Você será Rico! Rico!

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O depoimento emocionante de um modelo de sucesso internacional, cuja vida deu uma reviravolta ao se encontrar com a religião

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP

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Impresso no Brasil. Printed in Brazil.

Esta obra é uma publicação da

Editora Livronovo Ltda.

CNPJ 10.519.646/0001-33

www.livronovo.com.br

© 2009. São Paulo, SP

Editores-responsáveis

Fabio Aguiar

Zeca Martins

Projeto gráfico

Fabio Aguiar

Diagramação

Equipe livronovo

Capa

Zeca Martins

Revisão

Luciana V. Cameira

Ilustração

Marcela Ghirardelli Gonçalves

G344v

Ghirardelli, Fábio

Você será rico! Rico! / Fábio Ghirardelli. – São Paulo :

Livronovo, 2009.

149 p.

ISBN: 978-85-62426-39-1

1. Realização pessoal. I. Título.

CDD – 646.7

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a meus familiares que, nos momentos difí-ceis, souberam respeitar o meu silêncio e por estarem sem-pre de braços estendidos.

Em especial à minha orientadora espiritual, que pratica-mente me mostrou quem era Deus de verdade.

Aos meus estimados amigos, que acreditaram na ideia desde o princípio e muito colaboraram para a realização deste livro.

Aos meus ‘inimigos invisíveis’. Agradeço-lhes por tenta-rem me iludir e derrubar. Eles foram pedras de tropeços que sem querer ajudaram a fortalecer ainda mais minha fé em Deus.

Por tudo agradeço e dou Glória ao Pai, ao Filho e ao Es-pírito Santo por serem os condutores da minha história.

Meus queridos, peço a Deus que abençoe a to-dos, cada vez mais.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

Capítulo I – OS PRIMEIROS VOOS

Capítulos II – UM ESTRANGEIRO

Capítulo III – UM GRANDE DESAFIO

Capítulo IV – O SEGUNDO LAR

Capítulo V – O IDIOMA

Capítulo VI – O ORIENTE

Capítulo VII – OS OBSTÁCULOS

Capítulo VIII – A REALIZAÇÃO

Capítulo IX – HOLOFOTES

Capítulo X – O VAZIO

Capítulo XI – A ECLOSÃO

Capítulo XII – A CHAVE

Capítulo XIII – A VOZ

Capítulo XIV – A LIBERTAÇÃO

Capítulo XV - A BATALHA

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Capítulo XVI – REVELAÇÕES

Capítulo XVII – O PEDIDO

Capítulo XVIII – A INSTRUÇÃO

Capítulo XIX – OS DONS

Capítulo XX – OS ATAQUES

Capítulo XXI – O BATISMO

Capítulo XXII – A IGREJA

Capítulo XXIII – A PROMESSA

Capítulo XXIV – O RETIRO

Capítulo XXV – AS PROVAÇÕES

Capítulo XXVI – O VELHO MUNDO

Capítulo XXVII – O FRUTO

Capítulo XXVIII – OS REENCONTROS

Capítulo XIX – O PERCURSO

Capítulo XXX – FACE A FACE

Final – UMA REFLEXÃO

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INTRODUÇÃO

Naquela madrugada, ele acordou com arrepios dos pés à cabeça, fazendo com que ficasse paralisado de medo. Teve uma sensação muito forte de que alguém estivesse presente. Sentiu-se estranhamente familiarizado, pois já passara por isso antes.

O ambiente do quarto era denso. Era mais uma opres-são. Intuitivamente, começou a orar em voz baixa, pedindo que aquilo acabasse logo. Depois de alguns minutos, conse-guiu bater a mão no interruptor e acender a luz.

Ainda deitado, observou todos os cantos do quarto para certificar-se de que não havia ninguém ali. Para acalmar sua mente, esticou o braço até o criado mudo, onde havia alguns livros e entre eles, uma Bíblia que ganhou de Marie na época em que morou na França. Mas a contracapa de outro livro lhe chamou a atenção. Trazia os seguintes dizeres:

“Em páginas inspiradoras, o autor dá ao leitor o maior presente do mundo: regras de comportamento que visam a eliminar de uma vez por todas o medo e a insegurança que impedem a expansão da criatividade e a realização pessoal”.

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Aquilo o levara de volta a Paris, dezembro de 2004. Pela manhã, ao acordar, uma voz nítida soprou em seu ou-vido: “VOCÊ ESCREVERÁ DOIS LIVROS!”. Era a sono-ridade daquela mensagem que mudaria o rumo de sua vida. Era grave como um trovão, breve como um relâmpago, obje-tiva como uma flecha e lapidada como um diamante. Quem já ouviu a melodia da Sua voz, jamais a esquecerá!

A boa nova naquele dia o deixou muito surpreso, pois sabia que Deus havia falado com ele e sentia-se feliz pela missão a ser cumprida. Com o passar dos dias, aquela frase continuava martelando em sua mente e, então, se pergunta-va: Como poderia conseguir escrever dois livros? Logo ele, que completara apenas o ensino médio?

Nesta época, passava por momentos difíceis e buscava na Bíblia explicações e soluções mais simples e práticas do que escrever livros.

Como a maioria das pessoas, estava tendo muitas di-ficuldades para entendê-la e no intuito de facilitar, resolveu fazer um pequeno glossário com as palavras do Livro Sagra-do. Foram três meses de reclusão no apartamento em Paris, dedicando-se apenas aos seus estudos.

O tempo foi passando e a mensagem que havia rece-bido do Espírito Santo foi deixada de lado, mesmo sabendo que, para Deus, nada era impossível.

Entre aquela mensagem e hoje, passaram-se alguns anos.

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CAPÍTULO I

OS PRIMEIROS VOOS

Aquele inesperado telefonema o conduziu a agradá-veis recordações de uma infância feliz que o tempo havia apagado de sua memória. Uma antiga amiga da família, que trabalhara em sua casa durante muitos anos, quando ainda era criança. Não se lembrou dela, mas ficou sur-preso quando ela disse que ele fora uma criança arteira. Achou graça, pouco ficara registrado das artes que pudes-se ter aprontado.

Mas das caçadas, jamais se esqueceria, afinal era o que mais gostava de fazer. Ele tinha um enorme viveiro de pássa-ros nos fundos do quintal de casa e fazia parte da sua rotina levantar às seis da manhã, acordar sua mãe, preparar a gaio-la e o alçapão e sair para caçar.

O lugar ficava a dez minutos de caminhada de sua casa; bastava atravessar enormes galpões de café, onde seu pai trabalhava como classificador, a linha férrea e, em se-guida, já se viam as casinhas dos latifundiários espalhadas entre os abacateiros, laranjeiras e o capinzal. Lá, estrategi-camente, colocava a gaiola para atrair os pássaros e caçá-los no alçapão. Às sete horas, tocava a sirene de uma indústria

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próxima. Era hora de retornar para casa e se preparar para ir ao colégio.

Segundo sua mãe e suas memórias, sempre foi uma crian-ça calma, obediente, nunca teve problemas com os amigos e, às vezes, fazia alguma pinimba após voltar dos estudos.

Ela sempre contava que, ele ia para o jardim de sua casa, pegava um pedaço de galho seco que caía do flam-boyant e riscava o chão de terra repetindo continuadamen-te a mesma frase: “Amanhã eu não vou à escola”, até que sua mãe concordasse. Ela achava a situação divertida, pois no dia seguinte ele já havia esquecido e ia para o colégio sem reclamar.

Vindo de uma família de católicos não praticantes, aos nove anos cursou o catecismo, fez a Primeira Comunhão e foi crisma-do. Ele e seus irmãos foram educados praticamente apenas pela mãe, enquanto seu pai dedicava-se ao trabalho intenso para criar toda a família, inerente aos costumes daquela época.

O pai era filho de imigrantes italianos da gema, hones-tíssimo, festeiro e de grande coração. Era um homem que não sabia dizer “não” aos amigos, porém, sua timidez mui-tas vezes o impedia de expressar seus sentimentos.

Ao completar dez anos, seu pai foi transferido de vol-ta para a cidade de seus avós. O lugar onde passava suas férias escolares, do qual tinha boas recordações tornava-se seu novo lar.

Certo dia, após voltar do colégio, acompanhou seu pai em um voo pela região para observar as plantações de café que haviam sido afetadas pela geada. Esta seria a primeira vez que ele viajaria de avião. Após quinze minutos de voo, pegou no sono e só acordou quando as rodas do avião toca-ram a pista do aeroporto.

Aquela experiência deveria ser um evento grandioso, mas para ele foi normal. Era como se sempre tivesse feito aquilo. Nem ele, nem qualquer outra pessoa imaginaria que

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um dia viajaria nos maiores aviões e passaria pelos princi-pais países dos cinco continentes.

Seu pai ficou inconformado com o seu comportamento e nunca mais o convidou. Dos doze aos dezesseis anos sua vida se resumia em estudar e praticar esportes. Jogava peladas pe-las ruas com os amigos da vizinhança, treinava natação e re-presentava seu colégio e um clube da cidade no time de vôlei.

Certo dia, um amigo do time lhe disse que poderia ter uma carreira bem sucedida como modelo fotográfico e, se quisesse, poderia lhe arrumar um bom desconto em um cur-so especializado com duração de seis meses. Ele se interessou primeiramente pela proposta do desconto, pois do curso em si, não sabia do que se tratava.

Mesmo com uma timidez imensa conseguiu concluir o tal curso. Em seguida, surgiu um teste para desfilar em um shopping da cidade e, para sua surpresa, foi aprovado. Era uma equipe de quarenta modelos e ele era considerado o patinho feio. Ninguém achava que um dia pudesse crescer naquela profissão. Afinal, não era o mais bonito, nem o mais charmoso e, ainda por cima, continuava tímido.

Em meados de setembro daquele ano, terminaram os desfiles e, no mês seguinte, foi contratado para trabalhar como vendedor em uma loja de roupas masculinas daquele mesmo shopping, durante a época de Natal. Em janeiro de 1988, decidiu ir para São Paulo tentar a carreira de modelo. Seus pais lhe deram uma semana de prazo para que con-seguisse alguma coisa. Depois disso, teria que voltar. Eles tinham quase certeza de que o retorno era certo.

Nos primeiros dias, visitou várias agências. Todas lhe disseram a mesma coisa: o quadro de modelos estava com-pleto. Na sua lista de endereços havia somente mais duas a serem visitadas, que não eram as maiores e nem as mais importantes. Mas como não tinha nada a perder, resolveu tentar. Eram suas duas últimas chances.

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Depois de vários dias difíceis, correndo por aquela ci-dade gigante e diante de muitas negativas, finalmente ele re-cebeu um “sim”. Ficou radiante de felicidade. Naquela noi-te, pediu uma pizza para comemorar a nova conquista com sua prima, uma pessoa extraordinária que sempre pensava no bem-estar dos seus e com ele não era diferente, o ajudava muito. Por diversas vezes, ela acordava de madrugada so-mente para levá-lo aos estúdios fotográficos espalhados pela cidade, sempre em seu charmoso fusquinha azul claro.

Mas o tempo deles juntos estava contado. Depois de oito meses, um único modelo de sua agência fora contrata-do para um trabalho na Europa. Era setembro e, com aval dos seus pais, embarcou em seu segundo voo, seu destino era desta vez a Grécia.

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CAPÍTULO II

UM ESTRANGEIRO

Em Atenas, viveu intensamente. Dedicou-se ao traba-lho, teve um romance proibido com uma linda ruiva de pele alva e olhos azuis enigmáticos, e passou por uma experiência espiritual de tirar o sono.

Ficou hospedado em um pequeno e antigo hotel ao lado do Coliseu, próximo a um belo parque, onde costumava caminhar nos finais de semana. De lá era possível avistar a famosa Acrópole.

O maior obstáculo para aquele jovem aventureiro era a sua ingenuidade. Recém-saído de seu mundo, lá do interior do estado de São Paulo, não tinha malícia e jogo de cintura suficiente para viver em uma cidade cosmopolita. Ali ele teria que aprender rápi-do a viver como um estrangeiro. Para completar, não falava inglês e muito menos grego o que dificultava bastante o seu dia-a-dia. Sentia-se constrangido e, consequentemente, mais vulnerável.

Sua sorte foi ter encontrado outros seis brasileiros que moravam no mesmo hotel e o ajudaram muito. Após cada dia de trabalho, eles se reuniam no quarto de uma paulista-na para relaxar e contar como havia sido o dia de cada um. Assim, acabaram formando uma família.

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Ele era o mais jovem, debutante na profissão e o mais inexperiente do grupo. Os outros já estavam viajando pelo mundo há anos e dominavam a profissão com muita habili-dade. Cada um vinha de um estado diferente. Era um peque-no Brasil, na Grécia.

Davam-se muito bem. Todos cuidavam dele como se fosse o irmão caçula, e isso fazia com que se sentis-se protegido, mesmo estando longe dos seus familiares e amigos. Dentro daquele jovem existia uma força maior que o conduzia, algo que nem ele tinha conhecimento. Talvez, o que lhe movesse fosse o entusiasmo que sentia por aquilo que fazia.

O romance foi avassalador. Provou sentimentos que ainda não conhecia. A mulher era casada e a paixão proi-bida, algo difícil no inicio de ser administrado, saboroso e insaciável no meio e racional no término.

Antes de sua partida de Atenas, aconteceu algo que o fez perder o sono por algumas noites. Seus amigos resolve-ram fazer a brincadeira do copo para falar com os espíritos. A pessoa que coordenou a reunião foi a brasileira de Salva-dor. Ela disse que tinha mediunidade e saberia como lidar com eles.

Assim que todos estavam prontos para começar a reu-nião, ele, com medo, decidiu não participar e desceu para o bar do hotel. Depois de uma hora, retornou ao quarto e se deparou com uma cena assustadora. Todo o apartamento estava destruído, mesa virada, cadeiras quebradas e a baia-na deitada no sofá, cheia de hematomas e arranhões pelo corpo. Parecia um filme de terror. Pelos estragos causados, ele pôde ter idéia da força sobrenatural que passou por ali. A fisionomia do espanhol, namorado da carioca, era de pânico. Depois que tudo voltou ao normal, cada um deles fazia o seu comentário sobre o que ocorreu. Até hoje, agradece a Deus por tê-lo livrado daquela reunião.

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O espiritismo não era totalmente alheio aos seus co-nhecimentos, já havia sido levado à sua família por sua irmã mais velha. Sua falta de discernimento o limitava e acabava aceitando tudo o que lhe diziam com respeito e credulidade.

Sua estada em Atenas estava chegando ao fim, mas um fato inusitado incandescera ainda mais aquela paixão grega. Ela o convidou para fazer compras de Natal em Londres.

A monarquia inglesa sempre lhe tirava suspiros nas aulas de história e ali estava ele vivendo uma semana de príncipe: restaurantes requintados, passeios pelos parques, “pubs” charmosos, tradicional chá das cinco, polaróides e o amor... Ah, o amor! Pena que com os dias contados.

A Espanha o aguardava. Passaria o Natal na casa da família de seu amigo madrilenho, que deixara em Atenas e que estava voltando para Madri com sua namorada carioca. Lá, conseguiu ser agenciado e começou a trabalhar.

Por algum tempo, mantinha contato com a paixão grega. A namorada do espanhol lhe deu muitos conselhos, dizendo que tinha duas opções: o prato de ouro em Atenas ou o de latão em São Paulo. Teria que decidir.

O frio aliado à saudade de sua terra, família e amigos, foram maiores que a oportunidade de trabalho e sua paixão.

Lembrou-se de que o carnaval estava chegando e resol-veu retornar ao Brasil.

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