Resistência às Drogas e à violência e que é aplicado por todas as policias militares do Brasil. Este programa também é aplicado em outros países do mundo.- Prevenção – Princípios e Diretrizes. As atividades de prevenção contra o uso indevido de drogas devem observar como princípios e diretrizes o reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade de vida do indivíduo e na sua relação com a comunidade à qual pertence.- Tratamento - o tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, considerando-se suas necessidades específicas; refere-se à importância da articulação entre os serviços e organizações que atuam em atividades de prevenção do uso indevido de drogas e a rede de atenção a usuários e dependentes de drogas e respectivos familiares;- Redução De Danos - o investimento em alternativas esportivas, culturais, artísticas,

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profissionais, entre outras, como forma de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida. Nesta definição, ressalta que as atividades de prevenção do uso indevido de drogas dirigidas à criança e ao adolescente deverão estar em consonância com as diretrizes emanadas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - Conanda - Ainda refere que a adoção de estratégias diferenciadas de atenção e reinserção social do usuário e do dependente de drogas e respectivos familiares que considerem as suas peculiaridades socioculturais.

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ANEXO 6 – COMO PODEMOS AJUDAR DENTRO E FORA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO?

COMO PODEMOS AJUDAR DENTRO E FORA DO MOVIMENTO ESCOTEIRO?

Um chefe pode estimular cada jovem em sua própria progressão no desenvolvimento de autocuidado, cuidado com o outro, respeito, melhores escolhas, entre outros, que são e estes conceitos e fundamentos bem definidos é que resultarão na prevenção ao uso de drogas. É de resultado indireto e a chefia deve ter esta ciência. Também é preciso falar das especialidades, por exemplo. Chega-se com maior consistência ao objetivo. É importante que lembremos que a ajuda deve ser de várias frentes, como descrito nas atividades propostas.

Apoio escolar – de jovem para jovem ou com adultos especialistas nas áreas. Fortalecimento da resiliência entre os jovens, orientação dos monitores

(capacidade de minimizar ou superar os efeitos nocivos das situações difíceis).

Cuidado parental mais efetivo (alguns pais subestimam com freqüência a existência de comportamento de risco entre jovens) – acompanhamento mais efetivo da família.

Ouvir com atenção, consideração e sensibilidade favorecendo um ambiente de interação e convívio familiar, através da valorização de cada membro da família, buscar o consenso frente a problema e tolerância a diferenças.

Promover atividades de lazer com a família e atividades escoteiras. Discutir com os jovens os riscos expostos na intimidade online através da

internet. Oferecer modelos positivos de comportamento desde a infância. Através de palestras com profissionais da área. Rodas de conversa. Atividades espirituais/afetivas onde o jovem fale sobre seus sentimentos e

possíveis dificuldades. Promover encontro e conversas entre jovens e familiares sobre o tema. Aumentar autoestima dos jovens através do contato pessoal mais restrito

entre chefes/ dirigentes com o jovem. Colocar atividades desafiadoras, possíveis ao jovem para que se sinta capaz. Promover a integração do jovem no contexto social. Atividades de patrulha com visita na casa dos jovens

No sistema de patrulhas, colocamos a ideia do irmão mais velho, do maior cuidando do menor e o menor observando o maior. O sistema de patrulhas bem explorado, torna a patrulha um "Saquinho Stanck", onde os perigos e seduções da vida exterior não encontram espaço. Há no programa escoteiro, algumas tarefas, que se bem observadas e estimuladas pelos adultos, podem sim cooperar no assunto drogas, sem tocar diretamente no assunto, porém ao observar o desenvolvimento, podemos notar atitudes diferentes por parte dos jovens, como colocado no texto.

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A cada item que mencionaremos abaixo, é possível uma infinidade de atividades, dinâmicas, jogos que podem ser explorados pelos chefes em formação e dessa maneira, a avaliação sobre possíveis atitudes fora do padrão normal dos escoteiros, podem ser observados de jovem para jovem e pelos adultos. Cabe a reflexão que não precisamos inventar a roda, já temos um tesouro de informações, atividades, metas e tarefas, já descritas em nosso sistema de progressão. Atividades, em especial de serviços, podem ser exploradas para trabalho conjunto. Vamos ver alguns exemplos?

Tropa Escoteira: Pistas e TrilhaC01-Propor objetivos e ações para melhorar em alguns aspectos da sua vida;C02 Participar da avaliação de sua progressão pessoal e das de seus companheiros em Conselho de Patrulha.C03-Avaliar o seu desempenho e o de seus companheiros nos cargos de patrulha;A01-Pesquisar os malefícios de drogas e entorpecentes;A04-Registrar, em algum tipo de diário ou arquivo, os principais momentos da sua história pessoal.A05-Participar de um debate sobre um filme ou um documentário com temática ambiental ou social;A10-Convidar sua patrulha para uma reunião em sua residência;S04-Colaborar para definição de metas da sua patrulha.S22-Participar de uma atividade da sua patrulha e/ou Tropa em que se promova a paz e compreensão entre as pessoas;

Tropa Escoteira: Rumo e TravessiaF22-Saber explicar as mudanças que estão acontecendo no seu corpo; conhecer os males da Anorexia, Bulimia, os perigos do Álcool e Cigarro e manter hábitos de higiene pessoal.F28-Participar de uma atividade de renovação do Canto de Patrulha (em sede);F38-Desenvolver um passatempo ou hobbies.F39-Realizar regularmente uma atividade física ou esporte, demonstrando progresso em seu desempenho;C13-Propor objetivos e ações para melhorar em alguns aspectos de sua vida na Tropa;C14-Participar ativamente na avaliação de sua progressão pessoal e de seus companheiros no

Tropa Escoteira: Conselho de PatrulhaC15-Participar de uma reunião onde são tratados os aspectos positivos e negativos de sua patrulha;C16-Ajudar a um companheiro em sua progressão pessoal;C22-Avaliar com seus companheiros a vivência da Promessa e Lei Escoteiras na PatrulhaC26-Organizar uma “Oficina de Brinquedos” com sua patrulha, doando os itens consertados para uma instituição de crianças carentes;A21-Participar de debates e discussões no Conselho de Patrulha e Assembleia de

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Tropa, se manifestado de forma respeitosa;A25-Saber a quem recorrer em caso de maus tratos a outras pessoas;A26-Ajudar algum companheiro de sua patrulha a conquistar algum objetivo ou melhorar em algum aspecto;A29-Realizar uma Boa Ação com membros de sua família;S29-Participar de uma atividade em que se promovem os Direitos das Crianças e Adolescentes;

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ANEXO 7 – EXEMPLO E SUGESTÃO DE ATIVIDADE:

Título:A Garrafa do Tempo

Ramo: Escoteiro

Desenho: Área de Desenvolvimento: Intelectual/Social

Local: Amplo

Quantidade de Participantes: 4 patrulhas

Duração: 20 min

Materiais: Papeis coloridos ou areia colorida

OBJETIVOS DESTA ATIVIDADERefletir sobre a quantidade de horas no dia e a qualidade no uso das horas

ESTA ATIVIDADE CONTRIBUI PARA A CONQUISTA DOS SEGUINTES OBJETIVOS EDUCACIONAIS

Rumo/TravessiaC01 - Propor objetivos e ações para melhorar em alguns aspectos da sua vidaC02 - Participar da avaliação de sua progressão pessoal e das de seus companheiros em Conselho de Patrulha.

C13 - Propor objetivos e ações para melhorar em alguns aspectos de sua vida na Tropa;C14 - Participar ativamente na avaliação de sua progressão pessoal e de seus companheiros no Conselho de PatrulhaC15 - Participar de uma reunião onde são tratados os aspectos positivos e negativos de sua patrulha;

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADEConvida-se aos jovens a rasgar e fazer pequenas bolinhas com os papeis coloridos.Após todos os papeis preparados, chega-se em consenso quanto ao a representação do papel ex: Azul – Dormir, Amarelo – escola, Vermelho – Internet, Marrom – e assim por diante.Cada jovem, deverá escolher as cores que representam suas atividades do dia e compor a garrafa com os papeis, iniciando do fundo, que representa a hora 0:00 e ir subindo, até que o gargalo seja 23:59. Após preencherem as garrafas, eles devem observar as dos outros jovens.Quando todos terminarem, deverão sentar-se em uma roda de conversa para refletir sobre a disposição das garrafas e quais seriam as garrafas do tempo ideais.Finalizar a atividade, lembrando que cada vez que enchemos uma garrada, não temos a oportunidade de modifica-la o tempo é único, porém teremos outras oportunidades.

RECOMENDAÇÕES PARA O MELHOR DESENVOLVIMENTO DESTA ATIVIDADE

Manter um ambiente amigável, sem pré-conceitos, sem verbalizar e interferir na composição das garrafinhas.

COMO AVALIAR ESTA ATIVIDADE: Durante e depois da execução.

QUEM AVALIA ESTA ATIVIDADEOs chefes, verificando o desempenho dos jovens. Os chefes, analisando resultados.Os jovens, através dos comentários ou avaliação direcionada.

Avaliação:O animador conseguiu concentrar a atenção dos jovens ( ) SIM ( ) NÃO

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As regras foram respeitadasA metodologia utilizada na aplicação foi adequadaO(s) objetivos educacionais forma conquistadosOs resultados foram satisfatórios e/ou esperadosOs jovens gostaram da atividade

( ) SIM( ) SIM( ) SIM( ) SIM( ) SIM

( ) NÃO( ) NÃO( ) NÃO( ) NÃO( ) NÃO

( ) POR ALGUNS JOVENS

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ANEXO 8 – ALGUMAS DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS E SEUS RISCOS

Faz parte da adolescência a busca por novas experiências e sensações. Aí entra também a curiosidade pelo uso das drogas, tanto as lícitas, quanto as ilegais. Se você é adolescente, é importante estar informado quanto aos riscos relacionados ao consumo de álcool e outras drogas. Veja:

Álcool – Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente proíba a venda de qualquer tipo de bebida alcoólica para menores de 18 anos; entre os jovens de 12 a 17 anos a taxa de dependentes de álcool é de 7%. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e financiada pelo Ministério da Saúde, mostrou que 27% dos estudantes haviam bebido no último mês.Riscos – A bebida pode agir como estimulante em uma primeira fase e deixa a pessoa desinibida e eufórica, mas à medida que as doses aumentam, começam a surgir os efeitos depressores, que levam a diminuição da coordenação motora, dos reflexos e sono. O uso prolongado pode causar alcoolismo, cirrose e câncer no fígado. No comportamento, provoca agressividade. É importante ressaltar que o consumo de álcool pode trazer prejuízos ao corpo do adolescente, ainda em formação. Além disto, pode aumentar a vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis, pela ausência do uso de preservativo nas relações; violência e acidentes. Tabagismo – A produção do cigarro é um processo que leva a adição de vários produtos e processos químicos. Vários componentes do cigarro podem provocar câncer, tais como a amônia, a acetona, o monóxido de carbono. Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE - 2009), elaborada pelo IBGE e financiada pelo Ministério da Saúde revelam que quase 76% dos estudantes brasileiros nunca experimentaram o cigarro.Riscos – O cigarro costuma provocar doenças a longo prazo. Dentre elas estão o câncer de pulmão, de faringe, de boca, além de problemas cardíacos, circulatórios e pulmonares.

Inalantes – São produtos industriais combustíveis ou de limpeza inalados com o propósito de sentir algum barato. Em poucos segundos podem provocar euforia e fantasias, mas os efeitos desaparecem rapidamente. Geralmente é usado por adolescentes em situação de rua. Exemplos: Solventes, Gases, Éter, clorofórmio.Riscos – Danos ao fígado, rins, perda de peso, ferimentos no nariz e boca. Em usuários crônicos pode causar danos irreversíveis ao cérebro e até morte.

Maconha – É o nome popular da planta Cannabis sativa. Esta droga, se fumada em pequenas doses pode alterar a percepção do indíviduo quanto ao gosto, tato, olfato e tempo.Riscos do uso – prejudica a memória, diminui os reflexos, pode causar problemas no aparelho respiratório e aumenta as chances de desenvolver câncer de pulmão.

Cocaína – Substância extraída das folhas da coca que provoca nos usuários a

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sensação de alerta, euforia, autoconfiança; mas também pode provocar sensação de perseguição, ansiedade, isolamento, pânico e agressividade. Diminui o sono, cansaço e apetite.Riscos do uso – Quando usada altera as batidas do coração, a pressão arterial e a temperatura. Quando injetada na veia, a overdose desta droga pode levar a morte por depressão, convulsão e falência cardíaca. O uso compartilhado de seringas pode trazer doenças como a AIDS e hepatites. Ecstasy – Droga sintética que provoca modificação na percepção dos sons e imagens.Riscos do uso – Aumento da temperatura corporal e desidratação, esgotamento físico e morte súbita. Uso repetido pode gerar ansiedade, medo, pânico e delírios.

Crack – É uma droga proveniente das sobras do refino da cocaína, que pode gerar dependência rapidamente. Em poucos segundos ela atinge o sistema nervoso e produz agitação e euforia. Logo mais, vem a depressão. Consequências do uso: Perda de apetite, perda de peso e desnutrição, insônia, rachaduras nos lábios e gengivas, tosse e problemas respiratórios, problemas cardíacos, depressão e sentimento de perseguição.

*Em caso de dependência de qualquer uma dessas drogas, no Sistema Único de Saúde oferece cuidados e orientações nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) infantil e adolescente ou o CAPS I ou CAPS II, CAPS III, ou ainda álcool e outras drogas. Oferece ainda: programas de redução de danos, atenção básica, internação e consultórios de rua.

Fonte: Série Por dentro do Assunto - Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Ciência Hoje na Escola, volume 13 – Conversando sobre a Saúde com Adolescentes.Ministério da Saúde – Portal da Saúde: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/520-sas-raiz/dapes/saude-do-adolescente-e-do-jovem/l3-saude-do-adolescente-e-do-jovem/10474-drogas