Viajar Magazine - Julho 2014

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Revista de Aviação Comercial, Hotelaria e Turismo para Profissionais - Travel Trade Magazine

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MAGAZINE PARA PROFISSIONAISNº 328 - 2ª série Preço 2,00

AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMOJulho 2014

LisboaLisboaestá na moda

APTECE Congresso de Culinária em Agosto PROVEdOR Cliente informado vale por milTURISMO é oportunidade

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2014 / jULHO Em Foco

O B S E R V A Ç Ã O

Orçamento para férias não é muito

Nem tOdOs os portugueses pensam fazer férias fora do local de residência neste verão, mas aqueles que o vão fazer admitem gastar, em média, cerca de 770 euros. esta é uma das conclu-sões do mais recente estudo do Observador Cetelem, que anali-sou as intenções de compra dos consumidores para os próximos meses, nomeadamente o orça-mento disponível para as férias.O estudo revela ainda a diferença de valores entre consumidores que vão fazer férias dentro do país e consumidores que vão viajar para o estrangeiro. Aqueles que pensam ficar pelo território nacional contam gastar aproximadamente 673 euros, enquanto que os que vão para o estrangeiro admitem gastar mais do dobro, cerca de 1.446 euros. À semelhança do ano passado, a aquisição de viagens e lazer lide-ra as intenções de compra dos portugueses. Cerca de 30% dos consumidores tencionam comprar produtos e serviços desta catego-ria nos próximos três meses, uma percentagem consideravelmente superior à de 2013 (23%).«Não é por acaso que as viagens e o lazer se mantêm no topo das intenções de compra dos por-tugueses. de facto, nas últimas décadas tem-se verificado que os consumidores viajam mais e com mais frequência. Quer se trate de férias, idas ao restaurante ou ao teatro, o lazer está generalizado muito devido à diversificação da oferta, mas também pelos preços cada vez mais acessíveis», afir-ma diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem em Portugal. esta análise foi desen-volvida em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um questionário por telefone, a 600 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendi-das entre os 18 e os 65 anos. O inquérito foi realizado entre os dias 15 e 21 de maio e o erro máximo é de +0,4 para um inter-valo de confiança de 95%.

DIRETOR gERalJosé Madureira

DIRETOR ExEcuTIvOFrancisco Duarte

EDITORSR Editores, Lda

[email protected]

DIREçãO, REDaçãO E publIcIDaDELargo da Lagoa, 8D 2795-116 Linda-a-VelhaTels.: 21 754 31 90 e-mail: [email protected]

FOTOgRaFIaArquivoFotolia Casa da ImagemRogério Sarzedo

pagInaçãOCatarina Lacueva, Jose Rodrigues

publIcIDaDETeresa Gabriela Tels.: 21 754 31 90e-mail: [email protected]

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Turismo é oportunidade de negócio para startups

á UMA CORRIdA de startups mundiais, cuja meta está em

Lisboa. O prémio não é uma medalha, nem tão-pou-co a corrida envolve qualquer tipo de esforço físico. Trata-se, isso sim, do Lisbon Challenge, uma iniciativa de formação intensiva (três meses) para as melhores startups tecnológi-cas do mundo. a 4 de julho, as start-ups ligadas ao turismo da edição de Primavera do Lisbon Challenge apresentaram-se na conferência “Lisbon Challenge Tourism Day”. E a inovação foi uma constante.ao longo do dia, as diferentes ideias de plataformas web e mobile apresentadas para o setor turístico fo-ram uma constante. E, no encerramento da conferên-cia, foi o próprio presidente do Turismo de Portugal, joão Cotrim de Figueiredo, a apresentar a ambição que une a capital portuguesa à inovação no setor. “Gostaria que Lisboa se tornasse a hub de startups de turismo da Europa”, afirmou.Pela mostra apresentada no certame, a convicção do responsável do Turismo de Portugal parece estar no bom caminho. as propostas das startups desta edição do Lisbon Challenge vão no sentido de dar maior efi-ciência e comodidade ao setor turístico, trabalhando em nichos de mercado. É um “pensar global, agir lo-cal” que foi elogiado por investidores e empreende-dores de sucesso, no decorrer do “Lisbon Challenge Tourism Day”. E foi também este o conselho deixado por Diego Saez-Gil, co-fundador da app já estabeleci-da wehostel: “cada história de sucesso começa sem-pre com um mercado pequeno. No início, é importante encontrar e conquistar um nicho”. “a inovação é crucial para a crescente afirmação do Turismo como um dos principais setores económicos em Portugal. refiro-me à inovação em qualquer das componentes da cadeia de valor, seja no próprio pro-duto, na sua promoção ou na sua gestão. Por isso queremos dar tanta importância ao empreendedoris-mo no setor: acreditamos que da energia criativa de jovens empreendedores poderão nascer as ideias que sustentem mais um ciclo de crescimento do Turismo

em Portugal”, afirmou joão Cotrim de Figueiredo.O que querem, contudo, estas startups embrionárias trazer de novo ao mercado? Luísa aguiar, da HereWeGo, por exemplo, pretende explorar o nicho de mercado do turismo acessível, dinamizando uma plataforma em que anfitriões locais reco-mendados podem ser descober-tos por turistas com deficiências motoras. a partir daí, geram-se inúmeras possibilidades de ro-tas personalizadas, com pontos turísticos acessíveis.

já josé vieira Marques, da B-Guest, apresentou uma solução de gestão de clientes destinada a hotéis, que se materializa numa espécie de “recepcionista mobile inteligente”. a partir da plataforma, cada hóspede poderá ter uma experiência personalizada, com pedi-dos feitos em tempo real e informações várias.Existem também startups internacionais que procu-ram oportunidades de financiamento e crescimento neste programa de Lisboa. É o caso da norte-ame-ricana The PoshPacker, apresentada na conferência por ana Kojzar, que aproveita as potencialidades do turismo de luxo a preços acessíveis. Trata-se de um site de reservas dedicado a encontrar alojamentos únicos e criativos.Num dia dedicado à inovação, a mudança de paradig-mas revelou-se mais importante do que a tecnologia em si. “Façam o turista ser o centro da indústria”, enfatizou josé Epifânio da Franca, presidente da Portugal ventures, lembrando que as empresas do se-tor continuam focadas “na oferta e não na procura”.O Lisbon Challenge é organizado pela Beta-i, uma as-sociação sem fins lucrativos com a missão de promo-ver o empreendedorismo. Nesta edição, o programa de aceleração de startups recebeu candidaturas de 46 países. Na linha da frente, estiveram startups brasilei-ras e, logo a seguir, portuguesas, sendo que a área do turismo apenas reuniu 11% das candidaturas. Não obstante, a ideia chave resultante da sessão – e refor-çada pelo presidente da Beta-i, Pedro rocha vieira, é de que “o turismo é um setor com muito potencial, sobretudo na área hi-tech”.

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2014 / jULHODestaque

1º FORUM de Turismo interno, organizado pelo Turismo do Centro, de-correu no Hotel Montebe-

lo em viseu, no dia 26 de junho com um jantar debate, que contou com a presença do ministro adjunto e do Desenvolvimento regional, Miguel Poiares Maduro, e no dia 27, duran-te todo o dia, com a sessão de aber-tura a ser feita pelo presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, pelo presidente do Municipio de vi-seu, antónio almeida Henriques, e pelo secretário de Estado do Turis-mo, adolfo Mesquita Nunes. Duran-te o dia, vários especialistas falaram sobre o produto “Turismo interno”, formas de o dinamizar e potenciar, duma forma sustentada. Trazer o turismo interno para a agenda do dia foi uma das apostas assumidas pelo Turismo Centro de Portugal. E o primeiro fórum “vê Portugal”, que decorreu em viseu, foi a concretização dessa vontade de sentar na mesma mesa, as insti-tuições que direta ou indiretamente trabalham e lidam com o setor de turismo.E foi o que aconteceu, desde logo com a presença do ministro ad-junto e do Desenvolvimento regio-nal que apontou caminhos, definiu estratégias e sublinhou os números “do sucesso” de um setor que tem contribuído para o desenvolvimento económico do país e que, até por isso mesmo, exige uma maior aten-ção por parte de todas as entidades, públicas e privadas, envolvidas.Sem esquecer, como sublinhou o presidente da Turismo Centro de Portugal – promotora do fórum – as empresas e empresários “verdadei-ros motores da atividade turística

em Portugal e em qualquer parte do mundo”.

FALtA de iNFOrmAçãO e trAtAmeNtO estAtístiCO

a falta de informação e tratamento estatístico sobre o turismo interno é uma lacuna “gravíssima” em Portu-gal e que impede uma melhor orga-nização na oferta e na divulgação turística. O alerta foi deixado pelo ex-secretário de Estado do Turismo Luis Correia da Silva.O ex-governante assegura que há muitos portugueses a fazerem férias no seu país mas não há nem um le-vantamento rigoroso nem periódico que ajude a perceber as tendências deste turismo. Um trabalho que deveria ser da responsabilidade do organismo Turismo de Portugal em articulação com as delegações re-gionais, afirma.“Temos uma dificuldade extrema de estudar o turismo interno na sua importância económica e de com-portamento porque há pouca infor-mação estatística e a que há não é conclusiva até porque os dados do Eurostat são uns e os do iNE são outros”, sublinha o ex-secretário de Estado.Para Luís Correia da Silva, era importante haver uma informação constante tratada e qualificada que ajudasse a ver “como os portugue-ses se estão a comportar relativa-mente ao seu país”. “Ouvimos pou-co falar do que é que os portugueses gostariam de ter enquanto produtos e experiências no turismo”, susten-tou, afirmando que se este primeiro passo não for dado “dificilmente haverá uma mudança de paradigma quanto ao turismo interno”.já vitor Neto, também ex-secretário

de Estado do Turismo e actual vice presidente da aiP (associação in-dustrial Portuguesa) admite que existe um dogma à volta de quem passa as férias dentro de Portugal. “ainda não atribuímos a importân-cia social e económica a este seg-mento do turismo” e, frisa, os pró-prios operadores não se sentem tão motivados para ter mais programas e ofertas para ele direccionadas. Uma visão partilhada pelo autarca viseense, almeida Henriques, que admite haver “preconceitos” e a ideia de que o que é estrangeiro “é melhor”.Não há dados exatos sobre o núme-ro de portugueses a fazerem férias cá dentro mas estima-se que em 2013 tenham sido três milhões de portugueses a optarem por descan-sar em Portugal.

desAFiOs dA COmPetitividAde

O ministro-adjunto e do Desenvol-vimento regional, Miguel Poiares Maduro, apontou o turismo como um dos setores que tem tido um papel fundamental na recuperação económica do país, considerando primordial potenciar o desafio da competitividade.“O turismo tem sido um instrumen-to e um setor da atividade económi-ca que tem tido um papel fundamen-tal na recuperação económica do país e, sobretudo, na correção dos desequilíbrios externos, que ao longo de muitos anos, diria mesmo muitas décadas, tem sido responsável por graves desequilíbrios na nossa eco-nomia e no nosso pais”, alegou.“O turismo contribuiu muito para a transformação da economia por-tuguesa, que os empresários portu-

gueses têm conseguido fazer. Nesse contexto, o acordo de parceria, o ciclo de fundos europeus Portugal 20/20 que vamos ter nos próximos anos é fundamental para ajudar a potenciar, a promover ainda mais, essa capacidade de transformação da nossa economia numa economia que seja competitiva a nível interna-cional”, referiu.Na sua opinião, vencer o desafio da competitividade é fundamental para trazer crescimento económico e in-verter a estagnação económica re-gistada ao longo da última década.“Começámos a inverter esse proces-so o ano passado e voltamos, final-mente, a convergir com a Europa. Temos uma economia que começa a ter novamente agentes externos e é isso que temos de potenciar e apro-fundar”, acrescentou.O representante do Governo su-blinhou que o desafio da competi-tividade tem de estar assente no território, partindo daquilo que nos diferencia enquanto país.“E aí o turismo é uma das ativida-des em que mais podemos potenciar aquilo que são os recursos do territó-rio: as nossas paisagens naturais, pa-trimónio histórico, a forma até como os portugueses sabem prestar servi-ços, acolher as pessoas”, apontou.Miguel Poiares Maduro, afirmou que «há muito a fazer» para trans-formar as imensas «potencialidades do território nacional num destino turístico privilegiado pelos portu-gueses», mas «saberemos converter as potencialidades do País para o desenvolvimento do turismo, e em particular do turismo interno, em apostas empresariais de sucesso».No próximo quadro comunitário Portugal 2020 uma das prioridades

1º fórum “Vê Portugal” constata

Turismo interno é maltratadoO

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é a competitividade e a internacio-nalização da economia, que tem por fim fazer Portugal passar de uma «economia essencialmente apoiada no setor dos bens e serviços não transacionáveis para uma economia apoiada e dinamizada pelo setor dos bens e serviços transacionáveis», isto é, «exportáveis ou suscetíveis de substituir as importações», disse Miguel Poiares Maduro.O turismo - que representa atual-mente mais 13% das exportações totais e emprega cerca 8% da mão-de-obra total - insere-se nestas prio-ridades, uma vez que poderá atrair de forma «competitiva o turismo nacional que tradicionalmente se dirige para o exterior».O Ministro afirmou que as pequenas e médias empresas (PME), serão o «grande destinatário dos fundos europeus» por forma a aumentar o investimento empresarial em ativi-dades inovadoras, sendo objetivo do Governo promover o «empreendedo-rismo qualificado e criativo», entre os quais o turismo.Miguel Poiares Maduro caracteri-zou o turismo como um dos «secto-res mais dinâmicos da nossa econo-mia», mas recordou que o «turismo interno foi seriamente afetado pela crise», tendo as dormidas de resi-dentes em Portugal caído consecu-tivamente entre 2011 e 2013, inclu-sive. já está, contudo, a dar sinais de «expansão muito significativa, acompanhando a dinâmica global do sector e a recuperação da procu-ra interna», com os dados do primei-ro quadrimesrre de 2014 a mostrar que, face ao mesmo período do ano passado, as dormidas de residentes aumentaram 11,7%.O secretário de Estado do Turismo, adolfo Mesquita Nunes, destacou a importância do turismo interno para a coesão do território, durante a abertura do “vê Portugal”.“O mercado interno é o mercado emissor mais importante para a co-esão do território. Esteve em queda

nos últimos anos e, apesar de não ter influenciado o extraordinário ano turístico de 2013, não permitiu que fosse melhor em algumas regiões”, afirmou.Mesquita Nunes referiu que as Enti-dades regionais de Turismo têm um papel determinante para o desen-volvimento do turismo interno, algo que o Decreto-Lei 33/2013, que deu origem às cinco novas regiões de Tu-rismo, previa. “Faz um ano que a lei 33 entrou em vigor. a diminuição das regiões foi um contributo positivo que o governo deu. Estamos todos, agora, em condições de arregaçar as mangas”, disse. O secretário de Estado lembrou ainda a mudança de estratégia na promoção, agora foca-da no online, defendendo que pode ser uma estratégia a seguir para o mercado interno. “Em 2011, apenas 2% do orçamento estava destinado à promoção online. Fizemos uma vi-ragem que demonstra que estamos a acompanhar o esforço de moderniza-ção das empresas. Nunca se escreveu tanto sobre Portugal como em 2013 e, em 2014, esse número já foi ultra-passado. Este trabalho de notorieda-de também se reflecte no mercado português. Portugueses não preci-sam que sejamos nós a dizer-lhes que Portugal é bom. O Turismo de Portu-gal está disponível para partilhar fer-ramentas online. Devemos aproveitar esta nova vocação da promoção para o mercado interno”.

APrOveitAr bem O POrtugAL 2020

a intervenção do ministro Poaires Maduro no jantar-debate de aber-tura do fórum sobre o Quadro Por-tugal 2020 também mereceu uma referência do secretário de Estado, quanto ao papel das Entidades re-gionais. “O Portugal 2020 é uma oportunidade que temos de aprovei-tar. até aqui as linhas de apoio eram para a construção. É importante que, nas linhas de apoio do Portugal 2020, tenhamos uma visão ampla e

não só do Turismo. É preciso envol-ver todos os agentes locais”. adolfo Mesquita Nunes, considera essencial que autarquias, entidades ligadas ao património e à natureza e empresários sejam ouvidos no sen-tido de ser criada “uma visão alar-gada” sobre o que é necessário para potenciar o turismo interno, permi-tindo, assim, aproveitar da melhor forma as verbas do próximo quadro de apoios.Na sessão de abertura do 1.º Fórum de Turismo interno, o governante destacou a importância do merca-do interno para o setor, explicando que o seu valor é superior ao melhor mercado externo.De acordo com adolfo Mesquita Nunes, os portugueses representam 67% das dormidas no Centro e qua-se metade das dormidas no Norte do país. Elogiou, ainda, a realiza-ção do fórum por ajudar a “parar e refletir” sobre a melhor forma de aproveitar o excelente desempenho do setor turístico que tem registado na economia nacional. Sobre os objectivos do “vê Portu-gal”, Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro de Portugal, e anfitrião do evento, disse servir para apontar os fatores críticos do mercado interno, e o seu papel na sustentabilidade do Turismo. “anos a fio foram feitos investimentos na capacidade de carga do território, estamos às portas do próximo Qua-dro Comunitário e foram criadas expectativas aos empresários. Os objetivos do fórum são a criação de um clima de confiança entre empre-sários e que, por sua vez, potencie o consumo interno; e a valorização da activadade turística”.algarve, alentejo, Lisboa e açores. Os presidentes destas quatros Enti-dades regionais de Turismo (ErT’s) participaram no painel “interven-ção nos Destinos”, no “vê Portu-gal”- 1º Fórum de Turismo interno. Com a moderação do presidente do Turismo de Portugal, joão Cotrim

de Figueiredo, os responsáveis fa-laram da importância do mercado interno para a sua região.antónio Ceia da Silva, presidente do Turismo do alentejo, disse que o turismo interno representa 70% do número de turistas que visita a re-gião, valor que, apesar de estável, é “preocupante”, defende o responsá-vel, uma vez que é “um mercado li-mitado e que oscila face às condições económicas”. assim, o esforço da região será na internacionalização do destino. “Não significa que não queremos mais turistas portugueses, mas queremos mais turistas estran-geiros”, O responsável lembrou as campanhas de turismo interno lan-çadas recentemente pelo alentejo, tais como, “No alentejo há mais” ou “alentejo 365 dias”, e anunciou o lançamento de uma nova campanha “alentejo, escolha ser feliz”.Para o Turismo de Lisboa, o desafio não é tanto captar o mercado portu-guês para Lisboa, mas estimular os residentes a dormirem na restante região, explicou vítor Costa, presi-dente ErT região de Lisboa.Por sua vez, o algarve olha para o mercado interno, e também para o mercado espanhol, com grande inte-resse, pela importância que o turis-mo de proximidade tem em alturas de crise. Desidério Silva, presidente região Turismo do algarve, desta-cou as acções de promoção para o mercado português e espanhol que têm sido desenvolvidas, mas chamou a atenção para a importância da va-lorização do território e do trabalho que deve ser feito em conjunto por todos os agentes locais.Matérias como a qualificação da oferta, a engenharia de produto, a captação de investimento e a pro-moção e comercialização, entre outras, foram ser debatidas pelos players ligados ao desenvolvimento e à promoção do turismo, mas tam-bém pelas entidades com respon-sabilidades no seu financiamento e organização.

Destaque

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2014 / jULHOHotelaria

Casa Real Portuguesa recomenda oficialmente Pousadas de Portugal

SÃO VERdAdEIROS castelos ou palácios e já foram casa de reis e rainhas, hoje transfor-

mados em Pousadas de Portugal. Património nacional, feito unida-des hoteleiras para todos os gostos e carteiras, que agora têm a re-comendação oficial da Casa real Portuguesa. Com um protocolo as-sinado na presença de D. Duarte, Duque de Bragança, chefe da Casa real Portuguesa, e Dionísio Pesta-na, presidente do Grupo Pestana, as Pousadas de Portugal passam a usar o selo que representa as armas da coroa portuguesa, como símbolo deste alto patrocínio. integradas no Grupo Pestana des-de 2003, ano em que o maior gru-po hoteleiro português ganhou a concessão destas unidades, as Pou-sadas de Portugal são hoje marca de prestígio em todo o mundo. His-tórias que oferecem experiências de sonho e uma gastronomia mui-

to própria, onde as receitas tradi-cionais continuam a ser o principal ingrediente. São o que de melhor se faz em cada região. Monumen-tos nacionais hoje convertidos em unidades hoteleiras de excelência, que apelam aos cinco sentidos e convidam a uma pausa. “Este atestado de qualidade por parte da Casa real Portuguesa é muito importante para nós. Não só é o reconhecimento público daqui-lo que encerramos como benefício,

como significa que, ao longo dos anos, soubemos preservar a his-tória e as histórias que aí perma-necem nas Pousadas de Portugal são uma herança que é de todos os portugueses e que temos pro-curado conservar como patrimó-nio coletivo, o mais fiel possível às suas origens. Fazemo-lo da melhor maneira que sabemos, oferecendo unidades hoteleiras de excelência, com serviços de qualidade, propor-cionando experiências únicas e ex-

clusivas, num setor cada vez mais competitivo”, diz Dionísio Pesta-na, presidente do Grupo Pestana. viaje até ao início do século XX e reviva o verão do rei D. Carlos, na Pousada de Cascais, outrora casa de férias da família real portu-guesa. Se preferir, sinta-se como uma princesa na pequena e pito-resca Pousada de Óbidos, refúgio da rainha Santa isabel, D. Filipa de Lencastre ou outras tantas rai-nhas que guardavam só para si o castelo oferecido pelo rei como dote. E, para os mais aventureiros, o que dizer das muralhas da Pou-sada de Setúbal que com D. Pedro i serviu de forte contra o ataque de piratas e corsários? já para os mais românticos porque não casar na Pousada de alcácer como fez D. Manuel i e a sua segunda mu-lher D. Maria de Castela? Estórias da nossa história que estão hoje de portas abertas para receberem portugueses e estrangeiros.

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AHP contra anteprojeto de fiscalidade verde que recomenda taxa municipal de ocupação turística

A AHP – Associação da Hotelaria de Portugal contesta a recomendação da criação de uma taxa municipal de ocupação turística, uma das medidas apresentadas pela Comissão para a reforma da Fiscalidade verde. A AHP sustenta que esta recomendação contraria os objetivos traçados pelo governo para esta reforma, bem como os critérios fixados pela própria Comis-são.segundo Luís veiga, presidente da AHP, “esta taxa não irá fomentar o empreendedorismo, nem a criação de emprego, nem tão pouco irá contribuir para incentivar comportamen-tos que promovam boas práticas ambientais ou responsabilizar atividades causadoras de danos ambientais”. e o mesmo responsável afirma que “foi com grande surpresa e total desacordo que tomámos conhecimento desta recomendação. sendo o turismo o maior setor exportador de serviços, como é possível afir-mar que se pretende promover o turismo e si-multaneamente recomendar a implementação de uma taxa que irá contribuir para a diminui-ção de entrada de turistas?”“Como é evidente” - continua Luis veiga- “o

aumento do custo da estada leva os potenciais turistas a optarem por outros destinos concor-rentes, como é o caso da vizinha espanha em que apenas barcelona e a estância de esqui de baqueira-beret cobram uma taxa turísti-ca”. de resto, conclui o mesmo dirigente, “ o que este anteprojeto propõe para o setor do turismo nada tem a ver com questões ambien-tais. isto é um falso argumento! É, sim, uma forma de permitir que as finanças municipais desequilibradas sustentem as suas atividades regulares e as despesas correntes à custa dos turistas. e turistas, note-se, são também os portugueses que se deslocam para fora da sua residência habitual” recorde-se que, desde 2012, a AHP vem lu-tando, inclusivamente em tribunal, contra a implementação de alegadas taxas turísticas, que mais não são que verdadeiros impostos a que os municípios recorrem para suprir défi-ces de financiamento. em virtude desta atuação da AHP, o município de Aveiro aboliu, no passado mês de Abril, a taxa turística que havia aprovado em 2012. A AHP considera assim que esta alegada

“taxa turística” em nada contribui para re-duzir impactos ambientais, existindo outros mecanismos, nomeadamente em matéria de licenciamento de projetos de empreendimen-tos turísticos, em que o promotor já suporta os custos com o reforço das infraestruturas (água e saneamento).Outro dos pontos do anteprojeto com que a AHP está em desacordo é a recomendação de criação de uma taxa aeroportuária por passa-geiro. A AHP considera inaceitável esta opção: “Portugal é um país periférico, com tempos de voo superiores a outros destinos europeus e com défice de ligações aéreas diretas, e em que o transporte aéreo é fundamental, não sendo suscetível de ser substituído por outro tipo de transporte menos poluente, como é o caso do ferroviário”. Nesta medida, e estando embora consciente dos impactos ambientais do transporte aé-reo, a AHP recorda que, em 2012, mais de 12 milhões de turistas entraram em Portugal por esta via e que o aumento do custo do transpor-te vai determinar também uma diminuição do número de turistas estrangeiros.

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2014 / jULHO Hotelaria

Grupo Pestana confirma interesse nos hotéis Tivoli

dIONíSIO PESTANA, presidente do Grupo Pestana, admitiu o in-teresse da maior cadeia

hoteleira do país nas 14 unidades Tivoli, detidas pelo Grupo Espírito Santo (GES) através da rioforte, e um dos ativos não financeiros que o GES tem à venda.Questionado pelos jornalistas, em Lisboa, Dionísio Pestana revelou que a proposta de compra é feita em parceria com fundos de inves-timento “americanos e ingleses”, que farão o investimento finan-ceiro. ao grupo Pestana caberia a gestão das 14 unidades hoteleiras. “Os fundos são os proprietários e quem faz a avaliação do negó-cio. Pediram-nos para avaliar”, afirmou. a compra dos Tivoli iria “complementar os hotéis Pesta-na”. “aumenta talvez 10% a nos-sa oferta, mas o mais importante é que complemente a nossa activi-dade”, disse.a concretizar-se a operação, Dio-nísio Pestana admite que a mar-

ca Tivoli seria para manter. “Em princípio iríamos manter a marca, pode não ser em todas as unida-des. É uma coisa para avaliar. É uma boa marca e não vale a pena deitar fora uma marca de tantos anos”, sublinhou. a compra dos Tivoli seria uma oportunidade do Grupo Pestana crescer em Portu-gal “que, de outra forma, não seria possível”.O jornal económico Expansíon noticiou que um consórcio com-posto pelo fundo norte-americano Pimco, o grupo hoteleiro espanhol iberostar e a suíça Helvetia te-riam apresentado uma oferta de 333 milhões de euros pelos hotéis Tivoli. a notícia não foi confirma-da pelo GES, que está a desfazer-se dos negócios não bancários. À Pimco caberá o investimento financeiro e à iberostar a gestão e administração das unidades ho-teleiras. a imprensa espanhola referia ainda que na corrida pelos Tivoli, estão um grupo tailandês, o fundo de investimento Cerberus

(com sede em Nova iorque) e um investidor português.Foi na década de 1990 que o GES investiu, pela primeira vez, na hotelaria. Comprou três hotéis em Lagos, Carvoeiro e na marina de vilamoura, e expandiu a rede para Lisboa, Coimbra e Sintra. O Brasil também entrou no portefó-lio da empresa, com um hotel em São Paulo e um resort na Praia do Forte, em Salvador da Baía. No total, detém 14 unidades e três mil quartos.O Grupo Pestana foi fundado há 40 anos e gere 93 unidades em Portugal e no estrangeiro. Opera com a marca Pestana e Pousadas de Portugal, cuja gestão assumiu em 2003.Dionísio Pestana admitiu aumen-tar o número de pousadas, “sem-pre que existir oportunidade”. adiantou que a Pousada de Lis-boa, no edifício do Ministério da administração interna, no Terrei-ro do Paço, vai abrir portas entre abril e maio do próximo ano.

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A ACCOr anunciou, recen-temente, que o seu negócio Hotelinvest acordou a aqui-sição de dois portfólios que representam 97 hotéis (num total de 12.838 quartos), num investimento de cerca de 900 milhões de euros. “estas operações consti-tuem um sinal forte da nossa capacidade de implementar rapidamente a estragégia de reestruturação do portfólio de Hotelinvest. estas operações correspondem aos nossos cri-térios selectivos de compras de activos: hotéis situados em cidades-chave da europa, que gerem excelentes performan-ces operacionais, nos segmen-tos mais rentáveis da nossa oferta” declarou sébastien bazin, Chaiman e CeO da Accor. O primeiro portfólio é com-posto por 86 hotéis, num total de 11.286 quartos, na Alemanha (67 quartos) e nos Países baixos (19 quartos), explorados desde 2007 pelo grupo Accor, sob as marcas ibis (29 hotéis), ibis budget (31), mercure (17) e Novotel (9). O valor da aquisição atingiu os 722 milhões de euros. Os vendedores são dois fundos, moor Park Fund i e ii, aconselhados por moor Park Capital Partners, sociedade de aconselhamento especializado no capital de investimento imobiliário europeu.A Accor iniciou negociações exclusivas com a Axa real estate para um segundo portfólio que representam 11 hotéis (1.592 quartos) explorados desde 2008 pelo grupo Accor na suíça, sob as marcas ibis (5 hotéis), ibis budget (2), Novotel (3) e mgallery (1).Ambas as aquisições aumen-tam o ebit da Accor em 2014.

OS hOTéIS nacionais registaram em maio 4,4 milhões de dormi-das, um crescimento de 12,3% em comparação com o ano passado, mas de menor dimensão face a abril. Neste mês, as dormidas aumentaram 25,4% devido à influên-cia do período de Páscoa.De acordo com os dados do iNE, os portugueses foram os que contribuí-ram mais para o cresci-mento (+16,1%). já os

visitantes estrangeiros cresceram 11,1%. Os proveitos do setor au-mentaram face às dor-midas, em comparação com 2013, mas também cresceram menos quando se compara com os resul-tados de abril.“Estes resultados estão associados à realização de alguns eventos inter-nacionais e também a promoções e programas turísticos específicos, com reflexos na procura”, su-

blinha o iNE, referindo-se à final da Liga do Cam-peões, que se realizou em Lisboa a 24 de maio.analisando os primeiros cinco meses do ano, os hós-pedes cresceram 12,3% e as dormidas 11,4%. Foram as pousadas (+34,8%), os apartamen-tos turísticos (+21,9%) e os hotéis (+14,3%) que mais contribuíram para este desempenho.Os dez principais mer-cados emissores valem

81,5% nas dormidas dos turistas estrangeiros (uma ligeira descida face a maio de 2013). Portu-gal recebeu mais 27,6% de visitantes de Espanha, mais 15,4% dos Estados Unidos, mais 14,9% de França e mais 14,8% da Bélgica.No lado oposto, estão a irlanda e a Holanda, que apresentaram resultados decrescentes, contrarian-do a evolução positiva de abril, sublinha o iNE.

Maio: 4,4 milhões de dormidas na hotelaria nacional

Accor implementa estratégia de Hotelinvest com a aquisição de 97 hotéis na europa

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Martinhal Beach Resort tem novo diretor geral

Quinta do Lago com nova diretora de Marketing

NASCIdO e criado em Paris, em 1963, Phi-lippe Guitton formou-se em gestão hoteleira pela Thonon les Bains Hotel School em Fran-ça, em 1981, e desde aí tem demonstrado uma clara preferência por destinos e resorts loca-lizados em ilhas paradisíacas. Sucedeu-se, em 1997, o MBa em “Master in Management”.Philippe Guitton iniciou a sua carreira em 1981 no departamento de culinária de vários hotéis na cidade de Paris. Em 1986 juntou-se à equipa do Hotel Penta, igualmente em Paris. Daí passou para o Hotel Meridien, na mesma cidade, e de-pressa ascendeu à categoria de assistant F&B Director (1992).Em 1994, Philippe Guitton teve a sua primeira oportunidade para trabalhar além-fronteiras, no Grupo Mandarin Oriental (Filipi-nas), na qualidade de diretor de Food & Beverage. Seguiu-se a sua transferência, e promoção, como Hotel Manager, para o Mandarin Oriental em Macau, até assumir o seu primeiro papel como General Manager do Green Cay villa Hotel nas Caraíbas, em 1998.Depois disso, Guitton trabalhou como General Manager do Hotel Sheraton em 2001, um hotel na ilha de Moorea, na Polinésia fran-cesa; o próximo passo consistiu no cargo de General Manager no tranquilo radisson Plaza resort no Tahiti, em 2003. Philippe Guitton passou três anos a trabalhar para Constance Le-muria resort em Praslin Seychelles, de novo como General Mana-ger (2006). Em 2009 foi indicado como regional General Mana-ger dos Constance Hotels & resorts, nas Seychelles.

A QUINTA do Lago conta com uma nova diretora de Marketing. Teresa roldão de Barros tem um percurso internacional e mais de 20 anos de experiencia em marketing e comunicação, tendo traba-lhado nos setores de Grande Consumo e Telecomunicações, para além do Turismo. Mais recentemente foi diretora de Marketing da amorim Turismo onde nos ultimos 6 anos foi responsavel de Ma-rketing por hoteis reconhecidos como o The Lake Spa resort, vila-lara Thalassa resort e pelo lançamento e abertura do Troia Design Hotel e do Casino de Troia. O desafio passa agora pela dinamização de um novo destino e pela direção da equipa de um dos mais luxosos resorts do pais. a Quinta do Lago estende-se por cerca de 645 hectares de floresta, pinheiros mansos e lagos de agua doce e salgada. O territorio é delimitado por quilometros de praias de areia branca e pela beleza unica do Par-que Natural da ria Formosa. Conta com três dos melhores campos

de golfe da Europa (um deles prestes a ser reaberto após uma profunda re-styling), uma oferta extensa de res-taurantes reconhecidos não só pela variedade e quallidade da oferta gas-tronomica mas também pela envolven-cia das suas localizações e uma oferta unica em oportunidades de investimen-to imobiliário no recem lançado San Lorenzo North - um dos últimos recan-tos intocados deste empreendimento disponível para investimento.

GILBERTO jordan acaba de ser eleito, para os próximos dois anos, Chairman do Urban Land institute (ULi) em Portugal, cargo que já desempenhou anteriormente. Licenciado em Economia, Gilberto jordan tem uma vasta experiência em banca e em gestão no setor imobiliário, nomeadamen-te em resorts como a Quinta do Lago, vila-moura e Belas Clube de Campo.“Estamos muito contentes que Gilberto jordan tenha voltado a assumir a lideran-ça da ULi Portugal. a sua visão, gestão de qualidade, soluções inovadoras e políticas ambientais sustentáveis, nos projetos que dirige é um bom exemplo da aplicação das práticas que a ULi promove” refere roger Orf Chairman ULi Europe.a ULi é uma organização sem fins lucra-tivos, que foi fundada em 1936 nos EUa, com sede em Washington DC. Esta asso-ciação, que está presente transversalmen-te em todas as áreas do sector imobiliário, dedica-se a promover a adopção das me-lhores práticas com vista ao desenvolvi-mento de um sector que está em constante mudança. a ULi facilita a troca de ideias e informa-ção desde o nível local ao internacional e tem como missão educar para o uso res-ponsável do território e para a criação de comunidades vibrantes e sustentáveis em todo o planeta.Entre os membros da ULi incluem-se promotores, proprietários, investidores, decisores públicos, arquitectos, urbanistas, engenheiros, advogados, consultores e to-dos os que de alguma forma estão ligados ao sector.Constitui ainda o mais multidisciplinar e proeminente fórum do setor imobiliário, fomentando a discussão aberta e a troca de informações e experiências entre líderes e agentes do mercado, reunindo mais de 32.000 membros em todo o mundo.

Lisboa marriott Hotel tem novo Chefe de eventos

rita Harries é a nova Chefe de eventos do Lisboa marriott Hotel. Licenciada em direção e gestão Hoteleira na escola de superior de Hotelaria e turismo do estoril em 2007, iniciou a sua carrei-ra profissional em agosto desse ano, desempenhando a função de coorde-nadora de recursos Humanos no “the Westin Camporeal golf resort & spa”, transitando para sspervisora de restaurantes no Lisboa marriott Hotel em 2010.

recentemente foi nomeada cefe de eventos e terá agora como responsabili-dade a organização de todos os eventos realizados na unida-de e a liderança da equipa do departa-mento.

Gilberto Jordan reeleito Chairman da ULI Portugal

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Pessoas e factos9v i a j a r

2014 / jULHO

COM PaTrOCíNiO

www.europcar.pt

A Ô hOTELS & resorts, que integra resorts no vimeiro e em Monfortinho, acaba de ser ga-lardoada pela Fundação Luso-Galaica graças seus padrões de qualidade e requisitos diferen-ciadores no Turismo de Saúde e Gastronómico. a Fundação Luso-Galaica atribuiu o Diploma de Honra e Medalha de Ouro pelo mérito turístico das unidades da Ô Hotels & resorts, a par do Di-ploma de Mérito às Unidades Ter-

mais no vimeiro e Monfortinho.Para além da classificação turís-tica, a vertente gastronómica da cadeia hoteleira foi também dis-tinguida com a Bandeja de Ouro e Certificação ibérica de Mérito Gastronómico.“O reconhecimento da Fundação Luso-Galaica é muito importan-te para a Ô Hotels & resorts, pois trabalhamos continuamente para melhorar o nível de serviço e qualidade das ofertas para os nossos hóspedes. a par dos Por-tugueses, o público Espanhol é bastante importante não só pela proximidade geográfica, mas também pelo interesse na cul-tura e gastronomia Portugue-sas“ refere Hein Demyttenaere, diretor-geral do Grupo.

O PESTANA Carlton Madeira e o Pestana Grand ganharam um Expedia insider’s Select 2014. Um prémio atribuído pelos clien-tes do agente de viagens Expe-dia, que consideram que as duas unidades do maior grupo hotelei-ro português estão entre os 650 melhores hotéis do mundo. Consistência superior do servi-ço prestado, excecional nível de atendimento ao cliente e exce-

lente relação preço/qualidade foram al-gumas das qualidades apontadas pelos clien-tes Expedia que anual-mente atribui o prémio aos melhores hotéis do mundo com base na experiência dos hóspe-des. Uma análise feita através de mais de dois milhões de avalia-ções de clientes. Para Luigi valle, ad-ministrador e COO do grupo, “este prémio é mais um motivo de orgulho para o Grupo

Pestana que há mais de quarenta anos trabalha para satisfazer os seus hóspedes. É com grande sa-tisfação que vemos o esforço do nosso trabalho ser reconhecido. É mais uma razão para continu-armos a fazer mais e melhor.”Carismático por ter sido o primeiro hotel do grupo, o Pestana Carlton Madeira é um ponto de referência para qualquer turista que visite a ilha. Luxuoso e com um ambiente acolhedor o hotel é ideal para pas-sar férias a dois ou em família. Situado sobre a falésia da Ponta da Cruz, uma das melhores loca-lizações da Madeira, o Pestana Grand é um dos mais prestigiados hotéis da ilha. Com uma soberba vista sobre o Oceano atlântico e o Cabo do Girão, o hotel está rode-ado de maravilhosos jardins tro-picais, cujas enormes palmeiras acompanham o passeio dos hós-pedes na magnifica Promenade à beira mar. além das maravilhosas paisagens, com um dos melhores pores-do-sol, esta unidade Pesta-na oferece ainda a maior piscina de água salgada da ilha.

Programa victoria da tAP e banco best alargam ofertas

O programa victoria da tAP e o banco best renovaram a sua parceria e ofe-recem agora ainda mais vantagens e benefícios aos clientes.Com o novo acordo, ao abrir uma conta no banco best o cliente ganha 40.000 milhas victoria. ganha ainda 10.000 milhas adicionais ao aderir ao cartão de crédito best gold American express Ao fim de 3 meses, se tiver um movi-mento superior a 25.000 euros, recebe mais 10.000 milhas e, ao usar o seu cartão de cré-dito, mensalmente, ganha 1,5 milhas por cada euro gastoNa prática o cliente pode ganhar, em 3 meses, até 60 mil milhas, o que lhe permite voar para destinos na europa, África e usA.

AdíLIA Oliveira, diretora do Spa vinothéra-pie Caudalie no The Yeatman, foi eleita uma das melhores diretoras de Spa da Europa na competição "Black Diamond award of the Best Spa Manager 2014", promovida pelo Forum Hotel & Spa, que se realizou no Four Seasons Hotel George v, em Paris. Sendo a única representante portuguesa na compe-tição, adília Oliveira venceu o prémio White Diamond, que equivale ao terceiro lugar. Esta foi a sétima edição dos prémios que ele-gem os melhores líderes da indústria dos ho-téis e spas de luxo. já o ano passado adília Oliveira tinha sido uma das nomeadas, tendo este ano finalmente arrecadado os ambiciona-dos “diamantes” atribuídos pela organização.O Spa vinothérapie Caudalie no The Yeatman encontra-se em perfeita harmonia com a vo-cação do The Yeatman, hotel vínico de topo onde a cultura e os prazeres do vinho podem ser desfrutados em todos os seus aspetos. Nas dez salas do Spa é proporcionado um progra-ma único de terapias e tratamentos faciais e corporais com produtos Caudalie, produzidos com base em ingredientes extraídos da vinha, com propriedades antioxidantes.Com uma extensão de 2000 m2, o Spa vino-thérapie Caudalie no The Yeatman constitui o maior dos 8 Spas Caudalie que existem no mundo inteiro e inclui: sala de relaxamen-to com vistas magníficas sobre o rio Douro, imersões de banho barril, massagem em du-che vichy, banho romano, hammam e sauna. Os clientes do Spa podem ainda utilizar livre-mente a piscina interior e o ginásio.adília Oliveira assume o cargo de diretora do Spa do The Yeatman desde agosto de 2010, data de abertura do hotel.

Pestana Carlton Madeira e Pestana Grand ganham Expedia Insider’s Select 2014

Ô hotels & Resorts premiada pela Fundação Luso-Galaica

diretora de Spa do The Yeatman eleita uma das melhores da Europa

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2014 / jULHOverão

Avis prepara verão 2014 com maior oferta de viaturas e modelos disponíveisAvis reNt-A-CAr reforça frota e leque de ofertas e promoções em Portugal para o período de verão.As praias mais bonitas, o melhor destino de golfe, Lisboa a quarta cidade mais bonita do mundo, diversidade paisagista e o bom clima fazem de Portugal um destino turístico de eleição tanto para os portugueses como para estrangeiros. em 2013 Portugal recebeu 14,4 milhões de visitan-tes, um número que de acordo com a tendência de crescimento de número de turistas a visitar o nosso país, deverá aumentar em 2014. Por outro lado cada vez mais os turistas portugueses optam por “ir para fora cá den-tro” e desfrutar do melhor que Portugal tem para oferecer.Por estas razões, a Avis reforça a frota nos três principais centros turísticos em Portugal – Lisboa, Porto e Faro - num total de cerca de 7.500 veículos no nosso país, e ainda os modelos mais diversifi-cados de forma a corresponder ao gosto de todos os clientes. Audi A3 sedan, Fiat 500, mini Cooper, bmW X5 e X6 sdrive, Peugeot 308, Opel Adam ou renault Captur são exemplos das marcas e modelos disponíveis durante os meses de junho a setembro.A par da ampliação da frota, Avis oferece ainda os melhores descontos para este verão em aluguer de viaturas e destinos especiais, para que o período de férias em Portugal seja vivido ainda mais em pleno. Para ramón biarnés, emeA southern region - Commercial director, “o período de verão corresponde a um momento bastante relevante para a Avis e para os seus clientes. trata-se de um momento de grande ade-são aos serviços disponibilizados pela marca tanto da parte dos portugueses, que procuram a comodidade e vasta oferta Avis para as suas viagens, como os turistas estrangeiros, que deposi-tam na Avis toda a credibilidade e confiança”.

cs Hotels, golf & resorts

atividades e diversão non-stop para toda a família

SE PARA MUITOS, férias são sinónimo de dolce faire niente, com muito descanso e ba-

nhos de sol, existe também quem não prescinda de estar ativo, apro-veitando os dias de ócio para cul-tivar o corpo e descontrair na mo-vida das noites quentes algarvias. Durante todo o verão as unidades hoteleiras Morgado Golf Hotel, Palm village Suites, São rafael Suite Hotel, São rafael atlantic Hotel e Salgados Grande Hotel, promovem programas diversifi-cados com atividades para toda a família, que incluem, entre outros, os mais variados desportos, mer-cado tradicional, show de répteis e aves, música ao vivo, Djs, karaoke, noites de fado e cinema infantil. Os hotéis possibilitam assim que os seus clientes usufruam ao má-ximo da sua estadia sem quais-quer custos adicionais. as atividades desportivas nas cin-co unidades iniciam-se diariamen-te entre as 10h00 e as 10h30. No Morgado Golf Hotel, o dia começa com um desafio matinal sempre diferente. ao longo do dia, até às 17h30, monitores organi-zam aulas de tiro ao arco, ping pong, basquete e polo aquático, voleibol e hidroginástica, havendo também espaço para os tradicio-nais jogos de dardos e petanca.No Palm village Suites (Herdade dos Salgados) e no São rafael Suites Hotel (Praia de São ra-fael), o programa de atividades é relativamente semelhante, pro-longando-se até às 18h00, com

sugestão de aulas de tai-chi, aqua zumba, zumba fitness, hidroginás-tica, yoga, pilates, ritmos brasi-leiros, arco e flecha, futebol, polo aquático e voleibol.já o São rafael atlantic Hotel (Praia de São rafael) e o Salga-dos Grande Hotel (Herdade dos Salgados) optam por oferecer um programa mais zen convidando a um sereno despertar com uma sessão de pilates ou yoga.Durante todo o verão os finais de tarde dos hóspedes do Palm villa-ge Suites e do São rafael Suite Hotel são ainda convidados a as-sistir ao show de répteis e araras, que decorrerá em dias específicos às 18h00 ou a visitar o mercado tradicional, promovido às segun-das e terças, a partir das 19h30.O show de répteis e de aves de rapina é levado também ao Mor-gado Golf Hotel todas as terças e domingos, pelas 21h30.Durante o verão, as cinco unidades hoteleiras prometem também tra-zer os mais diversificados ritmos às noites algarvias, procurando oferecer aos seus hóspedes razões para usufruírem, entre amigos ou em família, de todas as comodida-des da sua estadia.Todas as noites os hotéis contam com música ao vivo, Djs, karaoke ou espetáculo de fado. No caso do São rafael atlantic Hotel os fins-de-semana aquecem ainda mais com as sunset parties.Sem obrigações escolares as fé-rias são por norma a época do ano preferida das crianças que por esta altura têm muito tempo

livre para se divertirem. Contudo, muito tempo livre pode acarretar também momentos de tédio que no caso dos pequenos hóspedes instalados no Morgado Golf Ho-tel e no Palm village Suites serão facilmente contornáveis. No Morgado Golf Hotel (perto de Portimão) as atividades para os mais novos decorrem diariamente entre as 11h00 e as 21h00, pro-gramadas segundo um tema es-pecífico para cada dia da semana - Dia do Mar, Dia da Selva, Dia do Picasso, Dia Tradicional, Dia do Desporto, Piratas alto Mar e Dia da Culinária.No Palm village Suites, para além dos insufláveis, pinturas fa-ciais, piscina e as sessões de cine-ma (21h00) e mini disco (22h30) que decorrem em todos os dias, a cada dia da semana as atividades são preparadas de acordo com os temas Cores, Pirata, verão, amor, Mar, Mundial e Zoing.Com tantas atividades promovi-das pelos hotéis, pode faltar fôle-go para que os hóspedes instala-dos nas unidades da Herdade dos Salgados percorram a pé ou de bicicleta o caminho até à praia e em férias nem sempre levar o car-ro para a praia por percurso tão curto é apetecível. a pensar na comodidade dos seus clientes do Salgados Grande Ho-tel e do Palm village Suites, to-dos os dias, a partir das 9h30, um comboio com serviço regular até por volta das 18h30, fará o trans-porte de ida e volta dos hóspedes para a praia dos Salgados.

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MA CENTENA de even-tos vai animar vila real de Santo antónio duran-te os meses de julho, agos-

to e setembro. a programação, pre-parada pela autarquia vila-realense e pela empresa municipal SGU, em parceria com as associações locais, inclui concertos, cinema ao livre, sessões de jazz e chill out, feiras te-máticas e provas desportivas.Pensado para todos os públicos, o cartaz integra um programa de animação específico para o Centro Histórico de vila real de Santo antónio, não deixando de fora as tradições locais, o teatro, as feiras do livro, os bailes tradicionais ou os mercados étnicos.a partir do dia 23 de julho, as quar-tas-feiras ficam reservadas para sessões de cinema ao ar livre, na zona ribeirinha de vrSa, com uma seleção de películas onde se incluem sucessos como «a Gaiola Dourada»

ou alguns dos sucessos de Charlie Chaplin. Nesta área, regressa mais uma edição do ciclo «Cinema sob as Estrelas em Cacela velha», nos dias 28 de agosto e 11 de setembro.Em 2014, o Manta Beach volta à Praia da Manta rota com o melhor cartaz da noite algarvia. Em agen-da estão nomes como Eddie Ferrer, Djeff afrozila, Pete Tha Zouk, Dj ride, jay Hardway, Otto Knows, Chus, Yves v ou Christian F que prometem não dececionar ninguém.Da música de dança para os sons do mundo, o Festival «Etinarte» dará cor à Marginal de Monte Gordo, en-tre os dias 19 e 22 de agosto, com uma seleção de músicas de Cuba, irlanda, angola e Portugal e arte-sanato dos quatro cantos do mundo.O artesanato tradicional marca igualmente presença nas localida-des de Monte Gordo (terças), vrSa (quintas) e Manta rota (sextas) com as tradicionais mostras.

Os sons clássicos têm lugar reser-vado na programação de verão de vrSa com dois concertos da Or-questra Clássica do Sul, nos dias 21 e 27 de agosto, em vrSa e Cacela velha, respetivamente.a pensar nos desportistas, regressa nova edição da Corrida da Baía de Monte Gordo, no dia 9 de agosto, num trajeto junto à linha de mar que irá ligar as praias de Manta rota e Monte Gordo. Os mais no-vos não foram esquecidos, tendo

sido preparado um programa de animação de praia e atividades de sensibilização ambiental em todas as zonas balneares do concelho. Pa-ralelamente, as quartas-feiras e do-mingos de julho e agosto irão trazer a boa disposição das artes circen-ses às ruas do Centro Histórico de vrSa, a que se juntará uma mão cheia de concertos e espetáculos na Praça Marquês de Pombal.Em setembro, será ainda tempo de Cacela velha acolher a iniciati-va «Poesia na rua», atividade que promete dar cor e poesia aos recan-tos desta vila com vista privilegiada sobre a ria Formosa.as boas películas voltam a estar em itinerância nas três freguesias do concelho com o «Cinema Português em Movimento», iniciativa promo-vida pelo instituto do Cinema e do audiovisual (iCa) e pela Câmara Municipal de vrSa que levará o cinema a locais «fora do sítio».

Centena de propostas anima verão em Vila Real de Sto. António

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O VILLA SANdINI Hotel & SPa, em Sandim, vila Nova de Gaia, lançou um novo programa turístico denominado “Circuito Douro à vista”.a oferta inicia-se no hotel, com saída após pe-queno-almoço, rumo à Quinta da Pacheca, em Cambres, Lamego onde se fará uma visita con-tando-se a sua história.a Quinta da Pacheca foi uma das primeiras a engarrafar com marca própria e ficou conhecida por “da Pacheca”, devido a uma das proprietá-rias que era da família Pacheco Pereira. Há mais de cem anos foi adquirida pela família Serpa Pi-mentel, que é gerida pelos seus descendentes até aos dias de hoje.

Depois, segue-se para o restaurante DOC, de rui Paula, júri do masterchef português, aprecian-do-se a bonita paisagem junto ao rio. Situado na localidade da Folgosa, concelho de armamar, na estrada marginal entre a régua e o Pinhão, naquele que é um dos percursos pano-râmicos mais belos do país, ocupa um edifício de arquitectura moderna, assente em estacas, que se prolonga ao longo de um elegante deck de madeira sobre o rio. Depois, regresso ao hotel, sempre enquadrado pelas vistas durienses.O Circuito Douro à vista custa 250 euros para adultos e 65 euros para crianças (3 aos 10 anos)Na antiquíssima vila de Sandim, o villa Sandini

Hotel & SPa abre as portas aos turistas que escolhem como des-tino a região do Douro Litoral.O villa Sandini Hotel & SPa instalado numa antiga casa de família completamente renova-da possui 12 quartos e quatro suites, piscina, centro de con-gressos, restaurante e espaço para os mais novos. Dista 20 km de Gaia e 25 da cidade do Porto.

Villa Sandini com circuito douro à vista monte da Quinta resort lança oferta especial de verão

PArA Quem aprecia a exclusividade de umas férias num destino de requinte como a Quinta do Lago, o monte da Quinta resort criou uma oferta de última hora nas suites t1 garden.Por 199 euros por noite em julho para 2 pessoas e 1 criança até 10 anos com pequeno-almoço incluído, desfrute do que o Algarve tem de melhor neste oásis de paraíso envolvido pela natureza e pelo mar. O monte da Quinta resort oferece também a todos os seus hóspedes um completo programa de animação diário com várias actividades, desde zumba a aerobica, festas temáticas hidroginástica, pilates e muito mais. Para que os pais possam desfrutar do sPA ou do ginásio, no Hakuna matata Kids Club, está sempre uma equipa de anima-dores para mimar os mais pequenos com actividades e brincadeiras. O monte da Quinta oferece ainda um ser-viço gratuito de shuttle para a praia da Quinta do Lago.

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PARQUE WARNER Ma-drid inaugurou o espaço aquático Parque Warner Beach, destinado a toda

a família, diversificando ainda mais a oferta de lazer para adultos e crianças. a melhor opção de diver-são deste verão inclui duas enormes piscinas de ondas, uma para adultos e outra para crianças; um rio temá-tico com as personagens favoritas de Hanna Barbera e dois parques de jogos aquáticos, onde as crian-ças vão poder brincar com a famí-lia Looney Tunes. adicionalmente, o Warner Beach dispõe de uma zona com areia, onde os visitantes podem bronzear-se e relaxar durante a vi-sita e uma zona viP que os trans-porta para os destinos de praia mais elegantes da costa californiana. To-das estas experiências são possíveis, sem ter que sair de Madrid.além dos milhares de metros qua-drados projetados para garantir

o maior conforto dos visitantes, no Parque Warner Beach poderá encontrar uma loja e dois restau-rantes. Um deles em self-service, dedicado aos Flintstones - o Gran-de Kahuna BBQ - que lhe propor-cionará uma experiência havaiana inesquecível e El Embarcadero com o Scooby Doo, uma autênti-ca cabana de praia com fast food muito apetecível. Não foram igual-mente esquecidos todos os serviços necessários como WCs, vestuários, duches, espreguiçadeiras e pontos de informação. Este novo espaço aquático, que terá um custo adicional sobre a en-trada do parque, está situado por detrás da zona DC Super Heroes World, pelo que o acesso será fei-to através do Parque Warner - não permitindo a entrada diretamente a partir do exterior. Com o Parque Warner Beach a di-versão é ainda maior

Com esta nova expansão, o Par-que Warner Madrid passará a ter seis grandes áreas temáticas: o Parque Warner Beach, que estará aberto até ao mês de setembro; a Hollywood Boulevard, onde os vi-sitantes podem conhecer a famosa Marilyn Monroe enquanto pas-seiam pelas amplas avenidas que recriam a glamorosa Hollywood; o Warner Bros Studios, a zona ideal para os amantes do cinema, onde poderão descobrir os segredos da Sétima arte. O momento de conhe-cer os heróis e heroínas tem como cenário a zona DC Super Heroes World, e os apaixonados do Far West vão viver entre cowboys no Old West Territory. Os mais peque-nos vão desfrutar de momentos memoráveis na Cartoon village, o maior espaço infantil em Espanha. Nesta zona é fácil encontrar as personagens preferidas da Warner: Bugs Bunny, Tweety e Duffy Duck,

entre outros. Com mais de 700.000 metros qua-drados, o Parque Warner Madrid está dividido em cinco áreas temá-ticas. O público pode caminhar por Hollywood Boulevard e conhecer a Marilyn Monroe enquanto passeia pelas longas avenidas. Os cinéfilos vão poder ficar a saber tudo sobre esta indústria, enquanto desfrutam do Warner Bros Studios. Quem qui-ser conhecer os heróis e heroínas da Warner terá como cenário o DC Heroes Super World e os entusias-tas do Far West vão poder conviver com cowboys no Old West Territory. Os mais pequenos vão poder des-frutar de momentos inesquecíveis na Cartoon village, o maior espaço infantil de Espanha. aqui é fácil de encontrar os personagens mais adoráveis da Warner: Bugs Bunny, Daffy Duck e Tweety, entre outros. a diversão está garantida para toda a família

verão

Parque Warner Madrid inaugura “Parque Warner Beach”

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O tHe YeAtmAN celebra o verão com tudo o que de melhor a estação oferece. dos mais refinados vinhos nacionais escolhidos por beatriz machado, aos sabores frescos e únicos das iguarias do Chef ricardo Costa, a sunset Wine Party concentra os elementos fundamentais para uma festa de verão per-feita. O palco é a idílica vista sobre o douro e o Porto, à hora em que o sol repousa sobre a foz do rio.É a partir das 19 horas do dia 3 de julho que tem início a melhor festa de verão da zona norte do país. A sunset Wine Party no the Yeatman destaca-se pelo deslumbrante cenário em que se realiza e pelo ambiente

elegante e descontraído que proporciona, numa conjugação perfeita entre gastronomia, vinhos e relaxamento.A requintada seleção de vinhos será apre-sentada na primeira pessoa pelos enólogos e produtores dos parceiros vínicos do the Yeatman. Os néctares, perfeitos para o verão, foram criteriosamente selecionados pela diretora de vinhos beatriz machado e, claro, harmonizam com os deliciosos petiscos confecionados pelo Chef estrela michelin ricardo Costa. A degustação poderá ser feita em vários momentos de show cooking mas também num buffet igualmente preparado pelo Chef.

Para um completo deleite, a sunset Wine Party inclui ainda massagens e conselhos de beleza personalizados, fornecidos pela equi-pa dirigida por Adília Oliveira, no spa Lounge do hotel. Haverá ainda música a preceito para a ocasião a cargo de um dJ convidado.

sunset Wine Party no the Yeatman: Onde o verão se torna perfeito

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VERÃO é a época por excelência para as férias dos portugueses que por esta altura procuram desfrutar do calor, aproveitando para retemperar forças

entre amigos ou em família. Para os meses de sol, o Sesimbra Hotel & Spa, oferece aos veraneantes o melhor que o mar e a serra têm para oferecer, com pacotes de estadia para 3, 7 ou 14 noites, a partir de 175 euros por pessoa. Com vista dominante sobre o Oceano atlântico, localizado junto à praia da Califórnia e rodeado pela reserva Natural da Serra da arrábida, o ho-tel 4 estrelas Sesimbra Hotel & Spa é a escolha ideal para quem pretende aproveitar o verão ple-namente. Em Sesimbra o verão faz-se de praia, com águas límpidas e calmas que banham a vila, mas é também possível dedicar o tempo de ócio a descobrir a beleza natural e inconfundível da ser-ra da arrábida e a contemplar a riqueza da fauna e flora do Estuário do rio Sado. a região oferece também aos turistas uma gas-tronomia de excelência, onde o peixe, pescado na costa da Península de Setúbal, é o rei da mesa.

a 30 minutos de Lisboa e 25 minutos de Setúbal, com uma oferta de 92 quartos, todos com vista para o mar, o Sesimbra Hotel & Spa disponibiliza para o mês de junho e entre 16 a 30 de setembro, o programa ‘Sabor a verão’ com 3 noites a partir de 175 euros por pessoa ou 7 noites por 350 euros por pessoa. Na primeira quinzena de julho e setembro o pacote ‘Sabor a verão’ varia entre os 198 euros por pessoa para 3 noites ou 409 eurospara 7 noites. Em plena época alta, entre 16 de julho e 31 de agosto, está disponível o programa ‘Onda de Frescura’ com pacotes de 3 noites por 240 euros, 7 noites a partir de 525 euros ou 14 noites a partir de 1.015 euros. Este último pacote inclui a oferta de um jantar no restaurante aquarius na última noite e um passeio em barco, com duração de 2 horas.Todos os hóspedes do Sesimbra Hotel & Spa, ao abrigo destes programas, desfrutam de estadia em quarto com vista mar, pequeno-almoço buffet, estacionamento gratuito e livre utilização do es-paço infantil, do ginásio e dos serviços de spa (pis-cina de relaxamento, sauna, banho turco, duche tropical e suíço).

Já ALGUMA vez fez um pic-nic em plena encos-ta vinhateira e com uma privilegiada vista sobre o rio Douro? Não? Então não perca a oportunidade e aceite a proposta da Quinta do Pôpa, situada nos socalcos de uma das mais belas estradas do mundo, a EN 222, que liga a régua ao Pinhão. reserve já, ou até outubro, o seu cesto de pic-nic e desfrute de uma experiência única, a dois num momento mais romântico, entre amigos ou em família num dia dife-rente. O local de paragem escolha depois e a gosto!a Quinta do Pôpa convida a partir à aventura en-tre vinhas e vinhedos, cantos e recantos; quando encontrar o seu hotspot, estenda a manta e deguste as iguarias que lhe foram preparadas. Se prefere uma refeição à mesa, mas com a mesma paisagem

e enquadramento, a Quinta do Pôpa tem a solução: almoce ou jante no terraço ou na sala de provas, sempre sem perder o rio Douro do seu alcance.a oferta é variada e feita à medida de cada clien-tes; a partir de 25 euros, com um cesto de pic-nic para duas pessoas.

verão

sky bar abre com nova decoração

O sKY bAr, no último andar do tivoli Lisboa na Avenida da Liberdade, já abriu, com uma nova decoração, para celebrar com glamour e muita anima-ção mais uma temporada primavera/verão.sendo já uma referência nos sunsets e nas noites da capital, o sky bar é o lugar ideal para os fins de tarde e para as noites quentes de verão, ao som de boa música e com uma vista deslum-brante sobre a cidade de Lisboa.este ano, a grande novidade é o novo look do espaço: mais branco e mais iluminado, com um piso adicional e um bar central, para maior comodidade e melhor serviço. segundo rui de sousa, director geral do tivoli Lisboa “A cons-tante inovação e a busca da excelência são pilares estratégicos para a tivoli Hotels & resorts. Os clientes do sky bar já se habituaram às novidades que trazemos todos os anos, e estamos certos que vão gostar desta evolução do espaço.” mas as novidades não se ficam por aqui. A carta de snacks e cocktails tem uma grande variedade, onde o difícil será escolher entre o Prego do lombo com presunto em bolo do caco, o skyburger ou as Focaccias e saladas, acompanhados pelos melhores cocktails, como o Absolut vanilie in the sky, o royal sky Cosmo, o mojito, a Caipirinha, os daiquiris e os bellinis.este é o spot certo para tomar uma bebida ao final da tarde, após um longo dia de trabalho ou de uma sessão de shopping nas lojas da Avenida da Liberdade, e depois jantar sob o céu estrelado. O sky bar está aberto todos os dias até ao final de setembro, entre as 17h00 e as 01h00. de 3ª a sábado, das 19h00 às 23h00, a animação musical é assegurada pelos djs residentes - Ana gabriela e bruno safara.

sesimbra Hotel & sPa

Férias de verão com um pé na praia e outro na serra

Quinta do Pôpa convida para pic-nic com vista rio na encostas do douro

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ISBOA vive um bom mo-mento turístico, confir-ma vítor Costa, diretor geral da associação Tu-

rismo de Lisboa (aTL) e também presidente da Entidade regional do Turismo da região de Lisboa, em entrevista à viajar, para acrescen-tar que “a nossa ambição é alcan-çar um novo patamar de excelência.VIAJAR – PODEMOS DiZEr QUE LiSBOa ESTá Na MODa?VíTOR COSTA – Essa expressão usa-se muito, mas não simpatizo muito com a ideia de moda, pois parece que segnifica que a moda possa e vem outra. julgo é que Lisboa atingiu um patamar mui-to interessante a nível do turismo, embora muita melhoria haja ainda a fazer para chegarmos a um novo patar de excelência. Mas não há dúvida que estamos num bom mo-mento do turismo.V – Há MaiS TUriSTaS aO LONGO DO aNO?VC – Há mais turistas ao longo do ano, há mais investimentos tam-bém na hotelaria e mais turismo, essencialmente devido a 3 fatores.que são chaves e mais 1 que é fun-damental. Primeiro, temos um bom produto que tem tido mais e novos conteúdos, há equipamentos novos em algumas zonas, designadamen-te na cidade de Lisboa, como por

exemplo a Zona ribeirinha, que tem melhorado bastante. Segundo, temos uma melhor acessibilidade aérea, porque nos últimos anos tem havido bastante crescimento a ní-vel de companhias aéreas e rotas, quer das low cost, quer das compa-nhias nacionais, com destaque para a TaP, que teve uma estratégia de crescimento muito significativa. Portanto, para um destino que, em relação aos principais mercados emissores europeus é periférico, a acessibilidade aérea é importante. Terceiro, há uma estratégia sus-tentada de promoção que tem sido feita ao longo destes anos. É a con-jugação destes 3 fatores que aliam agora uma perspetiva de alguma melhoria económica de alguns mercados emissores. Por isso, pen-so que não é uma questão de moda, mas de uma tendência sustentada na melhoria económica do turismo.V – QUEM ESTá Na CiDaDE vê QUE Há MaiS TUriSTaS. E OS PrOvEiTOS TêM aCOM-PaNHaDO?VC – Proveitos também há mais, pois todos os indicadores são de crescimento, incluindo de rentabi-lidade hoteleira. Estamos neste momento a fazer um novo Plano regional de Turismoe a análise feita dos últimos 5 anos dá conta que todos os indica-

dores: dormidas, receitas, número de turistas, revPar e average, subi-ram. Não quer dizer que não haja margem para subir mais, para que os preços possam melhorar. isso tem a ver com a gestão hoteleira e dos preços praticados na hote-laria. No entanto, quando há uma massificação significativa de fluxos turísticos também pode haver uma consequência positiva na rentabili-dade desejada. É nisso que temos trabalhado.

PLANO regiONAL iNtegrAdO

V – QUE NOTíCiaS Há SOBrE O NOvO PLaNO rEGiONaL DE TUriSMO?VC – Penso que estará pronto em agosto para ser discutidos pelas direções da Entidade regional e aTL, pois é um plano integrado. Haverá um período de discussão, mas penso que teremos a versão

definitiva até final de setembro, de forma a que os planos de ativida-des das duas entidades possam já ser feitos de acordo com esse do-cumento estratégico.V – COMO É QUE SE PODE iNTEGrar UM PLaNO ESTra-TÉGiCO NUMa rEGiãO COM GraNDES DiSPariDaDES EM TErMOS DO DESENvOLvi-MENTO TUríSTiCO?VC – a nossa ambição é alcançar um novo patamar de desenvolvimen-to do turismo na região de Lisboa e isso significa que, por um lado, há produtos turísticos tradicionais, ou considerados mais fortes, que são core, que podem ser enriquecidos com novos conteúdos. E há outros produtos, ou alguns nichos que têm que ser desenvolvidos, ou seja, re-cursos que podem ser aproveitados de uma forma mais organizada e mais ambiciosa, tais como o turis-mo náutico, o turismo equestre ou o surf. Portanto, um maior enrique-cimento dos produtos tradicionais como os city breaks, com novos con-teúdos e novos produtos turísticos. É isso que nos pode levar a um novo patamar de excelência.Para que isso seja possível temos que incorporar na nossa oferta uma visão mais regional do que tem ha-

vido até agora, no sentido de o potencial das zonas

da região ainda menos exploradas turisticamente se-jam aproveitadas para que, a prazo, diminua o fosso

entre os vários es-tádios de desenvolvi-

mento.Temos nessa matéria

uma região que não é uniforme. a cidade de Lisboa é uma grande ân-cora e a grande atração,

que funciona como uma huba para o resto da re-

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Vítor costa, turismo de lisboa

“A nossa ambição é alcançar um novo patamar de excelência”

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gião. isso é bom, concentra grande parte das dormidas, depois temos Cacais com autonomia, no sentido de que pode funcionar indipenden-temente de Lisboa, temos Sintra que é uma marca internacional, mas temos também outras zonas, como a Península de Setúbal, onde há muito potencial, mas pouco de-senvolvido ainda, como Mafra, vila Franca de Xira, ou Loures.Temos muito para desenvolver e é esta visão que este plano vai trazer e que se inicie com ele uma nova fase para a região de Lisboa com vista a ser líder nacional. já deverá ser em termos de receitas.V – O OBjETivO TaMBÉM É aUMENTar a ESTaDia MÉDia, já QUE ESTãO EM PErSPETiva NOvOS PrODUTOS TUríSTiCOS?VC – No novo plçano vamos tentar que haja uma melhoria da perma-nência média, mas não pode ser um objetivo demasiado ambicioso, até porque contraria as tendências in-ternacionais, que não são de aumen-to de estadia média, mas de diminui-ção. Em todos os destinos turísticos caraterizados essencialmente pelo turismo urbano, como viena, ams-terdão ou Barcelona, é difícil.V – O TUriSMO FraNCêS TEM viNDO a CrESCEr Para LiSBOa, TaL COMO O BraSi-LEirO...VC – No último ano, o mercado que mais cresceu para Lisboa foi o francês e isso é bom, são bons clientes, mas há outros que tam-bém estão a aumentar, como o alemão e o inglês. O brasileiro este ano abrandou um pouco o seu cres-cimento, mas teve 3 ou 4 anos de enorme aumento. Este mercado tem muito potencial, por isso, va-mos tratá-lo no novo plano, como

um mercado especial, dada a sua dimensão, capacidade aérea e de crescimento. Penso que ainda re-cebemos pouco em relação àquilo que o mercado brasileiro pode dar.ao contrário, temos o mercado italiano, que continua importante para Lisboa, mas tem decrescido e o mercado espanhol começou a recuperar, mas com algumas difi-culdades, dadas ainda àss situações económicas desses países. Outro país onde no prósimo ano vamos ter que dar uma atenção muito especial é a alemanha, pois temos uma quota de mercado pe-queníssima. Existem excelentes li-gações aéreas e diversificadas para várias cidades alemãs, por isso não há razão para que isso aconteça.

de OLHO em NOvOs merCAdOs

V – a TaP aCaBa DE LaNçar NOvaS rOTaS, NOMEaDa-MENTE Para a aMÉriCa LaTiNa, aLÉM DO BraSiL. O TUriSMO DE LiSBOa vê COM iNTErESSE ESSES MErCa-DOS OU É UMa COiSa Para TraBaLHar NO FUTUrO?VC – vemos com interesse esses mercados e vamos desenvolver algumas ações, especialmente na Colômbia, mas também estamos a

pensar noutros, como é o caso do México, que neste momento não tem ligações aéreas diretas, mas pode vir a ter, embore pense que não com a TaP. Estas novas eco-nomias são importantes e têm ape-tência pela Europa, o que dificulta são as ligações aéreas. São ques-tões equacionadas, mas que ainda não estão aprovadas.V – QUaL TEM SiDO a ES-TraTÉGia DE PrOMOçãO aDOTaDa PELO TUriSMO DE LiSBOa?VC – O que temos estado a fazer é acompanhar a estratégia que está no nosso atrual plano que termina este ano, em termos de marcados, produtos e meios que utilizamos. Uma boa parte, concerteza, terá continuidade. Não haverá uma situação de rutura. Penso que a grande vantagem que Lisboa tem é ter tido uma grande continuidade e estabilidade ao longo destes 15 anos e agora já se veem os resul-tados.No plano da promoção vamos man-ter uma política de continuidade e ao mesmo tempo inovar, dar mais força à parte das redes sociais intervindo mais. Temos o site vi-sitLisboa que terá que ser profun-damente remodelado para assumir outro papel. E de acordo com os mercados manteremos parcerias

com companhias de aviação, ope-radores turísticos e agências de comunicação, como fazemos desde 99. Quando tivermos oportunidade e verbas também utilizaremos os meios tradicionais. Nós não somos aqueles que dizemos que agora é tudo online. É uma opção quando não há verbas, mas nós usamos os meios todos de acordo com as nos-sas possibilidades. O ano passado ti-vemos oportunidade de, com meios próprios da aTL, fazer uma campa-nha de televisão no inverno. Foi um investimento razoável de 1 milhão de euros, e tivemos resultados.É tudo uma questão de oportunida-des, meios financeiros e adequação a cada um dos mercados, porque eles não são todos iguais e não rea-gem todos da mesma maneira. Não podemos esquecer que a alemanha é um marcedo que funciona ainda muito com os meios tradicionais. Por outro lado, não nos cabe na cabeça fazer grandes acordos com operadores turístico em Espanha. O aprofundamento que vamos fa-zer no próximo plano é tentar seg-mentar mais, adequar mais a cada uma das situações, mas mantendo a continuidade.

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2014 / jULHODossier

isto tudo tam,bém depende dos meios financeiros que tivermos no próximo ano. Não sabemos se o sistema atual de contratualização da promoção turística se mantém, mas o apoio do Turismo de Portu-gal é fundamental. a tão falada criação de uma agência Nacional de Promoção Turística, não deverá ser uma realidade para ações no próximo ano.V – QUaL SErá O iMPaC-TO DO NOvO TErMiNaL DE CrUZEirOS DE LiSBOa, CUjO CONTraTO DE CONCESSãO FOi aGOra aSSiNaDO?VC – Positivo. Tem havido nos últi-mos anos melhorias, mas a verdade é que, sendo Lisboa um Porto de Cruzeiros, ainda não temos boas condições para receber esse fluxo. O Porto de Lisboa fez melhorias consideráveis comparados com o que era há 10 anos atrás, mas estamos ainda numa situação de certa improvisação dos embarques e desembarques. Um Terminal de Cruzeiros com dignidade, com con-dições para os operadores desse produto poderem operar, é uma grande melhoria. O produto cruzei-ros, não sendo o core do turismo em Lisboa, é um nicho importante para alguns segmentos da econo-mia e da própria cidade – Baixa, Zona Histórica, circuitos, comér-cio, etc. Esperamos depois vir a ter um papel na promoção que for preciso fazer para o desenvolver no quadro do objetivo que foi coloca-do ao consórcio vencedor de au-mentar significativamente não só o número de cruzeiros, mas também de tournarounds. Nesse sentido há trabalho a fazer e nós estamos dis-poníveis e interessados para ajudar

e trabalhar em conjunto com os novos operadores.V – E EM TErMOS DO aErO-POrTO DE LiSBOa?VC – Em relação ao aeroporto, aquilo que temos vindo a chamar atenção é para alguns aspetos que precisavam de resposta. Num passado recente havia 3 questões e pelo que sabemos 2 delas esta-vam a ser resolvidas, que tinha a ver com a necessidade do melhor funcionamento dos check-in para poder dar resposta de melhor qua-lidade, especialmente nos períodos de maior fluxo. Outro aspeto tinha a ver com a segurança (onde as pessoas são revistadas antes do embarque) em que os passageiros ficavam muito tempo na fila, final-mente a aspeto do funcionamento do SEF, em que alertámos para que sejam tomadas medidas. Não se compreende que os passageiros chegados dos mercados mais lon-gínquos – Brasil e áfrica – que são importantíssimos, os passageiros tenham que esperar 4 horas por causa de poucas pessoas disponibi-lizadas pelo SEF. Não se compre-ende isto até porque o SEF bene-ficia de uma taxa para financiar os seus serviços. Esperemos que sejam situações pontuais. Não há dúvida que o aeroporto de Lisboa melhorou, aumentou a sua capaci-dade, tem comportado bem a estes aumentos em alturas de pico, isso é bom. É hoje uma infraestrutura que nos trás competitividade.Penso que não haja necessidade de um complemento. Segundo notícia do Expresso, que não trás nada de novo, até porque é um assunto fa-lado há muito tempo, dá conta da hipótese da Base aérea do Montijo

ser também utilizado como aero-porto complementar ao de Lisboa, o que pode trazer maior capacida-de de resposta.

LisbOA reCOmeNdA-se

V – LiSBOa rECOMENDa-SE. MaS EM SUa OPiNiãO, QUE CONSTraNGiMENTOS aiNDa SUBSiSTEM?VC – É fundamental completar a Zona ribeirinha. já tivemos inter-venções no Terreiro do Paço, que ti-veram efeitos positivos na Baixa, já recuperámos a ribeira das Naus, agora vamos ter o Terminal de Cru-zeiros. É preciso depois completar a intervenção ao nível do Campo das Cebolas, da Doca da Marinha e toda a ligação à antiga estação Sul e Sueste até Santa apolónia. a seguir à reibeira das Naus falta completar o Cais do Sodré fazen-do a ligação com o Mercado da ribeira. Esta questão da Zona ri-beirinha julgo que é uma questão fundamental na cidade de Lisboa.Temos uma necessidade que na aTL está bastante ponderada nal-guns dos seus aspetos e que tem a ver com os congressos e a necessi-dade de um grande Centro de Con-gressos para Lisboa. O segmento dos congressos assume cada vez mais importância até para con-seguirmos manter o rendimento médio por turista. Havendo um au-mento dos fluxos turísticos de lazer tem que ser outros segmentos mais pemium que, com menos pessoas tragam mais receitas.Penso que falta também a existên-cia de um parque de diversões em Lisboa, algo que possa dar uma contribuição ao segmento de turis-

mo de famílias. ao nível da Zona ribeirinha identi-ficámos que a antiga Estação Sul e Sueste poderá transforma-se num terminal de circuitos marítimo-turísticas que têm dificuldades de operar no Tejo.além disso, temos que melhorar a qualidade dos serviços turísticos. Nos últimos tempos temos verifi-cado algumas dificuldades e uma parte delas resulta da transição da reorganização administrativa e da descentralização das câmaras para as freguesias. a este nível temos tido algumas situações difíceis ao nível dos serviços urbanos, espe-cialmente nas zonas turísticas. a nível regional temos que ter outra visão, no sentido de integrar todo o conjunto da região.v – Lisboa tem recebido diversos prémios internacionais e mencio-nada nos mais diversos meios de comunicação social...vC – São iniciativas que apare-cem das mais variadas entidades e rankings de órgãos de Comuni-cação Social que nos colocam sob as mais diversas perspetivas. Tem a ver com a fenómeno que chamou de moda, mas que eu diria com um estádio de desenvolvimento a que chegámos e por algumas carate-rísticas que, perante uma maior visibilidade de Lisboa são muito interessantes e diferenciadoras. as caraterísticas do relacionamento da cidade com os turistas é o pri-meiro fator que o turista valoriza no nosso inquérito. Não é preciso fazermos campanhas a dizer para tratar bem o turistas. Há aqui uma caraterista de multiculturalidade histórica que resulta em algo único, além do que Lisboa é uma cidade muito bonita.Não pagamos para ter esses pré-mios. O que fazemos desde 99 é um trabalho de comunicação nos próprios mercados. Temos agências de comunicação contratadas nos mercados principais que fazem lá o trabalho de divulgação de Lisboa. Também convidamos e apoiamos a visita de centenas de jornalistas por ano. Não controlamos o que eles escrevem, apenas mostramos-lhes o que existe e o resultado tem sido sempre positivo. isso demons-tra que temos um excelente produ-to e é cada vez mais conhecido.

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OI NUM AMBIENTE de fes-ta, com a Marinha do Tejo de velas desfraldadas (dois vari-nos, uma dezena de canoas e

dois catraios singravam frente ao Cais das Colunas) que se deram por concluí-das as obras de requalificação da ribei-ra das Naus. a ocasião foi pretexto para a entrega de Medalhas de Mérito Muni-cipal, Grau Ouro, a algumas das pessoas que tornaram possível esta obra e para a inauguração da exposição “Maresias - Lisboa e o Tejo, 1850-2014”, no Tor-reão Poente do Terreiro do Paço.Depois das entidades presentes terem em-barcado na Doca da Marinha em embar-cações tradicionais do Tejo, um passeio ao longo do novo passeio ribeirinho da ribei-ra das Naus permitiu observar as novida-des: para além da praia fluvial, inaugu-rada no ano passado, o passeio dispo~e agora de mais espaços para usufruto dos lisboetas, como amplos relvados em decli-ve, sombras de arvoredo, mobiliário urba-no (como bancos, iluminação, papeleiras e pontos de água), a perspectiva histórica do que foram os estaleiros do arsenal com a antiga Doca Seca desenterrada e posta a descoberto, para além daquele que é, talvez, o principal elemento do con-junto: a Doca da Caldeirinha, oferecendo a refrescante visão de um lago - espelho de água, com cardumes de pequenos pei-xes. a cerimónia, que teve lugar sob a pala de um novo edifício junto ao Cais do Sodré, no final do percurso, foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, antónio Costa.Depois dos arquitetos projetistas joão Nunes e joão Gomes da Silva descre-verem o processo da obra, que consistiu muito na “remoção de uma camada de esquecimento e destruição, pelo escavar dessa camada e remoção dos acrescen-tos para se retomar o contacto com o rio, (...) retomando a geometria e o es-paço que já existiram”, coube ao verea-dor Manuel Salgado, responsável pelos pelouros do Urbanismo e da reabilita-ção Urbana, agradecer aos projetistas, engenheiros, empreiteiros e fiscalização da obra, destacando a colaboração da Marinha em todo o processo. Para o au-tarca, todo esse processo revelou a “di-ficuldade em mostrar, tornar aparente o

que se vai descobrindo, conciliando com os projetos”, deixando igualmente uma palavra de agradecimento aos arqueólo-gos e historiadores pela sua colaboração e reafirmando que “a matriz de Lisboa é condição para a sua competitividade”.Manuel Salgado manifestou o seu con-tentamento por “no final, o resultado or-gulha-nos a todos”, relembrando que “a cidade são as pessoas, mas a qualidade do espaço público e do edificado é funda-mental também para afirmar Lisboa”. a este respeito, o autarca, que é também arquiteto, salientou a “grande escola de arquitetura” que é hoje Lisboa, que tem ganho inúmeros prémios internacionais nos últimos tempos, sublinhando que “a qualidade da arquitetura é o principal critério de escolha nos concursos, que se retomaram após muitos anos em que a Câmara os não fazia”.O almirante Luís Macieira Fragoso, chefe do Estado Maior da armada, recordou que “este lugar está na génese da nossa Marinha”, congratulando-se com a obra feita, que “permite o usufruto por todos, enquanto a Marinha se mantém neste espaço”, com o qual se liga historica-mente de modo tão profundo e arreigado no tempo. Macieira Fragoso terminou felicitando os seus dois antecessores no cargo e antónio Costa, presidente da autarquia, por este desenvolvimento. Coube ao presidente da edilidade, antó-nio Costa, realçar a importância desta obra e justificar a atribuição das meda-lhas de Mérito. O edil considerou que os arquitetos (joão Nunes e joão Gomes da Silva) “assumiram o projeto com paixão por Lisboa” e que a melhor “prova” disso está no facto de “os cidadãos se terem imediatamente apropriado do espaço”, que é “o melhor prémio” para os autores. recordando que a relação da cidade com o rio “tem séculos” mas dificuldades de convivência durante o século XX que his-toriou, o autarca destacou a Expo, a re-qualificação do Terreiro do Paço, os pro-gramas de reabilitação da Baixa Chiado e, agora, esta obra, como momentos de viragem nessa relação, com as “oportuni-dades da frente ribeirinha” em domínios tão diversos como as atividades indus-trial, portuária, de lazer, cultura, despor-to e de circulação no próprio estuário.

Lisboetas ganham a Ribeira das Naus

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MINISTRO da Econo-mia, antónio Pires de Lima, presidiu à assi-natura do contrato de

concessão do terminal de cruzeiros de Lisboa e construção da nova gare de passageiros, em Santoa apolónia, num valor estimado em cerca de 22,7 milhões de euros. O objetivo é melhorar a oferta, para tornar Lisboa num ponto de início ou fim dos cruzeiros, o que é mais lucrativo do que as escalas de al-gumas horas.O ministro afirmou que o terminal de cruzeiros de Lisboa ambiciona ser um ponto de partida e de che-gada, «além de um simples ponto de passagem». «O turismo de cru-zeiros gera atualmente por ano cerca de 60 milhões de euros. Com esta obra e com os efeitos multi-plicadores do turismo poderemos falar de ganhos de centenas de mi-lhões de euros», disse.

«O turismo é essencial para o pro-cesso de recuperação económica. Não tenho dúvidas de que este consórcio vai criar as bases para o crescimento económico e para o desenvolvimento da região», afir-mou ainda Pires de Lima.além do ministro estiveram pre-sentes os secretários de Estado das infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, e do Turismo, adolfo Mesquita Nu-nes, e o presidente da Câmara de Lisboa, antónio Costa.No mesmo sentido, antónio Costa, destacou a importância da obra para a atratividade turística da capital portuguesa.«É uma obra fundamental para Lisboa e estou seguro de que terá um papel importante para tornar a cidade mais atrativa. O porto de Lisboa é o orgulho da cidade e sempre o será», afirmou o autarca socialista.a aPL – administração do Porto de Lisboa assinou o contrato de concessão de Serviço Público da atividade de cruzeiros no Terminal de Cruzeiros de Lisboa com o con-sórcio constituído pela Global Li-man isletmeleri a.S., Grupo Sousa investimentos SGPS Ld.ª, royal Caribbean Cruises Ltd. e Creuers del Port de Barcelona S.a., ven-cedor do concurso internacional criado para o efeito.O consórcio pagará à adminis-tração do Porto de Lisboa 300 mil euros por ano de taxa fixa e 0,22 euros por passageiro de taxa variável, tal como uma contrapar-tida pelos serviços prestados (pi-

lotagem e outros) que, em 2013, totalizou cerca de 2,5 milhões de euros. a concessão tem um prazo de 35 anos.Esta concessão prevê a construção do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa que contribuirá para um crescimento sustentado do tráfego de passageiros anual, executando, assim, o PETi 3+ – Plano Estraté-gico de Transportes e infraestrutu-ras. a execução do projeto – da au-toria do arquiteto português joão Luís Carrilho da Graça –, envolve um valor estimado em cerca 22,7 milhões de euros.Dado o notável impacte na econo-mia da cidade e da região de Lis-boa, a aPL tem vindo a orientar toda a sua operação no sentido do crescimento, em passageiros e escalas, de cruzeiro na capital portuguesa, estimando-se que o atual tráfego de 550 mil passa-geiros quase que duplique em dez anos (mais do qua a população de Lisboa) e atinja, até ao final da concessão, mais de 1,5 milhões de passageiros.recorde-se, ainda, que cada pas-sageiro gasta em média cerca de 97,40 euros na região de Lisboa, durante a sua visita (gastando cada tripulante, em média, cerca de 21 euros).importa mencionar que o futuro concessionário do serviço público da atividade de cruzeiros no Termi-nal de Cruzeiros de Lisboa congre-ga a experiência e as competências que advêm da gestão de vários terminais de passageiros no mun-do inteiro e, do facto de incluir um

dos maiores armadores do mundo e um armador português. Por sua vez, a Global Liman isletmeleri detém 40% do consórcio, o Grupo Sousa investimentos SGPS tem 30%, a royal Caribbean Cruises tem uma participação de 20% e a Creuers del Port de Barcelona participa com 10%.refira-se que a Creuers del Port de Barcelona gere terminais de cruzeiro em Espanha (Barcelona e Málaga) e Singapura, por onde passam mais de três milhões de passageiros/ano. a Global Liman isletmeleri gere terminais de cru-zeiro na Turquia, em Kusadasi, Bo-drum e antalya, por onde passam quase um milhão de passageiros/ano. a royal Caribbean Cruises gere terminais de cruzeiro em itália (Civitavecchia e Nápoles), EUa (Port Everglades, Fort Lau-derdale e Cape Liberty), México (Costa Maya e Langosta), Hon-duras (roatan), Belize (Belize) e Turquia (Kusadasi), por onde pas-sam cerca de doze milhões de pas-sageiros/ano, gerindo ainda mais de 41 navios e cerca de 100.000 cabines ocupadas por mais de cinco milhões de passageiros/ano (através das companhias royal Caribbean international, Celebrity Cruises, Pullmantur, etc.). É de sa-lientar, também, que o Grupo Sou-sa transporta cerca de 300.000 passageiros/ano (Porto Santo-Funchal).Usando da palavra, a presiden-te da aPL, Marina Ferreira, su-blinhou ser este “o dia em que a aPL deixa de gerir diretamente

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assinado contrato de concessão do terminal de cruzeiros de lisboa

Governo quer grandes cruzeiros a iniciar e terminar em Lisboa

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Lisboa tem postal 360tour

A digisFerA lançou, recentemente, o 360tour Lisbon, o mais recente projecto de divulgação do património através das novas tecnologias.realizado em parceria com a direção-geral do Património Cultural, o projeto 360tour Lisbon consiste numa extensa visita virtual inte-rativa à cidade de Lisboa, disponível num mini-dvd, que por sua vez, está embutido num postal convencional, que poderá inclusiva-mente ser enviado através dos correios.Na visita virtual podemos andar pelas ruas da cidade, pelo exterior e interior de monumentos e museus, e em mais de 30 locais de interesse, num total de 55 fotografias panorâmicas 360º. O per-curso é realizado pelo utilizador mediante a deslocação entre fotos através de ícones que permitem facilmente identificar os locais retratados, sendo a visita acompanhada por música de fado com a guitarra do Nuno Cristo, criando um ambiente propício ao passeio virtual pelos locais mais emblemáticos da cidade de Lisboa.Assim, vamos apreciando as esplêndidas vistas a partir de algumas colinas da cidade como o miradouro de são Pedro de Alcântara ou da senhora do monte e de outros pontos altos da cidade, como o topo do elevador de santa Justa ou do terraço do Panteão Nacional. Poderá visitar o museu dos Coches, o museu do Carmo, o museu da eletricidade ou o museu de Arte Antiga. Poderá ainda apreciar várias salas do mosteirodos Jerónimos, a Capela de são João batista ou a basílica de Nossa senhora dos mártires. Finalmente, poderá simplesmente passear pelo Chiado, pelo Parque eduardo vii ou pelo Parque das Nações, vendo pela primeira vez ou lembrando locais já conhecidos.Criada a pensar nos turistas que nos visitam, a informação sobre Lisboa que acompanha cada uma das 55 fotografias panorâmicas 360º é disponibilizada em inglês, francês, espanhol e alemão, além de português.O postal 360tour Lisbon pode ser uma recordação de viagem para os visitantes, daí que a sua venda se realize nas lojas dos monu-mentos e museus da direção-geral do Património Cultural, nas lojas do turismo de Lisboa e noutros locais turísticos.

Dossier

qualquer atividade portuária” (os diferentes serviços e atividades têm vindo a ser concessionados a agentes externos). Como a partir da construção do novo terminal, a “bem sucedida atividade de cru-zeiros” contará com aquele que será a terceira gare marítima de Lisboa (depois das de alcântara e da rocha do Conde de Óbidos), a presidente da aPL justificou a escolha do projeto de Carrilho da Graça pela “responsabilidade das boas práticas arquitetónicas” que caracterizam as duas gares exis-tentes, classificadas como patri-mónio nacional. Para Marina Ferreira, “fazer por-to e fazer cidade só é possível em sintonia com a Câmara Municipal de Lisboa”, agradecendo ao pre-sidente antónio Costa o facto de a autarquia “saber ser porto e sa-ber ser cidade”. agora, concluiu a presidente da aPL, trata-se de “consolidar o crescente papel de Lisboa no mercado de cruzeiros e na economia marítima”.O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, antónio Costa, consta-tou ser este “um dia feliz para a ci-dade de Lisboa”, num período em que “o turismo tem uma impor-tância crescente na economia da cidade”, para o que “é fundamen-tal que existam infraestruturas de qualidade, quer portuárias, quer aeroportuárias”. Sublinhando que “o porto faz parte integrante da história da cidade”, “espaço mul-tiusos” que comporta diverso tipo de atividades (das estritamente portuárias à industrial, ao turismo,

ao lazer, à cultura e ao desporto), o autarca referiu que “nos últimos anos temos tido uma relação de excelência com o porto, depois de décadas de conflito”.antónio Costa lembrou que aqui surgirá não apenas um novo Ter-minal de Cruzeiros, mas também uma “peça arquitetónica icónica, do mesmo arquiteto que fará a reabilitação do campo das cebo-las e da Doca da Marinha”, pelo que, após esta reabilitação, “toda a frente ribeirinha de Lisboa, de Santa apolóniaa Belém estará re-qualificada, permitindo uma nova relação entre a cidade e o rio”. O edil lisboeta aproveitou a oportu-nidade para anunciar que, à seme-lhança do percurso assistido por meios mecânicos (elevadores) en-tre a Baixa e o Castelo, irá surgir um outro semelhante, desta zona até ao castelo, através de alfama.a cerimónia terminou com a in-tervenção do ministro da Econo-mia, antónio Pires de Lima, que apelidou o momento de “início de uma era de relançamento da ati-vidade de cruzeiros” em Lisboa. Depois de detalhar pormenores dos termos do contrato de conces-são agora assinado, o governante realçou a “excelência da arquite-tura e da engenharia portuguesas” no projeto do novo terminal e na reabilitação “desta área nobre de Lisboa”. Para Pires de Lima, este ato demonstra que é possível “a conciliação de interesses e usos do porto”, dando espaço ao turismo, que “é fundamental no quadro económico atual”.

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2014 / jULHODossier

EVOA – Espaço de vi-sitação e Observação de aves, localizado em vila Franca de Xira, a poucos

minutos da região de Lisboa, ofe-rece experiências únicas de contac-to com a Natureza e birdwatching, numa proposta diferente para um fim-de-semana em família.O visitante do EvOa conta com condições de observação de aves únicas, dispondo de observatórios, percursos camuflados, equipamen-to de observação (binóculos e teles-cópios) e guias especializados, com preços máximos de 12 euros por pessoa. aberto de terça a domingo, o espaço está acessível a clientes com mobilidade reduzida e dispõe de acesso gratuito à internet.além das visitas guiadas, o EvOa promove ainda cursos, workshops, programas temáticos e formativos para crianças, oficinas, formações, ações de voluntariado, conversas com especialistas, entre outros. O EvOa gere três lagoas, num total equivalente a 70 campos de futebol, num local único e privile-giado que permite a observação de mais de 120.000 espécies de todo o mundo, em simultâneo, na época

migratória, e um centro de inter-pretação de acolhimento aos visi-tantes. Localizado no Estuário do Tejo, uma das mais importantes zo-nas de passagem de aves em toda a Europa, o EvOa promove a con-servação destes habitats naturais e apela à sensibilização ambiental.O projeto aposta também forte-mente nas vertentes de promoção da conservação e recuperação dos habitats e das espécies (flora e fauna), de investigação científica e

de educação ambiental.inaugurado no final de 2012, o EvOa é um produto turístico da Companhia das Lezírias (detentora dos terrenos) e é patrocinado pela Brisa. através deste espaço, a Com-panhia das Lezírias, paralelamente ao relevante papel na preservação dessa área, assume a importante missão de aproximação das popu-lações a estes valores naturais e culturais, como a história e as tradi-ções da região, ou as boas-práticas

agropecuárias, florestais e de gestão dos recursos hídricos, bem como aos produtos delas resultantes. O Turismo de Natureza é um pro-duto em desenvolvimento e com potencial na região de Lisboa por-que apesar do turista ter, normal-mente, outras motivações princi-pais (sol e praia, touring, negócios, etc.) pode realizar, com maior ou menor intensidade, atividades rela-cionadas com a Natureza quando se encontra no Destino.

esPaço único de obserVação na região de lisboa

EVOA atrai apaixonados pelo birdwatchingO

Lisboa recebe Convenção da PCmAA PrOFessiONAL Convention management Association (PCmA) escolheu a cidade de Lisboa para palco da próxima Conferência global de Profissionais do sector das convenções e reuniões, de 26 a 28 de agosto. A escolha da cidade vai de encontro à missão da PCmA em “levar ao mais alto nível os encontros globais num formato que quebra com os paradigmas tradicionais e estimula o pensamento de reuniões”.“No ano passado, tivemos a nossa primeira experiência em realizar um evento edu-cacional com o conteúdo focado numa região específica do mundo – Ásia/Pacífico. Os participantes concentraram-se em estratégias e soluções que impulsionam os seus negócios, aumentando o envolvimento e posicionando as reuniões como estra-

tégicas dentro das suas organizações. este ano, temos um programa fenomenal para meeting executives de forma a educá-los para retirarem o máximo proveito do nosso encontro na europa”, realça sherrif Karamat, COO da PCmA.O programa deste ano conta com persona-lidades como o autor premiado Oscar van Weerdenburg e sony Kapoor, director-geral do think thank re-define. A reunião vai decorrer no Centro de Congressos de Lisboa, membro da PCmA desde 2010.

Oceanário de Lisboa inaugura novo aquário de “peixes-palhaço”

O OCEANáRIO de Lisboa tem um novo aquário de peixes-palhaço que recria uma lagoa de recife de co-ral do oceano índico. Patrícia Filipe, diretora de Edu-cação e Comunicação do Oceanário de Lisboa, refere que “esta nova aposta revela a incrível relação entre os peixes-palhaço e as anémonas, responde ao fascí-nio das crianças pelos coloridos animais que vivem nos mares tropicais e é uma oportunidade única de conhecer ao vivo o protagonista do célebre filme de animação da Pixar À Procura de Nemo.”Este projeto revela a riqueza da biodiversidade destes ecossistemas através das cores exuberantes, tamanho e forma dos animais que neles habitam, entre os quais oito espécies de peixes, dez de corais e três de anémonas. Foram quatro meses de dedicação ao aquário e que envolveu a construção de duas estruturas com 360 quilogramas de rocha viva em tempo recorde. Tam-bém, os sistemas de suporte de vida e de corrente são maiores e mais complexos.

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ProVedor do cliente das agências de Viagens

Recebidas 309 queixas em seis meses

OS PRIMEIROS seis meses do ano, o Provedor do Clien-te das agências de viagens já recebeu 309 queixas. as

reclamações dizem principalmente res-peito à alteração dos programas de fé-rias, sem aviso prévio, e más condições de alojamento. Há também muitas queixas em relação a viagens compra-das através da internet, mas na maior parte desses casos, não é possível fazer nada.a alteração do programa de viagem, designadamente a mudança de horário dos voos, de itinerários, excursões não realizadas ou mudanças de hotel não programadas, é o motivo mais frequen-te das 113 reclamações sobre as quais o provedor do cliente emitiu ou está a avaliar uma decisão.Os atrasos nos voos são a terceira re-clamação mais frequente, a chegar às mãos do provedor. Entre janeiro e junho, foram recebidas 17 queixas a atrasos de ligações aéreas, sem que haja informação prévia ao cliente. Contudo, o que mais queixas despo-letou (43 no primeiro semestre) foi a alteração do programa da viagem escolhida pelo cliente. aqui incluem-se a alteração aos horários dos voos, itinerários, excursões não realizadas ou mudanças de hotel que não estavam previstas. Na lista, a segunda recla-mação mais frequente incide sobre as más condições de alojamento (higiene e conforto ou serviços de restauração deficientes).No total, entre janeiro e junho, o Provedor do Cliente das agências de viagens recebeu 309, sensivelmente o mesmo número que no mesmo período de 2013, indicou vera jardim. Deste valor global, 252 são reclamações (os restantes, pedidos de informação) e uma das tendências que se tem vindo a verificar é o aumento das queixas que não podem ser analisadas pelo provedor, já que não são associadas da aPavT.O Provedor do Cliente das agências de viagens, vera jardim, indeferiu 114 re-

clamações, 41 das quais contra agên-cias não associadas da aPavT, pelo que nada pode fazer, mas alerta que estas são na sua maioria agências on-line e encontram-se fora de Portugal.“Cada vez mais há agências de via-gens, vendas de serviços hoteleiros, vendas de serviços de transporte, entre outros, através dos canais da internet”, sublinhou o provedor, indicando que se trata de um canal que será cada vez mais utilizado. Não se trata portanto de estar ‘contra’ as agências online, frisou o provedor, explicando que a prevenção que faz, e que tinha feito também no ano pas-sado, é relativamente às agências onli-ne que “não são sequer identificáveis quanto à sua localização, quanto à sua propriedade, quanto ao historial da sua actividade, etc.”.

Marcando em agências “não identifi-cadas ou não identificáveis”, o cliente não tem garantias. “apelo aos clientes: procurem infor-mar-se sobre as condições da viagem, ler os documentos com atenção. E se houver um problema contactem de imediato a agência”, disse.Os clientes que efectuem reservas di-retamente com as companhias aéreas e empreendimentos hoteleiros não têm acesso ao provedor do cliente nem à Comissão arbitral do Turismo de Por-tugal, pelo que o Fundo de Garantia de viagens e Turismo não será accionado.

solférias lança programas de réveillon em maceió, maragogi e bahia

Os OPerAdOres turísticos solférias e Alto Astral acabam de lançar uma operação charter para o fim de ano em maceió, no estado brasileiro de Alagoas, com partida de Lisboa no dia 27 de dezembro em avião da HiFly, de que já está disponível uma campanha de vendas antecipadas.O voo parte de Lisboa no dia 27 de dezembro às 12h para chegar à capital alagoana pelas 17h10 e tem regresso marcado de maceió no dia 3 de janeiro às 21h05 para che-gar à capital portuguesa no dia seguinte pelas 7h40. A campanha de ofertas é para reservas até 30 de setembro e propõe preços desde 1.289 euros por pessoa em quarto duplo para sete noites de alojamento e pequeno-almoço (APA) no Hotel brisa mar, incluindo uma excursão de um dia à Praia de Hibiscus, sem almoço. Para maragogi, os preços começam nos 1.599 euros por pessoa em quarto duplo, com alojamento em regime de tudo incluído (ti). entretanto, a solférias divulgou para o mercado os seus programas de réveillon na bahia com charter em avião da HiFly, confirmando informações que o grupo de operadores que em 2013 colocou charters para o fim do ano na bahia e em Alagoas, do qual fazem parte também o exoticoonline, a egotravel e a Alto Astral, vai repetir as operações este ano, com venda também do brasil para Portugal. As ofertas estão no mercado a partir de 1.149 euros por pessoa.

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Grupo New Tour adquire Bestravel

O GRUPO NEW TOUR aca-ba de anunciar que adquiriu a totalidade do capital social da Gecontur, detentora da marca Bestravel. a aquisição insere-se na estratégia de desenvolvi-mento de negócio da empresa, permitindo a consolidação e a diversificação do portfólio turístico do grupo New Tour.O Conselho de administração do Grupo New Tour expres-sa a sua plena confiança na equipa da Gecontur, na pes-soa do seu administrador, Carlos Neves, do diretor-ge-ral, Paulo almeida e do dire-tor de rede, Luís Henriques.joão Barbosa, fundador e

também administrador da empresa, deixa a mesma para se dedicar a novos projetos profissionais e pessoais. a administração da New Tour deseja-lhe as maiores felici-dades e votos de sucesso.a estratégia futura para a marca passa pelo investimen-to na área comercial, marke-ting e produto sendo estes os vetores definidos como prioritários para desenvolvi-mento do negócio. recorde-se que a Bestravel é a maior rede de agências de viagens em franchising, detendo mais de 45 lojas, estrategicamente instaladas em todo o país.

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STá Já dISPONíVEL o novo catálogo Outu-bro 2014/Maio 2016 da MSC Cruzeiros com as

novidades da companhia, que pela primeira vez abrange destinos e rotas ao longo de 18 meses. Dispo-nível em 18 línguas diferentes, esta nova brochura capta a verdadeira essência do estilo de vida mediter-rânico da MSC Cruzeiros, levando os viajantes numa viagem de des-coberta através de mais de 1000 itinerários diferentes das antilhas e Mar das Caraíbas, ao Norte da Europa, passando pelo Dubai, Emirados e Omã, américa do Sul, ilhas Canárias e Marrocos, Sul de áfrica e às MSC Grand voyages, navegando durante todo o ano no Mediterrâneo, que podem ser ad-quiridos com o pacote especial de voos e transferes incluídos.a MSC Cruzeiros realizou inúme-ras consultas em todo o mundo para avaliar o impacto e a valo-rização da sua brochura-produto anterior. Os resultados mostraram que esta satisfazia tanto as neces-sidades do mercado como dos via-jantes, pelo que se apresenta como uma ferramenta extremamente apreciada por todos. No entanto, e sempre na busca pela excelência, a MSC Cruzeiros reforçou ainda mais a sua comunicação de modo a alcançar um resultado final ain-da melhor. Exemplos concretos e práticos deste feito resultaram nas divisões dos destinos por estação, bem como no facto de cada ca-tegoria de camarote estar agora ligada a uma ou mais das quatro experiências a bordo - Bella, Fan-tastica, aurea, e Yacht Club – e aos seus mais variados serviços com tudo incluído. além disso, foi ain-da atribuído um maior destaque à reserva antecipada, tendo sido agora aplicada uma data limite para obter esse desconto, na medi-da em que o valor do cruzeiro au-mentará até à tarifa catálogo caso essa data seja ultrapassada. Esta

novidade permite recompensar os passageiros que planeiam as suas férias mais cedo e fazem as suas reservas com antecipação. a segunda parte apresenta-se como um breve vislumbre pelo mundo da MSC Cruzeiros onde é possível encontrar descrições detalhadas dos mais variados e maravilhosos destinos, tempo-rada por temporada, começando com as Grand voyages para lo-cais exóticos e encantados, dando grande ênfase à riquíssima oferta no Mediterrâneo que torna a MSC líder nesta área. Por fim, a última secção incluí detalhes úteis dos cruzeiros, tais como os pacotes de bebidas e os planos dos decks dos navios.Esta nova brochura vem reafirmar a excelência da companhia no Me-diterrâneo com o grande destaque para o regresso do MSC Divina e o aumento da capacidade na Eu-ropa. Consequentemente, o navio traz consigo um novo itinerário ao Mediterrâneo Ocidental, bem como o aumento das partidas e chegadas a Barcelona e veneza, tendo havi-do um alargamento para três em 2015 em detrimento relativamente a 2014, onde apenas se verificava um itinerário com partida e chega-da a Barcelona, e de quatro para cinco o embarque e desembarque em veneza, respectivamente. ain-da de referir que nesta nova bro-chura será possível encontrar os maravilhosos itinerários no Nor-te da Europa – pelos magníficos fiordes da Noruega, Cabo Norte, Spitsbergen (ilha no árctico), pelo Báltico, pela selvagem islândia, inglaterra, irlanda ou a selvagem costa Escocesa - onde pela primei-ra vez um navio da classe Fantasia da MSC Cruzeiros, o MSC Splen-dida, navega uma temporada de cinco meses, entre Maio e Setem-bro, convidando os passageiros a descobrir a preservada beleza da parte norte do continente europeu.De salientar ainda a contínua

aposta da companhia no Dubai, Emirados e Omã, a bordo do MSC Orchestra. Com 10 cruzeiros de 8 dias/7 noites com partidas e che-gadas ao Dubai entre Dezembro de 2014 e Fevereiro de 2015, estes itinerários pelo Mar arábico farão escala em portos como abu Dhabi, Khor al Fakkan, Muscat e Khasab.Mais uma vez, o novo catálogo apresenta também uma secção de-dicada aos cruzeiros portugueses com saídas de Lisboa e do Funchal entre Outubro 2014 e Maio 2016.

CruzeirOs POrtugueses iNverNO 2014-2015

O MSC Poesia apresenta um iti-nerário de 15 dias com destino ao Brasil. É possível embarcar em Lisboa a 22 de Novembro de 2014, fazendo escala no Funchal, em recife, Maceió, Salvador da Bahia, Búzios, antes de chegar a Santos a 6 de Dezembro. Com reserva antecipada é possível atra-vessar o atlântico directamente de uma cidade portuguesa a partir de €759 por pessoa, em ocupação dupla. a 13 de Outubro o MSC Opera parte de Lisboa com des-tino à Cidade do Cabo, para um cruzeiro de 16 dias com escala no Funchal, Mindelo, em Cabo verde, Walvis Bay, na Namíbia, chegando à áfrica do Sul dia 28 de Outubro. Os preços deste transatlântico vão desde € 829 em ocupação dupla.já na Madeira, e à semelhança do ano passado, a MSC cruzeiros apresenta 10 cruzeiros de 15 dias com saída e chegada ao Funchal a bordo do renovado MSC armonia (primeiro navio integrado no pro-grama “renaissance” da compa-nhia que com apenas 10 anos será aumentado passando a usufruir das últimas tendências em termos de tecnologia e conforto), com es-calas em portos como Santa Cruz de La Palma, Tenerife, Las Pal-mas, Casablanca, agadir, arrecife de Lanzarote e Puerto del rosario em Fuerteventura. Com partidas a

26 de Novembro, 10 e 24 de De-zembro, 7 e 21 de janeiro, 4 e 18 de Fevereiro, 4 e 18 de Março e ainda a 1 de abril de 2015, estes cruzeiros apresentam valores a partir de € 669 (preços por pes-soa, em ocupação dupla) e incluem o pacote de bebidas Cheers! (bebi-das ilimitadas às refeições), válido para o primeiro e segundo passa-geiro/camarote (disponibilidade limitada). Entre Outubro e Novembro de 2015, o MSC Orchestra fará 6 cruzeiros de 10 dias com partidas e chegadas a Lisboa e escala em Barcelona (com possível embar-que), Marselha, Génova, Málaga e Casablanca. Com partidas a 5, 14 e 23 de Outubro e a 1, 10 e 19 de Novembro de 2015, estes cru-zeiros apresentam preços a partir de € 519 por pessoa, em ocupação dupla.a 22 de Novembro de 2015 o MSC Splendida parte de Lisboa para uma viagem oceânica até Santos. Num cruzeiro de 15 dias que fará escala no Funchal, nas ilhas Canárias, em Salvador da Bahia, Búzios, rio de janeiro até chegar a Santos, os passageiros poderão viajar até ao Brasil a par-tir de € 869 por pessoa em cama-rote duplo.a aposta na Madeira continua em 2015 e 2016 com o MSC Opera a navegar nas ilhas Canárias e Mar-rocos com partidas e chegadas do Funchal. Os 7 cruzeiros de 15 dias apresentam o mesmo itinerário de 2014 e têm partidas a 16 e 30 de Dezembro de 2015, 13 e 27 de janeiro, 10 e 24 de Fevereiro e 9 de Março de 2016, com preços a partir de € 569 por pessoa em ocupação dupla.

MSC Cruzeiros lança nova brochura 2014-2016e

Cruzeiros

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2014 / jULHO Tecnologias

“egypt travel” está disponível agora para Android

em AdAPtAçãO à evolução tecnológica e a fim de pro-mover o turismo no país, o ministério do turismo egípcio lançou uma aplicação móvel gratuita disponível para ambos os dispositivos iOs da Apple (iPhone e iPad) e dispo-sitivos com suporte Android.“egypt travel” é uma opor-tunidade original e única de experimentar o egito sem sair de casa e a melhor forma de planear uma viagem ao país das pirâmides antes de che-gar ao destino. graças a ela, os clientes podem navegar em mais de 400 destinos e atrações, como o vale do Nilo, Luxor, Abu simbel, Cairo, mar vermelho e o deserto branco, entre muitos outros.Os colossais e impressio-nantes monumentos do egito Antigo, o clima, a vista e a luz do deserto, as proprie-dades de rejuvenescimento das águas frias de cor azul-turquesa e o despertar de sentidos através de um cruzeiro ao longo do rio mais longo do mundo, são apenas algumas das múltiplas atra-ções turísticas do país que todo mundo deve descobrir e experimentar.A aplicação permite aos uti-lizadores encontrar lugares para visitar e atividades para fazer separadas por regiões e pelas categorias aventura, cultura, família, relaxamento, romance e espiritualidade.“egypt travel” é uma das muitas iniciativas que estão a ser implementadas pelo ministério do turismo do egipto para reativar a indús-tria turística no país, em colaboração com a Autoridade egípcia do turismo e com o Centro de documentação da Cultura e do Património Cultural (CuLtNAt).O download gratuito para dispositivos Android é feito através do google Play e para a Apple através da App store.

O SETOR turístico esta a sofrer grandes alte-rações no seu modelo de negócio, os consumi-

dores, operadores e agências de turismo estão a reiventar-se e a aproveitar os beneficios da internet nos dispositivos móveis. as novas ferramentas de comunicação com dispositivos móveis com internet estão a conduzir o turismo para era 2.0. as reservas através dos dispositivos móveis estão a cres-cer e, até 2015, devem represen-tar uma em cada cinco reservas de viagens realizadas online na Europa, segundo um estudo da PhoCusWright.a análise desta consultora mos-tra que a Europa se está a render às reservas através dos disposi-tivos móveis, com o reino Unido a destacar-se no recurso a estas ferramentas para a realização de reservas.a estimativa é que, em 2015, as reservas realizadas através dos

dispositivos móveis representem 20 por cento do total de reservas online na Europa, cerca do dobro das reservas que, no ano passado, foram realizadas com recurso a smartphones e outros dispositivos, que representaram 11 por cento, tanto ao nível do lazer como em viagens de negócios.No reino Unido, o crescimento deverá situar-se acima da média europeia, uma vez que, de acordo com o estudo, até 2015 devem re-presentar 21 por cento do total de reservas online, seguindo-se a itá-lia, com 20 por cento, a França e a alemanha, com 18 por cento, bem como a Espanha e os países escan-dinavos, onde se espera que estas reservas representem 17 por cento do total de reservas online. No ano passado, as reservas atra-vés dos dispositivos móveis repre-sentaram 13 por cento do total de reservas online realizadas no rei-no Unido e espera-se que, até ao final do ano, este tipo de reservas

alcance os 15 por cento em toda a Europa.O estudo da PhoCusWright apon-ta também um crescimento gene-ralizado das reservas online até 2015, as quais devem chegar aos 47 por cento do total de reservas de viagens, devendo os gastos com as viagens de lazer e de negócios marcadas online chegar aos 126,7 mil milhões de euros, 52,2 mil mi-lhões dos quais em reservas atra-vés das agências de viagens online, enquanto os canais directos dos fornecedores devem registar recei-tas na ordem dos 74,5 mil milhões de euros.Por comparação com outras regi-ões do mundo, o estudo mostra que a Europa já ultrapassou os EUa como a região que mais recorre aos meios digitais para a marcação de viagens, uma vez que, em 2015, o total de reservas online nos EUa deve representar 43 por cento do total, enquanto na Europa deverá situar-se nos 47 por cento.

VIAJAR é uma das atividades que dá mais prazer. E, para facilitar a vida do visitante, a Embratur (insti-tuto Brasileiro de Turismo) e o Ministério do Turismo lançaram a aplicação Fellow Trip. a nova ferramenta será um “parceiro de viagem” do turista que visitar o Brasil. “a ideia é que a aplicação faça jus ao nome, sendo um companheiro de viagem, dando dicas, informações, lo-calização e entregando uma sugestão de roteiro de acordo com o perfil do utilizador, para que ele possa aproveitar ao máximo a sua estadia no Brasil”, expli-ca o presidente da Embratur, vicente Neto.a aplicação servirá como um guia de viagens intera-tivo e permitirá que o utilizador veja dicas de outras pessoas, como os melhores restaurantes, baladas, ho-téis, roteiros turísticos e horários das atrações. além disso, permite que o utilizador partilhe o seu roteiro com outros turistas. Disponível em três idiomas – português, inglês e espa-nhol -, a aplicação cria roteiros de acordo com o perfil de cada utilizador. a ferramenta está disponível para download para aparelhos que utilizam a plataforma android. Em breve, estará disponível para versão do

sistema operacional iOS. “O Fellow Trip poderá ser descarregado em qualquer lugar, seja no país de ori-gem ou quando já estiver no Brasil. Sem dúvida será mais útil quando o turis-ta estiver por aqui, pois é uma ferramenta para a viagem. Mas nada impe-de que possa ser utilizado como uma ferramenta no momento do planeamento do passeio também, para que o utilizador já possa ter uma ideia dos lugares a visitar, procurar hotéis, res-taurantes, que gostaria que fizesse parte do roteiro”, afirma o diretor de Marketing do instituto, Sérgio Flores. Com uma interface interativa, a ferramenta foi desen-volvida em parceria com o site de viagens Tripadvisor, um dos maiores do mundo. O portal forneceu as infor-mações do seu banco de dados sobre hotéis, atrações e restaurantes.

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Reservas através dos dispositivos móveis estão a crescer

Ferramenta da Embratur torna- se um “parceiro de viagem”

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2014 / jULHO

S POTENCIALIdAdES identificadas no território do Centro de Portugal apontam para o desenvolvimento prio-ritário de produtos já com afirmação e

notoriedade como Circuitos turísticos culturais e religiosos, Sol e Mar, Gastronomia e vinhos, Tu-rismo de Saúde, Turismo Náutico e Turismo de Natureza, indica o Plano de Marketing da Turis-mo Centro de Portugal (TCP) que acaba de ser apresentado em Lisboa.O documento identifica, ainda, áreas com potencial diferenciador que serão alvo de análise específica nos programas de ação como Turismo Científi-co e Tecnológico e Turismo residencial/Lifestyle Migration. O trabalho desenvolvido no âmbito da estruturação deste plano teve como principal ob-jetivo a identificação de segmentos de mercado (Portugal e Espanha), a definição do posiciona-mento da marca Centro de Portugal e a elaboração de estratégias de marketing e programas de ação com objetivos mensuráveis para chegar de forma eficaz aos segmentos de mercado identificados.O Plano de Marketing da Turismo Centro de Por-tugal tem um horizonte temporal de três anos, ou seja, até junho de 2017.Cultura, História, Património. Saúde, Bem-estar, Natureza. Eis os dois grandes vetores em torno dos quais giram as apostas prioritárias do novo plano de marketing do Turismo do Centro, desen-volvido pelo iPaM – The Marketing School aveiro.Estes dois focos da aposta agregam o potencial do território e estão orientados para a criação de uma imagem de marca na maior região de turismo do país intrinsecamente relacionada com gastrono-mia típica, marcos históricos, património material e imaterial, saúde, bem-estar corporal e espiritual, natureza e religião. incidindo na qualidade de vida e nas caraterísticas do Centro de Portugal, as apos-tas prioritárias definidas no documento – que é váli-do para o triénio 2014-2017 – permitem trabalhar a imagem de marca do Centro de Portugal para

o exterior, mas também no seio da própria região.O novo Plano de Marketing do Turismo do Centro pretende auxiliar as autarquias locais a combater a desertificação, fomentar o empreendedorismo. O plano enumera, ainda, duas apostas comple-mentares compostas por atributos com potencial diferenciador: Turismo científico e tecnológico – vocacionado para o estímulo de promoção da comunicação lúdica da ciência e da tecnologia – e Turismo residencial e lifestyle migration.Este recurso está orientado para a atracão de turistas estrangeiros, com capacidade de inves-timento, apreciadores do clima, da cultura e da gastronomia do Centro, e que recebam apoio para se estabelecer na região. De olhos postos nos tu-ristas espanhóis o documento desenvolvido pelo iPaM para o Turismo do Centro aponta as linhas de desenvolvimento das atividades de marketing turístico desta entidade no próximo triénio, no que respeita ao mercado português e ao mercado es-panhol (mercado interno alargado).a definição dos principais recursos turísticos de elevado potencial (best bets) da região teve por base a análise documental e quase uma centena de entrevistas aos principais atores da região Centro. Com base em 846 inquéritos a potenciais turistas da região Centro de Portugal, o plano de marketing identifica seis segmentos de mercado de interesse para a região Centro de Portugal – dois segmentos de turistas portugueses e quatro segmentos espanhóis –, traçando os seus perfis de decisão e preferência na escolha do destino turís-tico para escapadelas e férias, tal como a capaci-dade de compra e investimento associado a cada saída de caráter turístico. O Plano de Marketing foi desenvolvido pelo iPaM Lab – Unidade de investigação em Marketing e Consumo do iPaM - The Marketing School, entre outubro de 2013 e março de 2014, tendo sido apresentado e vali-dado junto dos principais atores da região Centro de Portugal de março a junho de 2014. O projeto foi liderado por irina Saur-amaral e contou com os professores Manuel Gouveia e Teresa aragonez como investigadores afetos ao projeto.a apresentação pública do plano de marketing da Turismo Centro de Portugal, teve lugar em Lisboa.Participaram na sessão Pedro Machado (presidente da TCP), joão Cotrim de Figueiredo (presidente do Turismo de Portugal) e irina Saur-amaral (Diretora do iPaM Lab – iPaM aveiro e coordenadora da equipa de trabalho).

regiões

Plano de marketing

Centro aposta na história, Cultura e Património

para promover turismo

AAutarcas do litoral alenteja-no querem afirmar o turismo

A AFirmAçãO do turismo e do polo industrial de sines, a valorização dos recursos regionais e o fomento das acessibilidades são os “eixos estraté-gicos” do plano de desenvolvimento do Alentejo Litoral 2014/2020.O plano reflete a visão estratégica para o desenvolvimento da região definida pela Comunidade intermunicipal do Alentejo Litoral (CimAL), que reúne os municípios de Alcácer do sal, grândola, Odemira, santiago do Cacém e sines.Construído com a participação de instituições e empresas da região, o plano “não é um fim em si mesmo, é uma visão estratégica”, que irá servir para preparar projetos no âmbito do novo Quadro de Apoio Comunitário para o período 2014/2020, explicou o presi-dente da CimAL, vítor Proença.segundo o plano, a CimAL pretende “afirmar o Alentejo Litoral como um território direcionado para a qualidade de vida da população e para a interna-cionalização dos principais setores de economia” e define uma visão baseada em quatro “eixos estratégicos”.A construção e a afirmação do turismo, sobretudo dos produtos turísticos sol e mar, de natureza, residencial e de negócios/náutico, para transformar o Alentejo Litoral num “polo turístico de referência à escala nacional”, a afir-mação do polo industrial e económico de sines, a valorização dos recursos regionais e o fomento das acessibilida-des são os “eixos estratégicos”.segundo vítor Proença, o turismo desempenha “um papel fundamental” no desenvolvimento económico do Alentejo Litoral, que tem “uma gastro-nomia única”, baseada sobretudo no peixe e no marisco, e “ecossistemas ambientais de elevado valor”, como a costa alentejana, o Parque Natural do sudoeste Alentejano e Costa vicentina, o estuário do sado e a reserva Natural das Lagoas de santo André e da sancha.

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FIGUEIRA dA FOZ vai ser o palco do primeiro Congresso Nacional de Turismo de Culinária –

Porque Portugal aPTECE!, um evento promovido pela associação Portuguesa de Turismo de Culiná-ria e Economia (aPTECE), de 23 a 26 de outubro 2014.O Congresso Nacional de Turismo de Culinária – porque Portugal aPTECE! pretende ser um espaço de diálogo e troca de conhecimen-tos sobre as tendências em turis-mo de gastronomia, e de apoio à indústria na área da inovação dos modelos e processos de negócio, através da partilha de informação e da criação de novas parcerias e negócios entre os agentes econó-micos nacionais.josé Borralho, presidente da aP-TECE, refere que “o Congresso irá mobilizar os principais repre-sentantes locais e regionais do turismo de culinária - públicos e privados – e criar condições para o intercâmbio comercial e o de-bate de temas, como a integração da restauração no conceito de produto turístico, o afastamento das gerações mais jovens da gas-tronomia tradicional e a formação dos profissionais do sector. Há que debater, explorar formas de valori-zar Portugal no enquanto destino turístico com histórias e produtos de qualidade na área da gastrono-mia e vinhos.” a riqueza e variedade gastronómi-cas, bem como a história e cultura da cozinha portuguesa são fac-tores decisivos que contribuíram para a realização deste evento único, que pretende reunir profis-sionais e público em geral, interes-sados em conhecer o que melhor se faz na gastronomia característica das várias regiões. a decorrer na Figueira da Foz, de 23 a 26 de outubro, o Congresso Nacional de Turismo de Culinária

antecede o Congresso Mundial de Turismo de Culinária, a realizar em 2015, no Estoril, insere-se no conjunto de apoios que a aPTE-CE recebe do SiaC | COMPETE e conta com a cooperação da Enti-dade regional de Turismo do Cen-tro de Portugal.Do programa do congresso consta uma área de exposição - Sabores autênticos – espaços para tradi-ções gastronómicas de restauran-tes, tasquinhas e produtos típicos; Heranças lusitanas – espaços para o artesanato, a música e o saber fazer centenário; Comida com his-tórias – espaço para contar histó-rias sobre a comida e para usufruir dela em degustação; O Saber do Sabor – espaço para workshops de culinária típica portuguesa, por chefes e experientes cozinheiros; arca dos Sabores – conhecer os produtos portugueses que estão em extinção e porque razão; Hospitali-dade Portuguesa – espaço dedica-do ao turismo rural e ao alojamen-to de qualidade; rota dos Novos Descobrimentos – espaço para municípios, regiões de turismo e demais entidades que queiram pro-mover programas e eventos gastro-nómicos; Do Melhor de Portugal – prémio a atribuir aos melhores produtos alimentares após degus-tação de especialistas na matéria.Para além da área de exposição, ao nível de programação, haverá uma variada oferta de seminários e palestra sobre temas de interesse na temática do turista culinário ou gastronó-mico. Um dos eixos do encontro é a apresen-tação de casos interna-cionais e nacionais.Entre os temas das palestras destacam-se “Portugal Gastronó-mico aos olhos de dois bloguers viajados”, “influência das redes

Sociais na promoção e lançamento de tendências, “O papel da Grande Distribuição na defesa e valoriza-ção da tradição” e “ aldeias His-tóricas de Portugal - Uma questão de sustentabilidade”.Questões como “rotas para a va-lorização de produtos agrícolas e agroalimentares”, “Gastonomia enquanto património que identifica um povo”, “Comidas com histó-ria e o seu incremento na forma-ção”, “Uma visão de futuro Chá dos açores - O caso Gorreana”, “Novas tendências para o Turismo Gastronómico”, “O caso dos Food Hotels”, “a união faz a força. Os festivais gastronómicos e o seu im-pacto” e “Turismo Gastronómico, do conteúdo à prática: Gastrono-mia, tradição e inovação; Turismo de experiências, culinária e cultura; Turismo criativo recriar os saberes e sabores do território; Do prazer da mesa à satisfação do turista”, serão examinados dos diversos seminários, enquanto está progra-mado já um workshop com o tema “adaptar sem rupturas a herança ao sentido evolutivo e dinâmico da Cozinha Cozinheiro vs Chefe”.a aPTECE foi criada com a mis-são de preservar, construir ou re-construir identidades regionais, ajudando a desenvolver e promo-ver as suas culturas culinárias e gastronómicas locais. Tem procu-rado estar presente nas principais feiras internacionais relacionadas

com Turismo e Culinária, com os apoios de algumas organizações e instituições, não só estatais (por exemplo: Ministério da agricultu-ra), mas também com o apoio de associações como a Portugal Foo-ds e da inovcluster. a aPTECE, é membro da World Travel Food as-sociation, líder na promoção do tu-rismo de culinária a nível mundial, hoje com mais de 18 mil membros.

10 estreLAs dOurAdAs a aPTECE conquistou 10 estre-las douradas para vários produ-tos tipicamente portugueses no “iTQi Superior Taste awards”, o único selo de qualidade em sabor concedido por líderes de opinião, chefes e sommeliers com estrelas Michelin. Todos os produtos foram submetidos a uma análise de pro-va cega, por parte de um júri de vários países, com uma avaliação minuciosa do aspecto visual, aro-ma, textura, sabor, sabor residual.Foram premiados produtos das empresas “CEPaaL - Centro de Estudos e Promoção do azeite do alentejo”, “Queijaria almeida”, “DeTrigo”, “Fabridoce” e a “a Poveira”, com elevado potencial de exportação.Para josé Borralho, presidente da aPTECE, “esta é mais uma prova de que a produção portuguesa tem qualidade e que é reconhecida a ní-vel internacional, razão pela qual se deve apoiar as empresas e criar espaços e mecanismos de promo-

ção a nível internacional. Desta forma, um dos objectivos da aPTECE passa pelo desenvolvi-mento de iniciativas de cooperação com vista à promoção do próprio país. Exemplo disso são “Portugal Foods”, “ino-vcluster” e também os apoios da aiCEP e do Turismo de Portugal.”

de 23 a 26 de outubro, na figueira da foz

APTECE organiza 1º Congresso Nacional de Turismo de Culinária

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Turismo

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OLÔMBIA é realismo Mágico” é o mote da campanha de promoção do turismo colombiano nos mercados externos, cujo objetivo é despertar

o interesse dos turistas estrangeiros que pro-curam experiências “diferenciadoras”, “mági-cas”, “únicas” e “inesquecíveis”. a estratégia passa por levar a concluir que “a resposta é Colômbia”.Com o lançamento do voo direto que, a de 1 de julho, passou a ligar Lisboa e Bogotá, é o momento adequado para dar a conhecer ao mercado português a campanha de promoção do turismo externo da Colômbia: “Colômbia é realismo Mágico”.O mercado emissor português tem crescido de forma constante tendo registado um aumento de 35,4% em 2013 face ao ano anterior. atu-almente ocupa o 10º lugar enquanto país emis-sor da Europa, com uma contribuição de 2% sobre o total de chegadas deste continente.Para María Claudia Lacouture, presidente da Proexport Colombia “o novo voo da TaP representa uma enorme oportunidade para estimular uma ainda maior dinâmica entre os dois países no que diz respeito ao comércio, ao investimento e ao turismo. Chegar ao pon-to mais ocidental da Europa significa menos tempo de voo, com a vantagem de que Por-tugal tem uma extraordinária conectividade com a Europa, a ásia e a áfrica.” E continua, “sem visto e com voos diretos, estamos agora a entrar numa nova era no que diz respeito às relações entre Portugal e a Colômbia, co-nhecidos de sempre, de amizade tardia, mas de afetos sinceros que vão perdurar”.Segundo informações da Organização Mundial do Turismo e da Migración Colômbia, o turismo estrangeiro naquele país cresceu uma média de 9,9% nos últimos oito anos (2006-2013), uma taxa cerca de três vezes superior à registrada a nível mundial no mesmo período. a meta do go-verno é duplicar o número de visitantes e chegar aos 4 milhões de turistas em 2014, gerando 4 mil milhões de dólares em receitas. Para 2030, o objetivo é chegar aos 7 milhões de turistas.“Colômbia é realismo Mágico” é uma expres-são que resume a essência das experiências relatadas pelos turistas estrangeiros quando visitam o país e que surge na continuação da campanha anterior – “O risco é querer ficar” - através da qual se conseguiu uma mudança de

perceção, demonstrando as atuais condições de segurança e estabilidade na Colômbia.a mais recente estratégia de comunicação da Colômbia destaca as experiências únicas que os turistas podem viver no país: visitar locais históricos imortalizados por célebres obras li-terárias, caminhar por praias no meio de tarta-rugas marinhas, descobrir uma cidade perdida ou navegar na companhia de baleias.a campanha mostra a variedade de produtos que as diferentes regiões colombianas ofere-cem aos turistas, segmentando-se em Natureza (agroturismo, observação de aves e baleias); aventura (mergulho e desportos radicais); Sol e Praia; Experiências Náuticas (cruzeiros ma-rítimos e fluviais); Cultura (eventos religiosos, feiras, festivais, sítios arqueológicos); e Negó-cios (congressos, convenções, eventos).

a promoção do turismo da Colômbia em Por-tugal desenvolve-se através de diferentes ativi-dades que incluem a apresentação do destino aos operadores portugueses; viagens de fami-liarização para que os jornalistas e os agen-tes portugueses vivam as experiências que os destinos da Colômbia oferecem; formação aos agentes comerciais e apoio aos operadores. Para o mercado português foram adaptadas algumas da peças, designadamente posters e a locução de um vídeo para o qual foi esco-lhida a voz de Luís Caetano. Para o último trimestre do ano está prevista uma “Semana da Colômbia” que irá percorrer o país.as preferências dos turistas portugueses são os destinos de sol e praia. Para este segmen-to, a Colômbia oferece excelentes opções, tais como San andrés, Baru, ilhas do rosário (ao largo de Cartagena), o parque Tayrona e outras praias banhadas pelo Mar das Caraí-bas ou pelo Oceano Pacífico onde se podem combinar dias de descanso com atividades náuticas como o mergulho ou avistamento de baleias.De acordo com a THr, uma das mais reco-nhecidas consultoras de turismo, que fez um estudo sobre a oferta colombiana vista a partir da experiência dos seus visitantes, a Colômbia tem o selo de “inesquecível” pelo mega-diversidade da sua geografia e cultura.Esta campanha é a base da estratégia de pro-moção que a Proexport tem vindo a lançar em mais de 30 países. Está presente em feiras, exposições e eventos em que a entidade parti-

cipa, de forma a posicionar a Colômbia na men-te dos estrangeiros como um lugar a não perder.Em conclusão, declarou María Claudia La-couture, “queremos transmitir a mensagem de que se alguém quiser encontrar um lugar onde a experiência turística é mágica, não duvide: a resposta é Colômbia”.a Proexport é a entidade responsável pela pro-moção comercial da Colômbia como destino ideal para o turismo internacional, para o inves-timento estrangeiro direto e como fornecedor de bens e de serviços. através da sua rede de escritórios nacionais e internacionais, oferece apoio e assessoria integral aos clientes através de serviços ou instrumentos destinados a facili-tar a execução da sua estratégia de internacio-nalização tendo em vista gerar, desenvolver e fechar oportunidades de negócio.

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“colômbia é realismo mágico”

Turismo colombiano apresenta-se ao mercado português

internacional

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S INVESTIMENTOS no setor do turismo em Moçambique chegaram a 871 milhões de dólares

em 2013, sendo que o valor médio anual desde 2009 teria sido de 698 milhões de dólares, informou o mi-nistro moçambicano do Turismo, Carvalho Muária.Citado pela agência de notícias aiM, o ministro informou ain-da que o investimento permitiu a construção e entrada em funcio-namento de 578 novos estabeleci-mentos de hotelaria e restauração no período compreendido entre 2010 e 2013.Em resultado, o número de camas disponíveis no país era superior a 45 mil unidades no final de 2013, contra as 18 mil existentes em 2009, o que representa um cresci-mento médio anual de 2618 camas.Muária, que falava, recentemente, durante a sessão de abertura do Xi Conselho Coordenador do Mi-nistério do Turismo, disse que, no mesmo período, o setor do turismo criou cerca de 15 mil novos postos de trabalho, o que corresponde a um crescimento médio de três mil novos postos de emprego por ano.“atualmente, o setor emprega mais de 45 mil trabalhadores, dos quais 45% são do sexo feminino, contra os 31 mil trabalhadores existentes em 2009”, disse o ministro, fazen-do um balanço das atividades de-senvolvidas pelo seu Ministério.Este crescimento também foi acompanhado pela chegada de tu-ristas estrangeiros que passou de 1,7 milhões em 2009 para cerca de 1,96 milhões em 2013, uma cifra

que corresponde a um crescimento na ordem de 15%.Segundo o ministro, as receitas do turismo internacional atingiram cerca de 223 milhões de dólares em 2013, contra 196 milhões re-gistados em 2009, que se traduz num crescimento de 14%.

CAçA FurtivA AmeAçA turismO

O ministro do Turismo de Moçam-bique, Carvalho Muária, alertou que a ameaça de extinção de algu-mas espécies de animais pode criar um impacto negativo no turismo, exortando o país a unir esforços contra a caça furtiva.“O desaparecimento destas espé-cies vai trazer um impacto nega-tivo no turismo e no desenvolvi-mento socioeconómico”, declarou Muária, apontando o rinoceronte e o elefante como alvos de orga-nizações internacionais de crime organizado.O ministro moçambicano do Turis-mo admitiu que o país se tornou num corredor para o contrabando de chifres de rinocerontes com des-tino a ásia, realçando ter sido as-sinado um Memorando de Enten-dimento com a áfrica do Sul, em abril, visando o reforço do combate à caça ilegal daqueles animais.Carvalho Muária destacou, igual-mente, a aprovação de uma nova lei sobre as áreas de conservação, que agrava as penas por caça ilegal de espécies protegidas.O WWF revelou dados preliminares de um estudo que apontam para um “aumento explosivo” da caça furtiva em Moçambique, visando o

elefante e o rinoceronte, especial-mente procurados pelos mercados asiáticos. Os resultados do estudo preliminar, objeto de debate, es-tabelecem uma relação entre “as proporções alarmantes” da caça furtiva e a procura dos mercados e expõem também a fragilidade das instituições locais.“a forma como as operações de caça furtiva do rinoceronte ocor-rem leva a crer a existência de grupos bem organizados e estru-turados. O número de armas apre-endidas pelo Parque Nacional do Limpopo em caça furtiva tem es-tado a aumentar, e muitas destas armas têm ligações com institui-ções de segurança e proteção do Estado”, refere o relatório, acres-centando que uma arma da Polícia da república de Moçambique de Massingir foi apanhada três vezes consecutivas em ações contra esta atividade ilegal.O documento considera que a ca-pacidade de deteção das autorida-des alfandegárias moçambicanas é fraca, embora esteja a aumentar.“Só em 2013 foram apreendidos 20 chifres de rinocerontes no aeropor-to internacional de Maputo e ape-nas no primeiro trimestre de 2014 foram já apreendidos seis chifres de rinocerontes”, refere o texto.Moçambique, segundo a WWF, tinha 22 mil elefantes em 2011, sobretudo em Niassa e distrito de Magoé (Tete, centro). as popula-ções de rinoceronte branco e preto no país, apesar de algumas pre-senças ocasionais junto ao Parque Kruger, “como resultado da pres-são da caça, foram já extintas”.

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moçambique

Investimentos no turismo não param de crescer

internacional

Copa do mundo: brasil recebeu um milhão de estrangeiros

um LevANtAmeNtO realizado pelo governo brasileiro revela que o país recebeu turistas de 203 nacionalidades durante o mundial. A maioria (61%) ainda não conhecia o país e elogiou os serviços de infra-estrutura e turismo. Os itens com melhor avaliação foram a hospitalidade e a gastrono-mia, com 98% e 93% respe-tivamente. segundo informa-ções divulgadas pelo governo durante o balanço da Copa, um milhão de estrangeiros passaram pelo país durante este período.A segurança pública brasilei-ra foi avaliada positivamente por 92% dos turistas. Os táxis, informações turísticas e transporte público foram aprovados por nove em cada 10 visitantes estrangeiros e os aeroportos por oito em cada dez. “O brasil se mos-trou preparado para sediar um evento desse porte. Agora temos o desafio de transfor-mar o interesse do estrangei-ro em negócios para o país e benefícios para a população, com a geração de emprego e renda”, afirma o ministro do turismo, vinicius Lages.A pesquisa revela ainda que os brasileiros são mais crí-ticos que os estrangeiros. A recetividade é considerada positiva para 90,5% dos turistas domésticos, e a segurança por 83,8%. O que significa 7,5 e 8,2 pontos per-centuais abaixo da avaliação internacional. Os estádios foram aprovados por 92% dos brasileiros e 98,2% dos estrangeiros.O mundial no brasil registou a segunda melhor média de público da história da com-petição, com 53.592 adeptos por jogo. O total de espec-tadores nos estádios foi de 3.429.873, sendo 1.432.463 estrangeiros. Os estádios tive-ram taxa de ocupação acima de 98%.

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EASYJET anunciou a criação de uma base no Porto, a partir da Pri-mavera do próximo ano,

que representa um investimento de 74 milhões de euros e a criação de 80 postos de trabalho.O investimento vai permitir esta-cionar dois aviões a 320 no ae-roporto Francisco Sá Carneiro e reforçar as ligações do Porto à Europa, numa altura de forte au-mento do fluxo turístico na região Norte. a criação da base operacio-nal no Porto, que se vem juntar á existente em Lisboa, foi saudada pelo ministro da Economia, Pires de Lima, presente na cerimónia, e que anunciou um apoio, através do Turismo de Portugal, de 900 mil euros ao projeto. O apoio, esclare-ceu o governante, será realizado em ações promocionais das rotas a operar a partir do Porto.Uma das curiosidades do investi-mento anunciado era a de se saber que novas rotas poderem ser cria-das com a base operacional no Por-to, mas a resposta ficou adiada. a companhia britânica nada revelou sobre essa matéria, remetendo essa divulgação para o final de setembro ou princípio de outubro, altura em que será anunciada a oferta global para a Primavera de 2015.apesar de não excluir totalmente essa possibilidade, javier Gandara, diretor geral da easyjet para Por-tugal, adiantou que a criação de uma rota doméstica Porto-Lisboa ”não é uma prioridade”.a prioridade passa pela ligações do Porto à Europa, na oferta turís-tica, mas também no segmento de negócios, que representam 20% dos passageiros transportados a partir do Porto, em linha com a média companhia. a fidelização deste segmento de mercado é uma aposta da easyjet e a base opera-cional é uma oportunidade nesse sentido, nomedamente através da

afinação dos horários, explicou ja-vier Gandara.a partir do Porto, onde opera des-de 2007, a companhia britânica transportou, no ano passado, 800 mil passageiros, escusando-se a avançar com previsões de cresci-mento com o investimento agora anunciado, que representa a se-gunda base em Portugal, depois da de Lisboa.no total do país, onde está a operar desde 1999, a em-presa que opera no segmento low-cost, transportou quatro milhões de passageriros em 2014.Para o presidente da Câmara do porto, rui Moreira, o investimento da easyjet é um reflexo da “fortís-sima da marca Porto”, que ganhou a prémio de melhor destino Euro-peu não porque se trate de um des-tino que está na moda, afirmação com que diz não simpatizar, mas porque se trata de “um destino es-truturado e consolidado”.“Todos os que investiram muito milhões de euros no Porto não podem estar errados, não pode ser apenas por moda”, defendeu o autarca, que se congratulou com a conjugação de esforços, privados e públicos, centrais e locais para a concretização do investimento.O ministro da Economia enalteceu o investimento, considerando que vem reforçar, juntamente com ou-tros investimentos governamentais, designadamente do conjunto de in-vestimento a no Plano estratégico, a

concretização da ambição do Porto de ser a capital não só do Norte, mas também do nordeste peninsular.Pires de Lima destacou a impor-tância do turismo para “o momento de viragem económica “ que o país está “a começar a viver” e divulgou vários indicadores relativos a Maio, que mostram um crescimento face aos primeiros quatro meses do ano. Entre eles, um crescimento de 12% nas dormidas, de 14,5% nos hospe-des, de 18,9 nos proveitos totais e de 19,7 por aposento.“O turismo está em aceleração”, afirmou o governante, “e o cresci-mento do Norte está ligeiramente acima da média nacional”.“Num momento em que o turismo é tão importante para a economia do País, e, acompanhando o crescente sucesso do destino turístico Porto e Norte de Portugal, é com enor-me prazer que dou as boas-vindas à nova base operacional da Easyjet ao aeroporto Francisco Sá Carneiro”, refere nota do presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal-Er.Segundo Melchior Moreira, “re-presentando um significativo inves-timento que vem reforçar a aposta no mercado português e uma estra-tégia de parceria a longo prazo, esta é, também, uma outra mais-valia para o próprio aeroporto Fran-cisco Sá Carneiro que tem sabido granjear o prestígio internacional de que é alvo, posicionado este ano uma vez mais como um dos três

melhores aeroportos da Europa”. assim “congratulo-me pois, com a estratégia de desenvolvimento da Easyjet e quero acreditar que ela será mais um importante contribu-to para o crescimento económico da região norte e do País, nomea-damente através do incremento da atividade do Turismo, da melhoria das acessibilidades, da criação de emprego e de riqueza na região”.

aviação

easyJet vai investir 74 milhões de euros no Porto e criar 80 postos de trabalho

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tAP diponibiliza aplicação Windows 8

A tAP acrescenta uma nova aplicação à oferta de suportes online de que já dispõe. trata-se da aplicação Windows 8, que fica agora disponível para pc e tablets Windows a operar com este sistema operativo. A compa-nhia dá assim continuidade à sua aposta na crescente presença em todos os supor-tes e sistemas operativos, procurando proporcionar aos clientes um contacto cada vez mais próximo e cómodo com a empresa.Os utilizadores Windows têm agora acesso a uma aplica-ção tAP, gratuita para pc’s e tablets com sistema operativo Windows 8, com todas as ferramentas essenciais para permitir aos clientes aceder ao web check-in, reservar voos, consultar informação sobre horários de voos, parti-das e chegadas (pesquisa por rota, aeroporto e voo), bem como consultar as campanhas de preços em vigor, informa-ções sobre vários destinos (City info), gestão da conta victoria ou ainda proceder à inscrição no Programa victoria para os clientes que ainda não aderiram.

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2014 / jULHO aviação

STAR ALLIANCE aca-ba de dar as boas-vin-das à air india como membro da sua famí-

lia global de companhias aéreas, em Nova Deli, abrindo assim aos clientes da rede da Star alliance em todo o mundo o acesso à am-pla rede doméstica da companhia nacional indiana, no quinto maior mercado da aviação mundial. a air india passa agora a ofere-cer todos os benefícios dados aos clientes da Star alliance em toda a sua rede e, por sua vez, os clien-tes da air india podem também desfrutar dos mesmos benefícios quando viajarem em qualquer uma das outras 26 companhias aéreas membro da aliança."Este é um dia importante para nós. Temos dito desde há muitos anos que precisávamos de uma companhia nacional forte no mer-cado indiano e ao dar as boas vin-das à air india na nossa família Star alliance, conseguimos alcan-çar esse objetivo ", afirmou o CEO da Star alliance, Mark Schwab. “Sabemos que a ‘nova’ air india está ansiosa para proporcionar os benefícios da Star alliance a mui-to mais viajantes.” rohit Nandan, presidente e dire-tor-geral da air india afirmou: “a air india tem orgulho de ser um membro desta prestigiada aliança de companhias aéreas. a partir de hoje, abrimos um mundo com-pletamente diferente aos nossos passageiros, os quais podem agora viajar para mais de 1.300 destinos em toda a rede, dispondo de um serviço de categoria mundial, as-sim como da melhor conectivida-de e consistência de serviços onde quer que vão”.a air india acrescenta um total de 400 voos diários e mais de 40 novos destinos na índia à rede da Star alliance. O maior crescimen-to resulta do seu mercado domés-tico, servido até agora por 13 com-panhias da aliança, com operações

para 10 destinos e uma quota de mercado de 13 por cento, a qual sobe agora para 30 por cento com a adesão da air india. Os passa-geiros passam a beneficiar de um leque de opções amplo em rotas que ligam a américa do Norte, Eu-ropa, ásia e austrália, através do subcontinente indiano. No total, a rede da Star alliance conta com 27 companhias aéreas membro, oferecendo mais de 18.500 voos diários, servindo 1.316 destinos em 192 países. a air india oferece agora through check-in até ao destino final, tanto para passageiros como para baga-gens, em voos de ligação operados por qualquer companhia aérea membro da Star alliance, propor-cionando assim uma experiência de viagem única e sem qualquer inter-rupção, beneficiando os passageiros do facto de não precisarem de re-colher os seus cartões de embarque para voos de ligação nos aeropor-tos de transferência e, nos casos em que a regulamentação alfandegária local o permita, também as respe-tivas bagagens serão despachadas diretamente até ao destino.Passam também a estar disponí-veis os benefícios recíprocos para passageiros frequentes do progra-ma Flying returns da air india e dos programas de fidelização das outras companhias aéreas mem-bro, que garantem aos clientes

mais opções para ganhar e conver-ter milhas, ter upgrade e obter o estatuto Gold da Star alliance. Os membros do programa Flying returns que possuem estatuto Maharajah Club ou Golden Edge Club adquirem agora também, au-tomaticamente, o estatuto Star alliance Gold, obtendo acesso a mais de 1.000 lounges em aeropor-tos de toda a rede. Os clientes de estatuto Gold podem também fa-zer check-in em balcões exclusivos, transportar mais bagagem e ter prioridade de embarque e na entre-ga de bagagens. Todos esses bene-fícios são também oferecidos pela air india aos clientes titulares de estatuto Star alliance Gold noutros programas de passageiro frequente.a rede da air india compreende 50 destinos na índia e 33 interna-cionais, servindo 23 países. a adi-ção de mais de 40 destinos únicos no mercado interno oferece aos passageiros uma excelente conec-tividade entre os principais centros de negócios. Entre os novos des-tinos destacam-se os polos indus-triais de aurangabad e vadadora; indore, que é a sede de muitos fabricantes de produtos farmacêu-ticos; O centro de têxteis e enge-nharia Coimbatore e jamnagar, a “cidade do petróleo” da índia. a air india serve também destinos turísticos populares, como Goa, Cochim, Madurai e jaipur.

Como parte integrante da rede da Star alliance, a air india partici-pa agora em vários produtos tari-fários da aliança e nas soluções para tráfego de negócios. Para o sector de viagens de negó-cios, os voos da air india podem ser incluídos nos acordos Star alliance Corporate Plus, desti-nados a grandes empresas mul-tinacionais. Para o mercado das convenções e reuniões, a air india vai passar a oferecer os produtos específicos para esse sector,o Star alliance Conventions Plus e Mee-tings Plus. a air india passa também a ofe-recer o produto tarifário mais popular da aliança, o Star allian-ce round the World (rTW). Dis-ponível em Primeira, Executiva e Classe Económica, esta tarifa permite aos clientes fazer viagens de volta-ao-mundo na rede con-junta das 27 companhias aéreas membro. Os clientes podem agora usar todos os voos da air india no momento da reserva da sua tarifa rTW, quer através do Book & Fly, ferramenta de reservas online*, de uma companhia aérea ou agência de viagens. alguns dos voos da air india se-rão também incluídos no produto Star alliance Circle Pacific, para viagens circulares de ida-e-volta abrangendo os países asiáticos ao largo do Pacífico, os principais hubs internacionais na costa do Pacífico do Canadá e dos EUa, bem como o Pacífico Sul (sobre-tudo a austrália e Nova Zelândia). Finalmente, a air india passa a in-tegrar igualmente o asia airpass, juntamente com todas as outras companhias aéreas da Star allian-ce com base na ásia. Este produto tarifário específico está disponível para todos os visitantes de outros continentes na região, que viajem numa companhia aérea da Star alliance permitindo-lhes viajar pela ásia para um conjunto de 277 destinos no total.

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Air India já é membro da Star Alliance

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2014 / jULHOÚltimas

CONFEdERAÇÃO do Turismo Portu-guês (CTP) considera que a criação de mais impostos como a taxa muni-cipal de ocupação turística ou o im-

posto sobre o transporte aéreo de passageiros representa uma séria ameaça à competitividade do Turismo, setor essencial à recuperação da nossa economia. as duas medidas constam do anteprojeto de reforma da Fiscalidade verde, apresentado recentemente pelo Governo. «O Turismo tem uma importância estratégica para a economia portuguesa devido à sua ca-pacidade de criar riqueza e gerar emprego e pelo seu efeito multiplicador noutros sectores», afirma Francisco Calheiros, presidente da CTP.

«Criar mais impostos sobre o Turismo significa aumentar a pressão sobre os preços e colocar em causa a captação de mais turistas, com efei-tos imediatos na diminuição da atividade e no crescimento económico. Portugal precisa de um setor de Turismo forte e competitivo, com capa-cidade para concorrer com destinos semelhan-tes em termos de oferta e não asfixiados com taxas e impostos». Para a CTP, a introdução de taxas no Turismo irá refletir-se de forma nefasta nas margens dos empresários – os grandes responsáveis pelo aumento da atividade turística - que terão que aumentar os preços ou suportar o novo encargo com consequências evidentes para a sustentabi-lidade das suas empresas. a CTP defende ain-da que a criação de novos impostos na área do ambiente, nomeadamente a taxa municipal de ocupação turística, requer fundamento técnico e relação direta com práticas nocivas ao meio ambiente. «Caso contrário», acrescenta Fran-cisco Calheiros, «só estaremos a transferir para os privados custos que visam compensar danos que os próprios não causaram». refira-se que o Turismo em 2013 conseguiu obter 9,2 mil milhões de euros em receitas, um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior, e é responsável por mais de 293 mil postos de trabalho em Portugal.

CTP rejeita criação de mais impostos no setor do Turismo

Travelport anuncia novo responsável pela rede tecnológica

europcar prepara nova era para o grupo

O CONseLHO de Administração da europcar anunciou um conjunto de medi-das que visa preparar a empresa para um ambicioso processo de desenvolvimento. Com o término do mandato de rolan Keppler - atual Chief executive Officer da europcar - a 31 de julho de 2014, o Conselho de Administração e os acionis-tas do grupo transmitem uma mensagem de agradecimento pelo esforço e dedica-ção imputados ao longo da sua liderança que muito contribuíram para transformar e melhorar a rentabilidade da empresa. Liderados pelo presidente Jean-Charles Pauze, o atual Conselho de Administração da europcar já se encontra a colaborar com o seu acionista maioritário - eurazeo – com o objetivo de recrutar um novo CeO. Até ser anunciada a nova liderança, o cargo será ocupado por Caroline Parot, atual Chief Financial Officer, que perma-necerá enquanto CeO interina. Já Pascal bazin, anterior CeO na indústria rent-a-car, passará a integrar o Conselho de Administração enquanto membro, tra-zendo consigo conhecimento e know-how no setor, além de competências únicas que apenas o seu percurso profissional torna possível adquirir. Ainda no âmbito destas restruturações, a europcar anunciou novos planos de refinanciamento que, por sua vez, irão permitir ao grupo beneficiar das atuais condições de mercado e, ao mesmo tempo, reduzir os custos de financiamento da frota.segundo o presidente Jean-Charles Pauze, “a europcar está pronta para entrar numa nova etapa de desenvol-vimento, apoiada por uma equipa de gestores experientes e por um Conselho de direção forte. estamos extremamente gratos a roland pela sua missão, por ter conseguido juntar uma equipa competente e por arquitetar todo o plano de ‘turn-around’ da europcar. este mesmo projeto foi capaz de gerar melhorias significativas na rentabilidade do grupo e outras medi-das estão, já, a ser trabalhadas. Além disso, estamos muito perto de anunciar o nosso novo CeO e estamos confiantes com o que esta nova fase nos trará”.

A

A TRAVELPORT acaba de anunciar Mike Croucher como o novo Chief architect da em-presa. Croucher será responsável por toda a ar-quitetura do sistema de tecnologias de informa-ção da empresa, permitindo que a Travelport alargue os seus conteúdos, as suas funcionalidades e melhore a experiência do cliente, indo mais rapidamente ao encon-tro dos seus objetivos estra-tégicos.Gordon Wilson, Presidente e CEO da Travelport, refere: “é com enorme satisfação que vejo um profissional com a competência de Mike Croucher entrar na nossa equipa. Croucher é aquela combinação rara de visão tecnológica com execução que faz a diferença num negó-cio com o cariz da Travelport”. Gordon Wilson remata dizendo que a experiência relevante do

profissional no setor do Turismo e em várias áreas de negócio “ irá ajudar a acelerar o cres-cimento da plataforma de comércio e serviços da Travelport”.

reconhecido líder na área das tecnologias, Mike Croucher tem um enorme background a nível da im-plementação de sistemas tecnológicos em organiza-ções extensas e globais. an-tes de integrar a Travelport, trabalhou durante 15 anos na British airways, onde de-sempenhou vários cargos de responsabilidade, nomeada-mente Head of iT Delivery e

Head of iT architecture and Delivery. No início da sua carreira, Croucher participou na evolu-ção do sistema GDS Galileo, tendo ocupado o cargo de diretor de desenvolvimento de aplica-ções.