Vim fazer magistério porque não tive outra escolha Paulo Freire

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• Baseado na leitura do texto: Terceira Carta “Vim fazer o curso do magistério porque não tive outra possibilidade” Freire, Paulo, Professora Sim, Tia Não: Cartas e quem ousa ensinar, São Paulo, Olho d’Água, 1993. 47-53 Paulo Freire expressa no texto que através da educação nós como futuros educadores poderemos influenciar os jovens a tornarem-se pessoas cientes de seu papel na sociedade, desde pequenos, lutando por seus direitos e exercendo suas obrigações, não somente na escola, mas futuramente quando terão que decidirem quais serão os políticos que deverão representá-los, desde a eleição de vereadores até o cargo de presidente do país. A boa escolha destes representantes implicará em um governo que atenderá a maioria de suas necessidades seja como estudantes, profissionais, e cidadãos. Outro ponto que chama bastante atenção de Paulo Freire é que a educação não é valorizada desde o período colonial do Brasil. O magistério nunca foi uma opção sedutora. Tornava-se professor quem não tinha outra escolha. A educação não era prioridade, pois quando se desenvolve o intelecto dá-se chance para o individuo lutar por aquilo que não acha justo. Revoltas não eram bem vistas pelos antes presidentes das províncias, e hoje continua não sendo pelos atuais governantes. Os políticos dizem que faltam verbas para melhorar a educação pública do país. Contudo, isto acontece porque os mesmos não querem uma população consciente. Não querem ser exigidos. Devemos valorizar o ensino da pré-escola, pois é a partir dela que formamos uma base sólida para futuros aprimoramentos.

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• Baseado na leitura do texto: Terceira Carta “Vim fazer o curso do magistério porque não tive outra possibilidade” Freire, Paulo, Professora Sim, Tia Não: Cartas e quem ousa ensinar, São Paulo, Olho d’Água, 1993. 47-53

Paulo Freire expressa no texto que através da educação nós como futuros educadores poderemos influenciar os jovens a tornarem-se pessoas cientes de seu papel na sociedade, desde pequenos, lutando por seus direitos e exercendo suas obrigações, não somente na escola, mas futuramente quando terão que decidirem quais serão os políticos que deverão representá-los, desde a eleição de vereadores até o cargo de presidente do país. A boa escolha destes representantes implicará em um governo que atenderá a maioria de suas necessidades seja como estudantes, profissionais, e cidadãos. Outro ponto que chama bastante atenção de Paulo Freire é que a educação não é valorizada desde o período colonial do Brasil. O magistério nunca foi uma opção sedutora. Tornava-se professor quem não tinha outra escolha. A educação não era prioridade, pois quando se desenvolve o intelecto dá-se chance para o individuo lutar por aquilo que não acha justo. Revoltas não eram bem vistas pelos antes presidentes das províncias, e hoje continua não sendo pelos atuais governantes. Os políticos dizem que faltam verbas para melhorar a educação pública do país. Contudo, isto acontece porque os mesmos não querem uma população consciente. Não querem ser exigidos. Devemos valorizar o ensino da pré-escola, pois é a partir dela que formamos uma base sólida para futuros aprimoramentos.