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Ano XVI Número 205 Abril/2015

Informativo da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes - Sobradinho-DF www.bomjesusdosmigrantes.com.br - E-mail [email protected]

DO CALVÁRIO À PÁSCOAA comunidade cristã relembrou com muita emoção os passos de Cristo até o calvário e sua gloriosa ressurreição. A Paróquia Bom Jesus dos Migrantes contou com a participação maciça dos fiéis, que acompanharam cada dia santo com muito amor e fé. Confira os principais momentos nas páginas 10 e 11.

FRANCISCO: NOSSA LUZ HÁ DOIS ANOSHá dois anos o mundo conheceu Jorge Mário Ber-goglio que, como Papa, escolheu um nome que bem expressa seu pontificado marcado pela simpli-cidade, ternura e alegria: Francisco. Relembre os principais momentos de Francisco à frente da Igreja em matéria especial do Migrante nas páginas 8 e 9.

SANTA WEBEm tempos que privilegiam a rapidez das mídias sociais na comunicação, a evangelização segue a modernidade, com fieis “antenados”. Durante toda a Semana Santa, muitos posts, fotos, vídeos e tre-chos bíblicos invadiram a web, para tocar corações com a mensagem que nos abençoa há mais de dois mil anos! Leia sobre o tema na página 12.

CURSO DE LIBRAS NA PARÓQUIAA Paróquia Bom Jesus dos Migrantes dá um im-portante passo em prol da inclusão social: sedia o Curso Básico de Libras para a Pastoral dos Surdos, coordenado pela Arquidiocese de Brasília. E a resposta da comunidade foi muito positiva: já tem lista de espera para o próximo curso! Mais detalhes na página 18.

MÃE, O SOCORRO AOS QUE SOFREMNossa Senhora tem muitos títulos, mas nenhum toca tão profundamente a alma humana como seu amor de mãe, principalmente no auxílio aos irmãos em situações de extrema dificuldade. Auxílio dos agonizantes, eis a força da mãe, que muito pede a Deus por seus filhos amados! Leia na página 13.

MISERICÓRDIA!Papa Francisco anuncia o Jubileu da Misericórdia, que será destaque até 2016. Leia sobre o tema na página 4.

SEGUE-ME NACIONALO Movimento Segue-me promove seu I Congresso Nacional com cerca de 300 participantes! A Paró-quia Bom Jesus dos Migrantes estava bem repre-sentada. Saiba como foi o evento na página 19.

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EXPEDIENTE: Informativo Mensal da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes. Q. 04 Área Especial – Sobradinho/DF. Fone/Fax: 3591-4684. Email: [email protected] – Ano XVI Nº 205- Abril/2015. Pároco e Diretor Responsável: Padre Antonio Garcia Peres - Redação: Marcelo Ribeiro Alves e Tônia Pedrosa Alves (3591-6113), Elaine Rocha (8407-7117), Deusdete Ma-cedo (8407-3839), Osires Júnior e Marli (8408-2706), Graciete Cavalcante (3591-4133), Severino Silva e Edenilda (3591-1840), Patrícia Rodrigues (9333-0939), Antônio Salles e Jucy (8498-1498), Webert Santana (8432-0733), Vânia Brandão (9202-1540), Aldoripes Ferreira, Carolina Ferreira, Telma Santana, Isabela Mota e Bruna Mota e Idália Brandão. Anúncios: Maria Aparecida Bezerra (3483-1042 / 9241-1964). Fotografias: João Adolfo-Janjão (3327-0510), Marcelo Ribeiro Alves (3591-6113) e Paulo Correia Lima. Ilustrador: Maicon Ronald. Colabora-dores: Edilene, Raimundo, Edson e Valéria e Osvaldo Gomes. Projeto Gráfico e Diagramação: Deusdete Macedo (8407-3839) e Juliana Freitas (9187-2901). Jornalista responsável: Elaine Rocha – Registro Profissional 7309 DRT/DF. Tiragem: 3 mil exemplares e publicação no site www.bomjesusdosmigrantes.com.br. Distri-buição Gratuita. Matérias para: [email protected]

Migrante - Abril/2015 02

EDITORIAL

O HINO CHAMADO “GLÓRIA”

No início da santa missa, logo após o ato peni-tencial, reza-se ou canta-se o Glória. Isso acontece nos domingos e outras solenidades, bem como em dias festivos. O Glória não é utilizado na Quares-ma, com exceção somente em caso de Festa ou Solenidade.

A letra do Glória em português é a seguinte: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos ben-dizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo na glória de Deus Pai. Amém.

Esse é o Glória original, o único permitido!O Glória é uma cerimônia e é parte integrante do

Ordinário da Missa, logo, é tão somente o recitar ou cantar do texto. Não existe “música de glória”.

Pe. Pedro de Souza Pinto

CONHECENDO A LITURGIA MISSA PASSO A PASSO

BATIZADOS EM ABRIL E MAIO

Os batizados na Paróquia Bom Jesus dos Mi-grantes são no segundo domingo de cada mês, sempre após a missa das 8h. No mês de abril, serão dia 12; em maio, dia 10. As inscrições devem ser feitas na Secretaria Paroquial até a quinta-feira anterior.

A Paróquia também oferece o Curso de preparação de pais e padrinhos, na última sexta-feira do mês, a partir das 20h, na matriz (Quadra 04). Em abril, o curso será dia 24, e em maio, dia 29. As inscrições também são na Secretaria Paroquial (35914684) até a quarta-feira da se-mana do curso.

A vida dos após-tolos, dos primeiros discípulos e primeiras comunidades cristãs ganhou rumos e contornos surpreendentes a partir do momento em que aquelas pessoas abraçaram a fé na ressurreição de Jesus Cristo. A vitória de Cristo sobre as tentativas de seus inimigos de fracassarem seu projeto de anunciar que a vida tem um destino eterno pro-vocou uma revolução na vida daquela gente toda. Antes mesmo do desfecho final da vida de Jesus, a maioria dos apóstolos e discípulos se debandou por medo de serem pegos pelos judeus. Pedro chegou a negar que era discípulo de Jesus.

Sem que pudesse fazer nada diante da barbárie humana contra seu filho Jesus, Maria seguiu-o silenciosamente em companhia do apóstolo João e de algumas mulheres. Em todos os apóstolos e seguidores de Jesus prevalecia a ideia de que estiveram seguindo teimosamente uma pessoa errada, aventureira e derrotada numa cruz. Porém, após a ressurreição, eles se transformaram em testemunhas de que Jesus crucificado e abando-nado por eles tinha razão e autoridade em tudo o que lhes ensinava e fazia de forma completa, definitiva e com autoridade. Ao confirmar tudo a respeito da vida e missão de Jesus, Deus o chama a Si ressuscitando-o para comprovar que está no comando da vida e da história e que para Ele nada é impossível.

Ao vencer as forças do mal e da morte, Jesus acabou revolucionando todos os anseios e sonhos humanos, sinalizando que as articulações do mal não terão poder algum de submeter as convicções do bem amparadas pelos efeitos da ressurreição. Tudo o que é bom foi feito para vencer grandes e pequenas causas. Todo bom combate vale a pena, todo sacrifício faz sentido, sobretudo se for por causa dos ensinamentos de Jesus. Ele não

A RESSURREIÇÃO DE JESUS NOS FAZ ENTENDER A VIDA

vai permitir que nada do que é bom se perca, ou seja, nossos esforços de participação na Igreja nas iniciativas em favor de uma humanidade sau-dável e feliz, nosso envolvimento em pastorais da Igreja para promover boas ações concretas, nossos afetos e as pessoas que amamos.

Justamente por ter a certeza de estarem viven-do uma vocação baseada nos princípios evangé-licos e sustentados pela ressurreição de Jesus, incontáveis pessoas atualmente continuam dando sua própria vida em todas as partes do mundo, inclusive sob o peso do martírio. Atualmente ocupamos a nossa atenção nos noticiários sobre matança de comunidades cristãs tradicionais, assassinatos de alunos em suas escolas e univer-sidades em diversos países. O motivo é sempre o mesmo: por viverem a sua fé de modo diferente dos grupos radicais que continuam manchando o verdadeiro espírito da religião Islâmica.

Os incontáveis martirizados de ontem e de hoje tiveram a certeza de que gastaram até o fim uma vida que tem a garantia de Deus, ou seja, uma vida que não se acaba. Não foram conde-nados pela irracionalidade a um fim vazio e sem sentido. Sangue derramado dos mártires sempre foi semente de novos cristãos.

Guiados por tantos testemunhos de fidelidade a Deus, toda a nossa vida hoje e amanhã pode e deve estar, sem medo, a serviço daquilo que traz vida plena para toda a humanidade. A violência e a morte não deverão prevalecer no mundo, pois não possuem a última palavra. E Jesus é o principal testemunho de tudo isso. A nossa fé nos diz que Ele é presença atuante na Igreja e no mundo, através do Espírito Santo.

Ao celebrar mais um tempo pascal, que a comunidade Paróquia Bom Jesus dos Migrantes possa sempre encontrar, em Jesus Cristo ressus-citado, belas razões para entender e viver a vida nova iluminada pela ação do Espírito Santo. Ele faz parte da nossa vida paroquial, continua agin-do conosco, iluminando-nos a discernir os sinais dos tempos e a interpretar e transformar o futuro da vida familiar, espiritual, eclesial e social.

Feliz e Santa Páscoa a todos e todas!Pe. Antonio Garcia Peres – CSPároco

O casal Sergio e Fa-tima, que participam do Segue-me e ECC, comemoram no dia 25 de abril suas Bodas de Prata, com uma aben-çoada celebração na Paróquia Bom Jesus dos Migrantes, onde renovaram seus votos diante de familiares e amigos.

Após a celebração receberam os convida-dos em sua residência para uma linda co-


O grupo Nova Gera-ção apresenta seus no-vos coordenadores. Os jovens Fausto, Gabriel, Isabela, Amanda, Julio Cezar e Ana, e o casal

NOVA GERAÇÃO: JOVENS COM CRISTO

Renata e Carlos Henrique vão dirigir a caminhada do grupo durante todo 2015!

E atenção: já começaram as inscrições para o próximo encontro do Nova Geração, marcado para o dia 17 de maio. É só procurar representantes do grupo ao final das missas das 20h na matriz.

BODAS DE PRATA

memoração. Desejamos ao casal votos de felicidade eterna!

Dia 21 de abril nossa cidade com-pleta 55 anos. Ela foi sonhada, é uma referência mundial em arquitetura moderna, nascida de riscos célebres do nosso arquiteto mais famoso e encanta a todos que a visitam. Brasília envolveu com poeira e dificuldade seus primeiros moradores, os pioneiros que dela fize-ram seu sustento e que não tiveram mais vontade de deixá-la. Cidade de larguras, povo diversificado, de céu espetacular e Lago Paranoá!

Brasília já é uma terra de cultura própria, tem filhos adultos e muitas dificuldades de qualquer cidade grande: crescimento desordenado, atendimentos precários, gente sobrando e emprego faltando. Mas, mesmo assim, é um bom lugar para viver.

A gente espera que nos próximos anos as dificuldades sejam vencidas, seu cerrado preservado e suas águas mais bem cuidadas. Essa é nossa cida-de escolhida e merece ser bem tratada, conservada e, especialmente, amada. Parabéns, Brasília!

No próximo dia 18 de abril comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil. Essa data foi especialmente escolhida em homenagem ao famoso escritor Monteiro Lobato (data de seu aniversário), instituída por meio da Lei 10.420/2002. São seus os famosos personagens que viviam as inusitadas aventuras no programa Sítio do Pica Pau Amarelo, na TV. Quem não lembra as personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Nastácia, Emília, Visconde de Sabugosa...

Monteiro Lobato foi o primeiro escritor da li-teratura infantojuvenil a identificar a importância de incluir nas histórias para as crianças e os jovens elementos da cultura nacional, como os costumes

Dia Nacional do Livro Infantildo interior e o folclore.

Nascido em Taubaté, estado de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882, Monteiro Lobato transformou-se em “gás inteligente” (definição bem-humorada que cos-tumava dar à morte) no dia 04 de julho de 1948. Durante seus 66 anos, contribuiu intensamente para a literatura brasilei-ra, transformando-se em referência no assunto.

Estimular a leitura infantil é possibilitar a diversão pela imagi-nação, contribuir para a formação de jovens críticos e de verdadeiros cidadãos.

Adaptado: Brasil Escola. http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-na-cional-livro-infantil.htm

BRASÍLIA – 55 ANOS!


“A mensagem de Jesus é a misericórdia. Para mim, digo-o humildemente, é a mensagem mais forte do Senhor”, disse, na homilia na Igreja Paro-quial de Santa Ana no Vaticano, quatro dias depois de ter sido eleito Papa.

“Eu creio que este é o tempo da misericórdia”, disse durante a conferência de imprensa quando voltava de sua primeira viagem internacional ao Brasil, aos 29 de julho de 2013.

“A misericórdia não é somente um virtude pas-toral, e sim a própria substância do Evangelho”, escreveu numa carta enviada à Universidade Católica Argentina.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 13-03-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

O tema da misericórdia tem sido central nestes primeiros anos de Pontificado, e hoje, no segundo aniversário de sua eleição como Pontífice, Francis-co anunciou a promulgação de um Ano Santo da Misericórdia. Foi o Papa em pessoa quem o comu-nicou, durante a liturgia penitencial que presidiu na Basílica de São Pedro e na qual ouviu a confissão de alguns fiéis. Este Jubileu Extraordinário começará no próximo dia 8 de dezembro, no quinquagésimo aniversário de fechamento do Concílio Ecumênico Vaticano II, e durará até a festa de Cristo Rei, em novembro de 2016.

São estas as palavras com as quais o Papa anunciou o Ano Santo: “Queridos irmãos e irmãs, tenho pensado amiúde como poderia a Igreja tor-nar mais evidente sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual. Por isso decidi promulgar um Jubileu Extraordinário que tenha em seu centro a misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da Palavra do Senhor: “Sejam misericordiosos como o Pai” (Lc 6, 36). Este Ano Santo iniciará na próxima solenidade da Imaculada Conceição e concluirá no dia 20 de novembro de 2016, Domingo de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do universo e face viva da misericórdia do Pai”.

“Encomendo a organização deste jubileu – acrescentou o Papa – ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, para que possa animá-lo como uma nova etapa do ca-minho da Igreja em sua missão de levar a todas

O Papa anuncia o “Jubileu da misericórdia” as pessoas o Evangelho da misericórdia. Estou convencido de que toda a Igreja poderá encontrar neste jubileu a alegria para voltar a descobrir e tornar fecunda a mi-sericórdia de Deus, com a qual somos todos cha-mados a dar consolação a cada homem e a cada mulher de nosso tempo.

Encomendamo-lo desde agora à Mãe da Misericórdia, para que dirija a nós o seu olhar”.

Durante o vôo de regresso do Rio de Janeiro, em julho de 2013, Francisco respondeu à pergunta de um jornalista dizendo: “Eu creio que este é o tempo da miseri-córdia. Esta mudança de época, incluídos muitos problemas da Igreja – como um mau testemunho de alguns sacerdotes, inclusive por problemas de corrupção na Igreja -, como o problema do clerica-lismo, para dar um exemplo, deixou muitos feridos, muitos feridos. E a Igreja é mãe: deve ir curar os feridos, com misericórdia. Se o Senhor não se cansa de perdoar, nós não temos outra possibilidade além desta: antes de tudo curar os feridos... É mamãe, a Igreja, e deve seguir em frente por esta via da mise-ricórdia. E encontrar uma misericórdia para todos. Eu penso, quando o filho pródigo voltou para casa, o pai não lhe disse: “Vejamos, tu, senta-te. O que fizeste com o dinheiro?” Não! Fez festa! Depois, talvez, quando o filho quis falar, falou. A Igreja tem que fazer assim. Quando há alguém... mas, não só é preciso esperá-los, é preciso ir buscá-los! Esta é a misericórdia. E eu creio que isto é um “kairós”: este tempo é um “kairós” de misericórdia. Mas, esta primeira intuição a teve João Paulo II, quando começou com Faustina Kovalska, a Divina Miseri-córdia... Ele havia intuído que era uma necessidade desta época”.

O “kairós”, segundo a tradição bíblica, é a circunstância conveniente, o tempo oportuno para uma iniciativa de Deus, que deve ser aproveitada no presente. Com o anúncio de hoje, Francisco quer favorecer a redescoberta do sacramento da penitên-cia e da reconciliação, e recordar que “Deus não se cansa nunca de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir-lhe perdão“.

A bula será publica-da no mês que vem no Domingo da Divina Misericórdia (12 de abril), instituído por João Paulo II. Este novo Ano Santo não é parte da série dos “or-dinários”, celebrados a cada 25 ou 50 anos (o último foi o grande

Jubileu de 2000), senão que faz parte dos Jubileus “extraordinários” que a Igreja promulga e momen-tos particulares da história, como o do Papa Wojtyla em 1983, para celebrar os 1950 anos da redenção que Jesus cumpriu na Cruz no ano 33.

“A via da Igreja” – disse o Papa durante a homi-lia do passado dia 15 de fevereiro com os novos e velhos cardeais – é a de não condenar eternamente ninguém: infundir a misericórdia de Deus a todas as pessoas que a pedem com coração sincero; a via da Igreja é justamente a de sair do próprio âmbito para ir buscar os que estão longe, os que estão nas “pe-riferias da existência”, isto é, adotar integralmente a lógica de Deus e seguir o Mestre que disse: “Não são os sadios que necessitam de um médico, senão os enfermos; eu não vim chamar os justos, senão os pecadores, para que se convertam”.

Particularmente significativa, para compreender o olhar do Papa sobre este argumento, foi a homilia que pronunciou nesta tarde em São Pedro e que concluiu com o anúncio do Jubileu. Francisco, comentando a passagem evangélica da pecadora que se prostra diante de Jesus para ungir-lhe os pés com ungüentos perfumados, explicou sua atitude e a de Simão, o fariseu. No primeiro caso, está “o amor que vai além da justiça”, enquanto Simão, o fariseu, pelo contrário, não consegue encontrar a via do amor. Permanece quieto no umbral da for-malidade... Em seus pensamentos invoca somente a justiça e, desta maneira, se equivoca. Seu juízo sobre a mulher o afasta da verdade”.

“O chamado de Jesus impele cada um de nós a não nos determos jamais na superfície das coisas – explicou o Papa -, sobretudo quando estamos frente a uma pessoa. Somos chamados a ver além, a apos-tar pelo coração para ver de quanta generosidade cada um é capaz. Ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus: todos conhecem a via para aceder a ela, e a Igreja é a casa que acolhe a todos e não rechaça ninguém. Suas portas permanecem abertas de par em par, para que todos os que tenham sido tocados pela graça possam encontrar a certeza do perdão. Se maior for o pecado, maior deve ser o amor que a Igreja expressa aos que se convertam”.

Após o anúncio do Jubileu extraordinário e antes de ouvir a confissão de alguns fiéis, o Pontífice ar-gentino se dirigiu aos confessionários de São Pedro e se ajoelhou para confessar-se pessoalmente.


PERFILAntônio Vale Martins e Maria Lúcia Mendonça Vale são casados há 22 anos e seis meses e têm dois filhos – Giuliany e Hyago. Antônio, comerciante, é natural de Varjota (CE), e Maria Lúcia, esteticista facial e corporal, de Aná-polis (GO). O casal atua na matriz da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes, como ministros extraordinários da Sagrada Comunhão, no ECC, Liturgia e Comissão de Eventos, além do Segue-me, sempre que chamados. Antônio e Maria Lúcia são o perfil do mês.

QUANDO COMEÇA-RAM A FREQUENTAR A PARÓQUIA BOM JESUS DOS MIGRANTES: Desde 1992. Assíduos logo depois que fizemos o ECC no ano de 2001.

QUAL O PRIMEIRO SERVIÇO DEDICADO À IGREJA: Pastoral do Dízimo.

VIRTUDE: Ele: Pro-curar ajudar as pessoas. Ela:Proativa.

DEFEITO: Ele: Exi-gente. Ela: Não aceitar um “não” como resposta.

ALEGRIA: Ele: Estar em paz. Ela: Estar ao lado de pessoas que me fazem melhor.

MÚSICA: Ele: Outra vez, de Roberto Carlos. Ela: Corpo Santo – Fátima de Souza.

FILME: Ele: Esquece-ram de mim. Ela: Paixão de Cristo, Madre Teresa de Calcutá

DINHEIRO: Resposta do casal: o suficiente para viver e ajudar ao próximo.

do casal: Muito boa. Só assim os retiramos da vida mundana. CITE ALGUMA ATI-VIDADE QUE ESTÁ FALTANDO NA PARÓ-QUIA: Resposta do casal: Pastoral da Acolhida. COMENTÁRIO SOBRE O DÍZIMO: Resposta do casal: É necessário para a sobrevivência da Paróquia. Deveria ter mais participa-ção dos fiéis. O QUE VOCÊS TÊM FEITO DENTRO DO SEU MOVIMENTO/PASTORAL PARA ME-LHORAR A VIDA DO PRÓXIMO? Assumimos verdadeiramente tudo o que nos é proporcionado.O QUE VOCÊS DES-TACARIAM NESSES 40 ANOS DE EXISTÊN-CIA DA PARÓQUIA: Uma Paróquia acolhedora, familiar e com carisma sacerdotal aberto aos fiéis. O QUE ACHAM DA ATUAÇÃO DOS NOS-SOS PADRES: Resposta do casal: Amigos, conse-lheiros e dedicados. AGRADECIMENTO ESPECIAL - Resposta do casal: Agradecemos a Deus por nos ter agracia-do com uma comunidade abençoada. U M A M E N S A G E M PARA OS IRMÃOS PA-ROQUIANOS: Resposta do casal: Agradecemos de todo coração aos nossos padres que aqui estão e os que já partiram para uma nova missão, os quais contribuíram com a nossa formação cristã, dando-nos incentivo para sermos ver-dadeiros na fé, e também a todos os movimentos, em especial aos grupos jovens que nos ensinaram a ser-mos pais e amigos.

BRASÍLIA: Resposta do casal: cidade linda, moder-na e contemplativa. Lugar onde Deus escolheu para nós construirmos a nossa família. QUAL O SANTO (A) DA SUA DEVOÇÃO: Ele: San-to Antônio. Ela: Pe. Pio e Santa Rita. PARTICIPAM DE AL-GUMA PASTORAL OU SERVIÇO: ELE: MESCE, Dízimo e Comissão de Even-tos. Também no ECC e no SEGUE-ME Quando somos chamados. ELA: MESCE, Liturgia. Também no ECC e no SEGUE-ME quando somos chamados. O QUE MOTIVOU VO-CÊS A SEREM MINIS-TROS EXTRAORDI-NÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO EUCARÍS-TICA - MESCE? Foram nossos amigos mais próxi-mos que já estavam nesta caminhada de fé, que nos deram ânimo, coragem e segurança para dar con-tinuidade a este trabalho eucarístico, que nos eleva espiritualmente a ser mais irmãos em Cristo. COM O ENGAJAMENTO NA PARÓQUIA O QUE MUDOU NA VIDA VO-CÊS? Autoconhecimento e discernimento na fé. A COMUNIDADE BOM JESUS É PARTICIPATI-VA: Bastante, principalmen-te os jovens. QUAL A OPINIÃO COM RELAÇÃO À PARTICI-PAÇÃO DOS JOVENS NA PARÓQUIA: Resposta

Nossos Papas

PAPA ZACARIAS

O Santo do Mês

Filho de Policrômio, da Magna Grécia, atual Calábria, e precisamen-te da cidade de Santa Severina, São Zacarias assumiu o sumo ponti-ficado após a morte de Gregório III. Foi o últi-mo dos papas de origem oriental.

Com a rápida elei-ção e consagração de Zacarias, terminou a sujeição de se esperar a confirmação do im-perador grego ou do exarca de Ravena, seu representante na Itália. Clero, povo e o eleito não quiseram esperar a costumeira confirma-ção. Não foi um ato iso-lado. O Papa já exercia

de fato o governo civil de Roma e arredores.Aparece nessa época uma expressão nova para

designar o ducado de Roma e as colônias agrícolas pertencentes à Igreja: “República dos romanos”, “República romana” ou ainda “República Santa da Igreja de Deus”.

A palavra república tem o sentido etimológico, e não o atual. O soberano dessa república de direito era o longínquo imperador de Bzâncio, de fato o papa. Ela era chamada santa porque não pertencia à pessoa do Papa, mas a São Pedro, a quem os romanos olham como padroeiro e protetor.

Zacarias, por ter-se declarado a favor de Lui-tprando contra o duque Trasamundo de Espoleto, recobrou não só as quatro fortalezas que o rei longobardo havia arrebatado, mas também outros patrimônios. Os habitantes do exarcado de Ravena, ameaçados por Luitprando, acorreram ao Papa, juntamente com os habitantes da Pentápolis.

O Papa Zacarias, apresentando-se diante do rei, o fez mudar de ideia. Em 751, o papa, respon-dendo a uma consulta de Pepino, mordomo do rei Quilperico, aconselhou-o a assumir de direito também o governo da França, e foi ungido rei por São Bonifácio.

O Pontificado de Zacarias durou quase 11 anos. O Papa morreu no dia 22 de março de 752.

Fonte: http://santoprotetor.com/sao-zaca-rias-papa/

Nasceu em Astorga, Espanha. Entrou para a Ordem dos Dominica-nos. Ficou famoso pe-los seus milagres, pois curava vários doentes apenas com sua benção e oração. Foi convocado para ser capelão da cor-

ORAÇÃO DE SÃO ZACARIAS“Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,

que todas as nações vos glorifiquem ! Que o Senhor e nosso Deus, nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra !”

SÃO PEDRO GONZALES

te, conselheiro e confessor do Rei Ferdinando de Castilha (1252).

São Pedro Gonzales reformou a vida da corte. Pregava uma campanha contra os mouros e a cap-tura dos muçulmanos, mas pregava um tratamento humano para os prisioneiros. Ele também era pro-tetor dos marinheiros, que o chamavam carinho-samente de Thelmo em homenagem a São Elmo.

Um dos seus mais famosos milagres aconteceu durante um período em que ele estava a viajar e não tinha o que comer. Ajoelhou-se junto ao rio e os peixes foram saltando para fora, caindo em sua capa e serviram de alimento para ele e outros habitantes do local durante um bom tempo.

Faleceu em 14 de abril de 1246, em Santiago de Compostela, e seu túmulo se tornou um local de peregrinação e vários milagres foram creditados à sua intercessão. Por isso, as suas relíquias foram trasladadas para um santuário na Catedral de Tuy.

Foi beatificado pelo Papa Inocêncio IV, em 1254, e canonizado pelo Papa Benedito XIV, em 1741. Na arte litúrgica da Igreja é representado como: 1) um dominicano segurando uma chama azul; 2) um dominicano com sua capa cheia de peixes; 3) um dominicano acalmando o oceano; ou 4) protegendo um navio.

É invocado como protetor dos marinheiros e cativos. Sua festa é celebrada no dia 14 de abril.

Fonte: http://www.cademeusanto.com.br/sao_pedro_gonzales.htm


Para o cardeal catarinense, o único brasileiro no primeiro escalão da Cúria Romana, o papa Francisco faz história ao trazer de volta a com-paixão, a essência perdida do catolicismo.

Aos 67 anos, dom João Braz de Aviz ocupa desde 2011 um dos cargos mais poderosos do Vaticano – o de prefeito da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, responsável pela disciplina das ordens e congregações religiosas. Poucos prelados podem falar com tanta propriedade dos desafios que a Igreja Católica enfrenta: “Há reformas mais profundas do que a econômica em curso. Trata-se de uma reforma de base. A de fazer com que a Igreja seja mais fraterna. Que se abra para valores autênticos – amor, justiça e paz”. Na semana pas-sada, o cardeal esteve em Brasília, onde recebeu VEJA, para lançar o livro Sou João – Verdade e Dialogo por uma Igreja-Comunhão, pela editora Cidade Nova.

Recentemente, o papa Francisco disse que tem a sensação de que seu pontificado será breve. O que ele quis dizer com isso?

O papa está com 78 anos. Pressupõe-se que uma pessoa nessa idade não viva por muito mais tem-po. Além disso, Francisco tem a saúde frágil. Os problemas no joelho limitam muito seus movimentos. Viajar é um enorme sacrifí-cio para o papa. Ele raramente consegue se ajoelhar. Acredito que, se fosse alguma doença, ele falaria. O papa é transpa-rente. As pessoas se impressionam com o fato de Francisco ter envelhecido muito nesses dois anos de pontificado. Isso é porque ele trabalha muito, tem uma agenda atribuladíssima. O papa quer atender a todos. Além dos compromissos oficiais e obrigatórios do cargo, ele recebe doentes, crianças, velhos. Mas não é só isso. O envelhecimento é causado, sobretudo, pelos problemas graves com os quais ele tem de lidar. Há uma frase do papa nessa direção: “Peço a Deus a graça de viver o suficiente para que as reformas na Igreja sejam irreversíveis”.

Quais são as principais reformas do pontifi-cado de Francisco?

Ele já mexeu na parte econômica do Vaticano. Mudou as regras de forma a tornar os processos financeiros mais simples e transparentes. Há ainda muito que fazer, mas o caminho está traçado. Exis-te, no entanto, uma reforma muito mais profunda já em curso. Trata-se de uma mudança de base – simples e complexa ao mesmo tempo. A de fazer com que a Igreja seja mais fraterna, que se abra para valores autênticos – amor, justiça e paz. Nós, católicos, fomos sempre muito fechados. Convi-vemos por séculos com a ideia de que é preciso converter as pessoas para trazê-las para perto. Não podemos agir como se fôssemos donos da moral. O cristianismo não tem de crescer por imposição, mas por atração. E Isso o papa está fazendo muito bem. É só ver como ele se comunica com as pes-soas. O povo o adora, sente-se próximo dele. E o mais decisivo: não há incoerência entre o que ele diz e o que ele faz.

Neste ano, o papa teve de explicar publica-mente, mais de uma vez, suas declarações sobre questões do Evangelho que causaram descon-forto. O que o senhor acha disso?

Há duas maneiras de ler o Evangelho. Uma, de forma puramente doutrinal, racional. A outra é ver a mensagem de Jesus nas palavras do Evangelho. A mensagem de amor e de acolhimento de Jesus. O papa teve, então, de se justificar para as pessoas que interpretam o Evangelho da primeira forma. Tome-se o exemplo do que ele falou na ocasião do atentado ao jornal francês Charlie Hebdo. Ao dizer que daria um soco em que dissesse um palavrão contra a sua mãe, ele não contradisse o Evangelho. Ele não está suscitando a violência com essas pa-lavras. Mas está agindo como um ser humano real. Quem não agiria assim? Ele não nega que é frágil. O papa se justifica para essas pessoas. Pessoas que veem o Evangelho de forma restrita, puramente doutrinal. São os tradicionalistas da Igreja. Aos eclesiásticos e aos fieis não tradicionalistas, ele certamente não precisa se explicar.

O senhor poderia dar um exemplo prático das duas formas de interpretar o Evangelho?

O papa não pode jamais mudar o ensinamento de Jesus. Mas pode mudar a interpretação. To-memos como exemplo a questão do divórcio. Ele jamais será aprovado. Mas muitos dos casamentos católicos hoje em dia, aos olhos da Igreja, pelas mais diversas razões, são passíveis de nulidade. Ou seja, sob a ótica do catolicismo, esses casamentos nunca existiram. No próximo Sínodo da Família,

a ser realizado em outubro deste ano, esse será um dos temas centrais. Veja também a questão dos homossexuais. Uma coisa é condenar a homosse-xualidade. Outra é acolher os homossexuais com pastorais especiais para eles. Temos de entrar na vida das pessoas. E não no pecado delas. O pecador é para ser amado. E não para ser julgado. Temos de ter mais compaixão. Esse é o cristianismo. E é isso que o papa Francisco está fazendo.

O pentecostalismo é um desafio constante ao catolicismo no Brasil. A proximidade do papa com o fiel pode reverter esse cenário?

Não há dúvida. Os pentecostais têm uma pasto-ral personalizada. É isso que o papa tem feito. Mas sem a mediação do dinheiro. Acredito também que essa evangelização mais profunda não arrebanhará um número enorme de fieis. Pelo contrário. Sere-mos em menor número no futuro. Mas seremos de qualidade.

Mas essa não é a realidade do Brasil atual-mente...

Cerca de 60% dos brasileiros se dizem cató-licos e apenas 10% praticam a religião. É uma condição que brota em dois momentos na história do catolicismo no país. O primeiro, no século

O PECADOR É PARA SER AMADO

“Nós católicos, não podemos agir como se fôssemos donos da moral. O cristianismo não tem de crescer por imposição, mas por atração”.


XVIII, quando o marquês de Pombal considerou a Companhia de Jesus uma ameaça ao poder central da coroa portuguesa e baniu os jesuítas de Portugal e suas colônias. No Brasil, em particu-lar, ficamos praticamente sem padres por muitos e muitos anos. O catolicismo sobrevivem por bastante tempo quase de forma conatural entre os brasileiros – à solta, sem a orientação dos padres nem uma boa evangelização por trás. O segundo momento ocorreu mais recentemente, na década de 70, com a Teologia da Libertação, cujos prin-cípios se perderam pelas tendências ideológicas. A comunidade eclesial de base (grupo reunido em razão da proximidade territorial e de carências e misérias em comum) não pode ser um movimento de esquerda. Ela tem de ser uma comunidade de fé. O fato de cuidarmos muito da realidade social fez com que a preocupação com a moral pessoal fosse deixada de lado. Ficou tudo muito livre. O católico tem de ser coerente com o Evangelho. Isso não é fácil. Demanda um esforço tremendo.

O senhor já viveu uma crise de fé?Digamos que passei por uma crise pessoal mui-

to grande. Em 2012, o então secretário da congre-gação que eu coordeno, o arcebispo Joseph Tobin, foi destituído por Bento XVI sob a acusação de ter tomado o partido das freiras americanas respon-sabilizadas por desvios de disciplina e doutrina. A acusação era injusta. Posso dizer isso porque ele era meu braço-direito. Eu sempre achei que fazer a vontade de Deus por meio do caminho da Igreja é essencial. Mas, no momento em que passo a pensar que a vontade de Deus pode ser mentiro-sa, como eu fico? Simplesmente, catei-me diante daquela injustiça. Não tinha mais força para falar em público. Não podia imaginar que o papa havia mentido, mas também não podia dizer que falava a verdade. Garan-ti minha obediên-cia ao papa. Mas pedi a Deus uma resposta. Foi então que me lembrei de um episódio bíbli-co. No momento da crucificação, no auge do sofrimento, Jesus pergunta a Deus: “Por que me abandonaste?”. E o Pai não responde. Jesus Cristo morreu sem resposta. Desesperei-me. Mas, em seguida, lembrei-me da última frase de Jesus, ainda na cruz: “Nas tuas mãos eu entrego meu espírito”.

Jesus entregou tudo o que ele tinha a Deus. Até a racionalidade. A resposta veio na ressurreição, celebrada agora na Páscoa. Quando percebi isso, eu me recuperei.

Quais sãos as principais diferenças no estilo de trabalho de Bento XVI e de Francisco?

A principal diferença está na forma de se co-municar. Vejo o papa Francisco pelo menos a cada duas semanas. O relacionamento com ele é direto. Se preciso falar com o papa, marco uma audiên-cia. Raramente o encontro demora mais de uma semana para acontecer. O papa tem o hábito de mandar bilhetes, sem intermediários. Tenho uns onze guardados. Todos estão em espanhol: “Que-rido Hermano, a ver si usted me puede ayudar”. Quanto a Bento XVI, na última vez que pedi para falar com ele, o encontro foi marcado para dali a quatro meses. Ele é extremamente tímido, e essa timidez causou uma dificuldade de comunicação muito grande. Os documentos que enviávamos a ele passavam antes por diversas instâncias. Muitas vezes, já chegavam com interpretações que não eram as nossas. E eu acho que ele sentiu isso. Admiro profundamente a sabedoria teológica de Bento XVI. Ele é extremamente racional, lida com os problemas de modo objetivo. A renúncia, inclusive, mostrou uma sabedoria sem medidas: “Não dou mais conta, não sou mais capaz e não vou mais atrapalhar a Igreja”. De fato, Bento XVI praticamente virou um monge. Raramente vem a público sem o convite do papa Francisco. Há uma frase dele não muito conhecida que exemplifica à perfeição sua humildade: “Agora eu percebo por que deveria renunciar – depois de mim, Deus suscitou um fenômeno”.

O senhor é muito próximo de Francisco?Tenho profunda identificação com seu estilo

de comandar a Igreja. Gosto do contato direto com o povo, como ele. Gosto de falar de forma simples, como ele. E Francisco facilita muito a intimidade. Na primeira vez que nos encontramos, ele deu uma gargalhada e falou: “Você se vingou de mim”. Fiquei preocupado com aquilo, muito preocupado mesmo, mas ele logo explicou às gargalhadas: “Você se vingou porque votou em mim”. O voto durante o conclave é secreto. Mas é possível perceber alguns sinais em reações subli-minares. Quando vamos para o almoço, os grupos conversam entre si. Perguntei então a ele por que meu voto se configurava como uma vingança, e ele contou uma história extraordinária. Em 2011, quando o cargo de prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica ficou vago, o cardeal Tarcísio

Bertone, na ocasião prefeito da Secretaria de Es-tado, ligou para Bergoglio para ter referências de um bispo argentino cotado para o posto. Bergoglio respondeu que essa pessoa não era preparada e sugeriu meu nome. Não éramos muito próximos naquele tempo. Mas Bergoglio esteve no Brasil em 2007, para a V Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, realizada em Aparecida. Ele disse que se lembrou da minha proximidade com os fieis durante as missas.

Como foi a ex-periência de parti-cipar do conclave?

A sensação é es-tranha. No fundo, você pensa: “Eu posso ser o elei-to”. Aí bate o medo de ser votado. Eu tive muito medo. Mas isso logo passa quando um nome começa a se desta-car durante os escrutínios. E o papa Francisco foi eleito na maior harmonia, muito rapidamente. A Casa Santa Marta, onde ficávamos hospedados, estava preparada para duas semanas. Foram ne-cessários apenas três dias. Sobrou tanta comida... Na eleição de Ratzinger (Beto XVI), em 2005, foi um pouco diferente. A certa altura, o cardeal Carlo Maria Martini, de Milão, começou a receber muitos votos. Quando ele viu que havia a chance de ser o escolhido, levantou-se, mostrou suas mãos trêmulas para os cardeais e disse: “Vejam, estou com Parkinson, e a doença está avançando. Você não podem votar em mim. Votem em Bergoglio”. A partir de então, foi o nome de Ratzinger que ganhou força.

O senhor votou no papa Francisco com quais expectativas?

Votei nele porque era um homem autêntico e simples. E era do que a Igreja estava precisando naquele momento histórico, de transição. Con-fesso que tinha uma pontinha de medo, porém. Ele é jesuíta. Havia o risco de ser duro, fechado. Cheguei até a pensar que meu voto poderia ser per-dido. Na verdade, não tínhamos total consciência do que estávamos fazendo ao elegê-lo. Quem iria imaginar que aconteceria esse fenômeno na Igre-ja? Era incalculável, imprevisível. Mas deu certo.

Fonte: Revista Veja. Entrevista com Dom João de Aviz por Adriana Dias Lopes. Publi-cação de 8 de abril de 2015.

“O fato de cuidarmos muito da realidade so-cial fez com que a pre-ocupação com a moral pessoal fosse deixada de lado. Ficou tudo muito livre. O católico tem de ser coerente com o Evangelho. Não é fácil. Demanda um esforço tremendo”.

“O relacionamento com o papa Francis-co é direto. Ele tem o hábito de mandar bi-lhetes, sem intermedi-ários. Tenho uns onze guardados. Todos estão em espanhol: ‘Querido Hermano, a ver si usted me puede ayudar’”

Migrante - Abril/2015 - 08

DOIS ANOS DE PAPA FRANCISCOO pontificado da simplicidade, ternura e alegria

Passaram-se dois anos, desde a eleição do Car-deal Jorge Mário Bergoglio para a Cátedra de

Pedro. Quis chamar-se Francisco e desde aque-le dia a todos conquistou com suas simplicida-de, ternura e espontaneidade. Em pouco mais de duas semanas, o Papa Francisco deixou claro que não trazia apenas um novo estilo, mas o frescor do conteúdo do Evangelho. Nesta rubrica “Sal da Terra, Luz do Mundo”, recordamos os sinais de Francisco no seu primeiro mês como bispo de Roma e Pastor Universal da Igreja, para não es-quecermos o rumo de um pontificado que está a mudar a Igreja.

Dia 13 de março de 2013, esta é a data da “vi-ragem franciscana”. Com um passo decidido e uma naturalidade desconcertante, o Papa Francis-co desde o primeiro momento do seu pontificado demonstrou, de maneira cativante, a forma como guiaria com humildade e alegria o rebanho de mais de 1,2 bilhão de católicos. E, assim, inespe-radamente Papa Francisco como que desceu na-quela noite da varanda da Basílica de São Pedro até junto do seu povo ao qual se inclinou para re-ceber a oração que pede a bênção de Deus.

Um momento único, original e inovador, pri-meiro grande sinal para um novo rumo: “E agora eu gostaria de dar a bênção, mas antes peço-vos um favor: antes de o bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que Ele me aben-çoe, a oração do povo que pede a bênção para o seu bispo. Façamos em silêncio esta oração de vós por mim”.

Verbos do pontificado: caminhar, edificar, confessar

No dia seguinte à eleição, na Capela Sistina, o Santo Padre, na primeira missa celebrada como Papa juntamente com aqueles a quem chama de “irmãos cardeais”, centra a homilia em três ver-bos: caminhar, edificar, confessar. No centro da vida dos discípulos de Cristo está sempre a Cruz: “Quando caminhamos sem a Cruz, quando edi-ficamos sem a Cruz e quando confessamos um

Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papa, mas não discípulos do Senhor”.

Igreja pobre para os pobresDia 16 de março, Sala Paulo VI: a notícia do dia

são os jornalistas recebidos pelo Papa. Numa au-diência especial concedida pelo Santo Padre aos jornalistas que estavam em serviço para o concla-ve, o Papa revelou porque escolheu o nome de Francisco explicando que o comentário do Carde-al brasileiro Hummes para que não se esquecesse dos pobres foi determinante: “Não te esqueças dos pobres!’. E aquela palavra entrou aqui: os pobres, os pobres. Depois, imediatamente em relação aos pobres, pensei em Francisco de Assis. É o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre... Ah, como gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres.”

Misericórdia: Deus perdoa sempreDomingo, 17 de março: primeiro Ângelus do

Papa Francisco numa Praça de S. Pedro superlota-da de gente faminta das palavras do Santo Padre, que nesse dia afirmou que o Senhor nos perdoa sempre e tem um coração de misericórdia para to-dos: “Ele nunca se cansa de perdoar, mas nós, por vezes, cansamo-nos de pedir perdão. Nunca nos cansemos, nunca nos cansemos! Ele é o Pai amo-roso que perdoa sempre, que tem um coração de misericórdia para todos nós. E também nós apren-damos a ser misericordiosos para com todos.”

O poder é servirDia 19 de março, Festa de S. José: a Praça de

S. Pedro enche-se novamente, desta vez também com a presença de Chefes de Estado e de gover-no e líderes religiosos, entre os quais o Patriarca Ecuménico Bartolomeu I. O Papa Francisco ce-lebra missa para o início do seu ministério petri-no. Da homilia, centrada no tema do “guardar” o próximo e a criação, permanecerá na memória a passagem do poder como serviço: “Nunca nos

esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço e que também o Papa para exercer o poder deve entrar cada vez mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz”.

Viver na esperançaAproximava-se a Semana Santa de 2013 e no

dia 24 de março, Domingo de Ramos, estão mais de 200 mil fiéis reunidos na Praça de S. Pedro para a Missa. Muitos jovens presentes. Concre-tamente, para eles, o Santo Padre dirige palavras de encorajamento dizendo-lhes para viverem na esperança: “E por favor, não deixeis que vos rou-bem a esperança! Aquela que nos dá Jesus”.

Pastores com o odor das ovelhasNa Quinta-feira Santa, 28 de março, na Mis-

sa Crismal, com os sacerdotes da sua diocese, o Papa Francisco, na sua homilia, convida os sa-cerdotes a saírem de si e irem para as periferias, físicas e existenciais, onde o povo mais sofre. Pastores com o odor das suas ovelhas: “Isto eu vos peço: sede pastores com o odor das ovelhas, pastores no meio do próprio rebanho, e pescado-res de homens”.

Jesus Ressuscitou e transforma a nossa vidaNo Domingo de Páscoa, dia 31 de março, o

Papa Francisco proclamou que a esperança do cristão nasce “do amor de Jesus que venceu a morte”. “Cristo ressuscitou” – anuncia o Santo Padre que na sua mensagem pascal, incentiva todas as pessoas a deixarem-se transformar por Jesus: “Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que o poder do seu amor transforme também a nossa vida; e tornemo-nos instrumentos desta mi-sericórdia, canais através dos quais, Deus pode irrigar a terra, guardar a criação e fazer florescer a justiça e a paz”.

Todos estes sinais verbais e gestuais de profun-da proximidade com o povo de Deus, revelados nas primeiras semanas do Papa Francisco, em


março de 2013, marcam o programa deste pon-tificado e revelam o rumo dos próximos tempos que se aguardam absolutamente fundamentais para o futuro da Igreja.

E sua missão seguiu de maneira surpreendente. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, em entrevista à Rádio Vatica-no, destacou três grandes momentos que podem identificar essa trajetória dos dois primeiros anos de pontificado do Papa Francisco.

Para padre Lombardi a primeira imagem mar-cante foi a acolhida e o abraço do Papa Francis-co ao líder islâmico Omar Abboud e o rabino Abraham Skorka no Muro das Lamentações, em Jerusalém, durante sua visita à Terra Santa em maio do ano passado. Este foi “um momento sim-bólico fundamental do diálogo e da paz na viagem do Papa à Terra Santa, num ponto absolutamente crucial para a paz no mundo”, definiu o porta-voz da Santa Sé.

O segundo momento destacado pelo diretor foi o gesto emotivo e sem precedentes do Santo Padre ao inclinar-se diante do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I (da Igreja Orto-doxa), na sede do Patriarcado de Constantinopla na cidade de Istambul, para pedir a bênção. “Quando Papa Francisco, no fi-nal da grande cerimônia na ca-tedral ortodoxa pede, num certo sentido, a bênção do patriarca e a ele se inclina, demonstra a inten-ção da fraternidade e do diálogo ecumênico, o grande desejo de unidade dos cristãos”.

Outra característica enalteci-da pelo padre Lombardi, foi a série de encontros do Santo Pa-dre com as crianças em visita às Filipinas. “Estas multidões de pessoas cheias de afeto, dese-josas de ver o Papa, de amá-lo, de manifestar o seu entusiasmo. Portanto, este sentido de alegria, de esperança perante o Papa, de

um povo que olha o seu futuro com esperança apresentando-lhe as crianças e as novas gerações da Ásia e da humanidade”.

Nesses 24 meses de pontificado, o Papa Fran-cisco visitou o Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude, a Terra Santa, a Coreia do Sul, a Albâ-nia, a Turquia, o Sri Lanka, as Filipinas e a cidade francesa de Estrasburgo, onde passou pelo Parla-mento Europeu e o Conselho da Europa. Realizou também sete viagens dentro da Itália, incluindo a visita à ilha de Lampedusa e uma homenagem ao centenário do início da I Guerra Mundial.

Entre os principais documentos do atual ponti-ficado estão a encíclica ‘Lumen Fidei’ (A luz da Fé), que recolhe também reflexões de Bento XVI, e a exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho). O Papa Francisco iniciou ainda um Sínodo sobre a Família, em duas ses-sões, com consultas a todas as comunidades cató-licas sobre a realidade atual e os desafios da famí-

Um importante momento do pontificado do papa Francisco para oBrasil foi a Jornada Mundial da Juventude realizada no Rio de Janeiro em 2013.

lia e sua vocação e missão. Em um momento de crise econômica mundial,

os gestos simples do papa e o cuidado com os po-bres e idosos conquistaram os católicos. A partir de seu pontificado, é possível ver fiéis abrindo as portas para o acolhimento e o diálogo com grupos excluídos da sociedade.

Em um de seus discursos, o Papa fala aos fiéis acerca da perda da sensibilidade na sociedade atu-al, buscando resgatar a ideia da importância de se comover e solidarizar com a dor do outro. “[…] no mundo de hoje falta o pranto! Choram os mar-ginalizados, choram aqueles que são postos de lado, choram os desprezados, mas aqueles de nós que levamos uma vida sem grandes necessidades não sabemos chorar. Certas realidades da vida só se veem com os olhos limpos pelas lágrimas”.

A mensagem do Papa Francisco tem alcançado o mundo, mas principalmente o seu continente, a América, região onde vive grande parte dos cató-

licos, com efeitos transforma-dores. O mais recente deles, visto por todo o mundo no dia 17 de dezembro do ano passado, dia de seu aniversá-rio de 78 anos. O Santo Padre iniciou as negociações diplo-máticas entre Cuba e Estados Unidos, contribuindo, assim, para a abertura de uma nova fase para a história de toda a América.

Com serenidade, neste ano, o pontífice enfrenta dois impor-tantes desafios: a reforma da Cúria, projeto anunciado ain-da em 2013; e a resposta aos desafios da família moderna e sua evolução, com o Sínodo dos Bispos, que será realizado em outubro, no Vaticano.

Rezemos para que Deus continue abençoando o Papa Francisco para que o rebanho do Senhor siga guiado com tanta ternura, simplicidade, esperança e alegria.


S A N TA S E M A N ADomingo de Ramos - Com a Celebração

da Procissão e da Missa de Ramos, tiveram início as celebrações da Semana Santa na Paróquia Bom Jesus dos Migrantes. A procissão partiu da Quadra 2, em frente a Caixa d’água e seguiu até o pátio da matriz, onde o altar já estava montado à espera dos fiéis e do celebrante. A missa especial foi presidi-da pelo Pároco, Pe. Garcia, e concelebrada pelos padres Ângelo, Pedro e Sidney.

A Celebração foi organizada pela equipe de liturgia da Paróquia e pela Pastoral da juventude que cuidou da acolhida, principalmente dos idosos. O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a lembrança das Palmas e da entrada de Jesus em Jerusalém. A liturgia da palavra evoca a Paixão do Senhor no Evangelho de Lucas. É o início do processo de entrega total de Jesus para a salvação da humanidade.

Sexta-Feira Santa – A Via-Sacra, às 8h, com a apresentação da Paixão de Cristo, emocionou toda a comunidade. A multidão assistiu atenta a represen-tação, cada passo de Jesus até o calvário para salvar a humanidade. A emoção dos paroquianos, a entrega total, estava marcada no rosto de cada criança, cada adolescente, cada adulto que acompanhou a lem-brança da Paixão do Senhor.

Às 15h, a celebração da cruz, em várias comuni-dades, envolveu a comunidade no clima de tristeza diante de tanto sofrimento a que Jesus Cristo se sub-meteu por nós, por nossos pecados. Na São Vicente, Padre Pedro convidou o jovem Márcio, Coordenador da Pastoral da Juventude, paroquiano que represen-tou o papel de Jesus Cristo na Via-Sacra pela manhã, para dar seu testemunho sobre a vivência do papel de Jesus Cristo e a preparação para a encenação da Paixão de Cristo. Ele lembrou a união da equipe, as dificuldades enfrentadas com a falta de voluntários, o clima de preparação e espiritualização, e, princi-palmente a fé que move a todos que acreditam em Jesus Cristo e sua mensagem, com força total no mundo há mais de dois mil anos!

Após a celebração, todos saíram das igrejas em silêncio, à espera da ressurreição.


Sábado de Aleluia - A missa do Sábado Santo, a Vigília Pascal, é uma das mais belas missas da Igreja! Presidida pelo Padre Pedro, na matriz, a missa iniciou os seus ritos do lado de fora da igreja com a benção do fogo novo no estacionamento. A grande fogueira acendeu o Círio Pascal, que representa a luz de Cristo a ressurgir das trevas. O Círio ficará aceso em todas as celebrações até o dia da Ascenção do Senhor.

Logo após a preparação do Círio, a comuni-dade entrou em procissão na igreja com as velas acesas no fogo novo e o diácono Marlon colocou solenemente o Círio no templo e foram proferidas as palavras: “Eis a luz de Cristo” e a comunidade responde “Demos graças a Deus!”. E em seguida, após incensar o Círio e o Livro, ele cantou de forma belíssima o Precônio Pascal.

A Igreja estava com sua lotação máxima e todos participando de forma concentrada. Foram feitas as leituras, o canto dos Salmos e na sequência Padre Pedro fez a benção da água na Pia Batismal e os ministros e o celebrante aspergiram a água recém abençoada em todos os fiéis presentes.

Foi realizado também o batizado do jovem Vitor de 15 anos e todos fizeram, junto com ele, a renovação das promessas batismais. Depois da benção da pia batismal, foi cantada a Ladainha de Todos os Santos, recordando os que viveram com fidelidade a Graça Batismal e o Aleluia, que ficou guardado durante toda a Quaresma ressurge com fervor através da bela e ungida atuação do Minis-tério de Música Kyrius, coordenado pelo jovem Heuller, e a fervorosa participação da comunidade que acompanhou cantando com alegria! Finalmente veio a Comunhão Pascal, na qual rendemos ação de graças a Nosso Senhor por sua Gloriosa Ressur-

reição, na esperança de que possamos também nós ressurgir como Ele para a vida eterna.

Na Igreja São Car-los, a missa especial começou mais cedo, às 18h, e foi celebrada pelo Padre Luís Car-los e concelebrada pelo Padre Angelo. Padre Luís Carlos falou com a comunidade sobre a grande mensagem do dia: “Que abramos o nosso sepulcro, o nosso túmulo, e vivamos nova vida com a Ressurreição de Cristo. Que não viva-mos relembrando coisas passadas e tristes, e sim que nosso sepulcro es-teja sempre aberto para coisas novas e boas com Jesus”.

Todos os presentes às celebrações da Vigília Pas-cal, com certeza, saíram abençoados e em clima de ressurreição! O cristão é aquele que, para iluminar, se deixa consumir na Luz maior, e que em sua luz

acende outras, dando sua própria vida, como ensi-nou e fez Nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 15,13).

Páscoa do Se-nhor – O Domingo foi de festa na matriz paroquial e nas capelas! A Festa da vitória do Senhor Jesus sobre a morte, para nos salvar dos pecados! A Páscoa é uma festa antiga, em que se comemora a li-bertação do seu povo de Israel da escravidão do Egito. A Páscoa significa passagem, mudança e transformação. No dia que comemoramos a Páscoa, Jesus nos deu o maior presente de todos, se entregou por nós, sem nenhuma culpa, sofreu muitas chicotadas, mor-reu na Cruz, levando todos os nossos pecados. No terceiro dia ressusci-tou entre os mortos, Ele passou da morte para a vida e nos libertou da es-cravidão do pecado, para nos dar a vida eterna!

Na São Carlos, o gru-po da liturgia deixou linda mensagem: Que o Senhor Jesus renove nossas forças e que Ele nos dê a graça de viver-mos a sua Páscoa. Viva a cada dia uma nova ressurreição, deixando o homem e a mulher velhos morrer e dando oportunidade para es-

vaziarmos o sepulcro e construir morada para o homem e mulher novos.

As celebrações do domingo foram verdadeiras festas da Ressurreição de Cristo!

Amém


Não foi chocolate, não foram viagens nem passeios, sabe o que “bombou” nas mídias sociais no primeiro fim de semana de abril?? A Paixão de Cristo!!!!!

Isso mesmo! Muitos cristãos utilizaram fa-cebook, instagran, whatsapp e outros meios tecnológicos de comunicação para evangelizar, com a publicação de fotos, frases, vídeos, trechos bíblicos sobre cada momento da Semana Santa, relembrando a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor!

Crianças, adolescentes, adultos – todos unidos pela fé e usando a tecnologia para mostrar a maior prova do amor de Deus à humanidade: Ele deu seu próprio Filho para nos redimir do pecado! Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão!

(Fotos: João Adolfo)

MÍDIAS QUE EVANGELIZAM

Migrante - Abril/2015 - 13

Santo Afonso Maria de Ligório, em uma de suas meditações, dizia: “Oh Deus! Que espetáculo dolo-roso ver o Filho agonizante na cruz e, ao pé da cruz, ver agonizar a mãe, que sofria no coração todas as penas que o Filho padecia no corpo!... o vosso Coração não pensava no seu próprio sofrimento, mas na dor e na morte do amado Filho, e por isso, quisestes vós mesma assistir-Lhe, ao menos para Lhe mostrar a vossa compaixão”.

O estado de agonia reflete o limite do sofrimento humano. É o momento em que silenciamos para tentar compreender a dor do outro. Não há palavras para descrever esta visão que toca profundamente na alma como uma espada de dor. Testemunhar a agonia alheia é oportunidade para se colocar diante da vida frágil que clama por salvação.

A imagem de Maria Santíssima que sofre as dores do Filho é sem dúvida uma experiência de fé que nos insere na responsabilidade da vida e das relações interpessoais. O sofrimento é uma realidade que nos acompanha e dele não estamos isentos por mais retos que sejamos na caminhada da vida. Não existe nenhum ser humano que não sofra, pois a própria vida, com suas crises, é um contínuo sofrer.

Devemos compreender este processo como cres-cimento a fim de vivenciar a experiência da agonia

AUXÍLIO DOS AGONIZANTEScom fé e esperança. Se olharmos ao nosso redor, veremos um mundo mergulhado em tristezas. In-felizmente, milhões de pessoas estão agonizando vítimas das desigualdades, violências, destruição, morte, enfermidades etc. Há um mundo doente ao nosso redor, que nos afeta drasticamente. O que fazer? Em quem esperar? Qual nossa atitude diante dos agonizantes?

Respostas como estas merecem um olhar de compaixão e de fé. Um olhar como o de Maria aos pés da cruz que não condena, mas acolhe o Mistério. Por isso, nas noites de agonia que pare-cem intermináveis, peçamos a intercessão da Mãe. Seu auxílio é sempre necessário, oportuno e eficaz para se chegar à luz da vida nova. Maria soube perfeitamente enxergar o amor na cruz e foi com esta mesma tranquilidade que suportou as espadas em sua alma. Nada a fez desistir, pois sabia plena-mente da verdade comunicada pelo próprio Deus. Maria não se deixou abater pela agonia do Filho. Ela sabia que a ressurreição seria a maior prova da vitória da vida sobre a morte.

Graças ao “sim” de Maria à obra de redenção, a Igreja a vê: “Presente como mãe que participa nos múltiplos e complexos problemas que hoje acompanham a vida das pessoas individualmente, das famílias e das nações; como auxílio do povo cristão, na luta incessante entre o bem e o mal, para que “não caia” ou, se caiu, para que “se erga” (RedemptorisMater n. 52).

Devemos invocar Maria, auxílio dos agonizan-tes, em todas as épocas e circunstâncias. As orações que fazemos pedindo pelos agonizantes exprimem nossa comunhão e amor para com o próximo. Neste sentido, Maria nos ensina com sabedoria a viver-mos a caridade e a solidariedade para com irmãos e irmãs agonizantes.

Venha em nosso auxílio, Santa Mãe de Deus. Guarda-nos em teu coração. Que os tristes e agoni-zantes encontrem em ti a força para não desanimar. Intercedei por nós. Amém!!!

Por Pe. Nilton Boni, cmfFonte: Revista Ave Maria Março 2015.

Muitos de nós não fazem a ideia da gravidade de atos que praticamos contra a natureza.

Hoje temos a sensação de que a chuva estáidên-tica as de anos atrás, mas sua perenidade nem de longe se compara com os dias em que a água caía das nuvens como uma cachoeira. Muitos cientistas têm apresentado relatórios sobre mudanças climá-ticas, porém a solução passa por mudanças profun-das nas políticas governamentais, nos órgãos de fiscalização e principalmente na forma como cada ser humano trata a natureza e utiliza seus recursos.

O Brasil, como país em desenvolvimento, tem que cuidar para que seu parque industrial, como acontece na China, não se torne um mal para o meio ambiente, mas que consiga encontrar equilíbrio entre a atividade econômica com a preservação dos recursos naturais.

Entre os vários problemas ambientais conse-quentes da Revolução Industrial está a chuva ácida. A chuva contém um pequeno grau natural de aci-dez, que por sua vez, não agride o meio ambiente. No entanto, esse processo é intensificado em vir-tude do grande lançamento de gases poluentes na atmosfera, fenômeno que ocorre principalmente nas cidades industrializadas, com grande quantidade de veículos automotores e em locais onde estão insta-ladas usinas termoelétricas. Entretanto, em função das correntes atmosféricas, as chuvas ácidas podem ser desencadeadas em locais distantes de onde os poluentes foram emitidos. Em nosso país já ocor-reram eventos como esses em Cubatão, São Paulo e no Rio de Janeiro. Enfim, a poluição atmosférica afeta a todos, até mesmo as comunidades que estão distantes dos grandes conglomerados urbanos.

O verão se foi, a época de chuvas não repetiu o esperado para a maioria das regiões do Brasil, cada um pode colocar no papel uma explicação, porém será que temos a solução para reverter este quadro que temos pintado? As hipóteses são coincidentes, aliadas ao fato que o aumento das populações nas cidades acabou por afetar as matas que existiam e alguns mananciais importantes. A solução de se esperar a vontade de São Pedro não resolve o risco de escassez que pode ocorrer.

Que nosso Pai do Céu mande chuvas onde mais precisamos, mas que façamos nossa parte em contribuição com toda sociedade. Aprenda-mos a economizar toda forma de recursos que são oriundos da natureza. Sabendo usar e economizar, certamente no próximo verão a chuva virá e a água não vai faltar!

Aldoripes Ferreira

O VERÃO SEM ÁGUA


AbrilANIVERSARIANTES DO MÊSDIZIMISTASMATRIZ - Bom Jesus dos Migrantes

01 ANDERSON CAMELO LIMA01 ARISTOTELIAS SOARES DE ANDRADE01 CELIA LILIAN MACHADO SILVA01 FLÁVIA APARECIDA DE A.SOUSA01 IZAEL APARECIDO CARDOSO PINTO01 KATIA JORGE DE BRITO01 LAURA VITORIA SIMÕES01 LELIA RODRIGUES BRANDÃO01 LURDE F DOS SANTOS FREITAS01 MARCO AURELIO MARTINS DA SILVA01 MARIA AUXILIADORA VIEIRA01 MARIA INES HIUM DE OLIVEIRA01 MARILENE ALVARENGA QUEIROZ01 MARLENE COSTA ROCHA01 RAMIRO JACOBINO DE SOUZA01 RAQUEL RIBEIRO DE OLIVEIRA01 SIRLENE SOARES B. OLIVEIRA02 ADRIANA ALVES DA SILVA MEDEIROS02 AIRTON TEIXEIRA SOARES02 ALMERINDO SÉRGIO PIRES02 AURIDEIA MIRANDA COSTA02 CLARISSA DOSUALDO02 GILBERTO VIEIRA BARRETO02 IASMYN MIRANDA DE OLIVEIRA02 JAYSA BEATRIZ PEREIRA DA SILVA02 KARINE MELO02 LEANDRO MODESTO PRATES BELTRÃO02 LUCAS AIRTON SILVA AGUIAR02 MATHEUS PEREIRA SANTOS02 SAMARA ARAUJO ALVES DAMASCENO03 ALDO CAVALCANTE DE ALMEIDA03 ANTONIO CARVALHO MACIEL03 IZABEL DOS SANTOS COSTA03 LUZIMARIO LOPES DA SILVA03 MARIA DAS DORES MARQUES COSTA03 MARIA OLGA03 MATEUS BATISTA MENDES03 NEYDE DA SILVA04 BENEDITO ARTUR SOUTO04 INGRID DE SOUSA SILVA04 LUCILENE S. DOS SANTOS04 MARIA VERALUCIA BRASILEIRO04 OLGA MARIA DE AQUINO05 ANA PAULA A. DOS SANTOS05 ELEUZA DAS L. ROGERIO05 GERALDO ROSA SANTIAGO05 JOAQUIM VICENTE FOGAÇA05 PATRICIA RIBEIRO DOS S. SILVA05 RAPHAEL DE SOUSA GOMES05 SHARA DE OLIVEIRA BATISTA06 ILZAMAR LINS DE ABREU06 LEONILDO RODRIGUES DE SANTANA06 MARCELO HENRIQUE LEAL06 MARCOS CESAR BRANDÃO GONÇALVES06 MARIA DE FÁTIMA BEZERRA LEITE06 MATHEUS HENRIQUE FONSECA FÉLIX06 NIVALDO PEREIRA DOS SANTOS06 NIVALDO PEREIRA DOS S. JÚNIOR07 ANDRE CEDRO AGUINO07 ANTONIO JOSÉ DA SILVA07 CAETANO FERNANDES DIAS07 CARLOS ALBERTO J. CAVALCANTE07 EDMUNDO CAMPOS DE CARVALHO07 EMERSON ROCHA DOS SANTOS07 FLAVIA SIMONE ALVES R.BEZERRA07 MAGNILSON MEDEIROS DA SILVA07 MARIA DE LOURDES DOS SANTOS07 NEURACI MARIA DOS SANTOS07 NILVIO CESAR GUIMARÃES07 REJANE PÊGO DO AMARAL07 TEREZINHA DE JESUS D. MILHOMENS07 WILIAM GOMES VIEIRA08 DIONISIA LOIOLA MOTA08 GRAZIELA LOPES DA NOBREGA08 HELDER ARAÚJO DE MENEZES08 HILDA CARVALHO C. BARBOSA08 IRACI FERREIRA MENDES08 ISABELLA DA SILVA FERNANDES

08 IVANETE DE SOUZA LIMA HORINELLI08 IVONE RODRIGUES VALE08 JOAO PEDRO08 MAMEDE B. SALOMÃO08 MANOEL DE CASTRO RIBEIRO08 MIRIAM MEDEIROS CANDIDO08 PAULA CAROLINE MARTINS BENEDITO08 ROGER FELIZARDO DE ABREU09 ALINE MARQUES DOS SANTOS09 ANTONIO CARLOS FERREIRA09 BALTAZAR ACÁCIO DA SILVA09 CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA09 CLEITON LIMA QUEIROZ09 HEIDE CAMPOS PEREIRA SANTOS09 LUCAS VINICIOS R SILVA09 MARIA BEATRIZ FERREIRA MELO09 MARTA NUNES DA SILVA09 NATALHA REGINA DOS S. SILVA10 CAMILA CAROLINA DE AGUIAR DINIZ10 DARILENE GOMES DE VASCONCELOS10 DIVINA PEREIRA LEAL10 ELCENI DE SOUSA LOPES ALVES10 FLORIANO DOS SANTOS FIGUEIREDO10 GUILHERME SOARES SALES10 MARCELO FIDELIS DA SILVA10 MARCIA FERNANDA DE MORAIS SOUSA10 MÁRCIO AUGUSTO MEDEIROS DA SILVA10 MARCOS VINICIUS LOPES FERNANDES10 MARIA RODRIGUES S. SILVA10 ROMÉLIA DE OLIVEIRA FRANÇA10 SEBASTIÃO LONGUINHO DE JESUS10 SOFIA SANTANA VASCONCELOS11 ANA PAULA SOARES SANTOS11 BENEDITO SILVA BARBOSA11 CAUÃ DA SILVA SANTOS ALVES11 ELISÂNGELA AGUIAR MACHADO11 FRANCISCO NORMANDO C FURTADO11 HELENA MOURA MATOS11 JOAO PEREIRA DE ARAUJO11 KELLEN ROCHA NASCIMENTO FERREIRA11 LILIAN DE OLIVEIRA SANTOS11 LUCILENE MOREIRA DOS SANTOS11 MATHEUS LOPES DA SILVA11 NICOLAS ARAUJO ROMA11 NILZA PEREIRA SOARES11 NIVEA MARIA JOSÉ VALADARES RAMOS11 TAYLOR C SILVA12 ANA JÚLIA FERNANDES DE SOUZA12 CLEIDILANE CADRDOSO PEREIRA12 EDSON DE OLIVEIRA SOUZA12 FRANCISCA DE SOUSA BOTO NETA12 GABRIELLE SILVA MOURA12 JOSENILTON OLIVEIRA BOA SORTE12 MARCIA SOUSA DUARTE12 MARCIO ALVES BARROS12 RôMULO TIMO GOMES12 VICTOR GUILHERME C. P. DANTAS13 AURINDO GONÇALVES MOREIRA13 DANILO JHONATA CARRILHO13 ERNINA ARAUJO SANTANA13 HUGO FERREIRA DE CASTRO13 HUMBERTO BATISTA B. DA SILVEIRA13 MARIA V. GOMES13 YAGO DA SILVA SANTOS ALVES14 AKSON DE LIMA SILVA14 FERNANDA GOMES DOS SANTOS14 HELENA DO AMARAL FERREIRA14 LEANDRO LIGOSKI14 LUIZ HENRIQUE SANTOS TELES14 MAGNA CRISTINA SOSTER SANTOS14 MARIA SELMA DUARTE DE S. SOUTO14 MARIA VILZA C.S. MELO14 MARICLEUD DOMINGUES RÊGO15 GISELY ARRAIS DOS SANTOS15 JOSE RENATO DE OLIVEIRA15 MARIA APARECIDA R. DE ARAÚJO15 MARIA WILMA ASSUNÇÃO SILVA15 THAMIRES MEDEIROS DE SANTANA15 WILSON XIMENES ARAGAO DA ROCHA

16 ANNA CLAUDIA ARRUDA F.C.DE SOUZA16 CAMILA SCHENATO CAPO16 DECIO AFONSO BERGER16 EDÊNIA ARAÚJO ROMA16 FRANCISCA ALVES MEDEIROS16 GIULIANA BOLDRIN DE LIMA16 MARIA APARECIDA GURGEL FREIRE16 MARIA NAZARE BEZERRA DE ARAUJO16 NADIA REGINA W. S. PEREIRA17 ANTONIO MARIA CLARET GUIMARÃES17 CLAUDIO ROBERTO P. DA SILVA17 CLEBSON W.ARAUJO17 DIEGO JOAQUIM C. MACIEL MARQUES17 HELENA CRISTINA Z.DE OLIVEIRA17 LIGIA DOS SANTOS VIEIRA17 TATIANA NUNES18 ANDRE LUIZ GARCIA18 ANTONIO GALDINO DE SOUZA18 FRANCISCO A. DOS S. RODRIGUES18 KARINA ALVES TAVARES18 MARLENE CUNHA BARBAS18 NAJHE PÊGO DE SOUSA18 PEDRO LUCAS TEIXEIRA M. CUNHA18 RENATA DE S. BREJOLA18 SAUVAN COSTA CAVALCANTE19 ARTUR GOMES MIRANDA19 CARLOS ROBERTO DOS SANTOS19 IRANEIDE COSTA DOS SANTOS19 JOSÉ CARLOS Y. DE LIMA19 MARIA CONCEIÇÃO S OLIVEIRA19 RITA DE CASSIA C. B. FERNANDES19 SELANIR MARIA SCHNEIDER19 VERÔNICA GONÇALVES LIMA SILVA19 ZITA SOARES DE ALMEIDA AZEVEDO20 ALESSANDRO SOARES DA SILVA20 ALEX RIBEIRO ACOSTA20 ANTONIA MILHOMEM C. DAS CHAGAS20 AVANIR M. S. MONTEIRO20 AVANIR MARQUES DOS S. MONTEIRO20 BEATRIZ PEREIRA TETE20 DANIEL CARLOS FIDELIS20 JOSINEIDE N. S. FERNANDES20 MARIA JOSE DE OLIVEIRA20 MARLENE V RIBEIRO20 PATRICIA SOUSA BAGESTÃO20 SôNIA MARIA ROSA MARRA20 VERA LUCIA SOARES SOUZA21 ALEXANDRE PIRES GONTIJO21 AMANDA MARTINS RIBEIRO21 CARLOS EDUARDO ALVES PEREIRA21 FRANCIANA AMARO DA SILVA21 LEONARDO ANTONIO C. GUIMARÃES21 ROGÉRIA RIBEIRO DOS SANTOS21 SHEYLA APARECIDA PRADO21 THAINA CAMILA DE SOUZA MACHADO21 VICTORIA NACACIO DE A. FARIAS22 ANALIA MOREIRA DE OLIVEIRA22 ANNIE DAOUD22 CIRVALDO ANTONIO PEREIRA22 GIRLENE DA SILVA LIMA22 MARIA LUCIA S BATISTA22 SILVIO CARLOS ALVES DOS SANTOS23 ADAY ALVES DOS SANTOS23 ANA DA SILVA SANTANA23 ANA MARCIA DA SILVA CALDEIRA23 ANTONIO JORGE J. SANTOS23 FATIMA APARECIDA B. BARRETO23 GIOVANNI A. S. T. RODRIGUES23 JAQUELINE DE SOUZA PAZ23 JEANNA MARTINS DE SOUZA23 LEONIDIA BISPO DE ASSIS23 LORRAYNNE CRISTINE23 MANOEL LEONARDO DA SILVA23 MARIA DAS NEVES SANTIAGO23 MARIANE OLINDINA DE AGUIAR COSTA23 REGINA MARIA DA C.A.BORGES LEAL23 TEREZINHA RIBEIRO DE SOUSA24 CARLOS ANTONIO DE O. PEREIRA24 HOSANA RABELO MENDES24 IGOR DA SILVA NEIVA MAIA24 JORGE RIBEIRO DOS SANTOS24 MARCOS JOHNNY LEAL24 MARCOS VASCONCELOS MARTINS24 MARIA ALICE GOMES DA SILVA24 MARIA DE LOURDES SOUSA LIMA

24 MARIA JOSÉ DE SOUZA SÁ24 NASARENO CARLOS FERREIRA FILHO24 ROBERLI VIEIRA DE MELO NEVES24 ROGÉRIO CAIXETA DO NASCIMENTO24 WESLEY RIBEIRO SANTOS DA SILVA24 WESTERLEY SARMENTO BISPO25 EDENILSON PEREIRA TEIXEIRA25 EDIVAN MEDEIROS DOS SANTOS25 FLAVIANE DE JESUS MOTA25 HUGO RODRIGUES DA COSTA25 IDALBERTO GARCIA EUZÉBIO25 IZAR RODRIGUES PENEDO25 LEONARDO MARRA DE OLIVEIRA25 MARIA DE FÁTIMA F. AUGUSTO25 MARIA JOSE DE LIMA25 VANESSA SOUZA SILVA26 ADELAIDE DE SOUZA S. FONSECA26 ANA BEATRIZ DA SILVA F. FERREIRA26 ANA CAROLINA DE OLIVEIRA26 ANA LUCIA MENEZES26 ANTONIO LUCILANE BENTO COSTA26 CARLOS SERGIO PAIVA FERREIRA26 CELINA DE ASSIS FREITAS26 FRANCISCA MARIA DE LIMA QUEIROZ26 LEONARDO ARAUJO SILVA26 LUIS HENRIQUE GANDA GOMES26 MARIA DO SOCORRO TAVARES26 MARIA ELIZABETH ALVES ARAÚJO26 MARIA FARIAS DE OLIVEIRA26 MARIA HELENA MACHADO FERREIRA26 PETRONIO ARRAES NUNES26 TEREZINHA MARIA DE JESUS26 VANESSA MARQUES DE C. RIBEIRO27 ADILSON JOSÉ AVELINO DA ROCHA27 ALEXANDER DO NASCIMENTO SALDANHA27 ANTONIO CAMELO BOTO27 BOLESLAW SKOWRONSKI27 HELENA AUGUSTA GOULART FONSECA27 JOAQUIM DE OLIVEIRA FILHO27 JOSE ZENAIDO DE LIMA27 KARLA ASSUNÇÃO27 KARLA ASSUNÇÃO NEVES27 MARIA DO SOCORRO DE S LOPES27 WANDERSON GONCALVES DE SOUZA28 ALESSANDRO DE SOUSA CASTRO28 FRANCINALVA DA SILVA FERREIRA28 JOÃO LUCAS DE FREITAS28 MARCO ANTÔNIO MACHADO FILHO28 MARIA DE FÁTIMA R. ARAÚO28 MARIA JANDIRA BISPO DOS SANTOS28 MARIA LEUZINA BENTO GERONIMO28 PEDRO HENRIQUE MENDES DOS SANTOS28 SONIA REGINA DE SOUZA OLIVEIRA29 ALEX SANDRO ROCHA DE AZEVEDO29 DANIEL COTA ROLINS29 ISABELLA BARBOSA COSTA29 JULIANY ALVES VIEIRA29 LUCIANA CAMPOS DE LIMA29 LUCIANA SIQUEIRA29 MARIA ARAIDES DE SOUZA MARTINS29 MARIA DO SOCORRO MORAIS29 PEDRO ANTONIO DA SILVA SAMPAIO29 RINALDO FERREIRA DAMASCENO29 WELLINGTON ANGELO N. MACHADO30 ALAN DOMINGOS DE MESQUITA30 ALICE DA FONSECA LOPES30 CAREN LUANE DA SILVA C. CRUZ30 FRANCISCO MARTINS ROCHA NETO30 GUSTAVO TADEU GOMES DA CRUZ30 JOANITA ALVES DOS SANTOS30 JOÃO CARLOS ROMEIRO30 JOSÉ MAURO DE OLIVEIRA JUNIOR

COND. IMPÉRIO DOS NOBRES03 BRUNO CANDIDO DE ALMEIDA09 JOSE LUCIO DA SILVA18 MARIA AUXILIADORA F. DE SOUZA29 LUCAS MARTINS DA CUNHA

CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA08 JEANE PAULA09 VALDENICE GONÇALVES DE SOUSA24 ARMINDA TEIXEIRA R. DE CARVALHO25 FRANCINEIDE SOARES SILVA25 JOSE JUSTO DA SILVA

30 MARIA DA COSTA FERREIRA

COND. R.K.03 JOSÉ PEREIA DA SILVA05 JOSÉ LUIZ DA SILVA07 THAYS MARINA M.DA S. ESPINDOLA07 THAYS MARINA MESQUITA s E09 FRANCISCA DE F. DA SILVA NUNES10 CAMILA CAROLIN AGUIAR DINIZ10 MARIA RODRIGUES DOS SANTOS SILVA12 MARIO CESAR STUMPF15 LÚCIA DA SILVA GOMES17 ANDRE LUIZ SBORZ21 KARINA ALESSANDRA DE M. CORREA28 LUIZ ANTONIO DA CRUZ

CAPELA SÃO CARLOS BORROMEO01 ELENIR COSTA AMARAL02 JOSE ROBERTO RODRIGUES DA CUNHA03 MARIA JURANDA GOMES04 CLEBER ZUMBA DE SOUZA05 MILANE VIEIRA DO NASCIMENTO06 JOSÉ LUIZ DE M. BORGES07 SIMONE FERREIRA NEIVA08 AGENOR JUSTINO DE ARAUJO08 MARIA DE LOURDES M CUNHA09 JOSE TIAGO DA CONCEIÇÃO10 GLÁUCIA CUNHA COELHO11 SEVERINO SILVA15 EDVALDO PLÍNIO DA SILVA16 CREMILDA MIRANDA16 VITALINO GONÇALVES DA COSTA18 DONIZETT BARBOSA SILVA

18 SANDRO AUGUSTO FORTES20 APARECIDA GONÇALVES DE CASTRO21 MARILENE SOUSA MAGALHÃES22 FABIANO O GONÇALVES22 MARIA EUGENIA DE REZENDE25 LUCIA REGINA ALVES DE A. MARQUES28 MARIA DE LOURDES FARIA G SILVA30 THIAGO B. SODRÉ

CAPELA SÃO VICENTE DE PAULO02 ARCELINA PEREIRA DA SILVA02 JOSEFA MENDES03 ANA PAULA DE OLIVEIRA VEIGAS03 MARIA OLGA P. CHAVES04 MARTA PEREIRA DE ARAUJO05 JOSE MARIA ALVES DOS SANTOS07 MARIA DE LOURDES DOS SANTOS12 DENISE DOS SANTOS BATISTA15 LOURENÇA VIEIRA DE JESUS16 ANDRE DE ALBUQUERQUE FEITOSA16 CAMILA SCHENATO CAPO DE AZEVEDO19 JOSE FRANCISCO COSTA20 EDMILSON XAVIER DOS REIS20 MARIA DE LOURDES BARROS LIMA21 MARIA DO SOCORRO BARREIRA GOMES21 ROSILMA MENDONÇA BRITO PEDROZA22 DENILSON BRAGA FILGUEIRA22 RICARDO SILVA R DE OLIVEIRA26 GLAUTER RAMOS28 NEWTON CLAUDIO N. SOUSA29 CLAUDIA SANTOS ARAUJO GONTIJO30 SUELY SILVA DE OLIVEIRA

Atenção:1 – Caso exista nesta relação, o nome de algum

DIZIMISTA FALECIDO - solicitamos que algum parente comunique à mesa do Dizimo ou na Secretaria, para ATUALIZARMOS O CADASTRO

2 – Qualquer outra atualização, favor procurar o plantão da Pastoral, onde você devolve seu Dizimo.


O Conselho Arquidiocesano do Encontro de Ca-sais com Cristo (ECC) realizou, em 15 de março, na Igreja São Carlos, na Quadra 02 de Sobradinho, a Formação para os casais dirigente do ECC, Primeira Etapa, dos Setores III e VIII do Vicariato Norte.

O evento teve início, às 8h, com acolhida e café

CASAIS DIRIGENTES DO ECC EM FORMAÇÃO

da manhã, seguidos da apresentação dos casais integrantes das equipes dirigentes de Primeira Etapa de todas as Paróquias do Vicariato Norte, bem como dos casais que compõem o Conselho Arquidiocesano.

Em seguida, o casal arquidiocesano Alex e

Márcia discorreu sobre as orientações e diretrizes do Documento Nacional. Na sequência, foram apresentados os documentos e impressos utiliza-dos pelo ECC. Depois os casais se dividiram em grupos e realizaram estudos, reflexões e trocas de experiências sobre as atividades que cada pasta irá desenvolver em sua paróquia.

Ao final do encontro, dúvidas foram sanadas sobre aspectos pontuais que definem as atividades do ECC. O Encontro é um serviço voltado para a evangelização das famílias. Não devemos perder o encantamento, o brilho e o carinho pelo ECC. Temos a responsabilidade de zelar, amar e defender este importante movimento. A formação é um direito do encontreiro.

Somos parceiros de Deus em favor das fa-mílias!

Organizado pela Comissão de Apoio Pastoral (CAP) e pelo Conselho de Pastoral Paroquial (CPP), no dia 8 de março, foi realizado o primeiro Retiro Espiritual das Coordenações, no Retiro Santo Antonio. O evento teve por tema: Quaresma e Campanha da Fraternidade.

Após a acolhida pelo Padre Garcia, nosso pá-roco, o Frei Joveci conduziu o tema mostrando em passagens bíblicas a importância de servir ao próximo, ao irmão, à comunidade...

“Eu vim para servir” - tema da Campanha da Fraternidade, retirado do Evangelho de São Marcos 10, 35-45 - nos mostra em sua amplitude como devemos nos doar na nossa caminhada como Cris-tãos, tentando buscar participar da vida de Deus, realizando uma caminhada para nos unir com Ele.

COORDENAÇÕES PARTICIPAM DE RETIRO ESPIRITUAL

O tema foi “Quaresma e Campanha da Fraternidade”

Em momentos de deserto e reflexão foram dados questionamentos para repensarmos como está sen-do o trabalho de cada um em sua pastoral. Como temos vivenciado o poder que nos foi confiado; Como é a medida do nosso serviço; Como temos realizado o nosso serviço em comunidade.

Que o Senhor possa abençoar a todos os en-volvidos na organização do Retiro, a todos que doaram seu tempo para que tudo se realizasse da melhor forma possível. Ao Frei Joveci; aos Padres que celebraram a missa ao final; aos músicos que animaram o dia com momentos de louvor; à Pas-toral Familiar que cuidou das refeições; e a todos que estiveram presentes para aprender um pouco mais sobre a missão que lhes foi confiada como lideranças, de servir a comunidade!!!


A data escolhida foi para homenagear o nas-cimento do americano Hugh Hammond Ben-nett (15/04/1881), con-siderado o pai da con-servação dos solos nos Estados Unidos. Suas experiências estudan-do solos e agricultura, nacional e internacio-nalmente, fizeram dele um conservacionista dedicado, além da capa-cidade de comunicação de seus textos que muito conquistou para a causa mundial da conservação do solo. No Brasil, o Dia Nacional da Con-servação do Solo foi oficializado pela Lei Federal 7876, de 13 de novembro de 1989.

O solo, também cha-mado de terra, tem gran-de importância na vida de todos os seres vivos do nosso planeta, assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É do solo que retiramos parte dos nossos alimentos, além de servir como suporte à água e ao ar e sobre ele ainda construímos as nossas moradias.

Qualquer uso da terra provoca uma mudan-ça na dinâmica natural dos solos e, entre essas alterações, destaca-se a erosão, que pode resul-

MEIO AMBIENTEDIA NACIONAL DA

CONSERVAÇÃO DO SOLO

tar da ação da água, dos ventos e, principalmente, causada pelo homem, através da devastação das florestas e queimadas e, também pelo manejo inadequado do solo. As estatísticas sobre perdas físicas de solo em todo o mundo revelam que, a cada ano, bilhões de toneladas de terra fértil são erodidas e transportadas para os rios. Segundo o Programa de Qualidade Ambiental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as perdas no Brasil já atingem 840 milhões de toneladas anuais e, o que é pior, estão aumentando com a abertura de novas frentes agropecuárias no Centro-Oeste e na Amazônia (Fonte: http://www.ecoltec.com.br/pub4.htm).

A perda de solo pode causar grandes prejuí-zos aos agricultores, que perdem rapidamente a capacidade produtiva e, o que é mais grave, vão parar nos rios, córregos e lagos, provocando cada vez mais enchentes e destruição, além de conta-minar o meio ambiente devido ao uso exagerado e indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes químicos nas lavouras. Daí vem a importância de se ter um dia voltado para a reflexão sobre a conservação dos solos. Boa parte dessa perda de solo poderia ser evitada pelo manejo adequado dos solos, através de inúmeras práticas de con-servação, tais como: a distribuição racional dos caminhos em uma propriedade, o cultivo respei-tando as curvas de nível, a utilização de culturas mais apropriadas de acordo com a declividade do terreno, a implantação de faixas de vegetação nas lavouras, o terraceamento e a implantação de quebra ventos (erosão eólica), entre outras. Estas práticas reduzem a velocidade de escoamento da água, diminuindo o poder de enxurradas e aumen-tando a infiltração de água no solo.

O desafio de uma politica agropecuária na-cional é conscientizar o produtor a manter um equilíbrio entre a conservação do solo e a busca do resultado econômico da produção.

Fonte: http://cultivehortaorganica.blogs-pot.com.br

No dia 23 de maio, será realizado o Jantar dan-çante em prol do Encontro de Casais com Cristo (ECC), Segunda Etapa de Sobradinho - Setor VIII, que abrange as Paróquias Nossa Senhora das Graças, Bom Jesus dos Migrantes, Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Nossa Senhora Aparecida (Fercal), Imaculada Conceição e São José Esposo de Maria.

Agora temos dois Encontros ao Ano, sendo um em Sobradinho, nos dias 10, 11 e 12 de julho, e o outro, em Planaltina, nos dias 20, 21 e 22 de novembro. Nesse sentido, necessitamos de recursos financeiros para custear os encontros. Realizar dois encontros ao ano é uma inovação do Vicariato Norte e um desafio

para a equipe dirigente do Setor VIII.

Adquira seu convi-te com os casais Ail-ton & Eliene (9972 2411/9969 0386) e Sós-thenes& Luciana (8137 0108/9607.1938).

Contamos com a co-laboração de todos os casais encontreiros!

A GENTE SERVE CRISTO NA PESSOA DO IRMÃO.

JANTAR DANÇANTE

A equipe dirigente do Encontro de Casais com Cristo - ECC, gestão 2015, da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes, co-munica que, por motivo de força maior, a data do BAILE FLASHBACK foi transferida do dia 11 de abril para o dia 6 de

FLASHBACKjunho. Comunica ainda que em breve os convites serão colocados à venda.

Agende essa data! Convide os amigos!

Toda pessoa que se deixa guiar por Deus não fica desiludida nem erra a estrada.

Baile das mãesDia 16 de maio a partir das 22h

LOCAL SALÃO DA IGREJA SÃO CARLOS

BANDA INFINITYAnimação


No dia 1º de março, teve inÍcio a nossa catequese com a Missa de envio. Numa celebração interativa com os catequistas, catequizandos, crian-

ças e toda a comunidade, o celebrante animou a grande festa.Padre Pedro, com seu regionalismo evidente na voz e no jeito, refletiu

com a comunidade a importância da caminhada na catequese. Fez várias interações com os catequistas e com a comunidade. Comparou o som da percussão aos barulhos da natureza evidenciando as Maravilhas do Criador. Fez questão de abraçar o altar com uma roda de crianças mostrando à comu-nidade que o reino do céu é para todos que se comportam como elas.

Já inspirados pela missa de envio da catequese, na Catedral de Brasília dia 8 de Fevereiro, os catequistas acolheram as famílias dos catequizandos e toda a comunidade com a preparação da Santa Missa, na qual foi valorizada a Campanha da Fraternidade 2015, que tem por lema “Eu vim para Servir”.

As comunidades montaram um painel com o cartaz da CF/2015 com a in-tenção de mostrar visualmente que todos juntos somos uma só comunidade: a comunidade católica Bom Jesus dos Migrantes, na celebração represen-tada pela Pastoral Catequética estampada na camiseta dos catequistas que servem por amor.

O Ano Catequético se inicia e pedimos ao Pai, Filho e Espírito Santo que derramem bênçãos sobre nossa pastoral nos guiando e conduzindo na von-tade do Pai!

CATEQUESE INICIA CAMINHADA 2015

Quem não quer estar por trás de uma ideia ori-ginal e fantástica que revoluciona a forma de

pensar, de agir e que procura melhorar cada um de nós, dia após dia? Certamente que essa possibili-dade não estará apenas ao alcance de um simples espreitar para o “quintal alheio”. Copiar alguém será sempre substituir ou alterar o nosso próprio pensamento. A não ser que se possa executar me-lhor do que o original. É uma estratégia de, na melhor das hipóteses, ficar em segundo lugar.

Procure ser melhor todos os dias. Viaje pela es-trada da felicidade, sendo que, por vezes, como qualquer ser humano, será atingido por determi-nados contratempos. Mas isso não pode afetar completamente a sua viagem. É como se fosse um pneu furado. Repare e volte a seguir viagem.

Veja cada dia como uma oportunidade para bri-lhar, dê o melhor de si e, a seu tempo, será com-pensado. Mostre-se, partilhe as suas ideias, dê opiniões, cante, dance, invente, faça boas ações… Poderá ser até a melhor cantora do mundo, mas se não cantar para outras pessoas, ninguém poderá valorizá-la. E acredite, todos temos um jeito espe-cial para qualquer coisa!

Está a gostar do que está a ler? Sorria um boca-dinho e continue. Sorrir porquê? Porque faz bem

POR VOCAÇÃO!

Cantinho Vocacional

à saúde e aumenta a confiança.

Seja honesto e pro-cure fazer sempre o bem. Faça-o mesmo sabendo que à sua vol-ta estão pessoas a co-meter irregularidades. Não seja igual a eles e orgulhe-se disso. Se cada um de nós fizer a nossa parte, todos seremos beneficiados. Dê o exemplo.

Seja justo para que sejam justos contigo.

Não desista. As pe-dras que hoje dificul-tam a sua caminhada poderão ser as mes-mas que amanhã en-feitarão a sua estrada.

Quanto ao resto… ninguém precisa de restos para se sentir bem. Sejam felizes e, se puderem, façam pelo menos uma pes-soa feliz.Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/mais_cm/especiais/gera-cao_arte_votacao/texto/detalhe/prosa_por_vocacao.html (com adaptações)

É com pesar e tristeza que a Comunidade Bom Jesus dos Migrantes informa o falecimento de Margarida Ferreira de Barros (esq) e Marilza Mon-teiro de Souza. Elas atuavam na Paróquia como missionárias da Mãe Peregrina e também faziam parte da Liga das Mães do Movimento Apostó-

NOTA DE PESAR lico de Schoenstatt. A passagem dessa vida para o Reino de Deus se deu por conta do trágico acidente de trânsito, ocorrido na Quadra 02 de Sobradinho, no dia 25 de março.

Margarida residia na comunidade Dnocs e Marilza na Quadra 02 de Sobradinho.

Que o nosso bom Deus abençoe e console os esposos, filhos, netos e demais familiares e amigos dessas paroquia-nas tão queridas!

A querida paroquiana Resende partiu para a vida eterna no dia 17 de março. Muito atuante e sempre alegre, Resende deixa imensa saudade a todos da Paróquia, em especial ao marido Nicolino e aos filhos, Nicolino Júnior e Alessandro, e à neta, Letícia. Que Deus abençoe a família e receba nossa irmã em seus braços.

PARTIDA


PARÓQUIA SEDIA CURSO DE

DA PASTORAL DO SURDO

A Paróquia Bom Jesus dos Migrantes abriu suas portas à Pastoral do Surdo, um serviço arqui-

diocesano, e o curso para formar voluntários para este trabalho em nossa comunidade superou ex-pectativas. O curso teve início no dia 21 de março e já tem lista de espera para a próxima turma!

O objetivo do curso é formar pessoas dispostas a trabalhar em prol da comunidade surda, em sua

evangelização e promoção social, na Pastoral do Surdo ou em outros movimentos e pastorais.

O curso é ministrado por um professor surdo acompanhado por um monitor da pastoral.

Os organizadores do curso agradeceram muito a acolhida na Paróquia, pois além de estar dando um belo exemplo de igreja que evangeliza com in-clusão, está valorizando o Carisma Scalabriniano,

como disse o fundador J.B.Scalabrini: “O surdo não é abandonado pela Providência a sua deplorável privação, Ela coloca-o nos braços dos fiéis cobrin-do-o com o precioso manto da filiação Divina...”

Os interessados em participar da próxima turma devem entrar em contato com a coordenação da Pastoral do Surdo na Paróquia: Manoel Palhares e Alice Bittencourt ou com a Secretaria Paroquial.

SACERDOTE, A PRESENÇA VIVA DE JESUSDia 27 de abril, Dia do Sacerdote

Pensar no sacerdote é pensar em um ser huma-no com todas as suas características, alguém

frágil, pecador, carregado de limitações e também virtudes, mas que um dia, não só por sua decisão de querer seguir a Cristo, mas por vontade da pró-pria Igreja e de Deus, que discerniu a sua vocação através de vários anos de caminhada, foi consa-grado sacerdote. Quer dizer, foi chamado e con-siderado apto para ser no mundo uma presença viva de Jesus, um “outro Cristo”, e recebeu como missão fazer de sua vida uma transparência de amor, revestindo todos os seus atos de carinho, de perdão e de misericórdia em favor de todos os que necessitam de Jesus. Pela ordenação sacerdotal, tornou-se irmão universal, dedicado totalmente ao serviço do Evangelho.

O sacerdote não se ordena a si mesmo, não esco-lhe a si mesmo, mas é chamado e escolhido. E toda escolha sobrenatural não é outra realidade senão um gesto de amor que não tem explicação humana,

é um ato de amor que só o amor pode explicar: ser sacerdote é ter a consciência de que um dia se foi chamado do meio do povo, consagrado e devolvi-do ao povo, para servi-lo. Agir na pessoa de Cristo exige constante esforço de se despir de todos os pe-cados e limitações para que a beleza e a grandeza de Jesus possa resplandecer em toda a sua luz.

Somente quem se esvazia de si mesmo numa en-trega total a Deus é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai sabe fazer. Sabemos que a missão do sacerdote é árdua, mas sabemos também que a alegria do servir é maior do que todos os desafios.

Foi Deus quem te deu a graça de seres quem és! Deixar tudo para se entregar a serviço de Deus é a mais bela resposta de amor que alguém pode dar ao amor Daquele que morreu por nós, o sacerdote Maior: nosso Senhor Jesus Cristo! Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser

usado por Ele, como e onde Ele quiser, o padre se faz o próprio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai!

Neste dia 27 de abril, Dia do sacerdote, toda a comunidade Bom Jesus dos Migrantes parabeniza os nossos padres Garcia, Sidnei, Ângelo e Pedro que, com sua entrega, nos guiam a caminho da salvação. Felicitações pelo seu dia!!!


A pastoral da Juventude da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes participou ativamente nas Ce-

lebrações da Semana Santa. Na Missa de Ramos, vários jovens estavam na acolhida, cuidando de todos os detalhes, para abrilhantar ainda mais a celebração.

O cuidado com os paroquianos mais idosos era constante , reservando lugares para sentar, servin-do água e cuidando do bem estar de todos.

Parabéns aos jovens da nossa comunidade pelo lindo trabalho de doação!

PASTORAL DA JUVENTUDE

Nos dias 27, 28 e 29 de março, aconteceu um evento que marcou a história do Segue-Me:

o I Congresso Nacional do Segue-Me. Durante o final de semana, jovens seguidores de 21 dioceses das cinco regiões brasileiras ajudaram a decidir os próximos passos do movimento. Cerca de 300 se-guidores participaram do evento. A Paróquia Bom Jesus dos Migrantes foi representada pelos jovens dirigentes Laura Vieira e Taylor Carvalho.

Esse congresso já é uma consequência da unifi-cação nacional do Movimento que aconteceu em 2009. O Conselho Nacional Provisório de Unifi-cação do Segue-Me (CNPUS) foi montado com a participação de 14 dioceses. Em 2006, o Conselho Arquidiocesano de Brasília (responsável pelo Se-gue-Me das regiões do Distrito Federal) mapeou o Segue-Me por todo o Brasil.

A escolha da cidade-sede, Brasília, foi feita por

causa da importância que a região tem desde o começo do Movimento, em 1979. Entre momen-tos de formação – litúrgicas e culturais –, o auge do congresso foi a posse do primeiro Conselho Nacional definitivo. A missa de encerramento foi celebrada pelo arcebispo de Brasília Dom Sérgio da Rocha.

A jovem Thaísa Rocha, do Segue-Me da Bom Jesus dos Migrantes, participou de uma das equi-pes de trabalho do Congresso Nacional. A segui-dora de 24 anos madrugou e às 7h da manhã do dia 26, quinta-feira, já estava no Aeroporto de Brasília para acolher 40 jovens que chegavam de Natal (RN). “Sinto-me muito importante re-

I CONGRESSO NACIONAL DO SEGUE-ME RECEBE 300 JOVENSEntre as atividades, a primeira equipe do Conselho Nacional definitivo tomou posse

cebendo e acolhendo jovens do Brasil inteiro, é realmente muito emocionante participar desse momento”, conta.

Dalton Lira e sua esposa, casal coordenador do CNPUS, contaram sobre as experiências positivas que tiveram durante a organização de um evento tão importante. “Gostaríamos de destacar o acom-panhamento que a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos concedeu”, desta-caram. Mas também relataram uma das maiores dificuldades: “Fazer o controle de presença e suas implicações nas hospedagens, traslados, restri-ções alimentares, entre outros”.

Congresso Nacional reuniu 300 jovens de 21 dioceses

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Todo ano, o mundo inteiro recorda com amor os fatos mais importantes da vida de Jesus Cristo. Isto acontece na Semana Santa, quando os cristãos lembram e revivem a maior maravilha que Deus fez por nós: a Nova Aliança através de Jesus Cristo com sua Paixão, Morte e Ressurreição.

O amor de Deus por você é único, individual, pessoal, Ele te ama como você é, com seus pecados, fragilidades… E foi por isso que o Pai deu seu filho único, como prova do seu amor por nós, para nos libertar e salvar. DEIXE-SE AMAR POR ELE, SERÁ UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA EM SUA VIDA!

DEUS ENVIOU SEU FILHO AO MUNDO PARA QUE O MUNDO SEJA SALVO POR ELE

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