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voz ··' nA -j FÁTIMA r Natal é a festa do amor de Deus pelos homens. Deus faz-se Homem também e vem habitar entre os mesmos homens para vida e salvação deles. Os homens são irmãos e filhos do mesmo Pai. Por isso, se devem amar. Por isso, devem viver em paz entre si e com Deus. Façamos tudo para encontrar esta paz e a estabelecer entre nós e à nossa volta. Por \._Maria, a Mãe de Jesus. _ J Director e Editor: Mons. Manuel Marques dos Santos - Seminário de Leiria I ANO X L V II --- N. 0 S 6 7 I Proprietária e Administradora: Maia-:-:Telef. 22336 13 DE DEZEMBRO DE 1969 ! Composto e impresso nas of1cmas da «Gráfica de Lema>> - Lema ' P U B L I C A Ç Ã O M E N S A L < &rande Peregrinaçao Internacional · de Crianças à Fátima PARA COMEMORAR O CINQUENTENÁRIO DA MORTE DOS PASTORINHOS FRANCISCO E JACINTA; PARA AGRADECER À SENHORA AS SUAS APARIÇÕES; PARA PEDIR A PAZ PARA O MUNDO E PARA A SANTA IGREJA. Vai realizar-se uma peregrinação internacional de crianças à Fá- tima no domingo, dia 7 de Junho de 1970, com o seguinte programa: NO DIA 7, às 10.30 horas, concentração das crianças junto da estátua de Nossa Senhora que se encontra à entrada do Santuário, na estrada. Oferta dos sacrificios. Desfile para a Capelinha das Aparições e procissão com a imagem de Nossa Senhora para a fachada da Basilica. Às 12 horas, concelebração. Ofertório das oblatas para a Santa Missa, por crianças representantes de todas as dioceses de Portugal e do estran- geiro. Procissão do adeus. OBSERVAÇOFS : a) Como a peregrinação se realiza num só dia, não estará propria- mente organizado o serviço de alojamento para as crianças, a não ser para as do estrangeiro. As peregrinações que vierem de véspera devem tratar, por sua iniciativa, do alojamento. Como na Cova da Iria as possibilidades são limitadas, convém que as crianças de longe fiquem em qualquer locali- dade do percurso, nas proximidades da Fátima. b) Pede-se às peregrinações do estrangeiro que comuniquem quanto antes à POSTULAÇÃO DOS VIDENTES - APARTADO 6 - FÁ- TIMA - PORTUGAL, o número de crianças e de adultos, para que, com tempo, se possa arranjar alojamento para todos. Esta peregrinação será a conclusão de todas as comemorações do Cinquentenário da morte dos d.,is Videntes Francisco e Jacinta. r------1'> A Sr .a D. 1naria. Celeste Álvaiáaere vai ser no Santuário FÁTIMA, 13 de Novembro de 1969- A servita ( X ) que segue o andor com a ima- gem de Nossa Senlwra é a Sr.• Dona Maria Celeste da Câmara de Vasconcelos ( Al- vaiázere) que é membro da Pia União das Servitas desde 6 de Maio de 1926 e foi chefe da Secção de senhorcu desta benemé- rito Associação até Q() dia 13 de Agosto, p. p. A senhora Dona Celeste Alvaiázere, que serviu durante tantos anos com II11IQ dedi- · cação inexcedlve/ os peregritws doentes, vai I!Milti ser alvo duma lwmenagem por parte dos membros da Pia União dos Servitas, a realizar na Fátima no dia 13 de Dezembro, e bem merece uma palavra de agradecimen- to de todos os devotos de Nossa Senhora a quem a benemérita senlwra serviu em todas as peregri:1ações reolizadàs na Fátima. ·--------+ Cinquentenário da Morte da Jacinta No dia 20 de Fevereiro, 50. 0 aniversário da morte da Jacinta, haverá NA FÁTIMA: -Na Basilica, junto do túmulo da Jacinta, às 17.30 horas, missa com a participação das crianças da Fátima, comunidades religiosas e fiéis. - Na peregrinação do dia 13 de Março, comemoração do Cinquente- nário da morte da Jacinta, com alocução pelo Senhor Bispo de Coimbra. EM LISBOA: - Dia 19 de Fevereiro, quinta-feira, missa vespertina na capela dOs Milagres, Rua da Estrela, pegada ao Orfanato, onde a Jacinta viveu 12 dias e onde Nossa Senhora lhe apareceu. - Dia 20 de Fevereiro, sexta-feira, no Hospital de D. Estefânia, onde a Jacinta passou os últimos 18 dias de vida e onde morreu no dia 20 de Fe- vereiro, missa comemorativa, visita das crianças, cm representação das paróquias de Lisboa. - Dia 21 de Fevereiro, sábado, Missa vespertina na Basílica da Es- trela, onde a Jacinta veio várias vezes adorar Nosso Senhor e confessar-se. À noite, no ginásio do Colégio do Sagrado Coração de Maria, Av. Manuel da Maia, 2, sessão solene com a representação dum auto sobre Nossa Senhora e os Pastorinhos. - Dia 22 de Fevereiro, domingo, conclusão do tríduo, com missa ves- pertina na igreja de Nossa Senhora da Fátima. Num dia a determinar, grande concentração das crianças de Lisboa, para comemorarem com um espectáculo infantil o Cinquentenário da morte dos Pastorinbos da Fátima.

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r~ Natal é a festa do amor de Deus pelos homens. Deus faz-se Homem também e vem habitar entre os mesmos homens para vida e salvação deles. Os homens são irmãos e filhos do mesmo Pai. Por isso, se devem amar. Por isso, devem viver em paz entre si e com Deus. Façamos tudo para encontrar esta paz e a estabelecer entre nós e à nossa volta. Por

\._Maria, a Mãe de Jesus. _ J Director e Editor: Mons. Manuel Marques dos Santos - Seminário de Leiria I ANO X L V II --- N. 0 S 6 7 I ~

Proprietária e Administradora: «Gráfica.~e Leiria>>-~rgo Cón.e~o Maia-:-:Telef. 22336 13 DE DEZEMBRO DE 1969 ! Composto e impresso nas of1cmas da «Gráfica de Lema>> - Lema ' P U B L I C A Ç Ã O M E N S A L <

&rande Peregrinaçao Internacional ·de Crianças à Fátima PARA COMEMORAR O CINQUENTENÁRIO DA MORTE

DOS PASTORINHOS FRANCISCO E JACINTA;

PARA AGRADECER À SENHORA AS SUAS APARIÇÕES; PARA PEDIR A PAZ PARA O MUNDO E PARA A SANTA IGREJA.

Vai realizar-se uma peregrinação internacional de crianças à Fá­tima no domingo, dia 7 de Junho de 1970, com o seguinte programa:

NO DIA 7, às 10.30 horas, concentração das crianças junto da estátua de Nossa Senhora que se encontra à entrada do Santuário, na estrada. Oferta dos sacrificios. Desfile para a Capelinha das Aparições e procissão com a imagem de Nossa Senhora para a fachada da Basilica.

Às 12 horas, concelebração. Ofertório das oblatas para a Santa Missa, por crianças representantes de todas as dioceses de Portugal e do estran­geiro. Procissão do adeus.

OBSERVAÇOFS :

a) Como a peregrinação se realiza num só dia, não estará propria­mente organizado o serviço de alojamento para as crianças, a não ser para as do estrangeiro. As peregrinações que vierem de véspera devem tratar, por sua iniciativa, do alojamento. Como na Cova da Iria as possibilidades são limitadas, convém que as crianças de longe fiquem em qualquer locali­dade do percurso, nas proximidades da Fátima.

b) Pede-se às peregrinações do estrangeiro que comuniquem quanto antes à POSTULAÇÃO DOS VIDENTES - APARTADO 6 - FÁ­TIMA - PORTUGAL, o número de crianças e de adultos, para que, com tempo, se possa arranjar alojamento para todos.

Esta peregrinação será a conclusão de todas as comemorações do Cinquentenário da morte dos d.,is Videntes Francisco e Jacinta.

r------1'> A Sr .a D. 1naria.

Celeste Álvaiáaere

vai ser homenagea~a

no Santuário

FÁTIMA, 13 de Novembro de 1969- A servita ( X ) que segue o andor com a ima­gem de Nossa Senlwra é a Sr.• Dona Maria Celeste da Câmara de Vasconcelos ( Al­vaiázere) que é membro da Pia União das

Servitas desde 6 de Maio de 1926 e foi chefe da Secção de senhorcu desta benemé­rito Associação até Q() dia 13 de Agosto, p. p.

A senhora Dona Celeste Alvaiázere, que serviu durante tantos anos com II11IQ dedi- ·

cação inexcedlve/ os peregritws doentes, vai I!Milti ser alvo duma lwmenagem por parte dos membros da Pia União dos Servitas, a realizar na Fátima no dia 13 de Dezembro, e bem merece uma palavra de agradecimen­to de todos os devotos de Nossa Senhora a quem a benemérita senlwra serviu em todas

as peregri:1ações reolizadàs na Fátima.

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Cinquentenário da Morte da Jacinta No dia 20 de Fevereiro, 50.0 aniversário da morte da Jacinta, haverá

NA FÁTIMA:

-Na Basilica, junto do túmulo da Jacinta, às 17.30 horas, missa com a participação das crianças da Fátima, comunidades religiosas e fiéis.

- Na peregrinação do dia 13 de Março, comemoração do Cinquente­nário da morte da Jacinta, com alocução pelo Senhor Bispo de Coimbra.

EM LISBOA:

- Dia 19 de Fevereiro, quinta-feira, missa vespertina na capela dOs Milagres, Rua da Estrela, pegada ao Orfanato, onde a Jacinta viveu 12 dias e onde Nossa Senhora lhe apareceu.

- Dia 20 de Fevereiro, sexta-feira, no Hospital de D. Estefânia, onde a Jacinta passou os últimos 18 dias de vida e onde morreu no dia 20 de Fe­vereiro, missa comemorativa, visita das crianças, cm representação das paróquias de Lisboa.

- Dia 21 de Fevereiro, sábado, Missa vespertina na Basílica da Es­trela, onde a Jacinta veio várias vezes adorar Nosso Senhor e confessar-se. À noite, no ginásio do Colégio do Sagrado Coração de Maria, Av. Manuel da Maia, 2, sessão solene com a representação dum auto sobre Nossa Senhora e os Pastorinhos.

- Dia 22 de Fevereiro, domingo, conclusão do tríduo, com missa ves­pertina na igreja de Nossa Senhora da Fátima.

Num dia a determinar, grande concentração das crianças de Lisboa, para comemorarem com um espectáculo infantil o Cinquentenário da morte dos Pastorinbos da Fátima.

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Vida do Santuário

OUTUBRO RETIRO MISSIONÁRIO

E COMEMORAÇÃO DO DIA DAS MISSÕES

A Liga Jntensificadora da Acção Missio­nária (LIAM) organizou um retiro para senhoras no qual tomaram parte cerca de 100 pessoas de diversos pontos do Pais. O retiro durou 3 dias e terminou com uma festa missionária em comemoração do Dias das Missões. Nessa festa foi exi­bido um filme feito pelos Padres do Espl­rito Santo, de tema missionário. Dirigiu o retiro o Sr. P.0 Olavo Teixeira, director do movimento dos Apóstolos do Imaculado Coração de Maria, coadjuvado pelos Rev.01 P.u José Lapa e José Felicío.

JUVENTUDE CATÓLICA

Durante 3 dias estiveram reunidas na casa dos Retiros algumas dezenas de jovens de ambos os sexos da diocese de Leiría. que tomaram parte num curso de formação para dirigentes e militantes da JACjJACF. No fim do curso efectuou-se o Conselho Diocesano dos dois organismos durante o qual foi eleita a nova presidente diocesana da JACF. Assistiram diversos Párocos e os assistentes diocesanos.

REUNIÃO DE PROFESSORES DE MORAL

Cerca de 20 sacerdotes que exercem funções de professores do ensino religioso em estabelecimentos escolares estiveram reunidos durante dois dias sob a presiden­cía do Senhor Arcebispo de Beja D. Ma­nuel dos Santo Rocha. Orientou a reu­nião o Rev. Dr. Manuel Joaquim Ochoa, director nacional do ensino religioso.

NOVEMBRO O SENHOR ARCEBISPO DO LORETO

ESTEVE NA FÁTIMA

De regresso da África onde, com o Senhor Bispo de Leiria, acompanhou a peregrínação com diversas imagens de Nossa Senhora da Fátima, esteve no San­tuário o Sr. Dom Aurélio Sabattini, Arcebispo de Loreto, na Itália.

O Sr. Arcebispo e o Prelado de Leiria concelebraram na Capela das Aparições e visitaram a Basilica, as dependências do Santuário e os locais relacionados com a história das Aparições.

CURSO DE EXERCITAÇÕES POR UM MUNDO MELHOR

VOZ DA FÁTIMA

li C a r ta do Senhor Núncio Membros da

~ FATIMA N_D MUNDO

Apostólico aos Legião de Maria reunidos na Fátima

Caros Legionários

A Legião de Maria, de que vos prezais de ser membros activos, quer celebrar, junto do altar da Fátima, o 20.• aniversário do inicio desse movi­mento em Portugal.

Convidado a presidir a tão festiva ocorrência, lamento muito não poder participar pessoalmente, mas de boa vontade me associo aos sen­timentos que vos juntam nesse lugar sagrado e uno as minhas preces ás de vós todos para que o vosso apostolado encontre sempre o agrado de Deus e seja cada vez mais largamente fecundo.

Se, por um lado, confrange ver tanta indiferença religiosa, tanta igno­rância no que diga respeito aos superiores interesses de Deus e das almas, por outro, conforta ver cristãos bons, conscientes e dinâmicos, unidos por um ideal de apostolado, trabalharem ardorosamente na vinha do Senhor.

Por múltiplos que sejam os movimentos apostólicos no seio da Igreja, a sua oportunidade e mesmo a sua urgência nlo deixam de se evidenciar perante a desproporçlo entre o número de obreiros e as presentes ezigências do apostolado. Além disso, é a todos os membros do Povo de Deus, em virtude da própria vocação cristã, que é dirigido o convite a serem colaboradores d'Eie em obra tlo sublime.

Por isso, felicito cordialmente essa valorosa Legião que, animada pelo espírito de Deus e sob os auspicias da Rainha dos Apóstolos, com nobre e juvenil entusiasmo desempenha o seu papel de fermento no mundo em que é chamada a viver e a trabalhar.

A jubilosa data que estais a festejar oferece-vos o ensejo de veri­ficar com alegria como o Senhor abençoou os 20 anos de trabalho da Legião de Maria, ao serviço da Igreja em Portugal, e tirar dai alento para novos empreendimentos na fidelidade ao espfrito que rege a vossa organizaçllo. Insere-se tal espfrito na linha apontada pelos documentos conciliares que se referem ao apostolado dos Leigos, de tal forma que, vivendo esse espfrito, vos realizais como cristãos e prestais à Igreja o serviço que de vós espera.

O contacto directo com os homens irmllos, que procurais no seio da famllia e por toda a parte; a reunião semanal, verdadeiro coração da Legião, em que a oração se entretece com a reflexão e o trabalho; a obediência aos dirigentes de grupo, ao sacerdote, representante do Bispo, a vossa abertura à generosa colaboração com o Pároco para qual­quer forma de actividade social ou apostólica ... faz de vós testemunhas autênticas de Cristo, instrumentos válidos para penetrar do espfrito de Deus a sociedade.

A vossa profunda devoção á Santíssima Virgem, sob cujo patroclnio vos constituis qual pacifico exército, é penhor seguro de eficácia apostó­lica, pois que, na Sua escola, animados da mesma fé, humildade e amor, sois os elementos vivos, conscientes e responsáveis da Sua solicitude maternal. Esta devoçlo vos manterá disciplinarmente unidos, como o ezíge o próprio nome da vossa Associaçllo: união interna, entre vós e os vossos superiores hierárquicos, uni.!o ezterna, com as outras organi­zações, que vos leve a uma pronta e ilimitada colaboração e assistência, ansiosa apenas de que o bem se faça, seja por quem for.

Será essa uniilo, tio insistentemente recomendada pelo Santo Padre, que vos assegurará a presença do Senhor, com a Sua graça, a Sua força, a Sua b~nção.

Caros legionários, é com intenso jóbilo que me encontro presente em esplrito no meio de vós, nesta hora tifo solene. Laços de particular estima me prendem ao vosso movimento. Quando, na Irlanda, estive como Núncio Apostólico, conheci pessoalmente o vosso admirável Fun­dador, Frank Dufl, e tive oportunidade de ver a maravilhosa •ctividade que a Legião desenvolve naquela naç.Jo, donde se irradia pelo mundo.

Pois o meu voto é este, na presente feliz circunstância: que a Legião floresça vigorosamente também aqui, e com mais raz.!o ainda, por ser , a Terra de Santa Maria; que dilate os seus ramos frondosos a todos os recantos de Portugal e produza, em número e qualidade, frutos cada vez mais abundantes.

NO BRASIL

Decorreram no dia 13 de Setembro as festas de Nossa Senhora do Rosário da Fátima aa cidade brasileira de Olinda. Estado de Rio de Janeiro, frente à Gua­nabara.

No domingo bouve missa solene, com sermAo, proclssAo pelas rw1s da cidade e fogos de artiffclo, alftll dum arraial, onde actuaram a Banda Lusitana e o Grupo Folclórico d.avadeiras de Portugab>.

NA AMltRJCA

Co111 a participaçAo de milhares de fiéis. realizou~ em Bristol, no Rhode Islaod, uma procissão das velas em louvor de Nossa Senhora da Fátima, organizada pela paróqala de Santa Isabel, dirigida por Moos. Henrique Rocba.

Pregou o sermão o Rev. Padre Carlos Saudade, de Peabody, no Massacbassetts, qae explicou o significado da Mensagem da Fátima e da tradicional devoção dos por­tugueses pela mãe de Cristo.

NA slRIA

Revestiram-se do maior brllbantlsmo a.t cerimónias do dia 13 de Outubro no San· tuárlo de Nossa Senhora da Fátima em Damasco. Prova-ee que este Santuário será aio uma !greta qualquer, mas um ver· dadáro ceotn de irTad.bção da «Mensagem da Fátima».

Ultimam« os trabalhos do carrilbio e do relógio que deTerão ser enviados para Damasco no principio do ano, a fim de tudo estar pronto no dia 13 de Outubro de 1970 e111 que deve ali efectuar-se uma cerimónia especial de grande homenagem à Vb'gem da FAtima.

Um muçulmano, Juiz do Supremo Trf. buna1, pede que a sua filha seja baptizada no Santuário, no baptistério português.

' a 1acinla Ben&Jita da Cunha Cabral, Lourenço

Marques, uma graça.

Elisa Dutra, Portimão, várias graças.

Maria Salomé Albuquerque, Touça, a cura de duas grandes doenças de seu marido.

Olinda Correia da Silva, Vale de Cam­bra, o bom resultado nos exames de seu filho.

Francisca Gonçalves, Pias de S. Brds, a cura dum neto em perigo de vida e o bom resultado dos exames doutro neto.

Moria da Graça Gomes, Par&ies, Douro, as rápidas melhoras de seu pai.

O clero de Portalegre e CasteloBranco Lisboa, 16 de Maio de 1969 Maria Cândida Beirão- Durante todo esteve reunido num curso de exercitações JOSÉ M. SENSI o 2. • ano liceal nunca conseguiu uma posi· promovido pelo Movimento para um tiva em Matemática. As suas notas nesta Mundo Melhor em Portugal, dirigido pelos 11 Núncio Apostólico ~ disciplina variavam apenas entre oS e o 9, Revs. Padres Vítor e Gubert. Assistiu o o que levou os professores a duvidarem Senhor Dom Agostinho de Moura, Bispo l:.;;;;;;;;iõiiiiiiiiiiiiioiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiióiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiõõõiliiii...:.l da aua ida a exame. Por fim, conseguiu ir de Portalegre e Castelo Branco, e SO sa- e pediu, com muita fé, à Jacinta que a cerdotes. ajudasse. Consesuiu a nota positiva de A. Perecrinaçã.o de 13 de No-vembro 18,snestadisciplina.efoimesmoamelhor BODAS DE OURO DA MADRE FILOMENA PIGNA TELLI

Com uma missa celebrada na Capela do «milape do sol», a Madre Filomena Pizna­telli Sena Belo festejou 50 anos de vida reli­giosa no Instituto de Santa Doroteill 11 tue pertence.

Foi celebrante o Sr. Padre Tobias, da Consolara, e assistiram a Provincial do Instituto de Santa Doroteia, Madre Furtado Martins, numerosas superiortiS das casas que o Instituto tem no Porto, Figueira da Foz e Fdtbna, e multas das actuais e antigas alu­nas da Madre Pignate/11, que foi a primeira superiora e directora da Escola Patronato de Santa Doroteia do Fátima.

Depois da Missa houve uma pequena festll de homenagem na Casa das Irmãs Doro­teias à Madre Pignatelli a quem foram en­tregues diversas lembranças que elo QKro­deceu sensibilizada.

Decorrenua coa multa ordem e fervor aa cerimónias efectuadas em bonra de Nossa Senhora e às quais assistiram maltos pert!:finoa &obretudo das redondezas da Con da Iria. Havia ainda lllll pequeno 11'1Jpo de norte-americanos.

Tanto u Capela das Apari~ como na Bulllca bOUYe missa a várias horas.

Sei:uiu-te o programa habitual das pere­pinaçõee da ipoca de Inverno: procl&sio com a imaeem desde a Capelinha das Apa­rlçõa para a Basillca e missa celebrada às 11 boras no altar-mor.

Nos primeiros bancos, alguns doentes carldosameote assistidos pelo Sr. Dr. Pe­reira Gens, director clinlco do Hospital, e pelos benem&itoa membros da Pia Ualilo doa Serritas.

Foi celebrante o Rev. P. • Luis Cerdelra, director nacional do movimento do Rosário, que ao evanaelbo se dirigiu aos pcrearino!J

numa exortaçio à vida de piedade aodelada na vida da Santissima Virgem.

Dirigiu a parte litúrgica o Sr. P. • ManiiCI dos Santos Craveiro, director dos Servitas. A parte coral foi dirigida pelo Sr. P. • Ma· ooel Pereira Júnior, capelão da Basilica.

NIIIIICrOSOS peregrinos se abeiraram da Sagrada Comunhão que foi distrlbulda pelo celebrante e mais 2 sncenlotes.

No fim da missa, foi exposto o Saotisslmo Sacramento e dada a bênção aos doentes e a tod01 os peregrinos.

As cerimónias terminaram com a proe~ sio de regresso à Capela das Aparições, indo à frente a cruz processional levada pelo Sr. Eng. D. Segismundo de Saldanha, vlcc-presldeote da Câmara Municipal de Lisboa e membro da Pia União dos Ser­vitas. O andor com a Imagem foi condu­zido por senitas, seguido pelos peregrinos en­toando cintlc:os em lou'or da Mãe de Deus.

nota do seu colégio.

Elisa de Freitas T., Açores, uma graça.

Maria Salomé Pires da Silva, Calheta do Nesquim, Pico, Açt~res, as melhoras de aua madrinha, que se encontrava muito doente, e ainda mais tres graças.

Ado/indo Marques Gomes, a graça de, depois de dois anos de contrariedades e contendas entre os familiares por causa dumas partilhas, tudo ter acabado bem.

Manuel Lima Ali/unes da Rocha, Mel• taço do Minho - Estando uma su3 filha muito doente com feridas por todo o rosto e na cabeça, em perigo de ficar defei­tuosa para sempre, recorreu com fervor à Jacinta e, passados poucos dias, a sua filha estava completamente curada. sem qual­quer mancha.

V Z DA FÁTIMA 3

um cardeal Francês e o Terço o Cardeal José Maria Mar­

tin, Arcebispo de Ruão, na França, pronunciou nu­ma das peregrinações deste

ano a Lurdes estas palavras: ~Nos nossos dias em que !antas

cozsas são discutidas, também o terço foi posto em causa. Aqui e acolá, ouve-se dizer que este género de de­voção muito antigo, muito velho, mas ao mesmo tempo muito novo, estava nos nossos dias «ultrapas­sado».

Ouvi-o eu próprio dizer não longe daqui, não há muito, a um rapaz meu conhecido. Respondi-lhe:

-Meu filho, (quando se tem 50 anos de diferença. na idade não fica mal fazer o papel de avô), ouve o que te vou dizer:

- Como Bernadette trazia habi­tualmente o terço no bolso do aven­tal, também eu trago sempre o meu no bolso, desde a minha primeira Comunhão {1902). Está já um pouco gasto ... Puxei por ele e rezei-o tantas vezes, há 6'1 anos! Rezei-o no seminário, na guerra, no apostolado, em público, em conjWito e em par­ticular, às ocultas ou às claras, nos dias de alegria e de tristeza, nos dias de ansiedade e de esper(IJ1ça.

Tu compreendes-me: ele «caden­ciou» e «ritmou» a minha vida ... Senti sempre que era para mim ins­trumento útil do meu ministério e que Nossa Senhora não se cansava de ouvir as Ave-Marias do seufilho.

Quando ouço dizer que o terço está morto e ultrapassado, eu digo-te, meu filho, que para me fazer mudar ~e hábito, seria precisa uma «utori­dade diferente da tua.

Enquanto os sucessivos Papas, desde Leão XIII ati Paulo VI, não deixarem de estimular esta forma de devoção, praticada entre nós há sete séculos, pela multidão do povo

cristão, praticada ainda hoje por tantos e tantos cristãos e cristãs convictos - e a piedade do povo cristão conta certamente! - quer na vida corrente, quer nos dias das gran­des assembleias cristãs, enquanto a própria Virgem Santissima teimar em trazer nas suas Aparições o terço no braço e responder aos pe­queninos que A interrogam, que se chama «Nossa Senhora do Rosário», eu eontinuarei a rezar o meu terço. Aconselho-te, meu filho, - e acon­selho-vos a todos, meus queridíssimos irmãos (se é preciso) ,- a que façais o mesmo».

(lournal de La Grotte, 28 de Fe­vereiro de 1969).

A menina envergonhada

Depois da Grande Guerra, como também nesta última, os ezércitos aliados ocuparam a Alemanha.

Em certa cidade da Ren&nia, por volta do meio-dia, o carro eléctrico ia clteio com muitos operários, empre­gados e empregadas, soldados da ocupação e também uma menina, ~/una dum colégio.

O cobrador aprozima-se para re­visar os bilhetes. A pequenita procura o seu passe, mas não o acha e tem de esvasiar toda a pasta para o encontrar.

Por entre os livros, apareceu na bolsa da colegial um terço. Rapazes e raparigas, quase todos protestantes, escarnecem e dizem pilhérias sobre a «superstição». A menina cora de vergonha e procura esconder ràpida­mente as contas ridicularizadas.

Nisto sente que lhe pegam pelo braço.· É um soldado escocês que lhe mostra um grande terço que tem na mão e diz:

- Pequena, não precisas de te en­vergonhar. Também eu tenho um terço e estimo-o muito.

Os trocistas emudecem. E o bom soldado ofereceu ainda à menina uma barra de chocolate.

Horário dos Comboios para o Parafso PAR TIDAS - A todas as horas.

CHEGADAS - Quando Deus quiser.

PREÇO DOS BILHETES

1. • Classe - Inocência ou Martírio. 2. • Classe - Penitência e Confiança em Deus. 3. • Classe- Arrependimento e Resignação.

AVISOS

1. - Nã0 há bilhetes de ida e volta. 2. - Não há passeios turísticos. 3. -As crianças não pagam nada, porque vão nos joelhos de

sua Mãe - Santa Igreja. 4. - Pede-se a fineza de não levar outra bagagem, além das

boas obras, se não quiser perder o comboio ou sofrer um atraso na penúltima estação.

OBSERVAÇÃO

Este horário é para todas as estações, todos os lugares e todos os homens. Nem os reis poderão organizar comboios especiais para si próprios.

(De uma estampa de 1899 do convento de Camáldoll')

3altctu uma ~tsltmunha ~as Âpariçõts ~t 1911 São já poucas as pessoas que testemu- \ de corpo presente na capela da Reixida,

nharam os factos sobrenaturais ocorridos lugar onde sempre viveu e onde agora na Col'a da Iria. de Maio a Outubro de faleceu. 1917, que se encontram vivas. É mais uma figura relacionada com a

E mais raras são ainda as pessoas que história das aparições que desaparece deste tiveram interferência na vida dos pastori- mundo e que, ainda há pouco tempo, ahos de então - IAícia, Jacinta e Francis- confiou as suas impressões acerca dos 'Vi­co - que viram Nossa Senhora. deates de Nossa Senhora. impressões que

Faleceu, no dia 16 de Novembro, uma foram reunidas num livrinho intitulade dessas pessoas - a Sr. • D. Maria do «8 DIAS COM AS VIDENTES DA Carmo Marques da Cruz Meneses, em casa COVA DA IRIA EM 1917». de quem a IAícla e a Jacinta passaram oito Nossa Seoliora terá tido em conta, na dias entre 13 de Setembro e 13 de On- hora do seu passameoto, o seu gesto carita­hlbro de 1917 -, na sua casa da Reixida, tivo e profundamente cristão de albergar freguesia das Cortes, concelho e diocese de em sua casa aquelas crianças de 1917 a Leiria. quem Nossa Senhora confiou a sua Men-

0 funeral realizou-se para o cemitério sagem. das Cortes, depois da celebração de missa Qoe o Senhor dê o descanso eterno l

sua alma.

da Glória 11 AGRÃDECEM

Ave-Maria, Chave AO FRANCISCO

ISBOA passou a ter mais uma bela sala destinada a representsções teatrais.

Foi illaugurada recente­meate e ficou sob a desi­

gnação de_ 1.\faria Matos. A actuaçie desta crande Artista DO

teatro portugllêi cri eu tal presti&io fiO e o «Diário do GoventO» cltegou a in­serir uma portaria Joavaatle-a pelos meritórios serviços àquela arte aacional.

Ainda qoe as suas preferiacias telll­bassem para as tra:édias violeatas, também u fana brUhea e.xaberaDte­meote, tefllllDdo-se ma itlolo do pú­blico. Até no cinema, na engraçada fita «O Costa do Cutelo», ela obteve assinalado êxito.

No Brallil e eaa • ereas terra• africanas foram infindáveit; as aclama­ções recebidall, tudo ftagrutes teste­munhos das 81128 iaecáveis qnalldades artisticas.

Além de actriz di1tintissima, escre­veu peças teatrais e traduziu outras.

Foi condecorada com o hábito de S. Tiago da Espada e ascendeu, pelo seu real valor, ao hooroeo lugar de professora no Conservatório Nacional de Lisboa, onde leccloaou estética tea­tral e arte de dizer.

I d De certo, ao iniciJlr ai o magistério, L_ eve ter-se lembrado do exame que,

bastantes anos utes, fizera para lá eatrar como aluna.

É interessante e ale rai&tiaos ao psto de o recordar.

Uma noite, assistindo ao D. Amélia (hoje S. Luis) a determiaada represen­tação, despertou-lhe a vontade de ser actriz. A familia mostrava-se ponco favorável: deeejava-a professora tle instrução primária ou de música.

Decidiu-se peJo teatro e foi preitar provas de admissão no aludido Con­servatório. Muito enver:on.luula, ti­aida, ainda mais te aftigiu ao ver...e perante um júri fonudo por grandes vnltos da Arte em Portua:al: Júlio Dan tas, Eduardo ScbwaJbacb, Hemique Lopes de Mendonça, Carlos Mallaeiro Dias, D. João da Câmara e Maximi­liano de Azevedo.

Schwalbach pediu-llae que recitasse uaa poesia ... Ela nio aabia aeahuma de cor.

Foi-lhe dito que recitasse qualquer trecho de prosa... Também aão re­cordava nenhum. Eotio, rogaram-lhe -lhe que dissesse, em voz alta, uma «Ave Maria».

Tal sentimento p& aa1 mas pala­vras, tão acentuada convicção impri­.Uu à pequena oração, tanto agradqu por Isso que foi admitida.

E entrou, assim, na vida teatral,

numa carreira que havia de a tornar gloriosa e querida das multidões.

Depois de apresentarmos este episó­dio histórico, apetece verificarmos se a nossa oração, elevação da alma até Deus, como a definiu o sábio Dr. Ale­:s.i&~ Carrel, que a julgava uma activi­dacle meatal superior à inteligência para dar força à nossa personalidade, também costuma ter o sentimento e a convicção adequados.

Se apenas balbuciamos palavras papaaueanao-as eu~ fOZ baixa ou alta ... bem reduzido é o seu valor. Pensando em evitar este mal, há muito quem deseje findar com as fórmulas de oração e a prefira es­pontânea, como uma conversa com o Senhor. Seja duma forma ou doutra, há que pôr nas nossas orações todo o coração e toda a inteligência. Niio se vai falar a Deus pensando em bu­galhos ou foguetes de luzes ...

De contrário, não seremos aprova­dos no exame fmal ... nem nos abrirá o caminho para urna eterna glória.

.. . Para aquela em que o bom povo deseja os seus amigos falecidos, ao dizer: - Que Deus o tenha na sua santa Glória!

Prof. MANUEL MATIAS CRESPO 11

António Cardoso Fagundes. Amélia Evangelho, S. Caetano, Pico,

Açores. José Ferreira Silva. Maria de Jesus Figueiredo, Cavelinhas. Artur Franco e Aldina Franco, U. S. A ..

M.• Carmélia de Medeiros Rego Pereira, Toronto, Canadá.

Emllia da Conceição e Alexandre Fer­nandes Cardoso.

Maria Armanda Gonçalves, CamiJlha. Florência Fontes de Lemos, S. Caetano,

Pico, Açores, a cura duma melindrosa doença que atacou o seu fillto José.

Alice Vieira Serpa, S. Caetano, Pico, Açores, as melhoras de seu marido duma doença nervosa.

Helena Nunes de Melo, Terra do Pão, Pico, Açores, uma graça concedida a sua mãe.

Maria da Glória Maciel, S. Mateus, Pico, Açores, o bom despacho de seu filho que regressou do Ultramar.

José da Rosa Maciel Xelica, S. Ma­teus, Pico, Açores.

Lina da Glória Maciel, S. Mateus, Pico, Açores.

Maria da Conceição Baptista, S. Mateus, Pico, Açores.

Maria Gaspar Limas, S. Mateus, Pico, Açores.

Isabel Sarmento, Califórnia, U. S. A .. Manuel Cardoso, S. Jorge, Açores. Mary Carvalho, Fal.l River, U. S. A..

TEMOR DE DEUS NOSSA SENHOR'A CHORA!.~.

NA Encíclica Mystici Cor por is Christi lastimava, há já mais de 20 anos, Pio XII, o Papa da Fátima, que nos

nossos tempos não se pregassem nem meditassem, como convinha, aquelas verdades a que a Tradição Cristã deu o nome de Eternas. Desde então para cá, o esqueci­mento de tais verdades em vez de diminuir aumentou muito.

São Paulo parece que anteviu estes tempos ao escrever a seu dis­clpulo Timóteo: «Virá um tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas arranjarão mestres que lhes fa­lem segundo o seu desejo, lison­jeando-lhes os ouvidos, mas assim se afastarão da verdade e se voltarão para as fábulas.» (2 Tim. 4, 3-4).

Não estaremos no tempo predito pelo apóstolo? Se até nos sermões e retiros, nos livros de ascética e compêndios de meditação se pro­cura evitar a consideração salutar dessas grandes verdades da nossa fé! Mas nem por isso o inferno deixa de existir e de ser um dogma defi­nido, de que ninguém pode duvidar.

Nossa Senhora vem à Fátima e numa visão espantosa faz ver às três humildes crianças o castigo eterno dos condenados.

A vidente Lúcia observa com muito critério:

- <<Algumas pessoas, mesmo pie­dosas, não querem falar às crianças do inferno para as não assustar. Mas Deus não hesitou em mostrá-lo a três e uma de sete anos apenas e que Ele sabia se havia de horrorizar, a ponto de, quase me atrevia a dizer, de susto se definhar».

Expressão exacta a projectar com nitidez a realidade. A tenra fiorinha da Fátima estiolou e, mesmo, quase poderíamos dizer, morreu de susto. O horroroso espectáculo do in­ferno jamais se lhe apagava da ima­ginação e estimulava-a a oferecer continuamente sacrifícios heróicos para livrar as almas de tão grande suplício.

Enquanto guardava as ovelhas, passava longas horas a meditar nessa horrível verdade da fé. «De vez em quando - conta Lúcia -chamaYa por mim ou pelo iftniio, como que acordando dum sono:

-Francisco, Lúcia, vocês estão a rezar comigo? É preciso rezar muito para livrar as almas do in­ferno. Vão para lá tantas!

Outras vezes perguntava: - Porque é que Nossa Senhora

não mostra o inferno aos pecadores? Se eles o vissem, já não pecavam para não irem para lá. Que pena eu tenho dos ,ecadores! Se eu pudesse mos­trar-lhes o inferno!>>

Era por bem que a humilde vi­dente o desejava fazer. Queria, como a Virgem Santíssima Sua Mãe, poupar as almas a tão grandes sofrimentos.

Não é este também o pensamento de Deus expresso na Sagrada Es­critura: «Em todas as tuas obras lembr«-te ios teus Novíssimos, e mmctt mais pecarás?» (Eccl. 7, 40).

A primeira edição dum dos livros mais conhecidos sobre a Fátima omitiu a parte referente ao inferno talvez porque nesse tempo já tão longínquo, o Autor não julgou ainda oportuno revelar essa parte do segredo. Mas Nossa Senhora, por meio da Lúcia, fez-lhe saber que queria que em todos os livros que se escrevessem sobre a Fátima se in­cluísse sempre um capítulo sobre o inferno e outro sobre o Coração de Maria.

Já que nossa Senhora, para nosso bem, quis mostrar na Fátima o Inferno, não deixemos de pregar e meditar nesta verdade terrível da nossa Fé, lembrando-nos sempre da palavra de Deus: «0 temor do Senhor é fonte de vida para fazer evitar a ruína da morte». (Prov. 14, 27).

P. FERNANDO LEITE

No ano de 1846, Nossa Senhora apareceu a duas crianças - um menino e uma menina - em La Sallete, na França. Na aparição do dia 19 de Setembro pronunciou estas palavras, enquanto lágrimas de dor e de tristeza lhe escorriam pelo rosto:

«Se o meu povo não se quer sub­meter, vejo-me obrigada a deixar livre a mão do meu Filho. E ela é tão forte, tão pesada, que a não posso suster por mais tempo. Há muito que sofro por vossa causa. Peço continuamente ao meu Filho que não vou abandone e v6s conti­nuais a ofendê-lo. Nunca podereis pagar, nem mesmo compreender, o meu desvelo por v6J,

«Dei-lhes- diz o Senhor- seis dias para trabalhar, reservei para Mim o sétimo e nem este Me querem guardar». É isto o que torna tão pesada a mão do meu Filho.

A lo~os

membros ~o

os Cru~a~os ~a "Játima,

Exército A~ul, assinantes

e leitores ~eseja a .. 19o~ ~a "Jálima• um

ieli~ natal e as matores bênçãos ~e

Deus para o "tlol'o Ano.

o sr. Bispo de leiria em Sallsbúrla Soa Ex." Rev.•• o Senhor Bispo de Lei­

ria, Dom Joio Pereira Venâncio, fez uma Yisita de dNi dias a Sallsbúria, DO passatlo mês de Outubro, acom}lanbado pelo Arce­bispo Sr. D. Aurélio Sabbatinl, Delegado Papal DO Loreto, ltáJia, e por 102 membros do Exérdto Azul de Nossa Senhora da Fátima.

Esta visita fez parte duma Yiagem rea­lizada a vários pa.ises africanos, incluindo o Sudão, Egipto, Uganda, Etiópia, QuénJa, provinda portuguesa de Moçambique e à Acrica do Sul.

Acompanhado pelo C&suJ de Portugal em Salisbúria, Dr. C. Portela, e por muitos portugueses residentes nesta cidade, Sua EL" Rev. •• visitou ali a escola da Asse­dação Portuguesa.

O Sr. Dom Joio Venindo declarou que tanto ele como o Senhor Arcehispe D. An·

réllo Sabbatinl tinham ficado muito agradà­velmente impressionados com tudo o que lhes tinha sido dado ver durante a sua curta estadia na Rodésia, acrescentando que o grupo tinha visitado mnitos Jocai.g em Salisbúrfa, incluindo os concelhos africanos e que tinham verificado existirem as melho­res relações entre os vários povos existentes no pais.

O Senhor Bispo de Leiria e sua comitiva prosseguiram viagem de Salisbúria panl Moçambique.

Na gravura, crianças da escola dai Asso­dação Portuguesa, em Salisbúrfa, na com­panhia do Senhor Bispo de Leiria. À es­querda (ao fundo) a directora da escola, Sr.• D. Maria de Lurdes Dionisio, e ao centro moa profesora, Sr.• D. Salomé de Oli•elra.

À missa vão apenas mulheres. No Verão quase todos trabalham ao domingo. No Inverno, os rapazes, quando não sabem que fazer, vão à missa s6 para pôr a religião a ri­dículo.

Se as colheitas se estragam é por culpa vossa. Declarei-o o ano pas­sado e v6s não quisestes fazer caso e, ao encontrar os cereais estragados, blasfemáveis contra o nome do meu Filho! Continuarão a estragar-se ainda este ano... Se os homens se converterem, até a.!. pedras se trans­formarão em monte.s de trigo e os cereais multlplicar-se-ão assombro­samente nas terras».

(Da «Cruzada», Julho, 1969)

Exorracao de Paulo VI sobre o Rosário

Com data de 7 de Outubro, o Sumo Pontífice Paulo VI publicou uma bela Exortação sobre o Rosáriot dirigida aos Senhores Bispos e fiéis do mundo inteiro.

Nesse importante documento, o Santo Padre insiste no valor e efi­cácia do Rosário e recomenda a sua devoção com argumentos de consi­derar.

No próximo número, contamos começar a publicar a referida Exor­tação.

Aos nossos leitores Mais urna vez lembramos que todos os

assuntos relacionados com a direcção e redacção da Voz da Fátima, bem corno re­latos de graças obtidas por intermédio de Nossa Senhora, devem ser tratados com: P.• Joaquim D. Gaspar, «Voz do Fátima», Gráfica de LEIRIA.

Não podemos responder a todas as cartas, por falta de tempo, mesmo quando trazem dinheiro.

É favor ainda indicarem claramente se o dinheiro que enviam é para o jornal ou para Nossa Senhora ou para qualquer outro fim.

Não publicamos relatos ou agradeci­mentos de graças que não venham devi­damente assinados ou que tragam a de­signação de «anónimo».

Mais pedimos, por fim, que não tratem na mesma carta assuntos que digam ns­peito ao Santuário, ao jornal, a Nossa Senhora, aos Videntes ou outros. Cada assunto em diferente folha de papel.

A não observância destas indicações. pode ocasionar demoras, barafunda ou. mesmo extravio da correspondência. Aju­dem-nos, por favor!

• • • Todos tiS assuntos reJ.cúmadoa COI/I a­

Postulação da Causa do Beatificação d(JS Videntes, como: publicDçõo de traças obtidas, envio de dinhdr•, pedidos de pa­gelas ou rellq_ulas, devem ser dirigidos a: POSTULAÇAO DOS VIDENTES DA FÁTIMA, Apartado 6, FÁTIMA.

Pedimos ainda aos devotos dos Videures que, ao implorarem de Deus, por i11ternrtfdio deles, qualqiU!r graça, o façam dirigindo-se ou só ao Francisco ou só à Jacinta e 11ào a ambos, sobretudo tratando-se de pl'dir graças insignes. Isto é indispensável por causa dos processos de /JeaJificação e Ca­mmização que são separados, um para o Francisco e outro para a Jacillta.

Não publicamos relat•s tie Eraças aJri­buldas • ombos os Videntes.