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LEIGOS NA IGREJA E NO MUNDO APRESENTAÇÃO A festa de Cristo Rei é também o Dia dos fiéis leigos e leigas. Por isso, este será o tema de reflexão para nós neste mês de novembro. Hoje em dia, a identidade e a missão dos leigos e leigas adquire uma importância fundamental na Igreja e no mundo. É por isso que o Papa Francisco diz: “A tomada de consciência desta responsabilidade laical que nasce do batismo e da confirmação não se manifesta de igual modo em toda a parte; em alguns casos, porque (os leigos) não se formaram para assumir responsabilidades importantes, em outros por não encontrarem espaço nas suas Igrejas particulares para poderem exprimir-se e agir por causa de um excessivo clericalismo que os mantém à margem das decisões” (EG, n. 102). Por isso, não percamos a oportunidade de conhecer melhor esse assunto e contribuirmos para o crescimento do Reino de Deus.

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LEIGOS NA IGREJA E NO MUNDO

APRESENTAÇÃO

A festa de Cristo Rei é também o Dia dos fiéis leigos e leigas. Por isso, este será

o tema de reflexão para nós neste mês de novembro.

Hoje em dia, a identidade e a missão dos leigos e leigas adquire uma importância

fundamental na Igreja e no mundo. É por isso que o Papa Francisco diz: “A tomada de

consciência desta responsabilidade laical que nasce do batismo e da confirmação não se

manifesta de igual modo em toda a parte; em alguns casos, porque (os leigos) não se

formaram para assumir responsabilidades importantes, em outros por não encontrarem

espaço nas suas Igrejas particulares para poderem exprimir-se e agir por causa de um

excessivo clericalismo que os mantém à margem das decisões” (EG, n. 102).

Por isso, não percamos a oportunidade de conhecer melhor esse assunto e

contribuirmos para o crescimento do Reino de Deus.

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1º ENCONTRO

CIDADÃO DO REINO DE DEUS

COMENTÁRIO INICIAL

COMENTARISTA – O sacramento do batismo nos faz Igreja e nos confere a

dignidade de filhos e filhas de Deus. Somos cidadãos do Reino. No Reino de Deus, não

existe distinção de raça, de nacionalidade, de sexo, etc., e nem de estado eclesial, se é

bispo, padre, diácono, religioso ou religiosa, leigo ou leiga. Somos batizados e

batizadas, somos concidadãos do Reino de Deus. Este é o nosso assunto de hoje.

CANTO INICIAL

1 – Venham trabalhar na minha vinha, dilatar meu reino entre as nações. Convidar meu

povo ao banquete. Quero  habitar nos corações.

Ref. – Unidos pela força da oração, ungidos pelo espírito da missão, vamos juntos

construir, uma Igreja em ação.

2 – Venham trabalhar na minha vinha, espalhar na terra o meu amor. Muitos não

conhecem a boa nova, vivem como ovelhas sem pastor.

3 – Venham trabalhar na minha vinha, com fervor meu reino proclamar. Que ninguém

se queixe ao fim do dia: “Ninguém me chamou a trabalhar.”

ORAÇÃO INICIAL

ANIMADOR (A) – Em nome do Pai...

TODOS – Amém.

AMINADOR – O Deus que nos constituiu iguais em dignidade para fazer de nós o seu

povo esteja no coração e na vida de cada um de nós.

TODOS – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

CONVERSANDO SOBRE O ASSUNTO

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COMENTARISTA – Na última Assembleia Geral da CNBB, os bispos aprovaram um

estudo sobre os cristãos leigos na Igreja e no mundo. É o Estudo 107, que é a base para

a elaboração de um novo documento sobre os leigos e leigas que será aprovado na

Assembleia Geral do ano que vem. Este estudo, no número 71, diz o seguinte:

LEITOR (A) – O leigo é Igreja, não apenas pertence à Igreja, assim como “somos um

só corpo em Cristo, e cada um de nós, membros uns dos outros” (Rm 12,5). Não se deve

falar em superioridade de dignidade de pertença à Igreja quando são comparados os

membros da hierarquia e os cristãos leigos – segundo esta mentalidade, os primeiros

seriam “mais” Igreja do que os leigos e, portanto, mais dignos. Esta mentalidade,

errônea em seu princípio, esquece que a dignidade não advém dos serviços e ministérios

no interior da Igreja, mas da própria iniciativa divina, sempre gratuita, da incorporação a

Cristo pelo batismo.

ANIMADOR (A) – O que podemos dizer sobre este assunto?

Colocações espontâneas

PALAVRA DE DEUS

COMENTARISTA – Papa, bispos, diáconos, religiosos, religiosas, leigos e leigas,

somos todos iguais. Somos sacerdócio régio, raça escolhida e nação santa. Cantemos

aclamando a Palavra de Deus.

CANTO DE ACLAMAÇÃO

Ref. – A vossa Palavra, Senhor é sinal de interesse por nós. (bis)

1 – Como um pai ao redor de sua mesa, revelando seus planos de amor.

2 – É feliz quem escuta a Palavra e a guarda no seu coração.

3 – Neste encontro da Eucaristia aprendemos a grande lição.

LEITURA BÍBLICA (1Pd 2, 1-9)

REFLEXÃO

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ANIMADOR (A) – Vamos refletir sobre a Palavra que acabamos de ouvir respondendo

às seguintes perguntas:

1 – O que significa sermos pedras vivas do edifício espiritual?

2 – Por que somos um povo adquirido para Deus?

3 – Por que todos os que creram serão honrados?

Respostas espontâneas

PRECES COMUNITÁRIAS

ANIMADOR (A) – Considerando as nossas reflexões e iluminados pela Palavra que

acabamos de ouvir, vamos apresentar nossas orações comunitárias.

Preces espontâneas

ANIMADOR (A) – Agora, rezemos todos juntos a oração que Jesus rezou e nos

ensinou a rezar.

TODOS – PAI NOSSO...

CANTO

Ref. – Somos um povo que alegre vai marchando dia a dia ao encontro do Pai.

Aqui reunidos nós participamos desta Igreja santa que pro céu vai caminhando.

1 – Todos congregados pelo amor do Senhor, nossa voz unida cantará seu louvor.

2 – Todos peregrinos pela terra passamos, nossa fé ardente vai o mundo iluminando.

3 – A esperança fala de um mundo melhor, onde não existe mais tristeza nem dor.

CONHECENDO OS DOCUMENTOS DA IGREJA

COMENTARISTA – Durante este mês, vamos conhecer um pouco do Decreto

Apostolicam Actuositatem, do Concílio Vaticano II, que fala sobre a atividade

apostólica dos leigos e leigas. Assim, aprendemos um pouco sobre o que a Igreja tem a

nos dizer a respeito deste assunto. Este documento no número 29 nos diz o seguinte:

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LEITOR (A) – Os leigos, como tais, participam da missão apostólica da Igreja. Sua

formação apostólica, portanto, decorre do caráter leigo e secular de sua vida, que

confere à sua dimensão espiritual caraterísticas próprias.

A formação para o apostolado requer uma formação humana integral, adaptada à

capacidade e às circunstâncias em que vive cada um. O leigo deve conhecer bem o

mundo em que vive e agir como membro autêntico da sociedade e da cultura a que

pertence.

O leigo deve começar por assimilar qual é a missão de Cristo e da Igreja, viver na luz do

mistério da criação e da redenção, movido pelo Espírito de Deus, que anima o povo de

Deus e que conduz interiormente todos os seres humanos ao amor de Deus Pai e, nesse

mesmo amor, ao amor do mundo e de todos os seres humanos. Deve-se considerar esse

aprendizado como o fundamento de todo apostolado válido.

Além da formação espiritual, é necessária uma sólida formação doutrinária, teológica

mesmo, ética e filosófica, segundo a diversidade das idades, condições e capacidade de

cada um. Não se pode de maneira alguma negligenciar a importância da cultura geral,

em articulação com a formação técnica e prática.

Para entreter com os demais boas relações humanas é preciso cultivar os valores

humanos, a começar pela arte de conviver fraternalmente, dialogar e cooperar com os

outros.

A formação ao apostolado não se limita a seu aspecto teórico. Desde o início de sua

formação, de maneira gradual e prudente, o leigo deve ir aprendendo a ver a realidade

com os olhos da fé, a julgar e a agir, de tal sorte que vá se aperfeiçoando na ação de

cada dia, juntamente com os outros, comece assim a se dedicar ao exigente serviço da

Igreja. Acompanhe a formação o progressivo amadurecimento da pessoa, a evolução

das questões em si mesmas, o desenvolvimento dos conhecimentos e a capacidade

crescente de agir corretamente. Apesar de suas exigências e urgências, deve ter sempre

presente a unidade e a integridade da pessoa, a ser escrupulosamente resguardada e até

mesmo favorecida pela busca de um equilíbrio sempre maior.

Dessa forma o leigo se insere ativa e profundamente na própria realidade da ordem

temporal, assume suas responsabilidade na gestão das coisas desse mundo, ao mesmo

tempo que, como membro vivo e testemunha da Igreja, torna-a presente e atuante no

meio do mundo.

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ANIMADOR (A) –O que este texto nos ensina?

Colocações espontâneas

GESTO CONCRETO

ANIMADOR (A) – O domingo de Cristo Rei é também o dia do leigo e da leiga. Esta

deve ser uma oportunidade para uma conscientização sobre a importância do leigo e da

leiga na Igreja e no mundo. Por isso, a nossa atividade vai ser a conscientização das

pessoas sobre a importância da vocação do leigo e da leiga. Vamos planejar a nossa

atividade.

Inicialmente, precisamos escolher um secretário ou uma secretária que anote as

conclusões de cada reunião.

Escreva o nome da pessoa escolhida: ______________________________________

Agora vamos levantar ideias para pensar nossa atividade. Vamos apresentar quatro

sugestões, que serão discutidas na próxima reunião.

Sugestão 1: __________________________________________________________

Sugestão 2: __________________________________________________________

Sugestão 3: __________________________________________________________

Sugestão 4: __________________________________________________________

ORAÇÃO FINAL

ANIMADOR (A) – Deus de bondade, que fizestes de nós o vosso povo. Dai-nos a

graça de valorizar todas as vocações dentro da Igreja na mesma dignidade. Por Cristo,

nosso Senhor.

TODOS – Amém.

ANIMADOR (A) – O Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e

do Espírito Santo.

TODOS – Amém.

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CANTO FINAL

1 – Senhor, eu quero te agradecer / de todos os dias a gente poder conversar./ Senhor, o

mundo precisa te conhecer,/ mas eu te prometo que vou evangelizar.

Ref. – Eu quero te dizer agora que eu já vou embora, evangelizar.

2 – Senhor, às vezes me ponho a rezar 0 e peço o fim da violência e da fome do irmão./

Senhor, que chegue a todos os povos \ a graça, o perdão, o anúncio da salvação

3 – Senhor, às vezes me ponho a rezar / e peço a você pra que fique mais perto de mim./

Senhor, às vezes me ponho a chorar / e não compreendo por que o mundo sofre sem

fim.

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2º ENCONTRO

IGREJA, COMUNHÃO DE DIVERSIDADES

COMENTÁRIO INICIAL

COMENTARISTA – Na Igreja, temos diferentes vocações, deferentes estados de vida,

diferentes organizações, diferentes espiritualidades. Tudo isso deve ser visto como

diferentes graças do mesmo Espírito Santo. Vamos conversar sobre isso.

CANTO INICIAL

Ref. – Juntos como irmãos,/ membros da Igreja!/ Vamos caminhando,/ vamos

caminhando!/ Juntos como irmãos./ ao encontro do Senhor!

1 – Somos povo que caminha/ Num deserto como outrora!/ Lado a lado sempre unido/

para a terra prometida!

2 – Na unidade caminhemos!/ foi Jesus quem nos uniu!/ Nosso Deus hoje louvemos!/

Seu amor nos reuniu!

3 – A Igreja está em marcha/ A um mundo novo vamos nós/ Onde reinará a paz!/ Onde

reinará o amor!

ORAÇÃO INICIAL

ANIMADOR (A) – Em nome do Pai...

TODOS – Amém.

AMINADOR – O Deus que é unidade perfeita na diversidade de três Pessoas esteja no

coração e na vida de cada um de nós.

TODOS – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

CONVERSANDO SOBRE O ASSUNTO

COMENTARISTA – O Estudo 107, no número 50, nos diz o seguinte:

LEITOR (A) – A condição eclesial é dom e tarefa para todos os cristãos, o que implica,

antes de tudo, na acolhida do dom na comunidade eclesial feita de comunhão e

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diversidade, de individualidades e de vida comum, de liberdades e de compromissos. A

tarefa da construção de autênticos sujeitos eclesiais se impõe igualmente para todos os

membros: como crescimento mútuo no respeito às diferenças e às regras comuns; como

busca das condições para o exercício da autonomia na edificação da Igreja; como

discernimento dos dons que cada um oferece para o serviço à comunidade e como

crescimento espiritual, psicológico e intelectual de cada sujeito no que se refere ao

aprofundamento permanente da compreensão da fé e da realidade.

ANIMADOR (A) – O que podemos dizer sobre este assunto?

Colocações espontâneas

PALAVRA DE DEUS

COMENTARISTA – A cena do Pentecostes nos apresenta a diversidade das línguas

unidas pela mesma fé que é dada pelo mesmo Espírito. Cantemos aclamando a Palavra

de Deus.

CANTO DE ACLAMAÇÃO

1 – Buscai primeiro o Reino de Deus / e a sua justiça./ E tudo mais vos será

acrescentado./ Aleluia! Aleluia!

2 – Não só de pão o homem viverá,/ mas de toda palavra / que procede da boca de

Deus./ Aleluia! Aleluia!

3 – Se vos perseguem por causa de mim,/ não esqueçais o porquê./ Não é o servo maior

que o Senhor./ Aleluia! Aleluia!

LEITURA BÍBLICA (At 2, 1-13)

REFLEXÃO

ANIMADOR (A) – Vamos refletir sobre a Palavra que acabamos de ouvir respondendo

às seguintes perguntas:

1 – Por que a diversidade das línguas não atrapalhou a ação do Espírito?

2 – A diversidade de vocações e papéis na Igreja não segue a mesma lógica?

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3 – Como o Espírito Santo contribui para que possamos ter unidade na diversidade?

Respostas espontâneas

PRECES COMUNITÁRIAS

ANIMADOR (A) – Considerando as nossas reflexões e iluminados pela Palavra que

acabamos de ouvir, vamos apresentar nossas orações comunitárias.

Preces espontâneas

ANIMADOR (A) – Agora, rezemos todos juntos a oração que Jesus rezou e nos

ensinou a rezar.

TODOS – PAI NOSSO...

CANTO

Ref. – Ó Trindade, vos louvamos, vos louvamos pela vossa comunhão! Que esta

mesa favoreça, favoreça nossa comunicação!

1 – Contra toda tentação da ganância e do poder, nossas bocas gritem juntas / a palavra

do viver!/ A palavra do viver!

2 – Na montanha, com Jesus, no encontro com o Pai, recebemos a mensagem: / ide ao

mundo e transformai!/ Ide ao mundo e transformai!

3 – Deus nos fala na história e nos chama à conversão: vamos ver palavras vivas /

proclamando a salvação!/ Proclamando a salvação!

4 – Vamos juntos festejar cada volta de um irmão e o amor que nos acolhe, /

restaurando a comunhão./ Restaurando a comunhão.

5 – Comunica quem transmite a verdade e a paz, quem semeia a esperança / e o perdão

que nos refaz./ E o perdão que nos refaz.

CONHECENDO OS DOCUMENTOS DA IGREJA

COMENTARISTA – Vamos ver o que o Decreto Apostolicam Actuositatem, sobre o

apostolado dos leigos e leigas, do Concílio Vaticano II nos diz no número 23:

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LEITOR (A) – O apostolado dos leigos, tanto individual quanto associativo, deve se

inserir no apostolado de toda a Igreja. A comunhão com aqueles que o Espírito Santo

colocou como dirigentes da Igreja de Deus (cf. At 20, 28) é mesmo um elemento

essencial do apostolado cristão. Além disso, é indispensável que as diversas iniciativas

apostólicas cooperem entre si, sob o ordenamento ditado pela hierarquia.

Para promover o Espírito de unidade, para que a caridade fraterna brilhe em toda

atividade da Igreja, para que se obtenham os fins comuns por todos visados e se evite

toda competição perniciosa, é necessário que vigore entre as diversas formas de

apostolado verdadeira estima recíproca e a devida articulação, guardando cada uma suas

próprias índole e características.

É especialmente importante que toda ação da Igreja se faça em harmonia e com a

cooperação do clero, dos religiosos e dos leigos.

ANIMADOR (A) – O que este texto nos ensina?

Colocações espontâneas

GESTO CONCRETO

ANIMADOR - Na reunião passada, levantamos quatro sugestões de atividades para

promover a conscientização sobre a importância da vocação do leigo e da leiga. Vamos

recordar quais foram as quatro sugestões.

O secretário ou secretária faz a leitura das quatro atividades levantadas na reunião

anterior

ANIMADOR (A) – Agora vamos escolher qual atividade iremos realizar.

O grupo discute e define qual atividade será realizada

ANIMADOR (A) – Devemos também marcar o dia, a hora e o local da nossa atividade.

Atividade: ___________________________________________________________

Dia: ___________ Hora: _____________ Local: _____________________________

O secretário ou secretária anota tudo para apresentar na próxima reunião

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ORAÇÃO FINAL

ANIMADOR (A) – Senhor, que sois um só Deus em três Pessoas. Fazei com que o

vosso modelo de comunhão trinitária seja para todos nós o modelo para que

promovamos uma Igreja que seja sinal para que todos creiam. Vossa é a honra, a glória

e o poder para sempre.

TODOS – Amém.

ANIMADOR (A) – O Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e

do Espírito Santo.

TODOS – Amém.

CANTO FINAL

1 – A edificar a igreja, a edificar a igreja, a edificar a igreja do Senhor.

Ref. – Irmão, vem, ajude-me, irmã, vem, ajude-me a edificar a igreja do Senhor.

2 – Eu sou a igreja, você é igreja, somos igreja do Senhor

3 – São Pedro é igreja, são Paulo é igreja, somos igreja do Senhor

4 – Os leigos são igreja, os padres são igreja, somos igreja do Senhor.

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3º ENCONTRO

SACERDÓCIO COMUM E MISSÃO DOS LEIGOS E LEIGAS

COMENTÁRIO INICIAL

COMENTARISTA – Todos nós somos chamados buscar a santificação pessoal e a

contribuir para a santificação do mundo. E este o múnus sacerdotal de Cristo do qual

todos nós participamos pela graça do batismo.

CANTO INICIAL

Ref. – Eu vim para que todos tenha vida,/ Que todos tenham vida plenamente.

1 – Reconstrói a tua vida em comunhão com teu senhor;/ Reconstrói a tua vida em

comunhão com teu irmão:/ Onde está o teu irmão, eu estou presente nele.

2 – "Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males" (Mc 7,37);/ Hoje és minha

presença junto a todo sofredor:/ Onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.

3 – Entreguei a minha vida pela salvação de todos" (Jo 10,18);/ Reconstrói, protege a

vida de indefesos e inocentes:/ Onde morre o teu irmão, eu estou morrendo nele

ORAÇÃO INICIAL

ANIMADOR (A) – Em nome do Pai...

TODOS – Amém.

AMINADOR – O Deus que colocou em nossos corações a vocação à santidade e nos

deu a participação no sacerdócio de Cristo como caminho para a sua realização esteja no

coração e na vida de cada um de nós.

TODOS – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

CONVERSANDO SOBRE O ASSUNTO

COMENTARISTA – O Estudo 107, no número 81, nos diz o seguinte:

LEITOR (A) – Em virtude do batismo, que está na origem do sacerdócio comum, todos

os cristãos são chamados a viver e a transmitir a comunhão com a Trindade, fonte de

nossa vida comunitária e do amor transbordante que devemos testemunhar. “A

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experiência de um Deus uno e trino, que é unidade e comunhão inseparável, permite-

nos superar o egoísmo para nos encontrarmos plenamente no serviço para com o outro.

A experiência batismal é o ponto de início de toda espiritualidade cristã que se funda na

Trindade” (DAp, n. 240).

ANIMADOR (A) –. O que podemos dizer sobre este assunto?

Colocações espontâneas

PALAVRA DE DEUS

COMENTARISTA – Como participantes do sacerdócio comum dos fiéis, somos

chamados a um processo de santificação pessoal e comunitário. Cantemos aclamando a

Palavra de Deus.

CANTO DE ACLAMAÇÃO

Ref. – Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia

1 – Ponho- me a ouvir o que o senhor dirá. Ele vai falar, vai falar de paz./ Pela minha

voz, pelas minhas mãos, Jesus Cristo vai, vai falar de Paz

LEITURA BÍBLICA (1Ts 5, 11-24)

REFLEXÃO

ANIMADOR (A) – Vamos refletir sobre a Palavra que acabamos de ouvir respondendo

às seguintes perguntas:

1 – Por que os leigos e leigas participam do sacerdócio comum dos fiéis?

2 – Como isso contribui para a santificação das pessoas tanto na Igreja como no mundo?

3 – Por que não podemos limitar a santidade às práticas religiosas, mas devemos

estendê-la a todos os ambientes nos quais os leigos e leigas se fazem presentes?

Respostas espontâneas

PRECES COMUNITÁRIAS

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ANIMADOR (A) – Considerando as nossas reflexões e iluminados pela Palavra que

acabamos de ouvir, vamos apresentar nossas orações comunitárias.

Preces espontâneas

ANIMADOR (A) – Agora, rezemos todos juntos a oração que Jesus rezou e nos

ensinou a rezar.

TODOS – PAI NOSSO...

CANTO

1 – Seu nome é Jesus Cristo e passa fome / e grita pela boca dos famintos./ E a gente

quando vê passa adiante,/ às vezes pra chegar depressa a igreja./ Seu nome é Jesus

Cristo e está sem casa / e dorme pelas beiras das calçadas./ E a gente quando vê aperta o

passo / e diz que ele dormiu embriagado.

Ref. – Entre nós está e não O conhecemos, entre nós está e nós O desprezamos (2x)

2 – Seu nome é Jesus Cristo e é analfabeto / e vive mendigando um subemprego./ E a

gente quando vê, diz: é um à toa, / melhor que trabalhasse e não pedisse./ Seu nome é

Jesus Cristo e está banido / das rodas sociais e das igrejas,/ porque d'Ele fizeram um Rei

potente / enquanto Ele vive como um pobre.

CONHECENDO OS DOCUMENTOS DA IGREJA

COMENTARISTA – Vamos ver o que o Decreto Apostolicam Actuositatem, sobre o

apostolado dos leigos e leigas, do Concílio Vaticano II nos diz no número 3:

LEITOR (A) – O dever e o direito dos leigos ao apostolado decorre de sua união com

Cristo cabeça. Inseridos no corpo místico de Cristo pelo batismo e pela confirmação,

corroborados com a força do Espírito, foram destinados ao apostolado pelo próprio

Senhor. Consagrados como participantes do sacerdócio régio e do povo santo (cf. 1Pd

2,4-10) para oferecer, por todo seu agir, hóstias espirituais e dar testemunho de Cristo

em toda parte. Pelos sacramentos, especialmente pela eucaristia, comungam e são

alimentados pelo amor, que é a alma de todo o apostolados.

O apostolado é fruto da fé, da esperança e da caridade que o Espírito Santo derrama no

coração de todos os membros da Igreja. Além disso, o preceito da caridade, principal

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mandamento do Senhor, obriga a todos os fiéis a procurarem a glória de Deus, por

intermédio do advento de seu reino, e a vida eterna, para que todos os seres humanos

conheçam a Deus, único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, seu enviado (cf. Jo 17,3).

A todos os fiéis se impõe o ônus insigne de trabalhar para que o anúncio da salvação

divina seja conhecido e acolhido por todos os seres humanos, em toda a terra.

O mesmo Espírito Santo, que santifica o povo de Deus pelo ministério e pelos

sacramentos, concede também aos fiéis dons peculiares (cf. 1Cor 12, 7) para o exercício

do apostolado, “distribuindo-os a seu bel-prazer” (cf. 1Cor 12, 11). Assim, “cada um, na

medida da graça recebida, é chamado a colocar esses dons a serviço dos outros”,

tornando-se todos “bons dispensadores da graça multiforme de Deus” (1Pd 4, 10), para

a “edificação de todo o corpo, no amor” (cf. Ef 4, 16). Destes carismas, por mais

simples que sejam, provêm o direito e o dever de cada fiel de exercê-los, no mundo e na

Igreja, em benefício dos seres humanos e da própria Igreja. Este exercício deve ser feito

na liberdade do Espírito Santo, “que sopra onde quer” (cf. Jo 3, 8), mas, ao mesmo

tempo, em comunhão com os irmãos em Cristo e, especialmente, com seus pastores, a

quem pertence julgar da autenticidade dos carismas e de seu conveniente exercício, não

para abafar o Espírito, mas para tudo provar e reter o que é bom (cf. 1Ts 5, 12.19.21).

ANIMADOR (A) – O que podemos aprender com este texto?

Colocações espontâneas

GESTO CONCRETO

ANIMADOR - Na nossa última reunião, decidimos que ação iremos realizar e

marcamos a data, o horário e o local da nossa atividade para conscientizar as pessoas

sobre a importância da vocação do leigo e da leita. Agora, precisamos convidar outras

pessoas para participar da nossa ação para que possamos conscientizá-las. Vamos fazer

uma lista de convidados e distribuir esta lista entre nós para divulgar.

ORAÇÃO FINAL

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ANIMADOR (A) – Senhor, só Vós sois verdadeiramente o Santo. Concedei que cada

vez mais assumamos a vocação que nos destes à santidade e contribuamos, através do

exercício do sacerdócio comum, para que todos possam participar da vossa santidade, a

fim de que possamos viver eternamente em comunhão convosco. Por Cristo, nosso

Senhor.

TODOS – Amém.

ANIMADOR (A) – O Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e

do Espírito Santo.

TODOS – Amém.

CANTO FINAL

1 – Quero ouvir teu apelo, Senhor, ao teu chamado de amor e responder./ Na alegria te

quero servir, e anunciar o teu reino de amor.

Ref. – E pelo mundo eu vou. Cantando o teu amor./ Pois disponível estou para

servir-te, Senhor.

2 – Dia a dia, tua graça me dás; nela se apoia o meu caminhar./ Se estás ao meu lado,

Senhor, o que, então, poderei eu temer?

E pelo mundo eu vou. Cantando o teu amor./ Pois disponível estou para servir-te,

Senhor.

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4º ENCONTRO

DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS

COMENTÁRIO INICIAL

COMENTARISTA – Como Igreja, todos participamos da sua missão que tem como

fonte o próprio Jesus, sua pessoa e sua mensagem. Por Ele, somos enviados para que

todos se tornem seus discípulos.

CANTO INICIAL

1 – Quando chamaste os doze primeiros pra te seguir, seu que chamavas todos os que

haviam de vir.

Ref. – Tua voz me fez refletir, deixei tudo pra te seguir, nos teus mares eu quero

navegar. (bis)

2 – Quando pedistes aos doze primeiros: ide e ensinai, sei que pedias a todos nós:

evangelizai!

3 – Quando enviastes os doze primeiros de dois em dois, seu que enviavas todos os que

viessem depois.

ORAÇÃO INICIAL

ANIMADOR (A) – Em nome do Pai...

TODOS – Amém.

AMINADOR – O Deus que nos chama para sermos discípulos e missionário de seu

Filho Jesus esteja no coração e na vida de cada um de nós.

TODOS – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

CONVERSANDO SOBRE O ASSUNTO

COMENTARISTA – O Estudo 107, no número 14, nos diz o seguinte:

LEITOR (A) – O mundo é o lugar da ação consciente, autônoma e criativa do cristão.

A negação dessa realidade constitui uma alienação da condição fundamental e histórica

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do ser humano (ser necessariamente constituído, situado e afetado pelo mundo material

e social em que vive) e, ao mesmo tempo, uma fuga da condição de discípulos

missionários de Jesus Cristo: enviados a anunciar a Boa Notícia da salvação a todos os

povos de todos os tempos. O ser humano não somente está no mundo, mas é mundo, na

medida em que o faz e por ele é feito, em cada tempo e lugar concretos. A condição

cristã afirma esse dado quando entende que nos inserimos em Jesus Cristo com nossa

realidade concreta – ser humano todo, com todas as dimensões – e com nossa

humanidade que nos vincula com todos os seres humanos e com todo o cosmo. Nosso

vínculo a Jesus Cristo, Deus encarnado, se faz com tudo o que somos no mundo e com o

mundo. Na condição de Povo de Deus, cada cristão participa da história humana como

sinal de salvação pelo testemunho e pela ação, como sujeito que exerce sua missão

como Igreja na sociedade.

ANIMADOR (A) – O que podemos dizer sobre este assunto?

Colocações espontâneas

PALAVRA DE DEUS

COMENTARISTA – Da mesma forma que Jesus enviou os seus para a missão, todos

os que são batizados são enviados por Ele. Cantemos aclamando a Palavra de Deus.

CANTO DE ACLAMAÇÃO

Ref. – O meu Espírito conduz,/ quem ouve a voz do Filho meu./ Aleluia, Aleluia,

aleluia, Aleluia. (Bis).

1 – Quem der testemunho de Mim,/ diante dos homens dos tronos./ Não tema o que

possa dizer,/ que o Meu Espírito mesmo dirá.

LEITURA BÍBLICA (Mt 10, 2-27)

REFLEXÃO

ANIMADOR (A) – Vamos refletir sobre a Palavra que acabamos de ouvir respondendo

às seguintes perguntas:

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1 – Por que somos enviados?

2 – Para que somos enviados?

3 – Qual a importância disso para os leigos e leigas?

Respostas espontâneas

PRECES COMUNITÁRIAS

ANIMADOR (A) – Considerando as nossas reflexões e iluminados pela Palavra que

acabamos de ouvir, vamos apresentar nossas orações comunitárias.

Preces espontâneas

ANIMADOR (A) – Agora, rezemos todos juntos a oração que Jesus rezou e nos

ensinou a rezar.

TODOS – PAI NOSSO...

CANTO

1 – Antes que te formasses dentro do seio de tua mãe./ Antes que tu nascesses te

conhecia e te consagrei./ Para ser meu profeta entre as nações eu te escolhi./ Irás onde

enviar-te e o que eu mando proclamarás.

Ref. – Tenho que gritar, tenho que arriscar, Ai de mim se não o faço!/ Como

escapar de ti, como calar, Se tua voz arde em meu peito?/ Tenho que andar, tenho

que lutar, Ai de mim se não o faço!/ Como escapar de ti, como calar, Se tua voz

arde em meu peito?

2 – Não temas arriscar-te porque contigo eu estarei./ Não temas anunciar-me, em tua

boca eu falarei./ Entrego-te meu povo, vai arrancar e derrubar./ Para edificares,

destruirás e plantarás.

3 – Deixa os teus irmãos, deixa teu pai e tua mãe./ Deixa a tua casa, porque a terra

gritando está./ Nada tragas contigo, pois a teu lado eu estarei./ É hora de lutar, porque

meu povo sofrendo está.

CONHECENDO OS DOCUMENTOS DA IGREJA

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COMENTARISTA – Vamos ver o que o Decreto Apostolicam Actuositatem, sobre o

apostolado dos leigos e leigas, do Concílio Vaticano II nos diz no número 2:

LEITOR (A) – A Igreja nasceu para estender o reinado de Cristo a toda parte, em vista

da glória de Deus Pai e de virem a se tornar todos os seres humanos participantes

efetivos da redenção salvadora contribuindo assim para que o mundo inteiro se volte

para Cristo. Toda a atividade do corpo místico ordenada para esse fim merece o nome

de apostolado. A Igreja o exerce de inúmeras formas, por intermédio de todos os seus

membros. A vocação cristã é vocação ao apostolado. Assim como no corpo vivo

nenhum membro fica inteiramente passivo, mas participa da vida e da ação de todo o

corpo, no corpo de Cristo, a Igreja, o corpo inteiro cresce, “através da rede de

articulações, que são os membros” (Ef 4,16). Neste corpo a junção entre os membros e

sua união é de tal natureza, que o membro que não contribui segundo sua capacidade

para o crescimento do corpo não vale nada nem para si mesmo nem para a Igreja.

Na Igreja, há diversidade de ministérios, mas unidade de missão. Cristo outorgou aos

apóstolos e seus sucessores o poder de ensinar, santificar e governar em seu nome. Os

leigos, também participantes das funções sacerdotal, profética e real de Cristo, cumprem

seu papel na missão de todo o povo de Deus na Igreja e no mundo. Exercem um

verdadeiro apostolado ao atuar em vista da evangelização e da santificação dos seres

humanos ou quando se esforçam por imbuir do espírito do Evangelho as coisas

temporais, contribuindo para seu pleno desenvolvimento. Sua ação dá assim testemunho

inequívoco de Cristo e aproveita à salvação de todos. Sendo próprio dos leigos viver no

meio do mundo e dos afazeres humanos, Deus os chama a exercer aí seu apostolado, no

fervor do espírito cristão, como fermento do mundo.

ANIMADOR (A) – O que este texto nos ensina?

Colocações espontâneas

GESTO CONCRETO

ANIMADOR (A) – Agora que já sabemos o que vamos fazer, marcamos a data, o

horário e o local e já convidamos as pessoas para participarem do nosso evento,

precisamos organizar tudo direitinho pra que o trabalho de seja o melhor possível. Por

isso, vamos ver tudo o que precisa ser providenciado e distribuir as tarefas entre os

membros do nosso grupo.

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ORAÇÃO FINAL

ANIMADOR (A) – Senhor, que fizestes de nós discípulos e missionários do vosso

Filho Jesus, concedei-nos a vossa graça para que ela nos sustente em comunhão com

Jesus e nos sustente no seu santo serviço. Por Cristo, nosso Senhor.

TODOS – Amém.

ANIMADOR (A) – O Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e

do Espírito Santo.

TODOS – Amém.

CANTO FINAL

1 – Um dia escutei teu chamado, divino recado, batendo no coração./ Deixei desta vida

as promessas e fui bem depressa no rumo da tua mão.

Ref. – Tu és a razão da jornada, Tu és minha estrada, meu guia e meu fim./ No

grito que vem do teu povo, Te escuto de novo chamando por mim.

2 – Os anos passaram ligeiro, me fiz um obreiro no reino de paz e amor./ Nos mares do

mundo eu navego e às redes me entrego, tornei-me teu pescador.

3 – Embora tão fraco e pequeno, caminho sereno com a força que vem de ti./ A cada

momento que passa revivo esta graça de ser teu sinal aqui.

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LEITURAS BÍBLICAS

PRIMEIRO ENCONTRO (1Pd 2, 1-9)

Deponde, pois, toda malícia, toda astúcia, fingimentos, invejas e toda espécie de

maledicência. Como crianças recém-nascidas desejai com ardor o leite espiritual que

vos fará crescer para salvação, se é que tendes saboreado quão suave é o Senhor (Sl

33,9). Achegai-vos a ele, pedra viva que os homens rejeitaram, mas escolhida e preciosa

aos olhos de Deus; e quais outras pedras vivas, vós também vos tornais os materiais

deste edifício espiritual, um sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais,

agradáveis a Deus, por Jesus Cristo. Por isso lê-se na Escritura: Eis que ponho em Sião

uma pedra angular, escolhida, preciosa: quem nela puser sua confiança não será

confundido (Is 28,16). Para vós, portanto, que tendes crido, cabe a honra. Mas, para os

incrédulos, a pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular, uma pedra

de tropeço, uma pedra de escândalo (Sl 117,22; Is 8,14). Nela tropeçam porque não

obedecem à palavra; e realmente era tal o seu destino. Vós, porém, sois uma raça

escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus, a fim

de que publiqueis as virtudes daquele que das trevas vos chamou à sua luz maravilhosa.

SEGUNDO ENCONTRO (At 2, 1-13)

Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente,

veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde

estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se

repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e

começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do

céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os

ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua

admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós

os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os

que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o

Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou

prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de

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Deus! Estavam, pois, todos atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos

outros: Que significam estas coisas? Outros, porém, escarnecendo, diziam: Estão todos

embriagados de vinho doce.

TERCEIRO ENCONTRO (1Ts 5, 11-24)

Assim, pois, consolai-vos mutuamente e edificai-vos uns aos outros, como já o fazeis.

Suplicamo-vos, irmãos, que reconheçais aqueles que arduamente trabalham entre vós

para dirigir-vos no Senhor e vos admoestar. Tende para com eles singular amor, em

vista do cargo que exercem. Conservai a paz entre vós. Pedimo-vos, porém, irmãos,

corrigi os desordeiros, encorajai os tímidos, amparai os fracos e tende paciência para

com todos. Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre

praticar o bem entre vós e para com todos. Vivei sempre contentes. Orai sem cessar. Em

todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em

Jesus Cristo. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo:

abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal. O Deus da paz vos conceda

santidade perfeita. Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado

irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo! Fiel é aquele que vos chama, e

o cumprirá.

QUARTO ENCONTRO (Mt 10, 2-27)

Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu

irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus,

o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que

foi o traidor. Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as

seguintes instruções: Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria; ide antes

às ovelhas que se perderam da casa de Israel. Por onde andardes, anunciai que o Reino

dos céus está próximo. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos,

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expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai! Não leveis nem ouro, nem

prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas,

nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento. Nas cidades ou

aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até

a vossa partida. Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. Se aquela casa for digna,

descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós. Se

não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou

daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés. Em verdade vos digo: no dia do

juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade. Eu vos

envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas

simples como as pombas. Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e

açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas. Sereis por minha causa levados diante dos

governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos.

Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar,

nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de

dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em

vós. O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão

contra seus pais e os matarão. Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas

aquele que perseverar até o fim será salvo. Se vos perseguirem numa cidade, fugi para

uma outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes

que volte o Filho do Homem. O discípulo não é mais que o mestre, o servidor não é

mais que o patrão. Basta ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como

seu patrão. Se chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às pessoas

de sua casa! Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz,

nada de secreto que não se venha a saber. O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras.

O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados.