Voz ribatejanaedicao 11 maio 2011
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Transcript of Voz ribatejanaedicao 11 maio 2011
Em frente aos correios de Alvercatel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt
Vialonga – multibanco e estrutura envidraçada destruídos
R u a J o s é F e r r e i r a T a r r é 1 0 B l o j a 2 6 1 5 - 1 1 2 A l v e r c awww.ourinvest.pt e-mail: [email protected] Tel./Fax: +351 219 571 734( P e r p e n d i c u l a r à A v e n i d a C a p i t ã o M e l e ç a s )
Feira e
Semana
Taurina
levam 30 mil
a Samora
“
“
:: número 12 :: ano 1 :: 11 de Maio de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::
Voz Ribatejana
41 mil nãotêm médicode família
Assaltoexplosivo Pela segunda vez em Portugal, uma agência bancária foi assaltada com
recurso a materiais explosivos. Aconteceu no dia 4 em Vialonga e os
assaltantes podem ter levado muitas dezenas de milhares de euros. O caso
está a ser investigado pela Unidade Contra-Terrorismo da Polícia
Judiciária.
pág. 5Nesta edição
+ RegiãoR
ibatejanaSemana
Tauromáquica
sem Clube
Taurino em
Vila Franca
pag.: 9
Novo centro de saúde abre no domingo
pags.: 2 e 4Concelho de Vila Franca
FINANCIAMENTOS | POUPANÇAS | SEGUROSGESTÃO DE CONDOMÍNIOS | ADMINISTRAÇÃO,
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de alta
tensão
ameaçam
Alenquer
pag.: 5 + Região pag.: 13 +Região
Jorge Talixa
Voz Ribatejana - A con-
strução de novas instalações
para o Centro de Saúde de
Vila Franca é uma aspiração
antiga. O que é que o novo
edifício vai proporcionar em
termos de melhoria do
serviço prestado à população
local?
Marília Alves - O novo edifí-
cio foi construído com os requi-
sitos necessários, em termos de
instalações e acessibilidade,
adequados a uma Unidade de
Saúde e irá permitir concentrar,
num único espaço, os profis-
sionais e serviços da Unidade
de Saúde de Vila Franca de
Xira, actualmente dispersos por
7 pisos adaptados em 4 edifí-
cios de habitação, antigos e sem
elevador.
Que recursos humanos vão
trabalhar nas novas insta-
lações e até que ponto o novo
edifício permite desactivar os
núcleos dispersos em que
actualmente funciona o
Centro de Saúde de Vila
Franca de Xira?
Os recursos humanos são os
mesmos. Temos 9 médicos,
mais 18 horas por semana de
prestação de serviços médicos,
11 enfermeiros, 6 administra-
tivos e 3 auxiliares.
Com o novo edifício haverá
capacidade e autorização
superior para tentar reforçar
os recursos humanos?
Esta autorização não depende
da mudança de instalações, mas
da conjuntura actual (nacional)
de redução de despesas ao nível
da Administração Pública.
O escasso estacionamento na
zona envolvente parece ser
um problema. Há medidas
previstas para minimizar esse
problema?
O novo edifício tem uma zona
de estacionamento dedicada
aos utentes, ao nível do piso 1.
Esta situação constitui já uma
melhoria face à situação actual
dos vários edifícios.
Olhando para o panorama
geral do concelho, tem havido
uma evolução muito grande
em termos de instalações.
Falta o processo de Alhandra
que poderá estar resolvido
em 2012?
Quanto ao processo de
Alhandra, é verdade. Foi publi-
cado no Diário da República do
passado dia 2 de Maio o
Despacho nº 6761/2011 de
autorização de celebração, pela
Administração Regional de
Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,
I.P., de contrato-programa com
a Câmara Municipal de Vila
Franca de Xira para cooperação
relativamente à unidade de
saúde de Alhandra.
Relativamente ao atendimen-
to complementar nas diver-
sas unidades de saúde do con-
celho, que tem motivado
algumas críticas, especial-
mente na zona sul, prevê-se a
manutenção do actual sis-
tema ou estão previstas algu-
mas alterações?
Pelo acima descrito não temos
condições para alargar este
atendimento. A situação irá
manter-se.
ABERTURA
“
02
Vila Franca de Xira
voz ribatejana #12
Acordos com:
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(Acordo com várias companhias de seguros)
Edifício Planície - Rua do Curado Lojas 101 e 115 Vila Franca de
Xira Tel: 263 270 272 - 912 247 171
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Agora com mais um novo
espaço de saúde e bem-estar
A Caminhada Amor do
Peito, organizada pela Liga
dos Amigos do Hospital de
Vila Franca de Xira e pelo
seu voluntariado, realiza-se,
este ano, no próximo dia 22.
Trata-se da quinta edição da
iniciativa, dedicada a todas
as pessoas com cancro da
mama.
A concentração está marcada
para as 10h00, junto ao novo
quartel dos Bombeiros
Voluntários de Vila Franca,
com partida às 10h30 em
direcção ao Parque Urbano
do Cevadeiro. A exemplo dos
anos anteriores, a caminhada
contará com algumas cente-
nas de participantes.
As novas instalações do Centro de Saúde de Vila Franca de
Xira (CSVFX) deverão ser inauguradas no próximo domingo.
Um investimento de cerca de 2 milhões de euros desenvolvido
no âmbito de um acordo entre a Câmara vila-franquense e a
Administração Regional de Saúde. Com o novo edifício, cons-
truído junto ao quartel dos bombeiros, vai ser possível con-
centrar todos os serviços do CSVFX, hoje dispersos por 7
pisos adaptados em 4 edifícios de habitação. Em entrevista
por escrito ao Voz Ribatejana, Marília Alves, directora execu-
tiva do Agrupamento de Centros de Saúde de Vila Franca,
sublinha que o novo edifício foi construído com todos os re-
quisitos, incluindo meios de acessibilidade para cidadãos com
dificuldade de mobilidade, que têm sido um dos grandes pro-
blemas das antigas instalações. Marília Alves admite, contu-
do, que o número de utentes do concelho sem médico de
família tem aumentado e já vai em 41 mil. Ainda em Maio
deverá começar a trabalhar na área do município um médico
de origem colombiana.
Menos 4médicos e 41mil utentessem médicode famíliaDos cerca de 140 mil habi-tantes do Município deVila Franca de Xirainscritos nos centros desaúde locais, 41 mil nãotêm, neste momento, médi-co de família atribuído,segundo revelou MaríliaAlves ao Voz Ribatejana.De acordo com a directoraexecutiva do Agrupamentode Centros de Saúde deVila Franca, desde o finaldo ano passado saíram 4dos médicos colocadosnestas unidades de cuida-dos primários do concelho.Como consequênciaaumentou o número deutentes sem médico. Noquadro generalizado decarência de médicos, édifícil tomar medidas queresolvam esta situação.Segundo Marília Alves, oACES tem autorizaçãopara contratar 137 horassemanais de serviços médi-cos a empresas especia-lizadas de prestação destetipo de serviços. Estashoras são distribuídaspelas unidades de saúdemais carenciadas, nestecaso da Póvoa de SantaIria, Alverca, Arcena eVila Franca de Xira.Para tentar atenuar oproblema da falta de médi-cos de família, oMinistério da Saúde deci-diu contratar algumasdezenas de profissionaisna América do Sul. ParaMaio está prevista achegada de cerca de 40médicos de origem colom-biana e, segundo MaríliaAlves, um deles deverá sercolocado no concelho deVila Franca, ainda emMaio, com um contrato de3 anos..
Caminhada Amor do Peito
no dia 22 em Vila Franca
Vila Franca de Xira
Novo centro de saúdeinaugurado no domingo
Novo Centro de Saúde
custou 2 milhões de euros
0311 de Maio de 2011
Cerca de 30 crianças de 5 anos, utentes do
Instituto de Apoio à Comunidade (IAC),
participaram numa acção de sensibilização
para as questões da segurança rodoviária,
promovida no Forte da Casa pela Divisão
Policial de Vila Franca de Xira
(DPVFX), com o apoio da Junta do
Forte e do IAC. Foi a quarta ini-
ciativa do género organizada
pela Divisão Policial, que se
deverá repetir até final do
ano com crianças das
freguesias da Póvoa e de
Alhandra.
Mais ou menos compene-
trados do seu papel, mais ou
menos à vontade dentro das
pequenas fardas e do boné da
PSP, as crianças do Forte da
Casa mostravam-se particular-
mente animadas na manhã da passada
quinta-feira. Logo a partir das 10h00,
numa das principais artérias da vila, partil-
haram com agentes da PSP a tarefa de ten-
tar sensibilizar os condutores para um me-
lhor comportamento na estrada. Sob o
olhar atento dos efectivos policiais e das
educadoras e funcionárias do IAC, os
“pequenos polícias” lá iam cumprindo a
sua tarefa e distribuindo folhetos com
diversos conselhos. Por vezes a timidez
sobressaía e tinham que ser os automo-
bilistas a puxar pela conversa, mas o ba-
lanço final foi francamente positivo.
“Pretendemos sensibilizar o máximo de
pessoas possível, desde as instituições
envolvidas, para terem cuidado no trans-
porte dos alunos, aos próprios alunos para
e, naturalmente, aos condutores, que são o
público-alvo principal”, explica Nelson
Amaral, chefe da secção de
operações e relações
públicas da
D P V F X ,
f r i s a n d o
que os
c o n s e -
l h o s
i n c i d i -
r a m
s o b r e
questões
como o
uso do
cinto de
segurança
e da
cadeirinha
para crianças, do respeito
pelos peões e pelas pa-
ssadeiras ou da circu-
lação ainda mais
cautelosa na
envolvência das
escolas.
“Esta mensagem
acaba, aos poucos,
por ficar na consciên-
cia das pessoas.
Tentamos distribuir estas
acções por todas as fregue-
sias da nossa área e junto das
escolas com mais população estudantil,
para que consigamos atingir o maior
número possível de pessoas”, refere o
responsável policial, salientando que,
depois de Alverca, Vila Franca, Sobralinho
e Forte da Casa, seguir-se-ão mais duas
acções, na Póvoa e em Alhandra, uma
ainda antes do final do presente ano lecti-
vo e a outro no início do próximo ano
escolar. Depois, quem sabe, esta pode até
ser uma forma de cativar a atenção dos
mais pequenos para uma futura carreira na
polícia.
António José Inácio, presidente da Junta
do Forte da Casa e do IAC, acha que esta
acção com as crianças locais é “muito
interessante” e que a PSP tem desenvolvi-
do um conjunto de iniciativas de infor-
mação e de sensibilização, não só junto das
crianças mas também dos mais
velhos, que considera
muito importantes.
“Esta partilha e
esta relação de
p rox imidade
com os
f r e g u e s e s
desta vila é
e x t r e m a -
mente inte-
ressante e
estaremos sem-
pre disponíveis
para dar o nosso
contributo”, con-
cluiu.
Depois de três anos de espera, a Póvoa de Santa Iria de-verá ter a sua esquadra da PSP inaugurada na tarde dopróximo sábado. A reestruturação do dispositivo de segu-rança no concelho de Vila Franca de Xira, aplicada a par-tir de Fevereiro de 2008, já previa esta esquadra mas, seminstalações adequadas, a cobertura das freguesias daPóvoa e do Forte tem sido assegurada a partir da sede daDPVFX, em Alverca. Já em 2009 iniciou-se a obra deconstrução das instalações de raiz para a esquadrapovoense, dadas como concluídas em Outubro passado.Desde então, a unidade ainda não abriu, segundo as enti-dades responsáveis devido à necessidade de executar osarranjos exteriores e de realizar algumas alterações de por-menor no edifício. Uma estrutura sindical chegou a apon-tar a alegada falta de efectivos como explicação para ademora na abertura da esquadra. Certo é que a unidadepolicial vai agora abrir na Póvoa de Santa Iria, com umefectivo próprio e funcionando também como sede dasesquadras de investigação criminal e de intervenção rápi-da. Durante a acção com os “pequenos polícias”, AntónioJosé Inácio disse, ao Voz Ribatejana, que a PSP tem feitoum trabalho de vigilância da freguesia “bastante satis-fatório” e que tem havido muita colaboração entre a PSP ea Junta de Freguesia. “Relativamente à nova esquadra, oque gostaríamos é que tivesse mais pessoal e mais equipa-mentos, mas se não for o caso, penso que deve-se mantermuito idêntico àquilo que já acontece hoje”, rematou.
Esquadra daPóvoa abre dia 14
Meninos de 5 anos“ensinam” condutores
Forte da Casa
PSPtem desen-
volvido iniciativasde informação
junto de criançase idosos
Larda ARIPSI
inaugurado nosábado
O lar da Associação de Reformados eIdosos da Póvoa de Santa Iria vai ser
inaugurado na manhã do próxi-mo sábado, 14 de Maio.
PRÓXIMA EDIÇÃO DO
VOZ RIBATEJANA
A 25 DE MAIO NÃO PERCA!
TODOS COM VOZ
“
04
Ficha técnica: Voz Ribatejana Quinzenário regional Sede da Redacção e Administração – Centro Comercial da Mina, Loja 3 Apartado 10040, 2600-126 Vila Franca de Xira Telefone geral – 263 281329 Correio Electrónico – [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Proprietário e editor – JorgeHumberto Perdigoto Talixa - Director – Jorge Talixa (carteira prof. 2126) Redacção – Miguel António Rodrigues (carteira prof. 3351), Carla Ferreira (carteira prof. 2127), Paula Gadelha (carteiraprof. 9865) e Vasco Antão (carteira de colaborador 895) Paginação - António Dias Concessionário de Publicidade – PFM – Radiodifusão Lda. Área Administrativa e Comercial – Júlio Pereira (9388 50 664) e Afonso Braz (936645773)Registo de Imprensa na ERC: 125978 Depósito Legal nº: 320246/10 Impressão CIC – Centro de Impressão Coraze Tiragem – 5000 exemplares
O MELHOR E O PIOR DA QUINZENA
Editorial
Cortarnasaúde!?As últimas semanas da actualidadenacional têm sido marcadas pelo tra-balho da chamada “troika” que estu-dou e negociou com o Governo por-tuguês um acordo de assistência finan-ceira que vai permitir a entrada de 78mil milhões de euros, esperamos quepara resolver o problema e não para oadiar por mais algum tempo. Mas oque nos salta mais à vista, para alémde toda a polémica e de todo o manan-cial de medidas, é a forma comoalguns parecem “aliviados” com oplano agora divulgado, como se nãoenvolvesse cortes significativos nasaúde, nos subsídios de desempregoou nas indemnizações por despedi-mento ou como se não envolvesseagravamentos da carga fiscal ou jurosde 5% a pagar nos próximos anos.Mas situemo-nos na saúde, que é umtema igualmente em foco nesta ediçãodo Voz Ribatejana e que abordamosem praticamente todas as nossasedições. Dizem os peritos que 2/3 dadespesa total da saúde vão paramedicamentos, exames e outros quetais e que apenas 1/3 diz respeito àsremunerações dos profissionais. Seassim é, torna-se perfeitamente evi-dente onde é que vai ser preciso cortar,doa a quem doer. É que na disponibi-lidade dos profissionais de saúde é quenão se pode cortar mais. E falo dedisponibilidade, porque é preciso tam-bém falar de eficiência e organizaçãoque permitam rentabilizar o mais po-ssível os recursos existentes.Mas, quando um concelho como VilaFranca tem 41 mil(!?) pessoas semmédico de família, ou um municípiocomo Arruda dos Vinhos tem cerca de10 mil pessoas sem médico de família,algo vai mal nas garantias básicas queum Estado tem obrigação de assegurarà sua população. Esperamos sincera-mente que não seja aqui que algumas“ilustres” cabeças venham a pensarcortar ainda mais. E esperamos tam-bém que as medidas radicais quemuitas vezes surgem nestes momentosnão impliquem cortes cegos no paga-mento dos transportes de doentes ounas autorizações para a realização deexames complementares de diagnósti-co. Nunca nos esqueçamos que mi-lhões de portugueses vivem commuito baixos recursos e não têm meiospara procurar alternativas se o ServiçoNacional de Saúde lhes falhar aindamais.
Jorge Talixa
INQUÉRITO CENTRO DE SAÚDE
Orlando Espadaneira,66 anos, reformado e
veterano de guerra,Povos
Até aqui está tudo bem, quando mudar não sei.Sou doente oncológico e frequento este Centro de Saúde desde os60, há seis anos. Quando cá venho sou mais ou menos bem atendi-do, não quer dizer que seja cinco estrelas. Para obter consultas temque se vir para aqui às 5 da manhã. Já vim várias vezes. Ao princí-pio da doença, vim pelo menos 5 vezes de madrugada. Quando otempo está pior, com chuva e frio, encostamo-nos uns aos outros.Será verdade que o novo vai abrir? Não estou a ver jeitos das novasinstalações serem inauguradas tão depressa. Não sei se é por falta demédicos. Uns dizem que é por falta da mobília, outros que é porqueo Sócrates não chega a horas.
Quando tanto se fala em falta de oportunidades ede perspectivas e no desemprego e emigração dejovens valores em Portugal, eis que cerca de 300jovens apresentam projectos ao concursonacional de jovens criativos. Os 60 me-lhoresestiveram expostos no Sobralinho. Esperemosque a Mostra Nacional constitua também umabrir de portas para ou-tros voos e para que asmais diversas empresas apostem nestes jovenstalentos.
Os números gerais da criminalidade tendem abaixar, na região e no país. Mas dá-se um fenó-meno paralelo que está a crescer de formaperigosa em várias zonas do território português econtra o qual as autoridades têm dificuldade emreagir. É a criminalidade cada vez mais organiza-da e sofisticada. Disso mesmo é exemplo a formacomo dois indivíduos conseguiram assaltar, usan-do materiais explosivos, o balcão de Vialonga doSantander Totta. Se esta actividade não for rapida-mente controlada, pode atingir dimensões muitocomplicadas.
voz ribatejana #12
Luísa Pereira, 59 anos,funcionária pública doMinistério da Defesa, VilaFranca de Xira
Este antigo edifício do Centro de Saúde realmentenão tem condições, sobretudo para as pessoas que têm problemas de ossos, como éo meu caso. Quanto mais depressa abrir o novo melhor. Vamos lá ver como é quevai correr. A nível de funcionamento, espero bem que corra melhor que o antigo.O actual Centro de Saúde, a nível de médicos acho que não está mal, estou satisfei-ta, tenho a minha médica de família e estou satisfeita com ela. Agora, a nível de nósnão termos consulta e de termos que vir para aqui de manhã, nas urgências, é muitodifícil. Para conseguir uma consulta temos que vir para aqui ás 7h30 e, mesmoassim, às vezes não temos consulta. Aceitam marcações pelo telefone dentro dasdatas que eles têm para marcar. Para aquele dia não temos.Só conheço o exterior do novo edifício. Bem localizado também não sei se está.Mas, pelo menos que tenha melhores condições para andarmos lá dentro mais àvontade, porque este não tem condições.
“Temos que vir de madrugadapara termos consultas urgentes”
Ver para crer é o sentimento dos utentes do Centro de Saúde de Vila Franca de Xirarelativamente às novas instalações, que deverão ser inauguradas no próximo dia
15. Os inquiridos pelo Voz Ribatejana não se queixam do atendimento e dosprofissionais, mas já as dificuldades para marcar uma consulta quandosurge um problema mais urgente e as condições de acesso (escadas) paraos cidadãos com problemas de mobilidade motivam críticas. Por isso, onovo edifício é visto com muita esperança, mas ainda há quem duvideda inauguração já no domingo.
05
Jorge Talixa
Dois indivíduos, encapuçados,
assaltaram, na madrugada de
dia 4, o balcão de Vialonga do
Banco Santander Totta, reco-
rrendo a uma forte carga explo-
siva para rebentar com a zona
de entrada da agência e com a
caixa multibanco. Os
assaltantes conseguiram
levar as gavetas onde é
colocado o dinheiro da
caixa ATM, que tinha
sido carregada na
véspera com cerca de
200 mil euros. O mon-
tante do roubo não
chegou a ser divulgado,
mas os prejuízos são
muito elevados, porque
a portaria envidraçada
do banco também ficou
completamente esti-
lhaçada. A GNR ainda tentou
perseguir os assaltantes e caso
está, agora, a ser investigado
pela Unidade Nacional Contra-
Terrorismo da Polícia
Judiciária.
O roubo deu-se cerca das 3h30
e uma testemunha, alertada
pelo seu cão, ainda viu os dois
indivíduos em fuga, antes de
entrarem num carro preto de
alta cilindrada em que
seguiram em direcção a
Loures. Segundo referiu, os
dois assaltantes tinham gorros
na cabeça e carregavam três
malas (gavetas?) metálicas.
Uma patrulha da GNR, tam-
bém alertada, chegou ao local
cerca de 1 minuto depois da
fuga e ainda encetou uma ten-
tativa de perseguição e local-
ização dos assaltantes, mas
sem êxito. De acordo com as
autoridades, os assaltantes
poderão ter colocado gás
acetileno numa ranhura da
caixa multibanco e nos rebor-
dos das vidraças da agência
bancária. O certo é que, ao que
tudo indica com o auxílio de
uma bateria de automóvel tam-
bém encontrada no local, terão
conseguido provocar uma
grande explosão, que esti-
lhaçou praticamente todas as
vidraças e rebentou com a
caixa multibanco (ver foto).
Por razões também
ainda não esclarecidas,
o sistema de videovi-
gilância do balcão não
terá captado imagens
do assalto. Segundo as
autoridades, depois de
uma tentativa de vio-
lação de uma caixa
multibanco através de
meios explosivos, veri-
ficada há cerca de 1
ano em Setúbal, este
será o segundo assalto
do género registado em
Portugal. No caso de Setúbal, a
operação acabou por correr
mal aos meliantes, porque a
explosão queimou as notas que
ali se encontravam. O gás
acetileno é uma substância
volátil usada, por exemplo,
para soldar.
O Tribunal de Vila Franca de Xira condenou, no dia 3, um antigo
secretário do executivo da Junta de Freguesia de Cachoeiras a 4
anos e 9 meses de prisão pela prática de dois crimes de peculato
com responsabilidade especial pelo facto de os ter praticado no
exercício de cargos políticos. O colectivo de juízes, presidido por
Manuela Pereira, decidiu, contudo, suspender a execução da pena
por igual período. O arguido fica, no entanto, obrigado a pagar à
Junta de Cachoeiras, num prazo de 18 meses, os 22 120 euros de
que se terá alegadamente apropriado. Se não o fizer poderá ser
obrigado a cumprir a pena de prisão a que foi condenado.
Os factos remontam já ao início da década passada, quando três
cheques destinados a pagar obras de construção de uma capela
mortuária não foram entregues à empresa empreiteira, como devi-
am ter sido, pelo secretário da Junta. Foi já em 2009 que o presi-
dente da autarquia cachoeirense soube, junto do empreiteiro, que
estes valores de 22 120 euros nunca lhe tinham sido entregues. A
investigação da Judiciária que se seguiu concluiu que o arguido
terá depositado dois dos cheques numa sua conta pessoal e levan-
tado o terceiro. Em julgamento, o antigo secretário não quis
prestar declarações.
Embora não tenha antecedentes criminais, o colectivo de juízes
realçou a gravidade da sua actuação e apontou-lhe mesmo “bai-
xeza de carácter” por nunca ter devolvido à Junta um telemóvel e
uma pen que lhe haviam sido entregues enquanto exerceu funções
de secretário.
“O arguido, para além de ter feito suas quantias tituladas pelos
cheques, já depois de ter apresentado renúncia ao mandato, deci-
diu fazer seus bens que lhe tinham sido entregues pela Junta, uma
pen USB e um telemóvel”, sublinha o acórdão lido por Manuela
Pereira, frisando que não manifestou o “mínimo arrependimento”
e que poderia perfeitamente ter ressarcido a autarquia ao longo
dos anos que se seguiram. “Espero que faça uma auto-reflexão e
corrija a sua conduta”, salientou a juíza.
O antigo secretário foi, por isso, condenado, em cúmulo jurídico,
a uma pena de 4 anos e 9 meses declarada suspensa, a uma multa
de 120 dias e ao pagamento de 22 120 euros à autarquia, acresci-
dos de juros. O tribunal considerou, ainda, que não existem fun-
damentos legais para que tenha que pagar uma indemnização por
danos patrimoniais à Junta cachoeirense. O advogado de defesa
chegou a alegar que os crimes em causa deveriam ser considera-
dos prescritos.
Vialonga
INQUÉRITO VOZ RIBATEJANA
A maioria (62%) dos participantes no inquéritopromovido no blog do Voz Ribatejana acha que a
entrega da construção e da gestão do futuro hospi-tal de Vila Franca a privados não trará benefícios.
Cerca de 25% tem opinião contrária. Os restantes12% tem dúvidas se a medida será benéfica ou não. 11 de Maio de 2011
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Menores detidospor suspeita deroubos
Três jovens, com idades compreendidas
entre os 14 e os 16 anos, foram identifica-
dos pela PSP de Alhandra, por suspeita de
estarem ligados à prática de crimes de
roubo nas imediações de uma escola
local. O mais velho, porque já tem 16
anos, foi mesmo detido e os restantes dois
entregues pela força policial aos seus
progenitores. Entretanto prosseguem as
respectivas investigações.
Detido porextorquirempresário Um homem de 31 anos foi detido, pela
PSP, no passado dia 28, por ter sido apa-
nhado em flagrante delito quando tentaria
extorquir 8000 euros a um empresário, na
zona do Forte da Casa.
Detido com haxixe
Elementos da Esquadra de Intervenção e
Fiscalização Policial da Divisão de Vila
Franca detiveram, no dia 27, na Póvoa,
um individuo de 27 anos que tinha na sua
posse cerca de 14 gramas de haxixe.
Assaltantes rebentam caixa multibancoVialonga foi palco, na madrugada de dia 4, de um assalto invulgar ao balcão do SantanderTotta. Dois indivíduos usaram materiais explosivos para rebentarem com uma caixa multiban-co e com a portaria da agência e terão levado largas dezenas de milhares de euros. Será osegundo assalto com este aparato efectuado a um banco em Portugal.
Antigo secretário de junta de Cachoeiras condenado por peculato
Alhandra
Forte da Casa Póvoa de Santa Iria
62% sim
13% não
25% N/S
A caixa de multibanco ficou completamente esventrada
SOCIEDADE
“
06
Jorge Talixa
O Ministério Público (MP)pediu, no dia 3, a condenaçãode dois ex-presidentes e de umantigo tesoureiro da UniãoDesportiva Vilafranquensepela prática de crimes de abusode confiança fiscal e defendeua absolvição dos restantes doisarguidos e do clube. Já osadvogados de defesa reclamamo arquivamento do processo,tendo em conta que o cluberecebeu, no final de Maio, umacomunicação da Direcção-Geral de Contribuições eImpostos que confirma aaprovação de um novo planode pagamento das dívidas fis-cais da UDV ao longo dospróximos 10 anos.Luís Santos, advogado doclube, começou por requererisso mesmo, mas o colectivo dejuízes observou que essa é umaquestão a abordar em fase pos-terior do processo. Alegou ocausídico de Vila Franca que,nestas condições, a UDV tem asua situação regularizada pe-rante o fisco e o processo deveser arquivado. Adiantou que aDGCI aceitou um pedido deredução de juros e que a dívida
que o clube vai ter que pagarfoi, assim, reduzida para cercade 478 mil euros.O procurador da república temuma opinião diferente, entendeque este acordo não anula aexistência da dívida e defendeua condenação dos ex-presi-dentes Eurico Cid e AntónioMachado Lourenço e do ex-tesoureiro Manuel Augusto.“Na nossa perspectiva só seapuraram responsabilidades deâmbito criminal nestes casos”,acrescentou, referindo que nãose justifica qualquer pena deprisão efectiva, mas uma pena“adequada ao comportamentode cada um”. Defendeu, tam-bém, a absolvição de JoséCasquinha e Ana Câncio. “Só em 2003, volvidos 3 anos,na sequência de uma acçãoinspectiva, é que se apurouque, afinal, a UDV não era cre-dora, mas sim devedora. Mas,em 2003, quando essa cons-tatação é feita, o senhor EuricoCid já não era dirigente doclube, não podia praticar jánenhum acto em representaçãodo clube”, sublinhou LuísSantos nas suas alegações,frisando que a “obrigação” depagar IVA surgiu 3 anos depois
da direcção ter saído e que, nasequência da inspecção dasFinanças, se começou a aplicarum princípio de “in dubio proIVA”, que não existe na justiçaportuguesa e que terá levado aque todos os valores deposita-dos para os quais não foi apre-sentada justificação em 2003fossem sujeitos a IVA. António Cabaço, advogado deEurico Cid, pronunciou-se nomesmo sentido, frisando que oseu cliente, quando é notifica-do destas situações, em 2007,“já não tem qualquer poder naUDV e não é ele que deve, é aUDV. Como é que pode obri-gar o clube a pagar?”, interro-ga-se, sublinhando que em1999 a contabilidade dizia aEurico Cid que não havia qual-quer IVA a pagar e que até dev-eria haver reembolsos de IVApara receber. “Nunca ninguémlhe disse: há x de IVA parapagar”, sustentou.Ana Miragaia, advogada querepresenta António MachadoLourenço, salientou que o secliente não tinha qualquerintervenção nas questões con-tabilísticas enquanto foi presi-dente. “É mentira que AntónioMachado Lourenço tivesse
conhecimento que estavam emdívida impostos de trimestresde 1999 e de 2001. Nunca essainformação lhe foi dada”, afi-ançou a causídica, vincandoque essas dívidas só surgiramjá depois da saída de MachadoLourenço da direcção, quandoforam entregues declarações desubstituição.
Os advogados de Ana Câncio eJosé Casquinha subscreverama tese de que os seus constitu-intes devem ser absolvidos,porque nunca tiveram conheci-mento de qualquer dívida deIVA. No mesmo sentido alegouo representante de ManuelAugusto, frisando que nem sesabe se as declarações correcti-
vas entregues em 2004 estãocorrectas e que o seu clientenunca assinou nenhuma decla-ração de IVA. “Vêem acusadosde, em 2002/2003, teremcometido um crime, mas nessaaltura não havia crime, a UDVera credora”, rematou. A leiturada sentença está marcada para6 de Junho.
Advogados de defesa reclamam arquivamento de processo contra antigos dirigentes do
Vilafranquense, porque há um novo acordo de pagamento com as Finanças.
voz ribatejana #12
Bombeiros inauguram ampliação no dia 28
A Associação de Bombeiros Voluntários de Vila Franca de Xira inaugura, no próximo dia 28,
as obras de ampliação do quartel, que vão permitir gerir de uma forma mais desafogada as
áreas de parqueamento de viaturas e de apoio ao corpo activo. No mesmo dia haverá sessão
solene e a inauguração de uma nova viatura.
As comemorações do 129º aniversário da corporação vila-franquense arrancaram no dia 1 e
incluem, já no próximo domingo, um convívio de futsal entre bombeiros e corpos sociais e um
baile. No dia 21 realiza-se um jantar de solidariedade a favor da população mais carenciada da
freguesia, com a colaboração da associação Companheiros da Noite. O programa comemora-
tivo prossegue, nos dias 22 e 29, com mais dois bailes e culmina a 4 de Junho com uma manhã
infantil que integra actividades de interacção entre bombeiros e crianças e gincana infantil.
Vila Franca de Xira
MP pede condenação de 3 ex-dirigentes
Atraso da plataformalogística preocupa JuntaO atraso na construção da Plataforma Logística da Castanheira do Ribatejo, a alegada suspen-são dos trabalhos e a demora na reparação das estradas afectadas, estão a gerar preocupaçãona Junta de Freguesia local. António Ventura Reis, presidente da autarquia, colocou o assuntona última Assembleia Municipal, lembrando que o empreendimento foi anunciado como poten-cialmente criador de muitos postos de trabalho, mas, “infelizmente, até à data, não é isso queacontece”, vincou.O eleito da CDU afirmou que, naquele momento (26 de Abril) não existia nenhum estaleiro deobra e estavam a trabalhar apenas uma máquina e duas pessoas. “A plataforma não está acumprir os seus objectivos. As estradas e caminhos municipais estão completamente degrada-dos. Sempre me transmitiram que era a empresa da plataforma que arranjaria as estradas.Foram-se embora e ficámos com os buracos”, criticou, solicitando à Câmara que exija respon-sabilidades aos promotores da plataforma logística.Maria da Luz Rosinha estranhou o cenário descrito por Ventura Reis, garantindo que a Câmaranão tinha qualquer informação sobre alguma desactivação da obra. “A informação que temos eestamos a analisar, é uma proposta para a construção da primeira nave e do negócio para insta-lação de uma empresa de grandes dimensão no local”, salientou a presidente da edilidade que,minutos depois, leu aos eleitos da assembleia um SMS de resposta que recebeu do administradorda Abertis em Portugal. Na comunicação, Pedro Santana assegura que os trabalhos de con-strução da plataforma e dos acessos seguem um curso absolutamente normal.Alberto Mesquita, vice-presidente da Câmara com responsabilidades no urbanismo, acrescen-tou que tem a informação que as obras de infra-estruturação estão concluídas e vai avançar,agora, a construção da primeira nave. Sobre o estado das vias, o edil prometeu voltar a contac-tar o engenheiro da Abertis responsável pela matéria, para que a empresa cumpra as reparaçõesestipuladas. “Acredito, no entanto, que as reparações de fundo não se devem fazer agora,porque poderia ser um trabalho que viesse a ser prejudicado pelo desenvolvimento das obras daplataforma. A reparação da rede viária é uma exigência que vamos tentar resolver o maisdepressa possível”, prometeu.
J.T.
Castanheira do Ribatejo
Tribunal de Vila Francade Xira
08
Vila Franca de Xira
voz ribatejana #12
Tem um acesso discreto que
quase passa despercebido, mas
em pleno centro de Vila Franca
de Xira, no coração do
Edifício Planície, funciona
uma clínica de medicina física
que tem condições únicas na
região. Com 25 boxes de trata-
mento, 22 profissionais e um
ginásio com 62 metros quadra-
dos, a Recuperaxira atende
diariamente cerca de 480
utentes e resolveu, nos últimos
meses, dar mais um passo na
sua actividade, com a criação
de um espaço de saúde e bem-
estar. Nesta área com carac-
terísticas de spa é possível ter
acesso aos mais variados trata-
mentos de estética e de bem-
estar e, inclusivamente, a trata-
mentos habitualmente
disponíveis apenas em com-
plexos termais.
A Recuperaxira nasceu há
cerca de 19 anos na Rua Noel
Perdigão. Cinco anos depois
transferiu a sua actividade para
o Edifício Planície entretanto
construído naquela área da
cidade, onde ocupou um
espaço muito amplo corres-
pondente às lojas 101 e 115 da
Rua do Curado. Ana Lúcia
Ferreira da Silva recorreu
algumas vezes aos serviços da
Recuperaxira e, há pouco mais
de dois anos, deu-se uma coin-
cidência feliz: pretendia inves-
tir num negócio nesta área e
soube que a Recuperaxira
atravessava algumas dificul-
dades e estava à venda.
Decidiu empenhar-se a fundo
no projecto e, passados dois
anos, admite que há dificul-
dades, momentos melhores e
piores, mas que o balanço é
muito positivo e que com
“força de vontade” e muita
dedicação dos funcionários
tem valido muito a pena a
aposta que fez na empresa.
“A medicina física era algo
completamente novo para
mim, mas foi uma opção que
fizemos, algo de que gostáva-
mos realmente e talvez tam-
bém pelo esforço que sen-
tíamos que se mantinha para
ter esta casa a funcionar”,
recorda a proprietária da
empresa, em declarações ao
Voz Ribatejana, lembrando
que na primeira reunião mais
alargada em que juntou todos
os funcionários lhes disse que
“isto era um barco, que eu
gostava de remar e que
remássemos todos juntos para
levar este barco adiante”.
Uma das primeiras medidas foi
renovar as instalações dando-
lhes um ar mais moderno.
Depois, foi melhorar a organi-
zação para ir mais de encontro
às necessidades dos utentes.
“Acho que a grande virtude e
uma das coisas em que apostei
sempre na Recuperaxira, e que
eles já tinham, é realmente o
profissionalismo. O profi-
ssionalismo que já existia.
Temos aqui grandes profi-
ssionais”, sublinha, frisando
que um dos segredos da casa é
mesmo essa dedicação.
Graça Castanhas é disso exem-
plo. Trabalha na Recuperaxira
quase desde início e é hoje a
responsável pelo seu funciona-
mento geral. Salienta que uma
das preocupações é organizar o
serviço de modo a que as pe-
ssoas tenham pouco tempo de
espera e saibam a que horas
terão o tratamento concluído.
As 25 boxes e os 22 profi-
ssionais permitem definir
horários com os utentes e rece-
bê-los rapidamente, quase sem
tempos de espera.
Na área de medicina física, a
clínica faz todo o tipo de trata-
mentos de recuperação para
pessoas que sofreram AVC
(acidentes vasculares cere-
brais), operações, paralisias
faciais, fracturas ou outros
problemas de mobilidade.
Dispõe, também, de uma área
para crianças e de tratamentos
para a paralisia cerebral.
“Abrange muita coisa, mas
acaba por ser tudo para recu-
peração total ou para
manutenção da situação que a
pessoa tem”, refere, frisando
que um dos grandes meios de
divulgação é mesmo o passa-
palavra entre pessoas que fre-
quentam a Recuperaxira,
gostam e aconselham outras
pessoas. Desenvolve-se,
assim, uma relação de confi-
ança que consideram funda-
mental para o sucesso da clíni-
ca.
Ana Lúcia acrescenta que se
nota que as pessoas estão cada
vez mais atentas a este tipo de
problemas e que acabam, por
vezes, por fazer tratamentos
que sabem que são importantes
para prevenir e evitar situações
mais graves.
Novas regras de transporte
complicam
No início deste ano entraram
em vigor novas regras de apoio
do Ministério da Saúde ao
transporte de doentes, que
exigem autorização das
direcções dos centros de saúde
para casos de transporte em
ambulância. No início isso
gerou alguma quebra, mas foi
possível sensibilizar os
responsáveis para as situações
em que esse tipo de transporte
é mesmo necessário e em que
as pessoas têm limitações físi-
cas que não lhes permitem
recorrer aos transportes públi-
cos. “Houve essa sensibilidade
e os médicos e os directores
dos centros de saúde percebe-
ram que é mesmo necessário”,
referem.
Ana Lúcia Ferreira da Silva e
Graça Castanhas acreditam,
também, que a curto prazo
também será possível melho-
rar as condições de estaciona-
mento e de paragem das
ambulâncias.
Saúde e bem-estarcom condições únicasO espaço de saúde e bem-estar da Recuperaxira dispõe deuma cápsula para tratamentos com água que permite fazerduches de vichy, hidromassagem, sauna, banhos turcos eoutro tipo de tratamentos corporais de relaxamento. Estanova aposta da empresa numa área com características despa surgiu principalmente porque os utentes já diziam fre-quentemente que fazia falta um espaço onde pudessem fazeruma massagem, em que pudessem relaxar depois de um diade trabalho ou de tratamentos de recuperação. O investi-mento foi muito significativo, mas Ana Lúcia Ferreira daSilva sustenta que “com muita força de vontade as coisassão sempre possíveis” e que esta vertente do projecto tam-bém “está a corresponder às expectativas”.Primeiro foram pessoas de uma camada etária um poucomais elevada, habituadas a frequentar termas, que descobri-ram que já podiam fazer o mesmo tipo de tratamentos dehidromassagem e de duche de vichy em Vila Franca, semprecisarem de sair da sua área de residência, nem de procu-rarem alojamento em hotel. Depois tem crescido a afluênciade pessoas mais novas que procuram tratamentos a nível daestética. “A água é outra vertente da estética que a camadamais jovem também procura, para ter um corpo mais apre-sentável, para se sentir bem. Há diversas junções de trata-mentos que se podem fazer, tanto de bem-estar como deestética. As pessoas muitas vezes não têm tempo de ir parafora e, agora, já podem fazer esse tipo de tratamentos emVila Franca”, sublinha Graça Castanhas, frisando que oespaço de saúde e bem-estar dispõe de um leque variado deserviços, funciona sobretudo em horário pós-laboral e estátambém aberto aos sábados de manhã. A clínica de medici-na física funciona de segunda a sexta das 8h00 às 20h00.
Recuperaxira aposta no profissionalismoe na relação de confiança com o utente
Com uma área de cerca de 700 metros quadrados no Edifício Planície, junto às conservatórias de Registo Civil e Predial, a
Recuperaxira desenvolveu um projecto único em Vila Franca, com serviços de medicina física e de saúde e bem-estar.Graça Castanhas mostra a
cápsula de tratamentos do
espaço de saúde e bem-estar
Ana Lúcia no espaço
para crianças
A III Mostra de Teatro de Alhandra arranca, às
21h30 do próximo dia 21, com a peça “Os Outros”, de
Jaime S. Sampaio, nas instalações da CURPIFA (Comissão
Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos). Uma ence-
nação do Cegada Grupo de Teatro, inserida nesta iniciati-
va da Junta de Freguesia de Alhandra, com espectáculos
agendados também para 28 de Maio e 18 de Junho.
+RegiãoRibatejana
- número 2 - ano 1 - 11 de Maio de2011 - publicação trimestral - direc-tor Jorge Talixa - subdirector PauloFerreira de Melo -
distribuição gratuita
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pág. 12
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Não
pod
e se
r ven
dido
sep
arad
amen
te d
o Vo
z R
ibat
ejan
a nº
12 d
e 11
de
Mai
o de
201
1
02+Região Ribatejana #2CERTAMES+
Jorge Talixa
Pelo segundo ano consecuti-vo, Madalena Ribeiro Telles eo seu centro de eventos PlazaRibeiro Telles tentaram con-tribuir para divulgar o melhorque se faz no Ribatejo emtodos os sentidos. A adesão ao2º. Encontro Terra Lazer –Ribatejo ficou um poucoaquém das expectativas, mas ocertame não deixa de con-seguir concretizar um dos seusobjectivos principais, que éjuntar agentes turísticos ri-batejanos no mesmo espaço epô-los a dialogar sobre a me-lhor forma de colaborarementre si. Madalena RibeiroTelles não deixou, contudo, delamentar que a Turismo deLisboa e Vale do Tejo tenhadecidido reunir agentes turísti-cos da região, na segunda-feira, em Santarém, quandopoderia perfeitamente ter pro-movido esse encontro duranteo Terra Lazer.A sessão de abertura ficoumarcada pelas apresentaçõesdos projectos “CorucheInspira” e do Hotel Rural daBoiça, o primeiro empreendi-mento deste género no conce-lho de Vila Franca de Xira,que deverá entrar em fun-cionamento já no próximoVerão (ver caixa).“Não foi fácil continuar esteano. O nosso trabalho foiárduo, contactámos muitíssi-ma gente. Para mim este even-to faz sentido, dar a conhecero Ribatejo de uma maneira
mais profunda. É isso que pre-tendemos”, frisou MadalenaRibeiro Telles, salientandoque alguém lhe disse que obalanço do sucesso de umevento só deve ser feito ao fimde quatro edições e prome-tendo repetir o Terra Lazerpelo menos por quatro vezes.“Sintam-se em casa, sintam-sebem”, acrescentou, agradecen-do todas as presenças, desdeos expositores aos produtoresde produtos apresentadosdurante o certame.Seguiu-se uma fase de apre-sentação de agentes económi-cos da região, que começoucom o projecto “pelana-tureza.pt”, uma iniciativa dejovens da Chamusca lançadaem 2008 que pretende divul-gar bons exemplos de relaçãocom o ambiente. O projectoevoluiu, mais recentemente,para uma loja on-line e jáalcançou uma média de 43 milvisitas no site por mês.
Coruche Inspira
Célia Ramalho, vereadora daCâmara de Coruche, apresen-tou, de forma circunstanciada,o projecto de dinamizaçãoturística “Coruche Inspira”,lançado há 3 anos com oobjectivo de levar muitos maisvisitantes à vila e ao concelho.Com 1114 quilómetrosquadrados, este que é o déci-mo maior município do Paísoferece uma multiplicidade deofertas de paisagens, tradiçõese oportunidades de lazer. O
Município de Coruche apos-tou, por isso, no lançamentoou renovação de um lequealargado de iniciativas queincluem jornadas anuais degastronomia, o evento Saboresdo Toiro Bravo (15 mil visi-tantes), a Feira Internacionalda Cortiça, as Festas daSenhora do Castelo, os Sonsdo Parque, uma provanacional de BTT, provas inter-nacionais de pesca desportivae a Semana da Juventude.As propostas do turismocoruchense passam, ainda,pelo balonismo, pelo skyaquático, pelo artesanato,pelos materiais ligados à cor-tiça, pelas corridas de toiros. Ea promoção destas possibili-dades tem sido feita eminúmeros certames do ter-ritório nacional, Espanha eFrança. Ao mesmo tempo foilançado, recentemente, portalna Internet vocacionado parapromover a oferta turística doconcelho. “É uma ideia ino-vadora. Aquilo que fazemostambém existe noutros conce-lhos da região. O que quere-mos dizer é que fazemos deforma diferente e que nosempenhamos”, salientou aedil.
A gravação da telenovela daTVI “Espírito Indomável” noconcelho de Coruche foi umadas últimas apostas. SegundoCélia Ramalho, devido à nov-ela, todos os fins-de-semana
afluem a Coruche autocarrosde visitantes que querem co-nhecer os cenários da teleno-vela e acabam, também, pordescobrir as múltiplas facetasdo concelho.
Terra Lazer tenta mostraro melhor do RibatejoO Terra Lazer – Ribatejo, organizado pelo Plaza Ribeiro Telles, juntou, durante dois dias,
alguns dos principais agentes turísticos da região.
Primeiro hotel rural do
concelho de Vila Franca
abre no Verão
O Hotel Rural da Boiça, empreendimento da Boiçatur, estáem fase final de construção e deverá ser inaugurado já nopróximo Verão. Trata-se do primeiro hotel rural do conce-lho de Vila Franca de Xira, num investimento de cerca de 3milhões de euros do empresário Armando Gama. JoãoBranco, responsável técnico pelo hotel, descreveu o proje-cto na sessão de abertura deste Terra Lazer.Segundo referiu, o empreendimento procura responder auma necessidade das empresas e da região e aposta numaboa localização, nos arredores da cidade de Vila Franca, quealia a tranquilidade a uma belíssima vista sobre a Lezíria eo Tejo. Trata-se de uma unidade de charme com 4 estrelas,que integra 21 quartos duplos, 6 quartos triplos (suites),restaurante vocacionado para a cozinha tradicional por-tuguesa, esplanada panorâmica, bar, spa, ginásio, solárionatural e zonas ajardinadas. O projecto desenvolveu, tam-bém, parcerias com o Centro Hípico das Cachoeiras, com aAcqua Lisboa Gestão de Spa’s e com a Escola Superior deHotelaria e Turismo do Estoril. Também por isso, o quadrode pessoal do Hotel Rural da Boiça já está definido e 75%dos funcionários têm licenciatura em turismo e hotelaria.
Comentário
Turismode VilaFrancaadormecido
O Município de Vila Francade Xira, a exemplo dos deBenavente e de Coruche, tam-bém se fez representar nesteTerra Lazer, com um painel ea disponibilização de algumainformação sobre os seuseventos. Mas comparandocom a forma como aquelesdois municípios da margemesquerda do Tejo procurampromover as suas potenciali-dades, Vila Franca tem umaprestação bastante apagada.Quando ouvíamos a excelenteapresentação da autarquia deCoruche, alguns dos pre-sentes comentavam: e entãoVila Franca, por que é quenão faz isto ou algo seme-lhante? De facto o municípiovila-franquense tem dimen-são, tem boa localizaçãogeográfica e tem inúmeraspotencialidades para tentarexplorar um pouco mais avertente turística. Mas seolharmos para o calendáriode eventos de 2011 ali dis-tribuído ele quase se resumeao Colete Encarnado, à Feirade Outubro e a algumas boasiniciativas desportivas. Aolongo dos anos têm desapare-cido eventos, que nalgunscasos até poderiam estaresgotados, mas que nãoforam bem substituídos, comprejuízo para o concelho,para a cidade sede e para assuas actividades económicas.Curiosamente, logo nodomingo, a exposição de ca-rros clássicos organizada comaltruísmo por HipólitoCabaço e Jorge Alexandre,trouxe a Vila Franca algumascentenas de pessoas. Asautarquias locais, por razõesde contenção, reduziram aomínimo o seu apoio. Ainda nodomingo, a corrida de toirosorganizada pela Taurolevelevou milhares de pessoas àPalha Blanco, mas a activi-dade da praça e os seus 110anos, celebrados emSetembro próximo, nemsequer são referidos no mate-rial promocional do TurismoVila-franquense.Dir-me-ão que o importanteprojecto de remodelação doPavilhão do Cevadeiroobrigou a alguma redução deactividades este ano e quetudo vai mudar com o novopavilhão. Esperemos todosque sim!
Jorge Talixa
Vila Franca de Xira
Madalena Ribeiro Tellesna abertura do encontro
O município de Benavente apresentou os certames ealguns empreendimentos locais como o La Varzea
Jorge Talixa
O Centro Nacional deExposições e MercadosAgrícolas (CNEMA) deSantarém está a ser cada vezmais procurado por promo-tores de certames tradicional-mente baseados na GrandeLisboa, segundo garantiu oadministrador Luís Mira,frisando que há várias situ-ações em negociação quepoderão levar à realização nacapital ribatejana de iniciati-vas até aqui fixadas emLisboa e nas instalações daFIL. O responsável doCNEMA disse, durante aapresentação da edição 2011da Feira Nacional daAgricultura, que este ano temcorrido bastante bem para oCnema e que só a falta de alo-jamento hoteleiro na regiãoribatejana tem dificultado acaptação de alguns eventos.“Temos várias situações emcima da mesa de eventos e de
várias outras realizações quese podem fazer aqui.Praticamos preços bastantemais baratos do que Lisboa eoutros sítios e Santarém tem agrande vantagem de ser ocentro do País em termos decomunicações”, vincou LuísMira, referindo que a princi-pal desvantagem de Santaréme a da falta de camas.“Um maior número de camaspermitiria outro tipo de ini-ciativas de grandes empresas,por exemplo. O que existenesta área é curto. Tendo onosso auditório capacidadepara 1200 pessoas, não háaqui 1200 camas, nemmetade. Disponíveis emSantarém e nos concelhosenvolventes serão à volta de300. É uma limitação quetemos vindo a sentir”, reco-nhece o responsável doCNEMA, empresa que temcomo principais accionistas aCAP (maioritária) e a Câmarade Santarém (cerca de 20%).
A Confederação dosAgricultores de Portugal(CAP) não vê qualquer van-tagem na privatização daCompanhia das Lezírias, agrande empresa agrícola doEstado, com perto de 20 milhectares de terras que se esten-dem pelos municípios deBenavente, Vila Franca de Xirae Salvaterra de Magos. Mas, noentender da CAP, uma eventu-al concessão da exploração daCompanhia das Lezírias (CL)poderá ser vantajosa, permitin-do dar mais dinâmica e eficiên-cia à empresa, desde quefiquem claramente definidasalgumas “balizas” queimpeçam um uso demasiadointensivo de algumas dasvalências da CL.Nos últimos 20 anos fala-seciclicamente na privatizaçãoda CL e algumas avaliações dopatrimónio global da empresaagrícola sedeada em SamoraCorreia atingiram números naordem dos 100 a 150 milhõesde euros. É que, para além dasenormes extensões de terra, aCompanhia das Lezírias po-ssui, ainda, importantes áreasedificadas e edificáveis, noscentros das cidades de VilaFranca de Xira e de SamoraCorreia.Luís Mira, secretário-geral daCAP, disse, ao Voz Ribatejana,que eventuais objectivos doFMI no domínio das privatiza-ções visarão reduzir custos doEstado e serão dirigidos aempresas deficitárias, o quenão é o caso da CL, que apre-senta lucros há mais de 10 anosconsecutivos. “Qualquer situ-ação de privatização teria queser numas condições muitoespeciais e é difícil ver a priva-tização da Companhia dasLezírias sem que o compradornão tenha outras tentaçõescomo a questão imobiliária eoutras”, sublinha o dirigente daCAP. “Acho que o Estado devemanter a CL, não vejo nenhu-ma necessidade de privatizar.Talvez pudesse ter era uma uti-lização diferente, mais na linhado que interessa ao sector e àsorganizações de agricultores,porque hoje é uma exploraçãocomo outra qualquer”,prossegue.
Situada paredes-meias com oespaço previsto para o futuroaeroporto internacional deLisboa, a CL pode tornar-seainda mais apetecível para apromoção de áreas habita-cionais ou de logística. Os últi-mos governos do PS afir-maram-se sempre contra qual-quer privatização daCompanhia das Lezírias.Anteriores executivos sociais-democratas chegaram a pro-mover alguns estudos paraavaliar as vantagens e desvan-tagens dessa possibilidade.Certo é que grande parte dosterrenos da CL estão já naZona de Protecção Especial doEstuário do Tejo e classifica-dos como áreas de vocaçãoagrícola nos planos directoresmunicipais.Luís Mira acha que aCompanhia das Lezíriaspoderá ter é outra linha de ori-entação e que o lançamento deum concurso para a concessãoda sua exploração poderá seruma boa medida. “O Estadonão perderia a sua capacidade eo seu peso naquele património.Nos momentos que o Paísatravessa há muita coisa quetem que ser reflectida”, susten-ta.Mas, na opinião do secretário-geral da CAP, uma eventualconcessão teria que ter regrasmuito claras, “porque estasconcessões também podemlevar a uma exploração maisintensiva e teria que se definirbem como era”.Reconhecendo que qualquerfaixa, por muito pequena queseja, que se tire ao actualpatrimónio da CL e se transfirapara outro tipo de actividadegerará logo uma grande mais-valia financeira, Luís Miraacha que não é isso que intere-ssa a Portugal. Defende, assim,que a concessão seria umahipótese com pernas paraandar, sem alterar a vocaçãoagrícola dos espaços da empre-sa. “Se a entregarem aosagricultores ficará bementregue. Há claramente emPortugal grupos com capaci-dade para assumir essagestão”, conclui.
Jorge Talixa
Localização
beneficia CNEMA
As condições e a localização do Centro Nacional de
Exposições e Mercados Agrícola de Santarém estão a levar
vários promotores a equacionarem a mudança para a capi-
tal ribatejana de certames tradicionalmente realizados em
Lisboa.
Santarém captafeiras a Lisboa
CAP não vê
vantagens na
privatização da
Companhia das
Lezírias
Floresta em focoem feira comcontençãoA floresta e a sua importância económica e socialvão estar em foco na 48ª. Feira Nacional daAgricultura (FNA), que se realiza de 4 a 12 deJunho, no CNEMA. O certame cresceu nos últimostrês anos e atingiu uma média de 160 mil visitantes.Este ano, a administração do CNEMA regista umaprocura de expositores muito semelhante à dos anosanteriores, mas, prevendo uma redução da afluên-cia de pessoas, optou por reduzir os custos em 15 a18%.“O tema central da feira será a floresta, inserido noAno Internacional da Floresta. Vamos ter algumasalterações, desde logo ao nível do programa de se-minários. Vamos ter mais seminários do que no anoanterior, sobre temas como a Política AgrícolaComum, os novos agricultores, a floresta, o monta-do de sobro e a cortiça e o futuro da PAC”, explicouLuís Mira, frisando que está prevista a presença dedeputados europeus no debate sobre a reforma daPAC.Depois, referiu, a FNA pretende manter toda a suavertente agrícola e nunca descurar a sua génese,mas abrir-se também a outros públicos e, para isso,vai apresentar pela primeira vez concursos de quei-jos e enchidos, para além dos salões nacionais daalimentação e do azeite, do Festival Nacional doVinho e do “º. Concurso Nacional do Mel. Novidadeserá, também, o Salão “Prazer de Provar”, umaforma dos produtores darem a conhecer os seus pro-dutos a visitantes e consumidores. Haverá, ainda,apresentações de cozinha e provas de vinhos. A exemplo do que já sucedeu em 2010, a FeiraEmpresarial da Região de Santarém realiza-se emparalelo com a Feira Nacional da Agricultura.Segundo Luís Mira, a maquinaria terá, este ano,uma presença ainda mais forte. Ao nível da ani-mação haverá espectáculos com Rui Veloso (4 deJunho), Camané (8), Deolinda (9), PedroAbrunhosa (10) e Xutos e Pontapés (11). No que dizrespeito aos bilhetes, mantiveram-se os preços, maso CNEMA promete algumas promoções.“A Feira nos últimos 3 anos tem vindo a crescer deuma forma consistente”, prossegue, frisando que ocrescente interesse dos expositores é também umsinal de que fazem negócio. Também por isso, aFNA terá este ano a nave A muito vocacionada paraa venda directa de produtos. “È uma vertente que setem vindo a consolidar e que queremos aprofun-dar”, concluiu.
0311 de Maio de 2011
“Os contributos das organizações de cidade no
combate à pobreza e à exclusão social” é o tema
do encontro internacional que a Junta de
Freguesia e a Câmara de Vila Franca de Xira
organizam, hoje (11) à noite, no auditório da
junta. Participam vários investigadores univer-
sitários internacionais e responsáveis da rede
social e das instituições de Vila Franca de Xira.
Miguel António Rodrigues
A vila de Azambuja está apreparar-se para mais umaedição da centenária Feira deMaio. O certame, que este anoacontece sob influência da crise,abre as portas a 26 de Maio edecorre até ao dia 30. Asrestrições orçamentais poderãocondicionar os eventos, mas aaficcion azambujense estápreparada para mais cinco diasde festa. A prova é o ambienteque já se respira nesta vila ri-batejana. As tronqueiras jácomeçaram a ser montadas e ascerca de duas dezenas detertúlias começam a abrir as por-tas para a limpeza geral. Aliás,os “tertulianos aficcionados”fazem tudo para ter a casa limpae arranjada para as inúmeras ini-ciativas que ali irão decorrer.Fado vadio, patuscadas e muitaanimação, espera-se de tudo nastertúlias azambujenses, queestão a postos também para rece-ber os forasteiros, comsardinhas, pão e vinho, o que jáé uma imagem de marca da Feirade Maio.O certame abre a 26 de Maiocom a habitual espera de toirosnas ruas da vila. Algo que vaiacontecer durante todos os diasde festa. Enquanto isso, nocampo da feira, dá-se a aberturados pavilhões das actividadeseconómicas e do artesanato, queestiveram em risco este ano de-vido às restrições orçamentais. Na sexta-feira, dá-se a aberturaoficial do certame, na praça domunicípio, seguindo-se umpériplo pelas ruas da vila emdirecção ao campo da feira paraa inauguração dos pavilhões. Àsdez da noite, a vila vive mais ummomento de pura aficcion commais uma largada de toiros, aabertura das tasquinhas praçadas freguesias e os bailes e ani-mação musical após a largada detoiros. Em paralelo, são assadassardinhas, que são distribuídas àpopulação de forma gratuita,acompanhadas de pão e vinho daregião.Este ano, devido às restriçõesfinanceiras, a autarquia não pro-moverá o habitual concertomusical no largo da câmara. Emsua subsituação, estarão as band-inhas de animação de rua, que
rodarão entre si, pelo largo domunicípio e pelas restantes ruasda vila. Em paralelo a toda estaanimação, o fado vadio invadeas tertúlias e o Largo da Fonte deSanto António, onde todos,desde que tenham fôlego e gar-ganta, poderão participar.No sábado, o dia dedicado aoCavalo decorre desde o início damanhã com o habitual raid hípi-co e, de tarde, mais uma largadade toiros nas ruas da vila. Mais ànoite, no Pátio do Valverde,decorrerá o habitual espectáculoequestre, este ano intitulado“Lusitânia”. O domingo é mar-cado pelo dia dedicado aoCampino. Este ano, o campinohomenageado é Luís Manuel daSilva Guerreiro, que receberá opampilho de honra com o nomede Amadeu Valada da Silva,mais conhecido por “Cascad’Alho”.A homenagem decorrerá pelamanhã na praça do município,seguindo-se mais uma largadade toiros que decorrerá até pertodas 13 horas.De tarde o destaque vai para oTroféu Ortigão Costa. Umahomenagem ao ganadero eempresário azambujense quefaleceu este ano. O troféu seráatribuído ao concurso de modeloe andamentos destinado aoCavalo Puro Lusitano. Este ano,também não haverá o habitualtorneio de Horseball. Em causa,mais uma vez, os custos da ini-ciativa.A segunda-feira, último dia dafesta, será dedicada às crianças,com espectáculos equestres des-tinados aos mais pequenos, pelamanhã. De tarde a autarquiaentregará os prémios aos conco-rrentes do habitual concurso dasmontras, fachadas, janelas, lar-gos e ruas ornamentadas commotivos alusivos à festa brava.Segue-se pelas 6 da tarde a últi-ma largada de toiros do ano e umfogo-de-artifício pela meia-noite, a assinalar o fim das fes-tividades anuais de Azambuja.Será certamente um certamecom algumas restrições, atéporque este ano a Feira de Maioterá menos 250 mil euros paragastar. São cerca de 40 por centoa menos no orçamento geral docertame que obriga assim aalguns cortes.
Mesmo com uma redução de 40% no orçamento, a Feira de Maio
de Azambuja promete cinco dias de muita animação. Sem a
habitual corrida de toiros devido às obras de requalificação da
Praça de Toiros, a aposta num concurso de cavalos de Puro
Sangue Lusitano, onde será atribuído um troféu com o nome do
falecido ganadero Ortigão Costa, poderá atenuar a ausência de
um espectáculo que desde sempre marcou a Feira de Maio.
EspectáculosJá se sabe que a autarquia teve de poupar em alguns espe-ctáculos musicais. A câmara deixou cair o espectáculo nolargo da câmara na madrugada de sexta-feira, mas a ani-mação não vai faltar, até porque as bandinhas de animaçãode rua contratadas para animar Azambuja irão rodar entresi para animarem, à vez, a Praça do Município.Todavia, a câmara promete emoções musicais fortes. Esteano apostará no fadista Marco Rodrigues, que vai actuar naquinta-feira e no sábado seguinte, 28 de Maio, actuarão os“Deolinda” no palco do campo da feira.A juntar à música estarão também as tasquinhas presentesna Praça das Freguesias, que apresenta pratos para todos osgostos. Para além da comida, as freguesias representadas naPraça das Freguesias terão ainda a seu cargo a animaçãoartística típica de cada uma das nove freguesias.
Maio é Mês daCultura
TauromáquicaEm paralelo à Feira de Maio decorre durante todo o mêsmais uma edição do Mês da Cultura Tauromáquica. Para
além da dança e artes plásticas com duas mostras para apre-ciar nos locais habituais da vila, o Jardim Urbano e a
Galeria Municipal. O Jardim Urbano da vila contará comtrabalhos de arte pública intitulados “Eh Toiro Lindo!”.
E nas paredes da Galeria da Biblioteca Municipal poderãoser vistos trabalhos de uma exposição colectiva de pintura
“Cumplicidades”. Já no Museu Municipal Sebastião MateusArenque, a organização volta a apostar em
“Musealogando”, uma iniciativa que promete muita conver-sa e convívio. No dia 12 debate-se “Onde pára o fado
vadio?” e no dia 19 o tema será “Azambuja engalanada”. Para além de várias outras iniciativas relativas à tauro-
maquia, inclusive com a participação da Escola de Toureiode Azambuja, há que destacar igualmente, no dia 25, aexibição, no Páteo Valverde, de “As nossas raízes”, que
acontecerá pelas 21h30.
Azambujaem festa de26 a 30 deMaio
Azambuja
Feira de Maio aposta em concurso
de cavalos em ano de contenção
04+Região Ribatejana #2
A Feira de Maio deste anonão tem corridas de touros
Sardinha assada, pão evinho não vão faltar
0511 de Maio de 2011
Largadas de toiros, tasquinhas, sevilhanas e
flamenco marcaram a VI Semana Taurina de
Samora Correia, que terminou no passado
domingo. Pela cidade ribatejana passaram
dezenas de milhares de visitantes atraídos
pelas famosas largadas (6) realizadas no
Largo do Calvário e pelo ambiente tipica-
mente ribatejano.
Organizada pela Junta de Freguesia de
Samora Correia, que destaca o slogan “Puro
Ribatejo”, a iniciativa rematou, no domingo
com uma vacada que incluiu demonstrações
de pegas por forcados de Samora Correia.
Ainda no domingo, o Centro Cultural de
Samora acolheu um espectáculo de flamenco
com os bailarinos espanhóis do "Ballet
Flamenco Jesus Ortega”.
A Semana Taurina dá sequência à tradicional
Feira de Samora, que se realizou de 28 de
Abril a 2 de Maio. Ao longo de 11 dias as
largadas de toiros originaram 13 feridos, dois
dos quais em estado grave, resultantes de col-
idas, quedas e alguns confrontos entre jovens
ocorridos na madrugada de domingo.
O mês de Maio volta a ser especialmente dedica-
do à gastronomia no Município de Arruda dos
Vinhos. Associado ao 9.º Concurso de
Gastronomia do Concelho, o “Maio-Mês da
Gastronomia” envolve 8 restaurantes que, para
além das receitas tradicionais da região, apresen-
tam novas propostas gastronómicas que vêm
também “reforçar a cultura e a tradição do con-
celho”.
Os 8 restaurantes participantes, distribuídos por
três freguesias, apresentam a concurso um prato
de peixe (bacalhau), um prato de carne (à esco-
lha) e uma sobremesa. A iniciativa conta, tam-
bém, com o apoio da Adega Cooperativa de
Arruda, da Casa Agrícola Ribeiro Corrêa e da
Quinta de S. Sebastião.
“O turismo deve ser encarado cada vez mais por
todos os agentes económicos, como um dos
grandes vectores para a dinamização económi-
ca”, defende Gertrudes Cunha, vereadora da
Câmara de Arruda, frisando que o turismo pode
englobar áreas tão diversificadas como o
património natural e edificado, as lendas, as
tradições ou a gastronomia. “Este concurso gas-
tronómico pretende, para além de preservar o
acervo gastronómico do concelho, promover
novas receitas que possam, de uma forma ino-
vadora, reforçar a cultura e a tradição do conce-
lho. Os restaurantes participantes contribuirão,
com certeza, de uma forma muito activa e posi-
tiva para o cumprimento destes objectivos”, su-
blinha a edil.
“O Tejo e a Paisagem Vinhateira” é
o tema das jornadas que se rea-
lizam, na tarde do próximo
sábado, no auditório da Quinta
das Pratas – Museu
Rural e do Vinho do Concelho
do Cartaxo. A iniciativa pro-
movida pela Associação Amigos
do Tejo (AAT) abre com uma
intervenção de Paulo Caldas,
presidente da Câmara do Cartaxo,
da Associação de Municípios
Portugueses do Vinho e da assembleia
geral da AAT.
Seguem-se abordagens à paisagem vi-
nhateira histórica do Tejo (António Maia
Nabais), à paisagem vinhateira na lite-
ratura (Jorge Maximino) e à paisagem vi-
nhateira no Campo e no Bairro (João
Morgado). “A Vinha e o Jornalismo”, “A
Vinha e a Fotografia na Paisagem
Vinhateira do Tejo” e “A Paisagem
Vinhateira e o Turismo”, são outros dos
temas em foco.
Feira e Semana
Taurina levam
30 mil a Samora Restaurantesparticipantes
Vila de ArrudaA Tasca do Beco Torto (263 976 500)Ao Forno Restaurante (919 706 419)
Club dos Bifes (263 098 420)O Fuso (263 975 121)
Academia de Dressage – Quinta da PatacaKottada de Galopin (263 854 300)
Rondulha – Cardosas O Barril (916 619 613)
Louriceira de BaixoO Valverde (261 941 631)
Hotel Rural Quinta de Santa Maria -Galinhatos
Sabores da Quinta (263 975 528)
Maio: mês de gastronomia
em Arruda dos Vinhos
Paisagem vinhateira do
Tejo em foco no Cartaxo
Iniciativa
dos Amigos
do Tejo
A CERCI–Flor da Vida de Azambuja organiza
amanhã, dia 12, o “IV Cross do Pirilampo
Mágico”. A prova realiza-se entre as 10h00 e as
16h00, no “Campo da Feira” (junto ao Pavilhão
Municipal), em Azambuja. Conta com a partici-
pação de cerca de 300 crianças das escolas do 1º
Ciclo da freguesia de Azambuja e de um grupo de
idosos integrado nas respostas sociais.
As largadas de touros são um dos
atractivos da Feira de Samora
Jorge Talixa
A Câmara de Vila Franca de
Xira planeia iniciar já em Maio
uma acção de demolição de
dezenas de antigas construções
abarracadas construídas clan-
destinamente e usadas como
arrecadação por famílias
avieiras da Póvoa de Santa Iria.
A autarquia já realojou os
pescadores num novo bairro de
alvenaria e chegou a equa-
cionar a demolição quase total
do antigo bairro. O projecto
delineado para a requalificação
desta frente ribeirinha previa
inicialmente apenas a preser-
vação de uma casa, mas nas
últimas semanas a edilidade
percebeu que poderá obter
apoios da EFTA (Associação
Europeia de Livre Comércio)
para recuperar mais antigas
habitações de pescadores e está
a desenvolver trabalho nesse
sentido com a Associação de
Arquitectos Sem Fronteiras.
Esta memória da antiga vivên-
cia das famílias de pescadores
do Tejo, a pouco mais de 10
quilómetros de Lisboa, poderá
funcionar como porta de entra-
da para a futura rota turística
prevista no projecto da Cultura
Avieira, apoiado por fundos
comunitários. Para além do
núcleo de antigas habitações
palafíticas que poderá ser
financiado pela EFTA, o pro-
jecto de “Requalificação da
Frente Ribeirinha da Zona Sul
do Concelho”, já aprovado
pelo Polis XXI, contempla a
criação, na Póvoa, de um
Núcleo Museológico dos
Avieiros e a reconstrução de
arrecadações de apoio à pesca
para os que se dedicam efecti-
vamente, ainda, a esta activi-
dade.
Em meados de Abril, a Câmara
vila-franquense con-
cedeu um prazo de
20 dias para que
os pescadores
em actividade
a p r e s e n t e m
cópias das
licenças de
embarcação e
de pesca profis-
sional, de modo a
que tenha em conta
essa situação no seu
plano de demolições. O obje-
ctivo da autarquia é demolir as
construções feitas sem licença
na margem do Tejo nos locais
abrangidos pelos projectos de
requalificação apoiados pelo
Polis XXI. Mas, nos casos em
que os detentores das cons-
truções demonstrem que
exercem a actividade profi-
ssional da pesca, a Câmara diz
que só fará as demolições
quando tiver concluídas as
novas arrecadações para apoio
à pesca. As restantes deverão
ser demolidas já em Maio. Na
zona da antiga fábrica dos
“Moinhos de Santa Iria”
ficarão mais algumas cons-
truções, porque ainda não está
definida a data de arranque da
obra de reabilitação do imóvel.
O edital camarário acrescenta
que os praticantes de pesca
desportiva que não sejam
pescadores profissionais
devem libertar as
a n t i g a s
a r r ecadações
clandest inas
p a r a
demolição e
que os
moradores do
novo bairro
avieiro que
não trabalhem
como pescadores
profissionais podem
concorrer a uma nova
arrecadação se suportarem
35% do seu custo. A Câmara
salienta que não há viabilidade
de legalização destas antigas
construções abarracadas clan-
destinas e que suportará a sua
demolição, mas poderá apreen-
der materiais que se encontrem
então no seu interior, que
serão, depois, restituídos a
quem provar a sua pro-
priedade.
O projecto de requalificação da frente ribeirinha da Póvoa de Santa Iria vai implicar ademolição de grande parte das construções de madeira feitas por pescadores avieiros. Algumasserão, no entanto, recuperadas para fins turísticos.
Póvoa de Santa Iria
O projecto de Candidatura da
Cultura Avieira a Património
Nacional esteve em foco na última
sessão do Observatório de Inovação
e Desenvolvimento Local (OIDL),
realizada no dia 28, no Auditório da
Junta de Freguesia de Vila Franca
de Xira. O processo iniciado em
2006 foi apresentado pelo seu coor-
denador, João Serrano, em represen-
tação do Instituto Politécnico de
Santarém, entidade líder da candi-
datura, que envolve também um
projecto de dinamização turística do
Tejo apoiado por fundos comu-
nitários.
João Serrano explicou que há o
objectivo de criar um novo destino
com a criação da “Rota Turística
dos Avieiros”. Para tal, já foi cele-
brado um contrato de consórcio de
qual fazem parte dezenas de empre-
sas privadas, seis câmaras munici-
pais, universidades e institutos.
“Têm surgido muitas dificuldades e
temos sido muito ignorados, o que
não se compreende, dado que este
projecto vai criar centenas de postos
de trabalho directos e indirectos e
vai permitir reabilitar os aldeamen-
tos avieiros”, sublinhou, apontando
também os benefícios culturais,
económicos, sociais e educacionais
deste projecto.
O debate de dia 28 estava subordi-
nado ao tema “património natural” e
o biólogo José Carlos Morais falou
do património natural e em especial
das plantas. ”Quero dar-vos a co-
nhecer a minha última paixão. Há
uns anos vim morar para as
Cachoeiras e comecei a ver que em
toda esta zona há milhares e mil-
hares de orquídeas. As pessoas pas-
sam por estas plantas e nem se
apercebem que são orquídeas, mas
existem imensas. Só na região de
Vila Franca há cerca de 30 espécies
diferentes, sustentou.
Já Luísa Miranda, membro da
direcção da Câmara Nacional dos
Naturologistas e Especialistas das
Terapêuticas não Convencionais
(CNNET), congratulou-se com a
importância crescente que os recur-
sos naturais têm vindo a ganhar
também no campo médico e deixou
o convite para que, nos dias 21 e 22
de Maio, todos os interessados pos-
sam participar no Congresso
Europeu de Medicina Natural, que
vai acontecer no Ateneu Artístico
Vilafranquense pelo terceiro ano
consecutivo.
Apoio pode preservar aldeia avieiraO concelho de Vila Franca de Xira tinha três das mais importantes antigas aldeias depescadores avieiros, caracterizadas pelas suas tradicionais casas de madeira palafíticas. EmAlhandra, Póvoa de Santa Iria e Vila Franca foram, ao longo dos últimos 15 anos, construí-dos três novos bairros de alvenaria, onde grande parte das famílias foram realojadas, comprioridade para os que ainda se dedicam à pesca. O último processo de realojamento desen-volveu-se há 4 anos na Póvoa e permanece ainda de pé boa parte da antiga aldeia de casase anexos de madeira. O núcleo coordenador da Candidatura da Cultura Avieira aPatrimónio Nacional foi insistindo com a Câmara de Vila Franca para que preservasse omaior número possível de casas tradicionais de pescadores. A autarquia hesitou, mas ulti-mamente parece convencida a manter um núcleo importante, que poderá ter também finsturísticos.No início de Abril, depois de uma reunião com os Arquitectos Sem Fronteiras e com oInstituto Politécnico de Santarém, a presidente da Câmara de Vila Franca observou que oprojecto alargado da Cultura Avieira é financiado no âmbito do Programa Operacional doAlentejo, onde se integra a Lezíria do Tejo. Estando Vila Franca na Área Metropolitana deLisboa “nunca teria condições para obter apoios” junto da Comissão de Coordenação eDesenvolvimento Regional do Alentejo. Mas, ultimamente, surgiu uma alternativa aborda-da nesta reunião. “A EFTA tem também meios disponíveis que podem abranger VilaFranca”, explicou Maria da Luz Rosinha, frisando que, nessas condições, pode pensar-se“num maior número de reabilitações de habitações palafíticas” que representem “umamemória da comunidade avieira no concelho de Vila Franca de Xira”.
Avieiros emexposiçãoMinutos antes do debate foiinaugurada, na galeria daJunta de Freguesia de VilaFranca, uma exposição de pin-tura do mestre José ManuelSoares sobre o tema dosAvieiros. Uma mostra queficará patente até 23 de Maio.
Cultura Avieira a Património NacionalDebate sobre o património natural de Vila Franca de Xira
Autarquiaquer demolir
algumasconstruções
clandestinas emMaio
Câmara admitereabilitar mais casasde pescadores
0711 de Maio de 2011
Rota das Lezírias em Passeio PedestreO Sector de Fomento Desportivo da
Câmara de Benavente organiza, na manhãde dia 15, o passeio pedestre “Rota das
Lezírias”. São 10 a 12 quilómetros, comconcentração às 8h30 junto ao Centro
Cultural de Samora Correia.
Jorge Talixa
Quatro jovens amigos resolve-ram juntar-se há 17 anos e formaruma empresa para explorar umcafé-bar da zona antiga de VilaFranca de Xira. Tudo começouquase por “brincadeira”, mastransformou-se em pouco tempono projecto de vida destes quatrovila-franquenses. Dezassete anospassados, a Comiself é hoje aprincipal empresa de diversãono-cturna da cidade, ocupa mais
de 20 pessoas distribuídas porquatro estabelecimentos e man-tém uma forte cumplicidadeentre os seus quatro sócios. Vila Franca continua a ser a“terra-mãe”, mas este grupo deempresários sente que o enve-lhecimento e a falta de perspe-ctivas da cidade obriga a procuraroutros locais para novos investi-mentos. A forma como algumasentidades locais encaram o negó-cio da animação nocturna tam-bém tem gerado algumadesilusão, porque, garantem, aseriedade e o cumprimento rig-oroso das regras tem sido, desdesempre, uma das maiores preocu-pações da empresa. Mas, apesardisso, ao entrarem na casa dos 40anos, acreditam que muito éainda possível fazer neste ramo,seja em Vila Franca, seja noutrascidades da região onde a pre-sença da população estudantil émais forte. Azona ribeirinha vila-franquense será atractiva paranovos investimentos mais voca-cionados para a gastronomia. AComiself pode estar interessada,mas vai esperar pela concretiza-ção das obras de requalificaçãoque têm sido anunciadas.António, Mário, Pedro e Ruicomeçaram por desenvolver umaforte ligação como amigos deinfância e colegas de escola.Nasceram em Vila Franca, doisdeles começaram por trabalharnum café-bar da zona antiga dacidade, também muito frequenta-do pelos restantes dois. Por voltade 1993 desenhou-se uma opor-tunidade de assumirem a explo-ração do Rua Direita Café, jun-taram os “trocos” e envolveram-se os quatro de corpo inteironeste projecto.“Começámos quase de brin-cadeira, mas as coisascomeçaram a ficar cada vez maissólidas entre nós. E, na nossavisão do que era o negócio daexploração de um bar, começá-mos a querer mais e a dar maiscoisas às pessoas”, recorda RuiLourenço, frisando que o RuaDireita foi um dos primeirosespaços a trabalhar principal-mente para a malta mais jovem,mas não só.Progressivamente, “aquilo queinicialmente era uma brincadeirade 4 amigos muito jovens(estavam na casa dos 22/23 anos)transformou-se num projecto devida”, acrescenta António
Ribeiro. “Crescemos, constituí-mos famílias e desenvolvemosresponsabilidades diferentes.Tivemos que fazer as nossasopções e a opção foi continuarjuntos estes anos todos.Acreditámos e tínhamos o poten-cial necessário, não sei se sufi-ciente, mas necessário para con-seguir erguer uma sociedade”,prossegue Pedro Pato, admitindoque ao longo dos anos foramsurgindo muitas dificuldades queos quatro foram conseguindosuperar, mantendo sempre estaforte ligação. “Tivemossempre vontade deseguir o nossocaminho e avontade émuito impor-tante”, sub-linha.“O risco,quando somosquatro sócios, énecessário em cer-tos períodos da vida,porque, como é fácil de perceber,o Rua Direita nunca teria capaci-dade para nós os quatro vivermossó do Rua Direita. Daí a nossanecessidade de começarmos aalargar a nossa actividade”,recorda Mário Cerejo, lembrandoque pouco mais de dois anosdepois, a Comiself ficou comuma outra casa da zona antiga dacidade, que funcionara como“Pasodoble”, mas à qualresolveram dar o nome de “CaféPuro”. Seguiram-se alguns anosem que a empresa teve alguma“volatibilidade” nos seus proje-ctos e empenhou-se na gestãotambém do Clube do Campo(Arruda dos Vinhos) e do SemHoras (Sobral de Monte Agraço).Ao mesmo tempo participou emvários eventos locais como oSalão do Cavalo, o Xira Jovem eaté na representação de VilaFranca de Xira na Bolsa de
Turismo de Lisboa. Acabaram por recentrar a suaactividade em Vila Franca, surgiuem 2008 a oportunidade deassumirem a exploração da cafe-taria do Museu do Neo-Realismo, numa vertente diurna,e resolveram abalançar-se, já emno final de 2009, à criação doSoho, uma casa mais ampla,vocacionada para a música, paraa dança e para a gastronomia, quefunciona no espaço do antigoPátio da Vila, na Rua dosCombatentes.
“Sempre procurámosandar um passo à
frente naquilo quese fazia. Em tudoe na seriedadeque pomos nonosso trabalho.Toda a genteacha que servir
um copo ou pôrum prato na mesa
todos sabem fazer.Mas nós julgamos que isso
não é bem assim e que isto obe-dece a meia-dúzia de regras. Aolongo dos anos, todos fomosfazendo pequenas acções de for-mação e de reciclagem. Há for-mação específica nas áreas decozinha, de mesa e de bar emesmo alguma formação superi-or, fomos sempre procurandoreciclar-nos”, observa AntónioRibeiro, frisando que isso reforçaas preocupações dos quatrosócios da Comiself com aseriedade, o rigor e a inovação dotrabalho que desenvolvem.“Somos muito ambiciosos naqui-lo que pretendemos fazer nonosso dia-a-dia”, prossegue,admitindo que a evolução dacidade não tem ajudado.
Vila Franca envelheceu
“Temos alguns alicerces que nosfazem acreditar que a nossa
empresa ainda tem alguns passospara dar, na nossa opiniãomuitos, provavelmente fora dacidade de Vila Franca, porqueachamos que estamos a ficar umbocado limitados em Vila Franca,apesar de tudo o que nos liga aVila Franca e de sabermos que oque temos é devido a VilaFranca”, assume Mário Cerejo,salientando que “a cidade enve-lheceu” e que “a realidade eraoutra” quando a Comiselfcomeçou com o Rua Direita,numa altura em que havia menosescolas em Alenquer, em Arruda,na Castanheira e Vila Francaatraía muito mais juventude.“Infelizmente, outras cidadespróximas como Santarém eCaldas da Rainha, que na alturainvejavam um pouco, colegasnossos diziam isso mesmo, queVila Franca era muito melhor.Hoje em dia somos nós quesomos obrigados a invejá-los aeles, que têm politécnicos, têmparques industriais diferentes.Em Vila Franca temos basica-mente serviços. Nós não nosqueixamos da realidade, o quetemos foi conseguido em VilaFranca. Mas Vila Franca tambémnão nos tem ajudado muito,porque se houvesse um politécni-co, com 2000 ou 3000 alunospara o nosso negócio, para onegócio do arrendamento, para aroupa, para os sa-patos, erabom”, sustenta Mário Cerejo,considerando que o “gráfico” dacidade nestes últimos anos“nunca foi para cima, foi semprea descer”Pedro Pato acha que é cada vezmais difícil tirar as pessoas decasa, com a Internet, com a tele-visão. “As pessoas para saíremtêm que ir a algum lado e em VilaFranca não há um cinema, não háuma sala de espectáculos. VilaFranca envelheceu muito, as pes-soas não têm onde morar, as
casas são caras. Deve ser daszonas do concelho mais envelhe-cidas”, acrescenta, enquantoAntónio Ribeiro sublinha que asalternativas de emprego tambémestão muito limitadas à Câmara,à Junta e pouco mais.Neste quadro, então por que éque a Comiself continuou a in-vestir, por exemplo, no Soho.António Ribeiro reagiu à questãodo Voz Ribatejana frisando queeste “é o único caminho paraconseguirmos fazer face ao nossoprojecto de vida. São muitasfamílias que dependem do suces-so ou do insucesso da nossaempresa. Se não diversificarmos,se não estivermos numa buscaconstante de outras formas devender e a procurar outro tipo demercados, o nosso negócio eraabafado com todas estas dificul-dades”.
Há 17 anos que um grupo de quatro vila-franquenses aposta
na dinamização da vida nocturna da cidade, procurando
remar contra os hábitos cada vez mais caseiros e contra algum
envelhecimento da própria população. A sociedade que cri-
aram gere quatro estabelecimentos e tem projectos para con-
tinuar a crescer, em Vila Franca ou noutras cidades da região.
Assumindo que o trabalho sério e a inovação são duas das
suas grandes preocupações, gostariam de ter mais alguma
sensibilidade das entidades locais para as especificidades
deste negócio.
Obras estãodemoradasna zonaribeirinhaHá perto de 15 anos, aComiself tentou investir nazona ribeirinha de VilaFranca no espaço do anti-go Insónias. As obras derequalificação do cais nãoavançaram como previstoe acabou por ser um inves-timento de certa formaperdido, porque o baresteve fechado durante 2anos e acabou por sernegociado com outraempresa. Agora, os quatrosócios continuam a acharque a zona ribeirinha émuito atractiva, mas pre-ferem esperar para ver.“Temos muito interesse,não queremos estar decostas voltadas para o riose, eventualmente, essesprojectos avançaram. Danossa parte haverá todo ointeresse em ter ali umponto de venda, se calharnum registo mais de acor-do com a nossa última for-mação na área da cozinhae da restauração”, defendeAntónio Ribeiro.
Diversãonocturnatambém gerasegurança“Quanto mais vida noctur-na houver em Vila Francamenos insegurança vaihaver. Com mais movi-mento, mais vida noctur-na, mais pessoas nas ruas,mais segurança há”, su-blinha Pedro Pato, con-siderando que a cidade sóterá a ganhar com aexpansão desta actividade.“Quanto mais pessoashouver, mais apetecível setorna vir à noite a VilaFranca. Mais oferta impli-ca mais procura, implicamais pessoas. E isso serábom para os restaurantes,será bom para quem temnegócios no concelho e seos negócios correrem bem,melhor para o Município,que mais impostosrecebe”, prossegue. JáAntónio Ribeiro recordaque os estabelecimentos daempresa têm servido tam-bém para algumas iniciati-vas do Município como olançamento do Portal daJuventude. “Não quere-mos qualquer tipo de bene-fício ou que sejam con-descendentes connosco emtermos de requisitos queestamos obrigados acumprir, mas tambémqueremos sentir que nãohá qualquer tipo de mávontade para com a vidanocturna em VilaFranca”, conclui“O
gráfico dacidade nestes últi-
mos anos nunca foipara cima, foi sem-
pre a descer”
NEGÓCIOS08+ +Região Ribatejana #2
Empresa de Vila Franca quer daro exemplo na diversão nocturna
Os quatro sócios da Comiself: Pedro Pato, AntónioRibeiro, Mário Cerejo e Rui Lourenço
Regras cada vez maisexigentes são cumpridas
António Ribeiro reconhece que as regras que regem o sectorda diversão nocturna mudaram bastante ao longo destes 17anos e garante que a empresa tem feito sempre “um esforçomuito grande para acompanhar todos esses requisitos legais
necessários, desde o ruído à segurança e controle de acessos”.Os horários, a proibição de venda de álcool a menores, o con-sumo do tabaco, o ruído ou controle de acessos em segurança,são alguns exemplos. Por vezes há situações que, por descon-
hecimento, até não são bem entendidas, como a necessidadelegal de controlar o acesso a um espaço com capacidade paramais de 100 pessoas como é o Soho com detectores de metais.
Rui Lourenço explica que a Comiself contratou empresasespecializadas que lhes dão todas as indicações sobre os requi-
sitos que estes estabelecimentos têm que cumprir.“É óbvio que, quando temos um bar numa zona antiga estrita-mente habitacional, com uma população essencialmente idosa,há uma preocupação muito grande da nossa parte em cumprir
os horários, com prejuízo das vendas. Às vezes mandamos 30ou 40 pessoas saírem para cumprimos com rigor os horários”,
garante António Ribeiro, afiançando que também todas asregras de insonorização são cumpridas. Pedro Pato acrescenta
que em tudo isto também tem que haver bom senso e que aempresa não consegue impedir que um grupo de 10 pessoasfaça algum barulho ao sair. “Concordamos com os horários
que temos – o Rua Direita e o Café Puro até às 2h00 e o Soho,que funciona ao sábado e por vezes à sexta, até às 4h00 -, mas
achamos que poderíamos tirar mais proveito se fossem atémais tarde”, admite Rui Lourenço.
“Há um esforço muito grande da Comiself para cumprir todasas regras, desde a desparasitação à higiene e segurança no tra-
balho, regras de segurança, videovigilância, etc., sendo quetemos a noção que é uma tarefa que nunca está acabada. No
caso do Soho, o sistema de segurança e de controle de acessoscusta-nos alguns milhares de euros”, sustenta António Ribeiro.Os sócios da Comiself acham que toda a fiscalização é sempre
bem vinda, também para tranquilidade própria e dos utentesdestes espaços, mas estranham a forma como foi feita uma
recente rusga policial, considerando que poderá ter tido umaparato excessivo.
“Entraram com shot-guns, encostaram pessoas à parede, man-daram desligar a música e aumentar as luzes. Eu, se fossecliente desta casa, nunca mais cá voltava. Até parecia que
estavam aqui elementos da ETA ou que havia algum problemade terrorismo”, lamenta Mário Cerejo, considerando que as
coisas talvez pudessem ser feitas de outra forma. “Disseram-nos que era uma operação de rotina, mas penso que há poucoconhecimento do que são os nossos espaços. Agradecemos que
venha aqui a polícia, até que esteja um polícia à porta, mastambém queremos que nos respeitem, no aspecto de um histo-rial que temos de quase 18 anos sem grandes problemas. Nãovou dizer que nunca tivemos problemas, porque as casas no-cturnas às vezes têm um desacato, um empurrão, um que se
mete com a namorada de outro. Vendemos álcool, nãovendemos copos de leite. Agora, tudo dentro da normalidade
dos espaços nocturnos”, salienta.
09
11 de Maio de 2011
Parque das
Nações,
Santarém e
Caldas da
Rainha
A Comiself tem projectos
para expandir a sua activi-
dade na região. O Parque
das Nações, pela sua cen-
tralidade, e as cidades de
Santarém e de Caldas da
Rainha, pela sua grande
massa estudantil, estão nos
horizontes da empresa,
que, ainda, assim, pretende
manter os espaços que tem
em Vila Franca. Segundo
Mário Cerejo, a Comiself
foi, recentemente, convida-
da para gerir um espaço do
Pavilhão do
Conhecimento, na zona da
Expo. Acabou por rejeitar
porque sentiu que tinha
uma obrigação moral para
com a Câmara de Vila
Franca de assegurar o fun-
cionamento da cafetaria do
Museu. “Achamos que
também temos um com-
promisso que não podemos
ter uma atitude de aban-
donar a nossa terra. Então
o que é que isto seria, se já
temos tantos prédios devo-
lutos, tanta coisa abando-
nada, tanto trespassa-se,
tanto vende-se. Se
decidíssemos agarrar na
trouxa e irmo-nos embora,
penso que, principalmente
o mercado da noite quase
morria. Não quero que
passe a ideia: mas o que é
que estes quatro julgam
que são. Mas a realidade é
essa”, sublinha Mário
Cerejo. “Gostaríamos de
não ter que largar nada do
que temos, porque é a
nossa cidade e onde ganhá-
mos sempre o dinheiro que
alimenta os nossos filhos.
Nunca o vamos esquecer,
mas, se calhar, Vila Franca,
começa a não ter mercado
para nós e temos que ir
atrás das pessoas, se calhar
temos que fazer uma apos-
ta noutra zona”, refere. A
cafetaria do Museu é um
projecto diferente, em
horário diurno, mas com
algumas limitações,
porque só pode funcionar
quando o Museu está efe-
ctivamente aberto.
Vila Francanão está namoda Vila Franca de Xira temperdido algum do seupapel de centralidade eisso também se reflecte nasmais diversas actividadescomerciais. Para aComiself não se percebemuito bem por que é que acidade tem perdido tantoscertames e eventos quetraziam sempre muitos vis-itantes. “Somos dosprimeiros a não compreen-der. Não sei se são políti-cas, mas são situações quenos transcendem. Nósfazemos o nosso trabalho.Mas hoje em dia, cultural-mente, Vila Franca é umbocado complicada. É odesânimo total. Não hácinema, não há teatro e aspessoas ficam em casa”,lamenta Pedro Pato.“Devido a estes factorestodos, de Vila Francadeixar de ter uma série decoisas que tinha antiga-mente, isso restringe-nos efaz com o que nosso tra-balho seja ainda mais difí-cil”, acrescenta RuiLourenço.O mesmo sentimento temAntónio Ribeiro.“Fazemos um esforçomuito grande para queconsigamos estar na moda.Procuramos ter aqui algu-mas coisas que só se vêmem Lisboa. Temos noitesdiferentes, com uma sériede actividades que são algode inovador e procuramtirar as pessoas de casa”,refere. Todos sublinham,contudo, que o muito queainda se faz em VilaFranca devia ser melhordivulgado e que oMunicípio deveria apostarmais na divulgação dobom que existe na cidade,aproveitando os eventosturísticos em que se apre-senta e as mais variadasplataformas de infor-mação.
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Conta Vencedora eGrupo Classic abremdia 16 em AlhandraA Conta Vencedora vai inaugurar um novo espaço, já napróxima segunda-feira (16), na Rua Miguel Bombarda, nº26, em Alhandra. Em paralelo funcionarão serviços doGrupo Classic, num modelo também já presente nas cidadesde Portalegre e de Lisboa.A Conta Vencedora está vocacionada para os financiamentos(gestão de créditos), poupanças e seguros. Procurandoalargar o leque de serviços disponíveis, o Grupo Classicaposta forte na gestão de condomínios e presta tambémserviços de construção civil, remodelação de habitações,mudanças e transportes, informática, limpezas gerais e orga-nização de eventos. “Não colocamos barreiras aos seus sonhos” é o lema dogrupo, que investe também agora em Alhandra, apostandona excelente localização da vila. A Conta Vencedora e oGrupo Classic podem ser contactados através do telefone218081171 ou do e-mail [email protected].
Xtrilhos abre novasperspectivas naCalhandrizPara os amantes do mundo das bicicletas e dos percursos nanatureza, abriu, no passado sábado, na Calhandriz, a poucosquilómetros de Alverca, a “Xtrilhos”, um projecto dinamiza-do por dois jovens primos e amigos que aposta também nadinamização desta freguesia rural´. A ideia surgiu há cercade 2 anos e a Xtrilhos está, agora, instalada junto ao Clubeda Calhandriz A loja, com uma área total de 50 metrosquadrados, apresenta algumas das melhores marcas de bici-cletas comercia-lizadas no País e dispõe, também, de umaoficina especializada de reparação. Integra ainda umapequena esplanada e área de estacionamento. Os dois pro-motores da Xtrilhos prometem avançar em breve para aorganização de vários eventos relacionados com as “bikes” ecom um serviço de aluguer de bicicletas. A Xtrilhos funcionade segunda a sexta das 17h00 às 20h00 e ao sábado das 9h00às 19h00.
Disponíveis para todoo tipo de artistasActuações de jovens va-lores da música e da dança,exposições de pintura e de escultura, espectáculos de artecircense são apenas algumas das actividades promovidasnestes estabele-cimentos. “Estamos completamentedisponíveis para todo o tipo de artistas e para as mais diver-sas artes”, sustenta António Ribeiro, afiançando que há tam-bém a preocupação de apresentar actividades diferentes quenormalmente não acontecem em Vila Franca.
10+Região Ribatejana #2
Dar a conhecer as novas te-cnologias utilizadas na realiza-ção de tomografias computo-rizadas (TAC) e realçar aimportância da sua efectivaçãoatempada para o despiste edetecção de doenças foramalguns dos principais obje-ctivos da 1ª. reunião técnico-científica organizada, no dia 7,pela Imaraxira. Com oauditório da Junta de Freguesiade Vila Franca de Xira cheioestiveram em foco temas comoa tomografia no século XXI(Carlos Cyrne) e a tomografiana prática médica hospitalar(Ana Alcazar) e nas práticasclínicas do ambulatório e dapediatria (Ion Iatco) Osavanços técnicos em tomo-grafia (Frederico Duarte) e aprotecção radiológica emtomografia, foram outros dostemas em foco.Frederico Duarte, director té-cnico da Imaraxira explicou,ao Voz Ribatejana, que estainiciativa surge na sequênciada necessidade de dar a co-nhecer ao público desta região,aos técnicos e aos profissio-nais clínicos as nova tecnolo-gias de que a Imaraxira dispõe,que permitem fazer estesexames de uma forma muitomais rápida e eficiente.“Tínhamos um equipamentoespiral, que fazia um corte decada vez e, agora, temos umaTC multicorte que faz quatrocortes em cada rotação e issopermite diminuir o tempo deexame”, observou o respon-sável técnico da Imaraxira,frisando que as tomografias(TAC) são utilizadas em todo otipo de situações, desde a partecerebral à abdominal, passan-do pelas questões cardíacas evasculares.A crise financeira que se aba-teu sobre o País e as medidasde contenção do Ministério daSaúde têm, todavia, condi-cionado bastante a realizaçãodeste tipo de exames, o que,
por vezes, pode ser franca-mente negativo para osdoentes. “Ultimamente tem-seassistido a uma quebra depedidos de exames. Não querdizer que os doentes nãonecessitem, mas por con-tingências orçamentais doMinistério da Saúde corta-semuito nos exames comple-mentares, nomeadamente nas
tomografias computorizadas.Isso é um erro. Pode acontecer,e acontece, irem protelando opedido de exames e, depois,chega-se a um estádio em queo doente já tem a sua doençade tal modo avançada que setorna irreversível”, sublinhaFrederico Duarte.Mariana Diógenes, coorde-nadora-geral da Imaraxira, temo mesmo sentimento. A taxasmoderadoras aplicadas à rea-lização de TAC aumentaram,no início deste ano, para 19, 20euros, o que condiciona muitasvezes a forma e momento emque algumas pessoas realizamestes exames. “Temos utentes
que nos perguntam o valor dataxa moderadora, o que nãoacontecia até há algum tempo.E temos utentes que não fazema TAC e ficam a aguardar ofim do mês ou umaaltura em que tenhamdinheiro para a taxa,que aumentou no iní-cio deste ano. Issomuitas vezes é com-
plicado, porque há situaçõesque se podem agravar pelofacto de não fazerem atem-padamente os exames”, salien-ta Mariana Diógenes, lembran-do que há casos em que odoente, depois de umaprimeira TAC, tem que fazerainda uma TAC pélvica ouuma TAC abdominal e os 19,20 euros multiplicados por 3 jápesam muito no orçamento daspessoas.A adesão a esta primeirareunião técnico-científica foimuito boa. Frederico Duarteadiantou que participaramessencialmente técnicos deradiologia, muitos jovens estu-
dantes e estagiários do sector eprofissionais das unidades desaúde da região. “Estamostambém a apostar na formação
dos jovens. Achamos que oconhecimento e o
saber devem serpara todos”,referiu, acrescen-tando que esta áreada saúde cada vez
atrai mais jovens. “É muitointeressante, este mundo daimagiologia é um mundo fasci-nante, evolui todos os dias,todos os dias há equipamentos
novos, há técnicas novas,todos os dias temos que estar aestudar para estarmos actua-lizados. A tecnologia nãopára”, vincou.A Imaraxira funciona na RuaProjectada à Alves Redol, nocentro de Vila Franca, próximodo Café Plaza. Tem cerca de20 profissionais ao seu serviçoe, para além das TAC, realiza
exames de radiodiagnóstico,análises clínicas, ecografias,mamografias e ecodoplers.
J.T.
Imaraxira divulga virtudes das TAC
Reunião
técnico-cien-
tífica em Vila
Franca
Qualidade em Vila Franca é igual a LisboaÉ frequente ouvirem-se referências à necessidade de realizar determinados exames em Lisboa.Mariana Diógenes sublinha que essa ideia é errada. “Em Vila Franca já se faz quase tudo.Tanto nós como os nossos vizinhos da Ecorad fazemos exames da melhor qualidade, mas con-tinua a haver, até por parte de alguns médicos, ainda a ideia de mandar o doente para fora,quando na própria localidade existem meios para fazer os exames”, sustenta. “Em Vila Francafazem-se exames com a mesma qualidade que se faz em Lisboa, com a vantagem de não haverdeslocações. São políticas que alguns clínicos seguem, de mandar as pessoas para outrossítios, não sei bem porquê. O que garanto é que a qualidade do que se faz na Imaraxira é exa-ctamente igual e compatível com aquela que se faz em qualquer consultório em Lisboa”, con-clui Frederico Duarte.
Recolhas de sangue
na Póvoa de Sta Iria
A Associação de Dadores Benévolos de Sangue da Póvoa deSanta Iria (ADBSPSI) organiza, amanhã e no próximo domin-go, duas acções de recolha de sangue. A primeira, já na quin-ta-feira, realiza-se, das 9h00 às 13h30, no ColégioBartolomeu Dias, em Santa Iria de Azóia. Uma co-organiza-ção da ADBSPSI e da turma do 12ª C, disciplina de Biologia,do Colégio.Já no domingo, dia 15, haverá nova acção de recolha de dádi-vas de sangue (8h30 às 12h30), desta vez na sede da ADBSP-SI, na Avenida Antero de Quental (Bairro da Chepsi), naPóvoa de Santa Iria.
Jovens empresárias do
Carregado mimam
novas mães
Três jovens empresárias do Carregado resolveram contribuir para
que as parturientes presentes no Hospital Reynaldo dos Santos de
Vila Franca de Xira tivessem um dia um pouco diferente, no passa-
do Dia da Mãe. Vanda Lopes, Susana Santos e Eva Correia estive-
ram na manhã de dia 1 nos serviços de neonatologia do hospital vila-
franquense e entregaram às mães de bebés recém-nascidos diversas
prendas que incluíram semanas gratuitas no ginásio da Vivafit do
Carregado, fruta, fraldas, flores, roupa para bebé da loja Duplo S e
bolachas e outras ofertas da nova loja gourmet do Carregado.
Mariana Diógenes e Fredeirco DuarteO auditório da Junta de Freguesia
de Vila Franca de Xira estve cheio
Vanda Lopes, SusanaSantos e Eva Correia
1111 de Maio de 2011
“Cidadania Empresarial” foi otema da sessão organizada, nopassado dia 4, pela SolvayPortugal, nas suas instalaçõesda Póvoa de Santa Iria, noâmbito das comemorações doAno Internacional daQuímica. Os bons exemplosde trabalho de responsabili-dade social da GRACE(Grupo de Reflexão e Apoio àCidadania Empresarial) e daSociedade Central de Cervejase Bebidas (SCC) estiveram emfoco na iniciativa, uma dasvárias jornadas de reflexão ede abertura à comunidadeenvolvente que a Solvay está apromover.Mário Branco, director decomunicação da SolvayPortugal, explicou que o AnoInternacional da Química serátambém um pretexto para dis-cutir a vida das empresas e dascomunidades que as rodeiam.“Estamos em crer que o apoioà comunidade, hoje e nofuturo, passará por uma novaatitude, por uma partilha vol-untária de conhecimentos, deexperiências, de boas práticase pelo estabelecimento deparcerias”, defendeu o respon-sável da empresa sedeada naPóvoa, considerando que estenovo modelo deverá ser “bas-tante mais eficaz”.Tendo em conta que a Solvayentende que ainda é pouco
experiente neste domínio, aempresa decidiu convidar apresidente da GRACE,Conceição Zagalo, e o directorde relações institucionais e decomunicação da SCC, NunoPinto de Magalhães, pararelatarem as experiências quetêm acumulado ao nível daspolíticas de responsabilidadesocial.Conceição Zagalo, ribatejanade Riachos, adiantou que aGRACE começou com “10empresas carolas” e tem já,neste momento, 80 associa-dos. Segundo explicou, estegrupo dinamiza uma diversi-dade de projectos centrados namobilização de gestores e fun-cionários de empresas paratarefas de apoio social. Entreos projectos em curso desta-cou o de recuperação de áreasdegradadas, que já movimen-tou cerca de 2000 pessoas.“Fazemos também voluntaria-do em famílias, encontrostemáticos sobre empregabili-dade em tempo de crise, pro-jectos de partilha de conheci-mentos e de competênciastambém destinados a recon-verter pessoas e dotá-las commais capacidades para regres-sarem ao mercado de trabalho.
600 famílias apoiadas
Nuno Pinto de Magalhães vin-
cou que desde 2005 que a SCCpertence ao grupo holandêsHeineken, que tem umagrande preocupação com asquestões da sustentabilidade.Em 2006, a SCC lançou umPrograma deResponsabilidade SocialCorporativa com o objectivode sistematizar e organizar umconjunto de acções que desen-volvia de forma dispersa.“Para nós a sustentabilidade éum negócio, tem que estar li-gada ao nosso negócio, tem
que trazer valor acrescentado,não é caridade”, sublinhou oresponsável da empresa deVialonga, explicando que umdos primeiros passos foi per-guntar a clientes, autarcas,colaboradores internos, comu-nicação social que expectati-vas tinham relativamente àpolítica de responsabilidadesocial da SCC. Desde então, aempresa desenvolveu planosde Responsabilidade Social epresta anualmente contas dasactividades desenvolvidas.
“Face à crise e à zona ondeestamos inseridos, propuse-mos à Câmara de Vila Franca,há 3 anos, que o nosso apoio(130 mil euros anuais) fossecana-lizado para famíliascarenciadas do concelho, sus-pendendo os apoios a iniciati-vas desportivas e culturais. Noano passado, 600 famílias dazona foram ajudadas com onosso apoio e esta situação vaimanter-se enquanto houvercrise”, salientou Nuno Pintode Magalhães, referindo que
outro dos grandes compromi-ssos da Sociedade Central deCervejas e Bebidas é manter oactual nível de empregabili-dade e os postos de trabalhoem Vialonga.O director da SCC tambémaludiu a novas formas deapoio à comunidade, citando oexemplo recente da ajuda quea empresa vai dar à estrutu-ração da comunicação internado Agrupamento de EscolasReynaldo dos Santos de VilaFranca de Xira.
Solvay sensibiliza para a cidadania empresarialPóvoa de Santa Iria
Almoço junta 102
amigos da Mague
O 5º almoço Mague realizou-se, no dia 30, no
restaurante Marquês da Serra, próximo da
Calhandriz. Reuniram-se 102 amigos unidos pela
ligação à antiga indústria metalomecânica
Mague. Vieram antigos colegas da Figueira da
Foz e Viseu, mas também um grupo de 8 convivas
da zona da Glória do Ribatejo (tiveram conheci-
mento da iniciativa através do Voz Ribatejana) e
até um que trabalha actualmente nas minas de
Aljustrel. Nesta iniciativa dinamizada por
Fernando Moreira e Carlos Rodrigues foram
homenageadas com um ramo de flores cada as
colegas Carmen e Isabel Mota, por serem o rosto
feminino da organização.
Membros da organização com a primeira mulhera trabalhar na Mague, Maria Amélia Casquilho
Benavente tem Conversas com Memória
Diálogos imprevistos sobre tradições, quo-
tidiano, trabalho e outras expressões
tradicionais é a proposta do Museu
Municipal de Benavente para os fins
de tarde (18h30) de 13 e 20 de Maio. A
iniciativa integra-se nas comemorações
do Dia Internacional dos Museus.
Anacom denuncia
abusos da Zon
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou quevai actuar juridicamente contra a ZON – TV CABO. Em causaestá o facto da operadora ter tentado alegadamente vender, na zonade Alenquer, serviços para supostamente garantir o acesso àTelevisão Digital Terrestre.À agencia Lusa, fonte da Anacom revelou que esta não é umasituação isolada e considera o comportamento da operadora“absolutamente inaceitável, porque não é um comportamento oca-sional”.Fonte da instituição de comunicações refere que esta é uma “actu-ação lesiva dos interesses das pessoas” e esclarece que “a televisãodigital terrestre é gratuita”. Em comunicado, a Anacom relembraque as populações podem continuar a ver televisão desde que ten-ham um televisor compatível com a norma MPG4 e que quem nãotiver uma televisão destas deverá comprar um descodificadorcompatível com a norma e ligá-lo ao televisor antigo. Em declarações à Agência Lusa, um porta-voz da ZON diz que aempresa tem actividade comercial a nível nacional e, por isso, “énatural que tenham actividade nas zonas em que os consumidoresvão ter de optar por uma nova forma de ver televisão“.Ainda assim, a operadora garante que vai ter em atenção o comu-nicado da Anacom e vai “averiguar se algum agente está a ter umcomportamento menos correcto”. O sinal analógico da televisãodesliga-se já esta quinta-feira em Alenquer, medida que afecta ape-nas os televisores com antenas apontadas para o emissor deAlenquer.
M.A.R.
Ruy de Carvalho naMensagemAbertaAos 84 anos, Ruy de Carvalho é umadas grandes figuras do teatro português.No passado dia 21 esteve na livraria-barMensagem Aberta, novo espaço inaugu-rado em 2010 na Rua Miguel Bombarda,em pleno centro histórico da cidade de VilaFranca de Xira. Ruy de Carvalho falou do seu per-curso e da forma como a cultura é vista em Portugal. Contou “estórias”simples salpicadas com muitos momentos de humor.Com o seu filho João de Carvalho como vereador da cultura na Câmaravila-franquense e residência em Alverca, Ruy de Carvalho sente umaforte ligação a esta região. Foi amigo de Alves Redol, escritor nascidohá exactamente 100 anos e que desapareceu precocemente em 1969. Ruy Alberto Rebelo Pires de Carvalho nasceu em Lisboa a 1 de Marçode 1927. Iniciou-se no teatro, como amador, em 1942, no Grupo daMocidade Portuguesa, com a peça O Jogo para o Natal de Cristo, comencenação de Ribeirinho. De 1945 a 1950, frequentou o ConservatórioNacional, cujo Curso de Teatro/Formação de Actores terminou em1959, com 18 valores.Estreou-se profissionalmente, em 1947, no Teatro Nacional(Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro). Desde então desenvolveuuma das carreiras mais conseguidas do teatro português que se estendeutambém à rádio, ao cinema e à televisão. Recebeu vários prémios parao teatro e cinema e foi agraciado com os graus de comendador daOrdem do Infante D. Henrique e da Ordem Militar de Santiago daEspada.
Conceição Zagalo e Nuno Pinto deMagalhães na iniciativa da Solvay
Alenquer No Marquês da Serra
1311 de Maio de 2011
Jorge Talixa
A Associação para o Estudo e
Defesa do Ambiente do
Concelho de Alenquer
(Alambi) não concorda com o
projecto da REN (Rede
Eléctrica Nacional) de con-
struir uma nova linha dupla de
alta tensão entre o Carregado e
Rio Maior e considera mesmo
“estranho” que o projecto que
esteve em consulta pública até
final de Abril siga um traçado
em semi-circunferência muito
mais extenso e prejudicial
para o território concelhio
(atrave-ssa 9 freguesias) do
que a antiga linha que pre-
tende substituir. Por isso, a
Alambi defende que “sejam
estudadas soluções alternati-
vas de aproximação da rede”
às subestações da Carvoeira
(Torres Vedras) e Almargem
do Bispo (Sintra), que o pro-
jecto pretende alimentar de
forma mais capaz para respon-
der às previsões de aumento
de consumo na Grande
Lisboa.
O estudo de impacte ambien-
tal (EIA) explica que esta
Linha Aérea Dupla
Carregado-Rio Maior 4 pre-
tende substituir a Linha
Carregado-Rio Maior 1, que
será “desmontada e desa-cti-
vada”. E acrescenta que a
estrutura agora planeada terá
linha dupla, para 400 e 220 kv,
criando condições para
reforçar a alimentação daque-
las duas subestações funda-
mentais no abastecimento do
distrito de Lisboa. Segundo o
documento, os actuais níveis
de consumo nesta região
chegam a atingir picos da
ordem dos 2000 MW e
“poderão subir até 3000 MW
nos próximos 10/12 anos”.
Por isso, a construção desta
linha dupla visa “preparar a
rede para as solicitações”,
optando por “empreender a
substituição da actual linha”,
também com a finalidade de
“garantir condições de segu-
rança e reforçar a Rede
Nacional de Transporte de
Energia”.
Só que a Alambi acha que, no
actual cenário de crise, estas
previsões de aumento do con-
sumo são “altamente contro-
versas”, porque “não encon-
tram qualquer fundamento nas
expectativas de crescimento
da economia” e tem-se verifi-
cado “um enorme aumento na
eficiência energética nas tec-
nologias de consumo”.
O EIA, por seu turno, diz que
o processo de delimitação do
traçado da linha foi muito atu-
rado e “permitiu reduzir signi-
ficativamente os potenciais
impactes negativos”. Mas a
Alambi afirma que não se
percebe por que é que se pre-
tende substituir o actual traça-
do rectilíneo da Linha
Carregado-Rio Maior 1 por
outro muito mais extenso. De
facto, o actual traçado ronda
os 41 quilómetros e envolve
114 postes de apoio da linha
de alta tensão. O novo traçado
agora estudado estende-se por
57 quilómetros e prevê a insta-
lação de 162 postes, dis-
tribuindo-se por 29 freguesias
dos municípios de Alenquer,
Arruda, Azambuja, Cadaval,
Caldas da Rainha, Rio Maior e
Vila Franca de Xira. Segundo
o EIA, este corredor atravessa
predominantemente áreas
rurais, ficando 70 dos postes
em zonas florestais, 32 em vi-
nhas e 51 noutras áreas agríco-
las. Os principais impactes
identificados dizem respeito à
construção e desmatação dos
locais de montagem dos
postes (toda a obra deverá
demorar 15 meses) e à abertu-
ra de uma faixa de 45 metros
para pa-ssagem e colocação de
cabos. Por outro, o EIA sub-
linha que na área de Paisagem
Protegida de Montejunto
foram suprimidos os postes e
salienta o impacto muito posi-
tivo do incremento da rede de
transporte de energia.
Já a Alambi diz que o projecto
apresentado também atravessa
“zonas urbanas e zonas rurais
com grande povoamento”,
causando “efeitos negativos
significativos para a socio-
economia” e degradando o
enquadramento visual.
Sublinha, também, que, em
contrapartida, o actual espaço
canal da linha Carregado-Rio
Maior 1 “é menos extenso,
atravessa sobretudo zonas
remotas de baixa altitude, sem
proximidade a áreas urbanas”.
Salienta, ainda, que o novo
traçado ignora projectos de
cariz turístico previstos para a
proximidade da serra de
Montejunto e considera que
apresenta uma excessiva
aproximação a esta área de
paisagem protegida, “chegan-
do mesmo, numa extensão de
1500 metros, a ter metade do
corredor inserido dentro da
Paisagem Protegida”.
Eco-Park ganha prémio nacional
O Eco-Industrial Park Azambuja (Fase 1) construído pelo grupo alverquense Turiprojecto ga-nhou o prémio nacional para o mel-
hor empreendimento imobiliário para a indústria e logística atribuído pela Revista Imobiliária. O galardão pretende premiar a “qual-
idade e a inovação da promoção imobiliária”.
As obras desenvolvidas pela Construsan (empresa construtora do
grupo Turiprojecto) iniciaram-se em 2008, com uma primeira
fase destinada à Sonae MC, que instalou neste Eco-Industrial
Park o seu novo centro de distribuição. O complexo desenvolve-
se no antigo espaço da fábrica da Opel e envolve, no seu conjun-
to, um investimento superior a 80 milhões de euros. Contempla
ainda a construção de uma área de serviços e comércio e equipa-
mentos sociais.
A concepção do Eco-Industrial Park Azambuja procurou apro-
fundar o conceito de eco-eficiência, nas suas vertentes ecológi-
ca, social e económica, assentando em sistemas eco-eficientes,
ao nível das energias renováveis, tratamento de efluentes, arqui-
tectura bioclimática, gestão de resíduos e sistemas de controlo de
iluminação.
Ambientalistas rejeitam nova linha de
alta tensão do Carregado a Rio MaiorO traçado das novas linhas de alta tensão que a REN quer construir na região é muito critica-
do pelos ambientalistas de Alenquer.
Carregado-Rio Maior
Azambuja
O Centro de Bem-Estar Infantil
(CBEI) de Vila Franca de Xira
organiza a sua VIII Gala Jovem,
no sábado à noite, a partir das
21h30. A iniciativa realiza-se no
auditório do Ateneu Artístico
Vilafranquense.
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CONDIÇÕES DE ENVIO - PORTUGAL
Um dos projectos imobiliários do
Eco-Industrial Park Azambuja
CULTURA14+ +Região Ribatejana #2
Jorge Talixa
O Ateneu ArtísticoVilafranquense (AAV) cele-brou, no dia 1, os seus 120 anosde existência, com uma sessãosolene em que os discursos ehomenagens a praticantes eassociados foram intercaladoscom várias peças interpretadaspela banda de música da cole-ctividade. Até final de Maiosucedem-se as iniciativasintegradas nas comemorações,com realce para o Encontro deBandas do Concelho de VilaFranca, que se realiza no dia 29e para a apresentação de“Constantino, guardador devacas e de sonhos”, pelo grupode teatro “O Zero”, no dia 27.“O Ateneu pode orgulhar-se dasua história e do trabalho quetem vindo a desenvolver comas dificuldades que todos sabe-mos que existem”, frisou MárioCalado, presidente da colectivi-dade, na abertura da sessãocomemorativa. “Com muitotrabalho, muitas dificuldades ealguma imaginação e empenhode todos os meus colegas dadirecção, estamos a conseguirviver alguma tranquilidade”,observou.O presidente do AAV lembrou,todavia, o grande problema queafecta a colectividade, que é anecessidade de encontrar, aolongo do próximo ano,soluções para pagar a dívida de283 mil euros ao BES. “Ouresolvemos ou então corremosriscos de ficarmos sem o anexoonde funciona hoje a Escola deMúsica, é uma instalação indis-pensável à actividade do
Ateneu”, referiu, vincando queacredita que, até 19 de Maio de2012, será possível encontrarum construtor interessado emedificar 14 fogos naqueleespaço e pagar ao Ateneu umaverba mais do que suficientepara regularizar as dívidas exis-tentes, que somam cerca de 400mil euros. “Não fora este pro-blema e o Ateneu estava a viverum dos momentos mais tran-quilos dos seus últimos 18 a 20anos. Se não conseguirmosresolver isto, vai ser cada vezmais difícil arranjar pessoaspara estarem à frente destainstituição”, admitiu.A cerimónia de dia 1prosseguiu com a entrega demedalhas a praticantes com 10anos de actividade (DiogoSimões, Miriam Chaparro,Valter Anselmo, CarolinaPinto, Catarina Barros, SaraGilbert, Isabel Cruz e FilipaSimões Silva. Depois, MárioCalado destacou as ligaçõesfamiliares que se estabelecemno seio da banda e nas múlti-plas actividades do Ateneu.Pelo meio a banda, dirigidapelo maestro Délio Gonçalves,interpretou várias peças. Dinis Fonseca, presidente daassembleia-geral do AAV e rep-resentante da ConfederaçãoPortuguesa de Colectividadesde Cultura e Recreio (CPCCR),salientou que a resolução doproblema da dívida carece doempenho e da luta de todos.“Quem luta pode perder, masquem não luta já perdeu”,frisou. Já na qualidade de re-presentante da CPCCR, lem-brou que estas colectividades
são sobretudo a vida que sevive nelas e que têm um papelfundamental no desenvolvi-mento da cultura, da economialocal, da qualificação e da auto-estima.“Nada supera a força de von-tade das pessoas. O Ateneu temfeito uma série de iniciativasbrilhantes e não se percebe porque é que as pessoas não vêmmais demonstrar essa vontade”,defendeu, por seu turno, o pre-sidente da Junta de Vila Franca,José Fidalgo.Já Alberto Mesquita, vice-pre-sidente da Câmara vila-fran-quense, lembrou que aquele 1de Maio era, simultaneamente,dia do Trabalhador, dia da Mãee dia dos 120 anos do Ateneu.“Ao longo destes anos tem sidofeito um trabalho muito impor-tante no Ateneu. Se não fossempessoas como o Mário Calado ea sua equipa, era muito difícilao Ateneu continuar o seu tra-balho em prol da cultura e daformação dos jovens”, realçou.Sobre o problema da dívida,Alberto Mesquita salientou que“imbuídos de espírito deentreajuda iremos conseguir” eque a autarquia dará todo o seuapoio ao AAV para ultrapassaro problema. “Da nossa partetem toda a disponibilidade paraencontrar essas soluções. É pre-ciso que esta casa tenhacondições para ter esses meios.Creio que nós todos con-seguiremos ultrapassar essasdificuldades para benefício danossa comunidade. O trabalhodo Ateneu é um trabalho quenão se pode perder de modonenhum”, concluiu.
Vila Franca de Xira
Exposição Colectiva de Artes Visuais “O
Passado e o Presente/Outro olhar sobre a
Colecção do MNR” até 22 de Maio, noMuseu do Neo-Realismo. Comemorações do Centenário de Alves
Redol:
Mês de Maio: Feira da Leitura, todos os sába-dos, durante o dia, na Rua Almirante Cândidodos Reis; dia 15, “Percursos de Redol”,viagem à Nazaré e ao Mosteiro de Alcobaça,baseado na obra um Fenda na Muralha; dia20, Viagem à Glória do Ribatejo, Alpiarça eCasa dos Patudos, baseado na obra Glória,uma Aldeia do Ribatejo; Dia 27, às 21h30,adaptação teatral de “Constantino, guardadorde vacas e de sonhos”, pelo Grupo de Teatrodo Zero, do Ateneu Vilafranquense, noauditório desta colectividade.Lançamento do nº 5 da Revista “Nova
Síntese”, dia 15 de Maio de 2011, pelas16h00, no Auditório do Museu Neo-Realismo.Ciclo de Conversas: Dar Vida aos Anos
“Como Melhorar a Memória”, dia 23 deMaio, das 16h00 às 17h30, uma Iniciativa daUniversidade Sénior de Vila Franca, noPalácio da Quinta da Piedade.5ª Caminhada “Amor do Peito” a favor daspessoas com cancro da mama, dia 22 deMaio, às 10h00, em Vila Franca.Concentração junto aos Bombeiros.Sessão Comemorativa do Dia Municipal do
Bombeiro, dia 22 de Maio, às 16h00, emVialonga. (Rua 28 de Setembro).AlenquerExposição alusiva ao “14º Aniversário da
Biblioteca Municipal”, até 31 de Maio.Dia 17 de Maio, às 15h00, actividades desti-nadas a crianças e idosos e bolo de aniver-sário.Exposição "O campo do meu coração", deJorge Alexandre, até 7 de Junho, no Portal daRota da Vinha e do Vinho, de Alenquer.Comemoração do Dia Mundial da Dança
(29 de Abril), dia 15 de Maio, às 15h00, naSede do Rancho Folclórico do Carregado.Festas do Império do Divino Espírito
Santo, até 12 de Junho, em vários locais deAlenquer. Mês de Maio, às 17h00: Dia 15, noSalão da Junta de Freguesia de Ventosa (naCortegana); Dia 22, na Colectividade de Ota– Ota; Workshop de iniciação à prova de vinhos -1.º nível, dias 18 e 19 de Maio, das 18h00 às21h00, no Portal da Rota da Vinha e doVinho.Arruda dos VinhosFestejos Anuais em Honra de S. Miguel, de15 a 22 de Maio, em Louriceira de Cima. Sessão de Poesia, dia 28 de Maio, às 17h00,pelos Trovadores do Vento “Esta Terra-Personagem”, no Auditório Municipal.VI Festa da Comunidade, dia 28 de Maio,das 09h30 às 20h30, na Terra da Cova daIrmandade de Nossa Senhora da Ajuda. Org:Irmandade de Nossa Senhora da Ajuda.Matiné “Com Raul e Eu” e Feira de
Velharias, dia 29 de Maio, às 15h00. Local eOrg: Clube Arrudense.Mês de Maio - Filmes no Auditório, às16h00: dia 15, “As Aventuras de Sammy – APassagem Secreta”; dia 22, “Entrelaçados”;dia 29, “As Crónicas de Nárnia: A Viagem doCaminheiro da Alvorada”.
Azambuja
XIII Mês da Cultura Tauromáquica - ORibatejo no seu melhor, até 29 Maio, naAzambuja. Passeio BTT, dia 15 de Maio, em Casais de
Baixo. Org: Associação Recreativa de Casaisde Baixo.Abertura Oficial das Comemorações do
110º Aniversário do Centro Cultural
Azambujense, com concerto da Banda daForça Aérea, dia 20 de Maio, às 21h30, noPáteo Valverde. Jantar Comemorativo dia 21de Maio, às 20h00. BenaventeExposição “Terra de Tapadas”, até 15 deMaio, na Galeria 2 - Palácio do Infantado -Samora Correia;Exposição de Fotografia “O 1º de Maio de1974”, até 21 de Maio, no Museu MunicipalBenavente.Exposição de Pintura “Nas Minhas Mãos”
de Hermínia Mesquita, até 11 de Junho, noPalácio do Infantado, em Samora.Dia Internacional dos Museus “Museus e
Memória”, dia 18 de Maio, Atelier dePintura de Azulejos (público escolar) e dia20, às 18h30, “Conversas com Memória”, noMuseu Municipal de Benavente.Espectáculo de angariação de fundos em
favor de André Castanheira, dia 21 deMaio, às 21h30, no Cine Teatro deBenavente. 90º Aniversário da Sociedade Filarmónica
União Samorense (até 10 de Junho)Dia 21 de Maio, às 09h00, Treino aberto –Kenpo, na Zona Ribeirinha; às 15h00 Peddypaper, vários locais; dia 28 de Maio, às14h00, Festival de natação, nas PiscinasMunicipais; às 21h00, Festival de folclore noSalão Nobre.Encontro de Bandas Filarmónicas, dia 22de Maio, às 15h30, no coreto do Parque 25 deAbril, em Benavente. Integrado nasComemorações dos 140 Anos da S.F.B. Infant’Artes – Mostra de Artes para a
Infância, de 22 a 27 de Maio, no CentroCultural de Samora Serões nas Bibliotecas “Os Poetas Nossos”,dia 25 de Maio, às 21h00, na BibliotecaMunicipal de Samora.
Salvaterra de Magos
Feira do Livro 2011 - Uma iniciativaliterária que irá percorrer todas as freguesiasdo concelho, até ao dia 11 de Junho: Glóriado Ribatejo, 18 a 21 de Maio, na Casa doPovo da Glória do Ribatejo. Sobral de Monte AgraçoMúsica para Pais e Bebés – Foco Musical,dia 15 de Maio, às 15h00 e 16hh00, no Cine-Teatro.Teatro “Relativamente de Alan Ayckbourn”,dia 21 de Maio, às 21h30, no Cine-Teatro.
Santarém
Festival Sementes “O Príncipe da
Floresta” Teatro Infância, pelo Harém Teatro– Teresina – Brasil, dia 15 de Maio, às 16h00,no Teatro Sá da Bandeira.XX Encontro de Coros do Ribatejo, dia 15de Maio, às 15h00, no Convento de S.Francisco em Santarém. Conferência “Voluntariado de
Proximidade”, dia 20 de Maio, às 21h00, noTeatro Sá da Bandeira.IV SCALABIS - Festival de Tunas Femininasda Cidade de Santarém, dia 21 de Maio, às21h00, no Teatro Sá da Bandeira.Ciclo de Conferências “Ribatejo no camin-
ho de uma Identidade - Lugares,
Territórios e Culturas”, dia 21 de Maio, às14h30, no Centro Cultural Regional deSantarém (Fórum Actor Mário Viegas).
Coordenação: António Preto
Agenda Cultural Família da colectividade
festeja 120 anos do AteneuOs 120 anos do Ateneu Artístico Vilafranquense estão a ser comemorados ao longo de todo o
mês de Maio.
A intervenção de Mário Calado
1511 de Maio de 2011
EDITAL Nº 192/2011MARIA DA LUZ GAMEIROBEJA FERREIRA ROSINHA,PRESIDENTE DA CÂMARAMUNICIPAL DE VILA FRAN-CA DE XIRA
Faz saber que, com a publi-
cação da revisão do PDM,
estão reunidas as condições
para a permuta de terrenos
com a CIMPOR e consequente
alteração do limite da Reserva
de Margas e Calcários:
1. Neste sentido, ficam notifi-
cados a comparecer na
Divisão de Qualificação
Urbana do Departamento de
Planeamento, Gestão e
Qualificação Urbana, sita na
Rua Manuel Afonso de
Carvalho, nº 27, em Vila
Franca de Xira, no horário
compreendido entre as 9h00 e
12h30 e das 14h00 às 17h30,
todos os interessados/propri-
etários dos lotes de terreno,
delimitados na planta que se
anexa, sitos no Casal da
Colher, Zona Alta de Arcena,
em Alverca do Ribatejo.
Nos termos dos artigos 100º e
101º do Código do
Procedimento Administrativo,
Decreto-Lei nº 442/91, de 15
de Novembro, com a redacção
dada pelo Decreto-Lei nº 6/96,
de 31 de Janeiro, dispõem os
interessados de 20 dias para
alegarem o que se lhe oferecer
sobre o assunto.
2. Procede-se à notificação por Edital, nos termos da alínea d), do nº 1, do artigo 70º do CPA – Código do Procedimento
Administrativo, depois de se terem frustrado várias tentativas para efectuar a notificação postal e pessoal aos interessados.
Para constar se publica o presente edital, e outros de igual teor vão ser afixados nos locais do costume, no local a que o mesmo
alude e na sede da Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo.
E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.
Paços do Município de Vila Franca de Xira, 27 de Abril de 2011
A Presidente da Câmara Municipal,
- Maria da Luz Rosinha -
Jorge Talixa
O concelho de Vila Franca deXira recebe, este ano, a 14ª.Mostra de Jovens Criadores,uma iniciativa do ClubePortuguês de Artes e Ideias(CPAI), apoiada pelo InstitutoPortuguês da Juventude e pelaCâmara vila-franquense. NoPalácio do Sobralinho estãoexpostos, até 5 de Junho, os 60melhores trabalhos apresenta-dos por jovens criadores commenos de 30 anos. Na sexta-feira e no sábado, o palácio e osalão da Sociedade EuterpeAlhandrense acolheram umconjunto diversificado de ma-nifestações culturais, commúsica, dança, mostra devídeo, desfile de moda e lança-mento do catálogo “JovensCriadores’10” e da colectânea“Jovens Escritores 10”.Na abertura, Helena Alves,presidente do Instituto
Português da Juventude,salientou que esta 14ª. MostraNacional de Jovens Criadores“é uma manifestação culturalimportante, pela sua dimensãoe conteúdo” e constitui tam-bém uma “lição” ao demons-trar que “do nada é possívelfazer nascer novas formas eque é sempre possível fazermelhor e fazer diferente”. Noseu entender, esta iniciativa étambém uma homenagem àperseverança e ganha um aindamaior significado por celebraro Ano Internacional daJuventude.“Em Vila Franca gostamos deaceitar desafios e gostamos decriatividade”, disse, por seuturno, Fernando Paulo Ferreira,vereador da Câmara de VilaFranca de Xira com o pelouroda juventude, salientando aimportância desta mostranacional e a forma como oMunicípio tem procurado que
o Palácio do Sobralinho seja“um espaço vivido e onde sepassam diversas activi-dades de índole difer-enciada”. Por isso,o autarca do PSa c r e s c e n t o uque a edili-dade teve ap r e o c u -pação defazer coin-cidir estam o s t r acom umc o n j u n t oalargado deoutras activi-dades queincluem, no dia25 de Maio, umseminário sob bio-diversidade e, aindaeste mês, uma reuniãodos vereadores da educaçãodos 18 municípios da ÁreaMetropolitana de Lisboa.
“Deixamosainda um desafio ao Clube
Portuguêsde Artes e Ideias
para podermosestudar uma forma
de colaboração maispermanente”, concluiu.
Já António Galamba, go-vernador civil de Lisboa,
realçou a forma como a realiza-ção desta mostra no Palácio doSobralinho, representa umexemplo que deveria ser segui-
d oe m
m u i t o soutros pon-
tos do País.“Estamos num espaço depreservação da memória e amostrar o futuro e outras visõesdo futuro. Apesar de todas asdificuldades, há projectos quetentam dar outras visões e abrirhorizontes. É sempre positivodar oportunidade aos jovenspara que possam mostrar o seutrabalho e afirmarem-se cadavez mais”, rematou.
Alhandra e Sobralinho recebemmostra nacional de jovens criadores Até 5 de Junho decorre, no Palácio da Quinta Municipal do Sobralinho, a 14ª. Mostra Nacional de Jovens Criadores. Estão expostos 60 tra-balhos em facetas tão diversas como artes digitais, artes plásticas, design de equipamento, design gráfico, fotografia, ilustração, vídeo,música e joalharia.
Jovens músicos,alunos da Escola
Reynaldo dosSantos
Azambuja recebe, a 14 de Maio as V JornadasIbéricas “Por Um Tejo Vivo – em defesa do Tejo edos seus afluentes”. Esta iniciativa, que se realizapela primeira vez em Portugal, acolhe represen-
tantes de inúmeras organizações de cidadãos eecologistas de Espanha e Portugal, reunidas na“Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da
Água no Tejo/Tajo”.
Miguel António Rodrigues
Em entrevista à RádioRibatejo, o matador de toirosvila-franquense Mário Coelhoafirma que não tem havidomuitos novos valores saídos daEscola Toureio José Falcão.Quando compara os tempos emque lançou Rui Bento Vasquezou o Pedrito de Portugal, MárioCoelho lembra-se de outrasépocas, nomeadamente dotempo em que os interessescomerciais não vingavam tantonas lides dos toureirosnacionais.“Nenhum dos meus alunos mepagou um centavo”, sublinha,referindo que a Escola deToureiro José Falcão tem gastopequenas fortunas. “É dissoque me admiro. Porque é quese gasta tanto dinheiro, mi-lhares de contos, num ano enão saem matadores detoiros?”, interroga-se. Mário Coelho acha que, “como dinheiro que a câmara gentil-mente tem ajudado a EscolaJosé Falcão, essa escola devia
ter o mesmo número (de mata-dores de toiros) que a escola deBadajoz, por exemplo”. É que,segundo Mário Coelho, saíramdaquela escola espanhola “fi-guríssimas máximas dotoureio. Então e de Vila Franca,que é igual a Badajoz em ter-mos de grandeza, não saemdali matadores de toiros?”.Perante as dúvidas, MárioCoelho refere que, nestes ter-mos, não é possível fazer“matadores de toiros em VilaFranca”. E dá como exemplo“o Tó Jó, que é um belíssimotoureiro, andou aqui na escolano princípio mas onde se fezfoi em França”.Salienta, também, que o casode José Luis Gomez é idêntico.“Ele não treina ali. Anda emLisboa a treinar”, refere, acres-centando que “tem o nome detreinar na escola de Vila Francapara conquistar as novilhadasespanholas que dão à escola deVila Franca. Portanto pensoque está errado”O matador de toiros vila-fran-quense diz que os jovens
devem-se entregar totalmente àEscola José Falcão e que osresponsáveis da escola “têm odever moral de os acarinhareme de darem tudo o que sabemda sua sapiência”. Com muitasraízes e tradições taurinas, acidade de Vila Franca de Xirajá merecia um museu da tauro-maquia. Esta é, aliás, umapromessa da actual presidenteda câmara, Maria da LuzRosinha, promessa essa quedata do seu primeiro mandato,mas que ainda não saiu dopapel. Ainda assim, Mário Coelho dizque tem esperança de verimplantado em Vila Franca deXira um Museu daTauromaquia. Diz que a “pre-sidente cumpre sempre com asua palavra, tenho fé nela e elatem feito muito pela tauro-maquia”.O matador de toiros reconheceque a autarca é “uma grandeaficionada” e, embora muitasvezes não esteja de acordo comela, sabe que “ela também nãoestá de acordo com outrascoisas minhas. Agora, euadmiro-a e respeito-a”, susten-ta, porque “foi uma presidenteque cuidou muito e fez muitopela festa”.Mário Coelho diz que é impor-tante a existência de um Museuda Tauromaquia em VilaFranca de Xira. Um espaçoque, segundo o matador detoiros, deve ter todos ostoureiros do pais e doestrangeiro e que “faça comque as pessoas adultas e as cri-anças conheçam coisas que jáestão no esquecimento”.Mesmo com o país a passar porum momento difícil e com apresidente de câmara a cumprir
um último mandato, MárioCoelho diz ter a certeza queMaria da Luz Rosinha vaicumprir com a sua palavra eespera que se consiga “umlocal interessante e bonito” naterra “para porem o ricoespólio que devem ter os meuscolegas e eu próprio”, salienta,destacando ainda ter em casamuitos objectos que não estãoem exposição na sua casa-museu e que não coloca departe a hipótese de ceder a umprojecto que envolva o Museuda Tauromaquia.Com tantas tradições houve
mesmo alguém que já chamoua Vila Franca de Xira “ASevilha Portuguesa”. Umafrase que já não assenta tãobem, até porque os temposmudaram radicalmente. Aindaassim, Mário Coelho destacaque “é uma coisa que já seouve há muito tempo”. Para omatador de toiros, Vila Franca,nos anos 50, “era muito tauri-na, tinha aqui o campo, tinha orio, tinha ganadarias, umapraça de toiros e três matadoresde toiros (José Falcão, JoséJúlio e Mário Coelho) e muitosbandarilheiros e novilheiros”.Mas este cenário reporta-se aosanos 50, 60, e 70 e “era boni-to”, vinca o matador de toiros,frisando que o cenário é agoradiferente, é impossível qual-quer comparação entre Sevilhae Vila Franca. Todavia naquelaépoca “era a terra mais taurinado país, sem dúvida nenhuma”.Antes, até os aficionados eramdiferentes. “Gostavam desaber, de ter notícias egostavam de aprender”. Hojeos tempos mudaram e MárioCoelho lamenta que nos diasde hoje haja “um grupo depseudo aficionados que nãosabem nada, compram cassetes
e colocam na televisão. Vêemuma corrida de toiros e depoisvêm para a rua tomar um café efumar um cigarro e já sabemmais que o critico que ouvi-ram”. Mário Coelho diz quesente essa situação com fre-quência e lamenta o facto dealguns dos aficionados de hojenão gostarem de aprender.Com as festas da Feira de Maioem Azambuja e do ColeteEncarnado em Vila Franca deXira à porta, o matador detoiros diz não ter dúvidas que“Azambuja já está a respirarmais tauromaquia do que VilaFranca de Xira” e enaltece otrabalho das tertúlias deAzambuja que “estão mais emsilêncio e querem aprendermais, e há pessoas que têmmuita sensibilidade. Já noutrossítios citamos uma coisa e elesesquecem”. Mário Coelhosalienta ainda que falta respeitoe humildade no meio. EmEspanha o sentimento é dife-rente “cá em Portugal, faltarespeito e a ética desapareceu.É quase o tratamento tu cá, tulá”, diz, garantindo que seguecom muita atenção os poucosnovos valores que vão apare-cendo no país.
Mário Coelho esperava mais
da Escola José Falcão Considerado nos anos 50 “O Melhor Matador de Toiros do Mundo”, o vila-franquense Mário Coelho diz não ter dúvidas que a cidade de Vila Franca de Xira
terá um Museu da Tauromaquia. O matador diz que tem esperança que a presidente da Câmara Maria da Luz Rosinha vá cumprir a promessa feita no primeiro
mandato e lamenta a falta de jovens toureiros saídos da Escola José Falcão.
Vila Franca de Xira
TAUROMAQUIA16+ +Região Ribatejana #2
Mário Coelho no dia daentrevista ao Voz Ribatejana
António Dinis Lúcio
O passado domingo fica marcadopela moldura humana que quaselotou a centenária praça de toirosde Vila Franca de Xira. Era atarde sonhada pelo cavaleiroMarcelo Mendes, a tarde da suaalternativa e sem dúvida fica nahistória. Um feito notável depúblico participativo só visto emcasos especiais como a home-nagem a Mestre Baptista, a corri-da dos Miuras e o festival a Pitó..Nas bilheteiras da praça ficaramapenas cerca de cem bilhetes amostrar que quando o cartel teminteresse a festa é viva erecomenda-se. Há muito que nãovíamos um cavaleiro tão“taquillero” arrastando umapequena multidão atrás de si.Uma alternativa histórica semdúvida, mostrando a força dafesta brava.No conjunto global, a corridateve raça, trapio mas foi muitodura e difícil de digerir por partede cavaleiros e forcados. OsCanas Vigouroux já tinhammostrado essa dureza no campo,no dia anterior, aquando doenjaulamento e na praçamostraram esse domínio, pedindomeças, causando emoção e muitosururu nas bancadas.Para a história fica, assim, alotação e também a história doprimeiro toiro de cavaleiro profis-sional de Marcelo Mendes. Eram17h12 minutos quando LuísRouxinol cedeu o ferro compridoa Marcelo Mendes na cerimóniade alternativa, cedendo-lhe tam-bém a lide do primeiro da tarde,marcado com o n.º 205 e 530 kg.Marcelo brindou a Álvaro Silva,da Sicasal, a sua primeira lidecomo cavaleiro de alternativa.Momento sempre singular, masao mesmo tempo de exigência detranscendência para quem chegaa esse importante patamar e, porisso, também, momento de algumnervosismo que urge ultrapassar
para se ter a mente limpa e maiorcapacidade de raciocínio para,rapidamente, resolver os proble-mas que os toiros trazem.A emoção do momento do brindede Marcelo Mendes a ÁlvaroSilva, seu grande mentor e donoda quadra de luso-árabes que ocavaleiro utiliza, demorou a pas-sar seguramente e isso sentiu-sena lide que deu ao seu primeirotoiro. Marcelo Mendes procurouimpor-se a um toiro que foi demais a menos e depois de doiscompridos razoáveis, a série decurtos foi razoável. Mas o toirodescaíu para tábuas e aí de fechoue o jovem cavaleiro tentou por 3vezes o ferro de palmo, que nãofoi capaz de deixar no toiro. Por força da exigência populardeu volta com o forcado JoãoBrito, dos Amadores deSantarém, que efectuou rija pegade caras ao primeiro intento. Noque encerrou praça, de muita pre-sença e bastante manso, voltou asentir dificuldades na escolha dosterrenos e na abordagem ao toiro.Cumpriu nos compridos e deixouos dois primeiros curtos em sortesà tira e ainda outros três, desta-cando-se no de violino que encer-rou a sua lide. Deu volta acom-panhado do forcado MárcioFrancisco, de Vila Franca, queexecutou rija pega de caras àsegunda tentativa. Em ambos ostoiros sofreu toques fortes.Luís Rouxinol deu a volta ao seuprimeiro com a habitual maestriamas, tal como os seus compan-heiros de cartel, não se livrou dealguns toques mais fortes nasmontadas. Esteve bem a cravar oscompridos e com os curtos esteveem plano aceitável, rematandocom um bom par de bandarilhas.Deu volta com o forcado PedroCastelo, de Vila Franca, que fezuma boa cara à segunda. No quar-to da tarde, manso e a fechar-seem tábuas, teve de porfiar paradeixar com mérito a ferragem daordem. Foi acompanhado na
volta à arena pelo forcado de VilaFranca Ricardo Patusco, que sefechou com muita técnica edecisão à primeira.Vítor Ribeiro andou em plano detotal entrega, como é seu hábito, eesbarrou também com dois CanasVigoroux que não deram facili-dades, sofrendo alguns toques.Mas a garra de Ribeiro veio aode cima e teve uma boa actu-ação no primeiro do seu lote,com dois bons curtos em quar-teios bem desenhados. Difícilfoi a tarefa dos forcados deSantarém que só à quarta tenta-tiva o “agarraram” por intermé-dio de Diogo Sepúlveda, quesaíu bastante maltratado. Noquinto de novo teve de porfiarpara sacar o manso das tábuas,cumprindo a papeleta comentrega e deu volta à arenaacompanhado de AntónioImaginário, dos Amadores deSantarém, que só à quarta con-seguiu consumar uma dura pegade caras.Curro bem apresentado daganadaria Canas Vigoroux,alguns deles de bastante trapio,mas por aí se ficaram. Mansos,
duros e difíceis, estes toiros, quepastavam nos campos daCastanheira do Ribatejo, trouxer-am emoção às bancadas.Boa direcção de corrida a cargodo Delegado Técnico Sr. RicardoPereira, assessorado pelo veter-inário dr. Jorge Moreira da Silva.
0911 de Maio de 2011
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Semana sem Clube Taurino
O Clube Taurino Vilafranquense (CTV) decidiu não partic-ipar, este ano, na organização da Semana da CulturaTauromáquica, devido “à falta do compromisso da CâmaraMunicipal na cedência do edifício da Patriarcal”, refere adirecção da colectividade em comunicado, onde sustentaque aquele local estava “prometido para que nele real-izássemos todos os actos do referido certame”. A Câmara deVila Franca de Xira não comenta a posição do CTV, masgarante que a Semana da Cultura Tauromáquica se fará, àmesma, no final de Junho, “com os parceiros que semostraram disponíveis para tal, a saber: Câmara Municipal,Escola de Toureio José Falcão, Casa-Museu Mário Coelhoe Grupo de Forcados Amadores de Vila Franca”, assegura aedilidade em resposta ao Voz Ribatejana. No seu comuni-cado, a direcção do CTV afirma que a sua posição “não põeem causa as nossas melhores relações para com a autarquia,não inviabilizando futuras parcerias que possamos vir aacordar, sempre na defesa e promoção do bom nome de VilaFranca e das nossas tradições”. Mas lamenta que “amemória, infelizmente, seja muito curta, em relação a umacolectividade que nos últimos três anos tenha tido comoobjectivo principal elevar o nome do Município de VilaFranca a níveis que se calhar não estava habituada”. Nestesúltimos anos, o CTV empenhou-se bastante na organizaçãodo evento e pretendia, este ano homenagear o matador VítorMendes, mas não aceita o problema ligado à Patriarcal. “Aedição deste ano, apesar de um corte orçamental em 25%,tinha todo o nosso empenho para que tivesse a mesma dig-nidade a que nos habituámos. Para além das numerosasactividades propostas, a edição deste ano seria dedicada aos30 anos de alternativa do Maestro Victor Mendes”, concluio CTV.
J.T.
A Câmara
de Alenquer promove, a 18 e
19 de Maio, um workshop de ini-
ciação à prova de vinhos. A iniciati-
va, que decorrerá no Portal da Rota
da Vinha e do Vinho de Alenquer, é
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10voz ribatejana #12
Com um percurso irrepreen-
sível de 7 vitórias, em que
eliminou, inclusivamente,
quatro equipas da Divisão de
Honra, o Futebol Clube de
Alverca conquistou, no dia
22, a Taça da Associação de
Futebol de Lisboa (AFL),
troféu que, de modo muito
simbólico, assinala também,
este ano, o centenário da
AFL. O Voz Ribatejana,
depois da notícia já publicada
na edição anterior, destaca
este feito dos homens de
Alverca, agora já ilustrado
com algumas das imagens
mais marcantes da vitória
obtida na final, perante o Vila
Franca do Rosário. No final
dos 90 minutos as equipas
estavam empatadas a 3 golos.
O Alverca marcou primeiro
por intermédio de Mané e
foram, depois, Nelinho e Tó
Jó a carimbarem os empates
2-2 e 3-3. Nas grandes pena-
lidades, o FCA superiorizou-
se claramente e triunfou por
5-3, com disparos certeiros
de Djalo, Pipoca, Junior,
Ferra e Gonçalo.
Taça do Centenário daAFL ficou em Alverca
O onze de Alverca alinhou da seguinteforma:Rui (capitão), Ruben, Alhinho, Nobre, Djaló, Junior, Claudio, Frota, Nelinho,Tó Jó, Mané. Entraram também Fábio, aos 60 minutos, para o lugar de Mané;Gonçalo e Ferra, aos 91 minutos, substituiram Ruben e Nelinho. Já no pro-longamento Pipoca entrou para o lugar de Cláudio.
Xirabasket junta 250 jovens atletas
A edição 2011 do Xirabasket revelou-se um sucesso, reunindo 250 praticantes de 23 equipas. A União Desportiva
Vilafranquense, para além de envolver 30 pessoas na organização, alcançou uma boa prestação desportiva, com duas equipas
a atingirem as finais dos respectivos escalões: sub 14 e sub-16. Para a história, publicamos nesta edição uma das fotos de família
do Xirabasket 2011.
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Dra Maria João, Assistente Social, que me abraçouna última batida, do coração do meu marido.
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Não sei exprimir o meu obrigada, pois nada chega.Obrigada por terem tratado o meu marido com tantocarinho, cuidado e tudo terem feito por ele. Foi felizaté à hora de fechar os olhos, porque o compreen-deram e a mim. Um abraço meu e dele.
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1111 de Maio de 2011
Resultados da 27ª. Jornada
Vialonga 1-2 U. TiresA. Charneca 2-0 V.FranquenseLourel 1-2 F. Benfica Linda Velha 2-2 Pêro Pinhei. Alta Lisboa 3-2 EriceirenseLourinhanense 3-1 Ponterrol Algés 3-0 EncarnacenseMontelavar 1-2 Cacém
Derrota na
Charneca
trama Vilafranquense
O Vilafranquense não conseguiu evitar a derrota, no domingo, no terreno do Charneca e perdeu ter-reno para os dois primeiros colocados da Divisão de Honra, estando já a 5 pontos do Futebol Benfica,classificado na segunda posição. Os homens de Vila Franca subiram ao terceiro lugar na jornadaanterior, depois da vitória sobre o Algés, mas a luta pela subida aos nacionais fica, agora, mais difí-cil. Já o Vialonga manteve a sua prestação irregular e perdeu, em casa, perante o antepenúltimoUnião de Tires. O onze de Vialonga segue a meio da tabela com menos 5 pontos que oVilafranquense. Faltam quatro jornadas para o fim e, no próximo domingo, o destaque vai para a visi-ta do Vialonga ao campo do Futebol Benfica. Já o Vilafranquense recebe o Montelavarenses e éclaramente favorito. Na luta pela subida, o Pêro Pinheiro recebe o Alta de Lisboa e o Ponterrolenssesfolga.
Resultados 27ª. Jornada
Santa Iria 2-3 Alverca Casalinhense 1-2 Buc. Jeromelo 1-2 PovoenseMurteirense 3-3 BocalJ. Cast. 2-1 UD RecreioCoutada 1-3 VF RosárioArneiros 2-4 Venda PinheiroMt. Agraço 2-2 São Pedro
Alverca à
beira da
subida
Uma vitória suada por 3-2, no terreno do Santa Iria, deixou o Futebol Clube de Alverca às portas dasubida, com dois pontos de vantagem sobre o vizinho Bucelenses a apenas uma jornada do fim. Nodomingo, o Alverca recebe o Murteirense e poderá festejar a subida. O Bucelenses recebe oJuventude da Castanheira, que está tranquilo a meio da tabela e bateu, no domingo, o União eRecreio de Vila Nova da Rainha.Em franca recuperação está o Povoense, que foi, agora, ganhar ao campo do Jeromelo, depois de najornada anterior ter empatado no terreno do São Pedro. Mais difícil vai ser a deslocação, no próxi-mo domingo, ao campo do líder Vila Franca do Rosário. O União e Recreio recebe o Arneiros.
Carregado ganha nos Açores e
garante 5º. lugar
O Carregado fechou uma excelente participação na zona
sul da II Divisão Nacional com uma vitória por 3-1 no
terreno do lanterna vermelha Praiense dos Açores.
Com 47 pontos, fruto de 14 vitórias e 11 derrotas,
os homens do Carregado conseguiram fazer um
campeonato tranquilo. Depois de alguma trem-
ideira inicial, embalaram para uma excelente
segunda volta e para um bom quinto lugar na
tabela à frente de rivais como o Oriental, o
Louletano, o Farense e o Casa Pia.
Divisão Distrital AF Lisboa
1ª. Divisão Distrital de Lisboa – Série 1
J V E D Golos P
J V E D Golos P
A 24ª. Regata Entre Pontes realiza-se, nos próximos dias 21 e 22, numa organização daSecção Náutica da União Desportiva Vilafranquense. A prova destinada a veleiros decruzeiro deverá reunir, este ano, cerca de três dezenas de embarcações, quevão ligar as pontes de Lisboa e Vila Franca. A partida será dada, aoprincípio da tarde de sábado, dia 21, na zona de Belém, prevendo osorganizadores que a primeira etapa termine entre as 16 e as 17h00junto a Vila Franca. À noite haverá jantar e convívio entre os par-ticipantes. O regresso a Lisboa é na manhã de domingo. Os interes-sados poderão obter mais informações e fazer ainda sua inscrição naSecção Náutica da União Vilafranquense ou na Associação deVeleiros de Cruzeiro, em Lisboa
Alenquer e Benfica recebeu e
venceu americanos
Vasco Antão
No passado dia 16 de Abril realizou-se, no Campo das Paredes, em Alenquer, um jogo
de carácter amigável, entre os juvenis do Sport Alenquer e Benfica e a equipa norte-
americana do Connecticut Football Club. A equipa dos Estados Unidos esteve em
Portugal a realizar um estágio, entre os dias 13 e 19 de Abril, tendo ficado hospedada na
Nazaré. A formação do Alenquer e Benfica recebeu o convite para este encontro, que foi
desde logo aceite de bom agrado. O Connecticut é presidido pelo português Vítor
Santos, radicado nos EUA há cerca de 50 anos e natural de Alcobaça. Já agendou, entre-
tanto, uma nova visita a Portugal para o próximo ano, mas apenas com atletas com a
idade de 15 anos.
No jogo realizado nas Paredes, a equipa de Alenquer venceu por 1-0, golo de Pedro
Coelho (lateral esquerdo) ao minuto 15 da 1ª. parte, num remate forte e colocado,
descaído do lado esquerdo como atacava a equipa da casa. O jogo pautou-se pelo equi-
líbrio entre as duas formações, ambas criaram várias situações de golo e empolgaram
as mais de 300 pessoas que assistiram ao desafio.
Este jogo levou os jovens de Alenquer a terem uma motivação extra, pois foi o seu
primeiro jogo internacional, apesar de amigável, em que não existem pontos em dispu-
ta, mas sim honra e dignidade e convívio entre duas nações e dois clubes, com duas cul-
turas sociais e desportivas onde as diferenças sempre existem.
Vialonguíadas movimentammilhares Durante quase dois meses, a edição 2011 das Vialonguíadas movimentamilhares de praticantes das mais diversas modalidades. Relançados no anopassado, os jogos desportivos da freguesia de Vialonga, organizados pela Junta deFreguesia, já decorrem desde o passado dia 7 e prolongam-se até 26 de Junho.No sábado houve torneio de ténis no court do Quintanilho e, no domingo, foi a SociedadeRecreativa da Granja a organizar um passeio de BTT.
Regata liga Vila Franca a Lisboa
Prova
decorra
nos dias 21
e 22
Até
26 de
Junho
O plantel do Alenquer:
Equipa Técnica : Ricardo Carvalho e Tiago Hilário.Delegado: António Franco.Massagista/fisioterapeuta: Martins e Fernando.Guarda-Redes: Diogo Leal e TiagoDefesas: João Ricardo, João Costa, Diogo Costa, Pedro Coelho, Bruno, Diogo Francisco,Fábio Mata e João Francisco.Médios: André Ribeiro, Gustavo, Rogelson, Miguel Romão, Rui Heleno, David Vilar e Lau.Avançados: Pedro Franco (C), João Paulo, Kewin e Daniel.
A Secção de Karaté do Futebol Clube de Alverca (FCA) pro-
move, no próximo domingo (15), a vigésima-quarta edição do
seu torneio anual. A prova realiza-se no pavilhão do FCA a
partir das 9h. O objectivo da iniciativa é “incentivar a prática
desta actividade em particular nas camadas mais jovens”.
Vitória
por 3-1
13
Lusito (1954)
Características Técnicas: 6
cv, 1 cilindro, 360 cc
António Gonçalves Baptista,tal e qual como aconteceu poressa Europa fora, a seguir à IIGuerra Mundial, concebeu umpequeno automóvel, o Lusito,reflexo lógico das grandes difi-culdades económicas exis-tentes na altura. Estes normal-mente eram movidos atravésde motores de explosão a doistempos e com dimensões epeso bastante reduzidos. Aexemplo dos pequenos produ-tores alemães, como a Loyd,Champion, a Fuldamobil, aMesserchmit ou a Glas, querepresentavam 7% do volumede produção alemã, percebe-sebem a importância dospequenos construtores.O AGB Lusito conseguiu umprimeiro triunfo importante:passar incólume na inspecçãoefectuada pela Direcção-Geralde Viação, que lhe concedeu arespectiva homologação paraconstrução, corroborada maistarde em Diário da República.O segundo passo a dar seriaarranjar um financiador, aí aúnica porta que se abriu paraeste projecto foi o senhorAntónio dos Santos Torres, deTondela, na altura já dono deum pequeno império industrial.A autorização de produção foi,efectivamente, concedida, coma condição de não fabricarmotores, caixas de velocidades
ou embraiagens, tendo o cons-trutor recebido um prazo limitepara iniciar a produção empequena série. No plano técni-co e tendo em conta as expe-riências similares efectuadasnoutros países, o projecto AGBLusito tinha condições para sedesenvolver e ganhar algumaimportância no contexto domercado nacional. Mas o AGBLusito mais não fez do que jun-tar-se ao rol de tentativasempreendidas por portuguesesno domínio da produção emsérie, como a ATA e a Edfor.Assim, o AGB Lusito, com onúmero de matrícula IG-20-93,
acabou por constituir oprimeiro testemunho de umaaventura frustrada, mas, apesarde tudo, muito interessante sobo ponto de vista técnico. A suaexistência transformar-se-ia,após um encontro fortuito emPorto de Mós, no novo IPA.
IPA (1958)
Características Técnicas: 15
cv, 2 cilindros, 300 cc, 3
velocidades
Como descrevi, o Lusito deuorigem ao IPA. O engenheiroJoão Monteiro Conceiçãopercebeu rapidamente que
tinha entre mãos apenas umaideia e uma homologação, masque seria, sem dúvida, umaoportunidade única deaproveitar a evolução do con-ceito do Lusito. Com as exper-iências entretanto efectuadas,rapidamente se concluiu que omotor deveria ser mais potentee, sobretudo, mais elástico eque as linhas da carroçaria de-veriam ser mais fluidas e mo-dernas.A partir da inspiração do con-ceito do Lusito nasceu o IPA300, em duas versões de ca-rroçaria: a primeira numa ver-são 2+2 e a segunda num ele-gante Coupé. A base mecânicaera a do veículo inglês Astra,um pequeno veículo comercialequipado com um motorBritish Anzani de 2 cilindros, 2tempos, com aproximadamente15 cv.Foi apresentado na Feira dasIndústrias Portuguesas de1958, com a presença do presi-dente da República CraveiroLopes e de Marcelo Caetano. Oautomóvel era bastante ele-gante e harmonioso, atraindoas atenções de governantes edo público em geral, mas maisuma vez não conseguiu passarpela burocracia nacional,nunca saindo do estado de pro-tótipo.
Marcas portuguesas (2)
Clássicosde aviação
No dia 8 de Maio fomosvisitar o Museu do Ar naconcentração que orga-nizei em Vila Franca deXira. Por isso deixo-vosimagens relacionadascom a aviação e os clá-ssicos referentes à déca-da de 20. Estava-senuma época de veloci-dade. A mudança de sil-hueta da mulher eraencarada com apreensãonalgumas revistas. Noentanto, na Vogue, eraencarada como benéfica.“Chega-se ao ponto,demasiado ousado para aépoca, de se questionarse as mulheres não pas-sarão a usar um diacalças em vez de saias,questionava-se nalgunsespaços”.
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AUTOMÓVEIS & HISTÓRIA“
CULTURA
“
14voz ribatejana #12
Jorge Talixa
Voz Ribatejana - Quando e
por que é que a Natércia
começou a desenvolver o gosto
pela escrita?
Natércia Barros - Comecei aescrever aos quinze anos, mas aescrita só se revelou uma paixãoem 2007, após uma fase compli-cada. Acredito que todos osprocessos criativos ajudam amanter o equilíbrio. Quandoescrevo vou ao meu encontro,sem receios ou pressões exter-nas. É um acto libertário, umespaço onde tento dar respostasa vários dilemas de foro existen-cial.
O ambiente de Vila Franca em
que vivia influenciou esse seu
interesse ou a cidade tem per-
dido alguma da importância
que já teve no domínio da cul-
tura e da lite-ratura?
Nasci em Vila Franca de Xira hátrinta anos. A cidade que me viunascer e crescer assu-miu umpapel fundamental na formaçãodo meu carácter, no que con-cerne a aspectos positivos e neg-ativos. A forma como escrevoestá intrinsecamente ligada àminha vivência. Neste momen-to, julgo que Vila Franca reúneos ingredientes necessários parasobressair a nível cultural,nomeadamente no âmbitoliterário. Fazendo uma retro-spectiva, noto presentementeum maior interesse artístico,tendo em conta a diversificaçãodas inúmeras iniciativas pro-movidas pelo departamento dacultura. Negligenciar a trajec-tória de um povo, seria permitirque o legado de Alves Redol
caísse no esquecimento.Devemos continuar na linha dafrente.
O que é que procurava trans-
mitir nos seus primeiros
escritos e como é que esses
objectivos e essa reflexão pe-
ssoal foi evoluindo?
O meu maior objectivo é tentarviver diariamente em conformi-dade com o ser. Limito-me aexpressar anseios profundos,alicerçados numa visão idealistado Mundo. Através das minhasreflexões, pretendo accionartodos os mecanismos demudança, de modo a que todasas banalidades caiam por terra.Falo de puritanismos e conven-cionalismos patentes nasociedade, que continuam aditar o infortúnio da espéciehumana. A minha reflexão pe-ssoal evolui à medida que vousofrendo várias lapidações exis-tenciais.
O "Mundano" é o seu
primeiro livro? Como é que
surge esta oportunidade de
publicação?
O “ Mundano” é o primeirolivro que publico, contudo não éo primeiro que escrevo. A opor-tunidade brotou de um sonhoque demorou dois longos anos aconcretizar-se. Neste frenesimdirigi-me ao departamento dacultura, que acolheu o meu pro-jecto disponibilizando o espaçopara o lançamento, no Núcleo -Sede do Museu Municipal. Nacontracapa do livro, conto comuma crítica do vereador João deCarvalho. Os gastos ine-rentes àpublicação foram suportadospor mim, trata-se de uma
edição de autor.
Os textos que seleccionou para
esta obra demonstram uma
grande atenção pelo mundo
que a rodeia e parecem ter um
certo cunho sociológico,
procurando de certa forma
expor e criticar algumas das
características da sociedade
em que vivemos. Esse é tam-
bém um dos seus objectivos?
É o meu segundo objectivo devida, sem dúvida. A pro-blemática do ser humano é umtema controverso e fascinante.Vivemos absortos numasociedade que vive de aparên-cias e futilidades, enquanto osverdadeiros desaires continuamsem resolução.Oiço falar con-stantemente emmercados inter-nacionais, masninguém fala emerradicar a mis-éria patente noMundo. O pro-blema estáenraizado naraça humana,t o r n a - s eu r g e n t edescodificaros sinais que o Universoemite. Todos os problemas decariz sociológico requerem umapreocupação sensitiva que hámuito caiu em desuso.
Como é que os leitores têm
reagido?
Atenção, as pessoas podemachar que a capa é sinónimo depuro egocentrismo, todavia éapenas uma estratégia de mar-keting. Algumas podem ficar
renitentes ao adquirir o livromas, no inverso da moeda,quem ousa ler o “Mundano” ficarendido à leitura. No final dizem
sempre que soube apouco! É bas-tante compen-satório saber quea minha escritaobriga o leitor arefle-ctir, tambémele indo ao encon-tro de quem é. Oescritor, professor ecrítico literário,Domingos Lobo,realçou o cunho daprosa. Faço um ba-lanço positivo.
Como é que tem procurado
divulgar esta sua obra e que
apoios tem sentido da parte
das autarquias, das livrarias
e de outras entidades de Vila
Franca e da região?
Após ter editado o "Mundano",deixei-o à consignação em algu-mas papelarias e livrarias, nosconcelhos mais próximos.Tenho feito apresentações, a
última ocorreu no Palácio doInfantado, em Samora Correia,com o apoio da CâmaraMunicipal de Benavente.Aguardo feedback da autarquiade Santarém, entretanto, tenhoenviado exemplares para pro-gramas culturais e jornais, naesperança de uma maiordifusão. As autarquias facilitamimenso a vida do autor, ao ced-erem o espaço para os lança-mentos e as apresentações.Desde o início conto com oapoio incondicional da D.Francisca, proprietária dalivraria “Mensagem Aberta”,onde também já fiz uma apre-sentação do livro. Os propri-etários dos estabelecimentosonde deixo o livro sãoacessíveis, como é o caso dapapelaria “ Samir”, a poucosmetros de casa. O mesmo nãoposso dizer das grandes livrariaslisboetas.- Enviei meia dúzia demails, para ver a viabilidade dedeixar exemplares àconsignação, mas pa-ssadosvários meses continuo semresposta.
Acha que há sensibilidade das
autarquias locais para o
necessário apoio aos novos
valores da escrita?
Vontade há, falta a sensibili-dade, as verbas para mandarfazer convites físicos, cartazes eflyers. Este tipo de apoio é fun-damental. Salvo rarasexcepções, temos o caso dosprémios literários, é uma utopiapensar que as autarquias irãosuportar os custos da impressãográfica.
Quais são os seus próximos
projectos?
Devia ter concorrido ao prémioliterário Alves Redol, infeliz-mente não consegui redigir atempo o meu primeiro romance,baseado em factos reais. No iní-cio do Verão espero ter a tarefaconcluída, de seguida enviá-lo-ei para diversas editoras. À partetenho mais apresentações e umprojecto que irá permanecerem sigilo. Seja o que Deus quis-er, estou receptiva a novosdesafios.
“Mundano” é o título do primeiro livro de Natércia Barros, jovem autora natural de Vila
Franca de Xira que, de uma forma muito própria, expõe as suas reflexões sobre as pessoas e
sobre a sociedade que nos rodeia. O livro recém lançado está à venda em diversas livrarias e
papelarias dos concelhos de Vila Franca de Xira, Alenquer, Benavente e Salvaterra de Magos.
“Não é fácil transmitir aquilo que, muitas vezes, gostaríamos de guardar só para nós”, obser-
va João de Carvalho, vereador da Cultura na Câmara vila-franquense, no texto publicado na
contracapa de “Mundano”, frisando que Natércia Barros “teve a coragem de se pôr a nu, com
este acto libertário de publicar este maravilhoso livro” e que o leitor vai encontrar nas reflexões
da autora respostas que nos tocam fundo.
Arruda Rocks no dia 14
O pavilhão multiusos de Arruda dos
Vinhos recebe, na noite do próximo sába-
do (14), mais uma edição do Arruda
Rocks. Uma iniciativa da Associação de
Jovens de Arruda (AJAV) em que partici-
pam os grupos Peste e Sida, Kussundolola,
Biscoito Interrompido e SJS1.
Jovem autora vila-franquenselança primeiro livro
Natércia Barros
Igreja dos Pastorinhos celebra 6º. aniversário
No dia 1 de Maio de 2011 celebraram-se a missa do sexto aniversário da Igreja dos Pastorinhos deAlverca e as cerimónias da beatificação do Santo Padre Papa João Paulo II, que foi proclamadobeato às 10h38, enquanto os presentes na Praça de São Pedro, no Vaticano, rompiam em aplausosque duraram vários minutos. João Paulo II, sempre esteve ligado ao Santuário de Fátima e o Pároco de Alverca, Luís Miguel,congratulou-se por mais um milagre do Santo Papa, pois a igreja alverquense encheu-se de fiéiscom mais de um milhar de pessoas, assim como o recinto exterior. Alverca, prestou-lhe a derradeirahomenagem uma vez que nesta Igreja se encontram réplicas de Nossa Senhora de Fátima e os pas-torinhos Jacinta e Marta.
Adriano Pires
Alverca
Foto de Filipe Martins
A Associação de Reformados, Pensionistase Idosos de Alverca celebrou o seu 19º
aniversário no final de Abril
Ninguém pára o
Povo de Arcena
Muitos moradores da zona alta de
Arcena têm-se multiplicado em ini-
ciativas de contestação ao processo
de instalação de uma pedreira nas
proximidades da povoação e de
futura ampliação do Aterro
Sanitário do Mato da Cruz. A
capacidade de mobilização é tal que
não faltam a nenhuma das reuniões dos órgãos
autárquicos da freguesia de Alverca e do Município de Vila
Franca, sempre para botar palavra e procurar sensibilizar os autarcas para a defesa
dos interesses da população. Mas a dinâmica não se fica por aqui, já resultou numa recolha de 3600
assina-turas, já fez nascer um movimento de opinião e um blog e, nos últimos dias, até já através de
t-shirts a população de Arcena consegue fazer passar a sua mensagem.
Vila Nova da
Rainha
sem abrigo
O estado em que ficou este abrigo de pa-
ssageiros na localidade de Vila Nova da Rainha
é um verdadeiro mistério. Será que foi abalroa-
do por algum automobilista mais distraído? Foi
o peso dos inúmeros cartazes tauromáquicos que
o derrubou? Ou alguma trovoada mais violenta
que se abateu sobre a vila? Olho Vivo lança o
desafio aos leitores para apurar efectivamente o
que se passou por terras de Vila Nova da Rainha.
OLHO VIVO“
Voz Ribatejana“
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Av. Capitão João Almeida Meleçasnº 54 A r/c Dto Loja 1 2615-096 Alverca do RibatejoTel.: 914 992 243 | 219 574 [email protected]
Av. Capitão João Almeida Meleçasnº 54 A r/c Dto Loja 1 2615-096Alverca do RibatejoTel.: 914 992 243 | 219 574 [email protected]
Cerca de 80 carros clássicos, o mais antigo dos quais datado já de 1921, abril-
hantaram a exposição e desfile organizada, no dia 8, por Hipólito Cabaço, com
apoio de Jorge Alexandre, da empresa conce-ssionária da Praça de Toiros Palha
Blanco, das autarquias locais e do Voz Ribatejana. A iniciativa associou, pela
primeira vez, uma mostra de clássicos e uma corrida de toiros e culminou com
a exposição no interior da praça de algumas das viaturas mais representativas,
que desfilaram ao lado da banda do Ateneu Artístico Vilafranquense. Antes, logo
pela manhã, juntaram-se várias centenas de pessoas na Avenida Pedro Vítor para
ver algumas destas raridades. Os participantes desfilaram, depois, até Alverca,
para uma visita ao Museu do Ar, e regressaram a Vila Franca, onde o almoço
decorreu no Lezíria Parque do Hotel. Seguiu-se a exposição na zona da praça e
os cerca de 80 proprietários inscritos puderam, depois, assistir à corrida que abriu
a temporada na Palha Blanco. Praça cheia na corrida de alternativa de Marcelo
Mendes (ver página 9). Hipólito Cabaço mostra-se muito satisfeito com a adesão
à iniciativa e com a forma como tudo decorreu. “Na minha opinião foi um suces-
so, foi muito bom, tanto em quantidade como em qualidade. Estiveram peças
que são mesmo obras de arte. Não é usual conseguir juntar este conjunto de car-
ros”, sublinha, realçando a moldura humana extraordinária que encheu a Palha
Blanco e frisando que o público também apreciou muito o momento em que a
banda do Ateneu tocou no meio dos carros antigos. Hipólito Cabaço refere que
as autarquias locais deram todo o apoio e sente-se motivado para repetir a inicia-
tiva em 2012.
Mais antigo
veio de
Alenquer
Eduardo Pereira, de
Refugidos (Alenquer),
apresentou o carro mais
antigo, um Delanger
Clayette de 1921 que está
em óptimo estado e que
motivou a atenção de
muitos dos presentes.
Vestido a rigor e com um
inseparável companheiro
manequim igualmente tra-
jado ao melhor estilo ri-
batejano, Eduardo Pereira
explicou que aprecia muito
as coisas antigas e que tem
mais alguns carros e motas.
Já andava há algum tempo
com este carro, mas só o
adquiriu há cerca de 1 ano.
“Tem sido a nível de trocas
com amigos e decidi
adquirir uma coisa mais
antiga que me leva para
todo o lado”, observou, à
conversa com o Voz
Ribatejana. “Devíamos
preservar tudo o que é anti-
go. Eu gostava muito do
meu pai e ele morreu com
92 anos. Acho que temos
tantas coisas que se estão a
perder que devem ser
preservadas”, reafirmou.
Na noite que antecedeu a
exposição de Vila Franca,
Eduardo Pereira esteve até
à 1h30 a preparar devida-
mente o carro, que apare-
ceu impecável e pegou logo
à primeira. “Este carro tem
pormenores muito interes-
santes, só tem travões atrás
e são travões de mão”,
explicou, considerando que
iniciativas deste género
devem repetir-se mais na
região, para darem a co-
nhecer estas raridades aos
mais novos.
Com umBMC há45 anosO BMC do vila-franquenseAlfredo Santos já data de1932 e foi um dos maisantigos participantes namostra de domingo. Foicomprado há 45 anos poruma sociedade de quatrojovens que o utilizavasobretudo para ir para osbailes. Com o passar dosanos acabou por serAlfredo Santos a ficarresponsável por esta “pre-ciosidade” que já leva 73anos de vida. “Gostomuito de estar entretidocom isto, tenho impressãoque é a primeira vez quesaio com ele para este tipode iniciativas. De vez emquando andam outros comele, eu é a primeira vezque venho a umaexposição”, salientou,frisando que o seu BMCainda pega com facilidadee até “come pouco”.Segundo referiu, o carroestava parado há quatroou cinco meses e “pegou àprimeira”.Alfredo Santos tem, tam-bém, um Porsche de 1962e acha que este tipo demostras é muito engraça-do, revelando aos maisnovos e aos menos con-hecedores peças antigasque costumam estar escon-didas. “Este carro”,prossegue, referindo-se aoBMC, “tinha um livretemuito giro, com páginasencarnadas, que maisparecia uma cédula pe-ssoal. Quando o comprá-mos já devia ter tido uns 5ou 6 donos. Comprámosisto para ir para osbailes”, rematou.
80 clássicos invadiram Vila Franca de Xira
Foto de Ana Serra
Alguns dos clássicos que estiver-
am expostos no interior da praça