Virando bicho – 6º A – Escola Vera Cruz

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6º ano A virando bicho

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Trabalho desenvolvido, em 2013, pelos alunos do 6º ano A, da Escola Vera Cruz, para as disciplinas de Língua Portuguesa e Informática, ministradas pelas professoras Luciana Fabri Rietmann, Paula Monteiro de Camargo e Maria José Godoy Pereira.

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6º ano A

virandobicho

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virandobicho

6º ano A

Professoras:

Luciana Fabri Rietmann

Paula Monteiro de Camargo

São Paulo - Junho de 2013

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sumário

Alarme falso – Alice Faria Forghieri...................................................8

Alfredo Junior, o papagaio – Ângelo Loyola Fagnani............................11

Meus dias de rei – Anna Carolina de Almeida Pires Lancsarics...............13

O pior e quase último dia da minha vida – Antonio Mantovani.............16

A família de Violeta – Beatriz de Almeida Ramos Vismona.....................18

O dia em que fui atropelado – Beatriz de Almeida Ramos Vismona.........20

Como odeio a minha vida – Davi Ceconelo Alloza...............................22

Muita diversão para um cachorro só – Gilberto Canoletti Luporini........24

Minha vida de beta – Giulia Alberti Soares........................................26

Virando Guru – Graziella Piacsek de Paula........................................29

O primeiro passeio de barco do Ziggy – João Egydio M. de Moraes...........31

Virando Hector – Louis Kyrio Renouard...........................................33

Dia a dia do Buggy – Luca Fontana..................................................35

O churrasco – Lucas Storto Teixeira.................................................37

Papito, de pai para fi lho – Maria Clara Ciseski Gonçalves....................39

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Eu e meu amigo – Maria Junqueira Netto de Sá e Benevides..................42

A fuga – Marina Lago Arruda..........................................................45

Mudanca de vida – Mario Bosch Audrá.............................................47

O acidente – Maurício Pellegrino da Costa Lima..................................49

Vida nova – Mila Oda Mercadante....................................................51

Quico, nem tudo é o que parece! – Oriana de Holanda........................54

A caçadora de ratos – Pedro Moreno Broide Almeida............................57

A minha primeira viagem de avião – Pedro Paulo da Silva Werneck.......59

O dia em que ganhei um novo lar – Pietra Fernandes Resende..............61

Dias da minha vida – Rodrigo Cabrini Völker Cordeiro.........................63

O dia em que eu sumi de casa!!! – Rodrigo Lublinski Tavares...............65

A bronca – Sofi a de Oliveira Farias..................................................67

Uma tarde de cão, às vezes vira uma de gata – Th iago Nery Qualiotto.....69

A vida de Hulk – Victor Augusto Pires Danilevicz................................71

Eu, Spock – Victor Paulo Cruz Lutes.................................................73

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Quem nunca parou para observar um animal doméstico? Geralmente, esses bichos tão amados são considerados verdadeiros integrantes de uma família.

Imaginem o que esses seres falariam se pudessem se comunicar usando o código linguístico dos humanos?

Foi exatamente esse o exercício proposto ao 6º ano A. Lemos histórias como essas para inspirar nossos jovens escritores. Conversamos sobre as ideias que surgiram e como transformá-las em texto. No laboratório de informática, os alunos puderam escrever pelo menos três versões, considerando nossos comentários. Finalmente, ilustraram suas produções com fotos e desenhos.

O resultado está registrado neste livro, que contou também com a colaboração da professora Zezé.

Esperamos que apreciem a leitura!

Luciana e PaulaMaio de 2013

APRESENTACÃO

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Max e Alice

alarmefalso

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Oi, eu sou o Max, sou um Rottweiler. Eu vivo em um sítio em Canedos, perto de Atibaia, o sítio chama Trabuco. Eu adoro esse lugar, onde eu me divirto muito. No sítio tem outros cachorros com quem eu gosto de brincar.

Nasci em São Paulo, em uma casa bem grande, eu tinha vários irmãos e todos eram bagunceiros e muito atrapalhados. Quando completei 4 meses, uma menina chamada Alice e seu pai, Cid, foram até a casa onde eu morava para me levar. Para conquistá-los, eu comecei a morder o cadarço da Alice, ela me achou tão fofo que resolveu me adotar. Nos meus primeiros meses com a nova dona, fiquei na casa dela, que também era em São Paulo, mas quando fiz 6 meses, fui para o sítio onde vivo até hoje.

Agora que já tenho 2 anos, acordo preso no canil que fizeram para mim, ganho minha ração e como tudo sem deixar migalha; às 6 horas da tarde, me soltam e eu começo a vigiar todo o sítio. Eu acho que ficar preso de dia é uma injustiça, só porque as galinhas e carneiros ficam dando sopa, não posso comê-los?

Vocês devem estar se perguntando: “Ele come galinhas e carneiros?” Sim, eu como, mas vocês não sabem como eles são apetitosos. Eu tento me segurar, mas a tentação é enorme! Teve uma vez que eu consegui pegar um carneiro pequenininho, mas a mãe dele veio se vingar de mim. Ainda bem que eu acabei vencendo a “luta”.

Já contei do meu dia a dia, agora vou contar uma história constrangedora para mim. Como fico solto à noite, estava rodeando o galinheiro e vi uma galinha pequena que não estava lá dentro, ela estava perdida. Comecei a perseguição, corri e corri, ela entrou dentro de um balde e quando já estava com o meu focinho dentro dele, ela saiu. Meu Deus, fiquei entalado! Fiquei muito nervoso e comecei a me debater na grade do galinheiro e no cocho das

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vacas. Fiz uma barulheira às duas da manhã. O caseiro lá do sítio ouviu esse barulho todo e começou a desconfiar de que estavam “chamando” o gado para roubá-lo, pois nosso sítio já tinha sido assaltado antes. O caseiro não esqueceu sua espingarda e foi descendo de mansinho. Quando chegou e me viu, se surpreendeu, mas também ficou aliviado. Depois, é claro, que ele me desentalou, pensei que ele iria me jogar no rio. Eu fiz minha cara de coitado e melhorei um pouco a situação. Ele me deu uma baita bronca! Mas, ele é muito meu amigo, sempre me dá bastante ração e faz carinho em mim. Fiquei aliviado, e hoje em dia não resisto e ainda corro atrás de galinhas e carneiros.

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Ângelo

alfredo junior,o papagaio

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Oi, eu sou um papagaio, moro em uma casa grande, mas o que adianta se fico sempre preso? Meus donos são muito irritantes, nem me dão comida!

Mas teve um dia que saí daquela casa, pois eles esqueceram a gaiola aberta.

Não sabia pra onde ir, até que eu lembrei do vizinho: gatos, cachorro, peixe, cobra, tinha de tudo!

Quando cheguei na casa dele, achei que era um paraíso, pois ele deixava todos os animais soltos, até os papagaios! Então fiquei por lá, achei que meus donos iam me esquecer porque nem me davam atenção.

Fiquei três dias na casa do vizinho, até meus antigos donos colocarem cartazes pelas ruas. O vizinho viu aquilo, olhou todos os papagaios dele e, pronto, me achou! Voltei para a casa deles sem vontade nenhuma, mas vou conseguir sair de lá ainda!

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Mike e Anna

meusdias de rei

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“Au au”, me chamo Mike, tenho 3 anos e sou da raça Jack Russel, sou muito bonito e sou pequeno.

Não sei porque meus donos me chamam de “demônio”. Na verdade, sou um “santo” e, aliás, a culpa não é minha quando a minha dona chega do trabalho com aqueles sapatos apetitosos e os larga no meio da sala.

Não tenho obrigação de saber que eles não são para mim, também não tenho a obrigação de saber que os móveis da casa não são feitos para eu coçar os meus dentes. A culpa não é minha que meu dono comprou um varal de roupas tão baixo e que penduram aquelas camisetas coloridos bem em cima do meu focinho. Acham que eu também tenho a obrigação de saber que eu não devo “destruí-las”... Bom, talvez eles tenham um pouco de razão em dizer que eu sou bagunceiro, mas “demônio” já é demais!

Me lembro muito bem de uma vez, quando fazia mais ou menos 1 mês que meus donos tinham me adotado, eu ainda era muito pequeno e, naquela época, eu era conhecido como “fofinho”... Infelizmente, isso não durou muito tempo. Num fim de semana em que meus donos foram viajar, depois de se despedirem de mim, eles se esqueceram de fechar o portão do terraço.

Mais ou menos três horas depois que eles saíram, quando eu fui me coçar no portão, percebi que ele estava aberto, e como não sou bobo nem nada, fiz daquele fim de semana meus dias de rei!

Todos os sofás, cadeiras, móveis foram usados como meus tronos, na minha opinião não foi nada demais, a casa ficou mais bonita daquele jeito... Isso até meus donos chegarem, para eles estava tudo uma bagunça, todos os móveis estavam destruídos e a casa estava literalmente arruinada, na opinião deles a casa estava “destruída”. Foi daí que surgiu o “maldito” apelido “demônio”...

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Hoje, tenho certeza absoluta de que para mim foi perfeito, mas os meus donos se arrependeram profundamente...

Bom, agora eu tenho que ir, chegou a hora do meu passeio!

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Geraldo e Antonio

o pior e quaseúltimo dia da minha vida

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Olá, meu nome é Geraldo, minha dona Eduarda me chama de Gera, tenho 4 anos, sou um cachorro tipo “salsicha” preto e moro com minha dona e os pais dela: Luis e Renata, em Cotia.

Hoje, acordei, comi a ração, mordi meu osso, peguei uns chinelos do lixo, fiz o que todo cachorro faria.

Então resolvi aprontar um pouquinho para me divertir e fui correr atrás de carros, motos, bicicletas e todos os outros que passavam pela rua. Mas vou contar para vocês que essa mania tem altos e baixos, por exemplo, a Eduarda fica preocupada, pois posso me machucar, porém vivem dizendo que sou muito corajoso, mas algumas vezes já fui maltratado.

Depois de um tempo brincando e correndo atrás dos carros, percebi que estava tarde e tinha que voltar para casa, mas vi um carro tão legal que tive que correr atrás dele, só que teve um problema: ele parou de andar. Então fui atravessar a rua e passou um desgraçado que me atropelou, e o pior, ele nem percebeu, foi embora! Fui pulando, mancando para o carro parado. O moço que estava no carro viu que na minha coleira tinha meu endereço, então ele me levou para minha dona.

A minha dona me levou para o hospital, lá o médico tirou um raio-X e disse que minha perna tinha quebrado e que ficaria mancando por uns dias... Posso confessar a vocês que ainda está doendo, mas eu estou bem!!!

Depois disso, nunca mais saio atrás de carros, só de motos e bicicletas.

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Violeta e Beatriz

a famíliade violeta

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Olá, sou Violeta, tenho 2 anos e sou da raça Schnauzer. Moro na minha casa com os meus donos: Bia, Leo e Paula. Eu também vivo com a minha mãe Bela, que tem 5 anos, e a amiga da minha mãe, Filó, que é muito chata comigo, a Filó, ela tem 7 anos.

Algumas vezes, eu ganho osso e ele é o melhor osso do mundo, pode acreditar. Eu e minha mãe passeamos todos os sábados na Praça Pôr do Sol, mas o bom mesmo é quando eu estou passeando com minha mãe e fico cansada, então eu encosto nela e começo a andar, é como descansar passeando, mas a mamãe não gosta quando eu faço isso, não sei porquê, mas eu posso encher muito a minha mãe, e mesmo assim ela me ama, afinal, mãe é mãe.

Bom, eu gosto muito de contar histórias, então vou contar uma que, para mim, foi triste. Eu era bebezinho e nasci com os meus 7 irmãos, era uma das mais novas, mas não era sapeca. Eu só tive algumas semanas ou alguns meses para ficar com os meus irmãos, porque teve um dia que eu, meus irmãos, a Paula, o Leo e a Bia nos levaram para um lugar cheio de gente, esse lugar era uma vitrine onde as pessoas escolhiam meus irmãos e os levavam para casa, ficamos com muito medo. Mas, de repente, percebi que estava sem eles. Nessa história teve uma parte triste e uma feliz, a parte feliz é que eu tive muita sorte de ficar com a mamãe, a parte triste é que eu nunca mais vi os meus irmãos.

Mas hoje eu sou muito feliz, não foi nada fácil para mim esquecer disso, nem minha mãe conseguiu esquecer, nem os meus donos, mas depois ficou tudo bem, pois nos acostumamos com a vida juntos com os meus donos. Ganho carinho todos os dias, mas eles ficam bravos comigo quando eu faço bagunça. Isso acontece todos os dias, mas eu sempre dou um jeito de fazer eles me perdoarem, faço um olhar irresistível ou pulo no colo da Bia para chamar a atenção dela.

Agora, tenho que ir, foi um prazer conhecer vocês.

Tchau, até mais, beijos.

Violeta

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Jack e Caio

o dia em quefui atropelado

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Olá, eu sou o Jack e tenho 7 anos, sou da raça inglesa Jack Russel. Nasci em Manchester, na Inglaterra, apesar de ser pequeno, sou forte, tenho pelo branco com manchas pretas e marrons.

Moro numa rua tranquila. Um dia, quando minha dona abriu a porta para me levar para passear, saí correndo, de tão feliz que fiquei. Atravessei a rua correndo, quando, de repente, apareceu um carro bem grande e me atropelou. Fiquei, alguns minutos, desmaiado. O humano que me atropelou nem parou para me ajudar. E, depois, dizem que o animal sou eu.

A Monica, minha dona, ficou desesperada, saiu correndo, me pegou no colo e, imediatamente, me levou para o veterinário. Chegando lá, me fizeram várias radiografias na cabeça e no corpo. Fiquei dois dias inteiros em observação, tomando injeções, mas também recebi muito carinho das pessoas que estavam cuidando de mim. Quando fiquei melhor, fui para a minha casa, mas ainda estava mancando um pouco.

O Caio, filho da minha dona, que é meu dono também, chegou de viagem e ficou muito assustado quando soube o que tinha acontecido. Ele cuidou de mim até eu ficar bom de vez.

Agora, eu tenho total cuidado em andar solto pela rua, mesmo sendo animal devo tomar cuidado, porque foi um milagre eu ter sobrevivido.

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Peixe e Davi

como odeioa minha vida

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Oi, pessoal! Sou um grandioso peixe. E adivinhe qual é meu nome? Peixe. Sou um Beta. Odeio isso. Porque eu não nasci alfa ou gama?

Todo dia é a mesma coisa: acordo logo de manhã e fico deitado entre as folhas da planta de plástico no meu monótono aquário, esperando a minha deliciosa “bola de ração sem gosto”. Como apenas cinco pedaços. Hoje em dia, vivo deitado, sempre no mesmo lugar, sou tão velho que minha barbatana direita não se move mais. Ainda por cima, meu dono tem de usar utensílios de mesa, um para me segurar, e outro para me guiar até a minha própria comida. Ainda sou um peixe, mas nem sei mais como nadar.

Trocam a água do aquário uma vez por semana, enquanto isso, fico num copo, o que me dá muita claustrofobia, ficar aqueles minutos sem poder nadar naquele tubo de vidro, enquanto limpam minha “casa”. Mas, na verdade, quase nunca nado. Sou um peixe solitário, tenho medo do mesmo peixe num aquário idêntico ao meu. Meus donos falam que é reflexo.

Na minha vida, já tentei sair para conhecer terras além do meu aquário, umas três vezes ou mais, pegando impulso e pulando para fora de minha “casa”. Quase morri, pois nem sei respirar fora da água. Mas depois de duas tentativas, graças ao meu dono, percebi que não dá para ficar fora do meu lugar. Tenho que aturar minha vida curta, sendo como ela é. Apenas dormir, comer pouco, aturar o irmão de meu mestre batendo em minhas paredes...

Tomara que exista algum céu para os peixes, pois lá é onde queria estar!

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Dimi e Gilberto

muita diversãopara um cachorro só

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Meu nome é Dimi, tenho 2 anos e sou um Rodésia.

Tenho três grandes companheiros: Giba, Guga e o Guido! Eles são muito legais, todos os dias nós brincamos pelo menos um pouquinho, porque, na maioria das vezes, eles estão na escola ou na casa da mãe.

Eu adoro a minha ração, é a melhor coisa do mundo, melhor do que isso só os petiscos para cachorro.

Sou grande e muito brincalhão, minha brincadeira preferida é cabo de guerra, sou muito forte, venço do Guga e do Giba juntos.

Os dias mais gostosos são quando a gente viaja, nós vamos de carro para a praia, lá é muito legal porque eu me encontro com outro cachorro, o Toni, um Labrador.

Na Páscoa, nós fomos para a praia e foi muito legal, eu conheci as primas do Giba e do Guga, que moram nos EUA, elas se chamam Sofia e Isabela.

Um dia, eu e o Toni fugimos para passear e fomos parar bem longe de casa! O Guido ficou nos procurando meia hora, mas por fim nos achou e deu a maior bronca na gente. Nem adiantou fazer festa pra ele. O Toni é um dos meus melhores companheiros e sempre será, junto com o Guga, o Giba e o Guido.

Na casa onde eu moro, em São Paulo, quando não tem ninguém, aproveito para tirar uma sonequinha.

Também gosto de abraçar as pessoas, principalmente a Ingid, a mãe dos garotos!

Essa é a minha vida com muita diversão e alegria para um cachorro só!

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Gelatina e Giulia

minha vidade beta

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Meu nome é Gelatina, eu sou um peixe Beta. Eu moro num aquário pequeno, mas confortável.

Meu vizinho de aquário é o Sushi, ele é um Beta azul, gordo e encrenqueiro, e como eu sei? Um dia, colocaram-no na minha casinha, enquanto alguém lavava a dele. Ele mal chegou no aquário e já começou a ir pra cima de mim, fiquei assustado e revidei. A Anisia (moça que limpa meu aquário, às vezes, e trabalha na casa) o tirou na hora, mas ele continuou me encarando. O pior é que ele acha que sou uma fêmea só porque sou rosa, mas sou muito macho, viu?

A minha dona é a menina mais legal do mundo, ela me alimenta, troca minha água e brinca comigo, pondo o dedo na água.

Geralmente, o meu dia é assim: eu acordo bem cedinho com a Anisia e, depois de um tempinho, minha dona, Giulia, aparece. Enquanto toma café, ela me dá comida e depois vai direto pra escola. Até às 13 horas (quando a Giulia chega), eu fico boiando no meu aquário e falando sozinho. Quando Giulia chega, me dá comida e só vai me dar, de novo, mais à noite. Também, uma vez por semana, limpam meu aquário tirando minhas fezes e lavando o vidro, fica um brinco!

É! A minha vida não é tão interessante, mas eu vivo muito bem. Vou lhes contar uma história que vi acontecer com meus próprios olhos.

Num fim de semana, minha dona foi viajar e nos deixou na casa dos avós dela, Gino e Terezinha. Bom, eu acho que eles deram comida demais pro meu vizinho, porque ele acabou EXPLODINDO! Mas calma! Tem uma explicação, é que fazia um tempinho que Sushi já estava meio gordinho, pois não fazia as suas devidas necessidades, então minha dona começou a dar, em vez de cinco, três bolinhas de ração, mas Gino e Terezinha deram cinco bolinhas todos os dias e o inteligente, comia tudo.

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É muito difícil contar essa história, porque, apesar de tudo, ele era o único que podia jogar papo fora comigo e me fazer companhia.

Um dos meus desejos era ter filhinhos e a minha dona sabia disso, mas depois do incidente com Sushi, NUNCA MAIS!!!

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Guru e Graziela

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Oi, meu nome é Guru. Eu já sou um senhor, tenho 13 anos. A minha raça é Boxer. Moro com minha família em uma casa gigantesca que tem uma banheira imensa, mas, infelizmente, não me deixam tomar banho nela.

Eu sou um cachorro muito dorminhoco, fico dormindo o dia inteiro e só saio para passear. Toda vez que vejo uma comida, eu começo a babar, principalmente quando a comida é banana.

Vou contar o que acontece quando eu vou para o Guarujá.

Quando a gente vai viajar para o Guarujá e meus donos saem de casa, eu fico sozinho, olho para a cama dos meus donos e penso “Ai, olha que cama macia e quentinha”.

Quando vejo que meus donos estão bem longe de casa, eu subo na cama e fico dormindo. Quando ouço o barulho do carro vindo, desço logo da cama deles e vou para a minha cama. Quando eles chegam, olham a cama e falam “Olha a cama, ela está afundada, quente e cheia de pelo!”

Minha dona olha para mim com cara feia de quem tem certeza de que eu subi na cama.

Eu faço uma cara de arrependido, pedindo desculpas. Ela se derrete toda e começa a fazer carinho em mim. É só eu fazer isso, quando apronto, que me dou bem!

P.S.: A casa gigantesca, na verdade, é um apartamento em um condomínio e a banheira é a piscina de adultos.

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Ziggy e João

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Oi, sou o Ziggy, nasci dia 9 de outubro, sou um cachorro muito sapeca. Sou um Schnauzer, tenho 1 ano e 7 meses, fui comprado com 4 meses, em uma Quarta-feira de Cinzas.

Eu não sabia latir, a primeira vez foi quando me prenderam no quintal.

No meu primeiro fim de semana, fiquei em casa sozinho porque meus donos foram viajar, fiquei muito triste e destruí a horta inteira. Quando voltaram, fiz uma festa e saí correndo pela casa toda.

Depois de um tempo, me colocaram em um treinamento, só que aquele cara só me ajudou a pegar pulga.

A primeira vez que eu fui para praia, achei que foi a viagem mais legal que fiz. Fui para uma praia em Ubatuba, que se chama Flamengo, é uma praia pequena, mas com muitos cachorros.

Ficava fugindo do mar, só que quando tocou em mim, foi perfeito, aquela água na minha perna... Então não resisti, pulei e me molhei inteiro, depois rolei na areia e fiquei parecendo um croquete. Também gostei de perseguir os siris, quando um me “beliscou” eu dei um pulo para trás parecendo um salto olímpico, depois fiquei com uma dor na boca por causa daquele siri. Também gostei de andar de barco e sentir aquele vento na cara, parecia que estava estrelando o filme Titanic.

Fiquei muito triste quando voltei para São Paulo, porque, na praia, fiz amigos e brinquei bastante.

Bom, essa foi uma das minhas aventuras do gênero Indiana Jones.

P.S.: Esqueci de avisar que sei sambar muito bem!

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Hector e Louis

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Oi, eu sou Hector, um gato cinza com listras pretas na barriga, tenho 3 anos, moro em uma casa grande, mas que tem um quintal pequeno, eu acho uma pena não ter uma piscina, apesar de ser um gato adoro água.

Me pegaram em uma casa de uma idosa que tinha vários gatos, eu sempre gostava de ficar quietinho no sofá. Um dia, uma menina e um menino me viram lá e quiseram ficar comigo. Era um presente para o pai do menino, Judicael.

Tenho vários amigos, meu melhor amigo é um gato vira-lata.

Gosto de peixe e da minha ração. Adoro dormir nas roupas dos meus donos. Todas as noites, vou na cama do Kyrio, ele adora isso porque eu rosno quando tenta me tirar de lá.

Hoje foi um dia de aventura, vi um pássaro no chão, aproveitei que era a hora do meu almoço e ataquei. Ele voou e bati com tudo na parede. Meus donos começaram a rir de mim e fui embora com a cabeça abaixada.

Fui dormir nas roupas do Kyrio e a irmã dele, que me enche muito, foi me acordar. Como não tinha sossego, saí dali e fui brincar com meu amigo vira-lata, meus donos não gostam dele porque vive furando os sacos de lixo.

Teve um dia em que meu dono pegou sua arma de brinquedo e começou a assustar o meu amigo. Ele ficou com muito medo e saiu correndo como uma bala.

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Buggy e Luca

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Olá, eu sou o Buggy, tenho 3 anos, meu dono é o Luca. Sou um Boxer macho com pelo marrom, patas brancas e rabo cortado, gosto de brincar, pular, conversar com o cachorro do vizinho. Vou contar o meu dia a dia.

Eu acordo bem cedinho, saio da minha casinha, vou para a cozinha onde recebo carinho dos meus donos. Eles vão para a escola e eu fico na casa, vou comer a ração e depois vou conversar com o cachorro do vizinho.

Às vezes, o gato do outro vizinho passa lá em casa e eu sempre implico com ele. Digo que aquela não é a casa dele e ele volta para a sua casa, depois meus donos chegam e fazem carinho em mim.

Bem, a tarde é igual, eu dou uma latida com o cachorro do vizinho e implico com o gato.

Um dia, uns passarinhos estavam comendo minha ração e eu fui latir para eles, mas um não conseguiu fugir, acabei matando ele e levei a maior bronca.

Tenho a mania de cavar buracos no jardim, morder a bolinha que tenho, o tempo inteiro. Tinha a mania de roer os móveis e plantas.

Bom, adorei conversar e contar meu dia para vocês.

Buggy

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Milk e Lucas

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Oi, meu nome é Milk, sou uma Pastora Alemã branca, vou fazer 4 anos no final desse ano, sou muito brincalhona e também gosto de pular nos convidados dos meus donos.

Ah! Já ia me esquecendo de contar quem são meus donos: Lucas, Maria Helena e Ricardo.

Vou contar para vocês um dia diferente: Maria Helena chamou sua irmã para almoçar, ela veio com o marido, o filho e um bebê. Fui cumprimentá-los quando chegaram, quer dizer, fui correndo pular neles. O menino (Henrique) morria de medo de mim, quando pulei nele, até chorou, mas, no final, os convidados passaram e não teve problema nenhum.

Foram todos para a parte de trás da casa e eu fui junto. Percebi que a churrasqueira estava quente e vi que tinha um monte de carne lá, eu tinha certeza de que eles iam fazer um churrasco, porque me colocaram para a parte da frente da casa, fecharam o portão e, ainda por cima, me mandaram tomar conta da casa. Passado um tempo, olhei pelo portão e vi que já haviam começado a comer!!! Fiquei morrendo de vontade de comer também!

Naquela hora, tive uma ideia! Cavei por baixo do portão que tem terra dos dois lados, cavei até passar, quando passei, fui direto até a churrasqueira e consegui pegar uma costela de porco, uma picanha e saí correndo.

Comi a picanha rápido demais, mas quando ia comer a costela Ricardo veio pegá-la. Você acha que eu ia largar tão fácil? Claro que não! Eu mordi bem fraquinho o dedo dele, e acabei ficando com a costela.

Quando acabei de devorar a costela, eles me prenderam na coleira, mas eu não tinha feito nada de mal.

Bom, já contei a minha história para vocês.

Até qualquer hora.

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Papito e Maria Clara

papito,de pai para filho

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Nasci em São Paulo e ganhei meu primeiro e único lar há alguns anos atrás... Meu nome é Papito Ciseski Gonçalves, mas me chamam de muitos nomes: Papito, Papitinho, Nego, Lindo etc. Sou da raça Bernese Mountain Dog e tenho entre 4 e 5 anos.

Meus donos se chamam Maria Clara Ciseski Gonçalves, Ana Carolina Ciseski Gonçalves, Fabio Antonio Gonçalves e Dilneia Ciseski Zanelato, mas como diz a mamãe, Dilneia, a Maria e a Ana só querem brincar comigo e não limpam minhas fezes e não põem água para mim. Só sabem chamar as amiguinhas para ficar comigo. Até que eu gosto delas, mas sabe, é muito assédio.

Moro em um apartamento um pouco pequeno para meu tamanho, mas vamos combinar, eu não sou o único grande da casa.

Meus donos não quiseram me castrar quando pequeno. Então, um dia, sem me contarem nada, eles me levaram para uma casa muito boa, pelo menos para mim, possuía um quintal gigante. Quando entrei, vi uma Bernese lindíssima chamada Úrsula, fui chegando perto e, como todas as mulheres, se fez de difícil.

Meus donos vieram me dar tchau e foram embora. Sem entender muito o porquê de terem me deixado ali, voltei a olhar para a Bernese e pensei:“Seremos bons amigos!!!”

Dito e feito, eu e Úrsula nos aproximamos e acho que até demais...

Depois de algumas semanas, meus donos voltaram felizes e logo disseram:

— Olá, papai!!!

Comecei a pular:

— Tem bebê chegando!!! De quem é?

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Úrsula respondeu:

— São seus!

Que emoção, comecei a chorar!!!

— Quantos filhotes? — perguntei.

— Me desculpe, nasceram onze, mas sentei em um e ele morreu e, infelizmente, outro já nasceu morto!!! – disse Úrsula.

— Não se preocupe, ainda temos muitos bebês!!!

Depois de passar um tempo com nossos filhotes, tive de ir embora e nunca mais os vi, sinto muitas saudades, mas minha segunda família está aqui, então... sou feliz.

P.S.: Esqueceram, sou um cachorro, boa noite, vou dormir.

Papito

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Pitanga e Maria

eu emeu amigo

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Olá, meu nome é Pitanga, sou uma cadela e podem me chamar de Pi. Minha história é longa porque já tenho 6 ou 7 anos.

No ano passado (2012), meus donos Maria, Julia, Camila, Manoel e Gisela foram viajar por um ano e fiquei sozinha com a Giu e o Geraldo, o motorista e a empregada. Quando a Giu falava com os meus donos pelo Skype, que, pelo que eu entendi, é um meio de conversar, a Camila, a Julia e a Maria me chamavam, eu ficava louca procurando onde elas estavam!

Quando elas FINALMENTE chegaram, corri, pulei e abracei todos eles e de tão feliz que eu estava acabei fazendo xixi!

Agora, eles vivem falando “Nossa como a Pi está branca!”. Também, eles ficam um ano sem me ver e depois falam que eu envelheci? Sou uma menina não tão vaidosa, porque sou uma mistura de Pitbull e Boxer, mas mesmo assim não gosto muito de ouvir essas coisas.

Meus donos falam que eu sou a cadela mais dócil do mundo, acho que é verdade porque entendo as pessoas, mas com cachorros não sou muito não, apesar de entendê-los bem, sou muito ciumenta!

Um dia, um pouco depois que eles chegaram, ouvi conversarem de que São Paulo estava muito perigoso, e que gostariam de comprar um cão de guarda para me fazer companhia quando eles viajassem para a fazenda.

Estava ansiosa para ter um amiguinho, mas quando eles chegaram um dia de noite trazendo um filhote de Dogue Alemão que tinha só 5 meses e já era do meu tamanho, pensei: “Ah não, vou ter que cuidar de um filhote e ensinar todas as regras de casa!”

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Até que ele era legal, mas também muito medroso. Eu sabia que isso era coisa de filhote, mas não podia falar nada porque morro de medo de trovões e raios.

O nome do meu amiguinho era Miró, ele destruía tudo porque queria comer coisas para coçar seus dentes novos. Quando ele começou a destruir o jardim, minha família chamou um treinador que dava biscoitinho! Já que eu era ciumenta, encontrei uma vantagem: ele não podia entrar em casa.

Enquanto Miró aprendia a dar a pata, a passear, a sentar e a ficar, Felipe, o treinador, ia dando biscoitinho para ele, eu fazia a única coisa que sabia, sentar, enrrugar as orelhas, virar a cabeça de lado e ganhava biscoito também. Miró tinha medo de água e, então, as broncas eram espirrar água nele.

Depois do treinamento, Miró ficou bem educado, mas, de vez em quando, continuava a fazer arte, mas isso todo filhote faz.

Hoje, Miró é um ótimo cão de guarda e é meu melhor amigo. Eu brinco com ele, passando debaixo da perna dele de tão grande que ficou! Agora, não fico tão preocupada se minha família mudar para outro lugar porque vou ter um companheiro.

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Mickey e Marina

Afuga

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Meu nome é Mickey. Quando cheguei na minha casa nova, era tão pequenininho que cabia na mão do meu dono. Agora que tenho 13 anos, sou um Pincher bem grande para minha espécie.

Quando era pequeno, abriram a porta e eu fugi. Saí correndo, mas não sabia para onde estava indo e fui ficando desesperado, então corri tão rápido que minhas patas não aguentaram e começaram a sangrar. Foram correndo atrás de mim, seguindo meus rastros, até que cheguei em outro prédio. Não tive dúvida, entrei no prédio, pois estava muito assustado. Subi até o segundo andar e, ainda bem, conseguiram me pegar. Depois desse dia, nunca mais fugi de casa.

Até hoje, adoro roubar meias para correrem atrás de mim de brincadeira. Também já consegui abrir a porta, pulando e mordendo a maçaneta. Tenho até uma foto!!! Adoro comer coisas que não são para eu comer. Adoro passear na calçada com meu dono e também amo crianças.

Meus donos viajam muito, já estou cansado, porque eles sempre me levam pra Santos e depois voltamos pra São Paulo. Toda a semana é mesma coisa...

Meus donos são Roberto e Dedé.

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Cora e Mario

de vidamudanca

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Meu nome é Cora, sou uma Labradora, tenho 5 anos e o meu dono se chama Mario. Ele é superlegal e faz tudo que eu gosto, nosso convívio é legal, melhor impossível.

Todo dia, ele vai para a escola, volta, faz a lição e brinca comigo até cair no chão de cansaço, nós somos uma dupla imbatível.

Hoje foi um dia ótimo, passeei no parque, joguei bola, “fiz meu dono correr um pouco” e fiz minha brincadeira favorita, banho de mangueira. Depois, à noite, comi ração assistindo TV com o Mario, deitada na cama dele.

Ouvi ele falando com a mãe sobre um papo de eu ir morar em outro lugar sem eles, longe daqui. No dia seguinte, vi todo mundo chorando em casa, achei aquilo muito estranho. Quando o Mario veio conversar comigo, ele me explicou que eles iam morar em um apartamento pequeno e que eu não ia caber lá. Então eu ia me mudar para um sítio, longe daqui, mas que eu ia ser mais feliz lá.

Ele tinha razão, agora eu sou muito mais feliz, tem um banheiro gigante só pra mim, tem galinhas para eu brincar de correr atrás, tem um lago pra eu nadar e beber água.

Hoje em dia, o Mario vem me visitar 4 vezes por ano e nós brincamos juntos o dia inteiro. E eu ainda o considero meu dono.

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Blush e Maurício

oacidente

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Oi, me chamo Blush, ou Buby, ou Bunny, porque meu dono inventa um nome a cada dia. Tenho 6 anos, sou uma Yorkshire.

Meus donos – uma mulher bem alta, Daniela, e um garoto que adora brincar comigo, Maurício – estão me dando banho agora e, enquanto relaxo na espuma, vou contar uma história para vocês.

Essa história aconteceu em 2009. Maurício tinha 7 anos e Daniela, 35 anos. O irmão dela, junto com a família, tem um sítio. Maurício sempre gostou de ir pra lá, então Daniela nos levou.

Nunca gostei muito de ir para lá, apenas por um motivo: o filho do caseiro. O moleque sempre foi muito arteiro (desobedecia à mãe e, se eu não me engano, batia nos cavalos) e eu tinha muito medo dele.

Chegando lá, me colocaram na cozinha e meus donos foram comer churrasco. Me deu muita vontade, mas fiquei na cozinha porque tinha um portãozinho de metal que impedia a minha passagem.

Então, o filho do caseiro chegou, me pegou, e eu fiquei com medo, mas logo ele me soltou. Foi o seguinte, eu nunca gostei dele, mas não vejo nenhuma razão para ele ter me soltado, vai ver que ele não sabia o que estava fazendo, porque era pequeno, tinha 5 anos, mas me soltou. Cai do lado de dentro da cozinha, e, quando caí no chão, quebrei minha pata direita.

Comecei a chorar feito uma louca e Daniela veio correndo me socorrer. Não sei o que ela fez, mas subiu minha pata e a dor melhorou um pouco. Depois disso, minha dona me pegou, chamou meu dono, e voltamos para São Paulo, para ir ao consultório da minha veterinária, Doutora Lúcia.

Ela cuidou de mim e tive de ficar com a pata engessada por 2 meses, tudo por culpa daquele menino que eu não gostava...

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Juca e Mila

vidanova

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Oi, meu nome é Juca e eu sou um vira-lata (acreditam que seja uma mistura de Labrador com algum outro cachorro). A minha história é muito triste. Eu já fui atropelado e vivi com mendigos até o amigo do meu dono me pegar e cuidar de mim. A princípio, achei que ele me adotaria, afinal, fiquei morando por uns tempos em seu apartamento onde já tinha um gato e um cachorro. Acho que foi por isso que Pedro me adotou, afinal, já tinha muito bicho naquele apartamento.

Bom, agora estou numa casa onde os únicos animais são eu e uma tartaruga.

Não consigo brincar muito com ela, afinal, mais lenta impossível.

Consigo brincar com a Mila e o Guido, que também fazem muitas coisas por mim. A Mila escova o meu pelo, me dá água e comida. O Guido fica com o que sai depois.

Adoro brincar com meus brinquedos, mas eles sempre se quebram depois de algumas mordidas minhas.

Agora, ganhei um osso, daqueles defumados... Foi a única solução dos meus donos para as minhas fortes mandíbulas.

Não gosto muito de tomar banho, mas adoro quando a Mila me escova depois.

Quando eles saem de casa, eu fico dormindo no meu puff velho que é bem pequeno, mas se eu me enrolo direitinho, caibo bem. Fico fora de casa e só na parte da frente, porque, na de trás, tem o varal e eles não querem que eu coma as roupas (como já fiz com o short preferido da Mila).

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Também tem a Gisele. Ela vive confundindo o meu sexo com o da tartaruga!!! Ela me chama de “ela” e a tartaruga de “ele”!!! Acredita?! Acho que ela faz isso porque já teve uma cadela.

Adoro ir na praça onde eles, às vezes, me levam. Encontro outros cachorros. Lá é o único lugar que eu vou (com exceção da casa dos parentes que têm cachorros) que eles me deixam solto!!!

Estou adorando a nova casa e os novos donos!!!

Juca

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Quico e Oriana

quico, nemtudo é o que parece!

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Olá! Meu nome é Quico, sou uma menina, mas quando os meus donos Genivaldo e Lúcia me adotaram, acharam que eu era menino e me botaram o nome de Quico. Foi um alvoroço dos grandes quando eles me levaram no médico para saber o meu sexo. Genivaldo e Lúcia acharam que eu era menino, mas quando o veterinário disse a palavra “menina”, Lúcia quase desmaiou!

Moro num casarão na Quinta da Baroneza. Ah! Já ia me esquecendo de dizer: eu sou um papagaio! Aqui na minha gaiola é muito quente e apertado, mas sempre quando dá, o meu dono Genivaldo me solta para eu dar uma voltinha. Os meus donos são os caseiros na casa onde moramos.

“Papai e mamãe” (como eu os considero) têm um patrão e uma patroa, os nomes deles são Ernesto e Ana, eles tem uma filha chamada Isadora e duas netinhas: a Oriana e a Vitoria. A Ori é a mais velha e a Vivi a mais nova.

Quando elas vêm pra cá, nossa brincadeira preferida é ficar rindo. Eu também sei latir, gritar, falar, dar gargalhadas e até assobiar o Hino Nacional! É muito engraçado quando eu assobio o Hino Nacional, porque a Ori quer me imitar, mas não consegue, então todos nós caímos na risada!

Eu adoro gritar o nome da Lúcia e do Genivaldo assim: ô Genivaldo! Ô Lúcia!

Também gosto quando a Ori e a Vivi vêm aqui, porque elas saem correndo e eu grito!

A Ori tinha uma cachorrinha chamada Loa, que era muito engraçada, nós sempre brincávamos de pega-pega, ela latia muito e acabou me ensinando também a latir!

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Um dia, a Ori teve que mudar para um apartamento onde não cabiam cachorros e deu a Loa para uma moça muito simpática que tinha uma fazenda cheia de cachorros, e querem saber minha opinião? Eu acho que ela deve estar se divertindo muito com seus novos amigos!

Bom, adorei conversar com vocês, mas, agora, eu preciso ir porque tá na hora de almoçar!

Hehe! Mas eu esqueci de contar: a minha comida preferida é macarrão!

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Laika e Pedro

acacadora de ratos

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Oi, meu nome é Laika, sou da raça Border Collie e adoro correr. Moro em um sítio em Boituva e tenho vários amigos aqui: a Mel, que é cor de mel, com olhos quase amarelos e muito arisca, o Branquinho, que é branco e amigável, e a Popi, que é preta e uma terrível caçadora de porcos espinhos. Ontem, eu estava correndo e veio aquele cachorro bobo do vizinho querendo subir em mim (não conte para ninguém, mas eu estou no cio), saí correndo e só parei quando vi ele voltando para a sua casa.

Na semana passada, nós – eu, a Mel e o Branquinho – caçamos vários ratos, pois tem um ninho no vizinho, o seu João, que é o caseiro, e já pegou mais de vinte ratos com suas armadilhas. Para caçá-los, nós os cercamos e os matamos.

À noite, meus donos chegaram, eu adorei, fui correndo com o Branquinho e a Popi para vê-los e comecei a pular no vidro do carro.

Os nomes dos meus donos são Lula, Julia, Clara, Pedro e Raissa.

O meu dono, Pedro, fez um monte de carinho em mim, na hora do almoço eu fui bem devagarzinho para baixo da mesa, para o Lula não me ver, e fiquei no pé da Julia, depois de um tempo acabei dormindo.

Acordei e, depois, fui brincar de bolinha com os meus donos, foi muito legal. Quando o meu dono está aqui, ele joga a bola para eu pegar.

Hoje de manhã, ele e a Ra (Raissa) foram nadar, eu fiquei superaflita, porque achei que eles iam se afogar. Depois, o Pedro foi jogar bola e eles tiveram que me prender para eu não furá-la, depois eles brincaram de bola comigo e foi legal.

Opa!!! Minha dona está chamando...

Tchau.

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Julie e Pedro

a minhaprimeira viagem de avião

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Oi, sou a Julie e tenho 13 anos. Na verdade quase 13 anos, completarei no próximo dia 18 do mês de abril. Sou uma Poodle muito pequena, tenho quatro donos: dois homens e duas mulheres. Na verdade, sou mais velha do que dois deles, o Pedro e a irmã dele.

Estou sempre participando de todas atividades familiares, meus donos gostam de me levar para todos os lados, só fico na casa dos pais dos meus donos quando é bem necessário.

Do contrário, vou para todos os lados com minha “família humana”.

Para vocês terem uma ideia, vou contar um fato que aconteceu há 12 anos atrás e, até hoje, toda família recorda com muito humor.

Era aniversário da minha dona, a Débora, ela e meu dono quiseram comemorar no Rio de Janeiro. Tentaram comprar uma passagem de avião para mim na cabine, mas não conseguiram. Minha dona não quis me colocar no compartimento de bagagem e teve a ideia de me levar dentro de uma bolsa que ficava na altura de sua barriga, daí ela colocou um sobretudo e fez parecer que estava grávida.

Como naquela época os passageiros dos voos domésticos não precisavam passar por nenhum equipamento de raio-X, não houve problema algum para entrar no avião e eu, que não sou boba nem nada, tratei de ficar bem quieta e não latir para ninguém.

Passamos dias maravilhosos na cidade maravilhosa.

Fiz muitas amizades no famoso calçadão de Copacabana.

Na volta para São Paulo, não teve jeito, tive que voltar na bolsa fazendo de conta que minha dona estava grávida. Correu tudo bem, mas ficava só pensando na cara das pessoas olhando minha dona vestida com sobretudo, com aquele calor de 40 graus!

Não vejo a hora de viajar de avião de novo!

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Luna e Pietra

o dia em queganhei um novo lar

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Olá, meu nome é Luna, tenho 1 ano e 11 meses, sou da raça Golden Retriver e moro em São Paulo, capital, junto com meus quatro donos: Pietra, Marcos, Saron e Hector.

Hoje, vou contar como foi o dia em que me adotaram.

Foi em uma manhã tranquila. Estava ao lado de meus irmãos e minha mãe. Eu tinha apenas 45 dias de vida. De repente, um homem pegou meus irmãos e eu e nos colocou em uma coisa de metal. Não sabia o que era direito, mas lati muito até me tirarem de lá.

O sol estava muito quente na feira de cães e, depois de um tempo, vi um menino baixinho, branquinho e com cabelo preto. E atrás dele havia uma garota um pouco maior, em vez de branca era morena.

O menino aproximou a mão dele e deu vontade de lambê-la, e a menina fez carinho no meu irmão.

Depois de um tempo, a garota me tirou da “gaiola”, sentou-se e fez carinho em mim. Em seguida, começou a andar, me levando junto, até uma coisa que eles chamam de carro. Fomos passeando nessa coisa quente e, enquanto isso, iam conversando sobre o nome que dariam para mim, até que decidiram que seria Luna. Se passou um tempo e me soltaram em um lugar enorme que chamam de casa. A partir deste momento era meu novo lar.

Mas teve uma coisa que me deixou triste. Tive que ficar dois dias presa em um banheiro, sozinha, para me acostumar ao novo lugar que iria morar, mas depois pude brincar com meu dono Hector, que é muito bom em futebol. Assistia filme todo dia, com minha dona Pietra no sofá da sala.

Isso é tudo, agora está na hora de assistir a um filme.

Tchau!

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Bink e Rodrigo C.

diasda minha vida

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Nasci em 2006, em Araçatuba, fui nomeado de Bink pelos netos da minha dona, que eram crianças, um era gordinho e com cabelo encaracolado e o outro era magrinho e de cabelos lisos, chamavam-se Rodrigo e Guilherme.

A casa era grande, tinha um quintalzão e tinha uma escadaria, que eu não gostava muito porque, às vezes, eu tropeçava e saía rolando escada abaixo.

Rodrigo e Guilherme eram muito legais, o Rodrigo ficava fazendo carinho e cafuné gostoso em mim o tempo todo.

Eu era branco com manchas pretas, mas não era um Dálmata, e sim um Lhaza Apso. Nos dias de sol, adorava rolar na grama, correr para pegar brinquedinho, gostava de morder o sapato, mas o que eu mais gostava mesmo era quando colocavam a coleira e íamos passear. Nos dias de chuva, não era tão legal, porque minha dona não deixava molhar as minhas patinhas, mas pelo menos quase não chovia lá em Araçatuba.

Um dia, os netos da minha dona foram embora, eu fiquei triste porque tinha menos gente para brincar comigo.

Os dias foram passando, quase iguais uns aos outros. Mas, um dia, depois de 1 ano, eu estava deitado, “na minha”, quando eu senti um cheiro muito estranho e forte, não aguentei, então fui ver o que era. Eu cheirei, cheirei, achei estranho, então resolvi experimentar. Eu não sabia, mas era um veneno de rato e tinha um gosto horrível, eu comecei a passar mal, mal, mal, uma hora eu não aguentei, e morri.

Mas, agora, eu vou parar, porque morto não fala, pior ainda, escreve.

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Alfi e e Rodrigo T.

o dia em queeu sumi de casa!!!

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Olá, meu nome é Alfie, sou um cachorro de raça Schnauzer, muito fofo: tenho pelo cinza e macio. Fiz 4 anos e todos me acham muito agitado.

Meu dono se chama Oswaldo e, às vezes, um menino que se chama Rodrigo, vem na minha casa, sempre que ele chega eu abano o rabo e fico muito feliz.

Como eu sou muito agitado e rápido, fugi da minha casa, vou contar para vocês como foi essa aventura: o Rodrigo abriu a porta da minha casa e eu saí correndo, corri, corri muito, até que achei um moço andando de skate e segui ele.

Eu gosto muito de seguir pessoas e coisas, uma vez segui até um carrinho de controle remoto, quando o menino parou de andar, passou um carro e adivinhem?

Me perdi e acabei seguindo o carro até a entrada do condomínio, que por sorte era onde eu morava, e parei, até que a moça que ficava na guarita me reconheceu e me levou para minha casa.

Cheguei em casa, estavam todos preocupados e tristes, o Rodrigo estava chorando. Quando ele e todos me viram, abriram um enorme sorriso e o Rô veio me abraçar.

Depois que tudo passou, nós fizemos um enorme churrasco que estava delicioso. Todos foram embora e eu fui dormir, afinal, com uma aventura dessas, todos precisam de uma soneca.

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Florinda e Sofi a

Abronca

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Olá, meu nome é Florinda e eu sou uma cadela Boxer. Moro em uma casa bem grande, junto com minha irmã que tem vários apelidos: Chica, Francisca e até Quica. Eu amo meus donos: Sofia, Luiza, Jomar, Julia e Jota. Minha vida é muito tranquila com eles. Quando acordo, vou tomar meu café da manhã, que é um pote cheio de ração, de vez em quando me dão algumas frutas, mas o que eu gosto mesmo de comer são algumas pedras, mas meus donos não deixam muito, porque dizem que gastam um dinheirão com o dentista.

Preciso contar algo para vocês: acho meus donos de estimação muito bravos! Só porque eu subi no carro, começaram a brigar comigo! Parece que eles não me entendem! Vou contar o que realmente aconteceu.

Estava na grama tomando um banho de sol, quando, de repente, o céu começou a ficar nublado, com o meu ótimo instinto para descobrir se ia ou não chover, fui para a minha casinha, mas olha só, acabou não chovendo! Dei a má sorte da minha casinha ficar na sombra porque é do outro lado do jardim, que é usado como garagem, estava fazendo sol! Então, pensei que em cima do carro da minha dona de estimação estaria quente e, naquele frio, não aguentei e tive que subir nele.

Estava mesmo quentinho lá em cima, e adorei ficar por lá, mas parece que meus donos ouviram alguma coisa, pois, quando vi, estavam todos falando para eu descer de lá. Como sou muito obediente, desci em um segundo e descobri que aquela coisa transparente do carro servia como um ótimo escorregador! Depois, entendi porque eles estavam bravos comigo e gritavam: porque acabei arranhando a pintura do carro com as minhas unhas. Eles me deram a maior bronca e fiquei muito triste com isso, mas como eu ia saber que isso ia acontecer?

Bom, acho que já contei tudo o que queria, até mais!

Florinda

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Tom e Th iago

uma tarde de cão,às vezes vira uma de gata

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Meu nome é Tom. Eu sou um gato de rua e também sou preto. Essa tarde foi terrível, pois eu escalei uma árvore e, quando desci em uma casa, percebi que era um canil. Quando eu notei, comecei a correr sem parar em direção à saída. Escapei por pouco deles, mas levei uma mordida na cauda. Escapei, mas o azar ainda não tinha acabado.

Um gato idiota me irritou, eu cuspi uma bola de pelos nele, pois hoje me lambi muito mais. Logo que a briga começou, arranhão para cá, arranhão para lá, e cauda para todo lado, o mané quase me depilou, mas eu nocauteei ele. Depois, a minha sorte mudou, porque achei o lixo de um sushi bar e eu amo peixe, logo depois achei uma doceria enorme, ai que delícia, depois uma fábrica de sweters, quanto novelo de lã, e, depois, uma de leite, com sede eu não fico. Depois, eu vi o ,mané com quem eu briguei hoje, preso no canil. É como diz o ditado: “O inimigo do meu inimigo é meu amigo”. O único azar depois disso foi que choveu.

Dizem que gato preto dá azar, mas depois da briga do canil e da chuva, só tive sorte!

Quem disse que uma tarde de cão poderia virar uma tarde de gato?

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Hulk e Victor

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Oi, eu sou o Hulk, tenho 6 meses. Sou um Mini Yorkshire. Eu nasci em uma fazenda no interior de São Paulo, vim para a capital com 2 meses, onde fiquei em um canil por mais 2 meses, quando fui comprado, e me levaram para morar em um apartamento. Ao chegar no prédio de meus donos, fiquei muito assustado, pois era muito diferente do que eu estava acostumado, mas depois de uma semana, estava adaptado. Minha rotina diária agora é: acordo de manhã, brinco de bolinha com minha dona, passeio com meu dono, como ração e biscoitos e durmo tarde.

Tenho dois donos: Victor, que tem 11 anos, e Anna, que tem 5. O Victor me dá comida, passeia comigo e limpa meus cocôs, a Anna apenas “me aperta muito” e brinca comigo.

Hoje, eu vou tomar minha últimas vacinas e, depois, eu, a Anna, o Victor e os pais deles vamos viajar para o interior, na casa dos avós do Victor e da Anna. Quando tomei minha vacina, eu chorei bastante, doeu muito, mas estava feliz, ia viajar.

Na estrada, foi tudo bem, não enjoei nem nada do tipo, lá brincamos bastante, fomos na piscina que estava muito gelada, fomos ao parque da cidade e lá conheci o Spike, um Poodle muito “cachorro fino”, ele foi na casa dos avós do Victor e da Anna. Lá brincamos com minha bolinha jogando de um para o outro, brincamos com uma corda, ganhei, puxei bem mais forte é claro, comemos ração e ossos. Passeamos pela rua e vimos vários outros cachorros, tinha de tudo: Pastor Alemão (que latia bastante), vários vira-latas, tinha um que era tão grande que parecia um lobo e latia super alto, era ameaçador, tinha Poodle e até Yorkshire.

No dia seguinte, acordamos bem cedo, arrumei minha mala e fui embora.

Hulk

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Spock e Victor Paulo

eu,spock

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Eu sou um cachorro, meu nome é Spock, e esta é uma história que aconteceu na minha casa com meus dois amigos, Victor e Thomas, e o pai deles, meu ídolo, Mark.

Eu acordei às seis da manhã e esperei até que meus amigos acordassem. Eles me deram comida, pentearam-me e lavaram-me, depois tomaram café da manhã e conversaram com o pai deles. Estavam conversando sobre o que fazer com os meus brinquedos destruídos. Queriam criar um museu diferente com esses brinquedos, como os óculos do meu ídolo, os dois para-brisas do carro, o telefone, a bola de futebol americano, as flores, o piso de madeira, o abridor do portão, o chinelo...

Depois, os meus amigos saíram e eu tive a ideia de correr para dentro de casa e ajudá-los com a ideia do museu. Entrei na casa e brinquei com os óculos do meu amigo Thomas, porque esse era um dos meus brinquedos favoritos e também poderia fazer parte do museu.

Meu ídolo me trancou e não viu os óculos destruídos. Depois, a Cris, a empregada, mostrou ao Mark os óculos e ele ficou bravo.

Depois que meus amigos voltaram da escola, eles me deram comida novamente. O meu ídolo contou ao Victor e ao Thomas sobre os óculos e eles também ficaram bravos, mas mesmo assim brincaram comigo. Eu acho que o Thomas ficou feliz, porque ele não gostava de usar aqueles óculos.

Mas com a mãe deles foi diferente, quando ela voltou do trabalho e ficou sabendo sobre os óculos, ficou muito brava. Fiquei de castigo e não pude mais brincar com meus amigos. Não me restou outra opção a não ser dormir.

Depois de toda essa confusão, eles contrataram um treinador bem legal chamado André e eu parei de criar peças para o museu.

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Créditos

Diretora do Ensino FundamentalMaria Stella Galli Mercadante

CoordenaçãoVera Lúcia Telles Cretella Conn

Assessoria PedagógicaLíngua PortuguesaMárcia das Dores Leite InformáticaMaria José Godoy Pereira

OrientadoraMaria do Carmo G. Kopp Silva

ProfessoresLuciana Fabri Rietmann – 6º ano AAna Cláudia Martoni Moraes – 6º ano BCristina Maria Coin de Carvalho – 6º ano CCláudia Godinho Peria – 6º ano DMaria Luiza Gabriel da Silva – 6º ano E

AuxiliaresAline Borrely Ataíde – 6º ano BClara Rimkus Devus – 6º ano D e EPaula Monteiro de Camargo – 6º ano A e C

Editoração Vera Cruz Giselda Beatriz Bueno do PradoJuliana Gonçalves Lopes Kiki MillanLéa Klein

Maria Angélica Lopes da Silva

CopidesqueArthur Tahan Miguel Torres

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