VOLUME II QUEM SOMOS: A INSTITUIÇÃO E O MEIO
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VOLUME II – QUEM SOMOS: A INSTITUIÇÃO E O MEIO
“Desta consciência de tantas exigências não
posso dissociar o facto de o outro, o aluno à
minha frente, ser um indivíduo irredutível às
minhas expectativas que não posso por isso
objetivar. Ele é então digno do meu respeito, de
justiça e do meu empenho e esforço na sua
educação.”
C. Sousa e L. João
Grupo de Trabalho:
António Lucas
Catarina Ferreira
Marco Pereira
Gilberto Andrade
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 2
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ÍNDICE
NOTA PRÉVIA ................................................................................................................................................ 4
I – MISSÃO DA ESCOLA ................................................................................................................................. 9
II – CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO EDUCATIVA - (QUEM SOMOS?) ..................................... 10
1 – CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE ...................................................................................... 10
1.1. Situação geográfica ..................................................................................................................... 10
1.1.1. Território .............................................................................................................................. 10
1.1.2. População ............................................................................................................................. 15
1.1.2.1. Retrato Territorial .......................................................................................................... 16
1.1.2.2 Meio social ..................................................................................................................... 18
1.1.2.3. Meio cultural ................................................................................................................. 22
1.1.2.4. Meio económico ............................................................................................................ 27
1.1.3. Proximidade Imediata à Escola ............................................................................................ 31
1.1.4. Parque escolar do Concelho – Ano Letivo 2010/211 ........................................................... 31
1.1.4.1. Níveis de ensino ............................................................................................................ 31
1.1.4.2. Alunos no 4º ano de escolaridade no Município da Calheta. ....................................... 32
2 – ENQUADRAMENTO HISTÓRICO ........................................................................................................ 35
3 – ENQUADRAMENTO JURÍDICO – ADMINISTRATIVO .......................................................................... 35
4 – CARACTERIZAÇÃO DOS ELEMENTOS MATERIAIS ............................................................................. 37
4.1. Os Edifícios .................................................................................................................................. 37
4.2. Os Equipamentos – Material informático/audiovisual ............................................................... 39
4.3. A Biblioteca .................................................................................................................................. 46
4.4. A Cantina ..................................................................................................................................... 47
4.5. Os Bares ....................................................................................................................................... 47
4.6. Os Espaços ................................................................................................................................... 47
4.7. A Reprografia ............................................................................................................................... 48
4.8. Serviços de Secretaria ................................................................................................................. 49
4.9. A Papelaria: .................................................................................................................................. 51
4.10. Ação Social Escolar: ................................................................................................................... 51
4.10.1. Os gráficos que se seguem demonstram a realidade da ASE desde o ano letivo 2007/2008
até ao ano letivo de 2010/2011: .................................................................................................... 52
4.11. Serviço de Primeiros Socorros: .................................................................................................. 40
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4.12. Os Transportes: ......................................................................................................................... 40
5 – CARACTERIZAÇÃO DOS ELEMENTOS HUMANOS ............................................................................. 41
5.1. Conselho da Comunidade............................................................................................................ 41
5.2. Conselho Executivo ..................................................................................................................... 41
5.2.1. Áreas gerais e conteúdos de ação do Conselho Executivo: ................................................. 42
5.3. Conselho Pedagógico .................................................................................................................. 43
5.4. Conselho Administrativo ............................................................................................................. 43
5.5. Estruturas de Gestão Intermédia e Outros Órgãos ..................................................................... 43
5.5.1. Serviços de Apoio à Gestão e à Ação Educativa da Escola ................................................... 44
5.6. Associação de Estudantes ........................................................................................................... 45
5.7. Associação de Pais e Encarregados de Educação ........................................................................ 45
6 – SUCESSO EDUCATIVO ....................................................................................................................... 45
6.1. SUCESSO E INSUCESSO POR CICLO .............................................................................................. 45
6.2. Insucesso por Disciplina .............................................................................................................. 58
6.2.1. Sucesso/Insucesso Escolar dos Alunos por disciplina no 12º Ano ....................................... 60
6.2.2. Análise global ....................................................................................................................... 68
6.3. Apoios pedagógicos ..................................................................................................................... 69
7 – ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE E PARCERIAS ESTABELECIDAS .......................................... 69
8 – RECURSOS DISPONÍVEIS ................................................................................................................... 70
9 – ÁREAS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ..................................................................................... 72
9.1. Clubes e Grupos ........................................................................................................................... 72
9.1.1. Equipa Multidisciplinar ......................................................................................................... 76
9.2. Desporto Escolar ......................................................................................................................... 81
10 – ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES ................................................................................... 82
11 – PROMOÇÃO DA ESCOLA INCLUSIVA .............................................................................................. 83
12 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE TEMPO ............................................................................................ 86
13 – RECURSOS HUMANOS .................................................................................................................... 88
13.1. Reflexão sobre o número de alunos por turma. ....................................................................... 96
13.2. Os horários letivos ..................................................................................................................... 98
13.3. Pessoal Docente – Ano Letivo de 2010/2011 ............................................................................ 98
13.4. Pessoal não docente - Ano Letivo 2010/2011 ......................................................................... 102
14 – CONTEXTO SOCIO-ECONÓMICO E CULTURAL .............................................................................. 103
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NOTA PRÉVIA
O Projeto Educativo da Escola (PEE) é um documento de política educativa, a
materializar a médio ou longo prazo, que deve operar como um referencial para toda a
comunidade educativa. O PEE pretende: estabelecer a identidade da Escola, pondo em evidência
os capitais problemas; definir as prioridades através da apresentação dos propósitos gerais a
atingir e das grandes linhas de direção a seguir; identificar as organizações necessárias para a
materialização do sucesso educativo dos seus aprendizes.
Logo, o PEE torna-se um repto essencial enquanto utensílio chave possibilitador e
instigador da autonomia, da determinação e realização de estratagemas de atuação como
também, de intervenção singulares. Por consequência, estas concebem as conjunturas para que a
escola se apetreche de um programa estruturado e estruturante passível de, contemporaneamente,
responder com uniformidade às necessidades de ação, de dar seguimento a intervenções bem
sucedidas no passado, e igualmente, celebrar novas rotas e metas educativas.
Assim sendo, um projeto desta importância é, implicitamente, uma tomada de posição e
pressupõe o compromisso e o empenho dos vários intervenientes ao longo do desenrolar do
projeto. O comprometimento da conceção do PEE pertence a toda a comunidade educativa, o
que origina alguma morosidade no processo. A este propósito, o determinado no diploma da
Autonomia Escolar (Decreto Legislativo Regional nº 21/2006), refere que o PEE é: "o
documento que consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado pelos seus
órgãos de administração e gestão para um horizonte de quatro anos, no qual se explicitam os
princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua
função educativa”.
O Projeto Educativo da Escola é definido no texto legislativo fundamental sobre o regime
de autonomia, administração e gestão das escolas públicas como o documento que aclama a
orientação educativa da escola, produzido e homologado pelos seus órgãos de administração e
gestão, no qual se explanam os princípios, os valores, as balizas e as estratégias segundo os quais
a escola se propõe consumar a sua tarefa educativa. Todavia, as rotinas comuns da
Administração Central e Regional não respeitam, muitas vezes, a letra e a alma destas palavras,
no entanto, pensamos que o PEE deve merecer a maior importância e a suprema atenção por
parte da comunidade educativa. Serve esta reflexão para acentuar o lugar capital que o Projeto
Educativo da Escola deve ganhar na formação e solidificação de uma identidade ou cultura de
escola. E tal é, a nosso ver, inevitável para que, mais do que até agora tem acontecido, o PEE da
Escola Secundária da Calheta possa refletir, nortear e avaliar de maneira participada, alicerçada e
construtiva o que é e deseja ser a nossa escola, as suas dificuldades e caminhos.
Em consequência, um projeto Educativo constrói-se pressupondo uma definição de saber,
do papel do professor, das suas afinidades com os aprendizes e com os restantes intervenientes
no processo educativo. Assim, pensamos que a elaboração e materialização do nosso PEE
compreendeu a participação dos distintos intervenientes e corresponde teoricamente, a nosso ver,
a um quadro de referência e de definição da nossa orientação educativa, erigidos com base em
diversas óticas existentes na nossa escola.
Na reestruturação do presente projeto tivemos em conta as características e os
dissemelhantes condicionalismos que envolvem a Escola. Estivemos cientes de tais
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complexidades, tal como da incomensurabilidade das condições e dados que entram em jogo no
ato educativo.
Assim, estamos crentes de que o nosso Projeto Educativo demarca-se da representação
tradicional da escola como espaço cerrado, radicado a uma determinada definição invariável de
saber, a atuações centradas no mestre e nos planos, impondo, por consequência, a
unidireccionalidade na comunicação.
Nesta revisão do PEE, procurámos enaltecer o sentido superior deste documento para a
escola, mas deparámo-nos também com variadas contrariedades que a realidade nos impôs. Ao
longo do ano letivo de 2010/2011, no sentido de proceder à atualização do PEE, lançámos novos
inquéritos, desta feita online, apurando para o efeito amostras dos diversos grupos que compõem
a comunidade educativa, a saber, alunos, professores, elementos do Pessoal Administrativo e
Auxiliar da Ação Educativa, solicitámos, também, a ajuda de diversos setores da escola e colegas
na elaboração de determinados pontos.
A reestruturação do Projeto Educativo teve por objetivo, similarmente, compreender com
maior objetividade as condições reais do ensino e da instrução na nossa escola. Só assim se
poderão identificar os primordiais problemas e, concludentemente, definir alvos e linhas gerais
de orientação para impulsionar o sucesso educativo dos alunos, pois não poderemos olvidar que
a globalização do espaço e a aceleração do tempo na nossa sociedade, os fatores de demarcação
cultural, civilizacional e vivencial das populações traçaram, de forma indestrutível, sequelas que
se consideram determinadoras na educação e no ensino. Se, por outro lado, a necessidade do
prolongamento da escolaridade obrigatória acarreta efeitos de profunda positividade, por outro,
criou também situações problemáticas novas e, por vezes, inesperadas: a infância e a
adolescência prolongaram-se; a vida adulta começou a desenvolver-se dentro da escola e entre
companheiros, fora da cena tradicional e vulgar da família; decorreram enormes metamorfoses
no estatuto da juventude que deixou, genericamente, de ser apelidada por juventude empregada e
passou a sê-lo por juventude estudante; a nova situação permitiu que se desenvolvessem nos
jovens hábitos que pouco tinham a ver com os precedentemente existentes; além disso, os
sucesso/insucesso gerais ou específicos da existência começaram a ser, em grande medida,
função dos sucesso/insucesso escolares.
Tendo em conta estes referenciais, torna-se axiomática a necessidade de preparar a escola
para que estas exigências se enquadrem e sejam cabalmente resolvidas. Teremos pois de edificar
uma escola onde o treino do inesperado, a abertura à mudança, o aumento dos horizontes do
possível configurem um leque de saberes a dominar, tendo em conta a forma de os comunicar
aos alunos e o progresso científico-tecnológico do nosso século. Consideramos, portanto, a nossa
Escola como um espaço proporcionador de liberdade, inovação e realização.
Importa neste momento explicitar a forma como foi reestruturado o PEE que aqui se
apresenta. Para a citada reedificação utilizamos uma ferramenta de avaliação que nos permitiu,
categoricamente, determinar as possíveis áreas de melhoria da nossa escola, ou seja, utilizamos
como matriz de todo o nosso trabalho “A Estrutura Comum de Avaliação (Common Assessment
Framework ou CAF)” que é um utensílio da Gestão da Qualidade Total inspirada no Modelo de
Excelência da Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade (European Foundation for Quality
Management ou EFQM) e no modelo da Speyer, Universidade Alemã de Ciências
Administrativas.
A CAF baseia-se na premissa de que as organizações atingem resultados excelentes ao
nível do desempenho, bem como na perspetiva dos cidadãos / clientes, colaboradores e sociedade
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quando têm lideranças que conduzem a estratégia, o planeamento, as pessoas, as parcerias, os
recursos e os processos, pelo que este modelo analisa a organização simultaneamente por
diferentes ângulos, promovendo uma análise holística do desempenho da organização.
O modelo CAF tem quatro objetivos principais:
1. Introduzir na Administração Pública os princípios da Gestão da Qualidade Total (Total
Quality Management / TQM) e orientá-la progressivamente, através da utilização e
compreensão da auto- -avaliação, da atual sequência de atividades «Planear-Executar» para
um ciclo completo e desenvolvido «PDCA» – Planear (fase de projeto); Executar (fase da
execução); Rever (fase da avaliação) e Ajustar (fase da ação, adaptação e correção);
2. Facilitar a autoavaliação das organizações públicas com o objetivo de obter um diagnóstico e
um plano de ações de melhoria;
3. Servir de ponte entre os vários modelos utilizados na gestão da qualidade;
4. Facilitar o «bench learning» entre organizações do setor público.Para tal, foram criados vários
suportes apresentados ao longo desta brochura: uma estrutura composta por 9 critérios, 28
subcritérios com listas de exemplos; painéis de avaliação para os critérios de meios e de
resultados; linhas de orientação para a autoavaliação, planos de melhoria e projetos de bench
learning e, finalmente, um glossário.
Organizações destinatárias
A CAF foi concebida para ser utilizada em todos os setores da Administração Pública e
para ser aplicada em organizações públicas de nível nacional/federal, regional ou local. Pode,
também, ser utilizada em diversas circunstâncias, nomeadamente como parte de um programa
de reforma sistemático, ou como forma de alcançar melhorias num serviço público específico.
Em alguns casos, e especialmente em organizações de grande dimensão, a autoavaliação pode,
ainda, ser realizada numa parte da organização, como por exemplo numa determinada divisão ou
departamento selecionado para o efeito
A utilização da CAF:
• Permite uma avaliação baseada em evidências através de um conjunto de critérios amplamente
aceites no setor público dos países europeus;
• Cria oportunidades para identificar o progresso e os níveis de realização alcançados;
• Constitui um meio para alcançar consistência de direção e consenso no que é necessário ser
feito para melhorar a organização;
• Proporciona uma ligação entre os diferentes resultados a serem alcançados e as práticas ou
meios que os suportam;
• Constitui um meio para criar entusiasmo entre colaboradores através do envolvimento destes
no processo de melhoria;
• Gera oportunidades para promover e partilhar boas práticas entre diferentes setores de uma
organização e com outras organizações;
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• Permite integrar nos processos normais de trabalho as diversas iniciativas para a qualidade;
• Constitui uma forma de medição do progresso ao longo do tempo através de autoavaliações
regulares.
Conceitos e princípios da CAF
Enquanto ferramenta de Gestão da Qualidade Total, a CAF subscreve os conceitos
fundamentais da excelência tal como são definidos pela EFQM: orientação por resultados,
focalização no cliente, liderança e constância de objetivos, gestão por processos e factos,
envolvimento de pessoas, melhoria contínua e inovação, parcerias com benefícios mútuos e
responsabilidade social corporativa, e visa melhorar o desempenho das organizações públicas
com base nestes conceitos. A gestão pública e a qualidade no setor público apresentam
um conjunto de condições especiais se comparadas com o setor privado. As organizações
públicas pressupõem pré-condições básicas, comuns à nossa cultura política, social e
administrativa europeia: legitimidade (democrática, parlamentar); imperativo da lei e
comportamento ético baseado em valores e princípios comuns tais como transparência,
responsabilidade, participação, diversidade, equidade, justiça social, solidariedade, colaboração e
parcerias.
Embora a CAF se focalize principalmente na avaliação do desempenho da gestão e na
identificação das possibilidades organizacionais para tornar possíveis as melhorias, o seu fim
último é contribuir para a boa governação. Assim, a avaliação do desempenho reporta- se às
seguintes especificidades de uma organização do setor público:
• responsabilidade democrática/accountability;
• atuação dentro do quadro legal, legislativo e regulamentar;
• comunicação com o nível político;
• envolvimento das partes interessadas e conciliação das necessidades destas;
• excelência na prestação de serviços;
• eficiência;
• realização dos objetivos;
• gestão da modernização, inovação e mudança.
A importância das evidências e das medições
A autoavaliação e melhoria das organizações públicas tornam-se extremamente difíceis
sem informação fiável proveniente das diferentes áreas funcionais da organização. A CAF
estimula as organizações do setor público a recolherem e usarem a informação, mas muitas vezes
esta informação não está disponível numa primeira autoavaliação. É por este motivo que a CAF
é frequentemente considerada como sendo uma medição de base zero que indica as áreas nas
quais é essencial começar a medir. Quanto maior for o progresso de uma organização no sentido
da melhoria contínua, tanto mais esta receberá e gerirá informação de forma sistemática e
progressiva, quer a nível interno, quer externo.
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Todavia, dada a natureza dos «clientes» no setor público, queremos, desde o início,
esclarecer o que entendemos por cidadão/cliente. Este termo é usado para realçar a relação dupla
existente entre a Administração Pública e os utilizadores dos serviços públicos, e todos os
membros da sociedade que como cidadãos e contribuintes têm interesse nos serviços prestados e
nos seus resultados.
Tendo em conta o que ficou dito, e fundamentando agora algumas das escolhas que
tomámos na revisão do PEE, importa referir, em primeiro lugar, que, como forma de proteger
uma linha de continuidade deste documento identitário da escola, não quisemos alterar elementos
substanciais do posicionamento da sua versão originária, bem como conservámos praticamente
intactos a sua introdução e, igualmente, a organização proposta no documento inicial.
Em suma, a equipa que levou a cabo a reformulação do Projeto Educativo, deparou-se
com dificuldades diversas, entre as quais a menor não terá sido a de, pela primeira vez, se ter
confrontado com as dificuldades inerentes ao processo de preenchimento online dos inquérito,
pois em alguns casos, houve notoriamente falta de empenho de alguns intervenientes aquando do
preenchimento supradito.
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I – MISSÃO DA ESCOLA
MISSÃO – A Escola Básica e Secundária da Calheta, enquanto instituição que presta um serviço
público, assume a missão de promover o nível social e cultural da comunidade, proporcionando
oportunidades de desenvolvimento e valorização pessoal para que todos os indivíduos,
potenciando o seu contributo para a vida económica, social e cultural, se integrem de forma ativa
na sociedade.
VISÃO – A Escola Básica e Secundária da Calheta, assumindo a sua identidade própria, quer
afirmar-se como escola de referência no espaço regional.
OBJETIVOS GERAIS:
- Proporcionar à comunidade um serviço público de educação e formação que potencie o
desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos e a valorização global da
sociedade;
- Obter níveis de adequação organizacional compatíveis com a missão assumida pela
escola;
- Melhorar o nível de satisfação dos utilizadores internos e externos dos vários serviços
prestados pela escola;
- Assumir uma atitude de racionalização de recursos em resultado da procura de
melhorias ao nível da eficiência dos serviços prestados.
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II – CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO DA AÇÃO
EDUCATIVA - (QUEM SOMOS?)
1 – CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE
1.1. Situação geográfica
O Concelho da Calheta é o concelho mais ocidental e também, territorialmente, o maior
da ilha, enquadrando-se na designada costa oeste.
De geometria retangular, dista 36 km do Funchal.
1.1.1. Território
O território total do Concelho da Calheta é de 115,7 Km2 com uma área média de 14,5
Km2 por freguesia:
Concelho da Calheta
O Concelho da Calheta é composto por oito freguesias: Ponta do Pargo, Prazeres, Paul do
Mar, Fajã da Ovelha, Jardim do Mar, Estreito da Calheta, Calheta e Arco da Calheta.
Cada freguesia tem a seguinte população residente:
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Zona Geográfica População Residente
Número de Sítios Total H M
Concelho: Calheta 11946 5410 6536
Arco da Calheta 3241 1460 1781 22
Calheta 3105 1380 1725 7
Estreito da Calheta 1630 728 902 9
Fajã da Ovelha 1016 464 552 12
Jardim do Mar 252 121 131 3
Paul do Mar 885 424 461 5
Ponta do Pargo 1145 524 621 10
Prazeres 672 309 363 9 Fonte: Direção Regional de Estatística da Madeira de acordo com os censos de 2001.
A – Calheta
O nome de Calheta parece provir da
pequena baía ou enseada que serve de porto
à freguesia da sede do concelho. O vocábulo
é muito antigo e era frequentemente usado
no tempo das nossas descobertas marítimas.
Nos arquipélagos dos Açores e de Cabo Verde há diversos portos e enseadas com o nome de
“calheta”, estendendo-se também esta denominação às povoações que lhe ficavam contíguas. O
nome de Calheta deve ter aqui sido aplicado, pela primeira vez, por João Gonçalves Zarco.
A freguesia da sede do concelho, situada a 36 quilómetros do
Funchal, é uma das mais antigas paróquias da Madeira e das que primeiro
foram exploradas sob o ponto de vista agrícola em seguida ao povoamento.
Em 1502 foi elevada a vila. Em vários escritos se alude à frase – “à sua
muito amada vila de Calheta” – atribuída a D. Manuel I, mas a verdade é
que se desconhece o documento em que essa frase venha consignada. Em
1535 foi fundada na Calheta uma Misericórdia, com capela e casa própria,
que foi das mais notáveis da Madeira, possuindo vastos bens de raiz e
exercendo larga beneficência.
Esta foi a zona escolhida por João Gonçalves Zarco para nela doar vastos terrenos a seus
filhos João Gonçalves da Câmara e D. Beatriz, casada com Diogo Cabral. Aqui se estabeleceram
muitos nobres, fidalgos e cavaleiros, alguns dos quais se distinguiram valorosamente nas
conquistas das praças marroquinas e nos combates sustentados nas longínquas terras do Oriente.
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B -O Arco da Calheta
Data de 1572 a criação desta
freguesia. A denominação de Arco
provém da especial conformação
semicircular dos seus montes. Estas
condições orográficas, como também
acontece em outros pontos da ilha, explicam com inteira propriedade o nome
que lhe foi dado pelos primitivos povoadores.
Esta freguesia foi um dos mais antigos locais da Ilha sujeitos à colonização e exploração
agrícola após o descobrimento e é uma das freguesias mais ricas em preciosidades patrimoniais e
artísticas.
O Arco da Calheta é principalmente irrigado por um ramal da importante levada do
Rabaçal e pela levada chamada da Madre Grande, que tem a sua origem no Paul da Serra. Tem
como limites confinantes as freguesias da Madalena do Mar, Canhas e Calheta. Dista desta
última, que é sede do Concelho, cerca de quatro quilómetros.
C -Estreito da Calheta
O Estreito da Calheta começou
pela grande fazenda concedida a um
fidalgo de origem estrangeira que tomou o
nome de João de França. A paróquia do
Estreito da Calheta foi criada por meados
do século XVI -em 1572 tinha já 105
fogos com sede na capela dos Franças. O Estreito da Calheta era abundante
em vinha, cana, pomares e cereais. De palha de centeio se fabricavam chapéus para homem e se
teciam palha de várias tranças para chapéus de senhora, modelados no Funchal. O primeiro
engenho de açúcar no lugar foi de Diogo de França. No final do Século XVIII foram exploradas
as águas do Paul da Serra e organizada uma sociedade, para esse fim. De parte dos terrenos desta
freguesia, se formou a freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres, distando as igrejas 3.800
metros.
D -Prazeres
Primitivamente ligada à
freguesia do Estreito da Calheta, a
freguesia dos Prazeres tornou-se
independente juntamente com alguns
casais da Fajã da Ovelha a 18 de
dezembro de 1676. A sua designação
provém de uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres,
ali edificada muito anteriormente à criação da paróquia.
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A freguesia é, em si, um amplo miradouro de onde se avistam locais aparentemente
distantes, em perfeita simbiose com o oceano, ponto de encontro único entre a terra e o mar. A
freguesia dos Prazeres é indubitavelmente uma das mais pitorescas da Ilha.
Tem esta freguesia as levadas do Ribeiro de Inês, da Ribeira do Batel e da Ribeira da
Lombada, sendo atravessada e irrigada pela Levada do Rabaçal.
Bastantes alternativas tem sofrido esta freguesia, em face das necessidades que o tempo
foi determinando, concernentes à partilha e administração eclesiástica.
Em 1676, um alvará de D. Pedro II facultou ao bispo D. Fr. António Teles a
desmembração da ermida de Nossa Senhora dos Prazeres, dependente que era do Estreito da
Calheta, para, com alguns casais apartados da Fajã da Ovelha, ser formada uma nova freguesia,
aplicando-lhe as verbas dos cargos extintos de quintador e escrivão dos quintos do açúcar da vila
da Calheta.
Com o tempo foi caindo em desuso a expressão -Nossa Senhora -ficando a intitular-se a
freguesia apenas -dos Prazeres -houve uma determinação pela qual passou a tomar o orago de
Nossa Senhora das Neves.
No terceiro quartel do século XX ascendeu de novo à categoria de paróquia, sendo a
última constituída na Madeira.
E -Jardim do Mar
Começou o Jardim do
Mar por ser um curato
dependente dos Prazeres ou do
Paul, parecendo que
primeiramente foi curato filial
dos Prazeres e depois do Paul do
Mar, datando a sua criação do segundo quartel do século XVIII.
Esta paróquia, desmembrada em 1848 do Paul, em freguesia autónoma, tem por limite as
freguesias do Paul do Mar, Prazeres e Estreito da Calheta.
F -Ponta do Pargo
Os terrenos que formam ao presente a
freguesia da Ponta do Pargo pertenceram
primitivamente à paróquia da Fajã da Ovelha
e desta foram desmembrados quando aquela
se constituiu em freguesia autónoma. Não se
conhece o ano preciso da sua criação, mas
deve ser anterior a 1560.
A origem do seu nome está relacionada com o facto de ser o ponto mais extremo do
litoral oeste da Madeira e predominar nas suas águas um peixe chamado pargo.
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A costa marítima da Ponta do Pargo era extremamente perigosa para a navegação, razão
pela qual se construiu um Farol, no alto do rochedo (Ponta da Vigia), inaugurado a 5 de junho de
1922.
G - Paúl do Mar
O seu nome provém da
configuração das terras baixas que de cima
desabaram, formando – um paul – que se
chamou do mar, para o diferenciar do Paul
da Serra. A freguesia do Paul estendia-se
antigamente às terras do Jardim do Mar,
em difícil comunicação pelos calhaus da costa e perigosas quebradas.
H -Fajã da Ovelha
Liga-se o seu nascimento à capela de S.
Lourenço, com características manuelinas. Foi sede
da freguesia, criada no século XVI. Com o
desenvolvimento da população foi nesta freguesia
criado um curato, pelos fins do século XVIII.
Como quase todas as freguesias da Ilha da
Madeira, teve a Fajã da Ovelha seu princípio numa
capela bastante antiga que ali existia e em torno da qual se foi formando um núcleo importante
de população, assim sendo, pensa-se que esta freguesia teve sempre o nome de Fajã da Ovelha,
desde os primitivos tempos da colonização, ou, ainda mais rigorosamente, desde a época em que
ali se estabeleceu a sede duma nova paróquia.
CARACTERIZAÇÃO SOCIO-GEOGRÁFICA
A Região Autónoma da Madeira fica situada no oceano Atlântico, sensivelmente a SW de
Portugal Continental e a oeste de Casablanca (Marrocos – Norte de África). A sua latitude ronda
os 33º N. e a longitude os 17 W. Dista cerca de 900 km do Sul do continente (990 km entre
Lisboa e Funchal) e aproximadamente 800 km da costa Marroquina.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Arquipélago da Madeira
1.1.2. População
Este concelho apresenta em média, uma baixa densidade populacional, 107,4 habitantes
por Km2, comparada com a densidade média da Região Autónoma da Madeira que é de 326,4
habitantes por km2.
Os aglomerados populacionais mais importantes e melhor servidos de infraestruturas a
nível da acessibilidade tendem a fixar cada vez mais a população ao contrário das restantes
freguesias onde ainda se assiste a um grande êxodo, o que tem levado a uma significativa perda
da população concelhia.
Após longos anos de decréscimo populacional, este concelho regista uma estagnação no
valor da população residente. A evolução da população tem sido condicionada por diversos
fatores de ordem económica, social e cultural. Desde a década de 30 até aos anos 80 verificou-se
uma maior redução da população devido a fatores migratórios, cujos destinos prioritários foram a
África do Sul e a Venezuela.
A população do Concelho da Calheta é de 11946 indivíduos, estando ausentes no
momento dos censos de 2001, 5410 indivíduos. Dos residentes inquiridos constatou-se o
seguinte: 2582 não possuem qualquer nível de ensino, destes 1128 são do sexo masculino e 1454
do sexo feminino.
Encontram-se a frequentar o ensino 2624 indivíduos do sexo feminino e 1244 do sexo
masculino, num total de 3752 indivíduos.
Existem 4073 famílias com um total de 6.395 alojamentos familiares. A Taxa de
Natalidade é de 8,96 por milagem e a de mortalidade de 14,4. A taxa de nupcialidade é de 5,4
por milagem. O índice de envelhecimento é de 137,6 %.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 16
1.1.2.1. Retrato Territorial
Concelho da Calheta
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR VALOR UNIDADE PERÍODO
Área Total (ni1106) 110,32 km2
2004
Freguesias 8 nº 2003
Densidade Populacional 107,4692 km2 2004
População Residente HM, em 2001 11946 indivíduos 2001
População Residente H, em 2001 5410 indivíduos 2001
População Presente HM 11520 indivíduos 2001
População Presente H 5152 indivíduos 2001
População Residente HM, em 1991 13005 indivíduos 1991
População Residente H, em 1991 5512 indivíduos 1991
Famílias Clássicas Residentes 4071 nº 2001
Famílias Institucionais 2 nº 2001
Alojamentos Familiares - Total 6395 nº 2001
Alojamentos Familiares - Clássicos 6389 nº 2001
Alojamentos Familiares - Outros 6 nº 2001
Alojamentos Coletivos 16 nº 2001
Edifícios 6176 nº 2001
Nados vivos, HM (ni143) 106 nº 2004
Nados vivos, H (ni143) 52 nº 2004
Óbitos, HM (ni1109) 171 nº 2004
Óbitos, H (ni1109) 83 nº 2004
Taxa de Natalidade 8,96368 permilagem 2004
Taxa de Mortalidade 14,46028 permilagem 2004
Taxa de Nupcialidade 5,496596 permilagem 2004
Taxa de Divórcio 0,930193 permilagem 2004
Índice de Envelhecimento 137,6709 percentagem 2004
Núcleos Familiares Residentes 3238 nº 2001
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 17
Variação População Residente, entre 1991 e 2001 -8,1 percentagem 2001
Capacidade de Alojamento dos Estabelecimentos Hoteleiros (ni6) 722 lugares 2004
Dormidas em Estabelecimentos Hoteleiros (ni1122) 107900 nº 2004
Taxa de Ocupação dos Estabelecimentos Hoteleiros (ni6) 40,8 percentagem 2004
Estada Média por Hóspede em Estabelecimentos Hoteleiros (ni6) 4,7 noites 2004
Sociedades Sediadas (ni1113) 181 nº
Sociedades do Setor Primário (ni1113) 2,209945 percentagem
Sociedades do Setor Secundário (ni1113) 32,59669 percentagem
Sociedades do Setor Terciário (ni1113) 65,19337 percentagem
Volume de Vendas nas Sociedades Sediadas (ni1113) 169161,5 milhares de euros
Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (ni1) 9 nº 2003
Depósitos em Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 126053,5 milhares de euros 2003
Crédito Concedido por Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 45919,87 milhares de euros 2003
Crédito Hipotecário Concedido a Particulares 611,781 milhares de euros 2003
Obras Concluídas - Total de Edifícios (ni1121) 137 nº 2004
Obras Concluídas - Edifícios para habitação (ni1121) 115 nº 2004
Licenças Concedidas para Construção de Edifícios (Construções Novas) (ni1120) 108 nº 2004
Licenças Concedidas para Construção de Edifícios para Habitação (Construções Novas) (ni1120) 102 nº 2004
Consumo Doméstico de Eletricidade por Consumidor 1,773611 milhares de kWh 2003
Consumo Industrial de Eletricidade por Consumidor 17,02113 milhares de kWh 2003
Taxa de Atividade HM, em 1991 35,7 percentagem 1991
Taxa de Atividade HM, em 2001 41,9 percentagem 2001
Taxa de Desemprego HM, em 1991 5,5 percentagem 1991
Taxa de Desemprego HM, em 2001 5,1 percentagem 2001
Médicos por 1000 Habitantes (ni1048) 0,254345 nº 2003
Farmácias por 1000 Habitantes 0,339127 nº 2003
Hospitais Oficiais - nº 2003
Hospitais Particulares - nº 2003
Taxa Média de Mortalidade Infantil no Quinquénio 11,76471 permilagem 1999/2003
Taxa de Analfabetismo HM, em 1991 24,3 percentagem 1991
Taxa de Analfabetismo HM, em 2001 18,8 percentagem 2001
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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1.1.2.2 Meio social
As Instituições Sociais existentes são as seguintes:
o Centros de Saúde
Em todas as freguesias existe um centro de saúde que funciona em horário normal de
secretaria e que faculta os cuidados médicos primários sendo remetidos os casos mais graves
para o Centro de Saúde da Calheta que envia os casos considerados muito complicados para o
Centro Hospitalar do Funchal.
O município da Calheta oferece 0,3% de médicos por cada 1000 habitantes e 2 camas
hospitalares também por cada 1000.
o As Estações de CTT
Existe uma estação de correio na Estrela e outra na freguesia do Arco da Calheta, as quais
servem toda a população do Concelho.
o Os Bombeiros
A sede dos Bombeiros Voluntários da Calheta fica situada, atualmente, no Caminho do
Lombo do Doutor, freguesia e concelho da Calheta. Dentro dos serviços que oferece destaca-se o
transporte de doentes acamados para consultas em Centros de Saúde ou mesmo para o hospital.
o Santa Casa da Misericórdia
Esta instituição situa-se no Sítio da Estrela e funciona como centro de acolhimento
noturno para os idosos e como centro de dia para outros. Acrescente-se que nesta instituição
ainda funciona um ATL. Complementarmente, funciona no Arco da Calheta o Lar de Terceira
Idade de Nossa Senhora da Conceição.
o Casas do Povo
Existem quatro Casas do Povo no concelho: a da Calheta, do Paul do Mar, da Ponta do
Pargo e a da Fajã da Ovelha.
o Centro de Apoio Psicopedagógico
Este Centro situa-se no Sítio da Estrela e funciona desde 1998. É formado por uma
equipa multidisciplinar: coordenadora, educadoras e professores especializados, psicóloga,
técnico superior de educação especial e reabilitação, técnica superior de serviço social, técnico
de informática, técnica administrativa e técnica de serviços gerais. Esta equipa dá apoio a todas
as escolas do concelho e tem como principais objetivos a intervenção precoce, o apoio ao
domicílio nas áreas de orientação pedagógica, orientação familiar e apoio psicológico. Também
o encaminhamento pré-profissional e profissional e os pareceres técnicos estão a cargo desta
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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instituição.
Incentivam ainda à mudança de atitudes e comportamentos e cooperam com os serviços
locais.
As Instituições Governamentais existentes no Concelho são as seguintes:
o Órgãos autárquicos
Câmara Municipal
O organigrama que se segue elucida a constituição deste Órgão Autárquico:
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Secção de
Escolas e
Jardins de
Infância
Secção da Juv./ 3ª
Idade Desporto e
Tempos Livres
Bibliotecas
Salas Multimé.
Cent. Comunitá.
Oficinas e
Armazéns
Secção de Parques e
Jardins
Serviço de Sanea.
Básico e Cemitério
Serviços Hídricos
Mercados e Feiras
Serviço de
Fiscalização
Contabilidade
Serviço de
Obras e Viação
Secção de
Águas
Secção
Património
Aprovisiona-
mento
Serviços de
Tesouraria
Presidente
Gabinete de Apoio
à Presidência
Gabinete de Proteção
Civil
Departamento de
Administra. Geral
Serviço de Notariado e
Execuções Fiscais
Divisão de Apoio
Social e Cultural
Divisão de Saneamento
Básico Salubridade, Obras e
Urbanismo
Departamento de
Administra. Geral
Secção de
Pessoal
Secção de
Expediente
Secç. Receita
Secç. Despesa
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Juntas de Freguesia
Todas as freguesias do Concelho beneficiam destes serviços que estabelecem a ligação
entre os órgãos autárquicos e a população.
o Outros Serviços existentes no Concelho
Repartição de Finanças
Situa-se na Vila da Calheta fornecendo à população suporte legal, não sendo necessário
que esta tenha de se deslocar a outros Concelhos.
Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial.
Situa-se na freguesia da Calheta, fornecendo à população suporte legal, não sendo
necessário que esta tenha de se deslocar a outros Concelhos.
Cartório Notarial da Calheta.
Situa-se na freguesia da Calheta, fornecendo à população serviços de escrituras,
procurações e afins.
Polícia
Existe uma esquadra da Polícia de Segurança Pública situada na Vila da Calheta que
garante a segurança do Município.
Centro de Segurança Social
Existe uma delegação do centro de Segurança social em cada freguesia do Concelho que,
deste modo, facilita os serviços prestados a todos os utentes.
Campo Experimental de Vinhas da Ponta do Pargo e do Estreito da
Calheta
Nestes campos experimentam-se várias castas de vinhas de várias origens e testam-se
produtos agroquímicos.
Cemitérios
Em todas as freguesias existe um cemitério.
Centro de Desenvolvimento Rural
Situado na Vila da Calheta, este centro promove vários cursos de formação e dá apoio
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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direto aos agricultores e produtores de gado do concelho, disponibilizando informação de
programas de apoio existentes e colaborando no preenchimento de requerimentos e formulários
de acesso a esses mesmos programas.
Mercado Abastecedor
Situa-se nos Prazeres e tem como objetivo principal o armazenamento e venda de
produtos agrícolas em condições de refrigeração que visam um adequado escoamento dos
produtos.
Parque empresarial
Situa-se no Estreito da Calheta, no sítio da Ribeira Funda.
1.1.2.3. Meio cultural
Centros Paroquiais
Servem para a população se encontrar e conviver e em muitos deles também promover
atividades para os jovens permitindo a discussão de variados temas que interessam às faixas
etárias mais jovens ajudando à sua formação enquanto pessoas.
Extensão da Escola de Artes da Madeira
Situada no Lombo da Estrela, veio trazer aos habitantes do Concelho uma maior
possibilidade de escolha permitindo a aprendizagem da música sem necessidade de se deslocar
para o Conservatório de Música no Funchal.
Grupo Coral do Arco da Calheta
O Grupo Coral do Arco da Calheta foi criado em 1986 e é composto por cerca de 60
pessoas.
Centro das Artes – Casa das Mudas
O Centro das Artes inaugurado a 9 de outubro de 2004, é um espaço aberto ao público de
Terça a Domingo, das 10 horas às 19 horas e dispõe de um parque de estacionamento coberto
com capacidade para 92 lugares.
A entrada custa 5 Euros, sendo feito um desconto de 50% a idosos e crianças.
O Centro das Artes dispõe de um auditório para 220 pessoas e está adaptado de forma a
assegurar múltiplos e variados eventos, nomeadamente concertos, cinema, peças de teatro,
congressos, reuniões, exposições, espetáculos de dança, entre outros.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Aqui, encontramos uma diversidade de serviços: Galerias de exposições, Auditório,
Biblioteca, Loja/Livraria, Cafetaria, Restaurante, Oficinas e Ateliers Artísticos.
Banda Municipal Paulense
É uma banda centenária que conta com uma boa participação dos jovens do Paúl do Mar.
Grupos etnográficos e afins
Existem no Concelho da Calheta os seguintes grupos etnográficos:
Grupo de Cordas da Fajã da Ovelha;
Grupo Etnográfico da Casa do Povo da Ponta do Pargo;
Grupo Etnográfico dos Prazeres;
Grupo de cordas da Casa do Povo da Calheta.
Estes têm por objetivo a divulgação da cultura popular do Concelho.
Grupos desportivos
No Concelho da Calheta existem vários clubes desportivos, a saber:
o O Estrela da Calheta Futebol Clube
Foi fundado a 5 de julho de 1964. Além do futebol, o Estrela da Calheta Futebol Clube,
como clube eclético que quer ser, dinamiza e tem em atividade muitas modalidades desportivas
particularmente destinadas à população jovem do concelho.
o O Clube Desportivo e Recreativo dos Prazeres
Tem as modalidades de Futebol, Andebol, Badmington, Ginástica de Manutenção, Karaté
e Futsal.
o Grupo Folclórico e Recreativo dos Prazeres
O grupo de Folclore tem atualmente 35 elementos e já participou em Festivais
Internacionais e Nacionais de Folclore, representando a Madeira e o Concelho da Calheta.
o Associação Cultural e Desportiva do Arco da Calheta
É a mais recente coletividade do Concelho, dedica-se essencialmente ao desporto não
federado, à promoção de atividades para todos, a convívios sociais, bem como a manifestações
de índole cultural.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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o Clube Naval da Calheta
Este clube tem como principais objetivos o ensino de atividades náuticas principalmente a
vela. Este clube organiza também algumas atividades relacionadas com a canoagem.
o Bibliotecas Gulbenkian
No Concelho existem várias bibliotecas fixas, a saber, a do Centro das Artes - Casa das
Mudas, junto à Escola Básica e Secundária da Calheta, a do Arco da Calheta e a do Paúl do Mar.
Património edificado
O Concelho da Calheta é muito rico em património edificado de interesse regional e
público. Justifica-se por este facto a formação de jovens no âmbito da conservação e restauração
patrimonial.
o De interesse regional/público:
Igreja do Espírito Santo-Calheta séc. XVI
Capela de N. Sra. Do Loreto – Arco da Calheta – séc. XVI
Capela dos Reis Magos – Estreito da Calheta – séc. XVI.
o Com valor patrimonial/ Regional:
Igreja paroquial de S. Brás – Arco da Calheta – séc XVIII
Capela de N. Sr.ª da Conceição -Arco da Calheta -séc. XX
Capela de S. Francisco Xavier-Arco da Calheta-séc. XVIII
Capela Santo António dos Milagres-Arco da Calheta
Capela de N. Sr.ª do Bom Sucesso-Calheta séc. XVII
Igreja paroquial de N. Sr.ª das Neves- Prazeres-séc.XVIII
Capela de N. Sr.ª da Piedade- Jardim do Mar- séc. XVIII.
Igreja paroquial de S. João Batista-Fajã da Ovelha-séc. XVIII.
Capela de S. Lourenço-Fajã da Ovelha-séc.XVI.
Capela de N. Sr.ª da Nazaré-Arco da Calheta- séc. XVII
Capela de N. Sr.ª do Livramento- Prazeres- séc. XIX
Igreja paroquial de S. Pedro-Ponta do Pargo
Capela de N. Sr.ª da Boa Morte-Ponta do Pargo-séc.XVII
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 25
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o Outros:
Capela de N. Sra. da Vida-A da Calheta- séc. XVII
Capela do Sagrado Coração de Jesus- A da Calheta- séc. XX.
Capela da Senhora da Saúde-A da Calheta-séc. XX
Capela do Sagrado Coração de Jesus-A da Calheta- séc. XX
Capela de S. Pedro de Alcântara-Calheta-séc. XVIII
Capela de Jesus, Maria e José-Calheta-séc. XVIII
Capela de S. José- Calheta- séc. XX
Igreja Paroquial de N. Sr.ª dos Prazeres-séc. XVIII.
Igreja Paroquial de N. Sr.ª do Rosário- Jardim do Mar-séc. XX.
Igreja paroquial de Santo Amaro- Paúl do Mar- séc.XX
Capela de N. Sr.ª do Amparo-Ponta do Pargo-séc.XX
Capela da Boa Viagem-Ponta do Pargo-séc. XX
Igreja da Atouguia
Capela do Cristo Rei – Lombo do Doutor – séc. XVI
o Casas Senhoriais classificadas:
Solar das Mudas-Calheta
Casa Senhorial Solar de N. Sr.ª da Piedade-Jardim do Mar-séc.XVIII
o Casas senhoriais sem classificação:
Quinta do Conde de Torre Bela-Arco da Calheta
Casa na N. Sr.ª da Nazaré- Arco da Calheta
Casa da Família Pimenta- Calheta
Casa do Vale da Bica-Calheta
Casa Senhorial dos Reis Magos-Estreito da Calheta
Casa da Família Welsh- Estreito da Calheta
Casa Senhorial –Sítio da Igreja no Estreito da Calheta
o Outro Património:
Vestígios do Convento de S. Francisco - Calheta
Forno da Cal - Vila da Calheta
Vestígios do antigo engenho do Arco da Calheta
Vestígios de antigos engenhos de açúcar e de fábricas de conservas no Paúl do
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Mar.
Farol-Ponta do Pargo, no extremo da Ponta do Pargo.
o Centros de Multimédia:
Em todas as freguesias existem Centros de Multimédia alguns municipais, outros
dinamizados pelas Casas do Povo locais, que permitem aos jovens e menos jovens o acesso às
novas tecnologias da informação e comunicação.
o Festas e manifestações culturais:
- Festas do Concelho - 24 de junho – Vila da Calheta;
- Festa de S. João – 24 de junho – Atouguia;
- Festa do Pero – setembro – Ponta do Pargo;
- Festa de S. Brás - 3 de fevereiro – Arco da Calheta;
- Festa de Nossa Senhora do Loreto - 7/8 de setembro – Loreto;
- Festa de Nossa Senhora da Conceição - 8 de dezembro
- Festa de Nossa Senhora da Graça – 15 de agosto - Estreito da Calheta;
- Festa do Senhor – 12 de agosto - Estreito da Calheta;
- Festa de Nossa Senhora das Neves - Prazeres;
- Festa Nossa Senhora do Rosário - 7 de outubro – Jardim do Mar;
- Festa de Santo Amaro – 14 de janeiro - Paúl do Mar;
- Festa de Santo António - 13 de junho – Fajã da Ovelha;
- Festa de S. João - 24 de junho;
- Festa dos Santos Populares (S. João e S. Pedro) – 24 e 29 de junho respetivamente
- Ponta do Pargo;
- Festa de Nossa Senhora do Amparo – 25 de agosto – Ponta do Pargo;
- Festa de S. Francisco - último domingo de agosto – Vila da Calheta;
- Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso – setembro – Vila da Calheta;
- Festa de Nosso Senhor dos Bons Caminhos – setembro – Vila da Calheta;
- Festa do Cristo-Rei - último domingo de outubro – Lombo do Doutor.
- Bênção dos Animais, Prazeres.
- Festa da Cidra, Prazeres.
o Miradouros, pontos de vista panorâmicos e Percursos Pedestres de Interesse
Turístico:
Neste município podemos desfrutar de alguns pontos panorâmicos e percursos pedestres
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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de interesse turístico como os exemplos que a seguir se apontam:
Pontos Panorâmicos:
Na Ponta do Pargo - o Fio, o Cabo e o Farol;
Na Fajã da Ovelha - o Miradouro da Lombada dos Marinheiros, da
Ponta da Fajã da Ovelha e da Ladeira dos Zimbreiros;
Nos Prazeres - o miradouro do sítio do Lombo Grande e o do sítio do
Lombo da Rocha.
Percursos Pedestres:
Calheta-Prazeres-Ponta do Pargo;
Rabaçal-Lagoa do Vento-Risco25 fontes;
Calheta-Pomar e Eiras;
Prazeres-Paúl do Mar;
Ponta do Pargo-Porto Moniz.
1.1.2.4. Meio económico
No Município, 60,8% da população ativa encontra-se ocupada no setor primário, 22,7%
no setor secundário e 16,5% no setor terciário.
Neste concelho, de cariz essencialmente rural, podem encontrar-se duas zonas agrícolas
distintas. De facto, a leste predominam as culturas mais ricas (vinho, banana, cana de açúcar)
enquanto a oeste a predominância é da horticultura (tomate, batata, semilha, cenoura) e da
fruticultura.
Sector Primário - 60,8%
Sector Secundário - 22,7%
Sector Terciário - 16,5 %
4.4%
60.8 35.6%
60,8%
22,7%
16,5%
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 28
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Clube de Emprego:
Situado na Estrela e integrado nesta Casa do Povo como uma das suas valências, tem
como principal objetivo a formação de jovens com vista à preparação para o ingresso na vida
ativa. Contribui ainda para o conhecimento dos dados estatísticos da taxa de desemprego no
Concelho.
Comércio:
O Comércio no Concelho é diversificado, abrangendo áreas como a construção civil, a
restauração, abastecimento de combustíveis, o calçado e vestuário, móveis e artigos decorativos,
etc.
Agricultura:
De um total de 812 ha, cerca de 30,7% não são utilizados, o que significa um grande
abandono da atividade agrícola. Estas explorações têm mais de um hectare cada, nos casos em
que a superfície por exploração é menor que um hectare, verifica-se ainda um abandono maior,
cerca de 51,2%.
Das 1844 explorações agrícolas, 761 são hortas familiares, o que corresponde a 41%. Isto
indica que as hortas familiares continuam a ter importância na economia corrente.
Os produtos cultivados em maior quantidade são: batata e outras culturas temporárias.
Das culturas permanentes verifica-se que das 1494 explorações, cerca de 1279 são ocupadas por
vinha, 555 por frutos sub-tropicais, nos quais se incluirá a banana e cerca de 179 por frutos
frescos.
A exploração na sua maioria é feita por conta própria e são explorações autónomas. A
rega dos terrenos é por conta do estado e através das levadas, ou seja, sem elevação. Verifica-se
um baixo nível de mecanização.
As culturas mais regadas são: batata, milho, trigo, vinha e citrinos.
Da população total agrícola de 5282 pessoas, cerca de 1150 (22%) não sabem ler nem
escrever e 2010 (38%) só têm o primeiro ciclo. Estes valores indicam ainda a baixa escolaridade
da população da Calheta e a provável saída do Concelho daqueles que têm maior nível de
instrução.
Além da atividade agrícola, grande número exerce outra atividade remunerada,
nomeadamente na construção, comércio e noutras explorações agrícolas. O rendimento obtido na
atividade agrícola não é suficiente, sendo necessária outra atividade.
A maioria da população agrícola tem mais de 65 anos de idade, o que mostra uma
população envelhecida onde os mais jovens procuram outras atividades que não a agricultura e
provavelmente fora do Concelho.
Pesca:
A atividade piscatória está em decadência. A freguesia do Paúl que era abundante em
peixe, especialmente o migratório, fez com que se estabelecesse nesta freguesia em 1912 a
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indústria da conserva de atum em latas, para a exportação. Hoje em dia a pesca não é rentável
havendo muita emigração para praticar esta atividade noutros países onde o rendimento
económico é maior. Apenas subsistem pequenas embarcações que praticam uma pesca artesanal
contribuindo para a economia familiar.
Indústria:
Dispersas pelo Concelho e também concentradas na Zona Industrial do Estreito da
Calheta, podemos encontrar indústrias como:
o Fábricas Artesanais:
- Fábrica artesanal de moagem de trigo – Loreto
- Fábrica artesanal de moagem de trigo - Sítio da Maloeira
o Engenho da Calheta:
O Engenho da Calheta é uma antiga fábrica de moagem da cana-de-açúcar. É uma
indústria transformadora que fabrica aguardente e mel.
Nas suas instalações funciona um pequeno museu.
o Serragens, Mármores e Outras Indústrias:
No Concelho da Calheta existem estes serviços que garantem à população variados
materiais sem necessidade de deslocação para fora do Concelho.
o Centrais hidroelétricas e eólica:
O município possui duas centrais hidro-elétricas e um parque eólico que funciona no Paul
da Serra.
o Centro de Maricultura:
Este centro tem como objetivo principal a reprodução e criação de espécies piscícolas em
cativeiro.
Serviços:
o Instituições Bancárias:
O Concelho está servido por diversas instituições bancárias: Caixa Geral de Depósitos e
Millenium BCP na Vila, BES, Santander Totta e Barclays na Estrela, BPI na Ponta do Pargo,
BANIF no Loreto, Estreito da Calheta, Paúl do Mar e Ponta do Pargo.
O concelho da Calheta é o concelho da RAM com maior número de agências bancárias
fora do Funchal.
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o Farmácias:
O município do Concelho da Calheta está servido por quatro farmácias: Estrela da
Calheta, Arco da Calheta, Estreito da Calheta , e Ponta do Pargo.
o Centros Clínicos:
O Concelho possui um Centro de Saúde com internamento e algumas clínicas,
nomeadamente na Calheta, e outra na Ponta do Pargo.
o Escritórios de Advocacia e Escritórios de Contabilidade:
No Concelho são oferecidos estes serviços por alguns advogados e contabilistas
particulares.
o Restaurantes e afins:
É apreciável o setor da Restauração no Concelho, com múltiplos estabelecimentos que
oferecem aos naturais e aos visitantes uma escolha diversificada.
o Parque hoteleiro:
Entre hotéis, Pousadas, Estalagens, Casas de Hóspedes, Turismo Rural existem no
Concelho da Calheta mais de 10 estabelecimentos hoteleiros. Em 1997 os hotéis tiveram
registado 107900 dormidas com uma taxa de ocupação de 40,8%. Em relação ao turismo, como é
um concelho com um património histórico e sítios muito aprazíveis como o Paul da Serra, o
Rabaçal, o Risco, as Vinte e Cinco Fontes e a Lagoa do Vento, para além de vários pontos de
vista panorâmicos existentes ao longo do concelho: Miradouro Trigo de Negreiros, Achada de
Santo Antão, Moledos, Lombo da Rocha, Zimbreiros, Farol, tratando-se, portanto,. de uma área
que se apresenta em expansão, tendo o parque hoteleiro crescido nos últimos anos assim como o
numero de visitantes, também atraídos pelo sol e pela praia artificial de areia da Calheta, local
quase obrigatório para os veraneantes madeirenses, especialmente no verão.
o Quinta Pedagógica dos Prazeres:
Esta pequena quinta tem como principal objetivo o desfrute de um espaço lúdico onde se
podem observar animais exóticos, provenientes de outras paragens. Nela também se pode
encontrar um pequeno jardim de plantas medicinais e uma casa de chá.
o Transportes públicos:
A oferta de transporte público é manifestamente insuficiente para servir as necessidades
do concelho, quer dentro, quer fora do mesmo. Este facto reflete-se no transporte dos alunos da
Escola Básica e Secundária que, embora assuma atualmente a forma de transporte público, a
limitação de horários e baixa regularidade condicionam a mobilidade da população em geral.
Existem três praças de táxis no concelho: Arco da Calheta, Estrela da Calheta e na Vila. Nas
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 31
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restantes freguesias existem táxis particulares que, de certo modo, colmatam a insuficiência dos
transportes públicos.
1.1.3. Proximidade Imediata à Escola
Em relação à proximidade da escola há a considerar pontos positivos e outros negativos.
No que concerne aos positivos podemos referir a existência do Centro das Artes - Casa da
Cultura, por todos os aspetos já referidos anteriormente. No que concerne aos negativos há a
salientar a proximidade de alguns estabelecimentos de restauração que, por haver pouco ou
nenhum controlo, servem, por vezes, para alguns alunos, adquirirem e desenvolverem vícios
prejudiciais à saúde, nomeadamente, o alcoolismo e tabagismo que ainda são um problema
preocupante a nível do Concelho.
1.1.4. Parque escolar do Concelho – Ano Letivo 2010/211
Quadro síntese dos Alunos em 2010/2011 Nº de
estudantes Local
4.º Ano de Escolaridade 90
Concelho da
Calheta
Escola Básica e Secundária da Calheta
2º Ciclo 226
3º Ciclo 273
Cursos de Educação e Formação 3º Ciclo 59
Secundário 204
EFA´S 30
Curso Profissional 19
1.1.4.1. Níveis de ensino
No Concelho da Calheta é oferecido o ensino desde o Pré-primário até ao Secundário,
incluindo Cursos de Educação e Formação e Currículos Profissionais (nível 2) e de Formação
Profissional (nível 3). A escola passou a disponibilizar os Cursos de Educação e Formação para
Adultos e, concomitantemente, está em trajeto um Curso de Formação Complementar no
presente ano letivo.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 32
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1.1.4.2. Alunos no 4º ano de escolaridade no Município da Calheta.
No Concelho da Calheta existem ao todo dez escola Básicas do Primeiro Ciclo, todavia,
apenas cinco delas encaminham os seus discentes para a nossa escola, a saber, EB1/PE de
Ladeira e Lamaceiros, EB1/PE de Lombo do Guiné, EB1/PE de Lombo da Atouguia, EB1/PE de
Estreito da Calheta e EB1/PE da Calheta, visto que, os restantes alunos são encaminhados para a
escola do 2º e 3º Ciclos da Fajã da Ovelha.
No ano letivo de 2010/2011, estavam 90 alunos a frequentar o 4º ano de escolaridade nas
escolas supramencionadas. Esta evidência é cada vez mais aterradora, pois ao longo dos anos
tem-se verificado um decréscimo de alunos a findar o primeiro ciclo de estudos, o que
condiciona o número de turmas de 5.º ano a abrir no ano subsequente na nossa instituição.
Relatório demográfico escolar relativo ao ano letivo 2010/2011
Escolas 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Total
EB1/PE de Ladeira e Lamaceiros 20 19 27 16 82
EB1/PE de Lombo do Guiné 16 14 16 16 62
EB1/PE de Lombo da Atouguia 12 14 12 20 58
EB1/PE de Estreito da Calheta 22 32 19 20 93
EB1/PE da Calheta 25 25 24 18 92
Total 95 104 98 90 387
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2 – ENQUADRAMENTO HISTÓRICO
A Escola Básica e Secundária da Calheta foi criada em 1972, pela portaria n.º 562 de 28
de setembro, situando-se na Vila da Calheta, mais propriamente nas instalações pertencentes à
Santa Casa da Misericórdia da Calheta, onde hoje funcionam os serviços da Câmara Municipal.
Designava-se então Escola Preparatória Simão Gonçalves da Câmara, ministrando apenas o ciclo
preparatório (atuais 5º e 6º anos).
Em 1976/77 foi criado o ensino unificado (corresponde aos 7º, 8º e 9º anos de hoje) . As
limitações e condicionalismos físicos destas instalações levaram à construção de um conjunto de
três edifícios no sítio da Vargem – Estrela, que iniciaram a sua atividade letiva em 1981. Este
conjunto arquitetónico foi posteriormente ampliado em duas etapas, sendo constituído hoje por
cinco edifícios. Por último construiu-se o pavilhão gimnodesportivo visto tratar-se de uma
carência de vulto ao nível dos recursos físicos disponíveis. A última evolução estrutural foi a
construção da piscina coberta de aprendizagem de natação, que permitiu a diversificação da
prática desportiva na Escola e a Comunidade em geral.
3 – ENQUADRAMENTO JURÍDICO – ADMINISTRATIVO
Pela portaria número 20 / 94 de 21 de fevereiro foi criada a Escola Básica e Secundária
da Calheta, passando deste modo a ministrar o ensino secundário e posteriormente o profissional,
sem que, para tal, os alunos tivessem que sair do Concelho.
No presente momento a escola rege-se pelo Decreto Legislativo Regional número 21/
2006 / M, como todas as escolas do ensino público regional. Assim, assenta a sua atividade em
quatro órgãos basilares, o Conselho da Comunidade Educativa, o Conselho Pedagógico, o
Conselho Executivo e o Conselho Administrativo, órgãos mandatados para um exercício de
quatro anos, tal como prevê o diploma. Para além destes foram criadas estruturas de gestão
intermédia a saber, a Coordenação do Segundo Ciclo, a Coordenação do Terceiro Ciclo, a
Coordenação do Ensino Secundário, a Coordenação das Áreas Curriculares não Disciplinares, a
Coordenação das Atividades de Complemento Curricular e a Coordenação do Desporto Escolar.
A fundamentar e regulamentar o enquadramento jurídico – administrativo temos o Regulamento
Interno, aprovado em Conselho da Comunidade Educativa em reunião de cinco de dezembro de
2001, com as alteraçõesde 10 de julho de 2006, 19 de julho de 2007, 22 de julho de 2008 e em
julho de 2010.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 36
ORGANOGRAMA DA ESCOLA
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VOLUME II – 37
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4 – CARACTERIZAÇÃO DOS ELEMENTOS MATERIAIS
Neste capítulo procedemos à caracterização geral do nosso estabelecimento de ensino,
apresentando um quadro exaustivo da nossa realidade física, bem como algumas sugestões e
necessidades aferidas pela análise dos inquéritos passados.
4.1. Os Edifícios
A Escola Básica e Secundária da Calheta é constituída por cinco pavilhões, um
polivalente desportivo, um pavilhão gimnodesportivo e, muito recentemente, por uma piscina.
Pavilhão 1 – Constituído pelo Bar dos
professores e funcionários, biblioteca e sala
de estudo, reprografia, sala de atendimento
aos encarregados de educação / sala de
Diretores de Turma, sala de sessões,
secretaria, Conselho Executivo, gabinete dos
Coordenadores de Ciclo, arquivo morto,
enfermaria, gabinete do ensino especial,
gabinete dos Coordenadores de
Departamento, quatro casas de banho e duas
pequenas arrecadações. A manutenção deste
edifício é assegurada por duas funcionárias.
Pavilhão 2 – Constituído pela cozinha, cantina,
atelier, duas salas de Educação Visual e
Tecnológica e duas de Educação Musical, sete salas
de aula, oficina de Manutenção, sala de convívio do
pessoal auxiliar, cinco arrecadações e quatro WCs.
A sua manutenção é assegurada, alternadamente,
por três funcionárias, bem como pelo pessoal da
cantina.
Pavilhão 3 - Integra o Laboratório de Físico-
Química, Laboratório de fotografia, sala de
Educação Visual, sala de Educação
Tecnológica, oito salas de aula, três
arrecadações e dois WC´s. A manutenção do
edifício é assegurada, através de turnos, por
três funcionários.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 38
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Pavilhão 4 – Sala de estudo e trabalho para alunos,
equipada com computadores, impressoras e um
scanner, Laboratórios de Informática 3 e 4,
Laboratório de Ciências, Laboratório de Biologia,
Gabinete de Ciências, Gabinete de Audiovisuais,
sala de Educação Tecnológica, cinco salas de aula,
Papelaria, duas arrecadações e dois WCs. A
manutenção deste pavilhão é garantida por duas
funcionárias.
Pavilhão 5 – Bar dos alunos, Laboratório e sala
de Preparações de BiologiaLaboratório e sala de
Preparações de Química, duas salas de
Informática, com uma arrecadação, nove salas de
aula, duas arrecadações e cinco WCs. Todo o
processo de manutenção diária do pavilhão é
assegurado por quatro funcionárias .
Polivalente e Pavilhão Gimnodesportivo - O
Polivalente Desportivo e o Pavilhão Gimnodesportivo
estão preparados e equipados para as mais diversas
modalidades de campo e pavilhão , ministradas nas aulas
de Educação Física.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 39
VOLUME II – 39
Piscina - O Piscina da escola foi a ultima
infraestrutura a ser construída do recinto escolar,
sendo moderna, bem equipada e estando
totalmente preparada para as modalidade
aquáticas, a desenvolver nas aulas de Educação
Física.
4.2. Os Equipamentos – Material
informático/audiovisual
Os pavilhões 1, 2, 3, 4 e 5 estão equipados com material informático e audiovisual diverso, tal
como pode ser facilmente perspetivado na grelha seguinte.
PA
VIL
HÃ
O 1
- 2
º P
ISO
Sala do Conselho
Executivo
3 Portáteis LG, modelo E300 - Ap 30P
Portátil LG, modelo R200 - C/A 20P
Computador HP dx 5150 MT, Athlon 64x2
Impressora Multifuncional HP OfficeJet Pro L7590 All-in-one
Fotocopiadora Gestetner 2722 zid
Switch SMC EZ 10/100 SMC – EZ6508TX
Programa Informático Gerador de Horários GP-Untis
Biblioteca
Computador Asus c/windows vista bussines
Computador HP Vectra VL c/placa interna wireless
Câmara de filmar + Tripé
Máquina fotográfica digital Samsung L100
Máquina fotográfica Samsung L201
Máquina fotográfica HP Photosmart 715
Scanner HP ScanJet G 2710 USB
Impressora HP Deskjet 3745
Programa área de Biblioteca Probase 5
Sala anexa à
Biblioteca
Computador HP Vectra VL
Switch SMC EZ 10/100 SMC – EZ6516TX
D-Link ligação à internet Sapo ADSL
Switch SMC EZ 10/100 SMCFS8
Sala de Sessões
Portátil Acer TravelMate 4052 LMI
Projetor EPSON Emp - X5
DVD Samsung M 105
Televisor Grundig + mesa
Par de Colunas
Rádio Gravador de CD
Vídeo Gravador Philips Br 630
Retroprojetor Geha Ecovision 240/3
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 40
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Sala Diretores de
Turma
6 Computadores IBM ThinkCentre A30 2,8GHz Windows XP 40 GB
Cd-writer externo Iomega
Impressora HP Laserjet P2015n
Scanner HP Scanjet 4500C
Hub HP Procurve 10/100 J3294A de 12 portas
Gabinete Projeto REI
Servidor Primergy TX 150 S6 SATA
Firewall Unisys
Switch SMC EZSwitch 24 x 1000+4x Combo c/ Ges Rak
2 Ratos Optical sem fios - Labtec
20 Tapes de cópias de segurança + 1 tape de limpeza
Dat Tape Kit DDS Ggens 36/72 GB USB Int.TX150S6
APC Smart - Ups SC 1000VA 230V
Disco externo
Software Pack
2 Ecrãs brancos com tripé
Gabinete de
Coordenação
Impressora HP Laserjet 6P
Scanner HP Scanjet 5550C
Computador City Desk
Fotocopiadora Gestetner 2715Z
Hall Entrada Projetor EPSON Emp - X5
Router wireless SMC
PA
VIL
HÃ
O 1
- 1
º P
ISO
Sala de Reunião e
Coordenação
Computador IBM ThinkCentre c/placa interna wireless
Impressora HP Laserjet 2100
Gabinete de Apoio
(Psicóloga)
Computador Compaq Evo c/placa interna wireless
Impressora HP Deskjet 3745
Central Telefónica Portátil HP Omnibook XE 2
Hall Entrada
Router wireless SMC
Móvel Ergonómico para Consulta de Saldos - "Quisosque"
Computador + Monitor LG 17" Touch Screen
Leitor Rf sem teclado
Secretaria
3 Computadores IBM Think Vision
Computador IBM Lenovo A55
Computador HP COMPAQ dx 6100 MT
4 Computadores DC 5800 SFF
4 Computadores HP DC 5800 SFF
Leitor Rf sem teclado
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Display LCD 2*20
Impressora de talões Epson TM - T88IV USB Black
Gaveta de dinheiro cor preta + Monitor LG 17" Touch Screen
Computador Esprimo P2530 Ed 08
Impressora Mita Kiocera KM - 2030
Equipamento de Etiquetagem para Correspondência
Soft. Correspondencia V7
Impressora HP Color Laserjet 8550N
Fax Laser Brother Super G3
Scanner HP ScanJet G 2710 USB
Programa área de Contabilidade
Programa área de Vencimentos
Programa área alunos WINGA
Programa área alunos ENES / ENEB / PAEB
Arquivo Serviços
Administrativos
Switch SMC EZ 10/100 SMC – EZ1024DT
Servidor HP Netserver E 60
Estabilizador de tensão sislectrn es 2010
Licenças SIAG-AP
Licenças RH+ / GESTOR
Kit Telepac Sem Fios VolP ST780
Gab. Chefe Serviços
Administrativos
Computador IBM ThinkCentre Vision
Impressora HP Deskjet 3745
Bar dos Professores e
Funcionários
Televisor
Leitor Rf sem teclado
Display LCD 2*20
Impressora de talões Epson TM - T88IV USB Black
Gaveta de dinheiro cor preta + Monitor LG 17" Touch Screen
Computador Esprimo P2530 Ed 08
Computador HP dx 5150 MT, Athlon 64x2
Impressora / Fotocopiadora DSC424 - Gestetner
Reprografia
Computador Esprimo P2530 Ed 08
Plastificadora A3 Maxiplast 320
Encadernadora Super Combi
Encadernadora Térmica IBIC0310
Encadernadora de Argolas Star
Impressora Priport DX-3440 B4
Rádio Gravador
P 2
R
/C
Cantina
Leitor Rf sem teclado
Computador Esprimo P2530 Ed 08
Monitor LG 17" Touch Screen
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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VOLUME II – 42
PA
VIL
HÃ
O 2
- 1
º P
ISO
Ed. Musical 2
Computador HP Compaq Business d330 MT c/placa interna wireless
Par de Colunas
Impressora HP Deskjet 3745
Ed. Musical 1 Rádio Gravador HZ 15501002
Arrecadação Atelier
2 Retroprojetores diablo (LC) + mesa
1 Televisor + mesa
1 Leitor de Vídeo
Hall Entrada Router wireless ASUS
PA
VIL
HÃ
O 2
- 2
º P
ISO
Arrecadação
Manutenção
2 Retroprojetores diablo (LC) + mesa
2 Telas de Projeção
1 Televisor + mesa
1 Leitor de Vídeo
1 Leitor de DVD
1 Rádio Gravador de cd
1 Par de colunas
1 Projetor HP vp6311
1 Projetor EPSON EMP - 83H
Sala 2 Quadro Interativo
Projeto EPSON EMP - X6
Hall Entrada Router Wireless ASUS
PA
V. 3 -
1º
PIS
O
Arrecadação Lab.
Fotografia
1 Vídeo Gravador Philips Br 330
1 Televisor + mesa
1 Leitor de DVD
1 Retroprojetor Quadra yls + mesa
1 Ecrã de proteção com Tripé
Hall Entrada Router Wireless ASUS
PA
VIL
HÃ
O 3
- 2
º P
ISO
Arrecadação
1 Televisor + mesa
1 Rádio gravador de CD
1 Tela de Projeção
2 Retroprojetores + mesa
1 Projetor EPSON EMP - 500
1 Projetor EPSON EMP - X5
1 Projetor EPSON EMP - 83H
Hall Entrada Router Wireless ASUS
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 43
VOLUME II – 43
Sala 18 Quadro Interativo
Projeto EPSON EMP - X6
Hall Entrada Router Wireless ASUS
PA
VIL
HÃ
O 4
- 1
º P
ISO
Sala 19 – Lab. de
Informática 4
12 Computadores IBM TC A 5 - PIV Pentium IV a 3GHz
Microsoft Office 2007 Profissional
Impressora HP Laserjet 2200DN
Impressora HP Designjet 10 ps
3 CDRW LG
1 Micro Creative SD 50
1 Switch HP 3300 XM
1 Scanner HP Scanjet 6300C
12 Pares de Colunas Philips
Sala 20 – Lab. de
Informática 3
12 Computadores IBM TC A 50, P4 2.8, 256MB, 40GB
Microsoft Office XP Profissional
Hub HP Procurve 10/100 de 24 portas
Impressora HP Laserjet 2200 TN
Scanner HP Scanjet 3970C
12 Pares de Colunas 80W
Hall Entrada Router Wireless ASUS
Gabinete
Audiovisuais
1 Televisor + mesa
Computador HP Vectra VL 400. DT c/placa interna wireless
Impressora HP Deskjet 3745
Impressora de Etiquetas Eltron 2742
13 Portáteis Acer TravelMate 4052 LMI
Kit Máquina Fotográfica Nikon D40+ lente 18-55mm
Projetor CANON LV - X6
Projetor Epson EMP-83
Câmara de vídeo
Projetor de diapositivos Kinderman
Retroprojetor Geha Ecovision 240/3
Rádio Gravador AZ8/00-Philips, com CD
1 Leitor de DVD
1 Leitor de Vídeo
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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VOLUME II – 44
Software de controlo NetSupport school 25 users
CIBE - programa de inventário
Atualização do CIME p/ CIBE/SIAG
2 - Gps – Etrx Euro
Papelaria
Leitor Rf sem teclado
Display LCD 2*20
Impressora de talões Epson TM - T88IV USB Black
Gaveta de dinheiro cor preta + Monitor LG 17" Touch Screen
Computador Esprimo P2530 Ed 08
Laboratório de
Matemática
12 Computadores HP Compaq 3.2GHz, 1GB de RAM, 60GB de Disco
Impressora HP Laserjet 2100
Scanner HP Scanjet 3970C
Hub HP Procurve 10/100 de 24 portas
PA
VIL
HÃ
O 4
- 2
º P
ISO
Sala Educação
Tecnologica II
4 Computadores Siemens Scenic P300 i845GE – Pentium IV, 2,40 GHz
Impressora Laserjet 1120C
Scanner HP Scanjet 5300C
Swicth US Robotics
Laboratório
Multifunções
5 Computadores HP Vectra.VL 420.DT, Pentium IV, 1.70GHz, 256 MB
RAM, 10 GB disco, Windows XP Profissional
Impressora HP Deskjet 995C
Scanner HP Scanjet 5400C
Switch HP Procurve 408 de 8 portas
Projetor de vídeo Epson EMP-51
5 pares de colunas
Cd-writer externo Iomega
1 Televisor + mesa
1 Leitor de Vídeo
1 Retroprojetor + mesa
1 Tela de Projeção
Sala 24 Projetor Epson EMP - X6
Quadro Interativo
Hall Entrada Router Wireless ASUS
PA
VIL
HÃ
O 5
- 2
º
PIS
O
Laboratório de
Informática 1
12 Computadores ACER
Impressora HP Laserjet M1522 nf
Switch SMC EZ 1024DT
Microsoft Office 2007 Profissional
Arrecadação Material Switch HP Procurve 2124 de 24 portas
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 45
VOLUME II – 45
Informático Projetor ACER pd116p
Projetor CANON LV - X6
2 Estabilizadores de tensão sislectrn es 2010
Laboratório de
Informática 2
12 Computadores ACER
Microsoft Office 2007 Profissional
Impressora HP Laserjet 1320n
Sala 33
4 Computadores ACER
4 Computadores HP Vectra VL 420 DT
2 Computadores HP Vectra VL 400 DT
Computadador HP Compaq DC5100 MT, Pentium IV, 3.2 GHz
Computadador HP Compaq EVO
Switch HP Procurve de 24 portas
Switch SMC EZ 6516 TX
Impressora HP Desjet 3745
Sala 32 Projetor EPSON EMP - X6
Quadro interativo
Hall Entrada Router Wireless ASUS
Arrecadação
2 Retroprojetores + mesa Topvisiom 900.3
1 Televisor + mesa
1 Leitor de vídeo
1 Leitor de DVD
PA
VIL
HÃ
O 5
- 1
º P
ISO
Sala Preparação
Biologia
Retroprojetor Quadra yls
Computador HP Vectra VE.5/200 MMX
Laboratório Biologia Vídeo Gravador Samsung (LB-5)
1 Televisão
Laboratório Físico
Química
Retroprojetor
Computador HP Compaq Evo Pentium 4
Sala Preparação de
Quimica
2 Fontes Raio Laser Portátil
Computador Scenic Pentium III
Par de colunas
Impressora HP Deskjet 3745
Sala 27 Ensino
Especial
Computador PCScenic
Impressora Deskjet 540
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 46
VOLUME II – 46
Arrecadação
1 Projetor EPSON EMP - X6
1 Projetor EPSON EMP - 83H
1 Projetor HP vp6311
1 Televisor + mesa
1 Leitor de Vídeo
1 Leitor de DVD
1 Retroprojetor
1 par de colunas
PA
VIL
HÃ
O 5
- R
/C
Bar dos Alunos
Router Wireless SMC
Televisor
APC Back UPS 800 VA
2 Leitores Rf sem teclado
Display LCD 2*20
2 Impressoras de talões Epson TM - T88IV USB Black
2 Gavetas de dinheiro cor preta + 2 Monitores LG 17" Touch Screen
2 Computadores Esprimo P2530 Ed 08
Gabinete da Rádio Computador HP dx 5150 MT, Athlon 64x2
Impressora / Scanner / Fotocopiadora Lexmark X1130
P. G
.
Gabinete
Gimnodesportivo
Computador
Impressora HP Deskjet 3745
Exte
rior Portaria Principal
Leitor Rf sem teclado
Computador Esprimo P2530 Ed 08 + Monitor LG 17" Touch Screen
Portaria Autocarros Leitor Rf sem teclado
Computador Esprimo P2530 Ed 08 + Monitor LG 17" Touch Screen
Para além dos equipamentos supracitados, a escola disponibiliza ainda vários mapas,
algumas cassetes de vídeo com filmes e documentários. Todo este material encontra-se no
pavilhão 1, na biblioteca, e pode ser utilizado por qualquer docente, devendo para tal proceder à
sua requisição. De referir que no pavilhão 1 temos, ainda, a sala de sessões que pode ser requisita
pelos docentes, onde permanentemente têm disponível um televisor, vídeo, e D.V.D., um
projetor e um quadro branco para escrita.
4.3. A Biblioteca
Encontra-se situada no pavilhão 1, funcionando diariamente das 08:00 às 18:30 horas. O
seu funcionamento é assegurado por dois funcionários que, para além de organizarem o espaço e
darem entrada e saída de toda a documentação, apoiam os alunos na pesquisa bibliográfica.
Apesar do acervo literário não ser muito significativo, a biblioteca tem vindo, gradualmente, a
adquirir novos títulos, no sentido de contrariar essa lacuna. Aqui os alunos encontram obras de
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 47
VOLUME II – 47
consulta geral, obras de leitura metódica dos diferentes níveis de ensino e obras de leitura
recreativa. A dinamização do projeto Baú de Leitura bem como a proximidade com a Biblioteca
da Gulbenkian complementam-na significativamente.
4.4. A Cantina
Funciona no pavilhão 2, subdividida em duas partes: cozinha e sala de refeição. Aqui são
fornecidas diariamente três refeições: o lanche para os alunos do turno da manhã, o almoço para
todos os interessados que diariamente passam pela escola, e o lanche para os alunos do turno da
tarde. Trabalham aqui diariamente cinco funcionárias, uma Chefe de cozinha e quatro
cozinheiras. As primeiras funcionárias entram às 08:00h e as últimas saem às 17:30h.
Em média estão a ser servidos 240 lanches e 115 almoços.
4.5. Os Bares
O nosso estabelecimento de ensino possui dois bares. No pavilhão 1 situa-se o bar
destinado a todo o pessoal docente e não docente, sendo assegurado, alternadamente, por quatro
funcionárias no período compreendido entre as 09:00 e as 18:00. Este espaço encontra-se
dividido com duas funcionalidades distintas: um espaço de refeições ligeiras e uma sala de
trabalho. É ainda neste espaço que os docentes tomam conhecimento das mais variadas
informações, sejam elas convocatórias, reuniões, ações de formação, propaganda sindical ou
acontecimentos diários. Estão também instalados alguns cacifos que podem ser usados
professores que os requisitem.
O bar dos alunos situa-se no rés do chão do pavilhão 5 e funciona entre as 07:50 e as
17:05 horas. O seu funcionamento é assegurado por cinco funcionárias, uma na caixa e as
restantes no balcão. Nas horas de maior afluência é feito um reforço do pessoal. Neste espaço
todos os alunos podem adquirir os seus produtos, ou simplesmente descansar e ver televisão.
Todas as compras são realizadas através de um cartão eletrónico, à semelhança do que acontece
no pavilhão 1.
4.6. Os Espaços
Possuímos vários espaços abertos, alguns que ligam os pavilhões, outros simplesmente de
passagem ou lazer. Os espaços abertos são importantes para toda a comunidade poder andar e
descontrair entre os períodos letivos. Contudo nos dias de chuva torna-se incómodo circular
entre os diversos pavilhões uma vez que não existem quaisquer canais cobertos.
Neste momento uma das dificuldades ao nível dos espaços situa-se nos estacionamentos
automóveis (estacionamento principal, junto à Cantina e próximo do Pavilhão
Gimnodesportivo), pois em alguns momentos torna-se muito difícil arranjar lugar para deixar os
veículos. Todavia, a situação foi parcialmente ultrapassada com a reorganização dos lugares para
estacionamento, o que de certa forma permitiu ganhar alguns lugares que estavam a ser
inutilizadas devido à falta de sensibilidade de alguns condutores. Uma outra dificuldade
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 48
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generalizada é a falta de gabinetes de trabalho para os docentes e, também, de uma sala para
reuniões gerais, visto que, a sala de sessões tem uma dimensão reduzida.
4.7. A Reprografia
Situada no pavilhão 1, garante a reprodução de todo o tipo de documentos necessários à
atividade letiva produzida por docentes e discentes. O seu horário ocorre entre as 07:45h e as
18:30h. Todos os originais a fotocopiar devem ser entregues com um mínimo de 24 horas de
antecedência, acompanhados de requisição, em impresso próprio que identifique o requerente,
número de cópias e o tipo de documento a fotocopiar. São oficiais e gratuitas as reproduções
destinadas às atividades letivas. As atividades da Associação de Estudantes e Associação de Pais
e Encarregados de Educação cumprem o princípio anteriormente enunciado, desde que tal seja
financeiramente suportável pelo orçamento da escola. Têm acesso à reprografia alunos,
professores, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, bem como outras entidades
autorizadas pelo Conselho Executivo.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 49
4.8. Serviços de Secretaria
Os serviços de administração escolar situam-se
no 1º pavilhão, funcionando ininterruptamente
entre as 09:00h e as 17:30h, com a
particularidade do atendimento ao público se
efetivar entre às 09:45h e as 17:00h. Neste
departamento trabalham treze funcionários,
que diariamente atendem, informam e
encaminham todos quantos ali se dirigem, em
conformidade com o seguinte organigrama:
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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4.9. A Papelaria:
Têm acesso a este serviço os alunos, os professores, o pessoal não docente, pais e
encarregados de educação. Esta funciona das 08:00h às 17:05h, sendo a sua operacionalização
garantida por duas funcionárias. Aqui a comunidade educativa pode adquirir alguns bens
essenciais à sua atividade diária a preços relativamente mais baixos do que no comércio em
geral. Alguns materiais poderão ser fornecidos gratuitamente aos docentes, desde que sejam para
uso em atividades de enriquecimento curricular e mediante requisição despachada pelo
Economato.
4.10. Ação Social Escolar:
É um serviço de apoio individual, que tem por objetivo melhorar as condições de
frequência na escola dos alunos carenciados. A atribuição de subsídios é feita segundo os
critérios estabelecidos por despacho anual do Secretário Regional da Educação.
Os apoios atribuídos em livros, material escolar, transporte, alimentação e equipamento
desportivo, são variáveis em função do rendimento do agregado familiar dos candidatos, sendo
que o escalão 1 é destinado aos mais carenciados.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 52
4.10.1. Os gráficos que se seguem demonstram a realidade da ASE desde o ano letivo 2007/2008 até ao ano letivo de
2010/2011:
5.ºano 6.º Ano 7.º Ano 8.º Ano 9.ºano 10.º Ano
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
Escalão 1 33 47 42 47 21 61 42 48 21 38 54 39 15 28 26 28 26 37 22 25 11 44 42 32
Escalão 2 14 9 29 27 12 15 30 26 15 7 34 34 15 3 19 25 17 10 11 14 9 12 26 17
Escalão 3 9 14 12 11 6 2 5 5 6 4 3 5
Escalão 4 7 8 4 3 5 7
Sem escalão 29 19 36 40 20 18 36 38 8 18 45 38 11 11 28 37 11 12 32 26 10 16 32 29
Sem Candidatura 36 19 35 20 35 18 32 16 46 18 56 28
Total 121 115 107 114 100 133 108 112 85 87 133 111 78 66 73 90 106 86 65 65 89 112 100 78
11.ºano 12.º Ano E.P. Atlântico CEF´S C. Alternativos EFA´S Total
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
09/1
0
10/1
1
07/0
8
08/0
9
10/1
1
07/0
8
08/0
9
09/1
0
10/1
1
12 19 23 30 9 22 15 20 10 18 9 4 21 29 20 28 0 178 342 296 302
6 1 19 20 6 5 19 26 4 3 8 4 8 15 7 1 0 105 66 203 208
5 6 3 8 1 1 3 5 53 61 0 0
2 5 0 2 0 43 0 0
14 11 25 28 10 12 39 21 3 13 28 10 14 15 7 5 55 123 135 315 337
49 34 56 34 16 6 2 5 363 198 0 0
86 73 67 78 84 86 73 67 34 41 45 18 43 59 39 46 55 822 845 814 847
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Síntese:
Ano Letivo - 2007/2008
Alunos com apoio ASE (escalão
1,2 e 3)
Alunos sem
candidatura ASE
Com candidatura mas sem
atribuição de escalão
41% do total de alunos 44% 15%
59% do total de alunos
Ano Letivo - 2008/2009
Alunos com apoio ASE (escalão
1,2, 3 e 4)
Alunos sem
candidatura ASE
Com candidatura mas sem
atribuição de escalão
61 % do total de alunos 23% 16%
39% do total de alunos
Ano Letivo - 2009/2010
Alunos com apoio ASE
(escalão 1 e 2) Alunos sem escalão
61 % do total de alunos 39% do total de alunos
Ano Letivo - 2010/2011
Alunos com apoio ASE (escalão 1
e 2) Alunos sem escalão
60 % do total de alunos 40% do total de alunos
Nota 1: Ano Letivo 2008/2009 - entrada em vigor da Portaria 39/2008, sobre a regulamentação
da ação social escolar, de 11 de abril.
Nota 2: Ano Letivo 2009/2010 - entrada em vigor da Portaria 53/2009, relativa à
regulamentação da ação social escolar, de 04 de junho.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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4.11. Serviço de Primeiros Socorros:
Para os casos de leves dores, ou outro tipo de pequenas indisposições, dispomos de um
pequeno espaço contíguo ao PBX, equipado com uma marquesa, e uma mala de primeiros
socorros onde são ministrados os primeiros cuidados. No entanto, e porque não dispomos de
qualquer técnico de saúde, todas as situações complexas são encaminhadas para o Centro de
Saúde da Calheta.
4.12. Os Transportes:
O serviço público de transportes disponibiliza diariamente, aos alunos, uma rede de
deslocação para todo o Concelho. O acesso ao mesmo faz-se mediante a apresentação do passe
escolar com a respetiva vinheta mensal atualizada. Estas são adquiridas mensalmente nos
serviços de administração escolar. A partir do dia 1 de cada mês o discente deve apresentar a
vinheta comprovativa do pagamento do transporte. Em caso de falta ficará impossibilitado de
utilizar o respetivo serviço. O posicionamento geográfico da escola no Concelho determina o
funcionamento em dois turnos distintos, manhã e tarde, sendo cada turno genericamente
destinado a determinados anos de escolaridade. Assim, o turno da manhã abrange
prioritariamente os alunos do segundo ciclo, o nono e décimo segundo ano de escolaridade. O
turno da tarde destina-se aos restantes anos de escolaridade. Para visitas de estudo e outro tipo de
saídas do espaço escola, os docentes interessados deverão solicitar ao Conselho Executivo, até ao
dia 15 do mês anterior à realização da atividade, o devido transporte agendando o dia e a hora, a
fim destes verificarem a viabilidade orçamental da saída.
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5 – CARACTERIZAÇÃO DOS ELEMENTOS HUMANOS
Em consonância com o Decreto Legislativo Regional n.º21/2006/M, de 21 de junho e o
Regulamento Interno da Escola Básica e Secundária da Calheta, nos seus artigos 18º - 46º, a
Direção, Administração e Gestão da Escola é assegurada pelos seguintes órgãos: Conselho da
Comunidade Educativa, Conselho Executivo, Conselho Pedagógico e Conselho Administrativo.
5.1. Conselho da Comunidade
É o órgão que, cumprindo um mandato de quatro anos, define os princípios orientadores
da atividade da escola tendo a participação e a representação da comunidade educativa, num total
de quinze elementos.
5.2. Conselho Executivo
É o órgão que, constituído por um presidente e quatro vice-presidentes, recrutados
mediante ato eletivo em que participa toda a Comunidade, designadamente, pessoal docente e
não docente, representantes dos pais e dos alunos, faz a gestão da escola nas áreas pedagógica,
cultural, administrativa e financeira por um período de quatro anos, podendo cessar nos termos
previstos do n.º 2, do artigo 20º do decreto legislativo regional n.º 21/2006/M, de 21 de junho, o
que determinará a obrigatoriedade de se desencadear novo processo de recrutamento.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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5.2.1. Áreas gerais e conteúdos de ação do Conselho Executivo:
PRESIDENTE
(António Lucas)
Áreas e conteúdos de ação:
1- Pedagógica;
2- Recursos humanos administrativos;
3- Psicologia e orientação vocacional;
4- Educação Especial.
VICE-PRESIDENTE
(Bernardo Gouveia)
Áreas e conteúdos de ação:
1- Financeira;
2- Pedagógica;
3- Recursos humanos
administrativos;
4- Ação social escolar.
VICE-PRESIDENTE
(Carlos Sousa)
Áreas e conteúdos de ação:
1- Financeira;
2- Património;
3- Segurança;
4- Recursos humanos
administrativos
VICE-PRESIDENTE
(Adriana Santos)
1- Pedagógica;
2- Recursos humanos
administrativos.
VICE-PRESIDENTE
(Isildo Gomes)
Áreas e conteúdos de ação:
1- Património;
2- Segurança;
3- Recursos humanos
administrativos;
4- Ação Social escolar.
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5.3. Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa da
escola nos domínios pedagógico, didático, de orientação e acompanhamento dos alunos
e da formação inicial e contínua de pessoal docente e não docente por um período de
quatro anos.
O Conselho Pedagógico é constituído pelo Presidente do Conselho Executivo,
pelo Presidente do Conselho da Comunidade Educativa, pelos Coordenadores de
Departamento (Línguas, Ciências Humanas e Sociais, Ciências Exatas e de Natureza e
Tecnológica e o das Expressões), o Coordenador das Atividades de Complemento
Curricular, Coordenador do Desporto Escolar, Coordenadora das Áreas Curriculares
não Disciplinares, pelos Coordenadores de Ciclo (Segundo Ciclo; Terceiro Ciclo e
Secundário), pela Coordenadora da Formação Permanente, pelos Delegados à
profissionalização e pelo Coordenador TIC, num total de dezassete elementos.
5.4. Conselho Administrativo
O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativa e
financeira da escola, nos termos da legislação em vigor por um período de quatro anos.
É composto pelo Chefe de Departamento ou por quem as suas vezes fizer e por dois
Vice-Presidentes, um dos quais preside o referido conselho por delegação de
competências, sendo designado para o efeito pelo Presidente do Conselho Executivo.
5.5. Estruturas de Gestão Intermédia e Outros Órgãos
Tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo da escola, as estruturas
de gestão intermédia colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Conselho
Executivo, no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos
alunos numa perspetiva de promoção da qualidade educativa.
As estruturas de gestão intermédia são:
1) Departamento Curricular;
2) Coordenador de Departamento Curricular;
3) Conselho de Disciplina;
4) Delegado de Disciplina;
5) Conselho de Turma;
6) Diretor de Turma;
7) Conselho de Diretores de Turma;
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8) Coordenadores de Ciclo/Secundário;
9) Coordenador do Desporto Escolar;
10) Diretor de Instalações Desportivas;
11) Coordenador das Atividades de Complemento Curricular;
12) Coordenadores da Formação Permanente;
13) Assessor Jurídico.
5.5.1. Serviços de Apoio à Gestão e à Ação Educativa da Escola
Os Serviços de Apoio à Gestão e à Ação Educativa da Escola Básica e
Secundária da Calheta estão estruturados da seguinte forma:
1) - Serviços de Administração Escolar
2) - Serviços de Papelaria e Reprografia
3) - Serviços de Recursos Educativos
4) - Serviço de Alimentação
5) - Serviços de Jardinagem e Manutenção
6) - Serviços de Apoio e Orientação Educativa
7) - Serviço de Apoio à Ação Educativa
8) - Serviço de Documentação e Arquivo
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5.6. Associação de Estudantes
A Associação de Estudantes é um órgão representativo dos alunos. A
Associação de Estudantes está sujeita, na apreciação da regularidade da sua constituição
e funcionamento, ao regime geral, bem como às disposições do Regulamento Interno e
de outra legislação em vigor.
5.7. Associação de Pais e Encarregados de Educação
A Associação de Pais e Encarregados de Educação é o órgão representativo dos
Pais e Encarregados de Educação dos alunos da escola.
6 – SUCESSO EDUCATIVO
6.1. SUCESSO E INSUCESSO POR CICLO
O nível de sucesso e abandono dos alunos da nossa escola deve merecer uma
análise cuidada de modo a que os possamos identificar, fazer face às dificuldades e
propor estratégias que permitam uma melhoria do desempenho dos alunos.
É com base neste pressuposto que apresentamos os seguintes elementos
informativos:
Total Femininos: 85
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Análise Descritiva:
Como podemos verificar, pelos dados acima expressos e em conformidade com
o gráfico, do ano letivo de 2006/2007 até ao ano letivo de 2009/2010, a média dos
alunos aprovados no 2.º Ciclo foi de 81%, sendo que o sexo masculino apresenta uma
taxa de sucesso na ordem dos 75,9% e os alunos aprovados do sexo feminino de 89%. A
média dos alunos retidos é de 15,3%, sendo que o sexo masculino apresenta uma
percentagem de 20,3%, enquanto que a média dos alunos do sexo feminino é 7,6%. O
abandono ronda os 2,1% dos alunos: nos alunos do sexo masculino é, em média, de
2,7% e nos alunos do sexo feminino é de 1,1%. O valor remanescente reporta-se à taxa
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de transferências, que se cifra na ordem dos 1,5%.
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Análise Descritiva:
No mesmo período letivo, a média dos alunos aprovados no 3.º Ciclo é de 73%,
sendo que 66,5% dos alunos do sexo masculino transitam, assim como 77,9% dos do
sexo feminino. A média dos alunos retidos do sexo masculino é de 27,6%, enquanto que
a média dos alunos do sexo feminino é 17,7%. O abandono médio nos alunos do sexo
masculino é de 5% e nos alunos do sexo feminino de 3,2%. A Taxa média de
transferências é de 1%.
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Análise Descritiva:
Pelos dados acima expressos, nos anos letivos de 2006/2007 a 2009/2010, a
média dos alunos aprovados no Secundário é de 67,3%, sendo que os alunos do sexo
masculino apresentam uma taxa de sucesso na ordem dos 54,5%, enquanto que do sexo
feminino é de 76,6%. A média dos alunos retidos do sexo masculino é de 29,5%,
enquanto que a média dos alunos do sexo feminino é 13,9%. O abandono nos alunos do
sexo masculino é em média de 13,9% e nos alunos do sexo feminino é de 7,7%. A
percentagem de alunos transferidos ronda os 1,9%.
No 12.º ano verifica-se a maior percentagem de retenções já que 33,6% dos
alunos não concluem o ensino secundário (quando frequentam o 12.º pela primeira vez).
O 11.º ano é o nível com maior percentagem de sucesso, com apenas 10,2% de alunos
retidos e 11% de alunos que abandonam ou pedem transferência. O 10.º ano é o nível do
ensino secundário com maior percentagem de abandono: 15,5%.
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6.2. Insucesso por Disciplina
Nos anos letivos compreendidos entre 2000/2007 e 2009/2010 as disciplinas que apresentaram a maior taxa de insucesso foram as seguintes:
AS TRÊS PRINCIPAIS DISCIPLINAS DE INSUCESSO NO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO
2º CICLO 3º CICLO SECUNDÁRIO
5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO 10º ANO 11º ANO 12º ANO
História e
Geografia de
Portugal
Matemática Matemática Francês Matemática Tecnologias
Informáticas Matemática B Matemática A
Matemática Inglês Francês Matemática Inglês Físico-
Química B Matemática A
Tecnologias
Informáticas
Inglês Língua
Portuguesa Inglês Inglês História Filosofia Filosofia
Bases de
Programação
AS TRÊS PRINCIPAIS DISCIPLINAS DE INSUCESSO NO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO 2006/2007
2.º CICLO 3.º CICLO SECUNDÁRIO
5.º ANO 6.º ANO 7.º ANO 8.º ANO 9.º ANO 10.º ANO 11.º ANO 12.º ANO
H.G.P. Matemática Matemática Francês Matemática Filosofia Apl. Inf. A Bases de Prog.
Matemática Inglês Líng.
Portuguesa Inglês Inglês Matemática B Matemática B Tecn. Inf.
Inglês Ed. Musical Francês Matemática História Bases de Prog. Matemática A Matemática A
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AS TRÊS PRINCIPAIS DISCIPLINAS DE INSUCESSO NO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO 2007/2008
2.º CICLO 3.º CICLO SECUNDÁRIO
5.º ANO 6.º ANO 7.º ANO 8.º ANO 9.º ANO 10.º ANO 11.º ANO 12.º ANO
Matemática Líng.
Portuguesa Matemática Matemática Matemática
F.Q.B;
Tecnologias Infor. Matemática A
Projeto
Tecnológico
Líng. Portuguesa;
Inglês; H.G.P. Inglês Francês Francês Inglês Bases de Prog. Filosofia Matemática A
E.V.T H.G.P. Geografia Inglês Físico-Química Apl. Inf. A Tecnologias.
Infor. F.Q.A
AS TRÊS PRINCIPAIS DISCIPLINAS DE INSUCESSO NO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO 2008/2009
2.º CICLO 3.º CICLO SECUNDÁRIO
5.º ANO 6.º ANO 7.º ANO 8.º ANO 9.º ANO 10.º ANO 11.º ANO 12.º ANO
Inglês Matemática Matemática Francês Matemática ODD Matemática B Matemática B
Tecnologias Infor.
Líng.
Portuguesa Inglês Francês Matemática Inglês Psicologia A F.Q.A Economia A
H.G.P. Líng.
Portuguesa Inglês Inglês
Líng.
Portuguesa Matemática B Matemática A Matemática A
AS TRÊS PRINCIPAIS DISCIPLINAS DE INSUCESSO NO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO 2009/2010
2.º CICLO 3.º CICLO SECUNDÁRIO
5.º ANO 6.º ANO 7.º ANO 8.º ANO 9.º ANO 10.º ANO 11.º ANO 12.º ANO
H.G.P. Matemática Matemática Francês Inglês Tecnologias
Infor M.A.C.S. Matemática A
Matemática Inglês Físico-Química Matemática Matemática F.Q.B Matemática B Português
Inglês Líng. Portuguesa Inglês História História Filosofia Filosofia BP; TGBD; Tec.I.; PAT.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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6.2.1. Sucesso/Insucesso Escolar dos Alunos por disciplina no 12º Ano
Ano Letivo 2006/2007
Disciplinas A.Proj. B.G. II B.Prog. Biol. Dir. / I.Dir. Eco. A II E.Fis. E.N.E. F.Q. A II Fís. Geo. B Geo. A II
Positivas 63 24 4 6 8 25 85 10 6 3 8 5
% Positivas 100% 100% 57% 100% 89% 100% 100% 100% 86% 100% 89% 100%
Negativas 0 0 3 0 1 0 0 0 1 0 1 0
% Negativas 0% 0% 43% 0% 11% 0% 0% 0% 14% 0% 11% 0%
N.º Alunos
Avaliados 63 24 7 6 9 25 85 10 7 3 9 5
Disciplinas Hist. A MACS Mat. / Mat. A Mat. B P.M.M.R.E.I. Port. / Port.B Proj.Tec. Psic. / Psic. B Quí. S.I.A. Socio. T.Inf.
Positivas 18 6 47 4 10 74 20 20 21 10 10 5
% Positivas 100% 86% 84% 100% 100% 88% 100% 95% 100% 100% 83% 62,5%
Negativas 0 1 9 0 0 10 0 1 0 0 2 3
% Negativas 0% 14% 16% 0% 0% 12% 0% 5% 0% 0% 17% 37,5%
N.º Alunos
Avaliados 18 7 56 4 10 84 20 21 21 10 12 8
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Ano Letivo 2007/2008
Disciplinas A.Proj. B.Prog. Biol. B.G. II Direito Ec. A II E.Fis. Estágio Fís. F.Q. A II Geo. A II
Positivas 44 6 8 6 9 24 51 6 6 7 4
% Positivas 98% 75% 100% 100% 100% 92% 100% 100% 100% 70% 100%
Negativas 1 2 0 0 0 2 0 0 0 3 0
% Negativas 2% 25% 0% 0% 0% 8% 0% 0% 0% 30% 0%
N.º Alunos
Avaliados 45 8 8 6 9 26 51 6 6 10 4
Disciplinas Hist. A Mat. A Mat. B P.M.M.R.E.I. Port. Proj.Tec. P.A.T. Psic. B Socio. T.Inf.
Positivas 25 17 9 5 70 4 6 20 19 7
% Positivas 71% 68% 90% 83% 95% 67% 100% 87% 100% 87,5%
Negativas 10 8 1 1 4 2 0 3 0 1
% Negativas 29% 32% 10% 17% 5% 33% 0% 13% 0% 12,5%
N.º Alunos
Avaliados 35 25 10 6 74 6 6 23 19 8
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 63
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 64
Ano Letivo 2008/2009
Disciplinas A.Proj. B.Prog. Biol. Ec. A II E.Fis. Hist. A Mat. A Mat. B
Positivas 51 13 13 12 62 29 20 11
% Positivas 100% 100% 93% 86% 100% 94% 87% 85%
Negativas 0 0 1 2 0 2 3 2
% Negativas 0% 0% 7% 14% 0% 6% 13% 15%
N.º Alunos
Avaliados 51 13 14 14 62 31 23 13
Disciplinas P.M.M.R.E.I. Port. Proj.Tec. Quí. Socio. T.Inf. Estágio
Positivas 12 67 12 8 37 11 11
% Positivas 100% 97% 100% 100% 100% 85% 100%
Negativas 0 2 0 0 0 2 0
% Negativas 0% 3% 0% 0% 0% 15% 0%
N.º Alunos
Avaliados 12 69 12 8 37 13 11
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 66
Ano Letivo 2009/2010
Disciplinas A.Inf.B A.Proj. B.Prog. Biol. Direito E.Fis. Estágio Geo. C Hist. A Mat. A
Positivas 11 37 5 19 9 43 6 11 34 14
% Positivas 100% 97% 83% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 70%
Negativas 0 1 1 0 0 0 0 0 0 6
% Negativas 0% 3% 17% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 30%
N.º Alunos
Avaliados 11 38 6 19 9 43 6 11 34 20
Disciplinas Mat. B Port. Port.L.N.M. Proj.Tec. P.A.T. Psic. B Química Socio. T.G.B.D. T.Inf.
Positivas 5 44 1 6 5 6 5 6 5 5
% Positivas 100% 83% 100% 100% 83% 100% 100% 100% 83% 83%
Negativas 0 9 0 0 1 0 0 0 1 1
% Negativas 0% 17% 0% 0% 17% 0% 0% 0% 17% 17%
N.º Alunos
Avaliados 5 53 1 6 6 6 5 26 6 6
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 67
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 68
VOLUME II – 68
6.2.2. Análise global
Os dados sobre o aproveitamento escolar que foram apresentados reportam-se aos anos letivos de
06/07;07/08;08/09 e 09/10. Eles incidem sobre as classificações finais, obviamente um indicador
fundamental para aferir este aspeto, mas não o único. Quanto aos outros aspetos e a uma
perspetiva mais global e integrada do aproveitamento escolar dos alunos, incluindo o nível
formativo e das atitudes, outros indicadores, abordados noutros pontos do Projeto Educativo
deverão ser tidos em atenção e ser objeto de reflexão.
Pode observar-se que a retenção no Ensino Secundário é ainda um pouco elevada. Certamente
que há que considerar também, de algum modo, como casos de insucesso escolar, os alunos que
anularam a matrícula, pediram transferência ou foram excluídos por faltas. Sobretudo em relação
às anulações de matrícula, tem sido já objeto de reflexão por parte dos órgãos próprios o facto de
este procedimento ter vindo a crescer e atingir em certas alturas números preocupantes.
Para uma tentativa de explicação destes valores, sobre a elevada taxa de retenção no ensino
secundário, e mais particularmente no 10º e 12º anos, continua a ser necessário ter presente
algumas das suas causas:
- a ausência, por parte de elevado número de alunos, de métodos de trabalho e de sentido de
responsabilidade;
- a dificuldade cada vez maior que muitos alunos revelam na leitura, na escrita e na elaboração
de documentos;
- a má opção curricular exercida pelos discentes aquando da transição do Ensino Básico para o
ensino Secundário;
– a não aquisição dos pré-requisitos essenciais para a frequência do Ensino Secundário.
- as dificuldades na compreensão e interpretação de textos/documentos.
Em síntese, poder-se-á afirmar que são observáveis na maioria das disciplinas as seguintes
dificuldades, no aluno médio:
- estruturação lógica do raciocínio;
- capacidade reflexiva e de construção de análise crítica;
- capacidade dialógica e argumentativa;
- capacidade de utilização de uma terminologia adequada à disciplina;
- interpretação objetiva de textos filosóficos;
- produção de textos orais e escritos;
- problematização de questões de relevo sobre as temáticas tratadas;
- desenvolvimento de hábitos de trabalho autónomo.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 69
VOLUME II – 69
6.3. Apoios pedagógicos
A escola oferece aos alunos a oportunidade de usufruírem de apoio pedagógico na
maioria das disciplinas. O mesmo é ministrado, na maioria dos casos, de forma direta, isto é, os
alunos têm o apoio com o respetivo professor da disciplina. O quadro seguinte permite-nos obter
uma perspetiva geral desta realidade, tendo em conta os dados do primeiro período do ano letivo
de 2010/2011:
DISCIPLINAS HORAS MÉDIA DE
ALUNOS
PORTUGUÊS 32h 148
SOCIOLOGIA 2h -
MATEMÁTICA 24h 162
INGLÊS 4h 14
HISTÓRIA 4h 7
FRANCÊS 2h 2
GEOGRAFIA 3h 14
FÍSICA E QUÍMICA 10h 50
FILOSOFIA 6h 25
Relativamente aos apoios pedagógicos, achamos necessário a criação de uma equipa
“encarregada de estabelecer parâmetros para a análise das propostas apresentadas pelos
professores, relativamente às diversas medidas de apoio educativo”, cujo trabalho incidirá
sobretudo nos seguintes aspetos:
- encaminhamento dos alunos para outras medidas de apoio, nomeadamente, sala de estudo
ou Oficina de Escrita (que deverá ser criada no próximo ano letivo);
- preenchimento mais cuidadoso de propostas e relatórios.
Por outro lado, no que respeita à Sala de Estudo, importa proceder ao desenvolvimento e
aperfeiçoamento desta medida, em termos de acompanhamento docente e de recursos.
Uma outra medida de apoio educativo que achamos conveniente será a implementação e
a constituição de turmas especiais para alunos com disciplinas em atraso, nomeadamente
Matemática.
7 – ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE E PARCERIAS
ESTABELECIDAS
A crescente complexidade que a escola atual assume decorre, em grande parte, da tomada
de consciência da diversidade de alunos, pretensões, interesses e, consequentemente, da
necessidade de percursos e recursos educativos. Ultrapassada a fase de massificação da oferta
educativa ocorrida no básico e porque o ensino secundário absorve já a quase totalidade dos
alunos que, com sucesso, concluem o 3.º ciclo, esgotou-se enquanto solução a linearidade de
trajetos que constitui a primeira resposta de uma instituição de ensino a uma comunidade
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 70
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educativa. A escola atingiu um ponto limite de crescimento que resulta da garantia de
continuidade de estudos dos seus alunos, pelo que, passou a ser necessário aumentar a qualidade
da oferta educativa. Nestas circunstâncias, e ultrapassada a fase de massificação, a qualidade
deve procurar-se na diversidade de respostas por forma a corresponder às citadas pretensões e
interesses.
Paralelamente, compete também à escola enquanto instituição com caráter de intervenção
social, proporcionar segundas oportunidades configuradas como alternativas que viabilizem a
conclusão do ensino básico e simultaneamente, permitam dotar os alunos de competências
tendentes à integração no mercado de trabalho local ou regional. No entanto, e porque tais
soluções nem sempre se enquadram nas definições curriculares aprovadas para o ensino público
oficial, torna-se necessário procurar soluções que sustentem essa diversificação de percursos de
formação, em particular no que respeita às componentes de formação técnica dos cursos com
vertente profissional, para superar as limitações que decorrem dos enquadramentos legais que
definem as habilitações para o exercício de funções docentes. Determinadas disciplinas, pelo seu
nível de especificidade, não encontram compatibilidade nos atuais normativos que identificam os
grupos disciplinares, condicionando o exercício da docência em áreas fundamentais para a citada
oferta educativa. Daí a necessidade de recorrer a outras instituições de formação para, de forma
conjunta e em função dos protocolos assumidos pelo Conselho Executivo, assegurar as referidas
soluções diferenciadas de educação. Esta procura de sinergias deve ser encarada como adequada
quando compatível com os interesses da escola, privilegiando as instituições com quem,
tradicionalmente, se mantêm ligações, como tradução de uma dupla estratégia: de
aproveitamento nas áreas de intervenção já existentes e de proposta de novas áreas de
intervenção de sucesso e utilidade para a coletividade (turismo, construção civil e preservação
ambiental).
8 – RECURSOS DISPONÍVEIS
A conceção de um Projeto Educativo de Escola pressupõe que se efetue uma análise objetiva à
situação da escola, designadamente no que respeita aos recursos financeiros disponíveis para
sustentarem as opções que vierem a ser feitas em termos de oferta de serviços à comunidade,
assim como no concernente à definição de áreas prioritárias de investimentos a realizar.
Por questões metodológicas o orçamento deve ser abordado em três grandes áreas:
despesas com pessoal, despesas correntes e despesas de capital, por sua vês todas elas divididas
em rubricas específicas. O aumento que nos últimos anos se constatou nas despesas com pessoal
resulta menos de um acréscimo efetivo de meios humanos disponíveis ao serviço de escola, que
de uma objetiva valorização generalizada das carreiras, particularmente no respeitante ao pessoal
docente. Os próximos anos, seguramente atravessados por medidas de contenção orçamental,
devem afirmar-se por redução de despesas com pessoal e, necessariamente, pela diminuição dos
recursos humanos disponíveis, por forma a que o peso orçamental destas despesas se situe em
valores mais baixos percentualmente, face ao total do orçamento anualmente aprovado para esta
instituição. A este nível coloca-se crescentemente o enfoque nos princípios de eficiência: atingir
objetivos e cumprir a missão assumida pela escola com custos e encargos menores nos gastos
com recursos humanos.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 71
VOLUME II – 71
A área orçamental denominada de despesas correntes sustenta o normal funcionamento
da escola visto que, a partir das diversas rubricas que a constituem, se fazem as principais
aquisições de gestão corrente. Consequentemente, a oferta educativa e respetivos gastos
subjacentes estão fortemente condicionados pela disponibilidade orçamental que aqui acontece,
sabendo-se que entre as propostas fundamentadas apresentadas pela escola para dotação
financeira e a aprovação do orçamento, para cada ano económico, ocorre sempre um
significativo afastamento. Também a este nível se espera, futuramente, uma atitude de contenção
orçamental traduzida por racionalização de custos sem perda de qualidade no funcionamento do
quotidiano da organização.
As despesas de capital assumem-se como a área de investimentos da instituição onde se
pretende projetar o futuro e criar condições de melhoria no funcionamento da escola assim como
condições de trabalho objetivas para o pessoal docente e não docente. As dificuldades que se
preveem ao nível da assunção de despesas levam a perspetivar que, nos anos imediatos, não seja
possível melhorar acentuadamente as condições de trabalho e aprendizagem de professores e
alunos.
Evolução da despesa entre 2006 e 2009
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 72
VOLUME II – 72
9 – ÁREAS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
9.1. Clubes e Grupos
Como áreas de complemento ou de enriquecimento curricular, o nosso estabelecimento
de ensino oferece a possibilidade a todos os discentes de, por meio de inscrição, acederem a um
conjunto de clubes e núcleos. Estes clubes desenvolvem atividades em diferentes perspetivas e
raios de ação, pois visam, essencialmente, alargar horizontes aos alunos, realizando a escola na
sua outra dimensão formativa e socializadora. Como tal, os diferentes clubes e projetos abordam
áreas como Saúde, Alimentação, Teatro, Línguas Estrangeiras, Informática, Agricultura, entre
outras.
Aquilo que a seguir apresentamos é o real complemento de formação dos alunos,
disponibilizado pela Escola Básica e Secundária da Calheta no ano letivo de 2010/2011.
PROJETOS DE
COMPLEMENTO
DO CURRÍCULO
Objetivos
Baú de Leitura
- Sensibilizar para a leitura e escrita lúdicas;
- Promover atividades de escrita e de leitura;
- Dinamizar a Língua Portuguesa;
- Participar em concursos literários a nível regional;
- Promover o intercâmbio entre Bibliotecas Escolares;
- Dinamizar os livros integrados nos baús;
- Conceber sequências visuais a partir de vários formatos narrativos;
- Produzir objetos plásticos explorando temas, ideias e situações.
PR
OJE
TO
S D
E C
OM
PL
EM
EN
TO
CU
RR
ICU
LA
R
Educação Ambiental
- Proporcionar à comunidade escolar atividades de enriquecimento de
currículo, fomentando de forma lúdica e pedagógica a interiorização de
comportamentos ecologicamente sustentáveis;
- Construir uma consciência ecológica;
- Desenvolver uma atitude crítica face aos problemas ambientais que afetam,
numa perspetiva geral, o planeta Terra, e em particular o arquipélago da
Madeira;
- Estimular o gosto e interesse pela defesa e proteção/conservação do
património natural.
Estufa
Laboratorial
- Abordar a Educação Ambiental de forma interdisciplinar nas diferentes
etapas
educativas e ligadas com outros temas transversais como, a Educação para a
Saúde, para a Formação Cívica, Educação para a igualdade de oportunidade
entre
ambos os sexos.
- Trabalhar com um método construtivo no qual o aluno é o protagonista da
sua
própria aprendizagem.
- Desenvolver atividades de valorização e respeito com o meio natural e social.
- Favorecer a investigação – ação permanente dos professores.
Converter a Escola/Comunidade Educativa num centro dinamizador.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 73
VOLUME II – 73
- Desenvolver o trabalho em grupo.
- Desenvolver o conceito de agricultura biológica e a sua importância para a
Educação Ambiental a par do desenvolvimento sustentável.
- Desenvolver técnicas e normas específicas da Educação Ambiental e de
combate
ao aquecimento global.
- Responsabilizar os alunos na realização/divulgação de propostas de
intervenção na comunidade educativa e no espaço escolar.
FoQuetão
- Promover o interesse pelas Ciências e pela interpretação dos fenómenos do
dia a dia por ela explicados;
- Promover o caráter prático das Ciências;
- Despertar o interesse pela Ciência nos alunos do 1.º ciclo do concelho da
Calheta.
- Desenvolver o sentido crítico, o espírito científico e a capacidade de
raciocínio e destreza;
- Desenvolver competências no âmbito do trabalho experimental;
- Integrar saberes no âmbito das Ciências;
- Analisar e investigar os contextos da ciência atual;
- Pesquisar e selecionar informação pertinente sobre os diferentes tópicos da
Ciência;
- Promover atitudes de tolerância, solidariedade e responsabilidade;
- Contribuir para aprendizagens no âmbito das novas tecnologias;
- Promover condições que despertem o gosto pela aprendizagem;
- Aprender a discutir e a aceitar as ideias de todos;
- Reconhecer a importância da História da Ciência no desenvolvimento do
conhecimento atual;
- Promover trabalhos de grupo.
Núcleo de
Astronomia
- Dar a conhecer globalmente a constituição e caracterização do Universo.
- Compreender a posição que a Terra ocupa no Universo.
- Dar a conhecer alguns objetos celestes como: galáxia, estrela, planeta,
constelação,
nebulosa, enxame de estrelas, satélites naturais.
- Dar a conhecer globalmente a constituição e caracterização do Sistema
Solar.
- Compreender a posição que a Terra ocupa no Sistema Solar.
- Conhecer os astros do Sistema Solar.
- Reconhecer a importância da Ciência e da Tecnologia no avanço do
conhecimento sobre
o Sistema Solar e, globalmente, do Universo.
- Reconhecer fenómenos que ocorrem na Terra e que resultam da interação no
sistema
Sol, Terra e Lua.
- Reconhecer a importância da explicação da Ciência e da tecnologia
relativamente aos
fenómenos relacionados com o sistema Sol, Terra e Lua.
- Compreender que os planetas descrevem trajetórias.
- Incentivar toda a comunidade à participação na vida ativa da escola.
Clube Astérix
- Promover o interesse pela língua, cultura e civilização francesas;
- Divulgar os usos e costumes franceses;
- Conhecer tradições francesas (celebrações, canções típicas …);
- Desenvolver competências no âmbito do língua francesa;
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 74
VOLUME II – 74
- Promover condições que despertem o gosto pela aprendizagem da
Língua Francesa;
- Pesquisar e selecionar informação pertinente sobre os diferentes
tópicos culturais e civilizacionais;
- Promover atitudes de tolerância, solidariedade e responsabilidade;
- Aprender a discutir e a aceitar as ideias de todos;
- Promover a sociabilização e a cooperação;
- Incentivar à reutilização de materiais para construção de outros
objetos.
Talentos à Solta
- Promover comportamentos saudáveis;
- Proporcionar experiências de âmbito cultural;
- Incentivar uma educação para a sensibilidade artística;
- Facultar o intercâmbio e a partilha de vivências com alunos de outras
escolas.
(in)blog@r
- Promover as TICs e “assegurar” aos nossos alunos mais jovens o acesso /
contacto com as novas tecnologias da informação e comunicação;
- Proporcionar aos alunos, novos espaços de aprendizagem e oportunidade de
formação complementar;
- Criar, gerir e atualizar blogues enquanto espaço de formação, informação e
comunicação;
- Utilizar a ferramenta de tratamento de imagem (Photoshop, Gimp) para
personalizar imagens a utilizar nos blogues em concursos, etc;
- Empregar a ferramenta de edição de imagem (Movie Maker) para criar
vídeos a utilizar nos blogues e publicá-los no Youtube;
- Articular os temas dos blogues com a disciplina de área projeto onde os
alunos estejam integrados e com áreas transversais de educação trabalhadas na
escola – educação ambiental, estilos de vida saudáveis, etc;
- Aplicar os conhecimentos adquiridos, ferramenta de imagem, no apoio a
elaboração de cartazes na comunidade educativa.
In.for@all
- Promover as práticas que estejam relacionadas com os condicionalismos das
profissões;
- Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar
informação, quer pelos meios tradicionais, quer através das novas
Tecnologias;
- Mostrar que a Informática está presente na nossa vida, podendo ser
compreendida por todos de uma forma simples e acessível;
- Promover a autonomia, a criatividade e o auto conhecimento das Tecnologias
de Informação e Comunicação, na perspetiva de abertura à mudança;
- Desenvolver capacidades para utilizar adequadamente e manipular com rigor
técnico aplicações informáticas, nomeadamente em articulação com as suas
profissões;
- Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como
condição necessária à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver
problemas no contexto do seu trabalho e da sociedade do conhecimento;
- Fomentar o interesse pela pesquisa, pela descoberta e pela inovação à luz da
necessidade de fazer face aos desafios resultantes;
Página Net da Escola
- Contribuir para o desenvolvimento e divulgação das novas tecnologias de
informação;
- Promover a imagem da escola de modo mais vasto;
- Divulgar informação pertinente sobre as atividades e eventos realizados pela
escola;
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 75
VOLUME II – 75
- Disseminar a construção de websites;
- Proporcionar aos alunos o acesso a formação tecnológica complementar.
Grupo de Teatro
- Sensibilizar, desenvolver e consciencializar capacidades expressivas através
do corpo, da voz, da interpretação e da representação em trabalhos individuais
e em grupo;
- Explorar diferentes processos comunicacionais, formas e técnicas de criação
musical;
- Produzir, realizar e participar em espetáculos diversificados, no âmbito de
práticas artísticas em diferentes contextos e espaços, com fins e públicos
diferenciados.
PR
OM
OV
IDO
S P
EL
A D
RE
Instrumental Orff
- Fazer música de conjunto com os alunos, utilizando a flauta de bisel soprano
e contralto como instrumentos principais;
- Apresentar, as peças a trabalhar, em concertos dentro e fora da escola e
participar no concurso Regional de Flauta de Bisel.
Escola Segura
- Dotar a escola de um nível de segurança eficaz;
- Limitar as consequências de um acidente;
- Sensibilizar professores, alunos, funcionários e encarregados de educação
para
a necessidade de conhecer e implementar procedimentos de autoproteção em
caso de acidente;
- Alertar e responsabilizar toda a população escolar para o cumprimento de
normas de segurança;
- Coordenar e organizar meios humanos e materiais existentes.
Bocas
- Aumentar o consumo de alimentos saudáveis pela comunidade escolar.
-Aumentar a variedade de alternativas saudáveis disponíveis no bufete dos
alunos.
-Educar uma geração com hábitos alimentares corretos.
-Incentivar o consumo de alimentos nutricionalmente adequados às
necessidades
alimentares dos alunos.
-Coloborar em campanhas de sensibilização alimentar dentro e fora da escola.
-Envolver os pais / Encarregados de educação nas atividades da Rede de
Bufetes
Escolares Saudáveis.
Paralelamente à atividade desenvolvida por estes clubes temos outras iniciativas de
complemento curricular, desenvolvidas pelos diversos grupos disciplinares, oferecidas à
comunidade educativa, que visam constituir um complemento de formação face a determinados
conteúdos abordados na componente letiva, ou colaborar, no âmbito da formação pessoal e
social, na consolidação de conteúdos. Assim, para os próximos anos letivos, a EBSC pretende
continuar a trabalhar, com o contributo de todos, áreas transversais da educação, importantes ao
desenvolvimento e enriquecimento curricular dos nossos discentes.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 76
VOLUME II – 76
9.1.1. Equipa Multidisciplinar
A conceção da Equipa Multidisciplinar tem tido como pressuposto trabalhar e aprofundar
um conjunto de áreas educativas, que são essenciais à formação do ser humano e transversais ao
currículo, mas que, provavelmente, sem este conjunto de professores dificilmente seriam
abordadas com tamanha premência no nosso estabelecimento de ensino. Propomos assim que se
continue a redimensionar o papel da Escola enquanto entidade formadora para a cidadania. Desta
forma, as áreas de trabalho a desenvolver seguem uma linha de continuidade dos últimos anos e
visam operacionalizar o preconizado no nosso Projeto Educativo de Escola. Nos próximos anos
serão desenvolvidos os projetos adiante indicados:
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 77
Áreas de
Intervenção Temas a abordar Objetivo
Educação para o
Desenvolvimento
Sustentável
Consumo energético
Lixos
Preservação do mar
Paisagem natural
Conhecer a Madeira
Proporcionar à comunidade escolar atividades de enriquecimento de
currículo, fomentando de forma lúdica e pedagógica a interiorização de
comportamentos ecologicamente sustentáveis e, por outro lado, o
conhecimento das potencialidades naturais do arquipélago da Madeira.
Construção de uma consciência ecológica e de uma atitude crítica face aos
problemas ambientais que afetam tanto o arquipélago da Madeira como o
planeta Terra em geral.
Estimular o gosto pela defesa e proteção do património natural da RAM.
Educação para o
Consumo
Consumidor ecológico
Produção biológica
Imagens de marca
Produtos nacionais
Produtos regionais
Defesa do Consumidor
Sensibilizar os alunos para que perspetivem o consumo como um ato de
responsabilidade/intervenção social.
Informar sobre as várias dimensões do consumo e os seus reflexos
ambientais, sociais e pessoais e facilitar o processo de transformação na
prática quotidiana do consumo consciente.
Desenvolver atitudes críticas face aos produtos de consumo e fazer as opções
corretas
Distinção entre necessidades básicas e necessidades complementares
Informar sobre os direitos e deveres do consumidor: informação, garantia de
qualidade de produtos e serviços, assistência nas operações de consumo.
Educação para a
Saúde
Posturas de vida
Saudáveis
b) Prevenção das
toxicodependências
Sensibilizar a comunidade escolar para a necessidade de adotar posturas de
vida saudáveis
Colaborar em campanhas de sensibilização envolvendo a comunidade escolar
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 78
Dinamizar ações no sentido de incutir nos alunos a capacidade crítica em
relação a situações de risco.
Contribuir para a melhoria da saúde geral da comunidade educativa.
Educação para a
Segurança
Prevenção rodoviária
Plano de emergência da escola
Dotar a escola de um nível de segurança eficaz
Limitar consequências de um acidente
Sensibilizar professores, alunos e funcionários para a necessidade de
conhecer e implementar procedimentos de autoproteção em caso de acidente
Alertar e responsabilizar toda a população escolar para o cumprimento de
normas de segurança
Coordenar e organizar meios humanos e materiais existentes
Educação Alimentar
Distúrbios alimentares
Alimentação e saúde
Regras de higiene na alimentação
Regras de etiqueta
Aumentar o consumo de alimentos saudáveis pela comunidade escolar.
Aumentar a variedade de alternativas saudáveis disponíveis no bufete dos
alunos.
Educar uma geração com hábitos alimentares corretos.
Incentivar o consumo de alimentos nutricionalmente adequados às
necessidades alimentares dos alunos.
Colocar em campanhas de sensibilização alimentar dentro e fora da escola.
Promover nos alunos regras de etiqueta e boas maneiras especialmente à
mesa.
Dar a conhecer aos alunos os instrumentos usados numa refeição bem como o
modo de os utilizar.
Envolver os pais/encarregados de educação nas atividades da Rede de Bufetes
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 79
Escolares Saudáveis
Projeto Ler na
Escola
Comunicação escrita
Autores portugueses
Produção de texto para divulgação
Animação de biblioteca
Criar um ambiente favorável à leitura.
Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento individual.
Estimula nos alunos o prazer de ler, intensificando o contacto com o livro e a
leitura na escola, designadamente nas aulas de substituição.
Incentivar a diversificação das atividades de leitura e a informação sobre
livros e autores.
Reforçar a cooperação e a conjugação de esforços na escola, nomeadamente
entre diferentes grupos disciplinares /na elaboração de material diversificado).
Disponibilizar orientação e apoio direto aos mediadores de leitura
(professores das aulas de substituição).
Facultar instrumentos/recursos e metodologias orientadas da exploração dos
livros aos mediadores de leitura
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 80
Monitorização de
Dados
Resultados da avaliação dos alunos
Abandono escolar
Envolvimento dos encarregados de
educação
Empregabilidade dos CEF
Construir documentos de caráter estatístico que permitam melhorar o
conhecimento acerca da realidade da escola, nomeadamente ao nível de:
Resultados da avaliação dos alunos
Abandono escolar
Envolvimento dos encarregados de educação
Empregadilidade dos CEF
Possibilitar o acesso das informações mais relevantes aos órgãos da escola, de
modo a permitir a tomada de decisões relativas ao futuro da instituição, como:
Saídas profissionais e ofertas formativas;
Melhoria dos resultados das avaliações dos alunos às diversas disciplinas;
Percursos escolares diversificados;
Participação dos encarregados de educação
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 81
VOLUME II – 81
9.2. Desporto Escolar
O Desporto Escolar surge como um complemento de formação da atividade educativa
proporcionada pelo estabelecimento de ensino, cuja estrutura organizacional está atualmente
regulamentada pelo Despacho n.º 94/2002,de 17 de julho nos termos do artigo 13º do Decreto-
Lei nº364/79, de 4 de setembro conjugado com o artigo 3º do Decreto Regulamentar Regional n.º
5/2005/M, de 5 de março.
A fim de operacionalizar toda a dinâmica proposta pelo Desporto Escolar temos o cargo
de Coordenador do Desporto Escolar, fixado por um período de dois anos, podendo ser
desempenhado por qualquer docente do Grupo de Educação Física, eleito pelos docentes do
mesmo, tendo uma redução da componente letiva variável em função das performances atingidas
por esta área complementar.
São atribuições deste cargo veicular toda a orientação estabelecida pela Direção
Regional de Educação, através do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar, coordenar e
apoiar todas as atividades desportivas e escolares, elaborar o Projeto do Desporto Escolar e
submetê-lo a parecer do Conselho Pedagógico e a aprovação do Conselho da Comunidade
Educativa, remetendo-o ao Gabinete do Desporto Escolar.
No exercício das suas funções, o Coordenador do Desporto Escolar é apoiado pelo
Orientador de Equipa/Grupo e pelo Coordenador de Atividade Interna.
Ao Orientador de Equipa/Grupo compete, entre outras, preencher e entregar
mensalmente ao Coordenador do Desporto Escolar a relação dos alunos inscritos e a assiduidade
destes nas diferentes modalidades, orientar o processo de ensino-aprendizagem da modalidade
desportiva de que é responsável e acompanhar/orientar as equipas nos jogos, bem como assinar a
ficha de jogo. Cada Orientador só pode ser responsável por duas equipas participantes nas
competições regionais escolares e tem direito a uma redução da componente letiva de dois
blocos semanais, marcadas no horário do docente.
Ao Coordenador de Atividade Interna cabe divulgar e promover ações de sensibilização
para a prática desportiva, colaborar na organização das atividades sob orientação do
Coordenador do Desporto Escolar, preencher e entregar mensalmente ao Coordenador do
Desporto Escolar o modelo organizativo das atividades internas e a relação dos alunos que
participam no quadro competitivo interno, organizar e acompanhar internamente o mesmo. Só
pode ser nomeado um Coordenador de Atividade Interna, tendo este direito a uma redução da
componente letiva de dois blocos semanais.
Para a prática destas modalidades a escola dispõe de um pavilhão gimnodesportivo, de
uma sala de ténis de mesa, de uma sala de musculação, de uma piscina e de um polivalente. Ao
longo do ano os alunos inscritos no Desporto Escolar podem participar nas competições
regionais escolares, nos diferentes torneios interturmas, nas atividades de mar e de ar livre, para
além da Festa do Desporto Escolar que se realiza no mês de maio, no Funchal.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 82
VOLUME II – 82
10 – ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
De acordo com as alíneas a), b) e c) do ponto 3 do artigo 5º do Decreto-Lei n.º 6/2001,
adaptado à RAM pelo Despacho n.º 29/2001/M, para o 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, foram
criadas três novas áreas curriculares não disciplinares, incluídas no currículo letivo do aluno, e
que se aplicaram aos alunos do 2º e 3º Ciclos: a Área de Projeto, o Estudo Acompanhado e a
Formação Cívica, e conforme o ponto 4 do artigo 6º do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março,
para o Ensino Secundário, é instituída a área curricular não disciplinar denominada Área de
Projeto.
A Área de Projeto tem como principal objetivo envolver os alunos na conceção,
realização e avaliação de projetos, permitindo-lhes articular saberes de diversas áreas
curriculares em torno de problemas ou temas de pesquisa, de acordo com as necessidades e os
interesses dos alunos.
É uma área interdisciplinar, que não tem programa próprio, mas onde se articulam
diferentes saberes, valores e atitudes, e deve servir de suporte, complemento e reforço às
aprendizagens consideradas fundamentais para o Projeto Curricular de Turma. Neste espaço
procura-se fomentar o surgimento e crescimento de projetos de turma a curto, médio ou longo
prazo. A metodologia adotada é a das áreas tecnológicas, sendo que os trabalhos desenvolvidos
são das variadas naturezas, mas sempre com uma metodologia de trabalho vocacionada para a
vertente prática. O trabalho, nesta área curricular, no 2º e 3º ciclo será coordenado
preferencialmente por dois professores da turma, sendo um deles o Diretor de Turma e o
Professor de Educação Visual e Tecnológica no caso do 2º ciclo, ou o Diretor de Turma e o
professor de Educação Visual ou Educação Tecnológica no caso do 3º ciclo.
A atribuição para efeitos de lecionação da Área de projeto aos docentes da componente
técnica/artística, prende-se essencialmente com a metodologia de projeto, inerente à formação
académica e à própria natureza da área. No 12º ano, esta área deve ser assegurada por um só
professor da componente de formação específica, num período de dois tempos letivos (90
minutos) semanais.
O Estudo Acompanhado é ministrado por dois docentes, preferencialmente de áreas
disciplinares diferentes, ou seja um da área das letras outro da área das ciências, operacionaliza-
se assim a insistência em valorizar a língua materna e as ciências, mais especificamente,
Matemática e Físico-química.
Tem como objetivo desenvolver capacidades que facilitem o processo de aprendizagem,
permitir aos alunos realizar com mais autonomia a sua aprendizagem, exercitar métodos de
estudo, propiciando a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, assim como o
desenvolvimento de atitudes que favoreçam uma crescente autonomia na realização das suas
próprias aprendizagens. Não deve ser confundido com um espaço exclusivo para a realização de
trabalhos de casa ou adiantamento de conteúdos por parte dos docentes. Deve ser essencialmente
um espaço de afirmação educativa para o estudante, promovendo a aquisição e consolidação de
competências.
A Formação Cívica é ministrada pelo Diretor de Turma. Nesta área pretende-se facultar
ao estudante informações das mais variadas naturezas, desde a educação para a sexualidade, para
a saúde, para o ambiente, etc. Sendo também um espaço propício ao debate de ideias, ao
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 83
VOLUME II – 83
fomentar do espírito crítico e à troca salutar de opiniões e perspetivas diferentes. Por outro lado,
deve potenciar o desenvolvimento do conceito de cidadania, que vai proporcionar aos alunos, a
oportunidade de construir os seus saberes e regras de vida, de regular os seus conflitos e de
formar a sua personalidade de cidadão responsável, crítico, ativo e interveniente na sociedade.
11 – PROMOÇÃO DA ESCOLA INCLUSIVA
Subsistem ainda, em pleno século XXI, bastantes polémicas sobre a relevância da
inclusão e incorporação do estudante com necessidades educativas peculiares, no âmbito da
escola normal. Assim, e porque somos verdadeiros cidadãos e, concomitantemente, fruto de toda
a metamorfose que transforma, de forma célere, o nosso mundo, é necessário que se olhe para
estes jovens de acordo com novos paradigmas educacionais, pois o discente com necessidades
educativas especiais tem que ser visto e aceite pelas suas possibilidades e não pelas suas
incapacidades. Porém, e infelizmente, hoje, no contexto social em que vivemos, estes indivíduos
são considerados incapazes e muitas das vezes ineficientes, o que demonstra o pensamento
erróneo que marca muitas das nossas estruturas sociais alicerçadas no modelo mecânico-
economicista.
Desta forma, o grupo de trabalho do PEE, considera que depois da família evidentemente,
a escola é o campo primordial para estimular e promover o processo de socialização destes
jovens e crianças. Todavia, a missão não é fácil, pois é necessário que sejam realizados projetos
individuais que mais não são do que currículos adaptados aos alunos em questão. Outra
dificuldade que se levanta é que na maioria dos casos os alunos não devem ter determinadas
disciplinas de caráter mais abstrato, o que implica encontrar outras soluções que permitam o
desenvolvimento pessoal destes cidadãos. Por outro lado, não é menos verdade que as
instituições não estão minimamente preparadas para fazer face a este tipo de ensino, pois a
maioria das escolas não dispõe de recursos físicos apropriados nem de material específico.
Porém, julgamos que podemos melhorar e conceder a estes docentes uma sala mais ampla
do que aquela que utilizam e apetrechá-la com material didático e lúdico, pois, o material
existente é mínimo e quiçá ultrapassado. Cogitamos, igualmente, que o grupo de educação física
poderia intervir, através de uma educação física adaptada que produzisse uma maior integração e
fosse uma mais-valia no sentido de modificar o contexto social em que vivem os discentes com
necessidades especiais. Note-se que em muitas escolas em diversos países, cada vez menos
alunos estão envolvidos nas aulas de educação física, pois vivemos verdadeiramente numa selva
em que existem muitíssimas oportunidades, mas somente aqueles que são mais aptos, os ditos
melhores e os mais próximos dos iguais é que vencem. É contra isto que devemos lutar, e a
educação física tem um papel preponderante, visando uma educação para todos, mormente, no
que se refere aos alunos que apresentam necessidades educativas especiais permanentes. Só
assim daremos oportunidades aos alunos com tais necessidades de conhecer as suas
possibilidades e sobretudo, vencer os seus limites. Repare-se que só pensando sobre as reais
possibilidades do corpo, sobre a nossa condição de seres humanos, é que poderemos
definitivamente aprender a tratar de todas as propriedades que o nosso corpo nos oferece, pois ao
contrário do simples animal, encurralado numa teia de instintos, o ser humano tem um corpo que
o abre para uma infinidade de possibilidades, pois sentimos, agimos, criamos, dialogamos e nos
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 84
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relacionamos com o mundo e, assim sendo, temos a capacidade de nos adaptarmos às diversas
situações. Por consequência, temos de ver o corpo como um todo, pois é no corpo que somos
efetivamente o que somos, é nele que está a nossa verdadeira individualidade. O corpo deve ser
encarado tanto na sua faceta biológica quanto simbólica, pois o homem, enquanto substância
corpórea, é um verdadeiro processador de virtualidades, um campo de forças incessante que nos
inquieta e nos conforta em inúmeras situações. O corpo é assim a matriz constante da vida de
cada ser humano, desde o momento da sua nascença até ao último momento de vida, pois o
mesmo sofre constantes metamorfoses que advém do acumular de experiências vividas, por isso,
somo obrigados a aceitar a tese muito difundida de que o indivíduo dificilmente terá pleno
conhecimento do seu corpo. Quando refletimos e ponderamos sobre o ser humano como um
corpo complexo, ponderamos erroneamente que aqueles que se apresentam como corpos
incompletos na sua estrutura biológicas são deficientes. Isto porque habitualmente são
caracterizados de incapazes e, muitas vezes, ineficientes diante do mundo avassalador em que
vivemos e onde importa basicamente triunfar no mundo do trabalho, todavia, quando pensamos
assim estamos implicitamente a alegar que os tais “deficientes” também são inúteis no âmbito da
educação e pomos em risco o direito destes indivíduos ao convívio com os seus pares nos
diversos momentos que a vida lhes proporciona, sobretudo, nas ocasiões de lazer. É contra isto
que nos devemos opor e acreditar, ou melhor, ter uma crença, verdadeira e justificada de que um
corpo diferente deve ser entendido, admirado e aplaudido pelas suas possibilidades, e não aplicar
o que a sociedade de consumo nos impingiu, que é o de ver simplesmente as suas ausências e
incapacidades. Um dos nossos lemas deverá ser “todos diferentes, mas todos iguais”, pois, hoje,
mais do que nunca, as diferenças devem ser entendidas como qualidades positivas e singulares
que nos permitem construir paulatinamente a nossa identidade social, num clima de respeito,
aceitação, acolhimento, companheirismo e, especialmente, reconhecimento pelos objetivos
alcançados.
Por outro lado, e labutando com os recursos físicos e humanos que já possuímos, e face a
conjuntura social de cortes orçamentais a que estamos sujeitos, achamos que a estufa laboratorial
deveria ser encarada como uma mini quinta pedagógica, cuja estrutura física deveria ser
repensada e aumentada, pois o tempo que os alunos com necessidades educativas especiais ali
passam é extremamente benéfico para a sua integração escolar e social. Por sua vez, dever-se-ia
atribuir mais horas aos professores responsáveis pelo projeto em questão, pois o tempo atribuído
é insuficiente para acompanhar os jovens com as necessidades acima citadas e coadjuvar os
professores do Ensino Especial nesta labuta constante.
Ressalvamos, similarmente, que estes alunos não podem ser meros reféns de conteúdos
curriculares, pois o mesmo seria dizer que quem não acompanhasse os ditos conteúdos
curriculares seria excluído. Temos, portanto, de evitar a todo o custo a ideia muitas vezes
enraizada nas escolas tradicionais de que existe um padrão de aluno e quem não se encaixar nele
será excluído. Propomos uma educação especial entendida como uma modalidade
impulsionadora do ensino que tenha como objetivo fulcral quebrar as barreiras que impeçam a
criança/jovem de exercer a sua cidadania. A inclusão terá de ser vista como a capacidade de
qualquer docente ou membro da nossa comunidade educativa de entender e reconhecer o outro
como uma pessoa, como um novo mundo, que nos permitirá reconhecer a diversidade, pois nós
enquanto educadores também ganharemos novas experiências. No fundo a inclusão deve causar
mudança, pois não podemos ter uma visão diminuta de que o objetivo é ajudar as crianças, a
inclusão serve também para apoiar todos os que compõem a comunidade educativa, pois só
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 85
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assim obteremos sucesso, ou seja, só remando para o mesmo lado e todos de uma vez é que
construiremos uma escola inclusiva. Por consequência, uma escola inclusiva não se faz apenas
de teorias, cursos, palestras ou artigos científicos, é urgente que os docentes vivenciem na prática
como lidar efetivamente com estas crianças. Assim, a pedagogia terá de ser voltada e centrada na
criança. Repare-se que neste tipo de contexto inclusivo todos saem a ganhar, ajuizamos nós, os
estudantes com as ditas dificuldades especiais aprendem a gostar da diversidade adquirindo
experiência diretas com a variedade das capacidades humanas e formas de estar no mundo, por
sua vez, os discentes sem deficiências passam a ter acesso a uma série de novas ideias relativas
aos seus papéis sociais, perdem os preconceitos em relação ao diferente e ficam preparados para
a vida adulta, pois desde cedo assimilam que as pessoas são todas diferentes, e que é
precisamente isso que nos enriquece. Face ao que anteriormente foi dito propomos, ainda,
algumas diretrizes, talvez, básicas mas que servirão, na nossa opinião, para fomentar a escola
inclusiva:
• Respeitar o ritmo e os limites dos alunos com necessidades especiais;
• Adequar o trabalho didático para garantir a participação de todos os alunos, inclusive
alunos com necessidades especiais, com adaptações nos currículos, nas práticas
pedagógicas e com atividades de integração com a turma.
• Desenvolver atividades específicas com o aluno, que auxiliem no seu desenvolvimento
individual e na sua socialização, procurando sempre evitar o isolamento do aluno em
relação aos colegas e ao ritmo coletivo;
• Fomentar um intercâmbio constante de informações entre a Escola, a família e os
profissionais que eventualmente atuam com o aluno fora do contexto escolar, de forma
a permitir um trabalho em rede e uma cooperação constantes;
• Promover a integração dos alunos na sua turma, o que inclui em particular um trabalho
árduo do Diretor de Turma no sentido de consciencialização dos alunos sobre a
importância de respeitar as diferenças.
- Apoio a Professores e família na organização e gestão de recursos e medidas
diferentes a introduzir no processo de ensino/aprendizagem.
- Promover a participação em atividades de lazer, como visitas de estudo.
- Articular as respostas às necessidades educativas com os recursos existentes noutras
estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da saúde e segurança social
(Representante do Centro de Saúde/Hospitais e da Assistência Social, entre outros).
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 86
VOLUME II – 86
12 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE TEMPO
A Escola Básica e Secundária da Calheta, de acordo com a Reorganização Curricular
preconizada pelo Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de janeiro, adaptado à Região Autónoma da
Madeira pelo Decreto Legislativo Regional n.º 26/2001/M de 24 de julho está estruturada em
dois turnos, cuja distribuição é feita de acordo com a área geográfica dos alunos e com a oferta
educativa da escola. Ao longo da semana o início das aulas é as 8:15h e o fim as 18:35h, estando
o turno da manhã compreendido entre as 8:15h e às 13:20h e o turno da tarde entre as 13:25h e
as 18:35h. No que concerne ao ensino recorrente noturno a componente letiva tem início às
18:45h e termina às 23:30h.
As disciplinas estão organizadas em blocos de 90 minutos para todos os ciclos e níveis de
ensino, excetuando-se as de tempos ímpares.
Verifica-se o desdobramento das turmas no turno inverso em todos os níveis de ensino
devido à carga horária do currículo quer do 2º e 3º ciclos, (com 33 horas letivas semanais para os
5º e 6º anos, 35 horas para os 7º e 8º e 36 horas para o 9º ano), quer do ensino secundário (com o
mínimo de 32 horas semanais).
Os Intervalos para o lanche têm a duração de 25 minutos e estão compreendidos entre as
09:45h e as 10:10h no turno da manhã e entre as 16:45h e as 17:05h, no turno da tarde.
Os Intervalos entre blocos têm a duração de 10 minutos excetuando o último intervalo do
ensino noturno que apenas tem a duração de 5 minutos.
O Calendário Escolar é anualmente regulamentado pela Secretaria Regional de Educação
e Cultura através de Despacho Regional. Os períodos de atividades letivas e respetivas
interrupções, o desporto escolar e os exames nacionais situam-se no tempo da seguinte forma:
Níveis de
Ensino Período Início Termo
Ensino Básico
e Secundário
1º 20 de setembro de
2010 17 de dezembro de 2010
2º 03 de janeiro de 2011 08 de abril de 2011
3º 26 de abril de 2011 30 de junho de 20101a) b)
c)
A conclusão das atividades letivas são anualmente estipuladas pelo calendário escolar,
surgindo diferenciadas para os diferentes anos de escolaridade em função das datas fixadas para
os exames nacionais do 9.º e 12.º anos.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 87
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Interrupções da atividade letiva:
Interrupções Início Termo
Natal 20 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2010
Carnaval 07 de março de 2011 09 de março de 2011
Páscoa 11 de abril de 2011 21 de abril de 2011
Desporto Escolar 13 de maio 17 de maio
Terminologia e classificação:
2.º e 3.º Ciclos - Ensino Básico
Terminologia Classificação de 0 a 100 Nível
Não Satisfaz 0 – 19 1
20 - 49 2
Satisfaz 50-69 3
Satisfaz Bem 70-89 4
Satisfaz Plenamente 90-100 5
Áreas Curriculares Não Disciplinares
Terminologia Percentagem
de 0 a 100
Não Satisfaz 0 - 49
Satisfaz 50 - 69
Satisfaz Bem 70 - 100
Secundário e CEF´S
Terminologia Classificação de 0 a 20
Insuficiente 0 – 9
Suficiente 10 – 13
Bom 14 – 17
Muito Bom 18 - 20
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 88
VOLUME II – 88
13 – RECURSOS HUMANOS
Neste capítulo apresentamos de forma quantificada, as pessoas envolvidas no Processo
Educativo da nossa Escola ao longo dos últimos quatro anos.
MAPA DE TURMAS/NÚMERO DE ALUNOS - Ano letivo 2007/2008 (setembro)
2º CICLO
Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos TOTAIS
5/1 17 6/1 22 Total 5º ano – 118
5/2 18 6/2 20
5/3 22 6/3 20 Total 6º ano - 100
5/4 21 6/4 17 Total do 2.º ciclo
218 5/5 20 6/5 21
5/6 20
3º CICLO
Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos TOTAIS
7/1 20 8/1 19 9/1 22 (EM/ET) Total 7.º ano – 84
7/2 22 8/2 21 9/2 19 (ET/EV)
7/3 21 8/3 22 9/3 22 (ET/EV) Total 8.º ano – 82
7/4 21 8/4 20 9/4 18 (ET) Total 9.º ano - 104
9/5 23 (ET/EV) Total do 3.º ciclo
270
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FOMAÇÃO (3.º ciclo)
Anos Opção/Nº de alunos
2.º Apoio Familiar e à Comunidade
(CEF 1 ) - 12
2.º Mecânica de Veículos Ligeiros (CEF
2) - 13
1.º Empregado de Mesa/Bar (CEF 3) -
19
Total do básico (incluindo CEF) - 532
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 89
VOLUME II – 89
SECUNDÁRIO
Anos Opção N.º de
alunos Anos Opção
N.º de
alunos Anos Opção
N.º de
alunos TOTAIS
10/1 Ciênc e
Tecnol 30 11/1
Ciênc e
Tecnol 20 12/1
Ciênc e
Tecnol 29 Total 10.º - 91
10/2 Línguas e
Hum 16 11/2
Ciênc Soc
e Hum 23 12/2
Ciênc Soc
e Hum 18
Total 11.º -
113
10/3 Línguas e
Hum 17 11/3
Ciênc e
Tecnol 25 12/3
Ciênc e
Soc e Hum 22 Total 12.º - 95
10/4 Tec.
Informática 14 11/4
Ciênc Soc
e Hum 19 12/4
Tec
Informática 8
Total do
Secundário -
299
10/5
(Noct)
Ciênc Soc
e Hum 14 11/5
Tec
Informática 20
12/5
(Noct)
Ciênc Soc
e Human 18
11/6
(Noct)
Ciênc Soc
e Hum 6
CURRÍCULOS PROFISSIONAIS (Secundário)
Ano Opção/n.º de alunos
1.º Técnico de Gestão (A 2) - 24
2.º Técnico de restauração (A1) - 12
1.º Reconversão Profissional (R1) - 19
Total do secundário (incluindo formação profissional, reconversão e recorrente) – 354
TOTAL DE ALUNOS DA E.B.S.C.- 886
MAPA DE TURMAS/NÚMERO DE ALUNOS - Ano letivo 2008/2009 (setembro)
2º CICLO
Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos TOTAIS
5/1 25 6/1 23 Total 5º ano – 114
5/2 19 6/2 23
5/3 19 6/3 24 Total 6º ano - 135
5/4 17 6/4 25 Total do 2.º ciclo
249 5/5 15 6/5 23
5/6 19 6/6 17
3º CICLO
Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos TOTAIS
7/1 22 8/1 17 9/1 18 (EM) Total 7.º ano – 87
7/2 24 8/2 17 9/2 20 (EV) Total 8.º ano – 69
7/3 21 8/3 17 9/3 25(ET/EV) Total 9.ºano -87
7/4 20 8/4 18 9/4 24 (ET/EV)
Total do 3.º ciclo
243
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 90
VOLUME II – 90
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FOMAÇÃO (3.º ciclo)
Anos Opção/Nº de alunos
1.º Operador de Informática (CEF 1 ) - 15
1.º Operador de Manutenção Hoteleira (CEF 2) -17
2.º Empregado de Mesa/Bar (CEF 3) - 15
Total do básico (incluindo CEF) - 539
SECUNDÁRIO
Anos Opção N.º de
alunos Anos Opção
N.º de
alunos Anos Opção
N.º de
alunos TOTAIS
10/1 Ciênc e
Tecnol 19 11/1
Ciênc e
Tecnol 50 12/1
Ciênc e
Tecnol 15 Total 10.º - 105
10/2 Línguas
e Hum 28 11/2
Línguas e
Humanidades 18 12/2
Ciênc Soc e
Hum 16 Total 11.º - 109
10/3 Línguas
e Hum 14 11/3
Línguas e
Humanidades 09 12/3
Ciênc e
Tecnologias 14 Total 12.º - 88
10/4 Ação
Social 25 11/4
Tec
Informática 07 12/4
Ciêc Soc e
Humanas 18
Total do
Secundário
- 302
10/5 Desporto 19 11/5
(Noct)
Ciênc Soc e
Hum 25
12/5
Tec
Informática
14
12/6
(Noct)
Ciênc. Soc.
e Hum 11
CURRÍCULOS PROFISSIONAIS (Secundário)
Ano Opção/n.º de alunos
3.º Técnico de restauração (A1) - 12
2.º Técnico de Gestão (A 2) - 13
1.º Técnico de Turismo - 18
Total do secundário (incluindo formação profissional e recorrente) – 345
TOTAL DE ALUNOS DA E.B.S.C. - 884
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 91
VOLUME II – 91
MAPA DE TURMAS/NÚMERO DE ALUNOS - Ano letivo 2009/2010 (SETEMBRO)
2º CICLO
Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos TOTAIS
5/1 22 6/1 21
5/2 17 6/2 21 Total 5º ano – 106
5/3 22 6/3 16 Total 6º ano - 111
5/4 22 6/4 16 Total do 2.º ciclo
217 5/5 23 6/5 16
6/6 21
3º CICLO
Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos TOTAIS
7/1 19 8/1 19 9/1 23 Total 7.º ano – 134
7/2(Al) 19 8/2 21 9/2 23 Total 8.º ano – 71
7/3(Al) 20 8/3 16 9/3 21 Total9.ºano -67
7/4 20 8/4 15
7/5 19
7/6 20
7/7 17
Total do 3.º ciclo
272
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FOMAÇÃO (3.º ciclo)
Anos Opção/Nº de alunos
1.º Operador de Informática (CEF 1 ) – 11
1.º Operador de Manutenção Hoteleira (CEF 2) -16
2.º Empregado de Mesa/Bar (CEF 3) - 16
Total do básico (incluindo CEF) - 532
SECUNDÁRIO
Anos Opção N.º de
alunos Anos Opção
N.º de
alunos Anos Opção
N.º de
alunos TOTAIS
10/1
Tecnol
Ação
Social
26 11/1 Ciênc e
Tecnol 21 12/1
Ciênc e
Tecnol 23
Total 10.º -
91
10/2 Tecnol
Informática 13 11/2
Línguas e
Hum
19 12/2 Línguas e
Hum 21
Total 11.º -
85
10/3 Línguas e
Hum 16 11/3
Línguas e
Hum 23 12/3
Tec
Informática 5
Total 12.º -
64
10/4 Línguas e
Hum 15 11/4
Tecnol
Ação
Social
16 12/4
Ciêc Soc e
Hum
(recorrente)
15
Total do
Secundário
- 240
10/5 Ciênc e
Tecnol 21 11/5
Tecnol
Desporto 6
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 92
VOLUME II – 92
CURRÍCULOS PROFISSIONAIS (Secundário)
Ano Opção/n.º de alunos
1.º Técnico de Restauração - noturno (A1) – 20
3.º Técnico de Gestão (A 2) - 13
2.º Técnico de Turismo (A3) - 13
Total do secundário (incluindo formação profissional e recorrente) – 286
TOTAL DE ALUNOS DA E.B.S.C.- 818
MAPA DE TURMAS/NÚMERO DE ALUNOS - Ano letivo 2010/2011 (SETEMBRO)
2º CICLO
Anos Nº de alunos Anos Nº de alunos TOTAIS
5/1 24 6/1 20 Total 5º ano – 114
5/2 21 6/2 16
5/3 21 6/3 21 Total 6º ano - 112
5/4 24 6/4 19
Total do 2.º ciclo - 226 5/5 24 6/5 20
6/6 16
3º CICLO
Anos Nº de
alunos Anos
Nº de
alunos Anos Nº de alunos TOTAIS
7/1 22 8/1 17 9/1 23 Total 7.º ano – 116
7/2 21 8/2(Al) 16 9/2 21 Total 8.º ano – 91
7/3 16 8/3(Al/Fr) 18 9/3 22 Total 9.ºano -66
7/4(Al) 20 8/4 20
Total do 3.º ciclo - 273 7/5 15 8/5 20
7/6 22
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FOMAÇÃO (3.º ciclo)
Anos Opção/Nº de alunos
1.º Operador de Informática (CEF 1 ) – 16
1.º Operador de Manutenção Hoteleira (CEF 2) -14
2.º Empregado de Mesa/Bar (CEF 3) - 15
1.º Formação Complementar (FC) - 14
Total do básico (incluindo CEF) - 558
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 93
VOLUME II – 93
SECUNDÁRIO
Anos Opção N.º de
alunos Anos Opção
N.º de
alunos Anos Opção
N.º de
alunos TOTAIS
10/1 Tecnol
Informática 15 11/1
Tecnol
Ação
Social
20 12/1 Ciênc e
Tecnol 12
Total 10.º -
73
10/2 Línguas e
Hum 15 11/2
Tecnol
Informática
10 12/2 Línguas e
Hum 20
Total 11.º -
75
10/3 Línguas e
Hum 13 11/3
Línguas e
Hum 20 12/3
Tecnol
Ação
Social
14 Total 12.º -
56
10/4 Ciências e
Tecnol 16 11/4
Línguas e
Hum 7 12/4
Tecnol
Desporto
5 Total do
Secundário
204 10/5
Ciências e
Tecnol 14 11/5
Ciências e
Tecnol 18
12/5
Tecnol
Informática
5
CURRÍCULOS PROFISSIONAIS (Secundário)
Ano Opção/n.º de alunos
1.º Técnico de Restauração - noturno
(A1) – 7
3.º Técnico de Turismo (A 3) - 12
FORMAÇÃO DE AULTOS (Secundário)
Educação e Formação de Adultos 1 21
Educação e Formação de Adultos 2 9
Total do secundário (incluindo formação profissional e EFA) – 253
TOTAL DE ALUNOS DA E.B.S.C.- 811
Relativamente aos dados do ano letivo 2010/2011, facilmente percebemos, com a ajuda
de gráficos, a percentagem de alunos por ciclo de ensino:
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 94
VOLUME II – 94
Atendendo ao gráfico anterior, podemos ver que a maioria dos alunos da nossa escola
( 65%) estão inseridos no Terceiro Ciclo e no Ensino Secundário. Por outro lado, os cursos CEF
são os que possuem menos alunos, visto que, estão vocacionados para alunos com determinadas
características e situações sócio-escolares mais específicas. O Segundo Ciclo, por sua vez, com
28% do total de alunos, também, tem um peso robusto no total de alunos.
Relativamente ao número de turmas nos diferentes ciclos de ensino verifica-se o seguinte:
No gráfico anterior fica patente o equilíbrio no número de turmas em cada ciclo de
ensino. Assim, o mesmo varia entre as cinco ou seis turmas, com exceção para o 9º ano, com
apenas três turmas. Esta situação acarreta, obviamente, graves problemas, pois o Ensino
Secundário alicerça-se nestes jovens, que concluindo o Terceiro Ciclo, farão a escolha do curso a
seguir no ciclo seguinte. Por sua vez, os Cursos de Educação e Formação, pela especificidade
que os caracteriza, naturalmente que o número de turmas é bem menor, sendo neste momento de
uma turma por cada curso disponibilizado na nossa escola.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 95
VOLUME II – 95
Na sequência, fica também evidente o número de alunos por nível de ensino, a saber:
Através do gráfico anterior, podemos constatar que:
os 5.º, 6.º e 7.º anos de escolaridade, são aqueles em que existem mais alunos;
no 9º ano, existe uma quebra no número de alunos em relação aos restantes anos do
ensino regular;
nos cursos CEF, as turmas têm um número de alunos reduzido de acordo com as
recomendações emanadas pelo Ministério da Educação.
O gráfico anterior, permite-nos aceder facilmente ao número de alunos por turma. Da
análise destaca-se que, em média, existem 17,2 alunos por turma, situação que torna complicada
em alguns casos a lecionação das aulas, pois o ensino deve e deverá ser sempre individualizado,
no sentido de apoiar os alunos nas diferentes dúvidas que ocorram aquando da lecionação dos
diferentes conteúdos programáticos.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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13.1. Reflexão sobre o número de alunos por turma.
A quantidade de alunos por turma é um indicativo essencial, na medida em que a
qualidade do ensino/aprendizagem comummente não compraz quando as turmas têm um número
excessivo de estudantes: os docentes não podem auxiliar devidamente a sua aprendizagem e
prestar-lhes um apoio personalizado, peculiarmente aos que patenteiam maiores dificuldades. A
este respeito, como se confere pelos dados do quadro anterior (ano letivo 2010/2011), as turmas
da nossa escola ainda são constituídas por um número relativamente elevado de alunos, sabendo
nós que esse número, no entanto, é variável e normalmente mais reduzido em determinadas
disciplinas. Todavia, subsistem situações que estão longe do número ótimo de alunos (sobretudo
nas disciplinas de informática e naquelas onde existe uma maior taxa de reprovação).
Podemos arrematar que o número de alunos por turma, de um modo geral, transcorre
hoje, já não tanto da grandiosa procura por parte da população escolar, ou da falta de oferta de
salas na escola, mas das obrigações legais para a formação de turmas que não autorizam, mesmo
fundamentando com argumentos de peso relativos a outros condicionalismos da escola ou dos
alunos, diminuir os números existentes.
Quanto à disposição dos alunos pelos diferentes cursos do Ensino Secundário, continua
em destaque, contemporaneamente, o peso nos Cursos Científicos e Humanísticos, sendo que a
maioria dos alunos se encontram matriculados nos agrupamento de Ciências e Tecnologias e
Ciências Humanas e Sociais.
Da análise ao gráfico acima apresentado verifica-se que:
1- Entre os anos letivos de 1995/1996 e 1998/1999 houve um aumento do número de
discentes a frequentar os diferentes níveis de escolaridade, perfazendo um total de
1311 alunos no ano letivo de 1998/1999;
2- Entre 1998/1999 e 1999/2000 deu-se um pequeno decréscimo no número de alunos
no nosso estabelecimento de ensino, atingindo o número de 1151 alunos;
3- Entre 1999/2000 e 2001/2002 houve um ligeiro aumento de discentes na nossa escola,
atingindo o número de 1196;
4- Entre 2001/2002 e 2002/2003 deu-se um pequeno recuo no número de discentes a
frequentar o nosso estabelecimento de ensino, totalizando 1051 alunos;
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
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5- Entre 2002/2003 e 2003/2004 iniciou-se, novamente, uma pequena recuperação do
número de alunos inscritos na nossa instituição;
6- Entre 2003/2004 e 2007/2008 deu-se um decréscimo muito significativo de alunos a
frequentar a nossa escola, pois diminuímos de 1051 para 822 discentes;
7- Entre 2007/2008 e 2010/2011 o número de alunos não sofreu grandes alterações e
atualmente temos 847 estudantes a frequentar o nosso estabelecimento.
8- O decréscimo do número de alunos, por sua vez, tem um lado positivo, pois permite o
aperfeiçoamento em alguns aspetos do processo de ensino-aprendizagem, para além
de asseverar, obviamente, o parque escolar necessário para responder ao alargamento
da escolaridade para os 18 anos;
9- No que concerne à ordenação funcional, haverá ainda mais espaços e disponibilidades
que terão impactos positivos naquilo que se poderá realizar na escola;
10- Sente-se, no entanto, a necessidade de encontrar respostas diversificadas para todos
os alunos, seja através dos Cursos de Educação/Formação, Percursos Curriculares
Alternativos, Ensino Profissional e Tecnológico, concebendo a escola como um
espaço para todos numa harmonia de formação integral do aluno e do cidadão;
11- O decréscimo de alunos permite, similarmente, melhorar um dos aspetos mais
importantes do processo de ensino/aprendizagem, a saber, o rácio professor/aluno, ou
seja, a dimensão das turmas, permitindo, naturalmente, garantir o parque escolar
necessário para o alargamento da escolaridade para os 18 anos;
12- A nova escolaridade de 18 anos manterá, por outro lado,os alunos no sistema por
mais tempo;
13- Por outro lado, e do ponto de vista da docência ainda não se notam visivelmente
efeitos negativos com o decréscimo de alunos, ou seja, temos sensivelmente o mesmo
número de docentes a trabalhar na nossa escola há vários anos, porém essa conjuntura
concertada com a dilatação do número de anos de serviço não melhorará os atuais
indicadores de empregabilidade.
Em suma: Nota-se atualmente um decréscimo significativo do número de alunos na nossa
escola o que implica, obviamente, a necessidade de procurar novas alternativas curriculares que
aproximem os jovens e os indivíduos em idade adulta da escola. Verifica-se, similarmente, que
urge a necessidade de modificar o modus operandi da nossa instituição, pois é visível a procura,
cada vez mais intensa, de ex-alunos e indivíduos no mercado ativo de trabalho, por novos cursos
e formações complementares que lhes permitam acabar o ensino obrigatório ou simplesmente
progredir na carreira profissional, o que mostra que a comunidade exterior continua a valorizar o
papel da nossa escola. Por conseguinte, dever-se-á valorizar, cada vez mais, o Ensino Noturno,
pois só em horário pós-laboral é que poderemos auxiliar estes grupos específicos e,
consequentemente, aumentar o número de alunos na nossa instituição.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 98
VOLUME II – 98
13.2. Os horários letivos
Os horários dos alunos, elaborados tendo em conta as condições impostas pela legislação em
vigor, pelos currículos e pelos espaços e equipamentos disponíveis, apresentaram ainda, no ano
letivo de 10/11, alguns aspetos difíceis de ultrapassar. Apesar do progresso verificado ao nível da
disponibilidade de espaços, mercê da diminuição da população discente, o testemunho de muitos
alunos atestam que a distribuição da carga horária não lhes permite, muitas vezes, um bom
aproveitamento dos tempos livres.
A experiência acumulada na elaboração dos horários, permite identificar os principais aspetos
que condicionam e determinam a sua elaboração:
- Condicionantes legais;
- Marcação das necessárias reuniões de coordenação pedagógica;
- Desdobramento de turmas em turnos nas disciplinas da Formação Técnica e Específica, o que
implica que a disciplina seja lecionada de forma a evitar aulas intercaladas; o mesmo se passa
nas Línguas ou outras disciplinas;
- Turmas com horários mais sobrecarregados, que têm como origem o culminar de muitas das
situações referidas (numa mesma turma, devido à sua constituição, pode haver alunos com
diferentes níveis de Língua Estrangeira e diferentes disciplinas da Formação Técnica, o que
acarreta ligações de horários com outras turmas);
- Pedidos efetuados pelos professores;
- Encaixe das atividades de complemento curricular, designadamente o desporto escolar;
- Necessidade de ocupação de salas específicas.
13.3. Pessoal Docente – Ano Letivo de 2010/2011
2.º Ciclo
Grupos Recrutamento Habilitações Situação
N.º
Docente
s
Dest./
Req
Na
Escola
200
Port./Hist.
Profissionalizado
s
Quadro de
Escola 3 -1 2
Q.Z.
Pedagógica - - -
Contratado - - -
220
Inglês
Profissionalizado
s
Quadro de
Escola
2 +1 3
Q.Z.
Pedagógica
- - -
Contratado 1 - 1
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 99
VOLUME II – 99
230
Mat./Ciências
Profissionalizado
s
Quadro de
Escola
4 - 4
Q.Z.
Pedagógica
2 - 2
Contratados 1 +1 2
240
Ed.Visual/
Tec.
Quadro de
Escola
2 - 2
Profissionalizado
s
Q.Z.
Pedagógica
2 - 2
Contratados 1 - 1
250
Ed. Musical
Profissionalizado
s
Quadro de
Escola
2 -1 1
Q.Z.
Pedagógica
1 - 1
Contratados 1 -1/+1 1
260
Ed. Física Profissionalizado
s
Quadro de
Escola
2 - 2
Q. Z.
Pedagógica
3 -1 2
Contratados - - -
290
EMRC
Profissionalizado
s
Quadro de
Escola
1 - 1
Total .............................................................................. 27
3.º Ciclo e Secundário
Grupos
Recrutamento Habilitações Situação
N.º
Docentes
Lic. S/V
Dest./Req
Na
Escola
300
Português
Profissionalizados
Quadro Escola 6 -2 4
Q. Z. Pedagógica 19 -6 13
Contratados 2 -1 1
320
Francês Profissionalizados
Quadro Escola 2 -1 1
Q. Z. Pedagógica 2 - 2
Contratados 1 -1 0
330
Inglês Profissionalizados
Quadro Escola 4 +1/-1 4
Q. Z. Pedagógica 3 - 3
Contratados - - -
400
História Profissionalizados
Quadro Escola 1 - 1
Q. Z. Pedagógica 3 -1 2
Contratados 3 -1 2
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 100
VOLUME II – 100
410
Filosofia Profissionalizados
Quadro Escola 1 - 1
Q. Z. Pedagógica 2 - 2
Contratados 3 -1 2
420
Geografia Profissionalizados
Quadro Escola 3 +1 4
Q. Z. Pedagógica 2 - 2
Contratados 1 +1/-1 1
430
Economia
Profissionalizados
Quadro Escola 1 - 1
Q. Z. Pedagógica 2 - 2
Contratados 2 -2 0
500
Matemática
Profissionalizados
Quadro Escola 6 - 6
Q. Z. Pedagógica 1 -1 0
Contratados 8 -3 5
510
Física Química Profissionalizados
Quadro Escola 3 - 3
Q. Z. Pedagógica 3 - 3
Contratados 2 -2 0
520
Biologia/
Geologia Profissionalizados
Quadro Escola 4 - 4
Q. Z. Pedagógica 3 -1 2
Contratados 2 -1 1
530
Ed.
Tecnológica
Profissionalizados
Quadro Escola 3 - 3
Q. Z. Pedagógica - - -
Contratados 1 - 1
550
Informática
Profissionalizados
Quadro Escola 3 - 3
Q. Z. Pedagógica 2 -1 1
Contratados 6 -1 5
600
Artes visuais Profissionalizados
Quadro Escola 2 - 2
Q. Z. Pedagógica 1 - 1
Contratados 2 -2 0
620
Ed. Física Profissionalizados
Quadro Escola 4 -2 2
Q. Z. Pedagógica 3 - 3
Contratados 3 - 3
E. Especial Profissionalizados
Quadro Escola 1 - 1
Q. Z. Pedagógica - - -
Contratados - - -
Total……………………………………………………... 97
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 101
VOLUME II – 101
Número de docentes por género
Ano letivo 2010/2011
Masculino Feminino
40 85
Número de docentes por departamento curricular
Ano letivo 2010/2011
Departamento N.º de docentes
Línguas 33
Ciências Exatas e da Natureza e Tecnologias 46
Expressões 23
Ciências Humanas e Sociais 21
Número de docentes por grupo curricular
Ano letivo 2010/2011
Nº de docentes por Grupo Curricular
Departamento Grupo Curricular Nº de
docentes
Línguas
200 – Português e História/Estudos Sociais 7
220 – Português e Inglês 4
300 – Português 12
320 – Francês 3
330 – Inglês 7
Ciências Exatas e da
Natureza e
Tecnologias
230 – Matemática e Ciências da Natureza 9
500 - Matemática 10
510 – Física e Química 6
520 – Biologia e Geologia 7
530 – Educação Tecnológica 5
550 – Informática 9
Expressões
240 – Educação Visual e Tecnológica 5
250 – Educação Musical 3
260 – Educação Física 4
600 – Artes Visuais 3
620 – Educação Física 8
Ciências Humanas e
Sociais
390 - EMRC 1
400 – História 5
410 – Filosofia 5
420 - Geografia 7
430 – Economia e Contabilidade 3
Educação Especial Educação Especial 2
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 102
VOLUME II – 102
13.4. Pessoal não docente - Ano Letivo 2010/2011
Atribuições/
competências/atividades
Cargo/Carreira
/Categoria
Área de formação
académica e/ou
profissional
Área de formação
académica e/ou
profissional
Área de psicologia Técnico superior Licenciatura em
Psicologia I a) 1 a)
Área de Serviço Social Técnico superior Licenciatura em
Ciências Sociais 1
Área de biblioteca Assistente técnico ----- 1
Área de apoio
administrativo
Chefe de
departamento ----- 1
Coordenador técnico ----- 1
Assistente técnico ----- 11 b)
Área de tesouraria Assistente técnico ----- 1
Área de informática Técnico de
informática ----- 1
Área de apoio geral Assistente
operacional ----- 29
Assistente
operacional ----- 1
Área operacional de
cozinha
Encarregado
operacional ----- 1
Assistente
operacional ----- 4
a) O trabalhado encontra-se em modalidade
interna na DRE
b) 1 destes trabalhadores encontra-se em
mobilidade interna na loja do cidadão
Total 53
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 103
14 – CONTEXTO SOCIO-ECONÓMICO E CULTURAL
Nota: Para a recolha de dados relativos à caracterização socioprofissional das famílias dos alunos desta escola, foram utilizados os inquéritos passados no
início do ano letivo de 2010/2011 a todas as turmas.
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 104
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 105
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 106
Projeto Educativo – EBSCalheta – 2011/2015
VOLUME II – 107
VOLUME II – 107
Análise:
1- As habilitações literárias dos pais variam entre o ensino primário e o ensino superior;
2- No que concerne ao grau de instrução de ambos os pais, não se verificam grandes
disparidades, mantendo-se como mais predominante o da escolaridade obrigatória –
1.º Ciclo;
3- Estes dados deverão ser considerados na planificação das atividades que impliquem o
envolvimento da família. As condições socioculturais do meio familiar podem não
conseguir acompanhar as exigências do sistema curricular e, de alguma forma,
comprometer a participação ativa dos pais na vida escolar dos filhos, que
desconhecem e da qual eventualmente se possam sentir afastados;
4- A população escolar é proveniente de uma classe social de nível médio cujos Pais e
Encarregados de Educação são possuidores de habilitação académica, na
generalidade, básica;
5- A maioria dos pais têm entre quarenta e um e quarenta e cinco anos, ou seja, embora
sejam relativamente jovens detém no entanto baixas habilitações académicas;
6- A composição do agregado familiar varia entre dois e mais de nove pessoas, porém
predominam os agregados constituídos por quatro ou cinco indivíduos;
7- Na maioria dos agregados familiares destaca-se o facto de não possuírem telefone e
internet e em alguns casos o facto de não deterem casa própria.