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COLÉGIO ESTADUAL JARDIM PORTO ALEGRE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TOLEDO - PR
1
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected]
COLÉGIO ESTADUAL JARDIM PORTO ALEGRE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TOLEDO – PR2017
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
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SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO......................................................................................................9
1 - Finalidade do Projeto Político Pedagógico...................................................10
II – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO...........................................11
III – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO..................................................11
IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO.........................................................13
V – FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO..........................................................13
5.1 – Duração das Aulas.......................................................................................14
5.2 - Sala de Apoio a Aprendizagem...................................................................14
5.3 – Sala de Recursos Multifuncional................................................................15
5.4 - CELEM...........................................................................................................15
5.5 – Atividades de Contraturno Escolar............................................................15
VI – Caracterização da Comunidade Escolar.....................................................16
6.1 - Perfil dos alunos...........................................................................................18
6.2 - Perfil dos educadores..................................................................................19
6.3 - Perfil dos funcionários.................................................................................19
6.4 - Vínculos Funcionais....................................................................................20
6.5 - Rendimento Escolar: Período 2010 - 2015..................................................23
VII – Relação dos Recursos Físicos e Materiais................................................25
VIII - Objetivos, Fundamentos, Princípios e Concepções Orientadoras das Ações Educacionais.............................................................................................26
8.1 - Objetivos........................................................................................................26
8.1.1 - Objetivos Gerais da Escola.......................................................................27
8.1.2 - Objetivos do Ensino Fundamental...........................................................28
8.1.3 - Pontos pertinentes ao Ensino Fundamental...........................................28
8.1.4 - Objetivos do Ensino Médio.......................................................................29
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8.1.5 - Objetivos do Ensino Técnico....................................................................30
8.1.6 - Educação Profissional..............................................................................31
8.2 – Fundamentos Teóricos (o que é esperado para cada modalidade)........32
8.3 - PRINCÍPIOS...................................................................................................33
8.4 - CONCEPÇÕES..............................................................................................35
8.4.1 - Concepção de Homem..............................................................................35
8.4.2 - Concepção de Sociedade.........................................................................38
8.4.3 - Concepção de Mundo................................................................................39
8.4.4 - Concepção de educação, escola, ensino e aprendizagem....................40
8.4.5 - Concepção de Alfabetização e Letramento.............................................41
8.4.6 - Concepção de formação humana integral...............................................43
8.4.7 - Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade..................................49
8.4.7.1 - Quadro de implicações do processo de alfabetização para alunos surdos....................................................................................................................50
8.4.8 – Concepção de Gestão Escolar e Instâncias Colegiadas.......................53
8.4.9 - Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos............................54
IX – Currículo.........................................................................................................58
9.1 - Concepção de Currículo..............................................................................58
9.2 – Flexibilização do Currículo.........................................................................59
9.3 – Matriz Curricular...........................................................................................59
9.4 – Especificação das Matrizes Curriculares...................................................59
9.4.1 - Ensino Fundamental................................................................................59
9.4.2 - Ensino Médio............................................................................................60
9.4.3 - Ensino Profissionalizante.........................................................................62
9.5 - Matriz Curricular - Ensino Fundamental – Séries Finais...........................64
Turnos de Funcionamento: Matutino e Vespertino...........................................64
9.6 - Matriz Curricular – Ensino Médio Regular..................................................65
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Turnos de Funcionamento: Matutino e Noturno................................................65
9.7 - Matriz Curricular- Ensino Médio – Técnico em Administração Integrado
Turnos de Funcionamento: Matutino e Noturno................................................66
9.8 - Matriz Curricular – Técnico em Administração Subsequente.............67
Turno de Funcionamento: Noturno.....................................................................67
9.9 - Matriz Curricular – Técnico em Administração Subsequente.............68
9.10 - Matriz Curricular – Técnico em Contabilidade Subsequente..................69
X – Conteúdos Obrigatórios / Desafios Educacionais Contemporâneos........70
XI – Avaliação - Critérios e Instrumentos...........................................................71
11.1 - Avaliação.....................................................................................................75
11.2 - Avaliação diagnóstica inicial.....................................................................73
11.3 - Avaliação Corretiva....................................................................................74
11.4 - Avaliação de pré-requisitos para etapa seguinte....................................74
11.5 - Auto avaliação.............................................................................................75
11.6 – Avaliação Participativa..............................................................................75
11.7 – Avaliação Construtiva...............................................................................75
11.8 - Recuperação de Estudos...........................................................................76
11.9 – Critérios e Instrumentos............................................................................77
11.10 – Conselho de Classe.................................................................................78
11.11 – Pré-conselho de Classe...........................................................................79
11.12 – Pós-conselho de Classe..........................................................................79
XII – Atuação das Instâncias Colegiadas............................................................79
12.1 - Associação de Pais e Mestres e Funcionários........................................79
12.2 - Conselho de Classe....................................................................................80
12.3 - Conselho Escolar........................................................................................81
12.4 - Grêmio Estudantil.......................................................................................81
XIII – Proposta de Articulação de Transição......................................................83
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13.1 - Ensino Fundamental Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio..........83
XIV – Proposta de organização da Hora Atividade............................................84
XVI – Proposta de Articulação da Instituição com a Família e Comunidade...84
XVI – Proposta de Avaliação Institucional..........................................................85
XVII – Proposta de Inclusão Educacional...........................................................86
17.1 - Descrição.....................................................................................................87
17.2 - Serviços especializados.............................................................................88
17.2.1 - Classe Especial - deficiência mental......................................................88
17.2.2 - Escola Especial - deficiência mental, deficiência física, deficiência visual, deficiências múltiplas, condutas típicas e surdez.................................89
17.2.3 - Sala de Recursos Multifuncional - deficiência mental, condutas típicas e superdotação/altas habilidades........................................................................89
17.2.4 - Centro de Atendimento Especializado - deficiência física, deficiência visual e surdez......................................................................................................90
17.2.5 - Professor de Apoio Permanente - deficiência física............................90
17.2.6 - Profissional Intérprete - área da surdez.................................................90
17.2.7- Instrutor Surdo - área da surdez..............................................................90
17.3 - Proposta Pedagógica para o Ensino de Surdos......................................90
17.4 - Altas Habilidades........................................................................................92
17.4.1 - Características Comportamentais Gerais..............................................93
17.4.2 - Características de Aprendizagem..........................................................94
XVIII – Proposta de Formação Continuada.........................................................95
XIX – Proposta de Avaliação do Projeto Político Pedagógico..........................95
XX – Proposta pedagógica de complementação de carga horária..................95
XXI - Estágio Não Obrigatório..............................................................................96
XXII - Plano de Ação da Escola............................................................................97
XXIII – Programas / Projetos desenvolvidos pela escola..................................97
23.1 – Projeto Tribos e Nações............................................................................98
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23.2 – Projeto Feira de Ciências..........................................................................98
23.3 – Projeto Teatro.............................................................................................98
23.4 – Projeto de Musicalização..........................................................................99
23.5 – Projeto Esporte..........................................................................................99
XXIV– Ata de Aprovação do PPP pelo Conselho Escolar...............................101
24.1 – Ata de mudança do sistema de avaliação.............................................102
XXV – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................103
XXVI – ANEXOS...................................................................................................106
Anexo 1 – Plano de Ação da Escola – Gestão 2016 - 2019.............................106
Anexo 2 – Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar......................................122
Anexo 3 – Calendário Escolar 2016...................................................................125
Anexo 4 – Ata de aprovação do sistema de avaliação trimestral...................126
Anexo 5 – Plano de Abandono – Brigada Escolar...........................................128
Anexo 6 – Plano de Ação dos Professores......................................................136
Anexo 7 – Plano de Ação: Equipe Pedagógica................................................141
Anexo 8 – Plano de Ação: Conselho de Classe...............................................143
Anexo 9 – Plano de Ação: Grêmio Estudantil..................................................144
Anexo 10 – Plano de Ação: Conselho Escolar.................................................145
Anexo 11 – Plano de Ação: APMF.....................................................................146
Anexo 12 – Plano de Ação: Representante de Turma.....................................147
Anexo 13 – Projeto de Treinamento Esportivo................................................149
Anexo 14 – Projeto de Teatro............................................................................152
Anexo 15 – Projeto de Musicalização...............................................................155
Anexo 16 – Projeto CELEM: Língua Espanhola..............................................158
Anexo 17 – Projeto Sala de Apoio a Aprendizagem.......................................161
Anexo 18 - Projeto Sala de Recursos Multifuncional Tipo I............................165
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Anexo 19 - Projeto Sala Recursos Multifuncional Tipo I - na Área de Altas Habilidades / Superdotação...............................................................................167
Anexo 20 - Projeto Tribos e Nações – A Arte e Vida........................................169
Anexo 21 - Projeto Diversiarte – Festival Cultural: música, dança, teatro, poesia, dublagem e exposição de produções artísticas.................................171
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I - INTRODUÇÃO
A educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de
destaque e uma proposta de reforma. A forma linear e progressiva com que
compreendíamos a vida e tudo o que acontecia, já não parece ser o que prevalece
em nosso meio. Estamos vivendo uma nova era, onde os parâmetros da ética
tradicional não atendem mais as transformações e às mudanças no agir provocadas
pela tecnologia. Isto significa que a sociedade está a exigir uma prática pedagógica
que garante o desenvolvimento do pensamento critico, mediante a superação de
desafios e por meio de criatividade.
Estas reais exigências cognitivas e atitudinais requeridas nos levam a
interrogar o que tem a educação a refletir sobre as relações, sobre as
transformações em curso e a formação do homem. As tendências atuais para a
educação enfatizam que ela deve efetivar-se como um processo de reflexão na
prática, voltado para a reconstrução social.
Com esta perspectiva, a construção do Projeto Político Pedagógico traduz
uma reflexão coletiva sobre a ética da responsabilidade com o futuro. Buscaram-se
nesta construção, políticas competentes, pensadas e direcionadas por todos os
segmentos da escola, democratizando as relações internas e gerando fortes
sentimentos de pertença.
Após o levantamento da identidade da escola, dos seus aspectos históricos,
da organização do espaço físico, dos cursos que oferta, do seu quadro de pessoal,
do perfil dos alunos e dos seus anseios, estruturamos esta proposta em encontros
pedagógicos onde juntos, buscamos alternativas viáveis à efetivação de sua
intencionalidade. O eixo central da reforma que se contempla é a qualidade do
ensino nas dimensões formal, técnica e política, participando da construção de um
sujeito autônomo, capaz de atuar com competência e dignidade no exercício de
seus direitos e deveres assumindo a valorização da cultura em seu beneficio e de
sua comunidade.
No processo de construção do projeto pautou-se na Lei 9.394/96 (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação) que ampara legalmente os estabelecimentos de
ensino na elaboração e execução de uma proposta pedagógica que venha de
encontro a sua realidade.
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Os processos participativos, como a construção do PPP, produzem um
significado concreto e duradouro no desenvolvimento social e individual que vai de
encontro ao objetivo principal do projeto que é o sucesso do aluno.
1 - Finalidade do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre,
contempla uma proposta de trabalho coletivo visando atender as mudanças
evidenciadas nas diversas áreas sociais, especialmente na área educacional,
visando desenvolver o educando plenamente, preparando-o para o exercício
consciente e pleno da cidadania.
O exercício pleno da autonomia se manifesta na elaboração do Projeto
Político Pedagógico. A proposta pedagógica deve refletir o melhor equacionamento
possível entre recursos humanos e financeiros, técnicos, didáticos e físicos, para
garantir tempos, espaços, situações de interação, formas de organização da
aprendizagem e da inserção da escola no seu ambiente social, que promovam a
aquisição dos conhecimentos e valores previstos na lei. Deverá ser apenas uma
oportunidade para que algumas coisas aconteçam: tomada de consciência dos
principais problemas da escola, das possibilidades de solução e definição das
responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas
detectadas.
Deverá ser acompanhada por procedimentos de avaliação de processos e
produtos, divulgação dos resultados e mecanismos de prestação de contas. Ele se
realiza mediante um processo contínuo de reflexões sobre a prática pedagógica em
que a equipe escolar discute, propõe, realiza, acompanha, avalia e registra as ações
que vai desenvolver para atingir os objetivos coletivamente delineados.
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II – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Nome: Colégio Estadual Jardim Porto Alegre - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional.
Endereço: Rua Paraná, 299. CEP: 85.906-120
Telefone: (45) 3278-8282
Modalidade: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ed. Profissional.E-mail: [email protected]
Município: Toledo
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Dependência Administrativa: Estadual
NRE: Toledo
Localização do Colégio: Urbano
Turnos de funcionamento: Manhã, Tarde, Noite.
Resolução de Autorização: Resolução 263/84 – Diário Oficial 02/03/1984
Renovação de Funcionamento: Ato Legal: Resolução 6863/2012 – Validade:
21.11.2016
III – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
No ano de 1969, deu-se início as atividades com a fundação da Escola
Municipal Dr. Avelino Campagnollo, que atendia as primeiras séries e
gradativamente até a 4ª série do 1º grau.
Em 1971, o crescimento populacional do bairro, exigiu a ampliação do espaço
físico. A reestruturação e adequação do currículo básico, bem como a troca da
denominação do estabelecimento para Escola Municipal Alberto Santos Dumont,
foram realizadas para atender a própria legislação educacional da época, isto é, Lei
nº 5692/71.
A partir de 1983 iniciou-se o processo para a implantação do Colégio Estadual
Porto Alegre, autorizada a funcionar de forma gradativa em 1984, através da
Resolução 263/84. O primeiro ano letivo, diurno/noturno, atendeu oito turmas de 5ª
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série. Em 1987 formou-se a 1ª turma de 1º Grau. Nesse ano ocorreu o
Reconhecimento do Estabelecimento – Resolução n.º 3622/87, de 25 de setembro.
Em 1990, a Escola passa a denominar-se Colégio Estadual Jardim Porto
Alegre, pois através da Resolução 68/90, de 20/03/90 foi autorizado o
funcionamento do Curso de 2º Grau – Educação Geral, sendo reconhecido pela
Resolução n.º 6.900/93 de 23/12/93. A Habilitação Auxiliar de Contabilidade,
autorizado pela Resolução n.º 1388/91, de 25/04/91, foi reconhecida através da
Resolução n.º 5853/94 de 05/12/94. A Resolução de 07/03/94 autorizou a 4ª série do
Técnico em Contabilidade que foi reconhecida pela Resolução n.º 3408/95.
Em 1995, por meio da Resolução n.º 3365/95, foi implantada Habilitação
Técnica em Processamento de Dados que foi reconhecida pela Resolução n.º
1296/97.
Em 1988, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(9394/96), o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Jardim Porto
Alegre – Ensino Fundamental e Médio.
a) Nos anos de 2010 e 2011, o Colégio Estadual Jardim Porto Alegre optou
pelo sistema de Ensino Médio por Blocos, sendo sua implantação estendida ao
período matutino e noturno, em 2012 retornou a ofertar o ensino médio regular,
Resolução – 7344/2012 válido até 21/11/2016.
b) Curso Técnico em Contabilidade Subsequente – Autorização
Funcionamento Res. 3284/11 de 04/08/2011 – Reconhecimento Res. 377 válida até
26/09/2017.
c) Curso Técnico em Contabilidade Subsequente – Autorização
Funcionamento Res. 3284/11 de 04/08/2011 – Reconhecimento Res. 377 válida até
26/09/2017.
d) Curso Técnico em Informática Subsequente – Autorização de
Funcionamento Res. 49 de 20/01/2014 – DOE – 31/01/2014. Inicio 31/01/2014, fim
31/07/2015.
e) Término da oferta do Curso Técnico em Vendas Subsequente – Cessação
definitiva Res. 579 a partir de 31/12/2014.
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IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
O Colégio Estadual Jardim Porto Alegre - Ensino Fundamental e Médio,
oferece curso de ensino fundamental - anos finais (6º a 9º ano) e cursos de ensino
médio, ensino médio integrado e ensino médio subsequente, na modalidade regular,
de frequência normal em turno matutino, vespertino e noturno com autorização do
órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, conforme especificidade:
f) Ensino Fundamental Anos Finais – (6º a 9º ano) – turno matutino e vespertino;
g) Ensino Médio – turno matutino e noturno;
h) Curso Técnico em Administração em Nível Médio Integrado– turno
matutino e noturno;
i) Curso Técnico em Administração – Organização Curricular Subsequente -
turno noturno;
j) Curso Técnico em Contabilidade – Organização Curricular Subsequente -
turno noturno.
V – FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO
A escola disponibiliza um total de 14 salas de aula, funcionando em três
períodos, atualmente oferta 14 turmas no período matutino, 12 turmas no período
vespertino e nove turmas no período noturno.
No quadro abaixo, explicitamos o número de turmas por turno, os cursos
ofertados, o número de turmas e o número de alunos.
Turno Curso Ano Turmas Alunos
MATUTINO
ENSINOFUNDAMENTAL
6º ano 01 30
7º ano 01 35
8º ano 01 36
9º ano 02 72
ENSINOMÉDIO REGULAR
1º ano 03 792º ano 02 53
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3º ano 02 60
ENSINO MÉDIO CURSO TÉCNICO INTEGRADO
1º ano 01 28
3º ano 01 25
VESPERTINO ENSINOFUNDAMENTAL
6º ano 03 90
7º ano 03 88
8º ano 04 112
9º ano 02 64
NOTURNO
ENSINOMÉDIO REGULAR
1º ano 02 48
2º ano 01 33
3º ano 01 40
ENSINO MÉDIO CURSO TÉCNICO INTEGRADO 4º ano 01 17
ENSINO MÉDIO CURSO TÉC. EM
ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
1º semestre 01 45
2º semestre 01 21
3º semestre 01 10
ENSINO MÉDIO CURSO TÉC. EM
CONTABILIDADE SUBSEQUENTE
2º semestre 01 18
5.1 – Duração das Aulas
As aulas tem duração de 50 minutos no período matutino e vespertino, e no
período noturno as três primeiras aulas tem duração de 50 minutos e as duas
últimas 45 minutos.
5.2 - Sala de Apoio a Aprendizagem
A escola também oferta em contra turno escolar a Sala de Apoio a
Aprendizagem, que visa atender alunos com baixo rendimento escolar nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Veja no quadro abaixo o número de
turmas e alunos atendidos:
TURNO DISCIPLINA TURMAS QUANTIDADE DE ALUNOS
Matutino Língua Portuguesa 03 47
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Matemática 03 59Vespertino Língua Portuguesa 02 30
Matemática 02 28
5.3 – Sala de Recursos Multifuncional
Ofertada em contra turno escolar, atende alunos com laudo neurológico ou
que apresentem altas habilidades.
TURNO DISCIPLINA TURMAS QUANTIDADE DE ALUNOS
Matutino Sala de Recursos Multifuncional 04 14
Sala de Recursos Multifuncional
Altas Habilidades
01 18
Vespertino Sala de Recursos Multifuncional 03 18
Sala de Recursos Multifuncional
Altas Habilidades
01 14
5.4 - CELEMA escola também oferta o CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira
Moderna, no contra turno escolar e período intermediário.
Turno Disciplina Turmas Quantidade de alunosMatutino Inglês 1 24Vespertino Inglês 1 14Noturno Inglês 1 29Intermediário Tarde Inglês 1 12
5.5 – Atividades de Contraturno Escolar
Projetos que visam descobrir, valorizar e incentivar a capacidade e o talento
de nossos alunos através da arte e do esporte também são desenvolvidos em
contraturno escolar, conhecidos como Atividades de Contraturno Escolar, ofertados
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no período da manhã, intermediário e noturno, atendem a um número expressivo de
alunos.
Turno Atividade Turmas Quantidade de alunosMatutino Musica 1 20Intermediário Tarde Teatro 1 63Intermediário Tarde Esporte 1 45Noturno Musica 1 50
VI – Caracterização da Comunidade Escolar
No início do século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a urgente
necessidade de mudar a realidade da educação no país. Fato que explicita essa
necessidade é a persistência no analfabetismo.
Em todo o mundo, o desempenho da educação/escolaridade depende, em
parte, das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos
recebem, das condições de vida e características das famílias. Há uma
interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um país.
O desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a população,
independentemente do desenvolvimento econômico. O país pode ser uma grande
economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua população não
desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo Estado, como saúde,
moradia, transporte, segurança, e é claro, educação.
Tal situação se constata no Brasil: temos uma economia consolidada, aberta
para o mercado internacional, com um grande parque industrial e uma fabulosa
produtividade no campo (com supersafras), mas contraditoriamente existem milhões
de miseráveis; os desprovidos de políticas públicas sociais resultado da absurda
concentração de renda no país.
O mundo está passando por uma transformação e o Ensino deve acompanhar
essas mudanças, que não se esgota na universidade e no trabalho, mas como
possibilidades dinâmicas que se constroem e reconstroem a partir da ação humana.
Esta, potencializada, fará do homem um ser social, essencialmente articulador de
sua sociabilidade, essencialmente significador das relações entre si e com as coisas
do mundo e da vida.
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A Escola humanística e cidadã estabelecem um forte vínculo entre o
conhecimento e as situações de vida, de tal forma que a própria experiência de
escolaridade seja praticada pelos sujeitos da escola, no respeito a seus direitos e
deveres, cuja historicidade, observância e reconstrução no espaço da vida escolar
propiciem uma experiência de cidadania a esses sujeitos.
Vivemos numa sociedade injusta e desigual, com poucas oportunidades,
pouco participativa na escola, desorganizada e individualista, capitalista, violenta e
não valoriza o “ser e sim o ter”, essa realidade é geral. Como resultado, a escola é
pressionada por esta sociedade. Espaço físico com superlotação, professores e
funcionários sobrecarregados, os conteúdos muitas vezes são desvinculados da
realidade e muitas vezes fazendo o papel de pai. Devido a estes fatores, os alunos
estão desinteressados, passivos, carentes de afeto, sem objetivos e atenção; com
pais descompromissados com a educação, apenas vindo para a escola para cumprir
uma determinação dos pais e da sociedade.
Diante desta realidade, é fundamental que a escola se posicione, propiciando
acesso às informações e preparando o cidadão para interferir e participar nas
conquistas sociais.
A escola hoje está ao alcance de todos, porém falta preparação para atender
aos alunos em suas diferenças.
Precisamos conhecer todos os nossos alunos, pois vêm de diferentes classes
sociais e diferentes culturas.
A questão da indisciplina de nossos alunos está associada a falta de uma
educação informal, salas com grande número de alunos bem como o contexto social
em que vivem.
É de suma importância propiciar aos professores, encontros onde possam
compartilhar suas ações e experiências na escola em que atuam, bem como
reuniões direcionadas para o conhecimento dos projetos dos colegas a fim de que a
participação de todos os professores.
A Escola vem buscando a participação mais efetiva da comunidade escolar
através de encontros, reuniões, festas, atividades cívico-pedagógicos, fazendo com
que a família se comprometa mais na educação do filho, mas sempre a resposta é
satisfatória.
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A Escola não consegue atender a demanda de vagas, devido a limitação do
espaço físico, por ser escola mista e o maior empecilho para a solução desse
problema é político.
A ação da escola é levar o educando a emitir novas formas de PENSAR, SENTIR e AGIR. Para atingir tais objetivos, a escola propiciará num clima de amizade e confiança, a elaboração de projetos a serem desenvolvidos com ações que visam maior aproximação entre a escola e a comunidade.
6.1 - Perfil dos alunos
Constituído por alunos na faixa etária de 11 à 18 anos, sendo que 54%
(cinquenta e quatro por cento) dos alunos estudam nesta escola desde o ensino
fundamental. A proximidade da residência e o bom nível de ensino é fator
predominante para a escolha dos alunos.
Considerando o contexto familiar, o nível de escolaridade é do Ensino Médio
incompleto tanto para os pais quanto para as mães.
Analisando o setor de trabalho dos pais, percebe-se que predomina o trabalho
em empresa privada, seguido do setor de agricultura, pecuária e serviços ocasionais.
O contingente feminino trabalho efetivamente nas atividades domésticas. Os
trabalhos ocasionais dos pais decorrem do próprio nível de escolaridade dos
mesmos, uma vez que, com o Ensino Médio incompleto aumentam as dificuldades
de disputar o mercado de trabalho no atual estágio do avanço científico e
tecnológico, que requer maior qualificação e escolaridade do trabalhador.
A renda familiar dos alunos predomina na faixa entre 03 e 04 salários
mínimos. Há que se ressaltar a realidade de um salário mínimo presente em 17%
(dezessete por cento) das famílias.
No contexto das práticas pedagógicas constata-se que a maioria dos alunos,
revela gostar e sentir necessidade de estudar.
A relação professor e aluno inspira cooperação e amizade, caracterizando o
perfil do professor-educador.
Quanto ao processo de avaliação, identificou-se o uso de provas, trabalhos
em grupos com discussão e pesquisa, e esta opção indica que os alunos já estão
compreendendo o processo de aprendizagem como sendo contínuo onde a
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perspectiva de aprendizagem coletiva se sobrepõe às formas individualistas de
cunho seletivo.
6.2 - Perfil dos educadores
A grande maioria dos professores que atuam no Colégio estadual Jardim
Porto Alegre possuem grande experiência no exercício do magistério. A totalidade
destes tem graduação, sendo este um requisito básico para o exercício da função,
alem disso, muitos possuem uma ou mais especializações, mestrado e doutorado.
O PDE, Programa de Desenvolvimento da Educação tem atraído a atenção
dos professores, tendo nossa escola um número considerável de docentes que
concluíram essa formação bem como outros que estão cursando. Esse programa é
desenvolvido no período de dois anos, sendo que no primeiro ano o professor fica
afastado 100% das atividades escolares e no segundo ano, fica afastado 25% da
sua carga horária. Após a formação, o professor está mais qualificado para exercer a
sua função e isso reverte em uma maior qualidade de ensino.
A maior parcela de docentes é composta pelo quadro próprio do magistério e
o complemento dá-se pela mantenedora através de processo seletivo simplificado.
Outra característica percebida é a predominância do sexo feminino entre os
docentes.
Dentre os professores, 15 já concluíram o PDE (Programa de
Desenvolvimento Educacional) e tem professores que estão atualmente cursando o
referido programa, demonstrando o alto nível de conhecimento do corpo docente.
6.3 - Perfil dos funcionários
A escola possui um total de 14 Agentes educacionais I, destes, quatro
possuem o Ensino Fundamental completo, oito possuem o ensino Médio e dois
possuem curso superior.
O quadro de Agentes Educacionais II, um total de 11, todos possuem
formação superior e alguns ainda possuem especialização.
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Outra forma de capacitação dos funcionários é o Pró-funcionário, um
programa do Governo do Estado que visa capacitar os servidores que atuam nas
escolas.
6.4 - Vínculos Funcionais
Direção
Nome FormaçãoSalete Polonia Borilli Ciências Econômicas, com Licenciatura nas
Disciplinas Profissionalizantes do Ensino Médio. Especialização em Orientação, Supervisão e Administração Escolar. Mestre em Desenvolvimento Regional e Agronegócios.
Izabel Cordeiro dos Santos
Letras/Inglês. Especialização em Língua Portuguesa – Gramática Contextualizada e Educação Especial.
Equipe Pedagógica
NOME FORMAÇÃO
Gisele Minozzo dos SantosPedagogia e Bacharelada em Letras/LIBRAS, com especialização em Educação Especial e Intérprete de LIBRAS (Prolibras – MEC e SEED).
Leila Cristiane Michelin Mânica
Pedagogia, Especialização em Educação Especial
Maira Terezinha Baron Pedagogia. Especialização em Psicopedagogia.Sissi Elizabeth Lamel Guzzo
Pedagogia, com especialização em Orientação Educacional. Especialização em Educ. Especial
Gilberto Pasa Pedagogia. Especialização em Educação Especial e Pedagogia Social
Keli Meyer Pedagogia, Especialização em PsicopedagogiaInês Casagrande Zatta Pedagogia, Especialização Gestão Escolar, Didática e
Metodologia de EnsinoMarinês de Fátima PessottoPedagogia, Especialização Gestão Escolar, Didática e
Metodologia de Ensino
Agente Educacional II
NOME FORMAÇÃOBernadete Inês Finger Schmidtke
Secretariado Executivo Bilíngue. Especialização em Gestão Escolar
Clarice Aparecida Néri Elger
Pedagogia. Especialização em Gestão Escolar
Cristina Barcaro Munchen Ciências Biológica com ênfase em Biotecnologia –
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Licenciatura e Bacharel. Especialização Gerenciamento de Laboratórios
Dionéia Schauren Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. Especialização em Gestão Escolar. Mestrado em Agronomia, Área de Concentração em Produção Vegetal
Gleci Leseux Garcia Tecnóloga em Processos Gerenciais. Especialização em Gestão Escolar
Leandro Marcelo MigliorettoSistemas de Informação. Especialização em Gestão Escolar
Lucia Maria Falcade Moschem
Pedagogia. Especialização em Gestão Escolar
Renate Waldow Pedagogia. Rogéria Augusta Rocha Brandão Queiroz
Secretariado Executivo Bilíngue. Especialização em Gestão Escolar
Solange Beatriz Stewens Educação FísicaUrsola Elgert Becker Biologia – Licenciatura. Especialização em Gestão
Escolar
Agente Educacional I
NOME FORMAÇÃOAdiles Bugs Ensino MédioAlberto de Jesus Vieira Ensino MédioAparecida de Jesus Pereira Costa Ensino FundamentalArlete Krilow Ensino MédioCharles Adriano Bülke Ensino MédioInes Maria Turetta Machado Ensino MédioIvete Terezinha Bohn Scariot Ensino FundamentalJassi Rambo Turim PedagogiaMareli Buchhorn Prestes Ensino Fundamental – Fase IMaria Beatriz Wagner Schmitt Ensino MédioMarivone Lazzari Ensino FundamentalNeusa Salete Rauber Ensino MédioRoseli Backes Ensino MédioMateus Rodrigues Alves Educação Física
Professores Efetivos
Nome FormaçãoAdriana Ribeiro Siqueira Witzel LetrasAmauri Vilmar Linke Ciências/MatemáticaAna Flavia Tizon Silva GeografiaAna Maria Battisti Cardoso Licenciatura em QuímicaAna Terezinha Zottis Demarco MatemáticaAndre Luiz Reolon FilosofiaCarlos Eduardo Goettems Matemática
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Claudiane Guttler Administração de Empresas e PedagogiaCleonice Alves de Mello GeografiaCleusa Marli Jaskowiak Licenciatura em MatemáticaCleuza Maria de Carvalho Souza GeografiaDaianny de Azevedo Lehn Licenciatura plena em GeografiaDalci Adao Gomes Educação Física Danielle dos Santos Felisberto Lagni Licenciatura em Química Davi dos Santos Ferreira Música/ArteDinael Alves Ramos FilosofiaDirlei Teresinha Hoffmann Manzatti HistóriaDjenyffer Gracite Ferreira Artes VisuaisEdimar Lia Pontarolo Licenciatura em MatemáticaEdineia Maria Barbosa Ciências BiológicasEdith Ferreira da Silva de Lima GeografiaEliza Sandra Tanaka de Faria Ciências BiológicasFernanda Lorandi Lorenzetti Licenciatura e Bacharelado em HistóriaFlavio Henrique Santos Música e Belas ArtesGabriele Leske Engelmann Licenciatura em Química Gláucia Maria Rinaldi Cabral Licenciatura em Educação FísicaHenrimary Aparecida de Araujo Braga Licenciatura em Matemática com Hab. em FísicaIcleia Ribeiro da Mota LetrasIslaine Fátima de Almeida Licenciatura em Educação FísicaIvonete Luiz Arienti Ramos PedagogiaJosé Amilton da Silva Carraro FilosofiaJose Augusto de Souza Licenciatura em MatemáticaJosé Ediane Pereira da Silva História e Letras Português/EspanholJulio Cesar da Rosa Ciências SociaisLeila Zagueto Cauneto Matemática e CiênciasLiara Graciela Beutler GeografiaLisanha Maria Kliemann Educação FísicaLori Feil Ciências BiológicasLuciany Cristina Battirola Debus Normal SuperiorLucimar Maria Brusco Vanzetto BiologiaLucimara Aparecida Carraro da Silva Língua Portuguesa e Literatura Luiz Dalberto Ferreira Ciências EconômicasMaicon Rafael Romais Sistemas de InformaçãoMaria Aparecida de Oliveira HistóriaMaria Ines Belim MatemáticaMaria Lucia Gollmann Língua Portuguesa Marilene Alves de Abreu Ciências SociaisMarilia da Motta Miguel Letras Português/InglêsMarissa Eger Ciências SociaisMarli Goncalves Costa Educação FísicaMoacir Francisco Ansolin Educação FísicaOnelio Angelotti FilosofiaPaulo Pereira da Silva LetrasRenata Dal'Boiti Maximiano Mori Letras Português/InglêsRozeli Pizzatto Educação Física
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Rubens Bragagnollo FilosofiaSergio Luiz Herkert Educação FísicaSimone Cristina de Matos Música e ArteTania Cristina Nunes Correa HistóriaTeresinha Rosane Jaskowiak Letras/PedagogiaValmir Martines Esquema IIValmor Jorge Cardoso Educação FísicaVera Gladis Ruhoff HistóriaVera Lucia Senger Secretariado BílingueVera Lucia Vieira Saldeira dos Santos Letras
6.5 - Rendimento Escolar: Período 2010 - 2015
Rendimento Escolar - ano 2010
Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 85,1% 14,7% 0,2%Médio/ Técnico Integrado 83,4% 11,5% 5,1%Técnico Subsequente Administração1º Semestre
1º 50,55%2º 71,88%3º 78,00%
7,69%3,13%0,0%
40,66%25,00%22,00%
Técnico Subsequente Administração2º Semestre
1º 43,24%2º 69,57%3º 78,00%
2,70%0,0%
20,83%
51,35%28,26%4,17%
Rendimento Escolar - ano 2011
Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 82,9% 14,9% 0,0%Médio/ Técnico Integrado 80,6% 80,6% 1,0%Técnico Subsequente Administração1º Semestre
1º 56,35%2º 63,64%3º 68,75%
26,70%9,09%28,13%
17,27%28,13%3,13%
Técnico Subsequente Administração2º Semestre
1º 40,44%2º 67,04%3º 92,86%
5,56%3,50%0,0%
50,00%0,0%0,0%
Rendimento Escolar - ano 2012
Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 85,2% 13,8% 1,0%Médio/ Técnico Integrado 75,5% 17,4% 7,1%Técnico Subsequente 1º 45,00% 0,0% 55,00%
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Administração1º Semestre
2º 47,62%3º 81,34%
0,0%0,0%
0,0%18,32%
Técnico Subsequente Administração2º Semestre
1º 60,47%2º 72,22%3º 60,00%
4,65%0,0%
10,0%
34,88%22,22%30,0%
Técnico Subsequente Contabilidade1º Semestre
1º 63,64%2º -
0,0%-
18,18%-
Técnico Subsequente Contabilidade2º Semestre
1º 63,41%2º 64,29%
0,0%0,0%
36,59%35,71%
Técnico Subsequente Vendas1º Semestre
1º 40,00%2º -
5,0%-
52,50%-
Técnico Subsequente Vendas2º Semestre
1º -2º 50,00%
-6,25%
-43,75%
Rendimento Escolar - ano 2013
Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 80,0% 19,8% 0,2%Médio/ Técnico Integrado 71,7% 23,8% 4,5%Técnico Subsequente Administração1º Semestre
1º 76,32%2º 60,71%3º 86,67%
2,63%14,29%
0,0%
21,06%21,43%13,34%
Técnico Subsequente Administração2º Semestre
1º -2º 67,74%3º 68,42%
-3,23%5,26%
-29,03%26,32%
Técnico Subsequente Contabilidade1º Semestre
1º 51,22%2º 76,00%
14,63%4,00%
34,15%20,00%
Técnico Subsequente Contabilidade2º Semestre
1º 41,03%2º 80,95%
0,0%0,0%
58,97%19,05%
Técnico Subsequente Vendas1º Semestre
1º -2º -
--
--
Técnico Subsequente Vendas2º Semestre
1º 37,84%2º -
5,41%-
56,76%-
Rendimento Escolar - ano 2014
Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 85,7% 14,3% 0,0%
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Médio/ Técnico Integrado 79,4% 16,6% 4,0%Técnico Subsequente Administração1º Semestre
1º 68,29%2º -3º 90,48%
9,76%-
0,0%
21,95%-
9,52%Técnico Subsequente Administração2º Semestre
1º -2º 58,62%3º -
-20,69%
-
-20,69%
-Técnico Subsequente Contabilidade1º Semestre
1º 35,42%2º 66,67%
20,83%16,67%
43,75%16,67%
Técnico Subsequente Contabilidade2º Semestre
1º -2º 50,79%
-17,65%
-11,76%
Técnico Subsequente Vendas1º Semestre
1º -2º 76,92%
-0,0%
-23,08%
Técnico Subsequente Vendas2º Semestre
Não OfertadoNão Ofertado
Não Ofertado
Rendimento Escolar - ano 2015Curso Tx Aprovação Tx Reprovação Tx AbandonoFundamental 87,9% 11,9% 0,2%Médio/ Técnico Integrado 77,2% 15,9% 6,9%Técnico Subsequente Administração1º Semestre
1º 40,43%2º -3º 61,11%
59,57%-
38,89%
0,0%-
0,0%Técnico Subsequente Administração2º Semestre
1º 30,23%2º 89,47%3º -
34,88%10,53%
-
34,88%0,0%
-
Resultados IDEB2005 2007 2009 2011 2013 2015
4,6 4,5 5,4 4,6 4,8 5,5
VII – Relação dos Recursos Físicos e Materiais
A escola possui quadra poliesportiva coberta e ainda, os seguintes espaços:
Laboratório de Informática, Física, Química e Biologia.
Laboratórios Área (m²) Nº de Alunos FinalidadeLaboratório 01 60,00 50 Aulas práticas de
Informática
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Laboratório 02 48,00 36 Aulas práticas de Física, Química e Biologia
BibliotecaBiblioteca Área (m²) Nº de Alunos Finalidade
Laboratório 01 110,00 40 Estudo e Pesquisa
VIII - Objetivos, Fundamentos, Princípios e Concepções Orientadoras das Ações Educacionais
Explicita as opções da comunidade escolar e as concepções que orientam e
expressam as ações da escola:
8.1 - Objetivos
Os princípios norteadores do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino
Fundamental e Médio visam uma construção contínua da pessoa humana, dos seus
saberes e aptidões, da sua capacidade de discernir e agir, levando cada um a tomar
consciência de si próprio e do meio ambiente que o rodeia, e a desempenhar o
papel social que lhe cabe enquanto trabalhador e cidadão. Garantir a transmissão de
conhecimento de forma eficaz, buscando o saber-fazer evolutivo adaptado à
civilização cognitiva ultrapassando a visão puramente instrumental da educação
considerada como via obrigatória para obter certos resultados, e se passe a
considerá-la em toda a sua plenitude: realização da pessoa que, na sua totalidade,
aprende a ser.
Conforme a LDB n.º 9394/96, a educação básica é um direito de todo
cidadão, no artigo 3º, estão os princípios que norteiam a educação. Princípios de
igualdade, de liberdade, do reconhecimento, do pluralismo de ideias e concepções
pedagógicas, e ainda, no Art.3º, as bases para que estes princípios se realizem,
estão estabelecidos na própria posição de valorização dos professores e da gestão
democrática do ensino público, com garantia de padrão de qualidade.
Ao valorizar a experiência extraescolar dos alunos e propor a vinculação entre
a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais, estaremos contribuindo para o
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fim maior da educação que é o pleno desenvolvimento do ser humano, da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Respeitando as diretrizes curriculares, estabelecendo como norteadores de
nossas ações pedagógicas, princípios étnicos da autonomia, da responsabilidade,
da solidariedade e do respeito ao bem comum, princípios políticos dos direitos e
deveres do cidadão, do exercício da criatividade e do respeito a ordem democrática,
princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais.
8.1.1 - Objetivos Gerais da Escola
As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da Educação
Básica, segundo a Art. 22 da LDB, são:
Desenvolver o educando;
Assegurar-lhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania;
Fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores.
Como meio de atingir esses objetivos, em consonância coma nossa
realidade, buscamos pautar-nos nos seguintes itens:
Responder à necessidade de um novo perfil de qualificação de mão-de-obra,
onde inteligência e conhecimento são fundamentais;
Qualificar a população para o exercício da cidadania;
Lidar com os novos parâmetros de difusão de conhecimentos dados pela
informática e meios de comunicação de massa;
Contribuir para recuperar/construir a dimensão social e ética do
desenvolvimento econômico;
Formar um cidadão autônomo, crítico e consciente da sua realidade;
Oportunizar o pleno desenvolvimento da pessoa humana;
Valorizar a qualidade do ensino ofertado;
Respeitar as diferenças;
Valorizar a pluralidade.
8.1.2 - Objetivos do Ensino Fundamental
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Conforme o Artigo 32 das Diretrizes Curriculares, o ensino fundamental, com
duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por
objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
8.1.3 - Pontos pertinentes ao Ensino Fundamental
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em
dois ciclos:
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem
adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da
avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do
respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e
processos próprios de aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância
utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
No Art. 33 da LDB, Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constitui
disciplinas dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo
oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências
manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter:
I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu
responsável, ministrados por professores ou orientadores religiosos preparados e
credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas.
II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades
religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa.
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No Art. 34 da LDB, a jornada escolar do ensino fundamental incluirá pelo
menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente
ampliado o período de permanência na escola.
§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas
de organização autorizadas na presente Lei.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo
integral, a critério dos sistemas de ensino.
8.1.4 - Objetivos do Ensino Médio
Conforme o Artigo 35 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Médio, etapa final
da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Artigo 36. O currículo do ensino médio observará as seguintes diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade
e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;
II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa
dos estudantes;
III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,
escolhida pela comunidade escolar; e uma segunda, em caráter optativo, dentro das
disponibilidades da instituição.
A LDB dá autonomia à escola para criar sua proposta pedagógica onde as
instâncias centrais serão parcerias, facilitadores do árduo exercício de explicitar,
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debater e formar consenso sobre objetivos, visando potencializar recursos. A
autonomia escolar, portanto, não implica na omissão do Estado. Desta forma a
escola deverá criar e desenvolver, com a participação da equipe docente,
comunidade, funcionários e corpo discentes, alternativas institucionais com
identidade própria, baseadas na missão de educação, usando ampla e
destemidamente as várias possibilidades de organização pedagógica, formulando
políticas de ensino focalizadas na clientela, visando a formação básica. Calculando
propostas com vistas a garantir a aprendizagem significativa pelos alunos dos
diferentes conteúdos selecionados, em função dos objetivos que se pretende atingir.
Para isso, é preciso usar estratégias de atuação que garanta, a participação dos
alunos com diferentes projetos a serem desenvolvidos criando condições para que
possam manifestar suas preocupações, seus problemas e seus interesses, tornando
a escola como um espaço vivo onde a cidadania possa ser exercida a cada
momento e, desse modo, seja aprendida, fazendo com que os alunos se apropriem
do espaço escolar e reforcem os laços de identificação com a escola.
A autonomia moral e intelectual é uma capacidade a ser desenvolvida pelos
alunos e seu desenvolvimento se dá em função de uma prática educativa exercida
coerentemente em essa finalidade. A autonomia refere-se à capacidade de saber
fazer escolhas e de posicionar-se, participar da gestão de ações coletivas.
O caráter da Educação Básica para o ensino médio ganha conteúdos concretos quando em seus artigos 35 e 36 da LDB, estabelece suas finalidades e traça as diretrizes gerais para a organização curricular e define o perfil da saída do educando.
8.1.5 - Objetivos do Ensino Técnico
O ensino técnico tem por objetivo a promover o desenvolvimento profissional
dos alunos para atuar nas diversas áreas mediante o exercício competente e ético
das modernas formas de trabalho conectado com a dinâmica do ambiente, além de
propiciar o conhecimento necessário sobre as teorias que cerca o mundo do
trabalho.
No entanto o ensino técnico deve contemplar a contextualização histórica das
relações entre o trabalho e o meio em que se inserem, quanto a aspectos
econômicos, políticos, sociais, tecnológicos, governamentais, legais, éticos e
ambientais.
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Além de permitir a elaboração de conhecimentos técnicos para o exercício de
atividades que contribuam com o desenvolvimento econômico e social, o ensino
técnico deve possibilitar uma formação integrada e humanística, incentivar a prática
da iniciação científica, possibilitar o desenvolvimento da visão crítica do aluno,
oportunizar as atividades extracurriculares, principalmente, aquelas ligadas às
atividades práticas nas diversas áreas do saber.
Sumariando o ensino técnico busca oferecer, à sociedade, profissionais de qualidade através da articulação das teorias com o mundo do trabalho, de práticas supervisionadas e de reconhecimento dos conhecimentos, saberes, habilidades e técnicas específicas extracurriculares.
8.1.6 - Educação Profissional
A educação, enquanto processo social, não gera trabalho nem emprego. Isso,
não se quer dizer que não haja uma correlação entre as necessidades e as
transformações em curso no mundo do trabalho, com os novos requisitos
educacionais e a importância da escola. Se hoje, o imaginário social entende a
escola como uma instituição que tem por função preparar os jovens para o ingresso
no mercado de trabalho, historicamente, a constituição da escola não esteve
vinculada à formação para o trabalho, pois, institucionalmente, ela foi concebida
para preparar grupos seletos de pessoas para o exercício do comando, do poder e
da direção social.
Atualmente, as inovações tecnológicas e a crescente complexidade das
relações de mercado têm sido acompanhadas de movimentos de desqualificação e
precarização do trabalho, do aumento do desemprego. Ao mesmo tempo em que se
passa a exigir do trabalhador “[...] uma formação técnico-científica mais abrangente
e multifacetada, as condições de flexibilização [...] do emprego formal têm gerado
novas incertezas e ambiguidade, tanto para os sujeitos como para a definição do
papel e da função da escola” (MANFREDI, 2002, p. 55).
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio buscam reconciliar
humanismo e tecnologia, exercício real da cidadania plena e conhecimento dos
princípios científicos que presidem a produção moderna, formação ética e autonomia
intelectual. A assimilação e a aplicação das novas descobertas da ciência e da
técnica deve ser um instrumento para o trabalho criativo dos profissionais de
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diversas áreas do conhecimento, sendo que, principalmente os professores, devem
sistematicamente aperfeiçoar o processo de ensino aprendizagem.
A Educação Profissional traz, então, o trabalho como princípio educativo que
pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as
relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de
trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as
relações de produção, dominação, bem como as possibilidades de emancipação do
sujeito a partir do trabalho.
8.2 – Fundamentos Teóricos (o que é esperado para cada modalidade)
A lei sinaliza assim que mesmo a preparação para prosseguimento nos
estudos, terá como conteúdo, não o acúmulo de informações, mas a continuação do
desenvolvimento da capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico,
social e cultural, tal como prevê o Art. 32, para o ensino fundamental, do qual o nível
médio é a consolidação e o aprofundamento intelectual, acumulado ao longo dos
estudos.
A concepção da preparação para o trabalho que fundamenta o Art. 35 da
LDB, aponta para a superação da dualidade do ensino médio; essa preparação será
básica, ou profissional.
Conforme o Art. 3º da LDB, a prática administrativa e pedagógica, as formas
de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e implantação
de políticas educacionais, os critérios de alocação de recursos, a organização do
currículo e das situações de ensino-aprendizagem e os procedimentos de avaliação
deverão ser coerentes com princípios estéticos e éticos, abrangendo:
Estética da Sensibilidade - que estimule a criatividade, o espírito inventivo, a
curiosidade, valorizando as formas lúdicas e alegóricas de conhecer o mundo.
Político da Igualdade - tendo como ponto de partida o reconhecimento dos
direitos e deveres da cidadania.
Ética da Identidade - para construir identidades sensíveis e igualitárias no
testemunho de valores de seu tempo, praticando um humanismo contemporâneo,
pelo reconhecimento, respeito e acalento de identidade do outro e pela incorporação
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da solidariedade, da responsabilidade e da reciprocidade como orientadores de seus
atos na vida profissional, social, civil e pessoal. (Resolução CEB Nº03 de 26 de
Junho de 1998): no Art. 8º da LDB - a interdisciplinaridade, nas suas mais variadas
formas, partirá do princípio de que todo conhecimento mantém um diálogo
permanente com outros conhecimentos, que podem ser questionamento de
negação, de complementarão, de ampliação e de iluminação de aspectos não
distinguido.
Todos os conteúdos deverão ser contextualizados, na situação de ensino-
aprendizagem, o conhecimento é transposto de situação em que foi criado,
inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática, deve ser
relacionado com a prática ou com a experiência do aluno a fim de adquirir
significado. A relação entre teoria e prática requer concretização dos conteúdos
curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno nos quais se incluem
as do trabalho e do exercício da cidadania (Art. 9º da LDB).
8.3 - PRINCÍPIOS
Quando nos referimos a Igualdade, nos remete o fato ou ato de tornar igual
algo diferente, colocar no mesmo patamar. Outro fato que nos vem à mente é a
Inclusão, ou seja, tornar incluso algo que primordialmente está excluso.
Quando falamos em Educação com Igualdade de direito de todos e dever do
Estado e da Família, reportamo-nos ao artigo 205 da Constituição Federal / 88. Com
relação aos princípios, reportamo-nos ao artigo 206 ainda da Constituição Federal,
que fala de igualdade, liberdade, pluralismo, gratuidade, valorização, democracia e
garantia da qualidade do ensino.
Quando pensamos em Inclusão de Portadores de Necessidades Especiais,
nos remetemos à Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, Lei nº. 9.394,
de 20/12/1996, que trata, especificamente, no Capítulo V, da Educação Especial.
Define-a por modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para pessoas com necessidades educacionais especiais. Assim,
ela perpassa todos os níveis de ensino, desde a Educação Infantil ao Ensino
Superior.
Propiciar a acessibilidade para todos é ainda um grande desafio que
enfrentamos e este objetivo somente será atingido com a eliminação das barreiras
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arquitetônicas urbanísticas, da edificação, do transporte, da comunicação, do
acesso e permanência na escola, abordando ainda a diversidade cultural e étnico-
racial.
Entende-se por local com acessibilidade para todos, aqueles que nas suas
edificações, seu urbanismo, seu transporte e nos seus meios de comunicação, traz
condições que permitam a qualquer pessoa a sua utilização com autonomia e
segurança.
Por exemplo, um cadeirante deve ter uma estrutura adequada para sua
locomoção, contando com rampas de acesso, carteiras escolares apropriadas, etc.
Um surdo deve ter o auxílio de um intérprete para seu entendimento e internalização
de conhecimentos e conteúdos, esclarecimentos de dúvidas e interação com o meio
ouvinte. Um cego ou pessoa com visão reduzida deve utilizar-se de sorobã, ábaco,
lupa adequada para sua visualização, etc.
No entanto devemos ter em mente que a acessibilidade “serve” não apenas
para pessoas com necessidades especiais, mas para todos nós. Ou seja, devemos
pensar também nas pessoas com baixa estatura, obesas, idosas, que para utilizar o
transporte público, por exemplo, não conseguem sentar-se adequadamente nas
poltronas ou tem dificuldades com a roleta, dificuldade para entrar no ônibus (escada
muito alta) ou para segurar-se. Desta forma, vemos que a acessibilidade deve ser
discutida e cobrada por todos, pois é para um bem comum.
Podemos citar ainda a faixa econômica muito baixa, onde crianças e
adolescentes se evadem da escola devido ao fato de serem obrigados a trabalhar
para que suas famílias não passem fome, ou tenham o mínimo de subsistência
possível.
Com a inclusão das crianças na escola, a comunidade educativa tem que
enfrentar, muitas vezes, de modo violento e conflituoso, com dilemas cotidianos para
os quais não encontra respostas fáceis no repertório científico. Os desafios e
exigências pela melhoria da qualidade na educação levam a sociedade a pressionar
a escola para mudar e oferecer um ensino de qualidade.
Portanto, afirma Carvalho (2005) “a comunidade educativa se encontra
perplexa diante dos problemas da dinâmica e do funcionamento das estruturas
escolares com dificuldades para dar conta dessa nova demanda educativa. A escola
está sendo acossada por dentro pelas demandas diárias do fazer educativo — que
precisa ser includente para todos os alunos, precisa responder às demandas de
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proteção — e, sendo pressionada por fora pela demanda por uma educação escolar
eficaz — precisa produzir aprendizagem”.
De acordo com TRINDADE (2005), “o que está em jogo agora é a construção
de uma educação, de uma pedagogia que contemple a diversidade humana, com
cultura, modos de ser, sentir e agir diferenciados. Uma educação, uma pedagogia,
uma escola visceralmente comprometida com a Vida, com o prazer, com a
felicidade, com o respeito às diferenças, com a transformação, com a alteridade”.
A sociedade da qual todos fazemos parte, da qual somos célula integrante,
não deve resumir-se a elementos de inclusão ou exclusão. Nós todos somos a
sociedade e as várias comunidades que a compõem são partes diferentes entre si,
mas igualmente importantes e de expressão única.
Discutir a escola e a diversidade cultural significa compreendê-la na ótica da
cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do dinamismo, do
fazer-se cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadores e
trabalhadoras, negros e brancos, adultos e adolescentes, enfim, educandos e
educadores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos, presentes na
história, atores na história. Pensar a escola na sua dimensão sociocultural implica,
assim, resgatar o papel dos sujeitos na trama social que a constitui, enquanto
instituição.
8.4 - CONCEPÇÕES
8.4.1 - Concepção de Homem
Entre os estudos sobre uma concepção de infância como fase distinta da vida
adulta, ganha destaque o historiador francês Ariès. Em seus estudos, Ariès analisa
diferentes significados atribuído à infância, em especial nos séculos XVII e XVIII.
Segundo este autor, até o fim da Idade Média não existia um sentimento de infância
como etapa específica da vida humana, portanto com características e necessidades
próprias. Ariès afirma que é no fim da Idade Média que se inicia um processo de
mudança, pois a infância passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e
ingenuidade, sendo alvo de atenção dos adultos. Já no século XVIII, a concepção
sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral, exercidas especialmente
por um processo educacional impulsionado pela Igreja e pelo Estado. Esta
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concepção marca a educação das crianças, particularmente no período do
capitalismo industrial, no século XIX. Embora com ressalvas, sua pesquisa é
considerada relevante pelo fato de que contribuiu para a compreensão da infância
como um conceito construído historicamente.
Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa
compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida distinta da
fase adulta (KUHLMANN, 1998).
Significa reconhecer que esta condição da criança, a infância, é resultado de determinações sociais mais amplas do âmbito político, econômico, social, histórico e cultural. Significa ainda considerar, no contexto da práxis pedagógica, que a criança emite opiniões e desejos de acordo com as experiências forjadas nos diferentes grupos sociais e de classe social ao qual pertence. Portanto, é importante perceber que “as crianças concretas, na sua materialidade, no seu nascer, no seu viver ou morrer, expressam a inevitabilidade da história e nela se fazem presentes, nos seus mais diferentes momentos” (KUHLMANN, 1998, p. 32).
Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a posição
da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem.
Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as crianças e
suas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização e de
condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos
como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela
humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a
singularidade da infância.
Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as formas
que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar-se
com o mundo: a grande capacidade de aprender; a dependência em relação ao
adulto, o que exige proteção e cuidados; o desenvolvimento da autonomia e
autocuidados; o intenso desenvolvimento físico-motor; a ação simbólica sobre o
mundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens; o brincar como forma
privilegiada de apropriar-se da cultura; a construção da identidade, por meio do
estabelecimento de laços sociais e afetivos (FARIA & SALLES, 2007).
Pode-se afirmar que tem ocorrido avanços nos estudos sobre a infância à
medida que se destaca esta etapa da vida humana como uma construção social, o
que supera as compreensões de caráter inatista, pois se compreende que a
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aprendizagem se dá na interação social, não estando condicionada pela maturação
biológica.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção
histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que,
ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da
inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras palavras, nos
tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos. É, portanto “a
partir de sua inserção num dado contexto cultural, de sua interação com membros
de seu grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente construídas,
que a criança incorpora ativamente as formas de comportamento já consolidadas na
experiência humana” (REGO, 1995, p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam
que é importante analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com
que criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que
todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar.
Isso significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade letrada, espera-se que
todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como adequada, tenham
asseguradas as condições para se apropriar deste conhecimento.
A compreensão da infância como historicamente situada implica que a escola,
em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos
educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores,
portanto devem ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais da
unidade escolar, além de devidamente sistematizados na proposta pedagógica.
Na perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado
entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, considera-se que este é um
momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes dois
importantes níveis da Educação Básica. Esta aproximação é possível a partir de um
trabalho que possibilite complementaridade e continuidade de processos de
aprendizagem, assegurando a característica de aprofundamento da complexidade
dos conhecimentos sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do
Ensino Fundamental estão articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e
se ampliam gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.
O desafio é pensar não apenas a criança de 6 anos que ingressa no Ensino
Fundamental, mas também no conjunto de alunos de sete, oito, nove e dez anos
que integram este nível de ensino. Assim, acredita-se que esta inclusão obrigatória
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das crianças de 6 anos no Ensino Fundamental, é uma oportunidade para se refletir
e efetivar uma práxis pedagógica que considere a infância, garantindo a aquisição
do conhecimento nas dimensões artística, filosófica e científica, papel pedagógico
essencial da instituição escolar, aliada à exploração da ludicidade também na escola
de Ensino Fundamental.
Precisamos sempre estar conscientes, refletindo no real papel da escola na
construção de uma educação igualitária. Uma educação que, embora situada num
contexto de desigualdades, não forma sujeitos conformados com esta condição, mas
pessoas conscientes de seu papel para a construção de uma sociedade que garanta
o acesso de todas as pessoas aos bens produzidos coletivamente. A formação
destes sujeitos críticos requer como já refletimos anteriormente, a superação do
conhecimento cotidiano ou de senso comum, pela assimilação do conhecimento
sistematizado, intencional. É com este intuito, que devemos sempre refletir e discutir
sobre as grandes questões que norteiam o trabalho pedagógico, como: qual a
função social da escola, o homem que se pretende formar e para que sociedade,
partindo de questões não menos importantes, como: o que, como, quando e para
quê ensinar.
8.4.2 - Concepção de Sociedade
A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-
lhes resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e
recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo oferece a sua comunidade.
Nesse sentido a sociedade cria o homem para si.
Segundo Rodrigues, “A sociedade está na cabeça de cada um (segundo ele,
uma forma de conhecer os fatos a nossa volta, sejam eles, quais forem, gerando
uma representação mental).
As representações coletivas, assim são exteriores à consciência individual,
não derivam dos indivíduos considerados isoladamente, mas de sua cooperação.
Uma sociedade democrática não é portanto aquela na qual os governantes
são eleitos por voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do
conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem
respeito a sua vida.
8.4.3 - Concepção de Mundo
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O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação
ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim acumula
experiência e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, medida pelo trabalho, produzindo bens materiais e não
materiais que são apropriadas de diferentes formas pelo homem.
Conforme Saviani, 1992, “O homem necessita produzir continuamente sua
própria existência. Para tanto em lugar de se adaptar a natureza, ele tem procurado
fazer a natureza se adaptar a si, através da transformação pelo seu trabalho”.
Considerando o homem um ser social, o mesmo atua e interfere na
sociedade, se encontra com os outros nas relações familiares, comunitárias,
produtivas e também na organização política, garantindo assim, sua participação
ativa e criativa nas diversas esferas sociais. O homem como sujeito de sua história,
segundo Santoro, "... é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas
condições existenciais, transcendendo-as e reorganizando-as, superando a
condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da
história coletiva”.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O
homem é antes de tudo um ser de vontades, um ser que se pronuncia sobre a
realidade.
8.4.4 - Concepção de educação, escola, ensino e aprendizagem
A educação é uma prática social, é um fenômeno próprio dos seres humanos,
é um processo histórico de criação do homem para a sociedade, num movimento
contraditório de reprodução do presente e das expectativas de transformação futura,
sendo intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de
homem e; libertadora, pois se faz necessária desenvolver uma educação que nos
abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento
socialmente justo. Nesse sentido a educação visa atingir três objetivos que formam o
ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles:
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A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados
para pensar a sua prática individual e social para ganhar uma visão
globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida;
A apropriação dos conhecimentos científicos, políticos e cultural acumulados
pela comunidade ao longo da história, a fim de garantir-lhe a satisfação de
suas necessidades e realizar suas aspirações;
Apropriação dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento
acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de
todas as faculdades cognitivas humana.
Visto como processo de desenvolvimento humano, a educação tem suas
finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem.
O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. É produzido nas relações sociais mediadas pelo
trabalho. O homem se constrói e chega a ser sujeito na medida em que, integra em
seu contexto, reflete sobre ele, e se compromete, tomando consciência de sua
historicidade.
A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo
de conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir de mútuo
condicionamento, pensamento e prática. Como processo e resultado, consiste da
superação da dicotomia sujeito-objeto, não ocorrendo individualmente.
O conhecimento escolar é dinâmico, são resultados de fatos, conceitos e
generalização, sendo, portanto, objeto de trabalho do professor.
Ensino é a forma pela qual os sujeitos adquirem mecanismos para
transformar o meio em que vivem, participar das decisões sociais, conscientes e
com responsabilidade.
A aprendizagem acorre até mesmo antes de nascermos e vai acompanhar os
indivíduos por toda a vida. Segundo Edgar Modem, a aprendizagem da vida se dá
por duas vias, a interna e a externa:
A via interna passa pelo exame de si, a autoanálise, a autocrítica. O
autoexame deve ser ensinado desde os primeiros anos de escolaridade e
perdurar durante toda a vida;
A via externa seria a introdução aos conhecimentos das mídias. Como as
crianças são imersas, desde muito cedo, na cultura da mídia: televisão,
videogames, anúncios publicitários, etc.
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Pela aprendizagem transpomos barreiras e conquistamos novos horizontes,
através dela, que nos adaptamos ao meio social em que vivemos, uma vez que a
vida é um eterno aprendizado.
8.4.5 - Concepção de Alfabetização e Letramento
Se, no início da década de 80, os estudos acerca da psicogênese da língua
escrita trouxeram aos educadores o entendimento de que a alfabetização, longe de
ser a apropriação de um código, envolve um complexo processo de elaboração de
hipóteses sobre a representação linguística; os anos que se seguiram, com a
emergência dos estudos sobre o letramento, foram igualmente férteis na
compreensão da dimensão sociocultural da língua escrita e de seu aprendizado. Em
estreita sintonia, ambos os movimentos, nas suas vertentes teórico-conceituais,
romperam definitivamente com a segregação dicotômica entre o sujeito que aprende
e o professor que ensina. Romperam também com o reducionismo que delimitava a
sala de aula como o único espaço de aprendizagem.
Reforçando os princípios antes propalados por Vygotsky e Piaget, a
aprendizagem se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em
que vive. Isso quer dizer que, ao lado dos processos cognitivos de elaboração
absolutamente pessoal (ninguém aprende pelo outro), há um contexto que, não só
fornece informações específicas ao aprendiz, como também motiva, dá sentido e
“concretude” ao aprendido, e ainda condiciona suas possibilidades efetivas de
aplicação e uso nas situações vividas. Entre o homem e os saberes próprios de sua
cultura, há que se valorizar os inúmeros agentes mediadores da aprendizagem (não
só o professor, nem só a escola, embora estes sejam agentes privilegiados pela
sistemática pedagogicamente planejada, objetivos e intencionalidade assumida).
Vários fatores contribuem para que se repense, no momento atual, a
aprendizagem e o ensino da língua escrita, nos anos iniciais de escolarização: a
organização do Ensino Fundamental em ciclos, com a configuração de um ciclo
inicial em que o aprender a ler e a escrever sobressai como o objetivo mais
relevante; a inclusão de crianças de seis anos no ensino fundamental, obrigando a
redimensionar a prática de ensino inicial da língua escrita, fazendo-a estender-se a
essas crianças, até agora atendidas segundo as diretrizes da Educação Infantil; a
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emergência de novos conceitos e novas propostas teóricas e metodológicas, no
campo dos processos de ensino e aprendizagem da língua escrita, fruto do avanço
de estudos e pesquisas recentes sobre esses processos.
Mais do que expor a oposição entre os conceitos de “alfabetização” e
“letramento”, Soares valoriza o impacto qualitativo que este conjunto de práticas
sociais representa para o sujeito, extrapolando a dimensão técnica e instrumental do
puro domínio do sistema de escrita:
Alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e
das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da
tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da
escrita. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita
denomina-se Letramento que implica habilidades várias, tais como:
capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos (In Ribeiro,
2003, p. 91).
Ao permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte,
induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, o
efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o
mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas
domina o código (Soares, 1998). Por isso, aprender a ler e a escrever implica não
apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las (ou de associá-las),
mas a possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de
expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um
determinado contexto cultural.
8.4.6 - Concepção de formação humana integral
A Teoria da Evolução, de Darwin, somada às descobertas dos pesquisadores
da Anatomia Comparada, da Paleontologia, da Embriologia e da Antropologia,
marcam uma nova visão sobre o homem, segundo a qual, este é produto da
evolução gradual do mundo animal, o qual passa por três estágios de
desenvolvimento. O primeiro é o estágio da evolução biológica do homem que, no
decorrer de milhares de anos, foi obrigado a aprender a postura ereta e a superar a
vida gregária e extremamente primitiva. No segundo estágio, cita Leontiev (1954, p.
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262), o homem ainda se encontrava submetido às leis biológicas, dependendo da
transmissão, “de geração em geração pela hereditariedade. No entanto, ao mesmo
tempo, elementos novos apareciam no seu desenvolvimento”. A vida em grupos, a
necessidade de comunicação, o desenvolvimento da linguagem, a fabricação de
instrumentos e o trabalho provocaram alterações anatômicas no cérebro, nas mãos,
nos órgãos dos sentidos e da linguagem. Nas palavras de Leontiev (1954) “o
desenvolvimento biológico tornava-se dependente da produção”, processo social,
regido por leis sócio-históricas. O terceiro estágio de desenvolvimento, segundo este
autor, é o do Homo sapiens, em que o homem se liberta da dependência da
transferência hereditária primitiva que o constitui enquanto homem:
Isso significa que o homem definitivamente formado possui já todas as
propriedades biológicas necessárias ao desenvolvimento sócio-histórico
ilimitado. Por outras palavras, a passagem do homem a uma vida em que a
sua cultura é cada vez mais elevada não exige mudanças biológicas
hereditárias. (LEONTIEV: 1954, p. 263)
Nesse sentido, podemos afirmar que as crianças que nascem hoje não precisam se constituir biologicamente homens, tendo em vista que essas características são herdadas do processo histórico de constituição da espécie humana, cabendo à criança apropriar-se de todo conhecimento que a cultura humana produz. Essa apropriação é resultado da inserção em relações sociais concretas e mediadas.
Todavia, afirmações de que o homem se distingue radicalmente das espécies
animais, mesmo das mais desenvolvidas, continuam a ser feitas sem que se tenham
explicações para isso. Partir da crença de uma origem espiritual e divina do homem
é nos colocarmos fora da ciência e consideramos que não cabe à escola,
inicialmente, lidar com questões da metafísica.
Decorrentes da compreensão de que o homem é o produto da evolução
gradual do mundo animal, elaboram-se as concepções biológica e sócio-histórica
que partem de pressupostos diferentes para explicar o processo de desenvolvimento
humano e, consequentemente, influenciam as práticas de formação humana.
Portanto, torna-se relevante compreender as concepções biológica e sócio-histórica,
a fim de explicitar as implicações delas decorrentes para a educação. De acordo
com a concepção biológica, o desenvolvimento do homem é uma continuação do
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desenvolvimento biológico da evolução. Segundo Leontiev (1954), compreende-se
que:
A evolução do homem se faz pelo desenvolvimento dos caracteres
transmissíveis da espécie humana, não podendo interferir no decurso deste
processo a não ser com medidas de melhoramento destes caracteres
hereditários. É sobre essa ideia que assenta a eugenia, isto é, a teoria do
melhoramento da espécie humana. (LEONTIEV: 1954, p. 281)
Segundo Leontiev (1954), as concepções biológicas não aceitam as
modificações ocorridas via relações sociais e, consequentemente, não vêem outra
saída para o futuro da humanidade, a não ser pela eliminação dos deficientes, pela
seleção sexual artificial e por outras técnicas de melhoramento da espécie humana.
Para isso, é preciso impedir a reprodução das raças de homens inferiores e o seu
cruzamento com representantes superiores do gênero humano e da classe
privilegiada, justificando-se, assim, as diferenças sociais, as guerras de extermínio, o
campo de morte fascista e a violência dos colonizadores racistas. É o que se
denomina darwinismo social, que serve à teoria da classe dominante, que quer
justificar e perpetuar a ordem social existente e desviar os trabalhadores de suas
lutas pela justiça, pela igualdade e pela liberdade.
Inserem-se nessa corrente o racionalismo inatista e o empirismo positivista.
Conforme Giusta (1985), o racionalismo pressupõe que todo conhecimento é
anterior à experiência, sendo fruto do exercício de estruturas racionais pré-formadas
no sujeito. Defende a atuação do sujeito sobre o objeto, desconsiderando toda e
qualquer influência do objeto sobre o sujeito. Nesse sentido, os fatores biológicos
herdados (inatos) são utilizados para explicar as defasagens da aprendizagem, e as
“variantes históricas” assumem pouca importância para o racionalismo, por não
serem consideradas determinantes.
Giusta (1985, p. 27) afirma que, fundamentada no racionalismo inatista, a
Gestalt, corrente psicológica que teve ampla influência na educação, defende a tese
de que “os sujeitos reagem não a estímulos específicos, mas a configurações
perceptuais que possibilitam aprendizagens súbitas, imediatas, resultantes de
insight”, o que equivale ao “estalo”, ao “click”, pelo qual muitos professores esperam
que aconteça no decorrer do ano letivo.
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A crença de que a criança nasce com o conhecimento, de que a
aprendizagem é espontânea, de que o aluno aprende sozinho e que se desenvolve
por etapas de amadurecimento biológico; de que o professor é apenas facilitador do
processo de construção do conhecimento, o qual deve ser necessariamente
prazeroso, fundamenta-se nos pressupostos racionalistas. Nesse sentido, nada
realmente poderia ser feito por meio da educação, a não ser pela seleção dos
caracteres. Assim, a não aprendizagem é explicada como déficit herdado,
impossível de ser superado.
O empirismo, por sua vez, de base positivista, afirma que a aprendizagem
provém das experiências. Logo, o conhecimento está no objeto a ser conhecido, fora
do sujeito, isto é, a matéria imprime sua marca no sujeito que aprende, no qual,
entendido como tábula rasa, as impressões do mundo fornecidas pelos órgãos dos
sentidos são associadas umas às outras, dando lugar ao conhecimento, que é
entendido como uma cadeia de idéias formadas a partir do registro dos fatos, e que
se reduz a uma simples cópia do real.
Segundo Giusta (1985, p. 26), fundamentados no empirismo positivista, os behavioristas buscam uma psicologia científica definida como a ciência do comportamento, e defendem a tese de que o conhecimento é, “produto das pressões do ambiente, significando o conjunto de reações e estímulos que podem ser medidos, previstos e controlados”. Nesse sentido, a aprendizagem é mudança de comportamento, resultante do treino ou da experiência, e é identificada como condicionamento. Nesse caso, condicionar a criança é reduzi-la à condição de animal, desconsiderando a subjetividade desenvolvida pelas relações sociais anteriores. Nessa perspectiva, o professor é o único detentor dos saberes, e não pode ser interrompido; o conhecimento é fragmentado, parcelado, técnico, que camufla a realidade, uma visão mágica, folclórica e mítica; e, à educação compete formar os indivíduos para que se ajustem à realidade a fim de se preservar a ordem.
Por um lado temos uma concepção que defende a ação do sujeito sobre o
objeto do conhecimento (S→O). E por outro, entende-se que este age sobre o
sujeito (O→S). O Construtivismo, por sua vez, contribui sobremaneira para o
entendimento da relação de interação entre o sujeito que aprende e o objeto do
conhecimento (S↔0). A concepção sobre a relação sujeito-objeto, na perspectiva da
interação, defendida por Piaget, revela-se de fundamental importância para o
entendimento de como o sujeito aprende.
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No entanto, fundamentado no idealismo objetivo, que admite a existência da
matéria, mas que defende a ideia de que a consciência tem primazia sobre a
matéria, o construtivismo apresenta limitações no entendimento de como o sujeito
aprende, ao explicar a interação entre sujeito e objeto. Nessa corrente, prioriza-se o
sujeito, à medida que concebe os estágios de desenvolvimento humano como
necessários à aprendizagem. O amadurecimento das estruturas mentais determina
a aprendizagem. Entende-se que a aprendizagem depende do desenvolvimento,
desconsiderando-se o percurso de construção histórica do conhecimento acumulado
no objeto, bem como o papel fundamental exercido pelo mediador (professor ou
alguém mais experiente) no processo de socialização desse conhecimento. Em
outras palavras, é como se cada criança, ao nascer, tivesse de construir o percurso
histórico realizado pela humanidade, para poder apropriar-se do conhecimento.
Na concepção sociointeracionista, o que a natureza dá ao homem ao nascer
não lhe é suficiente para viver em sociedade, sendo necessário estabelecer relações
humanas com o mundo. Toda individualidade do homem é apropriação da realidade
social que forma as faculdades específicas. Esse é um processo doloroso, que leva
ao desenvolvimento das capacidades autenticamente humanas. A marca distintiva
dessa concepção é o pressuposto fundamental de que a interação do sujeito com o
objeto e deste com o sujeito (S↔O) se insere no contexto social e, obrigatoriamente,
depende de relações de mediação.
Parte-se, portanto, de acordo com Vygotsky (1991, p. 89), do princípio de
que: “o mais inteligente dos animais é incapaz de se desenvolver intelectualmente
por meio da imitação. Pode ser treinado a executar atos específicos, mas novos
hábitos não resultam em novas habilidades gerais. Nesse sentido, é possível afirmar
que os animais não podem ser ensinados”, ou seja, no máximo, eles podem ser
adestrados e condicionados. O homem, por sua vez, destaca-se pela sua
capacidade de integrar-se ao meio, de modificá-lo de acordo com suas
necessidades, estabelecendo relações com outros seres humanos, instituindo
necessidades de outra natureza, as quais ultrapassam aquelas vinculadas à
subsistência física da espécie. A criança não nasce em um mundo “natural”. Ela
nasce em um mundo humano, começa a sua vida em meio a objetos e a fenômenos
criados pelas gerações que a precederam, e vai se apropriando deles conforme se
relaciona e participa das atividades, socialmente, e das práticas culturais.
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Se por um lado a apropriação e a exploração da natureza suprem
necessidades imediatas, por outro criam novas carências, impondo ao homem a
necessidade de projetar intencionalmente suas ações. Ao estabelecer relações,
interagindo com o outro e com o meio, buscando resolver seus problemas, o homem
desenvolve funções psíquicas que lhe possibilitam diferenciar-se cada vez mais em
relação aos outros animais e também, em relação aos que o precederam enquanto
espécie.
Nesse contexto, torna-se imprescindível compreender quem é o sujeito que
aprende, como ele aprende, quais são as relações existentes entre o ato de
aprender e o desenvolvimento das funções psíquicas. Essas são algumas das
questões que nos reportam à necessidade de aprofundarmos a análise sobre as
implicações do trabalho e da linguagem no processo de desenvolvimento humano.
Segundo a abordagem histórico-cultural, a relação entre homem e meio é sempre
mediada por produtos culturais humanos, como o instrumento, o signo e o “outro”.
O trabalho e a linguagem são instrumentos mediadores indispensáveis à
sobrevivência humana e são, também, os elementos propulsores que, construídos
histórica e socialmente, exercem fortes influências nas relações sociais. Ao mesmo
tempo, determinam e são determinados pela dinamicidade da atividade humana,
além de se reproduzirem e de se modificarem em cada sujeito, dependendo das
condições históricas e das experiências socioculturais do grupo ao qual o sujeito
pertence. É importante lembrar que o homem, compreendido como ser social,
constrói-se e é construído em suas relações, constituindo sua identidade coletiva e
sua individualidade.
Assim, no processo de hominização, ocorre o desenvolvimento das
capacidades superiores, portanto, o desenvolvimento da atividade mental. Esse
desenvolvimento pressupõe a internalização das operações externas, mediada pelos
instrumentos e pelos signos. Segundo Vygotsky (1991), o instrumento é orientado
externamente e
constitui um meio pelo qual a atividade humana externa é dirigida para o
controle e domínio da natureza. O signo, por outro lado, (...) constitui um
meio da atividade interna, dirigido para o controle do próprio indivíduo; o
signo é orientado internamente. VYGOTSKY (1991, p. 62)
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A internalização não é uma condição dada a priori ao sujeito. Para efetivar-se,
necessita de ações de intervenção em nível de mediação, para que aquilo que
acontece, inicialmente, no nível interpessoal, possa ocorrer, posteriormente, no nível
intrapessoal. Segundo Vygotsky (1991, p. 64) a mediação, portanto, é uma das
ações humanas que assume relevância, uma vez que “a transformação desse
processo é o resultado de uma longa série de eventos ocorridos ao longo do
desenvolvimento”. Tornar essas ações conscientes e intencionais constitui-se num
dos fundamentos para que a ação educativa contribua para a emancipação humana.
Com isso, pode-se afirmar que, por meio da interação social, ocorrem interferências
externas que alteram e que provocam, no sujeito, modificações na percepção e no
conhecimento internalizado.
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8.4.7 - Concepção de Educação Inclusiva e Diversidade
Sabe-se, sem sombra de dúvida, que é perfeitamente possível que os surdos
mergulhem no mundo da leitura e da escrita por processos visuais de significação
que têm na língua de sinais seu principal elemento fundador.
Disso decorre que essa discussão envolve letramento para surdos, já que
estão envolvidas reflexões sobre duas línguas e não apenas sobre a língua
majoritária. Aprender o português decorrerá do significado que essa língua assume
nas práticas sociais (com destaque às escolares) para as crianças e jovens surdos.
E esse valor só poderá ser conhecido por meio da língua de sinais. O letramento na
língua portuguesa, portanto, é dependente da constituição de seu sentido na língua
de sinais.
Aprender o português, nesse sentido, demanda um processo de natureza
cognitiva (para o surdo) e metodológica (para o professor) que difere totalmente dos
princípios que a literatura na área do ensino de português como língua materna tem
sistematizado, nos últimos anos.
Mesmo assim, a maioria dos encaminhamentos metodológicos envolvendo
alunos surdos utiliza-se dos mesmos recursos e estratégias realizadas na
alfabetização de crianças e jovens não-surdos, pressupondo a oralidade como
requisito fundamental ao domínio da escrita.
No início do processo de alfabetização é comum que os professores
supervalorizem as propriedades fonéticas da escrita, apresentando-a as
crianças como um sistema de transcrição da fala. As crianças não-surdas, que
pensam e se comunicam por meio da fala, encontram relativa facilidade em
aprender a ler e a escrever essa escrita alfabética, já que estabelecem uma
relação quase biunívoca entre o que falam e escrevem e vice-versa.
Apenas mais tarde, é que percebem o caráter simbólico da escrita, com
estrutura e funcionamento bastante distanciado da oralidade.
Esse tipo de encaminhamento metodológico adotado pelos professores
alfabetizadores seria um dos principais condicionantes que coloca as crianças
surdas em desvantagem em seu processo de aprendizagem da escrita do
português. O primeiro contato sistematizado com a escrita não é significativo,
já que não há como perceber o mecanismo da relação letra-som. Assim, as
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crianças surdas começam a copiar o desenho de letras e palavras e simulam
a aprendizagem, prática que se perpetua ao longo da vida escolar.
Por não possuir uma forma de comunicação sistematizada que lhe
permita analisar, na dialogia com o aluno, se, de fato, houve compreensão do
processo, o professor acomoda-se com o “produto” apresentado (cópia, cópia,
cópia...) e segue em frente.
Quando se percebem as estratégias de “sobrevivência” do aluno em
sala de aula, é muito tarde para resgatar anos de conteúdos defasados em
sua escolarização, processo assentado em terras movediças.
Vejamos quais são as implicações para um ensino baseado na relação
entre oralidade e escrita, conforme quadro abaixo.
8.4.7.1 - Quadro de implicações do processo de alfabetização para alunos surdos
PROCEDIMENTOS ADOTADOS NA ALFABETIZAÇÃO
IMPLICAÇÕES A APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS
- Parte-se do conhecimento prévio da
criança sobre a língua portuguesa,
explorando-se a oralidade: narrativas,
piadas, parlendas, trava-línguas, rimas,
etc.
-Não há conhecimento prévio
internalizado; a criança não estrutura
narrativas orais e desconhece o
universo “folclórico” da oralidade.
-O alfabeto é introduzido relacionando-
se letras a palavras do universo da
criança: nomes, objetos da sala de
aula, brinquedos, frutas, etc.
Ex. A da abelha, B da bola, O do ovo...
-Impossibilidade de estabelecer
relações letra x som; a criança
desconhece o léxico (vocabulário) da
língua portuguesa, já que no ambiente
familiar sua comunicação restringe-se
a gestos naturais ou caseiros (na
ausência da língua de sinais).
- As sílabas iniciais ou finais das -A percepção de sílabas não ocorre já
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palavras são destacadas para a
constituição da consciência fonológica
e percepção que apalavra tem uma
reorganização interna (letras e
sílabas).
que a palavra é percebida por suas
propriedades visuais (ortográficas) e
não auditivas.
- A leitura se processa de forma linear
e sintética (da parte para o todo); ao
pronunciar sequências silábicas a
criança busca a relação entre as
imagens acústicas internalizadas e as
unidades de significado (palavras).
-A leitura se processa de forma
simultânea e analítica (do todo para o
todo); a palavra é vista como uma
unidade compacta; na ausência de
imagens acústicas que lhes confiram
significado, as palavras são
memorizadas mecanicamente sem
sentido.
Como se vê é impossível acreditar que as estratégias usualmente
utilizadas no período inicial de alfabetização possam oferecer caminhos para a
apropriação da escrita pelos alunos surdos. Quanto mais tradicional for a
prática do professor, menores serão as chances de avanços do aluno.
Ainda que nas últimas décadas, com a implantação do Ciclo Básico de
Alfabetização, os textos tenham invadido as salas de aula, ampliando o
universo de leitura dos alunos e oferecendo aos surdos uma possibilidade da
libertação da cópia de letras e sílabas sem significado, pouco mudou. Isso se
deve ao fato de que mesmo utilizando-se de textos como ponto de partida
para o trabalho, há a necessidade da sistematização de unidades menores
que compõem a escrita como sons, sílabas e letras. E aí retornamos ao
problema inicial das relações entre letra e som.
Seja partindo de textos, de palavras, de famílias silábicas ou de letras
isoladas, o processo de alfabetização baseia-se em relações entre fonemas e
grafemas. Assim, não é possível ensinar os surdos a ler e a escrever alfabetizando-
os.
E como enfrentar esse desafio metodológico?
Para que esse processo se efetive há que se repensar as metodologias
atualmente utilizadas na escola que ignoram as singularidades linguísticas dos
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surdos e seguem reproduzindo as estratégias baseadas na oralidade e na audição
como referenciais para apropriação da leitura e escrita.
Abaixo as cartilhas do “ba-be-bi-bo-bu” que, embora condenadas, ainda
reinam nas salas de aula! Abaixo toda e qualquer tentativa de significar a escrita por
meio da oralidade! Conscientizemo-nos que a constituição dos sentidos na escrita
pelas crianças surdas decorrerá de processos simbólicos visuais e não auditivos.
Em seu processo de letramento ele passará de uma língua não-alfabética (a
língua de sinais) para uma língua alfabética (o português). A condição diferenciada
dos surdos que aprendem a ler e escrever o português sem passar pelo
conhecimento fonológico da língua é denominada como a de ‘leitores não
alfabetizados’. Isso significa que são leitores competentes em uma primeira língua
não-alfabética e dominam a forma escrita de outra língua alfabética, sem conhecer
os sons de suas grafias (SÁNCHEZ, 2002).
Vem daí a nossa opção pela denominação LETRAMENTO para designar o
processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita para surdos. Ao elegermos o
letramento como o substantivo para nomear as práticas a serem desenvolvidas em
sala de aula, estamos delineando alguns princípios que nortearão os
encaminhamentos metodológicos que estamos sugerindo:
O letramento toma a leitura e a escrita como processos
complementares e dependentes (o português é o que o aluno lê/vê);
O letramento considera a leitura e escrita sempre inseridas em práticas
sociais significativas;
Há diferentes tipos e níveis de letramento, dependendo das
necessidades do leitor/escritor em seu meio social e cultural.
Esses princípios atestam que as práticas de letramento estão
intimamente ligadas a contextos de LEITURA. Sem leitura não há
escrita significativa e, portanto, inexiste o letramento.
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8.4.8 – Concepção de Gestão Escolar e Instâncias Colegiadas
Gestão democrática é um princípio consagrado na constituição e abrange as
dimensões Pedagógicas, financeiras e administrativas.
A busca da gestão democrática inclui a ampla participação dos
representantes da comunidade escolar nas decisões, ações administrativo-
pedagógicas nela envolvidas.
A socialização do poder pela prática da participação coletiva atenua o
individualismo; alimenta a reciprocidade, eliminando discriminações, e reforça a
autonomia reduzindo a passividade e dependências de órgãos intermediários, que
tornam a escola uma mera executora de determinações alheias.
A gestão democrática envolve a participação crítica e ampla na construção do
PPP e no seu desenvolvimento, assegurando a transparência das decisões,
fortalecendo e sobre tudo contribuindo para que sejam contempladas questões que
de outra forma não entrariam em cogitação.
Os sistemas educacionais e os estabelecimentos de ensino, como unidades
sociais, são organismos vivos e dinâmicos, e como tal devem ser entendidos. Assim,
ao se caracterizarem por uma rede de relações entre os elementos que nelas
interferem, direta ou indiretamente, a sua direção demanda um novo enfoque de
organização. É essa necessidade que a gestão educacional tenta responder. A
gestão abrange, portanto, a dinâmica do seu trabalho, como prática social, que
passa a ser o enfoque orientador da ação diretiva executada na organização de
ensino.
A tarefa educativa é extremamente complexa. O ato de ensinar requer a
existência de condições adequadas para que o educador possa conceber e
desenvolver o seu trabalho pedagógico.
Nesse sentido a escola adota o modelo de gestão participativa, que na
medida em que propicia o aperfeiçoamento da ação coletiva no interior da escola, se
apresenta como a alternativa mais adequada para criar as condições favoráveis à
melhoria da qualidade do ensino.
A gestão participativa possibilita a concepção de um projeto de escola
pensado pelo conjunto dos profissionais que, tendo o conhecimento da realidade
dos seus alunos, buscam soluções mais adequadas as suas necessidades. O
caminho utilizado para edificar novos padrões de qualidade para o ensino ministrado
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na escola abandona as práticas individualistas, arraigadas no nosso cotidiano
escolar, para construir alternativas pensadas a partir do coletivo.
A gestão participativa também possibilita o aperfeiçoamento da democracia, o
que requer a participação do cidadão na concepção e no controle das ações em
todos os níveis. A participação organizada da comunidade escolar na vida da
instituição escolar é um imperativo no atual momento.
Os componentes da comunidade escolar devem, cada vez mais, interferir nos
destinos da escola para assegurar que o ensino por ela ministrado seja de
qualidade. É preciso que sejam atuantes, proporcionando conhecimento técnico
sobre a organização e seu funcionamento; compreendendo o significado enquanto
instância de decisão; e, integrando-se ao cotidiano escolar. Constatando assim, que
eles, no conjunto dos elementos, são imprescindíveis na construção de práticas que
podem germinar uma cultura democrática no espaço escolar e contribuir para
edificar uma escola pública de qualidade social.
São fundamentais o entendimento dessa ótica e o relacionamento de que
cada um faz parte da organização e do sistema educacional como um todo, e de que
a construção é realizada de modo interativo entre os vários elementos que
constroem em conjunto uma realidade social. Por isso mesmo, interferem no seu
processo de construção, quer tenham, ou não, consciência desse fato.
A evolução da ideia de democracia, que conduz o conjunto de elementos à
maior participação, à maior implicação nas tomadas de decisão, para a promoção de
qualidade da educação, uma visão global do estabelecimento de ensino como
instituição social, capaz de promover a sinergia pedagógica de que muitas das
melhores instituições estão carentes. Essa sinergia é conduzida pela equipe de
gestão da escola, sob a liderança de seu diretor, voltada para a dinamização e
coordenação do processo co-participativo, para atender às demandas educacionais
da sociedade dinâmica e centrada na tecnologia e conhecimentos.
8.4.9 - Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos
Durante todo o processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto
como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como
instrumento de investigação da prática pedagógica. Desta forma a avaliação assume
uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou
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a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da
prática pedagógica. Portanto, para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar
o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a
aprendizagem. Assim se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:
acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho
futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar
problemas e fazer emergir novas práticas educativas. A recuperação é o
procedimento que visa vislumbrar o que não foi possível atingir no processo
avaliativo, reforçando o valor da avaliação como meio de mensurar
quantitativamente o processo ensino aprendizado, visando novos horizontes.
Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem a
avaliação tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.
Será diagnóstica, formativa, contínua e permanente, para interpretar
qualitativamente o conhecimento construído pelo aluno, cujos resultados servirão de
parâmetro para análise, reflexão e aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua
prática, na criação de novos instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que
devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
aprendizagem individual ou do grupo, e, ao estudante dever ser o instrumento para
tomada de consciência das conquistas, das dificuldades, das possibilidades para
reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender.
A concepção de avaliação como aproveitamento de estudos, preponderando
os aspectos qualitativos. Essa definição é o resultado desejável ao final do curso
tendo como pressuposto a capacidade dos alunos de desenvolvê-lo ao longo das
experiências oferecidas nesta e nas demais áreas. A compreensão do
desenvolvimento do aluno, nesta perspectiva, poderá suscitar estratégias de
avaliação muito mais ricas do que a mera repetição de conteúdos não dominados,
uma vez que permite planejar atividades interdisciplinares, considerando a
interseção entre as três áreas do conhecimento.
A LDB nº. 9394/96 contempla no Art. 24 – A educação básica, nos níveis
fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais;
Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
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Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
A avaliação deve ser uma competência profissional que constitui práticas
diversas. A avaliação diagnóstica vem de encontro com as experiências, pois
permite identificar progressos e as dificuldades dos alunos, bem como a
autorreflexão do professor, possibilitando assim, que este avalie a sua conduta e os
melhores métodos a serem empregados no processo ensino-aprendizagem.
A avaliação é hoje compreendida pelos educadores como um elemento
integrador entre a aprendizagem e o ensino, que envolve múltiplos aspectos. É uma
ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem. A avaliação
subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a prática.
A avaliação investigativa inicial instrumentaliza o professor para pôr em
prática seu planejamento de forma adequada as características de seus alunos. A
avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem
alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, devendo, no entanto
ocorrer continuamente, durante todo o processo. Deverá ser diversificada.
A avaliação apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser
considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados
momentos é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de
autorregulação para as diferentes aprendizagens.
O processo de avaliação deve estar coerente com os princípios do Projeto
Político Pedagógico da Escola, pois uma metodologia que leva em conta uma
motivação, a construção do saber pelo aluno de forma ativa, deve ter uma relação
de interdependência com os princípios da avaliação democrática, não podendo ser
incoerente com os princípios acima citados.
Nessa proposta, a avaliação passará a ser trabalhada de maneira
diferenciada do ensino tradicional, uma vez que propõe-se uma mudança
significativa em todo o processo de ensino-aprendizagem.
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Sugere a nova proposta que o educando avalie o professor, a escola, a metodologia do trabalho apresentado, com o objetivo de melhorar e integrar os sujeitos do processo educativo. Dessa perspectiva de evolução do aluno poderá surgir estratégias de recuperação muito mais ricas em atividades interdisciplinares, levando em consideração o relacionamento não só do aluno com as três áreas de conhecimento, ao contrário de mera repetição de conteúdos ainda não denominados.
O Art. 9 da LDB, regulamenta que a proposta de avaliação deve propiciar uma
correlação direta entre a Base Nacional Comum para a educação e a verificação
externa do desempenho pela qualidade do trabalho de alunos e professores.
A avaliação enquanto mecanismo questionador, leva-nos a uma reflexão de
nossas ações ou de outrem. Pressupõe ser um meio para se chegar a um fim e,
após isso, retornar ao começo, pela superação a qual nos propomos alcançar.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Para que a
avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente e
cumulativa. Deve ser vista enquanto componente indissociável do processo ensino-
aprendizagem, devendo ter a sua função diagnóstica muito mais privilegiada do que
a classificatória, superando assim, a prática fragmentária e mecanicista, e as formas
autoritárias e arbitrárias de tratá-las no âmbito do contexto escolar.
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IX – Currículo
9.1 - Concepção de Currículo
O currículo da escola é a seleção intencional de uma porção de cultura, esta
por sua vez refere-se a toda produção humana que se constrói a partir as inter-
relações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo. Relação
esta essencialmente humana e intencional que é realizada a partir do trabalho,
através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria natureza. O currículo
deve oferecer transmissão apropriação e socialização dos saberes culturais, que se
pressupõe uma práxis transformadora, que aponta um caminho a ser percorrido por
todos na escola. Saviani (1985) destaca o papel do currículo como o “conjunto das
atividades nucleares da escola”. Desta forma ele afirma que, a dimensão do
currículo é clara, a de fazer uma seleção intencional dos conteúdos e da
especificidade da escola a fim de promover a socialização do saber e o
compromisso com a elevação cultural de massas. Portanto, para o autor acima
citado, currículo é uma seleção de conteúdos, de concepções e intenções que
devem ser democratizadas para toda a população, já que são requisitos mínimos
para a participação consciente em uma sociedade cada vez mais excludente,
seletiva contraditória. O currículo é uma práxis antes que um objeto estático
emanado de um modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens
necessárias dos sujeitos, que tão pouco se esgota na parte explícita do projeto de
socialização cultural nas escolas. (SACRISTÁN, 2000, p. 14). Sendo assim, é uma
prática, expressão, da função socializadora e cultural que determinada instituição
tem, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas,
entre as quais se encontra a prática pedagógica. A escola em geral, ou um
determinado nível educativo ou tipo de instituição, sob qualquer modelo de
educação, adota uma aposição e uma orientação seletiva frente à cultura, que se
concretiza, precisamente, no currículo que transmite. Portanto, os currículos são a
expressão do equilíbrio de interesses e forças que gravitam sobre o sistema
educativo num dado momento, enquanto que através deles se realizam os fins da
educação no ensino escolarizado.
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9.2 – Flexibilização do Currículo
A flexibilização curricular ocorrerá sempre que houver necessidade de
adequar a estrutura curricular à estudantes da educação especial, à estudantes
atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede Escolarização Hospitalar/SAREH, à
estudantes afastados pelo Decreto-Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75, ou em
atendimento aos estudantes em cumprimento de medida socioeducativa, a
estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) ou outras situações que
requeiram a flexibilização curricular.
A escola, composta pela equipe pedagógica e professores do ano escolar do
aluno, formalizam as estratégias e os meios de adequação curricular tendo em vista
atender àquele tipo específico de necessidade. Não haverá regra para tal, sendo
cada caso atendido de maneira única e singular.
9.3 – Matriz Curricular
A matriz curricular decorrente de proposta pedagógica deve ser utilizada
como instrumento gerencial, respeitando a obrigatoriedade do estudo da língua
portuguesa, da matemática, da arte e de educação física, o conhecimento de mundo
físico e da realidade social e política.
9.4 – Especificação das Matrizes Curriculares
As matrizes curriculares que integram a proposta pedagógica dos
estabelecimentos de ensino devem ser compostas pelo núcleo de disciplinas da
Base Nacional Comum e por uma Parte Diversificada.
9.4.1 - Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental deve oportunizar aos alunos desenvolver valores e
atitudes como condição imprescindível para o exercício da cidadania, esteira para o
prosseguimento de estudos.
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Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais
da sociedade, da cultura, da economia e do usuário.
Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o
estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e
natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos
níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos
alunos.
A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e as condições da
população escolar.
O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes
indígenas e europeia.
Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da
quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha
ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.
Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as
seguintes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática.
II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada
estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
9.4.2 - Ensino Médio
De acordo com a proposta da LDB/96, o ensino médio é entendido como
etapa final de ensino básico e tem entre suas finalidades a da preparação para a
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cidadania e o trabalho, incluindo a compreensão dos fenômenos naturais e dos
fundamentos científico-tecnológico dos processos produtivos.
Ressaltamos que os alunos e professores com diferentes histórias de vida,
podem apresentar diferentes perfis conceituais, que poderão ou não intervir nas
habilidades cognitivas. O entendimento das implicações sociais, ambientais,
políticos e econômicos, envolvendo também aspectos afetivos. Assim o processo
coletivo de construção do conhecimento em sala de aula, valores como respeito pela
opinião dos colegas, pelo trabalho em grupo, responsabilidade, lealdade, tolerância
e outros, poderão tornar o ensino mais eficiente e eficaz.
Um fator agravante do processo ensino-aprendizagem é a dificuldade pessoal
de todos os elementos do contexto que participam do processo ensino
aprendizagem na reelaboração dos fatos. Há interferência do fator emocional no
desenvolvimento dos trabalhos do docente, na família, que determina o tipo de
reação direta dos fatos.
O contexto social, a vida, o cotidiano, fatores emocionais, orgânicos, tem
interferindo no processo ensino-aprendizagem.
O currículo do ensino médio observará as seguintes diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras e das artes: o processo histórico de transformação da sociedade
e da cultura: a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;
II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa
dos estudantes;
III – será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina
obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma Segunda em caráter optativo,
dentro das disponibilidades da instituição.
Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados
de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem:
III – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao
exercício da cidadania.
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O ensino médio, atendia a formação geral do educando, poderá prepará-lo
para o exercício de profissões técnicas.
Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao
prosseguimento de estudos.
A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação
profissional, poderá ser desenvolvida nos Próprios estabelecimentos de ensino
médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.
9.4.3 - Ensino Profissionalizante
O ensino profissional ofertado por este estabelecimento de ensino está
fundamentado na LDB e no Decreto Federal 5154/2004. O curso ofertado aos
educandos, Técnico em Administração nas modalidades Integrado e Subsequente,
está em consonância com o Catálogo de Cursos Nacional de Cursos Técnicos,
editado pelo Ministério da Educação.
O curso deverá dar conta da qualificação com qualidade de seus educandos e
o seu currículo apresenta como objetivos:
I - promover o desenvolvimento profissional dos alunos para atuar na área da
administração, mediante o exercício competente e ético das modernas formas de
gestão, conectadas com a dinâmica do ambiente;
II - propiciar o conhecimento necessário sobre as teorias: administrativas; das
organizações e suas funções; dos aspectos contábeis e legais; das visões e
ferramentas de planejamento e gestão estratégica; das formas de gestão e
desenvolvimento das pessoas e de outros aspectos gerenciais e empresariais;
III - propiciar o conhecimento sobre os métodos quantitativos necessários
para auxiliar na tomada de decisão no campo administrativo;
IV - contextualizar as relações entre as organizações e o meio em que se
inserem, quanto a aspectos econômicos, políticos, sociais, tecnológicos,
governamentais, legais, éticos e ambientais;
V - permitir a elaboração de conhecimentos administrativos para o exercício
de atividades que contribuam com o desenvolvimento econômico e social da região
e do país;
VI - disponibilizar uma formação integrada e humanística, incentivar a prática
da iniciação científica, possibilitar o desenvolvimento da visão crítica do aluno,
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oportunizar as atividades extracurriculares, principalmente, aquelas ligadas às
atividades práticas na área de Administração e projetos voltados para a condução do
processo de administração das organizações;
VII - integrar vertical e horizontalmente os conteúdos das diversas disciplinas,
não perdendo a unidade do curso;
VIII - valorizar a ética nas relações pessoais e profissionais e propiciar
condições de desenvolvimento pessoal e relacionamento coletivo;
IX - oferecer, à sociedade, profissionais de qualidade através da articulação
das teorias com as práticas organizacionais; de práticas supervisionadas; de
reconhecimento dos conhecimentos, saberes, habilidades e técnicas específicas
extracurriculares; de práticas pedagógicas e de métodos de ensino-aprendizagem
adequados; de sistemas de avaliações dos docentes, dos discentes, das escolas,
dos cursos e de infraestrutura do sistema educativo;
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9.5 - Matriz Curricular - Ensino Fundamental – Séries Finais
Turnos de Funcionamento: Matutino e Vespertino
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9.6 - Matriz Curricular – Ensino Médio Regular
Turnos de Funcionamento: Matutino e Noturno
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9.7 - Matriz Curricular- Ensino Médio – Técnico em Administração Integrado
Turnos de Funcionamento: Matutino e Noturno
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9.8 - Matriz Curricular – Técnico em Administração Subsequente
Turno de Funcionamento: Noturno
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9.9 - Matriz Curricular – Técnico em Administração Subsequente
Turno de Funcionamento: NoturnoImplantação: gradativa a partir do segundo semestre de 2016.
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e-mail: [email protected] - Matriz Curricular – Técnico em Contabilidade Subsequente
Turno de Funcionamento: Noturno
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X – Conteúdos Obrigatórios / Desafios Educacionais Contemporâneos
O estudo dos Desafios Educacionais Contemporâneos vem nos trazer um
novo olhar sobre a realidade histórica do país frente as questões sociais, culturais,
ambientais e históricas que ao longo do tempo vem permeando a evolução da
sociedade por vezes frutos das contradições ou oriundos dos anseios do
movimentos sociais. É pertinente e oportuno trabalhar essas questões uma vez que
a escola não sendo alheia aos acontecimentos que se apresentam, age diretamente
com os sujeitos da educação – o aluno.
A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de
interação destes fatos dados a sua relevância para a comunidade escolar devendo
ser trabalhados na disciplina as quais se contextualizam como condição de
compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações.
Tendo em vista a grande diversidade existente em nossa comunidade escolar
e visando uma maior interação e respeito pelas diferenças socioculturais
manifestadas pelo cidadão, é importante trabalhar dentro da perspectiva de convívio
social e cultural onde haja interação entre os sujeitos da comunidade escolar.
A nossa comunidade escolar, em sua totalidade, tem grande preocupação em
proporcionar um diálogo constante sobre a Prevenção e o Uso Indevido de Drogas,
assim, propõe espaço de orientação e debates através de palestras com os temas
sobre a Sexualidade Humana e Enfrentamento a Violência conta a Criança e
Adolescente.
Há também uma necessidade de abordagem dentro das disciplinas
curriculares de temas relacionados à História do Paraná, (Lei 13.381/01); a História
e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei 11.645/08); a Música (Lei 11.769/08);
Educação Fiscal; Direito das Crianças e Adolescentes L.F nº 11525/07; Lei nº10.
741/2003 do Estatuto do Idoso; Educação Tributária Dec. Nº 1143/00, Portaria nº
413/02, Educação Ambiental L.F nº 9795/99. Dec. Nº 4201/02 (Instrução nº
009/2011- SUED/SEED).
As Demandas Sócio-educacionais e os Temas da Diversidade serão
trabalhados de maneira contextualizada quando estas fizerem relação aos 70
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e-mail: [email protected]údos estruturantes das disciplinas e serão trabalhados na medida em que se
encontrarem relacionados com o conteúdo em questão.
XI – Avaliação - Critérios e Instrumentos
11.1 – Avaliação
Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem a
avaliação tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.
Será diagnóstica, formativa, contínua e permanente, para interpretar
qualitativamente o conhecimento construído pelo aluno, cujos resultados servirão de
parâmetro para análise, reflexão e aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua
prática, na criação de novos instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que
devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
aprendizagem individual ou do grupo, e, ao estudante dever ser o instrumento para
tomada de consciência das conquistas, das dificuldades, das possibilidades para
reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender.
A concepção de avaliação como aproveitamento de estudos, preponderando
os aspectos qualitativos. Essa definição é o resultado desejável ao final do curso
tendo como pressuposto a capacidade dos alunos de desenvolvê-lo ao longo das
experiências oferecidas nesta e nas demais áreas. A compreensão do
desenvolvimento do aluno, nesta perspectiva, poderá suscitar estratégias de
avaliação muito mais ricas do que a mera repetição de conteúdos não dominados,
uma vez que permite planejar atividades interdisciplinares, considerando a
interseção entre as três áreas do conhecimento.
A LDB nº. 9394/96 contempla no Art. 24 – A educação básica, nos níveis
fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais;
Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
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e-mail: [email protected] Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
A avaliação deve ser uma competência profissional que constitui práticas
diversas. A avaliação diagnóstica vem de encontro com as experiências, pois
permite identificar progressos e as dificuldades dos alunos, bem como a
autorreflexão do professor, possibilitando assim, que este avalie a sua conduta e os
melhores métodos a serem empregados no processo ensino-aprendizagem.
A avaliação é hoje compreendida pelos educadores como um elemento
integrador entre a aprendizagem e o ensino, que envolve múltiplos aspectos. É uma
ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem. A avaliação
subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a prática.
A avaliação investigativa inicial instrumentaliza o professor para pôr em
prática seu planejamento de forma adequada as características de seus alunos. A
avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da aprendizagem
alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, devendo, no entanto
ocorrer continuamente, durante todo o processo. Deverá ser diversificada.
A avaliação apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser
considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados
momentos é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de
autorregulação para as diferentes aprendizagens.
O processo de avaliação deve estar coerente com os princípios do Projeto
Político Pedagógico da Escola, pois uma metodologia que leva em conta uma
motivação, a construção do saber pelo aluno de forma ativa, deve ter uma relação
de interdependência com os princípios da avaliação democrática, não podendo ser
incoerente com os princípios acima citados.
Nessa proposta, a avaliação passará a ser trabalhada de maneira
diferenciada do ensino tradicional, uma vez que propõe-se uma mudança
significativa em todo o processo de ensino-aprendizagem.
72
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e-mail: [email protected] a nova proposta que o educando avalie o professor, a escola, a
metodologia do trabalho apresentado, com o objetivo de melhorar e integrar os sujeitos do processo educativo. Dessa perspectiva de evolução do aluno poderá surgir estratégias de recuperação muito mais ricas em atividades interdisciplinares, levando em consideração o relacionamento não só do aluno com as três áreas de conhecimento, ao contrário de mera repetição de conteúdos ainda não denominados.
O Art. 9 da LDB, regulamenta que a proposta de avaliação deve propiciar uma
correlação direta entre a Base Nacional Comum para a educação e a verificação
externa do desempenho pela qualidade do trabalho de alunos e professores.
A avaliação enquanto mecanismo questionador, leva-nos a uma reflexão de
nossas ações ou de outrem. Pressupõe ser um meio para se chegar a um fim e,
após isso, retornar ao começo, pela superação a qual nos propomos alcançar.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Para que a
avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente e
cumulativa. Deve ser vista enquanto componente indissociável do processo ensino-
aprendizagem, devendo ter a sua função diagnóstica muito mais privilegiada do que
a classificatória, superando assim, a prática fragmentária e mecanicista, e as formas
autoritárias e arbitrárias de tratá-las no âmbito do contexto escolar.
11.2 - Avaliação diagnóstica inicial
É o reconhecimento do terreno para saber com quem estamos lidando, que
necessidades e conhecimentos tem o grupo de alunos que recebemos.
São instrumentos da avaliação diagnostica: observação, entrevista,
conversação e teste em que se indaga sobre experiência anteriores: interesses e
dificuldades.
Também podemos avaliar as condições de trabalho oferecidas pela escola e
pela comunidade, os recursos disponíveis, pessoas com quem se poderia contar. O
objetivo dessa avaliação é dar segurança ao planejamento. Em vez de planejar para
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e-mail: [email protected] grupo hipotético, poderemos então pensar num trabalho mais concreto, realista
adaptado àquele grupo que no momento nos cabe atender.
Há, no entanto, uma precaução importante nesse terreno: é preciso evitar que
as informações colhidas sirvam para rotular alguns ou criar preconceitos contra
certas turmas. Há que ter bom senso. As pessoas são ricas de possibilidades e
estão sempre em transformação: porque podem ser vistas de ângulos diferentes. As
informações coletadas a partir das manifestações orais, escritas e simbólicas dos
alunos deverão servir para redirecionar o processo ensino-aprendizagem. Quanto
mais informações tivermos dos alunos, suas famílias e sobre a escola em geral,
mais elementos teremos para compor o diagnóstico.
11.3 - Avaliação Corretiva
Periodicamente o professor vai precisar saber como é visto o rendimento do
seu trabalho. O que se pretende não é julgar o aluno, é verificar se os objetivos
estão sendo alcançados, se o método usado está sendo eficiente e bem recebido. O
professor poderá fazer isso com os clássicos meios de “prova”, “teste” etc., mas há
outros instrumentos ai: a observação da participação de cada um, os debates e
trabalhos em grupo, as declarações espontâneas dos alunos.
11.4 - Avaliação de pré-requisitos para etapa seguinte
Quando algum conhecimento é indispensável para dar o próximo passo, é
imprescindível verificar antes de prosseguir se ele foi atingido. Um aluno, por
exemplo, que não conseguiu aprender a ler na primeira série, precisa de um tempo,
uma oportunidade para corrigir, antes de poder enfrentar as tarefas que exijam o
domínio de leitura. Em geral as coisas não são apresentadas desse jeito.
Consideramos o aluno “reprovado”, e isto soa como punição ou um atestado de
fracasso. Perdem-se o sentido da ajuda, de buscar o melhor para o aluno, e esse
tipo de avaliação virou um sistema classificatório, em que os alunos se sentem
aprovados ou rejeitados de acordo com a nota recebida nas provas, numa corrida
em que há vencedores e vencidos.
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e-mail: [email protected] - Auto avaliação
O maior interessado no progresso do aluno deve ser ele mesmo. A o se
alegrar com que já consegue fazer, e ao pedir ajuda no que está difícil, ele está se
avaliando, tomando consciência de suas conquistas e limites.
11.6 – Avaliação Participativa
Deve ser realizada de forma compartilhada entre os professores, equipe
técnico pedagógica e alunos, eliminando a visão unilateral, que tem caracterizado as
avaliações de cunho autoritário. Neste sentido os conselhos de classe, por exemplo,
deverão tomar outro rumo o de envolver todos os participantes do processo ensino-
aprendizagem: alunos professores e pais.
11.7 – Avaliação Construtiva
As informações obtidas dos diversos trabalhos pelos alunos e de suas
histórias de vida deverão ser traduzidas em práticas que informarão ao aluno a sua
situação em relação à aprendizagem, como, por exemplo, é preciso empenhar-se
mais, rever métodos de estudo. Essas informações também orientarão o professor
no sentido de mudar estratégias de ensino, como por exemplo, incluir atividades
mais significativas de recuperação paralela dentre outras.
11.8 - Recuperação de Estudos
A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem
no seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos.
Deverá ser realizada recuperação paralela de conteúdos, sempre que o professor
verificar que é necessário, podendo ser feita por todos os alunos
independentemente dos resultados obtidos.75
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e-mail: [email protected] aluno que não tiver atingido 100% de aproveitamento dos conteúdos
ministrados terá recuperação de estudos proporcionada pelo estabelecimento
efetuado sob a seguinte forma:
Revisão e recuperação de conteúdos em sala de aula ministrada pelo
professor;
Os instrumentos de recuperação serão através de provas orais e escritas;
A realização de atividades e estudos especiais para alunos com rendimento
mínimo previsto, enquanto se faz o trabalho de recuperação com os alunos
de baixo rendimento. Esta recuperação refere-se ao trabalho realizado em
sala de aula de revisão de conteúdos, beneficiando todos os alunos e a
aferição de conhecimentos apenas para os alunos com rendimento inferior a
60%.
A recuperação de estudos é incorporada constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, na qual soma-se a Média Parcial
Trimestral e o resultado da Recuperação de Estudo, dividindo-se por dois
prevalecendo a maior nota, evitando prejuízos ao aluno.
MT= MPT + RE 2
O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos
preferencialmente e concomitantemente ao período letivo, assegurando as
condições pedagógicas na legislação vigente.
11.9 – Critérios e Instrumentos
A avaliação deve ser coerente com os princípios do Projeto Pedagógico da
Escola, pois uma metodologia que leva em conta uma motivação, a construção do
saber pelo aluno de forma ativa, deve ter uma relação de interdependência com os
princípios da avaliação democrática, não podendo ser incoerente com os princípios
acima citados.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] proposta, a avaliação passará a ser trabalhada de maneira
diferenciada do ensino tradicional, uma vez que propõe-se uma mudança
significativa em todo o processo de ensino-aprendizagem.
Sugere a nova proposta que o educando avalie o professor, a escola, a
metodologia do trabalho apresentado, com o objetivo de melhorar e integrar os
sujeitos do processo educativo. Dessa perspectiva de evolução do aluno poderá
surgir estratégias de recuperação muita mais ricas em atividades interdisciplinares,
levando em consideração o relacionamento não só do aluno como as três áreas de
conhecimento, ao contrário de mera repetição de conteúdos ainda não
denominados.
A avaliação deve ser uma competência profissional que constitui práticas
diversas. A avaliação diagnóstica vem de encontro com as experiências, pois
permite identificar progressos e as dificuldades dos alunos, bem como a
autorreflexão do professor, possibilitando assim, que este avalie a sua conduta e os
melhores métodos a serem empregados no processo ensino-aprendizagem.
Para o Ensino Fundamental anos finais, Ensino Médio e Ensino Médio
Integrado o sistema de avaliação é trimestral e, para os Cursos Subsequente o
sistema de avaliação é bimestral.
Para o processo avaliativo será utilizada a Média Somatória, com os
seguintes instrumentos de avaliação: Avaliações (provas escrita ou oral), as quais
terão no total valor 7,0 (sete vírgula zero) pontos.
Fica a critério de cada docente distribuir os 7,0 (sete vírgula zero) pontos em
no mínimo 02 (zero duas) avaliações. Trabalhos Diversificado(s) (pesquisas,
exercícios, apresentações, etc), o(s) qual(is) terão no total valor de 3,0 (três vírgula
zero) pontos.
A recuperação será substitutiva, realizada logo após a aplicação de cada um
dos instrumentos avaliativo, prevalecendo sempre a maior nota, sendo obrigatória
sua anotação no Livro Registro de Classe.
Para efeito de cálculo da média anual, do Ensino Fundamental anos finais,
Ensino Médio e Ensino Médio Integrado é aplicada a seguinte fórmula:
77
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e-mail: [email protected] Média Anual = 1º trim.+ 2º trim.+ 3º trim.
3Para os Cursos Subsequente o cálculo da média semestral será aplicado a
seguinte fórmula:
Média Semestral = 1º bim.+ 2º bim. 2
Este sistema de avaliação deverá estar em consonância com as Propostas
Pedagógicas Curriculares e com os Planos de Trabalho Docente.
11.10 – Conselho de Classe
O Conselho de Classe é realizado ao final de cada período, bimestre ou
trimestre e conta com a participação da Direção, Equipe Pedagógica, Coordenação
de Curso e Professores. A finalidade é diagnosticar as dificuldades dos alunos e
apontar as mudanças necessárias nos encaminhamentos pedagógicos com o intuito
de superá-las, tanto em relação ao corpo discente e turma, quanto aos docentes
envolvidos no processo educativo, buscando articular e envolver os diversos
segmentos da escola nas questões didática pedagógica e suas relações com
avaliação.
11.11 – Pré-conselho de Classe
O pré-conselho é realizado por disciplinas, em fichas onde o docente relata
pontos positivos e negativos do aluno; aponta nomes de alunos com maiores
problemas de indisciplinas e falta de compromisso com os estudos. Têm por objetivo
facilitar a comunicação entre professor, equipe pedagógica e família, sobre a vida
escolar do aluno.
O professor, após observar atentamente os alunos durante as aulas e levando
em consideração principalmente as anotações feitas no Livro Registro de Classe,
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e-mail: [email protected]: faltas, avaliação, observação, anota os itens apontados no formulário. Estes
são entregues na Equipe Pedagógica, onde se monta o mapa de cada turma. O
mapa é consultado sempre que necessário, tanto na conversa com pais, como na
orientação individual de alunos, realizada pela equipe pedagógica.
11.12 – Pós-conselho de Classe
O pós-conselho de Classe caracteriza-se por uma devolutiva do Conselho de
Classe ao aluno realizado pela equipe pedagógica, salientando aos alunos os
fatores que interferem de forma negativa no processo ensino aprendizagem, de
acordo com levantamento feito nos pré-conselhos e conselho de classe.
XII – Atuação das Instâncias Colegiadas
12.1 - Associação de Pais e Mestres e Funcionários
A Associação de Pais e Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Jardim
Porto Alegre – Ensino Fundamental e Médio do município de Toledo, Estado do
Paraná, situado a Rua Paraná nº 299, pessoa jurídica de direito privado, tem a
finalidade de colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e
na integração escola/comunidade, funcionando como órgão cooperador do Colégio
Estadual Jardim Porto Alegre.
A APMF será administrada por uma Diretoria e um Conselho Fiscal, com
mandato de duração de 1(um) ano, permitindo-se uma única recondução.
Os membros não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais da
entidade;
O estatuto poderá ser reformado através de Assembleia Geral, convocada
para este fim;
A APMF será dissolvida em virtude de lei emanada do poder competente ou
por decisão de 2/3 (dois terços) dos associados, manifestados em assembleia;
Em caso de dissolução, seu patrimônio reverterá em benefício da escola.
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e-mail: [email protected]
12.2 - Conselho de Classe
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos com atuação restrita a cada classe
do colégio, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
O conselho de classe tem por finalidade:
Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem proposto
pelo plano curricular;
Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação
dos alunos ente si.
O conselho de classe é constituído pelo diretor, equipe pedagógica e por
todos os professores que atuam na mesma classe.
O conselho de classe, instância majoritária, avaliativa e decisória, tem o papel
de discutir questões a cerca do aprendizado do aluno buscando contextualizá-lo
dentro do meio escolar em questão. Sua finalidade é de ter um claro
acompanhamento do desempenho do aluno, professores e demais envolvidos no
processo ensino-aprendizagem.
12.3 - Conselho Escolar
O Conselho Escolar, órgão colegiado, composto por representantes das
comunidades escolar e local, tem como foco principal acompanhar o
desenvolvimento da prática educativa.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] atribuição é deliberar sobre questões político-pedagógicas,
administrativas e financeiras no âmbito da escola.
É o órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais importante do
processo de gestão democrática ao qual cabe zelar pela dimensão unitária do
trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos que atuam
neste espaço.
Como estimulador da prática pedagógica é de sua competência debater e
tornar claros os objetivos e os valores a serem coletivamente assumidos, definindo
prioridades, desencadeando uma contínua avaliação do projeto político pedagógico,
acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, e assim, contribuindo
decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar.
12.4 - Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino
Fundamental e Médio, do município de Toledo – Estado do Paraná, situado à Rua
Paraná Nº 299, pessoa jurídica de direito privado, tem como objetivos congregar o
corpo discente, defender os interesses dos alunos, incentivar a cultura, o desporto e
promover a cooperação entre direção, professores, funcionários e alunos buscando
seu aprimoramento.
O Grêmio será administrado por uma Diretoria e um Conselho Fiscal com
mandato de um ano;
São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e com frequência do
Ensino Fundamental e Médio do Colégio;
O estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer membro e
com aprovação em Assembleia Geral;
A dissolução do Grêmio somente ocorrerá quando for extinta a escola,
revertendo-se seus bens às entidades congêneres.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] – Proposta de Articulação de Transição
13.1 - Ensino Fundamental Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio
A proposta de articulação entre Ensino Fundamental anos iniciais e anos
finais dá-se pelo encontro entre a escola estadual e as escolas municipais as quais
demandam maior número de egressos, levando nossos alunos dos sextos anos a
visitar estas escolas e pelo depoimento destes, sanam-se muitas dúvidas e
despertam o interesse em frequentar nossa instituição. Em um segundo momento
tais escolas trazem os alunos dos quintos anos a fim de conhecer nossa estrutura
física e pessoal, ambientando-se com o futuro convívio.
A implantação de uma política de ampliação do ensino fundamental exige
tratamento político, administrativo e pedagógico, uma vez que o objetivo de um
maior número de anos no ensino obrigatório é assegurar à todas as crianças um
tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem.
Ressalte-se que a aprendizagem não depende apenas do aumento do tempo
de permanência na escola, mas também do emprego mais eficaz desse tempo: a
associação de ambos pode contribuir significativamente para que os estudantes
aprendam mais e de maneira mais prazerosa.
A ampliação do ensino fundamental para nove anos significa, também, uma
possibilidade de qualificação do ensino e da aprendizagem da alfabetização e do
letramento, pois a criança terá mais tempo para se apropriar desses conteúdos. No
entanto, o ensino nesse primeiro ano ou nesses dois primeiros anos não deverá se
reduzir a essas aprendizagens. Por isso, reafirma-se a importância de um trabalho
pedagógico que assegure o estudo das diversas expressões e de todas as áreas do
conhecimento, igualmente necessárias à formação do estudante do ensino
fundamental.
Em relação aos cursos profissionalizantes, a nossa escola tem uma prática de
informar através de palestras os nossos alunos dos nonos anos e ensino médio
como funcionam os cursos técnicos, pois os alunos oriundos dos 9º anos e mesmo
os alunos do ensino médio tem muitas dúvidas em relação à matriz curricular dos
cursos e a oferta de trabalho, além de estágios disponibilizados nestes cursos.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] – Proposta de organização da Hora Atividade
A Hora-atividade no Estado do Paraná foi instituída pela lei nº. 13807 de
30/09/2002. É o período em que o professor desempenha funções da docência,
reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade
escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser
cumprida integralmente no local de exercício. A organização da hora-atividade
deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando-se: - o coletivo de
professores que atuam na mesma disciplina e/ou área do conhecimento, tendo em
vista o planejamento e o desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento
de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento. - a
correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que
envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem à melhoria
da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou
NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros assuntos de
interesse da) comunidade escolar.
XVI – Proposta de Articulação da Instituição com a Família e Comunidade
A articulação da instituição de ensino com a família e comunidade tem por
objetivo o fortalecimento de vínculos e o estabelecimento de parcerias e diálogo
permanentes, pois somente desta forma é possível envolver e despertar a
comunidade escolar para uma participação efetiva, acreditando que a construção de
uma cultura de corresponsabilidade seja o primeiro passo para uma escola
democrática.
Uma preocupação pertinente é a redução da evasão escolar e o aumento do
índice de aprovação. Ambos resultantes em grande parte pelo desinteresse e falta
de motivação para os estudos por parte de alguns alunos, principalmente no período
noturno.
Procurar criar uma consciência coletiva e responsável, buscando planejar
com a participação de todos, objetivando estabelecer: compromissos, metas claras e
exequíveis que promovam a qualidade do processo educativo escolar torna-se o
83
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] maior desta instituição como também, propor revisões ou mudanças
metodológicas para atuação dos professores na relação com os alunos visando uma
escola de mais qualidade e de menores índices de evasão e repetência.
Em relação a evasão escolar, nossa escola procura acompanhar
periodicamente a frequência de nossos alunos proporcionando um diálogo com a
família orientando e informando sobre a necessidade da frequência dos mesmos na
rede estadual de ensino. Caso haja uma infrequência escolar, esgotados todas as
formas de contato e diálogo com a família, a escola encaminha o aluno para a rede
de proteção escolar.
O trabalho desenvolvido pela Equipe Multidisciplinar que demonstra bem essa
intenção, pois pelo respeito a diversidade visa promover, organizar, encorajar e
multiplicar o conhecimento e a valorização étnico racial e indígena buscando
democratizar as relações sociais entre profissionais da educação, alunos e seus
familiares. A pluralidade étnica, produto de um processo histórico faz com que a
valorização dos sujeitos leve a um processo de igualdade e equidade social,
derrubando quaisquer barreiras que venham a distanciar os seres humanos.
Estas ações vêm acontecendo no decorrer dos últimos anos e seu efeito
positivo é claramente percebido, pois cada vez mais alunos oriundos de diferentes
razões sociais, sintam-se acolhidos em um meio social chamado escola. (Anexo 2)
XVI – Proposta de Avaliação Institucional
A avaliação Institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pela
instituição de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria de
Estado da Educação. A avaliação institucional ocorrerá anualmente,
preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação
da Escola no ano subsequente.
A escola é um centro de formação para a vida em sociedade. Das escolas
espera-se cidadãos, homens e mulheres pertencentes a um tempo, tempo que se
espera deles, contribuição. Além de fornecer conteúdos e habilitar, a escola precisa
assumir-se enquanto matriz de educação, e para tanto, é imprescindível que ela
84
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] a avaliação com aprendizagem indispensável, porque para ser escola é
preciso se tornar escola todos os dias.
Avaliar é uma questão do cotidiano e se traduz na interação professor-aluno,
no acompanhamento individual e coletivo, conhecimento e reconhecimento de
avanços e limites. Na escola, a avaliação só tem sentido se for para o aluno um
aprendizado, para que na escola ele se avalie e se auto-avalie sempre e se construa
dessa maneira. A avaliação do processo ensino-aprendizagem terá como
pressupostos os princípios da avaliação democrática, sendo estas as suas
características:
XVII – Proposta de Inclusão Educacional
A sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes etnias, grupos
culturais, descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades, religiões e
línguas. Essa diversidade, frequentemente é alvo de preconceito e discriminação,
atingindo a escola e reproduzindo-se em seu interior. A desigualdade, que não se
confunde com a diversidade, também está presente em nosso país como resultado
da injustiça social. Ambas as posturas exigem ações efetivas de superação.
Infelizmente, muitas vezes, a escola é permeável aos mecanismos de discriminação
e exclusão que existem na sociedade. Diante disso, não basta igualdade de acesso
e permanência, requer mais que a expansão quantitativa de ofertas requer portanto
a ampliação do atendimento com simultânea manutenção da qualidade, garantindo a
permanência dos alunos menos favorecidos.
A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade
étnica e cultural que constitui, a fim de formar cidadãos que saibam viver
democraticamente em uma sociedade.
Nesse sentido, a escola deve ser local de aprendizagem, de que as regras do espaço público democrático garantam a igualdade do ponto de vista da cidadania, e ao mesmo tempo a diversidade como direito.
O princípio de igualdade deve ser vivenciado no interior da escola, no trabalho
cotidiano de buscar a superação de todo e qualquer tipo de discriminação e
exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos que compõem a
sociedade em que a escola está inserida.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected]
17.1 - Descrição
Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº. 9394/96, reflexo dos movimentos internacionais pela inclusão
social, aponta-se uma ressignificação da Educação Especial, ampliando-se não
apenas a sua abrangência - desde a Educação Infantil até o Ensino Superior -, bem
como o público alvo a que se destina: alunos com necessidades educacionais especiais.
Entende-se Educação Especial como uma modalidade da educação escolar
definida em uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços
educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades
educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
A adoção da terminologia necessidades educacionais especiais para
referir-se às crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades decorrem
de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender, tem o propósito
de deslocar o foco das condições pessoais do aluno, que possam interferir em sua
aprendizagem, para direcioná-lo às respostas educativas que ele requer.
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de
desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem, e
compreendem:
I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não
vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações
ou deficiências;
II - dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de
outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] - condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
IV - superdotação/altas habilidades.
No Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial é o órgão
responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com
necessidades educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais e
filosóficos estabelecidos na esfera federal e em consonância com os princípios
norteadores da Secretaria de Estado da Educação – SEED.
Os principais dispositivos legais e político-filosóficos que possibilitam
estabelecer o horizonte das políticas educacionais asseguram o atendimento
educacional especializado, com oferta preferencial na rede regular de ensino, de
modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade no
processo educativo.
A oferta de atendimento educacional aos educandos com necessidades
educacionais especiais no Estado vem sendo orientada de acordo com a legislação
vigente, com destaque aos documentos:
§ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 – Capítulo V –
art. 58, 59 e 60.
§ Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica –
Parecer n° 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.
§ Deliberação nº 02/03 - CEE.
17.2 - Serviços especializados
17.2.1 - Classe Especial - deficiência mental
É uma sala de aula em escola do Ensino Regular, em espaço físico e modulações adequadas, onde o professor especializado na área da deficiência mental utiliza métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos específicos, conforme série/ciclo/etapas iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries).
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] ação pedagógica da Classe Especial visa o acesso ao currículo da base
nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar por uma parte diversificada, promovendo avaliação
pedagógica contínua para a tomada de decisão quanto ao ingresso ou reingresso do
aluno no Ensino Regular.
17.2.2 - Escola Especial - deficiência mental, deficiência física, deficiência visual, deficiências múltiplas, condutas típicas e surdez
A escola especial é uma instituição destinada a prestar serviço especializado
de natureza educacional a alunos com necessidades especiais com graves
comprometimentos, múltiplas deficiências ou condições de comunicação ou
sinalização diferenciadas quando o grau desse comprometimento não lhes
possibilite ter acesso ao currículo desenvolvido no ensino comum, pelo fato de
requererem também atendimentos complementares/terapêuticos dos serviços
especializados da área da saúde quando se fizerem necessários.
Para esse alunado que requer atenção individualizada nas atividades da vida
autônoma e social, bem como ajudas e apoios intensos e contínuos, flexibilizações e
adaptações curriculares muito significativas, o currículo escolar desenvolvido deverá
observar as diretrizes curriculares nacionais para as etapas e modalidades da
Educação Básica.
17.2.3 - Sala de Recursos Multifuncional - deficiência mental, condutas típicas e superdotação/altas habilidades
Serviço de apoio especializado de 6º a 9º anos, ofertado no período contrário
daquele em que o aluno frequenta na Classe Comum, com professor da Educação
Especial, em espaço físico adequado, onde o atendimento pedagógico específico se
dá individualmente ou em pequenos grupos, com cronograma de atendimento, com
vistas ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldade no processo de
aprendizagem, com utilização de programações específicas, métodos, estratégias,
atividades diversificadas e extracurriculares.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] - Centro de Atendimento Especializado - deficiência física, deficiência visual e surdez.
É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica, ofertado nos
estabelecimentos do ensino regular para Educação Infantil, Ensino Fundamental,
Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. As atividades são desenvolvidas
com atendimento por cronograma, de acordo com as áreas e necessidades dos
alunos.
17.2.5 - Professor de Apoio Permanente - deficiência física
Apoio prestado por professor especializado que atua no contexto da sala de
aula do Ensino Fundamental, Médio e de Educação de Jovens e Adultos, junto aos
alunos com deficiência física/neuromotora que apresentam graves dificuldades nos
movimentos, na coordenação motora e na fala.
17.2.6 - Profissional Intérprete - área da surdez
Profissional bilíngue (Libras/Língua Portuguesa) que atua no contexto do
ensino regular onde há alunos surdos, usuários da língua de sinais, regularmente
matriculados nos diferentes níveis e modalidades da educação básica.
17.2.7- Instrutor Surdo - área da surdez
Profissional surdo que atua em serviços especializados, desenvolvendo
atividades relacionadas ao ensino e à difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras
e de aspectos socioculturais da surdez na comunidade escolar.
17.3 - Proposta Pedagógica para o Ensino de Surdos
A inclusão de surdos no contexto regular de ensino impõe-nos um grande desafio uma vez que, dada à diferença linguística que lhes é peculiar, é muito difícil seu sucesso aos conteúdos de ensino, de forma igualitária, em relação aos demais alunos, tendo em vista que, neste contexto, a forma usual de comunicação é a língua oral, para a qual essa parcela de educandos encontra maior dificuldade, devido ao impedimento auditivo.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] tenhamos hoje, nos grandes centros urbanos, o atendimento a alunos
surdos em escolas especiais esta não é, definitivamente, a realidade da grande
maioria dos municípios e localidades, nos quais a única possibilidade de o aluno ter
acesso às experiências de aprendizagem e, por consequência ao avanço e a
terminalidade acadêmica é estando no contexto regular de ensino. Entretanto, este
processo implica em muitas variáveis e impõe a necessidade de a proposta
pedagógica da escola levar em consideração a presença dos alunos surdos e
oferecer respostas adequadas às suas necessidades educacionais. Dito de outra
forma, a presenças de alunos surdos em uma escola pensada, a priori, para
ouvintes, não depende única e exclusivamente deste ou daquele professor,
isoladamente, e de sua boa vontade em receber o aluno, significa um
redimensionamento do projeto da escola, na totalidade.
Nesse sentido, é importante que os sistemas educacionais estejam
preparados para lidar com as diferentes demanda socioculturais presente nas
escolas, planejando-se e implementando propostas pedagógicas que estejam,
desde a sua concepção, comprometidas com a diversificação e flexibilização
curricular, a fim de que o convívio entre as diferenças possa ser de fato, um
exercício cotidiano, no qual ritmos e estilos de aprendizagem sejam respeitados e a
prática da avaliação seja concebida numa perspectiva dialógica. Isso significa
envolver a coparticipação de aluno e professor, em relação ao conhecimento que se
deseja incorporar.
A partir de uma concepção flexibilizada de currículo que se define no
movimento e dinâmica da escola e não no conjunto fechado de possibilidades,
decididas previamente, entendemos que teremos que pensar, para a área da
surdez, adaptações curriculares em três níveis:
No nível da proposta pedagógica – orientações e decisões que
serão adotadas no projeto da escola como um todo e nas suas
interfaces com outros órgãos da comunidade (intérprete, parcerias com
associações de surdos para ofertas de cursos de línguas de sinais,
atendimentos na área da saúde...);
No nível de sala de aula – decisões que dizem respeito diretamente à
ação docente, relacionadas aos componentes curriculares que se
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] no cotidiano das relações entre professor/alunos,
envolvendo metodologias, objetivos, conteúdos e avaliações;
Em nível individual – modificações pensadas a partir das
necessidades específicas do(s) aluno(s) surdo(s), em questão, uma
vez que a surdez é uma realidade heterogênea e plural e cada sujeito
constitui sua subjetividade, a depender de seu histórico de vida. Isso
significa dizer que suas necessidades socioculturais é que se
constituirão ponto de partida para as decisões a serem tomadas pela
escola.
17.4 - Altas Habilidades
A pessoa superdotada e talentosa demonstra habilidades ou potenciais em
um ou mais domínio socialmente aceitáveis e são suficientemente avançadas para
requerer adaptação do ambiente para suprir suas necessidades especiais.
Segundo Dabrowski, a criança superdotada já vem ao mundo equipada com
um sistema nervoso supersensível, que a permite assimilar uma quantidade
extraordinária de estímulos sensoriais. Esta super-sensibilidade (a que seus
tradutores denominam overexcitability) faz a criança superdotada ser bastante
perceptiva e sensível, discriminando mais acuradamente os detalhes de um
estímulo, o que acaba por torná-la mais analítica e crítica de si mesmo e dos outros.
Esta super-sensibilidade é responsável pela forma com que a pessoa entende, atua
e responde ao mundo (Tieso, 2009) e pode ser entendida como uma
superabundância de energia ou capacidade de exuberância e maiores
possibilidades de processar uma experiência. (Silverman, 2008).
Lembramos, entretanto, que a superdotação pode existir em somente uma
área da aprendizagem acadêmica, tal como matemática, por exemplo, ou pode
ainda ser generalizada em habilidades que se manifestam através de todo o
currículo escolar (Lewis e Doorlag, 1991).
17.4.1 - Características Comportamentais Gerais
91
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] aprendem a ler mais cedo que as demais crianças de sua idade,
apresentando uma melhor compreensão das nuances da linguagem. É
frequente que leiam com maior rapidez, mais intensidade e apresentem
vocabulários mais amplos.
Geralmente aprendem habilidades básicas melhor, mais rapidamente, e
com menor número de exercícios práticos.
Frequentemente são capazes de identificar e de interpretar dicas não
verbais, elaborando inferências que outras crianças dependem do
adulto para fazer.
Têm menor aceitação de “verdades prontas”, buscando os “como” e os
“por que’s”.
Apresentam melhor habilidade de trabalho independente, mais cedo e por
períodos de tempo mais longos que outras crianças.
Podem manter períodos de concentração e de atenção mais longos.
Seus interesses são, frequentemente, tanto amplamente ecléticos como
intensamente focalizados.
Frequentemente apresentam uma energia aparentemente interminável,
que às vezes conduz a um diagnóstico errôneo de “hiperatividade”.
São geralmente capazes de responder e de se relacionar bem com pais,
professores e outros adultos. Eles podem preferir a companhia de
crianças mais velhas e de adultos, ao invés da companhia de colegas
da mesma idade.
Eles são sempre motivados a examinar aquilo que é incomum, sendo
altamente inquisitivos (fazem muitas perguntas, buscando
compreensão do fenômeno).
Seu comportamento é frequentemente bem organizado, direcionado para
um objetivo, e eficiente no que se refere à tarefas e à solução de
problemas.
Eles exibem uma motivação intrínseca para aprender, para descobrir ou
para explorar, sendo frequentemente muito persistentes. “Eu prefiro eu
mesmo fazer” é uma atitude comum.
Eles gostam de aprender coisas novas e de novas formas de fazer as
coisas.92
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] apresentam capacidade de manter períodos mais longos de atenção
e de concentração, do que seus colegas.
17.4.2 - Características de Aprendizagem
Eles podem apresentar poder de observação, exibir uma percepção clara
do que é significativo e ser especialmente atencioso para detalhes
importantes.
Eles podem ler com bastante independência, mostrando preferência por
livros e revistas escritos para crianças mais velhas.
Frequentemente demonstram grande prazer na atividade intelectual.
Eles apresentam capacidades bem desenvolvidas de abstração, de
conceituação e de síntese.
Geralmente têm um rápido insight das relações de causa e efeito.
Frequentemente apresentam uma atitude de questionamento e de busca
de informação pelo simples prazer de dominar o conhecimento, bem
como pelo seu valor instrumental.
Frequentemente são céticos, críticos e avaliadores. São rápidos na
identificação de inconsistências.
Frequentemente armazenam uma ampla gama de informações, relativas
a uma variedade de assuntos, as quais podem acessar e às quais
podem recorrer, rapidamente.
Mostram uma pronta compreensão de princípios implícitos, e podem,
frequentemente, fazer generalizações válidas sobre eventos, sobre
pessoas e sobre objetos.
Eles podem rapidamente perceber semelhanças, diferenças e anomalias.
Frequentemente abordam um material complexo, dividindo-o em seus
componentes e analisando-os sistematicamente.
XVIII – Proposta de Formação Continuada
A proposta de formação continuada visa propiciar o desenvolvimento
profissional dos professores e funcionários da escola, de maneira articulada com a
realidade escolar e os pressupostos educacionais, tendo por objetivo a qualificação 93
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] profissionais da educação, quer por instrução prévia da SEED, cursos ou
jornadas pedagógicas, NRE Itinerante, GTR, Grupos de Estudos e Formação em
Ação ou por autonomia da própria escola, através de debates, seminários, palestras,
etc.
XIX – Proposta de Avaliação do Projeto Político Pedagógico
As avaliações e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico geralmente
se dão duas vezes ao ano, uma em fevereiro e outra em julho, momentos pelos
quais a Escola realiza Formação Continuada. Eventualmente pode-se avaliar e
acompanhar o PPP durante reuniões pedagógicas desde que haja necessidade ou
precisa-se rever ou contemplar algo ainda não existente.
XX – Proposta pedagógica de complementação de carga horária
A Instrução Nº 05/2014SEED/SUED prevê a complementação de carga
horária com atividades de cunho pedagógico, com frequência dos alunos sob a
efetiva orientação dos professores podendo ser realizadas em sala de aula ou outros
locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem.
A proposta pedagógica deve contemplar a complementação de carga horária
prevista, ou seja, relatar como será realizada está complementação, podendo ser
Festa junina, Feira de Ciências, Tribos e Nações entre outros eventos realizados na
escola. Podem estar previstos no Calendário Escolar ou realizado em um momento
o qual a comunidade escolar achar pertinente ou relevante.
A Deliberação nº 02/200- CEE/PR e o Parecer nº 631/97-CEE/PR – Determina
que o trabalho escolar dos docentes não pode ser contado como horas letivas pela
exigência da presença física dos alunos e a complementação de carga horária para
fins da garantia da carga horária anual mínima deve ser contemplada no PPP.
XXI - Estágio Não Obrigatório
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos
(definição dada pelo artigo 1º da Lei Federal 11.788/2008).
O Estágio Não Obrigatório é aquele desenvolvido como atividade
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei 11.788/08, Art. 2º,
§ 2º).
Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo
aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do
estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de
forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender
de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e
socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos
alunos de desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades
desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são de via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
95
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
XXII - Plano de Ação da Escola
Uma boa gestão se faz com um bom plano de ação, sempre partindo do
pressuposto da escola que temos para a escola que pretendemos. Geralmente
baseado em indicadores, tanto potencialidades como dificuldades, levando-nos a
analisar diversas dimensões tais como a gestão democrática, a avaliação, a prática
pedagógica, o acesso e permanência e sucesso na escola, o ambiente educativo, a
formação e condições de trabalho dos profissionais da escola e o ambiente físico
escolar.
Tais ações a serem realizadas dependem dos recursos disponíveis, de um
efetivo cronograma, de pessoas e segmentos sociais envolvidos, bem como metas a
serem alcançadas, resultados esperados e responsáveis pela execução.
XXIII – Programas / Projetos desenvolvidos pela escola
O Colégio Estadual Jardim Porto Alegre comprometido com a qualidade de
ensino, coloca em prática algumas programas educacionais as quais visam uma
maior transformação humana do alunado. Dentre estas destacamos a realização de
projetos educacionais, de cunho sócio-educacional, cultural, artístico e esportivo,
geralmente desenvolvidos no contra turno escolar ou no período intermediário.
23.1 – Projeto Tribos e Nações
Desenvolvido a cada dois anos, com alunos do 1º e 2º anos do Ensino Médio,
tem por finalidade mostrar a comunidade em geral o resultado de trabalhos e
pesquisas a cerca das diversas nações existente no mundo, contextos políticos,
sociais, línguas oficiais, moedas, bandeira, aspectos culturais, turismo, culinária,
artistas, etc. (Anexo 16)
96
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] – Projeto Feira de Ciências
Desenvolvido a cada dois anos, com alunos do Ensino Fundamental, tem por
finalidade mostrar a comunidade escolar o resultado de trabalhos produzidos pelos
educandos na área da ciência e suas tecnologias.
23.3 – Projeto Teatro
Este projeto visa oportunizar aos estudantes momentos para desenvolver a
capacidade de trabalhar com as linguagens cênicas suas relações de espaço/tempo
concreta e virtual de forma criativa, crítica, ética e reflexiva, através do exercício
amplo, contínuo e crescente da percepção e da apreciação estética. Os conteúdos
que serão contemplados nesta atividade complementar de teatro são: a composição,
os elementos formais os movimentos e períodos. Cabe ressaltar que os conteúdos
estruturantes e específicos da disciplina de arte serão trabalhados na construção
dos personagens, na composição de texto teatrais, enredos e roteiro, na construção
de cenários, figurino, maquiagem, etc. (Anexo 11)
97
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] – Projeto de Musicalização
Este projeto visa propiciar aos alunos conhecimento para que os mesmos
alcancem de forma progressiva o desenvolvimento musical, rítmico, melódico,
harmônico e tímbrico nos processos de interpretar, compor e improvisar, visando à
apropriação de maneira prática e teórica dos modos de composição da música
brasileira. Estimula os alunos a conhecer técnicas de leitura, interpretação e
produção de representações gráficas (partituras); saber utilizar e cuidar da voz como
meio de expressão e comunicação musical; compreender os elementos que
estruturam e organizam a música; desenvolver maior sensibilidade estético-crítica;
criar repertório para apresentações em diversos espaços abertos e interferências
sociais em espaços públicos, criando assim um vínculo com a comunidade e a
escola; e resgatar por meio da música os valores culturais, exercitando a vivência da
cooperação e a consciência do trabalho em grupo. (Anexo 12)
23.5 – Projeto Esporte
Tendo o esporte com a premissa de inclusão e participação de todos,
independentemente dos potenciais e de limitações individuais, este projeto visa
incentivar a formação de valores como solidariedade, respeito ao próximo e às
regras, a cooperação, tolerância e sentido do coletivo, proporciona uma maior
integração dos estudantes que optam pelo aprofundamento em esportes às
experiências práticas de treinamento e competições esportivas, na busca de novos
conhecimentos que venham responder aos desafios do meio e ao desenvolvimento
de hábitos de atividades físicas continuadas.
Todo o trabalho será organizado na perspectiva da utilização do Esporte
como termo educativo, visando o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da
participação social, da afirmação de valores e princípios democráticos.
O planejamento das aulas se dará de acordo com as habilidades dos alunos,
o professor não deve levar em consideração apenas os aspectos físicos, mas
também sociais e pedagógicos que estarão envolvidos nesta atividade. Através dos
jogos os alunos serão levados a trabalhar com a estratégia; aprendem a antecipar
uma situação; a cooperar na defesa e no ataque; aprendem que o sucesso depende 98
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] cooperação e também do mais fraco elo do grupo. Os alunos precisam
continuamente de técnicas cada vez mais aprimoradas, e, por certo, as aulas
deverão acompanhar este nível de exigência. (Anexo 10)
Além destes projetos acima citados, a escola oferece o projeto de língua
estrangeira moderna – CELEM (Anexo 13), sala de Apoio a Aprendizagem (Anexo
14), Sala de Recursos Multifuncional I e II (Anexo 15), e o Projeto Diversiarte.
(Anexo 17).
99
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected]– Ata de Aprovação do PPP pelo Conselho Escolar
100
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] – Ata de mudança do sistema de avaliação
ATA Nº 06/2016. No dia vinte e quatro do mês de agosto de dois mil e
dezesseis, às vinte horas e trinta minutos, reuniram-se nas dependências do Colégio
estadual Jardim Porto Alegre, sala dezessete, a Direção, Professores, Equipe
Pedagógica, Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários –
APMF, Grêmio Estudantil e Comunidade Escolar, para deliberarem sobre a
mudança do Sistema de Avaliação. A Diretora Salete Polônia Borilli colocou em
discussão a possibilidade de alteração do sistema de avaliação de Bimestral para
Trimestral a partir do ano letivo de dois mil e dezessete. A Equipe pedagógica
apresentou aos presentes os pontos positivos e negativos do sistema de avaliação
bimestral e do sistema Trimestral, após discussões ficou definido que a partir do ano
letivo de dois mil e dezessete, o Colégio Estadual Jardim Porto Alegre passara
adotar o sistema Trimestral de avaliação. (Anexo 4).
101
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- ARANHA, Maria Salete Fabio. Saberes e práticas da inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos surdos. SEESP/MEC. Brasília: 2005. p. 95-97;
- AZEVEDO, J. E GARCIA, R. A orientação educacional e o currículo. In
Cadernos de pesquisa. (48) São Paulo, 1984;
- BRASIL, Constituição Federal, 1988;
- BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Paramêtros Curriculares Nacionais - Brasilia Mec – 1998
- BRASIL. Decreto de Lei nº 5296/04: estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade;
- BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto
Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais, Brasília: 2002, Série
2.
- BUFFA, Ester. Educação e cidadania. 6ª Ed. Editora Cortez - 1996;
- Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Fundamental - Parecer nº 022/98 -
CEB
- Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Médio - Parecer nº 015/98 - CEB
- ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 1990;
- FERNANDEZ, Sueli. Práticas de letramento na educação bilíngüe para surdos – Curitiba : SEED, 2006.
102
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected]
- GENTILE, Paola. As Diversas Faces da Escola: in Revista Nova Escola.
São Paulo: Editora Abril, Setembro de 2003. Ed. 165;
- LDB, Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, MEC;
- LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.
Goiânia: Alternativa, 2004;
- _________. Didática. São Paulo: Cortez, 1994;
- __________. Democratização da escola pública a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1987;
- MAZZOTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: histórias e políticas
públicas. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1999;
- MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação
repensada. Porto Alegre : EDIPUCRS, 1995;
- MIZUKAMI, Maria da Graça - Ensino: as abordagens do processo - SP -
ed. Epu – 1986;
- MORIN, Edgar - Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento - Tradução: Eloá Jacobina - Rio de Janeiro - 2001.
- PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola
Pública do Estado do Paraná. Curitiba, SEED, 1989;
- PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo,
Loyola,1988;
- Plano Municipal de Educação: Educação Especial. Toledo: 2004;
103
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] REGIMENTO Escolar do Instituto Maria Auxiliadora de Porto Alegre. Do
serviço de Supervisão Escolar. Art. 27 a 29. Porto Alegre, 1984;
- RODRIGUES, Alberto Tosi - Sociologia da Educação - Rio de Janeiro - Ed.
Op&A- 2002 - 3ª edição.
- SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000. 352 p.
- SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.
- SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 9.ed. Campinas: Autores Associados, 2005. 156 p.
- TOFFLER, Alvin. Aprendendo para o futuro. São Paulo: Artenova, 1977;
- VEIGA, Ilma Passos - Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva - Campinas, Ed. Papiros – 1995.
104
Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] – ANEXOS
Anexo 1 – Plano de Ação da Escola – Gestão 2016 - 2019
1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
a) Colégio Estadual Jardim Porto Alegre
- Rua Paraná, 299 – CEP 85906-120 – Toledo, Pr. –
Fone/fax 45-32788292 –
e-mail: [email protected]
b) Organização: Ensino Fundamental, Médio e Profissional;
- Curso Técnico: Administração – Integrado e Subsequente (manhã e noite);
- Curso Técnico: Contabilidade – Subsequente (noite);
- Períodos de funcionamento: Manhã – 7:20 / 11:45
Tarde – 13:15 / 17:40
Noite – 19:00 / 23:05
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e-mail: [email protected]
QUADRO DE METAS 2016-2019
INDICADORES A ESCOLA QUE TEMOS HOJE POTENCIALIDADES E
DIFICULDADES
A ESCOLA QUE PRETENDEMOS
O QUE VAMOS FAZERAÇÕES
1 – Avaliação a escola oportuniza acesso, permanência e busca a qualidade;
analisar os resultados obtidos elos alunos por ocasião do Conselho de Classe, de reuniões pedagógicas, através da convocação de pais e da publicidade dos dados levantados;
falta de interesse dos pais no acompanhamento dos resultados obtidos pelos filhos.
dificuldade para interpretar corretamente os resultados obtidos (IDEB, por exemplo).
uma escola de mais qualidade e de menores índices de evasão e repetência, principalmente no período noturno;
uma escola que atinja seu objetivo final que é aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, para que, no dia-a-dia, possam desenvolver as competências que a sociedade demanda, aliada a valores e princípios éticos indispensáveis para o exercício da cidadania responsável;
presença mais constante dos pais na escola, para acompanhar melhor o desempenho dos filhos.
que tenha condições analisar os dados e propor alternativas.
criar uma consciência coletiva e responsável, buscando planejar com a participação de todos, objetivando estabelecer: compromissos, metas claras e exeqüíveis que promovam a qualidade do processo educativo escolar.
clarificar constantemente as bases teóricas do processo e práticas pedagógicas: proposta curricular, avaliação, encaminhamentos metodológicos;
articular junto ao corpo docente, nas reuniões e nos conselhos de classe, o engajamento no sentido da busca permanente para aprimorar técnicas e métodos de ensino.
propiciar ainda mais acesso
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e-mail: [email protected] resultados obtidos no processo educacional, na perspectiva de encontrar soluções e/ou alternativas.
2 – Gestão Democrática uma escola aberta, democrática, acessível e disposta ao diálogo e ao envolvimento coletivo, mas que não está tendo a participação dos pais e alunos;
uma gestão que delega poder, estimula autonomia, propicia o diálogo, aceita crítica e sugestões;
efetiva participação da comunidade escolar na elaboração, execução, avaliação e revisão das normas e ações que norteiam a unidade escolar;
que tenha uma gestão planejada, tendo como característica fundamental a participação democrática, mediante estruturação metódica com definição de filosofia de trabalho, linhas de ações, procedimentos e estabelecimento de metas, com o objetivo precípuo e final da escola que é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, propiciando-lhes condições para o desenvolvimento das potencialidades, físicas, cognitivas e afetivas
envolver e despertar a comunidade escolar para fortalecimento de vínculos, estabelecimento de parceria e diálogo permanente;
promover a contínua presença de mecanismos de participação coletiva;
sensibilizar os educadores para o reconhecimento da importância do planejamento participativo na construção de uma cultura de co-responsabilidade, democracia e competência;
como articulador de todo o processo de gestão escolar, cabe ao diretor liderar ações que resultem na efetivação do planejado e do elaborado
3 – Prática Pedagógica apesar dos avanços, o Conselho de Classe ainda é bastante tradicional, com ênfase maior para o fracasso da aprendizagem, sem apontar alternativas ou metodologias diferentes das já utilizadas para enfrentar
Conselho de Classe como instrumento de re-organização, de retomada, de discussão e de correção do trabalho pedagógico vigente. O Conselho de Classe se apresenta como um momento em que se
articular, com a participação da equipe pedagógica, o trabalho conjunto de todos os professores, ajudando-os a ter bom desempenho em sala de aula;
propiciar espaço ou abertura
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e-mail: [email protected] problemas;
a equipe pedagógica tem seu trabalho prejudicado em função de problemas disciplinares ou da falta de professores em sala de aula;
formação continuada oferecida pela SEED.
promotora de reuniões e estudos para repasse de informações, análise de resultados, avaliação de trabalhos.
Projetos de contraturno escolar.
avaliam o caminho percorrido, as metodologias aplicadas, as relações estabelecidas e os resultados alcançados. Enfim, é o espaço que deve servir ao gestor, à equipe pedagógica, a professores e a alunos como uma oportunidade de reflexão sobre o processo de ensino e de aprendizagem, principalmente dando ênfase para uma análise cuidadosa de como está sendo conduzido o trabalho de ensino na escola.
a equipe pedagógica auxiliando e acompanhando o desempenho dos docentes em sala de aula (verificação do plano de trabalho, oferta de subsídios didáticos-metodológicos);
gestão escolar deverá promover mecanismos para o exercício permanente para aprofundar conhecimentos disciplinares numa perspectiva interdisciplinar.
toda a complexidade do processo educacional, envolvendo a sociedade e
para aceitar inovações, observando o critério de mudar sem perder a identidade;
promover o diálogo;
propor revisões ou mudanças metodológicas para atuação dos professores na relação com os alunos;
primar pela consolidação de um projeto político-pedagógico com um plano de trabalho bem definido, que assegure consenso mínimo entre direção da escola e o corpo docente acerca dos objetivos a alcançar, dos métodos de ensino, da sistemática de avaliação, das formas de agrupamento de alunos, das normas compartilhadas sobre faltas de professores, do cumprimento do horário, das atitudes com relação a alunos e funcionários.
reivindicar junto à mantenedora uma solução para o problema da falta de professores, principalmente em função dos atestados médicos;
108
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e-mail: [email protected] agentes, instrumentos, culturas, ambiente e circunstâncias, tem como propósito maior ou fim último propiciar condições adequadas para um ensino de qualidade, acessível a todos e que a escola cumpra sua função social, expressa nas relações humanas (experiência coletiva e humanizadora), sociais e de cidadania (procedimentos, valores, normas) e políticas (preferência, prioridade, escolha – o que ensinar, para quê ensinar, como ensinar, formas de avaliar, interesses da sociedade).
Toda atividade de contraturno escolar deve estar em consonância com o PPP da escola, tendo como objetivo o enriquecimento curricular.
organização e definição de cronograma de atividades, estabelecendo horários para o cumprimento de atividades junto aos professores.
formação de grupos de estudo.
oportunizar aos alunos mecanismo de desenvolvimento de seu potencial respeitando o processo de aprendizagem de cada um. Alunos motivados.
4 – Acesso Permanência e sucesso na escola
estrutura física com adaptações parciais ou razoáveis;
esporadicamente podem ocorrer alguns desentendimentos relacionados a algum tipo de discriminação.
uma escola que ofereça todas as condições para qualquer processo de inclusão;
uma escola livre de qualquer preconceito ou obstáculo à inclusão social.
uma escola que coloque em
buscar recursos necessários à execução de serviços para a adaptação de espaço físicos;
intensificar campanhas e trabalhos de conscientização a favor da inclusão.
trabalhos em sala de aula,
109
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e-mail: [email protected] equívocos na interpretação
do conceito de inclusão e aceitação das diferenças.
prática pontos essenciais para a inclusão:1 - A não indiferença para com o outro;2 - A aceitação da diferença do outro;3 - O aprender com a diferença do outro; 4 - O amar o outro na diferença dele: solidário - respeito infinito pela diferença que o torna outro
palestras, estudos, eventos.
5 – Formação e Condições de Trabalho dos Profissionais
da Escola
insuficiência no número de funcionários (Agentes Educacionais I e II);
dificuldades para participação em eventos de capacitação.
bom relacionamento entre trabalhadores da escola;
deficiência no processo de circulação de informações.
formação continuada oferecida pelo Estado.
uma escola com funcionários em número suficiente;
uma escola com funcionários dispostos ao aprimoramento permanente;
uma escola cuja gestão possa organizar, mobilizar e articular condições materiais e humanas necessárias para efetivar o avanço dos processos sociopolítico e educacionais da instituição escolar, tendo como foco a promoção da aprendizagem dos alunos, com o objetivo de torná-los capazes de enfrentar os novos desafios do mundo pós-moderno.
uma escola que tenha em seus quadros de
reivindicação para suprimento de mais Agentes Educacionais;
estabelecimento de um momento semanal para que os servidores que atuam na secretaria da escola possam se dedicar ao estudo de documentos e ao planejamento e programação de ações.
fomentar a qualificação e aperfeiçoamento dos recursos humanos através da EaD;
promoção de atividades que favoreçam a integração entre os profissionais da escola, pais, alunos e comunidade (culturais, esportivas, oficinas);
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e-mail: [email protected] profissionais comprometidos com os resultados, que sejam capazes de gerar e preservar a cultura organizacional, entendida aqui como o conjunto de valores comuns, que podem, inclusive, servir como mecanismo de controle organizacional, quando possíveis de serem avaliados mediante critérios.
formação de grupo de estudos
6 – Ambiente Físico Escolar uma escola dotada de boas condições de trabalho e inúmeros equipamentos para uso didático-pedagógico;
consulta a docentes e a agentes educacionais sobre a aquisição de equipamentos ou bens de capital;
uma escola que pode melhorar aspectos relacionados ao planejamento de ações e controle de materiais de consumo;
necessidade de espaços físicos específicos;
falta de recursos financeiros.
uma escola cujos recursos disponíveis sejam mais e melhor utilizados;
uma gestão escolar que tome decisões pautada no conhecimento da realidade de trabalho; apoiar-se em dados estatísticos do Censo e do SERE, por exemplo, é uma condição indispensável para estabelecer estratégias de ação e, juntamente com a comunidade escolar, definir prioridades de investimentos e instrumentos que efetivamente contribuam para avanços no trabalho pedagógico;
uma escola com espaços físicos adequados às suas
incentivo de uso, motivação e oferta de capacitação operacional e metodológica (cursos e oficinas);
conhecer a realidade escolar baseada em diagnósticos sempre atualizados;
analisar e avaliar de forma diagnóstica a fim de criar soluções para as situações-problemas da escola, dos grupos e dos indivíduos;
fazer mais uso de dados estatísticos para tomada de decisão;
estabelecer um rigoroso controle de aplicação de recursos, com planilha de todos os ambientes
111
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e-mail: [email protected] e necessidades;
uma escola com mais recursos financeiros, com maior participação do Estado e da comunidade escolar.
escolares;
reivindicação de recursos junto à mantenedora;
incrementar ações (comunicação e atividades) para sensibilizar os pais a colaborarem mais com a escola;
ir além da prática atual na utilização dos instrumentais tecnológicos; uma página própria da escola, além de e-mails e blogs usados por professores para atuar diretamente com os alunos na execução de atividades e repasse de tarefas e informações são alternativas viáveis; aos poucos também é possível incrementar mecanismos para fazer uso do Portal Dia-a-Dia Educação como um meio de promoção de conhecimento não apenas no âmbito da sala de aula, mas ao alcance de toda a comunidade.
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e-mail: [email protected] DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O COLÉGIO JARDIM PORTO ALEGRE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
– PERÍODO 2016 A 2019DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados
esperados Responsável
Informação democratizada
Transparência aos aspectos financeiros e planejamento
Abastecer o site e outros espaços
Utilizar os recursos humanos e tecnológicos da escola
Bimestralmente Direção e Agentes Educacionais II
Dar transparência e credibilidade às ações
Engajamento da comunidade escolar
Direção
Conselhos escolares atuantes
Participação consciente
Definir pauta antecipada, capacitação dos membros
Palestrantes Eleição e capacitação dos conselheiros
Direção e membros do Conselho Escolar
Conselho envolvido nas decisões
Integração Comunidade-Escola
Direção
Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral
Promover o interesse
Palestras, convocações, projetos
Palestrantes, site, boletins informativos, parcerias
Durante todo o ano letivo
Toda comunidade escolar
Alunos participativos, pais envolvidos
Redução dos conflitos, maior comprometimento da comunidade escolar
Direção, APMF, Conselho Escolar
Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos
Criar projetos de interesse e relevância
Estimular as diversas instâncias da escola e propor esses projetos
Premiar projetos/ Divulgação dos projetos existentes
Durante o ano letivo
Toda comunidade escolar
Ampliar e criar parcerias
Enriquecer a formação e dar visão as ações escolares
Direção, APMF, Conselho Escolar, Professores
Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola
Saber a qual instância direcionar o conflito
Tornar claro as atribuições de cada instância
Construção coletiva de um código de postura
Início do ano letivo
Toda comunidade escolar
Funcionamento equilibrado de todas as instâncias
Diminuição da dimensão dos conflitos
Direção e Equipe Pedagógica
Participação da escola no repasse de recursos públicos
Transparência na quantificação e periodicidade desses repasses
Abastecer o site e outros espaços
Recursos humanos e tecnológicos
No recebimento ou não dos repasses
Direção e Agentes Educacionais II
Dar transparência e credibilidade às ações
Participação efetiva da comunidade
Direção
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e-mail: [email protected]
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados
esperados Responsável
Acompanhamen-to do processo de aprendizagem dos alunos
Avaliação ser pontual (Prova de conhecimento)
Refletir e reprisar como momento efetivo de aprendizagem
Todos os recursos pedagógicos
Durante o processo das aulas
Professores, equipe pedagógica, alunos e família
Qualidade e produção do conhecimento
Melhorar o aproveitamento do saber científico
Todos
Mecanismos de avaliação dos alunos
Muito “peso” para as provas
Refletir e variar as formas de avaliar
Manifestações escritas, orais, expressivas, materiais manipuláveis, etc.
Durante o processo das aulas
Professores, equipe pedagógica, alunos e família
Sistematizar o conhecimento
Entender que a avaliação é um processo
Professores, direção, pedagogos
Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem
Auto-avaliação (ser responsável)
Refletir sobre o seu processo pessoal
Paradas de reflexão individual e com a turma
Durante o processo das aulas
Alunos e Professores
Efetivar participação do aluno no processo avaliativo
O aluno se sentir responsável pelo seu aprendizado
Professores e Alunos
Avaliação do trabalho dos profissionais da escola
Reconhecer a avaliação profissional como parte do processo de trabalho
Ouvir os alunos, agentes educacionais, etc.
Questionários, relatos, etc
A cada semestre Professores, alunos e equipe pedagógica
Mudança de postura do professor, efetivando na pratica essas atividades
Professor repensar suas ações
Professores
Acesso, compreensão e uso dos indicadores de avaliação
Os resultados oficiais não refletem a nossa realidade
Re-interpretar os dados oficiais
Analisar tabelas e gráficos
Anualmente Professores e equipe
Criar indicadores próprios
Motivar e traçar o perfil verdadeiro da instituição
Professores e Equipe pedagógica
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e-mail: [email protected]
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados
esperados Responsável
Proposta pedagógica curricular (PPC) definida e conhecida por todos
Construção/reformulação coletiva no PPC
Reformular o PPC a partir do debate com a comunidade escolar
Reuniões e momentos para planejar
Anual Direção, Equipe Pedagógica, Professores
Estabelecer um projeto que de fato represente a escola
Envolvimento e comprometimento de todos com o PPC
Todos os envolvidos
Planejamento Falta de momentos para planejar
Oportunizar momentos coletivos para replanejar
Reuniões, cursos e seminários
Bimestral Direção, Equipe Pedagógica, Professores
Maior comprometimento como projeto
Melhoria da qualidade
Todos os envolvidos
Contextualização
Trazer a realidade para sala de aula
Buscar trabalhar conteúdos a partir de fatos
Jornais, revistas, reportagens
Permanente Professores e estudantes
Relacionar fatos do cotidiano aos conteúdos
Ampliar a capacidade de interpretação
Professores
Variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem
Utilizar mais e melhor os recursos pedagógicos
Incentivo de uso, motivação e oferta de cursos e oficinas. Organizar os materiais
Recursos Pedagógicos e didáticos cursos e oficinas
Diariamente Direção, Agentes Ed. II, Professores
Melhoria no processo de ensino aprendizagem
Otimizar a utilização dos recursos pedagógicos da escola
Direção, Professores, Equipe Pedagógica
Incentivo à autonomia e ao
Interdisciplinaridade e Projetos
Projetos e atividades em
Com professores
Permanente Direção, Equipe
Formação de grupos de
Melhorar o desempenho
Professores e Equipe
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e-mail: [email protected] coletivo
em grupo grupo envolvendo várias disciplinas
de disciplinas relacionadas
Pedagógica, Professores e estudantes
estudo interdisciplinares
dos estudantes
Pedagógica
Prática pedagógica inclusiva
Metodologia que inclua de fato todos os estudantes
Projetos e atividades para promover a inclusão/interação
Palestras dinâmicas/atividades em grupo
Permanente Toda comunidade escolar.
Inclusão/interação do estudante
Criar um ambiente
Todos os envolvidos
- Valorização da diversidade e da interação
- implementação de atividades estudantis (culturais, recreativas, formativas e informativas);
- promoção de eventos culturais, festivos e promocionais
- diversos - a ser definido em cronograma coletivo
- direção, professores, agentes educacionais, pais e equipe pedagógica
- Aprimoramento socioeducativo
- socialização do saber, maior interação e aprimoramento nas relações socioculturais.
Todos os envolvidos
DIMENSÃO: ACESSO E PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados
esperados Responsável
Redução da evasão e aumento do índice de aprovação
Desinteresse e falta de motivação para os estudos por parte de alguns alunos, principalmente no período noturno.
Criar uma consciência coletiva e responsável, buscando planejar com a participação de todos, objetivando estabelecer: compromissos,
Diálogo, impressos, midiáticos
Permanente Direção, Equipe Pedagógica e professores
Maior interação e melhor desempenho
Uma escola de mais qualidade e de menores índices de evasão e repetência, principalmente
Direção, Equipe Pedagógica e professores
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] claras e exeqüíveis que promovam a qualidade do processo educativo escolar.Propor revisões ou mudanças metodológicas para atuação dos professores na relação com os alunos;
no período noturno.
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados
esperados Responsável
Ambiente cooperativo e solidário
Falta de cooperação e flexibilidade entre as diversas funções na escola
Fazer com que todos se sintam responsáveis e envolvidos
Corpo docente e comunidade em geral
Permanente Comunidade Escolar
Diminuir conflitos
Melhorar a cooperação
Comunidade escolar, liderada por equipe pedagógica
Satisfação com a escola
Falta de espaço físico, barulho externo
Realizar trabalhos de manutenção fora do período letivo
Corpo docente e comunidade em geral
Permanente Gestor Escolar
Diminuir barulhos
Manter a atenção na aula
Diretor
Respeito nas relações escolares
Falta de respeito entre os educadores e alunos
Retomar durante o ano letivo com o coletivo escolar
Professores, alunos e Equipe pedagógica
Permanente Comunidade Escolar
Melhorar e valorizar o ambiente escolar
Melhorar o relacionamento
Comunidade escolar
Combate à discriminação
Bullying Trabalho de conscientização (palestras,
Profissionais especializados no assunto.
Bimestral Alunos, Professores e
Conscientização
Mudança de comportamento, respeito às
Professores
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e-mail: [email protected]) Trabalho do
professorespecialistas mudanças
Disciplina Domínio de turma
Apoio pedagógico, diversificação metodológica
Formação continuada
Permanente Professores, equipe pedagógica e profissionais
Capacitação Melhorar a capacitação
Professores, alunos, direção, órgão colegiados.
DIMENSÃO: FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
Indicador Problemas e desafios Ações Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados
esperados Responsável
Falta de conhecimento inerente as atividades demandadas no espaço escolar
Não ter capacidade de resolver o problema
Capacitação Proventos do governo
Semestralmente Agentes Educacionais e SEED
Ampliar os conhecimentos específicos
Melhor atender a comunidade escolar
Direção
Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (Professores e Agentes Educacionais I e II)
O conteúdo não é diferenciado para agentes I e II
Ter autonomia para tratar os assuntos específicos da área
Direção e equipe pedagógica
Semestralmente Educadores Qualificar os profissionais
Melhor atender a comunidade escolar
Direção, Equipe pedagógica
Equipe multidisciplinar na escola
A não Constância no processo.
Dar continuidade ao processo
Fixar um modelo
Permanentemente Direção, professores, agentes educ. órgão colegiados
Estimular os profissionais
Diminuir os preconceitos na sociedade
Direção, Equipe pedagógica
Formação em Ação e a prática
Não ser específico para
Realização por áreas e afins
Equipe pedagógica
Permanentemente Educadores Conhecer a realidade de
Melhorar o funcionamento
Direção, Equipe
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e-mail: [email protected] na escola (professores e agentes educacionais I e II)
cada área cada área da escola pedagógica
DIMENSÃO: AMBIENTE FÍSICO ESCOLARIndicador Problemas e
desafiosAções Recursos Cronograma Envolvidos Metas Resultados
esperadosResponsáv
elUso adequado dos recursos didáticos disponíveis
Pouca utilização dos recursos didático-pedagógicas disponíveis na escola
incentivo de uso, motivação e oferta de capacitação operacional e metodológica (cursos e oficinas
Recursos tecnológicos
Diariamente Direção, Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais II, professores
Uso eficaz dos recursos tecnológicos
Melhoria no processo de ensino e aprendizagem e mais eficiência no uso de recursos tecnológicos para desempenho das atividades em sala de aula.
Professores, direção, pedagogos e agentes educacionais
Otimização dos recursos materiais disponibilizados pela escola
Execução de ações planejadas
Estabelecer um rigoroso controle de aplicação de recursos, com planilha de todos os ambientes escolares
Computador, planilha
Cotidiano da escola
Direção, agentes educacionais e professores
Eliminar o desperdício de materiais no espaço escolar
Organização, controle, qualidade e eficiência na aplicação de recursos e produtos.
Professores, direção, pedagogos, agentes educacionais e alunos
Melhoria do espaço físico
Ampliações e melhorias no ambiente escolar.
Reivindicação de recursos junto ao Estado; obtenção de recursos a partir de ações da comunidade
Recursos financeiros
Anualmente ou de acordo com as necessidades
Direção e órgãos colegiados
Propiciar condições de espaço físico de acordo com a demanda das atividades
Melhores condições de trabalho.
Direção e órgãos colegiados
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e-mail: [email protected] propostas
Gestão participativa
Planejamento compartilhado
Propiciar abertura para ouvir sugestões sobre a aplicação de recursos.
Recursos financeiros
De acordo com a disponibilidade de recursos
Direção e órgãos colegiados
Otimizar a aplicação dos recursos em conformidade com as decisões da comunidade escolar
Envolvimento e responsabilização de todos.
Direção e órgãos colegiados
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Anexo 2 – Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar
PLANO DE AÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Jardim Porto Alegre
Município: Toledo
NRE: Toledo
Coordenadora: Bernadete Ines Finger Schmidtke
2. JUSTIFICATIVAPromover, organizar, encorajar e multiplicar o conhecimento e a valorização
étnico racial e indígena buscando democratizar as relações sociais entre profissionais
da educação, alunos e seus familiares. A sociedade brasileira caracteriza-se por uma
pluralidade étnica, sendo esta produto de um processo histórico e que requer a
valorização dos sujeitos afro descendentes levando-os a um processo de igualdade
para com os demais colegas e como conhecedores e protagonistas de sua história.
Estas ações vêm acontecendo no decorrer dos últimos anos e seu efeito
positivo é claramente percebido, pois cada vez mais alunos afros descendentes da
escola têm participação efetiva nos eventos, apresentações culturais, teatro, musica,
poesias, seção cívica e nos trabalhos da semana da consciência negra e demais
oficinas num processo de igualdade entre toda a comunidade escolar.
3. OBJETIVO GERAL
Mostrar que a cor da pele não influencia da capacidade intelectual
Produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que
desenvolva nos discentes o respeito às diversidades existentes.
Discutir as relações raciais no ambiente escolar, promovendo o respeito pelas
várias etnias;
Reconhecer e valorizar a cultura africana e afrodescendente, como formadora
da nossa cultura;
Reconhecer a constante presença da marca africana na literatura, na música,
na culinária, na arquitetura, na linguística, na criatividade na forma de viver, de
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pensar, de dançar, de rezar.
Proporcionar a criação de uma mentalidade crítica pelos jovens dentro e fora
da escola.
Mostrar através da metodologia abordada, a origem e evolução do ser
humano, tendo a África como berço, e as contribuições que a nossa cultura
recebeu das raízes afrodescendentes.
Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações em livros,
jornais, revistas, filmes, fotos, visitas, passeios e confrontar dados e
abordagem.
4. CRONOGRAMA
Ação Data/Período Objetivo Responsáveis
Leitura da Legislação: Lei 10.639/03, Lei 11.645/08 e material ofertado pela SEED.Vídeo Educação em debate
14/06/2016 Formação da Equipe de 2016/2017.Promover a discussão sobre o período de Colonização e escravização dos povos indígenas
Coordenadora Bernadete
Leitura do material ofertado pela SEED e Leitura do PPP e levantamento estatístico das condições socioeconômicas da comunidade escolar.Análise do contexto escolar.Plano de a Ação
17/08/201618/08/2016
Avaliar as condições da escola nas questões étnico-raciais.Levantamento de índices sobre quantidade alunos afro descendes na escola;Produção de gráficos juntamente com alunos dos 6º e 7º(s) anos na disciplina de Matemática.Exposição dos gráficos em painéis
Todos os membros da Equipe Multidisciplinar.
Leila, Ursola, Adriana
Planejamento e realização de oficinas de produção de camisetas com personalidades étnico-racial na Semana da Consciência Negra, utilizando a técnica de patchwork.
19/10/201620/10/2016
Apresentar a comunidade escolar sobre os trabalhos produzidos durante os encontros.
Eliza SandraAna MariaMarivoniGilberto PasaLeila Michelin
Debates e discussões sobre a temática do etnocentrismo cultural.
19/10/201620/10/2016
Viabilizar um espaço de discussão sobre a temática do etnocentrismo e sua relação com as culturas de matriz africana indígena.
Julio Cesar da Rosa
Execução e apresentação de atividades sobre a temática discutida.
23/11/201624/11/2016
Execução de atividades como forma de fixar e apresentar os conhecimentos adquiridos
Julio Cesar da Rosa
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Semana da ConsciênciaNegra
23/11/201624/11/2016
Apresentação dos trabalhos
Todos os membros da Equipe Multidisciplinar
Semana da ConsciênciaNegra
23/11/201624/11/2016
Exposição na biblioteca de material bibliográfico referente as questões étnico raciais.Apresentação do Plano de Ação para o Conselho Escolar,
Gleci, Bernadete, TâniaAparecida
Memorial descritivo e relato de experiências
07/12/201608/12/2016
Elaboração do Memorial Coordenação e membros da Equipe Multidisciplinar
5. AVALIÇÃO A avaliação será diagnóstica e de acordo com o grau de compreensão, envolvimento,
participação e aprendizagem do aluno nas discussões e práticas acerca do conteúdo abordado.
Durante todo o processo será observado se o (a) aluno (a)s demonstra cooperação, integração,
interesse e respeito. Será levada em consideração a responsabilidade sobre os prazos, o cumprimento
das tarefas e os compromissos assumidos com o grupo e com o professor, bem como, a valorização
da cultura e das expressões artísticas locais, respeito às diferenças, comprometimento e envolvimento
no próprio processo de aprendizagem.
6. REFERÊNCIAS
1) ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os Índios na História do Brasil. Coleção FGV de Bolso, Série
História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
2)http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrize
s/diretrizesarte72008.pdf
Toledo, 05 de agosto de 2016
_______________________________________________________
Assinatura da/o coordenadora/or
Anexo 3 – Calendário Escolar 2016
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Anexo 4 – Ata de aprovação do sistema de avaliação trimestral
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Anexo 5 – Plano de Abandono – Brigada Escolar
INTRODUÇÃOConsiderando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com a necessidade de
adequar internamente a instituição de ensino, para atender as disposições legais de
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra
espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
OBJETIVO GERALPromover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,
bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior do colégio, para
garantir a segurança e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas
cheguem a um grande contingente da população civil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Levar a comunidade em geral a construir uma cultura de prevenção a partir do
ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos do colégio condições mínimas para enfrentamento
de situações emergenciais no interior da instituição, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas
vistorias do Corpo de Bombeiros;
Preparar os profissionais que atuam na instituição para a execução de ações
de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com
vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,
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destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a
princípios de incêndio;
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo
de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos
de Educação;
Adequar as edificações escolar às normas mais recentes de prevenção contra
incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná,
acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida
dos ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Capacitação contemplando toda a comunidade escolar;
A atuação da Brigada Escolar em treinamentos e situações emergenciais;
Desenvolvimento de ações da Brigada Escolar no sentido de:
Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,
de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por
semestre, a ser registrado em calendário escolar;
Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
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ATIVIDADES PERMANENTES
O Diretor da unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de
Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e
funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios
simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre,
e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o
Plano de Abandono.
Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e
organogramas atualizados em locais de fácil acesso.
O PLANO DE ABANDONO
Ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e
prevenir o máximo possível à ocorrência de acidentes que possam provocar danos
pessoais.
OBJETIVO:Promover a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em
situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança
nacionais e internacionais, além da construção de um Plano de Abandono, com
vistas a minimizar os impactos desastrosos de um sinistro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar,
proporcionando ato da comunidade escolar condições mínimas de ação em
uma situação adversa classificada como evento de Defesa Civil.
Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono da
edificação de maneira ordenada e segura.
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AÇÕES DO PLANO DE ABANDONO
Confecção da Planta de Emergência e definição das Rotas de Fuga e Ponto
de Encontro.
Definição das funções executivas das pessoas responsáveis pelo Plano de
Abandono no estabelecimento de ensino pelo Diretor em conjunto com a
Brigada Escolar.
Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os alunos.
Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por ano.
PONTO DE ENCONTRO
Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos,
professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste
local, as faltas de alunos constatadas pelos professores ou a ausência de
funcionários, deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo
Ponto de Encontro. Ele por sua vez, deve repassar as informações ao chefe de
equipe de emergência para que as devidas providências sejam tomadas.
ROTA DE FUGA
Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde este já a pessoa até o
Ponto de Encontro. Na análise desse trajeto devem ser observados os pontos
críticos do caminho como, por exemplo: cantos vivos de parede, locais
escorregadios, escadarias sem corrimão, guarda-corpos irregulares, centrais de gás,
portas e portões de difícil acesso.
PLANTA DE EMERGÊNCIA
Representação gráfica em forma de planta que orienta os ocupantes de cada
ambiente da escola sobre qual Rota de Fuga deve ser seguida para o abandono da
edificação em segurança, de forma a dirigi-los ao Ponto de Encontro.
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O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE
Incêndio.
Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
Desabamento.
Abalo sísmico de grande intensidade.
Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.
Outras situações que o diretor entender necessárias.
SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE ABANDONO
Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;
Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em
temporais com granizo;
Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás
independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;
Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar
é o melhor abrigo.
NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO
A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas.
1. Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer
dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e
janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao
responsável pelo Plano de Abandono da escola.
2. Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança,
arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou
isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.
3. Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a
substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo
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do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido
ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre
orientações de um técnico bioquímico).
4. Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais
equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair
imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou
seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das
saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão
abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com
maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o
local mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação
deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre
as portas a fim de retardar a propagação do fogo.
5. Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais
próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o
fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).
Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
6. Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão
imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as
mãos à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão
abandonar a sala onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o
alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as orientações do Plano de
Abandono; Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou
desabamentos, mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco,
comunique imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de
Abandono.
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício
permanecerão nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do
edifício.
PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO
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Acionado o alarme e iniciando o processo de deslocamento da comunidade
escolar, todos devem seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis
pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com
o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para
iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da
porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e
sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e
evitando o pânico.
Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no
peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas
nos corredores até ao Ponto de Encontro.
O professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade
como auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável
pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver.
Se houver alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega
portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o
trajeto.
ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir
as setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela
porta mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro
possa lhe encontrar.
REFERENCIAS NR 23 Proteção contra incêndios;
NR 26 Sinalização de segurança;
NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (parte 2):
símbolos e suas formas, dimensões e cores;
NBR 14276 Formação da Brigada de Incêndio;
NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio – Segurança nas Escolas;
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros de
Paraná / 2012.
Anexo 6 – Plano de Ação dos Professores
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Desenvolver atividades que levem o aluno a apreensão dos conhecimentos
científicos – filosóficos e técnicas.
OBJETIVO Promover situações que desenvolvam a auto-educação, o aluno como sujeito
do conhecimento, para que o mesmo obtenha um espírito crítico, respeito a
opinião dos colegas, trabalho cooperativo, etc...
DETALHAMENTO DA AÇÃO Trabalhar de forma diversificada, proporcionando a participação dos alunos
no processo ensino-aprendizagem, através de pesquisas, debates,
seminários, trabalho em grupo, pesquisa de campo, elaboração do material
didático, hora cívica.
CONDIÇÕES/RECURSOS Organização, apoio e direcionamento por parte da equipe pedagógica e
direção.
Materiais diversos: livros, computadores, CDs, aparelhos de som, etc...
RESPONSÁVEIS Todos os profissionais da escola.
CRONOGRAMA Durante todo o ano letivo
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Proposta Pedagógica – Recuperação de Estudos: Em Processo e Paralelo
AÇÃO Leitura do P.P.P. no início do ano letivo, referente a recuperação de estudos,
após a leitura combinar coletivamente a sistematização.
OBJETIVO Desenvolver o plano de recuperação;
Proporcionar aos alunos uma aprendizagem significativa aos alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem, em vista da melhoria de seu
rendimento escolar.
DETALHAMENTO DA AÇÃO Retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas, contando com
ajuda do Pedagogo se necessário.
CONDIÇÕES/RECURSOS Sala de aula;
Estagiários;
Sistema de monitoria;
Contra-turno.
RESPONSÁVEL Professores de cada disciplina conforme necessidade.
CRONOGRAMA Durante todo o ano letivo.
Proposta Pedagógica – Reuniões Pedagógicas
AÇÃO Socialização de conhecimentos e informações.
OBJETIVO
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Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos
professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar
experiências afim de melhorar suas ações educativas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO Leitura de texto, análise e discussão dos mesmos;
Relatos e depoimentos;
Registro das informações.
CONDIÇÕES/RECURSOS Textos, papel, caneta, retroprojetor, giz, quadro (lousa).
RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica.
CRONOGRAMA Conforme datas previstas no calendário.
Proposta Pedagógica – Hora Atividade
AÇÃO Socialização de conhecimentos e informações.
OBJETIVO Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação;
Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar
experiências a fim de melhora as ações pedagógicas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO Leitura, análise e discussão dos textos;
Relatos e depoimentos;
Registros das informações.
CONDIÇÕES/RECURSOS
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e-mail: [email protected]
Textos, papel, caneta, retroprojetor, giz, quadro (lousa).
RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica.
CRONOGRAMA Conforme as datas previstas no calendário escolar.
Formação Continuada – Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos
AÇÃO Grupo de Estudos.
OBJETIVO Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus
conhecimentos, levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais
qualidade.
DETALHAMENTO DA AÇÃO Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados
finais;
Selecionar material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da
aprendizagem na escola;
Formação de grupo de estudos;
Organização do período estudo.
CONDIÇÕES/RECURSOS Salas do Colégio e reprodução do material
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e-mail: [email protected]ÁVEL
Direção e equipe pedagógica
CRONOGRAMA Os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em
pequenos grupos e haverá reunião bimestral para apresentação do estudo.
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e-mail: [email protected] 7 – Plano de Ação: Equipe Pedagógica
AÇÃO Reunião para apresentar aos pais e aos alunos o regimento interno do
colégio;
Fazer um pré-conselho com os professores durante as horas atividades para
levantamento de situações problema;
Palestras com os pais, tendo como tema, formas de ajudar os filhos a se
organizar para os estudos, e aos alunos com os temas: autoestima, valores,
organização nos estudos, escolha de profissões.
Promover reuniões com as turmas para diagnosticar se as metodologias
utilizadas em sala de aula estão facilitando a aprendizagem do aluno.
Buscar subsídios para implementar os conteúdos programáticos dos
docentes.
Acompanhar a execução do planejamento e as práticas avaliativas do corpo
docente para que estejam de acordo com o P.P.P.
Encaminhar ações e metas a serem alcançados para auxiliar os alunos que
não conseguem acompanhar o processo de ensino aprendizagem.
OBJETIVOS Propiciar oportunidades para a integração da família com a escola;
Instrumentalizar o professor e os pais para efetuarem ações no momento em
que identificarem problemas de aprendizagem e de indisciplina;
Buscar parcerias com os pais para buscar soluções quanto ao descomprometi
mento com o aluno para com os estudos;
Auxiliar o aluno na sua escolha profissional;
Subsidiar o trabalho dos professores.
DETALHAMENTO DA AÇÃO Reunir os pais no início do ano letivo para apresentar as normas do colégio;
Entregar uma ficha para os professores para que o mesmo faça um pré
conselho, evitando que durante o conselho de classe se discuta problemas e
não as soluções necessárias para que os problemas vividos;
Fazer palestras com os pais para mostrar-lhes como ajudar os filhos a se
organizar para os estudos e alertá-los sobre comportamentos inadequados;
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e-mail: [email protected] Fazer palestras com os alunos observando a necessidade que aquela turma
está apresentando.
CONDIÇÕES/RECURSOS Salas de aula;
Regimento interno;
Textos específicos;
Fichas;
Cartazes.
RESPONSÁVEL Equipe pedagógica e direção
CRONOGRAMA No decorrer do ano letivo.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] 8 – Plano de Ação: Conselho de Classe
AÇÃO Construir coletivamente práticas educacionais que facilitem o processo do
ensino-aprendizagem;
OBJETIVOS Identificar, diagnosticar e buscar estratégias para solucionar as dificuldades
do processo de ensino-aprendizagem;
Oferecer um espaço para representantes de classe levar ao conhecimento do
corpo docente as dificuldades vividas pelos alunos;
Redirecionar sempre que necessário, o trabalho do docente e da equipe
pedagógica, para atingir os objetivos propostos.
DETALHAMENTO DA AÇÃO Organização do conselho de classe através de estudos e dos instrumentos de
registros;
Levantamento dos problemas de cada turma e registro das informações, do
pré-conselho, realizado durante a hora atividade do professor;
Planejar as ações a serem encaminhadas para cada turma após o conselho
de classe;
Organizar a comunicação dos resultados para os alunos e aos pais.
CONDIÇÕES/RECURSOS Textos, relatos de experiências, regulamento interno, papel e fichas;
RESPONSÁVEL Equipe pedagógica, direção e professores.
CRONOGRAMA Pré-conselho durante o bimestre;
Datas estabelecidas para o conselho de classe.
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e-mail: [email protected] 9 – Plano de Ação: Grêmio Estudantil
AÇÃO Mobilização do Grêmio Estudantil;
Elaboração do jornal da escola com produções dos alunos.
OBJETIVO Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos;
Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do jornal.
DETALHAMENTO DA AÇÃO Envolvimento dos discentes da escola, trabalho de divulgação, fiscalização e
conservação.
CONDIÇÕES/RECURSOS Arrecadação de materiais junto a comunidade;
Promoções.
RESPONSÁVEL Integrantes do grêmio, direção e equipe pedagógica.
CRONOGRAMA Durante o ano letivo;
Nos contra turnos.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] 10 – Plano de Ação: Conselho Escolar
AÇÃO Tornar a escola pública um espaço de exercício do direito de cidadania;
Apresentação do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação aos
membros do conselho escolar;
Reuniões ordinárias para estudos, análise e reflexão, do papel do conselho
escolar.
OBJETIVO Instrumentalizar o conselho escolar afim de que exerça sua função
pedagógica e possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade
escolar;
Dinamizar ações para atuar como instrumento da gestão democrática.
DETALHAMENTO DA AÇÃO Participação da semana pedagógica;
Estudos de texto sobre as funções, atribuições e o papel do conselho escolar;
Definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas.
CONDIÇÕES/RECURSOS Estatuto do conselho escolar.
RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica.
CRONOGRAMA Durante o ano letivo (quando houver necessidade).
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] 11 – Plano de Ação: APMF
AÇÃO Colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência escolar
e na integração família-escola-comunidade.
OBJETIVO Representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto à
escola;
Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para
auxiliar a escola;
Colaborar com a Direção do estabelecimento para atingir objetivos
educacionais visados pela escola;
DETALHAMENTO DA AÇÃO Agir sempre como uma entidade jurídica;
Cuidando da vida legal da associação, expondo seus balanços na escola,
discutindo seu estatuto e buscando recursos financeiros necessários.
CONDIÇÕES/RECURSOS Contribuição dos associados;
Convênios;
Programa dinheiro direto na escola (PDDE)
Promoções diversas.
RESPONSÁVEL Membros da APMF e Direção.
CRONOGRAMA Período no qual foi eleita.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] 12 – Plano de Ação: Representante de Turma
AÇÃO Formação de liderança – perfila de um líder;
Escolha dos representantes de turma;
Preparo dos alunos para o exercício de liderança;
Trabalho com todos os alunos nas diversas disciplinas, sobre os conceitos de
representação, democracia, cidadania, liderança, e outros que contemplem
gestão democrática;
Envolvimento e participação direta com os integrantes do grêmio estudantil.
OBJETIVO Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança;
Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício, através de
representante de turma, buscando desenvolver a participação, iniciativa,
representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática
da gestão democrática;
Representar a classe e todas as ações, programas ou projetos da escola;
Levar ao conhecimento da direção ou da equipe pedagógica dificuldades
vividas pela classe;
Envolver toda a classe nos programas da escola;
Buscar e repassar informações acerca do andamento das ações da escola;
DETALHAMENTO DA AÇÃO Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois
conselheiros que discutirão com os alunos as ações a serem desenvolvidas
pela turma;
Participar das reuniões do grêmio, dos conselhos de classe e de todos os
momentos que sua presença seja solicitada para levar a opinião do seu grupo
como também coletar informações atuando como ponte de ligação entre a
sua turma e os outros segmentos da escola.
CONDIÇÕES/RECURSOS Preparo do professor e pedagogo;
Recursos visuais para facilitar a explicitação;
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] Disposição, por parte dos professores, de tempo para poder pôr em prática
seu plano de ação.
RESPONSÁVEL O aluno eleito para esta função.
CRONOGRAMA Durante todo o ano letivo.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] 13 – Projeto de Treinamento Esportivo
PROJETO Treinamentos: handebol, voleibol, basquetebol, futsal e capoeira.
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental
TURNOIntermediário (17:30h às 19:00h). O horário intermediário atende
a demanda da comunidade escolar (alunos, APM e Conselho
Escolar) considerando que a escola é compartilhada (Escola
Municipal Alberto Santos Dumont), possui uma única quadra de
esporte e oferta Ensino Fundamental nos períodos matutino e
vespertino e Ensino Médio no período matutino e noturno.
NÚMERO DE ALUNOS Aproximadamente 40 alunos
CONTEÚDO- Jogos recreativos, cooperativos e competitivos.
- Gesto técnico dos fundamentos do voleibol.
- A movimentação dos alunos em quadra e os ângulos derivados
dos deslocamentos dos jogadores em relação aos sistemas
defensivos e ofensivos e trajetória da bola.
OBJETIVOS- Proporcionar o esporte com a premissa de inclusão e
participação de todos, independentemente dos potenciais e de
limitações individuais.
- Incentivar a formação de valores como solidariedade, respeito ao
próximo e às regras, a cooperação, tolerância e sentido do
coletivo.
Integrar os estudantes que optam pelo aprofundamento em
esportes às experiências práticas de treinamento e competições
esportivas, na busca de novos conhecimentos que venham
responder aos desafios do meio.
- Favorecer o desenvolvimento de hábitos de atividades físicas
continuadas.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Todo o trabalho será organizado na perspectiva da utilização do
Esporte como termo educativo, visando o desenvolvimento da
autonomia, da cooperação, da participação social, da afirmação
de valores e princípios democráticos.
O planejamento das aulas se dará de acordo com as habilidades
dos alunos, o professor não deve levar em consideração apenas
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e-mail: [email protected] aspectos físicos, mas também sociais e pedagógicos que
estarão envolvidos nesta atividade. Através dos jogos os alunos
serão levados a trabalhar com a estratégia; aprendem a antecipar
uma situação; a cooperar na defesa e no ataque; aprendem que o
sucesso depende da cooperação e também do mais fraco elo do
grupo. Os alunos precisam continuamente de técnicas cada vez
mais aprimoradas, e, por certo, as aulas deverão acompanhar este
nível de exigência.
Trabalho será organizado em 3 momentos:
1º Momento – Incluir nas atividades a serem desenvolvidas as
habilidades básicas (força, velocidade de movimentos, resistência
e suas combinações), juntamente com o desenvolvimento da
coordenação e reflexos, não somente para o jogo, mas para a
vida.
2º Momento - Possibilitar o aprimoramento técnico, tático, físico e
psicológico dos participantes.
3º Momento – Participação em eventos esportivos. Serão
possibilitados momentos para a participação em amistosos com
outras escolas e jogos competitivos (jogos escolares e colegiais).
AVALIAÇÃOA avaliação será contínua e levará em consideração aspectos
como a participação, responsabilidade, pontualidade, esforço e
atitudes sociais de cada aluno.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se dos alunos participantes do projeto:
-Melhoria da autoestima dos participantes, das capacidades e
habilidades motoras.
-Oportunizar espaço que possibilite aos alunos melhoria das
condições de saúde, além de estimular um maior número de
jovens praticantes de atividades esportivas.
-Despertar o censo do uso adequado do tempo ocioso do
estudante, com atitudes e práticas direcionadas a um estilo de
vida saudável.
-Comprometimento dos participantes em melhorar seus resultados
e rendimento escolar.
-Integração dos participantes com alunos de outras escolas.
PARA A ESCOLA
-Transformar a escola num espaço de manifestação esportiva.
149
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e-mail: [email protected] a valorização das habilidades individuais e do senso
de compromisso com o coletivo.
-Estreitamento do vínculo entre a comunidade escolar e a escola.
-Viabilizar aos alunos a assimilação de novos saberes,
habilidades, hábitos, atitudes, sensibilidade, sociabilidade e a
elaboração de novos conhecimentos.
-Maior comprometimento com os estudos e com as questões que
envolvem a comunidade escolar (atitude responsável/crítica).
PARA A COMUNIDADE
-Abertura de espaço para os alunos desenvolverem atividades que
despertem a cooperação, a autonomia, o aprendizado através de
estratégias, a vivência da participação de uma equipe, bem como
a participação de viagens para competição.
-Valorização da escola como espaço alternativo de esporte e
desenvolvimento social.
REFERÊNCIASBOJIKIAN, J. C. M. Ensinando Voleibol. SP: Phorte, 2005;
BRACHT, Valter. Educação Física eAprendizagem Social. Porto Alegre - RS Brasil: Magister,
1992.
MACHADO, A.A. Psicologia do Esporte: temas emergentes I. São Paulo: Ápice, 1997.
SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do lúdico à
opressão do rendimento. Porto Alegre: Edições EST, 1996.
DIRETRIZEZ curriculares da educação básica. Curitiba: SEED,
2008.
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e-mail: [email protected] 14 – Projeto de Teatro
PROJETO Teatro
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio e Profissional
TURNOIntermediário (17:30h às 19:00h). O horário intermediário,
considerando TURNO que a escola é compartilhada, faz-se
necessário a oferta deste projeto neste horário devido a estrutura
física insuficiente nos demais períodos.
NÚMERO DE ALUNOS Aproximadamente 40 alunos
CONTEÚDOO teatro trabalha uma linguagem que oportuniza formas de
manifestação que permite que o educando utilize as diferentes
formas de linguagem da sociedade como a corporal, a verbal, a
plástica, a escrita, entre outras expressando suas próprias
vivências e experiências de maneira mais crítica e como isso, a
criança analisa e avalia o resultado de suas ações interagindo de
maneira mais eficaz no meio social em que vive.
OBJETIVOS-Conhecer o texto teatral como gênero;
-Identificar fatos relacionados com a história do teatro;
-Produzir textos teatrais com a finalidade de representá-los;
-Proporcionar o teatro de forma a contribuir para a inclusão e
participação de todos, independentemente dos potenciais e de
limitações individuais.
-Incentivar a formação de valores como solidariedade, respeito ao
próximo e às regras, a cooperação, tolerância e sentido do
coletivo.
-Contribuir para a popularização da arte por meio de
apresentações e oficinas, trabalhando histórias da nossa cultura.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
As atividades serão organizadas de forma a trabalhar os seguintes
tópicos:
RELAXAMENTO: os alunos alcançam o controle do seu
nervosismo e de sua ansiedade.
CONCENTRAÇÃO: através de técnicas de foco de atenção, o
aluno aprende a vivenciar aquilo que realmente importa, estando
presente em suas realizações.
EXPRESSÃO CORPORAL: os alunos aprendem a lidar com seu
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e-mail: [email protected] e a se colocar em cena.
EXPRESSÃO VOCAL: Com técnicas de dicção, articulação e
projeção, os alunos adquirem a voz adequada para si e para criar
os mais diversos personagens.
TRABALHO DE GRUPO: O teatro e uma atividade que exige o a
energia de muitas pessoas, sem o funcionamento do grupo, quem
ira dirigir o ator? Quem ira preparar cenário, luz e som? Para quem
o ator ira representar? O trabalho em grupo ativa em cada um o
seu papel respeitando a capacidade imediata de participação de
cada um.
DESIBINIÇÃO: aluno aprende a lidar com a exposição, sendo ele
mesmo em todas as situações e ficando a vontade em cena.
AUTOCONTROLE: o aluno desenvolve a capacidade de controlar
suas emoções, ações e reações, tendo domínio de qualquer
situação.
IMPROVISAÇÃO: com esta ferramenta você se prepara para ter
rápida resposta corporal e verbal nas situações novas,
desconhecidas e inusitadas, muito comuns no dia-a-dia do ator.
INTERPRETAÇÃO: é aqui que o aluno adquire técnicas para o
domínio da criação cênica.
ESTUDO DE TEXTO E CRIAÇÃO DE PERSONAGEM: entender o
texto e as características dos seus personagens permite ao aluno
mais segurança e liberdade em suas atuações.
MONTAGEM DE ESQUETES TEATRAIS: através desta, o grupo
terá o contato direto com o público e apresentará o trabalho final.
AVALIAÇÃOO teatro é uma arte com potencial para o processo de ensino-
aprendizagem, uma vez que estimula a criatividade, a
interdisciplinaridade, o trabalho coletivo e a pesquisa, colaborando
para a formação do educando, desenvolvendo aspectos sociais,
afetivos, éticos e cognitivos, ao mesmo tempo em que reflete e
relaciona as questões que envolvem o seu cotidiano com a
realidade social mais ampla. Assim, a avaliação será contínua e
levará em consideração aspectos como a participação,
responsabilidade, pontualidade, esforço e atitudes sociais de cada
aluno.
RESULTADOS ESPERADOS
Este projeto possibilitou aos participantes adquirirem
conhecimentos de domínio das técnicas expressivas em Teatro
para possibilitar o desenvolvimento de sua educação estética
cênica e tomarem conhecimento dos conceitos de Teatro como
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e-mail: [email protected]ão própria e apreensão do mundo, bem como suas
relações com o processo de comunicação e expressão.
Foram realizadas produções artísticas, individuais e coletivas na
linguagem cênica, reconhecendo e valorizando as diferentes
manifestações culturais.
Os alunos foram estimulamos a comunicação: a percepção
corporal, a expressão oral e o saber ouvir (apreciação estético-
auditiva), como consequência houve maior integração entre os
aspectos sensíveis, estéticos, cognitivos e afetivos desses alunos.
Foi trabalhado o gestual como expressão artística, livre e criativa,
ativando o potencial criativo, gerando novas leituras e movimentos.
Durante desenvolvidos temas diversos ligados à arte cênica a
partir de uma perspectiva cultural e semiótica dos fenômenos
artísticos, o que contribuiu para integrar outras áreas do
conhecimento, estabelecendo um diálogo entre esses estudos e
as questões cênicas.
REFERÊNCIAS JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. São
Paulo: Ed. Papirus, 2001.
MAGALDI, Sábado. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Ed. Ática,
2003.
JANÔ, Antônio Januzelli. A Aprendizagem do Ator. São Paulo:
Ed. Ática, 2003.
FO, Dario. Manual Mínimo do Ator. São Paulo: Ed. SENAC,
1999. (Prêmio Nobel de Literatura)
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do Corpo no Corpo do Ator. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2004.
SPOLIN,Viola. O jogo teatral no livro do Diretor. São Paulo: Ed.
Perspectiva, 2004.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Ed.
Perspectiva, 1979.
http://articulacao-teatro-infanto-juvenil.blogspot.com/2009/06/
projeto-oficina-de-teatro-para-criancas.html
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Anexo 15 – Projeto de Musicalização
PROJETO Musicalização
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio e Profissional
TURNO Noturno (19:00h às 21:00h)
NÚMERO DE ALUNOS
Aproximadamente 40 alunos
CONTEÚDOEste projeto abordará a música popular brasileira e através dela
possibilitando o acesso aos conhecimentos teóricos e práticos de
técnicas de flauta doce, violão e canto. Além oportunizar a reflexão
sobre o contexto histórico (momento) em que a música está inserida.
OBJETIVOS-Desenvolver a sensibilidade estético-crítica;
-Conhecer técnicas de leitura, interpretação e produção de
representações gráficas (partituras);
-Saber utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e
comunicação musical;
-Compreender os elementos que estruturam e organizam a música
(Timbre, altura, densidade, intensidade e duração, ritmo, melodia,
harmonia).
-Estimular, através da prática instrumental – individual e coletiva – e de
apresentações musicais, a criatividade, a confiança e a auto-estima de
seus participantes e o desenvolvimento de novos talentos para a
região.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Este projeto abordará a música popular brasileira e através dela
possibilitando o acesso aos conhecimentos teóricos e práticos de
técnicas de flauta doce, violão e canto. Além oportunizar a reflexão
sobre o contexto histórico (momento) em que a música está inserida.
A metodologia baseava-se em três pilares, o teorizar, quando
contextualizada a música ou estudávamos conceitos da música, o
trabalho artístico quando interpretávamos a música ou criávamos uma
composição e o sentir e perceber quando era levado vídeo, músicas
para apreciação da obra a ser interpretada, imagens (de instrumentos)
e filmes (“Minha Amada imortal” e “O Som do Coração”).
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e-mail: [email protected]
AVALIAÇÃOO objetivo de todo músico é desenvolver a capacidade de fazer com o
seu corpo (mãos, dedos, boca, respiração) o que a sua mente e seu
coração desejam, independente do instrumento a ser tocado. O
pensamento musical é extremamente veloz e o caminho que se leva
para concretizar um impulso mental, ou seja, o processo que vai da
mente até o corpo, é um sistema complexo, minucioso e delicado, que
precisa ser estudado, aprendido e praticado com muita concentração.
Não se trata de estudar de forma rápida, apressada ou ansiosamente,
mas de exercitar a paciência de um artesão na construção do saber
musical. Construção esta que não se divide em teoria e prática, pois
ambas são indissociáveis. Assim, a avaliação será contínua e levará
em consideração aspectos como a participação, responsabilidade,
pontualidade, esforço e atitudes sociais de cada aluno.
RESULTADOS ESPERADOS
Organizamos homenagem no dia dos professores com a música
“Anjos da Guarda” e “Ao mestre com carinho” realizamos
apresentações didáticas em outros colégios e para a comunidade,
(formatura, Diversiarte, Escola Arsênio Heiss) mostrando assim o
resultado dos nossos esforços e também levando a cultura e
conhecimento.
Mais do que o aprendizados de conteúdos, a música ofereceu uma
melhor a autoestima a esses alunos. Parte destes apresentavam
dificuldades em sala de aula. E agora estão mais calmos e
autoconfiantes.
Com grande alegria ouço alguns pais dizendo que os filhos adoram a
música, que não largam o instrumento. Uma mãe comentou que
quando o filho está triste ele toca flauta, quando está feliz ele toca
flauta, quando está nervoso ele toca flauta, ou seja, a flauta virou um
refúgio para as emoções.
Vejo meus alunos independentes, foram várias a vezes que eles me
mostram a música que aprenderam sozinhos por meio da internet ou
de interação com outros colegas. E isto é um presente para mim pois
consegui despertar o interesse por ir além e não ficar só naquilo que o
professor oferece. Com certeza esta atividade marcou, não só a vida
dos alunos, mais a minha.
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e-mail: [email protected]
REFERÊNCIASBeyer, E. Fundamentos da Educação Musical. Revista do NEA –
Núcleo de estudos avançados. Ed. Musical, v1 n.1 p 7 –11, POA,
1993.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da
educação nacional, LDB. Brasília, 1996.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
http://oficinademusicalivre.com/index.php?
option=com_content&view=cat egory&layout=blog&id=24&Itemid=29
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e-mail: [email protected] 16 – Projeto CELEM: Língua Espanhola
PROJETO Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Comunidade Escolar.
TURNOVespertino, Noturno e Intermediário, contemplando cinco turmas,
sendo estas três turmas de 1º ano e duas turmas de 2º ano.
NÚMERO DE ALUNOS Aproximadamente 40 alunos por turma.
CONTEÚDO-Alfabeto espanhol
-Diferença entre Espanhol e castelhano
-Origem do espanhol
-Países hispanohablantes
-Verbos no presente do indicativo/ Tratamento formal e
informal/Pronomes de tratamento / Artigos definidos e indefinidos
-Numerais
-Data e hora
-Dias da semana
-Estações do ano
-Uso de dicionário mono e bilíngue
-Expressão de gostos e das preferências.
-Descrição da família e das relações familiares
-Vestuário e aparência
-Descrição da cidade
-Vestuário e aparência
-Partes da casa e anuncio classificado.
OBJETIVOS-Utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas
refletindo sobre a língua como um artefato cultural, como um
produto que constrói e é construído por determinada(s)
comunidade(s) que reagem a determinados acontecimentos com
base em histórias e contextos específicos;
-Reconhecer as implicações da diversidade cultural construída
linguisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de
pensar, compreendendo que os significados são sociais e
historicamente construídos e passíveis de transformação;
-Ter a possibilidade de constatar e vivenciar criticamente a
diversidade cultural, problematizando as tensões advindas destas
diferenças, sem perder suas identidades locais, embora elas
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e-mail: [email protected] produtivamente transformadas por tal contato;
-Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira,
percebendo-se como sujeitos integrantes da sociedade e
participantes ativos do mundo em que vivem;
-Reconstruir sua identidade como agente social, partilhando das
responsabilidades sobre os processos de construção de
conhecimentos e em condições de participar ativamente de uma
possível transformação do mundo em que vive;
-Ampliar suas experiências culturais ao comparar e constatar a
sua cultura com a estrangeira.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Treinar habilidades de leitura e escrita, utilizando-se da Língua
espanhola durante todas as aulas, fazendo assim uma
aproximação entre as duas línguas (Língua Portuguesa e Língua
Espanhola), trabalhando sempre de forma diferenciada e
envolvente.
As atividades envolvem o desenvolvimento das habilidades por
meio de textos, que passeiam desde a oralidade até a atividade
escrita. O que para o ensino de língua estrangeira apenas vem a
somar. Trabalha-se com unidades temáticas que trazem desde o
trabalho com elementos culturais, aquisição de vocabulário,
atividades comunicativas e a confecção de textos escritos.
AVALIAÇÃOA avaliação organizar-se-á num trabalho coordenado das
habilidades de leitura e escrita, que durante várias atividades
somam-se para o desenvolvimento dos alunos ao produzir
texto, ou seja, a produzir sentidos, e também, compreendê-los.
Desta forma espera-se que o texto seja o lugar da interação
onde os sujeitos se constroem e são construídos.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação
(diagnóstica, processual e informativa) que se articula com os
objetivos específicos e conteúdos definidos nas escolas a partir
dos princípios consensuados neste documento de diretrizes,
respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim, haverá
diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer
diferentes oportunidades para que o aluno demonstre seus
avanços. O caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu
caráter eventualmente “punitivo” e de controle.
Desse modo, a avaliação se constitui em um instrumento
facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas,
não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas aqueles
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e-mail: [email protected] ao longo do processo, de forma que os objetivos
esperados sejam alcançados.
RESULTADOS ESPERADOS
O discurso enquanto construção de significados e prática
social se
efetivará através das práticas discursivas:
Leitura – prática de leitura de textos curtos e longos abarcando
diferentes gêneros textuais;
Escrita – Prática de produção de pequenos textos em
diferentes
situações discursivas;
Oralidade – Prática da comunicação com e em diferentes
formas
discursivas materializadas em diversos tipos de textos.
REFERÊNCIASALVES, Adda Nari M e MELLO, Angélica. Vale 1,2,3 e 4. Ed.
Moderna.
MARTIN, Ivan Rodrigues. Espanhol Série Brasil, volume único. Ed
Ática.2004.
MARTIN, Ivan Rodrigues. Sintesi, volumes 1,2,4. Ed Ática.2011.
RAMOS e Jacira. Expansión. Español en Brasil. Volume Ùnico. Ed
FTD.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Língua Estrangeira
Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna,
Curitiba, 2008.
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e-mail: [email protected] 17 – Projeto Sala de Apoio a Aprendizagem
PROJETO Sala de Apoio
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental
TURNOMatutino e Vespertino (no contraturno escolar do educando, pois
fazem parte do programa de atividades curriculares
complementares), com quatro aulas semanais, atendendo as
turmas de 6º e 9º anos.
NÚMERO DE ALUNOSNo máximo 20 alunos (de acordo com a INSTRUÇÃO N. 007/2011
-
SUED/SEED)
CONTEÚDO-5ª Série / 6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental.
-8ª Série / 9º Ano: oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as
características e propriedades dos triângulos e quadriláteros;
porcentagem; leitura, construção e interpretação de tabelas e
gráficos; identificar e reconhecer números nas suas diversas
representações; operações com números; cálculo de perímetro e
área de polígonos; cálculo de conversão de medidas (tempo,
temperatura, comprimento e capacidade); noções de função afim e
quadrática.
OBJETIVOSO Programa da Sala de Apoio à Aprendizagem tem como objetivo
atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos
alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, no que se refere
aos conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
LÍNGUA PORTUGUESA:
Para as práticas da oralidade, leitura e escrita:
-O professor trará para leitura e discussão em sala de aula, vários
textos de diferentes gêneros relacionados ao tema valores.
-No primeiro momento, conversar com a turma sobre o assunto,
discutindo sobre a necessidade de respeitar as diferenças de cada
um.
-No segundo momento, apresentar pequenos vídeos sobre o tema
e relacioná-los com os textos lidos. Feito isso, apresentar aos
alunos a estrutura do texto de opinião, reconhecendo a presença
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e-mail: [email protected] uma tese, proposição defendida pelo autor, que pode ou não
estar explícita no texto.
-No terceiro momento, os alunos farão a interpretação de vários
textos de opinião sobre o tema.
-Em seguida, oportunizar e incentivar os alunos a aprofundar e
ampliar o conhecimento sobre o assunto através de textos
midiáticos para posteriormente em dupla publicarem uma carta do
leitor no site do colégio.
-Como conclusão da atividade, os alunos produzirão um painel
sobre as causas, consequências, alvos e dicas para a redução do
bullying na escola.
- Após o trabalho com textos de opinião, será apresentado aos
alunos o gênero poético, para que reconheçam os elementos
composicionais, formais e estruturais desse gênero.
-Em seguida, produzirão poemas referentes ao tema trabalhado.
MATEMÁTICA:
-Aplicar conhecimentos matemáticos para compreender,
interpretar e resolver situações-problema do cotidiano ou do modo
tecnológico científico;
-Estabelecer relações, conexões e integração entre os diferentes
campos da Matemática, para resolver problemas, interpretando-os
de várias maneiras e sob diferentes pontos de vista;
-Analisar e interpretar criticamente dados provenientes de
problemas matemáticos, de outras áreas do conhecimento
cotidiano;
-Empregar corretamente os conceitos e procedimentos algébricos,
necessários para a conclusão do Ensino Fundamental;
-Elaborar possíveis estratégias para enfrentar os problemas
levantados, buscando, se necessário, novas informações e
conhecimentos;
-Compreender formas pelas quais a Matemática influencia nossa
interpretação do mundo real;
-Reconhecer que uma mesma situação pode ser tratada através
de diferentes instrumentos matemáticos, de acordo com suas
características;
-Compreender e interpretar situações, para se apropriar de
linguagens específicas, argumentar, analisar e avaliar, tirar
conclusões próprias, tomar decisões;
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e-mail: [email protected], organizar e produzir informações relevantes, para
interpretá-las e avaliá-las criticamente.
AVALIAÇÃOLÍNGUA PORTUGUESA:
Para as práticas da oralidade, leitura e escrita:
Espera-se que o aluno:
-Realize leitura compreensiva do texto.
-Emita opiniões a respeito do que leu.
-Estabeleça relações dialógicas entre os textos lidos e/ou ouvidos.
-Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção
(formal, informal)
-Reconheça as intenções dos discursos de outros.
-Elabore argumentos convincentes para defender suas ideias.
-Produza uma carta do leitor, atendendo às circunstâncias de
produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade...).
-Elabore argumentos Consistentes.
-Produza textos respeitando a sequencia lógica.
-Adeque o texto ao tema proposto.
-Amplie o vocabulário.
-Produza poemas, atendendo às circunstâncias de produção
proposta (gênero, interlocutor, finalidade...).
MATEMÁTICA:
As práticas avaliativas devem conter encaminhamentos diversos
como a observação e a intervenção, a revisão de noções e
subjetividades, oferecendo elementos para uma revisão de
postura de todos os componentes desse processo (aluno-
professor-metodologia-instrumento de avaliação).
Os instrumentos de avaliação devem servir como diagnóstico do
processo ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do
trabalho e será um suporte para verificar a necessidade de uma
nova metodologia.
A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo
de ensino e aprendizagem, e servir como instrumento que orienta
a prática do professor e possibilita ao aluno sua forma de estudar.
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e-mail: [email protected], o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando
o processo ensino-aprendizagem e coletar informações para
corrigir possíveis distorções observadas nele.
RESULTADOS ESPERADOS
Superação da defasagem da aprendizagem do educando,
possibilitando ao mesmo uma adequada retenção e aprendizagem
dos conteúdos e consequentemente obter êxito acadêmico.
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e-mail: [email protected] 18 - Projeto Sala de Recursos Multifuncional Tipo I
PROJETO Sala de Recursos Multifuncional Tipo I
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental
TURNOMatutino e Vespertino (no contra-turno escolar do educando, pois
fazem parte do programa de atividades curriculares
complementares). O aluno deverá receber atendimento de acordo
com as suas necessidades, podendo ser de 02 (duas) a 04
(quatro) vezes por semana, não ultrapassando 02 (duas) horas
diárias.
NÚMERO DE ALUNOSO número máximo é de 30 (trinta) alunos, atendidos por intermédio
de cronograma preestabelecido, podendo o Aluno ser
atendido individualmente ou em grupo de até 10 alunos,
organizados preferencialmente por faixa etária e/ ou conforme
as necessidades pedagógicas semelhantes.
DEFINIÇÃOSala de Recursos é um serviço de natureza pedagógica que apoia
e complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns, nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
ALUNADOAlunos regularmente matriculados nos anos finais do Ensino
Fundamental que apresentam Transtornos Globais do
Desenvolvimento, que ocasionam prejuízos no desenvolvimento
biopsicossocial em grau que requeiram apoio e atendimento
especializados. Incluem-se neste grupo alunos com Autismo,
Síndrome de Espectro do Autismo e Psicose Infantil.
OBJETIVOS -Entende-se que o trabalho realizado nas salas de recursos deve
ser o de suplementar, aprofundar, enriquecer o currículo
(superdotados) e complementar (para os demais) o atendimento
educacional realizado em classes comuns da educação básica,
utilizando equipamentos e recursos Pedagógicos diversificados,
adequados às necessidades educacionais especiais dos
alunos.
-Os professores que atuam nas Salas de Recursos de 6º ao 9º
anos devem, portanto, utilizar uma grande diversidade de
estratégias na estruturação das intenções educacionais para que
seus alunos se apropriem dos conhecimentos.
-O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos deve oportunizar
autonomia, independência e valorização das ideias dos alunos,
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e-mail: [email protected] a empreenderem o planejamento de suas
atividades.
-As Salas de Recursos é o local de apoio, estímulo ao
crescimento, desenvolvimento e busca do saber, não é local para
a realização de atividades de reforço escolar (repetições dos
conteúdos da prática educativa da sala de aula).
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
-O trabalho pedagógico deve ser sistemático, mediante: trabalho
em pequenos grupos e/ou individualizado quando necessário,
cronograma de atendimento com vistas ao progresso global,
adoção de estratégias funcionais na busca de alternativa para
potencializar o cognitivo, emocional, social, motor e/ou
neurológico.
-O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir
dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem
específicos de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos,
contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na
classe comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e
estratégias diferenciadas.
AVALIAÇÃO-O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o
professor da classe comum quanto às adaptações curriculares,
avaliativas e metodológicas que poderão ser desenvolvidas na
sala de aula, a fim de um melhor atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais.
RESULTADOS ESPERADOS
O aluno frequentara a Sala de Recursos pelo tempo necessário
para superação das suas dificuldades e obtenção de êxito no
processo de aprendizagem na classe comum.
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e-mail: [email protected] 19 - Projeto Sala Recursos Multifuncional Tipo I - na Área de Altas Habilidades / Superdotação
PROJETO Sala de Recursos Multifuncional Tipo I – Na Área de Altas Habilidades/Superdotação
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental e Médio
TURNOVespertino (no contra-turno escolar do educando, pois fazem parte
do programa de atividades curriculares complementares). O aluno
deverá
receber atendimento de acordo com as suas necessidades,
podendo ser de 02 (duas) a 04 (quatro) vezes por semana, não
ultrapassando 02 (duas) horas diárias.
NÚMERO DE ALUNOSO número máximo é de 20 (trinta) alunos, atendidos por intermédio
de
cronograma preestabelecido, podendo o aluno ser atendido
individualmente ou em grupo de até 10 alunos,
organizados preferencialmente por faixa etária e/ ou conforme
as necessidades pedagógicas semelhantes.
DEFINIÇÃOSala de Recursos é um serviço de natureza pedagógica que apoia
e complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns.
ALUNADOAlunos regularmente matriculados nos anos finais do Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, para que haja
atendimento educacional especializado com enriquecimento
curricular para alunos do Ensino Fundamental, Médio e
Profissional com superdotação ou altas habilidades.
OBJETIVOS -Entende-se que o trabalho realizado nas salas de recursos deve
ser o de suplementar, aprofundar, enriquecer o currículo
(superdotados) e complementar (para os demais) o atendimento
educacional realizado em classes comuns da educação básica,
utilizando equipamentos e recursos pedagógicos diversificados,
adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos.
Os professores que atuam nas Salas de Recursos de 6º ao 9º
anos devem, portanto, utilizar uma grande diversidade de
estratégias na estruturação das intenções educacionais para que
seus alunos se apropriem dos conhecimentos.
-O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos deve oportunizar
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected], independência e valorização das ideias dos alunos,
desafiando-os a empreenderem o planejamento de suas
atividades.
-As Salas de Recursos é o local de apoio, estímulo ao
crescimento, desenvolvimento e busca do saber, não é local
para a realização de atividades de reforço escolar
(repetições dos conteúdos da prática educativa da sala de
aula).
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
-O trabalho pedagógico deve ser sistemático, mediante: trabalho
em pequenos grupos e/ou individualizado quando necessário,
cronograma de atendimento com vistas ao progresso global,
adoção de estratégias funcionais na busca de alternativa para
potencializar o cognitivo, emocional, social, motor e/ou
neurológico.
-O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos deverá partir
dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem
específicos de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos,
contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe
comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e estratégias
diferenciadas.
AVALIAÇÃO-O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o
professor da classe comum quanto às adaptações curriculares,
avaliativas e metodológicas que poderão ser desenvolvidas na
sala de aula, a fim de um melhor atendimento aos alunos com
necessidades educacionais.
RESULTADOS ESPERADOS
O aluno frequentará a Sala de Recursos pelo tempo necessário
para superação das suas dificuldades e obtenção de êxito no
processo de aprendizagem na classe comum.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] 20 - Projeto Tribos e Nações – A Arte e Vida
PROJETO Tribos e Nações – A Arte e Vida
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio e Profissional
NÚMERO DE ALUNOS Todos os alunos
CONTEÚDOO teatro, a dança e as representações culturais e artísticas
oportunizam formas de manifestações que permitem que ao
educando utilizar-se das diferentes formas de linguagem da
sociedade como a corporal, a verbal, a plástica, a escrita, entre
outras expressando suas próprias vivências e experiências de
maneira mais crítica e com isso, a criança analisa e avalia o
resultado de suas ações interagindo de maneira eficaz no meio
social em que vive através de representações multiculturais.
OBJETIVOS -Oportunizar a comunidade escolar a conhecer a Arte e a Vida
dentro das diversas manifestações Culturais predominantes
em cada etnia e grupos sociais. Vivenciar o processo artístico
articulado com a multiculturalidade e compreender que a Arte é
também um sistema simbólico de representação;
-Oportunizar aos alunos um momento de apresentação e interação
envolvendo a multiculturalidade e símbolos étnicos que as
representam, assim como releitura das mais diversas obras e
apresentações artísticas aliados a sustentabilidade.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Os alunos são divididos em grupos para pesquisar a respeito da
geografia, economia, cultura e política de desenvolvimento
sustentável de um país. Desta forma o envolvimento
interdisciplinar auxilia na pesquisa e na elaboração e
desenvolvimento dos trabalhos. Na mostra são montados stands,
trazendo informações sobre diversos países, pensando ainda em
espaços alternativos, como o Jardim Literário e o Palco principal,
no qual os alunos apresentam músicas, danças e teatros.
AVALIAÇÃOEste Projeto aliado a interdisciplinaridade estimula a
criatividade, o trabalho coletivo e a pesquisa, colaborando
para a formação do educando, desenvolvendo aspectos sociais,
afetivos, éticos e cognitivos descobrindo as origens artísticas,
culturais, gastronômicas, geográficas e domínio linguístico que
envolve os atos de pesquisa e apresentação.
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e-mail: [email protected]
RESULTADOS ESPERADOS
Este projeto possibilitou aos participantes adquirirem
conhecimentos de domínio das diversas manifestações Culturais
predominantes em cada etnia e grupos sociais, além de vivenciar
o processo artístico articulado com a multiculturalidade e
compreender que a Arte é também um sistema simbólico de
representação, oportunizando ainda aos alunos a possibilidade de
organizarem produções artísticas, desenvolvendo assim a
percepção corporal e expressão oral através dos trabalhos
realizados, envolvendo ainda assuntos baseados na
sustentabilidade.
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e-mail: [email protected] 21 - Projeto Diversiarte – Festival Cultural: música, dança, teatro, poesia, dublagem e exposição de produções artísticas.
PROJETO Diversiarte – Festival Cultural: música, dança, teatro, poesia,
dublagem e exposição de produções artísticas.
NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental, Médio e Profissional e Comunidade
Escolar.
NÚMERO DE ALUNOS Todos os alunos do Colégio, professores, funcionários e
comunidade escolar.
CONTEÚDOEste projeto trabalha uma linguagem que oportuniza várias formas
de manifestação permitindo aos educandos a utilização das mais
diferentes formas de linguagem, como a corporal, a verbal, a
plástica, a escrita, entre outras, expressando suas próprias
vivências e experiências de maneira individual, além de
construir uma capacidade de cooperação mútua para o alcance
de objetivos, demonstrando a articulação entre teoria e prática.
OBJETIVOS -Promover o espírito de integração, respeito mútuo e
entretenimento dentro da Instituição escolar, despertando o gosto
pela arte de representar com fins formativos e educativos.
-Congregar a Comunidade Escolar propiciando o estímulo
recíproco, o intercâmbio social, a vivência e reflexão sobre os
diferentes aspectos expostos e apresentados neste Projeto,
contribuindo para situar o colégio como centro cultural, artístico e
formativo.
-Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos
artísticos.
-Vivenciar o processo artístico articulado com a multiculturalidade
e compreender que a Arte é também um sistema simbólico de
representação nas mais variadas formas, sejam estas corporal,
verbal, plástica, escrita, etc.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Durante o ano letivo, várias atividades e vários projetos são
realizados no colégio, oportunizando aos educandos a
participação destes para aprendizado e/ou aprimoramento.
Partindo destes projetos, os alunos são incentivados a
participarem do Diversiarte como forma de valorização e mostra
dos conhecimentos e habilidades adquiridos e desenvolvidos.
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Colégio Estadual Jardim Porto Alegre – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalRua Paraná, 299 – Toledo PR – Fone/Fax (045) 3278-8292R
e-mail: [email protected] projeto do Diversiarte podem participar todos os educandos,
expressando seu talento e habilidades dentro da música, dança,
teatro, poesia, dublagem e exposição de produções artísticas.
AVALIAÇÃOEste Projeto aliado a interdisciplinaridade estimula a criatividade, o
trabalho coletivo e a pesquisa, colaborando para a formação do
educando, desenvolvendo aspectos sociais, afetivos, éticos e
cognitivos, além do domínio lingüístico que envolve os atos de
pesquisa e apresentação.
RESULTADOS ESPERADOS
Este projeto possibilitou aos participantes adquirirem
conhecimentos de domínio das diversas manifestações Culturais,
além de vivenciar o processo artístico articulado com a
multiculturalidade e compreender as várias formas de
representação simbólica existentes, possibilitando a organização
e apresentação de produções artísticas, desenvolvendo
autonomia para a construção da sua identidade e formação da
sua personalidade.
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