vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

download vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

of 44

Transcript of vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    1/44

    VulcanizaoTeoria e Mtodos

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    2/44

    N D I C E- Vulcanizao Teoria e MtodosHistrico ....................................................... 01- Aprimoramentos ................................................................................................. 01- Aceleradores de VulcanizaoDescoberta ..................................................... 02- Primeiras Formulaes de Borracha .................................................................. 02- VulcanizaoMudana de Estado .................................................................. 03

    - Tempo e Velocidade de Vulcanizao ............................................................... 03- Coeficiente de Temperatura de Vulcanizao .................................................... 04- Espessura da Parede ........................................................................................ 04- Ingredientes de Vulcanizao da Borracha ....................................................... 06- Ativadores de Vulcanizao ............................................................................... 06- Agentes de Vulcanizao ................................................................................... 06- Enxofre ............................................................................................................... 07- Doadores de Enxofre ......................................................................................... 08

    - Tabela n 014 (Doadores de Enxofre) ........................................................... 09- Agentes de Cura no Sulforosos ...................................................................... 10- xidos Metlicos ................................................................................................ 10

    Perxidos ........................................................................................................... 11- Cura por Resinas .............................................................................................. 11- Aceleradores de Vulcanizao ........................................................................... 11- GrficosCurva ReomtricaTpica ............................................................... 12- Scorch ............................................................................................................... 13

    C 13

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    3/44

    - Tabela n 044 (Alguns Aceleradores do Grupo Guanidinas) ......................... 26- Tabela n 054 (Alguns Aceleradores do Grupo dos Tiazois) ......................... 28- Tabela n 064 (Alguns Aceleradores do Grupo das Fulfenamidas)................ 29- Tabela n 074 (Alguns Aceleradores do Grupo dos Tiurns) ....................... 30- Tabela n 084 (Alguns Aceleradores do Grupo dos Ditiocarbamatos) .......... 32- Tabela n 094 (Perxidos para Borracha) ..................................................... 33- Tabela n 094/A (Orientaes Bsicas de uso dos Perxidos ....................... 34

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    4/44

    VULCANIZAO - TEORIA E MTODOS

    HISTRICO

    Pelo que se conhece de mais remoto sobre a descoberta da borracha, remonta apoca da aventura de Colombo em busca das Amricas.

    Marinheiros da esquadra de Cristvo Colombo observaram diversos objetosconfeccionados pelos nativos da Amrica Central, empregando uma seiva quechamavam de CAUCHUC (rvore que chora) e, era colhida atravs de escoriaesna casca de determinadas rvores.

    Com a manipulao daquele material, de aspecto leitoso, os nativos faziam bolas,revestiam seus barcos impermeabilizando-os, confeccionavam botas, moldando aseiva nos seus prprios ps, e muitos outros artigos.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    5/44

    APRIMORAMENTOS

    A borracha utilizada na experincia por Goodyear, mais tarde receberia o nome deBorracha Natural.

    A experincia observada continha 100 phr de borracha natural e 8 phr de enxofre, edemorava cerca de 5 horas a uma temperatura em torno de 150C para ocorrer acompleta vulcanizao, tempo demasiadamente longo, para utilizao deste materialpara fins industriais.

    Verificava-se tambm que a borracha mostrava-se m condutora de calor, pois, seuaquecimento era lento, assim, foi adicionado tambm 5 phr de um xido metlico,obtendo-se significativa reduo no tempo de vulcanizao, caindo de 5 para 3 horas,a 140C. Foi usado o xido de zinco.

    C O S C O SCO

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    6/44

    processamento estavam sob controle, e, os primeiros automveis e bicicletasmostravam promissor mercado, no uso da borracha para os pneumticos.

    As primeiras formulaes de borracha, constitua de; 100 phr de Borracha Natural, emcombinao com; 5 phr de xido de Zinco, 3 phr de Enxofre, 2 phr de cido Esterico,e, inicialmente a Carbanilina; depois em 1921 outros aceleradores orgnicos, como oMBTS, MBT, etc, proporcionaram a grande arrancada para estudos muito maisavanados, pois, observavam, os pesquisadores que alm da reduo nos tempos devulcanizao, uma formulao adequadamente desenvolvida apresentava aindaresultados vantajosos nos produtos finais, como :

    - Maior resistncia ao envelhecimento.

    - Melhores propriedades fsicas.

    - Maior facilidade de processamento.

    - Maior estabilidade ao calor e ao frio.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    7/44

    se uma sobre as outras, sem nenhuma ligao (amarramento) que as unam, ( veresquema Figura 1) porm, aps o efeito da vulcanizao, certos pontos das

    macromolculas reticulam-se amarrando-se ou ligando-se entre si, como que, se ascordas, se transforma-se numa gigantesca rede de pescador, tridimensional.( conforme Figura 2 ).

    A vulcanizao provoca, atravs do enxofre ou agentes de cura, as ligaes cruzadas(cross-link) normalmente nos pontos de insaturao entre dois ou mais tomos decarbono pertencentes a diferentes macromoleculares, ou na mesma cadeia molecular

    ( ver Figura 3 ).

    Tambm, o termo vulcanizao empregado em ligaes cruzadas provocadas porxidos metlicos, perxidos, aminas, etc, onde muito comumente tambm denomina-se de cura.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    8/44

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    9/44

    TEMPO E VELOCIDADE DE VULCANIZAO

    Podemos observar que o tempo de vulcanizao apresenta influencias significativasnas propriedades finais do composto vulcanizado, como por exemplo; se o tempo decura for aumentado, as propriedades mecnicas como a Tenso de Ruptura, Mduloe Dureza tambm tendem a aumentar, porm, a Deformao Permanente Compresso, e Alongamento, tendem a diminuir.

    Tambm, a quantidade de energia trmica, calor, fornecida para que ocorra avulcanizao, influencia no tempo, sendo mais veloz a temperaturas maiores.

    Fatores muito importantes devem ser considerados para determinar a velocidade outempo de vulcanizao, pois, no possvel obter-se valores timos de todas aspropriedades do artefato utilizando um mesmo tempo de vulcanizao, tambm, otipo de acelerador empregado no composto pode ser mais ou menos energticos oque poder promover maior ou menor velocidade de vulcanizao.

    A temperatura de vulcanizao, se for maior, poder provocar a vulcanizao maisrapidamente, porm, temperaturas muito elevadas, acima de 210C tendem aqueimar a superfcie do artefato ( de diversos tipos de borrachas ) antes que ocorra areao fsico-qumica de vulcanizao. Temperaturas altas so normalmente usadaspara vulcanizar artefatos de finas espessuras de parede em curtos perodos de tempo.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    10/44

    COEFICIENTE DE TEMPERATURA DE VULCANIZAO

    Empiricamente, os Tecnologistas em Borracha utilizam um artifcio para partir comseus ensaios em busca da taxa tima de cura, seja, a razo tempo / temperatura.

    Este artifcio consiste na relao de que, a cada 10C de aumento de temperatura de

    vulcanizao, a razo de cura duplicada, este artifcio comumente chamado decoeficiente de temperatura de vulcanizao.

    Vale mais uma vez lembrar que cada composio exibe suas caractersticas prprias,e condutibilidade trmica intrnsecas, desta forma refora-nos a dizer que o coeficientede temperatura de vulcanizao somente um artifcio emprico.

    ESPESSURA DA PAREDE DO ARTEFATO

    Outro mtodo, tambm emprico o que normalmente se usa para calcular o tempode vulcanizao de um artefato prensado ( moldado ) em funo da propagao decalor na espessura da parede do artefato.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    11/44

    Caso o artefato seja como um cilindro revestido com borracha, e vulcanizado em

    autoclave onde o calor dever se propagar a partir da superfcie externa atatravessar toda espessura de parede (camada) ainda equalizar a temperatura emtoda massa de borracha, podemos usar a equao abaixo EQ.2.

    EQ.2.

    Onde:

    Ttv..... tempo terico de vulcanizao do cilindro em autoclave (horas)PB...... peso total de borracha do cilindro (kg)DB...... dimetro bruto de borracha sobre o cilindro (cm)LB....... comprimento total de borracha sobre o cilindro (cm)T0....... tempo de vulcanizao do corpo de prova ou do remetro (segundos)

    Com as equaes acima podemos calcular o tempo terico para os dois processos etipos diferentes de artefatos, porm, se desejar saber precisamente o tempo real de

    Ttv = PB2 . 8,6.107 + T0 . 2,78.10

    -4

    DB.LB( )[ ]{ }

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    12/44

    ATIVADORES DE VULCANIZAO

    Os ativadores de vulcanizao, so usados nas composies de borrachas maisconvencionais com o objetivo de ativar rapidamente os aceleradores de forma aacentuar a velocidade da vulcanizao dos compostos.

    Os sistemas de ativadores mais comuns usados em composies de borrachas

    convencionais a combinao de um xido metlico com um cido graxo.

    Normalmente o xido de zinco em teores entre 3 a 5 PHR, e o cido esterico(estearina) na proporo entre 1 a 3 PHR, o sistema de ativadores de vulcanizaomais usado. Menos comuns, mas que tambm produzem bons resultados oemprego de outros xidos metlicos como; o xido de magnsio, xido de chumbo,sais bsicos de chumbo; e ainda cidos olicos como; cidos luricos, palmiticos etc.

    Entende-se basicamente que a ativao da vulcanizao ocorre da seguinte maneira:-

    Vrias so as teorias que buscam a explicar a reao de vulcanizao da borracha,aqui, adotemos a abordada pelo pesquisador Krebs .Antes vale entender que basicamente o Enxofre adicionado aos compostos deborracha encontra-se no formato de anis cclicos, contendo oito tomos ligados entresi e estveis.

    A t i d K b i l t d E f

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    13/44

    AGENTES DE VULCANIZAO

    Agentes de vulcanizao so ingredientes adicionados s composies de borracharesponsveis por promover as reticulaes (crosslink) entre as macromolculas doselastmeros, no ato da vulcanizao, de forma a transformar o composto, inicialmentecom caractersticas plsticas, para elsticas, como as desejadas nos artefatos finais.

    Como j estudamos, existem diversas famlias diferentes de borracha, cada qual comseu tipo qumico especfico, da mesma forma dever ser utilizado o tipo e aquantidade mais adequado de agente de vulcanizao para cada tipo de borracha.

    Podemos classificar os agentes de vulcanizao em trs categorias, sendo:

    - Enxofre.

    - Doadores de Enxofre.

    - No Sulforosos.

    ENXOFRE

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    14/44

    O enxofre insolvel, ou amorfo, empregado com menor freqncia por ser muitomais caro, porm, este tipo de enxofre permite que os compostos mantenham pormuito mais tempo sua adesividade (tack) superficial, pois, no tende ao afloramento.

    Os teores de enxofre como agente de vulcanizao nos compostos de borracha,podem variar de 0,5 a 3,5 PHR, exceto quando se deseja obter o ebonite, onde o nvelpoder chegar a 30 PHR (ver mdulo sobre borracha natural).

    O aumento no teor de enxofre num composto de borracha poder implicar em:

    Tempo timo de vulcanizao ---------------------- no altera.

    Tendncia pr-vulcanizao ---------------------- aumenta.

    Tenso de ruptura -------------------------------------- aumenta.

    Dureza ----------------------------------------------------- aumenta.

    Mdulo ----------------------------------------------------- aumenta.

    Alongamento ruptura -------------------------------- diminui.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    15/44

    Quanto mais reticulada estiver a estrutura macromolecular de um compostovulcanizado, tanto menor mobilidade haver, seja, ser mais rgido, duro, menosflexvel, e, quando a estrutura estiver totalmente ligada pelo enxofre, obteremos aebonite.

    DOADORES DE ENXOFRE

    Determinados tipos de ingredientes aceleradores de vulcanizao contm enxofre emsuas estruturas constitucionais.

    Esses ingredientes, so adicionados aos compostos de borracha, e decompem-seliberando o enxofre, ocorrendo ento a vulcanizao da borracha. Chamamos a taisingredientes de Doadores de Enxofre.

    Quando se usa Doadores de Enxofre nas composies, o teor de enxofre elementarpode ser reduzido ou at mesmo eliminado.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    16/44

    Porm, compostos com sistema de cura eficiente ou semi-eficiente apresentamprejuzo nas propriedades de resistncia a fadiga dinmica, talvez, devido a menorquantidade de ligaes polissulfdrica nos artigos vulcanizados.

    Vale tambm informar que o custo dos compostos usando sistemas de cura eficienteou semi-eficiente ligeiramente mais elevado.

    A tabela n 01, abaixo apresenta alguns ingredientes aceleradores orgnicosdoadores de enxofre, bem como o teor de enxofre possvel de ser liberado durante avulcanizao.

    TABELA N01

    DOADORES DE ENXOFRE

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    17/44

    AGENTES DE CURA NO SULFOROSOS

    XIDOS METLICOS

    Alguns tipos de borracha como, o Policloropreno, Hypalon, ( Hypalon, Marcaregistrada DuPont ), Nitrlicas Carboxiladas, entre outras, que apresentam tomosativos na estrutura molecular hidrocarbnica so curadas atravs de xidos metlicos,como os, xidos de zinco, xido de magnsio, xido de chumbo (litargrio), saisdibsicos de chumbo, etc.

    Os xidos metlicos reagem com os tomos ativos das cadeias moleculares da

    borracha promovendo certas interaes inicas energticas, formando ligaes fortesna estrutura molecular semelhante as resultantes do efeito de vulcanizao, assim,tambm chamamos a tal fenmeno de cura, vulcanizao ou reticulaes dasmacromolculas elastomricas.

    PERXIDOS

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    18/44

    Na seqncia deste mdulo, veremos a Tabela 09, onde sero apresentados algunstipos de perxidos mais usados, destes, o Perxido de Dicumila o mais consumido

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    19/44

    comum em compostos curados por perxidos, tambm adicionar certos coagentespara perxidos como: TAC, TAIC, TRIM, HVA2, etc, estes ingredientes permitemobter-se cura bastante homognea em toda massa de borracha, alm de melhoreficcia do Perxido, reduzindo ainda o tempo de cura.

    CURA POR RESINAS

    Algumas substncia bi-funcionadas como determinados tipos de resinas, que veremosabaixo, tambm so usadas como agentes de cura para certos tipos de borracha, soelas:-

    - Resinas epoxi; para diversos elastmeros

    - P. quinona-dioxima; para cura de elastmeros de polisobutilenos

    - Trietileno-tetramina; para cura de elastmeros poliacrlicos

    - Hexametileno-diamina; para cura de elastmeros fluorados, butlicos, etc

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    20/44

    Diversos so os fatores que o Tecnologista Formulador de borracha deve levar emconta na escolha do sistema de acelerao para a composio, sendo; a relao teorde acelerador com o do enxofre, tipo qumico de acelerador, velocidade de curadesejada, segurana de pr-vulcanizao, compatibilidade dos aceleradores com otipo de borracha, possibilidade de exudao, toxidade, (no caso de artigos para fins

    alimentcios), etc.Como referencia da influncia do aumento da quantidade de acelerador numcomposto de borracha podemos dizer que:

    - Tendncia de pr-vulcanizao --------------------------------------------------------- aumenta

    - Tempo de vulcanizao --------------------------------------------------------------------- diminui

    - Dureza e mdulos -------------------------------------------------------------------------- aumenta

    - Tenso de ruptura -------------------------------------------------------------------------- aumenta

    - Alongamento ruptura --------------------------------------------------------------------- diminui

    - Deformao permanente compresso ----------------------------------------------- diminui

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    21/44

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    22/44

    GRFICO - CURVA REOMTRICA TPICA

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    23/44

    CURA (Vulcanizao)

    O tempo de cura ou vulcanizao, o intervalo de tempo que a efetividade dosaceleradores promovem a mudana de estado do composto, de plstico para elstico,desejado.

    A ao do acelerador, que reage quimicamente na composio devido ao calor,poder ser mais energtica, (em menor tempo) ou de atividade lenta, dependendo dotipo de acelerador empregado.

    Ainda, dependendo do tipo de artefato, espessura de parede do mesmo, econdutibilidade trmica da borracha, que como se sabe muito baixa, podemos usaraceleradores rpidos de ao retardada, ou adicionar tambm s composies,

    ingredientes retardadores de cura, de maneira a controlarmos os intervalos de tempode vulcanizao conforme desejarmos.

    PLAT

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    24/44

    CLASSIFICAO DOS ACELERADORES

    Os aceleradores orgnicos, usados nas composies de borracha, so divididos eclassificados segundo suas caractersticas qumicas, e ao energtica de velocidadede cura.

    Com referncia velocidade de cura promovida pelos aceleradores temos disposio os tipos; de ao lenta, ao mdia, semi-rpida, rpida com incioretardado, muito rpida, e ultra rpida. O grupo qumico bem como algumas marcascomerciais de tais aceleradores podero ser vistos na Tabela 02 , a seguir.

    TABELA 02

    ACELERADORES ORGNICOS

    GRUPO QUMICO ALGUMASMARCAS

    COMERCIAIS

    CLASSIFICAOFUNCIONAL

    VELOCIDADE DECURA

    ALDEIDO AMINAS HMT SECUNDRIO INCIO RAPIDO COM

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    25/44

    Para uma melhor interpretao da velocidade de cura dos aceleradores nascomposies de borracha, abaixo mostramos algumas curvas reomtricas tpicas deum composto de borracha natural contendo 50 PHR de negro de fumo tipo HAF, tendo

    percentuais normais de ativadores e agentes de cura, somente mudando o grupoqumico dos aceleradores; seja:

    GRFICO COMPARATIVO DA AO ENERGTICA DOSACELERADORES

    TMTDCBS

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    26/44

    muito comum, os Tecnologistas em Borracha, usar combinaes de dois ou maistipos de aceleradores s composies, normalmente um acelerador de ao mdia oulenta, chamado de Acelerador Primrio em conjunto com outro (outros) de ao

    muito rpida, denominado de Acelerador Secundrio, pois, este ltimo (secundrio)assume a funo de iniciadores (catalizadores), dos aceleradores primrios. Assim,consegue-se a soma das qualidades e resultados dos dois tipos de aceleradores.

    Uma regra emprica, porm, que fornece bons resultados utilizar a seguinteproporo entre o Acelerador Primrio e os Secundrios, seja, para cada 1 phr deAcelerador Primrio, combinar de 0,1 a 0,25 phr de Acelerador Secundrio.

    GRUPOS DE ACELERADORES - INFORMAES GERAIS

    AMINAS E ALDEIDO AMINAS

    As aminas provocam o incio da vulcanizao muito rapidamente, porm, tende a

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    27/44

    As aminas sozinhas possuem muito pouca ao de acelerao em elastmeros decadeias saturadas.

    Para composies contendo cargas ou ingredientes cidos, que tendem a retardar avelocidade de cura, o uso da combinao de Vulkacit TR (Polietileno-Poliamina) comDOTG (Diortotolil-Guanidina) oferecem muito bom resultado, porm, torna-seextremamente ativo, podendo comprometer a segurana de pr-vulcanizao.

    Peas tcnicas onde so exigidas altas propriedades mecnicas como, elevadosmdulos, alta elasticidade e resilincia, resistncia ao envelhecimento e timas

    caractersticas dinmicas, podemos usar o Butiraldeido-Amina-Anilina (Vulkacit 576).Este acelerador tambm apresenta alta eficincia em compostos de ebonite, ou emcomposies com altos nveis de borracha regenerada.

    O Carbamato de Hexametileno Diamina ( Diak 1- Marca Registrada DuPont ) ofereceboa segurana de cura para compostos de elastmeros fluorados. O uso do Diak 3 (Diak 3 - Marca Reg. DuPont ),tambm apresenta tima eficincia neste tipo deelastmeros.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    28/44

    A Tabela 4, mostra alguns tipos de Guanidinas, bem como, suas caractersticasgerais.

    TIAZIS

    Os aceleradores do grupo Tiazis apresentam uma velocidade de cura intermediria,sendo menor que os Ditiocarbamatos e maior que as Sulfenamidas.

    Compostos curados com Tiazis oferecem tima resistncia ao envelhecimento ecurvas reomtricas de grande plat. Para obter-se resistncia ao envelhecimentoainda melhor, diminui-se o teor de enxofre na composio, adicionando-se tambm

    um acelerador secundrio como por exemplo um Tiuran.Aceleradores do grupo dos Tiazis so os mais consumidos pelas indstrias deartefatos de borracha, principalmente como acelerador primrio em combinao comTiurns, Sulfenamidas e Ditiocarbamatos, pois, apresenta velocidade elevadas decura, bem como, propriedades mecnicas apreciveis (dureza, tenso de ruptura,resilincia, alongamento, etc).

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    29/44

    acelerar compostos que sero processados por moldagem de transferncia ouinjeo, pois, propicia elevado tempo de scorch facilitando a fluidez da borracha emcavidades complicadas, nos moldes.

    As Sulfenamidas promovem aos artefatos altos mdulos, boa resistncia ao

    envelhecimento, e curvas com plats apreciveis.

    Composies usando Sulfenamidas como acelerador primrio, combinada comTiurns ou Ditiocarbamatos como acelerador secundrio permite a diminuio do nvelde enxofre (0,5 a 1,0 PHR) desta forma obtm-se; melhora na resistncia aoenvelhecimento, baixa Deformao Permanente Compresso, boa resistncia fadiga dinmica e menor gerao de calor interno, em trabalhos dinmicos.

    Artigos claros em que as Sulfenamidas so usadas como acelerador, tendem a mudara colorao quando submetidos a luz solar, tambm, este tipo de acelerador, emborano exudem mesmo se usado em altos teores, conferem aos artefatos um saboramargo, o que impede que se use em peas para contato com produtos alimentcios.

    Quando usado processos de vulcanizao por vapor direto, ou qualquer meio mido,a decomposio das substncias bsicas contidas nas Sulfenamidas ocorrem

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    30/44

    manchantes. Vale informar que os Tiurns tendem a promover certo cheirocaracterstico ao artefato, to logo vulcanizado, assim, dependendo da aplicao dapea, conveniente, antes de utiliz-la, promover ps-cura, armazenando-a em lugarventilado temperatura ambiente por um perodo de aproximadamente 250 horas.

    Nas composies de borracha que necessitem de alta resistncia ao envelhecimento,como j estudamos, devemos empregar baixos nveis de enxofre, acrescentandodoadores de enxofre; o Dissulfeto de Tetrametil Tiurn (TMTD) se presta com

    vantagem para tal finalidade, porm, como este passa a funcionar como agente devulcanizao, seu teor na composio ser maior.

    Quando se deseja composies eficientes, ( sem enxofre elementar ), usando comodoador de enxofre o TMTD, aconselha-se tambm empregar uma Tiureia (NA-22)como acelerador secundrio, para conseguir uma perfeita eficcia de cura.

    O uso de Sulfenamidas, como aceleradores primrios e Tiurns, como aceleradoressecundrios, requer pequenos teores de enxofre, caso contrrio, poder ocorrerprejuzo no alongamento e tenso de ruptura, dos artefatos.

    Muito embora, a ao da luz solar no afete a cor de artefatos vulcanizados comTiurns, este tipo de acelerador tem a tendncia de aflorar para a superfcie doartefatos, provocando um aspecto esbranquiado, isto porque, os sub-produtosresultantes da decomposio dos Tiurns, no ato da vulcanizao, so muito pouco

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    31/44

    A solubilidade de aceleradores do grupo Ditiocarbamatos nos compostos de borracha, pequena, o que obriga uso de baixos teores, pois, tendem a aflorar para superfciedo artefato.

    Quando empregado Ditiocarbamato de Zinco, como acelerador primrio, bonsresultados so obtidos se usados os Tiurns como secundrios.

    Os Ditiocarbamatos de Zinco em combinao com aceleradores bsicos ( Diaminas )produzem altssimas velocidades de cura, sendo assim empregada, tal combinaoquando se deseja produzir colas cemento auto-vulcanizantes.

    A combinao de Ditiocarbamatos de Zinco como acelerador primrio, ( teores umpouco maior) com Tiazis como aceleradores secundrios produzem curasapreciveis em compostos de borrachas de baixa insaturao, como os EPDMs e asButlicas, neste caso podendo diminuir o teor de enxofre.

    A Tabela 08, apresenta alguns tipos de Ditiocarbamatos mais usados emcomposies de borracha.

    OUTROS ACELERADORES

    TIUREIAS

    So ingredientes normalmente usado para aumentar a velocidade de vulcanizao

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    32/44

    Alguns Perxidos bem como dosagem e caractersticas de cura podem ser vistos naTabela 09.

    RETARDADORES DE VULCANIZAO

    Os retardadores de vulcanizao so substncias que adicionadas s composiesde borracha, tendem a retardar o incio da reao de vulcanizao.

    Neste grupo podemos indicar as substncias cidas que tendem a baixar o pH doscompostos.

    Os cidos, Benzico, Saliclico, e Anidrido-Ftalico funcionam como retardadores.

    Tambm a Ciclohexiltioftalimida ( Santogard PVI da Flexsys ) ou a Difenilnitrosamina( Vulkalent A da Bayer ), ou ainda, Vulkalent B/C, Vulkalent E/C e Vulkalent G, (Bayer)tambm se prestam como retardadores de vulcanizao.

    Estes ingredientes, quando necessrios, so usados nas composies em teores quevariam de 0,1 a 0,8 PHR, dependendo do retardamento desejado.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    33/44

    TABELA 03

    ALGUNS ACELERADORES AMNICOS

    NOME QUMICOPESO ESPEC.

    kg/dm3COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    HEXAMETILENO-TETRAMINA

    1,2 P-BRANCO

    VULKACIT H ------------ BAYERCOHEDUR H-30 ---------- BAYERHEXAMET. TETRAM. - -R.T.Vanderbilt

    ACETO HMT

    ACELERADOR USADO EM COMBINAOCOM TIAZOIS PARA CURA A ALTASTEMPERATURAS, PRODUZ EFEITORETARDADO. PODE SER USADO COMO

    ATIVADOR EM COMPOSTOS CONTENDOSLICAS.

    POLIETILENOPOLIAMINA

    0,99 LQUIDOMARROM

    VULKACIT TR ---------- BAYER USADO SOZINHO OU EM COMBINAO COMD.T.G. EM COMPOSTOS COMINGREDIENTES CIDOS COMO FACTISCURTIAS, ETC.

    BUTIRALDEIDOANILINA

    0,99 P-BRANCO

    VULKACIT 576 --------- BAYERACELERATOR 808 ----- R.T.VanderbiltBEUTENE ---------------- UNIROYAL

    A-32 ----------------------- MONSANTO

    USADO EM PEAS TCNICAS DE ALTAPERFORMANCE EM TRABALHOSDINMICOS. TAMBM EMPREGADO PARACURA DE EBONITES, EPDM E BORRACHASBUTLICAS. OFERECE ARTEFATOS DE ALTA-RESILINCIA.

    BUTIRALDEIDOBUTILAMINA

    0,86LQUIDOAMBAR-

    VERMELHO

    ACELERATOR 833 ----- R.T.Vanderbilt

    USADO SOZINHO OU EM COMBINAO COMACELERADORES CIDOS. PRODUZ ALTAEFICINCIA EM COLA-CIMENTO DEPOLICLOROPRENO AUTO-VULCANIZANTE.

    ACELERADOR MANCHANTE.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    34/44

    TABELA 03 - CONTINUAO

    NOME QUMICO PESO ESPEC.kg/dm3

    COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    FORMALDEIDO-CLORETO DE ETILA-

    AMONIA

    1,10 LQUIDO MARROM TRIMENE BASE -------- UNIROYAL

    OFERECE TIMAS TAXAS DE CURAQUANDO COMBINADO COM TIAZOIS,GUANIDINAS E TIURNS, NO USARESTEARINA NA COMPOSIO.

    ACELERADOR LEVEMENTE MANCHANTE.

    N-N-DICINAMILIDENO1,6-HEXANODIAMINA

    1,09 P-CASTANHO DIAK N 3 ----------------DUPONT DOW

    ACELERADOR USADO EM BORRACHAS

    FLUORADAS, OFERECE MELHORSEGURANA DE PROCESSAMENTO,MELHOR QUE O DIAK N1.

    CARBAMATO DEHEXAMETILENO

    DIAMINA1,15 P-BRANCO DIAK N 1 ----------------DUPONT DOW

    AGENTE DE VULCANIZAO PARABORRACHAS FLUORADAS, OFERECEMELHOR SEGURANA DEPROCESSAMENTO QUE O HMT.

    CARBAMATO DE

    ETILENO DIAMINA1,37 P-BRANCO DIAK N 2 ----------------DUPONT DOW

    AGENTE DE VULCANIZAO PARABORRACHAS FLUORADAS, OFERECE

    MELHOR SEGURANA DEPROCESSAMENTO QUE O DIAK N 1.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    35/44

    TABELA 04

    ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO GUANIDINAS

    NOME QUMICOPESO

    ESPECFICOkg/dm3

    COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    DIFENILGUANIDINA 1,19 P-BRANCO

    DPG ------------------------- RHODIADPG ------------------------- MONSANTOVULKACIT-D ------------- BAYERVULKACIT D/C ---------- BAYER

    ACELERADOR DE AO LENTA, NORMALMENTEUSADO SOZINHO EM ARTEFATOS DE GRANDEESPESSURA TAMBM USADO COMO

    ACELERADOR SECUNDRIO EM COMBINAOCOM TIAZOIS, EMPREGAR BAIXOS NVEIS DEESTEARINA. CONSIDERADO COMO

    ACELERADOR MANCHANTE.

    DIORTOTOLIL

    GUANIDINA1,20 P-

    BRANCO

    D.O.T.G. -------------------- R.T.VanderbiltVULKACIT D.O.T.G. ---- BAYER

    D.O.T.G. -------------------- MONSANTOD.O.T.G. -------------------- RHODIA

    DO GRUPO DAS GUANIDINAS, ESTE OACELERADOR DE MAIOR ATIVIDADE EM ALTASTEMPERATURAS (ACIMA DE 150 C). MUITOUSADO COMO ACELERADOR SECUNDRIO PARATIAZOIS, TIURNS, SULFENAMIDAS EDITIOCARBAMATOS. PARA VULCANIZAO DE

    ARTIGOS DE GRANDE ESPESSURA, O D.O.T.G.PODE SER USADO SOZINHO, POIS,PROPORCIONA CURA LENTA OFERECE BOASEGURANA DE PROCESSAMENTO E LIGEIRAMENTE MANCHANTE.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    36/44

    TABELA 04

    CONTINUAO

    NOME QUMICOPESO

    ESPECFICOkg/dm3

    COR NOME COMRC./FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    ORTOTOLILDIGUANIDINA 1,20 P-BRANCO

    VULKACIT 1000 --------- BAYERACELERADOR 80 ------- RHODIA

    ESTE ACELERADOR OFERECE VULCANIZAESCOM VELOCIDADES MENORES QUE O D.P.G. ED.O.T.G.. PODE SER USADO COMO ACELERADORPRIMRIO A NVEIS ACIMA DE 4 PHR. COMO

    ACELERADOR SECUNDRIO, CATALISA A AODOS TIAZOIS, TIURNS, SULFENAMIDAS EDITIOCARBAMATOS. COM ALGUNS CUIDADOS,PODE SER USADO EM ARTIGOS QUE FAAMCONTATO COM PRODUTOS ALIMENTCIOS.

    TRIFENILGUANIDINA

    1,13 P-CINZATRIFENYLGUANIDINE -- NATIONAL

    ANILINETPG ---------------- ALLIED CHEMICAL

    ACELERADOR RARAMENTE USADO, MENOSATIVO QUE OS ANTERIORES.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    37/44

    TABELA 05

    ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO DOS TIAZOIS

    NOME QUMICOPESO

    ESPECFICO

    kg/dm3

    COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    2-MERCAPTOBEN

    ZOTIAZOL 1,52 P-AMARELO

    MBT ---------------------- R.T.VanderbiltTHIOTAX ---------------- MONSANTOVULKACIT-MERCAPTO ---- BAYERROTAX ----------- R.T. VANDERBILTMBT ------------------------ UNIROYALMERTAX ---------------- MONSANTO

    ACELERADOR MUITO USADO COMO PRIMRIO EMCONJUNTO COM TIURNS, SULFENAMIDAS, EDITIOCARBAMATOS, NO MANCHANTE, USADO EMCOMPOSTOS DE BORRACHAS NATURAIS E SINTTICAS.OFERECE COMPOSTOS COM BOA SEGURANA DE PR-VULCANIZAO, APRESENTA CURVAS COM GRANDEPLAT, TAMBM PODE SER USADO COM AMINAS E

    ALDEIDO-AMINAS, COMO PARA OUTROS TIPOS DEACELERADORES PARA BORRACHAS INSATURADAS,

    REQUER O USO DE OX. DE ZINCO E ESTEARINA.

    BIS(2,2-BENZOTIAZOL)DISSULFETO

    1,50 P-BEGE

    MBTS ---------------------------RHODIAVULKACIT DM/L ------------- BAYERVULKACIT DM/ME ---------- BAYERMBTS -------------------- R.T.VanderbiltTHIOFIDE --------------- MONSANTOMBTS ----------------------- UNIROYAL

    ALTAX ----------------- R.T.Vanderbilt

    ACELERADOR DE USO GERAL, OFERECE AOSCOMPOSTOS MUITO BOA SEGURANA PR-VULCANIZAO, MELHOR QUE COM MBT. TAMBM

    APRESENTA CURVAS REOMTRICAS COM GRANDEPLAT, NORMALMENTE USADO COMO ACELERADORPRIMRIO EM CONJUNTO COM TIURNS, TAMBM PODESER USADO COMO ACELERADOR SECUNDRIO EMCONJUNTO COM DITIOCARBAMATOS. REQUER TEORESNORMAIS DE ENXOFRE, XIDO DE ZINCO E ESTEARINA. O

    MBTS TAMBM NORMALMENTE USADO COMORETARDADOR EM COMPOSTOS DE POLICLOROPRENOCONTENDO CARGAS BRANCAS.

    SAL DE ZINCODO 2-

    MERCAPTOBENZOTIAZOL

    1,70 P-BEGE

    VULKACIT ZM ---------------- BAYERVULKACIT ZM5 -------------- BAYERMBTZN------------------------- RHODIAZENITE ----------------- R.T.VanderbiltZETAX ----------------- R.T.VanderbiltBANTEX ----------------- MONSANTOOXAF ----------------------- UNIROYAL

    ACELERADOR MUITO USADO EM LTEX DE NR POIS,AUXILIA TAMBM NA GELIFICAO TAMBM USADO EMBORRACHAS SLIDAS NATURAIS E SINTTICAS COMO

    ACELERADOR PARA PEAS CLARAS E COLORIDASBRILHANTES, NO MANCHANTE E OFERECE BOARESISTNCIA AO ENVELHECIMENTO, DOS ARTEFATOS.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    38/44

    TABELA 06

    ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO DAS SULFENAMIDAS

    NOME QUMICOPESO

    ESPECFICOkg/dm3

    COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    N-CICLOHEXIL-2-

    BENZOTIAZOLSULFENAMIDA

    1,30 P-CINZACLARO

    VULKACIT CZ --------------- BAYERCONAC S --------------- R.T.VanderbiltDELAC-S ----------------- UNIROYALDURAX ---------------- R.T.VanderbiltSANTOCURE ---------- MONSANTORHODIAFAX-16 ------------ RHODIACBS ------ AMERICAN CYANAMID

    ESTE ACELERADOR, EMBORA DE AO RETARDADA O QUE MAIS RAPIDAMENTE INICIA A CURA, DE ALTA

    ATIVIDADE, NO MANCHANTE, OFERECE MUITO BOARESISTNCIA PR-VULCANIZAO, FORNECE AOS

    ARTEFATOS MUITO BOAS QUALIDADES MECNICASPRINCIPALMENTE QUANDO USADO COMO

    ACELERADOR PRIMRIO, EM COMBINAO COMTIURNS, POIS, TENDE A RETARDAR LIGEIRAMENTE A

    AO DESTE. NECESSRIO O USO DE XIDO DEZINCO, ENXOFRE E ESTEARINA AOS COMPOSTOS.

    ACELERADOR MUITO EMPREGADO EM INDUSTRIAS DEPNEUMTICOS.

    N-TERCIO-BUTIL-2-

    BENZOTIAZOLSULFENAMIDA

    1,30 P-CASTANHO

    VULKACIT NZ/EG ---------- BAYERTBBS ----- AMERICAN CYANAMIDSANTOCURE NS ------ MONSANTODELAC NS --------------- UNIROYAL

    ACELERADOR DE AO RETARDADA, LIGEIRAMENTEMENOS ATIVO QUE O VULKACIT CZ, NO MANCHANTE,PROPORCIONA LARGO TEMPO DE SCORCH, PORISSO MUITO USADO EM ARTIGOS DE FORMA GEOMTRICACOMPLICADA. OFERECE AOS ARTEFATOS MUITO BOASPROPRIEDADES MECNICAS NORMALMENTE USADOCOMO ACELERADOR PRIMRIO, EM CONJUNTO COMTIURNS OU DITIOCARBAMATOS NECESSRIO OEMPREGO DE XIDO DE ZINCO, ENXOFRE E

    ESTEARINA, EM NVEIS NORMAIS. ACELERADOR MUITOUSADO EM COMPOSIES ALTAMENTE CARREGADAS.

    N-N-DICICLO-HEXIL-2-

    BENZOTIAZOLSULFENAMIDA

    1,20 GRANULADOMARROMESCURO

    VULKACIT DZ/EGC -------- BAYERRHODIAFAX 30 ------------ RHODIA

    ACELERADOR DE MUITO BAIXA ATIVIDADE, O QUEPROPORCIONA AO COMPOSTO ALTSSIMA SEGURANA

    PR-VULCANIZAO, TAMBM OFERECE TEMPO DESCORCH BASTANTE LONGO, INTERESSANTE EM

    ARTIGOS COM FORMA GEOMTRICA COMPLICADA.ACELERADOR PRIMRIO, USADO EM COMBINAOCOM TIURNS OU DITIOCARBAMATOS.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    39/44

    TABELA 07

    ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO DOS TIURNS

    NOME QUMICOPESO

    ESPECFICOkg/dm3

    COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    MONOSSULFETO DETETRAMETILTIURM 1,40 P-AMERELADO

    TMTM-500 --------------------- RHODIAVULKACIT THIURAMMS --- BAYERMONEX -------------------- UNIROYALMONEX NAUGETS ------ UNIROYALMONO-THIURAD ------ MONSANTO

    THIONEX ----------------- R.T.VanderbiltUNADS ------------------- R.T.Vanderbilt

    ESTE ACELERADOR, NORMALMENTESECUNDRIO NECESSITA DA PRESENA DEENXOFRE NO COMPOSTO PARA BOA TAXA DECURA, UM ACELERADOR DE AO MUITORPIDA, NO MANCHANTE USADO COMTIAZOIS, SULFENAMIDAS, DITIOCARBAMATOS,

    AMINAS, ALDEIDO AMINAS, GUANIDINAS.

    OFERECE AOS ARTEFATOS BOA RESISTNCIA PR-CURA, ENVELHECIMENTO E BAIXAD.P.C.. O TMTM AINDA PODE SER USADOCOMO RETARDADOR DE CURA DECOMPOSTOS DE POLICLOROPRENOCARREGADOS COM NEGRO DE FUMO.

    DISSULFETO DE

    TETRAMETILTIURM

    1,40 P-BRANCO

    TMTD -------------------- BANN QUIM.TUEX ----------------------- UNIROYALVULKACIT-THIURM C ---- BAYER

    TMTD-501 --------------------- RHODIAMETHYL TUADS ----- VANDERBILTTHIURAD ---------------- MONSANTO

    ACELERADOR SECUNDRIO NO MANCHANTE,DE USO GERAL, TAMBM USADO COMODOADOR DE ENXOFRE PARA COMPOSIESEFICIENTES OU SEMI-EFICIENTES OFERECENDOMAIOR RESISTNCIA AO ENVELHECIMENTO E

    BAIXA D.P.C.. TAMBM TEM A TENDNCIA AOAFLORAMENTO. SE USADO COMO NICOACELERADOR, OFERECE VULCANIZAESMUITO RPIDAS DIMINUINDO A SEGURANA DEPR-CURA. USADO COMO ACELERADORSECUNDRIO PARA TIAZOIS.DITIOCARBAMATOS, SULFENAMIDAS EGUANIDINAS.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    40/44

    31

    TABELA 07

    ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO DOS TIURNS

    NOME QUMICOPESO

    ESPECFICOkg/dm3

    COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    DISSULFETO DETETRAETILTIURM

    1,25P-MARROM

    CAMURA

    SUPER-ACELER.481 -------- RHODIAETHYL-THIURAD ------ MONSANTOETHYL-TUADS ------- VANDERBILTETHYL-TUEX ------------- UNIROYALTHIURAM E ------------- r.t.Vanderbilt

    ACELERADOR NO MANCHANTE, DE USO GERALPROPORCIONA MAIOR SEGURANA PR-CURA DOQUE O TMTD. OUTRAS CARACTERSTICAS, SIMILAR AOTMTD.

    DISSULFETO DEDIPENTAMETILENO-

    TIURM1,39 P-BRANCO

    SUPER-ACELER.471 -------- RHODIAROBAC P.T.D. ---------- ROBINSONS-BROTHERS

    ACELERADOR MAIS INDICADO PARA COMPOSTOSDESTINADOS A ARTEFATOS QUE TERO CONTATOCOM PRODUTOS ALIMENTCIOS. NO MANCHANTE.USADO EM MAIORES TEORES, FUNCIONA COMODOADOR DE ENXOFRE PARA VULCANIZAESEFICIENTES E SEMI-EFICIENTES, OFERECE AOSCOMPOSTOS VULCANIZADOS, ALTA RESISTNCIA AOENVELHECIMENTO E BAIXA D.P.C.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    41/44

    32

    TABELA 08

    ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO DOS DITIOCARBAMATOS

    NOME QUMICOPESO

    ESPECFICOkg/dm3

    COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERSTICAS/APLICAES

    DIMETIL-DITIOCARBAMATODE ZINCO ZMDC

    1,70 P-BRANCO

    DMDZN1605 -------------------- RHODIAVULKACIT-L --------------------- BAYEREPTAC 1 ------------------ R.T.VanderbiltMETHASAN --------------- MONSANTOMETHYL-ZIMATE ------ R.T.VanderbiltMETHAZATE --------------- UNIROYAL

    ACELERADOR MAIS ENERGTICO QUE OS TIURNS, NOMANCHANTE, PARA USO EM ARTIGOS CLAROS E BRILHANTES.OFERECE ALTA-VELOCIDADE DE CURA A BAIXASTEMPERATURAS, PODE SER USADO EM COMPOSTOS PARAARTIGOS EM CONTATO COM PRODUTOS ALIMENTCIOS.ACELERADOR SECUNDRIO PARA TIURNS.

    DIETIL-DITIOCARBAMATO

    DE ZINCO ZEDC1,50 P-BRANCO

    DEDZN1505 --------------------- RHODIAETHASAN ------------------ MONSANTOVULKACIT LDA ----------------- BAYERETHAZATE ------------------ UNIROYALETHYL-ZIMATE -------- R.T.Vanderbilt

    ZDC --------------------------------- ROBAC

    ACELERADOR NO MANCHANTE, DE VELOCIDADE RPIDA DECURA, USADO COMO ACELERADOR PRIMRIO (SOZINHO) OUSECUNDRIO COM TIURNS, CARACTERSTICAS EAPLICAES SIMILARES S DO DMDZN.

    DIBUTIL-DITIOCARBAMATO

    DE ZINCO ZBDC1,23 P-BRANCO

    BUTAZATE ------------------ UNIROYALBUTIL-ZIMATE --------- R.T.VanderbiltVULKACIT LDB ----------------- BAYEREPTAC 4 ------------------------ DU-PONTSUPER ACELER.4005 --------- RHODIA

    ACELERADOR SEMELHANTE AO ADC, PORM, MAIS VELOZ,OFERECE BOAS PROPRIEDADES MECNICAS AOS ARTEFATOSE BOA RESISTNCIA AO ENVELHECIMENTO.

    DIETIL-DITIOCARBAMATO

    DE TELRIO1,42

    P-ALARANJADO

    TELURAC ---------------- R.T.VanderbiltPERKACIT TDEC ----------------- AKZO

    ACELERADOR USADO NORMALMENTE EM COMPOSTOS DEEPDM, BUTIL E OUTRAS BORRACHAS DE BAIXA INSATURAO.PODE SER EMPREGADO COMO PRIMRIO EM CONJUNTO COMTIAZOIS EM COMPOSTOS COM EPDM ONDE OS ARTEFATOSESTO SUJEITOS A ALTAS TEMPERATURAS.

    DIMETILDITIOCARBAMATO

    DE SELNIO1,57 P-AMARELO METHYL SELENAC --- R.T.Vanderbilt

    ESTE TIPO DE ACELERADOR USADO EM CONJUNTO COMTIAZOIS PARA COMPOSTOS CONTENDO BAIXO ENXOFRE EQUE OS ARTEFATOS DEVAM OFERECER GRANDERESISTNCIA AO CALOR.

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    42/44

    33

    TABELA 09

    PERXIDOS PARA BORRACHA

    Nome Comercial Nome QumicoSubstncia

    Ativa %Temperaturade Cura C

    Quantidadede uso PHR Caractersticas Gerais

    Trigonox 10150 DVanox DBPH50Luperox 101 XL

    2,5 BIS ( Tert-Butylperoxy)2,5 Dimethylhexane

    50 175/185 5 a 10

    Para uso geral, artigos prensados

    extrusados calandrados, etc. vulcanizadasem temperaturas elevadas.

    Perkadox 14-40-BVulcup 40 KE

    BIS (TertButylperoxyisopropyl) Benzene

    40 175/180 3 a 7Para uso em artigos prensadosextrusados, calandrados, etc.

    curados em temperatura elevadas

    PerkadoxBC-40-KDicup 40RVarox DCP-R

    DicumylPeroxide 40 170/175 4 a 10Para artefatos gerais prensados,

    extrusados calandrados, etc. bastantecompatvel com negro de fumo, custo

    aprecivel.

    Trigonox17-40BVarox 230 XL Butyl 4,4-BIS (Tert-ButylPeroxy) Valerate 40 160/165 412

    Para artigos prensados, extrusados,

    calandrados etc., vulcanizados emtemperaturas mais reduzidas.

    Trigonox29-40BVarox 231 XL

    1,1-BIS (Tert-Butyl Peroxy)3,3,5Trimethylcyclohexane

    40 145/150 4 a 10 Para artefatos de espessura mais grossacom cura em velocidades lenta a mdia.

    Lucidol S50SCadoxBCP/BSLuperco AST

    Dibenzoyl Peroxide 50 105/110 5 a 10 Cura em baixa temperatura.

    Perkadox PD-50SCadoxTS-50Luperco CST

    BIS (2,4Dichloro Benzoil)Peroxide

    50 90/100 5 a 10 Cura em baixa temperatura

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    43/44

    34

    TABELA 09 ( Complemento )

    ORIENTAES BSICAS DE USO DOS PERXIDOS

    PerxidoNome

    comercial

    TIPO DE POLMERO(Qtde. de Perxido em PHR) Subst.

    Ativa %

    VulcanizaoT 90

    NR BR CR SBR NBR HNBR EPMEPDM

    CPE EVA SILICONE Tempo X Temp.(Min.) ( C)

    Trigonox 101 50 DVarox DBPH 50Luperox 101 XL

    1,9a

    3,9

    0,8a

    1,8

    1,0a

    2,6

    1,6a

    2,5

    2,3a

    3,9

    5,8a

    9,7

    5,8a

    9,7

    5,8a

    9,0

    2,3a

    4,5

    1,0a

    1,950 24 a 170

    8 a 180

    Perkadox 14 40 BValcup 40 KE

    Varox 802 40 KE

    1,3a

    2,5

    0,5a

    1,2

    0,6a

    1,7

    1,1a

    2,3

    1,5a

    2,5

    3,8a

    6,3

    3,8a

    6,3

    3,8a

    5,9

    1,5a

    3,0

    0,4a

    0,840

    22 a 170

    10 a 180

    Perkadox BC 40 KDicup 40 R

    Varox DCP - R

    2,0a

    4,1

    0,9a

    1,9

    1,0a

    2,7

    1,7a

    3,7

    2,4a

    4,1

    6,1a

    10,1

    6,1a

    10,1

    6,1a

    9,5

    2,4a

    4,7

    1,0a

    2,040

    10 a 170

    4 a 180Trigonox 17 40 B

    Varox 230 XL2,5a

    5,0

    1,1a

    2,3

    1,3a

    3,3

    2,1a

    4,6

    2,9a

    5,0

    7,5a

    12,5

    7,5a

    12,5

    7,5a

    11,7

    2,9a

    5,8- / - 40

    11 a 160

    5 a 170

    Trigonox 29 40 B 2,3 1,0 1,1 1,9 2,6 6,8 6,8 6,8 2,6 16 a 140

    COAGENTE PARA PER XIDOS:

    TAC = Triallyl CyanurateTAIC = Triallyl IsocyanurateTRIM = Trimethylol Propane TrimethacrylateHVA-2 = M-Phenylene DimaleimideEDMA = Eth lene Gl col Dimethacr late

    Adicionar de 1 a 3 PHR em conjunto

    com Perxido p/ composto de EPM,EPDM ou CPE

  • 7/24/2019 vulcanizacaoteoriametodos-130327145947-phpapp01

    44/44

    35

    Varox 231 XL a4,5

    a2,1

    a3,0

    a4,1

    a4,5

    a11,3

    a11,3

    a10,6

    a5,3

    - / - 40 7 a 150

    Lucidol S 50 SCadox BCP/BSLuperco AST

    -/- -/- -/- -/- -/- -/- -/- -/- -/- -/- 5022 a 100

    7 a 110

    Perkadox PD 50 SCadox TS 50Luperco CST

    -/- -/- -/- -/- -/- -/- -/- -/- -/- -/- 5010 a 90

    4 a 100