Vol4 manual de segurança instituicões financeiras

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Instituições Financeiras Vol. IV Manual de Segurança Tel. (11) 5592-5592 / www.fortknox.com.br Instituições Financeiras Vol. IV

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Vol. IV

Manual de Segurança

Tel. (11) 5592-5592 / www.fortknox.com.br

Inst

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Vol. IV

Page 2: Vol4 manual de segurança instituicões financeiras

N

01

ApresentaçãoApresentação

a calçada, antes mesmo

de se aproximar daentrada da agência bancária, o

cliente coloca as mãos nos

bolsos e tira o celular, acarteira e o porta-moedas. Faz

uma pequena pausa atrás de

uma faixa amarela riscada nopiso e olha para o vigilante que

está do lado de dentro do

prédio. O segurança faz umpequeno movimento com a

cabeça indicando que ele está

autorizado a passar pelodetector de metais.

O cliente coloca parte de seuspertences em uma gaveta e

começa a empurrar a porta

giratória. Ele já está quase ládentro, quando sente a porta

travar, ao mesmo tempo em

que ouve um apito.Lamentavelmente, ainda não

foi desta vez. Ele volta e

percebe que uma fila começa ase formar atrás dele. Mesmo

assim, procura nos bolsos os

objetos supostamenteameaçadores, segundo o

detector de metais. Deposita

mais algumas coisas e tentaentrar novamente.

Lá pela quarta tentativa, jámal-humorado, ele pede aos

gritos para que o gerente do

banco seja chamado. Ogerente se aproxima e, sem

paciência para analisar a

situação, manda que ovigilante permita a entrada do

cliente.

Situações como estas são

vividas diariamente em

agências bancárias espalhadaspelo País. Para os clientes, o

detector de metais é visto

como o símbolo maior dosistema de segurança de um

banco, mas também como um

causador de situaçõesconstrangedoras. Para o

vigilante, a porta é seu único

instrumento de prevenção.Para os funcionários, como um

gerente, uma dor de cabeça e

um empecilho ao bomrelacionamento com os

clientes. Para um profissional

de segurança, um dispositivodesnecessário e ineficaz no

combate ao crime dentro do

banco. Isso porque um clientedificilmente será impedido de

entrar em uma agência

bancária, mesmo que odetector não permita.

Propor novas tecnologias esoluções para as instituições

financeiras, a fim de garantir a

segurança do seu patrimônio,dos clientes e dos funcionários

é o objetivo deste Manual.

Confira!

Page 3: Vol4 manual de segurança instituicões financeiras

A Estrutura IdealA Estrutura Ideal

02

A arquitetura de

uma agência

bancária é

concebida para que

os clientes tenham a

impressão de que o

acesso ao local é

livre. Geralmente, a

fachada frontal é

quase toda de vidro

e, internamente,

existem poucas

divisórias, a fim de

facilitar a visibilidade

e a circulação dos

clientes. Proteger um

ambiente como esse

é um desafio para o

profissional de

segurança. Para

substituir recursos

de segurança

normalmente usados

em outros locais,

como muros altos e

limitadores de

acesso, os bancos

devem investir na

vigilância e nos mais

sofisticados aparatos

tecnológicos. A

ilustração mostra

algumas estruturas

que foram criadas

para prevenir os

roubos.

5

03

1 Sirene

2 Sistema de áudio

3 Câmeras

4 Bomba de fumaça

5 Cofre

32

4

1

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TecnologiaTecnologia

0504

Como em todos os segmentos de mercado, a questão fundamental para

a segurança bancária eficiente é focar na prevenção, e não na repressão

ou investigação posterior. Somente assim os clientes e funcionários de

uma agência poderão ter a certeza de estar num ambiente seguro.

Para isto, é imprescindível contar com uma Central de Segurança

remota, que seja capaz de identificar em tempo real qualquer atitude

suspeita e de agir

imediatamente para

evitar uma eventual

ação criminosa.

O atual grau de avanço

tecnológico dos

sistemas eletrônicos de

segurança permite, a

partir da utilização de

equipamentos

adequados, o

desenvolvimento de

soluções completas e

personalizadas, por um

custo muito inferior ao

praticado há alguns

anos atrás. Os sistemas

de segurança bancária

mais avançados do País

já contam com a

visualização remota das

imagens das agências

em uma única Central de Segurança, o que oferece um economia

considerável em relação às centrais instaladas nas próprias agências,

que necessitam de mais profissionais para fazer o monitoramento. Por

meio da Central de Segurança, é possível ouvir o que se passa nas

agências e receber sinais de alarme enviados pelos mais diferentes tipos

de sensores (tais como botões portáteis de pânico, sensores de abertura

de portas, sensores de arrombamento de caixas automáticos etc.).

ATENÇÃOEm resumo, é necessário contar com uma empresa que detenha a

tecnologia e a experiência necessárias para projetar, fornecer,

implementar e manter uma solução completa de segurança

específica para o segmento bancário.

Operadores bem treinados também são fundamentais para impedir

qualquer tentativa de assalto.

A partir de procedimentos elaborados de forma criteriosa, eles podem

enviar uma mensagem de áudio que será ouvida em um ou mais

ambientes da agência, ou ainda acionar uma grande variedade de

dispositivos que irão

proteger as pessoas e o

patrimônio do banco.

Alguns destes

dispositivos são as

conhecidas sirenes, o

travamento automático

das portas, a própria

iluminação da agência

ou até mesmo uma

“caixa de fumaça”,

equipamento que tem

por objetivo, através da

emissão de uma

fumaça não-tóxica,

bloquear a visão de

alguém que esteja

tentando arrombar um

caixa automático, por

exemplo, impedindo

sua ação e forçando-o

a sair do local.

Treinamento e Capacitação

Central de Segurança

Page 5: Vol4 manual de segurança instituicões financeiras

A função do vigilanteA função do vigilante

06

Atualmente, o vigilante da agência bancária permanece estático

atrás do escudo de proteção por longos intervalos de tempo, o que

prejudica a concentração e dá

ensejo a uma conduta

previsível. Algumas

ações podem ser

empreendidas para

mudar essa

situação e tornar

o serviço de

vigilância mais

eficiente:

O vigilante

deve circular

pela agência,

de modo a

reduzir sua

exposição e

ampliar a área de

sua atuação, além de

manter-se disposto e

alerta pelo movimento

constante;

Deve ter um papel de observador. Ficar atento, por exemplo, à pessoa

que entra na agência usando um casaco de frio em pleno verão;

Nas pequenas agências, o vigilante deve ser instruído para se

familiarizar com os clientes habituais, o que lhe permitirá identificar

mais facilmente e permanecer atento às pessoas estranhas ao

ambiente;

O vigilante deve ser orientado para oferecer ajuda aos clientes,

sempre com educação e cordialidade. Caso veja alguém que

considere suspeito, oferecer ajuda pode ser uma forma de abordagem

que não provocará constrangimentos caso esteja equivocado.

07

A integração entre o vigilante e o sistema

eletrônico de segurança da agência

também é fundamental. Nesse caso, o

profissional deve ser bem treinado e

conhecer os equipamentos, como eles

funcionam, em que condições são

acionados e quais os procedimentos

que serão adotados pela Central de

Segurança em cada caso. Assim ele se

sentirá mais seguro e confiante para

tomar as ações que lhe cabem;

O vigilante deve sempre portar um

botão de pânico sem fio, de forma

discreta, que lhe permita avisar à

Central de Monitoramento rapidamente

caso identifique qualquer situação

potencialmente perigosa;

As unidades de pronta-resposta, também

chamadas de pronto-atendimento, devem ser

adequadamente dimensionadas para atender com agilidade caso

sejam chamadas. Uma boa alternativa para isso seria uma ação

conjunta entre os bancos de uma mesma localidade ou região para

compartilhar os serviços de segurança, aproveitando a

proximidade física entre suas agências.

O roubo frustrado

Os resultados obtidos pelas empresas especializadas de segurança na

redução dos crimes, através do uso de equipamentos sofisticados e

técnicas adequadas, têm feito com que alguns bancos sintam que não

há mais necessidade de investir na área. Para garantir a segurança de

clientes e funcionários, o investimento nessa área deve ser contínuo.

Atualmente, os bancos trabalham para otimizar os seus processos e

reduzir o volume de dinheiro nas agências. Esse fato, aliado ao menor

potencial de risco, fez com que os assaltos migrassem das agências para

os caixas eletrônicos.

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Manual de Segurança é uma publicação da Fort Knox

Produção e Diagramação: WN&P Comunicação

Ilustrações: José Eduardo Silva Ramos (Zé Edu)

Rua Teresa Toedtli, 215 - Vila Guarani – CEP: 04311-030 - São Paulo - SP

Tel: (11) 5592-5592 - www.fortknox.com.brEx

pe

die

nte

InvestimentosInvestimentos

08

Contratação de uma empresa idônea, uso de novas

tecnologias e monitoramento de imagens são essenciais

para garantir a segurança dos clientes, funcionários e

do patrimônio das instituições financeiras.

Fique atento

Hoje, a maior fonte

de perdas para os

bancos são as

fraudes,

principalmente nas

áreas do auto-

atendimento

(ATMs). Os clientes

devem estar sempre

atentos a terceiros

que queiram “ler”

suas senhas e

códigos de acesso,

não devem nunca

entregar seus cartões

eletrônicos a estranhos e

devem prestar atenção a qualquer

alteração nas máquinas ATM. Muitas vezes os

bandidos instalam dispositivos que copiam as informações do cartão

eletrônico e as senhas, ou ainda impedem a saída do dinheiro que o

cliente iria sacar. Normalmente, um observador atento consegue

identificar visualmente estes dispositivos.

Sempre que alguém suspeitar de alguma movimentação estranha nas

salas de auto-atendimento, deve entrar em contato ou com o próprio

banco ou com a polícia e comunicar o fato; isto pode ajudar a evitar

arrombamentos e fraudes;

O serviço de auto-atendimento dos bancos se encerra às 22 horas.

Qualquer pessoa que entre nesses locais depois desse horário passa a

ser suspeita.

O Manual de Segurança desenvolvido pela

Fort Knox está dividido em 10 fascículos, de

acordo com os segmentos de mercado

atendidos pela empresa.

Condomínios Residenciais – Vol. I

Condomínios Residenciais – Vol. II

Condomínios Comerciais

Instituições Financeiras

Indústrias

Instituições de Ensino

Instituições de Saúde

Instituições de Lazer

Transporte de Cargas

Segurança no dia-a-dia