Vik muniz texto e fotos-
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Vik Muniz
http://obviousmag.org/archives/2009/07/vik_muniz.html -local onde está esta reportagem e fotos-
Investigando temas relacionados à memória, à percepção, à representação de imagens
do mundo das artes e meios de comunicação, o artista plástico Vik Muniz usa elementos
peculiares em seus trabalhos, revelando que grandes coisas podem surgir de simples
elementos usados no cotidiano.
Com obras nos principais museus de arte contemporânea do mundo, como o
Metropolitan, o Whitney, o MoMA, de Nova York e o Reina Sofia, de Madrid, Vik
Muniz, artista plástico brasileiro conhecido no mundo inteiro, consegue utilizar a
fotografia como meio de representação de um diálogo com a História da Arte, que
chega ao entendimento de todos pela simplicidade dos materiais que utiliza, quebrando
a ideia de que arte é algo que só quem lida com ela entende.
Único filho de pai garçom e mãe telefonista, ainda adolescente mudou-se para os
Estados Unidos onde passou cinco anos vivendo de subemprego, muitas vezes
dormindo na rua. Trabalhando numa molduraria de Nova Iorque, passou a fazer quadros
kitsch e produzir estranhas e incomuns esculturas que lhe abriram as portas do circuito
de arte da cidade.
Serragem, açúcar, areia, papel de parede, jornais e lixo já foram usados em obras de arte
por Picasso e Braque por volta de 1912 em Paris. Acrescentando novos elementos como
algodão, chocolate, açúcar, arame, terra, barbante, especiarias, lixo, gel, mel, poeira e
muitos outros, Vik Muniz, de uma maneira radicalmente criativa, produz obras que
impressionam pela inovação e criatividade.
O trabalho mais barato de Vick Muniz custa 5 mil dólares, sendo que um conjunto de 14
painéis de sua autoria foi arrematado num leilão em Paris pela bagatela de 150 mil
dólares. Sempre que vende um trabalho onde retrata problemas sociais ele doa parte da
renda para instituições de crianças e adolescentes carentes.
- "Os pobres precisam de dinheiro. É preciso ajudá-los diretamente". – diz com a
experiência de quem já passou necessidades.
Muniz fez uma exposição individual no University of South Florida Contemporary Art
Museum, em Tampa, Flórida, atualmente denominada "Vik Muniz: Reflex". Esta
exposição, organizada pelo Museu de Arte de Miami, esteve em exposição no Seattle
Art Museum e no PS1 Contemporary Art Museum em Nova Iorque. Até Janeiro de 2008
a exposição esteve em exibição no Musée d'Art Contemporain em Montreal, Quebec
(Canadá). Muniz também publicou um livro, "Reflex - A Vik Muniz Primer" (2005:
Aperture Foundation, Nova Iorque), que contém uma compilação do seu trabalho e seus
comentários sobre ele.
Seu trabalho também foi destaque no "The Hours-Visual Art of Contemporary Latin
America" (2007), mostra apresentada no Museu de Arte Contemporânea de Sydney,
New South Wales, Austrália. Depois de uma bem-sucedida temporada no MAM-RIO,
batendo recorde de público com 48 mil visitas, a mostra "Vik" chega ao MASP, onde
permanecerá até o dia 12 de Julho.
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2009/07/vik_muniz.html#ixzz1JaeX6lTn
Releitura do quadro “A morte de Marat” por Jácques-Louis David (1793).
Releitura da imagem de Jackson Pollock num momento de trabalho
Monalisa feita de geleia e pasta de amendoim
MEDUZA MARINARATécnica: impressão sobre porcelana
Medida: 30 cm diâm.Data: 1999
É o que parece, molho e macarrão.
A criatividade do artista, que brinca e faz suas imagens usando elementos um tanto inusitados, como sopas, chocolates e materiais reciclados. http://outlandwear.blogspot.com/2009/04/exposicao-vik-muniz-agora-em-sao-paulo.html (imagens da medusa e a monalisa)
Capa do CD de Seu Jorge feito por Vik Muniz
Ele usou vários tipos de lixo e sucatas
http://blog-tudomeioambiente.blogspot.com/2010/12/vik-muniz.html
A Última Ceia feita com calda de chocolate
Calda de chocolate
Essa é do tema abertura da novela Passione
Vik MunizVicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador.Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo.Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.
Fonte: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3507&lst_palavras=&cd_idioma=28555&cd_item=1