Violência contra a mulher - refletir e mudar

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1 Violência Contra a Mulher Refletir e Mudar E.E.F.M. EGÍDIA CAVALCANTE CHAGAS AUTORES: Alunos da 3ª série do Ensino Médio - 2011 PROFº MEDIADOR: Francisco Geimes de Oliveira Silva

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Trabalho pedagógico realizado pelo prof. Geimes Silva na EEFM Egídia Cavalcante Chagas, Morada Nova (CE/BR) com alunos da terceira série do ensino médio.

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Violência Contra a Mulher

Refletir e Mudar

E.E.F.M. EGÍDIA CAVALCANTE CHAGAS

AUTORES: Alunos da 3ª série do Ensino Médio- 2011

PROFº MEDIADOR: Francisco Geimes de Oliveira Silva

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Imagem motivadora

Artista plástica: Micaela Cyrino. Exposição 16 Vezes Arte pelo Fim da Violência Contra a

Mulher, que esteve em cartaz de 10 a 31 de janeiro de 2011, na estação Grajaú - SP.

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ÍNDICE

Prefácio 4

Epígrafe 5

Créditos 6

Lista de autores 7

Textos 8 - 27

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PREFÁCIO

Em tempos de louvor à liberdade e o respeito entre os povos e raças, ainda vivemos uma profunda e silenciosa opressão:

a violência contra a mulher. Crime cruel que se opõe pela força bruta, pela ignorância e pelo abuso psicológico e físico. A

violência contra a mulher não tem berço, não tem origem, não tem espaço geográfico e, por vezes, se confunde com cultura.

Contra aquela que representa o papel de mãe, de esposa, de filha levanta-se uma mão masculina que deveria ser amiga, dócil e

respeitosa.

A educação é uma aliada importante que multiplicará a ideia da libertação feminina a essa forma de opressão, já que

ensinará nossos filhos a manter o diálogo ao invés da força e o amor ao invés da raiva. Nesse sentido, o professor Geimes

Silva realizou o presente trabalho com estudantes da 3ª série do ensino médio da E.E.F.M. Egídia Cavalcante Chagas com o

objetivo de trazer a reflexão sobre o tema e influenciar as famílias em nossa comunidade escolar. Após sensibilização,

estudantes de cinco turmas produziram textos e 21 deles foram selecionados para compor o livro “Violência contra a mulher –

refletir e mudar”. Trabalho que dedicamos a todas as mulheres que sofreram e sofrem por essa mais desonrosa insensatez

humana.

Parabéns a todos!

Profª. Cristina Régia Barreto Moreira

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EPÍGRAFE

“No Brasil, todos os dias morrem em média 10 mulheres por violência doméstica ou por atentados de seus parceiros,

amantes, etc. Isto foi relatado numa pesquisa nacional, anunciado no Globo News. No disque denúncia 180, mais de 90

mil casos foram relatados por mulheres que sofreram com a violência doméstica, em 2009. Sendo que 70% foram

presenciados pelos filhos. Mais do que nunca, todas nós mulheres precisamos ter em mente que, conviver com uma

pessoa violenta e com problemas de comportamento por qualquer motivo, pode ser no futuro um destino sem volta.

Preste bastante atenção no companheiro que você escolheu, escolhe ou escolherá para fazer parte da sua vida.”

(Portal Luso Poemas, disponível em <http://www.luso-

poemas.net/modules/news/article.php?storyid=140809>,

acesso em 21 junh 2011)

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CRÉDITOS

REALIZAÇÃO

E.E.F.M. Egídia Cavalcante Chagas

PROFESSOR MEDIADOR

Francisco Geimes de Oliveira Silva

PROFESSORAS COLABORADORAS

Cristina Régia Barreto Moreira

Maria Nêres Maurício

Maria Vilaneuda da Silva

PÚBLICO-ALVO

Jovens estudantes e a comunidade escolar

APOIO

NTE – Paulo Freire – 10ª CREDE

Eliana Oliveira Batista

Maria de Fátima Gonçalves Leitão

Monalisa de Paula Chaves

IMAGENS

Plano de fundo: http://www.teleios.com.br/tag/estupro/

Capa: http://www.ojornalweb.com

LISTA DE AUTORES

Anne Karinny Feitosa Nepomuceno (3º A)

Daiane Pinheiro Chaves (3º A)

Débora Mírian Rabelo (3º A)

Diana Herbênia Lopes da Silva (3º B)

Eliana Oliveira Pontes (3º B)

Gabriel Bernardo Freitas (3º E)

Jane Leyde de Lima (3º B)

Janderlene Rabelo Saraiva (3º B)

Jéssica Naiane Freire Silva (3º B)

Karine Bezerra Rabelo (3º A)

Maísa Magna Almeida da Silva (3º A)

Maria Simara de Brito (3º C)

Naline Lílian Oliveira Lima (3º B)

Rosilva da Silva Dias (3º A)

Waldeylson Silva Nobre (3º A)

Wanny Késsia Girão Santos (3º A)

Witiane Nobre de Souza (3º A)

Um absurdo é a violência contra a mulher e também

inaceitável. Isso acontece bastante no mundo de hoje,

os homens querem ter poder e controle sobre a mulher.

Um dos motivos para essa atitude é o fato da mulher ser

dependente do homem. Na maioria dos casos acontece em

ambiente familiar, isso inclui todos os tipos de

ameaças. Essa violência não é doença, nem consequência

de alcoolismo, drogas ou raivas e, sim da desigualdade

entre homens e mulheres.

Muitas mulheres denunciam e tentam dar

visibilidade a essa situação, mas com o surgimento da

Lei Maria da Penha isso melhorou bastante. É uma lei

aplicada à violência doméstica que cause morte, lesão,

sofrimento físico, entre outros traumas, nas mulheres.

Com essa lei os crimes passaram a ser tratados de forma

específica, a lei não permite que a mulher retire a

queixa prestada, de forma que, a ação possa seguir a diante

e para que sejam providenciadas proteção a vítima e punição

ao agressor. Esses são os pontos positivos da Lei, já os

pontos negativos é que muitas mulheres preferem se ver

agredidas do que ver seus companheiros na cadeia, já que a

violência entre casais é uma situação das mais delicadas.

Enfim, homens e mulheres são iguais em direitos e

deveres e esse tipo de violência, com certeza, diminuiu após

a aprovação da Lei Maria da Penha, apesar de ainda existir

muitas agressões. As possíveis soluções são a

conscientização do respeito à mulher, melhorias nas leis já

existentes. Só assim as mulheres terão seus direitos

assegurados no cotidiano.

Anne Karinny Feitosa Nepomuceno

Lei aplicada à violência contra a mulher

Atualmente, as mulheres estão sofrendo com esse

tipo de violência. Vítimas de seus próprios companheiros

elas dirigem-se à delegacia para registrarem queixa

contra eles, pois existe uma lei em vigor que protege as

mulheres de abusos físicos e psicológicos. As mulheres

que são vítimas de violência doméstica por seus maridos

não estão mais desamparadas, pois a lei Maria da Penha

serve para punir os homens que agridem suas

companheiras. Então, agora elas não precisam mais terem

medo de denunciá-los.

Pelo exposto, podemos perceber que a lei Maria da

penha é de grande importância para as mulheres, pois

garante a elas proteção, tranquilidade. Vale ressaltar

que existem mulheres querendo levar vantagens indevidas,

elas ultrapassam os limites só para poder acusar os

maridos.

Daiane Pinheiro Chaves

Maria da Penha

Fonte: http://carlalindolfo.wordpress.com, acesso em 21 junh 2011.

A violência doméstica contra a mulher

Atualmente, a violência contra a mulher é um fato

que se tornou bastante comum no Brasil. Agressões contra

parceiras, esposas, filhas é um caso polêmico e difícil de

se lidar. Segundo pesquisas, 81,1% desse tipo de agressão

é entre casais e, na maioria das vezes, a mulher sofre

traumas físicos. O pior disso tudo é que muitas não têm

coragem de denunciar o parceiro, mesmo hoje existindo a

lei Maria da Penha que protege as mulheres e pode levar o

agressor a três meses a um ano de prisão.

Infelizmente, isso não é o bastante para deixar as

mulheres seguras, já que muitas têm medo do homem vingar-

se delas ou são sustentadas por eles e não podem abandoná-

los para viver na miséria. Portanto, fica vamos denunciar

esses companheiros e fazer um Brasil cada vez melhor e

mais justo.

Débora Mírian Rabelo

Lei Maria da Penha

Fonte: http://rossanapinheiro.blogspot.com/2010/04/maria-da-penha-stj-dispensa.html,

acesso em 21 junh 2011.

A violência doméstica contra a mulher

A violência doméstica contra a mulher está

aumentando a cada dia. Muitas delas são agredidas por

seus companheiros e, por medo, ficam caladas, mesmo

agredidas, ameaçadas, humilhadas. Essa violência não é

só física, mas também psicológica, são as agressões por

palavras que causam frustração e baixa estima. Muitas

delas , além de trabalharem fora, cuidam da casa, dos

filhos, sob transtornos físicos e psicológicos.

Outras mulheres criam coragem e denunciam seus

maridos, vão atrás de seus direitos, como a lei Maria da

Penha. Essa lei foi criada por uma mulher corajosa que

também era agredida e sofria violência dentro de casa

pelo seu companheiro. Mas cada mulher que é violentada

precisa ajudar a si mesmo e as outras pessoas podem

também denunciar.

Diana Herbênia Lopes da Silva

Central de Atendimento à Mulher - LIGUE 180

Fonte: http://drmarcos.org.br, acesso em 21 junh 2011.

A violência doméstica contra a mulher

Nos dias de hoje, nossa sociedade tem enfrentado

vários problemas. Um deles é a violência doméstica

contra a mulher que tem acontecido com muita frequência.

Assim como a fome, a droga e a exploração infantil, a

violẽ ncia contra a mulher tem sido cada vez mais vista.

O número de mulheres agredidas em suas próprias casa,

seja verbal ou fisicamente, é a cada dia maior.

É preciso que a lei criada para proteger a mulher,

seja de fato cumprida, pois infelizmente mesmo depois de

sua criação as mulheres continuam a viverem oprimidas

por seus companheiros, aquele que um dia prometeu fazê-

la feliz.

Chega a ser inaceitável a ideia de que mulheres

sejam obrigadas a viverem suportando maus tratos e

humilhações dentro e fora de casa. É admirável a mulher

que se torna independente, tanto em seu estado emocional

quanto financeiro. O fato é que muitos casos de violência

contra a mulher ocorre com o próprio consentimento da

agredida, por ela achar que ama e que não vive sem o

sustento dado pelo seu agressor.

Toda mulher deve procurar sua felicidade, sua

estabilidade e alcançar suas próprias conquistas, mesmo com

a falta de apoio e incentivo por ela desejado. É uma

absurdo nos calarmos diante destes casos. Ainda mais

absurdo é concordar e achar comum a violência contra a

mulher.

Vamos mudar!

Eliana Oliveira Pontes

A violência doméstica contra a mulher

Existem vários tipos de violência, porém a mais

preocupante é a que ocorre contra as mulheres. Desde

muito tempo, a sociedade vem assumindo uma posição

machista, dando sempre mais “direitos” e “liberdades”

para o homem. Esse excesso de “liberdade” faz com que

muitos deles maltratem suas mulheres e filhos.

Graças a lei Maria da Penha essa realidade vem

mudando um pouco em nossa sociedade e os sujeitos que se

acham extremamente fortes vem sendo punidos por seus maus

atos. Infelizmente ainda existem casos em que as mulheres

aceitam as agressões feitas pelos maridos, pois preferem

viver uma vida de opressão e angústia a abandonar seus

companheiros, por “amor”, por medo ou por necessidade.

Muitos colocam a culpa das agressões sobre os

“ombros” masculinos, mas acredito que ambos os lados,

tanto o que agride quanto o que aceita a agressão, estão

errados. Se as pessoas se respeitassem mutuamente, com

certeza, não haveria motivos para que essa lei entrasse em

vigor ou para que as mulheres que passam por isso ,

levassem uma vida tão indígna.

Gabriel Bernardo Freitas

A violência doméstica contra a mulher

Nos dias de hoje, vivemos em um mundo um pouco mais

fácil para as mulheres, pois elas já podem trabalhar e

serem independentes. Mas ainda existe um grave problema:

a violência que algumas mulheres sofrem de seus

parceiros, por sentirem medo das ameaças. O pior é quando

elas são independentes deles e mesmo assim apanham e

ficam caladas com medo de passar necessidades. E quando

algumas mulheres criam coragem e decidem dar um basta

nesse sofrimento, a justiça não colabora, como mo caso da

cabeleireira que denunciou o marido mais de oito vezes e

ele não foi preso e, então, ele decidiu matá-la.

Na minha opinião, a justiça deveria ser mais rígida e

na primeira denúncia o agressor ser preso para não deixar o

pior acontecer. As mulheres que são agredidas precisam não

ter vergonha e criar coragem de denunciar seus parceiros. E

assim, ir em busca de uma vida melhor.

Jane Leyde de Lima

A violência doméstica contra a mulher

A violência doméstica contra a mulher

A lei Maria da Penha foi criada para punir as

pessoas que praticam a violência contra a mulher. Em

muitos casos, as mulheres são espancadas pelos maridos

por causa de ciúmes que acarreta a agressão.

Com essa lei, as mulheres que são espancadas e

brutalmente violentadas podem fazer denúncias contra a

agressão do homem. Primeiramente, o que deve ser feito é

ir até a delegacia e registrar um BO (boletim de

ocorrência) contra o agressor, ele recebe uma intimação

para ir à delegacia, fazer o estabelecimento do que

aconteceu e a justiça verifica realmente o que houve.

Tudo isso, para poder decretar a prisão e punir o homem

pelo que fez.

Só que em muitos casos, nós mulheres temos medo de

registrar queixa, porque acabamos sendo ameaçadas e temos

medo que possa acontecer novamente. Por isso, preferimos

ficar caladas.

Mas o que pode ser feito é deixar o medo de lado e

enfrentar o que tem que ser feito. Denunciar, porque a lei

está a favor da mulher

Janderlene Rabelo Saraiva

Um fato vivenciado no dia-a-dia é a violência

contra a mulher, apesar de existirem leis contra isso.

Leis que as vezes servem, outras vezes não. A principal

vítima muitas vezes não recorre a esse direito por medo

ou por gostar muito do parceiro e se achar obrigada a

conviver com esse tipo de violência. Outro fator é que as

leis não são rígidas ou seguras, pois não garantem a

segurança das vítimas.

Os casos de violência contra a mulher estão

aumentando e como é que nós mulheres vamos ficar? Será

que um dia teremos segurança? Será que veremos um mundo

sem violência, onde nós mulheres estaríamos seguras e

respeitadas, vivendo como sempre sonhamos?

Jéssica Naiane Freire Silva

Fonte: Blog “O outro lado da notícia” de Osvaldo Bertolino, disponível no

endereço: http://outroladodanoticia.wordpress.com, acesso em 18.07.2011.

A violência doméstica contra a mulher

A violência doméstica contra a mulher nos dias de

hoje é muito comum. Mas ao longo dos anos, com o

surgimento da lei Maria da Penha, o que era freqüente

agora vem reduzindo-se, mesmo que lentamente. Essa lei é

utilizada em casos de agressões físicas, verbais,

mortes, lesões ou outra forma de opressão. Com a

elaboração dessa lei, as mulheres que sofrem esse tipo

de agressão está deixando o medo um pouco de lado, indo

até a delegacia fazer suas queixas.

Alguns fatores revelam que há diminuição de

registros em pesquisas que se mostram satisfatórios. Já

em outros casos, o medo compromete a lei, assim como

também há mulheres abusando da lei, pois a violência por

menor ou qualquer que seja dá cadeia para o agressor.

Na minha opinião, todas as mulheres que sofrem

agressão devem pensar primeiramente em si mesmas, depois

em seus filhos e nas pessoas próximas. Devemos nos amar

primeiramente, respeitando uns aos outros.

Karine Bezerra Rabelo

A violência doméstica contra a mulher

Predomina-se muito hoje a violência contra a

mulher, seja de qualquer forma, sendo a mais freqüente a

violência doméstica que ocorre no ambiente familiar e

causa vários danos, tanto físico como psicológico.

Existem várias maneiras de se evitar ou amenizar

essa situação e uma delas é a lei Maria da Penha que tem

em vista a defesa da mulher. Mas mesmo assim, isso não

acaba com toda essa violência, tudo tem seu lado

positivo e negativo. Com essa lei, os crimes contra a

mulher passaram a ser vistos como forma específica e,

uma vez prestada a queixa contra o indivíduo, a mulher

não pode ser agredida.

Mas nem tudo é um mar de rosas, a lei prevê que a

mulher ao sofrer a violência constatada, ela é

encaminhada para abrigos, no entanto esses abrigos são

poucos e quase nem existem, então ela precisa voltar

para seu domicílio, onde sofrem novas agressões, já que não

conseguem viver sem os maridos.

Isso tudo também ocorre por cauda da desigualdade

entre homens e mulheres A casa, o lar que antes era

considerado um local de proteção e paz, passa a ser um

local de risco contra nós mesmas e muitos conflitos.

Alcoolismo, drogas, uma raiva descontrolada pode gerar essa

violência, mas isso não é motivo que justifique a agressão

a uma mulher.

No geral temos em vista que a violência contra a

mulher é constante, mesmo com a lei Maria da Penha a

violência ainda permanece. O melhor a se fazer é esperar a

consciência de cada um para que isso acabe de uma vez.

Maísa Magna Almeida da Silva

A violência doméstica contra a mulher

No mundo em que vivemos há diversos tipos de

violência, com diversos tipos de pessoas envolvidas, mas

o que me deixa bastante preocupada é a violência contra

a mulher, penso que é pelo fato de eu ser uma mulher.

Não dá para aceitar que em pleno século XXI, com tantas

modernidades e avanços, as pessoas ajam de uma forma tão

brutal e covarde. Muito se escuta falar de violência

física, verbal, sexual, mas não se faz nada para evitar

isso. A mulher sofre, pede ajuda, denuncia e as

autoridades, na maioria das vezes, ficam de braços

cruzados. Por outro lado, de tanto “apanhar”, a mulher

tem medo de denunciar e continua sofrendo no silêncio. É

o que geralmente ocorre no caso de violência doméstica,

quando a mulher tem medo do companheiro, sofrendo caladas

por não quererem ver seus maridos na cadeia.

É preciso que as pessoas se conscientizem que chega de

violência e precisamos de paz para continuar vivendo com

tranqüilidade, amor e liberdade juntos com nossa família e

amigos.

Maria Simara de Brito

A violência doméstica contra a mulher

A violência contra a mulher se tornou um tema

bastante discutido na sociedade brasileira. Em muitas

situações a mulher agredida não dá queixa por medo de

sofrer mais agressão do marido ou de outro agressor

ligado a vítima. Embora a mulher esteja conquistando o

seu espaço, ainda hoje existe o medo de prestar queixa a

delegacia da mulher.

Para protegê-las foi criada a lei Maria da Penha,

mas mesmo assim muitas mulheres continuam com medo de

procurar a ajuda das autoridades para dar queixas de

seus agressores.

Muitas mulheres sofrem também o preconceito por

não terem coragem de tomar uma atitude contra essa

violência. Várias delas chegam a morrerem, sem dar uma

queixa, outras até a família desconhece as agressões.

Naline Lílian Oliveira Lima

Fonte: Blog “Meu comrpomisso é com a comunidade” de Lima Babalu, disponível no

endereço: http://limababalu.blogspot.com, acesso em 18.07.2011.

A violência doméstica contra a mulher

Atualmente, muitas situações cotidianas vêm

sendo questionadas segundo seu caráter social. Uma delas

é a violência doméstica contra a mulher, que sendo

encontrada agredida pelo companheiro é protegida e

assegurada pela Lei Maria da Penha.

Uma agressão, seja ela física sexual ou

psicológica, de modo nenhum é justificável

principalmente diante da sociedade que nos encontramos

hoje. Vimos que a mulher recebe todo apoio por meio da

Lei, que traz a punição penal variando de três meses a

três anos para o “agressor” e, além disso, o governo

tem colocado em prática programas social que visam à

recuperação da “vítima” e da família que se encontra

com tal problema.

Precisamos compreender que esta é uma problemática

que não envolve apenas a “vítima” e o “agressor”, mas

que acaba incluindo seus familiares. É uma deficiência

encontrada quando analisamos o número de cidades que

possuem a Delegacia da Mulher e pessoas capacitadas para tal

análise em relação às que não se encontram devidamente

regularizadas. Neste último caso percebemos que elas se

encontram desamparadas e acabam ficando intimidadas e o

problema é levado adiante, fazendo com que os seus filhos

fiquem frustrados.

Diante do exposto acima pode se concluir que a mulher

precisa de segurança e acaba se tornando incapaz de reagir,

pois não encontra o apoio suficiente, devido às deficiências

da aplicação da Lei.

Rosilva da Silva Dias

A violência doméstica contra a mulher

Hoje olhamos muito para a violência dos

traficantes, dos assassinos e, às vezes, não nos damos

conta de que a violência possa estar dentro de nossas

casas. No caso da violência contra a mulher esse é um

problema muito freqüente, principalmente entre casais que

não se conformam com a separação ou que continuam a viver

juntos apesar das muitas brigas e conflitos.

Já existe uma lei no Brasil chamada Maria da Penha

que puni o homem que agride a mulher física ou

psicologicamente. Mas há um problema: muitas mulheres têm

medo de denunciar seus parceiros e, às vezes, por causa

disso acontecem tragédias.

Penso haver várias soluções para esse problema. Um delas

é se a vítima tem medo de denunciar, sua família deve

denunciar por ela e procurar uma delegacia especializada.

Waldeylson Silva Nobre

Fonte: Jornal online “Diário do Nordeste”, disponível no endereço: http://

diariodonordeste.globo.com, acesso em 18.07.2011

Delegacia de Defesa da Mulher - Fortaleza

End.: Rua Manuelito Moreira, 12 – Centro - Fortaleza-CE

Fone: 3101.2495/3101.2496

A violência doméstica contra a mulher

No Brasil atual a violência contra a mulher tem se

manifestado aceleradamente. Mães de família estão

apanhando cruelmente em seus lares e de seus próprios

companheiros. Os homens muitas vezes se colocam em

posição superior as mulheres, e acabam recorrendo a

surras, torturas físicas e psicológicas, além de

agressões verbais e abusos sexuais.

Muitas recebem ameaças, e o medo as fazem sofrer

caladas. Porém, isso é algo inaceitável, o ser humano

não tem direito nem de controlar, nem de ser controlado

por ninguém. Baseado em um caso real, uma lei surgiu

para prevenir e acabar com a violência contra a mulher.

A Lei Maria da Penha exerce um papel de grande valor na

sociedade, pois através dela são tomadas providências e

medidas para punir os que praticam o ato de violência.

Por incrível que pareça existem muitas mulheres que se

conformam com os maus tratos. Muitos indivíduos esquecem-se

de fazer sua parte, e esperam somente pelas atitudes das

autoridades políticas, que raramente agem para acabar com os

conflitos e problemas familiares dos cidadãos.

É preciso lutar urgentemente para acabar com essa

violência. O certo a fazer é ajudar as vítimas, chega de

abusos e humilhações, esse sofrimento é injusto, não leva a

lugar nenhum. Temos que passar coragem e apoio a essas

mulheres para vencer seus traumas. A violência não pode

continuar a existir, a solução é denunciar e acabar de vez

com essa angústia.

Wanny Késsia Girão Santos

A violência doméstica contra a mulher

Falar de violência doméstica é narrar uma

problemática que atinge todo o planeta. Não se tem um

número exato de quantos milhares de pessoas sofrem com

esse problema em todo o mundo. As causas são diversas

como: alcoolismo, abuso sexual, dependência química...

A mulher que sempre foi destinada ao trabalho

doméstico é o principal alvo do alcoolismo de seu

cônjuge que por qualquer motivo e sem nenhuma lógica

ataca a companheira, levando-a ao desespero. O pior é

que quanto mais o tempo passa nesse tipo de relação, o

problema se agrava podendo chegar ao extremo do assassinato.

Por isso é necessário que a pessoa que sofre a

violência seja identificada para receber ajuda e não

continuar com a mesma atitude de passividade. Que ela tome a

consciência que existe a lei Maria da Penha para punir com

prisão em flagrante de três meses a três anos.

Um ponto positivo da ei é ter vários códigos a favor

da mulher e um ponto negativo é a demora nos processos.

Witiane Nobre de Souza

A violência doméstica contra a mulher

Realização

EEFM Egídia Cavalcante Chagas

SEDUC-CE