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VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR

Resumo

O subsídio desta semana (Lição 12 – 1º Trimestre de 2010 - de 21/03/2010) da Revista “Lições Bíblicas” de Jovens e Adultos, que está abordando o tema “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas”, (um estudo na 2ª epístola de Paulo aos Coríntios), traz o assunto de visões e revelações, com o título “Visões e Revelações do Senhor”. O texto áureo desta lição está registrado em 2ª Co 12.1, que diz “Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor”. O comentarista, Pr. Elienai Cabral, extraiu do texto base (2 Co 12. 1-4; 7.10, 12), a seguinte verdade prática “As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro”. Com isto, este subsídio procurará abordar exaustivamente, sem querer ser a última palavra no assunto, mas com o objetivo de auxiliar, o tema sobre Visões, Revelações e Fraqueza. Assim, a finalidade deste subsídio é “compreender que a glória maior de Paulo não está em sua biografia e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho; saber que nem a igreja, nem crente algum, pode depender de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus; e, explicar o paradoxo do gloriar-se nas fraquezas”.1 Bom estudo!!!

Palavras-Chaves: Experiências; Visões e Revelações

Introdução

É muito comum, inclusive nos programas evangélicos de rádio e TV, ver e ouvir de pregadores, pastores, bispos e apóstolos (sic) propaganda de suas experiências supra-espirituais. Promoção do pastor que vai jejuar por dez dias; outro, que irá orar no Templo tal; divulgação da unção especial sobre determinado pastor que passa quarenta dias (não seriam noites) no monte; dias e locais determinados para fazer muitos milagres, são práticas comuns na mídia. Esses excessos vêm provocando uma avalanche de problemas e dificuldades para igreja, pois tem formado milhares de pessoas que se propõe a seguir a igreja, o pastor e não Cristo. Milhares vêm às igrejas em busca de solução mágica por conta de pastores mágicos, que, no fundo, nada produzem, pois estão buscando glória própria. Jesus não ensinou a

1 LIÇÕES BÍBLICAS. Jovens e Adultos. 1º Trimestre de 2010. CPAD, 2010. 85 p.

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divulgação das experiências de jejum, oração, visões e revelações. Ao contrário, Ele afirmara que não é a exposição pública de seus atos particulares diante de Deus que lhe credencia como alguém aprovado; mas, sim, o anonimato, pois interessa somente ao Pai Celestial as manifestações de amor e adoração. Expor publicamente os momentos íntimos que temos com Deus é reprovável diante de Seus olhos, além de ser uma forma de vangloriar-se diante dos homens, para obter certo status. Vamos ver como Paulo lidou com essas pressões externas e internas para autopromoção pessoal. Ele preferia promover a sua fraqueza na qual tinha consciência de que o poder de Deus se aperfeiçoa nela. Há, ainda, felizmente, pessoas de grandeza de caráter em nossos dias. Vejamos:

Não convém gloriar-me

Acerca do significado do termo “vanglória” o dicionário Michaelis afirma que é “ (vã+glória): presunção mal fundada acerca do próprio merecimento ou de dotes pessoais; bazófia, jactância, vaidade”.2 Sobre vaidade e vangloria, Francis Bacon afirmou que:

Era uma linda invenção de Esopo a do moscardo que, sentado no eixo da roda, dizia: «Quanta poeira faço levantar!» Assim há muitas pessoas vãs que quando um negócio marcha por si ou vai sendo movido por agentes mais importantes, desde que estejam relacionados com ele por um só pormenor, imaginam que são eles quem conduz tudo: os que têm que ser facciosos, porque toda a vaidade assenta em comparações. Têm de ser necessariamente violentos, para fazerem valer as suas jactâncias. Não podem guardar segredo, e por isso não são úteis para ninguém, mas confirmam o provérbio francês: Beaucoup de bruit, peu de fruit... A vaidade ajuda a perpetuar a memória dos homens, e a virtude nunca foi considerada pela natureza humana como digna de receber mais do que um prêmio de segunda mão. A glória de Cícero, de Séneca, de Plínio o Moço, não teria durado tanto tempo se eles não fossem de algum modo vaidosos; a vaidade é como o verniz, que não só faz brilhar, mas também durar, as madeiras... Os vaidosos são o escárnio dos homens sábios, a admiração dos tolos, os ídolos dos parentes, os escravos das suas próprias jactâncias”. (Disponível em http://citador. weblog.com.pt/arquivo/167415.html, acessado em 20/03/2010, às 00h13).

A busca pela fama e a sedução da mídia são armadilhas que devemos evitar, e, se inevitável, devemos lutar para nos precaver de não nos acharmos reprovados, vangloriando-nos a nós mesmos, acerca dos feitos de Deus. Segundo Cesar Romão3, a busca pela fama: “de alguma maneira, alguns meios de comunicação vêm conduzindo as pessoas a pensar que a maneira de vencer na vida, ou ser alguém de reconhecimento, é ser alguém famoso”. Essa síndrome está invadindo a vida de muitas pessoas, inclusive transformando caráter de pessoas

2 WEISZFLOG, Walter. Michaelis - Moderno Dicionário de Língua Portuguesa. Editora Melhoramentos. São Paulo, 1998-2007. 3 A SÍNDROME DA FAMA, disponível em http://www.cesarromao.com.br/redator/item5600.html, acessado em 20/03/2010, às 00h26

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sinceras. Muitos (será que evangélicos e pastores, também?) estão vendendo a alma para satanás em busca de publicidade, imagem e fama.

Cesar Romão define o problema da Síndrome da fama, ao questionar, na verdade, o que é ser famoso? O que é realmente a fama e o que ela traz de concreto à vida de quem a desfruta? Ao que responde:

Essa síndrome da busca desenfreada pela Fama faz com que muitos jovens deixem de acreditar nos estudos, no empreendedorismo e em outros meios de conquistar vitórias em suas vidas. Se eu contasse aqui algumas revelações das minhas pesquisas, no tocante ao que as pessoas estão dispostas a fazer para serem famosas, teríamos uma discussão e tanto, principalmente, para revermos nossos valores existenciais. Mas a Fama é algo que pessoas perseguem ao longo da história da humanidade e, talvez, este seja o ponto: a perseguição da Fama. Talvez um dos efeitos da Fama, seja a sensação de poder que ela sugere às pessoas, afinal ao longo da história humana a graduação de lideranças foi feita pelo valor do poder que determinada pessoa detinha em seus domínios. A Fama tem efeitos avassaladores em vários sentidos. Pode fazer uma pessoa expandir sua atividade além de fronteiras imaginárias e pode também trazer desafios inimagináveis. Não faz muito tempo, O Fantástico mostrou o depoimento de pessoas comuns que fariam qualquer coisa pela Fama para viverem como seus ídolos. Em contrapartida entrevistou os ídolos destas pessoas. A parte incrível é que os ídolos dessas pessoas que fariam qualquer coisa para ser como serem como eles, afirmaram que gostariam de ser pessoas comuns; ter uma vida comum; que a vida de famoso é conturbada; ninguém lhe dá sossego e por aí afora. Na realidade os ídolos entrevistados queriam ser famosos, mas levarem uma vida como a das pessoas comuns. É o blábláblá de algumas filhinhas de papai e patricinhas, verdadeiras burquesas-jecas, que possuem tudo, fazendo o estilo miséria urbana, dizendo “dinheiro não é tudo”, mas não dispensam uns quilos de ouro em jóias no pescoço... E ainda tem muita gente famosa que ficou mais famosa ainda, mas queria a vida comum. Em sua vida comum que tanto almejava, quando perdeu a fama, entrou em depressão e agora vai ao terapeuta. Porém na saída de toda festa em que vai e um fotógrafo não lhe dá um “clique”, nem que seja só com o flash da máquina, ai ai ai... Será que a Fama pode realmente dar tudo que alguém almeja da vida? É interessante como muita gente luta para conseguir algo e depois descobre que realmente o que era importante, estava bem ali ao seu alcance em tempos passados. Fama não é pecado: é um processo de aceitação pela sociedade de algo que está sendo praticado. Devemos lembrar que nossa sociedade possui várias facetas e níveis sociais e culturais, e eis aí a razão de muita coisa estranha, assim como algumas pessoas estranhas fazerem fama. Fazem a fama dentro de seu universo social e cultural, mas a fama é algo expandido para uma visão geral. A fama do fundão cai como bomba na turma do gargarejo e a fama da turma do gargarejo cai como absurdo na turma do fundão. Nossos “modelos” sociais e culturais, por receberem hoje uma forte influência das melancólicas programações televisivas, onde uma parte da população, por ausência de personalidade, termina por ser contagiada pela personalidade dos personagens novelescos, quer viver em suas vidas os ti-ti-tis da televisão. Basta notar a avalanche de produtos que são despejados no mercado, utilizados pelos personagens destas “propostas” de vida, enxertadas pela deficiência de realidade, que causa uma ilusão coletiva de que tudo aquilo que se vê na tela é um exemplo a ser seguido. A fama vem e vai e, às vezes, também fica. Mas como a fama fica? A razão de uma

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pessoa ser uma personalidade famosa e manter sua posição de fama é simples: ela possui uma atividade com conteúdo superior ao processo da fama efêmera. Ela possui algo que realmente leva à sociedade uma reação capaz de transformar, de alguma maneira, positiva e sentimentalmente. Observe que o sucesso de um personagem não garante o sucesso do ator. A ânsia de muitos jovens em serem famosos nas passarelas e na TV, faz com que esqueçam de ser os heróis famosos de sua família, de seus amigos e até de sua crença. Talvez a fama perpétua seja aquela em que o trabalho executado, ou a ação em processo, realmente tenha conteúdo de existência nas bases da ética e da conduta no caminho do bem. Esta busca pela fama ficou tão estranha que, outro dia, em uma de minhas pesquisas, tive contato com um grupo de presos que afirmaram algo interessante sobre a “qualidade” de um bandido hoje. Eles disseram: “Bandido importante hoje não é mais aquele que é capa de jornal: é aquele que tem citação nos programas de TV que só mostram o banditismo. Tem ‘nego’ hoje que pratica crime só para ficar famoso e comandar o bando...”. Esses programas de TV são os verdadeiros cavaleiros do apocalipse social e, principalmente, o grande espaço para bandidos chegarem à fama em seu meio de atuação. Interessante é que nesta mídia onde a desgraça é famosa, nunca se mostra um médico salvando uma vida num hospital, alguém fazendo uma caridade, porque, na verdade, fica famosa a pessoa que rompe as regras do normal... Será? Espero que você se torne uma pessoa muito famosa por tudo aquilo que fizer de bom ao mundo e às pessoas que estão ao seu alcance, pois esta é a maneira de perpetuar sua fama e fazer dela um exemplo a ser seguido. Famosa mesmo é a pessoa que pratica o bem; respeita o meio em que atua; inspira-se no auxílio ao próximo; é um exemplo para seus familiares e outras pessoas de seu meio, por sua perseverança, seu empenho no trabalho sério e seu coração que sempre encontra tempo para estar perto do Criador. A verdadeira Fama é aquela nutritiva, que traz benefícios a quem a possui e a todas as pessoas que a admiram. Famosa mesmo é a pessoa que nunca mediu conseqüências para implantar a justiça, dividir emoções, expandir a gratidão e fazer do mundo um lugar melhor para todos viverem... Não é mesmo?(A SÍNDROME DA FAMA. Disponível em http://www.cesarromao.com.br/redator/item 5600.html, acessado em 20/03/2010 às 00h37)

Muitos estão em busca dessa fama e para alcançá-la abusam da vangloria e da vaidade. A fama faz com que os tele-evangelistas sejam garotos propagandas de produtos evangélicos, ao relacionar sua imagem com produtos evangélicos, a exemplo dos comercias de barbeadores que associam a imagem desse produto à de jogadores de futebol, para atrair a simpatia para determinado produto. Assim a mercantilização marca a vida dessas igrejas e pastores, onde muitos deles deixaram de associar sua imagem com a de Cristo Jesus; e ingressaram no marketing comercial, mercantilizando a fé, prometendo prosperidade para aqueles que derem tudo o que tem; vendendo Bíblias atreladas a prosperidade. Há excessiva comercialização e consumo de bens simbólicos: venda de óleo santo de Israel; venda de réplicas de símbolos israelitas; cruzeiros marítimos. Então temos um entrelaçamento da religião e com a indústria do Entretenimento. Onde se pergunta: Religião é diversão? Evidente que não! Embora, a mídia esteja classificando a religião como diversão, à medida que veicula programas religiosos apenas com fins de alcançar melhores índices de audiência. Nesse foco, cultos são transformados em shows vazios espiritualmente, mas com muita pirotecnia (somente estética), nada de reflexão, nem de comprometimento com Deus e o conseqüente amor ao próximo. Quando o assunto é fé e mídia, alguns se perguntam: O que

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vale senhorio de Cristo ou IBOPE? Para prevalecer o senhorio de Cristo, a mensagem é de libertação, ainda que, por vezes, confronte com a resposta pretendida. Neste sentido, temos que concluir que, em geral, o anúncio do evangelho midiático está destinado à auto-satisfação e à vitória, independentemente da sujeição a Cristo. A mídia acaba, então, submetendo a fé às oscilações comerciais e não às convicções cristãs.

Veja, quando uma igreja se propõe a entrar na mídia, fundada na vangloria e na vaidade. Há uma espécie de Transferência de Valores - O culto deixa de transmitir valores bíblicos (vindos de Deus) e passam a transferir valores ditados pela moda e pelo mercado (seculares). Veja o caso da Teoria da Prosperidade4, que provoca individualismo e consumismo. Os efeitos da sedução da mídia sobre muitos pastores são devastadores, pois os transformam em verdadeiras “estrelas”, onde muitos ficam fascinados por essas “estrelas”, chegando ao absurdo de haver “fãs” (não deveria ser fiéis a Cristo) endeusando pregadores, músicos, que na vangloria se consideram pequenos deuses. Veja, como exemplo o problema da proliferação de títulos, à medida que a fama sobe à cabeça, querem ser superiores e adotam títulos interessantes, para não dizer absurdos, se auto-intitulando bispos, apóstolos, e se não tomar cuidado até mesmo "cristos". Que Deus nos guarde!

Outro ponto é o narcisismo. Pessoas que enxergam na mídia e no mercado uma plataforma para autopromoção. Fazem, nos bastidores, e, também, publicamente, disputas acirradas buscando o sucesso a todo o custo. Por vezes chegam a se degladiar, transformando o Reino de Deus, no reino da mentira, da vaidade e da vangloria; literalmente, expulsando Deus de suas vidas. A competição entre as igrejas chega ao ponto do absurdo, quando uma procura prejudicar o crescimento da outra, plantando mentiras e procurando erros para denunciar, provocando escândalos em rede nacional. O narcisismo faz das igrejas verdadeiros deuses. Na visão deles, são as igrejas que curam, e não é mais Jesus. E pior, com dia e hora marcados! É um verdadeiro plágio, apropriação indébita da autoria dos milagres, cuja glória, Ele, o Senhor, não dá a ninguém. Então vemos pastores "super-poderosos" artificialmente, músicos "caprichosos" com altos cachês. E os elementos "espetaculares" existentes em nossas igrejas - superficialismo, cultos voltados para o emocionalismo exacerbado, mística excessiva, preponderância da música sobre a Palavra, princípios mercadológicos, falta de inspiração, inovações sem apoio das Escrituras, invadem a mente dos fiéis, e passam a querer viver a mentira, imitando o representado5 (pois, a mídia imita a realidade, e as pessoas querer viver a imitação). Por isso, no Brasil, os efeitos do crescimento dos evangélicos são nulos. Nosso crescimento não produz redução da marginalidade, não produz menos corrupção, não

4 Não ousamos associar àquele entendimento de prosperidade à teologia, pois a teologia é o estudo relacionado à fé com Deus. Não é o fato de uma ideologia ser propagada e legitimada por uma determinada igreja que ela passa a ser considerada teologia, portanto, não nomeamos essa ideologia ou movimento como teologia da prosperidade, mas, sim, como Teoria da Prosperidade, como bem cunhou o professor e Dr. Nicanor Lopes (UMESP). 5 A mídia imita a realidade. Então ela é uma representação, uma irrealidade. Quando pessoas passam a falar, andar, vestir como os atores de novelas, passam a reproduzir em suas vidas mentiras. E ocorre o contrário, as pessoas acabam saindo da realidade de suas vidas e querendo viver o irreal, o representado, o idealizado, ficando alienadas. Assim, transportam essa realidade para suas vidas, e passam a viver o falso. Por isso querem um Evangelho fácil, sem compromisso, sem sofrimento. Isso é desejar viver fora da realidade, viver o representado na telas das TV’s.

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produz menos tráfico de crianças, nem a redução de trabalho escravo, nem a prostituição adulta e infantil, nem a queda do índice de analfabetismo, nem de queda do índice de famintos, pobres e miseráveis. Afinal que tipo de crentes é formado por essa geração high tec? É uma geração que vive no mundo dos espetáculos, do entretenimento, da alienação. Enquanto morremos, nos deixamos enganar, enquanto nos vangloriamos, deixamos outros morrerem, enquanto nos envaidecemos, deixamos a Glória de Deus. Lembro que, o verdadeiro servo de Jesus deixa marcas importantes por onde passa e influencia até o incrédulo.

Segundo o comentário da Bíblia de Estudo King James:

Paulo usa de um recurso lingüístico, em seu texto original grego, para narrar sua extraordinária experiência pessoal de arrebatamento (extática ou êxtase), preservando, quanto possível, a humildade e a confidência diante do privilégio de vivenciar tal fenômeno, no qual viu e ouviu manifestações inefáveis do Senhor. A maneira de Paulo se colocar (um homem em Cristo) indica que ele não se considerava merecedor de tamanha graça, nem ao menos compreendia se tal evento se deu como uma visão magnífica e extasiante ou se seu corpo físico foi trasladado para um plano celestial, contudo recebeu o fato de boa vontade como prova do seu chamado apostólico. Paulo não induziu ou conquistou sua experiência pessoal com Cristo, por isso não se sentia no direito de dar ocasião a qualquer auto-glorificação (vv. 5, 6). Esse evento extraordinário aconteceu há catorze anos passados, o que indica que Paulo estava em Tarso, logo antes de sua primeira viagem missionária (At. 9.30; 11.25) 6

Paulo entendia que não convinha vangloriar-se, entretanto, como os falsos mestres se auto-credenciavam pelas experiências sobrenaturais, ainda, compreendendo que a igreja de Corinto supervalorizava essas tais experiências. Paulo cometeu a loucura de demonstrar que, se os falsos mestres tiveram experiências espirituais, ele, Paulo, também, e muito mais excelente: visões, revelações e arrebatamento. Paulo, entretanto, entendia que publicidade disso não credenciava uma liderança, mas servia apenas para fortalecimento espiritual pessoal, dando-lhe mais convicções das grandezas eternas.

Após Deus conferir essas experiências à Paulo, o apóstolo relata aos irmãos de Corinto que quando veio, no nome do Senhor, para anunciar o Evangelho, ele veio não com filosofias, mas com poder de Deus, e o Senhor cooperava com Paulo com muitos prodígios e sinais. Portanto, não era necessário que Paulo apelasse às experiências espirituais para demonstrar sua credencial de verdadeiro servo do Senhor. Mais uma vez Paulo, e, ao mesmo tempo, que relata sua experiências grandiosas com Deus, também passa a ensinar que precisamos deixar nosso ego submetido à Deus, controlado pelo Espírito Santo. Para isso Deus colocou um espinho na carne para que não se gloriasse. Vejamos:

6 BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.

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Para que fique bem claro

Não pode-se deixar dúvidas acerca de quem era a autoria dos prodígios e milagres, e quem era o Senhor na empreitada que Paulo realizava. A Bíblia relata que Paulo decididamente teve de ser controlado pelo Espírito Santo. Existem pessoas que tem dificuldades com o domínio próprio, e se colocados em lugar de liderança não conseguem se relacionar bem com o poder e a fama oriunda dessa liderança pessoal, dando-lhe mais convicções das grandezas eternas.

Certo pastor, após ter dificuldades para fazer uma liderança local a cumprir suas orientações, ensinou o seguinte: “Cuidado ao colocar uma pessoa na liderança, precisa ser muito bem analisada cada situação, pois não tenhas a infelicidade de conhecer uma pessoa do alto de sua fama, pois uma pessoa se conhece quando se dá um cargo a ele”. Ou seja, quando uma pessoa é alavancada para o ministério, para algum cargo de liderança é preciso, primeiro, estar bem resolvido quanto à quem pertence a glória.

Jesus deixou bem claro a Paulo quanto a isso, há quatorze anos, quando teve a experiência do arrebatamento.

Paulo tem certeza de sua experiência arrebatadora, diferentemente dos falsos apóstolos que apenas teorizavam sobre visões e revelações divinas. Ainda que os rabinos israelenses acreditassem em sete céus, Paulo aqui se refere ao “terceiro céu” como um lugar chamado “paraíso”, o céu mais elevado, situado muito além do céu imediato formado pela atmosfera terrestre, e fora do espaço exterior com todos os seus astros e galáxias, chegando onde Deus tem seu trono (Dt. 10.14). Por isso, declara-se que Jesus Cristo ressurreto e glorificado passou pelos céus e, agora, tendo sido elevado além de todos os céus, está exaltado acima do “terceiro céu”, onde as almas dos crentes que já deixaram seus corpos materiais descansam na presença do Senhor (Hb. 4.14; 7.26; Fp. 1.20-23). A grandeza e as maravilhas presenciadas por Paulo ampliaram extraordinariamente sua fé e poder espiritual; entretanto, para que se mantivesse consciente de sua humanidade limitada e se preservasse humilde, uma aflição permanente e dolorosa lhe foi imposta (v.7). Sua glória deveria estar sempre e somente no Deus de toda a graça (1 Pe. 5.10).7

Uma quantidade enorme de pregadores e pastores na contemporaneidade “vivem” anunciando suas experiências (será que são reais, ou ficam teorizando?).Mas, a pergunta que se faz é: porque tanta publicidade? Será uma auto-afirmação pessoal? Se for, então percebe-se insegurança quanto ao chamado e estão sem as devidas convicções cristãs acerca do seu chamado, e se comportam como meninos. Esses recisam voltar lá atrás e reaprender o Evangelho e sua gênese para, então adentrar nas coisas mais excelentes: humildade.

Ou será que contam suas, ditas, experiências porque, na verdade, não são verdadeiras? Precisam mascarar, como numa “joga estratégica de marketing”? Quem, de fato, foi chamado para a liderança e teme ao Senhor, não faz publicidade de suas experiências, chamando a

7 BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada

(KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.

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atenção para si. Ao contrário, ele é uma pessoa reservada, quanto essas questões, e sabe que essas experiências foram para lhe dar confiança no trabalho espinhoso do Senhor (embora, gratificante), e que somente suas obras são suficientes para que a igreja enxergue no obreiro seu valor e seu chamado. Comentado este trecho bíblico Kruse afirmou:

Conquanto o breve relato tenha terminado, Paulo continua a falar do assunto na terceira pessoa. Ele está preparado para gloriar-se a favor do Paulo, que, há quatorze anos passados, tivera o privilégio de receber tal experiência da parte de Deus, mas a seu próprio favor diz ele: não, porém, de mim mesmo, salvo nas minhas fraquezas [eu me gloriarei]. Tendo sido forçado a praticar o exercício fútil de vangloriar-se de experiências espirituais, Paulo volta-se para um terreno firme e seguro para ostentar-se – suas fraquezas pessoais, idéia que ele desenvolverá nos versículos 7-10. Entretanto, antes de começar, Paulo faz questão de afirmar: pois se eu vier a gloriar-me não serei néscio, porque direi a verdade. Parece que o que Paulo quer dizer é que se ele quisesse vangloriar-se para seu próprio proveito pessoal, sobre aquela experiência, em certo sentido não estaria agindo como um tolo, visto que tudo quanto afirmasse seria verdade. Mas abstenho-me para que ninguém se preocupe comigo mais do que em mim vê ou de mim ouve. A razão de Paulo para minimizar suas experiências do passado, propositalmente, é que ele deseja que a avaliação que as pessoas farão dele baseie-se no que vêem nele, ou ouvem dele, agora. Ambos os verbos vê e ouve estão no tempo presente, enfatizando que Paulo deseja ser julgado na base de seu desempenho atual. Esta ênfase no presente há algum apoio à sugestão segundo a qual Paulo usou a terceira pessoa do singular, no relato capaz de distinguir aquele Paulo de experiências passadas e o Paulo que as pessoas vêem e ouvem no presente. O apóstolo quer que toda e qualquer avaliação de sua pessoa se faça à luz de suas fraquezas.8

Jesus conhecia Paulo e “para impedir que eu me tornasse arrogante por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para me atormentar. Por três vezes, roguei ao Senhor que o removesse de mim. Entretanto, ele me declarou: ‘A minha graça te é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza’. Sendo assim, de boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de Cristo repouse sobre mim. Por esse motivo, por amor de Cristo, posso se feliz nas fraquezas, nas ofensas, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Porquanto, quando estou enfraquecido é que sou forte!”9

Em vez de capitalizar seu arrebatamento, como seus adversários obviamente fizeram, a respeito de suas eventuais experiências espirituais, Paulo de imediato explica como escapou da tentação de envaidecer-se demais. Foi lhe dado um espinho na carne. Paulo define esse espinho na carne como mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me

8 KRUSE, Colin G. The Second Epistle of Paul to the Corinthians – An Introducion and Comentary. Tradução de Oswaldo Ramos. Revisão Liege Marucci, João Guimarães, Theófilo Vieira. Coordenação editorial e de produção: Vera Villar. SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, 1994. 183 p.. (Série Cultura Bíblica). 9 BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.

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exalte. Kruse comentou que: “Na história de Jó, Satanás recebe permissão para perturbar o grande herói da fé e da paciência, mas apenas dentro dos limites estabelecidos por Deus (Jó 1 – 2). Em 1 Tes. 2.17-18, Paulo diz a seus leitores quanta vontade ele sentia de revisitá-los, depois de ter sido forçado a deixar Tessalônica, mas não pôde fazê-lo porque Satanás o impediu. No presente contexto, Satanás recebe permissão para perturbar o apóstolo por meio de um espinho na carne. É importante que reconheçamos que tanto o Antigo Testamento como no Novo Satanás não tem nenhum poder senão o que Deus lhe permite usar. Nos evangelhos, Jesus exerce poder completo, total, contra todas as forças das trevas. Satanás não tem poder sobre Cristo e os demônios devem obedecer à Sua vontade santa. No caso de Paulo, vemos que Satanás tem permissão de perturbar-lhe os planos e afligi-lo com um espinho na carne. Entretanto, é preciso que se diga que em ambos os casos as ações de Satanás , conquanto perversas em si mesmas, acabam servindo aos propósitos de Deus”.10

Muitas são as conjecturas a respeito do “espinho na carne” que afligia Paulo permanentemente, a ponto de sentir-se fraco e humilhado. O apóstolo jamais deixou isso claro. Especulações acerca desse assunto, temos aos montes. Para Lutero, por exemplo, “se tratava das constantes perseguições; especialmente por parte dos judeus, seus próprios irmãos, aos quais Paulo dedicava tanto amor”.11 Nos textos hebraicos do Antigo Testamento, “espinhos”, pode significar, também, “inimigos” (Nm. 33.55; Js. 23.13). Por outro lado esse era o “espinho na carne” do próprio Lutero em sua luta pela Reforma. Paulo teve muitos sofrimentos físicos, padeceu de malária (Gl. 4.13), de uma doença que muito lhe prejudicara a visão (Gl. 4.15) e de fortes enxaquecas. Isso, sem falar, de todas as lutas espirituais e psicológicas que um servo de Deus da estatura de Paulo certamente enfrentou.12 “Alguns acham que era uma incapacidade física, tal como gagueira (2 Co. 10.10; 11.6), epilepsia (2 Co. 5.13, At. 9.4), ou visão fraca (At. 9.7; Gl. 4.15). Alguns acham que é o sofrimento emocional resultante de ele não ter ganhado os judeus para o Messias de forma como desejava. Outros pensam que seria uma tentação recorrente, tal como ganância (Rm. 7.8), e ainda outros assumem que a expressão, ‘um mensageiro [em grego angelos, ‘anjo, mensageiro’] do Adversário’, significa enviado por Satanás para golpeá-lo”13

Seja lá como for que isso signifique, foi mandado por Deus, mesmo que fosse um demônio: o Adversário não tem nenhum poder independente, Deus está no controle do

10 KRUSE, Colin G. The Second Epistle of Paul to the Corinthians – An Introducion and Comentary. Tradução de Oswaldo Ramos. Revisão Liege Marucci, João Guimarães, Theófilo Vieira. Coordenação editorial e de produção: Vera Villar. SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, 1994. 177 p.. (Série Cultura Bíblica). 11 BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007. 12 BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007. 13 STERN, David H. Jewish New Testament Commentary. Título em Português: Comentário Judaico do Novo Testamento. Tradução: Regina Aranha, Lena Aranha, Valéria Lamim, Pedro Bianco, Marson Guedes, Edinal Rocha, Celia Clavello. Supervisão Editorial: Marcos Simas. São Paulo: Didática Paulista. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008. 552 p.

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universo. Nós também aprendemos que, às vezes, a resposta de Deus à oração não é necessariamente conceder o pedido, mas mudar a pessoa que fez o pedido para ela não mais desejar o que antes desejava.

Paulo aprendeu a fazer as pazes com o sofrimento. Aceitou sua condição e se apropriou da glória e do poder espiritual que Deus lhe oferecia. Substituiu sua fraqueza humana pelo poder de Cristo, a arrogância natural pela humanidade que deriva de uma fé inabalável no amor e na graça de Deus. Paulo chegou ao estágio de sentir-se feliz nas experiências angustiantes – sem ser masoquista – por meio da certeza (fé) de que todas as coisas contribuíam – de alguma forma – para seu bem e o tornavam ainda mais forte no Senhor (Rm. 8.28; Jo. 15.5;Fp. 4.13).14

Os “superapóstolos”, assim chamados irônica e literalmente por Paulo, caluniavam o apóstolo do Senhor, alegando que ele usava as arrecadações em favor dos cristãos pobres de Jerusalém em seu benefício pessoal, e, por isso, não precisava ser “pesado” às igrejas onde ministrava. Na verdade, entretanto, esses falsos cristãos é que fraudavam tanto a teologia bíblica quanto a prática moral (2 Co. 11.13-15). 15

Conclusão

A glória pertence a Deus! Ninguém pode firmar-se num pedestal, atribuindo a si mesmo, as realizações do Evangelho, pois quem assim o faz, entra pelo caminho da vangloria, da exaltação, da soberba, da vaidade, da jactância.

Se alguém deseja fazer publicidade de sua espiritualidade, faça como Paulo, glorie-se na sua fraqueza. Dê publicidade de sua miséria e pequenez, para assim Deus ser o único glorificado. Que aqueles que desejam a fama por conta de suas experiências espirituais, passe a mostrar os “espinhos na carne”, e como os superou em Cristo e fazer as pazes com o sofrimento, a fim de Deus ser glorificado.

Além disso, é preciso que esses “superapóstolos” de hoje parem de iludir as pessoas, tornando-se, a seus próprios olhos, pequenos deuses. Fazendo as pessoas pensar mais do que convém a um servo do Senhor. E, quanto a nós, precisamos nos prevenir contra esses ataqueas à Igreja do Senhor, promovendo e desenvolvendo em nossa própria vida a humildade e a simplicidade do Evangelho.

Demos ao Senhor, toda Glória!

14 BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007. 15 BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007.

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Referências BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal. Almeida Revista e Corrigida.CPAD, 1995. BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James Atualizada (KJA). São Paulo, Abba Press, 2007. CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo – volume 4. R. N. Champlin, Ph. D. 9ª: Reimpressão – São Paulo: CANDEIA, 1995. KRUSE, Colin G. The Second Epistle of Paul to the Corinthians – An Introducion and Comentary. Tradução de Oswaldo Ramos. Revisão Liege Marucci, João Guimarães, Theófilo Vieira. Coordenação editorial e de produção: Vera Villar. SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, 1994. (Série Cultura Bíblica). STERN, David H. Jewish New Testament Commentary. Título em Português: Comentário Judaico do Novo Testamento. Tradução: Regina Aranha, Lena Aranha, Valéria Lamim, Pedro Bianco, Marson Guedes, Edinal Rocha, Celia Clavello. Supervisão Editorial: Marcos Simas. São Paulo: Didática Paulista. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008. 552 p.

WEISZFLOG, Walter. Michaelis - Moderno Dicionário de Língua Portuguesa. Editora Melhoramentos. São Paulo, 1998-2007.

São Bernardo do Campo, 21 de março de 2010.

Valter Borges dos Santos16

16 Evangelista, pastor AD Thelma. E-mail: [email protected]