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FACULDADE DOM BOSCO CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO MUSCULAR PARA CINTURA ESCAPULAR DE POLICIAIS MILITARES QUE FAZEM USO DE COLETE

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FACULDADE DOM BOSCOCURSO EDUCAÇÃO FÍSICA

EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO MUSCULAR PARA CINTURA ESCAPULAR DE POLICIAIS MILITARES QUE FAZEM USO DE COLETE

CURITIBA 2012

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BIANCA TABITA KORNDÖRFERJAQUELINE BUIAR DE LIMA

EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO MUSCULAR PARA CINTURA ESCAPULAR DE POLICIAIS MILITARES QUE FAZEM USO DE COLETE

CURITIBA 2012

Trabalho de pesquisa apresentado como requisito parcial para Conclusão do curso de Eduação Física - Bacharelado da Faculdade Dom Bosco.

Orientador: Profº M. Eduardo Catto Gallina

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EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO MUSCULAR PARA CINTURA ESCAPULAR DE POLICIAIS MILITARES QUE FAZEM USO DE COLETE

Bianca Tabita KorndörferJaqueline Buiar de Lima

Orientador: Prof° M. Eduardo Catto Gallina

RESUMOA presente pesquisa tem como proposta apresentar exercícios que estabeleçam uma melhora significativa no fortalecimento na musculatura da região da Cintura Escapular para profissionais que trabalham com equipamentos pesados, que excedem 6% do seu peso corporal, caracterizado pela sobre carga. Para isto desenvolvemos exercícios específicos para fortalecer a musculatura da região escapular, responsável pela sustentação de equipamentos, como o colete balístico para os policiais militares, com o intuito de promover uma melhora na qualidade de vida desses profissionais, bem como a prevenção de possíveis lesões causadas pela sobre carga e a falta de estrutura muscular suficiente para a sustentação da mesma. Com essa musculatura mais desenvolvida é possível fazer a sustentação dos equipamentos de trabalho sem agredir os músculos, nervos e coluna vertebral, pois não há necessidade de compensação do peso. Palavras-chave: Fortalecimento, Sobre Carga, Exercícios, Cintura Escapular.

INTRODUÇÃO

Exercícios de Fortalecimento Muscular para Cintura Escapular de

Policiais Militares que fazem uso de colete.

O problema de pesquisa estabelecido neste trabalho foi: Por meio de um

trabalho de fortalecimento muscular é possível diminuir o desconforto e

prevenir lesões musculares em profissionais que trabalham com equipamentos

que geram uma sobre carga?

Esta pesquisa é de grande relevância em meio a profissionais que fazem

uso de equipamentos pesados, que excedem 6% de seu peso corporal, como

os policiais militares, proporcionando fortalecimento da musculatura que irá

suportar a sobre carga.

É uma pesquisa acessível financeiramente. É viável por serem

necessários 15 policiais militares, uma academia que se encontra no mesmo

ambiente de trabalho destes policiais, e por não ser necessário nenhum

material extra de trabalho que não os que já se encontram na academia.

Esse tema vem da preocupação das acadêmicas e interesse em

prevenir lesões musculares que possam surgir em decorrência de uma sobre

carga na musculatura, foi inspirado em casos de policiais militares e

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radiologistas que desenvolveram problemas musculares devido a pouca massa

muscular para suportar o peso excessivo.

Foram encontrados alguns artigos relacionados à sobre carga e

fortalecimento muscular, porém nada específico à pesquisa nessa linha.

Esta pesquisa tem como objetivos geral e específico promover, por meio

de exercícios específicos, o fortalecimento muscular da cintura escapular de

policiais (profissionais) que fazem uso de colete, desenvolver exercícios

específicos para fortalecimento da musculatura da cintura escapular, investigar

as condições de força e resistência muscular desses indivíduos e comparar os

níveis de força desses indivíduos antes e depois do treinamento.

Sendo assim contamos com as seguintes hipóteses de resultado:

H.1. Obter resultados de fortalecimento muscular nos membros

superiores.

H.2. O trabalho poderá surtir efeito apenas nos policiais mais jovens.

H.3. O trabalho poderá surtir efeito apenas nos policiais com menor

tempo de atividade e consequente uso do colete.

H.4. O trabalho poderá surtir efeito apenas nos policiais com maior idade.

H.5. O trabalho poderá surtir efeito apenas nos policiais com mais tempo

de profissão e consequente uso do colete.

PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

COLETE BALÍSTICO: HISTÓRICO, ANATOMIA E CARACTERÍSTICAS

Desde o início da história, o homem busca criar mecanismos de defesa,

que possam protegê-lo das ameaças de seus inimigos. Inicialmente o colete

era feito de couro, coberto por algo semelhante à resina, alguns anos mais

tarde passaram a ser feitos de madeira. Com a metalurgia mais antiga surgiram

os escudos feitos de bronze e ferro. Atualmente surgiram coletes fabricados de

plástico e os próprios coletes balísticos.

Hoje o uso do colete balístico difundiu-se no meio militar, tornando-se

um equipamento obrigatório para a segurança do policial. Em pesquisa

coordenada pelo Ten. Cel. RR Martin Luiz Gomes segue que “82% dos

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policiais militares feridos ou mortos em serviço o foram por disparos de arma

de fogo no tórax” (GOMES, 2010 apud PENNA, 2011).

Atualmente a policia militar tem como equipamento obrigatório dois

modelos de coletes balísticos, o colete de uso dissimulado e o colete tático. O

primeiro, como o próprio nome já diz, é de uso dissimulado, ou seja, não visível

e, portanto utilizado por baixo do fardamento (Anexo A). Este colete possui

apenas a placa balística e a capa, que protege o contato com a pele do policial,

evitando desgaste prematuro da placa. Este colete pesa em torno de 3kg e

prende-se ao corpo através de tiras que passam nos ombros e abdômen do

policial. É um colete que se ajusta um pouco melhor ao corpo por ser mais

anatômico que o colete tático.

O segundo é o colete tático, da mesma forma possui o colete balístico, o

que irá mudar neste material é apenas a capa (Anexo B). É utilizado por cima

da farda, de forma ostensiva e visível, a capa é maior e concentra todos os

equipamentos utilizados pelo policial na parte da frente. Este colete pesa em

torno de 10 kg, pois possui além da capa e placa, todo o material obrigatório

para a atividade policial, como arma, algema, munição, etc. Esta segunda

opção traz um maior desconforto para o policial pois além de não ser

anatômico, não se ajusta de maneira correta ao corpo do policial, devido ao

seu formado reto e alongado, concentra todo seu peso na região anterior do

corpo, puxando os ombros para frente e forçando a musculatura dos ombros e

região dorsal.

Recentemente um novo colete foi desenvolvido, também considerado

um colete tático por ser externo e concentrar todo seu peso na capa, este,

porém caracteriza-se pela placa balística e um suspensório, apenas três alças

que se conectam na região anterior do corpo por três travas (Anexo C). Este

modelo de colete é mais confortável por ser mais leve e mais anatômico, pois o

colete se ajusta melhor ao corpo e o suspensório não interfere, pois se apóia

apenas no colete.

Ambos geram desconforto, por menor que possa ser, e exigem uma

força maior da musculatura da cintura escapular, responsável pelo suporte

dessa carga. Segundo Merino: “Deve respeitar o peso que uma pessoa possa

levantar em situação de trabalho, no qual 90% dos homens e no mínimo 75%

das mulheres o façam sem lesão.” (WATERS, 1993 apud MERINO, 1996);

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ATIVIDADE DOS POLICIAIS MILITARES, POSTURA E MOVIMENTOS

Muitas são as atividades dos policiais militares, entre elas estão as mais

diversas funções e horários de aplicação. Os policiais militares do BPTran

fazem, em grande parte das vezes, operações bloqueio, mais conhecidas como

“Blitz”. Estes policiais fazem uso do colete tático, grande parte deles o colete

estilo suspensório e uma pequena parte o colete tático estilo capa. Entre suas

funções destacamos a de seleção, abordagem, fuga e autuação dos veículos

apreendidos, todas essas funções são realizadas em pé e exigem muitos

movimentos de membros superiores.

Neste serviço específico o policial passa grande parte de seu turno

escrevendo com prancheta nas mãos, essa posição força toda a extensão dos

membros superiores, desde o punho até os ombros, causando desconforto e

dores musculares ao final do turno.

Em apostila do Curso de Formação de Agentes Penitenciários (Módulo 8

– IAUPE) encontramos a seguinte explicação para o uso do colete:

Outro ponto bastante importante e que temos que considerar é a questão do ajuste do colete ao corpo, não devendo estar muito frouxo, pois poderá causar incômodo ao usuário, se estiver muito apertado, pode comprometer a provisão de oxigênio, uma vez que dificultará a respiração e tal situação, durante um momento de tensão, poderá interferir nos reflexos e na velocidade, que são tão necessários nos confrontos armados. (IAUPE, EPPE, 2011. p ?)

Como agravante o colete tático concentra todo o peso do equipamento

na região anterior, forçando assim os ombros para frente. Esse peso excessivo

que desloca os ombros para frente força a musculatura da cintura escapular,

podendo gerar cansaço, dores musculares e até mesmo desvios posturais.

PROFISSIONAIS QUE FAZEM USO DE SOBRE CARGA

Atualmente as empresas de correio contam com cerca de 48.000

carteiros em serviço que distribuem aproximadamente 34 milhões de objetos

todos os dias. Estes profissionais percorrem todos os dias cerca de 233.000

km, essa distância representa cinco voltas em torno do nosso planeta. Nessa

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distância diária cada carteiro entrega cerca de 1300 objetos, em cerca de 350

residências.

A sacola utilizada pelo carteiro pesa em torno de 8kg a 10kg, e fica

pendurada nos ombros durante todo o percurso de entrega do profissional, que

varia entre 3km a 8km. Em reportagem ao Jornal Cidade (2010) a jornalista

Janyne Godoy diz “A profissão de carteiro exige preparo físico. Em média um

carteiro entrega 1.200 correspondências nas oito horas diárias de trabalho”

(JANYNE, 2010, p.?).

Esse peso excessivo nos ombros pode gerar desconforto por se tratar

de horas de trabalho com este peso, bem como dores musculares ao final do

dia e até mesmo desvios posturais, por ser pendurada em apenas um dos

ombros de cada vez.

Os radiologistas são profissionais da área da saúde que realizem

exames na área de raio X. Atualmente os aparelhos de raio-X sofreram muitas

alterações com o objetivo de diminuir a radiação nos pacientes, pois esta era

prejudicial. Com isso foram criados os tubos de raios-X que diminuíam a

radiação secundária, a mesma que piorava a imagem final.

Por se tratar de radiação e ser de grande periculosidade para o homem,

os profissionais da radiologia devem tomar alguns cuidados na hora de realizar

os exames, cuidados estes com os pacientes e com eles próprios. Para isto

alguns equipamentos são indispensáveis, Brand relata quais são esses

equipamentos:

São equipamentos de proteção que devem ser usados no trabalho direto à fonte de radiação: vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco e luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes, assim como anteparos de vidro plumbífero. Além disso, considerando as atividades exercidas, são recomendados EPIs tais como luvas, máscaras e aventais de látex nitrílico para proteção contra os agentes químicos usados durante a preparação de soluções e máscaras próprias para retenção de impurezas menores do que 5 m contra os agentes biológicos que expõem o trabalhador durante os exames. (BRAND, 2010, p.5)

O colete ou avental utilizado pelos radiologistas é feito de chumbo, para

impedir o contato com a radiação emitida pelo aparelho de raio X, tem

equivalência em chumbo de 0,25 mm Pb ou 0,50 mm Pb, possui comprimento

de 100 cm, para proteger desde o tórax até os joelhos. Este equipamento pesa

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em média 7 kg e a carga horária diária do profissional fica em torno de 4h.

Vale salientar que este procedimento gera grande risco ao profissional

que fica exposto a radiação durante todo seu turno. Se tratando de radiação,

que penetra na pele, apenas um colete de chumbo não é suficiente, pois ainda

assim ficam expostos membros superiores, inferiores e a cabeça, sendo

protegido apenas tórax e parte das pernas. Por esse motivo os radiologistas

são submetidos mensalmente a um teste de saúde. Brand relata em seu artigo:

Trata-se dos exames que, periodicamente, os trabalhadores de radiologia expostos às radiações ionizantes devem realizar, quais sejam o hemograma completo e a contagem de plaquetas, feitas não só na admissão ao serviço, como também semestralmente. (BRAND, 2010, p. 6)

Quando o nível de radiação estiver muito alto o profissional deverá ser

afastado do trabalho, ou seja, além do desconforto da posição desses

radiologistas, que passam seu turno em pé, ainda há o desconforto do peso

excessivo do colete de chumbo, dos equipamentos de segurança e a

periculosidade do trabalho que os submete diariamente a radiação.

Os policiais militares, civis e federais utilizam basicamente os mesmo

equipamentos básicos, como colete, arma de fogo, algema e munição. O

diferencial dessas três profissões é a atividade que cada um exerce, que varia

de local para local. Mesmo se tratando de atividades bem diversas, a carga

horária e a sobre carga que esses profissionais carregam é a mesma. Watkins

define o efeito negativo dessa sobrecarga como:

Os efeitos bionegativos resultam de sobrecarga insuficiente e sobrecarga excessiva. Antes da maturidade a sobrecarga insuficiente pode resultar em crescimento e desenvolvimento anormal do sistema musculoesquelético e, em adultos a sobrecarga insuficiente pode resultar em capacidade funcional diminuída dos componente musculoesqueléticos. Tal como a sobrecarga insuficiente, a sobrecarga excessiva também pode resultar em crescimento e desenvolvimento anormal do sistema musculoesquelético antes da maturidade. Além disso, a sobrecarga excessiva pode resultar em lesão nos componentes musculoesqueléticos em qualquer idade. (WATKINS, 2001, p.327)

Os policiais civis têm funções um pouco diferentes da policia militar, em

grande parte estes profissionais estão trabalhando em delegacias, com o intuito

maior de investigar e punir aqueles que infringiram alguma lei. Ainda assim

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existem os profissionais que trabalham na rua, que investigam e fazem

abordagens fora do ambiente administrativo, e para esses policiais o

equipamento de segurança, colete balístico, é obrigatório, bem como

equipamentos básicos da policia.

A Polícia Federal já é um órgão de segurança bem diferenciado,

principalmente em suas funções, pois atuam em âmbito federal, não estadual.

Apesar de terem característica um pouco diferenciada, fazem uso dos mesmos

equipamentos, colete, armas etc.

Apesar de não existir uma profissão específica para aqueles indivíduos

que carregam qualquer tipo de peso como sacos de grãos ou de materiais de

construção, vale lembrar que acabam se tornando os profissionais que mais

sofrem com a sobre carga.

Por exemplo, um saco de cimento pesa em média 50 kg e um saco de

areia, se vendido em sacas, em média 50 kg. Isso sem contar os demais

materiais como tijolos e ferros. Esse sobre peso é lançado sobre os ombros

para facilitar o carregamento.

Esses profissionais trabalham em torno de 6 horas a 8 horas por dia. Ao

final de um mês de trabalho a fadiga é inevitável, o desconforto e a dor

muscular é certa, e ainda muitos desenvolvem problemas posturais, devido a

sobre carga em apenas um ombro. Em seu livro Hall explica:

Pelo fato de as articulações da cintura escapular (cíngulo do membro superior) estarem interligadas, elas funcionam, em parte, como uma única unidade na sustentação das cargas e na absorção dos choques. Entretanto, como a articulação glenoumeral proporciona apoio mecânico direto ao braço, ela sustenta cargas muito maiores que as outras articulações do ombro. (HALL, 2005, p.190)

MUSCULATURA DA CINTURA ESCAPULAR

A cintura escapular é formada por quatro ossos, duas clavículas e duas

escapulas. Essa estrutura sofreu algumas adaptações, pois as escápulas não

estão ligadas entre si. Por se tratar de uma musculatura pouco estável a

musculatura acaba sendo de grande importância para transferir força para a

coluna vertebral e a estabilidade da região escapular.

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É considerada uma articulação complexa por envolver várias

articulações. Essas articulações são capazes de realizar vários movimentos,

entre eles o de elevação e depressão, adução e abdução, rotação superior e

rotação inferior dos membros superiores.

A musculatura que compõem a cintura escapular é vasta por se tratar de

uma articulação com grande amplitude de movimentos. Segundo Hall:

Os músculos escapulares desempenham duas funções gerais. Primeira, eles estabilizam a escápula para que venha a formar uma base rígida para os músculos do ombro durante o desenvolvimento de tensão. Segunda, os músculos escapulares facilitam os movimentos da extremidade superior graças ao posicionamento apropriado da articulação glenoumeral. (HALL, 2005, p.184).

Entre os músculos que compõem a cintura escapular encontramos o

músculo trapézio que está localizado na parte superior das costas, tem sua

origem abaixo do crânio na 7° vértebra cervical e sua inserção na lateral da

escapula, acrômio e espinha da escapula. Sua principal função é elevar e

retrair a escapula, e realizar a rotação da escápula. Segundo Smith et al:

O trapézio superior efetua elevação contralateral do pescoço; o trapézio médio efetua rotação para cima e adução da escápula. Rotação para cima ocorre com abdução da escápula durante a elevação do braço. À medida que o eixo de rotação move-se da raiz da espinha escapular para o processo do acrômio, o braço de força do trapézio inferior torna-se maior para rotação para cima. (BAGG e FORREST, 1988 apud SMITH et al, 1997).

O músculo subclávico está localizado logo abaixo da clavícula e tem sua

origem na 1° costela, sua inserção encontra-se no meio da superfície inferior

da clavícula. Sua função é a de trazer a medialmente até fixá-la ao osso

esterno. O músculo peitoral menor está localizado na parte superior do tórax e

origina-se na 3°, 4° e 5° costelas e tem sua inserção na extremidade do

processo coracóide (na escápula), sua principal função é, além da respiração,

a de abdução e rotação da escápula.

O elevador da escápula, como o nome indica, é um elevador da

escápula, uma ação que ele compartilha com a porção superior do trapézio e

com os rombóides. (SMITH et al, 1997). Este músculo tem a função de elevar a

escápula e mantê-la em sua posição natural origina-se no processo transverso

das quatro primeiras vértebras cervicais e insere-se na borda medial da

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escápula.

Por fim o músculo rombóide, que pode ser dividido em rombóide maior e

rombóide menor, têm como principal função a adução e rotação da escápula e

ainda a de deprimir o ombro, tem sua origem nos processos espinhosos da 7°

vértebra cervical até a 5° vértebra torácica e insere-se na borda medial e

ângulo inferior da escápula.

IMPORTÂNCIA DO FORTALECIMENTO MUSCULAR PARA A SOBRECARGA

Acreditamos que por meio de um trabalho de fortalecimento da

musculatura da cintura escapular é possível proporcionar, aos profissionais que

fazem uso de equipamentos que caracterizam sobre carga, muitos benefícios.

Entre esses benefícios o mais importante seria a prevenção de lesões ao grupo

muscular.

Essas lesões podem ter inicio pela dor muscular decorrentes do peso

excessivo em uma musculatura que não está preparada para sustentar essa

carga, se não tratada pode desenvolver várias doenças, entre elas a Sindrome

Dolorosa Miofacial e a Fibromialgia.

Segundo Lin e Kaziyama:

A síndrome dolorosa miofascial (SDM) é uma das causas mais comuns de dor músculo-esquelética. Acomete músculos, tecido conectivo e fáscias principalmente da região cervical, cintura escapular e lombar. A dor e a incapacidade geradas pelas SDMs podem ser bastante significativas. (LIN; KAZIYAMA, 2001, p.1):

Estudos mostram que não existe uma causa específica para a SDM,

mas muitos especialistas garantem que o cansaço muscular está associado.

Esse cansaço pode ser gerado pela sobre carga, peso excessivo durante

algumas horas diárias associado a movimentos repetitivos e estresse do dia a

dia.

Para Lin e Kaziyama:

A prevalência da SDM na população é difícil de ser determinada, pois os critérios de diagnóstico são clínicos e dependem do achado de pontos gatilhos e de bandas de tensão, sendo necessário que o

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profissional seja treinado para identificá-los. (LIN;KAZIYAMA, 2001, p.3).

Os pontos gatilhos nada mais são do que pontos que geram a dor,

quando pressionados, esses pontos geram a dor relatada pelo paciente, essa

dor é sentida diariamente e quando pressionado o ponto essa dor pode

estender-se além do local mencionado.

Dentre os inúmeros métodos de tratamento da SDM está o

fortalecimento da musculatura. Segundo Sociedade Brasileira para o Estudo da

Dor (2010, p.2): “O exercício tem mostrado benefício moderado e pode incluir

alongamentos e amplitude de movimento, fortalecimento, resistência, ou

exercícios de coordenação”.

A fibromialgia é uma doença muscular semelhante à SDM, porém com a

característica de possuir maior número de ponto de dor, ou chamado pontos

gatilho. A Sociedade Brasileira de Reumatologia explica que:

A síndrome da fibromialgia pode ser definida como uma síndrome dolorosa crônica, não inflamatória, de etiologia desconhecida, que se manifesta no sistema músculo-esquelético, podendo apresentar sintomas em outros aparelhos e sistemas. Sua definição constitui motivo de controvérsia, basicamente pela ausência de substrato anatômico na sua fisiopatologia e por sintomas que se confundem com a depressão maior e a síndrome da fadiga crônica. (SBR, 2010, p.3)

Dentre os fatores que podem gerar a fibromialgia estão o acumulo de

lesões músculo-esquelético não tratados devidamente e traumatismo

provocado por esforços exagerados, como o caso da sobre carga em

determinados grupos musculares.

Marimar (2011) diz que:

Na fibromialgia há vários trigger points, que, entretanto não provocam dor referida com tanta precisão quanto na síndrome miofascial. Caracteriza-se pela presença de pontos dolorosos específicos ou difusos; distúrbios do sono com fadiga e rigidez matinais; relação com mudanças do tempo e situações angustiantes; tendência a cronicidade. Atinge indivíduos de personalidade perfeccionista e deprimidos, em que o sistema músculo-esquelético seria o "órgão de choque". (MARIMAR, 2011. p ?)

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Apesar de muitos especialistas afirmarem que a fibromialgia ainda não

tem cura, o tratamento por meio de exercícios físicos provou ser muito eficaz.

Lin e Kaziyama (2001) afirmam que:

Os exercícios diminuem a sensibilidade a dor. Os exercícios e os programas regulares de atividades físicas são fundamentais e constituem a base do tratamento da dor músculo-esquelética-crônica. Melhoram não apenas o condicionamento cardiovascular ou muscular, como também reduzem o número e a intensidade dos PGs e melhoram as medidas objetivas e subjetivas da dor em doentes com SDM e fibromialgia. (LIN;KAZIYAMA, 2001, p.13).

O trabalho de fortalecimento muscular pode não apenas auxiliar no

tratamento de lesões, mas também prevenir a ocorrência delas, pois com o

fortalecimento da musculatura o suporte da sobre carga torna-se mais eficiente

e torna nulo o risco de fadiga muscular. Assim define Przysiezny (2010):

O indivíduo treinado, fisicamente bem condicionado, que mantém posturas e movimentos corretos durante sua jornada de trabalho, que inclui intervalos apropriados para descanso; terá maior probabilidade em desempenhar suas atividades no trabalho sem prejuízo da sua saúde. (przysiezny, 2010)

METODOLOGIA

Esta pesquisa contou com participantes pertencentes a grupos especiais

por se tratar de Policias Militares, que estão lotados no Batalhão de Policia de

Trânsito, em Curitiba, exercendo funções administrativas e operacionais.

Trata-se de uma pesquisa experimental, através dela foi realizado um

trabalho de fortalecimento muscular com intuito de prevenir lesões e fadiga

através do fortalecimento de musculatura especifica que suporta a sobre carga,

neste caso a musculatura da cintura escapular. A pesquisa teve inicio com a

escolha aleatória de 15 policiais militares, que possuem idade entre 25 e 40

anos, lotados no BPTran e que fazem uso do colete tático. Esta pesquisa não

apresentou cálculo do tamanho da amostra por se tratar de pesquisa não

probabilística. Foi dada oportunidade a todos os policiais que quiseram

participar da pesquisa.

Foi realizado questionário individual para avaliar dados relacionados à

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condição da muscular utilizada para suportar a sobre carga do colete, bem

como interferências causadas pelo mesmo, idade e tempo de uso do colete de

cada indivíduo.

O trabalho de fortalecimento foi realizado 3 (três) vezes por semana por

um período de 8 (oito) semanas. Este trabalho objetivou principalmente

fortalecer a musculatura da cintura escapular para facilitar o uso do colete, foi

realizada uma série de exercícios específicos para essa região muscular. Após

término do trabalho de fortalecimento foi avaliado o grau de melhora da

musculatura trabalhada, por meio de testes com colete e questionários.

A avaliação dos dados foi feita por meio de análise dos questionários de

cada indivíduo antes e depois dos testes, neles foi avaliado grau de satisfação

dos indivíduos, se houve melhora na qualidade de vida de cada um, se o

treinamento gerou bem estar físico e emocional e se houve aumento de força

da musculatura. Foram criados gráficos e tabelas que demonstraram o nível de

satisfação e melhora na qualidade do trabalho desses policiais.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Ao término das 8 (oito) semanas de exercícios novo questionário foi

realizado com os indivíduos e os resultados foram positivos, comprovando que

o fortalecimento da musculatura responsável pela sustentação do colete é

eficaz na redução do desconforto, das dores e na prevenção de lesões.

Foi comprovado também que não existe diferença significativa entre

indivíduos do sexo feminino e masculino no que diz respeito ao desconforto e

dores gerados pela sobre carga, apesar da musculatura da região da cintura

escapular ser menos desenvolvida em mulheres, ambos os sexos avaliados

apresentaram o mesmo desconforto e dores gerados pelo colete.

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Tabela 1. Indivíduos relacionados ao sexo, função que exerce e carga horária trabalhada na semana e tempo de serviço.

_______________________________________________________________

Indivíduos Sexo Função Tempo Serviço Carga Horária (anos) (h/s)

Indiv I, F Operac 6 36

Indiv. II M Operac 6 36

Indiv. III M Operac 6 36

Indiv. IV M Operac 8 36

Indiv. V F Operac 12 36

Indiv. VI M Operac 21 36

Indiv. VII M Operac 19 36

Indiv. VIII M Operac 15 36

Indiv. IX M Operac 2 36

Indiv. X M Operac 20 36

Indiv. XI F Adm 6 40

Indiv. XII F Adm 6 40

Indiv. XIII F Adm 8 40

Indiv. XIV M Adm 15 40

Indiv. XV M Adm 20 40

Gráfico 1. Relação do desconforto gerado pelo colete em policiais que trabalham no setor administrativo e no setor operacional.

Dor14%

Desconf.33%

Não sente43%

Administrativo

Dor44%Desconf

50%

Não sente6%

Operacional

Grande parte dos indivíduos que trabalham administrativamente e que

sentem algum tipo de desconforto com o uso do colete retira o mesmo durante

seu período de trabalho, voltando a usá-lo apenas nos deslocamentos para

casa ou em curtos períodos que trabalha em serviço operacional. Ainda assim

os exercícios propostos se mostraram eficientes para esses períodos em que o

uso do colete se faz necessário.

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Dentre os indivíduos avaliados que sentem algum sintoma, grande parte

deles apresentou alguma doença característica do uso do colete, como a

Síndrome Dolorosa Miofascial ou a Hérnia de Disco.

Tabela 2. Disfunções apresentadas pelos policiais que apresentaram quadro de dor ou desconforto.

Indivíduo Sintoma Apresentado Disfunção Tratamento Realizado

Indiv. I Dor e Desconforto S.D.M e H.D Med. e fisioterapico

Indiv. II Dor e Desconforto H.D Medicamento

Indiv. III Dor e Desconforto Não Cons. Medicamento

Indiv. IV Desconforto Não Cons. Não realiza

Indiv. V Desconforto Não Cons. Não realiza

Indiv. VI Dor e Desconforto Não Cons Não realiza

Indiv. VII Dor e Desconforto H.D Não realiza

Indiv. VIII Dor e Desconforto H.D Med. Massoterapia

Indiv. IX Dor e Desconforto Não Cons. Medicamento

Indiv. X Desconforto Não Cons. Não realiza

Indiv. XI Desconforto Não Cons Não realiza

Um número pouco significativo dos indivíduos que possuem alguma

disfunção realizou tratamento médico específico como a fisioterapia ou

massoterapia. Grande parte dos indivíduos faz uso de medicamento relaxante

e analgésico como os relaxantes musculares, que tem ação imediata na dor,

porém que mascaram os sintomas.

Não houve relatos de dores causadas pelos exercícios ou de pioras nos

movimentos e uso do colete devido a prática dos exercícios propostos.Gráfico 2. Apresenta os resultados obtidos após as 8 semanas de prática dos

exercícios, através do questionário final.

Sentiram melhora signif39%

Sentiram pouca melhora

7%Não sentiram melhora

7%

Consideraram tempo insuf

46%

Quadro de Melhora do Indi-víduos

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Verificou-se que parte significativa dos indivíduos que fazem uso de

colete balístico teve uma diminuição considerável dos sintomas que

apresentava, uma parte pouco significativa não sentiu melhoras consideráveis,

porém grande parte desses indivíduos considerou tempo insuficiente para obter

uma melhora significativa.

Dos indivíduos que não perceberam melhora significativa grande parte

está atualmente na função administrativa, fazendo pouco uso do colete

balístico. Dentre os indivíduos que sentem dor e apresentam alguma disfunção

todos apresentaram melhora significativa e redução considerável da dor, uma

pequena parte deles deixou o uso de medicamentos para relaxar a

musculatura.

CONSIDERAÇÕES FINAISO estudo realizado mostrou-se eficiente no fortalecimento da

musculatura da cintura escapular, através dele foi possível diminuir

significativamente as dores e o desconforto gerados pelo colete balístico.

Além das melhoras físicas, melhoras na qualidade de vida foram

relatadas, como a diminuição do stress e a melhoria da qualidade de sono e

alimentação, bem como a redução completa ou parcial do uso de

medicamentos analgésicos e relaxantes.

Verificou-se ainda que, mesmo para aqueles indivíduos que não

apresentaram nenhum tipo de desconforto ou dor pelo uso do colete, os

exercícios foram de grande importância, pois podem ser considerados

auxiliares no tratamento dos sintomas fortalecendo a musculatura bem como

preventivos, fortalecendo a musculatura da região e melhorando a postura do

individuo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALL, Susan J. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro, 1997.

MARIMAR, Grupo. Ergonomia e postura no trabalho. Disponível em: http://www.marimar.com.br/ergonomia/Teoria%20Ergonomia.htm. Acessado em 03 de Outubro de 2011.

MERINO, Eugenio A. D. Efeitos Agudos e Crônicos Causados Pelo Manuseio e Movimentação de Cargas no Trabalhador. Santa Catarina, 1996.

PENNA, Eduardo A. Colete Balístico. Disponível em: http://prf2005.4t.com/colete.htm. Acessado em 23 de setembro de 2011.

Przysiezny, Wilson L. Disturbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho: Um Enfoque Ergonomico. Santa Catarina, 2010.

SBED. Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor –. Ano Mundial Contra Dor Muscuesquelética. 2010.

Smith, Laura K., Weiss, Elezabeth L., Lehmkuhl, Don L. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. São Paulo, 1997.

Watkins, James. Estrutura e Função do Sistema Musculoesquelético. Porto Alegre, 2001.

Yeng, Lin T., Kaziyama, Helena H. S., n Teixeira, Manoel J. Sindrome Dolorosa Miofascial. São Paulo, 2001.

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1. ANEXOS

ANEXO A - COLETE BALÍSTICO DE USO DISSIMULADO

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ANEXO B – COLETE BALÍSTICO TÁTICO

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ANEXO C – COLETE BALÍSTICO TÁTICO ESTILO SUSPENSÓRIO

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ANEXO D– QUESTIONÁRIO PRÉ-TESTE

1. Idade20 25 anos 26 a 30 anos 31 a 35 anos 36 a 40 anos

2. Sexo

Feminino Masculino

3. Tempo de Serviço

5 anos 10 anos 15 anos 20 a 25 anos

4. Carga Horária Semanal

30h 35h 40h

5. Realiza Algum Tipo de Atividade Física? Quantas Vezes por Semana

Sim Não 2 vezes 3 vezes 4 ou mais vezes

6. Para quais Grupos Musculares

Somente Aeróbico MMI MMS MMS e MMI

7. Sente Algum Desconforto ou dor com o Uso do Equipamento de Segurança

Sim Não

8. Já teve algum problema muscular ou na coluna pelo uso do equipamento

Sim Não Qual? ______________________________

9. Em que região das costas sente maior dor ou desconforto

Ombros Pescoço Coluna Lombar

10.Já realizou algum tipo de tratamento

.

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Sim Não Qual? ______________________________

ANEXO E– QUESTIONÁRIO PÓS-TESTE

1. Por quanto tempo esteve seguindo os exercícios desse teste

1 a 2 semanas 3 a 4 semanas 5 a 6 semanas mais de 6 semanas

2. Quantas vezes por semana seguiu os exercícios

Menos de 2 2 a 3 vezes mais de 3 vezes

3. Permaneceu fazendo uso de colete durante o período do teste

Sim Não

4. Com a prática dos exercícios aplicados você sentiu ao usar o colete?

Melhora Piora Não sentiu diferença

5. Se sentia alguma dor ao usar o colete, deixou de sentir com os exercícios

Sim Não Pouco

6. Os exercícios propostos

Amenizaram o desconforto Amenizaram as dores Melhoraram a postura de serviço Não alteraram nada

7. Os exercícios praticados trouxeram outros benefícios além dos citados

Não Sim. Qual?__________________________________

8. Pretende continuar praticando esses exercícios de fortalecimento

Sim Não

.

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