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Vol. 06 - Julho de 2018 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 7

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Marcos Baptista Andrade - Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS

Guilherme Rocha - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA Maria Lorenzza Pinheiro Leite - Diretor-Presidente em exercício

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO

Clênio Torres Filho – Diretor em exercício

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BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.6 n.7 p. 33

Julho de 2018

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

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© 2018 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia Roberto Carlos Pereira Gomes Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Thiago Luiz do Vale Silva Analista de Meteorologia Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

ário

Apresentação 06 1. Introdução 07 2. Precipitação Acumulada 08 3. Monitoramento da seca 12 4. Condições Oceânicas 20 5. Temperatura e umidade do ar 22 6. Apêndice 25

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado. O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado. Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco. A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática são mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês. Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto. Marcelo Cauas Asfora Ex-Diretor-Presidente

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese climática do mês de julho de 2018 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensuradas nas estações de monitoramento, tais como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais.

No mês de julho, já está dentro do período de estiagem do Sertão, final do período de chuva no Agreste e penúltimo mês de chuvas no Litoral, depois de julho as configurações da atmosfera se alteram e há poucas chances de sistemas meteorológicos que provoque chuva significativa em qualquer parte do estado.

Em todas as mesorregiões do estado, a precipitação média do mês de julho ficou muito abaixo da climatologia, com déficits acentuados. O destaque foi a

faixa litorânea apresentando pouquíssimas chuvas, condição anormal e incomum para um mês dentro da quadra chuvosa. No Sertão o desvio foi de -86,6% da média histórica, no Agreste o desvio foi de -66,9%, na Zona da Mata de -62,8% e, na Região Metropolitana do Recife este mês houve um desvio de -68,3% da climatologia.

A região com os maiores valores de temperatura máxima foi no extremo oeste do Sertão de São Francisco, onde a média das máximas foi superior a 31 °C. Os maiores valores foram registrados nos municípios de: Afrânio (32,7 °C) e Salgueiro (32,4 °C). Já os menores valores da temperatura mínima foram observados no Agreste e Sertão do Pajeú. As menores temperaturas registradas em julho ocorreram nos municípios de Arcoverde (11,5°C) e Brejão (13,3°C).

De acordo com o Monitor de Secas do Nordeste, este mês de julho houve um aumento da seca no Sertão do São Francisco para a categoria de seca extrema, e nas demais áreas do Sertão ocorreu expansão da seca grave com efeito de curto e longo prazo. O destaque foi o surgimento de uma seca no Litoral em pleno final do período

chuvoso, ainda com duração de curto prazo e categoria fraca.

O mês de julho teve um déficit acentuado nas chuvas devido as anomalias de temperatura da superfície do mar (aTSM) no oceano Pacífico equatorial mostrarem condições de neutralidade e as TSMs no Oceano Atlântico ficaram levemente abaixo e mais quente na costa da África. Esse padrão de aTSM associado a circulação dos ventos na grande escala inibiram a formação de nuvens de chuva sobre Pernambuco.

1. Introdução

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2.1 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM JULHO

A distribuição espacial dos acumulados de

chuva e os desvios relativos para todos os municípios de Pernambuco estão apresentados nas figuras 1 e 2. Na Região Metropolitana do Recife e Mata Sul ocorreram os maiores acumulados de precipitação, enquanto que os menores ocorreram no Sertão do estado, onde em vários municípios não houve registros de chuva.

As chuvas estiveram associadas aos distúrbios ondulatórios de leste, com baixa

intensidade, sem força para chegar até o Agreste e Sertão. A redução das chuvas desse mês foi uma consequência da associação de vários fatores meteorológicos, dentre eles: a diminuição das temperaturas da superfície do oceano na costa leste do Nordeste e o enfraquecimento dos ventos alísios, os movimentos descendentes sobre Pernambuco foram desfavoráveis à ocorrência de chuva.

Os maiores acumulados de chuva em julho na RMR foram registrados nos municípios de Ipojuca (174,8 mm) e de Cabo (160 mm). A média registrada na Região foi de apenas 95 mm, representando um desvio de -68% da climatologia. Na Zona da Mata, os municípios que apresentaram os maiores acumulados de precipitação foram: Amaraji (172,5 mm), Xexéu (145,7 mm) e Barreiros (145,5 mm). A média registrada na Região foi de aproximadamente 73 mm, representando um desvio de -63% da média climatológica do mês que é de 199 mm.

No Agreste a média registrada foi de 37 mm e um desvio de -66,9% da média climatológica da Região que é de 106 mm. Os maiores acumulados foram registrados nas cidades de Correntes (126,5 mm), Brejão (122,5 mm) e Palmeirinha (116,4 mm).

No Sertão, as chuvas foram fracas e bastante isoladas, onde mais da metade das estações não registrou ocorrência de precipitação e das estações que tiveram registros de chuvas poucas ultrapassaram 10 mm. Os maiores acumulados foram registrados em: Triunfo (46,1 mm), Carnaíba (32 mm), Arcoverde (26 mm) e Quixaba (24 mm). A média registrada durante o mês de junho foi de 4,7 mm, representando um desvio de -86,6% da média climatológica.

2. Precipitação Acumulada

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Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em julho no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em julho no estado de Pernambuco.

2.2. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A JULHO DE 2018

A distribuição espacial da precipitação no estado de Pernambuco de janeiro a julho de 2018 está representada na Figura 3. Os maiores acumulados de chuva durante o período do ano ocorreram na RMR e Zona da Mata, e os menores valores foram registrados no Sertão do São Francisco.

No sertão os desvios das chuvas acumulada relativos à climatologia (Figura 4) demonstram a grande variabilidade da precipitação com desvios negativos em todas as regiões do Estado, apenas regiões isoladas da Mata Sul e Sertão do Pajeú apresentaram algumas áreas com desvios positivos de chuva. Com a inserção dos dados de julho surgiram novas áreas negativas no Agreste e no Litoral acumulando com os déficits do mês anterior (junho). A ocorrência de chuvas acima da média nos primeiros meses de 2018 foi devida aos distúrbios ondulatórios de leste (DOL) e da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principalmente nos meses de fevereiro e abril de 2018.

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Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a julho no estado de Pernambuco

Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a julho no estado de

Pernambuco.

A Região Metropolitana do Recife apresentou acumulado de precipitação de janeiro a julho com valores variando entre 801 mm (São Lourenço) e 1696 mm (Cabo de Santo Agostinho), sendo a média da precipitação acumulada na Região foi de 1276,8 mm, representando aproximadamente a -20% da média climatológica para o período que é de 1621 mm. Os municípios com maiores registros de chuva foram: Cabo (1696 mm), Ipojuca (1562 mm) e Jaboatão dos Guararapes (1505 mm).

Na Zona da Mata, o acumulado médio registrado foi de aproximadamente 1023 mm, considerado dentro da climatologia normal do acumulado, lembrando que até o mês anterior estava acima. Os maiores registros de precipitação ocorreram em Amaraji (2014 mm), Sirinhaém (1602 mm), Barreiros (1577 mm) e Rio Formoso (1501 mm).

A região do Agreste registrou um total de chuvas de 529 mm, valor um pouco abaixo da normal climatológica que é de 609 mm, que representa -12% da média da região. Um pouco mais que a metade das estações da região ficou dentro ou acima da média para o mês como pode ser observado na Figura 4. Os maiores registros de

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precipitação ocorreram nos municípios: Barra de Guabiraba (1061,8 mm), Bonito (1020 mm), São Vicente Férrer (972 mm) e João Alfredo (921 mm).

No Sertão, a Zona de Convergência Intertropical foi o principal sistema responsável pelas chuvas na Região e as mesmas ocorreram principalmente nos meses de fevereiro e abril. A partir de maio houve poucas chuvas, com os municípios de maiores volumes de precipitação registrados foram: Carnaíba (981,5 mm), Ingazeira (818,4 mm), Triunfo (837 mm), Afogados da Ingazeira (807,4 mm) e Itapetim (783 mm). De janeiro a julho, o Sertão registrou 468 mm, representando -8% da climatologia, o que representa chuvas próximas ao normal acumulado, considerando a Região como um todo, pois em várias áreas houve déficits.

A Tabela 1 mostra o resumo da quantidade de chuva em cada região do estado de Pernambuco, para o mês de junho e o acumulado de janeiro a julho de 2018. No apêndice, tem-se o acumulado de chuva, a climatologia e o desvio para cada município do estado.

Tabela 1 – Acumulados, climatologias e desvios de chuva nas mesorregiões no mês de julho e no acumulado de 2018.

Acumulado mensal médio

(mm)

Média Climatológi

ca (mm)

Desvio (%)

Acumulado médio

(mm)

Média Climatológica

(mm)

Desvio (%)

Região Metropolitana do Recife 95 308 -68.3 1276.8 1621.4 -20

Zona da Mata 72.8 198.8 -62.8 1023.5 1041.4 0.8

Agreste 37.1 105.8 -66.9 529.6 609.3 -12,5

Sertão 4.7 22.5 -86.6 467.8 511.8 -7.9

Regiões

Julho 2018

Janeiro a Julho

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3.1 QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal (coluna preta) a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada, a precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco (MS), Seco (S), Normal (N), Chuvoso (C) e Muito Chuvoso (MC).

Figura 3 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco,

SERTÃO A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, sendo que no

Pajeú e Moxotó ainda chove nos meses de maio e junho. A distribuição temporal dos acumulados médios de precipitação nas microrregiões do Sertão pode ser vista nas Figuras 4, 5, 6 e 7, representada pela coluna preta.

Na Mesorregião do Alto Sertão, o mês de janeiro foi classificado como seco (S), em fevereiro na categoria muito chuvoso (MC), em março muito seco (MS), em abril chuvoso (C), em maio seco (S) e junho muito seco (MS).

3. Monitoramento da Seca

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No Sertão do São Francisco, janeiro foi classificado como seco (S), em fevereiro na categoria chuvoso (C), em março seco (S), em abril normal (N), em maio seco (S) e em junho muito seco (MS).

No Sertão do Pajeú, a classificação foi a seguinte: janeiro as chuvas foram classificadas como normal (N); fevereiro como muito chuvoso (MC), março como normal (N), abril como chuvoso (C), em maio seco (S) e junho muito seco (MS).

No Sertão do Moxotó, janeiro foi classificado dentro da categoria muito seco (MS), fevereiro dentro da categoria chuvoso (C), março e abril dentro da categoria normal (N), e abril classificado como normal (N), em maio seco (S) e junho muito seco (MS).

De uma maneira geral, as chuvas que ocorreram nos meses de fevereiro e abril foram bem distribuídas e de maior intensidade, enquanto nos demais meses, ou seja, janeiro e março, as chuvas foram mais escassas e aconteceram de forma isolada. Os meses de maio, junho e julho estão fora do período chuvoso, com médias baixas e mesmo assim, estão classificados entre seco e muito seco.

Figura 4 - Quantis mensais para o Alto Sertão

Figura 5 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco

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Figura 6 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú

Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó

AGRESTE

A quadra chuvosa do Agreste compreende os meses de abril a julho, enquanto que os meses de setembro a janeiro são considerados o período seco. Nos primeiros meses do ano, as chuvas ficaram entre a categoria normal a chuvosa, porém com grande variabilidade espacial e temporal da precipitação, sendo abril o mês com chuvas mais intensas até junho.

No Agreste Setentrional, os meses de janeiro e fevereiro foram classificados, na categoria chuvoso (C), março na categorial normal (N), abril na categorial muito chuvoso (MC), maio na categoria normal (N) e o mês de junho e julho ficaram na categorial muito seco (MS) embora em alguns municípios tenha ficado na categorial normal.

No Agreste Central, os meses de janeiro, fevereiro foram classificados, na categoria chuvoso (C), o mês de abril ocorreram os maiores valores de precipitação que foi classificado como muito chuvoso (MC) o mês de maio ficou na categoria chuvoso (C) e o mês de junho ficou na categoria seco (S) e julho piorou para a categoria Muito Seco (MS).

No Agreste Meridional, a precipitação se comportou da mesma forma que no

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Agreste Central, com os meses de janeiro, fevereiro e abril sendo classificados na categoria chuvosos (C), os meses de março e maio classificados na categoria normal (N) e o mês de junho e julho na categoria Muito Seco (MS). O mês de abril foi o mais chuvoso.

Figura 8: Quantis mensais para o Agreste Setentrional

Figura 9: Quantis mensais para o Agreste Central

Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Meridional

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ZONA DA MATA e RMR

Na Zona da Mata e RMR as chuvas foram classificadas nas seguintes categorias: muito chuvoso (MC) para o mês de janeiro e de abril, sendo que abril ultrapassou o limite de muito chuvoso, no mês de março ficou na classificação de chuvoso (C), maio foi classificado como seco (S) e o mês de junho e de julho a classificação é muito seco (MS). A quantidade de chuvas nos meses de janeiro, fevereiro e março tiveram aproximadamente a mesma quantidade, porém devido aos diferentes valores da climatologia mensal tiveram diferentes classificações. Da mesma forma que as outras mesorregiões, no mês de abril as chuvas foram mais intensas e com melhor distribuição espacial e os valores registrados ficaram na categoria de muito chuvosa. Enquanto que os meses mais chuvosos de junho e julho ficaram aquém das expectativas, sendo classificados como Muito Seco.

Figura 11: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral

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3.2 MONITOR DE SECAS DO NORDESTE O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos.

Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região, As categorias de seca (tabela 2) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca, que variam de seca fraca (S0) a seca excepcional (S4). As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14), O impacto pode ser de Curto(C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

Tabela 2: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S.

Síntese do Traçado do Monitor das Secas do Mês de Julho de 2018

O mês de julho destacou-se por precipitações de fraca intensidade, no leste do

Nordeste, onde se esperava valores significativos. As precipitações ficaram muito abaixo do esperado em toda região Nordeste, excetuando-se apenas o noroeste do

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Maranhão e nordeste do Rio Grande do Norte, conforme se observa na Figura 1c. As maiores reduções da precipitação se concentraram no leste da Região, com redução superior a 200 mm. A redução das chuvas, nos últimos três meses na Região, refletiu na piora dos indicadores de seca, havendo expansão das áreas e agravamento na intensidade do quadro de seca em todos os estados da Região.

No estado de Pernambuco, surgiu uma área de seca fraca (S0) no litoral e devido à seca estar iniciando o impacto é apenas de curto prazo (C). Nas outras áreas do estado, onde antes tinha seca apenas de longo prazo (L), a seca passou a ser de curto e de longo prazo (CL), com expansão das áreas e intensificação na severidade de seca, que varia de grave (S2) a excepcional (S4) no Sertão e de moderada (S1) a grave (S2) no Agreste. Essa piora da seca deveu-se a redução drástica das chuvas nos últimos três meses em todo estado principalmente no setor leste, cujo trimestre pertence ao período chuvoso da região.

Maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no site da APAC (www,apac,pe,gov,br) no link “Monitor de Secas do Nordeste” ou diretamente no site http://monitordesecas.ana.gov.br/

Figura 12: Monitor da secas do Nordeste de junho (a) e julho (b) de 2018.

(a) (b)

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As anomalias de temperatura da superfície do mar (aTSM) no oceano Pacífico equatorial mostram condições de neutralidade, indicando o final do fenômeno La Niña. Na última semana, os registros de aTSM na áreas do Pacífico foram: -0,1 °C na região do Niño 1+2; -0,1 °C no Niño 3; 0,2°C no Niño 3.4 e de 0,5 °C na região do Niño 4.

As TSMs no Oceano Atlântico ficaram dentro dos valores normais na costa leste do Nordeste e mais quente na costa da África. Esse padrão de aTSM associado a circulação dos ventos na grande escala inibiram a formação de nuvens de chuva sobre Pernambuco, resultando em precipitações acumuladas no mês de julho abaixo da climatologia.

Figura 13 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de julho de 2018. Fonte: CPTEC/INPE, 2018.

O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (Figura 14) representam o comportamento médio do vento na atmosfera, nos baixos níveis da atmosfera, aproximadamente 1,5 Km de altitude. O Anticiclone do Atlântico Sul ficou com o seu centro perto da América do Sul, deslocado mais ao norte da sua climatologia e mais próximo da Região Nordeste do Brasil. O posicionamento e as anomalias direcionadas para norte contribuíram para a redução das chuvas em todo o estado de Pernambuco.

4.Condições Oceânicas e Atmosféricas

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Figura 14 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de julho de 2018. Fonte: CPTEC/INPE-2018.

A circulação do vento em altos níveis (aproximadamente 12 km de altitude) está representada na Figura 15, por meio das linhas de corrente em 200 hPa. Houve predominância de ventos fracos de oeste, com um leve cavado sobre o Nordeste. A anomalia mostra direcionamento de noroeste na costa leste Nordestina, que colaborou, desfavoravelmente, para a ocorrência de precipitação em Pernambuco.

Figura 15 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de julho de 2018. Fonte: CPTEC/INPE-2018.

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A região com os maiores valores de temperatura máxima no mês de julho (Figura 16) foi no extremo oeste do Sertão de São Francisco, onde a média das máximas foi superior a 31 °C, Os maiores valores diários de temperaturas foram registrados nos municípios de: Afrânio (32,7 °C) e Salgueiro (32,4 °C).

Figura 16 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) julho de 2018 em Pernambuco.

Já os menores valores da temperatura média mínima (Figura 17) foram observados no Agreste e Sertão do Pajeú, principalmente nas regiões de maior altitude. As menores temperaturas registradas em julho ocorreram nos municípios de Arcoverde (11,5°C) e Brejão (13,3°C). Temperaturas baixas são influenciadas pela orografia e pela ausência de nuvens, no período da madrugada, que proporciona uma maior perda de radiação e consequentemente um maior resfriamento da superfície.

Figura 17 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) julho de 2018 em Pernambuco.

4. Temperatura e Umidade do Ar

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A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva, De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os menores valores de umidade ocorrem no período da tarde, horários em que as temperaturas são mais altas.

Com relação à umidade relativa mínima média, os menores valores foram registrados justamente nos municípios de maior temperatura máxima. Os menores valores foram registrados em Sertânia (17%), Salgueiro (21%) e Ouricuri (23%). A umidade do ar, no período da tarde, ficou em torno de 30% no Sertão, em torno de 55% no Agreste e em torno de 62% na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. Os registros absolutos das temperaturas e da umidade podem ser vistos na Tabela 3.

Figura 18 – Média mensal da umidade relativa mínima (%) em julho de 2018 no estado de Pernambuco.

Os valores extremos das temperaturas máximas e mínimas do ar registradas em julho de 2018 estão disponibilizados na Tabela 3, assim como as umidades mínimas observadas.

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Tabela 3 – Valores extremos de temperatura ocorridos no mês de julho em alguns municípios pernambucanos.

Afranio 32,7 16,9 25,0

Águas Belas

29,4

16,7

41,0

Araripina 30,3 15,7 32,0

Arcoverde 30,6 14,8 26,0

Brejão 26,5 13,3 60,0

Cupira 28,5 15,9 48,0

Floresta 32,5 17,3 25,0

Garanhuns 25,0 15,1 48,0

Goiana 28,5 18,3 44,0

Ibimirim 32,3 14,6 27,0

Ipojuca 29,7 20,7 51,0

Ouricuri 31,6 17,0 23,0

Palmares 30,4 17,2 41,0

Petrolina 31,9 18,2 22,0

Recife 29,0 18,4 42,0

Salgueiro 32,4 17,2 21,0

São Lourenço da Mata 30,4 20,9 44,0

Sertânia 32,0 11,5 17,0

Surubim 30,5 16,6 31,0

Vitória S. Antão 29,9 18,8 39,0

Localidade Temperatura

Máxima Absoluta °C

Temperatura Mínima Absoluta

°C

Umidade Mínima Absoluta

%

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PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM JULHO DE 2018

Abreu e Lima 135,5 360,5 -62,41

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 66,2 224 -70,45 Cabo (Barragem de Gurjaú) 160 284,2 -43,70 Cabo (Barragem de Suape) 94,3 284,2 -66,82 Cabo (Pirapama) 115,3 284,2 -59,43 Camaragibe 97,2 328,7 -70,43 Goiana (Itapirema - IPA) 126,9 234,4 -45,86 Goiana - PCD 124,6 234,4 -46,84 Igarassu (Bar,Catucá) 56,6 290,5 -80,52 Igarassu (Usina São José) 84,8 290,5 -70,81 Ipojuca 174,8 294 -40,54 Ipojuca (Suape) - PCD 91 294 -69,05 Itamaracá 78,3 305,1 -74,34 Itapissuma 85,7 286,4 -70,08 Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 113,8 336,2 -66,15 Moreno 63,1 272,2 -76,82 Olinda 72,7 370,6 -80,38 Olinda (Academia Santa Gertrudes) 65,9 370,6 -82,22 Paulista 87,3 344,4 -74,65 Recife (Alto da Brasileira) 97,3 385,3 -74,75 Recife (Codecipe / Santo Amaro) 71,6 385,3 -81,42 Recife (Várzea) 94,2 385,3 -75,55 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 26,7 241,8 -88,96 Água Preta 90,6 203,9 -55,57 Aliança 65,2 164,9 -60,46 Amaraji 172,5 226,2 -23,74 Barreiros 103,7 329,2 -68,50 Barreiros - PCD 145,5 329,2 -55,80 Belém de Maria 79,3 129,3 -38,67 Buenos Aires 43,7 161,8 -72,99 Camutanga 60,2 153,8 -60,86 Carpina (Est, Exp, de Cana-de-Açúcar) 32,1 174,9 -81,65 Catende 91,1 174,7 -47,85 Chã Grande 55,2 157,4 -64,93 Condado 106,3 202,3 -47,45 Escada 109,9 242,2 -54,62 Ferreiros 63,9 159 -59,81 Gameleira 90,4 270,1 -66,53 Glória do Goitá 19,7 164,3 -88,01 Itambé (IPA) 124 179,4 -30,88 Itaquitinga 56,6 206,4 -72,58 Jaqueira 93,2 124,2 -24,96

APÊNDICE

Municípios

Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

25

Joaquim Nabuco 66,3 259,2 -74,42 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 6,6 145,1 -95,45 Lagoa do Carro 26,5 157,9 -83,22 Macaparana 24 144,2 -83,36 Maraial 85,5 113,1 -24,40 Nazaré da Mata 51,8 179,5 -71,14 Palmares 86,1 227,6 -62,17 Paudalho 24,1 250,9 -90,39 Paudalho (Barragem de Goitá) 39,8 250,9 -84,14 Pombos 30,4 124,8 -75,64 Primavera 125,3 214,8 -41,67 Quipapá 58,2 121 -51,90 Ribeirão 94,1 246 -61,75 Ribeirão (Fazenda Capri) 98,5 246 -59,96 Rio Formoso (Usina Cucaú) 81,1 310 -73,84 São Benedito do Sul 81,8 110,2 -25,77 São José da Coroa Grande 108,6 328,3 -66,92 Sirinhaém 124,3 321,7 -61,36 Tamandaré 84,3 247,1 -65,88 Timbaúba 42,4 133,5 -68,24 Tracunhaém 35,3 169,9 -79,22 Vicência 28,5 156,5 -81,79 Vitória de Santo Antão (IPA) 25,1 135,2 -81,43 Vitória de Santo Antão - PCD 27,6 135,2 -79,59 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 145,7 265,7 -45,16

Agrestina 48,7 99,2 -50,91

Águas Belas 32,5 80,1 -59,43 Águas Belas - PCD 36,6 80,1 -54,31 Alagoinha 19,6 97,2 -79,84 Altinho 35,1 87,9 -60,07

Angelim 52,9 145,5 -63,64 Barra de Guabiraba 95 182,7 -48,00 Belo Jardim 41,9 67,8 -38,20 Belo Jardim (Açude Bituri) 28,6 67,8 -57,82 Bezerros 10 73,3 -86,36 Bom Conselho (IPA) 26,3 102,9 -74,44 Bom Jardim 17,5 194 -90,98 Bonito 64,7 145,6 -55,56 Bonito (Fazenda Vila Bela) 69,6 145,6 -52,20 Brejão (IPA) 122,5 227,1 -46,06 Brejo da Madre de Deus 0 66,1 -100,00 Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 12,5 66,1 -81,09 Buíque 29 102 -71,57 Cachoeirinha 32,7 68,4 -52,19 Caetés 28,6 98,3 -70,91 Calçados 44 104,1 -57,73 Camocim de São Felix 70,7 109,7 -35,55 Canhotinho 94,1 146,9 -35,94 Capoeiras 38,2 89,9 -57,51 Caruaru 14,3 79,3 -81,97 Caruaru (IPA) 32,9 79,3 -58,51 Casinhas 17,9 137,7 -87,00 Correntes 126,5 177,7 -28,81 Cumaru 13,8 90,9 -84,82 Cupira 56,5 107,3 -47,34

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

26

Cupira - PCD 48,8 107,3 -54,52 Feira Nova 11,1 113,8 -90,25 Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 19,6 88,9 -77,95 Garanhuns 86,2 132,9 -35,14

Gravatá 3,1 127,5 -97,57

Iati 24,1 79,4 -69,65 Ibirajuba 64 85,3 -24,97 Itaiba 12 66,7 -82,01 Jatauba 0 45,5 -100,00

João Alfredo 49 160,2 -69,41 Jucati 50 80,5 -37,89 Jupi 53,8 90,5 -40,55 Jurema 74,8 108,9 -31,31 Lagoa do Ouro 66,2 189,6 -65,08 Lagoa dos Gatos 45,3 114,4 -60,40 Lajedo 30,6 87,5 -65,03 Limoeiro 24 141,8 -83,07 Machados 75 167,5 -55,22 Orobó 19,5 172,6 -88,70 Palmeirina 116,4 171,3 -32,05 Panelas 45,6 105,2 -56,65 Paranatama 71 131,4 -45,97 Passira 25 96,9 -74,20 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 0 62 -100,00 Pesqueira 12,8 72,8 -82,42 Poção 9,8 57,1 -82,84 Riacho das Almas 0 69,2 -100,00 Sairé 63,4 123,9 -48,83 Salgadinho 6,8 109,2 -93,77 Saloá 33,4 126,7 -73,64 Sanharó 10 64,7 -84,54 Santa Cruz do Capibaribe 14,3 42,3 -66,19 Santa Maria do Cambuca 12,1 95,7 -87,36 São Bento do Una (IPA) 12,1 64,3 -81,18 São Bento do Una - PCD 2,8 64,3 -95,65 São Caetano 5 71,6 -93,02 São João 52,4 139,9 -62,54 São Joaquim do Monte 54,2 124,6 -56,50 São Vicente Férrer 42,7 150 -71,53 Surubim 14,9 114 -86,93 Tacaimbó 13,5 66,1 -79,58 Taquaritinga do Norte 49 64,6 -24,15 Terezinha 70,5 165,1 -57,30 Toritama 25,9 71,2 -63,62 Tupanatinga 44,6 77,5 -42,45 Venturosa 5 78,4 -93,62 Vertente do Lério 7,5 106,7 -92,97 Vertentes (IPA) 21,7 88 -75,34 Vertentes - PCD 16,9 106,7 -84,16

27

Afogados da Ingazeira 2 19,6 -89,80

Afrânio 0 1,9 -100,00 Araripina 0 8 -100,00 Araripina - PCD 0,2 8 -97,50 Arcoverde (INMET) 26 77,2 -66,32

Belém de São Francisco (CHESF) 0 11,4 -100,00

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 0 11,4 -100,00 Belém de São Francisco (IPA) 0 11,4 -100,00 Betânia 0 15,7 -100,00

Bodocó 0 17,9 -100,00 Brejinho 0 23,3 -100,00

Cabrobó 0 11,5 -100,00 Calumbi 14 58,3 -75,99

Carnaíba 32 23 39,13

Carnaubeira da Penha 1 7,8 -87,18 Cedro 0 16,1 -100,00 Custódia 11,8 20,3 -41,87 Dormentes 0 4,7 -100,00 Exu (IPA) 0 17 -100,00

Flores 10,4 21,3 -51,17

Floresta (CHESF) 6,6 15,8 -58,23 Floresta (IPA) 5,9 15,8 -62,66 Floresta - PCD 4,8 15,8 -69,62 Granito 0 14,1 -100,00 Ibimirim (IPA) 4,2 28,5 -85,26

Iguaraci 16 25,9 -38,22 Inajá (CHESF) 5,5 32,2 -82,92 Ingazeira 0 21,4 -100,00

Ipubi 0 18,3 -100,00 Itacuruba 3 21,1 -85,78 Itapetim 3 23,5 -87,23

Jatobá 9,3 91 -89,78

Lagoa Grande (IPA) 0 8 -100,00 Manari 43 53,1 -19,02

Mirandiba 0 9,3 -100,00

Moreilândia 0 19,5 -100,00 Orocó 0 7,7 -100,00

Ouricuri 0 9,4 -100,00 Ouricuri - PCD 0 9,4 -100,00

Parnamirim 0 7,8 -100,00

Petrolândia 1 72,2 -98,61 Petrolina 0 3,5 -100,00 Petrolina (INMET) 0 3,5 -100,00 Petrolina - PCD 0,3 3,5 -91,43

Quixaba 24 33 -27,27 Salgueiro 0 8 -100,00 Salgueiro - PCD 0,6 8 -92,50

Santa Cruz da Baixa Verde 14 100,5 -86,07 Santa Cruz da Venerada 0 6,7 -100,00 Santa Filomena 0 9,3 -100,00 Santa Maria da Boa Vista 0 5,7 -100,00

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 0 5,7 -100,00

Santa Maria da Boa Vista - PCD 0 5,7 -100,00

SERTÃO

Municípios Acumulado (mm) Média (mm) Desvio (%)

28

Santa Terezinha 3 26,2 -88,55 São José do Belmonte 0 17,6 -100,00

São José do Egito (Faz, Muquén) 4 17,9 -77,65 São José do Egito (IPA) 1,5 17,9 -91,62

São José do Egito - PCD 3,2 17,9 -82,12

Serra Talhada 1,3 17,9 -92,74 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 0 17,9 -100,00

Serra Talhada (IPA) 0 17,9 -100,00 Serra Talhada - PCD 1,3 17,9 -92,74

Sertânia 1,5 18 -91,67 Sertânia - PCD 1,8 18 -90,00

Solidão 7,6 27 -71,85

Tabira 0 23,2 -100,00 Tacaratu (Sítio Gameleira) 31 99,6 -68,88

Terra Nova 0 7,3 -100,00 Trindade 0 12,2 -100,00

Triunfo 46,1 117,8 -60,87

Tuparetama 0 19 -100,00 Tuparetama (Fazenda Riacho) 5,4 19 -71,58

Verdejante 0 16,6 -100,00

29

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A JULHO DE 2018

Abreu e Lima 1334,7 1849,7 -27,84

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 1098,2 1168,4 -6,01 Cabo (Barragem de Gurjaú) 1568 1521,3 3,07 Cabo (Barragem de Suape) 1595,4 1521,3 4,87 Cabo (Pirapama) 1696,3 1521,3 11,50 Camaragibe 1395,2 1681,4 -17,02 Goiana (Itapirema - IPA) 1155,3 1282,4 -9,91 Goiana - PCD 1186,4 1282,4 -7,49 Igarassu (Bar,Catucá) 1113,6 1593,2 -30,10 Igarassu (Usina São José) 1181,3 1593,2 -25,85 Ipojuca 1562,5 1582,3 -1,25 Ipojuca (Suape) - PCD 1462,4 1582,3 -7,58 Itamaracá 1130,1 1657 -31,80 Itapissuma 1138,5 1569,2 -27,45 Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 1505,3 1736,7 -13,32 Moreno 1158,4 1433,6 -19,20 Olinda 1195,7 1905 -37,23 Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1139,3 1905 -40,19 Paulista 1230,2 1797 -31,54 Recife (Alto da Brasileira) 1221,8 1942,5 -37,10 Recife (Codecipe / Santo Amaro) 1226,9 1942,5 -36,84 Recife (Várzea) 1271,3 1942,5 -34,55 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 801,5 1281 -37,43 Água Preta 1177,1 929,9 26,58 Aliança 829,1 931,3 -10,97 Amaraji 2014 1066,7 88,81 Barreiros 1576,9 1597,6 -1,30 Barreiros - PCD 1321,3 1597,6 -17,29 Belém de Maria 1012,8 697 45,31 Buenos Aires 606,3 876,8 -30,85 Camutanga 823 915,5 -10,10 Carpina (Est, Exp, de Cana-de-Açúcar) 720,1 894,2 -19,47 Catende 1105,8 882,2 25,35 Chã Grande 943,8 769,8 22,60 Condado 1277,2 1116,6 14,38 Escada 921,3 1281,1 -28,09 Ferreiros 924,1 932,7 -0,92 Gameleira 1299,3 1377,7 -5,69 Glória do Goitá 603,1 882,2 -31,64 Itambé (IPA) 1194,7 1014,1 17,81 Itaquitinga 954,4 1122,3 -14,96 Jaqueira 1161,5 702,1 65,43 Joaquim Nabuco 912,8 1289 -29,19 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 526,1 759,8 -30,76 Lagoa do Carro 592,9 824,7 -28,11 Macaparana 949,6 859 10,55 Maraial 1035,3 659,5 56,98 Nazaré da Mata 1040,3 937,8 10,93 Palmares 1107,6 1101,7 0,54 Paudalho 799,3 1283,2 -37,71 Paudalho (Barragem de Goitá) 638,2 1283,2 -50,26 Pombos 420,3 637,5 -34,07 Primavera 1453,5 1080,2 34,56 Quipapá 851,3 656,9 29,59 Ribeirão 1143,6 1202,5 -4,90

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

30

Ribeirão (Fazenda Capri) 1202 1202,5 -0,04 Rio Formoso (Usina Cucaú) 1501,6 1697,2 -11,52 São Benedito do Sul 952,7 618,1 54,13 São José da Coroa Grande 1376,1 1595,5 -13,75 Sirinhaém 1601,9 1769,1 -9,45 Tamandaré 1449,7 1293,7 12,06 Timbaúba 843,5 830,4 1,58 Tracunhaém 896,2 876,5 2,25 Vicência 869,4 880,8 -1,29 Vitória de Santo Antão (IPA) 525,7 784,5 -32,99 Vitória de Santo Antão - PCD 559,6 784,5 -28,67 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 1316,9 1328 -0,84

Agrestina 602,7 565,3 6,62

Águas Belas 353,4 495,2 -28,63 Águas Belas - PCD 413,2 495,2 -16,56 Alagoinha 404,7 536 -24,50 Altinho 564,1 507,9 11,07 Angelim 601,6 687,3 -12,47 Barra de Guabiraba 1061,8 871,8 21,79 Belo Jardim 441,6 561,5 -21,35 Belo Jardim (Açude Bituri) 491,6 561,5 -12,45 Bezerros 468,5 451,1 3,86 Bom Conselho (IPA) 320,8 450,7 -28,82 Bom Jardim 622,5 1057,4 -41,13 Bonito 1020,3 741,4 37,62 Bonito (Fazenda Vila Bela) 789,9 741,4 6,54 Brejão (IPA) 741,4 1082,2 -31,49 Brejo da Madre de Deus 533 571 -6,65 Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 136,4 571 -76,11 Buíque 524 699,3 -25,07 Cachoeirinha 556,8 394,1 41,28 Caetés 494,2 602,6 -17,99 Calçados 448 551,4 -18,75 Camocim de São Felix 703,9 591,7 18,96 Canhotinho 735,3 679,3 8,24 Capoeiras 674,2 537,1 25,53 Caruaru 411 498,6 -17,57 Caruaru (IPA) 467,8 498,6 -6,18 Casinhas 636,8 750 -15,09 Correntes 958,9 797,1 20,30 Cumaru 490,5 489,1 0,29 Cupira 626,2 597,2 4,86

Cupira - PCD 579,8 597,2 -2,91 Feira Nova 500,1 603,8 -17,17

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 483,7 504,7 -4,16 Garanhuns 652,6 678,9 -3,87 Gravatá 367,8 630,7 -41,68

Iati 348,2 515,9 -32,51

Ibirajuba 611,5 469,9 30,13

Itaiba 275,8 501,2 -44,97 Jatauba 265,1 466,9 -43,22 João Alfredo 921 863,2 6,70 Jucati 423,5 500,4 -15,37 Jupi 392,9 520,8 -24,56

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (mm)

31

Jurema 565,3 564 0,23 Lagoa do Ouro 472,5 864,5 -45,34 Lagoa dos Gatos 621,5 638,4 -2,65 Lajedo 429,8 495,3 -13,22 Limoeiro 584 759,9 -23,15 Machados 770,1 939,8 -18,06 Orobó 732,5 847 -13,52 Palmeirina 848,5 791,2 7,24 Panelas 508,7 583,9 -12,88 Paranatama 599,2 720,2 -16,80 Passira 560,6 517,9 8,24 Pedra (São Pedro do Cordeiro) 270 561,2 -51,89 Pesqueira 333,3 564,6 -40,97 Poção 543,1 521,3 4,18 Riacho das Almas 276,1 413,6 -33,24 Sairé 604,4 642,5 -5,93 Salgadinho 413,5 578,5 -28,52 Saloá 465,2 691,3 -32,71 Sanharó 390,5 535,8 -27,12 Santa Cruz do Capibaribe 534,4 362,8 47,30 Santa Maria do Cambuca 407,9 557,8 -26,87 São Bento do Una (IPA) 378,7 502,3 -24,61 São Bento do Una - PCD 347,8 502,3 -30,76 São Caetano 347,7 503,4 -30,93 São João 470 681,7 -31,05 São Joaquim do Monte 589,3 660,2 -10,74 São Vicente Férrer 972 877,2 10,81 Surubim 567,6 579,9 -2,12 Tacaimbó 353,6 519,9 -31,99 Taquaritinga do Norte 735,2 455,7 61,33 Terezinha 533 795,6 -33,01 Toritama 485,6 476,3 1,95 Tupanatinga 682 592 15,20 Venturosa 442 597,8 -26,06 Vertente do Lério 395,4 602,9 -34,42 Vertentes (IPA) 394 548,9 -28,22 Vertentes - PCD 95,4 602,9 -84,18

Afogados da Ingazeira 807,4 556,7 45,03

Afrânio 386,3 342,6 12,76 Araripina 519,3 629,2 -17,47 Araripina - PCD 396 629,2 -37,06 Arcoverde (INMET) 520,1 582,2 -10,67 Belém de São Francisco (CHESF) 245,1 462,9 -47,05 Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 334,4 462,9 -27,76 Belém de São Francisco (IPA) 247,5 462,9 -46,53 Betânia 437,4 418,7 4,47 Bodocó 492,7 573,9 -14,15 Brejinho 707,2 561,6 25,93 Cabrobó 314,7 485,9 -35,23 Calumbi 485,3 773,8 -37,28 Carnaíba 981,5 580,8 68,99 Carnaubeira da Penha 352,6 470,6 -25,07 Cedro 619,5 567,7 9,12 Custódia 613,4 475,8 28,92 Dormentes 481,7 361 33,43

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (mm)

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Exu (IPA) 665,2 573,8 15,93 Flores 513,5 579,3 -11,36 Floresta (CHESF) 438,6 498,9 -12,09 Floresta (IPA) 445,1 498,9 -10,78 Floresta - PCD 451,6 498,9 -9,48 Granito 573 511,7 11,98 Ibimirim (IPA) 470,7 489,2 -3,78 Iguaraci 602,7 529,8 13,76 Inajá (CHESF) 266,6 346,3 -23,01 Ingazeira 818,4 519,9 57,41 Ipubi 668 618,4 8,02 Itacuruba 257,5 473,7 -45,64 Itapetim 783 583,6 34,17 Jatobá 94,4 565,3 -83,30 Lagoa Grande (IPA) 421,2 385,7 9,20 Manari 335 428 -21,73 Mirandiba 474 493,2 -3,89 Moreilândia 593,8 493,5 20,32 Orocó 374 412,8 -9,40 Ouricuri 306,2 491,2 -37,66 Ouricuri - PCD 219,7 491,2 -55,27 Parnamirim 239,6 433,5 -44,73 Petrolândia 145,5 528 -72,44 Petrolina 297,3 310,3 -4,19 Petrolina (INMET) 253,4 310,3 -18,34 Petrolina - PCD 10,8 310,3 -96,52 Quixaba 585,6 653,4 -10,38 Salgueiro 444 462,2 -3,94 Salgueiro - PCD 523,8 462,2 13,33 Santa Cruz da Baixa Verde 588 1043,6 -43,66 Santa Cruz da Venerada 325,3 374,4 -13,11 Santa Filomena 439 406,1 8,10 Santa Maria da Boa Vista 413,7 372,6 11,03 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 411,5 372,6 10,44 Santa Maria da Boa Vista - PCD 394,9 372,6 5,98 Santa Terezinha 625 584 7,02 São José do Belmonte 595,5 565,1 5,38 São José do Egito (Faz, Muquén) 588,3 474,3 24,04 São José do Egito (IPA) 578,4 474,3 21,95 São José do Egito - PCD 581,4 474,3 22,58 Serra Talhada 510 542,4 -5,97 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 492,5 542,4 -9,20 Serra Talhada (IPA) 485,9 542,4 -10,42 Serra Talhada - PCD 338,7 542,4 -37,56 Sertânia 407,3 538,8 -24,41 Sertânia - PCD 440,6 418,6 5,26 Solidão 600,2 605,1 -0,81 Tabira 603,2 556,9 8,31 Tacaratu (Sítio Gameleira) 351 583,7 -39,87 Terra Nova 339,8 444,5 -23,55 Trindade 607,5 543,5 11,78 Triunfo 837,6 1141,9 -26,65 Tuparetama 462 483,6 -4,47 Tuparetama (Fazenda Riacho) 307,4 483,6 -36,44 Verdejante 609 526,7 15,63

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