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ANO XXIX | N O 232 | MAIO-JUN/2015 CASO SEGUROS Ação Especial revela a apuração dos fatos e as mudanças realizadas em favor dos associados VOCÊ PEDIU E A ANABB ATENDEU: NEGOCIAÇÃO CASSI Diferenças entre as propostas dificultam acordo rápido SEMINÁRIOS ANABB A RELAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO BB COM O BANCO DO BRASIL

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ANO XXIX | NO 232 | mAIO-JUN/2015

CASO SEGUROSAção Especial revela a apuração dos fatos e as mudanças realizadas em favor dos associados

VOCÊ PEDIU E A ANABB ATENDEU:

nEGOCiAçãO CASSiDiferenças entre as propostas dificultam acordo rápido

SEMinÁRiOS AnABBA RELAçãO DOS FUnCiOnÁRiOS DO BB COM O BAnCO DO BRASiL

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jornal AçãoDIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO DELIBERATIVO

CONSELHO FISCAL

DIRETORES REGIONAIS

CARTAS À REDAÇÃO

Este espaço destina-se à opinião dos leitores. Por questão de espaço e estilo, as cartas podem ser

editadas e serão publicadas apenas as selecionadas pela ANABB. Envie comentários, sugestões e

reclamações para [email protected] ou para SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF.

SEmINÁRIOS ANABB 2015Ter oportunidade de trocar ideias e conversar pessoalmente com os co-legas sobre temas relevantes é sem-pre enriquecedor. Esses encontros fazem parte de um movimento mais amplo de aproximação da Previ com os participantes e fortalecem ainda mais um relacionamento que dese-jamos preservar. Gueitiro Matsuo GensoPresidente da Previ

SUSTENTABILIDADE DA CASSIDesconhecia a difícil situação finan-ceira em que se encontra a Cassi. Para os associados, o plano é muito bom. No mercado, não se encontra nada nem sequer parecido. Temos de ser práticos. A salvação da Cassi pas-sa pela elevação das contribuições dos associados e dos percentuais das coparticipações. Vamos concordar com isso, pois não há solução mági-ca. Temos de meter a mão no bolso. É isso ou a Cassi afunda. Lembrem-se: a alternativa é o mercado, que cobra bem mais e oferece menos.Augusto FigueiredoFortaleza – CE

FALTAm RESPOSTASObservo que as cartas reproduzi-das na primeira página não foram respondidas aos remetentes. Ao fim da página, apenas informa-se que as sugestões serão levadas ao ban-co de dados, mas queremos que a ANABB se posicione sobre as ques-tões ali mencionadas.Albino Lima da GraçaRio de Janeiro – RJ

NOTA DA REDAÇÃOInformamos que o espaço “Cartas à Redação” destina-se à opinião dos

leitores. Salientamos que críticas, sugestões e elogios, encaminhados para esta seção, são analisados e podem ser pautas de matérias de fu-turas edições do jornal Ação. As res-postas, caso sejam necessárias, são enviadas diretamente ao associado pelo setor competente da ANABB.

mULHER BB TALENTO 2015Parabenizo esta instituição por tão nobre iniciativa. São esses momen-tos e sentimentos que dão um colo-rido especial a nossas vidas. Mais uma vez, registro meu carinho e mi-nha gratidão à querida amiga Ivone Lopes, que me presenteou com a in-dicação, a todos que curtiram a cam-panha e deixaram seus comentários, a todas as candidatas que participa-ram, lembrando o valor inestimável da mulher e a história que cada uma representa.Marlene Luiz Pereira (Via Facebook)

SUGESTÃORegistrei denúncia ao Ministério Pú-blico do Trabalho (MPT) a respeito da Instrução Normativa do Banco do Brasil IN 193.1-6.1.3. O Banco fere de morte o princípio da verdade real, uma vez que a Unidade 3748-6 Pa-catuba (SE) tem contabilidade e re-sultado financeiro próprios. O admi-nistrador da Unidade é remunerado com comissão de gerência média. A má intenção do Banco do Brasil é fragilizar a condição pecuniária de seus empregados que laboram exer-cendo funções além das devidas e, em contrapartida, não percebem a devida remuneração corresponden-te, em prol de favorecimento econô-mico da instituição financeira. Joaquim José Leite SoaresNeópolis – SE

SERGIO RIEDEPresidenteREINALDO FUJImOTOVice-Presidente Administrativo e FinanceiroDOUGLAS SCORTEGAGNA Vice-Presidente de Comunicação(VAGO)Vice-Presidente de Relações FuncionaisFERNANDO AmARALVice-Presidente de Relações Institucionais

João Botelho (Presidente)Ana Lúcia LandinAugusto CarvalhoCecília Mendes Garcez SiqueiraCláudio José ZuccoDenise ViannaEmílio Santiago Ribas RodriguesGilberto Matos SantiagoGraça MachadoIlma Peres Causanilhas RodriguesIsa MusaJosé BranissoLuiz Antonio CareliLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMaria Goretti Fassina Barone FalquetoMário Tatsuo MiyashiroMércia PimentelNilton BrunelliPaula Regina GotoTereza GodoyWilliam Bento

Vera Lúcia de Melo (Presidente)João Antonio Maia Filho Maria do Céu Brito Anaya Martins de Carvalho (suplente) Antonio José de Carvalho (suplente) Marco Antonio Leite dos Santos (suplente)

Regional AC-01: Julia Maria Matias de OliveiraRegional AL-02: Ivan Pita de AraújoRegional AP-03 : Samuel Bastos MacedoRegional AM-04: Ângelo Raphael Celani PereiraRegional BA-05: José Easton Matos NetoRegional BA-06: Jonas Sacramento CoutoRegional BA-07: Paulo Vital LeãoRegional BA-08: Maruse Dantas XavierRegional CE-09: Maria José Faheina de OliveiraRegional CE-10: Erivanda de Lima MedeirosRegional DF-11: Hélio Gregório da SilvaRegional DF-12: Marcos Maia BarbosaRegional DF-13: Francisco Mariquito CruzRegional DF-14: Carlos Nascimento MonteiroRegional DF-15: Messias Lima AzevedoRegional ES-16: Sebastião CeschimRegional GO-17: Saulo Sartre UbaldinoRegional GO-18: José Carlos Teixeira de QueirozRegional MA-19: Camilo Gomes da Rocha FilhoRegional MT-20: Daniel Ambrosio FialkoskiRegional MS-21: Valdineir Ciro de SouzaRegional MG-22: Luiz Carlos FazzaRegional MG-23: Eustáquio GuglielmelliRegional MG-24: Matheus Fraiha de Souza CoelhoRegional MG-25: Amir Além de AquinoRegional MG-26: Aníbal Moreira BorgesRegional MG-27: Maria Rosário Fátima DurãesRegional PA-28: Fábio Gian Braga PantojaRegional PB-29: Maria Aurinete Alves de OliveiraRegional PR-30: Aníbal RumiattoRegional PR-31: Luiz Carlos KappRegional PR-32: Moacir FinardiRegional PR-33: Carlos Ferreira KraviczRegional PE-34: Sérgio Dias César LoureiroRegional PE-35: José Alexandre da SilvaRegional PI-36: Francisco Carvalho MatosRegional RJ-37: Antônio Roberto VieiraRegional RJ-38: Maurício Gomes de SouzaRegional RJ-39: Carlos Fernando S. OliveiraRegional RJ-40: Mário Magalhães de SouzaRegional RJ-41: Sérgio Werneck Isabel da CruzRegional RJ-42: Eduardo Leite GuimarãesRegional RN-43: Hermínio SobrinhoRegional RS-44: Celson José MatteRegional RS-45: Valmir CanabarroRegional RS-46: Edmundo Velho BrandãoRegional RS-47: Oraida Laroque MedeirosRegional RS-48: Enio Nelio Pfeifer FriedrichRegional RS-49: Saul Mário MatteiRegional RO-50: Sidnei Celso da SilvaRegional RR-51: José Antônio RibasRegional SC-52: Carlos Francisco PamplonaRegional SC-53: Moacir FogolariRegional SC-54: Alsione Gomes de Oliveira FilhoRegional SP-55: Rosângela Araújo Vieira SanchesRegional SP-56: Dirce Miuki MiyagakiRegional SP-57: Adelmo Vianna GomesRegional SP-58: Reginaldo Fonseca da CostaRegional SP-59: Adilson Antonio MeneguelaRegional SP-60: José Antônio da SilvaRegional SP-61: José Roberto LemeRegional SP-62: José Antonio Galvão RosaRegional SP-63: Jaime BortolotiRegional SP-64: Juvenal Ferreira AntunesRegional SE-65: Almir Souza VieiraRegional TO-66: Pedro Carvalho Martins

ANABB: SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF | Atendimento ao associado: (61) 3442 9696 Site: www.anabb.org.br | E-mail: [email protected] | Coordenação: Fabiana Castro | Redação: Tatiane Lopes, Godofredo Couto, Josiane Borges, Marilei Ferreira e Elder Ferreira | Colaboração: Elizabeth Pereira e Lúcia Silveira Anúncios: Luiz Sérgio Mendonça | Ilustração: Godofredo Couto | Edição: Ana Cristina Padilha | Revisão: Cida Taboza Editoração: Zipo Comunicação | Tiragem: 96 mil | Banco de imagem: Shutterstock | Impressão e CTP: Gráfica Positiva Os textos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da ANABB.

A Gráfica e Editora Positiva é licenciada pelo IBRAM - Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF - sob o nº 072/2010.Todo o papel utilizado na impressão do Jornal Ação é oriunda de reflorestamento ecologicamente correto.

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CARTA DO PRESIDENTE

relativas a associativismo e representação dos apo-sentados; Cassi – Direitos Pós-laborais e Sustenta-bilidade; Previ – Direitos Pós-laborais, Teto e Bônus; Previ – Superávit; Passivo Trabalhista.

Mais do que fazer simples diagnóstico, os partici-pantes do Seminários ANABB 2015 preocuparam-se em construir propostas de solução. Conforme maté-rias que a Associação já divulgou em seu site e está publicando em seu jornal impresso, os participantes formularam propostas de solução para os problemas identificados e detalharam quais destas soluções de-veriam ter algum tipo de participação da ANABB.

O que vale a pena ser destacado nesta Carta do Presidente e que emocionou os presentes no semi-nário foi a excepcional disposição de todos para o diálogo. Foram apresentadas muitas propostas diver-gentes. Algumas até mesmo antagônicas. Com isso, o seminário poderia ter se perdido em discussões histéricas e estéreis. Mas foi impressionante a matu-ridade apresentada pelos participantes.

Em um processo que deu espaço para todos se manifestarem, as opiniões divergentes foram traba-lhadas por intermédio da busca de consensos. Quan-do isso não foi possível, o plenário deliberou de forma transparente e absolutamente democrática sobre os pontos em conflito.

O resultado do seminário – além do rico material que fica para reflexão e atuação dos funcionários da ativa e aposentados e também para as entidades que os representam – foi a comprovação de que en-tidades de todas as correntes de pensamento, assim como funcionários que possuem diferentes inclina-ções filosóficas e ideológicas, são capazes de se en-tender de maneira respeitosa e muito produtiva. Bas-ta criar os espaços e fomentar a democracia.

A Diretoria da ANABB ficou extremamente gratifi-cada ao constatar a forma como o seminário foi vi-venciado por seus participantes.

O trabalho foi, uma vez mais, construído com o funcionalismo do Banco do Brasil assumindo o papel de verdadeiro sujeito de sua história.

Temos ainda muito a construir em conjunto. Vocês podem continuar contando com a ANABB como uma das principais fomentadoras desse debate em busca permanente de evolução.

Boa leitura a todos!

Foi realizado em maio o Seminários ANABB – A Re-lação dos Funcionários do BB com o Banco do Brasil. O evento teve a participação de mais de 200 funcio-nários, da ativa e aposentados, de todo o país.

O seminário teve algumas palestras que empolga-ram os participantes. Pode-se citar como exemplo a fala do ex-presidente do BNDES, Carlos Lessa. Decla-rando-se nacionalista, Lessa falou sobre a importância do papel do Banco do Brasil e de seus funcionários.

Outro destaque foi a fala de Juliana Donato, nova representante dos funcionários no Conselho de Ad-ministração do BB (Caref). Juliana fez uma reflexão sobre os desafios de seu mandato e pediu que o conjunto do funcionalismo e das entidades repre-sentativas dos funcionários apoiem sua atuação, já que ela é minoria naquele conselho. A ANABB reite-rou a disposição de apoiar criticamente o mandato de Juliana, inclusive batalhando pela conquista da possibilidade de ela contar com suportes fornecidos pelo BB. A ANABB cobrou também que o BB viabilize um canal de comunicação para que a representante legitimamente eleita pelos funcionários possa se co-municar com eles.

A palestra final, proferida por Leandro Karnal, me-receu elogios de todos os participantes, que puderam refletir sobre a vida que vale a pena ser vivida.

Mas o que mais mexeu com os corações e as mentes de todos os presentes foram os trabalhos em grupo desenvolvidos pelos próprios participantes. Diferentemente dos seminários que a instituição pro-moveu em 2012, 2013 e 2014, o Seminários ANABB 2015 teve a maior parte de seu formato voltado para que os participantes fossem os atores principais do processo.

Divididos por temas, eles discutiram as principais questões que afetam a vida dos funcionários da ativa do BB. Entre outros temas, os participantes debate-ram, de maneira enfática e exemplarmente democrá-tica, temas como jornada de trabalho, remuneração, capacitação profissional, metas, dotação de depen-dências, assédio moral, saúde e qualidade de vida no trabalho, Cassi e Previ.

Os aposentados também refletiram sobre seu re-lacionamento com o BB. Uma questão central que norteou este debate foi: funcionários aposentados ou meros clientes? Também foram discutidas questões

DEmOCRACIA NA VEIASergio Riede – Presidente

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CAPA

Atender bem os associados é uma das premissas da ANABB. Procurando atender uma demanda antiga e fa-cilitar o atendimento ao corpo social, a partir de 1º de julho de 2015, se você precisar falar com a entidade, poderá ligar para o 0800 da Associação.

O serviço será destinado para receber ligações de as-sociados que desejam solicitar informações e/ou pedi-dos de esclarecimentos a respeito de serviços pretados pela entidade, especialmente ações judiciais e os segu-ros da ANABB, e não terá a opção de transferência para outros setores da ANABB.

A efetivação do serviço era um anseio dos asso-ciados e da atual gestão, pois a implantação do novo número vai gerar economia para o bolso dos associa-dos, que não precisarão mais fazer ligações para a As-sociação utilizando um DDD. “Com o 0800, estamos democratizando e facilitando o acesso dos associados à ANABB. Além disso, estamos cumprindo um compro-misso da atual Diretoria Executiva com o associado, como tem sido feito desde o início de nossa gestão”, ressalta o presidente, Sergio Riede.

Além disso, o 0800 fortalece a Central de Atendi-mento da ANABB, que é o canal de contato mais pro-curado pelos associados. Somente em 2014, a ANABB recebeu cerca de 50 mil ligações do corpo social, com tempo médio de dez minutos cada uma, sobre as mais diversas questões. Tendo em vista a grande demanda por atendimentos, a Diretoria Executiva aprovou, em agosto de 2014, a implantação do telefone 0800.

As ligações para os números de telefone da Pre-sidência e das Vice-Presidências Administrativa e Fi-nanceira, de Comunicação, de Relações Funcionais e Institucionais continuarão os mesmos. Ressaltamos que o 0800 só receberá ligações oriundas de telefo-nes fixos ou públicos. As ligações a partir de um nú-mero fixo também vão proporcionar economia para a ANABB e para os associados, pois, embora o telefone 0800 seja gratuito para o associado, a ANABB está pagando pelo uso do serviço e as ligações feitas a partir de aparelhos celulares custam mais do que o dobro das realizadas a partir de um aparelho fixo.

VANTAGENS DO USO DO 0800:• Custo zero para os associados.• Facilidade de contato para os associados.• Redução de custos de telefonia.• A ANABB passa a ser conhecida nacionalmente

por um único número.• Maior confiabilidade dos associados. Segundo

empresas especializadas em telefonia, com um serviço 0800, a marca e a imagem da institui-ção é valorizada.

ImPLANTAÇÃO DO SERVIÇOPara garantir segurança e proteção à nova central

de atendimento telefônico, assim como a outros equi-pamentos importantes, tais como servidores, links de internet e intranet, nobreaks e ares-condicionados, a ANABB teve de realizar extensa adequação na rede elétrica da Central de Processamento de Dados (CPD). Por isso, foi necessário um tempo maior para efetiva conclusão do serviço.

A adequação das instalações elétricas passou a obedecer padrões exigidos pelas normas nacionais e internacionais, inclusive parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no que diz res-peito à proteção de equipamentos e pessoas.

Atendendo demandas, a AnABB disponibiliza O8OO aos associados

Por Josiane Borges

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0800 727 9669Atendimento de segunda a sexta, de 7h a 19h

DESEJO ANTIGO

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ASSÉDIO

“Uma empresa de grande porte tem de manter o controle de seus funcionários, principalmente dos que exercem cargos diretivos.” (Ministro Lélio Bentes, presidente da Primeira Turma)

A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), com o voto da unanimidade de seus ministros, negou recurso ao Banco do Brasil e confirmou a con-denação do BB por danos morais coletivos por assé-dio moral. O valor da indenização, que irá para o Fun-do de Amparo ao Trabalhador (FAT), foi de R$ 600 mil.

AÇÃO CIVIL PúBLICAApós receber denúncia sobre o comportamento

abusivo de uma gerente do Banco em Brasília, o Mi-nistério Público do Trabalho (MPT) abriu processo de investigação que culminou em uma ação civil pública. Na ação, o MPT sustentou que o problema era sistê-mico e alcançava unidades espalhadas pelo país, e que o Banco não estaria adotando providências efica-zes para combatê-lo, como sanções e medidas disci-plinares contra os assediadores.

O MPT relatou diversos procedimentos investiga-tórios de assédio moral e de reclamações trabalhis-tas contra o Banco que confirmaram condutas como: a retaliação a grevistas; o descomissionamento como forma de punição pelo ajuizamento de ação contra o BB; o isolamento de empregado portador de HIV; a interferência na licença-maternidade de empregada dias após o parto; o caso de um gerente do Espírito Santo que disse aos subordinados que possuía uma espingarda, que “não errava um tiro” e que “estava com vontade de matar uma pessoa”; e o caso de uma funcionária de 22 anos que passou a ir trabalhar acompanhada da mãe após sofrer as-

sédio sexual de seu superior, tendo sido demitida e, depois, reintegrada.

“QUESTÃO DELICADA”Em sua defesa, o Banco do Brasil argumentou que

não é omisso na apuração e no desestímulo da práti-ca de assédio moral em seu quadro funcional. Entre-tanto, a gerente responsável, desde 2004, pelo rece-bimento e pela apuração das denúncias, no Distrito Federal, relatou que considerava “uma questão deli-cada e complicada dizer que os fatos que lhe foram relatados eram assédio moral”. Em sua avaliação, o problema seria apenas uma falha de comunicação entre chefes e subordinados. Segundo ela, “existem gerentes que cobram o trabalho de uma maneira mais dura, assim como existem funcionários que são mais frágeis que outros”. Em conversas com repre-sentantes do sindicato da categoria, a gerente che-gou a questionar se esses funcionários “pensam que estão em Passárgada”. Ela também informou que, em todas as denúncias que recebeu e apurou, nunca se comprovou a existência de qualquer caso de assédio.

CONDENAÇÃOEm primeira instância, a juíza da 7ª Vara do Traba-

lho de Brasília condenou o BB a constituir comissão, integrada por representantes dos trabalhadores, elei-tos por estes com a participação do sindicato, para receber denúncias. A sentença, apesar de ter reco-nhecido os esforços do Banco para prestigiar a digni-

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Banco do Brasil é condenado por assédio moral coletivo

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dade da pessoa humana, registrou que “ficou cabal-mente comprovado na audiência de instrução que as políticas institucionais adotadas não estão surtindo efeito, por melhor que seja a intenção”.

No Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região, o MPT listou oito processos trabalhistas, de diversas re-giões, contra o BB, em que se considerou comprovado o assédio moral de forma generalizada na empresa. O TRT considerou que as medidas adotadas pelo Banco para coibir o assédio moral não foram eficazes. E, cons-tatando a omissão do Banco em adotar medidas re-pressivas, impôs a condenação em R$ 600 mil.

No recurso do BB ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Banco informou já ter adotado diversas medi-das de contenção de conduta ilícita e criado uma co-missão (Comitê de Ética) para apurar esse tipo de de-núncia, por meio de Acordo Coletivo. Assim, a decisão do TST violaria o artigo 7º, inciso XXVI, da Constitui-ção, que privilegia a negociação coletiva. O ministro Hugo Scheuermann, porém, afastou a alegação. “Não se trata de deixar de reconhecer os ajustes coletivos”, afirmou. “O TRT entendeu que o comitê instituído pelo Banco não teria a mesma finalidade da Comissão de Ética prevista na condenação”.

De acordo com a Assessoria de Imprensa do Ban-co do Brasil, “a instituição adotou diversas iniciativas para coibir práticas que configurem assédio moral. No firme compromisso com os princípios éticos e o respeito à dignidade das pessoas, o Banco do Brasil busca sempre ser instituição de vanguarda em Ges-tão de Pessoas. Recebeu, inclusive, em 2014, o prê-mio Ethisphere, como uma das empresas mais éticas do mundo, possuindo vários mecanismos para coibir desvios de conduta, como o assédio moral. Tem canal permanente para acolhimento de denúncias e recla-mações, inclusive de forma anônima – de funcioná-

rios do Brasil e do exterior, estagiários, aprendizes, trabalhadores de empresas contratadas e sindicato –, que é a Ouvidoria Interna, dando tratamento a to-dos os indícios de desvio. Ainda não há trânsito em julgado para a ação”.

Para o ministro Lélio Bentes, “o assédio moral nas empresas está muito disseminado em razão da falta de controle da condução de pessoas que estão em posição hierárquica superior e que, não sendo cobra-das, acabam violando o direito de terceiros”.

PESQUISA DA ANABBRecente pesquisa realizada pelo Laboratório de So-

ciologia do Trabalho (Lastro), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a pedido da ANABB, para aferir o perfil dos atuais funcionários da ativa no BB, constatou percentuais alarmantes com relação à per-cepção dos funcionários quanto ao assédio moral, à jornada de trabalho e às condições de saúde.

Entre os respondentes, 73,16% consideraram que o número de funcionários no local de trabalho não é adequado em relação à demanda de trabalho e as metas foram consideradas não realizáveis por 68,06% dos funcionários pesquisados.

Quase metade dos trabalhadores declarou traba-lhar de 8 a 12 horas diárias (45,59%) e 1,02% dos trabalhadores relatou trabalhar acima de 12 horas diárias. Além disso, 68,91% disseram sentir-se es-tressados no trabalho; 45,92% alegaram já ter sido

69,85%

69,85% dos funcionários pesquisados afirmam já

terem presenciado alguma situação de

assédio moral no trabalho

Banco do Brasil é condenado por assédio moral coletivo

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diagnosticados com estresse; 33,42% afirmaram já ter recebido indicação para tomar antidepressivos; e 14,50% dos funcionários informaram já ter recebido diagnóstico de algum transtorno mental relacionado ao trabalho.

Entre os mais de 6 mil funcionários pesquisados de todo o país, 52,29% disseram já ter se sentido cons-trangidos no trabalho, a ponto de acreditar que era assédio moral; 69,85% afirmaram já ter presenciado assédio moral; e 65,73% revelaram que seus esfor-ços no trabalho não são devidamente reconhecidos.

Em novembro de 2014, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou o resultado de uma pesquisa feita pelos patrões nos bancos. A instituição iniciou um debate com os bancários e constatou que 25,7% deles foram afastados temporariamente da função, em 2014, por estresse, depressão, pânico ou transtornos mentais, e 19% afirmaram usar medica-ção controlada.

As metas foram consideradas abusivas por 66,4% dos bancários. Além disso, 58,2% registraram o assé-dio moral como o maior problema, contra 27,4% que apontaram que a falta de segurança contra assaltos e sequestros estão entre os maiores impasses.

NOVO PLANO DE APOSENTADORIA INCENTIVADA Mesmo diante desse quadro, o BB lançou, em 17

de junho, mais um Plano de Aposentadoria Incenti-vada (PAI). Para o vice-presidente de Relações Insti-tucionais da ANABB, Fernando Amaral, “esse tipo de plano faz mais sentido quando uma empresa reco-nhece que tem dificuldade financeira para manter seus custos operacionais, ou quando tem, por deci-

são estratégica, a intenção de reduzir seu quadro de funcionários. Não é razoável acreditar que, com os lucros na casa de bilhões de reais por semestre, o problema seja financeiro. Assim, não se pode afastar a suposição de que seja mais uma etapa no processo de redução de quadro para obtenção de resultados financeiros ainda maiores para o Banco”, argumenta Amaral.

ALERTA GERALO trabalho não é uma simples atividade que se

compra. O trabalho deve ter uma finalidade e um de-terminado valor na vida de cada cidadão. A razão pela qual se realiza uma atividade laboral deve refletir a autoimagem de quem a realiza e agregar satisfação pessoal, de acordo com a utilização das potenciali-dades e das competências individuais. Hoje, mais do que em épocas anteriores, o ser humano se vê dian-te do conflito entre submissão às regras das novas relações de trabalho e suas próprias necessidades físicas, espirituais e de saúde.

No momento em que, no mundo do trabalho, desnuda-se a face mais perversa de formas equivo-cadas de gestão, definição de metas e obtenção de resultados apenas financeiros, os trabalhadores do Banco do Brasil devem refletir coletivamente e, cada vez mais, acompanhar e participar dos processos de negociação da sustentabilidade da Cassi e da próxi-ma negociação coletiva. A ANABB defende a unidade de todas as entidades representativas para que os funcionários possam ter uma vida digna, um trabalho que os realize e uma saúde que permita o desfrute da vida e do convívio com os companheiros de trabalho de forma harmoniosa.

FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL POR INDICADORES DE SAÚDE NO TRABALHO (2014)

QUESTÃORESPOSTA (%)

NÃO SIMVocê se sente estressado no trabalho? 31,09 68,91Você já foi diagnosticado com estresse? 54,08 45,92Você já foi diagnosticado com algum transtorno mental relacionado ao trabalho? 85,5 14,5

Você já foi diagnosticado com algum sintoma de Ler/Dort? 78,84 21,16Você já recebeu indicação para tomar antidepressivos? 66,58 33,42Você considera que seus esforços no trabalho são devidamente reconhecidos? 65,73 34,27Você já presenciou alguma situação de assédio moral no trabalho? 30,15 69,85Você já foi constrangido no trabalho, a ponto de acreditar que era assédio moral? 47,71 52,29Você já presenciou alguma situação de assédio sexual? 85,21 14,79Você já sofreu assédio sexual? 93,87 6,13

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Fonte: Pesquisa Quem são os funcionários do Banco do Brasil?, promovida pela ANABB

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA

FATOR PREVIDENCIÁRIO OU FATOR 95...? OS DOIS!Por Álvaro Modernell, especialista em Educação Financeira e Previdenciária

Os brasileiros nunca estiveram tão atentos às questões previdenciárias, e ao mesmo tempo tão confusos sobre as regras para aposentadoria quanto agora. Foram tantas sacudidas e viradas nos últimos tempos que, finalmente, o assunto previdência pas-sou a ser discutido com mais seriedade. Pelo menos fora do Congresso Nacional...

Nas últimas semanas, a sociedade brasileira foi surpreendida pela aprovação de um novo mecanis-mo de aposentadoria, conhecido como Fator 95, que, se usado como alternativa da aposentadoria por ida-de ou por tempo de contribuição, exclui da base de cálculo a aplicação do Fator Previdenciário.

O curioso é que, no Congresso, a oposição ao atu-al governo, que havia criado o Fator Previdenciário em 1999, foi quem agora propôs sua substituição. E o atual governo, que hoje defende sua manutenção, foi contrário naquela época, quando era oposição. E quando o assunto chegou ao Executivo, encontraram um jeito de aliviar temporariamente as contas da Previdência e empurrar a solução do problema para os próximos governos. A presidente vetou o projeto e lançou mão da Medida Provisória (MP) nº 676, com novos parâmetros que propõem adiar ainda mais a aposentadoria, por meio de um gatilho que validou o fator 85/95 até o fim de 2016 e vai incrementá-lo em um ponto por ano, até chegar a 90/100.

Sobre o Fator Previdenciário? Continua valendo, oras! Politicamente, saíram todos ao mesmo tempo vitoriosos e derrotados. E cada vez mais enrolados e expostos.

Quem optar por se aposentar mais cedo cairá nas garras do Fator Previdenciário que come em média 40% do valor esperado de benefício. Os trabalhado-res que quiserem evitar perda maior terão de adiar a aposentadoria em, pelo menos, seis ou sete anos. Salva-se apenas quem ganha apenas um salário mí-nimo... É de lascar!

Mas nada está resolvido ainda. Trata-se de Medi-da Provisória que pode ser alterada ou derrubada, sem contar que já se fala em mudança constitucio-nal para alterar a idade mínima para aposentadoria, mesmo de quem eventualmente esteja quase lá...

Não há dúvidas de que tanto um fator quanto outro são antipáticos para a população, mas necessários para reduzir o desequilíbrio entre os compromissos previdenciários e as expectativas de arrecadação,

diante das perspectivas de longevidade crescente da população. Também não há dúvidas de que afeta o bolso do brasileiro que ainda está na ativa. No uni-verso da previdência complementar fechada, os fun-cionários do Plano 1 da Previ, viveram anos de glória, entre 2011 e 2013. Mesmo sem entender direito, a maioria comemorou a suspensão das contribuições e o pagamento ou a provisão do Benefício Especial Temporário(BET). Quando a bonança passou, os pro-testos foram intensos, apesar de que muitos ainda não tivessem entendido o porquê da suspensão ou da volta da cobrança das contribuições.

No Postalis, fundo de previdência dos funcionários dos Correios, vivencia-se o oposto do que os funcioná-rios do BB experimentaram. O déficit nos resultados do fundo fez que os contribuintes da ativa tenham de aumentar suas contribuições e os aposentados se-jam surpreendidos pela redução de quase um quarto do valor de seus benefícios previdenciários mensais. Isso causa impacto direto no bolso, o órgão mais sen-sível do corpo humano, segundo a famosa frase atri-buída a Delfim Neto. No resumo da ópera, podemos concluir que quanto maiores as expectativas ou a dependência das fontes de previdência, seja a oficial representada pelo INSS, seja a complementar repre-sentada pela Previ, em nosso caso, maior a necessi-dade de atenção, conhecimento e envolvimento com nosso destino, com as regras, com o voto e com as alterações que ainda virão a ser propostas por nossos representantes.

Enquanto isso, resgatemos a melhor das regras previdenciárias: não se colocam todos os ovos na mesma cesta. Ainda que seja conquistado um me-lhor mecanismo de previdência oficial, que se possa contar com previdência complementar, isso não é su-ficiente e será cada vez menos, apesar de extrema-mente relevantes. Precisamos diversificar mais e me-lhor nossas fontes de rendas passivas para o futuro, investir mais em educação previdenciária e antecipar o início da preocupação com a aposentadoria.

Quem sabe um dia isso passe a coincidir com o início da vida laboral. Aí sim os riscos previdenciá-rios serão minimizados o bastante para que todos possam trabalhar com a tranquilidade necessária, sabendo que o fator mais importante da previdên-cia é a antecipação, independentemente da fórmu-la de cálculo.

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10 | Maio-Jun/2015 | Jornal AÇÃO

SUSTENTABILIDADE

Dando continuidade ao assuntos sobre sustentabilidade, esta edição aborda uma forma de energia que é limpa, abundante e completamente renovável. A AnABB aposta em ideias sustentáveis e produziu, para o ano de 2015, agenda e calendário sobre o tema

Por Godofredo Couto e Marilei Ferreira

O preço da energia subiu consideravelmente e os consumidores estão assustados com o valor das con-tas de luz. Há, no entanto, uma boa alternativa para quem não quer depender de uma empresa fornece-dora de energia e não quer ter contas mensais volu-mosas a pagar. Basta implantar em casa um sistema fotovoltaico, que gera energia com a absorção da luz solar e atende 100% da demanda de uma residência. A energia fotovoltaica é o tipo de energia renovável que mais cresce no mundo.

Apesar de a fonte da energia ser acessível a todos gratuitamente, o investimento inicial ainda é um pou-co elevado. Porém, com a nova regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que permite a in-jeção de energia na rede em troca de créditos em kWh na conta de luz, a geração descentralizada de energia fotovoltaica tornou-se opção interessante para consu-midores residenciais de quase todo o Brasil.

De acordo o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas para a América Latina (Ideal), esse tem se tornado um investimento cada vez mais atrativo, pois, após recuperar o valor inicial, o consu-midor terá economias significativas no longo prazo. Destaque-se que um sistema fotovoltaico gera energia por, pelo menos, 25 anos e que a conta de luz poderá ser reduzida para o valor mínimo.

A REALIDADE BRASILEIRAO Brasil tem grande potencial para o uso da energia

solar, pois o índice de irradiação do sol sobre o país é muito alto. Além disso, o Brasil possui uma das maiores reservas de silício do mundo, o material mais utilizado para produção das placas solares. Por outro lado, é im-portante considerar que o país já possui uma das matri-zes energéticas mais limpas do mundo. A energia foto-voltaica aqui é considerada uma fonte complementar.

VANTAGENS DA ENERGIA FOTOVOLTAICAAs usinas fotovoltaicas integradas às edificações

urbanas e conectadas à rede oferecem diversas van-tagens para o sistema elétrico de um país, muitas das quais relacionadas à redução de custos e ainda não consideradas ou quantificadas:

1. Redução de perdas por transmissão e distribui-ção de energia, já que a eletricidade é consumi-da onde é produzida.

2. Redução de investimentos em linhas de trans-missão e distribuição.

3. Baixo impacto ambiental.

4. Não exigência de área física dedicada.5. Fornecimento de maiores quantidades de eletri-

cidade nos momentos de maior demanda (por exemplo, o uso de ar-condicionado é maior ao meio-dia no Brasil, quando há maior incidência solar e, consequentemente, maior geração de energia solar).

6. Rápida instalação, devido a grande modularida-de e curtos prazos de instalação, aumentando, assim, a geração de energia necessária em de-terminado ponto ou edificação.

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Para incentivar o uso da energia solar fotovoltaica, o setor elétrico tem utilizado alguns mecanismos, entre os quais o leilão, para contratação de energia diferen-ciada por fonte e apoiado a geração de energia distri-buída por meio de painéis solares, regulamentados pela Resolução Normativa da Aneel nº 482, de 17 de abril de 2012. Essa resolução estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração (potência insta-lada menor ou igual a 100kW) e minigeração (potência instalada superior a 100kW e menor ou igual a 1mW) enviadas aos sistemas de distribuição de energia elé-trica. Esse acesso propõe um sistema de compensa-ção de energia elétrica, no qual a energia gerada pela unidade consumidora compense o consumo de ener-gia elétrica ativa proveniente da rede.

Mesmo com preços ainda elevados para a aquisição dos equipamentos iniciais, Danilo Marjotta, empresá-rio de logística de contêiner, optou por este investimen-to. “É preciso pensar a longo prazo. Como é um tipo de material de grande durabilidade, em torno de 30 anos de uso, é possível economizar bastante ao longo dos anos.” Uma média de 50% da energia utilizada em sua residência vem dessa fonte e ele quer investir na tota-lidade o mais rápido possível. Danilo se diz muito sa-

tisfeito com a aquisição e considera que é necessário haver mais divulgação, benefícios fiscais por parte do governo e linhas de financiamento bancário para que essa forma de energia se popularize mais.

De acordo com o Balanço Energético Nacional 2014, no Brasil, até mesmo em 2013, que foi atípico devido à redução da oferta de energia hidráulica, a participação de renováveis na oferta interna de ener-gia elétrica se manteve predominante. Nesse ano, as renováveis alcançaram o patamar de 79,3%, enquan-to a média mundial é de 20,3%.

Desde a publicação da Resolução nº 482 em 2012 até março deste ano, foram instaladas 534 centrais geradoras enquadradas nessas regras, sendo 500 delas solares fotovoltaicas.

A mudança deve estimular novos projetos. Para o engenheiro elétrico Alfredo Valentino, sócio e dire-tor da Energia Nova do Brasil, empresa italiana que atua no país, a energia solar fotovoltaica irá crescer rapidamente no Brasil. “Para mim, isso ainda não aconteceu por falta de publicidade e questões cultu-rais. Na Alemanha e na Itália, em 5 anos, a energia produzida pela fotovoltaica cresceu de 0% para 20% da energia total.”

Fonte: Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas para a América Latina (Ideal)

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CASSI

Saiba quais são as propostas da Comissão de Representação dos Funcionários do BB e da Direção do Banco do Brasil e como andam as negociações sobre a sustentabilidade na Caixa de Assistência

Por Marilei Birck Ferreira

De uma coisa os associados da ANABB podem ter absoluta certeza: as negociações com o BB sobre a sustentabilidade do Plano de Associados da Cassi es-tão na agenda da Diretoria da ANABB de forma priori-tária. Juntamente com a CONTRAF, a CONTEC, a FAABB e a AAFBB, a ANABB tem participado de reuniões com o BB para apresentar suas propostas, conhecer as do Banco e encontrar um novo parâmetro que garanta a sustentabilidade da Caixa de Assistência por mais um período de longo prazo. Vale sempre registrar e lem-brar que o Plano de Associados da Cassi está com défi-cit e o Plano Cassi Família está equilibrado.

A sustentabilidade do Plano de Associados da Cas-si passa por questões estratégicas que são definições de longo prazo, por outras de curto prazo a serem re-solvidas e por algumas premissas consideradas inego-ciáveis pelos associados. É muito importante que os associados da Cassi, que também são seus usuários, conheçam essas questões e analisem-nas, para que estejam plenamente cientes do que estarão votando quando chegar a hora de o corpo social se manifestar sobre alguma proposta de solução.

QUESTÕES DE LONGO PRAZO: mODELO DE ATENÇÃO À SAúDE E FORmA DE CUSTEIO

A Cassi já aprovou, desde 1996, a opção pelo Modelo de Atenção Integral à Saúde, com a Estratégia Saúde da Família (ESF). Esse modelo adotado na Inglaterra, no Ca-nadá e em Cuba, além de em outros países, tem como premissa a lógica da prevenção com o acompanhamen-to periódico da saúde dos inscritos no programa, como forma de prevenir o aparecimento de doenças ou, quan-do elas acontecem, combater o problema com mais re-solutividade e eficiência, pelo conhecimento do histórico de cada paciente. O custo para a manutenção da saúde dos usuários desse modelo é muitíssimo menor do que o custo dos usuários que procuram especialistas para avaliação de cada sintoma ruim que apresentam, até

que consigam um diagnóstico correto de cada eventual problema de saúde.

O Plano Diretor da Cassi de 2004 prevê a meta de garantia da cobertura desse modelo para 100% dos usuários do Plano de Associados e para 100% dos usu-ários com doenças crônicas do Plano Cassi Família. Até o momento, só estão cadastrados na ESF 40,2% da população do Plano de Associados. Para atingir a meta do Plano Diretor, a Comissão de Representação dos Funcionários do BB propôs a aprovação de algu-mas medidas estruturantes, como a instalação de projeto-piloto de CliniCassis (estruturas próprias) em municípios que tenham uma população mínima exigi-da para justificar o investimento na estrutura física, de equipamentos e de recursos humanos. O custo estima-do do projeto-piloto é de R$ 150 milhões e a comissão sugere que o aporte extraordinário seja feito pelo BB.

Em 19 de maio, durante a segunda reunião de ne-gociação, em Brasília, o BB já concordou com as enti-dades de que deveriam adotar, como premissa básica para nortear a busca de soluções para a sustentabilida-de do Plano de Associados da Cassi, o Modelo de Aten-ção Integral à Saúde, por intermédio da ESF. O Banco registrou ainda que concorda com a implantação das medidas estruturantes defendidas pelos negociadores dos associados. No entanto, a conta ficaria com a Cas-si. O argumento utilizado pelo BB é que o fundo para contribuições pós-laborais de R$ 5,83 bilhões, que o BB propõe passar para o nome da Caixa de Assistência, serviria para garantir as atuais reservas obrigatórias, como a Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados (Peona), e liberaria, assim, as reservas atuais para esse investimento.

A segunda questão de longo prazo é a definição do custeio. E para fazê-la, é necessário, à luz da evolução dos custos atuais, projetar os custos para os próximos anos e definir qual será o montante a arrecadar com contribuições pessoais e patronais para custear as

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CASSI: NEGOCIAÇÕES A PLENO VAPOR. É IMPORTANTE ACOMPANHAR

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despesas. Essas projeções ainda não foram feitas. En-tretanto, os representantes do BB entendem que, ape-sar de o Plano de Associados ter as contribuições fixa-das no patamar de 3% (pessoais) e 4,5% (patronais) há 19 anos, e desde 2004 apresentar déficits opera-cionais, os 7,5% totais da folha de pagamentos do BB e da Previ podem ser suficientes para cobrir os gastos para os próximos anos, sem necessidade de alteração nesses percentuais.

QUESTÕES DE CURTO PRAZO: COBERTURA DOS DÉFICITS, REGISTRADOS E PROJETADOS

Para cobrir os déficits projetados para 2015 e 2016 e para custear o investimento de R$ 150 milhões ne-cessários para a implantação do projeto-piloto, a Co-missão de Representação dos Funcionários do BB propõe que o Banco do Brasil faça uma contribuição extraordinária de R$ 600 milhões (R$ 300 milhões em 2015 e R$ 300 milhões em 2016). Um dos argumen-tos utilizados pelos negociadores que representam os associados é que uma das causas dos déficits da Cassi foi a redução de arrecadação por conta de medidas unilaterais tomadas pelo BB, como a modificação no Plano de Cargos e Salários e o congelamento de salá-rios por oito anos.

O Banco, por sua vez, alega que só teria condições de pensar em efetuar aportes se deixar de ser obriga-do a fazer provisões em seu balanço relativas a con-tribuições para aposentados, como prevê a Resolução CVM nº 695. Por isso, a proposta do BB prevê transferir para a Cassi o valor de R$ 5,83 bilhões existente hoje em seu balanço, correspondente à provisão para paga-mento de contribuições de aposentados. O problema é que esta hipótese traz o risco de o BB não ter mais qualquer compromisso atuarial com os aposentados.

PREmISSAS INEGOCIÁVEIS:A QUESTÃO DA SOLIDARIEDADE

A solidariedade está diretamente ligada à questão de acesso ao plano. Podem-se pagar as contas do plano com base em uma de duas premissas: a soli-dariedade ou o risco de uso. A opção pela solidarieda-de permite que o custo de atendimento de todos seja definido por um percentual da remuneração de cada um, cujo montante seja capaz de pagar a totalidade das despesas médicas do plano. Dessa forma, todos teriam, a todo momento, o mesmo impacto percentu-al em seu orçamento, independentemente do quanto custou, custa ou pode vir a custar uma eventual neces-

sidade de tratamento médico, permitindo, assim, acesso ao sistema Cassi a todos os associados e seus depen-dentes.

O risco de uso, por sua vez, pode ser apresentado de diversas formas:

1. PER CAPITA – Custo total dividido pelo número de pessoas de cada família de funcionários. A conta seria paga assim como na lógica da solidarieda-de. Porém, independentemente do salário de cada um, teríamos um mesmo valor por pessoa. Assim, quem ganha menos pode não ter recurso para pa-gar para toda a sua família.

2. POR IDADE – Custo total dividido pela média de gasto por pessoa de cada faixa etária. A conta seria paga assim como na lógica da solidariedade e no risco de uso per capita. Talvez seja mais justo do que pelo risco de uso per capita, mas, independen-temente do salário de cada um, o valor por faixa--etária teria, no mínimo, os mesmos valores do Plano Cassi Família (ver box). Assim, dificilmente os aposentados poderiam pagar o plano para si e para seus cônjuges.

3. PROPORCIONAL AO USO DO PLANO – Custo total dividido proporcionalmente ao que cada um usou do plano no ano. A conta também seria paga como na lógica da solidariedade e na dos exemplos ante-riores de risco de uso. Porém, se é proporcional ao uso, em que quem não usou não paga, quem usou deveria ter recurso para ressarcir tudo o que usou para o plano. Assim, não seria necessário o plano. Seria cada um por si.

O debate está colocado. Verifique no quadro a serguir quanto você teria de pagar para si e para cada um de seus dependentes com base no plano com rateio por “ris-co de uso” mais barato do mercado, que é o Cassi Famí-lia. Tire sua própria conclusão. Queremos apenas pagar a conta o mais barato para um em detrimento do outro, ou queremos a garantia de que qualquer um de nós que eventualmente precisar terá atendimento ao custo de um percentual de nosso salário?

RESPONSABILIDADE PELA GESTÃO E PELOS RESULTADOS DO PLANO

O modelo que garante que a gestão seja sempre feita por associados e usuários do plano, com indicação feita metade pelo BB e metade pelos associados, tem garan-tido o compartilhamento de decisões certas e erradas, o compartilhamento da responsabilidade pela implantação das decisões e o compartilhamento da responsabilida-

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CASSI: NEGOCIAÇÕES A PLENO VAPOR. É IMPORTANTE ACOMPANHAR

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de por qualquer que seja o resultado, pelo Banco do Brasil e por seus funcionários. A proposta do Banco de compartilhar a gestão, mas não se comprometer com a responsabilidade dos resultados dessa gestão, é ine-gociável por ferir, inclusive, princípios éticos e de boa governança, coisas pelas quais o próprio BB clama e foi merecedor de prêmios. Neste tópico, não é preciso estresse. Apenas é necessário ter firmeza e princípios para nem sequer debater a questão.

GARANTIA DE COBERTURA PARA FUNCIONÁRIOS DA ATIVA E FUNCIONÁRIOS APOSENTADOS

No encontro que ocorreu em 8 de junho, no Rio de Janeiro, os negociadores que representam os asso-ciados comentaram que têm debatido questões que envolvem a sustentabilidade da Cassi com seus repre-sentados e que vários pontos têm sido questionados. Argumentaram que a proposta apresentada pelo BB na reunião passada trazia alguns itens que dificul-tavam a construção de uma solução para a Cassi. O principal deles era o risco de os aposentados ficarem sem a devida cobertura em relação à saúde com a completa desvinculação do BB, após o repasse dos valores provisionados como compromisso pós-laboral no balanço do Banco. Uma evidência disso, segundo os negociadores dos associados, seria a proposta do BB de que eventuais déficits futuros seriam rateados apenas entre os associados.

O BB reiterou que não tem nenhuma intenção de abandonar os aposentados. E se comprometeu em es-tudar adendos à proposta já apresentada para demons-trar isso. É preciso agora que o conjunto de associados esteja bastante atento para verificar de que forma o Banco pretende garantir que os aposentados e seus de-pendentes não fiquem, de fato, desamparados.

PROPOSTAS DO BB • Transferência para a Cassi de R$ 5,83 bilhões

de suas provisões para pagamento de contri-buições futuras para os aposentadosO Banco é obrigado, pela Resolução CVM nº 695, a provisionar todas as contribuições patronais futuras referentes aos funcionários já aposenta-dos e aos da ativa que vierem a se aposentar. Cada R$ 1 bilhão depositado nessa provisão sig-nifica uma redução na capacidade operacional do BB de R$ 8,5 bilhões. O BB propõe repassar para a Cassi essa provisão. Assim, a Cassi pas-saria a pagar as contribuições patronais futuras referentes aos colegas aposentados e ele (BB) não mais se responsabilizaria pelas contribui-ções patronais dos aposentados. Os negociado-res representantes dos associados registraram não ser possível aceitar que o Banco se desres-ponsabilize por riscos e/ou resultados do plano referentes aos aposentados.

• Aumento na contribuição patronal para os fun-cionários da ativa de 4,5% para 5,49%Esse valor correspondente a 0,99% a mais na

contribuição patronal mensal somente para os fun-cionários da ativa, segundo o BB, serviria para for-mar o fundo para pagamento das cotas patronais de 4,5% quando esses funcionários se aposentarem.

• Repartição de eventuais déficits futuros apenas entre os participantesNa prática, isso significa que o Banco do Brasil fica-ria totalmente isento de qualquer responsabilidade com os resultados da Cassi. A Comissão de Repre-sentação dos Funcionários entende não ter a me-nor racionalidade a hipótese de permitir que quem esteja gerindo não tenha responsabilidade sobre o resultado da entidade.

Diante de inúmeras indagações feitas pelos diversos integrantes da representação dos associados, o BB en-fatizou que não tem nenhuma intenção de abandonar os aposentados. Também se comprometeu em estudar pos-sibilidades de avanços na proposta já apresentada, para resolver algumas das questões levantadas pelos negocia-dores dos associados, tais como:

• Permissão de que os representantes dos associa-dos chequem a consistência e a veracidade dos dados apresentados pelo BB.

• Melhorias no percentual de 0,99% que seria acres-cido à contribuição mensal dos ativos.

• Possibilidade de o BB investir recursos na imple-mentação das medidas estruturantes, estimadas em R$ 150 milhões.

• Possibilidade de o BB participar do rateio de even-tuais déficits futuros.

• Possibilidade de o BB alterar sua proposta de rateio de déficits futuros entre os associados, sem consi-derar critérios como faixa etária, grupo familiar (de-pendentes) ou utilização no período do déficit.

ATUAÇÃO DA ANABB

A ANABB persiste no debate com todas as represen-tações de funcionários, da ativa e aposentados, assim como com o Banco do Brasil, na busca de soluções pere-nes para a sustentabilidade da Cassi. Continue acompa-nhando todas as negociações sobre o assunto por meio de nosso site www.anabb.org.br/cassiemdebate. Nessa página, já podem ser acessados os posicionamentos da ANABB, do BB, de diretores da Cassi, eleitos pelos partici-pantes, além de dirigentes de entidades.

Fique atento!

VALORES DO PLANO CASSI FAMíLIAJUNHO/2015

FAIXA ETÁRIAmENSALIDADE (R$)

JUNHO/201500-18 266,1719-23 272,3724-28 287,9229-33 378,2834-38 403,7939-43 454,1544-48 651,9649-53 745,9554-58 952,70

59 em diante 1.596,42

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A ANABB comunica aos associados que foi aberto novo prazo para que possam participar da execução da ação Poupança Plano Verão, que trata da recomposição de valores que possuíam nas cadernetas de poupança do Banco do Brasil e que foram confiscados por ocasião do Plano Verão, em janeiro de 1989. Isso somente foi possível com o deferimento do pedido do protesto para interrupção da prescrição da ação, que teria o prazo de ingresso expirado em 28 de outubro de 2014.

Com esse deferimento, será possível realizar o ajui-zamento de novas ações, com envio de documenta-ção estendido pelo prazo de mais de dois anos, para todos aqueles que já eram associados em 17/10/14, data da distribuição da ação do protesto interruptivo. É importante destacar que 1.280 associados estão participando dessa ação, sendo que 40 deles já foram beneficiados de forma parcial, por meio da expedição de alvarás, para saques de valores que somam algo em torno de R$ 500 mil. Os principais atrativos dessa ação são o curto prazo para o recebimento dos valo-res, uma vez que é ajuizado procedimento de execu-ção do direito reconhecido, e o entendimento já pacifi-cado nos tribunais superiores.

QUEm PODE PARTICIPARA ação Poupança Plano Verão pode ter a participa-

ção de todos os associados que possuíam caderneta de poupança no BB, em janeiro de 1989, com aniver-sário da poupança entre 1º e 15 do mês e com saldo na conta até a remuneração do mês seguinte. Em seu extrato, é possível verificar a data do aniversário da poupança, que coincide com a data de entrada dos rendimentos ou o dia de abertura da conta no banco.

Para ingressar na ação, é necessário que o asso-ciado envie a documentação constante no kit, que

será disponibilizado em breve no site da ANABB, o que inclui a autorização de representatividade da entidade. A ANABB quer, mais uma vez, beneficiar o maior número de associados.

ENTENDA A AÇÃOA instituição do Plano Verão em 1989, por meio

da Medida Provisória (MP) nº 32, mudou as regras da economia e atingiu as cadernetas de poupança, que, até então, eram reajustadas pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPC). Com as mudanças, os reajustes passaram a ser feitos com base no rendi-mento acumulado da Letra Financeira do Tesouro. Assim, as instituições financeiras passaram a não creditar a diferença devida no percentual da pou-pança, em relação aos depósitos efetuados na pri-meira quinzena de janeiro. Os reajustes passaram de uma média de 40% para 20%.

A ação Poupança Plano Verão tem o objetivo de corrigir essa injustiça. As ações individuais tomam por base o direito reconhecido em favor dos poupa-dores na ação coletiva que o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) ajuizou e ganhou. Além disso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em deci-são anunciada em 2014, ratificou a condenação do Banco do Brasil a pagar aos clientes as diferenças decorrentes de expurgos inflacionários sobre cader-netas de poupança ocorridas em janeiro de 1989.

Essa decisão tem abrangência nacional e inde-pende de os poupadores serem associados ao Idec para que possam buscar o cumprimento da senten-ça. Foi com base nesse entendimento que a ANABB ofereceu aos associados a possibilidade de partici-par da execução da mencionada decisão.

Confira mais detalhes da ação no site da ANABB.

AÇÃO JUDICIAL

NOVA OPORTUNIDADE DE EXECUÇÃO DA AÇÃO POUPANÇA PLANO VERÃO

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CONVERSA DE BASTIDOR

OBSERVATÓRIO SOCIAL ENTREGA PRÊmIO NACIONAL À ALUNA NA BAHIA

O Observatório Social de Santo Antônio de Jesus (BA), que conta com o patrocínio da ANABB, entregou, em 27 de maio, o prêmio de 1º lugar do Concurso Nacional de Redações e de Projetos à aluna Caline Melo, do Co-légio Estadual Dr. Rômulo Almeida, na Bahia. A iniciativa nacional foi orga-nizada pelo Observatório Social do Brasil e premiou alunos de escolas do Paraná, do Piauí e da Bahia. Realizado na própria escola, o evento contou com a participação do vice-presidente de Comunicação da ANABB, Dou-glas Scortegagna, que na foto está entregando a premiação. O dirigente falou sobre a importância da educação voltada para estímulo à cidadania e sobre como os alunos podem fazer a diferença em nosso país, por meio de pequenas atitudes contra a corrupção. “A ANABB apoia a iniciativa e patrocina a implantação de observatórios sociais em diversas cidades”, disse ele. Com a parceria firmada entre a ANABB e o Observatório Social do Brasil, é garantida uma ajuda de custo para estruturação e manuten-ção do observatório local, por um período inicial de 12 meses. Ao todo, participaram do concurso mais de cinco mil alunos de 80 escolas do país, dos 25 municípios em que há Observatório Social. O tema da redação foi “Cada brasileiro pode ser uma área livre de corrupção”.

ANABB ALERTA SOBRE GOLPES DE CARTAS E TELEFONEmAS FALSOS

Aposentados de todo o Brasil estão recebendo, novamente, cartas que comunicam ganho de causa processual e pagamento de custas judiciais para o recebimento do valor ganho. O golpe vem sendo aplicado por criminosos e a ANABB, como em outras vezes, alerta seus associados sobre o envio de correspondências falsas que anunciam vitórias na Justiça. A notifica-ção extrajudicial chega por meio de carta, endereçada nominalmente à vítima. Os criminosos utilizam-se da complexidade da linguagem jurídica para enganar dezenas de milhares de pessoas. Os associados, além das conhecidas cartas falsas, também estão recebendo telefonemas fraudulentos que informam ganhos de ações coletivas (ação civil pública), movidas pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública. A ANABB ressalta que as pessoas devem ficar atentas, pois os valores provenientes de processos judiciais sempre advêm de prejuízos materiais ou morais sofridos pelos autores. Ação judicial não é loteria, desconfie sempre. Se tiver dúvidas, entre em contato com a ANABB pelo telefone (61) 3442 9696.

ANABB PARTICIPA DO XXI CINFAABB 2015

Muita descontração, gente animada, con-fraternização e premiações. Este é o re-sumo do XXI Campeonato de Integração Nacional dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil (Cinfaabb) 2015, realizado de 13 a 20 de junho, na AABB de Belém (PA). Assim como nos últimos anos, a ANA-BB participou do evento com um estande personalizado. No espaço, os bancários puderam conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Associação, se filiar – ou atua-lizar o endereço, no caso dos já sócios –, buscar informações sobre o andamento de ações judiciais, entre outras atividades. Du-rante os dias do evento, centenas de pes-soas circularam pelo estande da ANABB. Considerado como um dos mais importan-tes eventos esportivos direcionados para o público aposentado no Brasil, o Cinfaabb 2015 reuniu cerca de 2.500 participantes, a maior parte aposentados do Banco do Brasil, além de familiares, acompanhantes e dirigentes da AABB.

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PROJETO GARANTE GERAÇÃO DE RENDA À POPULAÇÃO CARENTE DE mINAS GERAIS

Um novo projeto apoiado pelo Instituto VIVA CIDADA-NIA está incentivando jovens e adultos do povoado de Campos (MG) a desenvolver empreendedorismo, cida-dania e qualidade de vida. Intitulado O Fruto dos Cam-pos, o projeto é desenvolvido pelo Instituto de Cultura e Arte Fazer Responsável e Educação Ambiental (Ica-fe), situado no município de Carmo da Mata, e busca criar ações sociais, culturais e de geração de renda. No dia 1º de junho, o vice-presidente de Comunicação da ANABB e presidente do Instituto VIVA CIDADANIA, Dou-glas Scortegagna, participou de evento na cidade mi-neira para apresentação do trabalho à comunidade local. Na ocasião, estiveram presentes moradores do município, funcionários do Banco do Brasil que apoiam o projeto na cidade, além de integrantes da ONG, entre eles a presidente Mônica Borges de Sousa e a coorde-nadora Camila Canto. O projeto consiste em capacitar pessoas de baixa renda para produção de doces, com-potas e geleias, utilizando frutas regionais. O objetivo é promover a geração de uma economia criativa e per-mitir às famílias permanecerem no meio rural, além de fomentar novas técnicas de agricultura e viabilizar a oferta de produtos e serviços. O Instituto VIVA CIDADANIA contribuiu com a compra de equipamentos e insumos que possibilitam a produção de doces. A ONG, por sua vez, vai oferecer aos partici-pantes cursos de culinária com duração de 216 horas com certificação. Para Douglas Scortegagna, a partici-pação dos moradores do município no evento mostrou o interesse deles em ser beneficiados pelo projeto. “Percebi o desejo das pessoas de se capacitar e ter uma renda, porque isso dá dignidade e cria sentimento de cidadania. O mais importante é valorizar o bem re-gional e a agricultura familiar”, destacou o presidente do Instituto VIVA CIDADANIA.

VERSÕES E FATOS:CONFIRA OS POSICIONAmENTOS DA ANABB

Com o objetivo de dar mais transparência para o asso-ciado, foi criada, no site da ANABB, a seção “Versões e Fatos”. Nas últimas semanas, foram publicados novos posicionamentos da Diretoria Executiva em contrapar-tida a inverdades e distorções que estão circulando nas redes sociais. Leia o texto em que a Diretoria Executiva comprova, inclusive com documentos, a falsidade da informação de que a ANABB tenha dobrado o número de funcionários na última gestão, entre outras distor-ções que estão sendo divulgadas nas redes sociais. Acesse o site www.anabb.org.br e confira.

ANABB ABRE ESPAÇO PARA O DEBATE SOBRE A SUSTENTABILIDADE DA CASSI

A ANABB inaugurou em seu site a seção “Cassi em Deba-te” para que o associado possa conhecer as propostas e o posicionamento da Associação, do Banco do Brasil, dos di-rigentes eleitos da Cassi e dos dirigentes das entidades en-volvidas no processo negocial sobre a sustentabilidade e a perenidade da Caixa de Assistência. Para contribuir com esse debate, a ANABB também preparou uma série de víde-os nos quais o presidente da Associação, Sergio Riede, fala sobre questões que envolvem a sustentabilidade da Cas-si, conforme o contexto da discussão, e sobre as possíveis propostas de soluções que estão sendo colocadas à mesa. Acesse www.anabb.org.br e confira.

FICOU mUITO mAIS FÁCIL TIRAR SUAS DúVIDAS JURÍDICAS

Um importante serviço que está sendo bastante elogiado pelos associados é a Orientação Jurídica. Quem já usou esse serviço ficou bastante satisfeito. E os números mostram que a quan-tidade de atendimentos é expressiva. Desde março de 2014, quando o serviço foi implantado, mais de quatro mil pessoas já foram atendidas. Por meio do serviço, os associados podem tirar dúvidas e obter esclarecimentos sobre assuntos particu-lares relacionados a direito previdenciário, tributário, do consu-midor, entre outros. O objetivo é fornecer informações capazes de resolver situações de conflito que exijam atendimento jurí-dico. Além de ser uma inovação na prestação de serviços aos associados, a Orientação Jurídica é gratuita. Vale lembrar que a consulta é imediatamente atendida pela equipe de advoga-dos que está de plantão, de segunda a sexta, das 14h às 18h. A equipe é formada por advogados especialistas. Compartilhe essa ideia! Ainda existem associados que desconhecem esse excelente serviço, que é fácil, rápido e gratuito. O atendimento é realizado pelos telefones 0800 023 1542 e (21) 3883 5650 ou ainda pelo e-mail [email protected].

Crédito: Marcela Rezende

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SEGUROS

novas corretora e seguradora garantem credibilidade dos seguros da AnABB.O atendimento será feito pelo 0800 727 9669

Com o intuito de garantir o conforto e a segurança dos associados em momentos difíceis, a ANABB mantém o seguro de vida em seu programa de benefícios, agora com nova corretora e seguradora.

A nova corretora contratada é a Aon Hewitt, que é líder mundial em gestão de riscos e corretagem de seguros, tendo mais de 66 mil colaboradores em todo o mundo, 500 escritórios espalhados por mais de 120 países e um faturamento anual de mais de US$ 11 bilhões.

No Brasil, a AON conta com mais de 1.200 colabora-dores em dez escritórios nas principais cidades do país, e já recebeu os prêmios de “Melhor Corretora de Seguros”, em 2013, pela Global Finance Magazine; “Melhores Em-presas para Você Trabalhar”, por oito vezes, pelo ranking da Você S.A., revista Exame; e “Melhores Empresas para Trabalhar”, por quatro vezes, pelo ranking da Great Place to Work, revista Época.

A escolha da AON teve por objetivo vincular a marca da ANABB a uma empresa de renome internacional, de for-ma a superar, o mais rápido possível, a desconfiança de nossos associados com relação aos fatos denunciados que envolviam esse produto da Associação.

O grupo segurador escolhido foi o BB Mapfre Seguros, atual líder de mercado no segmento de seguro de vida coletivo. A escolha do BB Mapfre foi baseada em fatores como a solidez financeira do grupo, sua eficiência e ino-vação tecnológica, a desburocratização no processo de inclusão e a agilidade no pagamento das indenizações, além da garantia de uma assessoria contínua e muito próxima durante todo o período de vigência do seguro, que será de 36 meses (três anos), com início a partir de 1º de julho de 2015.

Além dos fatores citados acima, foi determinante para a escolha do grupo BB Mapfre Seguros a inclu-são de novos benefícios para os associados segura-dos nos programas de seguro de vida. Saiba mais so-bre os diferenciais do plano.

AS NOVIDADES PARA OS ASSOCIADOS SEGURADOSTodos os associados da ANABB têm o Seguro De-

cesso Automático, que é pago pela ANABB. Alguns associados, além desse seguro, têm um seguro adi-cional, pago pelo associado, chamado Seguro ANABB Complementar para associados com até 55 anos e Seguro ANABB Complementar Master para os asso-ciados com idade entre 56 e 80 anos.

A partir de 1º /7/2015, não só a ANABB terá o valor dos prêmios do Seguro Decesso reduzido e um valor de

pró-labore maior para cobrir os custos das tarifas ban-cárias sobre os débitos automáticos, como também os associados segurados terão vantagens adicionais aos capitais já segurados.

ASSISTÊNCIA FUNERAL

No caso de óbito do associado, de cônjuge ou de filhos, os beneficiários poderão optar por receber o valor de R$ 3.500,00 para cobertura de despesas funerárias, ou pela solicitação de Assistência Funeral, por meio de uma Central de Atendimento.

Uma vez feita a opção pela Assistência Funeral, a se-guradora BB Mapfre garantirá à família o apoio de um as-sistente social e um completo serviço envolvendo todas as fases do funeral, desde a liberação do corpo junto aos órgãos competentes até o efetivo sepultamento. Nesse momento tão difícil, esse serviço, prestado sem nenhum custo adicional para o associado, pode proporcionar maior tranquilidade à família para a realização do funeral. Exclusivamente para esse serviço, o associado deverá uti-lizar o 0800 709 8432.

ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICAOutro novo benefício é a Assistência Psicológica

para os dependentes do sócio, no caso de seu fale-cimento. Este serviço, que também poderá ser soli-citado por meio da Central de Atendimento, garante a realização de até quatro atendimentos psicológicos gratuitos, com profissionais especializados para mo-nitorar as condições emocionais dos familiares, pro-porcionando apoio e solidariedade.

Esse serviço tem por objetivo garantir maior apoio aos beneficiários nos difíceis momentos da perda de entes fa-miliares, sem nenhum custo adicional para o associado.

O serviço poderá ser utilizado no mesmo momento em que a família entrar em contato com a Central de Atendi-mento para solicitar os serviços de Assistência Funeral.

REDUÇÃO DO VALOR DOS PRÊmIOSA ANABB tem diversas apólices de seguros, não con-

tributárias (que a ANABB paga) e contributárias (que o associado paga), cada uma delas com características específicas. Algumas dessas apólices tiveram origem na época em que não eram obrigatórios os enquadramen-tos por faixas etárias. Outras, apesar de terem sido cons-tituídas com os reenquadramentos por faixas etárias, têm condições e riscos que precisariam ser ajustados tecnicamente para manter o equilíbrio da apólice. Tam-bém existem apólices que já estão adequadas aos riscos

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TRANQUILIDADE PARA OS ASSOCIADOS

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novas corretora e seguradora garantem credibilidade dos seguros da AnABB.O atendimento será feito pelo 0800 727 9669

comprovados e parametrizados de forma atualizada.Nesse processo de renegociação das apólices, a Dire-

toria Executiva pactuou não calcular o risco de cada apó-lice e trabalhar com o risco global do contingente de as-sociados, de forma a garantir a todos que ninguém fosse onerado em relação à condição que dispunha na apólice que está sendo substituída. Outra negociação importante foi a redução do percentual de corretagem nas apólices, que foi reduzida de 30% – com acordo de confidencialida-de – para 10% , de forma clara e transparente.

Assim, o valor dos prêmios pagos por nossos associa-dos já segurados ou permanecerão os mesmos após a revisão técnica, ou terão redução específica para cada faixa etária, podendo variar para até 30% menos, manti-dos todos os capitais segurados.

A ANABB divulgará, o mais rapidamente possível, os novos prêmios de seguros por apólices, informando a cada associado a qual apólice ele estará vinculado.

SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA A PESSOASEste serviço oferecido pelo BB Mapfre para os associados

que aderirem aos Seguros ANABB Complementar e ANABB Complementar Master, sem nenhum custo adicional, garan-te mais segurança e assistência total em viagens e quando estiver em casa. Essa assistência garante auxílio em viagens com relação a garantia de bagagens e objetos pessoais, au-xílio para localização de bagagens extraviadas em qualquer lugar do mundo, serviços de assistência hidráulica, chaveiro e faxineira, serviço de recolocação profissional do segurado, entre outros benefícios, conforme quadro seguir:

SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA PARA SEGUROS COmPLEmENTAR E COmPLEmENTAR mASTER

COBERTURA ASSISTÊNCIA A PESSOAS

SERVIÇOS LImITES/CONDIÇÕESAssistência a pessoas, bagagens e objetos pessoais Para viagens de até 60 dias

Assistência a veículos – reboque e reparos no local Limitada a 3 intervenções por ano e desde que o veículo não tenha mais de 10 anos de fabricação

Assistência a residência – hidráulica Reparos de vazamento interno que cause ou possa causar alagamento

Assistência a residência – chaveiro Limitada a 1 intervenção por anoAssistência a residência – faxineira Em caso de hospitalização do segurado superior a 7 dias

Recolocação profissional Apenas para demissões sem justa causa ou término de contrato de prestação de serviços

Ambulância A partir de 100 Km da residência do segurado

Transporte ou repatriamento no caso de lesões ou doenças no Brasil e no exterior

Limites em conformidade com as condições particulares da cobertura

Transporte ou repatriamento das pessoas seguradas acompanhantes no Brasil e no exterior

Transporte ou estada de um familiar da pessoa seguradaTransporte da pessoa segurada por interrupção da viagem devido ao falecimento de um familiarTransporte urgente da pessoa segurada por ocorrência de sinistro em seu domicílio

Assistência médica à pessoa segurada por lesão ou doença no exteriorAdiamento para garantias de gastos médicos no exteriorAdiamento de funções no estrangeiro por perda ou roubo de documentosProlongamento de estada da pessoa segurada no exterior por lesão ou doençaTransporte e repatriamento da pessoa segurada falecida e dos acompanhantes do segurado no exteriorTransmissão de mensagens urgentesInformações em caso de perda ou roubo de documentos no exteriorInformações prévias para viagemAdiantamento para assistência jurídica no exteriorServiço de motorista profissional Por motivo de doença, acidente pessoal ou falecimento Garantias relativas a bagagens e objetos pessoais

Limites em conformidade com as condições particulares da coberturaAuxílio na localização de bagagem e objetos pessoaisExtravio de bagagem

TRANQUILIDADE PARA OS ASSOCIADOS

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OPINIÃO

www.anabb.org.br | @anabbevoce | [email protected] | facebook.com/anabbevoce

para atender desejos pessoais ou de pequenos grupos.A partir de então, dada a absoluta prioridade da ESF, pas-

samos de 75.000 cadastrados em 2005 para 155.775 em 2010, um crescimento de mais de 100%.

As CliniCassi são, até onde sei, o que tem apresentado os melhores resultados para a instituição, tanto que o eixo da principal proposta em debate e encampada por todos é de alto investimento, com os recursos reivindicados (mais de R$ 150 milhões), exatamente na melhoria e na amplia-ção da ESF. O que deve ser compreendido por associados e usuários de nossa Caixa de Assistência é que precisam uti-lizar, prioritariamente, as CliniCassi. Por outro lado, a Cassi – e especialmente os dirigentes indicados pelo BB – deve ter essa compreensão e valorizar os profissionais de saúde que atuam nessas unidades com salários dignos, ao nível do mercado, para reter os talentos, e não treiná-los e perdê-los logo em seguida, desperdiçando recursos e excelentes pro-fissionais que, por causa do salário, vão trabalhar para outros planos de saúde.

Para isso, são necessários recursos e é isso que move o debate atualmente. De onde virão e com que peso? A balan-ça não pode pender só para um lado. O sacrifício tem de ser compartilhado.

Pela primeira vez, quem sabe, as entidades compreende-ram que, remando sozinhas, não chegariam a nenhum porto seguro, embora umas poucas teimem em remar para trás ou pelo caminho errado.

Não tenho dúvida de que, ao sentir a força de nossa união, a dureza do BB será derretida e conseguiremos um futuro bem mais tranquilo para todos. Para tanto, nossas propostas em contrapartida às do BB devem ser sensatas e realistas, com números confiáveis, argumentos sólidos e contundentes e um oceano de paciência.

O grande desafio que se configura é como conciliar a ba-lança entre a contribuição do BB e a dos participantes. De um lado, temos a maior instituição financeira que acumula lucro ao longo dos anos. De outro lado, aposentados e fun-cionários da ativa que rebolam para viver com salários que estão longe de ser o ideal.

Precisamos pensar grande, com os pés no chão, e não radicalizar, pois isso só nos trará mais desgaste e desgosto.

A esperança é a última que morre.É agora ou nunca!

As palavras têm o poder de trazer alívio para a alma. Aprendi que algumas doses de boas reflexões nos ajudam a buscar soluções de problemas que, por vezes, parecem obscuros por demais.

Lembro, sempre, momentos difíceis e históricos de mi-nha vida profissional, conflitos cuja solução parecia inal-cançável, mas que hoje se tornaram realidade e benefi-ciam muitas pessoas.

As atuais discussões sobre a sustentabilidade da Cassi são um dos principais motivos de reflexão para muitos diri-gentes, suas entidades e milhares de participantes. Hoje, esse assunto aflige muitos de nós. Um dos grandes balu-artes de ser um funcionário do BB é carregar a força de um plano de saúde que foi criado para cuidar de nossas vidas e da de nossos familiares.

Em 2006, quando fui eleito para exercer o honroso cargo de diretor de Saúde da Cassi, vivi o outro lado da história. As discussões com o Banco do Brasil nunca fo-ram fáceis, e agora também não o estão sendo, principal-mente quando o assunto é dinheiro. Os fatos mostram que continua assim até hoje. Ainda assim, conseguimos (todos), à época, arrancar R$ 300 milhões do BB, valores menores do que ele nos devia, mas foi o possível naquele momento. Era aquilo ou nada.

No período em que fui diretor, 2006-2010, tive o difícil desafio de implementar diversas mudanças estruturais na Diretoria sob minha responsabilidade. Com equipe competente e dedicada, deixamos alguns legados para os associados – se dependesse do BB, nada ou quase nada teria sido aprovado. Intensas e desafiadoras negociações levaram ao convencimento dos indicados do Banco sobre nossos propósitos.

Havia a intenção, por parte do Banco, de fechar quase todas as unidades da Cassi, reduzindo-as a apenas sete, instaladas nos principais estados brasileiros.

Conseguimos, unidos os esforços dos diretores eleitos e os do Banco, do Conselho Deliberativo e de diversas en-tidades, reverter a situação, fortalecendo o compromisso com a Estratégia Saúde da Família (ESF), que alguns di-ziam que eu iria acabar.

Transformamos os muitos núcleos e módulos em 68 CliniCassi com justos critérios de abertura. Não seria mais possível abrir unidades em determinadas cidades apenas

Douglas ScortegagnaVice-presidente de Comunicaçã[email protected]

“Nada é eterno nesse mundo cruel, nem mesmo nossos problemas.”

Charles Chaplin

É AGORA OU NUNCA!