· Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e...

257
COLÉGIO ESTADUAL JARDIM PORTO ALEGRE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO TOLEDO - PR 1

Transcript of  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e...

Page 1:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

COLÉGIO ESTADUAL JARDIM PORTO ALEGRE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

TOLEDO - PR

1

Page 2:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

COLÉGIO ESTADUAL JARDIM PORTO ALEGRE

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

TOLEDO – PR2017

2

Page 3:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

SUMÁRIO

I - INTRODUÇÃO......................................................................................................9

1 - Finalidade do Projeto Político Pedagógico...................................................10

II – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO...........................................11

III – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO..................................................11

IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO.........................................................13

V – FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO..........................................................13

5.1 – Duração das Aulas.......................................................................................14

5.2 - Sala de Apoio a Aprendizagem...................................................................14

5.3 – Sala de Recursos Multifuncional................................................................15

5.4 - CELEM...........................................................................................................15

5.5 – Atividades de Contraturno Escolar............................................................15

VI – Caracterização da Comunidade Escolar.....................................................16

6.1 - Perfil dos alunos...........................................................................................18

6.2 - Perfil dos educadores..................................................................................19

6.3 - Perfil dos funcionários.................................................................................19

6.4 - Vínculos Funcionais....................................................................................20

6.5 - Rendimento Escolar: Período 2010 - 2015..................................................23

VII – Relação dos Recursos Físicos e Materiais................................................25

VIII - Objetivos, Fundamentos, Princípios e Concepções Orientadoras das Ações Educacionais.............................................................................................26

8.1 - Objetivos........................................................................................................26

8.1.1 - Objetivos Gerais da Escola.......................................................................27

8.1.2 - Objetivos do Ensino Fundamental...........................................................28

8.1.3 - Pontos pertinentes ao Ensino Fundamental...........................................28

8.1.4 - Objetivos do Ensino Médio.......................................................................29

3

Page 4:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

8.1.5 - Objetivos do Ensino Técnico....................................................................30

8.1.6 - Educação Profissional..............................................................................31

8.2 – Fundamentos Teóricos (o que é esperado para cada modalidade)........32

8.3 - PRINCÍPIOS...................................................................................................33

8.4 - CONCEPÇÕES..............................................................................................35

8.4.1 - Concepção de Homem..............................................................................35

8.4.2 - Concepção de Sociedade.........................................................................38

8.4.3 - Concepção de Mundo................................................................................39

8.4.4 - Concepção de educação, escola, ensino e aprendizagem....................40

8.4.5 - Concepção de Alfabetização e Letramento.............................................41

8.4.6 - Concepção de formação humana integral...............................................43

8.4.7 - Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade..................................49

8.4.7.1 - Quadro de implicações do processo de alfabetização para alunos surdos....................................................................................................................50

8.4.8 – Concepção de Gestão Escolar e Instâncias Colegiadas.......................53

8.4.9 - Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos............................54

IX – Currículo.........................................................................................................58

9.1 - Concepção de Currículo..............................................................................58

9.2 – Flexibilização do Currículo.........................................................................59

9.3 – Matriz Curricular...........................................................................................59

9.4 – Especificação das Matrizes Curriculares...................................................59

9.4.1 - Ensino Fundamental................................................................................59

9.4.2 - Ensino Médio............................................................................................60

9.4.3 - Ensino Profissionalizante.........................................................................62

9.5 - Matriz Curricular - Ensino Fundamental – Séries Finais...........................64

Turnos de Funcionamento: Matutino e Vespertino...........................................64

9.6 - Matriz Curricular – Ensino Médio Regular..................................................65

4

Page 5:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Turnos de Funcionamento: Matutino e Noturno................................................65

9.7 - Matriz Curricular- Ensino Médio – Técnico em Administração Integrado

Turnos de Funcionamento: Matutino e Noturno................................................66

9.8 - Matriz Curricular – Técnico em Administração Subsequente.............67

Turno de Funcionamento: Noturno.....................................................................67

9.9 - Matriz Curricular – Técnico em Administração Subsequente.............68

9.10 - Matriz Curricular – Técnico em Contabilidade Subsequente..................69

X – Conteúdos Obrigatórios / Desafios Educacionais Contemporâneos........70

XI – Avaliação - Critérios e Instrumentos...........................................................71

11.1 - Avaliação.....................................................................................................75

11.2 - Avaliação diagnóstica inicial.....................................................................73

11.3 - Avaliação Corretiva....................................................................................74

11.4 - Avaliação de pré-requisitos para etapa seguinte....................................74

11.5 - Auto avaliação.............................................................................................75

11.6 – Avaliação Participativa..............................................................................75

11.7 – Avaliação Construtiva...............................................................................75

11.8 - Recuperação de Estudos...........................................................................76

11.9 – Critérios e Instrumentos............................................................................77

11.10 – Conselho de Classe.................................................................................78

11.11 – Pré-conselho de Classe...........................................................................79

11.12 – Pós-conselho de Classe..........................................................................79

XII – Atuação das Instâncias Colegiadas............................................................79

12.1 - Associação de Pais e Mestres e Funcionários........................................79

12.2 - Conselho de Classe....................................................................................80

12.3 - Conselho Escolar........................................................................................81

12.4 - Grêmio Estudantil.......................................................................................81

XIII – Proposta de Articulação de Transição......................................................83

5

Page 6:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

13.1 - Ensino Fundamental Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio..........83

XIV – Proposta de organização da Hora Atividade............................................84

XVI – Proposta de Articulação da Instituição com a Família e Comunidade...84

XVI – Proposta de Avaliação Institucional..........................................................85

XVII – Proposta de Inclusão Educacional...........................................................86

17.1 - Descrição.....................................................................................................87

17.2 - Serviços especializados.............................................................................88

17.2.1 - Classe Especial - deficiência mental......................................................88

17.2.2 - Escola Especial - deficiência mental, deficiência física, deficiência visual, deficiências múltiplas, condutas típicas e surdez.................................89

17.2.3 - Sala de Recursos Multifuncional - deficiência mental, condutas típicas e superdotação/altas habilidades........................................................................89

17.2.4 - Centro de Atendimento Especializado - deficiência física, deficiência visual e surdez......................................................................................................90

17.2.5 - Professor de Apoio Permanente - deficiência física............................90

17.2.6 - Profissional Intérprete - área da surdez.................................................90

17.2.7- Instrutor Surdo - área da surdez..............................................................90

17.3 - Proposta Pedagógica para o Ensino de Surdos......................................90

17.4 - Altas Habilidades........................................................................................92

17.4.1 - Características Comportamentais Gerais..............................................93

17.4.2 - Características de Aprendizagem..........................................................94

XVIII – Proposta de Formação Continuada.........................................................95

XIX – Proposta de Avaliação do Projeto Político Pedagógico..........................95

XX – Proposta pedagógica de complementação de carga horária..................95

XXI - Estágio Não Obrigatório..............................................................................96

XXII - Plano de Ação da Escola............................................................................97

XXIII – Programas / Projetos desenvolvidos pela escola..................................97

23.1 – Projeto Tribos e Nações............................................................................98

6

Page 7:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

23.2 – Projeto Feira de Ciências..........................................................................98

23.3 – Projeto Teatro.............................................................................................98

23.4 – Projeto de Musicalização..........................................................................99

23.5 – Projeto Esporte..........................................................................................99

XXIV– Ata de Aprovação do PPP pelo Conselho Escolar...............................101

24.1 – Ata de mudança do sistema de avaliação.............................................102

XXV – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................103

XXVI – ANEXOS...................................................................................................106

Anexo 1 – Plano de Ação da Escola – Gestão 2016 - 2019.............................106

Anexo 2 – Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar......................................122

Anexo 3 – Calendário Escolar 2016...................................................................125

Anexo 4 – Ata de aprovação do sistema de avaliação trimestral...................126

Anexo 5 – Plano de Abandono – Brigada Escolar...........................................128

Anexo 6 – Plano de Ação dos Professores......................................................136

Anexo 7 – Plano de Ação: Equipe Pedagógica................................................141

Anexo 8 – Plano de Ação: Conselho de Classe...............................................143

Anexo 9 – Plano de Ação: Grêmio Estudantil..................................................144

Anexo 10 – Plano de Ação: Conselho Escolar.................................................145

Anexo 11 – Plano de Ação: APMF.....................................................................146

Anexo 12 – Plano de Ação: Representante de Turma.....................................147

Anexo 13 – Projeto de Treinamento Esportivo................................................149

Anexo 14 – Projeto de Teatro............................................................................152

Anexo 15 – Projeto de Musicalização...............................................................155

Anexo 16 – Projeto CELEM: Língua Espanhola..............................................158

Anexo 17 – Projeto Sala de Apoio a Aprendizagem.......................................161

Anexo 18 - Projeto Sala de Recursos Multifuncional Tipo I............................165

7

Page 8:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Anexo 19 - Projeto Sala Recursos Multifuncional Tipo I - na Área de Altas Habilidades / Superdotação...............................................................................167

Anexo 20 - Projeto Tribos e Nações – A Arte e Vida........................................169

Anexo 21 - Projeto Diversiarte – Festival Cultural: música, dança, teatro, poesia, dublagem e exposição de produções artísticas.................................171

8

Page 9:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

I - INTRODUÇÃO

A educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de

destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que

compreendíamos a vida e tudo o que acontecia, já não parece ser o que prevalece

em nosso meio. Estamos vivendo uma nova era, onde os parâmetros da ética

tradicional não atendem mais as transformações e às mudanças no agir provocadas

pela tecnologia. Isto significa que a sociedade está a exigir uma prática pedagógica

que garante o desenvolvimento do pensamento critico, mediante a superação de

desafios e por meio de criatividade.

Estas reais exigências cognitivas e atitudinais requeridas nos levam a

interrogar o que tem a educação a refletir sobre as relações, sobre as

transformações em curso e a formação do homem. As tendências atuais para a

educação enfatizam que ela deve efetivar-se como um processo de reflexão na

prática, voltado para a reconstrução social.

Com esta perspectiva, a construção do Projeto Político Pedagógico traduz

uma reflexão coletiva sobre a ética da responsabilidade com o futuro. Buscaram-se

nesta construção, políticas competentes, pensadas e direcionadas por todos os

segmentos da escola, democratizando as relações internas e gerando fortes

sentimentos de pertença.

Após o levantamento da identidade da escola, dos seus aspectos históricos,

da organização do espaço físico, dos cursos que oferta, do seu quadro de pessoal,

do perfil dos alunos e dos seus anseios, estruturamos esta proposta em encontros

pedagógicos onde juntos, buscamos alternativas viáveis à efetivação de sua

intencionalidade. O eixo central da reforma que se contempla é a qualidade do

ensino nas dimensões formal, técnica e política, participando da construção de um

sujeito autônomo, capaz de atuar com competência e dignidade no exercício de

seus direitos e deveres assumindo a valorização da cultura em seu beneficio e de

sua comunidade.

No processo de construção do projeto pautou-se na Lei 9.394/96 (Lei de

Diretrizes e Bases da Educação) que ampara legalmente os estabelecimentos de

ensino na elaboração e execução de uma proposta pedagógica que venha de

encontro a sua realidade.

9

Page 10:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Os processos participativos, como a construção do PPP, produzem um

significado concreto e duradouro no desenvolvimento social e individual que vai de

encontro ao objetivo principal do projeto que é o sucesso do aluno.

1 - Finalidade do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre,

contempla uma proposta de trabalho coletivo visando atender as mudanças

evidenciadas nas diversas áreas sociais, especialmente na área educacional,

visando desenvolver o educando plenamente, preparando-o para o exercício

consciente e pleno da cidadania.

O exercício pleno da autonomia se manifesta na elaboração do Projeto

Político Pedagógico. A proposta pedagógica deve refletir o melhor equacionamento

possível entre recursos humanos e financeiros, técnicos, didáticos e físicos, para

garantir tempos, espaços, situações de interação, formas de organização da

aprendizagem e da inserção da escola no seu ambiente social, que promovam a

aquisição dos conhecimentos e valores previstos na lei. Deverá ser apenas uma

oportunidade para que algumas coisas aconteçam: tomada de consciência dos

principais problemas da escola, das possibilidades de solução e definição das

responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas

detectadas.

Deverá ser acompanhada por procedimentos de avaliação de processos e

produtos, divulgação dos resultados e mecanismos de prestação de contas. Ele se

realiza mediante um processo contínuo de reflexões sobre a prática pedagógica em

que a equipe escolar discute, propõe, realiza, acompanha, avalia e registra as ações

que vai desenvolver para atingir os objetivos coletivamente delineados.

10

Page 11:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

II – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Nome: Colégio Estadual Jardim Porto Alegre - Ensino Fundamental, Médio e

Profissional.

Endereço: Rua Paraná, 299. CEP: 85.906-120

Telefone: (45) 3278-8282

Modalidade: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ed. Profissional.E-mail: [email protected]

Município: Toledo

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Toledo

Localização do Colégio: Urbano

Turnos de funcionamento: Manhã, Tarde, Noite.

Resolução de Autorização: Resolução 263/84 – Diário Oficial 02/03/1984

Renovação de Funcionamento: Ato Legal: Resolução 6863/2012 – Validade:

21.11.2016

III – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

No ano de 1969, deu-se início as atividades com a fundação da Escola

Municipal Dr. Avelino Campagnollo, que atendia as primeiras séries e

gradativamente até a 4ª série do 1º grau.

Em 1971, o crescimento populacional do bairro, exigiu a ampliação do espaço

físico. A reestruturação e adequação do currículo básico, bem como a troca da

denominação do estabelecimento para Escola Municipal Alberto Santos Dumont,

foram realizadas para atender a própria legislação educacional da época, isto é, Lei

nº 5692/71.

A partir de 1983 iniciou-se o processo para a implantação do Colégio Estadual

Porto Alegre, autorizada a funcionar de forma gradativa em 1984, através da

Resolução 263/84. O primeiro ano letivo, diurno/noturno, atendeu oito turmas de 5ª

11

Page 12:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

série. Em 1987 formou-se a 1ª turma de 1º Grau. Nesse ano ocorreu o

Reconhecimento do Estabelecimento – Resolução n.º 3622/87, de 25 de setembro.

Em 1990, a Escola passa a denominar-se Colégio Estadual Jardim Porto

Alegre, pois através da Resolução 68/90, de 20/03/90 foi autorizado o

funcionamento do Curso de 2º Grau – Educação Geral, sendo reconhecido pela

Resolução n.º 6.900/93 de 23/12/93. A Habilitação Auxiliar de Contabilidade,

autorizado pela Resolução n.º 1388/91, de 25/04/91, foi reconhecida através da

Resolução n.º 5853/94 de 05/12/94. A Resolução de 07/03/94 autorizou a 4ª série do

Técnico em Contabilidade que foi reconhecida pela Resolução n.º 3408/95.

Em 1995, por meio da Resolução n.º 3365/95, foi implantada Habilitação

Técnica em Processamento de Dados que foi reconhecida pela Resolução n.º

1296/97.

Em 1988, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(9394/96), o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Jardim Porto

Alegre – Ensino Fundamental e Médio.

a) Nos anos de 2010 e 2011, o Colégio Estadual Jardim Porto Alegre optou

pelo sistema de Ensino Médio por Blocos, sendo sua implantação estendida ao

período matutino e noturno, em 2012 retornou a ofertar o ensino médio regular,

Resolução – 7344/2012 válido até 21/11/2016.

b) Curso Técnico em Contabilidade Subsequente – Autorização

Funcionamento Res. 3284/11 de 04/08/2011 – Reconhecimento Res. 377 válida até

26/09/2017.

c) Curso Técnico em Contabilidade Subsequente – Autorização

Funcionamento Res. 3284/11 de 04/08/2011 – Reconhecimento Res. 377 válida até

26/09/2017.

d) Curso Técnico em Informática Subsequente – Autorização de

Funcionamento Res. 49 de 20/01/2014 – DOE – 31/01/2014. Inicio 31/01/2014, fim

31/07/2015.

e) Término da oferta do Curso Técnico em Vendas Subsequente – Cessação

definitiva Res. 579 a partir de 31/12/2014.

12

Page 13:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

O Colégio Estadual Jardim Porto Alegre - Ensino Fundamental e Médio,

oferece curso de ensino fundamental - anos finais (6º a 9º ano) e cursos de ensino

médio, ensino médio integrado e ensino médio subsequente, na modalidade regular,

de frequência normal em turno matutino, vespertino e noturno com autorização do

órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, conforme especificidade:

f) Ensino Fundamental Anos Finais – (6º a 9º ano) – turno matutino e vespertino;

g) Ensino Médio – turno matutino e noturno;

h) Curso Técnico em Administração em Nível Médio Integrado– turno

matutino e noturno;

i) Curso Técnico em Administração – Organização Curricular Subsequente -

turno noturno;

j) Curso Técnico em Contabilidade – Organização Curricular Subsequente -

turno noturno.

V – FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO

A escola disponibiliza um total de 14 salas de aula, funcionando em três

períodos, atualmente oferta 14 turmas no período matutino, 12 turmas no período

vespertino e nove turmas no período noturno.

No quadro abaixo, explicitamos o número de turmas por turno, os cursos

ofertados, o número de turmas e o número de alunos.

Turno Curso Ano Turmas Alunos

MATUTINO

ENSINOFUNDAMENTAL

6º ano 01 30

7º ano 01 35

8º ano 01 36

9º ano 02 72

ENSINOMÉDIO REGULAR

1º ano 03 792º ano 02 53

13

Page 14:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

3º ano 02 60

ENSINO MÉDIO CURSO TÉCNICO INTEGRADO

1º ano 01 28

3º ano 01 25

VESPERTINO ENSINOFUNDAMENTAL

6º ano 03 90

7º ano 03 88

8º ano 04 112

9º ano 02 64

NOTURNO

ENSINOMÉDIO REGULAR

1º ano 02 48

2º ano 01 33

3º ano 01 40

ENSINO MÉDIO CURSO TÉCNICO INTEGRADO 4º ano 01 17

ENSINO MÉDIO CURSO TÉC. EM

ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

1º semestre 01 45

2º semestre 01 21

3º semestre 01 10

ENSINO MÉDIO CURSO TÉC. EM

CONTABILIDADE SUBSEQUENTE

2º semestre 01 18

5.1 – Duração das Aulas

As aulas tem duração de 50 minutos no período matutino e vespertino, e no

período noturno as três primeiras aulas tem duração de 50 minutos e as duas

últimas 45 minutos.

5.2 - Sala de Apoio a Aprendizagem

A escola também oferta em contra turno escolar a Sala de Apoio a

Aprendizagem, que visa atender alunos com baixo rendimento escolar nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Veja no quadro abaixo o número de

turmas e alunos atendidos:

TURNO DISCIPLINA TURMAS QUANTIDADE DE ALUNOS

Matutino Língua Portuguesa 03 47

14

Page 15:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Matemática 03 59Vespertino Língua Portuguesa 02 30

Matemática 02 28

5.3 – Sala de Recursos Multifuncional

Ofertada em contra turno escolar, atende alunos com laudo neurológico ou

que apresentem altas habilidades.

TURNO DISCIPLINA TURMAS QUANTIDADE DE ALUNOS

Matutino Sala de Recursos Multifuncional 04 14

Sala de Recursos Multifuncional

Altas Habilidades

01 18

Vespertino Sala de Recursos Multifuncional 03 18

Sala de Recursos Multifuncional

Altas Habilidades

01 14

5.4 - CELEMA escola também oferta o CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira

Moderna, no contra turno escolar e período intermediário.

Turno Disciplina Turmas Quantidade de alunosMatutino Inglês 1 24Vespertino Inglês 1 14Noturno Inglês 1 29Intermediário Tarde Inglês 1 12

5.5 – Atividades de Contraturno Escolar

Projetos que visam descobrir, valorizar e incentivar a capacidade e o talento

de nossos alunos através da arte e do esporte também são desenvolvidos em

contraturno escolar, conhecidos como Atividades de Contraturno Escolar, ofertados

15

Page 16:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

no período da manhã, intermediário e noturno, atendem a um número expressivo de

alunos.

Turno Atividade Turmas Quantidade de alunosMatutino Musica 1 20Intermediário Tarde Teatro 1 63Intermediário Tarde Esporte 1 45Noturno Musica 1 50

VI – Caracterização da Comunidade Escolar

No início do século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a urgente

necessidade de mudar a realidade da educação no país. Fato que explicita essa

necessidade é a persistência no analfabetismo.

Em todo o mundo, o desempenho da educação/escolaridade depende, em

parte, das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos

recebem, das condições de vida e características das famílias. Há uma

interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um país.

O desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a população,

independentemente do desenvolvimento econômico. O país pode ser uma grande

economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua população não

desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo Estado, como saúde,

moradia, transporte, segurança, e é claro, educação.

Tal situação se constata no Brasil: temos uma economia consolidada, aberta

para o mercado internacional, com um grande parque industrial e uma fabulosa

produtividade no campo (com supersafras), mas contraditoriamente existem milhões

de miseráveis; os desprovidos de políticas públicas sociais resultado da absurda

concentração de renda no país.

O mundo está passando por uma transformação e o Ensino deve acompanhar

essas mudanças, que não se esgota na universidade e no trabalho, mas como

possibilidades dinâmicas que se constroem e reconstroem a partir da ação humana.

Esta, potencializada, fará do homem um ser social, essencialmente articulador de

sua sociabilidade, essencialmente significador das relações entre si e com as coisas

do mundo e da vida.

16

Page 17:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

A Escola humanística e cidadã estabelecem um forte vínculo entre o

conhecimento e as situações de vida, de tal forma que a própria experiência de

escolaridade seja praticada pelos sujeitos da escola, no respeito a seus direitos e

deveres, cuja historicidade, observância e reconstrução no espaço da vida escolar

propiciem uma experiência de cidadania a esses sujeitos.

Vivemos numa sociedade injusta e desigual, com poucas oportunidades,

pouco participativa na escola, desorganizada e individualista, capitalista, violenta e

não valoriza o “ser e sim o ter”, essa realidade é geral. Como resultado, a escola é

pressionada por esta sociedade. Espaço físico com superlotação, professores e

funcionários sobrecarregados, os conteúdos muitas vezes são desvinculados da

realidade e muitas vezes fazendo o papel de pai. Devido a estes fatores, os alunos

estão desinteressados, passivos, carentes de afeto, sem objetivos e atenção; com

pais descompromissados com a educação, apenas vindo para a escola para cumprir

uma determinação dos pais e da sociedade.

Diante desta realidade, é fundamental que a escola se posicione, propiciando

acesso às informações e preparando o cidadão para interferir e participar nas

conquistas sociais.

A escola hoje está ao alcance de todos, porém falta preparação para atender

aos alunos em suas diferenças.

Precisamos conhecer todos os nossos alunos, pois vêm de diferentes classes

sociais e diferentes culturas.

A questão da indisciplina de nossos alunos está associada a falta de uma

educação informal, salas com grande número de alunos bem como o contexto social

em que vivem.

É de suma importância propiciar aos professores, encontros onde possam

compartilhar suas ações e experiências na escola em que atuam, bem como

reuniões direcionadas para o conhecimento dos projetos dos colegas a fim de que a

participação de todos os professores.

A Escola vem buscando a participação mais efetiva da comunidade escolar

através de encontros, reuniões, festas, atividades cívico-pedagógicos, fazendo com

que a família se comprometa mais na educação do filho, mas sempre a resposta é

satisfatória.

17

Page 18:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

A Escola não consegue atender a demanda de vagas, devido a limitação do

espaço físico, por ser escola mista e o maior empecilho para a solução desse

problema é político.

A ação da escola é levar o educando a emitir novas formas de PENSAR, SENTIR e AGIR. Para atingir tais objetivos, a escola propiciará num clima de amizade e confiança, a elaboração de projetos a serem desenvolvidos com ações que visam maior aproximação entre a escola e a comunidade.

6.1 - Perfil dos alunos

Constituído por alunos na faixa etária de 11 à 18 anos, sendo que 54%

(cinquenta e quatro por cento) dos alunos estudam nesta escola desde o ensino

fundamental. A proximidade da residência e o bom nível de ensino é fator

predominante para a escolha dos alunos.

Considerando o contexto familiar, o nível de escolaridade é do Ensino Médio

incompleto tanto para os pais quanto para as mães.

Analisando o setor de trabalho dos pais, percebe-se que predomina o trabalho

em empresa privada, seguido do setor de agricultura, pecuária e serviços ocasionais.

O contingente feminino trabalho efetivamente nas atividades domésticas. Os

trabalhos ocasionais dos pais decorrem do próprio nível de escolaridade dos

mesmos, uma vez que, com o Ensino Médio incompleto aumentam as dificuldades

de disputar o mercado de trabalho no atual estágio do avanço científico e

tecnológico, que requer maior qualificação e escolaridade do trabalhador.

A renda familiar dos alunos predomina na faixa entre 03 e 04 salários

mínimos. Há que se ressaltar a realidade de um salário mínimo presente em 17%

(dezessete por cento) das famílias.

No contexto das práticas pedagógicas constata-se que a maioria dos alunos,

revela gostar e sentir necessidade de estudar.

A relação professor e aluno inspira cooperação e amizade, caracterizando o

perfil do professor-educador.

Quanto ao processo de avaliação, identificou-se o uso de provas, trabalhos

em grupos com discussão e pesquisa, e esta opção indica que os alunos já estão

compreendendo o processo de aprendizagem como sendo contínuo onde a

18

Page 19:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

perspectiva de aprendizagem coletiva se sobrepõe às formas individualistas de

cunho seletivo.

6.2 - Perfil dos educadores

A grande maioria dos professores que atuam no Colégio estadual Jardim

Porto Alegre possuem grande experiência no exercício do magistério. A totalidade

destes tem graduação, sendo este um requisito básico para o exercício da função,

alem disso, muitos possuem uma ou mais especializações, mestrado e doutorado.

O PDE, Programa de Desenvolvimento da Educação tem atraído a atenção

dos professores, tendo nossa escola um número considerável de docentes que

concluíram essa formação bem como outros que estão cursando. Esse programa é

desenvolvido no período de dois anos, sendo que no primeiro ano o professor fica

afastado 100% das atividades escolares e no segundo ano, fica afastado 25% da

sua carga horária. Após a formação, o professor está mais qualificado para exercer a

sua função e isso reverte em uma maior qualidade de ensino.

A maior parcela de docentes é composta pelo quadro próprio do magistério e

o complemento dá-se pela mantenedora através de processo seletivo simplificado.

Outra característica percebida é a predominância do sexo feminino entre os

docentes.

Dentre os professores, 15 já concluíram o PDE (Programa de

Desenvolvimento Educacional) e tem professores que estão atualmente cursando o

referido programa, demonstrando o alto nível de conhecimento do corpo docente.

6.3 - Perfil dos funcionários

A escola possui um total de 14 Agentes educacionais I, destes, quatro

possuem o Ensino Fundamental completo, oito possuem o ensino Médio e dois

possuem curso superior.

O quadro de Agentes Educacionais II, um total de 11, todos possuem

formação superior e alguns ainda possuem especialização.

19

Page 20:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Outra forma de capacitação dos funcionários é o Pró-funcionário, um

programa do Governo do Estado que visa capacitar os servidores que atuam nas

escolas.

6.4 - Vínculos Funcionais

Direção

Nome FormaçãoSalete Polonia Borilli Ciências Econômicas, com Licenciatura nas

Disciplinas Profissionalizantes do Ensino Médio. Especialização em Orientação, Supervisão e Administração Escolar. Mestre em Desenvolvimento Regional e Agronegócios.

Izabel Cordeiro dos Santos

Letras/Inglês. Especialização em Língua Portuguesa – Gramática Contextualizada e Educação Especial.

Equipe Pedagógica

NOME FORMAÇÃO

Gisele Minozzo dos SantosPedagogia e Bacharelada em Letras/LIBRAS, com especialização em Educação Especial e Intérprete de LIBRAS (Prolibras – MEC e SEED).

Leila Cristiane Michelin Mânica

Pedagogia, Especialização em Educação Especial

Maira Terezinha Baron Pedagogia. Especialização em Psicopedagogia.Sissi Elizabeth Lamel Guzzo

Pedagogia, com especialização em Orientação Educacional. Especialização em Educ. Especial

Gilberto Pasa Pedagogia. Especialização em Educação Especial e Pedagogia Social

Keli Meyer Pedagogia, Especialização em PsicopedagogiaInês Casagrande Zatta Pedagogia, Especialização Gestão Escolar, Didática e

Metodologia de EnsinoMarinês de Fátima PessottoPedagogia, Especialização Gestão Escolar, Didática e

Metodologia de Ensino

Agente Educacional II

NOME FORMAÇÃOBernadete Inês Finger Schmidtke

Secretariado Executivo Bilíngue. Especialização em Gestão Escolar

Clarice Aparecida Néri Elger

Pedagogia. Especialização em Gestão Escolar

Cristina Barcaro Munchen Ciências Biológica com ênfase em Biotecnologia –

20

Page 21:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Licenciatura e Bacharel. Especialização Gerenciamento de Laboratórios

Dionéia Schauren Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. Especialização em Gestão Escolar. Mestrado em Agronomia, Área de Concentração em Produção Vegetal

Gleci Leseux Garcia Tecnóloga em Processos Gerenciais. Especialização em Gestão Escolar

Leandro Marcelo MigliorettoSistemas de Informação. Especialização em Gestão Escolar

Lucia Maria Falcade Moschem

Pedagogia. Especialização em Gestão Escolar

Renate Waldow Pedagogia. Rogéria Augusta Rocha Brandão Queiroz

Secretariado Executivo Bilíngue. Especialização em Gestão Escolar

Solange Beatriz Stewens Educação FísicaUrsola Elgert Becker Biologia – Licenciatura. Especialização em Gestão

Escolar

Agente Educacional I

NOME FORMAÇÃOAdiles Bugs   Ensino MédioAlberto de Jesus Vieira Ensino MédioAparecida de Jesus Pereira Costa  Ensino FundamentalArlete Krilow Ensino MédioCharles Adriano Bülke Ensino MédioInes Maria Turetta Machado Ensino MédioIvete Terezinha Bohn Scariot  Ensino FundamentalJassi Rambo Turim PedagogiaMareli Buchhorn Prestes Ensino Fundamental – Fase IMaria Beatriz Wagner Schmitt   Ensino MédioMarivone Lazzari  Ensino FundamentalNeusa Salete Rauber  Ensino MédioRoseli Backes Ensino MédioMateus Rodrigues Alves Educação Física

Professores Efetivos

Nome FormaçãoAdriana Ribeiro Siqueira Witzel LetrasAmauri Vilmar Linke Ciências/MatemáticaAna Flavia Tizon Silva GeografiaAna Maria Battisti Cardoso Licenciatura em QuímicaAna Terezinha Zottis Demarco MatemáticaAndre Luiz Reolon FilosofiaCarlos Eduardo Goettems Matemática

21

Page 22:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Claudiane Guttler Administração de Empresas e PedagogiaCleonice Alves de Mello GeografiaCleusa Marli Jaskowiak Licenciatura em MatemáticaCleuza Maria de Carvalho Souza GeografiaDaianny de Azevedo Lehn Licenciatura plena em GeografiaDalci Adao Gomes Educação Física Danielle dos Santos Felisberto Lagni Licenciatura em Química Davi dos Santos Ferreira Música/ArteDinael Alves Ramos FilosofiaDirlei Teresinha Hoffmann Manzatti HistóriaDjenyffer Gracite Ferreira Artes VisuaisEdimar Lia Pontarolo Licenciatura em MatemáticaEdineia Maria Barbosa Ciências BiológicasEdith Ferreira da Silva de Lima GeografiaEliza Sandra Tanaka de Faria Ciências BiológicasFernanda Lorandi Lorenzetti Licenciatura e Bacharelado em HistóriaFlavio Henrique Santos Música e Belas ArtesGabriele Leske Engelmann Licenciatura em Química Gláucia Maria Rinaldi Cabral Licenciatura em Educação FísicaHenrimary Aparecida de Araujo Braga Licenciatura em Matemática com Hab. em FísicaIcleia Ribeiro da Mota LetrasIslaine Fátima de Almeida Licenciatura em Educação FísicaIvonete Luiz Arienti Ramos PedagogiaJosé Amilton da Silva Carraro FilosofiaJose Augusto de Souza Licenciatura em MatemáticaJosé Ediane Pereira da Silva História e Letras Português/EspanholJulio Cesar da Rosa Ciências SociaisLeila Zagueto Cauneto Matemática e CiênciasLiara Graciela Beutler GeografiaLisanha Maria Kliemann Educação FísicaLori Feil Ciências BiológicasLuciany Cristina Battirola Debus Normal SuperiorLucimar Maria Brusco Vanzetto BiologiaLucimara Aparecida Carraro da Silva Língua Portuguesa e Literatura Luiz Dalberto Ferreira Ciências EconômicasMaicon Rafael Romais Sistemas de InformaçãoMaria Aparecida de Oliveira HistóriaMaria Ines Belim MatemáticaMaria Lucia Gollmann Língua Portuguesa Marilene Alves de Abreu Ciências SociaisMarilia da Motta Miguel Letras Português/InglêsMarissa Eger Ciências SociaisMarli Goncalves Costa Educação FísicaMoacir Francisco Ansolin Educação FísicaOnelio Angelotti FilosofiaPaulo Pereira da Silva LetrasRenata Dal'Boiti Maximiano Mori Letras Português/InglêsRozeli Pizzatto Educação Física

22

Page 23:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Rubens Bragagnollo FilosofiaSergio Luiz Herkert Educação FísicaSimone Cristina de Matos Música e ArteTania Cristina Nunes Correa HistóriaTeresinha Rosane Jaskowiak Letras/PedagogiaValmir Martines Esquema IIValmor Jorge Cardoso Educação FísicaVera Gladis Ruhoff HistóriaVera Lucia Senger Secretariado BílingueVera Lucia Vieira Saldeira dos Santos Letras

6.5 - Rendimento Escolar: Período 2010 - 2015

Rendimento Escolar - ano 2010

Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 85,1% 14,7% 0,2%Médio/ Técnico Integrado 83,4% 11,5% 5,1%Técnico Subsequente Administração1º Semestre

1º 50,55%2º 71,88%3º 78,00%

7,69%3,13%0,0%

40,66%25,00%22,00%

Técnico Subsequente Administração2º Semestre

1º 43,24%2º 69,57%3º 78,00%

2,70%0,0%

20,83%

51,35%28,26%4,17%

Rendimento Escolar - ano 2011

Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 82,9% 14,9% 0,0%Médio/ Técnico Integrado 80,6% 80,6% 1,0%Técnico Subsequente Administração1º Semestre

1º 56,35%2º 63,64%3º 68,75%

26,70%9,09%28,13%

17,27%28,13%3,13%

Técnico Subsequente Administração2º Semestre

1º 40,44%2º 67,04%3º 92,86%

5,56%3,50%0,0%

50,00%0,0%0,0%

Rendimento Escolar - ano 2012

Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 85,2% 13,8% 1,0%Médio/ Técnico Integrado 75,5% 17,4% 7,1%Técnico Subsequente 1º 45,00% 0,0% 55,00%

23

Page 24:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Administração1º Semestre

2º 47,62%3º 81,34%

0,0%0,0%

0,0%18,32%

Técnico Subsequente Administração2º Semestre

1º 60,47%2º 72,22%3º 60,00%

4,65%0,0%

10,0%

34,88%22,22%30,0%

Técnico Subsequente Contabilidade1º Semestre

1º 63,64%2º -

0,0%-

18,18%-

Técnico Subsequente Contabilidade2º Semestre

1º 63,41%2º 64,29%

0,0%0,0%

36,59%35,71%

Técnico Subsequente Vendas1º Semestre

1º 40,00%2º -

5,0%-

52,50%-

Técnico Subsequente Vendas2º Semestre

1º -2º 50,00%

-6,25%

-43,75%

Rendimento Escolar - ano 2013

Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 80,0% 19,8% 0,2%Médio/ Técnico Integrado 71,7% 23,8% 4,5%Técnico Subsequente Administração1º Semestre

1º 76,32%2º 60,71%3º 86,67%

2,63%14,29%

0,0%

21,06%21,43%13,34%

Técnico Subsequente Administração2º Semestre

1º -2º 67,74%3º 68,42%

-3,23%5,26%

-29,03%26,32%

Técnico Subsequente Contabilidade1º Semestre

1º 51,22%2º 76,00%

14,63%4,00%

34,15%20,00%

Técnico Subsequente Contabilidade2º Semestre

1º 41,03%2º 80,95%

0,0%0,0%

58,97%19,05%

Técnico Subsequente Vendas1º Semestre

1º -2º -

--

--

Técnico Subsequente Vendas2º Semestre

1º 37,84%2º -

5,41%-

56,76%-

Rendimento Escolar - ano 2014

Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 85,7% 14,3% 0,0%

24

Page 25:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Médio/ Técnico Integrado 79,4% 16,6% 4,0%Técnico Subsequente Administração1º Semestre

1º 68,29%2º -3º 90,48%

9,76%-

0,0%

21,95%-

9,52%Técnico Subsequente Administração2º Semestre

1º -2º 58,62%3º -

-20,69%

-

-20,69%

-Técnico Subsequente Contabilidade1º Semestre

1º 35,42%2º 66,67%

20,83%16,67%

43,75%16,67%

Técnico Subsequente Contabilidade2º Semestre

1º -2º 50,79%

-17,65%

-11,76%

Técnico Subsequente Vendas1º Semestre

1º -2º 76,92%

-0,0%

-23,08%

Técnico Subsequente Vendas2º Semestre

Não OfertadoNão Ofertado

Não Ofertado

Rendimento Escolar - ano 2015Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 87,9% 11,9% 0,2%Médio/ Técnico Integrado 77,2% 15,9% 6,9%Técnico Subsequente Administração1º Semestre

1º 40,43%2º -3º 61,11%

59,57%-

38,89%

0,0%-

0,0%Técnico Subsequente Administração2º Semestre

1º 30,23%2º 89,47%3º -

34,88%10,53%

-

34,88%0,0%

-

Resultados IDEB2005 2007 2009 2011 2013 2015

4,6 4,5 5,4 4,6 4,8 5,5

VII – Relação dos Recursos Físicos e Materiais

A escola possui quadra poliesportiva coberta e ainda, os seguintes espaços:

Laboratório de Informática, Física, Química e Biologia.

Laboratórios Área (m²) Nº de Alunos FinalidadeLaboratório 01 60,00 50 Aulas práticas de

Informática

25

Page 26:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Laboratório 02 48,00 36 Aulas práticas de Física, Química e Biologia

BibliotecaBiblioteca Área (m²) Nº de Alunos Finalidade

Laboratório 01 110,00 40 Estudo e Pesquisa

VIII - Objetivos, Fundamentos, Princípios e Concepções Orientadoras das Ações Educacionais

Explicita as opções da comunidade escolar e as concepções que orientam e

expressam as ações da escola:

8.1 - Objetivos

Os princípios norteadores do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino

Fundamental e Médio visam uma construção contínua da pessoa humana, dos seus

saberes e aptidões, da sua capacidade de discernir e agir, levando cada um a tomar

consciência de si próprio e do meio ambiente que o rodeia, e a desempenhar o

papel social que lhe cabe enquanto trabalhador e cidadão. Garantir a transmissão de

conhecimento de forma eficaz, buscando o saber-fazer evolutivo adaptado à

civilização cognitiva ultrapassando a visão puramente instrumental da educação

considerada como via obrigatória para obter certos resultados, e se passe a

considerá-la em toda a sua plenitude: realização da pessoa que, na sua totalidade,

aprende a ser.

Conforme a LDB n.º 9394/96, a educação básica é um direito de todo

cidadão, no artigo 3º, estão os princípios que norteiam a educação. Princípios de

igualdade, de liberdade, do reconhecimento, do pluralismo de ideias e concepções

pedagógicas, e ainda, no Art.3º, as bases para que estes princípios se realizem,

estão estabelecidos na própria posição de valorização dos professores e da gestão

democrática do ensino público, com garantia de padrão de qualidade.

Ao valorizar a experiência extraescolar dos alunos e propor a vinculação entre

a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais, estaremos contribuindo para o

26

Page 27:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

fim maior da educação que é o pleno desenvolvimento do ser humano, da pessoa,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Respeitando as diretrizes curriculares, estabelecendo como norteadores de

nossas ações pedagógicas, princípios étnicos da autonomia, da responsabilidade,

da solidariedade e do respeito ao bem comum, princípios políticos dos direitos e

deveres do cidadão, do exercício da criatividade e do respeito a ordem democrática,

princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de

manifestações artísticas e culturais.

8.1.1 - Objetivos Gerais da Escola

As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da Educação

Básica, segundo a Art. 22 da LDB, são:

Desenvolver o educando;

Assegurar-lhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania;

Fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores.

Como meio de atingir esses objetivos, em consonância coma nossa

realidade, buscamos pautar-nos nos seguintes itens:

Responder à necessidade de um novo perfil de qualificação de mão-de-obra,

onde inteligência e conhecimento são fundamentais;

Qualificar a população para o exercício da cidadania;

Lidar com os novos parâmetros de difusão de conhecimentos dados pela

informática e meios de comunicação de massa;

Contribuir para recuperar/construir a dimensão social e ética do

desenvolvimento econômico;

Formar um cidadão autônomo, crítico e consciente da sua realidade;

Oportunizar o pleno desenvolvimento da pessoa humana;

Valorizar a qualidade do ensino ofertado;

Respeitar as diferenças;

Valorizar a pluralidade.

8.1.2 - Objetivos do Ensino Fundamental

27

Page 28:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Conforme o Artigo 32 das Diretrizes Curriculares, o ensino fundamental, com

duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por

objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos

o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

8.1.3 - Pontos pertinentes ao Ensino Fundamental

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em

dois ciclos:

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem

adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da

avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do

respectivo sistema de ensino.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,

assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e

processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância

utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

No Art. 33 da LDB, Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constitui

disciplinas dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo

oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências

manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter:

I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu

responsável, ministrados por professores ou orientadores religiosos preparados e

credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas.

II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades

religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa.

28

Page 29:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

No Art. 34 da LDB, a jornada escolar do ensino fundamental incluirá pelo

menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente

ampliado o período de permanência na escola.

§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas

de organização autorizadas na presente Lei.

§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo

integral, a critério dos sistemas de ensino.

8.1.4 - Objetivos do Ensino Médio

Conforme o Artigo 35 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Médio, etapa final

da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Artigo 36. O currículo do ensino médio observará as seguintes diretrizes:

I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da

ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade

e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao

conhecimento e exercício da cidadania;

II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa

dos estudantes;

III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,

escolhida pela comunidade escolar; e uma segunda, em caráter optativo, dentro das

disponibilidades da instituição.

A LDB dá autonomia à escola para criar sua proposta pedagógica onde as

instâncias centrais serão parcerias, facilitadores do árduo exercício de explicitar,

29

Page 30:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

debater e formar consenso sobre objetivos, visando potencializar recursos. A

autonomia escolar, portanto, não implica na omissão do Estado. Desta forma a

escola deverá criar e desenvolver, com a participação da equipe docente,

comunidade, funcionários e corpo discentes, alternativas institucionais com

identidade própria, baseadas na missão de educação, usando ampla e

destemidamente as várias possibilidades de organização pedagógica, formulando

políticas de ensino focalizadas na clientela, visando a formação básica. Calculando

propostas com vistas a garantir a aprendizagem significativa pelos alunos dos

diferentes conteúdos selecionados, em função dos objetivos que se pretende atingir.

Para isso, é preciso usar estratégias de atuação que garanta, a participação dos

alunos com diferentes projetos a serem desenvolvidos criando condições para que

possam manifestar suas preocupações, seus problemas e seus interesses, tornando

a escola como um espaço vivo onde a cidadania possa ser exercida a cada

momento e, desse modo, seja aprendida, fazendo com que os alunos se apropriem

do espaço escolar e reforcem os laços de identificação com a escola.

A autonomia moral e intelectual é uma capacidade a ser desenvolvida pelos

alunos e seu desenvolvimento se dá em função de uma prática educativa exercida

coerentemente em essa finalidade. A autonomia refere-se à capacidade de saber

fazer escolhas e de posicionar-se, participar da gestão de ações coletivas.

O caráter da Educação Básica para o ensino médio ganha conteúdos concretos quando em seus artigos 35 e 36 da LDB, estabelece suas finalidades e traça as diretrizes gerais para a organização curricular e define o perfil da saída do educando.

8.1.5 - Objetivos do Ensino Técnico

O ensino técnico tem por objetivo a promover o desenvolvimento profissional

dos alunos para atuar nas diversas áreas mediante o exercício competente e ético

das modernas formas de trabalho conectado com a dinâmica do ambiente, além de

propiciar o conhecimento necessário sobre as teorias que cerca o mundo do

trabalho.

No entanto o ensino técnico deve contemplar a contextualização histórica das

relações entre o trabalho e o meio em que se inserem, quanto a aspectos

econômicos, políticos, sociais, tecnológicos, governamentais, legais, éticos e

ambientais.

30

Page 31:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Além de permitir a elaboração de conhecimentos técnicos para o exercício de

atividades que contribuam com o desenvolvimento econômico e social, o ensino

técnico deve possibilitar uma formação integrada e humanística, incentivar a prática

da iniciação científica, possibilitar o desenvolvimento da visão crítica do aluno,

oportunizar as atividades extracurriculares, principalmente, aquelas ligadas às

atividades práticas nas diversas áreas do saber.

Sumariando o ensino técnico busca oferecer, à sociedade, profissionais de qualidade através da articulação das teorias com o mundo do trabalho, de práticas supervisionadas e de reconhecimento dos conhecimentos, saberes, habilidades e técnicas específicas extracurriculares.

8.1.6 - Educação Profissional

A educação, enquanto processo social, não gera trabalho nem emprego. Isso,

não se quer dizer que não haja uma correlação entre as necessidades e as

transformações em curso no mundo do trabalho, com os novos requisitos

educacionais e a importância da escola. Se hoje, o imaginário social entende a

escola como uma instituição que tem por função preparar os jovens para o ingresso

no mercado de trabalho, historicamente, a constituição da escola não esteve

vinculada à formação para o trabalho, pois, institucionalmente, ela foi concebida

para preparar grupos seletos de pessoas para o exercício do comando, do poder e

da direção social.

Atualmente, as inovações tecnológicas e a crescente complexidade das

relações de mercado têm sido acompanhadas de movimentos de desqualificação e

precarização do trabalho, do aumento do desemprego. Ao mesmo tempo em que se

passa a exigir do trabalhador “[...] uma formação técnico-científica mais abrangente

e multifacetada, as condições de flexibilização [...] do emprego formal têm gerado

novas incertezas e ambiguidade, tanto para os sujeitos como para a definição do

papel e da função da escola” (MANFREDI, 2002, p. 55).

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio buscam reconciliar

humanismo e tecnologia, exercício real da cidadania plena e conhecimento dos

princípios científicos que presidem a produção moderna, formação ética e autonomia

intelectual. A assimilação e a aplicação das novas descobertas da ciência e da

técnica deve ser um instrumento para o trabalho criativo dos profissionais de

31

Page 32:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

diversas áreas do conhecimento, sendo que, principalmente os professores, devem

sistematicamente aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem.

A Educação Profissional traz, então, o trabalho como princípio educativo que

pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as

relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de

trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

relações de produção, dominação, bem como as possibilidades de emancipação do

sujeito a partir do trabalho.

8.2 – Fundamentos Teóricos (o que é esperado para cada modalidade)

A lei sinaliza assim que mesmo a preparação para prosseguimento nos

estudos, terá como conteúdo, não o acúmulo de informações, mas a continuação do

desenvolvimento da capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico,

social e cultural, tal como prevê o Art. 32, para o ensino fundamental, do qual o nível

médio é a consolidação e o aprofundamento intelectual, acumulado ao longo dos

estudos.

A concepção da preparação para o trabalho que fundamenta o Art. 35 da

LDB, aponta para a superação da dualidade do ensino médio; essa preparação será

básica, ou profissional.

Conforme o Art. 3º da LDB, a prática administrativa e pedagógica, as formas

de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e implantação

de políticas educacionais, os critérios de alocação de recursos, a organização do

currículo e das situações de ensino-aprendizagem e os procedimentos de avaliação

deverão ser coerentes com princípios estéticos e éticos, abrangendo:

Estética da Sensibilidade - que estimule a criatividade, o espírito inventivo, a

curiosidade, valorizando as formas lúdicas e alegóricas de conhecer o mundo.

Político da Igualdade - tendo como ponto de partida o reconhecimento dos

direitos e deveres da cidadania.

Ética da Identidade - para construir identidades sensíveis e igualitárias no

testemunho de valores de seu tempo, praticando um humanismo contemporâneo,

pelo reconhecimento, respeito e acalento de identidade do outro e pela incorporação

32

Page 33:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

da solidariedade, da responsabilidade e da reciprocidade como orientadores de seus

atos na vida profissional, social, civil e pessoal. (Resolução CEB Nº03 de 26 de

Junho de 1998): no Art. 8º da LDB - a interdisciplinaridade, nas suas mais variadas

formas, partirá do princípio de que todo conhecimento mantém um diálogo

permanente com outros conhecimentos, que podem ser questionamento de

negação, de complementarão, de ampliação e de iluminação de aspectos não

distinguido.

Todos os conteúdos deverão ser contextualizados, na situação de ensino-

aprendizagem, o conhecimento é transposto de situação em que foi criado,

inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática, deve ser

relacionado com a prática ou com a experiência do aluno a fim de adquirir

significado. A relação entre teoria e prática requer concretização dos conteúdos

curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno nos quais se incluem

as do trabalho e do exercício da cidadania (Art. 9º da LDB).

8.3 - PRINCÍPIOS

Quando nos referimos a Igualdade, nos remete o fato ou ato de tornar igual

algo diferente, colocar no mesmo patamar. Outro fato que nos vem à mente é a

Inclusão, ou seja, tornar incluso algo que primordialmente está excluso.

Quando falamos em Educação com Igualdade de direito de todos e dever do

Estado e da Família, reportamo-nos ao artigo 205 da Constituição Federal / 88. Com

relação aos princípios, reportamo-nos ao artigo 206 ainda da Constituição Federal,

que fala de igualdade, liberdade, pluralismo, gratuidade, valorização, democracia e

garantia da qualidade do ensino.

Quando pensamos em Inclusão de Portadores de Necessidades Especiais,

nos remetemos à Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, Lei nº. 9.394,

de 20/12/1996, que trata, especificamente, no Capítulo V, da Educação Especial.

Define-a por modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede

regular de ensino, para pessoas com necessidades educacionais especiais. Assim,

ela perpassa todos os níveis de ensino, desde a Educação Infantil ao Ensino

Superior.

Propiciar a acessibilidade para todos é ainda um grande desafio que

enfrentamos e este objetivo somente será atingido com a eliminação das barreiras

33

Page 34:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

arquitetônicas urbanísticas, da edificação, do transporte, da comunicação, do

acesso e permanência na escola, abordando ainda a diversidade cultural e étnico-

racial.

Entende-se por local com acessibilidade para todos, aqueles que nas suas

edificações, seu urbanismo, seu transporte e nos seus meios de comunicação, traz

condições que permitam a qualquer pessoa a sua utilização com autonomia e

segurança.

Por exemplo, um cadeirante deve ter uma estrutura adequada para sua

locomoção, contando com rampas de acesso, carteiras escolares apropriadas, etc.

Um surdo deve ter o auxílio de um intérprete para seu entendimento e internalização

de conhecimentos e conteúdos, esclarecimentos de dúvidas e interação com o meio

ouvinte. Um cego ou pessoa com visão reduzida deve utilizar-se de sorobã, ábaco,

lupa adequada para sua visualização, etc.

No entanto devemos ter em mente que a acessibilidade “serve” não apenas

para pessoas com necessidades especiais, mas para todos nós. Ou seja, devemos

pensar também nas pessoas com baixa estatura, obesas, idosas, que para utilizar o

transporte público, por exemplo, não conseguem sentar-se adequadamente nas

poltronas ou tem dificuldades com a roleta, dificuldade para entrar no ônibus (escada

muito alta) ou para segurar-se. Desta forma, vemos que a acessibilidade deve ser

discutida e cobrada por todos, pois é para um bem comum.

Podemos citar ainda a faixa econômica muito baixa, onde crianças e

adolescentes se evadem da escola devido ao fato de serem obrigados a trabalhar

para que suas famílias não passem fome, ou tenham o mínimo de subsistência

possível.

Com a inclusão das crianças na escola, a comunidade educativa tem que

enfrentar, muitas vezes, de modo violento e conflituoso, com dilemas cotidianos para

os quais não encontra respostas fáceis no repertório científico. Os desafios e

exigências pela melhoria da qualidade na educação levam a sociedade a pressionar

a escola para mudar e oferecer um ensino de qualidade.

Portanto, afirma Carvalho (2005) “a comunidade educativa se encontra

perplexa diante dos problemas da dinâmica e do funcionamento das estruturas

escolares com dificuldades para dar conta dessa nova demanda educativa. A escola

está sendo acossada por dentro pelas demandas diárias do fazer educativo — que

precisa ser includente para todos os alunos, precisa responder às demandas de

34

Page 35:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

proteção — e, sendo pressionada por fora pela demanda por uma educação escolar

eficaz — precisa produzir aprendizagem”.

De acordo com TRINDADE (2005), “o que está em jogo agora é a construção

de uma educação, de uma pedagogia que contemple a diversidade humana, com

cultura, modos de ser, sentir e agir diferenciados. Uma educação, uma pedagogia,

uma escola visceralmente comprometida com a Vida, com o prazer, com a

felicidade, com o respeito às diferenças, com a transformação, com a alteridade”.

A sociedade da qual todos fazemos parte, da qual somos célula integrante,

não deve resumir-se a elementos de inclusão ou exclusão. Nós todos somos a

sociedade e as várias comunidades que a compõem são partes diferentes entre si,

mas igualmente importantes e de expressão única.

Discutir a escola e a diversidade cultural significa compreendê-la na ótica da

cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do dinamismo, do

fazer-se cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadores e

trabalhadoras, negros e brancos, adultos e adolescentes, enfim, educandos e

educadores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos, presentes na

história, atores na história. Pensar a escola na sua dimensão sociocultural implica,

assim, resgatar o papel dos sujeitos na trama social que a constitui, enquanto

instituição.

8.4 - CONCEPÇÕES

8.4.1 - Concepção de Homem

Entre os estudos sobre uma concepção de infância como fase distinta da vida

adulta, ganha destaque o historiador francês Ariès. Em seus estudos, Ariès analisa

diferentes significados atribuído à infância, em especial nos séculos XVII e XVIII.

Segundo este autor, até o fim da Idade Média não existia um sentimento de infância

como etapa específica da vida humana, portanto com características e necessidades

próprias. Ariès afirma que é no fim da Idade Média que se inicia um processo de

mudança, pois a infância passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e

ingenuidade, sendo alvo de atenção dos adultos. Já no século XVIII, a concepção

sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral, exercidas especialmente

por um processo educacional impulsionado pela Igreja e pelo Estado. Esta

35

Page 36:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

concepção marca a educação das crianças, particularmente no período do

capitalismo industrial, no século XIX. Embora com ressalvas, sua pesquisa é

considerada relevante pelo fato de que contribuiu para a compreensão da infância

como um conceito construído historicamente.

Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa

compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida distinta da

fase adulta (KUHLMANN, 1998).

Significa reconhecer que esta condição da criança, a infância, é resultado de determinações sociais mais amplas do âmbito político, econômico, social, histórico e cultural. Significa ainda considerar, no contexto da práxis pedagógica, que a criança emite opiniões e desejos de acordo com as experiências forjadas nos diferentes grupos sociais e de classe social ao qual pertence. Portanto, é importante perceber que “as crianças concretas, na sua materialidade, no seu nascer, no seu viver ou morrer, expressam a inevitabilidade da história e nela se fazem presentes, nos seus mais diferentes momentos” (KUHLMANN, 1998, p. 32).

Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a posição

da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem.

Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as crianças e

suas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização e de

condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos

como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela

humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a

singularidade da infância.

Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as formas

que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar-se

com o mundo: a grande capacidade de aprender; a dependência em relação ao

adulto, o que exige proteção e cuidados; o desenvolvimento da autonomia e

autocuidados; o intenso desenvolvimento físico-motor; a ação simbólica sobre o

mundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens; o brincar como forma

privilegiada de apropriar-se da cultura; a construção da identidade, por meio do

estabelecimento de laços sociais e afetivos (FARIA & SALLES, 2007).

Pode-se afirmar que tem ocorrido avanços nos estudos sobre a infância à

medida que se destaca esta etapa da vida humana como uma construção social, o

que supera as compreensões de caráter inatista, pois se compreende que a

36

Page 37:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

aprendizagem se dá na interação social, não estando condicionada pela maturação

biológica.

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção

histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que,

ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da

inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras palavras, nos

tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos. É, portanto “a

partir de sua inserção num dado contexto cultural, de sua interação com membros

de seu grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente construídas,

que a criança incorpora ativamente as formas de comportamento já consolidadas na

experiência humana” (REGO, 1995, p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam

que é importante analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com

que criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que

todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar.

Isso significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade letrada, espera-se que

todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como adequada, tenham

asseguradas as condições para se apropriar deste conhecimento.

A compreensão da infância como historicamente situada implica que a escola,

em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos

educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores,

portanto devem ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais da

unidade escolar, além de devidamente sistematizados na proposta pedagógica.

Na perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado

entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, considera-se que este é um

momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes dois

importantes níveis da Educação Básica. Esta aproximação é possível a partir de um

trabalho que possibilite complementaridade e continuidade de processos de

aprendizagem, assegurando a característica de aprofundamento da complexidade

dos conhecimentos sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do

Ensino Fundamental estão articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e

se ampliam gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.

O desafio é pensar não apenas a criança de 6 anos que ingressa no Ensino

Fundamental, mas também no conjunto de alunos de sete, oito, nove e dez anos

que integram este nível de ensino. Assim, acredita-se que esta inclusão obrigatória

37

Page 38:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

das crianças de 6 anos no Ensino Fundamental, é uma oportunidade para se refletir

e efetivar uma práxis pedagógica que considere a infância, garantindo a aquisição

do conhecimento nas dimensões artística, filosófica e científica, papel pedagógico

essencial da instituição escolar, aliada à exploração da ludicidade também na escola

de Ensino Fundamental.

Precisamos sempre estar conscientes, refletindo no real papel da escola na

construção de uma educação igualitária. Uma educação que, embora situada num

contexto de desigualdades, não forma sujeitos conformados com esta condição, mas

pessoas conscientes de seu papel para a construção de uma sociedade que garanta

o acesso de todas as pessoas aos bens produzidos coletivamente. A formação

destes sujeitos críticos requer como já refletimos anteriormente, a superação do

conhecimento cotidiano ou de senso comum, pela assimilação do conhecimento

sistematizado, intencional. É com este intuito, que devemos sempre refletir e discutir

sobre as grandes questões que norteiam o trabalho pedagógico, como: qual a

função social da escola, o homem que se pretende formar e para que sociedade,

partindo de questões não menos importantes, como: o que, como, quando e para

quê ensinar.

8.4.2 - Concepção de Sociedade

A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-

lhes resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e

recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo oferece a sua comunidade.

Nesse sentido a sociedade cria o homem para si.

Segundo Rodrigues, “A sociedade está na cabeça de cada um (segundo ele,

uma forma de conhecer os fatos a nossa volta, sejam eles, quais forem, gerando

uma representação mental).

As representações coletivas, assim são exteriores à consciência individual,

não derivam dos indivíduos considerados isoladamente, mas de sua cooperação.

Uma sociedade democrática não é portanto aquela na qual os governantes

são eleitos por voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do

conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem

respeito a sua vida.

8.4.3 - Concepção de Mundo

38

Page 39:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação

ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim acumula

experiência e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é

intencional e planejada, medida pelo trabalho, produzindo bens materiais e não

materiais que são apropriadas de diferentes formas pelo homem.

Conforme Saviani, 1992, “O homem necessita produzir continuamente sua

própria existência. Para tanto em lugar de se adaptar a natureza, ele tem procurado

fazer a natureza se adaptar a si, através da transformação pelo seu trabalho”.

Considerando o homem um ser social, o mesmo atua e interfere na

sociedade, se encontra com os outros nas relações familiares, comunitárias,

produtivas e também na organização política, garantindo assim, sua participação

ativa e criativa nas diversas esferas sociais. O homem como sujeito de sua história,

segundo Santoro, "... é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas

condições existenciais, transcendendo-as e reorganizando-as, superando a

condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da

história coletiva”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem é antes de tudo um ser de vontades, um ser que se pronuncia sobre a

realidade.

8.4.4 - Concepção de educação, escola, ensino e aprendizagem

A educação é uma prática social, é um fenômeno próprio dos seres humanos,

é um processo histórico de criação do homem para a sociedade, num movimento

contraditório de reprodução do presente e das expectativas de transformação futura,

sendo intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de

homem e; libertadora, pois se faz necessária desenvolver uma educação que nos

abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento

socialmente justo. Nesse sentido a educação visa atingir três objetivos que formam o

ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles:

39

Page 40:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados

para pensar a sua prática individual e social para ganhar uma visão

globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida;

A apropriação dos conhecimentos científicos, políticos e cultural acumulados

pela comunidade ao longo da história, a fim de garantir-lhe a satisfação de

suas necessidades e realizar suas aspirações;

Apropriação dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento

acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de

todas as faculdades cognitivas humana.

Visto como processo de desenvolvimento humano, a educação tem suas

finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem.

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. É produzido nas relações sociais mediadas pelo

trabalho. O homem se constrói e chega a ser sujeito na medida em que, integra em

seu contexto, reflete sobre ele, e se compromete, tomando consciência de sua

historicidade.

A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo

de conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir de mútuo

condicionamento, pensamento e prática. Como processo e resultado, consiste da

superação da dicotomia sujeito-objeto, não ocorrendo individualmente.

O conhecimento escolar é dinâmico, são resultados de fatos, conceitos e

generalização, sendo, portanto, objeto de trabalho do professor.

Ensino é a forma pela qual os sujeitos adquirem mecanismos para

transformar o meio em que vivem, participar das decisões sociais, conscientes e

com responsabilidade.

A aprendizagem acorre até mesmo antes de nascermos e vai acompanhar os

indivíduos por toda a vida. Segundo Edgar Modem, a aprendizagem da vida se dá

por duas vias, a interna e a externa:

A via interna passa pelo exame de si, a autoanálise, a autocrítica. O

autoexame deve ser ensinado desde os primeiros anos de escolaridade e

perdurar durante toda a vida;

A via externa seria a introdução aos conhecimentos das mídias. Como as

crianças são imersas, desde muito cedo, na cultura da mídia: televisão,

videogames, anúncios publicitários, etc.

40

Page 41:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Pela aprendizagem transpomos barreiras e conquistamos novos horizontes,

através dela, que nos adaptamos ao meio social em que vivemos, uma vez que a

vida é um eterno aprendizado.

8.4.5 - Concepção de Alfabetização e Letramento

Se, no início da década de 80, os estudos acerca da psicogênese da língua

escrita trouxeram aos educadores o entendimento de que a alfabetização, longe de

ser a apropriação de um código, envolve um complexo processo de elaboração de

hipóteses sobre a representação linguística; os anos que se seguiram, com a

emergência dos estudos sobre o letramento, foram igualmente férteis na

compreensão da dimensão sociocultural da língua escrita e de seu aprendizado. Em

estreita sintonia, ambos os movimentos, nas suas vertentes teórico-conceituais,

romperam definitivamente com a segregação dicotômica entre o sujeito que aprende

e o professor que ensina. Romperam também com o reducionismo que delimitava a

sala de aula como o único espaço de aprendizagem.

Reforçando os princípios antes propalados por Vygotsky e Piaget, a

aprendizagem se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em

que vive. Isso quer dizer que, ao lado dos processos cognitivos de elaboração

absolutamente pessoal (ninguém aprende pelo outro), há um contexto que, não só

fornece informações específicas ao aprendiz, como também motiva, dá sentido e

“concretude” ao aprendido, e ainda condiciona suas possibilidades efetivas de

aplicação e uso nas situações vividas. Entre o homem e os saberes próprios de sua

cultura, há que se valorizar os inúmeros agentes mediadores da aprendizagem (não

só o professor, nem só a escola, embora estes sejam agentes privilegiados pela

sistemática pedagogicamente planejada, objetivos e intencionalidade assumida).

Vários fatores contribuem para que se repense, no momento atual, a

aprendizagem e o ensino da língua escrita, nos anos iniciais de escolarização: a

organização do Ensino Fundamental em ciclos, com a configuração de um ciclo

inicial em que o aprender a ler e a escrever sobressai como o objetivo mais

relevante; a inclusão de crianças de seis anos no ensino fundamental, obrigando a

redimensionar a prática de ensino inicial da língua escrita, fazendo-a estender-se a

essas crianças, até agora atendidas segundo as diretrizes da Educação Infantil; a

41

Page 42:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

emergência de novos conceitos e novas propostas teóricas e metodológicas, no

campo dos processos de ensino e aprendizagem da língua escrita, fruto do avanço

de estudos e pesquisas recentes sobre esses processos.

Mais do que expor a oposição entre os conceitos de “alfabetização” e

“letramento”, Soares valoriza o impacto qualitativo que este conjunto de práticas

sociais representa para o sujeito, extrapolando a dimensão técnica e instrumental do

puro domínio do sistema de escrita:

Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e

das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da

tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da

escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita

denomina-se Letramento que implica habilidades várias, tais como:

capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos (In Ribeiro,

2003, p. 91).

Ao permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte,

induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, o

efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o

mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas

domina o código (Soares, 1998). Por isso, aprender a ler e a escrever implica não

apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las (ou de associá-las),

mas a possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de

expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um

determinado contexto cultural.

8.4.6 - Concepção de formação humana integral

A Teoria da Evolução, de Darwin, somada às descobertas dos pesquisadores

da Anatomia Comparada, da Paleontologia, da Embriologia e da Antropologia,

marcam uma nova visão sobre o homem, segundo a qual, este é produto da

evolução gradual do mundo animal, o qual passa por três estágios de

desenvolvimento. O primeiro é o estágio da evolução biológica do homem que, no

decorrer de milhares de anos, foi obrigado a aprender a postura ereta e a superar a

vida gregária e extremamente primitiva. No segundo estágio, cita Leontiev (1954, p.

42

Page 43:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

262), o homem ainda se encontrava submetido às leis biológicas, dependendo da

transmissão, “de geração em geração pela hereditariedade. No entanto, ao mesmo

tempo, elementos novos apareciam no seu desenvolvimento”. A vida em grupos, a

necessidade de comunicação, o desenvolvimento da linguagem, a fabricação de

instrumentos e o trabalho provocaram alterações anatômicas no cérebro, nas mãos,

nos órgãos dos sentidos e da linguagem. Nas palavras de Leontiev (1954) “o

desenvolvimento biológico tornava-se dependente da produção”, processo social,

regido por leis sócio-históricas. O terceiro estágio de desenvolvimento, segundo este

autor, é o do Homo sapiens, em que o homem se liberta da dependência da

transferência hereditária primitiva que o constitui enquanto homem:

Isso significa que o homem definitivamente formado possui já todas as

propriedades biológicas necessárias ao desenvolvimento sócio-histórico

ilimitado. Por outras palavras, a passagem do homem a uma vida em que a

sua cultura é cada vez mais elevada não exige mudanças biológicas

hereditárias. (LEONTIEV: 1954, p. 263)

Nesse sentido, podemos afirmar que as crianças que nascem hoje não precisam se constituir biologicamente homens, tendo em vista que essas características são herdadas do processo histórico de constituição da espécie humana, cabendo à criança apropriar-se de todo conhecimento que a cultura humana produz. Essa apropriação é resultado da inserção em relações sociais concretas e mediadas.

Todavia, afirmações de que o homem se distingue radicalmente das espécies

animais, mesmo das mais desenvolvidas, continuam a ser feitas sem que se tenham

explicações para isso. Partir da crença de uma origem espiritual e divina do homem

é nos colocarmos fora da ciência e consideramos que não cabe à escola,

inicialmente, lidar com questões da metafísica.

Decorrentes da compreensão de que o homem é o produto da evolução

gradual do mundo animal, elaboram-se as concepções biológica e sócio-histórica

que partem de pressupostos diferentes para explicar o processo de desenvolvimento

humano e, consequentemente, influenciam as práticas de formação humana.

Portanto, torna-se relevante compreender as concepções biológica e sócio-histórica,

a fim de explicitar as implicações delas decorrentes para a educação. De acordo

com a concepção biológica, o desenvolvimento do homem é uma continuação do

43

Page 44:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

desenvolvimento biológico da evolução. Segundo Leontiev (1954), compreende-se

que:

A evolução do homem se faz pelo desenvolvimento dos caracteres

transmissíveis da espécie humana, não podendo interferir no decurso deste

processo a não ser com medidas de melhoramento destes caracteres

hereditários. É sobre essa ideia que assenta a eugenia, isto é, a teoria do

melhoramento da espécie humana. (LEONTIEV: 1954, p. 281)

Segundo Leontiev (1954), as concepções biológicas não aceitam as

modificações ocorridas via relações sociais e, consequentemente, não vêem outra

saída para o futuro da humanidade, a não ser pela eliminação dos deficientes, pela

seleção sexual artificial e por outras técnicas de melhoramento da espécie humana.

Para isso, é preciso impedir a reprodução das raças de homens inferiores e o seu

cruzamento com representantes superiores do gênero humano e da classe

privilegiada, justificando-se, assim, as diferenças sociais, as guerras de extermínio, o

campo de morte fascista e a violência dos colonizadores racistas. É o que se

denomina darwinismo social, que serve à teoria da classe dominante, que quer

justificar e perpetuar a ordem social existente e desviar os trabalhadores de suas

lutas pela justiça, pela igualdade e pela liberdade.

Inserem-se nessa corrente o racionalismo inatista e o empirismo positivista.

Conforme Giusta (1985), o racionalismo pressupõe que todo conhecimento é

anterior à experiência, sendo fruto do exercício de estruturas racionais pré-formadas

no sujeito. Defende a atuação do sujeito sobre o objeto, desconsiderando toda e

qualquer influência do objeto sobre o sujeito. Nesse sentido, os fatores biológicos

herdados (inatos) são utilizados para explicar as defasagens da aprendizagem, e as

“variantes históricas” assumem pouca importância para o racionalismo, por não

serem consideradas determinantes.

Giusta (1985, p. 27) afirma que, fundamentada no racionalismo inatista, a

Gestalt, corrente psicológica que teve ampla influência na educação, defende a tese

de que “os sujeitos reagem não a estímulos específicos, mas a configurações

perceptuais que possibilitam aprendizagens súbitas, imediatas, resultantes de

insight”, o que equivale ao “estalo”, ao “click”, pelo qual muitos professores esperam

que aconteça no decorrer do ano letivo.

44

Page 45:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

A crença de que a criança nasce com o conhecimento, de que a

aprendizagem é espontânea, de que o aluno aprende sozinho e que se desenvolve

por etapas de amadurecimento biológico; de que o professor é apenas facilitador do

processo de construção do conhecimento, o qual deve ser necessariamente

prazeroso, fundamenta-se nos pressupostos racionalistas. Nesse sentido, nada

realmente poderia ser feito por meio da educação, a não ser pela seleção dos

caracteres. Assim, a não aprendizagem é explicada como déficit herdado,

impossível de ser superado.

O empirismo, por sua vez, de base positivista, afirma que a aprendizagem

provém das experiências. Logo, o conhecimento está no objeto a ser conhecido, fora

do sujeito, isto é, a matéria imprime sua marca no sujeito que aprende, no qual,

entendido como tábula rasa, as impressões do mundo fornecidas pelos órgãos dos

sentidos são associadas umas às outras, dando lugar ao conhecimento, que é

entendido como uma cadeia de idéias formadas a partir do registro dos fatos, e que

se reduz a uma simples cópia do real.

Segundo Giusta (1985, p. 26), fundamentados no empirismo positivista, os behavioristas buscam uma psicologia científica definida como a ciência do comportamento, e defendem a tese de que o conhecimento é, “produto das pressões do ambiente, significando o conjunto de reações e estímulos que podem ser medidos, previstos e controlados”. Nesse sentido, a aprendizagem é mudança de comportamento, resultante do treino ou da experiência, e é identificada como condicionamento. Nesse caso, condicionar a criança é reduzi-la à condição de animal, desconsiderando a subjetividade desenvolvida pelas relações sociais anteriores. Nessa perspectiva, o professor é o único detentor dos saberes, e não pode ser interrompido; o conhecimento é fragmentado, parcelado, técnico, que camufla a realidade, uma visão mágica, folclórica e mítica; e, à educação compete formar os indivíduos para que se ajustem à realidade a fim de se preservar a ordem.

Por um lado temos uma concepção que defende a ação do sujeito sobre o

objeto do conhecimento (S→O). E por outro, entende-se que este age sobre o

sujeito (O→S). O Construtivismo, por sua vez, contribui sobremaneira para o

entendimento da relação de interação entre o sujeito que aprende e o objeto do

conhecimento (S↔0). A concepção sobre a relação sujeito-objeto, na perspectiva da

interação, defendida por Piaget, revela-se de fundamental importância para o

entendimento de como o sujeito aprende.

45

Page 46:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

No entanto, fundamentado no idealismo objetivo, que admite a existência da

matéria, mas que defende a ideia de que a consciência tem primazia sobre a

matéria, o construtivismo apresenta limitações no entendimento de como o sujeito

aprende, ao explicar a interação entre sujeito e objeto. Nessa corrente, prioriza-se o

sujeito, à medida que concebe os estágios de desenvolvimento humano como

necessários à aprendizagem. O amadurecimento das estruturas mentais determina

a aprendizagem. Entende-se que a aprendizagem depende do desenvolvimento,

desconsiderando-se o percurso de construção histórica do conhecimento acumulado

no objeto, bem como o papel fundamental exercido pelo mediador (professor ou

alguém mais experiente) no processo de socialização desse conhecimento. Em

outras palavras, é como se cada criança, ao nascer, tivesse de construir o percurso

histórico realizado pela humanidade, para poder apropriar-se do conhecimento.

Na concepção sociointeracionista, o que a natureza dá ao homem ao nascer

não lhe é suficiente para viver em sociedade, sendo necessário estabelecer relações

humanas com o mundo. Toda individualidade do homem é apropriação da realidade

social que forma as faculdades específicas. Esse é um processo doloroso, que leva

ao desenvolvimento das capacidades autenticamente humanas. A marca distintiva

dessa concepção é o pressuposto fundamental de que a interação do sujeito com o

objeto e deste com o sujeito (S↔O) se insere no contexto social e, obrigatoriamente,

depende de relações de mediação.

Parte-se, portanto, de acordo com Vygotsky (1991, p. 89), do princípio de

que: “o mais inteligente dos animais é incapaz de se desenvolver intelectualmente

por meio da imitação. Pode ser treinado a executar atos específicos, mas novos

hábitos não resultam em novas habilidades gerais. Nesse sentido, é possível afirmar

que os animais não podem ser ensinados”, ou seja, no máximo, eles podem ser

adestrados e condicionados. O homem, por sua vez, destaca-se pela sua

capacidade de integrar-se ao meio, de modificá-lo de acordo com suas

necessidades, estabelecendo relações com outros seres humanos, instituindo

necessidades de outra natureza, as quais ultrapassam aquelas vinculadas à

subsistência física da espécie. A criança não nasce em um mundo “natural”. Ela

nasce em um mundo humano, começa a sua vida em meio a objetos e a fenômenos

criados pelas gerações que a precederam, e vai se apropriando deles conforme se

relaciona e participa das atividades, socialmente, e das práticas culturais.

46

Page 47:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Se por um lado a apropriação e a exploração da natureza suprem

necessidades imediatas, por outro criam novas carências, impondo ao homem a

necessidade de projetar intencionalmente suas ações. Ao estabelecer relações,

interagindo com o outro e com o meio, buscando resolver seus problemas, o homem

desenvolve funções psíquicas que lhe possibilitam diferenciar-se cada vez mais em

relação aos outros animais e também, em relação aos que o precederam enquanto

espécie.

Nesse contexto, torna-se imprescindível compreender quem é o sujeito que

aprende, como ele aprende, quais são as relações existentes entre o ato de

aprender e o desenvolvimento das funções psíquicas. Essas são algumas das

questões que nos reportam à necessidade de aprofundarmos a análise sobre as

implicações do trabalho e da linguagem no processo de desenvolvimento humano.

Segundo a abordagem histórico-cultural, a relação entre homem e meio é sempre

mediada por produtos culturais humanos, como o instrumento, o signo e o “outro”.

O trabalho e a linguagem são instrumentos mediadores indispensáveis à

sobrevivência humana e são, também, os elementos propulsores que, construídos

histórica e socialmente, exercem fortes influências nas relações sociais. Ao mesmo

tempo, determinam e são determinados pela dinamicidade da atividade humana,

além de se reproduzirem e de se modificarem em cada sujeito, dependendo das

condições históricas e das experiências socioculturais do grupo ao qual o sujeito

pertence. É importante lembrar que o homem, compreendido como ser social,

constrói-se e é construído em suas relações, constituindo sua identidade coletiva e

sua individualidade.

Assim, no processo de hominização, ocorre o desenvolvimento das

capacidades superiores, portanto, o desenvolvimento da atividade mental. Esse

desenvolvimento pressupõe a internalização das operações externas, mediada pelos

instrumentos e pelos signos. Segundo Vygotsky (1991), o instrumento é orientado

externamente e

constitui um meio pelo qual a atividade humana externa é dirigida para o

controle e domínio da natureza. O signo, por outro lado, (...) constitui um

meio da atividade interna, dirigido para o controle do próprio indivíduo; o

signo é orientado internamente. VYGOTSKY (1991, p. 62)

47

Page 48:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

A internalização não é uma condição dada a priori ao sujeito. Para efetivar-se,

necessita de ações de intervenção em nível de mediação, para que aquilo que

acontece, inicialmente, no nível interpessoal, possa ocorrer, posteriormente, no nível

intrapessoal. Segundo Vygotsky (1991, p. 64) a mediação, portanto, é uma das

ações humanas que assume relevância, uma vez que “a transformação desse

processo é o resultado de uma longa série de eventos ocorridos ao longo do

desenvolvimento”. Tornar essas ações conscientes e intencionais constitui-se num

dos fundamentos para que a ação educativa contribua para a emancipação humana.

Com isso, pode-se afirmar que, por meio da interação social, ocorrem interferências

externas que alteram e que provocam, no sujeito, modificações na percepção e no

conhecimento internalizado.

48

Page 49:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

8.4.7 - Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade

Sabe-se, sem sombra de dúvida, que é perfeitamente possível que os surdos

mergulhem no mundo da leitura e da escrita por processos visuais de significação

que têm na língua de sinais seu principal elemento fundador.

Disso decorre que essa discussão envolve letramento para surdos, já que

estão envolvidas reflexões sobre duas línguas e não apenas sobre a língua

majoritária. Aprender o português decorrerá do significado que essa língua assume

nas práticas sociais (com destaque às escolares) para as crianças e jovens surdos.

E esse valor só poderá ser conhecido por meio da língua de sinais. O letramento na

língua portuguesa, portanto, é dependente da constituição de seu sentido na língua

de sinais.

Aprender o português, nesse sentido, demanda um processo de natureza

cognitiva (para o surdo) e metodológica (para o professor) que difere totalmente dos

princípios que a literatura na área do ensino de português como língua materna tem

sistematizado, nos últimos anos.

Mesmo assim, a maioria dos encaminhamentos metodológicos envolvendo

alunos surdos utiliza-se dos mesmos recursos e estratégias realizadas na

alfabetização de crianças e jovens não-surdos, pressupondo a oralidade como

requisito fundamental ao domínio da escrita.

No início do processo de alfabetização é comum que os professores

supervalorizem as propriedades fonéticas da escrita, apresentando-a as

crianças como um sistema de transcrição da fala. As crianças não-surdas, que

pensam e se comunicam por meio da fala, encontram relativa facilidade em

aprender a ler e a escrever essa escrita alfabética, já que estabelecem uma

relação quase biunívoca entre o que falam e escrevem e vice-versa.

Apenas mais tarde, é que percebem o caráter simbólico da escrita, com

estrutura e funcionamento bastante distanciado da oralidade.

Esse tipo de encaminhamento metodológico adotado pelos professores

alfabetizadores seria um dos principais condicionantes que coloca as crianças

surdas em desvantagem em seu processo de aprendizagem da escrita do

português. O primeiro contato sistematizado com a escrita não é significativo,

já que não há como perceber o mecanismo da relação letra-som. Assim, as

49

Page 50:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

crianças surdas começam a copiar o desenho de letras e palavras e simulam

a aprendizagem, prática que se perpetua ao longo da vida escolar.

Por não possuir uma forma de comunicação sistematizada que lhe

permita analisar, na dialogia com o aluno, se, de fato, houve compreensão do

processo, o professor acomoda-se com o “produto” apresentado (cópia, cópia,

cópia...) e segue em frente.

Quando se percebem as estratégias de “sobrevivência” do aluno em

sala de aula, é muito tarde para resgatar anos de conteúdos defasados em

sua escolarização, processo assentado em terras movediças.

Vejamos quais são as implicações para um ensino baseado na relação

entre oralidade e escrita, conforme quadro abaixo.

8.4.7.1 - Quadro de implicações do processo de alfabetização para alunos surdos

PROCEDIMENTOS ADOTADOS NA ALFABETIZAÇÃO

IMPLICAÇÕES A APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS

- Parte-se do conhecimento prévio da

criança sobre a língua portuguesa,

explorando-se a oralidade: narrativas,

piadas, parlendas, trava-línguas, rimas,

etc.

-Não há conhecimento prévio

internalizado; a criança não estrutura

narrativas orais e desconhece o

universo “folclórico” da oralidade.

-O alfabeto é introduzido relacionando-

se letras a palavras do universo da

criança: nomes, objetos da sala de

aula, brinquedos, frutas, etc.

Ex. A da abelha, B da bola, O do ovo...

-Impossibilidade de estabelecer

relações letra x som; a criança

desconhece o léxico (vocabulário) da

língua portuguesa, já que no ambiente

familiar sua comunicação restringe-se

a gestos naturais ou caseiros (na

ausência da língua de sinais).

- As sílabas iniciais ou finais das -A percepção de sílabas não ocorre já

50

Page 51:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

palavras são destacadas para a

constituição da consciência fonológica

e percepção que apalavra tem uma

reorganização interna (letras e

sílabas).

que a palavra é percebida por suas

propriedades visuais (ortográficas) e

não auditivas.

- A leitura se processa de forma linear

e sintética (da parte para o todo); ao

pronunciar sequências silábicas a

criança busca a relação entre as

imagens acústicas internalizadas e as

unidades de significado (palavras).

-A leitura se processa de forma

simultânea e analítica (do todo para o

todo); a palavra é vista como uma

unidade compacta; na ausência de

imagens acústicas que lhes confiram

significado, as palavras são

memorizadas mecanicamente sem

sentido.

Como se vê é impossível acreditar que as estratégias usualmente

utilizadas no período inicial de alfabetização possam oferecer caminhos para a

apropriação da escrita pelos alunos surdos. Quanto mais tradicional for a

prática do professor, menores serão as chances de avanços do aluno.

Ainda que nas últimas décadas, com a implantação do Ciclo Básico de

Alfabetização, os textos tenham invadido as salas de aula, ampliando o

universo de leitura dos alunos e oferecendo aos surdos uma possibilidade da

libertação da cópia de letras e sílabas sem significado, pouco mudou. Isso se

deve ao fato de que mesmo utilizando-se de textos como ponto de partida

para o trabalho, há a necessidade da sistematização de unidades menores

que compõem a escrita como sons, sílabas e letras. E aí retornamos ao

problema inicial das relações entre letra e som.

Seja partindo de textos, de palavras, de famílias silábicas ou de letras

isoladas, o processo de alfabetização baseia-se em relações entre fonemas e

grafemas. Assim, não é possível ensinar os surdos a ler e a escrever alfabetizando-

os.

E como enfrentar esse desafio metodológico?

Para que esse processo se efetive há que se repensar as metodologias

atualmente utilizadas na escola que ignoram as singularidades linguísticas dos

51

Page 52:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

surdos e seguem reproduzindo as estratégias baseadas na oralidade e na audição

como referenciais para apropriação da leitura e escrita.

Abaixo as cartilhas do “ba-be-bi-bo-bu” que, embora condenadas, ainda

reinam nas salas de aula! Abaixo toda e qualquer tentativa de significar a escrita por

meio da oralidade! Conscientizemo-nos que a constituição dos sentidos na escrita

pelas crianças surdas decorrerá de processos simbólicos visuais e não auditivos.

Em seu processo de letramento ele passará de uma língua não-alfabética (a

língua de sinais) para uma língua alfabética (o português). A condição diferenciada

dos surdos que aprendem a ler e escrever o português sem passar pelo

conhecimento fonológico da língua é denominada como a de ‘leitores não

alfabetizados’. Isso significa que são leitores competentes em uma primeira língua

não-alfabética e dominam a forma escrita de outra língua alfabética, sem conhecer

os sons de suas grafias (SÁNCHEZ, 2002).

Vem daí a nossa opção pela denominação LETRAMENTO para designar o

processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita para surdos. Ao elegermos o

letramento como o substantivo para nomear as práticas a serem desenvolvidas em

sala de aula, estamos delineando alguns princípios que nortearão os

encaminhamentos metodológicos que estamos sugerindo:

O letramento toma a leitura e a escrita como processos

complementares e dependentes (o português é o que o aluno lê/vê);

O letramento considera a leitura e escrita sempre inseridas em práticas

sociais significativas;

Há diferentes tipos e níveis de letramento, dependendo das

necessidades do leitor/escritor em seu meio social e cultural.

Esses princípios atestam que as práticas de letramento estão

intimamente ligadas a contextos de LEITURA. Sem leitura não há

escrita significativa e, portanto, inexiste o letramento.

52

Page 53:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

8.4.8 – Concepção de Gestão Escolar e Instâncias Colegiadas

Gestão democrática é um princípio consagrado na constituição e abrange as

dimensões Pedagógicas, financeiras e administrativas.

A busca da gestão democrática inclui a ampla participação dos

representantes da comunidade escolar nas decisões, ações administrativo-

pedagógicas nela envolvidas.

A socialização do poder pela prática da participação coletiva atenua o

individualismo; alimenta a reciprocidade, eliminando discriminações, e reforça a

autonomia reduzindo a passividade e dependências de órgãos intermediários, que

tornam a escola uma mera executora de determinações alheias.

A gestão democrática envolve a participação crítica e ampla na construção do

PPP e no seu desenvolvimento, assegurando a transparência das decisões,

fortalecendo e sobre tudo contribuindo para que sejam contempladas questões que

de outra forma não entrariam em cogitação.

Os sistemas educacionais e os estabelecimentos de ensino, como unidades

sociais, são organismos vivos e dinâmicos, e como tal devem ser entendidos. Assim,

ao se caracterizarem por uma rede de relações entre os elementos que nelas

interferem, direta ou indiretamente, a sua direção demanda um novo enfoque de

organização. É essa necessidade que a gestão educacional tenta responder. A

gestão abrange, portanto, a dinâmica do seu trabalho, como prática social, que

passa a ser o enfoque orientador da ação diretiva executada na organização de

ensino.

A tarefa educativa é extremamente complexa. O ato de ensinar requer a

existência de condições adequadas para que o educador possa conceber e

desenvolver o seu trabalho pedagógico.

Nesse sentido a escola adota o modelo de gestão participativa, que na

medida em que propicia o aperfeiçoamento da ação coletiva no interior da escola, se

apresenta como a alternativa mais adequada para criar as condições favoráveis à

melhoria da qualidade do ensino.

A gestão participativa possibilita a concepção de um projeto de escola

pensado pelo conjunto dos profissionais que, tendo o conhecimento da realidade

dos seus alunos, buscam soluções mais adequadas as suas necessidades. O

caminho utilizado para edificar novos padrões de qualidade para o ensino ministrado

53

Page 54:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

na escola abandona as práticas individualistas, arraigadas no nosso cotidiano

escolar, para construir alternativas pensadas a partir do coletivo.

A gestão participativa também possibilita o aperfeiçoamento da democracia, o

que requer a participação do cidadão na concepção e no controle das ações em

todos os níveis. A participação organizada da comunidade escolar na vida da

instituição escolar é um imperativo no atual momento.

Os componentes da comunidade escolar devem, cada vez mais, interferir nos

destinos da escola para assegurar que o ensino por ela ministrado seja de

qualidade. É preciso que sejam atuantes, proporcionando conhecimento técnico

sobre a organização e seu funcionamento; compreendendo o significado enquanto

instância de decisão; e, integrando-se ao cotidiano escolar. Constatando assim, que

eles, no conjunto dos elementos, são imprescindíveis na construção de práticas que

podem germinar uma cultura democrática no espaço escolar e contribuir para

edificar uma escola pública de qualidade social.

São fundamentais o entendimento dessa ótica e o relacionamento de que

cada um faz parte da organização e do sistema educacional como um todo, e de que

a construção é realizada de modo interativo entre os vários elementos que

constroem em conjunto uma realidade social. Por isso mesmo, interferem no seu

processo de construção, quer tenham, ou não, consciência desse fato.

A evolução da ideia de democracia, que conduz o conjunto de elementos à

maior participação, à maior implicação nas tomadas de decisão, para a promoção de

qualidade da educação, uma visão global do estabelecimento de ensino como

instituição social, capaz de promover a sinergia pedagógica de que muitas das

melhores instituições estão carentes. Essa sinergia é conduzida pela equipe de

gestão da escola, sob a liderança de seu diretor, voltada para a dinamização e

coordenação do processo co-participativo, para atender às demandas educacionais

da sociedade dinâmica e centrada na tecnologia e conhecimentos.

8.4.9 - Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos

Durante todo o processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto

como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como

instrumento de investigação da prática pedagógica. Desta forma a avaliação assume

uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou

54

Page 55:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da

prática pedagógica. Portanto, para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar

o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a

aprendizagem. Assim se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:

acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho

futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar

problemas e fazer emergir novas práticas educativas. A recuperação é o

procedimento que visa vislumbrar o que não foi possível atingir no processo

avaliativo, reforçando o valor da avaliação como meio de mensurar

quantitativamente o processo ensino aprendizado, visando novos horizontes.

Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem a

avaliação tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.

Será diagnóstica, formativa, contínua e permanente, para interpretar

qualitativamente o conhecimento construído pelo aluno, cujos resultados servirão de

parâmetro para análise, reflexão e aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua

prática, na criação de novos instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que

devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de

aprendizagem individual ou do grupo, e, ao estudante dever ser o instrumento para

tomada de consciência das conquistas, das dificuldades, das possibilidades para

reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender.

A concepção de avaliação como aproveitamento de estudos, preponderando

os aspectos qualitativos. Essa definição é o resultado desejável ao final do curso

tendo como pressuposto a capacidade dos alunos de desenvolvê-lo ao longo das

experiências oferecidas nesta e nas demais áreas. A compreensão do

desenvolvimento do aluno, nesta perspectiva, poderá suscitar estratégias de

avaliação muito mais ricas do que a mera repetição de conteúdos não dominados,

uma vez que permite planejar atividades interdisciplinares, considerando a

interseção entre as três áreas do conhecimento.

A LDB nº. 9394/96 contempla no Art. 24 – A educação básica, nos níveis

fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os de eventuais provas finais;

Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

55

Page 56:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem

disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

A avaliação deve ser uma competência profissional que constitui práticas

diversas. A avaliação diagnóstica vem de encontro com as experiências, pois

permite identificar progressos e as dificuldades dos alunos, bem como a

autorreflexão do professor, possibilitando assim, que este avalie a sua conduta e os

melhores métodos a serem empregados no processo ensino-aprendizagem.

A avaliação é hoje compreendida pelos educadores como um elemento

integrador entre a aprendizagem e o ensino, que envolve múltiplos aspectos. É uma

ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem. A avaliação

subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a prática.

A avaliação investigativa inicial instrumentaliza o professor para pôr em

prática seu planejamento de forma adequada as características de seus alunos. A

avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem

alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, devendo, no entanto

ocorrer continuamente, durante todo o processo. Deverá ser diversificada.

A avaliação apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser

considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados

momentos é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de

autorregulação para as diferentes aprendizagens.

O processo de avaliação deve estar coerente com os princípios do Projeto

Político Pedagógico da Escola, pois uma metodologia que leva em conta uma

motivação, a construção do saber pelo aluno de forma ativa, deve ter uma relação

de interdependência com os princípios da avaliação democrática, não podendo ser

incoerente com os princípios acima citados.

Nessa proposta, a avaliação passará a ser trabalhada de maneira

diferenciada do ensino tradicional, uma vez que propõe-se uma mudança

significativa em todo o processo de ensino-aprendizagem.

56

Page 57:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Sugere a nova proposta que o educando avalie o professor, a escola, a metodologia do trabalho apresentado, com o objetivo de melhorar e integrar os sujeitos do processo educativo. Dessa perspectiva de evolução do aluno poderá surgir estratégias de recuperação muito mais ricas em atividades interdisciplinares, levando em consideração o relacionamento não só do aluno com as três áreas de conhecimento, ao contrário de mera repetição de conteúdos ainda não denominados.

O Art. 9 da LDB, regulamenta que a proposta de avaliação deve propiciar uma

correlação direta entre a Base Nacional Comum para a educação e a verificação

externa do desempenho pela qualidade do trabalho de alunos e professores.

A avaliação enquanto mecanismo questionador, leva-nos a uma reflexão de

nossas ações ou de outrem. Pressupõe ser um meio para se chegar a um fim e,

após isso, retornar ao começo, pela superação a qual nos propomos alcançar.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Para que a

avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente e

cumulativa. Deve ser vista enquanto componente indissociável do processo ensino-

aprendizagem, devendo ter a sua função diagnóstica muito mais privilegiada do que

a classificatória, superando assim, a prática fragmentária e mecanicista, e as formas

autoritárias e arbitrárias de tratá-las no âmbito do contexto escolar.

57

Page 58:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

IX – Currículo

9.1 - Concepção de Currículo

O currículo da escola é a seleção intencional de uma porção de cultura, esta

por sua vez refere-se a toda produção humana que se constrói a partir as inter-

relações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo. Relação

esta essencialmente humana e intencional que é realizada a partir do trabalho,

através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria natureza. O currículo

deve oferecer transmissão apropriação e socialização dos saberes culturais, que se

pressupõe uma práxis transformadora, que aponta um caminho a ser percorrido por

todos na escola. Saviani (1985) destaca o papel do currículo como o “conjunto das

atividades nucleares da escola”. Desta forma ele afirma que, a dimensão do

currículo é clara, a de fazer uma seleção intencional dos conteúdos e da

especificidade da escola a fim de promover a socialização do saber e o

compromisso com a elevação cultural de massas. Portanto, para o autor acima

citado, currículo é uma seleção de conteúdos, de concepções e intenções que

devem ser democratizadas para toda a população, já que são requisitos mínimos

para a participação consciente em uma sociedade cada vez mais excludente,

seletiva contraditória. O currículo é uma práxis antes que um objeto estático

emanado de um modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens

necessárias dos sujeitos, que tão pouco se esgota na parte explícita do projeto de

socialização cultural nas escolas. (SACRISTÁN, 2000, p. 14). Sendo assim, é uma

prática, expressão, da função socializadora e cultural que determinada instituição

tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas,

entre as quais se encontra a prática pedagógica. A escola em geral, ou um

determinado nível educativo ou tipo de instituição, sob qualquer modelo de

educação, adota uma aposição e uma orientação seletiva frente à cultura, que se

concretiza, precisamente, no currículo que transmite. Portanto, os currículos são a

expressão do equilíbrio de interesses e forças que gravitam sobre o sistema

educativo num dado momento, enquanto que através deles se realizam os fins da

educação no ensino escolarizado.

58

Page 59:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

9.2 – Flexibilização do Currículo

A flexibilização curricular ocorrerá sempre que houver necessidade de

adequar a estrutura curricular à estudantes da educação especial, à estudantes

atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede Escolarização Hospitalar/SAREH, à

estudantes afastados pelo Decreto-Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75, ou em

atendimento aos estudantes em cumprimento de medida socioeducativa, a

estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) ou outras situações que

requeiram a flexibilização curricular.

A escola, composta pela equipe pedagógica e professores do ano escolar do

aluno, formalizam as estratégias e os meios de adequação curricular tendo em vista

atender àquele tipo específico de necessidade. Não haverá regra para tal, sendo

cada caso atendido de maneira única e singular.

9.3 – Matriz Curricular

A matriz curricular decorrente de proposta pedagógica deve ser utilizada

como instrumento gerencial, respeitando a obrigatoriedade do estudo da língua

portuguesa, da matemática, da arte e de educação física, o conhecimento de mundo

físico e da realidade social e política.

9.4 – Especificação das Matrizes Curriculares

As matrizes curriculares que integram a proposta pedagógica dos

estabelecimentos de ensino devem ser compostas pelo núcleo de disciplinas da

Base Nacional Comum e por uma Parte Diversificada.

9.4.1 - Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental deve oportunizar aos alunos desenvolver valores e

atitudes como condição imprescindível para o exercício da cidadania, esteira para o

prosseguimento de estudos.

59

Page 60:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional

comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento

escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais

da sociedade, da cultura, da economia e do usuário.

Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o

estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e

natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos

níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos

alunos.

A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente

curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e as condições da

população escolar.

O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes

culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes

indígenas e europeia.

Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da

quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha

ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.

Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as

seguintes diretrizes:

I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática.

II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada

estabelecimento;

III – orientação para o trabalho;

IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.

9.4.2 - Ensino Médio

De acordo com a proposta da LDB/96, o ensino médio é entendido como

etapa final de ensino básico e tem entre suas finalidades a da preparação para a

60

Page 61:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

cidadania e o trabalho, incluindo a compreensão dos fenômenos naturais e dos

fundamentos científico-tecnológico dos processos produtivos.

Ressaltamos que os alunos e professores com diferentes histórias de vida,

podem apresentar diferentes perfis conceituais, que poderão ou não intervir nas

habilidades cognitivas. O entendimento das implicações sociais, ambientais,

políticos e econômicos, envolvendo também aspectos afetivos. Assim o processo

coletivo de construção do conhecimento em sala de aula, valores como respeito pela

opinião dos colegas, pelo trabalho em grupo, responsabilidade, lealdade, tolerância

e outros, poderão tornar o ensino mais eficiente e eficaz.

Um fator agravante do processo ensino-aprendizagem é a dificuldade pessoal

de todos os elementos do contexto que participam do processo ensino

aprendizagem na reelaboração dos fatos. Há interferência do fator emocional no

desenvolvimento dos trabalhos do docente, na família, que determina o tipo de

reação direta dos fatos.

O contexto social, a vida, o cotidiano, fatores emocionais, orgânicos, tem

interferindo no processo ensino-aprendizagem.

O currículo do ensino médio observará as seguintes diretrizes:

I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da

ciência, das letras e das artes: o processo histórico de transformação da sociedade

e da cultura: a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao

conhecimento e exercício da cidadania;

II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa

dos estudantes;

III – será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina

obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma Segunda em caráter optativo,

dentro das disponibilidades da instituição.

Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados

de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;

II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem:

III – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao

exercício da cidadania.

61

Page 62:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

O ensino médio, atendia a formação geral do educando, poderá prepará-lo

para o exercício de profissões técnicas.

Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao

prosseguimento de estudos.

A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação

profissional, poderá ser desenvolvida nos Próprios estabelecimentos de ensino

médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

9.4.3 - Ensino Profissionalizante

O ensino profissional ofertado por este estabelecimento de ensino está

fundamentado na LDB e no Decreto Federal 5154/2004. O curso ofertado aos

educandos, Técnico em Administração nas modalidades Integrado e Subsequente,

está em consonância com o Catálogo de Cursos Nacional de Cursos Técnicos,

editado pelo Ministério da Educação.

O curso deverá dar conta da qualificação com qualidade de seus educandos e

o seu currículo apresenta como objetivos:

I - promover o desenvolvimento profissional dos alunos para atuar na área da

administração, mediante o exercício competente e ético das modernas formas de

gestão, conectadas com a dinâmica do ambiente;

II - propiciar o conhecimento necessário sobre as teorias: administrativas; das

organizações e suas funções; dos aspectos contábeis e legais; das visões e

ferramentas de planejamento e gestão estratégica; das formas de gestão e

desenvolvimento das pessoas e de outros aspectos gerenciais e empresariais;

III - propiciar o conhecimento sobre os métodos quantitativos necessários

para auxiliar na tomada de decisão no campo administrativo;

IV - contextualizar as relações entre as organizações e o meio em que se

inserem, quanto a aspectos econômicos, políticos, sociais, tecnológicos,

governamentais, legais, éticos e ambientais;

V - permitir a elaboração de conhecimentos administrativos para o exercício

de atividades que contribuam com o desenvolvimento econômico e social da região

e do país;

VI - disponibilizar uma formação integrada e humanística, incentivar a prática

da iniciação científica, possibilitar o desenvolvimento da visão crítica do aluno,

62

Page 63:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

oportunizar as atividades extracurriculares, principalmente, aquelas ligadas às

atividades práticas na área de Administração e projetos voltados para a condução do

processo de administração das organizações;

VII - integrar vertical e horizontalmente os conteúdos das diversas disciplinas,

não perdendo a unidade do curso;

VIII - valorizar a ética nas relações pessoais e profissionais e propiciar

condições de desenvolvimento pessoal e relacionamento coletivo;

IX - oferecer, à sociedade, profissionais de qualidade através da articulação

das teorias com as práticas organizacionais; de práticas supervisionadas; de

reconhecimento dos conhecimentos, saberes, habilidades e técnicas específicas

extracurriculares; de práticas pedagógicas e de métodos de ensino-aprendizagem

adequados; de sistemas de avaliações dos docentes, dos discentes, das escolas,

dos cursos e de infraestrutura do sistema educativo;

63

Page 64:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

9.5 - Matriz Curricular - Ensino Fundamental – Séries Finais

Turnos de Funcionamento: Matutino e Vespertino

64

Page 65:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

9.6 - Matriz Curricular – Ensino Médio Regular

Turnos de Funcionamento: Matutino e Noturno

65

Page 66:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

9.7 - Matriz Curricular- Ensino Médio – Técnico em Administração Integrado

Turnos de Funcionamento: Matutino e Noturno

66

Page 67:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

9.8 - Matriz Curricular – Técnico em Administração Subsequente

Turno de Funcionamento: Noturno

67

Page 68:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

9.9 - Matriz Curricular – Técnico em Administração Subsequente

Turno de Funcionamento: NoturnoImplantação: gradativa a partir do segundo semestre de 2016.

68

Page 69:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] - Matriz Curricular – Técnico em Contabilidade Subsequente

Turno de Funcionamento: Noturno

69

Page 70:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

X – Conteúdos Obrigatórios / Desafios Educacionais Contemporâneos

O estudo dos Desafios Educacionais Contemporâneos vem nos trazer um

novo olhar sobre a realidade histórica do país frente as questões sociais, culturais,

ambientais e históricas que ao longo do tempo vem permeando a evolução da

sociedade por vezes frutos das contradições ou oriundos dos anseios do

movimentos sociais. É pertinente e oportuno trabalhar essas questões uma vez que

a escola não sendo alheia aos acontecimentos que se apresentam, age diretamente

com os sujeitos da educação – o aluno.

A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de

interação destes fatos dados a sua relevância para a comunidade escolar devendo

ser trabalhados na disciplina as quais se contextualizam como condição de

compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações.

Tendo em vista a grande diversidade existente em nossa comunidade escolar

e visando uma maior interação e respeito pelas diferenças socioculturais

manifestadas pelo cidadão, é importante trabalhar dentro da perspectiva de convívio

social e cultural onde haja interação entre os sujeitos da comunidade escolar.

A nossa comunidade escolar, em sua totalidade, tem grande preocupação em

proporcionar um diálogo constante sobre a Prevenção e o Uso Indevido de Drogas,

assim, propõe espaço de orientação e debates através de palestras com os temas

sobre a Sexualidade Humana e Enfrentamento a Violência conta a Criança e

Adolescente.

Há também uma necessidade de abordagem dentro das disciplinas

curriculares de temas relacionados à História do Paraná, (Lei 13.381/01); a História

e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei 11.645/08); a Música (Lei 11.769/08);

Educação Fiscal; Direito das Crianças e Adolescentes L.F nº 11525/07; Lei nº10.

741/2003 do Estatuto do Idoso; Educação Tributária Dec. Nº 1143/00, Portaria nº

413/02, Educação Ambiental L.F nº 9795/99. Dec. Nº 4201/02 (Instrução nº

009/2011- SUED/SEED).

As Demandas Sócio-educacionais e os Temas da Diversidade serão

trabalhados de maneira contextualizada quando estas fizerem relação aos 70

Page 71:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]údos estruturantes das disciplinas e serão trabalhados na medida em que se

encontrarem relacionados com o conteúdo em questão.

XI – Avaliação - Critérios e Instrumentos

11.1 – Avaliação

Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem a

avaliação tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.

Será diagnóstica, formativa, contínua e permanente, para interpretar

qualitativamente o conhecimento construído pelo aluno, cujos resultados servirão de

parâmetro para análise, reflexão e aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua

prática, na criação de novos instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que

devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de

aprendizagem individual ou do grupo, e, ao estudante dever ser o instrumento para

tomada de consciência das conquistas, das dificuldades, das possibilidades para

reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender.

A concepção de avaliação como aproveitamento de estudos, preponderando

os aspectos qualitativos. Essa definição é o resultado desejável ao final do curso

tendo como pressuposto a capacidade dos alunos de desenvolvê-lo ao longo das

experiências oferecidas nesta e nas demais áreas. A compreensão do

desenvolvimento do aluno, nesta perspectiva, poderá suscitar estratégias de

avaliação muito mais ricas do que a mera repetição de conteúdos não dominados,

uma vez que permite planejar atividades interdisciplinares, considerando a

interseção entre as três áreas do conhecimento.

A LDB nº. 9394/96 contempla no Art. 24 – A educação básica, nos níveis

fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os de eventuais provas finais;

Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

71

Page 72:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem

disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

A avaliação deve ser uma competência profissional que constitui práticas

diversas. A avaliação diagnóstica vem de encontro com as experiências, pois

permite identificar progressos e as dificuldades dos alunos, bem como a

autorreflexão do professor, possibilitando assim, que este avalie a sua conduta e os

melhores métodos a serem empregados no processo ensino-aprendizagem.

A avaliação é hoje compreendida pelos educadores como um elemento

integrador entre a aprendizagem e o ensino, que envolve múltiplos aspectos. É uma

ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem. A avaliação

subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a prática.

A avaliação investigativa inicial instrumentaliza o professor para pôr em

prática seu planejamento de forma adequada as características de seus alunos. A

avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem

alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, devendo, no entanto

ocorrer continuamente, durante todo o processo. Deverá ser diversificada.

A avaliação apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser

considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados

momentos é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de

autorregulação para as diferentes aprendizagens.

O processo de avaliação deve estar coerente com os princípios do Projeto

Político Pedagógico da Escola, pois uma metodologia que leva em conta uma

motivação, a construção do saber pelo aluno de forma ativa, deve ter uma relação

de interdependência com os princípios da avaliação democrática, não podendo ser

incoerente com os princípios acima citados.

Nessa proposta, a avaliação passará a ser trabalhada de maneira

diferenciada do ensino tradicional, uma vez que propõe-se uma mudança

significativa em todo o processo de ensino-aprendizagem.

72

Page 73:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] a nova proposta que o educando avalie o professor, a escola, a

metodologia do trabalho apresentado, com o objetivo de melhorar e integrar os sujeitos do processo educativo. Dessa perspectiva de evolução do aluno poderá surgir estratégias de recuperação muito mais ricas em atividades interdisciplinares, levando em consideração o relacionamento não só do aluno com as três áreas de conhecimento, ao contrário de mera repetição de conteúdos ainda não denominados.

O Art. 9 da LDB, regulamenta que a proposta de avaliação deve propiciar uma

correlação direta entre a Base Nacional Comum para a educação e a verificação

externa do desempenho pela qualidade do trabalho de alunos e professores.

A avaliação enquanto mecanismo questionador, leva-nos a uma reflexão de

nossas ações ou de outrem. Pressupõe ser um meio para se chegar a um fim e,

após isso, retornar ao começo, pela superação a qual nos propomos alcançar.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Para que a

avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente e

cumulativa. Deve ser vista enquanto componente indissociável do processo ensino-

aprendizagem, devendo ter a sua função diagnóstica muito mais privilegiada do que

a classificatória, superando assim, a prática fragmentária e mecanicista, e as formas

autoritárias e arbitrárias de tratá-las no âmbito do contexto escolar.

11.2 - Avaliação diagnóstica inicial

É o reconhecimento do terreno para saber com quem estamos lidando, que

necessidades e conhecimentos tem o grupo de alunos que recebemos.

São instrumentos da avaliação diagnostica: observação, entrevista,

conversação e teste em que se indaga sobre experiência anteriores: interesses e

dificuldades.

Também podemos avaliar as condições de trabalho oferecidas pela escola e

pela comunidade, os recursos disponíveis, pessoas com quem se poderia contar. O

objetivo dessa avaliação é dar segurança ao planejamento. Em vez de planejar para

73

Page 74:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] grupo hipotético, poderemos então pensar num trabalho mais concreto, realista

adaptado àquele grupo que no momento nos cabe atender.

Há, no entanto, uma precaução importante nesse terreno: é preciso evitar que

as informações colhidas sirvam para rotular alguns ou criar preconceitos contra

certas turmas. Há que ter bom senso. As pessoas são ricas de possibilidades e

estão sempre em transformação: porque podem ser vistas de ângulos diferentes. As

informações coletadas a partir das manifestações orais, escritas e simbólicas dos

alunos deverão servir para redirecionar o processo ensino-aprendizagem. Quanto

mais informações tivermos dos alunos, suas famílias e sobre a escola em geral,

mais elementos teremos para compor o diagnóstico.

11.3 - Avaliação Corretiva

Periodicamente o professor vai precisar saber como é visto o rendimento do

seu trabalho. O que se pretende não é julgar o aluno, é verificar se os objetivos

estão sendo alcançados, se o método usado está sendo eficiente e bem recebido. O

professor poderá fazer isso com os clássicos meios de “prova”, “teste” etc., mas há

outros instrumentos ai: a observação da participação de cada um, os debates e

trabalhos em grupo, as declarações espontâneas dos alunos.

11.4 - Avaliação de pré-requisitos para etapa seguinte

Quando algum conhecimento é indispensável para dar o próximo passo, é

imprescindível verificar antes de prosseguir se ele foi atingido. Um aluno, por

exemplo, que não conseguiu aprender a ler na primeira série, precisa de um tempo,

uma oportunidade para corrigir, antes de poder enfrentar as tarefas que exijam o

domínio de leitura. Em geral as coisas não são apresentadas desse jeito.

Consideramos o aluno “reprovado”, e isto soa como punição ou um atestado de

fracasso. Perdem-se o sentido da ajuda, de buscar o melhor para o aluno, e esse

tipo de avaliação virou um sistema classificatório, em que os alunos se sentem

aprovados ou rejeitados de acordo com a nota recebida nas provas, numa corrida

em que há vencedores e vencidos.

74

Page 75:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] - Auto avaliação

O maior interessado no progresso do aluno deve ser ele mesmo. A o se

alegrar com que já consegue fazer, e ao pedir ajuda no que está difícil, ele está se

avaliando, tomando consciência de suas conquistas e limites.

11.6 – Avaliação Participativa

Deve ser realizada de forma compartilhada entre os professores, equipe

técnico pedagógica e alunos, eliminando a visão unilateral, que tem caracterizado as

avaliações de cunho autoritário. Neste sentido os conselhos de classe, por exemplo,

deverão tomar outro rumo o de envolver todos os participantes do processo ensino-

aprendizagem: alunos professores e pais.

11.7 – Avaliação Construtiva

As informações obtidas dos diversos trabalhos pelos alunos e de suas

histórias de vida deverão ser traduzidas em práticas que informarão ao aluno a sua

situação em relação à aprendizagem, como, por exemplo, é preciso empenhar-se

mais, rever métodos de estudo. Essas informações também orientarão o professor

no sentido de mudar estratégias de ensino, como por exemplo, incluir atividades

mais significativas de recuperação paralela dentre outras.

11.8 - Recuperação de Estudos

A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem

no seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos.

Deverá ser realizada recuperação paralela de conteúdos, sempre que o professor

verificar que é necessário, podendo ser feita por todos os alunos

independentemente dos resultados obtidos.75

Page 76:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] aluno que não tiver atingido 100% de aproveitamento dos conteúdos

ministrados terá recuperação de estudos proporcionada pelo estabelecimento

efetuado sob a seguinte forma:

Revisão e recuperação de conteúdos em sala de aula ministrada pelo

professor;

Os instrumentos de recuperação serão através de provas orais e escritas;

A realização de atividades e estudos especiais para alunos com rendimento

mínimo previsto, enquanto se faz o trabalho de recuperação com os alunos

de baixo rendimento. Esta recuperação refere-se ao trabalho realizado em

sala de aula de revisão de conteúdos, beneficiando todos os alunos e a

aferição de conhecimentos apenas para os alunos com rendimento inferior a

60%.

A recuperação de estudos é incorporada constituindo-se em mais um

componente do aproveitamento escolar, na qual soma-se a Média Parcial

Trimestral e o resultado da Recuperação de Estudo, dividindo-se por dois

prevalecendo a maior nota, evitando prejuízos ao aluno.

MT= MPT + RE 2

O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos

preferencialmente e concomitantemente ao período letivo, assegurando as

condições pedagógicas na legislação vigente.

11.9 – Critérios e Instrumentos

A avaliação deve ser coerente com os princípios do Projeto Pedagógico da

Escola, pois uma metodologia que leva em conta uma motivação, a construção do

saber pelo aluno de forma ativa, deve ter uma relação de interdependência com os

princípios da avaliação democrática, não podendo ser incoerente com os princípios

acima citados.

76

Page 77:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] proposta, a avaliação passará a ser trabalhada de maneira

diferenciada do ensino tradicional, uma vez que propõe-se uma mudança

significativa em todo o processo de ensino-aprendizagem.

Sugere a nova proposta que o educando avalie o professor, a escola, a

metodologia do trabalho apresentado, com o objetivo de melhorar e integrar os

sujeitos do processo educativo. Dessa perspectiva de evolução do aluno poderá

surgir estratégias de recuperação muita mais ricas em atividades interdisciplinares,

levando em consideração o relacionamento não só do aluno como as três áreas de

conhecimento, ao contrário de mera repetição de conteúdos ainda não

denominados.

A avaliação deve ser uma competência profissional que constitui práticas

diversas. A avaliação diagnóstica vem de encontro com as experiências, pois

permite identificar progressos e as dificuldades dos alunos, bem como a

autorreflexão do professor, possibilitando assim, que este avalie a sua conduta e os

melhores métodos a serem empregados no processo ensino-aprendizagem.

Para o Ensino Fundamental anos finais, Ensino Médio e Ensino Médio

Integrado o sistema de avaliação é trimestral e, para os Cursos Subsequente o

sistema de avaliação é bimestral.

Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os

seguintes instrumentos de avaliação: Avaliações (provas escrita ou oral), as quais

terão no total valor 7,0 (sete vírgula zero) pontos.

Fica a critério de cada docente distribuir os 7,0 (sete vírgula zero) pontos em

no mínimo 02 (zero duas) avaliações. Trabalhos Diversificado(s) (pesquisas,

exercícios, apresentações, etc), o(s) qual(is) terão no total valor de 3,0 (três vírgula

zero) pontos.

A recuperação será substitutiva, realizada logo após a aplicação de cada um

dos instrumentos avaliativo, prevalecendo sempre a maior nota, sendo obrigatória

sua anotação no Livro Registro de Classe.

Para efeito de cálculo da média anual, do Ensino Fundamental anos finais,

Ensino Médio e Ensino Médio Integrado é aplicada a seguinte fórmula:

77

Page 78:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] Média Anual = 1º trim.+ 2º trim.+ 3º trim.

3Para os Cursos Subsequente o cálculo da média semestral será aplicado a

seguinte fórmula:

Média Semestral = 1º bim.+ 2º bim. 2

Este sistema de avaliação deverá estar em consonância com as Propostas

Pedagógicas Curriculares e com os Planos de Trabalho Docente.

11.10 – Conselho de Classe

O Conselho de Classe é realizado ao final de cada período, bimestre ou

trimestre e conta com a participação da Direção, Equipe Pedagógica, Coordenação

de Curso e Professores. A finalidade é diagnosticar as dificuldades dos alunos e

apontar as mudanças necessárias nos encaminhamentos pedagógicos com o intuito

de superá-las, tanto em relação ao corpo discente e turma, quanto aos docentes

envolvidos no processo educativo, buscando articular e envolver os diversos

segmentos da escola nas questões didática pedagógica e suas relações com

avaliação.

11.11 – Pré-conselho de Classe

O pré-conselho é realizado por disciplinas, em fichas onde o docente relata

pontos positivos e negativos do aluno; aponta nomes de alunos com maiores

problemas de indisciplinas e falta de compromisso com os estudos. Têm por objetivo

facilitar a comunicação entre professor, equipe pedagógica e família, sobre a vida

escolar do aluno.

O professor, após observar atentamente os alunos durante as aulas e levando

em consideração principalmente as anotações feitas no Livro Registro de Classe,

78

Page 79:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]: faltas, avaliação, observação, anota os itens apontados no formulário. Estes

são entregues na Equipe Pedagógica, onde se monta o mapa de cada turma. O

mapa é consultado sempre que necessário, tanto na conversa com pais, como na

orientação individual de alunos, realizada pela equipe pedagógica.

11.12 – Pós-conselho de Classe

O pós-conselho de Classe caracteriza-se por uma devolutiva do Conselho de

Classe ao aluno realizado pela equipe pedagógica, salientando aos alunos os

fatores que interferem de forma negativa no processo ensino aprendizagem, de

acordo com levantamento feito nos pré-conselhos e conselho de classe.

XII – Atuação das Instâncias Colegiadas

12.1 - Associação de Pais e Mestres e Funcionários

A Associação de Pais e Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Jardim

Porto Alegre – Ensino Fundamental e Médio do município de Toledo, Estado do

Paraná, situado a Rua Paraná nº 299, pessoa jurídica de direito privado, tem a

finalidade de colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e

na integração escola/comunidade, funcionando como órgão cooperador do Colégio

Estadual Jardim Porto Alegre.

A APMF será administrada por uma Diretoria e um Conselho Fiscal, com

mandato de duração de 1(um) ano, permitindo-se uma única recondução.

Os membros não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais da

entidade;

O estatuto poderá ser reformado através de Assembleia Geral, convocada

para este fim;

A APMF será dissolvida em virtude de lei emanada do poder competente ou

por decisão de 2/3 (dois terços) dos associados, manifestados em assembleia;

Em caso de dissolução, seu patrimônio reverterá em benefício da escola.

79

Page 80:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

12.2 - Conselho de Classe

O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos com atuação restrita a cada classe

do colégio, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação

professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

O conselho de classe tem por finalidade:

Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem proposto

pelo plano curricular;

Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação

dos alunos ente si.

O conselho de classe é constituído pelo diretor, equipe pedagógica e por

todos os professores que atuam na mesma classe.

O conselho de classe, instância majoritária, avaliativa e decisória, tem o papel

de discutir questões a cerca do aprendizado do aluno buscando contextualizá-lo

dentro do meio escolar em questão. Sua finalidade é de ter um claro

acompanhamento do desempenho do aluno, professores e demais envolvidos no

processo ensino-aprendizagem.

12.3 - Conselho Escolar

O Conselho Escolar, órgão colegiado, composto por representantes das

comunidades escolar e local, tem como foco principal acompanhar o

desenvolvimento da prática educativa.

80

Page 81:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] atribuição é deliberar sobre questões político-pedagógicas,

administrativas e financeiras no âmbito da escola.

É o órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais importante do

processo de gestão democrática ao qual cabe zelar pela dimensão unitária do

trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos que atuam

neste espaço.

Como estimulador da prática pedagógica é de sua competência debater e

tornar claros os objetivos e os valores a serem coletivamente assumidos, definindo

prioridades, desencadeando uma contínua avaliação do projeto político pedagógico,

acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, e assim, contribuindo

decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar.

12.4 - Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino

Fundamental e Médio, do município de Toledo – Estado do Paraná, situado à Rua

Paraná Nº 299, pessoa jurídica de direito privado, tem como objetivos congregar o

corpo discente, defender os interesses dos alunos, incentivar a cultura, o desporto e

promover a cooperação entre direção, professores, funcionários e alunos buscando

seu aprimoramento.

O Grêmio será administrado por uma Diretoria e um Conselho Fiscal com

mandato de um ano;

São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e com frequência do

Ensino Fundamental e Médio do Colégio;

O estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer membro e

com aprovação em Assembleia Geral;

A dissolução do Grêmio somente ocorrerá quando for extinta a escola,

revertendo-se seus bens às entidades congêneres.

81

Page 82:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] – Proposta de Articulação de Transição

13.1 - Ensino Fundamental Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio

A proposta de articulação entre Ensino Fundamental anos iniciais e anos

finais dá-se pelo encontro entre a escola estadual e as escolas municipais as quais

demandam maior número de egressos, levando nossos alunos dos sextos anos a

visitar estas escolas e pelo depoimento destes, sanam-se muitas dúvidas e

despertam o interesse em frequentar nossa instituição. Em um segundo momento

tais escolas trazem os alunos dos quintos anos a fim de conhecer nossa estrutura

física e pessoal, ambientando-se com o futuro convívio.

A implantação de uma política de ampliação do ensino fundamental exige

tratamento político, administrativo e pedagógico, uma vez que o objetivo de um

maior número de anos no ensino obrigatório é assegurar à todas as crianças um

tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem.

Ressalte-se que a aprendizagem não depende apenas do aumento do tempo

de permanência na escola, mas também do emprego mais eficaz desse tempo: a

associação de ambos pode contribuir significativamente para que os estudantes

aprendam mais e de maneira mais prazerosa.

A ampliação do ensino fundamental para nove anos significa, também, uma

possibilidade de qualificação do ensino e da aprendizagem da alfabetização e do

letramento, pois a criança terá mais tempo para se apropriar desses conteúdos. No

entanto, o ensino nesse primeiro ano ou nesses dois primeiros anos não deverá se

reduzir a essas aprendizagens. Por isso, reafirma-se a importância de um trabalho

pedagógico que assegure o estudo das diversas expressões e de todas as áreas do

conhecimento, igualmente necessárias à formação do estudante do ensino

fundamental.

Em relação aos cursos profissionalizantes, a nossa escola tem uma prática de

informar através de palestras os nossos alunos dos nonos anos e ensino médio

como funcionam os cursos técnicos, pois os alunos oriundos dos 9º anos e mesmo

os alunos do ensino médio tem muitas dúvidas em relação à matriz curricular dos

cursos e a oferta de trabalho, além de estágios disponibilizados nestes cursos.

82

Page 83:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] – Proposta de organização da Hora Atividade

A Hora-atividade no Estado do Paraná foi instituída pela lei nº. 13807 de

30/09/2002. É o período em que o professor desempenha funções da docência,

reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade

escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser

cumprida integralmente no local de exercício. A organização da hora-atividade

deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando-se: - o coletivo de

professores que atuam na mesma disciplina e/ou área do conhecimento, tendo em

vista o planejamento e o desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento

de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento. - a

correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que

envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem à melhoria

da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou

NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros assuntos de

interesse da) comunidade escolar.

XVI – Proposta de Articulação da Instituição com a Família e Comunidade

A articulação da instituição de ensino com a família e comunidade tem por

objetivo o fortalecimento de vínculos e o estabelecimento de parcerias e diálogo

permanentes, pois somente desta forma é possível envolver e despertar a

comunidade escolar para uma participação efetiva, acreditando que a construção de

uma cultura de corresponsabilidade seja o primeiro passo para uma escola

democrática.

Uma preocupação pertinente é a redução da evasão escolar e o aumento do

índice de aprovação. Ambos resultantes em grande parte pelo desinteresse e falta

de motivação para os estudos por parte de alguns alunos, principalmente no período

noturno.

Procurar criar uma consciência coletiva e responsável, buscando planejar

com a participação de todos, objetivando estabelecer: compromissos, metas claras e

exequíveis que promovam a qualidade do processo educativo escolar torna-se o

83

Page 84:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] maior desta instituição como também, propor revisões ou mudanças

metodológicas para atuação dos professores na relação com os alunos visando uma

escola de mais qualidade e de menores índices de evasão e repetência.

Em relação a evasão escolar, nossa escola procura acompanhar

periodicamente a frequência de nossos alunos proporcionando um diálogo com a

família orientando e informando sobre a necessidade da frequência dos mesmos na

rede estadual de ensino. Caso haja uma infrequência escolar, esgotados todas as

formas de contato e diálogo com a família, a escola encaminha o aluno para a rede

de proteção escolar.

O trabalho desenvolvido pela Equipe Multidisciplinar que demonstra bem essa

intenção, pois pelo respeito a diversidade visa promover, organizar, encorajar e

multiplicar o conhecimento e a valorização étnico racial e indígena buscando

democratizar as relações sociais entre profissionais da educação, alunos e seus

familiares. A pluralidade étnica, produto de um processo histórico faz com que a

valorização dos sujeitos leve a um processo de igualdade e equidade social,

derrubando quaisquer barreiras que venham a distanciar os seres humanos.

Estas ações vêm acontecendo no decorrer dos últimos anos e seu efeito

positivo é claramente percebido, pois cada vez mais alunos oriundos de diferentes

razões sociais, sintam-se acolhidos em um meio social chamado escola. (Anexo 2)

XVI – Proposta de Avaliação Institucional

A avaliação Institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pela

instituição de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria de

Estado da Educação. A avaliação institucional ocorrerá anualmente,

preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação

da Escola no ano subsequente.

A escola é um centro de formação para a vida em sociedade. Das escolas

espera-se cidadãos, homens e mulheres pertencentes a um tempo, tempo que se

espera deles, contribuição. Além de fornecer conteúdos e habilitar, a escola precisa

assumir-se enquanto matriz de educação, e para tanto, é imprescindível que ela

84

Page 85:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] a avaliação com aprendizagem indispensável, porque para ser escola é

preciso se tornar escola todos os dias.

Avaliar é uma questão do cotidiano e se traduz na interação professor-aluno,

no acompanhamento individual e coletivo, conhecimento e reconhecimento de

avanços e limites. Na escola, a avaliação só tem sentido se for para o aluno um

aprendizado, para que na escola ele se avalie e se auto-avalie sempre e se construa

dessa maneira. A avaliação do processo ensino-aprendizagem terá como

pressupostos os princípios da avaliação democrática, sendo estas as suas

características:

XVII – Proposta de Inclusão Educacional

A sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes etnias, grupos

culturais, descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades, religiões e

línguas. Essa diversidade, frequentemente é alvo de preconceito e discriminação,

atingindo a escola e reproduzindo-se em seu interior. A desigualdade, que não se

confunde com a diversidade, também está presente em nosso país como resultado

da injustiça social. Ambas as posturas exigem ações efetivas de superação.

Infelizmente, muitas vezes, a escola é permeável aos mecanismos de discriminação

e exclusão que existem na sociedade. Diante disso, não basta igualdade de acesso

e permanência, requer mais que a expansão quantitativa de ofertas requer portanto

a ampliação do atendimento com simultânea manutenção da qualidade, garantindo a

permanência dos alunos menos favorecidos.

A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade

étnica e cultural que constitui, a fim de formar cidadãos que saibam viver

democraticamente em uma sociedade.

Nesse sentido, a escola deve ser local de aprendizagem, de que as regras do espaço público democrático garantam a igualdade do ponto de vista da cidadania, e ao mesmo tempo a diversidade como direito.

O princípio de igualdade deve ser vivenciado no interior da escola, no trabalho

cotidiano de buscar a superação de todo e qualquer tipo de discriminação e

exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos que compõem a

sociedade em que a escola está inserida.

85

Page 86:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

17.1 - Descrição

Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº. 9394/96, reflexo dos movimentos internacionais pela inclusão

social, aponta-se uma ressignificação da Educação Especial, ampliando-se não

apenas a sua abrangência - desde a Educação Infantil até o Ensino Superior -, bem

como o público alvo a que se destina: alunos com necessidades educacionais especiais.

Entende-se Educação Especial como uma modalidade da educação escolar

definida em uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços

educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o

desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades

educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

A adoção da terminologia necessidades educacionais especiais para

referir-se às crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades decorrem

de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender, tem o propósito

de deslocar o foco das condições pessoais do aluno, que possam interferir em sua

aprendizagem, para direcioná-lo às respostas educativas que ele requer.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de

desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem, e

compreendem:

I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não

vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações

ou deficiências;

II - dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de

outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;

86

Page 87:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] - condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

IV - superdotação/altas habilidades.

No Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial é o órgão

responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com

necessidades educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais e

filosóficos estabelecidos na esfera federal e em consonância com os princípios

norteadores da Secretaria de Estado da Educação – SEED.

Os principais dispositivos legais e político-filosóficos que possibilitam

estabelecer o horizonte das políticas educacionais asseguram o atendimento

educacional especializado, com oferta preferencial na rede regular de ensino, de

modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade no

processo educativo.

A oferta de atendimento educacional aos educandos com necessidades

educacionais especiais no Estado vem sendo orientada de acordo com a legislação

vigente, com destaque aos documentos:

§ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 – Capítulo V –

art. 58, 59 e 60.

§ Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica –

Parecer n° 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.

§ Deliberação nº 02/03 - CEE.

17.2 - Serviços especializados

17.2.1 - Classe Especial - deficiência mental

É uma sala de aula em escola do Ensino Regular, em espaço físico e modulações adequadas, onde o professor especializado na área da deficiência mental utiliza métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos específicos, conforme série/ciclo/etapas iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries).

87

Page 88:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] ação pedagógica da Classe Especial visa o acesso ao currículo da base

nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar por uma parte diversificada, promovendo avaliação

pedagógica contínua para a tomada de decisão quanto ao ingresso ou reingresso do

aluno no Ensino Regular.

17.2.2 - Escola Especial - deficiência mental, deficiência física, deficiência visual, deficiências múltiplas, condutas típicas e surdez

A escola especial é uma instituição destinada a prestar serviço especializado

de natureza educacional a alunos com necessidades especiais com graves

comprometimentos, múltiplas deficiências ou condições de comunicação ou

sinalização diferenciadas quando o grau desse comprometimento não lhes

possibilite ter acesso ao currículo desenvolvido no ensino comum, pelo fato de

requererem também atendimentos complementares/terapêuticos dos serviços

especializados da área da saúde quando se fizerem necessários.

Para esse alunado que requer atenção individualizada nas atividades da vida

autônoma e social, bem como ajudas e apoios intensos e contínuos, flexibilizações e

adaptações curriculares muito significativas, o currículo escolar desenvolvido deverá

observar as diretrizes curriculares nacionais para as etapas e modalidades da

Educação Básica.

17.2.3 - Sala de Recursos Multifuncional - deficiência mental, condutas típicas e superdotação/altas habilidades

Serviço de apoio especializado de 6º a 9º anos, ofertado no período contrário

daquele em que o aluno frequenta na Classe Comum, com professor da Educação

Especial, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico específico se

dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, com

vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldade no processo de

aprendizagem, com utilização de programações específicas, métodos, estratégias,

atividades diversificadas e extracurriculares.

88

Page 89:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] - Centro de Atendimento Especializado - deficiência física, deficiência visual e surdez.

É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica, ofertado nos

estabelecimentos do ensino regular para Educação Infantil, Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. As atividades são desenvolvidas

com atendimento por cronograma, de acordo com as áreas e necessidades dos

alunos.

17.2.5 - Professor de Apoio Permanente - deficiência física

Apoio prestado por professor especializado que atua no contexto da sala de

aula do Ensino Fundamental, Médio e de Educação de Jovens e Adultos, junto aos

alunos com deficiência física/neuromotora que apresentam graves dificuldades nos

movimentos, na coordenação motora e na fala.

17.2.6 - Profissional Intérprete - área da surdez

Profissional bilíngue (Libras/Língua Portuguesa) que atua no contexto do

ensino regular onde há alunos surdos, usuários da língua de sinais, regularmente

matriculados nos diferentes níveis e modalidades da educação básica.

17.2.7- Instrutor Surdo - área da surdez

Profissional surdo que atua em serviços especializados, desenvolvendo

atividades relacionadas ao ensino e à difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras

e de aspectos socioculturais da surdez na comunidade escolar.

17.3 - Proposta Pedagógica para o Ensino de Surdos

A inclusão de surdos no contexto regular de ensino impõe-nos um grande desafio uma vez que, dada à diferença linguística que lhes é peculiar, é muito difícil seu sucesso aos conteúdos de ensino, de forma igualitária, em relação aos demais alunos, tendo em vista que, neste contexto, a forma usual de comunicação é a língua oral, para a qual essa parcela de educandos encontra maior dificuldade, devido ao impedimento auditivo.

89

Page 90:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] tenhamos hoje, nos grandes centros urbanos, o atendimento a alunos

surdos em escolas especiais esta não é, definitivamente, a realidade da grande

maioria dos municípios e localidades, nos quais a única possibilidade de o aluno ter

acesso às experiências de aprendizagem e, por consequência ao avanço e a

terminalidade acadêmica é estando no contexto regular de ensino. Entretanto, este

processo implica em muitas variáveis e impõe a necessidade de a proposta

pedagógica da escola levar em consideração a presença dos alunos surdos e

oferecer respostas adequadas às suas necessidades educacionais. Dito de outra

forma, a presenças de alunos surdos em uma escola pensada, a priori, para

ouvintes, não depende única e exclusivamente deste ou daquele professor,

isoladamente, e de sua boa vontade em receber o aluno, significa um

redimensionamento do projeto da escola, na totalidade.

Nesse sentido, é importante que os sistemas educacionais estejam

preparados para lidar com as diferentes demanda socioculturais presente nas

escolas, planejando-se e implementando propostas pedagógicas que estejam,

desde a sua concepção, comprometidas com a diversificação e flexibilização

curricular, a fim de que o convívio entre as diferenças possa ser de fato, um

exercício cotidiano, no qual ritmos e estilos de aprendizagem sejam respeitados e a

prática da avaliação seja concebida numa perspectiva dialógica. Isso significa

envolver a coparticipação de aluno e professor, em relação ao conhecimento que se

deseja incorporar.

A partir de uma concepção flexibilizada de currículo que se define no

movimento e dinâmica da escola e não no conjunto fechado de possibilidades,

decididas previamente, entendemos que teremos que pensar, para a área da

surdez, adaptações curriculares em três níveis:

No nível da proposta pedagógica – orientações e decisões que

serão adotadas no projeto da escola como um todo e nas suas

interfaces com outros órgãos da comunidade (intérprete, parcerias com

associações de surdos para ofertas de cursos de línguas de sinais,

atendimentos na área da saúde...);

No nível de sala de aula – decisões que dizem respeito diretamente à

ação docente, relacionadas aos componentes curriculares que se

90

Page 91:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] no cotidiano das relações entre professor/alunos,

envolvendo metodologias, objetivos, conteúdos e avaliações;

Em nível individual – modificações pensadas a partir das

necessidades específicas do(s) aluno(s) surdo(s), em questão, uma

vez que a surdez é uma realidade heterogênea e plural e cada sujeito

constitui sua subjetividade, a depender de seu histórico de vida. Isso

significa dizer que suas necessidades socioculturais é que se

constituirão ponto de partida para as decisões a serem tomadas pela

escola.

17.4 - Altas Habilidades

A pessoa superdotada e talentosa demonstra habilidades ou potenciais em

um ou mais domínio socialmente aceitáveis e são suficientemente avançadas para

requerer adaptação do ambiente para suprir suas necessidades especiais.

Segundo Dabrowski, a criança superdotada já vem ao mundo equipada com

um sistema nervoso supersensível, que a permite assimilar uma quantidade

extraordinária de estímulos sensoriais. Esta super-sensibilidade (a que seus

tradutores denominam overexcitability) faz a criança superdotada ser bastante

perceptiva e sensível, discriminando mais acuradamente os detalhes de um

estímulo, o que acaba por torná-la mais analítica e crítica de si mesmo e dos outros.

Esta super-sensibilidade é responsável pela forma com que a pessoa entende, atua

e responde ao mundo (Tieso, 2009) e pode ser entendida como uma

superabundância de energia ou capacidade de exuberância e maiores

possibilidades de processar uma experiência. (Silverman, 2008).

Lembramos, entretanto, que a superdotação pode existir em somente uma

área da aprendizagem acadêmica, tal como matemática, por exemplo, ou pode

ainda ser generalizada em habilidades que se manifestam através de todo o

currículo escolar (Lewis e Doorlag, 1991).

17.4.1 - Características Comportamentais Gerais

91

Page 92:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] aprendem a ler mais cedo que as demais crianças de sua idade,

apresentando uma melhor compreensão das nuances da linguagem. É

frequente que leiam com maior rapidez, mais intensidade e apresentem

vocabulários mais amplos.

Geralmente aprendem habilidades básicas melhor, mais rapidamente, e

com menor número de exercícios práticos.

Frequentemente são capazes de identificar e de interpretar dicas não

verbais, elaborando inferências que outras crianças dependem do

adulto para fazer.

Têm menor aceitação de “verdades prontas”, buscando os “como” e os

“por que’s”.

Apresentam melhor habilidade de trabalho independente, mais cedo e por

períodos de tempo mais longos que outras crianças.

Podem manter períodos de concentração e de atenção mais longos.

Seus interesses são, frequentemente, tanto amplamente ecléticos como

intensamente focalizados.

Frequentemente apresentam uma energia aparentemente interminável,

que às vezes conduz a um diagnóstico errôneo de “hiperatividade”.

São geralmente capazes de responder e de se relacionar bem com pais,

professores e outros adultos. Eles podem preferir a companhia de

crianças mais velhas e de adultos, ao invés da companhia de colegas

da mesma idade.

Eles são sempre motivados a examinar aquilo que é incomum, sendo

altamente inquisitivos (fazem muitas perguntas, buscando

compreensão do fenômeno).

Seu comportamento é frequentemente bem organizado, direcionado para

um objetivo, e eficiente no que se refere à tarefas e à solução de

problemas.

Eles exibem uma motivação intrínseca para aprender, para descobrir ou

para explorar, sendo frequentemente muito persistentes. “Eu prefiro eu

mesmo fazer” é uma atitude comum.

Eles gostam de aprender coisas novas e de novas formas de fazer as

coisas.92

Page 93:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] apresentam capacidade de manter períodos mais longos de atenção

e de concentração, do que seus colegas.

17.4.2 - Características de Aprendizagem

Eles podem apresentar poder de observação, exibir uma percepção clara

do que é significativo e ser especialmente atencioso para detalhes

importantes.

Eles podem ler com bastante independência, mostrando preferência por

livros e revistas escritos para crianças mais velhas.

Frequentemente demonstram grande prazer na atividade intelectual.

Eles apresentam capacidades bem desenvolvidas de abstração, de

conceituação e de síntese.

Geralmente têm um rápido insight das relações de causa e efeito.

Frequentemente apresentam uma atitude de questionamento e de busca

de informação pelo simples prazer de dominar o conhecimento, bem

como pelo seu valor instrumental.

Frequentemente são céticos, críticos e avaliadores. São rápidos na

identificação de inconsistências.

Frequentemente armazenam uma ampla gama de informações, relativas

a uma variedade de assuntos, as quais podem acessar e às quais

podem recorrer, rapidamente.

Mostram uma pronta compreensão de princípios implícitos, e podem,

frequentemente, fazer generalizações válidas sobre eventos, sobre

pessoas e sobre objetos.

Eles podem rapidamente perceber semelhanças, diferenças e anomalias.

Frequentemente abordam um material complexo, dividindo-o em seus

componentes e analisando-os sistematicamente.

XVIII – Proposta de Formação Continuada

A proposta de formação continuada visa propiciar o desenvolvimento

profissional dos professores e funcionários da escola, de maneira articulada com a

realidade escolar e os pressupostos educacionais, tendo por objetivo a qualificação 93

Page 94:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] profissionais da educação, quer por instrução prévia da SEED, cursos ou

jornadas pedagógicas, NRE Itinerante, GTR, Grupos de Estudos e Formação em

Ação ou por autonomia da própria escola, através de debates, seminários, palestras,

etc.

XIX – Proposta de Avaliação do Projeto Político Pedagógico

As avaliações e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico geralmente

se dão duas vezes ao ano, uma em fevereiro e outra em julho, momentos pelos

quais a Escola realiza Formação Continuada. Eventualmente pode-se avaliar e

acompanhar o PPP durante reuniões pedagógicas desde que haja necessidade ou

precisa-se rever ou contemplar algo ainda não existente.

XX – Proposta pedagógica de complementação de carga horária

A Instrução Nº 05/2014SEED/SUED prevê a complementação de carga

horária com atividades de cunho pedagógico, com frequência dos alunos sob a

efetiva orientação dos professores podendo ser realizadas em sala de aula ou outros

locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem.

A proposta pedagógica deve contemplar a complementação de carga horária

prevista, ou seja, relatar como será realizada está complementação, podendo ser

Festa junina, Feira de Ciências, Tribos e Nações entre outros eventos realizados na

escola. Podem estar previstos no Calendário Escolar ou realizado em um momento

o qual a comunidade escolar achar pertinente ou relevante.

A Deliberação nº 02/200- CEE/PR e o Parecer nº 631/97-CEE/PR – Determina

que o trabalho escolar dos docentes não pode ser contado como horas letivas pela

exigência da presença física dos alunos e a complementação de carga horária para

fins da garantia da carga horária anual mínima deve ser contemplada no PPP.

XXI - Estágio Não Obrigatório

94

Page 95:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente

de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que

estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de

educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do

ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos

(definição dada pelo artigo 1º da Lei Federal 11.788/2008).

O Estágio Não Obrigatório é aquele desenvolvido como atividade

opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei 11.788/08, Art. 2º,

§ 2º).

Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo

aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do

estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de

forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender

de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e

socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos

alunos de desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades

desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são de via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos

teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

95

Page 96:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.

XXII - Plano de Ação da Escola

Uma boa gestão se faz com um bom plano de ação, sempre partindo do

pressuposto da escola que temos para a escola que pretendemos. Geralmente

baseado em indicadores, tanto potencialidades como dificuldades, levando-nos a

analisar diversas dimensões tais como a gestão democrática, a avaliação, a prática

pedagógica, o acesso e permanência e sucesso na escola, o ambiente educativo, a

formação e condições de trabalho dos profissionais da escola e o ambiente físico

escolar.

Tais ações a serem realizadas dependem dos recursos disponíveis, de um

efetivo cronograma, de pessoas e segmentos sociais envolvidos, bem como metas a

serem alcançadas, resultados esperados e responsáveis pela execução.

XXIII – Programas / Projetos desenvolvidos pela escola

O Colégio Estadual Jardim Porto Alegre comprometido com a qualidade de

ensino, coloca em prática algumas programas educacionais as quais visam uma

maior transformação humana do alunado. Dentre estas destacamos a realização de

projetos educacionais, de cunho sócio-educacional, cultural, artístico e esportivo,

geralmente desenvolvidos no contra turno escolar ou no período intermediário.

23.1 – Projeto Tribos e Nações

Desenvolvido a cada dois anos, com alunos do 1º e 2º anos do Ensino Médio,

tem por finalidade mostrar a comunidade em geral o resultado de trabalhos e

pesquisas a cerca das diversas nações existente no mundo, contextos políticos,

sociais, línguas oficiais, moedas, bandeira, aspectos culturais, turismo, culinária,

artistas, etc. (Anexo 16)

96

Page 97:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] – Projeto Feira de Ciências

Desenvolvido a cada dois anos, com alunos do Ensino Fundamental, tem por

finalidade mostrar a comunidade escolar o resultado de trabalhos produzidos pelos

educandos na área da ciência e suas tecnologias.

23.3 – Projeto Teatro

Este projeto visa oportunizar aos estudantes momentos para desenvolver a

capacidade de trabalhar com as linguagens cênicas suas relações de espaço/tempo

concreta e virtual de forma criativa, crítica, ética e reflexiva, através do exercício

amplo, contínuo e crescente da percepção e da apreciação estética. Os conteúdos

que serão contemplados nesta atividade complementar de teatro são: a composição,

os elementos formais os movimentos e períodos. Cabe ressaltar que os conteúdos

estruturantes e específicos da disciplina de arte serão trabalhados na construção

dos personagens, na composição de texto teatrais, enredos e roteiro, na construção

de cenários, figurino, maquiagem, etc. (Anexo 11)

97

Page 98:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] – Projeto de Musicalização

Este projeto visa propiciar aos alunos conhecimento para que os mesmos

alcancem de forma progressiva o desenvolvimento musical, rítmico, melódico,

harmônico e tímbrico nos processos de interpretar, compor e improvisar, visando à

apropriação de maneira prática e teórica dos modos de composição da música

brasileira. Estimula os alunos a conhecer técnicas de leitura, interpretação e

produção de representações gráficas (partituras); saber utilizar e cuidar da voz como

meio de expressão e comunicação musical; compreender os elementos que

estruturam e organizam a música; desenvolver maior sensibilidade estético-crítica;

criar repertório para apresentações em diversos espaços abertos e interferências

sociais em espaços públicos, criando assim um vínculo com a comunidade e a

escola; e resgatar por meio da música os valores culturais, exercitando a vivência da

cooperação e a consciência do trabalho em grupo. (Anexo 12)

23.5 – Projeto Esporte

Tendo o esporte com a premissa de inclusão e participação de todos,

independentemente dos potenciais e de limitações individuais, este projeto visa

incentivar a formação de valores como solidariedade, respeito ao próximo e às

regras, a cooperação, tolerância e sentido do coletivo, proporciona uma maior

integração dos estudantes que optam pelo aprofundamento em esportes às

experiências práticas de treinamento e competições esportivas, na busca de novos

conhecimentos que venham responder aos desafios do meio e ao desenvolvimento

de hábitos de atividades físicas continuadas.

Todo o trabalho será organizado na perspectiva da utilização do Esporte

como termo educativo, visando o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da

participação social, da afirmação de valores e princípios democráticos.

O planejamento das aulas se dará de acordo com as habilidades dos alunos,

o professor não deve levar em consideração apenas os aspectos físicos, mas

também sociais e pedagógicos que estarão envolvidos nesta atividade. Através dos

jogos os alunos serão levados a trabalhar com a estratégia; aprendem a antecipar

uma situação; a cooperar na defesa e no ataque; aprendem que o sucesso depende 98

Page 99:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] cooperação e também do mais fraco elo do grupo. Os alunos precisam

continuamente de técnicas cada vez mais aprimoradas, e, por certo, as aulas

deverão acompanhar este nível de exigência. (Anexo 10)

Além destes projetos acima citados, a escola oferece o projeto de língua

estrangeira moderna – CELEM (Anexo 13), sala de Apoio a Aprendizagem (Anexo

14), Sala de Recursos Multifuncional I e II (Anexo 15), e o Projeto Diversiarte.

(Anexo 17).

99

Page 100:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]– Ata de Aprovação do PPP pelo Conselho Escolar

100

Page 101:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] – Ata de mudança do sistema de avaliação

ATA Nº 06/2016. No dia vinte e quatro do mês de agosto de dois mil e

dezesseis, às vinte horas e trinta minutos, reuniram-se nas dependências do Colégio

estadual Jardim Porto Alegre, sala dezessete, a Direção, Professores, Equipe

Pedagógica, Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários –

APMF, Grêmio Estudantil e Comunidade Escolar, para deliberarem sobre a

mudança do Sistema de Avaliação. A Diretora Salete Polônia Borilli colocou em

discussão a possibilidade de alteração do sistema de avaliação de Bimestral para

Trimestral a partir do ano letivo de dois mil e dezessete. A Equipe pedagógica

apresentou aos presentes os pontos positivos e negativos do sistema de avaliação

bimestral e do sistema Trimestral, após discussões ficou definido que a partir do ano

letivo de dois mil e dezessete, o Colégio Estadual Jardim Porto Alegre passara

adotar o sistema Trimestral de avaliação. (Anexo 4).

101

Page 102:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- ARANHA, Maria Salete Fabio. Saberes e práticas da inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos surdos. SEESP/MEC. Brasília: 2005. p. 95-97;

- AZEVEDO, J. E GARCIA, R. A orientação educacional e o currículo. In

Cadernos de pesquisa. (48) São Paulo, 1984;

- BRASIL, Constituição Federal, 1988;

- BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Paramêtros Curriculares Nacionais - Brasilia Mec – 1998

- BRASIL. Decreto de Lei nº 5296/04: estabelece normas gerais e critérios

básicos para a promoção da acessibilidade;

- BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto

Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais, Brasília: 2002, Série

2.

- BUFFA, Ester. Educação e cidadania. 6ª Ed. Editora Cortez - 1996;

- Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Fundamental - Parecer nº 022/98 -

CEB

- Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Médio - Parecer nº 015/98 - CEB

- ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 1990;

- FERNANDEZ, Sueli. Práticas de letramento na educação bilíngüe para surdos – Curitiba : SEED, 2006.

102

Page 103:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

- GENTILE, Paola. As Diversas Faces da Escola: in Revista Nova Escola.

São Paulo: Editora Abril, Setembro de 2003. Ed. 165;

- LDB, Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, MEC;

- LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.

Goiânia: Alternativa, 2004;

- _________. Didática. São Paulo: Cortez, 1994;

- __________. Democratização da escola pública a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1987;

- MAZZOTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: histórias e políticas

públicas. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1999;

- MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação

repensada. Porto Alegre : EDIPUCRS, 1995;

- MIZUKAMI, Maria da Graça - Ensino: as abordagens do processo - SP -

ed. Epu – 1986;

- MORIN, Edgar - Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento - Tradução: Eloá Jacobina - Rio de Janeiro - 2001.

- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola

Pública do Estado do Paraná. Curitiba, SEED, 1989;

- PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo,

Loyola,1988;

- Plano Municipal de Educação: Educação Especial. Toledo: 2004;

103

Page 104:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] REGIMENTO Escolar do Instituto Maria Auxiliadora de Porto Alegre. Do

serviço de Supervisão Escolar. Art. 27 a 29. Porto Alegre, 1984;

- RODRIGUES, Alberto Tosi - Sociologia da Educação - Rio de Janeiro - Ed.

Op&A- 2002 - 3ª edição.

- SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000. 352 p.

- SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

- SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9.ed. Campinas: Autores Associados, 2005. 156 p.

- TOFFLER, Alvin. Aprendendo para o futuro. São Paulo: Artenova, 1977;

- VEIGA, Ilma Passos - Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva - Campinas, Ed. Papiros – 1995.

104

Page 105:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] – ANEXOS

Anexo 1 – Plano de Ação da Escola – Gestão 2016 - 2019

1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

a) Colégio Estadual Jardim Porto Alegre

- Rua Paraná, 299 – CEP 85906-120 – Toledo, Pr. –

Fone/fax 45-32788292 –

e-mail: [email protected]

b) Organização: Ensino Fundamental, Médio e Profissional;

- Curso Técnico: Administração – Integrado e Subsequente (manhã e noite);

- Curso Técnico: Contabilidade – Subsequente (noite);

- Períodos de funcionamento: Manhã – 7:20 / 11:45

Tarde – 13:15 / 17:40

Noite – 19:00 / 23:05

105

Page 106:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

QUADRO DE METAS 2016-2019

INDICADORES A ESCOLA QUE TEMOS HOJE POTENCIALIDADES E

DIFICULDADES

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS

O QUE VAMOS FAZERAÇÕES

1 – Avaliação a escola oportuniza acesso, permanência e busca a qualidade;

analisar os resultados obtidos elos alunos por ocasião do Conselho de Classe, de reuniões pedagógicas, através da convocação de pais e da publicidade dos dados levantados;

falta de interesse dos pais no acompanhamento dos resultados obtidos pelos filhos.

dificuldade para interpretar corretamente os resultados obtidos (IDEB, por exemplo).

uma escola de mais qualidade e de menores índices de evasão e repetência, principalmente no período noturno;

uma escola que atinja seu objetivo final que é aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, para que, no dia-a-dia, possam desenvolver as competências que a sociedade demanda, aliada a valores e princípios éticos indispensáveis para o exercício da cidadania responsável;

presença mais constante dos pais na escola, para acompanhar melhor o desempenho dos filhos.

que tenha condições analisar os dados e propor alternativas.

criar uma consciência coletiva e responsável, buscando planejar com a participação de todos, objetivando estabelecer: compromissos, metas claras e exeqüíveis que promovam a qualidade do processo educativo escolar.

clarificar constantemente as bases teóricas do processo e práticas pedagógicas: proposta curricular, avaliação, encaminhamentos metodológicos;

articular junto ao corpo docente, nas reuniões e nos conselhos de classe, o engajamento no sentido da busca permanente para aprimorar técnicas e métodos de ensino.

propiciar ainda mais acesso

106

Page 107:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] resultados obtidos no processo educacional, na perspectiva de encontrar soluções e/ou alternativas.

2 – Gestão Democrática uma escola aberta, democrática, acessível e disposta ao diálogo e ao envolvimento coletivo, mas que não está tendo a participação dos pais e alunos;

uma gestão que delega poder, estimula autonomia, propicia o diálogo, aceita crítica e sugestões;

efetiva participação da comunidade escolar na elaboração, execução, avaliação e revisão das normas e ações que norteiam a unidade escolar;

que tenha uma gestão planejada, tendo como característica fundamental a participação democrática, mediante estruturação metódica com definição de filosofia de trabalho, linhas de ações, procedimentos e estabelecimento de metas, com o objetivo precípuo e final da escola que é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, propiciando-lhes condições para o desenvolvimento das potencialidades, físicas, cognitivas e afetivas

envolver e despertar a comunidade escolar para fortalecimento de vínculos, estabelecimento de parceria e diálogo permanente;

promover a contínua presença de mecanismos de participação coletiva;

sensibilizar os educadores para o reconhecimento da importância do planejamento participativo na construção de uma cultura de co-responsabilidade, democracia e competência;

como articulador de todo o processo de gestão escolar, cabe ao diretor liderar ações que resultem na efetivação do planejado e do elaborado

3 – Prática Pedagógica apesar dos avanços, o Conselho de Classe ainda é bastante tradicional, com ênfase maior para o fracasso da aprendizagem, sem apontar alternativas ou metodologias diferentes das já utilizadas para enfrentar

Conselho de Classe como instrumento de re-organização, de retomada, de discussão e de correção do trabalho pedagógico vigente. O Conselho de Classe se apresenta como um momento em que se

articular, com a participação da equipe pedagógica, o trabalho conjunto de todos os professores, ajudando-os a ter bom desempenho em sala de aula;

propiciar espaço ou abertura

107

Page 108:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] problemas;

a equipe pedagógica tem seu trabalho prejudicado em função de problemas disciplinares ou da falta de professores em sala de aula;

formação continuada oferecida pela SEED.

promotora de reuniões e estudos para repasse de informações, análise de resultados, avaliação de trabalhos.

Projetos de contraturno escolar.

avaliam o caminho percorrido, as metodologias aplicadas, as relações estabelecidas e os resultados alcançados. Enfim, é o espaço que deve servir ao gestor, à equipe pedagógica, a professores e a alunos como uma oportunidade de reflexão sobre o processo de ensino e de aprendizagem, principalmente dando ênfase para uma análise cuidadosa de como está sendo conduzido o trabalho de ensino na escola.

a equipe pedagógica auxiliando e acompanhando o desempenho dos docentes em sala de aula (verificação do plano de trabalho, oferta de subsídios didáticos-metodológicos);

gestão escolar deverá promover mecanismos para o exercício permanente para aprofundar conhecimentos disciplinares numa perspectiva interdisciplinar.

toda a complexidade do processo educacional, envolvendo a sociedade e

para aceitar inovações, observando o critério de mudar sem perder a identidade;

promover o diálogo;

propor revisões ou mudanças metodológicas para atuação dos professores na relação com os alunos;

primar pela consolidação de um projeto político-pedagógico com um plano de trabalho bem definido, que assegure consenso mínimo entre direção da escola e o corpo docente acerca dos objetivos a alcançar, dos métodos de ensino, da sistemática de avaliação, das formas de agrupamento de alunos, das normas compartilhadas sobre faltas de professores, do cumprimento do horário, das atitudes com relação a alunos e funcionários.

reivindicar junto à mantenedora uma solução para o problema da falta de professores, principalmente em função dos atestados médicos;

108

Page 109:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] agentes, instrumentos, culturas, ambiente e circunstâncias, tem como propósito maior ou fim último propiciar condições adequadas para um ensino de qualidade, acessível a todos e que a escola cumpra sua função social, expressa nas relações humanas (experiência coletiva e humanizadora), sociais e de cidadania (procedimentos, valores, normas) e políticas (preferência, prioridade, escolha – o que ensinar, para quê ensinar, como ensinar, formas de avaliar, interesses da sociedade).

Toda atividade de contraturno escolar deve estar em consonância com o PPP da escola, tendo como objetivo o enriquecimento curricular.

organização e definição de cronograma de atividades, estabelecendo horários para o cumprimento de atividades junto aos professores.

formação de grupos de estudo.

oportunizar aos alunos mecanismo de desenvolvimento de seu potencial respeitando o processo de aprendizagem de cada um. Alunos motivados.

4 – Acesso Permanência e sucesso na escola

estrutura física com adaptações parciais ou razoáveis;

esporadicamente podem ocorrer alguns desentendimentos relacionados a algum tipo de discriminação.

uma escola que ofereça todas as condições para qualquer processo de inclusão;

uma escola livre de qualquer preconceito ou obstáculo à inclusão social.

uma escola que coloque em

buscar recursos necessários à execução de serviços para a adaptação de espaço físicos;

intensificar campanhas e trabalhos de conscientização a favor da inclusão.

trabalhos em sala de aula,

109

Page 110:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] equívocos na interpretação

do conceito de inclusão e aceitação das diferenças.

prática pontos essenciais para a inclusão:1 - A não indiferença para com o outro;2 - A aceitação da diferença do outro;3 - O aprender com a diferença do outro; 4 - O amar o outro na diferença dele: solidário - respeito infinito pela diferença que o torna outro

palestras, estudos, eventos.

5 – Formação e Condições de Trabalho dos Profissionais

da Escola

insuficiência no número de funcionários (Agentes Educacionais I e II);

dificuldades para participação em eventos de capacitação.

bom relacionamento entre trabalhadores da escola;

deficiência no processo de circulação de informações.

formação continuada oferecida pelo Estado.

uma escola com funcionários em número suficiente;

uma escola com funcionários dispostos ao aprimoramento permanente;

uma escola cuja gestão possa organizar, mobilizar e articular condições materiais e humanas necessárias para efetivar o avanço dos processos sociopolítico e educacionais da instituição escolar, tendo como foco a promoção da aprendizagem dos alunos, com o objetivo de torná-los capazes de enfrentar os novos desafios do mundo pós-moderno.

uma escola que tenha em seus quadros de

reivindicação para suprimento de mais Agentes Educacionais;

estabelecimento de um momento semanal para que os servidores que atuam na secretaria da escola possam se dedicar ao estudo de documentos e ao planejamento e programação de ações.

fomentar a qualificação e aperfeiçoamento dos recursos humanos através da EaD;

promoção de atividades que favoreçam a integração entre os profissionais da escola, pais, alunos e comunidade (culturais, esportivas, oficinas);

110

Page 111:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] profissionais comprometidos com os resultados, que sejam capazes de gerar e preservar a cultura organizacional, entendida aqui como o conjunto de valores comuns, que podem, inclusive, servir como mecanismo de controle organizacional, quando possíveis de serem avaliados mediante critérios.

formação de grupo de estudos

6 – Ambiente Físico Escolar uma escola dotada de boas condições de trabalho e inúmeros equipamentos para uso didático-pedagógico;

consulta a docentes e a agentes educacionais sobre a aquisição de equipamentos ou bens de capital;

uma escola que pode melhorar aspectos relacionados ao planejamento de ações e controle de materiais de consumo;

necessidade de espaços físicos específicos;

falta de recursos financeiros.

uma escola cujos recursos disponíveis sejam mais e melhor utilizados;

uma gestão escolar que tome decisões pautada no conhecimento da realidade de trabalho; apoiar-se em dados estatísticos do Censo e do SERE, por exemplo, é uma condição indispensável para estabelecer estratégias de ação e, juntamente com a comunidade escolar, definir prioridades de investimentos e instrumentos que efetivamente contribuam para avanços no trabalho pedagógico;

uma escola com espaços físicos adequados às suas

incentivo de uso, motivação e oferta de capacitação operacional e metodológica (cursos e oficinas);

conhecer a realidade escolar baseada em diagnósticos sempre atualizados;

analisar e avaliar de forma diagnóstica a fim de criar soluções para as situações-problemas da escola, dos grupos e dos indivíduos;

fazer mais uso de dados estatísticos para tomada de decisão;

estabelecer um rigoroso controle de aplicação de recursos, com planilha de todos os ambientes

111

Page 112:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] e necessidades;

uma escola com mais recursos financeiros, com maior participação do Estado e da comunidade escolar.

escolares;

reivindicação de recursos junto à mantenedora;

incrementar ações (comunicação e atividades) para sensibilizar os pais a colaborarem mais com a escola;

ir além da prática atual na utilização dos instrumentais tecnológicos; uma página própria da escola, além de e-mails e blogs usados por professores para atuar diretamente com os alunos na execução de atividades e repasse de tarefas e informações são alternativas viáveis; aos poucos também é possível incrementar mecanismos para fazer uso do Portal Dia-a-Dia Educação como um meio de promoção de conhecimento não apenas no âmbito da sala de aula, mas ao alcance de toda a comunidade.

112

Page 113:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O COLÉGIO JARDIM PORTO ALEGRE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

– PERÍODO 2016 A 2019DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados

esperados Responsável

Informação democratizada

Transparência aos aspectos financeiros e planejamento

Abastecer o site e outros espaços

Utilizar os recursos humanos e tecnológicos da escola

Bimestralmente Direção e Agentes Educacionais II

Dar transparência e credibilidade às ações

Engajamento da comunidade escolar

Direção

Conselhos escolares atuantes

Participação consciente

Definir pauta antecipada, capacitação dos membros

Palestrantes Eleição e capacitação dos conselheiros

Direção e membros do Conselho Escolar

Conselho envolvido nas decisões

Integração Comunidade-Escola

Direção

Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral

Promover o interesse

Palestras, convocações, projetos

Palestrantes, site, boletins informativos, parcerias

Durante todo o ano letivo

Toda comunidade escolar

Alunos participativos, pais envolvidos

Redução dos conflitos, maior comprometimento da comunidade escolar

Direção, APMF, Conselho Escolar

Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos

Criar projetos de interesse e relevância

Estimular as diversas instâncias da escola e propor esses projetos

Premiar projetos/ Divulgação dos projetos existentes

Durante o ano letivo

Toda comunidade escolar

Ampliar e criar parcerias

Enriquecer a formação e dar visão as ações escolares

Direção, APMF, Conselho Escolar, Professores

Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola

Saber a qual instância direcionar o conflito

Tornar claro as atribuições de cada instância

Construção coletiva de um código de postura

Início do ano letivo

Toda comunidade escolar

Funcionamento equilibrado de todas as instâncias

Diminuição da dimensão dos conflitos

Direção e Equipe Pedagógica

Participação da escola no repasse de recursos públicos

Transparência na quantificação e periodicidade desses repasses

Abastecer o site e outros espaços

Recursos humanos e tecnológicos

No recebimento ou não dos repasses

Direção e Agentes Educacionais II

Dar transparência e credibilidade às ações

Participação efetiva da comunidade

Direção

113

Page 114:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados

esperados Responsável

Acompanhamen-to do processo de aprendizagem dos alunos

Avaliação ser pontual (Prova de conhecimento)

Refletir e reprisar como momento efetivo de aprendizagem

Todos os recursos pedagógicos

Durante o processo das aulas

Professores, equipe pedagógica, alunos e família

Qualidade e produção do conhecimento

Melhorar o aproveitamento do saber científico

Todos

Mecanismos de avaliação dos alunos

Muito “peso” para as provas

Refletir e variar as formas de avaliar

Manifestações escritas, orais, expressivas, materiais manipuláveis, etc.

Durante o processo das aulas

Professores, equipe pedagógica, alunos e família

Sistematizar o conhecimento

Entender que a avaliação é um processo

Professores, direção, pedagogos

Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem

Auto-avaliação (ser responsável)

Refletir sobre o seu processo pessoal

Paradas de reflexão individual e com a turma

Durante o processo das aulas

Alunos e Professores

Efetivar participação do aluno no processo avaliativo

O aluno se sentir responsável pelo seu aprendizado

Professores e Alunos

Avaliação do trabalho dos profissionais da escola

Reconhecer a avaliação profissional como parte do processo de trabalho

Ouvir os alunos, agentes educacionais, etc.

Questionários, relatos, etc

A cada semestre Professores, alunos e equipe pedagógica

Mudança de postura do professor, efetivando na pratica essas atividades

Professor repensar suas ações

Professores

Acesso, compreensão e uso dos indicadores de avaliação

Os resultados oficiais não refletem a nossa realidade

Re-interpretar os dados oficiais

Analisar tabelas e gráficos

Anualmente Professores e equipe

Criar indicadores próprios

Motivar e traçar o perfil verdadeiro da instituição

Professores e Equipe pedagógica

114

Page 115:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados

esperados Responsável

Proposta pedagógica curricular (PPC) definida e conhecida por todos

Construção/reformulação coletiva no PPC

Reformular o PPC a partir do debate com a comunidade escolar

Reuniões e momentos para planejar

Anual Direção, Equipe Pedagógica, Professores

Estabelecer um projeto que de fato represente a escola

Envolvimento e comprometimento de todos com o PPC

Todos os envolvidos

Planejamento Falta de momentos para planejar

Oportunizar momentos coletivos para replanejar

Reuniões, cursos e seminários

Bimestral Direção, Equipe Pedagógica, Professores

Maior comprometimento como projeto

Melhoria da qualidade

Todos os envolvidos

Contextualização

Trazer a realidade para sala de aula

Buscar trabalhar conteúdos a partir de fatos

Jornais, revistas, reportagens

Permanente Professores e estudantes

Relacionar fatos do cotidiano aos conteúdos

Ampliar a capacidade de interpretação

Professores

Variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem

Utilizar mais e melhor os recursos pedagógicos

Incentivo de uso, motivação e oferta de cursos e oficinas. Organizar os materiais

Recursos Pedagógicos e didáticos cursos e oficinas

Diariamente Direção, Agentes Ed. II, Professores

Melhoria no processo de ensino aprendizagem

Otimizar a utilização dos recursos pedagógicos da escola

Direção, Professores, Equipe Pedagógica

Incentivo à autonomia e ao

Interdisciplinaridade e Projetos

Projetos e atividades em

Com professores

Permanente Direção, Equipe

Formação de grupos de

Melhorar o desempenho

Professores e Equipe

115

Page 116:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] coletivo

em grupo grupo envolvendo várias disciplinas

de disciplinas relacionadas

Pedagógica, Professores e estudantes

estudo interdisciplinares

dos estudantes

Pedagógica

Prática pedagógica inclusiva

Metodologia que inclua de fato todos os estudantes

Projetos e atividades para promover a inclusão/interação

Palestras dinâmicas/atividades em grupo

Permanente Toda comunidade escolar.

Inclusão/interação do estudante

Criar um ambiente

Todos os envolvidos

- Valorização da diversidade e da interação

- implementação de atividades estudantis (culturais, recreativas, formativas e informativas);

- promoção de eventos culturais, festivos e promocionais

- diversos - a ser definido em cronograma coletivo

- direção, professores, agentes educacionais, pais e equipe pedagógica

- Aprimoramento socioeducativo

- socialização do saber, maior interação e aprimoramento nas relações socioculturais.

Todos os envolvidos

DIMENSÃO: ACESSO E PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados

esperados Responsável

Redução da evasão e aumento do índice de aprovação

Desinteresse e falta de motivação para os estudos por parte de alguns alunos, principalmente no período noturno.

Criar uma consciência coletiva e responsável, buscando planejar com a participação de todos, objetivando estabelecer: compromissos,

Diálogo, impressos, midiáticos

Permanente Direção, Equipe Pedagógica e professores

Maior interação e melhor desempenho

Uma escola de mais qualidade e de menores índices de evasão e repetência, principalmente

Direção, Equipe Pedagógica e professores

116

Page 117:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] claras e exeqüíveis que promovam a qualidade do processo educativo escolar.Propor revisões ou mudanças metodológicas para atuação dos professores na relação com os alunos;

no período noturno.

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados

esperados Responsável

Ambiente cooperativo e solidário

Falta de cooperação e flexibilidade entre as diversas funções na escola

Fazer com que todos se sintam responsáveis e envolvidos

Corpo docente e comunidade em geral

Permanente Comunidade Escolar

Diminuir conflitos

Melhorar a cooperação

Comunidade escolar, liderada por equipe pedagógica

Satisfação com a escola

Falta de espaço físico, barulho externo

Realizar trabalhos de manutenção fora do período letivo

Corpo docente e comunidade em geral

Permanente Gestor Escolar

Diminuir barulhos

Manter a atenção na aula

Diretor

Respeito nas relações escolares

Falta de respeito entre os educadores e alunos

Retomar durante o ano letivo com o coletivo escolar

Professores, alunos e Equipe pedagógica

Permanente Comunidade Escolar

Melhorar e valorizar o ambiente escolar

Melhorar o relacionamento

Comunidade escolar

Combate à discriminação

Bullying Trabalho de conscientização (palestras,

Profissionais especializados no assunto.

Bimestral Alunos, Professores e

Conscientização

Mudança de comportamento, respeito às

Professores

117

Page 118:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]) Trabalho do

professorespecialistas mudanças

Disciplina Domínio de turma

Apoio pedagógico, diversificação metodológica

Formação continuada

Permanente Professores, equipe pedagógica e profissionais

Capacitação Melhorar a capacitação

Professores, alunos, direção, órgão colegiados.

DIMENSÃO: FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados

esperados Responsável

Falta de conhecimento inerente as atividades demandadas no espaço escolar

Não ter capacidade de resolver o problema

Capacitação Proventos do governo

Semestralmente Agentes Educacionais e SEED

Ampliar os conhecimentos específicos

Melhor atender a comunidade escolar

Direção

Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (Professores e Agentes Educacionais I e II)

O conteúdo não é diferenciado para agentes I e II

Ter autonomia para tratar os assuntos específicos da área

Direção e equipe pedagógica

Semestralmente Educadores Qualificar os profissionais

Melhor atender a comunidade escolar

Direção, Equipe pedagógica

Equipe multidisciplinar na escola

A não Constância no processo.

Dar continuidade ao processo

Fixar um modelo

Permanentemente Direção, professores, agentes educ. órgão colegiados

Estimular os profissionais

Diminuir os preconceitos na sociedade

Direção, Equipe pedagógica

Formação em Ação e a prática

Não ser específico para

Realização por áreas e afins

Equipe pedagógica

Permanentemente Educadores Conhecer a realidade de

Melhorar o funcionamento

Direção, Equipe

118

Page 119:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] na escola (professores e agentes educacionais I e II)

cada área cada área da escola pedagógica

DIMENSÃO: AMBIENTE FÍSICO ESCOLARIndicador Problemas e

desafiosAções Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados

esperadosResponsáv

elUso adequado dos recursos didáticos disponíveis

Pouca utilização dos recursos didático-pedagógicas disponíveis na escola

incentivo de uso, motivação e oferta de capacitação operacional e metodológica (cursos e oficinas

Recursos tecnológicos

Diariamente Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais II, professores

Uso eficaz dos recursos tecnológicos

Melhoria no processo de ensino e aprendizagem e mais eficiência no uso de recursos tecnológicos para desempenho das atividades em sala de aula.

Professores, direção, pedagogos e agentes educacionais

Otimização dos recursos materiais disponibilizados pela escola

Execução de ações planejadas

Estabelecer um rigoroso controle de aplicação de recursos, com planilha de todos os ambientes escolares

Computador, planilha

Cotidiano da escola

Direção, agentes educacionais e professores

Eliminar o desperdício de materiais no espaço escolar

Organização, controle, qualidade e eficiência na aplicação de recursos e produtos.

Professores, direção, pedagogos, agentes educacionais e alunos

Melhoria do espaço físico

Ampliações e melhorias no ambiente escolar.

Reivindicação de recursos junto ao Estado; obtenção de recursos a partir de ações da comunidade

Recursos financeiros

Anualmente ou de acordo com as necessidades

Direção e órgãos colegiados

Propiciar condições de espaço físico de acordo com a demanda das atividades

Melhores condições de trabalho.

Direção e órgãos colegiados

119

Page 120:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] propostas

Gestão participativa

Planejamento compartilhado

Propiciar abertura para ouvir sugestões sobre a aplicação de recursos.

Recursos financeiros

De acordo com a disponibilidade de recursos

Direção e órgãos colegiados

Otimizar a aplicação dos recursos em conformidade com as decisões da comunidade escolar

Envolvimento e responsabilização de todos.

Direção e órgãos colegiados

120

Page 121:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Anexo 2 – Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

PLANO DE AÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Jardim Porto Alegre

Município: Toledo

NRE: Toledo

Coordenadora: Bernadete Ines Finger Schmidtke

2. JUSTIFICATIVAPromover, organizar, encorajar e multiplicar o conhecimento e a valorização

étnico racial e indígena buscando democratizar as relações sociais entre profissionais

da educação, alunos e seus familiares. A sociedade brasileira caracteriza-se por uma

pluralidade étnica, sendo esta produto de um processo histórico e que requer a

valorização dos sujeitos afro descendentes levando-os a um processo de igualdade

para com os demais colegas e como conhecedores e protagonistas de sua história.

Estas ações vêm acontecendo no decorrer dos últimos anos e seu efeito

positivo é claramente percebido, pois cada vez mais alunos afros descendentes da

escola têm participação efetiva nos eventos, apresentações culturais, teatro, musica,

poesias, seção cívica e nos trabalhos da semana da consciência negra e demais

oficinas num processo de igualdade entre toda a comunidade escolar.

3. OBJETIVO GERAL

Mostrar que a cor da pele não influencia da capacidade intelectual

Produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que

desenvolva nos discentes o respeito às diversidades existentes.

Discutir as relações raciais no ambiente escolar, promovendo o respeito pelas

várias etnias;

Reconhecer e valorizar a cultura africana e afrodescendente, como formadora

da nossa cultura;

Reconhecer a constante presença da marca africana na literatura, na música,

na culinária, na arquitetura, na linguística, na criatividade na forma de viver, de

121

Page 122:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

pensar, de dançar, de rezar.

Proporcionar a criação de uma mentalidade crítica pelos jovens dentro e fora

da escola.

Mostrar através da metodologia abordada, a origem e evolução do ser

humano, tendo a África como berço, e as contribuições que a nossa cultura

recebeu das raízes afrodescendentes.

Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações em livros,

jornais, revistas, filmes, fotos, visitas, passeios e confrontar dados e

abordagem.

4. CRONOGRAMA

Ação Data/Período Objetivo Responsáveis

Leitura da Legislação: Lei 10.639/03, Lei 11.645/08 e material ofertado pela SEED.Vídeo Educação em debate

14/06/2016 Formação da Equipe de 2016/2017.Promover a discussão sobre o período de Colonização e escravização dos povos indígenas

Coordenadora Bernadete

Leitura do material ofertado pela SEED e Leitura do PPP e levantamento estatístico das condições socioeconômicas da comunidade escolar.Análise do contexto escolar.Plano de a Ação

17/08/201618/08/2016

Avaliar as condições da escola nas questões étnico-raciais.Levantamento de índices sobre quantidade alunos afro descendes na escola;Produção de gráficos juntamente com alunos dos 6º e 7º(s) anos na disciplina de Matemática.Exposição dos gráficos em painéis

Todos os membros da Equipe Multidisciplinar.

Leila, Ursola, Adriana

Planejamento e realização de oficinas de produção de camisetas com personalidades étnico-racial na Semana da Consciência Negra, utilizando a técnica de patchwork.

19/10/201620/10/2016

Apresentar a comunidade escolar sobre os trabalhos produzidos durante os encontros.

Eliza SandraAna MariaMarivoniGilberto PasaLeila Michelin

Debates e discussões sobre a temática do etnocentrismo cultural.

19/10/201620/10/2016

Viabilizar um espaço de discussão sobre a temática do etnocentrismo e sua relação com as culturas de matriz africana indígena.

Julio Cesar da Rosa

Execução e apresentação de atividades sobre a temática discutida.

23/11/201624/11/2016

Execução de atividades como forma de fixar e apresentar os conhecimentos adquiridos

Julio Cesar da Rosa

122

Page 123:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Semana da ConsciênciaNegra

23/11/201624/11/2016

Apresentação dos trabalhos

Todos os membros da Equipe Multidisciplinar

Semana da ConsciênciaNegra

23/11/201624/11/2016

Exposição na biblioteca de material bibliográfico referente as questões étnico raciais.Apresentação do Plano de Ação para o Conselho Escolar,

Gleci, Bernadete, TâniaAparecida

Memorial descritivo e relato de experiências

07/12/201608/12/2016

Elaboração do Memorial Coordenação e membros da Equipe Multidisciplinar

5. AVALIÇÃO A avaliação será diagnóstica e de acordo com o grau de compreensão, envolvimento,

participação e aprendizagem do aluno nas discussões e práticas acerca do conteúdo abordado.

Durante todo o processo será observado se o (a) aluno (a)s demonstra cooperação, integração,

interesse e respeito. Será levada em consideração a responsabilidade sobre os prazos, o cumprimento

das tarefas e os compromissos assumidos com o grupo e com o professor, bem como, a valorização

da cultura e das expressões artísticas locais, respeito às diferenças, comprometimento e envolvimento

no próprio processo de aprendizagem.

6. REFERÊNCIAS

1) ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os Índios na História do Brasil. Coleção FGV de Bolso, Série

História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.

2)http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrize

s/diretrizesarte72008.pdf

Toledo, 05 de agosto de 2016

_______________________________________________________

Assinatura da/o coordenadora/or

Anexo 3 – Calendário Escolar 2016

123

Page 124:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Anexo 4 – Ata de aprovação do sistema de avaliação trimestral

124

Page 125:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

125

Page 126:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

126

Page 127:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Anexo 5 – Plano de Abandono – Brigada Escolar

INTRODUÇÃOConsiderando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com a necessidade de

adequar internamente a instituição de ensino, para atender as disposições legais de

prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra

espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERALPromover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para

ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,

bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior do colégio, para

garantir a segurança e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas

cheguem a um grande contingente da população civil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Levar a comunidade em geral a construir uma cultura de prevenção a partir do

ambiente escolar;

Proporcionar aos alunos do colégio condições mínimas para enfrentamento

de situações emergenciais no interior da instituição, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas

vistorias do Corpo de Bombeiros;

Preparar os profissionais que atuam na instituição para a execução de ações

de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com

vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,

127

Page 128:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a

princípios de incêndio;

Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo

de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos

de Educação;

Adequar as edificações escolar às normas mais recentes de prevenção contra

incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná,

acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida

dos ocupantes desses locais.

ESTRATÉGIAS

Capacitação contemplando toda a comunidade escolar;

A atuação da Brigada Escolar em treinamentos e situações emergenciais;

Desenvolvimento de ações da Brigada Escolar no sentido de:

Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,

de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações

escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por

semestre, a ser registrado em calendário escolar;

Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de

Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,

com registro em livro ata específico ao Programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as

providências necessárias.

128

Page 129:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

ATIVIDADES PERMANENTES

O Diretor da unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o

trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de

Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e

funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios

simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre,

e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o

Plano de Abandono.

Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e

organogramas atualizados em locais de fácil acesso.

O PLANO DE ABANDONO

Ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e

prevenir o máximo possível à ocorrência de acidentes que possam provocar danos

pessoais.

OBJETIVO:Promover a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em

situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança

nacionais e internacionais, além da construção de um Plano de Abandono, com

vistas a minimizar os impactos desastrosos de um sinistro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar,

proporcionando ato da comunidade escolar condições mínimas de ação em

uma situação adversa classificada como evento de Defesa Civil.

Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono da

edificação de maneira ordenada e segura.

129

Page 130:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

AÇÕES DO PLANO DE ABANDONO

Confecção da Planta de Emergência e definição das Rotas de Fuga e Ponto

de Encontro.

Definição das funções executivas das pessoas responsáveis pelo Plano de

Abandono no estabelecimento de ensino pelo Diretor em conjunto com a

Brigada Escolar.

Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os alunos.

Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por ano.

PONTO DE ENCONTRO

Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos,

professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste

local, as faltas de alunos constatadas pelos professores ou a ausência de

funcionários, deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo

Ponto de Encontro. Ele por sua vez, deve repassar as informações ao chefe de

equipe de emergência para que as devidas providências sejam tomadas.

ROTA DE FUGA

Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde este já a pessoa até o

Ponto de Encontro. Na análise desse trajeto devem ser observados os pontos

críticos do caminho como, por exemplo: cantos vivos de parede, locais

escorregadios, escadarias sem corrimão, guarda-corpos irregulares, centrais de gás,

portas e portões de difícil acesso.

PLANTA DE EMERGÊNCIA

Representação gráfica em forma de planta que orienta os ocupantes de cada

ambiente da escola sobre qual Rota de Fuga deve ser seguida para o abandono da

edificação em segurança, de forma a dirigi-los ao Ponto de Encontro.

130

Page 131:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

131

Page 132:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE

Incêndio.

Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.

Desabamento.

Abalo sísmico de grande intensidade.

Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.

Outras situações que o diretor entender necessárias.

SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE ABANDONO

Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;

Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em

temporais com granizo;

Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás

independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;

Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar

é o melhor abrigo.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas.

1. Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer

dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e

janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao

responsável pelo Plano de Abandono da escola.

2. Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança,

arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou

isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.

3. Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a

substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo

132

Page 133:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido

ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre

orientações de um técnico bioquímico).

4. Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais

equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair

imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou

seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das

saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão

abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com

maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o

local mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação

deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre

as portas a fim de retardar a propagação do fogo.

5. Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais

próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o

fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).

Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.

6. Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão

imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as

mãos à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão

abandonar a sala onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o

alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as orientações do Plano de

Abandono; Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou

desabamentos, mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco,

comunique imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de

Abandono.

Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício

permanecerão nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do

edifício.

PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO

133

Page 134:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Acionado o alarme e iniciando o processo de deslocamento da comunidade

escolar, todos devem seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis

pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.

Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com

o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para

iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da

porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e

sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e

evitando o pânico.

Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no

peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas

nos corredores até ao Ponto de Encontro.

O professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade

como auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável

pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver.

Se houver alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega

portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o

trajeto.

ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir

as setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela

porta mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro

possa lhe encontrar.

REFERENCIAS NR 23 Proteção contra incêndios;

NR 26 Sinalização de segurança;

NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 2):

símbolos e suas formas, dimensões e cores;

NBR 14276 Formação da Brigada de Incêndio;

NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio – Segurança nas Escolas;

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros de

Paraná / 2012.

Anexo 6 – Plano de Ação dos Professores

134

Page 135:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Desenvolver atividades que levem o aluno a apreensão dos conhecimentos

científicos – filosóficos e técnicas.

OBJETIVO Promover situações que desenvolvam a auto-educação, o aluno como sujeito

do conhecimento, para que o mesmo obtenha um espírito crítico, respeito a

opinião dos colegas, trabalho cooperativo, etc...

DETALHAMENTO DA AÇÃO Trabalhar de forma diversificada, proporcionando a participação dos alunos

no processo ensino-aprendizagem, através de pesquisas, debates,

seminários, trabalho em grupo, pesquisa de campo, elaboração do material

didático, hora cívica.

CONDIÇÕES/RECURSOS Organização, apoio e direcionamento por parte da equipe pedagógica e

direção.

Materiais diversos: livros, computadores, CDs, aparelhos de som, etc...

RESPONSÁVEIS Todos os profissionais da escola.

CRONOGRAMA Durante todo o ano letivo

135

Page 136:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Proposta Pedagógica – Recuperação de Estudos: Em Processo e Paralelo

AÇÃO Leitura do P.P.P. no início do ano letivo, referente a recuperação de estudos,

após a leitura combinar coletivamente a sistematização.

OBJETIVO Desenvolver o plano de recuperação;

Proporcionar aos alunos uma aprendizagem significativa aos alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem, em vista da melhoria de seu

rendimento escolar.

DETALHAMENTO DA AÇÃO Retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas, contando com

ajuda do Pedagogo se necessário.

CONDIÇÕES/RECURSOS Sala de aula;

Estagiários;

Sistema de monitoria;

Contra-turno.

RESPONSÁVEL Professores de cada disciplina conforme necessidade.

CRONOGRAMA Durante todo o ano letivo.

Proposta Pedagógica – Reuniões Pedagógicas

AÇÃO Socialização de conhecimentos e informações.

OBJETIVO

136

Page 137:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos

professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar

experiências afim de melhorar suas ações educativas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO Leitura de texto, análise e discussão dos mesmos;

Relatos e depoimentos;

Registro das informações.

CONDIÇÕES/RECURSOS Textos, papel, caneta, retroprojetor, giz, quadro (lousa).

RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica.

CRONOGRAMA Conforme datas previstas no calendário.

Proposta Pedagógica – Hora Atividade

AÇÃO Socialização de conhecimentos e informações.

OBJETIVO Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação;

Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar

experiências a fim de melhora as ações pedagógicas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO Leitura, análise e discussão dos textos;

Relatos e depoimentos;

Registros das informações.

CONDIÇÕES/RECURSOS

137

Page 138:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Textos, papel, caneta, retroprojetor, giz, quadro (lousa).

RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica.

CRONOGRAMA Conforme as datas previstas no calendário escolar.

Formação Continuada – Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos

AÇÃO Grupo de Estudos.

OBJETIVO Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus

conhecimentos, levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais

qualidade.

DETALHAMENTO DA AÇÃO Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados

finais;

Selecionar material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da

aprendizagem na escola;

Formação de grupo de estudos;

Organização do período estudo.

CONDIÇÕES/RECURSOS Salas do Colégio e reprodução do material

138

Page 139:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]ÁVEL

Direção e equipe pedagógica

CRONOGRAMA Os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em

pequenos grupos e haverá reunião bimestral para apresentação do estudo.

139

Page 140:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 7 – Plano de Ação: Equipe Pedagógica

AÇÃO Reunião para apresentar aos pais e aos alunos o regimento interno do

colégio;

Fazer um pré-conselho com os professores durante as horas atividades para

levantamento de situações problema;

Palestras com os pais, tendo como tema, formas de ajudar os filhos a se

organizar para os estudos, e aos alunos com os temas: autoestima, valores,

organização nos estudos, escolha de profissões.

Promover reuniões com as turmas para diagnosticar se as metodologias

utilizadas em sala de aula estão facilitando a aprendizagem do aluno.

Buscar subsídios para implementar os conteúdos programáticos dos

docentes.

Acompanhar a execução do planejamento e as práticas avaliativas do corpo

docente para que estejam de acordo com o P.P.P.

Encaminhar ações e metas a serem alcançados para auxiliar os alunos que

não conseguem acompanhar o processo de ensino aprendizagem.

OBJETIVOS Propiciar oportunidades para a integração da família com a escola;

Instrumentalizar o professor e os pais para efetuarem ações no momento em

que identificarem problemas de aprendizagem e de indisciplina;

Buscar parcerias com os pais para buscar soluções quanto ao descomprometi

mento com o aluno para com os estudos;

Auxiliar o aluno na sua escolha profissional;

Subsidiar o trabalho dos professores.

DETALHAMENTO DA AÇÃO Reunir os pais no início do ano letivo para apresentar as normas do colégio;

Entregar uma ficha para os professores para que o mesmo faça um pré

conselho, evitando que durante o conselho de classe se discuta problemas e

não as soluções necessárias para que os problemas vividos;

Fazer palestras com os pais para mostrar-lhes como ajudar os filhos a se

organizar para os estudos e alertá-los sobre comportamentos inadequados;

140

Page 141:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] Fazer palestras com os alunos observando a necessidade que aquela turma

está apresentando.

CONDIÇÕES/RECURSOS Salas de aula;

Regimento interno;

Textos específicos;

Fichas;

Cartazes.

RESPONSÁVEL Equipe pedagógica e direção

CRONOGRAMA No decorrer do ano letivo.

141

Page 142:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 8 – Plano de Ação: Conselho de Classe

AÇÃO Construir coletivamente práticas educacionais que facilitem o processo do

ensino-aprendizagem;

OBJETIVOS Identificar, diagnosticar e buscar estratégias para solucionar as dificuldades

do processo de ensino-aprendizagem;

Oferecer um espaço para representantes de classe levar ao conhecimento do

corpo docente as dificuldades vividas pelos alunos;

Redirecionar sempre que necessário, o trabalho do docente e da equipe

pedagógica, para atingir os objetivos propostos.

DETALHAMENTO DA AÇÃO Organização do conselho de classe através de estudos e dos instrumentos de

registros;

Levantamento dos problemas de cada turma e registro das informações, do

pré-conselho, realizado durante a hora atividade do professor;

Planejar as ações a serem encaminhadas para cada turma após o conselho

de classe;

Organizar a comunicação dos resultados para os alunos e aos pais.

CONDIÇÕES/RECURSOS Textos, relatos de experiências, regulamento interno, papel e fichas;

RESPONSÁVEL Equipe pedagógica, direção e professores.

CRONOGRAMA Pré-conselho durante o bimestre;

Datas estabelecidas para o conselho de classe.

142

Page 143:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 9 – Plano de Ação: Grêmio Estudantil

AÇÃO Mobilização do Grêmio Estudantil;

Elaboração do jornal da escola com produções dos alunos.

OBJETIVO Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos;

Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do jornal.

DETALHAMENTO DA AÇÃO Envolvimento dos discentes da escola, trabalho de divulgação, fiscalização e

conservação.

CONDIÇÕES/RECURSOS Arrecadação de materiais junto a comunidade;

Promoções.

RESPONSÁVEL Integrantes do grêmio, direção e equipe pedagógica.

CRONOGRAMA Durante o ano letivo;

Nos contra turnos.

143

Page 144:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 10 – Plano de Ação: Conselho Escolar

AÇÃO Tornar a escola pública um espaço de exercício do direito de cidadania;

Apresentação do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação aos

membros do conselho escolar;

Reuniões ordinárias para estudos, análise e reflexão, do papel do conselho

escolar.

OBJETIVO Instrumentalizar o conselho escolar afim de que exerça sua função

pedagógica e possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade

escolar;

Dinamizar ações para atuar como instrumento da gestão democrática.

DETALHAMENTO DA AÇÃO Participação da semana pedagógica;

Estudos de texto sobre as funções, atribuições e o papel do conselho escolar;

Definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas.

CONDIÇÕES/RECURSOS Estatuto do conselho escolar.

RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica.

CRONOGRAMA Durante o ano letivo (quando houver necessidade).

144

Page 145:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 11 – Plano de Ação: APMF

AÇÃO Colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência escolar

e na integração família-escola-comunidade.

OBJETIVO Representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto à

escola;

Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para

auxiliar a escola;

Colaborar com a Direção do estabelecimento para atingir objetivos

educacionais visados pela escola;

DETALHAMENTO DA AÇÃO Agir sempre como uma entidade jurídica;

Cuidando da vida legal da associação, expondo seus balanços na escola,

discutindo seu estatuto e buscando recursos financeiros necessários.

CONDIÇÕES/RECURSOS Contribuição dos associados;

Convênios;

Programa dinheiro direto na escola (PDDE)

Promoções diversas.

RESPONSÁVEL Membros da APMF e Direção.

CRONOGRAMA Período no qual foi eleita.

145

Page 146:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 12 – Plano de Ação: Representante de Turma

AÇÃO Formação de liderança – perfila de um líder;

Escolha dos representantes de turma;

Preparo dos alunos para o exercício de liderança;

Trabalho com todos os alunos nas diversas disciplinas, sobre os conceitos de

representação, democracia, cidadania, liderança, e outros que contemplem

gestão democrática;

Envolvimento e participação direta com os integrantes do grêmio estudantil.

OBJETIVO Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança;

Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício, através de

representante de turma, buscando desenvolver a participação, iniciativa,

representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática

da gestão democrática;

Representar a classe e todas as ações, programas ou projetos da escola;

Levar ao conhecimento da direção ou da equipe pedagógica dificuldades

vividas pela classe;

Envolver toda a classe nos programas da escola;

Buscar e repassar informações acerca do andamento das ações da escola;

DETALHAMENTO DA AÇÃO Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois

conselheiros que discutirão com os alunos as ações a serem desenvolvidas

pela turma;

Participar das reuniões do grêmio, dos conselhos de classe e de todos os

momentos que sua presença seja solicitada para levar a opinião do seu grupo

como também coletar informações atuando como ponte de ligação entre a

sua turma e os outros segmentos da escola.

CONDIÇÕES/RECURSOS Preparo do professor e pedagogo;

Recursos visuais para facilitar a explicitação;

146

Page 147:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] Disposição, por parte dos professores, de tempo para poder pôr em prática

seu plano de ação.

RESPONSÁVEL O aluno eleito para esta função.

CRONOGRAMA Durante todo o ano letivo.

147

Page 148:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 13 – Projeto de Treinamento Esportivo

PROJETO Treinamentos: handebol, voleibol, basquetebol, futsal e capoeira.

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental

TURNOIntermediário (17:30h às 19:00h). O horário intermediário atende

a demanda da comunidade escolar (alunos, APM e Conselho

Escolar) considerando que a escola é compartilhada (Escola

Municipal Alberto Santos Dumont), possui uma única quadra de

esporte e oferta Ensino Fundamental nos períodos matutino e

vespertino e Ensino Médio no período matutino e noturno.

NÚMERO DE ALUNOS Aproximadamente 40 alunos

CONTEÚDO- Jogos recreativos, cooperativos e competitivos.

- Gesto técnico dos fundamentos do voleibol.

- A movimentação dos alunos em quadra e os ângulos derivados

dos deslocamentos dos jogadores em relação aos sistemas

defensivos e ofensivos e trajetória da bola.

OBJETIVOS- Proporcionar o esporte com a premissa de inclusão e

participação de todos, independentemente dos potenciais e de

limitações individuais.

- Incentivar a formação de valores como solidariedade, respeito ao

próximo e às regras, a cooperação, tolerância e sentido do

coletivo.

Integrar os estudantes que optam pelo aprofundamento em

esportes às experiências práticas de treinamento e competições

esportivas, na busca de novos conhecimentos que venham

responder aos desafios do meio.

- Favorecer o desenvolvimento de hábitos de atividades físicas

continuadas.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Todo o trabalho será organizado na perspectiva da utilização do

Esporte como termo educativo, visando o desenvolvimento da

autonomia, da cooperação, da participação social, da afirmação

de valores e princípios democráticos.

O planejamento das aulas se dará de acordo com as habilidades

dos alunos, o professor não deve levar em consideração apenas

148

Page 149:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] aspectos físicos, mas também sociais e pedagógicos que

estarão envolvidos nesta atividade. Através dos jogos os alunos

serão levados a trabalhar com a estratégia; aprendem a antecipar

uma situação; a cooperar na defesa e no ataque; aprendem que o

sucesso depende da cooperação e também do mais fraco elo do

grupo. Os alunos precisam continuamente de técnicas cada vez

mais aprimoradas, e, por certo, as aulas deverão acompanhar este

nível de exigência.

Trabalho será organizado em 3 momentos:

1º Momento – Incluir nas atividades a serem desenvolvidas as

habilidades básicas (força, velocidade de movimentos, resistência

e suas combinações), juntamente com o desenvolvimento da

coordenação e reflexos, não somente para o jogo, mas para a

vida.

2º Momento - Possibilitar o aprimoramento técnico, tático, físico e

psicológico dos participantes.

3º Momento – Participação em eventos esportivos. Serão

possibilitados momentos para a participação em amistosos com

outras escolas e jogos competitivos (jogos escolares e colegiais).

AVALIAÇÃOA avaliação será contínua e levará em consideração aspectos

como a participação, responsabilidade, pontualidade, esforço e

atitudes sociais de cada aluno.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO

Espera-se dos alunos participantes do projeto:

-Melhoria da autoestima dos participantes, das capacidades e

habilidades motoras.

-Oportunizar espaço que possibilite aos alunos melhoria das

condições de saúde, além de estimular um maior número de

jovens praticantes de atividades esportivas.

-Despertar o censo do uso adequado do tempo ocioso do

estudante, com atitudes e práticas direcionadas a um estilo de

vida saudável.

-Comprometimento dos participantes em melhorar seus resultados

e rendimento escolar.

-Integração dos participantes com alunos de outras escolas.

PARA A ESCOLA

-Transformar a escola num espaço de manifestação esportiva.

149

Page 150:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] a valorização das habilidades individuais e do senso

de compromisso com o coletivo.

-Estreitamento do vínculo entre a comunidade escolar e a escola.

-Viabilizar aos alunos a assimilação de novos saberes,

habilidades, hábitos, atitudes, sensibilidade, sociabilidade e a

elaboração de novos conhecimentos.

-Maior comprometimento com os estudos e com as questões que

envolvem a comunidade escolar (atitude responsável/crítica).

PARA A COMUNIDADE

-Abertura de espaço para os alunos desenvolverem atividades que

despertem a cooperação, a autonomia, o aprendizado através de

estratégias, a vivência da participação de uma equipe, bem como

a participação de viagens para competição.

-Valorização da escola como espaço alternativo de esporte e

desenvolvimento social.

REFERÊNCIASBOJIKIAN, J. C. M. Ensinando Voleibol. SP: Phorte, 2005;

BRACHT, Valter. Educação Física eAprendizagem Social. Porto Alegre - RS Brasil: Magister,

1992.

MACHADO, A.A. Psicologia do Esporte: temas emergentes I. São Paulo: Ápice, 1997.

SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do lúdico à

opressão do rendimento. Porto Alegre: Edições EST, 1996.

DIRETRIZEZ curriculares da educação básica. Curitiba: SEED,

2008.

150

Page 151:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 14 – Projeto de Teatro

PROJETO Teatro

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio e Profissional

TURNOIntermediário (17:30h às 19:00h). O horário intermediário,

considerando TURNO que a escola é compartilhada, faz-se

necessário a oferta deste projeto neste horário devido a estrutura

física insuficiente nos demais períodos.

NÚMERO DE ALUNOS Aproximadamente 40 alunos

CONTEÚDOO teatro trabalha uma linguagem que oportuniza formas de

manifestação que permite que o educando utilize as diferentes

formas de linguagem da sociedade como a corporal, a verbal, a

plástica, a escrita, entre outras expressando suas próprias

vivências e experiências de maneira mais crítica e como isso, a

criança analisa e avalia o resultado de suas ações interagindo de

maneira mais eficaz no meio social em que vive.

OBJETIVOS-Conhecer o texto teatral como gênero;

-Identificar fatos relacionados com a história do teatro;

-Produzir textos teatrais com a finalidade de representá-los;

-Proporcionar o teatro de forma a contribuir para a inclusão e

participação de todos, independentemente dos potenciais e de

limitações individuais.

-Incentivar a formação de valores como solidariedade, respeito ao

próximo e às regras, a cooperação, tolerância e sentido do

coletivo.

-Contribuir para a popularização da arte por meio de

apresentações e oficinas, trabalhando histórias da nossa cultura.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

As atividades serão organizadas de forma a trabalhar os seguintes

tópicos:

RELAXAMENTO: os alunos alcançam o controle do seu

nervosismo e de sua ansiedade.

CONCENTRAÇÃO: através de técnicas de foco de atenção, o

aluno aprende a vivenciar aquilo que realmente importa, estando

presente em suas realizações.

EXPRESSÃO CORPORAL: os alunos aprendem a lidar com seu

151

Page 152:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] e a se colocar em cena.

EXPRESSÃO VOCAL: Com técnicas de dicção, articulação e

projeção, os alunos adquirem a voz adequada para si e para criar

os mais diversos personagens.

TRABALHO DE GRUPO: O teatro e uma atividade que exige o a

energia de muitas pessoas, sem o funcionamento do grupo, quem

ira dirigir o ator? Quem ira preparar cenário, luz e som? Para quem

o ator ira representar? O trabalho em grupo ativa em cada um o

seu papel respeitando a capacidade imediata de participação de

cada um.

DESIBINIÇÃO: aluno aprende a lidar com a exposição, sendo ele

mesmo em todas as situações e ficando a vontade em cena.

AUTOCONTROLE: o aluno desenvolve a capacidade de controlar

suas emoções, ações e reações, tendo domínio de qualquer

situação.

IMPROVISAÇÃO: com esta ferramenta você se prepara para ter

rápida resposta corporal e verbal nas situações novas,

desconhecidas e inusitadas, muito comuns no dia-a-dia do ator.

INTERPRETAÇÃO: é aqui que o aluno adquire técnicas para o

domínio da criação cênica.

ESTUDO DE TEXTO E CRIAÇÃO DE PERSONAGEM: entender o

texto e as características dos seus personagens permite ao aluno

mais segurança e liberdade em suas atuações.

MONTAGEM DE ESQUETES TEATRAIS: através desta, o grupo

terá o contato direto com o público e apresentará o trabalho final.

AVALIAÇÃOO teatro é uma arte com potencial para o processo de ensino-

aprendizagem, uma vez que estimula a criatividade, a

interdisciplinaridade, o trabalho coletivo e a pesquisa, colaborando

para a formação do educando, desenvolvendo aspectos sociais,

afetivos, éticos e cognitivos, ao mesmo tempo em que reflete e

relaciona as questões que envolvem o seu cotidiano com a

realidade social mais ampla. Assim, a avaliação será contínua e

levará em consideração aspectos como a participação,

responsabilidade, pontualidade, esforço e atitudes sociais de cada

aluno.

RESULTADOS ESPERADOS

Este projeto possibilitou aos participantes adquirirem

conhecimentos de domínio das técnicas expressivas em Teatro

para possibilitar o desenvolvimento de sua educação estética

cênica e tomarem conhecimento dos conceitos de Teatro como

152

Page 153:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]ão própria e apreensão do mundo, bem como suas

relações com o processo de comunicação e expressão.

Foram realizadas produções artísticas, individuais e coletivas na

linguagem cênica, reconhecendo e valorizando as diferentes

manifestações culturais.

Os alunos foram estimulamos a comunicação: a percepção

corporal, a expressão oral e o saber ouvir (apreciação estético-

auditiva), como consequência houve maior integração entre os

aspectos sensíveis, estéticos, cognitivos e afetivos desses alunos.

Foi trabalhado o gestual como expressão artística, livre e criativa,

ativando o potencial criativo, gerando novas leituras e movimentos.

Durante desenvolvidos temas diversos ligados à arte cênica a

partir de uma perspectiva cultural e semiótica dos fenômenos

artísticos, o que contribuiu para integrar outras áreas do

conhecimento, estabelecendo um diálogo entre esses estudos e

as questões cênicas.

REFERÊNCIAS JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. São

Paulo: Ed. Papirus, 2001.

MAGALDI, Sábado. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Ed. Ática,

2003.

JANÔ, Antônio Januzelli. A Aprendizagem do Ator. São Paulo:

Ed. Ática, 2003.

FO, Dario. Manual Mínimo do Ator. São Paulo: Ed. SENAC,

1999. (Prêmio Nobel de Literatura)

AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do Corpo no Corpo do Ator. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2004.

SPOLIN,Viola. O jogo teatral no livro do Diretor. São Paulo: Ed.

Perspectiva, 2004.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Ed.

Perspectiva, 1979.

http://articulacao-teatro-infanto-juvenil.blogspot.com/2009/06/

projeto-oficina-de-teatro-para-criancas.html

153

Page 154:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

Anexo 15 – Projeto de Musicalização

PROJETO Musicalização

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio e Profissional

TURNO Noturno (19:00h às 21:00h)

NÚMERO DE ALUNOS

Aproximadamente 40 alunos

CONTEÚDOEste projeto abordará a música popular brasileira e através dela

possibilitando o acesso aos conhecimentos teóricos e práticos de

técnicas de flauta doce, violão e canto. Além oportunizar a reflexão

sobre o contexto histórico (momento) em que a música está inserida.

OBJETIVOS-Desenvolver a sensibilidade estético-crítica;

-Conhecer técnicas de leitura, interpretação e produção de

representações gráficas (partituras);

-Saber utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e

comunicação musical;

-Compreender os elementos que estruturam e organizam a música

(Timbre, altura, densidade, intensidade e duração, ritmo, melodia,

harmonia).

-Estimular, através da prática instrumental – individual e coletiva – e de

apresentações musicais, a criatividade, a confiança e a auto-estima de

seus participantes e o desenvolvimento de novos talentos para a

região.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Este projeto abordará a música popular brasileira e através dela

possibilitando o acesso aos conhecimentos teóricos e práticos de

técnicas de flauta doce, violão e canto. Além oportunizar a reflexão

sobre o contexto histórico (momento) em que a música está inserida.

A metodologia baseava-se em três pilares, o teorizar, quando

contextualizada a música ou estudávamos conceitos da música, o

trabalho artístico quando interpretávamos a música ou criávamos uma

composição e o sentir e perceber quando era levado vídeo, músicas

para apreciação da obra a ser interpretada, imagens (de instrumentos)

e filmes (“Minha Amada imortal” e “O Som do Coração”).

154

Page 155:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

AVALIAÇÃOO objetivo de todo músico é desenvolver a capacidade de fazer com o

seu corpo (mãos, dedos, boca, respiração) o que a sua mente e seu

coração desejam, independente do instrumento a ser tocado. O

pensamento musical é extremamente veloz e o caminho que se leva

para concretizar um impulso mental, ou seja, o processo que vai da

mente até o corpo, é um sistema complexo, minucioso e delicado, que

precisa ser estudado, aprendido e praticado com muita concentração.

Não se trata de estudar de forma rápida, apressada ou ansiosamente,

mas de exercitar a paciência de um artesão na construção do saber

musical. Construção esta que não se divide em teoria e prática, pois

ambas são indissociáveis. Assim, a avaliação será contínua e levará

em consideração aspectos como a participação, responsabilidade,

pontualidade, esforço e atitudes sociais de cada aluno.

RESULTADOS ESPERADOS

Organizamos homenagem no dia dos professores com a música

“Anjos da Guarda” e “Ao mestre com carinho” realizamos

apresentações didáticas em outros colégios e para a comunidade,

(formatura, Diversiarte, Escola Arsênio Heiss) mostrando assim o

resultado dos nossos esforços e também levando a cultura e

conhecimento.

Mais do que o aprendizados de conteúdos, a música ofereceu uma

melhor a autoestima a esses alunos. Parte destes apresentavam

dificuldades em sala de aula. E agora estão mais calmos e

autoconfiantes.

Com grande alegria ouço alguns pais dizendo que os filhos adoram a

música, que não largam o instrumento. Uma mãe comentou que

quando o filho está triste ele toca flauta, quando está feliz ele toca

flauta, quando está nervoso ele toca flauta, ou seja, a flauta virou um

refúgio para as emoções.

Vejo meus alunos independentes, foram várias a vezes que eles me

mostram a música que aprenderam sozinhos por meio da internet ou

de interação com outros colegas. E isto é um presente para mim pois

consegui despertar o interesse por ir além e não ficar só naquilo que o

professor oferece. Com certeza esta atividade marcou, não só a vida

dos alunos, mais a minha.

155

Page 156:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

REFERÊNCIASBeyer, E. Fundamentos da Educação Musical. Revista do NEA –

Núcleo de estudos avançados. Ed. Musical, v1 n.1 p 7 –11, POA,

1993.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da

educação nacional, LDB. Brasília, 1996.

FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2002.

HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo:

Martins Fontes, 1995.

http://oficinademusicalivre.com/index.php?

option=com_content&view=cat egory&layout=blog&id=24&Itemid=29

156

Page 157:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 16 – Projeto CELEM: Língua Espanhola

PROJETO Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Comunidade Escolar.

TURNOVespertino, Noturno e Intermediário, contemplando cinco turmas,

sendo estas três turmas de 1º ano e duas turmas de 2º ano.

NÚMERO DE ALUNOS Aproximadamente 40 alunos por turma.

CONTEÚDO-Alfabeto espanhol

-Diferença entre Espanhol e castelhano

-Origem do espanhol

-Países hispanohablantes

-Verbos no presente do indicativo/ Tratamento formal e

informal/Pronomes de tratamento / Artigos definidos e indefinidos

-Numerais

-Data e hora

-Dias da semana

-Estações do ano

-Uso de dicionário mono e bilíngue

-Expressão de gostos e das preferências.

-Descrição da família e das relações familiares

-Vestuário e aparência

-Descrição da cidade

-Vestuário e aparência

-Partes da casa e anuncio classificado.

OBJETIVOS-Utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas

refletindo sobre a língua como um artefato cultural, como um

produto que constrói e é construído por determinada(s)

comunidade(s) que reagem a determinados acontecimentos com

base em histórias e contextos específicos;

-Reconhecer as implicações da diversidade cultural construída

linguisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de

pensar, compreendendo que os significados são sociais e

historicamente construídos e passíveis de transformação;

-Ter a possibilidade de constatar e vivenciar criticamente a

diversidade cultural, problematizando as tensões advindas destas

diferenças, sem perder suas identidades locais, embora elas

157

Page 158:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] produtivamente transformadas por tal contato;

-Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira,

percebendo-se como sujeitos integrantes da sociedade e

participantes ativos do mundo em que vivem;

-Reconstruir sua identidade como agente social, partilhando das

responsabilidades sobre os processos de construção de

conhecimentos e em condições de participar ativamente de uma

possível transformação do mundo em que vive;

-Ampliar suas experiências culturais ao comparar e constatar a

sua cultura com a estrangeira.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Treinar habilidades de leitura e escrita, utilizando-se da Língua

espanhola durante todas as aulas, fazendo assim uma

aproximação entre as duas línguas (Língua Portuguesa e Língua

Espanhola), trabalhando sempre de forma diferenciada e

envolvente.

As atividades envolvem o desenvolvimento das habilidades por

meio de textos, que passeiam desde a oralidade até a atividade

escrita. O que para o ensino de língua estrangeira apenas vem a

somar. Trabalha-se com unidades temáticas que trazem desde o

trabalho com elementos culturais, aquisição de vocabulário,

atividades comunicativas e a confecção de textos escritos.

AVALIAÇÃOA avaliação organizar-se-á num trabalho coordenado das

habilidades de leitura e escrita, que durante várias atividades

somam-se para o desenvolvimento dos alunos ao produzir

texto, ou seja, a produzir sentidos, e também, compreendê-los.

Desta forma espera-se que o texto seja o lugar da interação

onde os sujeitos se constroem e são construídos.

É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação

(diagnóstica, processual e informativa) que se articula com os

objetivos específicos e conteúdos definidos nas escolas a partir

dos princípios consensuados neste documento de diretrizes,

respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim, haverá

diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer

diferentes oportunidades para que o aluno demonstre seus

avanços. O caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu

caráter eventualmente “punitivo” e de controle.

Desse modo, a avaliação se constitui em um instrumento

facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas,

não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas aqueles

158

Page 159:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] ao longo do processo, de forma que os objetivos

esperados sejam alcançados.

RESULTADOS ESPERADOS

O discurso enquanto construção de significados e prática

social se

efetivará através das práticas discursivas:

Leitura – prática de leitura de textos curtos e longos abarcando

diferentes gêneros textuais;

Escrita – Prática de produção de pequenos textos em

diferentes

situações discursivas;

Oralidade – Prática da comunicação com e em diferentes

formas

discursivas materializadas em diversos tipos de textos.

REFERÊNCIASALVES, Adda Nari M e MELLO, Angélica. Vale 1,2,3 e 4. Ed.

Moderna.

MARTIN, Ivan Rodrigues. Espanhol Série Brasil, volume único. Ed

Ática.2004.

MARTIN, Ivan Rodrigues. Sintesi, volumes 1,2,4. Ed Ática.2011.

RAMOS e Jacira. Expansión. Español en Brasil. Volume Ùnico. Ed

FTD.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Língua Estrangeira

Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna,

Curitiba, 2008.

159

Page 160:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 17 – Projeto Sala de Apoio a Aprendizagem

PROJETO Sala de Apoio

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental

TURNOMatutino e Vespertino (no contraturno escolar do educando, pois

fazem parte do programa de atividades curriculares

complementares), com quatro aulas semanais, atendendo as

turmas de 6º e 9º anos.

NÚMERO DE ALUNOSNo máximo 20 alunos (de acordo com a INSTRUÇÃO N. 007/2011

-

SUED/SEED)

CONTEÚDO-5ª Série / 6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e

quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental.

-8ª Série / 9º Ano: oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as

características e propriedades dos triângulos e quadriláteros;

porcentagem; leitura, construção e interpretação de tabelas e

gráficos; identificar e reconhecer números nas suas diversas

representações; operações com números; cálculo de perímetro e

área de polígonos; cálculo de conversão de medidas (tempo,

temperatura, comprimento e capacidade); noções de função afim e

quadrática.

OBJETIVOSO Programa da Sala de Apoio à Aprendizagem tem como objetivo

atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos

alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, no que se refere

aos conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

LÍNGUA PORTUGUESA:

Para as práticas da oralidade, leitura e escrita:

-O professor trará para leitura e discussão em sala de aula, vários

textos de diferentes gêneros relacionados ao tema valores.

-No primeiro momento, conversar com a turma sobre o assunto,

discutindo sobre a necessidade de respeitar as diferenças de cada

um.

-No segundo momento, apresentar pequenos vídeos sobre o tema

e relacioná-los com os textos lidos. Feito isso, apresentar aos

alunos a estrutura do texto de opinião, reconhecendo a presença

160

Page 161:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] uma tese, proposição defendida pelo autor, que pode ou não

estar explícita no texto.

-No terceiro momento, os alunos farão a interpretação de vários

textos de opinião sobre o tema.

-Em seguida, oportunizar e incentivar os alunos a aprofundar e

ampliar o conhecimento sobre o assunto através de textos

midiáticos para posteriormente em dupla publicarem uma carta do

leitor no site do colégio.

-Como conclusão da atividade, os alunos produzirão um painel

sobre as causas, consequências, alvos e dicas para a redução do

bullying na escola.

- Após o trabalho com textos de opinião, será apresentado aos

alunos o gênero poético, para que reconheçam os elementos

composicionais, formais e estruturais desse gênero.

-Em seguida, produzirão poemas referentes ao tema trabalhado.

MATEMÁTICA:

-Aplicar conhecimentos matemáticos para compreender,

interpretar e resolver situações-problema do cotidiano ou do modo

tecnológico científico;

-Estabelecer relações, conexões e integração entre os diferentes

campos da Matemática, para resolver problemas, interpretando-os

de várias maneiras e sob diferentes pontos de vista;

-Analisar e interpretar criticamente dados provenientes de

problemas matemáticos, de outras áreas do conhecimento

cotidiano;

-Empregar corretamente os conceitos e procedimentos algébricos,

necessários para a conclusão do Ensino Fundamental;

-Elaborar possíveis estratégias para enfrentar os problemas

levantados, buscando, se necessário, novas informações e

conhecimentos;

-Compreender formas pelas quais a Matemática influencia nossa

interpretação do mundo real;

-Reconhecer que uma mesma situação pode ser tratada através

de diferentes instrumentos matemáticos, de acordo com suas

características;

-Compreender e interpretar situações, para se apropriar de

linguagens específicas, argumentar, analisar e avaliar, tirar

conclusões próprias, tomar decisões;

161

Page 162:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected], organizar e produzir informações relevantes, para

interpretá-las e avaliá-las criticamente.

AVALIAÇÃOLÍNGUA PORTUGUESA:

Para as práticas da oralidade, leitura e escrita:

Espera-se que o aluno:

-Realize leitura compreensiva do texto.

-Emita opiniões a respeito do que leu.

-Estabeleça relações dialógicas entre os textos lidos e/ou ouvidos.

-Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção

(formal, informal)

-Reconheça as intenções dos discursos de outros.

-Elabore argumentos convincentes para defender suas ideias.

-Produza uma carta do leitor, atendendo às circunstâncias de

produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade...).

-Elabore argumentos Consistentes.

-Produza textos respeitando a sequencia lógica.

-Adeque o texto ao tema proposto.

-Amplie o vocabulário.

-Produza poemas, atendendo às circunstâncias de produção

proposta (gênero, interlocutor, finalidade...).

MATEMÁTICA:

As práticas avaliativas devem conter encaminhamentos diversos

como a observação e a intervenção, a revisão de noções e

subjetividades, oferecendo elementos para uma revisão de

postura de todos os componentes desse processo (aluno-

professor-metodologia-instrumento de avaliação).

Os instrumentos de avaliação devem servir como diagnóstico do

processo ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do

trabalho e será um suporte para verificar a necessidade de uma

nova metodologia.

A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo

de ensino e aprendizagem, e servir como instrumento que orienta

a prática do professor e possibilita ao aluno sua forma de estudar.

162

Page 163:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected], o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando

o processo ensino-aprendizagem e coletar informações para

corrigir possíveis distorções observadas nele.

RESULTADOS ESPERADOS

Superação da defasagem da aprendizagem do educando,

possibilitando ao mesmo uma adequada retenção e aprendizagem

dos conteúdos e consequentemente obter êxito acadêmico.

163

Page 164:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 18 - Projeto Sala de Recursos Multifuncional Tipo I

PROJETO Sala de Recursos Multifuncional Tipo I

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental

TURNOMatutino e Vespertino (no contra-turno escolar do educando, pois

fazem parte do programa de atividades curriculares

complementares). O aluno deverá receber atendimento de acordo

com as suas necessidades, podendo ser de 02 (duas) a 04

(quatro) vezes por semana, não ultrapassando 02 (duas) horas

diárias.

NÚMERO DE ALUNOSO número máximo é de 30 (trinta) alunos, atendidos por intermédio

de cronograma preestabelecido, podendo o Aluno ser

atendido individualmente ou em grupo de até 10 alunos,

organizados preferencialmente por faixa etária e/ ou conforme

as necessidades pedagógicas semelhantes.

DEFINIÇÃOSala de Recursos é um serviço de natureza pedagógica que apoia

e complementa o atendimento educacional realizado em classes

comuns, nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

ALUNADOAlunos regularmente matriculados nos anos finais do Ensino

Fundamental que apresentam Transtornos Globais do

Desenvolvimento, que ocasionam prejuízos no desenvolvimento

biopsicossocial em grau que requeiram apoio e atendimento

especializados. Incluem-se neste grupo alunos com Autismo,

Síndrome de Espectro do Autismo e Psicose Infantil.

OBJETIVOS -Entende-se que o trabalho realizado nas salas de recursos deve

ser o de suplementar, aprofundar, enriquecer o currículo

(superdotados) e complementar (para os demais) o atendimento

educacional realizado em classes comuns da educação básica,

utilizando equipamentos e recursos Pedagógicos diversificados,

adequados às necessidades educacionais especiais dos

alunos.

-Os professores que atuam nas Salas de Recursos de 6º ao 9º

anos devem, portanto, utilizar uma grande diversidade de

estratégias na estruturação das intenções educacionais para que

seus alunos se apropriem dos conhecimentos.

-O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos deve oportunizar

autonomia, independência e valorização das ideias dos alunos,

164

Page 165:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] a empreenderem o planejamento de suas

atividades.

-As Salas de Recursos é o local de apoio, estímulo ao

crescimento, desenvolvimento e busca do saber, não é local para

a realização de atividades de reforço escolar (repetições dos

conteúdos da prática educativa da sala de aula).

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

-O trabalho pedagógico deve ser sistemático, mediante: trabalho

em pequenos grupos e/ou individualizado quando necessário,

cronograma de atendimento com vistas ao progresso global,

adoção de estratégias funcionais na busca de alternativa para

potencializar o cognitivo, emocional, social, motor e/ou

neurológico.

-O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir

dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem

específicos de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos,

contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na

classe comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e

estratégias diferenciadas.

AVALIAÇÃO-O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o

professor da classe comum quanto às adaptações curriculares,

avaliativas e metodológicas que poderão ser desenvolvidas na

sala de aula, a fim de um melhor atendimento aos alunos com

necessidades educacionais especiais.

RESULTADOS ESPERADOS

O aluno frequentara a Sala de Recursos pelo tempo necessário

para superação das suas dificuldades e obtenção de êxito no

processo de aprendizagem na classe comum.

165

Page 166:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 19 - Projeto Sala Recursos Multifuncional Tipo I - na Área de Altas Habilidades / Superdotação

PROJETO Sala de Recursos Multifuncional Tipo I – Na Área de Altas Habilidades/Superdotação

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental e Médio

TURNOVespertino (no contra-turno escolar do educando, pois fazem parte

do programa de atividades curriculares complementares). O aluno

deverá

receber atendimento de acordo com as suas necessidades,

podendo ser de 02 (duas) a 04 (quatro) vezes por semana, não

ultrapassando 02 (duas) horas diárias.

NÚMERO DE ALUNOSO número máximo é de 20 (trinta) alunos, atendidos por intermédio

de

cronograma preestabelecido, podendo o aluno ser atendido

individualmente ou em grupo de até 10 alunos,

organizados preferencialmente por faixa etária e/ ou conforme

as necessidades pedagógicas semelhantes.

DEFINIÇÃOSala de Recursos é um serviço de natureza pedagógica que apoia

e complementa o atendimento educacional realizado em classes

comuns.

ALUNADOAlunos regularmente matriculados nos anos finais do Ensino

Fundamental, Médio e Profissional, para que haja

atendimento educacional especializado com enriquecimento

curricular para alunos do Ensino Fundamental, Médio e

Profissional com superdotação ou altas habilidades.

OBJETIVOS -Entende-se que o trabalho realizado nas salas de recursos deve

ser o de suplementar, aprofundar, enriquecer o currículo

(superdotados) e complementar (para os demais) o atendimento

educacional realizado em classes comuns da educação básica,

utilizando equipamentos e recursos pedagógicos diversificados,

adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos.

Os professores que atuam nas Salas de Recursos de 6º ao 9º

anos devem, portanto, utilizar uma grande diversidade de

estratégias na estruturação das intenções educacionais para que

seus alunos se apropriem dos conhecimentos.

-O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos deve oportunizar

166

Page 167:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected], independência e valorização das ideias dos alunos,

desafiando-os a empreenderem o planejamento de suas

atividades.

-As Salas de Recursos é o local de apoio, estímulo ao

crescimento, desenvolvimento e busca do saber, não é local

para a realização de atividades de reforço escolar

(repetições dos conteúdos da prática educativa da sala de

aula).

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

-O trabalho pedagógico deve ser sistemático, mediante: trabalho

em pequenos grupos e/ou individualizado quando necessário,

cronograma de atendimento com vistas ao progresso global,

adoção de estratégias funcionais na busca de alternativa para

potencializar o cognitivo, emocional, social, motor e/ou

neurológico.

-O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir

dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem

específicos de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos,

contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe

comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e estratégias

diferenciadas.

AVALIAÇÃO-O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o

professor da classe comum quanto às adaptações curriculares,

avaliativas e metodológicas que poderão ser desenvolvidas na

sala de aula, a fim de um melhor atendimento aos alunos com

necessidades educacionais.

RESULTADOS ESPERADOS

O aluno frequentará a Sala de Recursos pelo tempo necessário

para superação das suas dificuldades e obtenção de êxito no

processo de aprendizagem na classe comum.

167

Page 168:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 20 - Projeto Tribos e Nações – A Arte e Vida

PROJETO Tribos e Nações – A Arte e Vida

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio e Profissional

NÚMERO DE ALUNOS Todos os alunos

CONTEÚDOO teatro, a dança e as representações culturais e artísticas

oportunizam formas de manifestações que permitem que ao

educando utilizar-se das diferentes formas de linguagem da

sociedade como a corporal, a verbal, a plástica, a escrita, entre

outras expressando suas próprias vivências e experiências de

maneira mais crítica e com isso, a criança analisa e avalia o

resultado de suas ações interagindo de maneira eficaz no meio

social em que vive através de representações multiculturais.

OBJETIVOS -Oportunizar a comunidade escolar a conhecer a Arte e a Vida

dentro das diversas manifestações Culturais predominantes

em cada etnia e grupos sociais. Vivenciar o processo artístico

articulado com a multiculturalidade e compreender que a Arte é

também um sistema simbólico de representação;

-Oportunizar aos alunos um momento de apresentação e interação

envolvendo a multiculturalidade e símbolos étnicos que as

representam, assim como releitura das mais diversas obras e

apresentações artísticas aliados a sustentabilidade.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Os alunos são divididos em grupos para pesquisar a respeito da

geografia, economia, cultura e política de desenvolvimento

sustentável de um país. Desta forma o envolvimento

interdisciplinar auxilia na pesquisa e na elaboração e

desenvolvimento dos trabalhos. Na mostra são montados stands,

trazendo informações sobre diversos países, pensando ainda em

espaços alternativos, como o Jardim Literário e o Palco principal,

no qual os alunos apresentam músicas, danças e teatros.

AVALIAÇÃOEste Projeto aliado a interdisciplinaridade estimula a

criatividade, o trabalho coletivo e a pesquisa, colaborando

para a formação do educando, desenvolvendo aspectos sociais,

afetivos, éticos e cognitivos descobrindo as origens artísticas,

culturais, gastronômicas, geográficas e domínio linguístico que

envolve os atos de pesquisa e apresentação.

168

Page 169:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected]

RESULTADOS ESPERADOS

Este projeto possibilitou aos participantes adquirirem

conhecimentos de domínio das diversas manifestações Culturais

predominantes em cada etnia e grupos sociais, além de vivenciar

o processo artístico articulado com a multiculturalidade e

compreender que a Arte é também um sistema simbólico de

representação, oportunizando ainda aos alunos a possibilidade de

organizarem produções artísticas, desenvolvendo assim a

percepção corporal e expressão oral através dos trabalhos

realizados, envolvendo ainda assuntos baseados na

sustentabilidade.

169

Page 170:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] 21 - Projeto Diversiarte – Festival Cultural: música, dança, teatro, poesia, dublagem e exposição de produções artísticas.

PROJETO Diversiarte – Festival Cultural: música, dança, teatro, poesia,

dublagem e exposição de produções artísticas.

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio e Profissional e Comunidade

Escolar.

NÚMERO DE ALUNOS Todos os alunos do Colégio, professores, funcionários e

comunidade escolar.

CONTEÚDOEste projeto trabalha uma linguagem que oportuniza várias formas

de manifestação permitindo aos educandos a utilização das mais

diferentes formas de linguagem, como a corporal, a verbal, a

plástica, a escrita, entre outras, expressando suas próprias

vivências e experiências de maneira individual, além de

construir uma capacidade de cooperação mútua para o alcance

de objetivos, demonstrando a articulação entre teoria e prática.

OBJETIVOS -Promover o espírito de integração, respeito mútuo e

entretenimento dentro da Instituição escolar, despertando o gosto

pela arte de representar com fins formativos e educativos.

-Congregar a Comunidade Escolar propiciando o estímulo

recíproco, o intercâmbio social, a vivência e reflexão sobre os

diferentes aspectos expostos e apresentados neste Projeto,

contribuindo para situar o colégio como centro cultural, artístico e

formativo.

-Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos

artísticos.

-Vivenciar o processo artístico articulado com a multiculturalidade

e compreender que a Arte é também um sistema simbólico de

representação nas mais variadas formas, sejam estas corporal,

verbal, plástica, escrita, etc.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Durante o ano letivo, várias atividades e vários projetos são

realizados no colégio, oportunizando aos educandos a

participação destes para aprendizado e/ou aprimoramento.

Partindo destes projetos, os alunos são incentivados a

participarem do Diversiarte como forma de valorização e mostra

dos conhecimentos e habilidades adquiridos e desenvolvidos.

170

Page 171:  · Web viewA educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que compreendíamos a

Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R

e-mail: [email protected] projeto do Diversiarte podem participar todos os educandos,

expressando seu talento e habilidades dentro da música, dança,

teatro, poesia, dublagem e exposição de produções artísticas.

AVALIAÇÃOEste Projeto aliado a interdisciplinaridade estimula a criatividade, o

trabalho coletivo e a pesquisa, colaborando para a formação do

educando, desenvolvendo aspectos sociais, afetivos, éticos e

cognitivos, além do domínio lingüístico que envolve os atos de

pesquisa e apresentação.

RESULTADOS ESPERADOS

Este projeto possibilitou aos participantes adquirirem

conhecimentos de domínio das diversas manifestações Culturais,

além de vivenciar o processo artístico articulado com a

multiculturalidade e compreender as várias formas de

representação simbólica existentes, possibilitando a organização

e apresentação de produções artísticas, desenvolvendo

autonomia para a construção da sua identidade e formação da

sua personalidade.

171