Viagens para Mãos-de-Vaca 1

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1 março/abril 2010 ano I ficina V iagens para mãos-de-vaca Nova York

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“É possível publicar uma revista de turismo com dicas de viajantes comuns, como eu e você?”, esta foi a pergunta que eu e Denise nos fizemos.Com a minha experiência de dois anos editando uma revista literária digital, a Revista SAMIZDAT (www.revistasamizdat,com), elaboramos o modelo da Revista Viagens para Mãos-de-Vaca, numa iniciativa única da Web 2.0 no Brasil.Na Revista Viagens para Mãos-de-Vaca, é o leitor que fala para o leitor. Distribuída gratuitamente pela internet, esta publicação apresenta o turismo econômico como ele realmente é: uma experiência singular, vivida por pessoas reais e que tem muito a contar.O que você encontra nesta Primeira Edição da Revista Viagens para Mãos-de-Vaca?CAPAEmpire State X Top of the RockHenry Alfred BugalhoMINHA CIDADERio de JaneiroPatrícia Pereira LonghiGiselle IokilevichMICO DE VIAGEMA Convidada EspecialGiselle IokilevichDICA DO LEITORRenata KellyRELATO DE VIAGEMDesbravando Nova YorkPatrícia Pereira LonghiGALERIA DE FOTOSHenry Alfred Bugalho

Transcript of Viagens para Mãos-de-Vaca 1

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1março/abril

2010ano I

ficina

Viagenspara mãos-de-vaca

Nova York

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EdiçãoDenise NappiHenry Alfred Bugalho

Capa e Diagramação:Henry Alfred Bugalho

Textos deGiselle IokilevitcHenry Alfred BugalhoPatrícia Pereira LonghiRenata Kelly

Imagem da capa:Henry Alfred Bugalho

www.maosdevaca.com

Obra Licenciada pela Atribui-ção-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil Creative Commons.

Todas as imagens publicadas são de autoria dos próprios cola-boradores ou de domínio público,.

Os textos publicados são de domínio público, com consenso ou autorização prévia dos autores, sob licença Creative Commons, ou se enquadram na doutrina de “fair use” da Lei de Copyright dos EUA (§107-112).

As idéias expressas são de in-teira responsabilidade de seus au-tores.

SumárioCAPAEmpire State X Top of the Rock 4

Henry Alfred Bugalho

MINHA CIDADERio de Janeiro 8

Patrícia Pereira LonghiGiselle Iokilevitc

MICO DE VIAGEMA Convidada Especial 10

Giselle Iokilevitc

DICA DO LEITORRenata Kelly 12

RELATO DE VIAGEMDesbravando Nova York 14

Patrícia Pereira Longhi

GALERIA DE FOTOSHenry Alfred Bugalho 22

Como faço para contribuir? 24

Viagenspara mãos-de-vaca

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3www.maosdevaca.com

“É possível publicar uma revista de turis-mo com dicas de viajantes comuns, como eu e você?”, esta foi a pergunta que eu e Denise nos fizemos.

Com a minha experiência de dois anos editando uma revista literária digital, a Re-vista SAMIZDAT (www.revistasamizdat,com), elaboramos o modelo da Revista Viagens para Mãos-de-Vaca, numa iniciativa única da Web 2.0 no Brasil.

Na Revista Viagens para Mãos-de-Vaca, é o leitor que fala para o leitor. Distribuída gratuitamente pela internet, esta publicação apresenta o turismo econômico como ele realmente é: uma experiência singular, vi-vida por pessoas reais e que tem muito a contar.

É por isto que sua participação é funda-mental, narrando aquela grande aventura que você fez, os segredos da cidade na qual você mora, os micos que você passou, foto-grafias de viagens inesquecíveis, ou histórias curiosas por onde você esteve.

Mas lembre-se: conte também das gran-des barbadas que você descobriu pelo mun-do, os restaurantes bons e baratos, as lojas com descontos, e os passeios imperdíveis que você fez com pouco dinheiro.

Mande a sua colaboração, de preferência com fotos, para o e-mail

[email protected]

A sua participação é fundamental para as edições futuras.

Muito obrigado pela colaboração e pela leitura.

Henry Alfred Bugalho e Denise Nappi

Esta Revistaquem faz é você!

Foto: Henry Bugalho

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Empire State Building X Rockfeller Center

EmpireStates XTop of

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Foto: Henry Bugalho

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Este edifício se tornou um dos maiores símbolos de Nova York, primeiro porque foi, por vários anos, o prédio mais alto do mundo; depois, por causa do macacão King Kong que, através do cinema, levou a imagem do Empire State ao redor do globo.

O Empire State é um ícone das épocas áureas dos EUA, da opulência econômica (e da cri-se também, já que muita gente se suicidou, jogando-se de seu topo, durante o crash da bolsa de 1929) e da grandeza desta nação.

Além disto, após os aten-tados contra o World Trade Center, o Empire State Building recuperou seu status de edifí-cio mais alto de Nova York, e é uma presença constante na paisagem urbana, podendo ser

avistado de quase toda a cida-de.

Justamente por causa desta fama, visitar o observatório no topo do Empire State é uma briga de faca. Nos dias boni-tos de verão, a fila dá a volta no quarteirão (que não é pou-ca coisa) e o tempo de espera pode ser de horas.

As filas são intermináveis: primeiro para comprar o in-gresso, depois para passar no detector de metais, para pegar o elevador, depois, para trocar de elevador e para subir no terraço.

Se no verão já é complicado, no inverno há o frio cortante e, se já é frio na superfície, no topo do prédio mais alto de Nova York você pode ter cer-teza que é de chorar.

XTop ofthe Rock

Um dos maiores dilemas de quem vem a Nova York é:Ver o panorama da cidade de sobre o Empire State Building ou desde o Top of the Rock (no Rockfeller Center).Cada um dos arranha-céus possui seu charme, sua história e seus fãs. Passemos em revista os dois e daremos nosso pitaco neste debate. Henry Alfred Bugalho.

Como evitar as filas?

Uma maneira para evitar (parte) da fila para subir no Empire State é comprando o ingresso antecipadamente pela internet, isto evita boas horas de espera na bilheteria e você poderá pular direto para a revista. Isto não evita as outras filas dos elevadores.

Quanto custam os ingressos?U$ 18.45 - adultosU$ 12.92 - criançasU$ 16,61 - idosos

Site oficial do Empire Statehttp://www.esbnyc.com/

Quinta Avenida com a rua 34.

Empire State Building

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O Rockfeller Center não tem a mesma no-toriedade do seu concorrente, mas é o local onde se ergue, no Natal, a árvore natalina mais concorrida. É onde ocorre também o show das rockettes, no Radio City Music Hall, além de abrigar estúdios da emissora NBC.

Por outro lado, o observário Top of the Rock dá de 10 em comparação ao do Empire State Building. Primeiro, porque as filas são bem me-nores e mais rápidas, depois porque se pega um único elevador até o topo do prédio e, por fim, porque além do terraço aberto, há um lounge coberto, de onde também é possível se ver a ci-dade - o que é excelente em climas extremos.

Como se não bastasse, do Top of the Rock dá para se ver parte do Central Park e, o mais importante, dá para ver também o Empire State Building. Neste quesito, é imbatível.

Top of the Rock (Rockfeller Center)

Quanto custam os ingressos?

É um pouco mais caro para subir no Top of the Rock, no entanto, existem vários cupons de desconto, em hotéis, na Grand Central e provavelmente no google, que acaba deixando o preço igual ou inferior ao do Empire State.

U$ 21,00 - adultos

U$ 14,00 - crianças

U$ 19,00 - idosos

Site oficial do Top of the Rock

http://www.topoftherocknyc.com/welcome/default.aspx

Entrada pela rua 50, entre Quinta e Sexta Ave-nidas.

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7www.maosdevaca.com

Outras alternativas

- Poxa vida, mas é caro! - você diz, e realmente não é nada bara-to. Contudo, é possível ver o panorama de Manhattan de vários pontos da cidade, sem pagar um tostão (ou só um tostãozinho).

Seguem alguns exemplos:

- Barcos em Downtown

Seja no Ferry para Staten Island, seja no Water Taxi gratuito do IKEA Brooklyn, é possível ver a parte sul da ilha de Manhattan, com os arranha-céus de Downtown rasgando o céu.

- Ponte do Brooklyn

Há uma bela vista da cidade quando se chega na metade da ponte.

- South Seaport - Pier 17

Nas varandas do shopping center em South Seaport, há uma bela visão das pontes do lado leste da cidade e de parte de Do-wntown.

- Bondinho para Roosevelt Island

Há uma visão interessante, tanto durante o trajeto quanto de Roosevelt Island, do lado leste de Manhattan.

- Terraço do Metropolitan Museum

O terraço deste museum sempre abriga exposições de arte, mas, além disto, há uma linda vista do Central Park e dos prédios que o contornam.

- Terraços de hotéis

Há uma chance de o seu hotel ter um terraço aberto para visita-ção. Se for numa das áreas centrais de Manhattan, talvez tenha uma boa vista da cidade.

- Casas de conhecidos, ou amigos

Esta é de longe a maneira mais barata (para você, pois o amigo provavelmente paga caro para ter uma vista panorâmica de NY) de se ver a cidade. Alguns apartamentos luxuosos tem janelas do teto ao chão, ou terraços onde os moradores podem confraterni-zar e fazer um churrasquinho.

- Queens e New Jersey

No Queens, há alguns pontos com boa vista Manhattan. O mes-mo vale para New Jersey. Mas esta é geralmente uma opção fora das rotas turísticas.

Conclusão

Se você não quiser pagar para ver o panorama de Manhattan, há várias opções gratuitas, mesmo que não sejam tão impressio-nantes quanto estar no topo do prédio mais alto do mundo.

Por outro lado, se você fizer questão de ir a algum dos observa-tórios, vá no Top of the Rock, não tem erro! Mas não se esqueça de seu cupom de desconto.

Oposta:No topo do Rockfeller.Acima:Vista de South Seaport.Abaixo: Vista do terraço do Me-tropolitan Museum.

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Foto: Henry Bugalho

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Rio deJaneiro

MINHA CIDADE

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Padaria: Confeitaria Colombo

Passeio: Caminhar na Lagoa Rodrigo de Freitas /Jardim Botânico

Praia: Leblon. As praias do Rio são lindas. Eu adoro apreciar sua beleza, porém não gosto muito de me banhar nelas, prefiro as da cidade de Niterói (Itacoatiara e Camboinhas).

Ponto turistico: Pão de Açúcar e Corcovado

Restaurante: Doce Delícia e Gula Gula.

Patrícia Pereira Longhi

Padaria: a Padaria Ipanema, que fica logo ali na esquina da Praça N.S. da Paz. É a melhor, sem sombra de dúvida!

Sanduíches: Cervantes, na Av. Prado Junior, em Copacabana. E ainda tem a vantagem de fi-car aberto até de manhã!

Passeio: o passeio em volta da Lagoa Rodrigo de Freitas, num final de tarde é inigua-lável. Mas como atrativo, eu ficaria também com o pas-seio de trenzinho que leva ao Corcovado, a nossa "maravilha do mundo". Ponto obrigatório para todo turista.

Ponto turístico: além do Cor-covado e do clássico passeio ao Pão de Açúcar, eu indicaria um passeio à Floresta da Tiju-ca, e, é claro, ver o pôr-do-sol no Leblon...

Outros passeios clássicos: Vista Chinesa, bairro da Urca, Aterro do Flamengo à noite (é lindo de se passear de carro, parece uma pintura), Copaca-bana ao entardecer, Pedra da Gávea, Pedra do Leme (andan-do pelo calçadão), Arpoador.

Praia: Arpoador e Ipanema.

Shoppings:

- Shopping Leblon e Fashion Mall (de grife)

- Barrashopping (é o maior shopping da América Latina, segundo eu li um dia)

- Shopping Rio Sul, Botafogo Praia Shop (terraço panora-mico e cinemas), Rio Design Barra, Downtown -Barra (apro-veite pra ir ao Hard Rock, que fica lá)

Passeios imperdiveis: Jardim Botânico, com orquidário, Par-que Laje (não tenho certeza se está ainda em bom estado, teria que verificar a manuten-ção), orla da praia e da Lagoa R.Freitas

Centros Culturais: CCBB (centro), Centro Cultural da Justiça, circuito da praça XV de Novembro, cercanias do MAM (Museu de Arte Moder-na, muito bom também), Bi-blioteca Nacional, Cinelândia (isso em final de semana)

Feiras Populares: feira Hippye de Ipanema, um clássico! Des-de a década de 70 que ela exis-te e está sempre na moda!

Musica e Imagem: Modern Sound em Copacabana (CDs e DVDs do que tem de melhor)

Pizzaria: são muitas, e algu-mas bem famosas como a Pi-zzaria Guanabara, no Leblon (só que os preços não são lá muito mão-de-vaca...)

Mas como delivery, eu fico com a Pizzaria Master, que fica em Copacabana mesmo, e que traz tudo rapidinho e muito sabo-roso. Não cobra entrega (coisa RARA) e ainda lhe dá um refri de 2 litros "digratis" na compra de uma pizza gigante (que é a mais famosa de lá porque é GIGANTE mesmo....).

Ah, uma ótima dica bem mão-de-vaca para restaurantes co-brados "por quilo": Restauran-te FAENZA, em Copacabana. Comida excelente, preços ami-gos e a variedade é enorme (até pratos com camarão, churras-co e comida japonesa, tem la. Tortas ótimas também!)

Segundo a minha filha caçu-la, que ADORA pastéis, e vive comendo fora, a melhor paste-laria de todas é uma chamada PASTELLO, que tem no aero-porto (GIG), e tem filiais em outros pontos da cidade.

Giselle Iokilevitc

Rio deJaneiro

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10 Viagens para Mãos-de-Vaca

Giselle Iokilevitc

Gente, vou relatar agora maior mico pelo qual passei em Nova York...

Na verdade, eu acho que nem ha-via classificado mentalmente esse episódio como mico por ter sido uma coisa que me fez muito bem...

Explicando melhor: em 25/3/2007, eu estava em Nova York para ir ao show dos 60 anos do Elton John no Madison Square Garden. Havia comprado o ingresso pelo site ofi-

MICO DE VIAGEM

A ConvidadaEspecial

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cial, e havia pago um dos lugares mais caros do show (em Las Vegas, com um preço igual a esse eu fiquei quase de frente ao palco).

Entretanto, como nunca havia ido ao Ma-dison Square Gardeon, não sabia onde era esse lugar que comprei. Quando cheguei, fui informada que o lugar era na arquibancada mesmo, mas lá em cima, ou seja, o Elton John tava parecendo uma ervilha no palco, porque eu quase nao o via...

Eis que já começado o show, comecei a pro-curar se havia lugares melhores mais embaixo, pois ninguém poderia entrar depois de inicia-do o show. Caso houvesse lugar vago, eu iria "me mudar" (até porque eu tinha levado um cartão GIGANTE de aniversário para entregar a ele, em nome dos Elton-fans aqui do RJ e de SP, e pretendia entregar a alguém do staff, coi-sa que até tentei antes do show, mas que não consegui. Queria então tentar durante o show mesmo, tarefa dificílima lá de cima).

De repente, lá do outro lado do MSG, avistei 2 lugares vagos, MUITO mais embaixo, quase na mesma altura do palco. Fiquei reparando por um tempinho e me certifiquei que esta-vam vagos mesmo. ESTAVAM!!!

Resovi ir para lá, e, caso chegassem os do-nos do lugar, eu voltaria para o meu, e tudo bem...

Como eu estava usando uma bandeira do Brasil como "capa", assim que cheguei lá do outro lado, notei que ficavam me olhando es-quisito, e os que estavam ali cochichavam uns com os outros. Minha emoção em ver o El-ton John mais perto me deixou sem perceber muitas outras coisas, inclusive que o pessoal à minha volta, naquele lugar, tinha crachás pen-durados no pescoço, ou seja, EU NÃO PERCE-BI QUE ESTAVA NUMA AREA RESERVADA!!!

Comecei a notar algo estranho na hora que deu um intervalo maior entre as músicas, e reparei com mais cuidado quem estava em volta: Michael Caine atrás de mim, Robin Williams a duas cadeiras, vários artistas que eu não sabia quem eram, mas conhecia as fi-sionomias pelos filmes de TV e cinema, todos

me olhando como se eu fosse um ET.... (deta-lhe: eu exibia a bandeira do Brasil, pendurada nos ombros, queria que o Elton soubesse que havia pelo menos uma brasileira).

E também, a toda hora que o segurança passava fazendo "ronda", ele me olhava de um modo “peculiar" (devia pensar: o que esta ma-luca está fazendo aqui? Mas em nenhum mo-mento ele me pediu o tal crachá).

Eis que de repente, não mais que de repen-te, vi o David Furnish, companheiro do Elton John, passar do meu lado, subindo os degraus da arquibancada e se sentou 2 cadeiras acima da que eu estava!

Óbvio que eu fiquei gelada, trêmula e sem saber o que fazer! Então pensei: se eu não en-tregar este cartão para ele agora, não terei ou-tra oportunidade melhor para fazê-lo!

E assim foi: subi os degraus também, abai-xei-me ao lado dele, que estava sentado na primeira cadeira da fila, e falei que era do fan club do Brasil, havia ido aos EUA só por causa do show do Elton John e tal...

Ele ficou emocionado, agradeceu o cartão, disse que ia entregá-lo pessoalmente e me cumprimentou com beijos no rosto. E ainda disse que se o Elton John não estivesse tão cansado, eu até poderia felicitá-lo pessoalmen-te, mas que naquele dia seria impossível. Eu fiquei gelada!

Despedimo-nos e eu voltei pra "minha" ca-deira, logo abaixo. Durante alguns minutos, eu tava meio "apoplética", tentando organizar as ideias.

O pessoal continuava a reparar em mim, eu que não entendia nada, até porque eu entrei naquele setor, sentei, e por nenhum momento ninguém me disse que eu não poderia estar ali, que era área VIP e tal.

Só quando voltei ao Brasil, fui conversar com um brasileiro que mora em NY, e que também estava lá no show (nessa ala), é que soube que era ala só para convidados, e que dava até direito de ter tomado "drinks" antes.

Eita Mico!

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por Renata Kelly

Leitora do blog “Nova York para Mãos-de-Vaca’, Renata Kelly esteve, com o marido, em Nova York no mês de março e voltou para o Brasil cheia de novidades.

Ela nos enviou um e-mail com várias descobertas dela, que será reproduzido na ínte-gra.

Obrigado pela colaboração, Renata!

*****

1) Café-da-manhã:

Um dia tomamos café nesse lugar que eu achei uma delí-cia. Não é exatamente uma pechincha na cidade, mas é tão gostoso que acho que vale a pena comentar com vocês. É o PRET-A-MANGER que fica na 6ª avenida com a 47th st. Comemos: um hot chocolate; 1 muffin; 1 café europa com mel [nunca tinha provado - mas aprovei! - e 1 iogurte de granola com mel. Pra quem não curte ovo logo de manhã é show de bola. Por tudo isso pagamos 9,98 dólares.

Como eu disse, não é uma pechincha, mas o ambiente é tão gostoso, tem uma varanda de vidro de onde se vê as pes-soas passeando pelas ruas, que lembra Paris. Enfim, um am-biente bem agradável que vale uns trocados a mais, rsss...

2) Eletrônicos:

Antes de viajar eu tinha en-trado em todos os sites de ele-trônicos confiáveis de NY que eu conhecia.

* BH;

* Circuit City;

* JR;

* Best Buy.

Cadastrei o meu e-mail para receber promoções pela internet e não é que elas che-garam mesmo? Pena que só chegaram depois que eu já ti-nha comprado o lap [tóóóim!!! lei de murphy...].

Anyway: quem puder se programar, tem que se cadas-trar com antecedência e ficar acompanhando. Vai acabar re-cebendo uns e-mails com um tal dum código pra comprar pela internet com INSTANT

SAVING. Se a pessoa for orga-nizada, pode comprar pela in-ternet [COM O TAL CODIGO DE INSTANT SAVING] logo no começo da viagem e pedir para entregarem na loja, pois em média o produto chega em 48 hs.

Tem uma loja que eu não dei muita bola, mas acabou sendo um negócio da china pra mim: a Staples. Tinha um monte delas perto do nosso hotel e entrei procurando uma impressoa já no último dia. A printer que eu queria era a HP officejet 5780 com fax. Vi ela por 299, por 229, por 179 em diversas ocasiões diferen-tes, sendo que algumas delas não me serviam pois eram SÓ PELA INTERNET e só com e-mail rebate.

Entrei nessa Staples e vi a HP 5780 por 149,99. Pensei é agora!!! Mas aí o vendedor me disse que se eu comprasse pela internet ela ficaria por 119. Fi-quei doida... MDV (mão-de-vaca) que se preze não pode ouvir falar em desconto que fica todo assanhado, rssss... E eu queria porque queria o tal

DICA DO LEITOR

Croissant de presunto e queijo do Pret-a-Manger.

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desconto, apesar de que 149 já era bem mais barato do que eu tinha visto em outros lugares. Mas pra comprar pela internet eu teria que ter me cadastrado na staples [como fiz nas outras acima] e pegar o numero do código. Ou seja, nada feito pois era o nosso último dia!!!

Resolvi dar 1 voltinha (até para comprar uma mala de mão apropriada para levar a printer no avião). Quando voltei na loja, coisa de 3 horas depois, o preço da printer ti-nha baixado de 149 para 119. Ou seja, comprei direto na loja pelo preço da internet com INSTANT SAVING. Foi uma tremenda sorte, eu sei, mas quem se programar com an-tecedência, pode ganhar bons descontos se acompanhar essas promoções dos e-mails. Isso vale pra todos os eletrônicos, laptops, impressoras, máquina fotográfica, etc.

ATENÇÃO: loja de "ching-ling" nem pensar em comprar. Tem quem dê sorte, mas 90% das vezes é dor de cabeça!!!!

3) Telefone:

De fato, a concorrência en-tre as empresas telefônicas nos EUA deixa a ligação de lá pra cá muito mais barata. Mas ain-da dá pra levar mais vantagens ainda. Nossa sugestão (caso não se queira ficar dependendo de orelhao no frio) é comprar um celular pré-pago descartá-vel. O nosso custou 19,99 na Radioshack, mas depois vi por 9,99 (pode ser que tenha mais barato que isso, mas aí tem que pesquisar). O crédito mínimo (pelo menos do nosso) era de 20 dólares, mas durou muuui-to, pois cada minuto pro Brasil custava 13 centavos de dolar.

A empresa que vendeu os

créditos no meu celular era a TRUMPET, mas soube depois que os cartões da STI são mui-to mais econômicos ainda. Se-gundo minha amiga que mora em Connecticut, cada minuto falado pro Brasil custa a ela 0,8 centavo de dólar, ou seja, cada 10 minutos custa 80 centavos de dolar. E o cartão da STI tem crédito mínimo de 5 dolares, vende na Duane Reade é um rosa claro. O link é esse:

http://stiphonecard.com/

4) Jersey Garden e IKEA:

O IKEA é tudo de bom!!! Vale cada passo lá dentro, pena que não dá pra levar tudo pro Brasil, pois é muito barato mesmo...

Fomos no bus do IKEA no domingo. Tranqüilo, fácil de achar na Penn Station, maravi-lha! Só que do IKEA pro Jersey foi uma parto, hahahaha!!! A gente foi pro ponto de ônibus e ficamos horas no frio espe-rando o ônibus passar (pra fa-lar a verdade, a gente nem sa-bia SE nem a QUE HORAS ou QUAL onibus ia levar a gente pro Jersey). Comoo frio tava de rachar os dentes, acabamos indo andando. É meio ruim, pois não tem acostamento, mas acabamos chegando lá.

Dica pro Jersey:

Na Conciergerie (nao sei como escreve isso), você só precisa apresentar o ID de non resident para pegar o cupom de descontos deles. Normal-mente, esse cupom custa 5 dó-lares, mas pra não residentes, ele é FREE. Eu só vi isso depois que saí, que burrice!!!

Repare na informacão do site:

Out of Town Visitors

Are you visiting New Jersey

from another country or outsi-de the New York metro area? Visitors from more than 40 miles away just need to show identification in the form of a driver's license or passport to the Concierge Desk to receive our License to Shop discount card, which offers hundreds of dollars in savings at stores at Jersey Gardens.

FONTE: http://www.jersey-gardens.com/info/information.cfm

5) City Guide:

Esse livrinho é distribuido de graça nos hotéis, na Penn Station, Port Authority e Grand Central Station. Tem coisas ba-canas também.

6) Tickets da Broadway:

Eu sei que tem ótimas pe-chinchas na TKTS, especial-mente se for sem fila no Pier 17, mas é bem difícil achar um bom lugar pro Phantom (of Opera) nesses lugares a preço de banana. Se a pessoa for fanática pelo Phantom vale a pena comprar com antece-dência pela internet. Nós com-pramos pelo www.telecharges.com

Outra dica que ainda não consegui confirmar: comprar o ingresso com desconto na própria bilheteria 2 horas an-tes de começar o espetáculo. Me disseram que os descontos chegam a 60%. Não confirmei, mas se vocês tiverem a opor-tunidade de confirmar, vale a pena postar lá no MDV.

Ufa... Basicamente é isso!

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14 Viagens para Mãos-de-Vaca

Espero que esse depoimento contribua para que as viagens de outras pessoas possam se be-neficiar da experiência que vou contar aqui.

Não gastei com hospedagem em NY, pois eu e meu marido ficamos hospedados no apê do primo dele, que está morando em New Jer-sey, muito próximo a uma estação do PATH (malha de metrô específica para ligar NJ a Ma-nhattan).

Quem for procurar hospedagem, acho que vale muito a pena ficar em NJ em vez de Ma-nhattan, pois é bem mais em conta e com esse meio de transporte você chega em Manhattan bem rápido. De onde eu estava (Grove Station), o tempo até o WTC/Ground Zero era de uns 5 minutos. Se eu fosse para a rua 33 (estação final mais ao norte possível), o tempo era de uns 15 minutos.

Usei pouco o metrô de NY, pois o PATH me levava perto dos pontos onde eu queria ir e o resto era “viação canela”. Ótimo, pois odiei o metrô, tanto pelos ratos como pela compli-cação. A malha é enorme mesmo, podendo te

levar a quase qualquer canto, mas é preciso muita atenção para não errar. Muita atenção com os mapas do metrô: eles vêm com umas letrinhas ou numerozinhos abaixo dos nomes das estações. Se o número ou letra não estiver listado, então aquele trem NÃO PÁRA naquela estação. Eu e meu marido erramos uma dessas e tivemos que pegar outro trem pro sentido oposto. Acabamos não pegando o ônibus de dois andares, e os pacotes que os carinhas uni-formizados ficam empurrando. Porém parece valer a pena, principalmente pra quem vai fi-car pouco tempo, e o certo é comprar logo nos primeiros dias. Vale por 48h, você sobe e desce sem limites, custa US$49,00. Com pacotes você pega vouchers para atrações tais como o Empi-re State (com skyride ou não), Top of the Rock, cruzeiros, etc.

Sobre o cruzeiro: queríamos o de 2 horas, que sai às 4:00 PM, para ver o pôr-do-Sol, mas, por engano, acabamos fazendo o de 1 hora que saía no mesmo horário em outro píer (o Píer 17). Custou US$20,00 (25 – 5 do cupom de des-

RELATO DE VIAGEM

Patrícia Pereira Longhi

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conto). Foi um belo passeio, valeu a pena por-que vimos bastante coisa do ponto de vista do rio Hudson (que separa NJ de NY), e parou em frente à Estátua da Liberdade. Havíamos de-cidido anteriormente não fazer o passeio que desembarca na ilha onde fica a estátua, e com esse cruzeiro mais o Ferry de Staten Island que tínhamos pego logo no início da viagem, fica-mos plenamente satisfeitos.

Compramos o conjunto Empire State + skyride (skyride é uma atração estilo Disney, com um passeio de helicóptero virtual, narra-do pelo Kevin Bacon, com direito a “defeitos” que criam suspense enquanto dão uma visão geral sobre NY). Foi um pouco caro, mas para uma única vez na vida acho que vale o preço.

O observatório do Top of the Rock é li-geiramente mais baixo que o do Empire State, porém não tem tantas grades, permitindo uma vista melhor. No Empire State nós fomos com o dia claro, e no Top nós fomos no anoitecer e vimos as luzes se acendendo, a noite caindo (a temperatura caindo mais...). Foi lindo, mas para bater as fotos tinha que tirar as luvas (cruz credo!). Nesse dia a mínima foi de 23F (-5C).

O Rockfeller Center é muito glamoroso. Rink de patinação, muitos casais tirando fotos, enfim um point!

Madame Tusseaud’s

Também achei caro, mas uma vez só até passa. Me deu raiva a péssima qualidade de algumas estátuas, principalmente a do Ayrton Senna (que que é aquilo, hein?). No embalo fo-mos ao Ripley’s Believe it or not (Acredite se Quiser). Tem muita curiosidade para se ler. Gostei muito da parte das masmorras e do buraco negro. Nas barbas desses dois museus estava o Dallas BBQ, restaurante bom e barato onde pedimos uma costela Texas style, que foi suficiente para nós dois.

Museu de História Natural

ENORME! Foi pelo menos 5 horas para co-nhecer todo o museu, sem ficar lendo as pla-quinhas, imagina! É “pay what you wish”, e nós demos US$1,00 por pessoa. Com esse valor não se tem acesso a algumas atrações especiais lá dentro, como um teatro, mas sinceramente com tanta coisa pra ver em pouco tempo, para

Acima:Réplica da Baleia Azul em tamanho real no Museu de História Natural.Abaixo: Fachada do Guggenheim Museum.

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os turistas acho que não vale a pena. Ótimo museu para pessoas de todas as idades (exceto talvez crianças muito pequenas).

Guggenheim

Aos sábados, a partir das 17:45 é “pay what you wish” e dá pra ver tudo na boa. Antes desse horário começa a formar uma fila do pessoal que vai aguardar a promoção, mas não precisa ficar nessa fila (que é grande) para garantir que vai entrar. Todos entram sem problemas. Nós aguardamos lá dentro num café até as 18:00, quando entramos quase sem fila. Exis-te um fone de ouvido para comentários so-bre algumas das obras expostas, com versões em inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e mandarim. A arquitetura do Guggenheim é muito bonita, talvez mais do que as obras que lá estão. O acervo tinha Van Gogh, Picasso e outros figurões, e na parte não permanente ti-nha uma exposição de fotografias que eu não gostei. Mas aí é aquilo: arte é arte.

WTC/Ground Zero

É um enorme canteiro de obras onde, pas-me, algumas pessoas ficam paradas observan-do a construção do futuro prédio mais alto do mundo. Por enquanto, está na fundação somente. Tem um museuzinho, onde você te-ria que pagar uns 10 a 15 dólares pra ver a desgraça do 11 de setembro. Achei um absur-do e não entrei. Tem uns ambulantes na rua perto dali oferecendo álbuns de fotografias do ataque, dos escombros e do projeto do futu-

ro prédio. Meu Deus! Como eles idolatraram aquele atentado!!! Em quase tudo eles dão um jeito de fazer alguma referência.

Wall Street

Nada de extraordinário. Foi legal conhecer, porque pessoalmente estou envolvida com esse mundo das finanças, mas não é nada que se destaque. O touro é legal (hoje em dia deveria haver também um urso...), mas é super con-corrido se você quiser posar pra foto. Próximo ao touro tem uma loja Daffy’s.

Passeio a pé por SoHo/Little Italy/Chinatown

Fizemos o contrário do que faz a maioria das pessoas. Em vez de iniciar pelo Píer ou pela ponte do Brooklin e terminar no SoHo, viemos do SoHo para o Píer. Sinceramente não vi tanta graça no SoHo, porém pode ter sido porque estava cedo demais. As lojas ainda es-tavam fechadas. Não conhecemos nenhuma galeria. Já em Little Italy (que quase não exis-te mais, pois Chinatown está expandindo em sua direção, como uma duna...), tem uma rua (acho que é Elizabeth) com uns restaurantes bem charmosos. Pena que eram umas 11:30 e ainda não estávamos com fome. Chegamos num pedaço da Canal Street em Chinatown e seguimos para a Manhattan Bridge. Demos umas voltas por ali e vimos algumas especia-rias, pratos típicos, e quando finalmente tive-mos fome acabamos pedindo um treco lá que

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nos causou arrependimento. US$3,50 muito mal gastos. Eles não desossam o frango e não tiram a cartilagem do polvo. EVITEM CHINATOWN PARA COMER. Meu marido ficou revoltado.

De lá caminhamos até a Brooklin Bridge, já um pouco cansados e incomodados com o frio. A ponte é linda, com uma vista deslumbrante. En-cerramos com o cruzeiro já citado acima e na volta conhe-cemos o píer 17. A janta desse dia foi já de volta em NJ, em Hoboken (lugar famoso por ser point e por seus sanduí-ches incrementados). O nome do restaurante era Johnny Ro-ckets ou algo parecido. Uns US$25,00 pra nós dois, com direito a dois milk shakes!

Times Square

Abaixo a Lei da Cidade Lim-pa! Fico imaginando o Kassab como prefeito de NY. Aquelas luzes (que ficam acesas de dia também) renovam o astral de qualquer um. É algo inexplicá-vel, mas por mais cansada de andar feito uma formiga o dia inteiro, se terminasse o dia ali, recuperava minhas energias. É impressionante. Simplesmente maravilhoso.

Central Park

Chegamos pelo lado West, pois passamos rapidamente pelo Lincoln Center (perda de tempo, pois estava todo em

obras, como várias outras coi-sas ao redor da cidade, parece até o Cesar Maia). Logo veio um turco de bicicleta ofere-cendo para levar a gente em alguns pontos do parque, em 20 minutos de passeio, por US$65,00. Ao dizermos que não, ele insistiu, dizendo que outros cobravam US75,00. Aí meu marido entrou no es-pírito de pechichar. O cara perguntou quanto queríamos pagar. Eu disse 30, o cara fi-cou branco, mas ofereceu 50 e no final fechamos por 35. Hahaha. Meu marido se di-vertiu mais com a choradei-ra da pechincha do que com o passeio, vê se pode... Valeu a pena porque pudemos ter uma visão geral do parque e voltar a pé nos pontos favori-tos. O parque é muito lindo, merece uma atenção especial e não só o último dia, como fizemos.

Tem um castelo (Chama-se Belvedere=“bela vista”). Vale a pena conhecer. A vista é, de fato, bela. O zoológico custa US$8,00 e apesar de pequeno, tem animais bacanas. Aves bonitas, sapos raros, ursos po-lares, pingüins e focas. Rink de patinação maior que o do Rockfeller. Nesse dia conhe-cemos também o hotel The

Oposta: cena típica de Chinatown.Topo:entardecer na Union Square.À direita:Chrysler Building.Abaixo: outono no Central Park.

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Plaza, a Apple Store, tocamos aquele piano do filme Quero Ser Grande com os pés na FAO Schwarz (melhor loja para se comprar brin-quedos, melhor que a Toys R Us)

Union Square

Gosta de esquilos? Então não podem deixar de conhecer... É o que mais tem neste parque. Aproveitem para conhecer a Babies R Us, a Virgin Records e a Basement.

Arco do triunfo (Washington Square) é bo-nito. Pena que o parque estava em obras. Fica no final da 5 avenida e pode fazer parte do ca-minho do SoHo ao píer 17. Por falar em obras, nem entramos direito no Battery Park (extre-mo sul da ilha). Dá-lhe Cesar Maia...

Sequência Chrysler Building/Grand Central Terminal/ONU

O Chrysler é lindo por fora, como todos bem sabem. Ocorre que não há visitação a não ser no saguão, que, apesar de luxoso, não oferece lá essas coisas para um passeio. É só porque “tá na reta”. Já o Grand Central Termi-nal é bem maior. Tem lugar pra comer e umas lojinhas bacanas (nós não fomos nem pra co-mer nem pra comprar) e lembra cenas de al-guns filmes (K-Pax e Os Intocáveis). A ONU fica no extremo leste da mesma rua. Sabíamos que o tour era pago, mas não tínhamos certe-za de quanto custava. Meu marido não quis pagar os cerca de US$13,00 por pessoa e ainda ficou p-da-vida que a nossa bandeira estava

lá na pqp. E realmente estava em uma galeria bem longe do prédio, depois de duas entra-das de veículos, em frente a um terreno cheio de sucatas. Será que eles fazem algum rodízio? Tadinho do Brasil...

Havia falado superficialmente sobre o Ferry de Staten Island. É de graça, e portanto um pouco cheio, mas dá pra curtir bem. Gaivotas seguem a embarcação que lembra muito as barcas que fazem Rio-Niterói. Não passeamos em Staten Island, apenas demos meia-volta na estação e embarcamos imediatamente no Ferry de volta a Manhattan. No entanto, há atrações na ilha que devem ser boas e para as quais há cupons de desconto tanto nos sites (CitiGui-de, etc) como com os carinhas dos ônibus de dois andares. Existem outros barcos que são pagos, com outros roteiros (Ilha da Liberdade, Governor’s, Ellis).

Acho que lembrei de todas as atrações que a gente foi. Tem outras que gostaríamos de ter ido e não deu. MOMA, Metropolitan, a expo-sição Bodies (de anatomia humana) que está no píer 17, o bar 230 5th, etc.

Agora vou focar na comida.

Foram poucos os lugares em que o refri-gerante era “free refill” (liberado). Lembro que em quase todos os que fui em Miami/Orlando/Tampa ano passado era liberado. Paciência...

Dallas BBQ (quase em frente ao Madame Tusseaud). Bom e barato: uma só costela esti-

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lo Texas bastou pra dois. Não tem sobremesa, mas eles dão no final um cupom de desconto pra uma sorveteria que fica ali, atravessando a rua de volta em direção aos museus.

Carmine’s. Fica na rua 44, acho que entre 7 e 8 ave. Estilo italiano/variado. Um prato dá pra 2 a 3 pessoas, muito bem servido. Talvez até pra 4 pessoas. Ótimo para grupos. O chato é que o cardápio fica na parede, sem as descri-ções. Entretanto, os garçons são muito simpá-ticos e explicam com boa vontade. Perguntei se era “refill” e o garçon falou que “fazia pra mim”. E fez.

O Tonic da Times Square foi um pouco caro. Tínhamos a indicação de pedir o Steak NY, mas não estávamos com o papelzinho dos lembretes na mão e acabamos pedindo um prato que não dava nem pra uma pessoa só (torta Shepperd). Pedimos sobremesa e estava ruim (brownie fudge sundae, acho). Sorvete sem gosto.

Planet Hollywood. Fica na Times Square. Preço justo para NY. Sanduíches saborosos.

Bubba Gump Shrimp. Times Square (sobre-loja com vista privilegiada da praça). Pra quem gosta de Forrest Gump é demais. Um pouco caro, mas é camarão, né?

Jeckill & Hyde’s Club. Sexta avenida quase na entrada sul do Central Park. Temático de horror, com direito a lobisomem, múmia, mor-domo sinistro, etc. É janta e show ao mesmo tempo. Não pode tirar fotos do lugar nem pe-dir pratos durante as apresentações. Por conta disso, o preço é puxado. Tem uma tarifa de US$5,00 para prato extra (é uma penalidade para quem vai dividir prato). Ainda por cima tem cobrança de couvert artístico. Mesmo do-endo no bolso é divertido, desde que se entre no clima.

Serendipity 3. Numero 225 da rua 60 (na altura da 3 ave.). Ambiente super bacana. Fo-mos atendidos por um garçom brasileiro. Pre-ço bem razoável. Cuidado pra não bater a ca-beça nos lustres baixos. A casa parece uma confeitaria e as crianças adoram. Meu marido pediu um hambúrguer com cebolas sautèe de-licioso, melhor que o meu cheddarburger.

McDonald’s da Times Square. Não há no-vidade nos preços e nos pratos. Só o visual é diferente, mas mesmo assim vale a pena con-

ferir a decoração. Tem refill, mas você tem que ir ao caixa pedir pra atendente, o que é um saco se você sentar no andar de cima onde tem a tal decoração maneira).

Burger King. Tem em todo canto. Estou ci-tando porque adorei o Mushroom Swiss Chee-se Steakhouse (chesseburger com cogumelos).

Telio, Telio’s ou outro nome parecido (fica na Broadway lá em cima na rua 92). Ao lado da pizzaria delivery chamada Perfecto (por dentro da Perfecto você passa pro Telio sei lá de quê – deve ser do mesmo dono). É pra pedir pizzas muito gostosas por algo entre US$15,00 e US$25,00. Cozinha italiana e grega.

Johnny Rockets. Também é rede. Nós fo-mos em Hoboken, NJ. Muito bom e barato, apesar da garçonete mandar mal no atendi-mento.

Finalmente, as lojas.

Macy’s. Se estiverem acompanhadas de seus respectivos, não percam muito tempo, pois a loja é enorme e os preços não são bons. Teimei em vasculhar a loja e acabei brigando com meu marido, mesmo ele tendo ficado um bom tempo em um sofá que encontramos lá dentro. É puro turismo, só pra conhecer.

Basement. Fica na Union Square. Bons pre-ços e bela vista para a praça (com poltroninhas para os maridos ficarem curtindo a paisagem enquanto reviramos as araras). Nessa loja, a caixa me informou que EM MANHATTAN NÃO SE COBRA TAXES SOBRE ROUPAS.

Daffy’s. A melhor é a que fica na Madison. É difícil de achar as roupas nas araras, mas os preços são bons. Comprei bolsas, sutiãs, luvas, pijamas e dois vestidos lindos por US$12,00 e US$15,00.

Century 21. Perto do WTC. Tive preguiça de procurar roupas nas araras, que estavam muito bagunçadas, mas a loja é bem barateira. A melhor loja de departamento. Comprei ócu-los Guess e Calvin Klein por cerca de US$20,00. Bolsas Guess e Tommy Hilfiger super em con-ta. Relógios e jogos de cama (set padrão = 1 liso, 1 com elástico e 2 fronhas) em algodão egípcio por preços imperdíveis.

Sobre os jogos de lençóis+fronhas, teve um episódio engraçado no último dia. Estávamos descendo a 6 ave por volta da rua 38 e, em

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frente a uma sinagoga, tinha um judeu ven-dendo jogos de cama como os que eu comprei na Century 21, só que sensivelmente mais ba-rato. Meu marido, que no mesmo dia já ti-nha se divertido pechinchando com o turco da bicicleta do Central Park, lá foi de novo pechinchar com o judeu, que não queria ceder por nada. Compramos um jogo por US$30,00 e depois ficamos perguntando sobre outros. Teve um que ele falou que tinha mas estava na Kombi e não na tenda. Ele pediu para que nós tomássemos conta das mercadorias enquanto ele buscava o lençol na Kombi. Trouxe um outro porque o que tínhamos pedido só teria no dia seguinte. Meu marido fez mais pro-postas de redução, agora argumentando que “nós tínhamos trabalhado pra ele”. Foi hilário! Ele aceitou fazer por US$28,00. Aí meu marido pegou os trocados, escondendo umas notas de US$1,00, mostrou US$27,00 contando devagar e fingiu estar com dificuldades de achar mais trocados. Pediu mais uma vez pra ficar em 27 e o cara aceitou. Meu marido saiu todo satisfeito. Ele adora uma cena de pechincha do filme A Vida de Brian.

Para os ansiosos de plantão ai vai mais um pouquinho...

Bloomingdale`s. Perfeita para olhar, mas eu não tenho dinheiro para gastar com esse tipo de loja. Cada marca tem um pedaço especí-fico nela. Tem desde roupas até perfumes e maquiagem. São marcas chiquérrimas como Louis Viutton, Gucci, Lancome, Hugo Boss, etc. Enche os olhos de qualquer mulher. Para quem pode gastar é o máximo. Se vc não tem para gastar ou não liga para marca então não vale a pena (a não ser para inspiração...). Deixei meu marido sentando em um sofá enquanto vascu-lhava. Levei poucos minutos para ter certeza que aqueles preços não cabiam em meu bol-so. A blusa mais barata que vi foi uma super básica de malha por U$49,00. Mas não posso deixar de registrar que as roupas são lindas e de muito bom gosto. Adorei um vestido que custava cerca de U$260,00.

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Topo:criançada brincando no piano gigante da FAO Schwartz.À esquerda: Jack’s 99 centavos, onde você pode encontrar de tudo e gastar pouco.

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Babies R Us. O paraíso dos bebês. Como pretendo engravidar em breve fiz umas com-prinhas básicas. Comprei apenas na sessão de liquidação. Compre um e o segundo sai com 50% de desconto. Foram conjuntos com 5 blusinhas ou 5 bodies por U$9,99 o segundo saia a U$4,99. Um macaquinho com sapatinho e touca por U$7,90 e um conjunto com 10 ba-badores por U$9,99.

Albee Baby. Aproveitei a oportunidade para comprar carrinho de bebê. No site des-ta loja consegui comprar um carrinho Pliko P3 e o Car Seat da Peg Pèrego por U$309,99. Um achado....o mesmo aqui no Brasil custa R$1800,00. Comprei pela internet para não ter trabalho com o transporte da loja até o apê. Veio tudo bem encaixotado e levou 2 dias para chegar.

Toys R US. Fica na Times Square. Não gos-tei muito desta loja para comprar brinquedos. Na verdade, ela é excelente para crianças, pois possui uma roda gigante, um dinossauro que libera som. Para adulto, só vale a pena se apre-ciar as esculturas de Lego. Tem o Empire State e o Chrysler Building feito de Lego, bem como Darth Vader (em tamanho real) e outras coi-sas.

FAO Schwarz. Essa sim vale a pena para to-das as idades. Os brinquedos são maravilhosos. Aqueles bichos de pelúcia enormes são perfei-tos. Para a diversão dos adultos tem o piano para ser tocado com os pés. Não vá na loja no final de semana, pois as crianças tomam conta do piano e vc não consegue chegar perto!

Apple. Ótima para quem pretende comprar algo. Para quem não vai comprar basta olhar a estrutura de vidro que está ótimo.

M&M. Times Square. Para quem gosta ela é maravilhosa. Fiquei deslumbrada já com o letreiro da loja do lado de fora.

Herschey´s. Muito pequena. Depois de co-nhecer a do M&M, ela é decepcionante.

Dylans. Outro paraíso para as crianças e adultos que gostam de guloseimas. Amei!!! A loja é linda!!!! Sem contar que tem chocolate Wonka hehehehehe.

Jack´s. Fica na 32 st perto da Broadway. Tem excelentes preços. Comprei um secador de cabelo da Revlon por U$9,90 e várias barras de chocolate Lindt por U$1,99. Comprei umas barras para mim e outras para dar de presente.

Todos adoraram o presente. A barra de cho-colate e as trufas da Lindt estão mais baratas aqui do que na própria loja da Lindt que fica na 5av. Comprei saquinhos de guloseimas por U$0,99. Não olhei direito, mas acho que tem de tudo nesta loja, desde sanduicheira até pão, queijo e presunto. Vale muito a pena conferir.

Victoria Secret. Sempre com seus cremes maravilhosos. São 7 por U$35,00 e vc ainda ganha um de brinde.

Quando ainda estávamos aqui no Brasil de-cidimos que queríamos conhecer Washington e ir de carro ao Woodbury. Então, entramos no site priceline.com e arrematamos um hotel 4 estrelas superior por U$100,00. Ficamos em um hotel maravilhooooso. A diária foi muito ba-rata, em compensação, morremos em U$35,00 de estacionamento no hotel (se você já conhece Washington e sabe onde parar o carro na rua, talvez queira economizar essa facada, mas é incômodo ter que acordar cedo pra isso).

Depois, fomos ver aluguel de carro. Conse-guimos, pelo mesmo priceline, arrematar no leilão por U$35,00 a diária na categoria stan-dard. O priceline cobra uma tarifa para re-alizar este serviço e a diária acabou saindo a aproximadamente U$50,00. Não pagamos o seguro pois alugamos o carro usando Visa pla-tinum como forma de pagamento. Alugamos um GPS por U$12,00. Na hora, ganhamos um upgrade para categoria premium (iniciativa do agente da locadora, para quem meu marido deu um tip de US$10,00) do carro que foi ma-ravilhooooooso. Ficamos com um Avalon da Toyota. Super carro. Está acima do Camr.

Antes de arrematarmos por esse valor ten-tamos um aluguel de uma SUV por U$28,00 mas não conseguimos. Foi quando decidimos aumentar o preço e a categoria.

Foi um excelente negócio que fizemos com o priceline. Não tivemos problemas com nada nos EUA.

Recomendo para todos.

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GALERIA DE FOTOS

Capitólio, Washington DC

Cassinos, Atlantic CityApollo Theather, HarlemNova York

Grand Central, Nova York

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Central Park, Nova York

Ponte do Brooklyn, Nova York

Capitólio, Washington DC

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GUIAHenry Alfred Bugalho

O Guia do Viajante Inteligente

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