Vilãozinho N.º 2

32
O Vilãozinho: o jornal que realmente interessa, por apenas 1 vilãozinho! A época, já o sabemos, é de festa. Não só por- que o Natal está a che- gar, mas porque ele traz consigo as férias, os pre- sentes, a alegria. E para muitos é só isto. Para outros, é um bocadinho mais: é o regresso a casa, a larei- ra, a neve, a comida boa da mãe, o mimo do pai. É rever a família distante e os amigos ausentes. É sentir que se pertence a um lar, mesmo vivendo noutro. E que os laços de sangue são para sempre, mas os que a amizade tece também permane- cem no nosso coração. Sim, não podemos esquecer as prendas. São importantes, claro, porque nos ajudam a dizer o quanto gostamos de cada um que as rece- be. Porque falam por nós e dizem a falta que sentimos de alguém e o quanto gostaría- mos que essa pessoa estives- se mais tempo connosco. Os embrulhos de Natal não escondem só o seu conteúdo: ocultam igualmente o cari- nho, por vezes silencioso, que nutrimos pelos outros. Por isso, aqui ficam os votos de que esta seja a melhor qua- dra natalícia de sempre e... muitos presentes! E O NATAL TRAZ… MAIS PRESENTES! O JORNAL DO ESTABELECIMENTO VILA MAR EDIÇÃO N.º 2 De Setembro a Dezembro de 2008 Novo equipamento apresentado em festa escolar, p. 4 Participação do Vila Mar no Concurso de Presépios, organizado pela Associação de Desenvolvimento Comu- nitário do Funchal 2.ºlugar!

description

Jornal do Estabelecimento Vila Mar

Transcript of Vilãozinho N.º 2

Page 1: Vilãozinho N.º 2

O Vilãozinho: o jornal que realmente interessa, por apenas 1 vilãozinho!

A época, já o sabemos, é de festa. Não só por-que o Natal está a che-gar, mas porque ele traz consigo as férias, os pre-sentes, a alegria.

E para muitos é só isto. Para outros, é um bocadinho mais: é o regresso a casa, a larei-ra, a neve, a comida boa da mãe, o mimo do pai. É rever a família distante e os amigos ausentes. É sentir que se pertence a um lar, mesmo vivendo noutro. E que os laços de sangue são para sempre, mas os que a amizade tece também permane-cem no nosso coração.

Sim, não podemos esquecer as prendas. São importantes, claro, porque nos ajudam a dizer o quanto gostamos de cada um que as rece-

be. Porque falam por nós e dizem a falta que sentimos de alguém e o quanto gostaría-mos que essa pessoa estives-se mais tempo connosco.

Os embrulhos de Natal não escondem só o seu conteúdo: ocultam igualmente o cari-nho, por vezes silencioso, que nutrimos pelos outros. Por isso, aqui ficam os votos de que esta seja a melhor qua-dra natalícia de sempre e... muitos presentes!

E O NATAL TRAZ… MAIS PRESENTES!

O J

OR

NA

L D

O E

ST

AB

EL

EC

IME

NT

O V

ILA

MA

R

EDIÇÃO N.º 2

De Setembro a Dezembro de 2008

Novo equipamento apresentado em festa escolar, p. 4

Participação do Vila Mar no Concurso de Presépios, organizado pela Associação de Desenvolvimento Comu-nitário do Funchal

2.ºlugar!

Page 2: Vilãozinho N.º 2

AO LEITOR...

Página 2

que temos dentro de

nós. Uma oportunidade

de mudarmos o modo

menos bom que às vezes

temos de lidar uns com

os outros. Uma oportuni-

dade de crescermos com

o que aprendemos na

escola e no dia-a-dia

com os nossos amigos,

com os nossos educado-

res e professores. Uma

oportunidade de largar

coisas velhas e feias e

transformá-las em coisas

belas e boas.

Que cada um de nós,

no ano de 2009, dê o

seu melhor em cada um

dos dias.

Isso fará toda a dife-

rença!

Boas Festas!

Maria Carlos Ramos

lho estivesse estampado

na escola que frequenta-

mos, nos trabalhos que

realizamos cada dia… e

que nos orgulhássemos

por isso. Gostava que os

dias do ano de 2009 fos-

sem dias em que cada

um descobrisse um pou-

quinho mais de si para

compreender melhor o

que se passa consigo

próprio e o que está à

sua volta. Gostava que

cada um aprendesse a

gostar mais dos outros,

da nossa casa, da nossa

escola… Gostava que

cada um continuasse a

empenhar-se nos estu-

dos e no trabalho que

tem, para poder conquis-

tar etapas novas e cres-

cer como pessoa boa e

como cidadão activo na

sociedade.

Que o ano 2009 seja,

para cada um, um ANO

NOVO, uma OPORTUNI-

DADE.

Uma oportunidade de

mudarmos algumas coi-

sas menos simpáticas

O ANO 2008 ESTÁ A CHE-

GAR AO FIM… e eis que

temos um novo Vilãozi-

nho na forja, a dar-nos

notícia dos acontecimen-

tos importantes no Vila

Mar. Foram tantos!! E

cada um recheado de

coisas bonitas, bem fei-

tas e com muita alegria.

Por isso estamos de

parabéns!

Em vésperas de 2009,

que dizer?

Que os meninos e as

meninas do Vila Mar

estão cada vez mais tra-

balhadores, e isso nota-

se no aproveitamento

escolar; que os meninos

e as meninas do Vila Mar

são muito criativos e

participativos, e isso

nota-se nas actividades

que temos tido, cheias

de beleza e entusiasmo…

Em vésperas de mais

um ano novo, gostava de

desejar a cada um: UMA

VIDA BOA!

Uma Vida cheio de coi-

sas boas, em que o

esforço do nosso traba-

Page 3: Vilãozinho N.º 2

O Vila Mar foi o nosso

lar, onde todos encontrá-

mos uma família de pais

e irmãos que nos educa-

ram e ensinaram a chegar

ao topo de um sonho!

Este Estabelecimento

foi a base e o pilar

essenciais da nossa

c om un i da d e .

Foi o sustento e

o carinho dedi-

cado, cada dia,

pelos nossos

educadores e

todos os funcio-

nários desta

querida Institui-

ção.

A n o s s a

Directora mere-

ce respeito e apreço,

pois aconselhou-nos a

lutar pelo nosso futuro e

a acreditar que o dia de

amanhã será bem

melhor do que o de hoje!

Apoiava-nos em todas

estas pessoas, pois con-

fiávamos nelas, sabendo

que sozinhos não estive-

mos!

Agradecemos a outras

pessoas que, directa ou

indirectamente, ajuda-

ram para que nada fal-

tasse no nosso dia-a-dia.

Nunca esquecemos todos

(meninos e meninas) que

já saíram e lá fora já

conseguiram provar que

são alguém de valor.

Página 3

AO ESTABELECIMENTO VILA MAR...

Juntos queremos cons-

truir um mundo melhor.

Lá fora, o sol irá brilhar

para todos!

Cada qual deve ajudar

o colega ou amigo para

que este não se desvie

do caminho certo a

seguir. As regras existem

e são para cumprir. Às

vezes, não é fácil ser-se

JOVEM e seguir os nos-

sos impulsos, mas sabe-

mos que todos estarão lá

fora para nos ajudar!

Viva

o

Vila Mar!

Lucinda Rocha

Carlos Teixeira

(ex-educadores)

12/11/2008

Page 4: Vilãozinho N.º 2

O ano lectivo

transacto foi mar-

cado pela aquisi-

ção dos novos

equipamentos des-

portivos para os

educandos do

Estabelecimento

Vila Mar.

A apresentação

oficial teve lugar de des-

taque na festa de encer-

ramento dos Cursos e

toda a comunidade do

Vila Mar foi convidada a

partilhar este momento.

A vivacidade do laran-

ja - cor que representa a

Instituição – ecoou por

toda a sala multiusos,

realçando o espírito de

equipa e a vontade de

participar nas diversas

competições que vão

decorrendo ao longo do

ano lectivo, nomeada-

mente no Desporto Esco-

lar. Que todos aprovei-

tem bem essa força posi-

tiva! p

Página 4

PARA RECORDAR...

Cadernetas escolares personalizadas

já chegaram

Como é

s a b i d o ,

todos os

estabeleci-

mentos de

ensino dispo-

nibilizam

a alunos,

encarre-

gados de

educação e professores as

cadernetas escolares, de

modo a facilitar a comuni-

cação entre todos os inter-

venientes no processo

educativo.

No arranque do presen-

te ano lectivo, houve mais

esta novidade: a caderne-

ta personalizada do aluno

do Vila Mar. p

Apresentação oficial do equipamento desportivo do Estabelecimento Vila Mar

Abertura da Festa de Encerramento do ano lectivo 2007/2008.

Page 5: Vilãozinho N.º 2

Página 5

PARA RECORDAR...

Passeio aos Prazeres

— Caminho dos Pés

Descalços — e à praia

da Calheta__24 de Junho de

2008

ENCERRAMENTO

DO

ANO LECTIVO

2007/08

Page 6: Vilãozinho N.º 2

NO PASSADO dia 19 de Setembro, toda a comunidade do Vila Mar foi con-vidada a participar nas actividades de despedida das férias de Verão. Sete foram as equipas participantes: Os Res-mungões (Residência 1); Os Valentes ( Re s i d ên c i a 2 ) ; Os A rm õe s (Residência 4); As Misses (Residência 5); Os Lobos Marinhos; As Borboletas; e As Freiras da Madeira.

As provas foram variadas, desde a natação ao atletismo, da costura à infor-mática, da jardinagem à prova de chá, entre outras. QUEM VENCEU? A boa dis-posição e o convívio! p

Página 6

PARA RECORDAR...

19 DE SETEMBRO FIM DAS FÉRIAS!

Page 7: Vilãozinho N.º 2

EDIÇ ÃO N.º 2 Página 7

PARA RECORDAR...

Page 8: Vilãozinho N.º 2

Página 8

PARA RECORDAR...

A convidada do 1.º dia

foi a Dra. Isabel Diniz da

Gama, com um «Chora-

-que-logo-bebes e o

muro (in)transponível… ou

o s

desa-

f i o s

d o s

Lares

d e

Infân-

cia e Juventude, Hoje».

A Prof.ª Celeste

Simões marcou o 2.º dia

com o seu «Juro que não

hei-de ser infeliz! Porque

não quero!! ou o papel

do Educador na promo-

ção da

resiliên-

cia».

como no interior, para

que cada um pudesse

sentir a ambiência muito

própria das aventuras

fantásticas vividas pelo

jovem João.

Cada dia de jornada

começou com a leitura,

pelo professor Paulo Tavares e a professora

Rosário Antunes, de

excertos do referido

livro, dando-se assim o

mote para as actividades

que haveriam de decor-

rer em seguida. A acom-

panhar a leitura esteve

também o professor Mar-

co Fagundes, que a foi

ilustrando a seu gosto

num painel concebido

para o efeito.

Prof.ª Celeste Simões

As II Jornadas Peda-gógicas do Estabeleci-

mento Vila Mar ocorre-

ram nos dias 20, 21 e 22

de Outubro.

Tendo por base As

Aventuras de João Sem

Medo, obra emblemática

de José Gomes Ferreira,

os trabalhos desenvolve-

ram-se à volta do con-

ceito da RESILIÊNCIA e da

sua importância na vida

de crianças e jovens

como aqueles que resi-

dem no Estabelecimento Vila Mar.

A sala que acolheu os

participantes vestiu-se a

rigor, quer no exterior,

Dra. Isabel Gama

II JORNADAS PEDAGÓGICAS

DO VILA MAR

Page 9: Vilãozinho N.º 2

EDIÇ ÃO N.º 2 Página 9

PARA RECORDAR...

Assuntos Sociais, Fran-

cisco Jardim Ramos, e a

Exma. Sra. Presidente do

Conselho

Directivo

do Cen-

tro de

S e g u -

r a n ç a

Social da

Madeira,

Bernar-

dete Vieira, também se

associaram a este even-

to, na sessão solene de

abertura das Jornadas

(momento em que foi

lançada oficialmente a

AGENDA DO VILA MAR) e no

encerramento das mes-

mas, respectivamente. p

almoço, ou num outro

tempo l ivre, num

momento consagrado à

expressão plástica e à

expressão dos sentidos,

uma parede branca foi

deixada à disposição de

quem quis filosofar acer-

ca dos seus medos ou dos medos dos outros.

Ainda neste contexto,

no último dia, a equipa

que organizou as Jorna-

das desafiou os partici-

pantes a escreverem

numa pedra o seu maior

medo e, num acto sim-

bólico, a deitá-lo para o

mar, como que para

banir das nossas vidas

os receios que, por

vezes, nos res-

tringem e não

nos deixam evo-luir.

Sua Exa. o

S e c r e t á r i o

Regional dos

No últi-mo dia,

foi a vez

do Dr.

V a s c o

Oliveira,

com «A

Floresta Branca e Eu…

ou, desproteger para

proteger, estimular para

crescer».

As Jornadas foram

estruturados de forma a

que, de manhã, cada

convidado expusesse o

tema a que se propôs e,

na parte da tarde, a pla-

teia era guiada pelo pre-

lector de modo a reflectir

e a debater questões que

haviam sido previamente

lançadas. À hora do

II JORNADAS PEDAGÓGICAS

DO VILA MAR

Dr. Vasco Oliveira

Page 10: Vilãozinho N.º 2

Página 10

O 28.º aniversário do Esta-belecimento Vila Mar foi feste-jado no 21 de Outubro. A comemoração decorreu duran-te o jantar, que foi bem ani-mado. Aqui fica a prova.

O 28.º ANIVERSÁRIO DO ESTABELECIMENTO VILA MAR

PARA RECORDAR...

Page 11: Vilãozinho N.º 2

EDIÇ ÃO N.º 2 Página 11

PARA RECORDAR...

O dia de S. MARTINHO

foi assinalado pela escola

do Estabelecimento Vila

Mar com uma saída dife-

rente: uma visita ao Par-

que Desportivo de Água

de Pena.

A manhã foi passada

entre passeios, jogos de

ténis e de futebol e as

típicas castanhas não

faltaram ao lanche.

O convívio soube bem a

todos os participantes. p

No mesmo dia, ao final

da tarde, teve lugar uma

REUNIÃO com pais, encarregados de educa-

ção, professores e outros

profissionais, no

sentido de apro-

ximar a escola às

famílias dos alu-

nos que frequen-

tam os Cursos (o

Curso do Ensino

Recorrente Alternativo /

Oficinal e o Curso de

Educação e Formação).

A reunião contou com

a presença da Directora

da Instituição, Dra. Maria

Carlos Ramos; do Coor-

denador Pedagógico, pro-

fessor António Banganho;

dos respectivos Directo-

res de Turma, professora

Helena Castanha (CEF 2)

e professor Bruno Sousa

(CERA/O); do respon-

sável pelo projecto Sala de Aula ao Ar

Livre e pelo Desporto

Escolar, professor

Ricardo Alves; do res-

ponsável pela Oficina

de Aprendizagem, pro-

fessor Luís Rocha; da

assistente social, Dra.

Lígia Silva; da respon-

sável pelo projecto

Eco-Escolas, Dra. Olga

Lucas; e de um convida-

do especial, o Dr. Arman-do Correia, psicólogo que

reflectiu sobre temas

como os Afectos, a

Assertividade e a

Relação Pais /

Filhos.

Na sua interven-

ção, o Dr. Arman-

do apelou para

que os pais / encarrega-

dos de educação não

descurem o futuro dos

filhos, devendo interes-

sar-se pelo seu percurso

escolar e social. A tónica

das suas palavras recaiu

na necessidade de incutir

valores nos jovens e de

como é muito importante

que sintam o apoio e o

envolvimento dos pais

nos seus assuntos. p

Dr. Armando Correia

Page 12: Vilãozinho N.º 2

Página 12

PARA CONHECER MELHOR...

Há quantos anos tra-balha no Estabeleci-mento Vila Mar?

Sou formadora aqui há catorze anos.

Gosta mais de ser for-madora ou de ser cozi-nheira?

Gosto das duas activida-des.

Qual das suas funções é a mais difícil de fazer?

Nada é difícil, tudo se consegue com trabalho e empenho.

Sempre sonhou ser cozinheira?

Nunca sonhei ser cozi-nheira, mas tirei o curso por acaso e passei a gos-tar da cozinha.

Quais são os pratos que prefere confeccio-nar?

Todos, desde que tenha as matérias-primas para os preparar.

Quais são, na sua opi-nião, os pratos mais difíceis de fazer?

Até ao momento, não fiz nenhum difícil, mas alguns pratos chineses devem ser difíceis.

Qual é a sua opinião sobre os pratos regio-nais?

Adoro a cozinha regional pela variedade de pra-tos… Um dos meus pre-feridos é carne de vinho e alhos.

Dos alunos que estão a tirar o Curso qual gosta mais?

Gosto de todos.

Quais são as qualida-des de que gosta mais nos alunos?

Ser pontual e atento, cumprir as regras, ser educado com os profes-sores e funcionários.

Que gosta de fazer nos tempos livres?

Estar com os meus filhos ou rir, ouvir música, dan-çar, fazer comida e hidroginástica. p

BILHETE DE IDENTIDADE...

NOME: Lina Marta da Silva Camacho Santos

IDADE: 39 anos

NATURALIDADE: Madeira

FUNÇÃO NA INSTITUIÇÃO: Formadora de Cozinha Formadora Lina Marta, com os dois entrevistadores.

A formadora com a aprendiz Carla Quintal.

A formadora com o aspirante a «chef», António Francisco.

Page 13: Vilãozinho N.º 2

O que espera para o futuro?

Não muita coisa, a con-tar com a minha idade.

Sempre foi feliz aqui? Porquê?

Sempre, porque tenho aqui grandes amigos.

Descreva o seu dia-a-dia.

De manhã, rego. De res-to, é conforme o que me pedem na Instituição.

Qual era o seu sonho em pequeno?

Ser uma pessoa cheia de dinheiro!

Qual era o trabalho que desejava ter?

Este que tenho. p

EDIÇ ÃO N.º 2 Página 13

PARA CONHECER MELHOR...

Qual é a actividade que mais gosta de fazer neste Estabeleci-mento?

Gosto de fazer tudo.

Qual foi o episódio que mais o marcou aqui no Vila Mar?

O miúdo que morreu no mar.

Os entrevistadores do Sr. Correia (da esquerda para a direita): Humberto Fernandes, Filipe Martins e Diogo Fernandes (Curso de Cozinha).

BILHETE DE IDENTIDADE...

NOME: José Alexandre Pinto Correia

IDADE: 57 anos

NATURALIDADE: Madeira

FUNÇÃO NA INSTITUIÇÃO: manutenção do Estabelecimento Vila

Filipe: um verdadeiro colega de equipa.

Há quantos anos tra-balha no Vila Mar?

Há 29 anos.

Sempre trabalhou nesta Instituição?

Não, estive 10 anos na obra de vimes.

Qual foi o seu primei-ro trabalho?

Foi na obra de vimes.

Sr. Correia: um dos mais antigos amigos do Estabelecimento Vila Mar.

Diogo: um sério candidato a chefe de cozinha.

Page 14: Vilãozinho N.º 2

BILHETE DE IDENTIDADE...

NOME: Samuel Mendonça

IDADE: 43 anos

NATURALIDADE: Madeira

FUNÇÃO NA INSTITUIÇÃO: Educador social

EDIÇ ÃO N.º 2

Quais são as suas fun-ções como educador no Vila Mar?

Orientar e educar os jovens no dia-a-dia, transmitindo as boas maneiras de estar na comunidade escolar e social, incentivando os educandos a terem uma postura adequada peran-te colegas e adultos.

Gosta do que faz? Por-quê?

Gosto, porque é muito gratificante ver os bons resultados escolares e sentir a evolução dos jovens como pessoas.

Há quanto tempo tra-balha nesta Instituição?

Trabalho aqui há onze anos.

O que fazia antes de trabalhar aqui?

Comecei no mundo do trabalho desde muito cedo, mais precisamente aos vinte e um anos,

como caixeiro de balcão, na empresa H.B.C, onde estive dois anos. Depois, trabalhei durante seis anos como distribuidor de material eléctrico, fazen-do também tarefas admi-nistrativas na empresa João Jorge Figueira. Des-de os dezoito anos, depois ter concluído o curso de treinadores de futebol, treinei os jovens infantis do Choupana Futebol Clube e do Nacional. Durante dois anos, leccionei a discipli-na de Educação Física na Escola Gonçalves Zarco e na Escola Secundária de Machico. Posteriormente, vim trabalhar como edu-cador nesta Instituição.

Já foi agredido por algum aluno?

Não, mas já houve ten-tativas.

O que acha da turma do CEF 2?

É uma turma muito comunicativa.

O que gosta de fazer nos seus tempos livres?

Gosto de praticar des-porto, ouvir música e ver televisão.

Que desporto gosta de praticar? Porquê?

Gosto de praticar futebol, porque foi o desporto que comecei a praticar aos oito anos. Também não abdico da natação, do ténis e das caminha-das depois das refeições.

Alguma vez pensou em mudar de profissão?

O meu grande desejo era ser profissional do des-porto, trabalhando com jovens ou adultos na área do futebol. p

Página 14

PARA CONHECER MELHOR...

Os entrevistadores: Pedro Gomes, Bruno Fernandes e Manuel Carvalho (todos do Curso de Marcenaria).

Page 15: Vilãozinho N.º 2

PARA CONHECER MELHOR...

Há quanto tempo tra-balha nesta Institui-ção?

Trabalho aqui há um ano.

O que fazia antes de vir para cá?

Estudava e trabalhava: estudava biologia na Uni-versidade da Madeira e trabalhava na Segurança Social.

Do que é que mais gosta no Vila Mar?

De contacto com os edu-candos.

O que gostava de melhorar na Institui-ção?

Se tivesse muito dinhei-ro, daria uma escola nova. Se pudesse fazer magia, incentivava o gosto pelo estudo, espe-cialmente pela biologia e pelas relações humanas.

relações humanas.

Que acha desta entre-vista?

Está bem elaborada e acho positiva a iniciativa de entrevistarem pes-soas de realidades dife-rentes, embora alguns dos entrevistadores se tenham manifestado muito pouco (Venâncio).

Uma última curiosida-de: qual e o seu filme preferido?

Exorcismo. p

Página 15

Como é que interpreta o Vila Mar?

É uma sensação óptima, conseguir conciliar a bio-logia e a parte humana.

Que acha dos alunos?

São simpáticos, mas também preguiçosos.

O que pensa da sua profissão?

Gosto, porque defendo e porque acredito na biolo-gia. Mostra o mundo de forma diferente, mostra aquilo que não con-seguimos ver a olho nu.

Se pudesse ter outra profissão, qual era a que gostaria de ter?

Também gostaria de estar ligada à área da saúde, porque relaciona as ciências e as

BILHETE DE IDENTIDADE...

NOME: Olga Maria Ferreira Lucas

IDADE: 30 anos

NATURALIDADE: Madeira

FUNÇÃO NA INSTITUIÇÃO: Bióloga / Coordenadora do Projecto Eco-Escolas Dra. Olga Lucas, bióloga no Vila

Mar.

Os entrevistadores: Venâncio Teixeira, Carlos Pimenta e Henrique Sousa (do curso de Cozinha), com a entrevistada.

Page 16: Vilãozinho N.º 2

NO SENTIDO de apro-

veitar as potencialidades

do edifício-mãe do Esta-

belecimento Vila Mar e

da área circundante, o

docente Ricardo Alves

apresentou dois projec-

tos que permitem enri-

quecer um par de espaços e cuja execução foi incluída

no Plano Anual de Activi-

dades da escola do E.V.M..

Um deles, o exterior, é

uma extensão de terra,

em frente à cozinha, que

vai deixar de servir para

nada (ou melhor, vai dei-

xar de servir para ser

limpa aquando das inter-

venções de limpeza e

jardinagem) e passa a

ter uma funcionalidade

válida, criativa e estética.

Depois de devidamen-

te preparado, o terreno

acolherá um pequeno

jardim com uma cerca, mesas, bancos, caixotes

do lixo e um barbecue.

Se houver possibilidades

financeiras, haverá uma

parte coberta, iluminação

e água potável.

Assim, com o remexer

da terra, morre um lugar

inútil e nasce, qual

Fénix1 renascida das cin-

zas, uma zona lúdico-

pedagógica, que já foi

baptizada: SALA DE AULA

AO AR LIVRE.

Outra mais-valia desta

renovação é que toda ela

será levada a cabo pelos

alunos que frequentam a

escola do Vila Mar,

acompanhados pelos

seus professores. Mes-

mo o mobiliário de

madeira a ser instalado

sairá das mãos dos alu-

nos, nomeadamente dos

do curso de Marcenaria.

Salienta-se, porém,

que o mesmo espaço se

destina a toda a comuni-

dade do Estabelecimento

PARA MELHORAR...

Página 16

MÃOS À OBRA!

1 A FÉNIX é um pássaro da mitologia grega e egípcia que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é a sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes.

Page 17: Vilãozinho N.º 2

mento e os progressos já

são bem visíveis. Aqui fica o cheirinho do antes

e de como se encontram

presentemente. NOTA: a

sala de convívio já se

encontra terminada.

Parabéns a todos que

nela trabalharam! p

o efeito) e ainda do jogo

de dardos electrónico. O acesso a esse recin-

to será limitado, pelo que

os seus utilizadores têm

de cumprir determinados

requisitos (bom compor-

tamento, boas notas,

etc.), de modo a ganha-

rem créditos, que lhes

permitirão frequentar a

sala.

Ambas as ideias estão

em pleno desenvolvi-

EDIÇ ÃO N.º 2 Página 17

PARA RECORDAR...

Vila Mar, cabendo a res-

ponsabilidade de super-

visão do espaço, nos

períodos não escolares, aos alunos internos.

O OUTRO PROJECTO tem

como alvo a conversão

de uma sala num espaço

de lazer e de convívio,

onde os educandos

poderão passar os seus

tempos livres, usufruindo

de bilhar e matraquilhos

(ambos restaurados para

MÃOS À OBRA!

Page 18: Vilãozinho N.º 2

PARA APRENDER...

Reciclar é uma coisa muito impor-tante para o ambiente e melhora a vida de muitos animais e também a vida de todos. Por isso, devemos fazer todos os possíveis para ajudar o nosso lar, quer dizer, o nosso mundo muito especial.

Reciclar é reaproveitar os materiais que já foram utilizados, de forma a reduzir a quantidade de lixo produzido. Segue-se um quadro com o tempo que alguns objectos do quotidiano demoram a decompor-se na natureza.

R E C I C L A G E M

Página 18

DECOMPOSIÇÃO DESCUIDADA

Actividade desenvolvida pelos alunos de 1.º ciclo, no âmbito do Projecto Eco-Escolas.

Page 19: Vilãozinho N.º 2

Página 19

CLASSIFICADOS

Os outros dizem que

sou realmente bom na

cozinha.

Tenho experiência

profissional em cozinha.

Sou pontual e estou

disposto a trabalhar as

horas que a empresa

desejar.

HUMBERTO

Dizem que sou bom a

terminar tarefas.

Frequento o curso de

Cozinha, para ter

equivalência ao 9.º ano.

No trabalho, sou

empenhado e assíduo.

ANTÓNIO

Gosto de mim porque

sou alegre e porque

gosto de mim mesmo.

Estou no Vila Mar a tirar

um curso de Cozinha e

já tenho experiência em

Marcenaria.

DIOGO

Sou espectacular a

ajudar o meu pai.

Estou no curso de

cozinha a tirar o 9.º

ano.

Sou pontual e assíduo.

J. AMÍLCAR

Sou espectacular para

os meus amigos.

BRUNO

Sou espectacular em

tudo.

Estou no 2.º ano do

curso de Marcenaria.

Tenho experiência

profissional no ramo.

Sou empenhado,

assíduo e pontual.

FILIPE

Eu gosto de mim. Tenho grandes

conhecimentos na área

de informática.

J. CARLOS

Sou marceneiro de 2.º

grau, com experiência.

Tenho um curso na

área.

Sou empenhado,

assíduo e pontual.

PEDRO

Frequento o curso de

Marcenaria, sem

experiência profissional.

Procuro local para

trabalhar, sou pontual,

empenhado e tenho

gosto de aprender.

MANUEL

Faço um bom trabalho

na confecção de Bolo do

Caco.

Tenho experiência no

ramo da cozinha.

Sou sério, pontual e

disposto a cumprir um

horário flexível.

LUÍS

Eu gosto de mim

porque gosto de jogar

matrecos.

Sou o Venâncio, estou

no Vila Mar a tirar um

curso, pois quero ser

alguém na vida.

VENÂNCIO

Sou realmente bom na

pesca.

Tenho vários cursos de

Cozinha e experiência

profissional.

Estou disposto a

trabalhar e a entrar

numa empresa

dinâmica.

HENRIQUE Actividade lúdico-pedagógica desenvolvida nas aulas de Cidadania e Mundo Actual, no âmbito da Empregabilidade.

Page 20: Vilãozinho N.º 2

EDIÇ ÃO N.º 2 Página 20

1) No known species of reindeer can fly. BUT there are 300,000 spec i es o f l i v i ng organisms yet to be classified, and while most of these are insects and germs, this does not COMPLETELY rule out flying reindeer that only Santa has ever seen.

2) There are 2 billion children (persons under 18) in the world. BUT since Santa doesn't (appear) to handle the Muslim, Hindu, Jewish and Buddhist children, that reduces the workload to 15% of the total - 378 million according to Population Reference Bureau. At an average (census) rate of 3 .5 ch i l d ren pe r household, that's 91.8 million homes. One presumes there's at least one good child in each.

3) Santa has 31 hours of Christmas to work with, thanks to the different time zones and the rotation of the earth, assuming he travels east to west (which seems logical). This works out to 822.6 visits per second. This is to say

that for each Christian household with good children, Santa has 1/1000th of a second to park, hop out of the sleigh, jump down the ch imney , f i l l the stockings, distribute the remaining presents under the tree, eat whatever snacks have been left, get back up the chimney, get back into the sleigh and move on to the next house. Assuming that each of these 91.8 million stops are evenly distributed around the earth (which, of course, we know to be false but for the p u r p o s e s o f o u r calculations we will accept), we are now talking about .78 miles per household, a total trip of 75-1/2 million miles, not counting stops to do what most of us must do at least once every 31 hours, plus feeding and etc. This means that Santa's sleigh is moving at 650 miles per second, 3,000 times the speed of sound. For purposes of comparison, the fastest man- made vehicle on earth, the Ulysses space

probe, moves at a poky 27.4 miles per second - a conventional reindeer can run, tops, 15 miles per hour.

4 ) 353 ,000 t on s traveling at 650 miles per second creates enormous air resistance - this will heat the reindeer up in the same fashion as spacecrafts re-entering the earth's atmosphere. The lead pair of reindeer will a b s o r b 1 4 . 3 QUINTILLION joules of energy. Per second. Each. In short, they will burst into flame almost i n s t a n t a n e o u s l y , exposing the reindeer behind them, and create deafening sonic booms in their wake. The entire reindeer team will be vaporized within 4.26 thousandths of a second. Santa, meanwhile, will b e s u b j e c t e d t o c en t r i f ug a l f o r ce s 17,500.06 times greater than gravity. A 250-pound Santa (which seems ludicrously slim) would be pinned to the back of his sleigh by 4,315,015 pounds of force.

PARA TREINAR ...ENGLISH IS THERE A SANTA CLAUS?

Page 21: Vilãozinho N.º 2

ORIGEM

Termo simplificado de «caixa de rufo» ou «caixa de guerra» — era a designação de tambor, que foi trazido para a Europa pelos Árabes. A caixa é o corpo oco do tambor: a caixa de res-sonância. Como os exer-cícios militares eram

acompanhados pelo som de tambores, dizia-se que «os soldados marcha-vam a toque de caixa».

É por isso que hoje se diz que alguém anda «a toque de caixa» quan-do tem de fazer qualquer coisa depressa, talvez a mando de alguém ou até à força.

Por outro lado, na Ida-de Média, era costume escorraçar os indesejá-veis (ébrios, indolentes, arruaceiros ou ladrões) ao som de tambores — ou seja, «a toque de caixa» — para fora das localidades, expulsando-

os da comunidade. «A toque de caixa» dizia-se, portanto, da situação de alguém que era obrigado a desapare-cer, a fugir, de forma rápida e violenta. p

http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=20446

O uso do LEQUE, ou melhor, de alguma coisa que produzisse deslocamento de

ar, começou no Oriente e chegou até à Grécia

por volta do século V a.C..

O objecto era feito de folhas grandes de árvores,

como a palmeira. Os romanos usavam vários tipos de abano, entre eles o muscarium, que era

feito de penas da cauda do pavão e, como o

nome denuncia, servia para enxotar as moscas.

Foi no século XVI que navegadores portugueses

trouxeram um tipo de abano menor, com vare-

tas, oriundo das Ilhas Léquias, situadas ao sul

do Japão. A novidade recebeu o nome de "abano

léquio", posteriormente abreviado para léquio e

depois simplesmente leque. p

CURIOSIDADE … origem da palavra LEQUE

Página 21

PARA SABER...

O que significa a expressão ANDAR A TOQUE DE CAIXA

Dizer a alguém que «ANDA A TOQUE DE CAIXA» significa que faz tudo à pressa, com tempo limi-tado e, eventualmente, a mando de alguém, sem vontade própria.

Page 22: Vilãozinho N.º 2

Página 22

PARA ESCREVER...

O João deixou-se rir.

Afinal de contas não se

lembrava de alguma vez

ter visto a Carolina com

os seus longos cabelos

louros tão desgrenhados

como naquele momento.

- Ai ainda te pões a rir!

E estas unhas?!... Bolas, estive ontem no salão a

arranjá-las!! Que raiva!!

- Vá, deixa-te de lérias!

O que é que achas da

paisagem?

- Eu quero lá saber da

paisagem!! Estou mais

arrependida!

- Pois eu te digo,

minha deusa, que não. A

paisagem é estonteante:

esses teus cabelos louros

decorados com folhas e

ervas; essas tuas unhas

compridas e negras de

sujo; essas tuas calças

rasgadas na coxa fazem-

me ir ao inferno, voltar e

pensar que o diabo é um

anjo ao pé de ti!! – gra-

cejava o Tomás, o brin-

calhão do grupo, acaba-

do de chegar.

Logo a seguir chegava o Xavier, sempre com o

dedo no gatilho pronto

para o disparo, ou não

fosse ele um amante da

fotografia.

- Desculpem lá, mas já

sabem como é… a

máquina comanda-me e

eu não tenho outra hipó-

tese: tenho que clicar.

Mas isto é verdadeira-

mente fabuloso!!

Os quatro companhei-ros estavam novamente

juntos, no sítio que o

mapa determinava como

ponto de chegada. Era

um local espectacular,

mas isso agora não inte-

ressa.

O que vos proponho,

caros leitores, é que con-

tem as aventuras que o

João, a Carolina, o

Tomás e o Xavier vive-

ram até chegarem àque-

le sítio extraordinário.

Pode ser?! Então…

mãos à obra¹.

Descubram que

ESCREVER É FIXE! p

Prof. Paulo Tavares

__________________

¹ O melhor texto será publicado no próximo número. Os trabalhos deverão ser entregues à Professora Rosário, pes-soalmente ou para [email protected].

A história que começa pelo fim

- Lindo! Nunca pensei

que este sítio fosse tão

espectacular! Isto é mes-mo liiiinnnndoooo!!!!

O João estava radiante

por ter conseguido che-

gar ao local assinalado

pelo mapa. Para além

disso, era o primeiro dos

quatro a terminar esta

aventura e isso deixava-

o extremamente feliz.

- E eu que, na escola,

nem sequer percebia

nada da matéria de geo-

grafia. Sabia lá o que

eram os pontos car-

deais!... A bússola não

passava de um objecto

estilo relógio! Fogo…

como é que uma coisa

destas, só um ponteiro e

sem números, nos pode

levar a qualquer sítio!

Perdia-se o João nes-

tes pensamentos quan-

do, de repente… - Caramba!! Não aguen-

to mais isto! É só mato e

mais mato e, no fim,

temos que atravessar

aquele monte de

calhaus. Olha para isto,

João!

Page 23: Vilãozinho N.º 2

connosco… porquê? O rapaz explicou-lhe que

era por causa das roupas que eles tinham vestido, mas o rei não percebeu, por-que estavam a usar os fatos que o rapaz tinha levado do seu país.

– Mas meu rei, aqui não se usa sempre a mesma colecção e, como eu já não vinha cá há muitos anos, não sabia qual era a moda.

O rei, já farto daquelas roupas loucas, decidiu nunca mais as usar, e começou a usar os seus trajes de anti-gamente.

O rei esclareceu: – É sempre bom sermos

aquilo que somos e não imi-tar os outros só pela bele-za”. p

p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p p Era uma vez um rapaz

chamado Miguel. No dia do seu 18.º aniversário, toda a família já tinha os presentes menos o pai, era ocupado e trabalhador, mas por vezes também esquecido. Então, o senhor resolveu parar uma loja, logo pela manhã, para ver o que encontrava de especial que agradasse ao seu filho.

Chegando a um certo lugar, viu uma loja estranha que dizia «LOJA DE MAGIA». Entrou e começou a procu-rar, até que viu uma coisa bastante interessante: era um fato misterioso e o ven-dedor disse-lhe que ainda ninguém o tinha usado e que

não tinha preço, mas vendo que era para um boa causa, acabou por dar-lhe o fato.

Quando anoiteceu, o pai saiu do trabalho mais cedo e chegou a casa antes da fes-ta. Todos fizeram a festa contentes, entregaram os presentes e o pai ficou para último. O Miguel, todo con-tente, abriu o presente e viu que era um fato, só que ficou um pouco desespera-do.

Mais para a noite, o pai disse-lhe que aquela roupa era misteriosa, mas Miguel não acreditava nisso…

No entanto, logo de manhã, para agradar a seu pai, o rapaz vestiu o fato e foi dar uma volta e começou a pensar: «será que o pai tem razão e o fato tem poderes?».

Quando ia tirar o telemó-vel do bolso, viu vários botões e, curioso, tocou num e passados cinco segundos ficou transparente. Ele assustou-se, mas tocou nou-tro botão e ficou mais veloz, depois noutro e ficou elásti-co. «Será que ia ficar eter-namente com aquelas trans-formações?», pensou.

Passaram dois meses e Miguel já não podia estar sem o fato, já sabia até mais coisas sobre ele do que o vendedor, conseguindo altas manobra e combinar as transformações. Foi quando pensou em entrar em vários concursos e competições, mas depois aborreceu-se de fazer sempre as mesmas coisas e resolveu trabalhar para a polícia, porque assim podia combater criminosos…

E assim foi a vida de Miguel. p

Página 23

PARA LER...

A história que já

chegou ao fim

Aproveitando a história

«O rei vai nu», os alunos da turma do CEF 2 foram convi-dados a dar outro fim ao conto ou a inventar uma his-tória a partir daquela. Aqui fica a proposta do Filipe Mar-tins e do Humberto Fernan-des.

O rei quis um fato espe-

cial para saber quem era inteligente e quem era tolo. Certa vez, um rapaz, que tinha vindo de outro país, chegou à cidade do rei vai-doso e todos olhavam para ele de uma maneira esquisi-ta. Estava o rapaz andar pela cidade quando, de repente, encontrou o rei de frente. Este ficou pasmado com as roupas que o rapaz vestia e perguntou-lhe onde é que ele as tinha ido bus-car. O rapaz respondeu-lhe:

– Esta é uma roupa nor-mal no país que vivo.

O rei pediu então ao rapaz que lhe oferecesse um fato daqueles e quando o vestia, toda a gente olhava para ele, o que fez com que o rei lhe pedisse mais vesti-mentas.

Após passarem muitos anos sem ir ao seu país, o rapaz convidou o rei a acom-panhá-lo numa viagem até lá.

Quando chegaram, as pessoas olhavam para eles com uma cara de gozo. O rei apercebeu-se e perguntou ao rapaz:

– Estão todos a gozar

Page 24: Vilãozinho N.º 2

O VILA MAR NO

DESPORTO ESCOLAR

2008_2009

O Estabelecimento Vila

Mar participa, este ano

lectivo, no Desporto

Escolar, na modalidade

de Futsal.

A 1.ª concentração

decorreu no dia 29 de

Novembro, na Escola

Horácio Bento Gouveia.

A equipa do Vila Mar

defrontou-se com duas escolas: a Francisco

Franco e a Camacha.

Com a primeira per-

deu, por uma bola a

zero, resultado de um

auto-golo do Marquinho.

Segundo o jogador Hen-

rique, o Vila Mar perdeu

«injustamente por causa

da bola, pois a sua capa

prendia-se no terreno do

jogo».

Página 24

PARA RECORDAR... DESPORTO ESCOLAR

A S ESTRELAS

Page 25: Vilãozinho N.º 2

Página 25

PARA PRATICAR... DESPORTO

Melhor sorte encontra-

ram no confronto com a

Escola da Camacha, no

mesmo dia, que perdeu

por 11-3. «A bola demo-

rava tanto tempo a chegar

à nossa baliza, que o

guarda-redes viu um car-

tão amarelo por se ter sentado no chão, à espera

da bola», comentaram os

jogadores, sem esconder

uma pontinha de orgulho.

Os melhores atletas em

campo, afirmam todos

eles, foram o Filipe, o

Venâncio, o Henrique, o

António Petito, o Juan e o

José.

A próxima concentração

está agendada para Janei-

ro de 2009, onde se espe-

ra que vença o espírito de

equipa e a camaradagem.

Boa sorte aos participan-

tes e ao treinador, profes-

sor Ricardo Alves. p

CAMPEONATO DE

FUTSAL DO

ESTABELECIMENTO VILA MAR

O Torneio de Futsal do

Vila Mar da época 08/09

vai decorrer, à semelhan-

ça do ano passado, com

a participação de quatro

equipas:

“SK8” (CEF 2);

“Scorpion” (CERA/O);

“Managers” (Professores);

“Rangers” (Reserva).

O primeiro jogo, ainda

sem data marcada, reali-

za-se entre os “SK8” e os

“Rangers” e o segundo

disputa-se entre as res-

tantes equipas. Ei-las:

PLANTEL SK8

- António Francisco - Diogo Fernandes

- Carlos Pimenta

- Filipe Paixão

- Henrique Sousa

- Humberto Fernandes

- Luís Teixeira

- Pedro Gomes

- Venâncio Teixeira

PLANTEL SCORPION

- Alcindo Andrade

- Alisson da Silva

- Bruno Fernandes

- Duarte Pestana

- Julieta Freitas

- Leandro Gomes

- Marco Rodrigues

PLANTEL MANAGERS

- António Banganho

- Bruno Sousa

- Ivo Soares

- Luís Rocha

- Michael Silva

- Ricardo Alves

- Samuel Mendonça

PLANTEL RANGERS

- Carlos Santos

- Filipe Viveiros

- Luís Ferro

- Marco Camacho

- Miguel Freitas

- Nélio Caires

- Nelson Santos

- Paulo Oliveira

- Pedro Costa

- Pedro Sepúlveda

- Ricardo Cabral

- Ricardo Gouveia

- Ricardo Rodrigues. p

Page 26: Vilãozinho N.º 2

Hoje, sinto-me…

No meio desta sopa de

letras, estão escondidos 16

sentimentos. Será que és

capaz de encontrá-los? Então

e ligar cada sentimento a

uma expressão do rosto,

será fácil?

Página 26

PARA ME CONHECER MELHOR...

H Q W E R T B C S S A D M B N V C X Z

U A S D F G H J G A C A Z A N G A D O

M A C O N F U S O H G S D R J U S C Z

I S D G H J K L A N M F J A L L S N D

L G E S V U G M M P K K K L Q W U I Q

H H T G K J B B A K A X V H T E S J W

A G R N U K K K D K B I M A Y I T M E

D H I H G R S D O F D U X D O O A N R

O J S J H B O V B N M U U O H J D B H

A K T K F E L I Z G G S B N N O O C H

D N E M K N O A G H J U D Z M A I S N

G V I B L S D S F F H R A A M O D W V

G C K V O I Y K R T Y P H D F G H O D

H X H I Ç U F N O I U R J V B Y Y W F

J Z S S O Y C O M M M E D O N B K S H

K N D A N T S F E P O S K B M G M Ó J

A Z S F L E N V E R G O N H A D O A M

APAIXONADO

FELIZ

TRISTE

ZANGADO

SURPRESO

CONFUSO

BARALHADO

COM MEDO

ANSIOSO

ENVERGONHADO

SEGURO

AMADO

ASSUSTADO

HUMILHADO

EM PAZ

Esta página e a seguinte foram

cedidas pela secção de Psicologia do Estabelecimento

Vila Mar.

Page 27: Vilãozinho N.º 2

5

EDIÇ ÃO N.º 2 Página 27

PARA PREPARAR O NATAL...

O que eu vou oferecer este Natal… O Natal é a época por excelência de dizermos às pessoas de quem gostamos que

elas importantes para nós. E existem muitas formas de fazê-lo. Completa a lista que se segue com os nomes das pessoas que são para ti especiais e com uma ou mais setas selecciona as prendas que lhes vais oferecer.

5

Lista de pessoas importantes para mim

Lista de prendas possíveis

O meu melhor amigo Um peluche até 5€

O meu treinador Dou um beijinho com carinho

O meu professor preferido Um postal escrito por mim

O meu irmão _____________ Uma flor apanhada do jardim

O meu educador preferido Um telefonema

_________________________ Uma mensagem do telemóvel

_________________________ Digo-lhe “Gosto de ti”

_________________________ Um abraço apertadinho

_________________________ Invento uma actividade gira para

fazermos os dois

_________________________ Um chocolate até 1€

_________________________ Ajudo a fazer a árvore de Natal e/ou o presépio

_________________________ Proponho fazermos um passeio jun-tos

_________________________ Um colar até 2€

_________________________ __________________________

Page 28: Vilãozinho N.º 2

BOLO DO CACO

A massa para o bolo

do caco é uma massa de

pão de trigo vulgar, feita

com farinha de trigo, fer-

mento de padeiro (feito

em casa ou industrial),

água e sal.

Fazendo o fermento

em casa, este obtém-se

misturando um pouco de

farinha com água morna

nas quantidades neces-

sárias para resultar uma

massa mole.

Esta massa é deixada

durante um, dois ou três

dias a fermentar; depois

utiliza-se juntando à fari-nha. A proporção depen-

de do tempo que tem de

fermentação.

Usando o chamado

fermento de padeiro

industrial, este é utiliza-

do na proporção de 30 a

50 grs por cada quilo de

farinha de trigo.

Feita e fermentada a

massa de pão (que até

se pode comprar na

padaria), divide-se em

bolas que se achatam de

modo a formar uma

bolacha com a espessura

de 3 cm e um palmo de

diâmetro.

Tem-se uma pedra

muito quente, sobre a

qual se coloca a bolacha.

Deixa-se cozer e ganhar

uma crosta fina, mas

ligeiramente queimada.

Vira-se e deixa-se

cozer igualmente do

outro lado.

Pega-se agora na bola-cha na vertical e roda-se

de modo a alourar tam-

bém os bordos.

O bolo do caco acom-

panha a refeição ou pode

comer-se quente, sim-

plesmente com mantei-

ga. É indispensável para

acompanhar a espetada

nas romarias.

É condição para a boa cozedura do bolo do caco

que a pedra esteja escal-

dante, sendo aquecida

por meio de qualquer

combustível, podendo

até ser usado para o efeito

um vulgar fogão a gás.

Diz-se que antigamen-

te era de basalto a pedra

onde se cozia o bolo do

caco. Hoje vendem-se na

Madeira, nas casas de

artigos de construção,

placas de cimento que se

substituem as referidas

pedras de basalto.

in: Cozinha Tradicional Portu-guesa, Editorial Verbo.

R e t i r a d o d e www.gas t ronomias .com/receitas/rec0616.htm p

Página 28

PARA SABOREAR...

Page 29: Vilãozinho N.º 2

EDIÇ ÃO N.º 2

em raio, os palitos de

champanhe, previamente

mergulhados no café.

Cubra com o restante

creme e disponha nova

camada de palitos,

desencontrados dos pri-

meiros.

Leve ao frigorifico até

ficar firme.

Retire o aro da forma,

coloque num parto de

servir e polvilhe com as

amêndoas laminadas.

Enfeite com bagos de

romã.

SUGESTÃO: esta sobre-

mesa também é óptima

servida como gelado.

Nesse caso, introduza no

congelador e retire-a

trinta minutos antes de

servir. p

DELICIA

DE

NATAL

Ingredientes:

b 2 latas de leite conden-

sado;

b 10 folhas de gelatina;

b 0,5 dl de rum;

b 10 claras;

b 200 g de palitos de

champanhe;

b 2 dl de café;

b amêndoas em falhas;

b bagos de romã.

Preparação:

Ponha as latas de leite

condensado na panela de

pressão, cubra com água

e leve a cozer durante

uma hora.

Depois de ter deixado

escapar a pressão, retire

as latas da panela e dei-

xe arrefecer. Ponha as folhas de

molho em água fria. Abra

as latas de leite conden-

sado para uma tigela

grande e bata com a

varinha mágica até obter

um creme.

Escorra a gelatina e

dissolva-a no rum bem quente.

Junte a gelatina derre-

tida ao leite condensado

e continue a bater.

À parte, bata as claras

em castelo bem firme.

Adicione 1/3 das claras

em castelo ao creme de

leite condensado e bata

com a varinha até ligar

bem.

Depois, envolva suave-

mente as restantes cla-

ras na mistura anterior. Deite metade do prepa-

rado numa forma de

mola, por cima disponha,

Página 29

PARA SABOREAR...

Page 30: Vilãozinho N.º 2

O Susto…

Num voo comercial, o piloto liga o microfone e começa a falar aos passageiros:

- Bom dia, senhores passageiros, neste exac-to momento estamos a 9 mil metros de altura a sobrevoar a cidade de .............OHHHHHHH, MEU DEUS!!!!!

E os passageiros escu-tam um grito pavoroso, seguido de um barulho infernal:

- NÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!SPLECT!!! SPLOFT!!!!!!

Segundos depois, liga o microfone de novo e, rindo-se, desculpa-se:

- Desculpem-me, bati na bandeja e a minha chávena de café caiu em cima de mim. Deviam ver como ficou a parte da frente das minhas cal-ças!!!

E um dos passageiros gritou:

- Grande sacana!! Venha aqui ver como ficou a parte de trás das minhas!!!

P i j a m a d o A m o r

A jovem de 18 anos foi passar o fim-de-semana a casa dos avós.

À noite, a moça vai para o quarto e tira a roupa toda e deita-se. A avó entra no quarto e pergunta assustada:

- O que é isso, minha neta ?

- Isso o quê!? - Aí, sem roupa… - Não vó, estou a usar

o pijama do amor! - Bem fixe! - diz a avó. Chega a outra noite, o

velhinho entra no quarto e vê a mulher nua.

- O que é isso mulher ? - Isso o quê, meu velho? - Aí, deitada sem roupa? E a velha responde: - Não estou sem roupa,

estou a usar o pijama do amor…

E o velho: - Pelo menos podias ter

dado uma passagem com o ferro…

A Viagem

Um sujeito leva a esposa e a sogra para conhecerem Jerusalém.

Chegando lá, a v e l h a n ã o aguenta a emo-ção de conhecer

a Terra Santa, tem um ataque cardíaco e morre. Depois de tomar as pro-vidências necessárias, o casal descobre que a transladação do corpo de volta para Portugal cus-tará 10.000 dólares.

- Amor - diz a esposa - se quiseres, podemos enterrá-la aqui mesmo. Eu não me importo.

- Não! - diz o marido - aqui em Jerusalém, não a enterro de jeito nenhum!

- Mas porquê, amor ? - Houve um homem que

foi enterrado aqui, e pas-sados 3 dias ressuscitou…

Califórnia

Dois indivíduos esbar-raram um com o outro ao voltar uma esquina.

− Oh, perdão! – Ora essa! – Mas espere... Parece-

-me que já vi o senhor não sei onde…

– Também eu. – Seria na Califórnia? – Nunca estive na Cali-

fórnia… – Também eu não. – Ah! Então não

somos nós. Desculpe.

Página 30

PARA RIR...

ANEDOTAS

Page 31: Vilãozinho N.º 2

passatempos

EDIÇ ÃO N.º 2

Sudoku é um jogo de raciocínio e lógica. Apesar de ser bastante sim-ples, é divertido e viciante. Basta completar cada linha, coluna e qua-drado 3x3 com números de 1 a 9. Não há nenhum tipo de matemática envolvida.

Página 31

PARA QUEBRAR A CABEÇA...

Horizontal 1. Capital da Áustria 2. Capital da Bélgica 4. Capital da Eslovénia 6. Capital do Chipre 10. Capital de Malta 12. Capital de Portugal 14. Capital da Polónia 15. Capital da Alemanha 16. Capital da Hungria 18. Capital da Finlândia 20. Capital da Suécia

21. Capital da Rep. Checa 22. Capital da Eslováquia 23. Capital da Itália 24. Capital da Dinamarca 25. Capital da Bulgária

Vertical 1. Capital da Lituânia 3. Capital do Reino Unido 5. Capital da Roménia 7. Capital da Grécia 8. Capital da Estónia 9. Capital do Luxemburgo 11. Capital da Espanha 13. Capital da Irlanda 17. Capital dos Países Baixos 19. Capital da Letónia 21. Capital da França

Page 32: Vilãozinho N.º 2

O presepio ... ao vivo.

O V I L ÃO ZI N HO

o jornal do

ESTABELECIMENTO VILA MAR

Largo do Lazareto 9050-165 Funchal

Tel.: 291 224 888 Fax: 291 233 259

Correio electrónico: http://escolas.madeira-

edu.pt/evmar/

profarosarioantunes@ hotmail.com

CONCURSO

No próximo dia 13 de

Março decorrerão os

QUINTOS CAMPEONATOS

NACIONAIS DE JOGOS

MATEMÁTICOS, que terão

lugar na Covilhã

(bem perto da

Serra da Estrela!).

Para poderes

representar a tua

e s c o l a n e s t a

competição, tens de

e f e c t u a r u m a

inscrição, junto do

teu professor de

Matemática, de

forma a passares as

eliminatórias, para

que consigas atingir

a grande final.

Procura o boletim de

inscrição e mostra o teu

poder! Boa sorte e boa

viagem!