Vigilancia

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Conceitos e definições Epidemiologia de origem grega, significa: epi = sobre demo = população logia = estudo EPIDEMIOLOGIA é a ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas especificas de prevenção , controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento , administração e avaliação das ações de saúde.

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Conceitos e definições

• Epidemiologia – de origem grega, significa:epi = sobredemo = populaçãologia = estudo

EPIDEMIOLOGIA é a ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas especificas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.

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Sim, mas o que faz um

Epidemiologista?

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O que faz um Epidemiologista?

• O epidemiologista procura descobrir os fatores de risco relacionados de alguma forma com a doença ou o fenômeno em questão.

• A fase mais importante do seu trabalho é propor medidas para o combate e prevenção das doenças, para preveni-las ou diminuí-las.

• Assim, ele contribui de alguma formapara um mundo melhor!!!

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ANATOÇÕES:

Nome: Endereço:Idade:Abas tecimento de Água:Etc

Estudo clássico de John Snow, no século XIX, que, durante a epidemia de cólera em Londres, mapeou os casos e os locais das bombas d’água, mostrando a contaminação da água como determinante na ocorrência do cólera.

Legenda: Delimitação da área de ocorrência de óbito

Localização das bombas de água

Localização dos óbitos

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Mortes por cólera na região sul de Londres, conforme a fonte de abastecimento de água.

Companhia de abastecimento de

água

Número de domicílios

Número de mortes por cólera

Mortes por 10.000 domicílios

Southwark and Vauxhall

40.046 1.263 315

Lambeth 26.107 98 37

Outras áreas de Londres

256.423 1.422 59

Obs. A Companhia Southwark and Vauxhall coletava água em um trecho altamente contaminado do Rio Tâmisa.

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Vigilância Epidemiológica

• Vigilância Epidemiológica é o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, A QUALQUER MOMENTO, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças.

Lei Orgânica da Saúde

(Lei 8.080/90)

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Vigilância Epidemiológica

• Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) é um subsistema do SUS, baseado na informação-decisão-controle de doenças e agravos específicos. Seus principais objetivos são elaborar, recomendar e avaliar as medidas de controle e o planejamento.

• A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) objetiva o estabelecimento de sistemas de informação e análises que permitam o monitoramento do quadro sanitário do país e subsidiem a formulação, implementação e avaliação das ações de prevenção e controle de doenças e agravos, a definição de prioridades e a organização dos serviços e ações de saúde.

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Secretaria de Vigilância em Saúde

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Vigilância Epidemiológica no Mundo

• 430 a 427 a.C - Praga de Atenas:– Relato de doença desconhecida dizimou

aproximadamente um terço da população daquela cidade.

• Antigo Testamento:– Adoção de medidas de isolamento para

impuros. • Idade Média:

– Práticas de isolamento daspessoas doentes, principalmente leprosos e acometidos pela peste.

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Vigilância Epidemiológica no Mundo

• 1384 – Veneza, o porto da Europa:– Quarentena para tentar impedir que a

Morte Negra, chegasse até a Europa.– Instituída, pela primeira vez, a

notificação obrigatória dessa doença. – Estabelecidas medidas de isolamento

para as pessoas, as embarcações e as mercadorias, fazendo surgir a vigilânciaexercida sobre as pessoas doentes.

• Final da Idade Média:– Governos a adotar medidas de monitoramento sobre as

doenças transmissíveis e a aplicação de normas sobre cemitérios e mercados, áreas consideradas de alto risco para o surgimento e a propagação das doenças contagiosas.

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Vigilância Epidemiológica no Brasil

• Século XVII – Adoção de medidas para conter uma epidemia de febre amarela no porto de Recife.

• 1808 – Quarentena devido à transferência da Coroa Portuguesa.

• 1889 – Primeira Regulamentação dos Serviços de Saúde dos Portos, para tentar prevenir a chegada de epidemias e possibilitar um intercâmbio seguro de mercadorias.

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Vigilância Epidemiológica no Brasil

• 1903 – Oswaldo Cruz assume a Direção Geral de Saúde do país.

• 1904 - o Governo Federal assume responsabilidades:– Coordenar as ações de prevenção e

controle das doenças transmissíveis; – Criar o Serviço de Profilaxia da Febre Amarela; – Instituir obrigatoriedade da vacina antivaríola.

• 1941 – Programas sob a forma de campanhas, com serviços de saúde escassos e concentrados, quase exclusivamente, nas áreas urbanas.

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Vigilância Epidemiológica no Brasil

• 1968 – Criação do Centro de Investigações Epidemiológicas (CIE) que aplica moderna vigilância

• 1969 – Primeiro sistema nacional de notificação regular para um conjunto de doenças.

• 1975 – V Conferência Nacional de Saúde propôs a criação do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE).

• 1976 – Ministério da Saúde institui a notificação compulsória de casos e/ou óbitos de 14 doenças.

• A partir de 1990 – Incorporação da vigilânciade DANT e a municipalização do sistema (descentralização de responsabilidades e integralidade da prestação de serviços.)

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Funções da vigilância epidemiológica

• Coleta de dados;• Processamento dos dados coletados;• Análise e interpretação dos dados

processados;• Recomendação das medidas de controle

apropriadas;• Promoção das ações de controle indicadas;• Avaliação da eficácia e efetividade das

medidas adotadas;• Divulgação de informações pertinentes.

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1.Coleta de dados e informações

• O SVE trabalha diversos tipos de dados. • Sua base é a notificação de casos suspeitos

e/ou confirmados de doenças, objetos de notificação compulsória, embora ele possa, também, utilizar dados de mortalidade ou dados de prontuários médicos.

A coleta de dados serve para subsidiar o processo de produção de INFORMAÇÃO PARA A AÇÃO.

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Notificação compulsória

• Notificação compulsória consiste na comunicação obrigatória à autoridade sanitária da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde ou surto, feita por profissional de saúde ou qualquer cidadão, visando à adoção das medidas de intervenção.

Ela possibilita a constatação de qualquer indício de elevação do número de casos de uma patologia, ou a introdução de outras doenças não incidentes no local e o diagnóstico de uma situação epidêmica inicial para a adoção imediata das medidas de controle.

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Aspectos da notificação

• Notificar a simples suspeita da doença• A notificação tem de ser sigilosa• O envio dos instrumentos de coleta de notificação• Notificar a não-ocorrência de doenças de

notificação compulsória (Notificação negativa )

A listagem das doenças de notificação nacional é estabelecida pelo Ministério da Saúde entre as consideradas de maior relevância sanitária para o país. Os dados correspondentes compõem o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

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Portaria Nº 5, de 21 de fev. de 2006Define a relação de doenças de notificação compulsória para todo o território nacional.

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Critérios para seleção de doenças e agravos prioritários

a) Magnitude b) Potencial de disseminaçãoc) Transcendência- Severidade- Relevância social- Relevância econômicad) Vulnerabilidade e) Compromissos internacionais f) Epidemias, surtos e agravos inusitados

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Uso da Notificação Compulsória

• Considerar a notificação compulsória como um conceito e não como uma listagem de doenças.

• Isso porque para alcançar o status de notificação compulsória é imprescindível que exista uma política pública de controle ou de ações com relação à doença, sob o risco de se incorrer em erro grave.

• É totalmente desprovida de senso lógico a vigilância de uma doença sem que isso deflagre, ou pelo menos subsidie, um conjunto de medidas de saúde pública.

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Importância da Notificação

Notificação – obrigação dos profissionais de saúde!

O desconhecimento de sua importância leva a não-notificação e descrédito nas ações que dela devem resultar.

Sensibilização dos profissionais e das comunidades, visando melhoria dos dados coletados mediante o fortalecimento e ampliação da rede.

Uso adequado das informações recebidas bom funcionamento do sistema conquista a confiança dos notificantes.

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Fontes de Dados da Vigilância Epidemiológica

a) Dados demográficos, ambientais e socioeconômicos

b) Dados de morbidadec) Dados de mortalidaded) Dados de ações de controle de doenças e

de serviços de saúdee) Dados de laboratóriof) Dados de uso de produtos biológicos,

farmacológicos, químicosg) Rumores vindo da comunidade, notícias

de jornais e outros meios de comunicação

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2.Investigação de casos e epidemias

• Seus objetivos principais são:

I. Identificar fonte e modo de transmissão

II. Identificar grupos expostos a maior risco

III. Identificar fatores determinantes

IV. Confirmar o diagnóstico

V. Determinar as principais características epidemiológicas

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3.Interpretação dos dados e análise de informações

Os dados coletados pelos são consolidados e ordenados de acordo com as características de pessoa, de lugar e de tempo em tabelas, gráficos, mapas da área em estudo etc.

A partir do processamento dos dados, deve-se realizar uma análise criteriosa, de maior ou menor complexidade, a depender da sua disponibilidade e da formação profissional da equipe, transformando-os em informação, capaz de orientar a adoção das medidas de controle.

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4. Recomendações e Medidas de controle

Logo após a identificação das fontes de infecção, dos modos de transmissão e da população exposta a elevado risco de infecção, dever-se-ão recomendar as medidas de controle.

Devem ser implementadas imediatamente, pois esse é o objetivo primordial da maioria das investigações epidemiológicas. Essas medidas podem ser direcionadas para qualquer elo da cadeia epidemiológica – quer seja o agente, a fonte ou os reservatórios específicos, visando à interrupção da cadeia de transmissão ou à redução da suscetibilidade do hospedeiro.

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5. Avaliação das medidas de controle

• O impacto das ações de controle adotadas na ocorrência de novos casos pode ser avaliado relacionando-se a medida dessas ocorrências com alguns parâmetros, que variam com as ações desenvolvidas, como vacinação contra tétano e diminuição de casos da doença.

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5. Avaliação do sistema de vigilância epidemiológica

• A avaliação de um sistema de vigilância epidemiológica deve-se iniciar pela análise da sua utilidade. Esta será estimada pela forma de o sistema gerar, como resposta, ações que propiciem o controle ou a prevenção de eventos adversos à saúde; ou o aprimoramento da compreensão do agravo que ele tem por objeto.

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6. Retroalimentação do Sistema

A disseminação da informação é útil para todos os setores e profissionais participantes do sistema de vigilância epidemiológica, especialmente da fonte geradora da doença sob investigação, visando à sua prevenção e controle.

O contato pode ser pessoal, por telefone ou em reuniões periódicas realizadas nos serviços; ou ainda, mais comumente, por boletins informativos impressos, baseados nas notificações recebidas, investigações realizadas e medidas adotadas ou recomendadas para a situação.

Além de motivar os notificantes, a retroalimentação do sistema propicia a coleta de subsídios para reformular normas e ações nos seus diversos níveis, assegurando a continuidade e aperfeiçoamento do processo.

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Investigação Epidemiológica

de casos e epidemias• Quando deve ser iniciada?

A investigação epidemiológica deve ser iniciada imediatamente após a notificação de casos isolados ou agregados de doenças/agravos, quer sejam suspeitos, clinicamente declarados ou mesmo contatos, para os quais, as autoridades sanitárias considerem necessário dispor de informações complementares.

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Investigação Epidemiológica

de casos e epidemias• A investigação epidemiológica

deve ser realizada sempre que ocorrer:

a) Doença de notificação compulsóriab) Número de casos que exceda à

freqüência habitualc) Fonte comum de infecçãod) Evolução severae) Doença desconhecida na região

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Investigação Epidemiológica

de casos e epidemias

Investigação de casos de uma doença (atenção especial ao paciente):

• Assistência médica ao paciente• Qualidade da assistência• Proteção individual• Proteção da população

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Investigação Epidemiológica

de casos e epidemias

Investigação de surtos e epidemias (identificar formas de interromper a doença e prevenir novos casos)

• Epidemia X Surto– Epidemia – elevação do número de casos de uma

doença ou agravo, em determinado lugar e período de tempo, caracterizando de forma clara um excesso em relação à freqüência esperada.

– Surto – tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada (creches, quartéis, escolas, etc.).

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Investigação Epidemiológica

de casos e epidemiasPlanejamento do trabalho de campo:

• Apreender o conhecimento acerca da doença que se suspeita estar causando a epidemia;

• Verificar o material e equipamentos necessários para realizar a investigação;

• Prever a necessidade de viagens, insumos e outros

recursos que dependam de aprovação de terceiros

• Definir, junto aos superiores, seus papéis no processo de investigação;

• Constituir equipes multiprofissionais, se necessário. • A equipe deve partir para o campo com informações

acerca do encaminhamento de pacientes para tratamento, material para coleta de amostras biológicas, roteiro de procedimento de coletas, e transporte de amostras, laboratórios de referências, etc.

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Investigação de surtos de doença transmitida por

alimento (DTA)• Objetivo: determinar as circunstâncias nas quais o surto foi

produzido e obter informações que possam orientar as medidas necessárias para evitar novos casos.

• O DTA será registrado no formulário Inquérito Coletivo de Surto de Doença Transmitida por Alimento, disponível no SINAN:– Informar data e local provável onde as pessoas se contaminaram;– Nome, idade, condição clínica dos comensais (doentes e não

doentes);– Data e hora da Refeição suspeita;– Data e Hora dos Primeiros sintomas;– Período de incubação da DTA;– Principais Sinais e sintomas;– Alimentos consumidos na refeição suspeita;– Exames laboratoriais dos comensais;– Evolução dos pacientes (cura ou óbito).

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Investigação de surtos de doença transmitida por

alimento (DTA)• Orientações a serem feitas no momento da

notificação:1. evitar que os alimentos suspeitos continuem a ser

consumidos ou vendidos;2. guardar sob refrigeração todas as sobras de

alimentos, na forma em que se encontram acondicionados, até a chegada do grupo encarregado da investigação;

3. preservar as embalagens e respectivos acondicionamentos, quando a suspeita estiver relacionada a produtos industrializados;

4. orientar os doentes a não se automedicarem, mas, sim, a procurarem o serviço de saúde.

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Investigação de surtos de doença transmitida por alimento (DTA)

Principais Dificuldades desde sua implantação• Situação operacional do SVE das DTA• Etiologia dos surtos ignorada

– Problema na coleta de amostras– Falta de tecnologia em laboratórios para a análise

Entre 1999 e 2005, no Brasil foram notificados cerca de 4 mil surtos de doenças transmitidas por alimentos, com cerca de 78 mil pessoas acometidas e registro de 47 óbitos.

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Mãos à obra!Elabore um roteiro de investigação.

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Etapas de investigação de casos

1. Coleta de dados sobre os casos2. Busca de pistas3. Busca ativa de casos4. Processamento e análises

parciais dos dados5. Encerramento de casos6. Relatório final

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Etapas de investigação de epidemia ou surto

1. Confirmação do diagnóstico da doença e existência de epidemia ou surto

2. Caracterização da epidemia e formulação de hipóteses preliminares

3. Análises parciais4. Busca ativa de casos e de dados

adicionais5. Análise final6. Medidas de controle7. Relatório final e Divulgação

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Etapas da investigação de DTA

1. Confirmação do diagnóstico da doença e existência do surto

2. Caracterização da epidemia e formulação de hipóteses preliminares

3. Análise parcial, busca ativa de casos e de dados adicionais

4. Medidas de prevenção e controle5. Processamento e análise final6. Relatório final e divulgação

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Sistema de informação em vigilância em saúde

• SINANSistema de Informação de Agravos de

Notificação• O mais importante sistema para a vigilância

epidemiológica;• Tem o objetivo de coletar e processar dados sobre

agravos de notificação em todo o território nacional, desde o nível local;

• O sistema é alimentado, principalmente, pela notificaçãoe investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória.

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Sistema de informação em vigilância em saúde

• SIM Sistema de Informações sobre

Mortalidade• Seu instrumento de coleta

é a Declaração de Óbito;• Fonte principal de dados,

quando há falhas no SINAN;• Complementar, por dispor

sobre as características depessoa, tempo e lugar, assistência prestada ao paciente, causas básicas e associadas de óbito, extremamente relevantes e muito utilizadas no diagnóstico da situação de saúde da população.

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Sistema de informação em vigilância em saúde

• SINASC Sistema de Informações sobre Nascidos

Vivos• Seu documento básico é a Declaração de

Nascidos Vivos;• Propicia dados

sobre gravidez, parto e condiçõesda criançaao nascer.

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Sistema de informação em vigilância em saúde

• SIH/SUSSistema de Informações Hospitalares• Seu instrumento é a Autorização

de Internação Hospitalar;• Fonte de informações das doenças

que requerem internação;• De extrema importância para o

conhecimento do perfil dos atendimentos na rede hospitalar: atendimentos, diagnóstico da internação, condição da alta, valores pagos e etc.

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Sistema de informação em vigilância em saúde

• SAI/SUS

Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS

• Sua unidade de registro de informações é o procedimento ambulatorial realizado;

• Analisa cobertura, acesso, procedência efluxo dos usuários dos serviços de saúde;

• Foi implantado como instrumento de ordenação do pagamento dos serviços ambulatoriais.

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Outros sistema de informação importantes

• SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica

• SISVAN – Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional

• SI-PNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização

• SISÁGUA – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

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Melhorias nos Sistemas

Pode-se melhorar sua eficiência tomando-se as seguintes medidas:

• Organização de uma rede de notificação nos serviços de saúde do Município (descentralização);

• Identificação de serviços de saúde sentinelas;• Capacitação de serviços de saúde para

responder às notificações;• Treinamento dos profissionais de saúde

envolvidos com a notificação;• Implementação da busca ativa de casos.• Estímulo ao uso da informação e da informática

como subsídio à implantação do SUS no país.

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Relação de endereçosSecretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da

SaúdeEsplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício-Sede do Ministério

da Saúde1º andar. CEP 70.058-900. Brasília/DF. Tel.: (61) 3315 3777E-mail: [email protected] Endereço eletrônico:

www.saude.gov.br/svs Secretaria Estadual de Saúde de PernambucoPraça Oswaldo Cruz, s/nº - Boa Vista. Recife/PE. CEP 50.050-

210Tels.: (81) 3412 6412/6413 Fax: (81) 3412 6366 Secretaria Municipal de Saúde de PernambucoAv. Cais do Apolo, 925, 13º andar. Recife/PE. CEP 50.030-903Tels.: (81) 3232 8113 Fax: (81) 3425 8640

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Bibliografia• Curso Básico de Vigilância Epidemiológica

(CBVE) - SVS/MS / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, 2005.

• Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília, 2005.

• Vigilância em Saúde no SUS: fortalecendo a capacidade de resposta aos velhos e novos desafios / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, 2006.

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