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Cenários de resposta da ficha de avaliação de 22 de fevereiro de 2016 GRUPO I 1. D, C, E, G, F, B, A. 2.1 A. 2.2 D. 2.3 B. 3. C. GRUPO II Parte B 1.1 O autor da Carta tem a intenção de relatar e descrever tudo o que vê na nova terra, indicando o dia, a parte do dia, os locais, os acontecimentos, os costumes dos povos descobertos. As marcas textuais “Domingo, 26 de abril”, “naquele ilhéu” dão conta da localização dos acontecimentos no dia e no espaço. 2. Enquanto os portugueses seguiam passo a passo o ritual da missa e da pregação, com convicção e fé (“A qual missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos com muito prazer e devoção” – l. 6), os indígenas divertiam-se na praia com arcos e setas ou limitavam-se a observar, sentados. 3.1 O autor detém-se na tinta vermelha que os indígenas tinham no corpo, que não saía na água, antes ficava mais avivada com esta. Também se refere às “almadias” (embarcações), dizendo que eram muito diferentes das que ele conhecia: tinham três traves atadas entre si e levavam cerca de quatro a cinco pessoas. 3.2 O recurso ao pormenor serve para que o destinatário da Carta visualize uma realidade tão diferente da sua como se estivesse no local. 4.1 Podemos incluir esta obra na “Literatura de viagens” visto que é uma narrativa em que se conta uma viagem real, feita por alguém, que segue a ordem cronológica dos acontecimentos. Nela, referem-se datas (“Ao domingo de Pascoela pela manhã”), locais (“na praia”), descrevem-se com realismo as pessoas que se vão encontrando, a sua forma de viver (“levantaram-se muitos deles, tangeram corno ou buzina e começaram a saltar e a dançar um pedaço”) e as relações que se vão estabelecendo entre estas e os viajantes (“Acenaram-lhes que pousassem os arcos; e muitos deles os iam logo pôr em terra; e outros não”). Parte C

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Cenários de resposta da ficha de avaliação de 22 de fevereiro de 2016

GRUPO I

1. D, C, E, G, F, B, A.

2.1 A. 2.2 D. 2.3 B.

3. C.

GRUPO II

Parte B

1.1 O autor da Carta tem a intenção de relatar e descrever tudo o que vê na nova terra, indicando o dia, a parte do dia, os locais, os acontecimentos, os costumes dos povos descobertos. As marcas textuais “Domingo, 26 de abril”, “naquele ilhéu” dão conta da localização dos acontecimentos no dia e no espaço.

2. Enquanto os portugueses seguiam passo a passo o ritual da missa e da pregação, com convicção e fé (“A qual missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos com muito prazer e devoção” – l. 6), os indígenas divertiam-se na praia com arcos e setas ou limitavam-se a observar, sentados.

3.1 O autor detém-se na tinta vermelha que os indígenas tinham no corpo, que não saía na água, antes ficava mais avivada com esta. Também se refere às “almadias” (embarcações), dizendo que eram muito diferentes das que ele conhecia: tinham três traves atadas entre si e levavam cerca de quatro a cinco pessoas.

3.2 O recurso ao pormenor serve para que o destinatário da Carta visualize uma realidade tão diferente da sua como se estivesse no local.

4.1 Podemos incluir esta obra na “Literatura de viagens” visto que é uma narrativa em que se conta uma viagem real, feita por alguém, que segue a ordem cronológica dos acontecimentos. Nela, referem-se datas (“Ao domingo de Pascoela pela manhã”), locais (“na praia”), descrevem-se com realismo as pessoas que se vão encontrando, a sua forma de viver (“levantaram-se muitos deles, tangeram corno ou buzina e começaram a saltar e a dançar um pedaço”) e as relações que se vão estabelecendo entre estas e os viajantes (“Acenaram-lhes que pousassem os arcos; e muitos deles os iam logo pôr em terra; e outros não”).

Parte C

O poeta dirige-se à musa para desconvocar a inspiração que esta lhe dera no início da epopeia.

O poeta está desanimado por andar a cantar para “gente surda e endurecida”, ou seja, a pátria portuguesa, constituída por “gente surda e endurecida”, está submersa na ganância e na preguiça, desmotivação e melancolia, devido a uma ação do Destino, desconhecida do poeta. Por tudo isto, os Portugueses não têm gosto nem alegria pelo trabalho.

O interlocutor é D. Sebastião e o poeta pretende alertar o rei para o facto de ele ser senhor de grandes súbditos, que respondem a toda e qualquer solicitação que ele lhes faça.

Finalmente, o Poeta termina assumindo-se como uma pessoa humilde e simples, mas também é um ser onde se pode encontrar o estudo, a experiência e o talento, características que é raro encontrar na mesma pessoa.

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GRUPO III

1. Refazer – C termoacumulador – D gritaria – B alindar – A microfilme – D

2. (A) respondemos(B) costuma(C) é(D) fazem(E) fizeste

3. (A) vocativo (B) predicativo do sujeito (C) modificador do nome restritivo (D) complemento oblíquo

4. 4.1. (A) 4.2. (C) 4.3. (A)

5. (C)