Vida da comunidade FLORILÉGIO 3000-083 COIMBRA ... Pau/13 de Abril.pdf · Trago as minhas noites...
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Vida da comunidade
Domingo
16 Abril
PÁSCOA DO SENHOR Missas na igreja de Santo António dos Olivais: 9h00, 12h00 e 18h30
Segunda 17 Abril
Leituras do dia: Act 2, 14.22-33; Sl 15 (16); Mt 28,8-15 Guardai-me, Senhor: esperei em Vós!
Terça 18 Abril
Leituras do dia: Act 2, 36-41; Sl 32(33); Jo 20,11-18 A bondade do Senhor encheu a terra
Quarta 19Abril
Leituras do dia: Act 3, 1-10; Sl 104(105); Lc 24, 13-35 Exulte o coração dos que procuram o Senhor.
Quinta
20 Abril
Leituras do dia: Act 3, 11-26; Sl 8; Lc 24, 35-48 Como sois grande em toda a terra, Senhor, nosso Deus!
Sexta 21 Abril
Leituras do dia: Act 4, 1-12; Sl 117 (118); Jo 21, 1-14 O Senhor é Deus e fez brilhar sobre nós a sua luz.
Sábado
22 Abril Leituras do dia: Act 4,13-21; Sl 117(118); Mc 16, 9-15 Eu Vos doou graças, Senhor, porque me ouvistes.
Domingo
23 Abril 2º Domingo da Páscoa (Pascoela) Domingo da Divina Misericórdia Leituras do dia: Act 2, 42-47; Sl 117(118); 1Pd 1, 3-9; Jo 20, 19-31
FLORILÉGIO
O sermão de S. Francisco
Um dia, ao sair do convento, S. Francisco encontrou frei Juní-pero, um irmão simples e bom, e muito querido. Ao encontra-lo, Francisco disse-lhe: “Vem, vamos pregar um sermão”. O irmão Junípero respondeu que ele tinha pouca instrução e não sabia pregar às pessoas. Mas, depois de Francisco insistir, aceitou o convite.
Caminharam por toda a cidade, em silêncio e rezando por todos os que encontravam nas lojas e nos campos. Sorriam, às crian-ças, davam umas carícias aos doentes e ajudaram uma velhi-nha a levar um fardo pesado.
Depois de dar duas voltas pela cidade desta forma, Francisco disse: “Frei Junípero, é tempo de voltarmos para o convento”. “E o sermão?”, replicou frei Junípero. “Já o fizemos!”, res-pondeu com um sorriso S. Francisco.
Se tiveres no bolso um perfu-me delicado, não é preciso publicitá-lo: o perfume falará por ti. O melhor sermão és tu!
PICA-PAU
Paróquia de Santo António dos Olivais
3000-083 COIMBRA
Tel 239 711 992 | 239 713 938
Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 29 - 16 Abril 2017
IRMÃOS E IRMÃS, PÁSCOA FELIZ ! Que grande alegria é para nós poder dar-vos este anún-cio: Cristo ressuscitou! Gostaríamos que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofri-mento. Depois da caminhada quaresmal, chegamos à Páscoa, celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Efetivamente, é no mistério pascal de Cristo que se dá a máxima expressão da misericórdia divina. Cristo, nossa páscoa, é a encarnação definitiva da misericórdia. O Seu caminho é também o nosso caminho. Por mais paradoxal que possa parecer, é pela Cruz que se chega à plenitude da vida. Não a cruz pela cruz, mas a Cruz, assu-mida e vivida com Cristo e como Cristo, como caminho que leva ao triunfo final. Com Ele e n’Ele também nós venceremos a morte e tudo o que oprime o ser humano. Por isso mesmo, o Mistério Pascal de Cristo traz a espe-rança certa de um mundo melhor, que nos compromete a dar o nosso contributo para o progresso da civilização humana. Jesus, através do Mistério Pascal, veio tornar possível o Reino de Deus: Reino de justiça, de amor e de paz. Acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do Seu amor transforme a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz.
Os freis: Domingos, Paulo, Severino e José Carlos
Estamos a cami-
nho, Senhor,
depois da tua res-
surreição…
Só Tu podes doar-
nos um futuro
cheio de amor
transbordante pela
vida...
Aumenta as nossas
reservas de cora-
gem, multiplica as
nossas provisões
de amor.
(T. Bello)
Palavra do Senhor Domingo de Páscoa / A
Act 10, 34.37- 43 Sal. 117 (118)
Cl 3, 1-4 Jo 20, 1-9
Oração da Páscoa
Ó Cristo ressuscitado:
Trago as minhas noites para junto da tua aurora: és a minha luz!
Abro os túmulos antigos do meu pecado e Tu és a Vida que dá a mão ao meu recomeçar.
Desfaço as ligaduras que me atam os sentidos, para que res-suscites o meu entendimento.
Saúdo a manhã mais bela para a minha esperança, para que sejas Tu o autor do meu tempo.
Trago as minhas lágrimas intoxi-cadas de tristeza, para que pro-voques os motivos da minha alegria.
Os caminhos antigos param no teu sepulcro aberto e ele é nas-cente dos meus caminhos novos.
Ó Cristo ressuscitado, eu creio em Ti, adoro-Te e acolho a Tua presença ressuscitadora!
A liturgia deste domingo celebra a ressurrei-ção e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cris-to é o exemplo concreto que confirma tudo isto.
A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que “passou pelo mundo fazendo o bem” e que, por amor, Se deu até à morte; por isso, Deus ressuscitou-O. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anun-ciar este “caminho” a todos os homens.
O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida nunca podem ser geradores de vida nova; e a do discípulo ideal, que ama Jesus e que, por isso, entende o seu caminho e a sua proposta (a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira).
A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo baptismo, a conti-nuarem a sua caminhada de vida nova até à transformação plena (que acontecerá quan-do, pela morte, tivermos ultrapassado a últi-ma barreira da nossa finitude).
Salmo 117
Este é o dia que o Senhor fez: Exultemos e cantemos de alegria! A mão do Senhor fez prodígios, A mão do Senhor foi magnífica. Não morrerei, mas hei-de viver Para anunciar as obras do Senhor.
PÁSCOA É CELEBRAR A VIDA
A Páscoa é o apelo divino que bate à porta do humano. Essa porta do humano é a porta do mundo, mas também do nosso coração, da vida das famílias, da existência das comu-nidades e é a porta dos desafios da história e dos povos.
Por isso, este aparente contrassenso de proclamarmos a vida e cantarmos a vitória da alegria da Páscoa, nesta manhã de vitória em que Cristo res-suscitou dos mortos e nos reconduz à vida perante um mundo que tantas vezes vive envolvido em tragédias e em morte. É por isso mesmo que Deus continua a bater à nossa porta.
A Páscoa é esse apelo insistente a que saibamos celebrar a vida e saiba-mos construí-la, que saibamos defen-dê-la, que saibamos promovê-la e sai-bamos salvaguardar também a paz.
A Páscoa é anúncio feliz dos cristãos para construírem um mundo feliz. É o anúncio das bem-aventuranças que tiveram em Cristo a voz mas também o testemunho e a ressonância.
A Páscoa não é apenas um aconteci-mento que se celebra no íntimo das igrejas, tem de ser um acontecimento que se celebra na transformação no mundo que a Igreja está empenhada em realizar.
(D. António Francisco, Bispo do Porto)
PAPA FRANCISCO COMEMORA OS MÁRTIRES DOS SÉCULOS XX e XXI
Sábado, 22 de abril, pelas 17h00, o Santo Padre Francisco vai deslocar-se à Basílica de São Bartolomeu, na Iso-la Tiberina, para celebrar a Liturgia da Palavra com a Comunidade de Santo Egídio, em memória dos 'novos mártires' dos séculos XX e XXI.
Ao fazer memória dos nomes e das his-tórias das vítimas, a Comunidade de Santo Egídio recorda as palavras do Papa Francisco: «Hoje, no século XXI, a nossa Igreja é uma Igreja de mártires».
O Papa condenou, no domingo passado, o ataque contra a igreja de São Jorge, na cidade de Tanta, cerca de 100 quiló-metros norte do Cairo. Disse Papa Fran-cisco: “Ao meu caro irmão, sua santidade o Papa Tawadros II, à Igreja Copta, e a toda a querida nação egípcia envio as minhas sinceras condolências. Rezo pelos mortos e feridos, estou próximo dos familiares e de toda a comunidade. Que o Senhor converta o coração dos que semeiam terror, violência e morte, e também o coração dos que fazem e trafi-cam as armas”.