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Registro do 2° encontro do GD de TICData: 06/04/2017 Hora: 14h30 às 17h30 Local: Auditório
I. Início
Escolha do responsável pelo registro: Joyce/ Escolha dos responsáveis pela gravação: Thiago Tavares e Thiago Jesus
Informes:
- Haverá 3 reuniões conjuntas com o GD de Formação- Não haverá reunião em setembro
II. Compartilhamento
Evento Transformar - 2017
Cláudia Petri e Mariana Garcia contam sobre o evento em 2017. Diferente de outros anos, foram apenas palestras, com foco no olhar do estudante sobre a inovação e o que esperam da escola. Como foi dada a voz aos jovens, isso propiciou que os palestrantes também puxassem a fala deles. Cenpec já entrou em contato com três desses jovens. As palestras seguiram com os temas: “ Inovação na sala de aula” e “inovação na escola”.
Aspectos interessantes do evento: não foram distribuídos papeis ou canetas, tudo se desenvolvia por meios digitais. Outra inovação é que as palestras aconteciam simultaneamente e toda a plateia tinha fones de ouvido, com possibilidade de acessar todos os canais. Como as escolas trabalham as competências para o século XXI.
Pontos sobre inovação das escolas que se apresentaram (entre elas, Steve Jobs School, Green School e Summit School):
- ensino personalizado e colaborativo.
- gestão da aprendizagem com suporte nas tecnologias.
- não há compreensão de que a tecnologia substituiria o professor, mas a tecnologia usada a favor da aprendizagem. O professor é colocado como centro, apontou-se a necessidade de formação.
- o modelo da Steve Jobs School é bastante diferente da nossa escola: agrupa-se por faixa etária, mas não há divisão por turmas. Eles usam tablets e, em casa, continuam conectados, é um modelo de aprendizagem contínua. Surpreendeu inclusive o fato de o governo bancar propostas como essas.
- Summit School apresenta 5 pontos que precisamos pensar: habilidades, conteúdos, hábitos, estabelecimento de metas, trajetória com credibilidade.
Percebeu-se conexões com o formato de trabalho, por exemplo, da EMEF Amorim Lima (SP).
Aqui no Cenpec estamos preparando a plataforma “Aprendizagem em foco”, que permitirá um acompanhamento da aprendizagem do aluno, da turma, da escola, da rede. As escolas inovadoras que se
apresentaram nesse evento já trabalham na lógica de acompanhar a aprendizagem de cada um dos alunos, usando a tecnologia.
Mariana e Claudia sugerem que fiquemos atentos ao que será publicado pela Fundação Lemann, dando destaque para:
- Steve Jobs School- última palestra do evento
http://www.fundacaolemann.org.br/transformar/
-Evento Crianças e adolescentes na era digital: novas perspectivas para as políticas públicas
Cacá participou do evento e apresentou aspectos que foram tratados.
Em linhas gerais, discutiam sobre como estabelecer normas para subsidiar políticas públicas na garantia dos direitos da infância. Sonia Livingstone foi entrevistada pela Cacá, o que será compartilhado em breve.
Foco em países do hemisfério sul.
Alguns pontos que foram tratados:
- mesmo para as crianças, os smartphones são os principais dispositivos para acesso à internet, o que de alguma forma dificulta que os pais estejam cientes do que estão vendo. Ao encontrar conteúdos degradantes, ou violentos, elas buscam outras crianças para se orientarem.
- quando se fala da criança e da internet, pensa-se diretamente nos riscos, mas a especialista aponta que não se pode analisar apenas os riscos sem considerar os benefícios. Há lados positivos como: trazer a voz da criança; comunicação; colaboração; buscas por informações sobre saúde.A condição de nativo digital pode ocultar uma situação real que é da não garantia da proteção na rede.
- os informes publicitários são veiculados no meio do programa que desejam assistir, mas não percebem como uma linguagem persuasiva da publicidade.
III. Apresentação sobre User Experience (UX)
(Samantha e Thiago)
O foco será dado na “usabilidade”, um dos mais importantes fatores da UX. Quanto mais o produto é intuitivo, menos exige o pensar do usuário, o que facilita seu uso nos ambiente digital.
Apresentação de vídeo no youtube sobre usabilidade
https://www.youtube.com/watch?v=R-bzA9oV-4w
- definição de usabilidade- possibilidade de aferição- aplicativos com baixa usabilidade geram problemas para o usuário
Registro da conversa:
- Ainda somos da geração que precisava ler manuais para usar os equipamentos.
- Hoje não lemos manual, entramos nos tutoriais que encontramos no google e no youtube. Mas há uma questão de aproveitar toda a potência que um equipamento oferece, é preciso ler o manual (heavy users).
- Trazendo essa questão pros projetos: no ano de prêmio, criamos tutorial pra tudo. Não sabemos se as pessoas acessam muito, porque sempre vêm as mesmas dúvidas pelo Fale conosco. Será que vale a pena fazer investimentos como esse? Quanto mais investirmos na usabilidade, menos precisaremos pensar nos tutoriais, FAQ, etc.
- Não lemos o FAQ, por exemplo, não há essa cultura.
- As novas gerações já vêm com outras lógicas, ter em mente que precisamos constantemente pensar em atualizações.
- Nossa comunicação: a nossa narrativa/linguagem também precisa mudar, a forma de organizar o texto, pensando nessa usabilidade.
- O recurso do hiperlink nos ajuda a resumir informações da narrativa.
- Que informações precisamos colocar logo no início para despertar o interesse do leitor, de forma que opte por fazer a leitura da versão completa?
- Em vários dos projetos, não basta que a palavra e esteja em azul pra que percebam que ali está um link, ainda é preciso o botão, isso se deve à pouca familiaridade de alguns usuários com a linguagem web.
- Há dois tipos de análise, a heurística, aquela feita com usuários representativos do público-alvo.
IV. Testes de usabilidade
Como faremos os testes?
Em duplas: um realiza a tarefa e o outro vai anotando suas impressões. O primeiro deve pensar em voz alta, e o outro precisa anotar e cronometrar a realização da tarefa. Em seguida preencheremos um formulário.
Após a realização dos testes em duplas, nos reunimos para falar sobre impressões gerais:
- O que acharam do teste?
- Acha que é aplicável nas próximas etapas do seu projeto ou em futuras ações?
- Sugestões?
Há materiais de referência em: AV – Grupos de Discussão (GDs) > 2017 > GD TIC > 2º Encontro 06.04.17 > Relatórios AVAs
V. Conversas sobre os testes
- Apesar de já fazermos homologações, foi rica a oportunidade de navegar em projetos que não são nossos, e isso trouxe ideias para o nosso próprio projeto. Apreciamos muito a metodologia proposta pelo GD.
- Em infográficos, o próprio desenho se explica, então às vezes há texto “sobrando” – ainda mais considerando que o público alvo é jovem (a nova geração). Por outro lado, há preocupação de oferecer acesso a todas as informações para todos os usuários, mesmo aqueles que não têm banda de internet e não podem acessar determinados conteúdos.
- Sobre o público-alvo: precisamos estudar mais a geração jovem, que é diferente da nossa. A princípio tendemos a simplificar, usar menos texto e mais imagem, mas há sempre um conflito, considerando a natureza educativa dos projetos. Podemos pensar em versão pocket e outras completas. Dicas: unir texto, vídeo e som aumenta a probabilidade do conteúdo ser acessado.
- Se as plataformas têm a intenção de nos direcionar para sites externos, é importante deixar esse direcionamento explicitado, porque pode confundir o usuário se clicou no lugar certo.
- Ao testarmos as plataformas – por sermos pessoas que já trabalham com o desenvolvimento de plataformas para projetos de educação – fazemos coisas que o público-alvo não saberia fazer.
- Há plataformas onde informações estão em lugares pouco óbvios (o que a coordenação do projeto supõe, pelo vício, que está extremamente claro). Assim, precisamos nos aproximar da perspectiva do público, precisamos de mecanismos para acompanhar as lógicas.
- Numa próxima, poderíamos fazer testes não sobre algo já plenamente construído, mas no processo de concepção.
- Há equipes que ainda não têm nenhuma experiência em criar plataformas, faz falta o conhecimento de outras pessoas da casa, como as do Núcleo por exemplo.
- Devemos nos comunicar com o público alvomas também com os demais usuários que porventura queiram informações sobre o tema.
- Na análise do Alfaletrar, a impressão geral é de um excesso de conteúdos. Plataformas com textos demais, o layout e a diagramação são muito importantes para arejar mais. Rapidamente o leitor poderia abandoná-la. Não ficou muito claro como a Secretaria faz para adquirir.
- No questionário pós-teste, uma pergunta gerou dúvida: “há equilíbrio entre imagem e conteúdo?”. Contudo, entendemos que imagem é também conteúdo nessas plataformas, por isso as respostas ao questionário podem ter um viés diferente do propósito da pergunta.
- Há um aplicativo chamado prototype paper (indicação do Otávio).
- Podemos implementar UX, se possível, com o usuário final. Isso precisaria entrar na linha de produção. Nosso olhar pra testar a usabilidade já é conduzido, porque trabalhamos com o projeto.
- Poderíamos convidar outros profissionais do Cenpec para fazer testes, como o pessoal do administrativo.
Link para o App Pop, prototype on paper, indicado pelo Otávio para testes de UX em wireframes e protótipos de um jeito simples e rápido.
Pop: https://play.google.com/store/apps/details?id=in.woomoo.pop&hl=pt-BR
VI. Encaminhamentos:
- enviar nossas anotações sobre o teste de usabilidade que fizemos, o mais rapidamente possível, para o grupo de coordenação do GD.