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IMPRE�SA

Na imprensa escrita (jornais e revistas), a linguagem tem sobretudo uma

função informativa. Porém, existem sempre outras funções nos artigos de um

jornal ou revista, de acordo com o género do texto escrito pelo redactor.

1- �OTÍCIA

É um relato objectivo de um acontecimento real.

CARACTERÍSTICAS

A notícia deve ser: • Objectiva: a notícia é um facto. Nela não deve aparecer a opinião do redactor; • Breve: a notícia deve ser clara, a sua linguagem simples e acessível, com predominância de substantivos

e verbos. • Actual: A informação deve dizer respeito a um facto recente e com interesse.

ESTRUTURA

• Título: deve resumir a notícia. Em regra, não ultrapassa as dez palavras. Recorre-se ao antetítulo para destacar uma informação importante, que não cabe no título. Poderá também haver um subtítulo.

• Lead: é o primeiro parágrafo da notícia e contém os elementos essenciais. Responde às perguntas: Quem? O quê? Quando? Onde?

• Corpo da notícia: É o desenvolvimento da notícia, aonde pode encontrar as respostas às questões: Como? e Porquê?

2- ARTIGO DE DIVULGAÇÃO O artigo de divulgação é um texto de carácter informativo com um objectivo educativo ou de orientação. CARACTERÍSTICAS

• Deve interessar a uma larga faixa de público. • A sua linguagem deve ser simples e acessível. Muitas vezes inclui tecnicismos, ou seja, vocabulário

específico da área abordada (Ex: artigo sobre saúde: antibiótico, gripe, vacina, vírus, micro organismos, etc.)

3- REPORTAGEM A reportagem é o resultado de uma investigação sobre um determinado assunto ou acontecimento: causas,

consequências, opiniões do(s) protagonista(s), factos que com ele se relacionam, etc.

CARACTERÍSTICAS

• Marcas subjectivas: texto escrito segundo o ponto de vista do redactor. Ele esteve presente, informou- -se, pesquisou, viu. O texto pode estar na 1ª pessoa.

• Exaustiva: A informação deve ser, tanto quanto possível, completa e abrangente. • Sem actualidade imediata: não se refere a um acontecimento que tenha ocorrido naquele dia ou no dia

anterior, mas pode estar relacionada com uma época ou com um acontecimento que ocorre sempre na mesma altura.

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FICHA INFORMATIVA - 88ºº AANNOO

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ESTRUTURA

• Título • Entrada: introduz o tema e atrai a atenção do leitor. • Corpo: é a reportagem propriamente dita. No corpo, a informação aparece dividida em partes,

antecedidas de um pequeno subtítulo, ou em textos isolados que se completam entre si. Esses textos podem ser entrevistas, descrições, notas informativas, etc.

4- E�TREVISTA

A entrevista é uma conversa entre duas pessoas: o entrevistador/redactor e o entrevistado. O entrevistador procura informar-se e informar o público sobre a forma de ser e de pensar de uma personalidade: declarações, opiniões.

ESTRUTURA

• Introdução: contém o perfil do entrevistado, condições e local da entrevista. • Corpo da entrevista: A entrevista pode ser apresentada:

���� No discurso directo (pergunta-resposta); ���� No discurso indirecto (o redactor integra no texto as respostas do entrevistado).

Apresentação gráfica quando se utiliza o discurso directo:

• Perguntas realçadas a negro, respostas a fino. (Podem usar-se duas cores se a entrevista for manuscrita.); • A primeira pergunta é antecedida do nome por extenso do entrevistador ou do jornal que representa; • A primeira resposta é antecedida do nome por extenso do entrevistado; • As restantes perguntas e respostas levam apenas as iniciais do entrevistador e do entrevistado.

5- CRÓ�ICA

A crónica é um texto que tem como objectivo recolher a opinião e a interpretação do redactor sobre um determinado assunto. O redactor é, regra geral, uma personalidade conhecida, um escritor, um perito. Na crónica, procura-se abordar um assunto de forma pessoal. Ao apresentar a sua abordagem sobre o tema, o cronista fornece naturalmente alguma informação.

CARACTERÍSTICAS

• A linguagem da crónica é pessoal e muitas vezes tem carácter literário, com recursos expressivos, descrições de ambientes e de pessoas, etc.

6- CRÍTICA ou ARTIGO DE OPI�IÃO

A crítica ou artigo de opinião é um texto que apresenta a opinião do seu autor a respeito de um livro, uma

peça de teatro, um concerto, um espectáculo.

ESTRUTURA

Não tem estrutura fixa, mas compreende muitas vezes os seguintes dados:

• Ficha técnica: autor, realizador, redactores, origem, data da edição, etc. • Opinião pessoal do crítico • Argumentos em que se baseia essa opinião. • Conclusão: apresentação, em modo de fecho, da opinião do crítico.