VIDA EM FAMÍLIA -...

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13 de fevereiro 2012 João Monlevade/MG – Edição 61 11 de maio de 2018 João Monlevade/MG – Ed. 132 VIDA EM FAMÍLIA EDITORIAL Vida em Família é o título do livro didático da Escola da Inteligência de 2018. Uma das reflexões feitas, no livro, diz: Todos nós, no contexto familiar, podemos cumprir uma função, atuando de forma significativa para o bom e para mau desempenho do grupo. Assim, é importante pensarmos o que somos no nosso grupo familiar: sustentação, segurança da sua estrutura; união de todos os membros; direção, evitando que a família se perca pelo impulso dos ventos fortes e destruidores; alegria, dando cor à vida em família? Se isso acontece é muito bom, mas é preciso pensar se não estamos sendo o lado negativo: rigidez, tolhendo a liberdade e as escolhas; independente demais, individualizando-se; não respeitando limites e deixando marcas e tristeza. É necessário pensar que, nos caminhos da vida, encontramos desafios e muitas direções, portanto é importante que toda família tenha o seu condutor para que os membros familiares não se percam nos desvios e que nesse condutor encontrem o amor, a fé, o exemplo, sustento e força. Domingo | 13 de Maio Ao falar de mãe, vem logo a palavra amor e a palavra emoção. Mãe e vida se entrelaçam. E a mãe, eternamente, será lembrada como condutora da família pela sua função amorosa, pela sua função de amparo, pela função de norteadora, pela sua função de dizer o Não e o Sim, pela sua função de conciliadora, pela sua função de iluminadora... Já disse o poeta, Carlos Drummond de Andrade, em seu poema Para Sempre: ”Mãe não morre nunca,/mãe ficará sempre/ junto do seu filho/e ele, velho, embora,/será pequenino/feito grão de milho.” Parabéns a todas as mães do Colégio Kennedy, um grande abraço. Deus abençoe todas mães e também a seus filhos. O Colégio Kennedy no período de 13 a 20 de maio promoverá a Semana da Família com o objetivo de homenagear esse mais importante grupo social de uma sociedade e procurando fortalecer, cada vez mais, os laços de escola e família, que são indispensáveis na escolarização e educação de crianças e jovens. Na programação, pensamos em momentos de alegria, de emoção, de união, de conhecimento, de reflexão, de solidariedade, tentando criar um contexto familiar duradouro e efetivo para os objetivos da família kenndyana. Foto do livro “Vida em Família”, da Escola da Inteligência 2018

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13 de fevereiro 2012

João Monlevade/MG – Edição 61

11 de maio de 2018

João Monlevade/MG – Ed. 132

VIDA EM FAMÍLIA

EDITORIAL

Vida em Família é o título do livro didático da Escola da Inteligência de 2018. Uma das reflexões feitas, no livro, diz: Todos nós, no contexto familiar, podemos cumprir uma função, atuando de forma significativa para o bom e para mau desempenho do grupo. Assim, é importante pensarmos o que somos no nosso grupo familiar: sustentação, segurança da sua estrutura; união de todos os membros; direção, evitando que a família se perca pelo impulso dos ventos fortes e destruidores; alegria, dando cor à vida em família? Se isso acontece é muito bom, mas é preciso pensar se não estamos sendo o lado negativo: rigidez, tolhendo a liberdade e as escolhas; independente demais, individualizando-se; não respeitando limites e deixando marcas e tristeza. É necessário pensar que, nos caminhos da vida, encontramos desafios e muitas direções, portanto é importante que toda família tenha o seu condutor para que os membros familiares não se percam nos desvios e que nesse condutor encontrem o amor, a fé, o exemplo, sustento e força.

Domingo | 13 de Maio

Ao falar de mãe, vem logo a palavra amor e a palavra emoção. Mãe e vida se entrelaçam. E a mãe, eternamente, será lembrada como condutora da família pela sua função amorosa, pela sua função de amparo, pela função de norteadora, pela sua função de dizer o Não e o Sim, pela sua função de conciliadora, pela sua função de iluminadora... Já disse o poeta,

Carlos Drummond de Andrade, em seu poema Para Sempre: ”Mãe não morre nunca,/mãe ficará sempre/ junto do seu filho/e ele, velho, embora,/será pequenino/feito grão de milho.” Parabéns a todas as mães do Colégio Kennedy, um grande abraço. Deus abençoe todas mães e também a seus filhos.

O Colégio Kennedy no período de 13 a 20 de maio promoverá a Semana da Família com o objetivo de homenagear esse mais importante grupo social de uma sociedade e procurando fortalecer, cada vez mais, os laços de escola e família, que são indispensáveis na escolarização e educação de crianças e jovens.

Na programação, pensamos em momentos de alegria, de emoção, de união, de conhecimento, de reflexão, de solidariedade, tentando criar um contexto familiar duradouro e efetivo para os objetivos da família kenndyana. Foto do livro “Vida em Família”, da

Escola da Inteligência 2018

No dia 24 de abril, estiveram no Colégio Kennedy alguns avaliadores do serviço de reestruturação do Colégio para o funcionamento da Faculdade Pitágoras, em 2019/20. A Faculdade está trazendo para Monlevade uma unidade, com três cursos de engenharia e outros, que funcionarão concomitantemente, com o Colégio Kennedy, no turno noturno. Irão criar mais salas de aula e outras dependências de necessidade dos cursos, bem como tecnologia para as aulas, móveis, como carteiras, armários e mesas. Algumas salas maiores serão divididas. Ainda não passaram para o Informativo os detalhes da reestruturação. É bom lembrar que será importante a compreensão de todos, pois qualquer reforma traz alguns transtornos. Mas se é para ficar bom para todos, que venham as modificações.

NO COLÉGIO KENNEDY, O CONHECIMENTO É LEVADO ALÉM DA SALA DE AULA

Biblioteca faz Projeto de Histórias

Kennedy & Cia PRINCIPAL

No dia 18 de abril, as turmas de 5º ano fizeram uma excursão a Ouro Preto, organizada pela professora Géssica Moraes Lana Araújo. Segundo a professora, o objetivo era ampliar os conhecimentos sobre a Inconfidência Mineira, período colonial e conhecer a riqueza da arte barroca, expressa nas Igrejas e arquitetura da cidade. O resultado foi positivo, pois os alunos voltaram encantados com tudo que viram e, principalmente, por terem visto o que foi falado na sala de aula. Acompanharam as turmas as professoras Géssica, Suely Trindade, Flávia Letícia e a coordenadora Lúcia Elena Martins Canossa.

AS TURMAS DE 5º ANO AMPLIARAM OS ESTUDOS NA VISITA A OURO PRETO

A professora Vilma Fonseca, que passou a trabalhar na biblioteca da escola, apresentou, no auditório do Colégio, “O Pássaro de todas as cores”. Num trabalho de equipe, ela convidou a professora Jusley Baldovinotti para, junto aos alunos, fazer a parte musical da apresentação e a monitora, Juliana Feliciana Pinto, para confeccionar o material usado na história, aproveitando suas habilidades. Vilma foi a contadora da história, vestindo-se a caráter, levava, também, uma sombrinha, que, aberta, tornou-se o cenário onde foi montado o enredo. Parabéns às professoras e às crianças, que levaram para casa uma lição de convivência: “A aceitação de nós mesmos, pois não há necessidade de querermos nos transformar no outro para sermos felizes”.

COLÉGIO PASSA POR REESTRURAÇÃO PARA ATENDER À FACULDADE PITÁGORAS

Alunos do 5° Ano Hortênsia Alunos do 5° Ano Bromélia

NOVEMBRO E DEZEMBRO, ENCERRAMENTO COM MUITAS ATIVIDADES

TURMA DA 1ª SÉRIE DO EM VISITOU O PARQUE NACIONAL DO CARAÇA

Kennedy & Cia CURTAS E RÁPIDAS

A professora de Biologia, Lúcia Elena, organizou, como faz todos os anos, uma excursão ao Caraça.” O objetivo era conhecer os biomas da Mata Atlântica e Cerrado e a área de transição com sua fauna e flora.” O Parque Natural do Caraça, patrimônio de Catas Altas, é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural que abrange toda a região. Localiza-se em trecho da Serra do Espinhaço e tem riquezas (catalogadas), como: mais de 200 espécies de orquídeas, 274 espécies de aves, 65 espécies de mamíferos, 50 espécies de aranhas, 500 espécies de besouro e ainda cachoeiras, rios, lagos, grutas acedidas por trilhas. Os pontos turísticos mais procurados são o Pico do Inficionado, o Pico do Sol, a Cascatona, a Cascatinha, a Gruta do Centenário e a visita dos lobos-guará. Acreditamos que os alunos, após essa viagem, voltaram com um grande aprendizado e encantados com o lugar e suas belezas naturais.

ANIVERSARIANTES DE MAIO

04/05 – Geraldo Aparecido Dias 05/05 – Solange de Fátima Guedes 07/05 – Nilda Aparecida de Souza 13/05 – Daniella Braga M. Veloso 13/05 – Fernanda Mara de O. P. Brandão 18/05 – Cleverson de Oliveira Sá 20/05 – Vânia Aparecida Gandra 22/05 – Efigênio de Menezes 22/05 – Padre Henriques (in memoriam) 27/05 – Regina Marques Drumond Bicalho 30/05 – Macionita Medianeira Soares

CEAM CONVIDA ESCOLAS PARA DISCUTIREM PROGRAMA DE VISITAS AO

LOCAL Com o objetivo de oferecer aos alunos uma formação sobre o meio ambiente, escolas de João Monlevade foram convidadas a participar de uma reunião para discutir o programa de visitas ao Centro de Estudos do Meio Ambiente, da ArcelorMittal. A reunião foi dirigida por Daniella Batista que disse: “o objetivo é trazer a escola, com sua pedagogia, para contribuir com as ações do Projeto CEAM”. As visitas educativas começam no dia 3 de maio, uma vez por semana. Os alunos farão quatro atividades de acordo com as faixas etárias, que vão de 3 a 15 anos. Entre as atividades: “Conhecendo o borboletário”, “Aprendendo a Coleta Seletiva”, “Oficina sobre solos” e outras, trilha, gincana, desenhos, jogos de conhecimento, filmes. Haverá condução para levar as crianças, lanche, instrutores para a trilha. Participou da reunião, no dia 26/04, Maria Irene Neves, pelo Colégio Kennedy.

Alunos do CK em frente à Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens

Salão de Reuniões do Centro de Educação Ambiental

Palestra inicial sobre a história do Caraça

OVEMBRO E DEZEMBRO, ENCERRAMENTO COM MUITAS ATIVIDA

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Kennedy & Cia ESPECIAIS

JOÃO MONLEVADE, 54 ANOS DE EMANCIPAÇÃO

POLÍTICA E 200 ANOS DE ORIGEM

R e d a ç ã o : M a r i a I r e n e . D i a g r a m a ç ã o e I m a g e n s : C a y q u e S a n t o s , E r i k C r u z , C r i s t i n a H e n r i q u e s e F a b i a n n i T e l e s . C o r r e ç ão : G l ó r i a d e F á t i m a B i c a l h o A l b u q u e r q u e e M a r i a I r e n e .

João Monlevade nasceu no século XIX quando chegou ao Brasil, aos 28 anos de idade, o engenheiro francês Jean Antoine Felix Dissandes de Monlevade, que viera estudar os recursos minerais do nosso país. Percorrendo vários distritos de Minas Gerais, encontrou a riqueza mineral de Piracicaba, então arraial de São Miguel. O Senhor Monlevade adquire, então, terras duas léguas abaixo do arraial, onde construiu uma forja catalã, que passou a produzir trinta arrobas diárias de ferro e edificou, também, em 1818, o Solar de Monlevade, sua moradia, que se tornou um marco da história dessa época e que está, hoje, nos terrenos da ArcelorMittal.

Essa fábrica de ferro cresceu, passou por bons momentos, mas veio à decadência. Em 1935, ela se torna o “embrião da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira” pelo empreendedorismo do engenheiro luxemburguês Louis Jacques Ensch, que viera aqui para fechar a fábrica. Com ele, também, começou a urbanização do lugar e em torno dessa indústria cresceu uma cidade que teve tempos áureos.

Perto das terras do Senhor de Monlevade, viviam pequenos agricultores que iam a São Gonçalo vender seus produtos. Sempre de branco, eles “atravessavam as verdejantes colinas no trabalho diário, o que lhes valeu o nome carneirinhos”, nome que passou àquela localidade. Vieram, mais tarde, várias famílias para ali trabalhar e construíram o progresso do hoje bairro Carneirinhos. Nos anos de 1940/1950, Carneirinhos ainda não tinha água potável, energia elétrica, esgoto, comércio, escola, médico, calçamento, enquanto a cidade que vivia do trabalho na Cia. Siderúrgica Belgo Mineira, já possuía todos esses recursos.

Em 1948, criou-se o Distrito de João Monlevade, ao qual passou a pertencer o povoado dos carneirinhos e as terras do Senhor de Monlevade. Fatos importantes aconteceram nessa época: 1948, nomeado o primeiro pároco , Cônego Dr. José Higino de Freitas para Paróquia São José Operário e edificação da Igreja, que, hoje, é símbolo de João Monlevade; 1949, instalação do Cartório Civil; 1951,fundação do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos; 1952,inauguração do Hospital Margarida; 1955,iniciam-se as aulas no Ginásio Monlevade, conhecido, também, como Ginásio de Tábua, pois era uma construção de madeira, onde, mais tarde, vem a funcionar o Grupo Monlevade e o prédio do Grupo Monlevade, na Praça do Cinema, fica para o Colégio Estadual, que é transferido, tempos depois, nos anos de 1990, para o Colégio Cônego Higino, em Carneirinhos.

Em 1964, no dia 29 de abril, com a Emancipação Política, João Monlevade torna-se cidade. Também nessa época, em Carneirinhos, erguia-se a paróquia Nossa Senhora da Conceição e o bairro ganhava a sua primeira escola de nível médio, o Ginásio Moderno Kennedy, hoje Colégio Kennedy.

A partir de sua emancipação a cidade começou a crescer. As terras do Senhor de Monlevade, em que teve início a cidade, tornou-se hoje o Bairro Centro Industrial, onde está a ArcelorMittal, que produz o melhor aço do mundo e algumas construções antigas. Ainda preservado o Solar Monlevade, o prédio do Grupo Monlevade, que foi a primeira escola da cidade, a Igreja São José Operário, o Prédio do Cassino, os primeiros hotéis, Siderúrgica e Monlevade, a república Katanga, as casas geminadas das ruas Paraúna, Tieté, Amazonas, Tapajós, Tocantins, a linda Gruta de Lourdes, o Floresta Clube Henri Meyer, antigo Caça e Pesca, a Estação Ferroviária, hoje da Vale, o Grupo Santana, que foi desativado em 2016, o Social Clube.

O bairro Carneirinhos tornou-se o centro da cidade, impulsionado por um grande progresso comercial e necessidades urbanas: canalização de córregos, tratamento de água, praças, avenidas, iluminação, clínicas médicas, laboratórios, clínicas odontológicas, escolas, hotéis, igrejas, bancos, cartórios, clubes, empresas diversas e outros, sendo, hoje, o centro da cidade de João Monlevade. Em seu entorno, surgiram vários bairros, como Loanda, Cruzeiro Celeste, os mais antigos, e outros, que foram crescendo e ampliando as terras do Senhor de Monlevade que completa, em 2017, 200 anos de chegada do fundador e 54 anos de Emancipação Política.

Os monlevadenses devem amar a sua terra e lutar por ela. Escolher bem as lideranças políticas, incentivar os empreendedores, incentivar a educação em seus diversos níveis, da educação infantil às faculdades, lutar sempre pelo progresso e pelos seus direitos, cumprir, com honestidade, seus deveres. Nossa terra ainda tem muito a conquistar e pelo seu potencial, pelo seu povo, ela pode ser muito mais progressista e feliz.

(Pesquisa: Cartilha do Cidadão, produção e edição da Câmara Municipal, 1995 e fatos da lembrança da editora do Informativo)