Visita ao Mosteiro dos Jerónimos
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Mosteiro dos Jerónimos em Belém
O Mosteiro dos Jerónimos tem atualmente muitos turistas e o
próprio local onde se situa também. Foi construído há 500 anos atrás
por ordem de D. Manuel I.
Na porta da igreja estão dois anjos
a segurar o escudo e por cima está
o presépio. De cada um dos lados
da porta estão um rei, D. Manuel I e
uma rainha, D. Maria, sua 2ª
esposa, um santo com um brasão
mais o símbolo do rei na sua mão.
Dentro da igreja estão túmulos de figuras
da história (Vasco da Gama, Luís de
Camões), mas que são em Neo Manuelino,
não da mesma época da Igreja.
Quando estavam a construir o mosteiro usavam andaimes em
madeira para construir o teto e as abóbadas. É muito alto! Há uma
lenda que diz que, da primeira, vez caíu e os condenados à morte
que lá trabalhavam morreram. Então o rei prometeu dar-lhes a
liberdade se a abóbada ficasse de pé. Da segunda vez isso aconteceu
e os prisioneiros foram libertados.
O mosteiro resistiu ao terramoto excepto a varanda do coro que
caíu.
A capela-mor foi construída com pedra mármore alentejana,
diferente do resto da Igreja e em estilo clássico. A igreja tem uma
estrutura gótica. Foram 4 os arquitetos que fizeram os esquemas do
mosteiro durante 100 anos. Vinham estrangeiros de toda a europa
para a construção das catedrais. Eles usavam as paredes para os
seus riscos. Faziam-nos com um cinzel com bicos de diferentes
formas. A igreja está decorada com vários símbolos da arte
manuelina:
Esfera armilar, cruz de Cristo, nau, brasão de Portugal, cordas,
animais, plantas, animais fantásticos, …
O claustro tinha um jardim
interior, pois os seus
habitantes não tinham
permissão para sair do
mosteiro.
Antigamente não havia
relva, apenas um lago com
peixes.
Acreditava-se que as gárgulas eram
mágicas e de noite protegiam o mosteiro.
Num dos cantos do
calustro há uma estátua de
leão que concedia desejos
se pedissem um desejo numa
das patas superiores do leão.
No refeitório, os monges
comiam em mesas compridas e
bancos. Apenas um dos monges
estava sentado no pupilto a ler
orações e vidas de santos.
A toda a volta do refeitório
estavam azulejos com muito
azul e amarelo.
Para chegar ao coro alto
era necessário subir umas
escadas que iam dar a
uma varanda da igreja.
Era lá que os monges
rezavam, no cadeiral. A
toda a sua volta estavam
imagens de apóstolos.
Por debaixo das cadeiras
do cadeiral estavam as
misericórdias – pequenos
apoios que permitiam aos monges estar de pé mas descansarem
encostados sem se ver. Eram muitas horas de pé a rezar!
O dormitório dos monges é hoje o museu da marinha e o museu
arqueológico.
Luísa Garcia
Junho de 2012