Vila madalena alguma história

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Vila Madalena

a l g u m a h i s t ó r i a

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Capela deu origem a bairro

O distrito de Pinheiros tem uma população de mais de 50 mil habitantes em uma que inclui os bairros Vila Madalena e Jardim Europa. Os primeiros habitantes da região foram os índios e os jesuítas, em 1560.

“O que deu origem no bairro foi uma capelinha erguida pelos jesuítas para desenvolver uma catequese a um grupo de índios tupis que vieram pra cá quando [José de] Anchieta ampliou o grupo de indígenas que estava na região onde ele fundou São Paulo, isso no século XVI”, ensina a historiadora Yvone Dias Avelino,

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/08/distrito-de-pinheiros-em-sp-comemora-450-anos.html

No século XIX, os moradores da então "Freguesia de Pinheiros" pediram à Câmara Municipal um templo para substituir a antiga capelinha, que ficou pequena para tantos fiéis. O prédio foi demolido no começo do século XX, quando a atual Igreja de Nossa Senhora de Mont Serrat foi erguida. Com a chegada dos bondes, na década de 1930, o distrito ganhou traços urbanos. Os trens ligavam o Largo de Pinheiros à Praça Ramos de Azevedo, no Centro.

Um marco importante em Pinheiros é o Largo da Batata, que recebeu este nome porque os vendedores do mercado de Pinheiros se concentravam ali para vender batatas. O largo está sendo revitalizado. No local onde existia o mercado foi construída a estação Faria Lima do Metrô, a mais moderna do país.

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http://vilamundo.org.br/2011/08/pinheiros-comemora-451-anos/

• Capela deu origem a bairroO distrito de Pinheiros tem uma população de mais de 50 mil habitantes em uma que inclui os bairros Vila Madalena e Jardim Europa. Os primeiros habitantes da região foram os índios e os jesuítas, em 1560.

• “O que deu origem no bairro foi uma capelinha erguida pelos jesuítas para desenvolver uma catequese a um grupo de índios tupis que vieram pra cá quando [José de] Anchieta ampliou o grupo de indígenas que estava na região onde ele fundou São Paulo, isso no século XVI”, ensina a historiadora Yvone Dias Avelino,

• No século XIX, os moradores da então "Freguesia de Pinheiros" pediram à Câmara Municipal um templo para substituir a antiga capelinha, que ficou pequena para tantos fiéis. O prédio foi demolido no começo do século XX, quando a atual Igreja de Nossa Senhora de Mont Serrat foi erguida. Com a chegada dos bondes, na década de 1930, o distrito ganhou traços urbanos. Os trens ligavam o Largo de Pinheiros à Praça Ramos de Azevedo, no Centro.

• Um marco importante em Pinheiros é o Largo da Batata, que recebeu este nome porque os vendedores do mercado de Pinheiros se concentravam ali para vender batatas. O largo está sendo revitalizado. No local onde existia o mercado foi construída a estação Faria Lima do Metrô, a mais moderna do país.

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O distrito de Pinheiros, um dos mais antigos de São Paulo, completa 450 anos neste domingo (15). O comércio da região cresceu, ganhou mais bares, restaurantes e uma estação de metrô que é considerada a mais moderna do país.Pelas ruas do bairro da Zona Oeste, a arte está por todos os cantos, como em uma viela toda grafitada ou numa praça. A cultura está muito próxima dos moradores de pinheiros. A Praça Victor Civita, por exemplo, tem uma programação diferente a cada fim de semana. Durante mais de 60 anos, o terreno de 14 mil metros quadrados serviu de depósito de lixo, centro de incineração e triagem de materiais recicláveis.Na praça, o incinerador que funcionou até o fim dos anos 1980 fica exposto. As fornalhas que operavam ali queimavam 200 toneladas de lixo doméstico e hospitalar por dia. O solo foi contaminado, mas a área degradada foi recuperada.

http://vilamundo.org.br/2011/08/pinheiros-comemora-451-anos/

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Outra marca do distrito de Pinheiros é a feira de artesanato da Praça dos Omaguás, que acontece todo domingo. “A gente representa não só o artesanato, mas também a cultura, a gente traz diferentes técnicas, diferentes formas de produzir, coisas que às vezes já não existem mais no mercado”, diz a artesã Norma Nacsa.BaresDurante a noite, a opção são os charmosos barzinhos da Vila Madalena que atraem gente de várias regiões da cidade. Sentar em uma das mesas espalhadas pela calçada com os amigos para bater papo, para uma comemoração, é um programa que muitos paulistanos adoram.“É mais badalado justamente por ter vários bares num mesmo lugar. Às vezes um não tem mesa e você vai no outro. Sempre o pessoal vem pra cá”, diz a coordenadora comercial Ana Carolina Ferraz.

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O chargista Paulo Caruso (à esq.): música com os amigos perto de sua antiga casa, na Rua Aspicuelta (Foto: Acervo Paulo Caruso)

http://vejasp.abril.com.br/materia/vila-madalena-alegria-na-tristeza

A Vila Madalena nasceu Vila dos Farrapos. Era uma parte de Pinheiros, uma extensa região que se espraiava, nos inícios da ocupação de São Paulo, desde a várzea do Rio Pinheiros até o espigão da Paulista.

No século XVI, a Vila dos Farrapos era habitada por indígenas que haviam abandonado a parte central da cidade depois da instalação dos jesuítas e do colégio, em 1554. Na região de Pinheiros formara-se, então, um aldeamento, onde os missionários jesuítas ministravam a catequese, faziam batizados e missas e ensinavam os hábitos do trabalho aos índios. Na aldeia foi erigida uma capela, cuja padroeira era Nossa Senhora da Conceição.

Os morros e planaltos de Pinheiros eram cortados pelo Córrego do Rio Verde, que nascia perto da rua Oscar Freire e desaguava no Rio Pinheiros. As localidades do lado oeste do córrego, onde hoje está a Vila Madalena, chamavam-se, já no início de nosso século, Sítio do Rio Verde.

http://www.encontravilamadalena.com.br/

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Foto aérea de 1950 do acervo do serralheiro Antonio Landi: piloto nas horas vagas, ele alugava um avião para registrar o bairro do alto (Foto: Acervo família Landi)

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Procissão pela Rua Girassol, em 1951: a primeira igreja do bairro surgira cinco anos antes(Foto: Reprodução do livro Vila Madalena, Crônica Histórica e Sentimental)

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Bonde na Fradique Coutinho, nos anos 50: hoje a rua borbulha com o vaivém de carros(Foto: Arquivo pessoal Antonio Ivo Pezzotti)

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Foto de 1950. Foto: Acervo família Landi)

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Alguns antigos moradores da Vila Madalena contam que o proprietário das terras era um português. Ele tinha três filhas: Ida, Beatriz e Madalena, que deram origem aos nomes dos atuais bairros da Vila Beatriz, Vila Ida e Vila Madalena. Entretanto, a história faz parte da memória oral dos habitantes da Vila.

Na primeira década de nosso século, a cidade de São Paulo ia se ampliando para além do antigo triângulo histórico, e diversos de seus protagonistas, que moravam longe do centro, já necessitavam de transporte. Em 1910, a Light, uma das principais empresas urbanizadoras de São Paulo, assim como a City, anunciou a construção de uma linha e de uma estação de bondes na região da Vila Madalena.

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http://mapas.guiamais.com.br/guia-de-bairros/vila+madalena-sao+paulo-sp

Nessa época, as ruas eram de terra, sem iluminação, com acesso precário, de suas ladeiras íngremes e pequenos córregos. Sem dúvida, a chegada do bonde traria melhoramentos urbanos para a Vila Madalena. Foram chegando e fixando-se na região, então, diversos motorneiros, padeiros, açougueiros, sapateiros, pedreiros do cemitério, servidores públicos, quase todos de origem portuguesa. Nesse momento, o Sítio do Rio Verde foi loteado e começou a ocupação de uma nova sorte de gente na Vila Madalena.

Hoje, a Vila Madalena reúne moradores tradicionais, que ainda possuem casas simples com grandes terrenos (com criação de patos, galinhas etc.) e vários artistas e intelectuais. Durante os anos 70, muitos estudantes alugavam essas casas grandes e faziam uma espécie de república. A partir dos anos 80, começaram a surgir bares e uma série de negócios incrementados (galerias de arte, ateliês e lojas de grife).

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