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VISUAL DE MERCHANDISING COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO NA INDÚSTRIA DA COSMETOLOGIA Marize Lindaura Feltz 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Nádia Rosangela Bacca 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Juliana Cristina Gallas 3 – Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos 1 [email protected] 2 [email protected] 3 [email protected] Resumo Na tentativa de estabelecer um vínculo com o consumidor as empresas de cosmetologia e estética apostam em ações que criem relações emocionais e sensoriais com o intuito principal de criar uma experiência memorável de consumo. A partir deste contexto este trabalho tem por objetivo destacar a importância da imagem visual nos pontos de venda da indústria da cosmetologia. Para tanto analisou-se a aplicação de Visual de Merchandising, na aplicação em empresas do ramo de beleza e estética por meio do método qualitativo exploratório. Assim, pesquisou-se o conceito de produto cosmético, marketing, merchandising e design com autores que referenciam o tema. Com a pesquisa entende-se a aplicação destas ações em diferentes formatos e utilizando as diversas ferramentas de comunicação. Este conceito deixou de ser visto como supérfluo para ser reconhecido como parte integrante do plano das organizações de estética e beleza. Mesmo sendo um conceito novo no Brasil, muitas empresas estão seguindo os padrões estrangeiros e realizando ações de planejamento para a sua marca. Hoje percebe-se uma maior valorização do conceito visual por parte dos consumidores o que possibilita as corporações a investir mais nos planos de ação de marketing que envolvem a apresentação visual das empresas de cosmetologia. Palavras chaves: Produto Cosmético, marketing, merchandising e design.

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VISUAL DE MERCHANDISING COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO NA

INDÚSTRIA DA COSMETOLOGIA

Marize Lindaura Feltz 1 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Nádia Rosangela Bacca 2 - Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Juliana Cristina Gallas3 – Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Contatos [email protected] [email protected] [email protected]

Resumo Na tentativa de estabelecer um vínculo com o consumidor as empresas de cosmetologia e estética apostam em ações que criem relações emocionais e sensoriais com o intuito principal de criar uma experiência memorável de consumo. A partir deste contexto este trabalho tem por objetivo destacar a importância da imagem visual nos pontos de venda da indústria da cosmetologia. Para tanto analisou-se a aplicação de Visual de Merchandising, na aplicação em empresas do ramo de beleza e estética por meio do método qualitativo exploratório. Assim, pesquisou-se o conceito de produto cosmético, marketing, merchandising e design com autores que referenciam o tema. Com a pesquisa entende-se a aplicação destas ações em diferentes formatos e utilizando as diversas ferramentas de comunicação. Este conceito deixou de ser visto como supérfluo para ser reconhecido como parte integrante do plano das organizações de estética e beleza. Mesmo sendo um conceito novo no Brasil, muitas empresas estão seguindo os padrões estrangeiros e realizando ações de planejamento para a sua marca. Hoje percebe-se uma maior valorização do conceito visual por parte dos consumidores o que possibilita as corporações a investir mais nos planos de ação de marketing que envolvem a apresentação visual das empresas de cosmetologia.

Palavras chaves: Produto Cosmético, marketing, merchandising e design.

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1 INTRODUÇÃO

Estar belo nunca esteve tão na moda quanto atualmente. Cada vez mais

preocupados com a estética e a perfeição, o público que aderiu aos produtos e

serviços de beleza, cresce com o suporte de gerenciamento e das estratégias

de Marketing. Neste contexto faz-se necessário que o consumidor interaja com

o produto para sentir-se participante de um espaço voltado para suas

aspirações e necessidades.

Aos poucos, indústrias e fabricantes tentam construir a imagem de

marca de seus produtos/serviços, totalmente cientes da importância dessa

identidade, para fidelizar seu consumidor.

Essa realidade esta exigindo a evolução das ferramentas de

merchandising utilizadas nessa comunicação, pensando cada vez mais em

como atrair e seduzir o cliente. Este contexto se confirma com definição de

Kotler (2000) de o marketing possibilita despertar o desejo pela compra,

destacando que os aspectos relacionados a apresentação visual da marca e a

exposição correta do protudos influenciam positivamente na escolha na hora da

compra.

O comportamento de compra vem mudando a cada dia, pois o nível de

acesso a informações está cada vez mais interativa, devido à facilidade dos

meios de comunicação, o consumidor pode ter o conhecimento necessário

para decidir qual o produto que possui melhor qualidade ou efeito estético

(BLECHER, 2003).

Para tanto este trabalho tem como objetivo destacar a importância da

imagem visual nos pontos de venda.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

A preocupação com a beleza nos dias atuais vem aumentando

constantemente, advinda da Medicina Estética que vem evoluindo de maneira

rápida e contínua nos últimos anos, juntamente com a indústria da beleza que

faz grandes investimentos em busca de técnicas cada dia mais avançadas,

possibilitando às pessoas atenuar sensivelmente os sinais do tempo.

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CHAVES (2010) concorda que a conscientização quanto aos cuidados

com a pele tem impulsionado o setor. 'Anos atrás, as mulheres chegavam a

uma certa idade e procuravam um médico para fazer o tratamento da pele.

Hoje, as jovens já estão preocupadas em se cuidar e em manter a pele jovem’.

O crescimento da indústria de cosméticos tem estimulado a expansão dos

negócios de novas empresas do setor. Aos poucos, elas estão começando a

fazer concorrência às marcas tradicionais.

POPCORN (1994) ressalta que o estado de espírito dos consumidores

de hoje, possibilita a busca por novas tendências e serviços que atenda suas

necessidades, seus medos trazendo benefícios, na melhora da auto-estima.

Estes consumidores são responsáveis pelo grande aumento e procura dos

serviços de beleza e estética. Que por sua vez, atinge diversas faixas etárias,

sexos, raças. Público este se torna cada vez mais exigente e informado, devido

à globalização do mercado, e pela facilidade e variedade de comunicação,

internet, TV, revistas.

O Conceito de Cosmético

A beleza e higiene se confundem nos cosméticos. São diversas as

categorias nas quais se podem classificá-los. Em um clássico da história do

cosmético, BUTLER (1993:639-692) afirma que a palavra cosmético advém de

três termos do grego: Kosm tikos que significa ter o poder de decorar, Kosmein

adornar e Kosmos harmonia. Em sua obra Butler (1993) associa a história do

cosmético à história da humanidade, realizando uma pesquisa histórica dos

diversos tipos de uso nas civilizações antigas, expondo que só posteriormente

o cosmético foi associado à medicina e à farmácia. De acordo com GARCIA e

FURTADO (2002), a indústria de cosméticos é um segmento da indústria

química, cujas atividades se vinculam com a manipulação de fórmulas

destinadas à elaboração de produtos de aplicação no corpo humano, para

limpeza, embelezamento, ou para alterar sua aparência sem afetar sua

estrutura ou funções.

Nesse sentido, a noção de cosméticos vincula-se com produtos

destinados, essencialmente, à melhoria da aparência do consumidor. Assim, de

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modo geral, o setor de cosméticos deve ser definido segundo o objetivo da

utilização de seus principais produtos.

Nesta mesma linha a ANVISA (2000) em sua Resolução 79 define

cosméticos, produtos de higiene e perfumes como: preparações constituídas

por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do

corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos,

dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo e

principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores

corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado.

Ainda para a ANVISA (2000) esta definição inclui entre os produtos

cosméticos: cremes para pele, loções, talcos e sprays, perfumes, batons,

esmaltes de unha, maquiagem facial e para os olhos, tinturas para cabelos,

líquidos para permanente, desodorantes, produtos infantis, óleos e espumas de

banho, soluções para higiene bucal e qualquer material usado como

componente de produtos cosméticos. Prevê ainda a classificação dos produtos

em quatro categorias de uso:

• Produtos de higiene: sabonetes, produtos para a higiene dos cabelos,

produtos para a higiene bucal, desodorantes e produtos para barbear e

pósbarba;

• Cosméticos: produtos para os lábios, produtos para áreas dos olhos,

antisolares, produtos para bronzear, produtos para tingimento dos cabelos,

produtos para clarear os cabelos e os pêlos do corpo, produtos para ondular

e alisar os cabelos, neutralizantes capilares, produtos de higiene bucal,

talcos e outros pós-corporais, cremes de beleza, máscaras faciais, loções

de beleza, óleos, produtos para maquilagem facial, produtos para cuidados

dos cabelos e do couro cabeludo, depilatórios, produtos para unhas e

cutículas e repelentes;

• Perfumes: produtos para banho e imersão, lenços perfumados, extratos,

águas perfumadas, colônias e loções e perfumes;

• Produtos de uso infantil: óleos, loções, produtos para a higiene dos

cabelos, produtos para a higiene bucal, sabonetes, lenços umedecidos,

talcos, protetores solares e colônias.

Como essa definição de indústria de cosméticos passou a ser utilizada

pelos diversos agentes envolvidos com o setor no Brasil e, também converge

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com as definições adotadas em todo o mundo, por exemplo, na classificação

dos produtos comercializáveis internacionalmente segundo Garcia e Furtado

(2002), para fins deste trabalho será considerada como definição de cosmético

todas estas categorias apresentadas no item acima.

O Setor de Cosmético no Brasil

Tradicionalmente dominada por países desenvolvidos, a Indústria de

Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos está crescendo rapidamente no

Brasil. Existem no Brasil 1.367 empresas formalizadas no mercado, conforme

dados da ANVISA (2006). Em 2005, 109 novas fábricas foram criadas,

significando acréscimo de 8,7% ao número de empresas do setor no País.

Apenas 11,7% delas são consideradas de grande porte e apresentam

faturamento líquido de impostos acima de R$ 100 milhões, correspondendo a

72,4% das vendas do setor. O restante, ou 88,3% das empresas da indústria

da beleza, são micro, pequenas e médias, e estão presentes em praticamente

todos os estados.

De acordo com a ABIHPEC (2006), os números traduzem a força do

setor. No período de 2000 a 2004, o crescimento médio deflacionado foi de

8,2%. Enquanto o PIB amargava o crescimento de apenas 2,6 %, a indústria de

cosmético em geral apresentava o índice de 2,4%. Já o crescimento em

dólares em 2004 e 2005 foi influenciado pela apreciação do real, na média do

ano, em relação ao dólar de 3,9% em 2004 e 17,7% em 2005.

Vários fatores têm contribuído para este excelente crescimento do setor

segundo a ABIHPEC (2006), mas a maior participação da mulher no mercado

de trabalho é o fator preponderante para a alavancagem do setor, pois o uso

de produtos de beleza é geralmente necessário à manutenção da boa

aparência no ambiente empresarial.

Reafirmando o peso e importância da vaidade do povo brasileiro,

segundo a ABIHPEC (2006) o nosso mercado ocupa o sexto lugar no ranking

de faturamento da indústria mundial de cosméticos, sendo responsável por

4,2% do que é consumido globalmente. Em primeiro lugar, estão os Estados

Unidos (19,8%), seguidos pelo Japão (13,3%), pela França (6,1%), pela

Alemanha (5,4%) e pelo Reino Unido (5%).

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Dentro do segmento de cosmético, de acordo com a ABIHPEC (2006),

as categorias que mais contribuíram para com o crescimento do setor foram:

cuidados com cabelos, representando 25% do faturamento e cuidados com a

pele com 9%, conforme Gráfico 1 a seguir:

Gráfico 1

Fonte: ABIHPEC (2006)

Os canais de distribuição utilizados por essa cadeia produtiva são

apontados como os grandes responsáveis por sua vocação social. .Essa é uma

indústria que se diferencia das outras atividades industriais. Usamos diversos

canais para distribuir nossos produtos, gerando trabalho e renda para muitas

famílias. Só na venda direta, trabalha um exército formado por 1,6 milhão de

pessoas, afirma João Carlos Basílio, presidente da ABIHPEC (ABIHPEC,2006).

Os cosméticos chegam ao mercado por meio da distribuição tradicional

(atacado e lojas de varejo), de venda direta (evolução do conceito de vendas

domiciliares) e de franquia (lojas especializadas e personalizadas). No

levantamento do exercício de 2005, de acordo com a ABIHPEC (2006), a

venda direta neste setor apesar de representar somente 5,8% do volume total

de toneladas vendidas, compõe 26,4% do valor total em vendas, conforme

Gráfico 2 e Gráfico 3 a seguir:

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Gráfico 2

Fonte: ABIHPEC (2006)

Gráfico 3

Fonte: ABIHPEC (2006)

Marketing e Merchandising

O ser humano possui necessidades e desejos infinitos que se

contrapõem a suas possibilidades finitas e limitadas de satisfazê-los. Nesse

processo de escolha, o homem tende a maximizar o consumo, isto é, se houver

um limite para seus desejos, procurará escolher dentro de suas possibilidades

o que lhe dê o máximo de satisfação.

Então, na integração de esforços de marketing, é preponderante estar

sempre um passo à frente, visando a um trabalho de longo alcance, analisando

e agindo, considerando todas as possibilidades do mercado.

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O consumidor precisa interagir com o produto para sentir-se participante

de um espaço voltado para suas aspirações e necessidades.

Conforme STRUNK (2003) numa economia de mercado altamente

competitiva, a concorrência entre as marcas resulta em um fator de evolução

tecnológica de produtos e serviços. No qual, ambos devem se adaptar

constantemente às novas necessidades de seus públicos decorrentes das

mudanças sociais. Em nosso dia-a- dia, temos inúmeros contatos com as

marcas. Esses contatos podem ser conscientes ou inconscientes, racionais ou

emocionais, mais quase sempre têm conosco uma interface visual. Assim, é

fundamental para o sucesso das marcas apresentarem identidades visuais

consistentes, que propiciem seu efeito acumulativo.

Os elementos institucionais de uma marca podem ser, eventualmente,

aplicados a embalagens, que estão cada vez mais sofisticadas. As várias

inovações que permite um grande aperfeiçoamento, seja na função de

proteger, facilitar o uso, a conservação depois de parcialmente consumida e a

reciclagem após o descarte, tudo isso sem abrir mão de uma carga de

sedução.

Aos poucos, indústrias e fabricantes tentam construir a imagem de

marca de seus produtos/serviços, totalmente cientes da importância dessa

identidade, para fidelizar seu consumidor. Essa realidade esta exigindo a

evolução das ferramentas de merchandising utilizadas nessa comunicação,

pensando cada vez mais em como atrair e seduzir o consumidor (STRUNCK,

2003).

Entende-se como marketing o processo de planejamento, execução,

preço, comunicação e distribuição de idéias, bens e serviços, de modo a criar

trocas (comércio) que satisfaçam aos objetivos individuais e organizacionais

(GIGLIO, 2002). A ação de marketing é mais ou menos ampla, conforme o

enfoque da empresa.

SCHIFFMAN (2000) define visual merchandising como “toda

comunicação com o consumidor, por meio de símbolos, exposições e efeitos

especiais, no interior das lojas ou das vitrines, para informar e sugerir ao

consumidor a compra de um ou mais itens”. As técnicas de visual

merchandising trabalham com o layout e a disposição dos produtos na loja e na

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vitrine. Assim, ações como colocar os produtos de frente para o consumidor,

expor produtos em vários níveis que valoriza a produção e mostra a variedade.

O visual merchandising é entendido como a técnica empregada para

otimizar a comunicação da empresa com o cliente por meio do estudo e

aplicação do melhor fluxo de operação e disposição de produtos, re-arranjo de

layout e estabelecimento de canais de comunicação visual e imediatos com o

cliente de modo a causar um impacto visual imediato e de estímulo de vendas.

Diante deste contexto o design de produto possibilita adaptar o próprio

às necessidades físicas e psíquicas dos usuários e grupos de usuários

(BERND LÖBACH, 2001; BONSIEPE, 1992).

Sendo assim o design é a tentativa de conjugar a satisfação do cliente

com o lucro da empresa, combinando de maneira inovadora os cinco principais

componentes do design: performance, qualidade, durabilidade, aparência e

custo. O domínio do design não se limita aos produtos, mas inclui também

sistemas que determinam a identidade pública da empresa (design gráfico,

embalagens, publicidade, arquitetura, decoração de interiores das fábricas e

dos pontos de vendas) (KOTLER, 1989).

O design é uma atividade especializada de caráter técnico-científico,

criativo e artístico, com vistas à concepção e desenvolvimento de projetos de

objetos e mensagens visuais que equacionem sistematicamente dados

ergonômicos, tecnológicos, econômicos, sociais, culturais e estéticos, que

atendam concretamente às necessidades humanas (Projeto de Lei nº 1.965, de

1996, que visa regulamentar a profissão no Brasil).

Sendo uma atividade criativa cujo propósito é estabelecer as qualidades

multifacetadas de objetos, processos, serviços e seus sistemas de ciclos de

vida. Assim, design é o fator central da humanização inovadora das tecnologias

e o fator crucial das trocas econômicas e culturais. (...) Design trata de

produtos, serviços e sistemas concebidos através de ferramentas,

organizações e da lógica introduzidas pela industrialização – não somente

quando são produzidos em série (ICSID, 2000).

O planejamento e estratégia são necessários para se desenvolver um

projeto que possa chamar a atenção do consumidor motivando e influenciando

nas decisões de compra. A proposta do visual merchandising é relativamente

nova no Brasil. Grandes marcas já se utilizam dessa ferramenta, mas ainda é

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pequena a fatia do comércio que encara essa ferramenta como um

investimento e não como despesa.

3 METODOLOGIA

Considerando que este trabalho tem como objetivo destacar a imagem

visual dos pontos de venda da indústria da cosmetologia, é possível defini-lo

como um estudo teórico e qualitativo do tipo exploratório, visto que, o mesmo

está baseado em dados de livros, revistas e artigos. De acordo com Denzin e

LINCOLN (2006), as pesquisas qualitativas envolvem o estudo do uso e a

coleta de vários materiais baseados na experiência pessoal, história de vida,

entrevista, artefatos, textos e produções culturais, textos observacionais,

históricos, interativos e visuais. Com o intuito de explorar e aumentar o

entendimento do tema proposto, já que se trata de um tema novo, realizou-se a

leitura de artigos acadêmicos, material bibliográfico, estudos de caso e internet.

Afirma ainda que, boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como

pesquisas bibliográficas. As pesquisas de caráter exploratório têm como

objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições, por

isso procura-se construir hipóteses, familiarizar o problema ou torná-lo mais

claro.

Na maioria dos casos as pesquisas exploratórias envolvem

levantamento bibliográfico, entrevistas com profissionais da área e análise das

informações coletadas que estimulem a compreensão. (GIL, 1988).

HUNT (1983) discorre sobre a Lógica da Descoberta, constituída pelo

conjunto de regras e procedimentos utilizados para descobrir hipóteses, leis e

teorias; e a Lógica da Justificativa, como o conjunto de regras e procedimentos

que delineiam o critério para aceitar ou rejeitar conhecimento, ou seja,

hipóteses, leis e teorias. Nenhum método, esteja ele contido no contexto da

descoberta ou da justificativa, pode ser considerado o melhor para todos os

pesquisadores (ZALTMAN, LEMASTERS e HEFFRING,1982).

É possível identificar duas abordagens alternativas para a descoberta do

conhecimento científico: a abordagem dedutiva que inicia com um conjunto de

conceitos e preposições; e a abordagem indutiva que destaca a acumulação

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formal ou informal de dados que podem conduzir a uma .tentative theory.

(ZALTMAN, LEMASTERS e HEFFRING,1982).

Considerando o contexto da descoberta, é possível afirmar que este

trabalho seguirá a abordagem indutiva das possibilidades de observação,

registro de dados e classificação, características durante a fase exploratória da

pesquisa.

4 ANÁLISE DOS DADOS

Como este trabalho teve por objetivo destacar a importância da imagem

visual nos pontos de venda é relevante destacar a apresentação de produtos,

serviço recepção e visualização, conhecendo o perfil de interação dos produtos

com seus consumidores no mercado de atuação, neste estudo em específico

na área de beleza e estética. Com isso pode-se observar que a percepção do

consumidor em relação á qualidade no serviço tem uma influência muito forte

no aspecto visual.

Segundo KOTLER (1980) As pessoas satisfazem as suas necessidades

e desejos com produtos, abrangendo também os serviços, atividades,

benefícios e satisfação que são oferecidos sob a forma de venda, no qual o

ponto de venda estabelece o primeiro contato com o cliente.

A vitrine é a principal área de exposição dos produtos da loja, passando

informações de maneira muito rápida e direta. Representa o estilo, a proposta e

o perfil do ponto-de-venda para o cliente.

Toda vitrine deve ser cuidadosamente produzida, isto é, os produtos

devem ser expostos com planejamento e não simplesmente colocados ou

“jogados” de qualquer forma. A criatividade é um dos principais requisitos na

organização e arrumação de produtos, e em sua decoração.

Segundo ARAUJO (2010), como todo comerciante quer vender, o

trabalho do designer de vitrine é um mercado em franca expansão. É um

trabalho que requer conhecimento técnico de cores, iluminação, marketing e a

necessidade de um estudo do público alvo, ao qual se destina o produto de

venda.

Os produtos são agrupados formando o conjunto, deverão estar

divididos em várias categorias como para jovens, homens, mulheres e

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crianças. Também são usados vários elementos que podem ajudar o cenário

da vitrine como prateleiras, mesas, recipientes de vidro, acrílicos etc. Produtos

atrativos deverão ter um lugar de destaque na loja.

Que uma loja majestosa chama a atenção dos clientes, todo mundo

sabe. Mas muita gente ainda tem dúvida sobre o que fazer para transformar

seu ponto-de-venda “nesse” lugar mais atraente. Os proprietários devem

“incorporar” como verdade absoluta o fato de que o visual da loja ajuda nas

vendas.

Material para PDV

Nem sempre ter um grande mix de produtos é sinônimo de sucesso. Em

síntese, o local deve ter um layout organizado, espaço suficiente para o cliente

ir e vir e um visual clean. Para isso, é necessário pensar nos móveis, na

exposição dos itens e na iluminação. Outro artifício para deixar o ambiente

mais bonito e chamativo é a utilização de vidros, acrílicos, LEDs e pastilha de

vidro na decoração.

Segundo GATTAI (2010), o Visual Merchandising cria impulso de

compra para o cliente por meio de alguns instrumentos como design,

instalações, layout, produto, iluminação, vitrinas e sinalização.

Comunicação Visual

Os produtos estão dispostos nas prateleiras por categoria, cores em

espaços iguais.

O preço deverá estar em todos os produtos e bem visível. Podendo também

usar cada estação do ano como um cenário para dar mais vida às vitrines e

aquecer as vendas. Muitas pessoas consomem produtos se identificam muito

com a vitrina é atraído por ela.

Iluminação

Segundo arquiteta BIGONI (2010), um projeto de iluminação leva em

conta que 80% da percepção de mundo do ser humano se dá pela visão,

tornando a iluminação uma aliada extremamente importante na hora das

vendas e é por isto que vem sendo largamente utilizada pelos empresários.

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Atualmente, no Brasil podem ser encontrados todos os produtos e

ferramentas necessárias para o desenvolvimento de projetos de iluminação

inovadores e também todas as tecnologias em lâmpadas, equipamentos e

luminárias, o que favorece proporcionar concepções de iluminação mais

eficientes, funcionais e artísticas.

Em um bom sistema de iluminação, sempre coloca-se como prioridade a

orientação técnica, que sem dúvida é fundamental para qualquer projeto de

iluminação para lojas e cada vez mais trata a iluminação comercial como uma

poderosa ferramenta de marketing.

Em geral, recomenda-se que a quantidade de luz na vitrine seja maior

do que a luz externa.

Cada tipo de vitrine requer uma iluminação, que leve em conta a

mercadoria comercializada e o perfil do público-alvo. A iluminação é o

instrumento que oferece a ambientação da loja. Divulga a área promocional e

complementa a valorização do produto.

Ela contribui para tornar a loja confortável, convidativa e agradável.

O projeto de iluminação define o tipo e a quantidade de luminárias necessárias

para o local. Geralmente, as cores, os acabamentos e os materiais utilizados

nos revestimentos são considerados itens exclusivos do design e que, se bem

iluminados, proporcionam a uniformidade desejável na loja.

Texturas e Cores

Dependendo da estação ou festividades, e indicado o planejamento da

apresentação da vitrine sendo que, os recursos utilizados vão desde

florescimento de várias espécies de plantas, cores, iluminação, acessórios e

produtos.

As cores têm a peculiaridade de interferir no humor ou na emoção das

pessoas, desanimar ou inspirar uma compra ou ativar um estado emocional (é

a chamada psicodinâmica das cores). Muitas despertam impulsos de compra

sem que o cliente sequer se dê conta disso. Na verdade, não existe uma regra

ou receita para o uso de cores que não seja o bom senso. Mas uma boa dica é

evitar trabalhar mais de três ou quatro cores diferentes, para não causar

poluição visual.

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Segundo SILVEIRA (2010), o importante também é harmonizar as cores

dos produtos com as do ambiente é preciso que tenha muita sensibilidade.

Recomenda-se evitar muito brilho (afinal, quem tem que brilhar na vitrina é o

produto). Vitrine não é o estoque. Por isso, nada de aproveitar cada milímetro

do espaço para colocar produtos. Dez em dez especialistas dizem que o

excesso de produtos é o erro mais comum na vitrina. Produtos em demasia só

criam poluição visual. E a percepção visual fica prejudicada quando muitos

elementos se misturam.

Percepção dos Sentidos

Na percepção dos sentidos humanos, pode-se dizer que aprendemos:

• 12% pela audição

• 1% pelo tato

• 1,5% pelo paladar

• 3% pelo olfato

• 82,5% pela visão

Neste trabalho serão destacados alguns modelos de vitrine que poderão

servir como base para os trabalhos nesta área no mercado de beleza,

conforme apêndice 1.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando que o objetivo deste trabalho foi destacar a importância da

imagem visual nos pontos de venda em estética e beleza, foi possível

identificar que os consumidores trazem, a cada compra, sua lista de

expectativas, hiperconsumismo, inovações. Esperam muito além de padrões

básicos de qualidade, mas “o melhor do melhor”. Para estar à altura dessa

expectativa altiva, a criatividade dos lançamentos e posicionamentos não vêem

limites.

Os aspectos que envolvem visual e merchandising são extremamente

relevantes para aumento e divulgação do ponto de venda das empresas seja

ela de produtos ou serviços. Todavia a que se destacar que independente do

tipo de comércio, o cuidado com a beleza do ambiente é fundamental para o

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mercado atual, visto que os consumidores tornam-se exigentes à medida que o

comércio propicia diferenciais, o que hoje é muito comum.

As ações de marketing e merchandising, quando estrategicamente

planejadas, de forma a envolver o consumidor-alvo com a marca, serviço ou

produto, é uma alternativa importante, fundamental e indispensável nos dias de

hoje, para chamar a atenção e criar associações fundamentais na comunicação

de uma organização, de uma marca ou de um produto.

Em especifico na área de beleza e estética cabe destacar o mercado

que envolve esta atividade, direcionado especificamente para beleza, o

compromete ainda mais as empresas em manter um visual adequado para

determinada atividade.

Esse envolvimento vai aguçar os sentidos do público-alvo por meio da

visualização do local, através do cheiro, som, imagens, cores e criar uma

relação com a marca e, ainda, gerar uma afinidade positiva e próxima com o

consumidor.

Estas ações podem ser aplicadas por qualquer ferramenta de marketing

e merchandising, de forma criativa, estreitando os laços entre empresa da

cosmetologia e cliente. As corporações deste ramo passam a vender mais,

fazendo valer a experiência da compra, conservando um intenso elo com o

consumidor, gerando uma enorme ligação entre marca e usuário. Sendo assim,

este novo conceito ajuda as empresas e organizações da cosmetologia a

entregarem aos seus consumidores, mensagens e componentes adequados

atingindo assim, seu maior objetivo: aproximar a marca do seu público-alvo.

REFERÊNCIAS

ABEVD, Associação Brasileira de Venda Direta. Endereço eletrônico: http://www.abevd.org

Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos: http://www.abihpec.org.br AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução 79. Disponível em https://www.anvisa.gov.br. Agosto/2000. BLACKWELL, Roger D.; MINIARD, Paul W.; ENGEL, James F. Comportamento do consumidor. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

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BUTLER, Hilda. Historical Background Poucher´s Perfumes, Cosmetics and Soap.9th Edition, London, Chapman & Hall, vol. 3, 1993. CALAZANS, Fávio. Publicidade subliminar multimídia. 7ª ed. São Paulo: Summus, 2006.

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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1988. GOBÉ, Marc. A emoção das marcas: conectando marcas às pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

HUNT, S. D. Marketing Theory: the Philosophy of Marketing Science. Homewood Illinois: Richard D. Irwin, Inc., 1983. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milenio. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

KOTLER, Philip; BRANDÃO, Ailton Bomfim. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo, SP: Atlas, 1998. LOBACH, Bernd. Design Industrial. Editora Edgard Blucher, 2001. SCHIFFMAN, Leon G.; KANUK, Leslie L. Comportamento do consumidor. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000. SOLOMON, M. R “Comportamento do Consumidor” Porto Alegre Bookmam, 2002. STRUNK,Gilberto Luiz, Como criar identidades visuais para marcas de sucesso,2003.pg28/30/57/125.

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APÊNDICE 1

Figura: Condomínio fechado sp salão de beleza

Fonte: http://www.zap.com.br/revista/imoveis/tag/morador-carioca/

Figura: Fachada do salão de Perfil em São Paulo

Fonte: www2. uol.com. br/cabelos/artigos/img/persil2.jp

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Figura:Vitrine Chanel Shopping Praia Bella Porto Alegre

Fonte:http:www.sortimentos.net/wp-content/uploads/2009/11/porto-alegre-shopping-centers-praia-de-belas-shopping-loja-del-mondo-credito-ricardo-junior.jpg Figura: Vitrine para feiras e eventos da Natura

Fonte: http://vitrinerg.blogspot.com/2008/09/vitrines-para-feiras-e-eventos.html

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Figura: Vult Cosmética Beauty Fair 2009

Fonte:

http://www.vult.com.br/paginas/eventos/Beauty_2009/ampliadas/35. html

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Figura: Antídoto Cosmético

Fonte: http://www.sortimentos.com/sp/sao-paulo-agenda-antidoto-cosmeticos-bairro-cambuci.htm Figura: Perfumes Importados

Fonte: http://muhpe.files.wordpress.com/2008/01/co11vitrine-

classificacao.jpg

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Figura: VitaA BeautyFair2009

Fonte: http://modalaemcasa.files.wordpress.com/2010/03/harrods-5.jpg

Figura: Salão de Beleza - Fachada

Fonte: http://www.flickr.com/photos/verenacascaes/2277267008/

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Figura: Salão de beleza condomínio Barra da Tijuca RJ

Fonte:

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://pt.terrafin.net/imagens/

Fotografias

Figura: Salão dentro de condomínio Lopes Royal Empreendimentos –

Imóveis em

Brasília.

Fonte: www.royal.com.br/ www.portalclickcasa.com/.../0529122943. jpg