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O V V V V V oz do Bancario oz do Bancario oz do Bancario oz do Bancario oz do Bancario ´ ´ ´ ´ ´ Jornal do Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região Filiado à Cut Ano 23 Número 137 05 de fevereiro de 2007 Os assaltantes simularam atender uma ocorrência e usando disfarces da Brigada Militar en- traram na residência da ban- cária, no dia 28 de janeiro. A gerente de contas da agência Moinhos de Vento do BB, em Porto Alegre, teve um colete de dinami- tes amarrados ao corpo e a exigên- cia de retirar dinheiro do banco em troca de suas filhas. Ao retirar o colete, o Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) descobriu que eram explosivos falsos. Desde o início deste ano, já aconteceram 17 ataques a bancos e postos bancários em diversos municípios gaúchos. Em 2006, apenas em Caxias do Sul, foram registrados 31 casos. Além dos números, os ata- ques preocupam pela violência empregada. A lista lembra um filme de ação. Bancários trans- formados em escudo humano em frente às agências e usados para facilitar a fuga dos assaltantes, como no ataque ao Banrisul de Garibaldi, em 15 de novembro. Clientes e bancários feitos reféns, como aconteceu no ataque à agência Capuchinos do Banrisul, em Caxias do Sul, no dia 12 de dezembro, ou no assalto ao Bra- desco de Canoas, dia 16 de janeiro, quando 25 bancários ficaram Continua a violência nos ataques a bancos Continua a violência nos ataques a bancos Continua a violência nos ataques a bancos Continua a violência nos ataques a bancos Continua a violência nos ataques a bancos presos durante quatro horas em um banheiro. Tiroteios dentro das agên- cias, resultando em assaltantes mortos e bancários feridos, como no dia 19 de janeiro, no banco Itaú em Porto Alegre, quando três ladrões foram mortos e duas bancárias feridas. Ou então, poli- ciais baleados, como o brigadiano que foi atingido por seis tiros em uma perseguição após uma tenta- tiva de assalto ao Banrisul de Picada Café, em 17 dezembro. Reféns, feridos e mortos, armamento pesado, uso de cami- nhões e guinchos para derrubar as paredes. As construções já não são garantia de segurança. Bancários e clientes ficam ainda mais vulne- ráveis às táticas cada vez mais aprimoradas e ousadas. No décimo país mais desi- gual em distribuição de renda, dentre uma lista de 126 países e territórios, segundo o relatório de 2006 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), encontra-se uma popu- lação com medo. Enquanto a violência cresce, as reivindicações da categoria s ataques aos bancos iniciaram o ano com profundas marcas de violência. Logo no primeiro dia útil do ano, em Canela, um caminhão-guincho foi usado para arrancar um cofre do Banrisul. No fim do mês, uma gerente de contas do Banco do Brasil foi seqüestrada junto com suas duas filhas e teve dinamites falsos amarrados ao corpo, para garantir o pagamento do seqüestro. para aumentar a segurança no local de trabalho são ignoradas pelos banqueiros. No ápice da pi- râmide social, os donos de bancos não apresentam nenhuma medi- da para garantir mais segurança aos seus funcionários e clientes. Em meados de dezembro, quando à pedido dos bancários aconteceu a primeira reunião da Mesa de Segurança, entre a Fena- ban e representantes dos empre- gados, os banqueiros disseram que não tinham qualquer propos- ta para apresentar. Quando reféns, mortos e Oito pessoas foram feitas reféns no assalto ao Banrisul de Garibaldi, em 13 de novembro de 2006. Na foto, a fuga dos assaltantes. Na carroceria da Ranger, dois criminosos com fuzis nas mãos usam três reféns como escudo humano. Dois deles eram bancários e o outro era guarda da agência. Na cabine, junto com outros três assaltantes, mais reféns: uma bancária e um conselheiro tutelar Foto Adriano Postingher / Jornal Novo Tempo feridos ameaçam virar apenas estatísticas de rotina, ameaça-se ignorar definitivamente o ser humano. Funcionários passam a ser números, facilmente substi- tuíveis. Apesar de necessárias e ur- gentes, as propostas de investi- mento no aumento do contigente policial e formas repressivas de atuação tornam-se simplistas, até mesmo paliativas, pois o problema da segurança deve ser entendido com um conjunto de medidas que leva em conta vários fatores ine- rentes à própria estrutura social.

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VVVVVoz do Bancariooz do Bancariooz do Bancariooz do Bancariooz do Bancario´́́́́Jornal do Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região Filiado à Cut Ano 23 Número 137 05 de fevereiro de 2007

Os assaltantes simularamatender uma ocorrência e usandodisfarces da Brigada Militar en-traram na residência da ban-cária, no dia 28 de janeiro. Agerente de contas da agênciaMoinhos de Vento do BB, em PortoAlegre, teve um colete de dinami-tes amarrados ao corpo e a exigên-cia de retirar dinheiro do banco emtroca de suas filhas. Ao retirar ocolete, o Grupamento de AçõesTáticas Especiais (Gate) descobriuque eram explosivos falsos.

Desde o início deste ano, jáaconteceram 17 ataques a bancose postos bancários em diversosmunicípios gaúchos. Em 2006,apenas em Caxias do Sul, foramregistrados 31 casos.

Além dos números, os ata-ques preocupam pela violênciaempregada. A lista lembra umfilme de ação. Bancários trans-formados em escudo humano emfrente às agências e usados parafacilitar a fuga dos assaltantes,como no ataque ao Banrisul deGaribaldi, em 15 de novembro.Clientes e bancários feitos reféns,como aconteceu no ataque àagência Capuchinos do Banrisul,em Caxias do Sul, no dia 12 dedezembro, ou no assalto ao Bra-desco de Canoas, dia 16 de janeiro,quando 25 bancários ficaram

Continua a violência nos ataques a bancosContinua a violência nos ataques a bancosContinua a violência nos ataques a bancosContinua a violência nos ataques a bancosContinua a violência nos ataques a bancos

presos durante quatro horas emum banheiro.

Tiroteios dentro das agên-cias, resultando em assaltantesmortos e bancários feridos, comono dia 19 de janeiro, no banco Itaúem Porto Alegre, quando trêsladrões foram mortos e duasbancárias feridas. Ou então, poli-ciais baleados, como o brigadianoque foi atingido por seis tiros emuma perseguição após uma tenta-tiva de assalto ao Banrisul dePicada Café, em 17 dezembro.

Reféns, feridos e mortos,armamento pesado, uso de cami-

nhões e guinchos para derrubar asparedes. As construções já não sãogarantia de segurança. Bancáriose clientes ficam ainda mais vulne-ráveis às táticas cada vez maisaprimoradas e ousadas.

No décimo país mais desi-gual em distribuição de renda,dentre uma lista de 126 países eterritórios, segundo o relatório de2006 do Programa das NaçõesUnidas para o Desenvolvimento(PNUD), encontra-se uma popu-lação com medo.

Enquanto a violência cresce,as reivindicações da categoria

s ataques aosbancos iniciaramo ano com

profundas marcas deviolência. Logo noprimeiro dia útil do ano,em Canela, umcaminhão-guincho foiusado para arrancar umcofre do Banrisul. Nofim do mês, umagerente de contas doBanco do Brasil foiseqüestrada junto comsuas duas filhas e tevedinamites falsosamarrados ao corpo,para garantir opagamento doseqüestro.

para aumentar a segurança nolocal de trabalho são ignoradaspelos banqueiros. No ápice da pi-râmide social, os donos de bancosnão apresentam nenhuma medi-da para garantir mais segurançaaos seus funcionários e clientes.

Em meados de dezembro,quando à pedido dos bancáriosaconteceu a primeira reunião daMesa de Segurança, entre a Fena-ban e representantes dos empre-gados, os banqueiros disseramque não tinham qualquer propos-ta para apresentar.

Quando reféns, mortos e

Oito pessoas foram feitas reféns no assalto ao Banrisul de Garibaldi, em 13 de novembro de 2006. Na foto, a fugados assaltantes. Na carroceria da Ranger, dois criminosos com fuzis nas mãos usam três reféns como escudohumano. Dois deles eram bancários e o outro era guarda da agência. Na cabine, junto com outros três assaltantes,mais reféns: uma bancária e um conselheiro tutelar

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feridos ameaçam virar apenasestatísticas de rotina, ameaça-seignorar definitivamente o serhumano. Funcionários passam aser números, facilmente substi-tuíveis.

Apesar de necessárias e ur-gentes, as propostas de investi-mento no aumento do contigentepolicial e formas repressivas deatuação tornam-se simplistas, atémesmo paliativas, pois o problemada segurança deve ser entendidocom um conjunto de medidas queleva em conta vários fatores ine-rentes à própria estrutura social.

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2 05 de fevereiro de 2007 Voz do Bancário

CIANO MAGENTA AMARELO PRETO

Publicação do Sindicato dosEmpregados em Estabelecimentos

Bancários de Caxias do Sul e RegiãoFundado em 24 de outubro de 1935

Filiado à Feeb/RS, Contraf,Cut, Dieese e Diap

Coordenadores de Secretarias:Imprensa, Divulgação e Mobilização:Ademar Henrique Bellini;Organização e Política Sindical: AlexandreRizzi;Movimentos Sociais: Pedro Incerti;Formação: Ariovaldo Adão Filippi;Finanças, Patrimônio e Administração:Arquimides de Rocco;Cultura Esporte e Lazer: Daniela AmorettiFinkler;Saúde e Relações do Trabalho: Vilmar JoséCastagna;Base Territorial: Caxias do Sul, AntonioPrado, Canela, Farroupilha, Flores daCunha, Garibaldi, Gramado, Ipê, NovaPádua, Nova Petrópolis, Nova Roma do Sul,Picada Café, São Marcos e Veranópolis.Conselho Editorial: Diretoria do Sindicatodos Bancários de Caxias do Sul e Região;Coordenação: Ademar Henrique Bellini;Jornalista Responsável: Karine Endres -Mtb: 12.764Fotolitos e Impressão: Jornal Pioneiro;Tiragem desta edição: 2.800 exemplares;

Artigos assinados são de responsabilidade deseus autores.

[email protected]

VVVVVoz do Bancoz do Bancoz do Bancoz do Bancoz do Bancaaaaarioriorioriorio´

O programa enfocará desdeo espaço de expressão individuale coletivo sobre os motivos quelevaram o bancário ao afasta-mento do trabalho, a prevençãodas doenças laborais, o estresse,a tripla jornada de trabalhofeminina e a aposentadoria, en-focando inclusive os momentospré-aposentadoria.

A psicóloga StelamarisTizzato, especialista em medode dirigir e estresse pós-trau-mático desde 2000, coordenaráo programa e prestará o aten-dimento.

Em um primeiro momento,o projeto piloto dará enfoque aos

Bancários receberão apoio psicológicoBancários receberão apoio psicológicoBancários receberão apoio psicológicoBancários receberão apoio psicológicoBancários receberão apoio psicológicoatravés do programa através do programa através do programa através do programa através do programa Ação SolidáriaAção SolidáriaAção SolidáriaAção SolidáriaAção Solidária

bancários afastados do trabalhopor motivos físicos ou psi-cológicos. Será formado umgrupo terapêutico de discussãoorientado pela psicóloga,objetivando o alívio do sofri-mento.

Segundo Stelamaris, “ogrupo é um agente que pos-sibilita a identificação entre osmembros, sendo que as ex-periências em comum agemcomo catalisadores da cura”.

Os interessados partici-parão de uma conversa indivi-dual com a psicóloga e depois ogrupo será formado levando emconta a disponibilidade de cadaintegrante. As reuniões serãosemanais, com duração de umahora e meia, e os grupos serãoabertos, possibilitando a saídaou a entrada de novos inte-grantes durante o processo.

O programa Ação Solidária

ainda inclui as Salas de Cinema,com filmes e debates abordandoos assuntos relacionados aotrabalho, envolvendo os ban-cários e suas famílias. A pro-posta é terapêutica e curativa,sendo que os debates serãoorientados pela psicóloga Stela-maris, com a participação deoutros profissionais ligados aosassuntos abordados.

A primeira sessão deveacontecer ainda em março, como filme “As Confissões deSchimidt”, que fala sobre aaposentadoria e o desligamentodo trabalho.

Stelamaris, cita o filósofoJacques Derrida: “uma sessãode cinema é um pouco maislonge que uma sessão deanálise, pois uma pessoa se fazanalisar no cinema, deixandoque apareçam e falem todos osseus espectros”.

partir deste ano,o Sindicato dosBancários de

Caxias do Sul e Regiãopassa a desenvolverum novo trabalho juntoaos bancários. É oprograma AçãoSolidária que busca darapoio psicológico aosbancários nas diversasquestões pertinentesao trabalho.

A

Os interessados em participar do programa AçãoSolidária, podem entrar em contato com Vilmar JoséCastagna, coordenador da Secretaria de Saúde e Relaçõesde Trabalho, através do telefone (54) 3223.2166, ou então,diretamente com a psicóloga Stelamaris Tizzato, atravésdo telefone (54) 3214.8242. O programa será gratuito e jáa partir de 15 de janeiro, a psicóloga entrará em contatocom os interessados, marcando uma sessão individual.

Como participar do Como participar do Como participar do Como participar do Como participar do Ação SolidáriaAção SolidáriaAção SolidáriaAção SolidáriaAção Solidária

Os principais temas ligadosà saúde e trabalho bancárioforam discutidos no SeminárioSaúde da Categoria Bancária,promovido pela Federação dosBancários do Rio Grande do Sul(Feeb RS). Ao todo, 45 dirigentessindicais, representando 38sindicatos do Rio Grande do Sul,participaram do seminário, queaconteceu em Porto Alegredurante os dias 19 e 20 de de-zembro último.

Entre os principais obje-tivos do evento estava o debatesobre os aspectos das inter-relações entre saúde mental etrabalho bancário. A socializaçãode ações em saúde do traba-lhador entre os sindicatos pre-sentes também foi um dos ob-jetivos.

“É através da troca de infor-mações que se percebe que osproblemas na área da saúde emCaxias do Sul não são diferentesdaqueles de Novo Hamburgo ouPelotas, por exemplo”, afirmaVilmar Castagna, que é coorde-nador da Secretaria de Saúde eRelações do Trabalho, doSindicato dos Bancários de Ca-xias do Sul e Região e participoudo encontro.

Segundo o coordenador, umdos maiores problemas encon-

Experiências em saúde doExperiências em saúde doExperiências em saúde doExperiências em saúde doExperiências em saúde dotrabalhador são apresentadastrabalhador são apresentadastrabalhador são apresentadastrabalhador são apresentadastrabalhador são apresentadasem seminário da Feeb RSem seminário da Feeb RSem seminário da Feeb RSem seminário da Feeb RSem seminário da Feeb RS

trados é a identificação daquelesbancários portadores de doençasdo trabalho. “É difícil identificar,justamente porque as pessoastêm medo de perderem opor-tunidades ou comissões dentroda empresa. O Sindicato apenasconsegue identificar aquelescasos que estão no limite, paraos quais a única solução é oafastamento”, continua Cas-tagna.

O seminário também foi omomento para os sindicatosapresentarem as suas expe-riências na área de saúde. Aintervenção das entidades juntoaos locais de trabalho paraefetivar uma prevenção primáriateve destaque durante oencontro. No último dia, foramapresentados os resultados dapesquisa sobre condições detrabalho e saúde da categoriabancária, aplicada em 2005, noRio Grande do Sul.

O Sindicato dos Bancáriosde Caxias do Sul e Região foirepresentando pelo diretorVilmar José Castagna, pelocoordenador da Secretaria deFormação, Ariovaldo AdãoFilippi e pela psicóloga Stela-maris Zanatta Tizatto, quepassou a prestar assessorianesta área para o Sindicato.

SSSSSaaaaaúdúdúdúdúdeeeee InfInfInfInfInformeormeormeormeormesssss

O Sindicato dos Bancáriosde Caxias do Sul e Regiãoganhou a ação movida contra aCaixa Econômica Federal, emnome dos seus empregadossindicalizados.

A ação foi ganha junto à 2ºVara do Trabalho de BentoGonçalves, posto de Nova Pratae determinou o pagamento novalor de R$ 48.951,56 mil paraseis empregados da agência daCaixa em Veranópolis. A agên-cia foi a única contemplada, poisa CEF não entrou com recursoem tempo hábil, sendo então o

Sindicato ganha ação contraSindicato ganha ação contraSindicato ganha ação contraSindicato ganha ação contraSindicato ganha ação contraagência da CEF de Vagência da CEF de Vagência da CEF de Vagência da CEF de Vagência da CEF de Veranópoliseranópoliseranópoliseranópoliseranópolis

pagamento determinado pelaJustiça.

Através da ação, o Sindi-cato solicitou o ressarcimentoreferente ao 13º Salário, cor-respondente ao ano de 1994,quando a Caixa compensou dagratificação natalina, a impor-tância paga como título deadiantamento convertendo paraURV (Unidade Real de Valor) aotempo de seu efetivo repasse,abatendo assim da aludidagratificação salarial, quantumsuperior ao que era permitido naépoca, no entender no sindicato.

Uma lista com 181 emis-soras de radiodifusão, cujasoutrogas expiram em 2007 foidivulgada pela Fórum Na-cional pela Democratização daComunicação (FNDC).

Entre elas, estão as cincoemissoras da Rede Globo (Re-cife, Brasília, São Paulo, Rio deJaneiro e Belo Horizonte) e asemissoras da RBS em PortoAlegre e Florianópolis. Alémdestas, também estão na lista as

Outorgas de concessão da RedeOutorgas de concessão da RedeOutorgas de concessão da RedeOutorgas de concessão da RedeOutorgas de concessão da RedeGloboGloboGloboGloboGlobo e RBS vencem em 2007e RBS vencem em 2007e RBS vencem em 2007e RBS vencem em 2007e RBS vencem em 2007

emissoras TV Cultura, Recorde Bandeirantes (todas de SãoPaulo) e ainda outras 80emissoras de rádio FM e 73 derádio AM.

As emissoras têm direito agerir uma determinada faixa doespectro de radiofreqüência por15 anos, no caso de televisão, ou10 anos, no caso das rádios. Maspor diversas razões, as licençasexpiram e são renovadas em umprocesso quase automático.

Para Governo Estadual,Para Governo Estadual,Para Governo Estadual,Para Governo Estadual,Para Governo Estadual,privatização do Banrisul pode ser aprivatização do Banrisul pode ser aprivatização do Banrisul pode ser aprivatização do Banrisul pode ser aprivatização do Banrisul pode ser asaída para o déficit públicosaída para o déficit públicosaída para o déficit públicosaída para o déficit públicosaída para o déficit público

O Governo do Estado,apesar de todo o discurso feitodurante o período eleitoral, con-sidera a venda das ações doBanrisul uma saída para equi-librar as contas públicas doestado. A notícia foi publicadapelo jornal Zero Hora, em umapequena nota em 18 de ja-neiro.

O vice-governador, PauloFeijó, pede a privatização dobanco, ao contrário da venda de49% das ações. Segundo a nota, aabertura do capital do Banrisulestá sendo cogitada pelo executivogaúcho. Paulo Feijó acha quedificilmente um banco privado seinteressaria por comprar o Banri-sul se não puder assumir o contro-

le. “Por que não propor logo a pri-vatização, que pode render muitomais e resolver o problema doEstado?”, questiona Feijó.

A incoerência demonstradaentre a prática de governo e odiscurso da campanha eleitoral“seria cômica se não fossetrágica”, afirma a diretora doSindicato dos Bancários deCaxias do Sul e Região, DanielaFinkler. “Com estas propostas, oatual executivo gaúcho demons-tra que ignorava a situação dascontas públicas ou que apenasusou um discurso convenientepara conquistar eleitores”, diz Da-niela, que é funcionária doBanrisul

A primeira Secção do Tribu-nal Penal da Audiência Nacionalda Espanha decidiu encerrar, nodia 20 de dezembro, a causapendente contra o presidente dobanco Santander, Emilio Botín,acusado de vários delitos.

Emilio Botín e outros trêsexecutivos do Santander foramacusados de falsificação de docu-mentos e fraude fiscal .

Depois de 12 anos deprocesso, o presidente do Santan-der não comparecerá ao bancodos réus. O juiz da Audiência Na-cional, Baltasar Garzón, enten-deu que os denunciados não ha-

Justiça da Espanha arquiva umJustiça da Espanha arquiva umJustiça da Espanha arquiva umJustiça da Espanha arquiva umJustiça da Espanha arquiva umdos processos contra Emilio Botíndos processos contra Emilio Botíndos processos contra Emilio Botíndos processos contra Emilio Botíndos processos contra Emilio Botín

viam cometido delito e que, emtodo o caso, não cabiam asinvestigações porque os crimes jáestariam prescritos.

Rafael Pérez Escolar,condenado no chamado “casoBanesto” apresentou um recursode apelação contra a decisão dojuiz Baltasar Garzón, quearquivou a querela contra Botín.

As alegações contra opresidente do banco espanhol fo-ram realizadas pela Associaçãopara Defesa de Investidores eClientes. Em 2004, a juízaespanhola Teresa Palaciosdecidiu levar o caso ao tribunal.

Borges de Medeiros, 676, Centro Caxias do Sul - RS Cep: 95020-310

Fone: (54) 3223.2166Fax: (54) 3223.2405

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305 de fevereiro de 2007 Voz do Bancário

CIANO MAGENTA AMARELO PRETO

A pauta é extensa. Assim co-mo a tarefa. Durante o 9º Con-gresso da Federação dos Bancá-rios do Rio Grande do Sul serádiscutida a linha política queentidade adotará para os pró-ximos anos, a organização esta-dual da categoria bancária, osprojetos para a próxima gestão etambém será escolhida a novadiretoria para o triênio 2007 a2010.

O congresso da Federaçãodos Bancários do Rio Grande doSul (Feeb RS) acontecerá entre osdias 10 e 11 de maço de 2007,sendo a maior instância delibe-rativa e organizativa da categoriabancária no estado. Ao todo, parti-ciparão 286 delegados e 78 obser-vadores, que representarão os 38sindicatos filiados à entidade.

FFFFFededededederererereraaaaaçççççããããão do do do do dooooos Bancs Bancs Bancs Bancs Bancárioárioárioárioáriosssss

Congresso definirá rumos da entidadeCongresso definirá rumos da entidadeCongresso definirá rumos da entidadeCongresso definirá rumos da entidadeCongresso definirá rumos da entidadeO 9ºcongresso da Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul elegerá a nova diretoria e prioridades

Os sindicatos de bancários noestado realizaram suas assem-bléias para definir seus delegados,durante os meses de novembro edezembro.

Em Caxias do Sul, a assem-bléia aconteceu no dia 4 de dezem-bro e contou com uma das maioresparticipações do estado. Ao todo,157 bancários compareceram à as-sembléia, demonstrando o interes-se da categoria para com os rumosda Feeb Rs.

O Sindicato dos Bancários deCaxias do Sul e Região tem direitoa um total de 17 delegados. Com79 votos, a CSD indicará novenomes para delegados titulares eCSA, com 78 votos, indicará outrosoito nomes.

Segundo a Comissão Orga-nizadora, integrada por dirigen-

tes sindicais de vários sindicatos,o congresso terá ainda a presençade convidados especiais da cate-goria, do movimento sindical emgeral e de políticos. No encontro,também haverá avaliação daconjuntura política brasileira,discussões sobre plano de lutas,ação sindical e políticas perma-nentes, como saúde, gênero, raça,formação, comunicação e seguran-ça bancária.

O 9º Congresso é o momentode eleição do Colegiado Executivo,do Conselho Fiscal e dos Respec-tivos Suplentes para o período de17 de março de 2007 a 17 de marçode 2010, conforme dispõe oEstatuto da entidade. A Feeb RSfoi fundada em 1943 e representa38 entidades sindicais com cercade 30 mil bancários associados.

DeleDeleDeleDeleDelegggggadadadadadooooosssssAlexandre Rizzi - BanrisulAdemar Henrique Bellini - CEFDaniela Amoretti Finkler - BanrisulMarcos Antônio de Freitas - CEFVaine Andreghette - BanrisulNelso Antonio Bebber - San. / BanespaMoacir Gazzoni - CEFLuciane Lodi - BanrisulMarcelo Caon - Unibanco

Confira os delegados que representarão o Sindicato no congresso:Confira os delegados que representarão o Sindicato no congresso:Confira os delegados que representarão o Sindicato no congresso:Confira os delegados que representarão o Sindicato no congresso:Confira os delegados que representarão o Sindicato no congresso:CCCCCSD (noSD (noSD (noSD (noSD (novvvvve de de de de deleeleeleeleelegggggadadadadadooooos eleits eleits eleits eleits eleitooooos e suplents e suplents e suplents e suplents e suplenteeeees):s):s):s):s): CCCCCSSSSSA (oitA (oitA (oitA (oitA (oito do do do do deleeleeleeleelegggggadadadadadooooos eleits eleits eleits eleits eleitooooos e suplents e suplents e suplents e suplents e suplenteeeees):s):s):s):s):

DeleDeleDeleDeleDelegggggadadadadadooooosssssPedro Justino Incerti - BradescoVilmar José Castagna - ItaúEdmundo Velho Brandão - BBArquimedes V. De Rocco - UnibancoAriovaldo Adão Fillipi - San. / BanespaElisabet Maria Milani Piazza - BanrisulBernardete Menegasso Vieira - HSBCMercedes Barcelos - Mercantil do Brasil

Assembléias de Bancários autorizamas entidades representativas a discutir CI293/2006 da Cef na Justiça. Os bancáriosrealizaram assembléias emdiversos municípios,autorizando a Federaçãodos Empregados emE s t a b e l e c i m e n t o sBancários do Rio Grandedo Sul (Feeb RS) esindicatos a ingressar najustiça suspendendo osefeitos da Circular Interna293/2006 da Caixa Eco-nômica Federal.

Em Caxias do Sul, aassembléia, realizada nodia 25 de janeiro, discutiu os efeitos da CI293/2006 sobre os contratos de trabalho dosfuncionários e autorizou a medida judicialnecessária para sustar a circular. A ação aser proposta pede também que seja mantidoo mesmo patamar salarial existente navéspera da edição da CI 293/2006.

Esta circular, embora não seja explí-cita, vincula a redução da jornada à redu-ção salarial, conforme previsto no PCC.Ainda segundo a CI, os empregados comação trabalhista reivindicando a redução dajornada de oito para seis horas, sem reduçãode salário, automaticamente teriam ajornada de trabalho e a remuneraçãoreduzidas. No entendimento da empresa,a reclamação trabalhista equivale à

Bancários da Caixa Econômica FederalBancários da Caixa Econômica FederalBancários da Caixa Econômica FederalBancários da Caixa Econômica FederalBancários da Caixa Econômica Federaldiscutem Circular Interna na Justiçadiscutem Circular Interna na Justiçadiscutem Circular Interna na Justiçadiscutem Circular Interna na Justiçadiscutem Circular Interna na Justiça

Em assembléia no dia 4 de dezembro, bancários de Caxias doSul e Região elegeram 17 delegados para o 9º Congresso

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O Banco do Brasil apresentou umaproposta para sanar o déficit da Cassi,em reunião entre a direção do BB erepresentantes dos bancários no dia 30de janeiro, o banco inves-tiria R$ 300 milhões emserviços próprios da Cas-si. A quantia seria aplica-da em parcelas de R$ 50milhões distribuídas aolongo dos próximos seisanos, sem nenhum tipode juro ou correção.

A direção do BBtambém propôs cancelaro artigo 21 do estatuto da Cassi, queprevê o pagamento pelo banco de umavez e meia o valor desembolsado peloassociado. Assim, a contribuição do bancoseria fixada em 4,5% do salário bruto dofuncionário, independente da contri-buição paga pelo associado.

A proposta foi considerada insu-ficiente pelos representantes dos ban-cários, que defendem o aporte financeiropelo banco para a recuperação da Cassi.Um dos principais problemas destaproposta é que ignora a inflação médicano país, muito superior aos índicesapontados pelos indicadores tradicionais.

Além dessas questões pontuais, oBanco do Brasil apresentou outras medi-das que, se implantadas como a empresa

Proposta da direção do Banco doProposta da direção do Banco doProposta da direção do Banco doProposta da direção do Banco doProposta da direção do Banco doBrasil agrava problemas da CassiBrasil agrava problemas da CassiBrasil agrava problemas da CassiBrasil agrava problemas da CassiBrasil agrava problemas da Cassi

quer, significariam menos democraciapara a Cassi. Entre elas estão a am-pliação do mandato dos dirigentes, queficariam quatro anos no comando da

entidade, e a instituiçãodo voto de minerva.

Motivos do déficitMotivos do déficitMotivos do déficitMotivos do déficitMotivos do déficitSegundo a Comissão

de Empresa dosFuncionários do Banco doBrasil, são três osprincipais fatores causa-dores do atual déficit daCassi: a redução da

contribuição do banco de 4,5 para 3%sobre o salário dos funcionários, apolítica de planos de cargos e salários eo aumento nos custos da saúde muitosuperiores aos da inflação.

A política de planos de cargos esalários, adotada desde 1998, reduziu de12% para 3% a recuperação salarialprevista para ocorrer a cada três anos.Isso provocou uma redução drástica nareceita da Cassi, afirmou o coordenadorda Comissão de Empresa dos Fun-cionários do Banco do Brasil, MarcelBarros. Desde então, o déficit jáconsumiu praticamente todas asreservas acumuladas pela entidade noPlano Associado, que atende osfuncionários e seus dependentes diretos.

retratação pela jornada de seis horas, porémessa interpretação é equivocada, pois o quese pleiteia é a cumprimento da jornada de

seis horas, com a manu-tenção da mesma remu-neração.

A CLT garante aosbancários, mesmo em cargocomissionado, a jornada detrabalho de seis horas.Nestes casos, a comissão éreferente à maior respon-sabilidade exigida noexercício da função técnicae de assessoramento e nãoao aumento da jornada.Apenas os gerentes de

agência não têm o horário definido pelalegislação vigente.

Em reuniões no dia 8 e 17 de janeiro,os dirigentes sindicais da Caixa e a FeebRS definiram orientações quanto à CI 293/2006. Para os dirigentes, a circular contra-ria os direitos dos empregados, pois discri-mina quem ajuizou ação trabalhista, induzà redução salarial e fere o direito à ação.

O assessor jurídico do Sindicato dosBancários de Caxias do Sul e Região e daFeeb RS, Milton Fagundes, presente nareunião do dia 17 de janeiro, ressaltou quesegundo a própria CI 293/2006, nenhumempregado, tendo ou não ajuizado ação, estáobrigado a assinar qualquer documento emrelação a sua jornada de trabalho.

“Nenhum empregado,tendo ou não ajuizadoação, está obrigado aassinar qualquerdocumento em relaçãoa sua jornada detrabalho”, diz o assessorjurídico.

O Banco do Brasilapresentou medidascomo a ampliação domandato dos diregentese a instituição do votode minerva.

SuplentSuplentSuplentSuplentSuplenteeeeesssssIlce Dalcin - HSBCLuiz Fernando Loro - BradescoEvandro Luiz Huppes - BradescoSidnei Orlando Montagna - BradescoJuliano de Vargas - BradescoOscar Virgilio Brandalise - CEFItaroty João Fagherazi - CEFValdir Vargas dos Santos - Itaú

SuplentSuplentSuplentSuplentSuplenteeeeesssssAmarildo José Barcarol - BBJuliane Maria Zanotto - BanrisulMauro Luiz Ceccon - SafraPaulo Cesar Gomes Paim - BBAurea Linck Marques Filha - BanrisulAndré Figueiredo - CEFAna Lúcia Martins - CEFPaulo Roberto da Veiga - SudamerisCarlos Marcelos Rodrigues - BradescoLuiz Antônio da Fonseca - Banrisul

Page 4: Voz do Bancario - Amazon Web Servicess3-sa-east-1.amazonaws.com/wordpress-direta/sites/1393/...em Porto Alegre, quando três ladrões foram mortos e duas bancárias feridas. Ou então,

4 05 de fevereiro de 2007 Voz do Bancário

CIANO MAGENTA AMARELO PRETO

Real Bic éReal Bic éReal Bic éReal Bic éReal Bic écampeãocampeãocampeãocampeãocampeãono Futebolno Futebolno Futebolno Futebolno FutebolSeteSeteSeteSeteSete

EsportEsportEsportEsportEsporteeeee

Equipe Real/Bic - Em pé (esq/dir): Jair Caberlon, RodrigoTolotti, Daniel Marques, André de Almeida, Paulo Ferreira.Agachados: Carlos Abel, Paulo da Veiga, Rodrigo Pavan,Thiago Moraes e o mascote Lucas Caberlon.

Equipe Banco do Brasil - Em pé(esq/dir): Vinicius Pizzolato,Diego Magero, Marcon Echer,Paulo Scopel, Laureci de Lima.Agachados: Moacir Baggio,Roberto Carlos Becker, VladimirBarrozo.

algum discursoalgum discursoalgum discursoalgum discursoalgum discursopode ser neutro?pode ser neutro?pode ser neutro?pode ser neutro?pode ser neutro?HS – Não, é impos-sível. A própria to-mada de posiçãopela neutralidade éuma posição polí-tica. Neste sentido,a neutralidade aca-ba sendo um discur-so fácil. Agora, osdiscursos de cadaárea necessitam derecursos diferentes.Como escritor, pre-ciso contar bemuma história, comoadvogado, precisoconvencer, comojornalista, há umalógica do espaço.Por exemplo, sevocê tem um textode dois mil caracte-res, mas tem espaçopara um de apenas mil, você precisa contara mesma história com o mesmo espaço.

Bancax – Bancax – Bancax – Bancax – Bancax – Acredita que possa haver umAcredita que possa haver umAcredita que possa haver umAcredita que possa haver umAcredita que possa haver umdiscurso dominante que permeie adiscurso dominante que permeie adiscurso dominante que permeie adiscurso dominante que permeie adiscurso dominante que permeie asociedade?sociedade?sociedade?sociedade?sociedade?HS – Sim. É o discurso do rápido, atémesmo do frívolo, que não permite que aspessoas pensem sobre as coisas. Tudo temque ser mais rápido. É um discursosobretudo consumista. Hoje a criança nãoprecisa apenas de um celular, mas sim,de um celular com este e aquele recurso,de tal tamanho, de tal cor. Este discurso émuito presente. Por exemplo, o artistatinha a preocupação da perenalidade de

sua obra, e hoje sepreocupa apenascom o sucesso, semse importar quantotempo vai durar. Ascoisas são repas-sadas, substituídase supérfluas. É umdiscurso muito do-minante e que meincomoda muito.Por isso, tento res-saltar as iniciativasque buscam outralógica.

Bancax – EsseBancax – EsseBancax – EsseBancax – EsseBancax – Essediscurso dominan-discurso dominan-discurso dominan-discurso dominan-discurso dominan-te pode in-fluen-te pode in-fluen-te pode in-fluen-te pode in-fluen-te pode in-fluen-ciar as falas daciar as falas daciar as falas daciar as falas daciar as falas dasociedade?sociedade?sociedade?sociedade?sociedade?HS – Influencia asociedade como umtodo, fundamental-mente aquela parteatingida pelo senso

comum. Esse discurso dominante mais oumenos conforma o senso comum. É umsemi-pensar a respeito de algo, sem tempopara pensar. Normalmente é burro,conservador e diz coisas sem conheci-mento. Por exemplo, a pena de morte, sefizermos um plebiscito no país, ela seriaaprovada, através da lógica de “que temosque matar bandidos”, como se a mortefosse resolver. Nos EUA, por exemplo, emnenhum momento, as taxas de crimina-lidade baixaram com a pena de morte. Élegítimo que as pessoas sejam favoráveisou desfavoráveis a respeito de algo, masque pensem no assunto. Falta um segundo

A entrevista foi concedida ao site<bancax.org.br> durante o relançamentodo livro “O grito dos mudos”, dia 14 dedezembro, na livraria Do Arco da Velha.

Henrique exerce a escrita e o discursoem diversas áreas. Escritor, advogado ejornalista, já ganhou o Prêmio MaurícioRosemblatt, com “O Grito dos mudos” epublicou diversos contos e novelas, alémde manter colunas em jornais como ARazão, VS e NH. No jornal NH, atuou comoeditor de redação e, posteriormente,trabalhou nas rádios do Grupo Sinos.Advogado formado pela UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul (UFRGS),em 1987, Schneider atualmente integra aequipe de assessoria jurídica do Sindicatodos Bancários de Caxias do Sul e Região.

Além disso, mantém uma colunasemanal no jornal ABC, um periódicodominical, que abrange as regiõesmetropolitana e Vale dos Sinos, comcirculação média de 70 mil exemplares.

Bancax – Como advogado, escritor eBancax – Como advogado, escritor eBancax – Como advogado, escritor eBancax – Como advogado, escritor eBancax – Como advogado, escritor ejornalista, você exerce a prática dojornalista, você exerce a prática dojornalista, você exerce a prática dojornalista, você exerce a prática dojornalista, você exerce a prática dodiscurso em diversas situações. Comdiscurso em diversas situações. Comdiscurso em diversas situações. Comdiscurso em diversas situações. Comdiscurso em diversas situações. Comesta experiência, você acredita queesta experiência, você acredita queesta experiência, você acredita queesta experiência, você acredita queesta experiência, você acredita que

EntrEntrEntrEntrEntreeeeevista cvista cvista cvista cvista com o eom o eom o eom o eom o essssscritcritcritcritcritor Henrique Sor Henrique Sor Henrique Sor Henrique Sor Henrique Schneidchneidchneidchneidchneidererererer

“Não acredito na neutralidade do discurso”“Não acredito na neutralidade do discurso”“Não acredito na neutralidade do discurso”“Não acredito na neutralidade do discurso”“Não acredito na neutralidade do discurso”m entrevista concedidaao site <bancax.org.br>,do Sindicato dos

Bancários de Caxias do Sul eRegião, o autor de “O gritodos mudos”, HenriqueSchneider, afirma que nãoexiste discurso neutro.

pensar, não temos tempo nem para oprimeiro, quem dirá para o segundo.

Bancax – Como se dá esse processo deBancax – Como se dá esse processo deBancax – Como se dá esse processo deBancax – Como se dá esse processo deBancax – Como se dá esse processo depermeação do discurso dominante?permeação do discurso dominante?permeação do discurso dominante?permeação do discurso dominante?permeação do discurso dominante?HS – Por repetição e pela própria rapidez.Tu vai incucando na cabeça das pessoasaté que se torne verdade. O discurso fazisso. Não dá para dizer que todo o discursoé mau o tempo todo, mas é assim que elefunciona, fazendo as pessoas sentirem quetem que ser mais rápidas que os outrospara poder chegar na frente.

Bancax – Bancax – Bancax – Bancax – Bancax – Acredita em uma mídiaAcredita em uma mídiaAcredita em uma mídiaAcredita em uma mídiaAcredita em uma mídianeutra?neutra?neutra?neutra?neutra?HS – Não acredito em nenhuma forma deneutralidade. Só quem está no poder usao discurso da neutralidade. Não acreditoem discurso neutro da imprensa e nemacho que deva ter, mas isso deve serdeclarado. Por exemplo, o WashingtonPost declara quem será o candidato queirá apoiar, e seus eleitores sabem disso.Isso é honestidade.

Bancax – Bancax – Bancax – Bancax – Bancax – As instituições tradicionaisAs instituições tradicionaisAs instituições tradicionaisAs instituições tradicionaisAs instituições tradicionaistambém são permeadas pelo discursotambém são permeadas pelo discursotambém são permeadas pelo discursotambém são permeadas pelo discursotambém são permeadas pelo discursodominante?dominante?dominante?dominante?dominante?HS – Não podem ser excluídas, a justiçainclusive. A palavra está muito bana-lizada, o significado das palavras, porexemplo, movimento sindical. Elesprecisam de um conjunto de valores paraque não saiam do eixo para o qual foramcriadas, mas não podem, por outro lado,ser engessados. Sou muito pela não-institucionalização das iniciativas que nãosão institucionalizadas. “Ele não sabia queera impossível, foi lá e fez”, essa frase deJean Cocteao reflete bem essa questão dainstitucionalização.

A equipe integrada porbancários do Real e doBanco Bic novamente é

campeã do Campeonato deFutebol Sete, promovido peloSindicato dos Bancários deCaxias do Sul e Região.

A diretora Daniela Finkler entrega otroféu para a equipe campeã

Pela terceira vez consecutiva, otime conquistou o primeiro lugar. O jogoda final foi disputado no sábado, 16 dedezembro, na sede campestre doSindicato dos Bancários. Seis timesparticiparam do campeonato e jogaramum total de 16 partidas, distribuídasentre cinco rodadas e final.

O Real Bic, campeão do torneio,também levou para casa o troféu dedefesa menos vazada e de artilheiro docampeonato. A equipe sofreu sete golsdurante a competição e André Almeidafoi o goleador, com nove gols marcados.

O segundo lu-gar foi garantidopela equipe doBanco do Brasil deCaxias do Sul, queainda conquistou otroféu de equipemais disciplinada.Durante todo ocampeonato, o timedo Banco do Brasilfoi penalizado comapenas um cartãoamarelo.

O terceiro lugarfoi conquistado pelotime do Bradesco/Banco do Brasil, deFarroupilha, que so-mou sete pontos. Aequipe do Unibancomarcou cinco pontos eassegurou o quartolugar.

A pequena quan-tidade de cartõesamarelos e vermelhosfoi um dos destaques

deste campeonato.Para a coordenadora da Secretaria

de Cultura, Esporte e Lazer, DanielaAmoretti Finkler,”o baixíssimo índice deviolência demonstra o respeito que existeentre os bancários na região”.

“É gratificante o Sindicato poderproporcionar um espaço de integração ede lazer que escape da formalidadeexigida pelo trabalho bancário”, conti-nuou ainda a coordenadora da secretariaresponsável pela organização do evento.O campeonato contou ainda com o apoiode diversos diretores e jogadores.

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Henrique Schneider durante o lança-mento do seu livro, em Caxias do Sul

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