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Colégio Positivo de Gurupi Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Merylane Sousa Turmas: 9º 1, 9º 2, 9º 3 e 9º 4 Aula 06 – Atividade 08 Exercícios de leitura, compreensão e interpretação textual Texto 01 – leia para responder as questões de 1 a 3. QUESTÃO 01 - O uso de letras maiores na expressão “AHÁÁ!!!” serve para a) evidenciar a reação de desespero do homem. b) enfatizar a reação de satisfação da mulher. c) destacar incorreção na escrita da palavra.

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Colégio Positivo de Gurupi

Disciplina: Língua Portuguesa

Professora: Merylane Sousa

Turmas: 9º 1, 9º 2, 9º 3 e 9º 4

Aula 06 – Atividade 08

Exercícios de leitura, compreensão e interpretação textual

Texto 01 – leia para responder as questões de 1 a 3.

QUESTÃO 01 - O uso de letras maiores na expressão “AHÁÁ!!!” serve para

a) evidenciar a reação de desespero do homem.b) enfatizar a reação de satisfação da mulher.c) destacar incorreção na escrita da palavra.d) iniciar períodos curtos.e) introduzir o uso de mais de um ponto de exclamação.

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QUESTÃO 02 - No trecho “Hum...”, as reticências foram usadas para

a) sinalizar uma interrupção brusca na fala.b) indicar que uma parte da fala foi suprimida.c) sugerir suspensão do pensamento.d) indicar que um personagem interrompeu a fala de outro.e) sugerir emoção, num intervalo de silêncio.

QUESTÃO 03 - Em “Agora acredito que não falta mais nenhuma informação...”, a oração destacada

a) é independente da oração anterior.b) complementa o advérbio agora.c) completa o sentido do verbo “acredito”.d) estabelece com a oração anterior relação de causa.e) se encaixa na oração principal funcionando como adjunto adnominal.

Texto 02 – leia e responda as questões de 04 a 07.

O GATO E A BARATA

A baratinha velha subiu pelo pé do copo que, ainda com um pouco de vinho, tinha sido largado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de suas aflições, do alto do copo.

– Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva, me salva. Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva.

– Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato.– Me saaaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo.O gato então virou o copo com uma pata, o líquido escorreu e com ele a baratinha que,

assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na gargalhada.– Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir sua promessa? Você

disse que deixaria eu comer você inteira.– Ah, ah, ah – riu então a barata, sem poder se conter.– E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?

(Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. 8. ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1963. p. 15-16.)

QUESTÃO 04 - O texto apresentado é considerado um exemplo de fábula, porque

a) se trata de um texto em prosa com a intenção de informar os leitores de eventos cotidianos.b) tem a finalidade de convencer e influenciar as pessoas.c) se deu vida a seres inanimados. As coisas agem, falam e ensinam.d) é uma narrativa que possui animais representando ações, sentimentos e falas de seres humanos para dar uma lição de moral.e) é um texto organizado a partir de argumentos que procuram defender um ponto de vista, geralmente estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão.

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QUESTÃO 05 - De acordo com o texto, a baratinha ficou bêbada porque:

a) subiu pelo pé do copo levada pelo cheiro do vinho.b) sendo muito pequena, se embebedou rapidamente.c) se debateu e bebeu muito vinho ao cair dentro do copo.d) ficou se debatendo por muito tempo dentro do copo.e) ao se deparar com o carão do gato, caiu dentro do copo.

QUESTÃO 06 - Em “Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morria ...”, a palavra “mais” foi repetida várias vezes para

a) sugerir ao leitor que a baratinha gostava muito de vinho e queria beber cada vez mais.b) indicar sentido de tempo, já que funciona como advérbio de tempo em todas as ocorrências.c) adicionar características à narrativa, uma vez que é um adjetivo que acompanha verbos de ação.d) atribuir sentido de lugar, uma vez que funciona como substantivo que nomeia o lugar onde está a baratinha.e) conferir sentido de intensidade às ações, uma vez que em todas as situações funciona como advérbio.

QUESTÃO 07 - Há predomínio da linguagem coloquial em

a) “Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro...”b) “... bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais...”c) “Me salva que assim que eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta.”d) “– Você não vai sair daí e cumprir sua promessa?”e) “– E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?”

Texto 03 - para as questões de 08 a 14.

AQUELE CASAL

Aquele casal, o marido me honra com suas confidências:– Ultimamente, a Elsa anda um pouco estranha. Não sei o que é, mas não me agrada a

sua evolução.– Como assim?– Deu para usar estampados berrantes, de mau gosto, ela que era tão discreta no vestir.– É a moda.– Pode ser o que você quiser, porém minha mulher jamais se permitiu esses desfrutes.– Deixe Dona Elsa ser elegante. Não há desfrute em seguir o figurino.– Se fosse só o figurino. São as maneiras, os gestos.– Que é que tem as maneiras, os gestos?– A Elsa parece uma menina de quinze anos. Ficou com os movimentos mais leves, um ar

desembaraçado que ela não tinha, e que não vai bem com uma senhora casada.

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Colégio Positivo de Gurupi – Posso dar opinião? As senhoras casadas não perdem a condição feminina, e pode até

realçá-la por uma graça experiente.Fixou-me suspeitoso:– Que é que está insinuando?

– Nada. A mulher casada desabrochou, não é mais um projeto, pode revelar melhor o encanto natural da personalidade.

– Pois fique com suas teorias, que eu não quero saber de minha mulher revelar seu encanto a ninguém.

– Perdão, eu...– Já sei. Estava querendo desculpar a Elsa.– Desculpar de quê?– De tudo que ela vem fazendo.– Eu ignoro tudo, e adivinho que não há nada senão...– Senão o quê?– Aquilo que o dicionário chama de ente de razão, uma fantasia completamente destituída

de razão.– Acha então que estou maluco?– Acho que está sonhando coisas.– E a flor que ela trouxe ontem para a casa é sonho? Me diga: é sonho?– Que é que tem trazer uma flor para casa?– Veio do oculista e trouxe uma rosa. Acha direito?– Por que não?– Eu apertei, ela me disse que foi o oculista que deu a ela. Estava num vaso, ela achou

bonita, ele deu.– E daí?– Então uma senhora casada vai ao oculista e o oculista lhe dá uma rosa? Que lhe

parece?– Que ele é gentil, apenas.– Pois eu não vou nessa gentileza de oculista. Não há rosas nos consultórios de

oftalmologia. E que houvesse. Tem propósito uma coisa dessas? Ela acabou chorando, dizendo que eu sou um bruto, um rinoceronte. Engraçado. Minha mulher vem com uma rosa para casa, uma rosa dada por um homem, e eu não devo achar ruim, eu tenho que achar muito natural.

– Desde quando é proibido uma senhora ganhar flor de uma pessoa atenciosa? Que sentido erótico tem isso?

– Tem muito. Principalmente se é rosa. Ora, não tente negar o significado das ordens florais entre dois sexos. O oculista não podia dar essa flor, nem ela podia aceitar. O pior é que não deve ter sido o oculista.

– Quem foi, então?– Sei lá. Numa cidade do tamanho do Rio, posso saber quem deu uma rosa a minha

mulher?– Vai ver que ela comprou na loja de flores da esquina, e disse aquilo só para fazer

charminho.– Ela nunca fez isso. Se fez agora, foi para preparar terreno, quando chegar aqui uma

corbelha de antúrios e hibiscos.– Não diga uma coisa dessas.– Digo o que penso. Estou inteiramente lúcido, só me conduzo pelo raciocínio. Repare no

encadeamento: os vestidos modernos; os modos (só vendo a maneira dela se sentar no sofá); a

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Colégio Positivo de Gurupi rosa, que ela foi correndo levar para a mesinha de cabeceira do quarto. Cada uma dessas coisas é um indício; reunidas, são a evidência.

– Permita que eu discorde.– Discorda sem argumentos. A Elsa não é mais a Elsa. Demora mais tempo no espelho.

Fica olhando um ponto no espaço, abstrata. Depois, sorri. Estou decidido.– A quê?– Vou segui-la daqui por diante. Contrato um detetive. E logo que tenha a prova, me

desquito.– Não vai ter prova nenhuma, juro. Ponho a mão no fogo por Dona Elsa.

– Pensei que você fosse meu amigo. Fiz mal em me abrir. Vamos mudar de assunto que ela vem chegando. Mas repare só que olhos de Capitu que ela tem, eu nunca havia reparado nisso!

Esquecia-me de dizer que meu amigo tem 82 anos, e Dona Elsa, 79.

(Carlos Drummond de Andrade. Disponível em: <http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/prosa3.html>. Acesso em: 10 ago. 2019.)

QUESTÃO 08 - Em “Pode ser o que você quiser, porém minha mulher jamais se permitiu essesdesfrutes”, o uso do conectivo porém

a) acrescenta uma informação ao fato anteriormente mencionado.b) explica a ideia anteriormente citada.c) oferece uma alternativa ao fato citado.d) opõe-se à ação anteriormente mencionada.e) confirma o que foi expresso anteriormente.

QUESTÃO 09 - No trecho “– Deixe Dona Elsa ser elegante. Não há desfrute em seguir o figurino”, a expressão em destaque tem o mesmo sentido de

a) seguir a moda.b) vestir-se como pessoas famosas.c) copiar modelos de trajes de revistas.d) usar roupas caras.e) usar roupas extravagantes.

QUESTÃO 10 - No período “Ficou com os movimentos mais leves, um ar desembaraçado que ela não tinha, e que não vai bem com uma senhora casada”, a palavra destacada substitui

a) Elsa.b) ela.c) senhora casada.d) movimentos mais leves.e) um ar desembaraçado.

QUESTÃO 11 - Ao dizer “Ora, não tente negar o significado das ordens florais entre dois sexos”, o marido demonstra acreditar que oferecer uma rosa a uma mulher indica

a) comportamento muito cerimonioso entre o casal.b) cordialidade comum entre homens e mulheres que são amigos.c) intenções amorosas.

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Colégio Positivo de Gurupi d) desrespeito, se ela é casada.e) respeito, se a mulher é mais velha que o homem.

QUESTÃO 12 - No trecho “Fica olhando um ponto no espaço abstrata”, a expressão em destaque foi usada com o mesmo sentido dea) feliz.b) distraída.c) aborrecida.d) preocupada.e) atenta.

QUESTÃO 13 - Ao afirmar “Ponho a mão no fogo por Dona Elsa”, o narrador quer dizer que

a) é capaz de perdoar todos os erros de Dona Elsa.b) gostaria de acreditar que dona Elsa não fez nada de errado.c) poderia assumir como seus os erros praticados por Dona Elsa.d) garante que dona Elsa não fez nada de errado.e) não quer condenar ninguém sem ter provas.

QUESTÃO 14 - Somente no final do texto o autor informa a idade do casal. Essa informação

a) surpreende o leitor, pois a desconfiança do marido e a descrição que ele faz do comportamento da mulher contradizem o estereótipo que se tem dos idosos.b) surpreende o leitor, pois o vocabulário do marido leva a crer que ele era muito mais jovem que a mulher e que o próprio narrador.c) sugere ao leitor que o narrador é jovem e não compreende os valores de gerações anteriores à sua.d) confirma a hipótese do leitor de que a mulher era mais nova do que o marido, razão pela qual ele duvidava de sua fidelidade.e) confirma a hipótese do leitor de que o marido era idoso, pois exigia da mulher padrões de conduta muito severos para os dias atuais.

Texto 04 – leia e responda a questão 15.

SALÁRIOS BAIXOS COMPROMETEM ESFORÇOS DE REFORMA

Em um colégio público de uma região de classe média de São Paulo, num bairro dotado de bons serviços públicos, uma pesquisadora presencia na sala de aula uma aluna dizer à professora que leu em um site da internet que o horário de outros países é diferente do brasileiro e perguntar por quê.Resposta: “Menina, e você acredita em tudo que lê na internet?”

(Folha de S.Paulo, abr. 2016)

QUESTÃO 15 - No contexto em que foi publicado, o episódio ilustra

a) a precária formação de alguns professores.b) a influência da internet na formação dos jovens.c) o preconceito da escola com relação ao uso da internet pelos alunos.

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Colégio Positivo de Gurupi d) a curiosidade natural dos estudantes.e) a falta de crítica dos jovens com relação aos conteúdos publicados na internet.

“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia.”

2 Coríntios 4:16