VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE CACAUEIROS...
Transcript of VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE CACAUEIROS...
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA
FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
Ana Caroline Brito da Silva
VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE
CACAUEIROS EM LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO
FRANCO ARENOSO SOB CALAGEM E ADUBAÇÃO:
ESTUDO PRELIMINAR
Altamira–PA
2011
Ana Caroline Brito da Silva
VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE
CACAUEIROS EM LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO
FRANCO ARENOSO SOB CALAGEM E ADUBAÇÃO:
ESTUDO PRELIMINAR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Faculdade de Engenharia Agronômica da Universidade
Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira,
como requisito parcial para a obtenção do grau de
Engenheiro Agrônomo.
Orientador: Prof. Dr. Sebastião Geraldo Augusto
Altamira – PA
2011
Ana Caroline Brito da Silva
VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE
CACAUEIROS EM LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO
FRANCO ARENOSO SOB CALAGEM E ADUBAÇÃO:
ESTUDO PRELIMINAR
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à
aprovação como requisito parcial para a obtenção do
grau de Engenheiro Agrônomo, pela banca
examinadora formada pelos professores:
Orientador: Prof. Dr. Sebastião Geraldo Augusto
Faculdade de Engenharia Agronômica, UFPA
Aprovado em: 15 de Abril de 2011.
Conceito: ____________________
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Sebastião Geraldo Augusto _____________________________________________
Prof. Dr. Rainério Meireles da Silva ______________________________________________
Prof. MSc. Miquéias Freitas Calvi ______________________________________________
Altamira, PA, Abril de 2011
ii
“Senhor, a terra é vasta e pode sustentar a todos.
O próprio deserto, cuja aridez parece, implacavelmente
Estéril, pode fazer brotar a vida.
Basta que o domemos, carinhosamente.
Mas, não basta, Senhor, tratar a terra,
Preservá-la da erosão, que corrói suas entranhas,
Cicratizar seus ferimentos, para que ela produza mais frutos,
Se a colheita é feita por aqueles, que jamais semearam.
Milhares de homens padecem de fome.
Será que a terra lhes nega o pão,
Mostrando-se insensível aos seus desesperados apelos?
Senhor dê-me a necessária flexibilidade de sentimentos,
Para que eu seja generoso como a seiva que sobe
E alimenta a planta.
E que a semente depositada sobre meu coração germine,
Cresça e frutifique abundantemente”
(MANFIO, 2011)
iii
A memória da minha querida madrinha Raimunda Pedro dos Santos, que não terá a
oportunidade de viver este momento, mas que estará comigo sempre.
Aos meus pais Manoel e Francinete, razão da minha vida.
Aos meus irmãos Antônio, Eclesiastes, Márcio e Manoel Junior; e as minhas irmãs Fátima,
Cilene, Ana Maria, Mônica, e Edenice, que sempre foram para mim exemplos de vida e de
coragem.
A minha tia Antonia, pelo apoio e ensinamentos.
Essa vitória também é de vocês!
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que foi meu porto seguro, meu refúgio e minha
fortaleza, dando-me força para superar os meus medos e coragem para sobrepujar os meus
limites, durante toda minha vida acadêmica.
Aos meus pais, Manoel Vieira da Silva e Francinete Brito da Silva, responsáveis
por cada conquista obtida na minha vida, que são para mim um exemplo de força, de coragem
e perseverança, para nunca desistir diante dos obstáculos encontrados. Vocês são e sempre
serão a razão da minha vida.
As minhas irmãs e irmãos, Fátima, Antônio, Eclesiastes, Cilene, Márcio, Ana Maria,
Mônica, Manoel Junior e Edenice, que durante essa caminhada me ajudaram a construir os
alicerces para o futuro, que se inicia nesse momento, após quatro anos e meio de dedicação a
uma paixão que surgiu dia após dia na minha vida. Ao meu tio Antonio Carlos Bortoli pelos
ensinamentos.
A todos os professores, que transmitiram suas técnicas, seus conhecimentos e
experiências profissionais e de vida. Agradeço especialmente ao mestre Dr. Sebastião
Geraldo Augusto, meu orientador, que não hesitou em momento algum em dividir o
conhecimento que tem. Obrigada por contribuir tanto com seus ensinamentos. Espero um dia
alcançar seu nível profissional. Por esta razão, carrego juntamente com os conhecimentos que
me foram repassados o seu exemplo profissional.
Aos meus Amigos da turma de Agronomia 2006, em especial, a Hélia, Paulo André,
Leandro, Hugo, Geraldo, Edna e Andréia Portugal, que acreditaram em mim e sempre me
deram todo apoio.
Aos Amigos das outras turmas, Paulo Vitor, Danilo Palmeiras, Thiago, Rogério,
Eder e Francês, que contribuíram na execução e tomada de dados do projeto, durante o
período de coleta de dados 2008/ 2010.
Ao Senhor Adelar Hoffmam, por ter concedido sua propriedade rural para a realização
desta pesquisa experimental, a qual gerou este trabalho, e ao Senhor Edmilson pela ajuda nas
práticas de campo.
Ao Senhor Eudásio e família, que me receberam com todo carinho e amor em sua
residência, durante o período do estágio de campo, bem como nos intervalos entre estes.
Enfim, a todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente com opiniões e
críticas, na minha formação acadêmica.
A todos vocês, muito OBRIGADA!
v
SUMÁRIO
Página
RESUMO………………………………………………………………………….. viii
1. INTRODUÇÃO………………………………………...………………….…… 01
2. REVISÃO DE LITERATURA……………………………………………..…. 03
2.1. História do Cacau…………………………………………………........... 03
2.2. Importância Econômica………………………………………………….. 04
2.3. Importância Ambiental………...…………………………………........... 06
2.4. Fatores Limitantes ao Desenvolvimento da cacauicultura……………... . 07
2.5. Critérios Quantitativos para Análise Econômica……………………… .. 09
2.5.1. Tempo de Recuperação…………………………………………… 10
2.5.2. Valor Atual Líquido ou Valor Presente Líquido………………… . 10
2.5.3. Tempo de Recuperação Descontado……………………………... . 10
2.5.4. Taxa Interna de Retorno.............................................................. . 11
2.5.5. Razão Benefício/Custo……………………………………………. 11
2.5.6. O Ponto de Equilíbrio…………………………………………….. 11
3. MATERIAL E MÉTODOS………………………………………………...... 12
3.1. Caracterização e Localização da Área Experimental…………………… 12
3.2. Amostragem e Acompanhamento da Fertilidade do Solo……….....…… 13
3.3. Delineamento Experimental e Distribuição dos Tratamentos………… .. 13
3.4. Calagem Adubação………………………………………………………. 14
3.5. Colheita…………………………………………………………………... 16
3.6. Tratos Culturais e Controle Fitossanitário……………...………………. 16
3.7. Avaliação Econômica…………………..........................................……. 16
3.8. Indicadores Utilizados…………………………………………………… 17
3.8.1. Relação Benefício/Custo (RBC)………………………………….. 17
3.8.2. Ponto de Nivelamento (PN)………………………………………. 17
3.8.3. Valor Presente Líquido (VPL)……………………………………. 17
3.8.4. Taxa Interna de Retorno (TIR)…………………………………… 18
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO………………...…………………................ 19
4.1. Produção Física…………………………………………………….…….. 19
4.2. Fluxo de Caixa…………………………………………………………… 21
4.3. Análise de Viabilidade Econômica dos…………………........................ 25
4.4. Análise Comparativa de Viabilidade Econômica ................................... 27
5. CONCLUSÕES………...………………………………………………………. 32
6. LITERATURA CITADA………...……….…………………………………… 33
7. ANEXOS………………………...……………………………………………… 36
A - Insumos utilizados na lavoura cacaueira e preços de mercado atualizados no
comércio de Altamira/PA, em 19 de março de 2011......................................
37
B - Tabela de Orçamento com valores de projeção do ano 1 ao ano 3 para todos
os tratamentos…………………………………………………………............
38
C - Tabela de Orçamento do Tratamento Preconizado pela CEPLAC…………… 40
D - Tabela de Orçamento do Tratamento 01, ano 4 ao ano 10.................……….. 44
E - Tabela de Orçamento do Tratamento 02, ano 4 ao ano 10.................……….. 49
F - Tabela de Orçamento do Tratamento 03, ano 4 ao ano 10......………............. 54
G - Tabela de Orçamento do Tratamento 04, ano 4 ao ano 10......………............. 59
vi
LISTA DE TABELAS
Página.
Tabela 1. Especificação das quantidades totais de adubos (kg.ha-¹) utilizados nos
quatro tratamentos, nos anos 2005 a 2010…………………………………....
15
Tabela 2. Especificação das quantidades totais de adubos (g.planta-¹) utilizados nos
quatro tratamentos, nos anos 2005 a 2010………………………………........
15
Tabela 3. Produtividades médias obtidas e estimadas em quilograma para 1,0
hectare de Cacaueiros, em função da idade e dos tratamentos aplicados …....
19
Tabela 4. Fluxo de Caixa/capacidade de pagamento para Implantação de 1,0
hectare de Cacaueiros, em função do Tratamento 1 (NPK)…………..............
22
Tabela 5. Fluxo de Caixa/capacidade de pagamento para Implantação de 1,0
hectare de Cacaueiros, em função do Tratamento 2(NPK+Micronutriente)….
22
Tabela 6. Fluxo de Caixa/capacidade de pagamento para Implantação de 1,0
hectare de Cacaueiros, em função do Tratamento 3(NPK+calagem)………...
23
Tabela 7. Fluxo de Caixa/capacidade de pagamento para Implantação de 1,0
hectare de Cacaueiros, em função do Tratamento 4(NPK+Micronutriente+
Calagem)...........................................................................................................
23
Tabela 8. Fluxo de Caixa/capacidade de pagamento para Implantação de 1,0
hectare de Cacaueiros, em função do tratamento preconizado pela CEPLAC.
24
Tabela 9. Análise Financeira para Implantação de 1,0 hectare de Cacaueiros, em
função dos tratamentos aplicados, considerando o custo de oportunidade
(Taxa de Juros) de 10%.....................................................................................
25
Tabela 10. Análise Financeira para Implantação de 1,0 hectare de Cacaueiros, em
função dos tratamentos aplicados, considerando Taxa de 5% de sensibilidade
do projeto……………………………………………………...........................
27
LISTA DE FIGURAS
Página.
Figura 1. Comparação da Razão Benefício/Custo, dados reais de 2005-2008 e
2005-2010..........................................................................................................
28
Figura 2. Comparação do Ponto de Nivelamento entre os dados reais de 2005-2008
e 2005-2010...................................................................................................................
28
Figura 3 Comparação da Taxa Interna de Retorno entre os dados reais de 2005-
2008 e 2005-2010..........................................................................................................
29
Figura 4. Comparação dos Valores presente Liquidos entre os dados reais de 2005-
2008 e 2005-2010..........................................................................................................
30
vii
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS OU SÍMBOLOS
CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira
DIC - Delineamento Inteiramente Casualizado
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LSPA - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
KCl - Cloreto de Potássio
NPK - Nitrogênio, Fósforo e Potássio
PE - Ponto de Equilíbrio
PN - Ponto de Nivelamento
PRNT - Poder Relativo de Neutralização Total
PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
PROCACAU - Plano de Diretrizes para Expansão da Cacauicultura Nacional
RBC - Razão Benefício Custo
SFT - Superfosfato Triplo
TIR - Taxa Interna de Retorno
TR - Tempo de Recuperação
TRD - Tempo de Recuperação Descontado
UFPA - Universidade Federal do Pará
VAL - Valor Atual Liquido
VPL - Valor Presente Líquido
viii
VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DE CACAUEIROS EM
LATOSSOLO AMARELO DISTRÓFICO FRANCO ARENOSO SOB CALAGEM E
ADUBAÇÃO: ESTUDO PRELIMINAR
RESUMO
Dentre as principais culturas no Território da Transamazônica, Sudoeste do Pará, o cacaueiro
é a de maior importância econômica, pois seu elevado potencial produtivo e comercial a
coloca em destaque na balança comercial deste Estado e do País, daí sua importância como
fonte geradora de renda e desenvolvimento. O presente trabalho tem como objetivo analisar a
viabilidade econômica da produção de cacau em Latossolo Amarelo Distrófico Franco
Arenoso com o uso de corretivos e fertilizantes químicos sobre diferentes composições. O
experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições,
sendo aplicando os seguintes tratamentos: Apenas NPK (Tratamento 01); NPK +
micronutrientes (Tratamento 02); Calagem + NPK (Tratamento) e Calagem + NPK +
micronutrientes (Tratamento 04). Os resultados indicam que o cultivo de cacaueiros em
Latossolo Amarelo Distrófico textura Franco Arenosa com a utilização de corretivos e
fertilizantes químicos com dosagens equilibradas, é economicamente viável para todos os
tratamentos aplicados. A evolução fisiológica das plantas influenciou nos resultados de
produtividade e, conseqüentemente, nos valores dos indicadores econômicos, principalmente
até o sétimo ano de idade da lavoura. A adubação com NPK associado à calagem foi o
tratamento que apresentou os melhores indicadores econômicos, porém com a mesma
produção acumulada do tratamento 04 que, por outro lado, apresentou os menores indicadores
econômicos, ocasionados pela elevação dos custos de produção até o décimo ano de idade da
lavoura. A ordem decrescente de aceitabilidade de acordo com VPL é a seguinte: Tratamento
03 > Tratamento 02 > Tratamento 04 > Tratamento01 > CEPLAC
Palavras-chave: Theobroma cacao, Análise econômica, Adubação, Correção do solo,
Fertilidade, Território da Transamazônica.
1
1. INTRODUÇÃO
A exploração agropecuária na Região Amazônica não deve apenas promover
condições de desenvolvimento econômico e social, mas também deve proporcionar equilíbrio
ambiental, oferecendo, portanto, relevância econômica associada a reais possibilidades de
desenvolvimento sustentável.
Dentro desta perspectiva, não há dúvidas que a cacauicultura tem se mostrado um
empreendimento apropriado e bastante promissor para a região. Isto porque, essa lavoura, por
suas características particulares - possibilita interessante retorno financeiro, mantedora do
equilíbrio ecológico, fixadora do homem a terra - além de se enquadrar perfeitamente às
peculiaridades agroecológica dos trópicos úmidos [...] (SILVA NETO et al., 2001).
A descoberta dos subprodutos do cacau, em especial do chocolate, foi o fomento que
desencadeou o aumento significativo do consumo deste produto, o que demonstra seu elevado
valor comercial como fonte geradora de renda e desenvolvimento.
A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), ateia políticas e
diretrizes para expansão da lavoura cacaueira, trabalhando em parceria com os agricultores, o
que dissemina conhecimento acerca das características, dos limites e das potencialidades desta
cultura, designando o plantio dessa espécie em áreas que apresentem solos de boa fertilidade
natural. Por esta razão, muitos agricultores que possuem áreas em regiões com solos de baixa
fertilidade natural, como os Latossolos Amarelos Distróficos, sentem-se impossibilitados de
trabalhar com o cacaueiro, o que os exclui dessa economia que vem melhorando a vida de
muitos agricultores e que gera riqueza para o país.
Estudos vêm sendo realizados com objetivo de desenvolver práticas agrícolas que
contribuam para a melhoria da produtividade do cacaueiro, entre estes estão Calagem e
Adubação de Cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico Franco Arenoso, no Município de
Altamira, PA Costa (2008); Nogueira (2009); Silva (2010), Felizardo (2010); e Souza (2011)
os quais têm destacados o surgimento de técnicas economicamente viáveis para a implantação
e desenvolvimento dessa espécie em solos de baixa fertilidade natural.
As decisões dos agricultores são orientadas pelos aspectos do meio institucional e
econômico, em que o custo da tecnologia empregada é um fator determinante nesse processo,
em virtude dos riscos assumidos, os quais poderão comprometer a reprodução social e
econômica da unidade de produção. Assim, a segurança de investir condiz com as
possibilidades de acerto na adoção de determinada tecnologia, buscando sempre informações
quanto à viabilidade econômica do investimento.
2
A produtividade, os custos e o lucro obtido são instrumentos primordiais de decisão
para o agricultor. O cacaueiro, apesar de sua importância econômica, social e ambiental,
apresenta restrição quanto sua implantação por exigir um elevado nível nutricional, o que
eleva os custos de produção.
Para elaboração deste estudo foram empregados cálculos econômicos utilizados em
agências oficiais financiadoras de projetos agropecuários, tais como: o cálculo da razão
benefício/custo, do valor presente líquido, ponto de equilíbrio e taxa interna de retorno
De acordo com estudos realizados, por Vieira (1983), os solos amazônicos, em sua
maioria, são de baixa fertilidade natural. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo
estudar e analisar a viabilidade econômica da produção de cacau em Latossolo Amarelo
Distrófico, Textura Franco Arenosa, com uso de corretivos e fertilizantes químicos em
diferentes composições.
3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. CACAU: HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
O cacaueiro é originário de regiões de florestas pluviais da América Tropical no
continente Sul Americano, provavelmente das cabeceiras dos rios Amazonas e Orinoco. É
uma planta de classificação do gênero Theobroma e família Sterculiaceae. De suas amêndoas
fermentadas e secas obtêm-se muitos subprodutos, dentre estes se destaca o chocolate
(CEPLAC, 2008).
Antes da chegada dos colonizadores ao Brasil, o cacaueiro se encontrava vegetando
naturalmente na floresta amazônica, sendo cultivado por indígenas que extraíam e usufruíam a
poupa para a produção de vinho (MARTINS, 2001). Com a chegada dos colonizadores
portugueses ao Brasil, a exploração do produto passou a ganha impulso econômico.
Entre 1755 e 1788, os portugueses desenvolveram projetos agrícolas para a província
do Grão-Pará, tendo como missão a exploração e extração das chamadas “drogas do sertão”,
dentre essas, encontrava-se o cacaueiro (MENDES, 2001).
A princípio, as “drogas” tinham o processo produtivo voltado à coleta, entretanto, o
cacaueiro conseguiu ultrapassar essa barreira, passando a ter um ciclo econômico muito
lucrativo. Desencadeia assim, uma série de intervenções e iniciativas governamentais que
objetivavam fomentar o cultivo deliberado do cacaueiro, para posterior aproveitamento
comercial da matéria prima resultante do beneficiamento (MARTINS, 2001).
Oficialmente o cultivo do cacaueiro no Brasil começou em 1679, através da Carta
Régia que autorizava os colonizadores a plantá-lo em suas terras (BASTOS, 1987).
Em meados do século XVIII, o cacaueiro já estava sendo cultivado no Sul da Bahia,
onde teve boa adaptação ao clima e solo, desenvolvendo-se perfeitamente. Na segunda
metade do século XIX se encontrava espalhado por muitos lugares do mundo, em regiões
onde o clima e fertilidade do solo assemelhavam-se ao seu habitat natural, como o caso das
ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana
(CUENCA, 2004).
Segundo Mendes (2001), cerca de 1,5 milhões de cacaueiros nativos eram explorados
na Amazônia com tecnologia européia. Naquele período, o Pará não produzia apenas
amêndoas secas, sendo fabricado o chocolate desde 1687. No século XVIII, época em que o
cacaueiro cultivado passou a ser denominado cacau manso, cerca de 16 milhões de cacaueiros
4
teriam sido plantados. Isso comprova que muitos estavam sendo beneficiados direta ou
indiretamente pela economia do cacau.
No início do século XIX, com a falta de investimentos governamentais em
programas de melhoramento genético e práticas de produção, a intensiva exploração
extrativista e rudimentar dos cacauais nativos e principalmente a baixa fertilidade dos solos da
região, levaram ao fracasso da frágil economia recém formada, devido à decadência
acentuada na quantidade de frutos colhidos e no volume da matéria prima produzida, tendo-se
reflexos significativos nas exportações (MARTINS, 2001).
Com o início das atividades da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira
(CEPLAC) na Região Amazônica, em 1960, e com o Plano de Diretrizes para Expansão da
Cacauicultura Nacional (PROCACAU), em 1976, a atividade retoma impulso, agora de
maneira racional, como atividade econômica e com orientação técnica qualificada nos Estados
amazônicos (MARTINS, 2001).
A região Norte do Brasil possui importantes cultivos de cacaueiros, em três Estados
da Federação: Pará, Rondônia e Amazonas. Isso demonstra o grau de avanço da atividade e
seu potencial econômico, podendo até mesmo ser considerado como o Programa do Governo
Federal mais bem sucedido nos trópicos úmidos da Amazônia (MARTINS, 2001).
2.2. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
A lavoura cacaueira ganhou importância econômica na Amazônia a partir do século
XVII, quando deixou de ser um produto extrativista para se tornar um produto agrícola,
racionalmente explorado com a implantação de áreas cultivadas, melhoramento genético e
produção de mudas. A principal matéria prima para a agroindústria de chocolate. No Período
Colonial, tornou-se um dos principais produtos de exportação, daí sua importância como fonte
geradora de emprego e renda (FILGUEIRAS, 2002).
A cacauicultura é de extrema importância para a economia nacional. Muitos
produtores ganharam, ao longo dos tempos, poder e riqueza com a cacauicultura. Além da
riqueza dos produtores, o cacau ajudou a construir cidades prósperas como Ilhéus e Itabuna,
no Estado da Bahia. O auge da cultura do cacau foi no final do século XIX e início do século
XX, em que o Brasil chegou a ser o maior exportador mundial de cacau. (HJOBRASIL,
2011).
5
A vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo Moniliophtora perniciosa, doença do
cacaueiro, contribui fortemente com a derrocada da cacauicultura e da economia baiana a
partir de 1989, provocando grandes impactos econômicos e sociais. Em 1987 a produção
brasileira de cacau era de 400.000 t/ano, passando, a partir de 1989, a ser de 100.000 t/ano. Na
região Sul da Bahia, o faturamento anual com o cacau chegou a aproximadamente de US$ 1,5
bilhão/ano. Com a doença e a baixa do preço internacional do produto, o faturamento recuou a
apenas US$ 70 milhões (HJOBRASIL, 2011).
Em 2002 a produção e o preço foram os mais altos de toda a série, indicando que
tanto a produção como o preço tiveram recuperação. De fato, os preços internos do cacau vêm
se recuperando desde 2001, quando superaram a marca R$ 100,00 por arroba (FNP
CONSULTORIA & AGROINFORMATIVOS, 2004).
Segundo Chiapetti e Kahil (2008), os avanços da cacauicultura foram significativos:
a atividade expandiu as áreas de produção agrícola, incorporando novas terras, dinamizou o
mercado de trabalho, empregando e diversificando as formas de relação e ocupação do
trabalho, grandes investimentos em infra-estruturas territoriais, dessa forma elevando a
produtividade e rentabilidade da lavoura cacaueira.
Os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgados
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2011), referentes à produção de cacau no
ano de 2009, apontam o Estado do Pará como o segundo maior produtor do Brasil, estimando
que tenha sido produzido nesse Estado cerca de 55.500 toneladas, o que representa 25,2% de
toda produção brasileira, para área colhida de 74.316 hectares, resultado produtividade média
de 747 kg/ha.
Estudos realizados sugerem que a Amazônia já se encontra com mais de 80 mil
hectares plantados racionalmente, o que tem gerado aproximadamente 32 mil empregos
diretos e quase 130 mil indiretos, encontrando-se 60% dessa economia somente no Estado do
Pará (MENDES, 2001).
De acordo com IBGE (2011), a produção de cacau na região Norte, desencadeou
uma variação positiva em torno de 3,21%, 28,73%; e 0,93%, concernente, respectivamente, à
produção, área plantada e a área colhida. Ainda de acordo com os dados, o Estado do Pará
obteve uma variação de 4,27% na produção, que no ano de 2009 foi de 55.500 toneladas,
passando em 2010 para 57.800 toneladas. Dados que refletem os bons preços do cacau nos
últimos anos e comprovam a importância socioeconômica da cacauicultura, evita um grande
problema que é o êxodo rural, gerando riquezas e proporcionando melhoria de vida para
6
muitas famílias, caracterizando como fonte de empregos e renda, tanto na zona rural, como na
urbana.
2.3. IMPORTÂNCIA AMBIENTAL
Desde a introdução do conceito de sustentabilidade no padrão de desenvolvimento, a
preocupação pelo contexto ambiental tem repercutido em diversas discussões de como
preservar o ambiente sem deixar de produzir, garantindo a reprodução do capital e a
reprodutibilidade do sistema (SILVA, 2005).
A nova ordem mundial em construção tem como um dos seus fundamentos a adoção
de um pacto natural, que estabelece o equilíbrio ecológico entre a ação do homem e a
proteção da natureza (BORTOLI, 2004).
Segundo Brandão et al. (2007), a incorporação de princípios de sustentabilidade nos
sistemas produtivos tem se firmado como um novo modelo do desenvolvimento humano,
onde as ações do homem voltadas para a geração e/ou produção de bens e serviços, precisam
necessariamente estar focadas em preceitos de justiça social, responsabilidade ambiental e
viabilidade econômica.
Ao se procurar identificar as atividades produtivas consolidadas ou em vias de
consolidação no Território da Transamazônica, e que possam contribuir efetivamente com a
melhoria da qualidade de vida das populações rurais, depara-se com as lavouras perenes
cultivadas em sistemas agroflorestais, sobressaindo entre estas a lavoura cacaueira
(BRANDÃO et al., 2007).
O cacaueiro, embora mais exigente quanto às condições de clima e solo, é uma
árvore que devolve a terra, boa parte daquilo que dela retira. As constantes quedas e
renovação de folhas durante o ano, proporcionam a formação de um verdadeiro "tapete"
constituído de matéria orgânica (CATÁLOGO RURAL, 2011).
De acordo com Athayde (2002), as áreas plantadas de cacaueiro são "Fazendas de
Chocolate" que ajudam na preservação e no reflorestamento, gerando emprego e renda ao
produtor. Segundo o autor, a base do modelo de desenvolvimento sustentável, em que se
produz e preserva ao mesmo tempo, condiz com a visão sócioeconômica e ecológica aplicada
à produção do cacau, associando a expansão econômica, promoção de emprego e renda, com
promoção social e preservação ambiental, garantido a sustentabilidade do sistema.
7
2.4. FATORES LIMITANTES AO DESENVOLVIMENTO DA CACAUICULTURA
A fertilidade do solo tem sido durante muito tempo, um dos principais fatores
abordados quanto à possibilidade de desenvolvimento e expansão de algumas lavouras, dentre
elas encontra-se o cacaueiro.
Estudos realizados na Amazônia indicam que 75% dos solos da região são ácidos e
quimicamente pobres em nutrientes, no entanto, apresentam boas ou excelentes propriedades
físicas; 14% dos solos apresentam problemas de drenagem; 3% são solos arenosos e pobres
em nutrientes e 8% são solos com moderada fertilidade e bem drenados (MORAIS, 2008). De
acordo com o autor, levando-se em consideração a fertilidade natural, topografia e condições
de drenagem, 6% da região estão coberta com solos sem restrição de uso; 58% com solos
aproveitáveis com o emprego de fertilizantes e corretivos; e 36% com solos considerados
inaproveitáveis para a agropecuária.
Não distante da lógica da maioria das culturas perenes regionais amazônicas, o
cacaueiro é uma planta exigente em condições de textura e fertilidade do solo, adaptando-se
bem a solos de boa drenagem e de média a alta fertilidade (NAKAYAMA, 2001).
Os fatores que devem ser prezados na implantação de uma lavoura cacaueira são a
profundidade do solo, que deve ser maior que 150cm, e não apresentar impedimentos físicos e
químicos que venham atrapalhar o bom desenvolvimento das raízes; e a drenagem, que deve
ser bem drenado e sua textura permita boa capacidade de retenção de água (BARBOSA,
2001).
Os critérios de escolha de áreas para o plantio de cacau na região amazônica brasileira
devem levar em conta, preferencialmente, o relevo, a fertilidade e a profundidade efetiva dos
solos, além de consulta prévia, em caso de existência, do zoneamento agroecológico de cada
Município ou região, sem deixar de levar em consideração os aspectos climáticos,
principalmente à precipitação pluviométrica. (SILVA NETO et al., 2001).
Os elementos minerais essenciais para a vida da planta se constituem em 16
elementos, subdivididos em duas classes: macronutrientes e micronutrientes. São
macronutrientes, por serem absorvidos em maiores quantidades: oxigênio, hidrogênio,
carbono, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre; são micronutrientes,
exigidos pelos vegetais em pequenas quantidades, tornando-se tóxicos se encontrados em
altos teores: ferro, cobre, manganês, zinco, boro, molibdênio e cloro (KIEHL, 1985). Um solo
considerado fértil, ou quimicamente rico (eutrófico) é aquele que possui todos esses nutrientes
em concentração equilibrada, tornando-se disponíveis à planta (VIEIRA, 1983).
8
A fertilidade do solo deve ser observada levando-se em consideração o alto custo de
corretivos e fertilizantes, sendo ideal os de média e alta fertilidade natural, com pH entre 6,0 e
6,5, em que ocorre a maior disponibilidade de nutrientes para a planta. O cacaueiro é exigente
em macronutrientes como N, P, K Ca, Mg e S e em micronutrientes como B, Cu, Fe, Mn, Mo
e Zn (NAKAIAMA, 2001).
Segundo Nakayama (2001), há evidências de produtores de cacau que tentaram
utilizar solos de baixa fertilidade, sem sucesso, os quais abandonaram ou substituíram o
plantio de cacaueiros por culturas menos exigentes.
A disponibilidade e absorção desses nutrientes pelas raízes são afetadas pelo pH, ou
acidez do solo, que também gera a redução da produtividade. Isso se dá, em geral, devido à
toxidez do Al e deficiência de N, P, Ca e Mg, dentre outros. Daí a importância da análise do
solo e, conforme os resultados, a aplicação do método de calagem, que é o mais simples,
eficiente e econômico existente (BARBOSA FILHO, 2007).
A calagem é considerada uma das práticas que mais contribui para o aumento da
eficiência dos adubos e, conseqüentemente, da produtividade e da rentabilidade agropecuária.
Além disto, traz benefícios como a elevação do pH; fornece Ca e Mg como nutrientes;
diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe; diminui a “fixação” de P; aumenta a
disponibilidade do N, P, K, Ca, Mg, S e Mo no solo; aumenta a eficiência dos fertilizantes;
aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como N, P, S e B, pela
decomposição da matéria orgânica; melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando
melhor aeração, circulação de água, favorecendo o desenvolvimento das raízes das plantas;
aumenta a produtividade das culturas como resultado de um ou mais dos efeitos anteriormente
citados (LOPES, 1990).
Na região Amazônica são encontrados diferentes tipos de solos, sendo muito
presente o Latossolo Amarelo, caracterizado por apresentar solos de profundidade superior a
150 cm (fator positivo ao desenvolvimento da cultura do cacau), bastante envelhecidos,
ácidos à fortemente ácidos (fator negativo, mas que pode ser amenizado com o uso de
corretivos) e de boa drenagem, apesar de, por vezes, apresentar-se bastante argilosos
(VIEIRA, 1983).
O uso adequado de adubação e calagem tem sido o meio mais rápido e econômico
para aumentar a produtividade em solos de baixa fertilidade, podendo contribuir com até 40%
na produtividade, porém, influencia no custo da produção (VIEIRA, 1983).
As leis do mínimo e do máximo, de Liebig, demonstram a importância do uso em
quantidades adequadas de fertilizantes, visto que, tanto a deficiência quanto o uso excessivo
9
podem limitar o crescimento das plantas. A lei do mínimo de Liebig diz: “o máximo de
produção depende do fator de crescimento que se encontra à disposição da planta em menor
quantidade” e a lei do máximo diz: “o excesso de um elemento no solo reduz a eficácia de
outros elementos, por conseguinte, diminui o rendimento da colheita” (VIEIRA, 1983)..
2.5. CRITÉRIOS QUANTITATIVOS PARA ANÁLISES ECONÔMICAS
Do ponto de vista econômico, a unidade de produção agropecuária é o local onde o
trabalho e os demais meios de produção, terra e capital, são combinados e transformados em
bens de serviços (LIMA et al., 2005).
Segundo Woiler e Mathias (1996), as análises quantitativas referentes à decisão de
investir são feitas a partir das projeções do projeto. Segundo esses autores os órgãos
financiadores do projeto estarão interessados em análises que permitam verificar a viabilidade
financeira do empreendimento. A empresa (ou o agricultor, no caso da atividade rural), além
da viabilidade financeira, estará interessada em verificar a existência da eventual viabilidade
econômica do investimento.
Atualmente os analistas financeiros aceitam que a viabilidade financeira e econômica
de um projeto de investimento pode ser determinada pela análise de seu fluxo de caixa
projetado (SIZO, 2005).
Como critérios de análise econômica de projetos, Woiler e Mathias (1996),
consideram aqueles que se baseiam no fluxo de caixa e no valor do dinheiro no tempo. A
exceção é o tempo de recuperação do capital investido simples (payback period), porque é um
critério de grande aceitação prática; daí, segundo os autores, a importância em compará-lo
com os critérios mais “lógicos”.
Woiler e Mathias (1996) justificam a razão para que outros critérios sejam excluídos,
tais como: a razão da receita sobre o investimento; a razão da receita média sobre o
investimento, por já ser amplamente demonstrado que tais critérios não conduzem a decisões
consistentes.
Resumidamente, os critérios de análise devem condensar todas as informações
quantitativas disponíveis em um número que, comparado com um padrão pré-estabelecido,
permitirá aceitar ou rejeitar o investimento em análise. Outros critérios, baseados em projeção
de resultados e na projeção de balanço, permitem completar a análise (WOILER e
10
MATHIAS, 1996). De acordo com esses autores, os seguintes critérios quantitativos devem
ser utilizados na avaliação econômica de um projeto:
2.5.1. Tempo de Recuperação
Este indicador é definido como o prazo de tempo necessário para que os desembolsos
para custear o projeto sejam integralmente recuperados. Sua aplicação é feita fixando-se um
prazo-limite para a recuperação das despesas de investimento e são aceitos os projetos cujo
tempo de recuperação seja menor ou igual a este limite.
2.5.2. Valor Atual Líquido ou Valor Presente Líquido
De acordo com Puccini (1999), o valor presente líquido (VPL) está diretamente
ligado ao valor presente do fluxo de caixa, o qual define este indicador como valor monetário
do ponto zero da escala de tempo, que equivale à soma de suas parcelas futuras, descontadas
para o ponto zero, com uma determinada taxa de juro (taxa de desconto).
O VPL considera o valor do dinheiro no tempo, admitindo determinada taxa de juros,
podendo então calcular valor presente de qualquer valor futuro ou série de pagamentos ou
recebimentos futuros. Assim o VPL pode ser definido como sendo a soma algébrica dos
saldos do fluxo de caixa descontados a uma taxa de juro para determinada data. Se o VPL for
positivo, significa que os ganhos do projeto são suficientes para remunerar o investimento
feito, então o projeto deverá ser aceito porque cobre os custos de investimento. Quanto maior
for o VPL, a uma dada taxa de desconto, mais desejável é o projeto, pois maiores serão os
lucros obtidos.
2.5.3. Tempo de Recuperação Descontado
Segundo Cassarotto (2000), ao se analisar uma proposta de investimento deve-se
considerar o fato de estar perdendo a oportunidade de auferir retornos pela aplicação do
mesmo capital em outros projetos. Assim, a nova proposta para ser atraente deve render, no
mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações corrente e de pouco risco.
O tempo de recuperação descontado é o tempo necessário para que os desembolsos
com o investimento sejam totalmente recuperados a uma taxa mínima de atratividade. O prazo
de recuperação descontado pode ser entendido como o “ponto de ruptura” do valor atual.
Aplicação deste indicador é feita fixando um prazo limite para recuperação das despesas do
investimento.
11
2.5.4 Taxa Interna de Retorno
A taxa interna de retorno (TIR), segundo Puccini (1999), é a taxa de desconto que faz
o valor atual líquido de investimento ser igual a zero, ou seja, tornando-o nulo. A TIR é um
método de avaliação do investimento baseado na sua taxa de lucratividade, em que são
selecionados os investimentos que apresentarem maiores taxas de retorno, ou seja, quanto
maior a taxa interna de retorno, mais desejável é o investimento.
Assim, de acordo com Nunes (2008), a partir do momento em que a viabilidade dos
projetos de investimento seja conhecida, o critério de decisão sobre o investimento consiste
simplesmente em aceitar os que apresentam uma TIR superior ao custo de financiamento
acrescido de uma determinada taxa de risco que lhes esteja associada.
2.5.5. Razão Benefício/Custo
De acordo com Woiler e Mathias (1996), outro método muito empregado na
avaliação de projetos governamentais ou sociais é o critério da razão benefício/custo (RBC).
Segundo Sizo (2005), a relação benefício-custo é definida como o quociente da divisão do
valor presente das entradas de caixa pelo valor presente das saídas de caixa, calculando à taxa
mínima de atratividade.
Em investimentos voltados para atender a necessidades sociais, com frequência é
difícil quantificar as receitas geradas utilizando preços de mercado. Pode ser também que o
projeto gere custos cuja quantificação não é aferida pelo sistema de preços. Para contornar
dificuldades desse tipo, segundo Woiler e Mathias (1996), criou-se o conceito de benefício,
que passou a representar a tradução monetária de todos os rendimentos associados a um
investimento.
Analogamente, o custo é a representação monetária de todos os custos gerados pelo
investimento. Um projeto economicamente interessante é aquele em que a razão
benefício/custo é maior que a unidade. Isto significa que o valor atual dos benefícios é maior
que o valor atual dos custos à taxa ou desconto adotado.
2.5.6. O Ponto de Equilíbrio
Segundo Sizo (2005), o ponto de equilíbrio é um indicador de análise financeira
considerando-se o horizonte temporal do projeto e o valor do dinheiro no tempo, este
corresponde ao nível de produção em que as receitas se igualam ao custo total. O ponto de
equilíbrio indica um nível de “produção” (em %) a partir do qual o investimento passa a
apresentar lucro.
12
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ESTUDADA
O presente estudo faz parte do projeto de pesquisa conduzido por meio da parceria
entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira (CEPLAC), as quais se predispuseram a realizá-lo com o propósito de desenvolver
técnicas adequadas para a implantação de lavouras cacaueiras em solos de baixa fertilidade
natural, com a utilização de insumos e adubos químicos, de forma que garanta a viabilidade
econômica da aplicação dessas técnicas.
O experimento está sendo conduzido em uma chácara de propriedade do produtor
rural, Senhor Adelar Hoffmam, composta por 9,0 hectares, nomeada Chácara Boa Esperança,
localizada na comunidade denominada Traíras, a 12 km da cidade de Altamira-PA.
Os trabalhos de campo foram iniciados ao final do 3º ano de idade da lavoura, em
novembro de 2004, com a demarcação da área experimental e amostragem do solo e calagem.
A pesquisa será conduzida até a lavoura completar 10 anos de idade (dezembro de 2011),
quando se estima a estabilização da produção.
Antes do projeto ser estabelecido, a área em estudo havia sido ocupada com
agricultura itinerante. A lavoura foi implantada em janeiro de 2002, com 2.222 cacaueiros,
seguindo o sistema de produção de cacau para a Amazônia brasileira (SILVA NETO et al.,
2001), no espaçamento de 3,0 x 3,0 metros, em área de aproximadamente dois hectares.
Foram utilizadas sementes híbridas de cacau, oriundas da Estação Experimental da CEPLAC,
em Medicilândia, PA.
O solo da propriedade em questão é classificado como Latosolo Amarelo Distrófico,
Textura Franco Arenosa, com baixa capacidade de retenção de água, o que o diferencia da
maioria dos solos recomendados para o plantio da lavoura cacaueira (solos de média a alta
fertilidade natural). Os solos mais utilizados no pólo cacaueiro paraense são os Nitossolos
(conhecido como Terra Roxa Estruturada), caracterizados por serem eutróficos, de excelentes
qualidades químicas e físico-hídricas (BARBOSA, 2001; VIEIRA, 1983).
13
3.2. AMOSTRAGEM E ACOMPANHAMENTO DA FERTILIDADE DO SOLO
Em novembro de 2004, após a seleção da área experimental, foi iniciado o projeto de
pesquisa com a demarcação das parcelas experimentais e a coleta de amostras de solos. Essa
prática foi adotada pela necessidade de correção do solo com pelo menos 30 dias antes da
aplicação das adubações. Assim, as coletas de amostras de solos são realizadas sempre no mês
de novembro e a aplicação de corretivos no mês de janeiro, em anos alternados (2005, 2007,
2009) e assim sucessivamente. A aplicação dos fertilizantes foi feita com pelo menos 30 dias
após a calagem, durante a estação chuvosa (janeiro a junho).
Para a recomendação da correção do solo e das adubações do primeiro ano de
pesquisa (2005) foi realizada a primeira amostragem nas profundidades de 0 a 20 cm e de 20 a
40 cm. Foi obtida uma amostra composta para a área experimental, uma vez que o manejo
anteriormente realizado pelo agricultor havia sido igual em toda a lavoura. Do segundo ano
em diante foram coletadas amostras de solo na profundidade de 0 a 20 cm, separadamente nas
parcelas de cada tratamento, perfazendo uma amostra composta por tratamento. Esta
estratificação se fez necessária para avaliar a influência dos tratamentos nos resultados das
análises dos anos subseqüentes. Os itens analisados foram os mesmos em todos os anos da
pesquisa.
3.3. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E DISTRIBUIÇÃO DOS TRATAMENTOS
O experimento de campo foi montado no Delineamento Inteiramente Casualizado
(DIC), com quatro tratamentos e dez repetições, formando um total de 40 parcelas
experimentais, compostas de 9 plantas cada, totalizando 360 cacaueiros. As parcelas
experimentais foram separadas entre si por duas linhas de cacaueiros como bordaduras
internas.
Por se tratar de solo de baixa fertilidade natural e o cacaueiro ser exigente em
nutrientes, partiu-se do princípio de que toda a área deveria receber, no mínimo, a adubação
básica com NPK prescrita em função dos resultados das análises do solo, uma vez que,
mesmo nos Nitossolos, são recomendados adubações com esses nutrientes. Assim, todas as
parcelas experimentais receberam adubações com Nitrogênio, Fósforo e Potássio. As
variáveis (fatores) utilizadas neste trabalho foram à aplicação e não aplicação de calcário e
14
aplicação e não aplicação de micronutrientes. Assim foram avaliadas as quatro combinações
possíveis (Tratamentos):
Tratamento 1: Aplicação de NPK.
Tratamento 2: Aplicação de NPK + Micronutrientes.
Tratamento 3: Aplicação de NPK + Calagem.
Tratamento 4: Aplicação de NPK + Calagem + Micronutrientes.
Baseado nas recomendações de Dadalto e Fullin (2001) e nos resultados das análises
de solo, foi calculado a quantidade dos adubos e de calcário a serem aplicados na área. A
calagem foi determinada a ser realizada de forma alternada entre anos, ou seja, ano sim e
outro não. Desta forma foi aplicado calcário nos anos de 2005, 2007, 2009 e 2011.
3.4. CALAGEM E ADUBAÇÃO
De acordo com os resultados das análises de solo, conforme Dadalto e Fullin (2001)
foram calculadas as quantidades necessárias de calcário (a PRNT 100%), de N, de P2O5 e de
K2O. Até o sexto ano da lavoura (2007) foi utilizado 50 kg.ha-1
do adubo FTE BR-12 como
fonte de micronutrientes. Após, a quantidade foi estabelecida em 100 kg.ha-1
. Uma vez
estabelecidas às quantidades de nutrientes, os adubos comerciais aplicados variaram de
acordo com a disponibilidade no mercado local.
As adubações com os macronutrientes N e K foram realizadas em três aplicações,
com intervalos médios de 50 dias entre uma e outra, no período chuvoso. O fósforo (P), por
ser um elemento de baixa mobilidade no solo, foi aplicado em duas vezes, juntamente com as
duas primeiras de nitrogênio (N) e potássio (K). As adubações com micronutrientes ocorreram
em uma única aplicação, juntamente com a primeira dose de NPK até o ano de 2007. Após, a
aplicação foi fracionada em duas vezes de 50 kg.ha-1
, juntamente com as duas primeiras
aplicações de NPK.
As quantidades de adubos comerciais aplicadas em cada ano do projeto podem ser
observadas nas Tabelas 1 e 2.
15
Tabela 1 - Especificação das quantidades totais de adubos (kg.ha) utilizados nos quatro tratamentos dos anos de 2005 a 2010
Produtos Utilizados
Ano 04 (2005) Ano 05 (2006) Ano 06 (2007) Ano 07 (2008) Ano 08 (2009) Ano 09 (2010)
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
Adubo NPK (18-18-18) 440 440 440 440 400 400 400 400
Adubo NPK (11-30-17) 330 330 330 330
Calcário Dolomítico* 1455 1455 1465 1465 0 0 2663 2663
Cloreto de Potássio 242 242 242 242 242 242 242 242 110 110 110 110 242 242 242 242 140 140 140 140 231 231 231 231
FTE BR-12 50 50 50 50 50 50 100 100 100 100 100 100
Sulfato de Amônia 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
Superfosfato Triplo 375 375 375 375 366 366 366 366 182 182 182 182 363 363 363 363 50 50 50 50 292 292 292 292
Uréia 312 312 312 312 230 230 230 230 55 55 55 55 231 231 231 231 232 232 232 232 314 314 314 314
* Calcário Dolomítico com PRNT de 80%
T1-Tratamento 1 = Aplicação somente de NPK;
T2-Tratamento 2 = Aplicação somente de NPK + Micronutrientes;
T3-Tratamento 3 = Aplicação somente de NPK + Calagem;
T4-Tratamento 4 = Aplicação somente de NPK + Calagem + Micronutrientes.
Tabela 2 - Especificação das quantidades totais de adubos (g.planta) utilizados nos quatro tratamentos dos anos de 2005 a 2010
Produtos Utilizados
Ano 04 (2005) Ano 05 (2006) Ano 06 (2007) Ano 07 (2008) Ano 08 (2009) Ano 09 (2010)
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
Adubo NPK (18-18-18) 400 400 400 400 364 364 364 364
Adubo NPK (11-30-17) 300 300 300 300
Calcário Dolomítico* 1322 1322 1332 1332 2421 2421
Cloreto de Potássio 220 220 220 220 220 220 220 220 100 100 100 100 220 220 220 220 127 127 127 127 210 210 210 210
FTE BR-12 45 45 45 45 45 45 90 90 90 90 90 90
Sulfato de Amônia 181 181 181 181 181 181 181 181 180 180 180 180
Superfosfato Triplo 341 341 341 341 333 333 333 333 165 165 165 165 330 330 330 330 45 45 45 45 265 265 265 265
Uréia 283 283 283 283 210 210 210 210 50 50 50 50 210 210 210 210 211 211 211 211 285 285 285 285
* Calcário Dolomítico com PRNT de 80%
16
3.5. COLHEITAS
As colheitas foram realizadas anualmente, em intervalos de 21 dias, entre 29/01/05 e
30/12/10. Em cada colheita foi feita a pesagem separada das sementes ainda úmidas de cada
parcela do experimento, e posteriormente convertido para o peso de amêndoas secas,
multiplicando-se o peso das amêndoas em estado úmido pelo fator de correção.
Diferentemente de Pina (2001), o qual recomenda multiplicar o valor do peso das
amêndoas úmidas pelo fator de correção (0,40), no presente trabalho foi realizada amostragem
para conversão, de peso das amêndoas úmidas em secas em dois períodos do ano, conforme o
regime pluviométrico local. Uma no período seco (0,354) e outra no chuvoso (0,401)
conforme Costa (2008);; Nogueira (2009); Silva (2010); Felizardo (2010) e Souza (2011).
3.6. TRATOS CULTURAIS E CONTROLE FITOSSANITÁRIO
Os tratos culturais e o controle fitossanitário foram realizados da mesma forma em
todo o experimento, conforme o recomendado pela CEPLAC, tendo como base o Sistema de
Produção de Cacau para a Amazônia Brasileira (SILVA NETO, et al., 2001). Os fatores de
interferência nos tratos culturais foram à introdução da correção do solo com calagem e da
aplicação de micronutrientes, além da adequação das adubações com NPK para todos os
tratamentos.
3.7. AVALIAÇÃO ECONÔMICA
Nesse estudo foi realizado a análise econômica preliminar e comparativa, entre os
tratamentos aplicados, utilizando dados reais de custos e receitas geradas entre os anos de
2005 a 2010, com projeções de receitas e custos para o ano de 2011, para permitir a
complementação das análises conforme preconizado pelos agentes financeiros (4 anos de
carência e 6 anos para pagamento do financiamento).
Os valores adotados para o presente estudo foram atualizados em março de 2011, no
mercado comercial de Altamira-PA, representando assim o real potencial econômico dos
tratamentos testados para a região. A Tabela A-1 contém os preços de alguns produtos
encontrados no comércio de Altamira/PA, servindo como base para realização dos cálculos
17
econômicos e também de base de referência para uma possível comparação dos preços nos
próximos anos do projeto.
Os resultados desse trabalho serão confrontados com um modelo padrão
estabelecidos pela CEPLAC, que é utilizado em projetos de financiamento para implantação
de novas lavouras. Para efeito comparativo da influencia da flutuação temporal dos preços de
mercado na viabilidade de projetos dessa natureza, os resultados serão confrontados também
com os obtidos por Palmeira (2009) no mesmo estudo quando foram utilizados dados reais de
2005 a 2008 e projeções até ano de 2011, usando valores de mercado atualizados em fevereiro
de 2009.
3.8. INDICADORES UTILIZADOS
3.8.1.Relação Benefício-Custo (RBC)
A relação benefício-custo é do que o quociente entre o valor atual das receitas a
serem obtidas e o valor atual dos custos, incluindo os investimentos necessários ao
desenvolvimento do projeto, conforme equação 01.
∑
∑
(01)
3.8.2.Ponto de Nivelamento (PN)
Nível de produção em que as receitas se igualam ao custo total. Ele indica um nível
de “produção” (em %) a partir do qual o investimento passa a apresentar lucro. É calculado
por meio da equação 02.
(02)
3.8.3.Valor Presente Líquido (VPL)
Atualizam os fluxos de caixa líquidos futuros para o presente, e se chega da forma
mais rápida ao valor ou mérito de um projeto. Sua interpretação, quando a taxa de juros
reflete o custo de oportunidade do capital, representa o valor atual dos benefícios gerados por
18
um investimento, e quando o seu cálculo apresenta valores maiores que zero, diz-se que o
projeto apresenta viabilidade econômica.
∑
(03)
3.8.4.Taxa Interna de Retorno (TIR)
A taxa interna de retorno é calculada fazendo-se o VPL igual a zero, encontrando-se
a taxa r para essa igualdade, refletindo assim, as taxas de desconto intrínsecas do projeto para
o qual o investidor iguala benefícios e custos. Se a TIR for maior que a taxa de desconto
exigida pelo investimento, conclui-se pela viabilidade do projeto.
∑
(04)
Sendo: Bi = Benefício total do ano i (receitas);
Ci = Custo total no ano i (capital + despesas operacionais);
r = Taxa de desconto do projeto (taxa de atividade);
t = horizonte do projeto;
i = 0,1,2,.......,n
19
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. PRODUÇÃO FÍSICA
O estudo de viabilidade econômica baseia-se nos dados de investimento recomendados
pela CEPLAC (2001) para a fase de implantação (2002 a 2004), nos resultados de quatro
tratamentos com correção de solo para condução de uma lavoura em Latossolo Amarelo
Distrófico, Textura Franco Arenosa, em seis anos subseqüentes e um padrão estabelecido pela
CEPLAC para projetos de financiamento em solos dessa natureza.
Na Tabela 03 estão apresentados os valores reais das produtividades médias obtidas
nos seis anos estudados (2005 a 2010) e a projeção estimada de produtividade para o ano
seguinte (2011), além dos parâmetros mínimos estabelecidos pela CEPLAC para este tipo de
investimento. A projeção se fez necessária para complementar a análise de viabilidade
econômica e financeira do investimento e da manutenção de uma lavoura, conforme realizado
em avaliações de financiamentos e na elaboração de projetos agropecuários, através do
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) sendo, portanto,
análise de viabilidade econômica com projeção para 10 anos.
Tabela 03- Produtividades médias obtidas e estimadas (*) em quilograma para 1,0 hectare
de cacaueiro, em função da idade e dos tratamentos aplicados e valores .estimados em
função dos resultados obtidos no ano de 2010 (**)
Ano do Projeto Tratamento 1 Tratamento 2 Tratamento 3 Tratamento 4 CEPLAC*
1(2002) 0 0 0 0 0
2(2003) 0 0 0 0 0
3(2004) 0 0 0 0 0
4(2005) 403 358 411 333 200
5(2006) 1.114 1.194 1.071 938 700
6(2007) 1.954 1.973 1.972 1.877 1.200
7(2008) 1.944 1.968 1.813 1.953 1.500
8(2009) 2.190 2.488 2.650 2.386 1.600
9(2010) 2765 2755 3177 3377 1.600
10(2011)** 2765 2755 3177 3377 1.600
TOTAL 13135 13491 14271 14241 8400
Segundo Souza (2011), no nono ano de implantação da lavoura (2010) nem a
aplicação da calagem, nem a aplicação de micronutrientes surtiram efeitos significativos à
20
produtividade com relação à adubação com N, P e K. Os resultados indicaram ainda não haver
efeito significativo da interação da adubação com N, P e K com a calagem e com
micronutrientes. Os resultados encontrados por Costa (2008), Nogueira (2009) e por Felizardo
(2010), para sexto, sétimo e oitavo ano de implantação da lavoura, respectivamente, também
não indicaram diferença significativa entre os tratamentos.
Apesar de não ter sido verificado até então diferença significativa na análise estatística
entre as médias de produtividades dos tratamentos, observa-se na tabela 03, que o tratamento
que evoluiu para maior produtividade no último ano foi o tratamento 04, que recebeu NPK,
micronutrientes e calagem, com média produtiva, no nono ano de idade, de 3377 kg.ha-1
,
seguido pelo tratamento 03, NPK associado à calagem, que proporcionou médias de 3177
kg.ha-1
.
Os resultados, até então obtidos (Tabela 03), expressam elevados índices de
produtividades quando comparado com os índices obtidos em solos de média a alta
fertilidade, como nos Nitossolos do pólo cacaueiro paraense, no Território da Transamazônica
(CEPLAC, 2009). Os resultados dos quatro tratamentos são expressivos quando comparados
as produtividades obtidas em regiões que possuem solos com condições físico-químicas
naturais adequadas para o cultivo do cacaueiro, como por exemplo o Município de
Medicilândia, considerado o maior produtor de cacau do Estado do Pará, conforme dados do
IBGE (2011).
Ao analisar a Tabela 03 observa-se que, apesar da lavoura ter sido implantada em
Latossolo Amarelo Distrófico, a produção física obtida com todos os tratamentos foram
superiores à produção estimada com as recomendações propostas pela CEPLAC, o que
permite afirmar que o uso de corretivos e fertilizantes nesses solos promove resultados
positivos.
Observa-se na Tabela 03 que os tratamentos 03 e 04 evoluíram mais consistentemente
ao longo do período estudado, tendo o tratamento 04 alcançado, proporcionalmente, a maior
produtividade com a maturação fisiológica da lavoura. Isto permite sugerir que o melhor
equilíbrio nutricional poderá proporcionar maiores produtividades com a evolução fisiológica
das plantas.
21
4.2.FLUXO DE CAIXA
A análise econômica de alternativas de investimento pode ser feita por intermédio da
análise do fluxo de caixa, sendo que por intermédio dessa análise pode decidir se o
investimento é viável ou inviável financeiramente.
Nas tabelas 04 a 07 estão contidos os resultados do fluxo de caixa de cada tratamento
do experimento estudado. São fornecidos os dados anuais das receitas, do custo operacional,
fluxo operacional, inversões projetadas e fluxo do projeto. Na Tabela 08 são encontrados os
valores do fluxo de caixa de acordo com as recomendações técnicas da CEPLAC para a
Amazônia Oriental, servindo de base para comparação de seus resultados com cada
tratamento do experimento.
As receitas descritas nas Tabelas 04 a 08 foram geradas pela quantidade produzida e
estimada em kg.ha-1
para cada ano (Tabela 03), multiplicadas pela média de preços das
amêndoas no comércio local (Tabela A-1), que em 19 de março de 2011 foi de R$ 5,60/kg.
Nas Tabelas 04 a 08 o Custo Operacional corresponde à soma dos custos fixos e
variáveis, sendo que este último, como o próprio nome condiz, pode aumentar ou reduzir em
função da quantidade produzida. Desta forma foi considerado nessa análise o custo total
obtido com a mão-de-obra e com os insumos aplicados a cada tratamento. As especificações
dos custos operacionais estão dispostas nos anexos C, D, E, F e G.
Nas Tabelas 04 a 08 o Fluxo Operacional é o resultado financeiro obtido pela
subtração das entradas e saídas, ou seja, pela subtração das receitas pelo custo operacional,
que consiste no custo de manutenção da alternativa de investimento.
Nas Tabelas 04 a 08 as Inversões Projetadas são valores delineados com base nos
custos de implantação de acordo com cada tratamento avaliados. As especificações dos custos
de implantação estão contidas no anexo B, sendo estes custos comuns para todos os
tratamentos, os quais correspondem na análise aos anos de 2002, 2003 e 2004. É coerente
informar, para melhor compreensão, que na análise de viabilidade o ano de 2005, que
apresentou receita, foi considerado como inversão projetada, pois os financiamentos
normalmente são projetados para quatro anos de carência e seis para pagamentos.
Nas Tabelas 04 a 08 o Fluxo do Projeto consiste no resultado financeiro obtido pela
subtração do fluxo operacional pela inversão projetada.
Para cada ano são apresentados os dados que foram fontes para base de cálculo e para
análise de viabilidade econômica do projeto (Tabela 09), sendo de extrema importância, para
obtenção dos indicadores econômicos por meio do Fluxo do projeto.
22
Tabela 04 - Fluxo de caixa/ capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiro, em função do Tratamento 1 (NPK).
DISCRIMINAÇÃO ANO 01 ANO 02 ANO 03 ANO 04 ANO 05 ANO 06 ANO 07 ANO 08 ANO 09 ANO 10
I – RECEITAS
2.256,40
6.238,40
10.942,40
10.886,40
12.264,00
15.484,00
15.484,00
II - CUSTO OPERACIONAL
-
4.197,30
4.166,80
4.882,10
3.942,50
4.085,20
4.085,20
III - FLUXO OPERACIONAL (I - II)
2.256,40
2.041,10
6.775,60
6.004,30
8.321,50
11.398,80
11.398,80
IV - INVERSÕES PROJETADAS
2.684,30
2.406,00
3.289,40
3.289,40
- - - - - -
V - FLUXO DO PROJETO (III -IV)
(2.684,30)
(2.406,00)
(3.289,40)
(1.033,00)
2.041,10
6.775,60
6.004,30
8.321,50
11.398,80
11.398,80
Tabela 05 - Fluxo de caixa/ capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiro, em função do Tratamento 2 (NPK +
Micronutrientes).
DISCRIMINAÇÃO ANO 01 ANO 02 ANO 03 ANO 04 ANO 05 ANO 06 ANO 07 ANO 08 ANO 09 ANO 10
I – RECEITAS
- - -
2.004,80
6.686,40
11.048,80
11.020,80
13.932,80
15.428,00
15.428,00
II - CUSTO OPERACIONAL
- - - -
4.378,80
4.346,80
4.549,60
4.290,00
4.415,20
4.415,20
III - FLUXO OPERACIONAL (I - II)
2.004,80
2.307,60
6.702,00
6.471,20
9.642,80
11.012,80
11.012,80
IV - INVERSÕES PROJETADAS
4.460,85
2.684,30
2.406,00
369,40
- - - - - -
V - FLUXO DO PROJETO (III -IV)
(4.460,85)
(2.684,30)
(2.406,00)
1.635,40
2.307,60
6.702,00
6.471,20
9.642,80
11.012,80
11.398,80
23
Tabela 06 – Fluxo de caixa/ capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiro, em função do Tratamento 3 (NPK + Calagem)
DISCRIMINAÇÃO ANO 01 ANO 02 ANO 03 ANO 04 ANO 05 ANO 06 ANO 07 ANO 08 ANO 09 ANO 10
I – RECEITAS
2.301,60
5.997,60
11.043,20
10.152,80
14.840,00
17.791,20
17.791,20
II - CUSTO OPERACIONAL
- - -
4.371,30
4.726,80
5.213,60
4.909,60
4.433,20
4.949,20
III - FLUXO OPERACIONAL (I - II)
- - -
1.864,80
881,50
5.784,40
5.723,20
8.452,00
14.478,00
13.962,00
IV - INVERSÕES PROJETADAS
4.460,85
2.684,30
2.406,00
3.848,90
V - FLUXO DO PROJETO (III -IV)
(4.460,85)
(2.684,30)
(2.406,00)
(1.984,10)
881,50
5.784,40
5.723,20
8.452,00
14.478,00
13.962,00
Tabela 07 - Fluxo de caixa/ capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectare de cacaueiro, em função do Tratamento 4 (NPK + Calagem +
Micronutrientes)
DISCRIMINAÇÃO ANO 01 ANO 02 ANO 03 ANO 04 ANO 05 ANO 06 ANO 07 ANO 08 ANO 09 ANO 10
I – RECEITAS
- - -
1.864,80
5.252,80
10.511,20
10.936,80
13.361,60
18.911,20
18.911,20
II - CUSTO OPERACIONAL
- - - -
4.371,30
4.654,78
5.213,60
4.994,70
4.433,20
5.140,90
III - FLUXO OPERACIONAL (I - II)
- - -
1.864,80
881,50
5.856,42
5723,20
8.366,90
14.478,00
13.770,30
IV - INVERSÕES PROJETADAS
(4.460,85)
(2.684,30)
(2.406,00)
3.895,46
V - FLUXO DO PROJETO (III -IV)
(4.460,85)
(2.684,30)
(2.406,00)
(2.030,66)
881,50
5.856,42
5.723,20
8.366,90
14.478,00
11.398,80
24
Tabela 08 - Fluxo de caixa/ capacidade de pagamento para implantação de 1,0 hectares de cacaueiro, usando valores de referência da CEPLAC
DISCRIMINAÇÃO ANO 01 ANO 02 ANO 03 ANO 04 ANO 05 ANO 06 ANO 07 ANO 08 ANO 09 ANO 10
I – RECEITAS
1.120,00
3.920,00
6.720,00
8.400,00
8.960,00
8.960,00
8.960,00
II - CUSTO OPERACIONAL
2.953,00
3.268,00
3.277,00
3.280,00
3.280,00
3.280,00
III - FLUXO OPERACIONAL (I - II)
1.120,02
367,02
3.452,01
5.125,02
5.680,02
5.680,02
5.680,01
IV - INVERSÕES PROJETADAS
4.702,37
2.684,30
2.406,00
2.525,00
V - FLUXO DO PROJETO (III -IV)
(4.702,37)
(2.684,00)
(2.406,00)
(1.405,00)
367,00
3.452,00
5.125,00
5.680,00
5.680,00
5.680,00
25
4.3.ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DOS TRATAMENTOS
Para análise de viabilidade econômica de uma alternativa de investimento as agências
financiadoras oficiais de projetos agropecuários utilizam cálculos econômicos, tendo como
instrumento para análise, indicadores econômicos relativos à relação benefício/custo, valor
presente líquido, ponto de equilíbrio e taxa interna de retorno, os quais são utilizados
efetivamente nesse trabalho.
Considerando os coeficientes técnicos levantados, os preços de insumos e os preços
recebidos pela comercialização do produto, pode se afirmar, com base nos cálculos dos
indicadores econômicos, que todos os tratamentos se mostram viáveis economicamente,
conforme a Tabela 09.
Tabela 1Tabela 09 - Análise financeira para implantação de 1,0 hectare de cacaueiro, em função dos
tratamentos aplicados, considerando o custo de oportunidade 10%.
Indicadores Econômicos CEPLAC Trat. 01 Trat. 02 Trat. 03 Trat. 04
Relação Custo/Benefício 1,16% 1,54% 1,55% 1,59% 1,51%
Ponto de Nivelamento 86,20% 64,90% 64,50% 62,90% 66,20%
Taxa Interna de Retorno 16% 28% 28% 29% 26%
Valor Presente Líquido 3165,82 12494,12 12869,79 14144,36 12778,77
A Relação Benefício Custo, em todos os tratamentos do experimento, tem se mostrado
positiva por alcançar um valor maior que a unidade, significando que o valor atual dos
benefícios é maior que o valor atual dos custos à taxa adotada, superando estes até mesmo os
indicadores da CEPLAC. O Tratamento 03 (NPK + calagem) se mostrou, até o presente
momento, o mais recomendável.
Analisando os resultados de produção física da tabela 03 verifica-se que o Tratamento
04 apresentou maior media produtiva no ano de 2010, porém, o tratamento 03, que apresenta
a maior produção física total é economicamente mais viável, não só em virtude da produção,
mas também dos preços dos insumos utilizados. O tratamento 03 obteve um custo de
produção menor por não apresentar gastos com aquisição de micronutrientes, ou seja, o
aumento da produtividade com o uso de micronutrientes e calcário dolomítico, no tratamento
04, não superou o custo por ele ocasionado até o décimo ano
Na Tabela 03 constata-se a evolução da produção nos últimos anos e projetando as
produtividades de 2010 para os anos subseqüentes, que sem dúvida a utilização de NPK +
26
calagem +micronutrientes indica um horizonte mais promissor. Assim a continuidade desse
trabalho se faz necessária, uma vez que o cacaueiro bem manejado, torna-se uma planta de
cultivo secular, como observado em lavouras no Sul da Bahia.
O Ponto de Nivelamento (ou Ponto de Equilíbrio) corresponde ao ponto em que as
receitas se igualam ao custo total, ou seja, o ponto de ruptura em que a empresa passa a aferir
lucro. Quanto menor a porcentagem melhor é o investimento, pois passa a responder com
lucro mais cedo.
Todos os tratamentos apresentaram a melhor resposta percentual no ponto de
nivelamento, gerando lucro mais rápido em relação ao projetado pela CEPLAC, que
apresentou percentual maior com 86,20%, tendo resposta de lucro mais tardia.
A Taxa Interna de Retorno é a taxa que torna nulo o Valor Presente Líquido do
investimento. Quanto maior a taxa mais desejável se torna o investimento.
Os Tratamentos 03, 02 e 01 apresentam à maior e melhor taxa correspondente
respectivamente a 29%, 28% e 28%, seguidos pelo tratamento 04, com taxa de 26%. O
modelo da CEPLAC apresentou taxa igual a 16%, tornando-o, dentre todos os tratamentos, o
menos desejável. Por se tratar de taxa, que representa o custo de oportunidade do capital,
pode-se dizer que é mais rentável aplicar recursos financeiros em qualquer um dos
tratamentos recomendados que aplicar na caderneta de poupança.
Todos os tratamentos se mostraram aceitáveis por alcançar o Valor Presente Líquido
maior que zero, no entanto, o tratamento 03 é o mais indicado por apresentar o maior VPL. A
ordem decrescente de aceitabilidade de acordo com VPL é a seguinte: Tratamento 03 >
Tratamento 02 > Tratamento 04 > Tratamento01 > CEPLAC. Esta relação poderá ser
alterada caso hajam maiores incrementos nas produtividades dos tratamentos durante os anos
subseqüentes, que compõe o período previsto de 10 anos do projeto em consonância ao tempo
de financiamento.
É importante chamar atenção para pequena diferença entre os indicadores econômicos
dos quatro tratamentos até o décimo ano. A meta deste trabalho, entretanto, é indicar qual
desses tratamentos se mostra mais promissor para o futuro.
Em virtude do grau de incerteza, inerente a implantação de qualquer empreendimento,
é recomendável fazer uma análise de sensibilidade. Por esta razão, foi efetuada nesse estudo
análise de sensibilidade do projeto para verificar, de fato, as condições de suportabilidade do
empreendimento, em função do fluxo e estrutura do mercado. Assim, foi considerado uma
redução na receita de 5%, o que ocasionou por conseguinte uma redução em todos os
27
indicadores. Entretanto todos os tratamentos continuaram se mostrando viáveis, conforme
Tabela 10.
Tabela 11 Tabela 10 - Análise financeira para implantação de 1,0 hectare de cacaueiro, em função dos
tratamentos aplicados, considerando o custo de oportunidade 5,5% e taxa de sensibilidade de
5%.
Indicadores Econômicos CEPLAC Trat. 01 Trat. 02 Trat. 03 Trat. 04
Relação Benefício/custo 1,10% 1,47% 1,47% 1,51% 1,44%
Ponto de Nivelamento 90,60% 68,10% 68,00% 66,40% 69,80%
Taxa Interna de Retorno 14% 26% 26% 27% 24%
Valor Presente Líquido 2.028,96 10.722,39 11.049,58 12.241,01 10.897,5
4.4. ANÁLISE COMPARATIVA DE VIABILIDADE ECONÔMICA
A viabilidade econômica diz respeito a certo período temporal de análise, o que no
projeto em questão é realizada pela segunda vez. Em 2009 foi apresentado o estudo preliminar
de viabilidade econômica, conforme Palmeira (2009), o qual considerou os dados reais de
produtividade e dos custos do projeto de 2005-2008 e as projeções para os anos subseqüentes,
2009-2011.
A relação benefício/custo contida na análise atual foi, em todos os tratamentos,
superior aos valores contidos no estudo preliminar realizado por Palmeira (2009), o qual
apontava o tratamento 01 como mais recomendável, e o tratamento 02 como o de maior
produção física. Com a utilização dos dados reais obtidos até o ano de 2010, houve mudança
nos resultados, sendo estes ultrapassados na viabilidade econômica e produção física atual
pelo tratamento 03, o que é evidenciado pela análise da relação benefício custo, contida na
Figura 01.
Outro ponto relevante da análise do estudo preliminar de viabilidade é a evolução do
Tratamento 04, que na época possuía a menor razão benefício/custo, com apenas 1,11%,
passando para 1,51%.
28
Figura 01 - Comparação da Razão Benefício/Custo, dados reais de 2005-2008 e 2005-2010.
O ponto de nivelamento dos tratamentos obteve uma redução significante, quando
comparados ao ponto de nivelamento ou equilíbrio disposto na análise do estudo preliminar,
conforme ilustra a Figura 02. A exceção foram os indicadores de projeto de financiamento
proposto pela CEPLAC, pois se trata somente de projeções para fins de financiamento.
Figura 02 - Comparação do Ponto de Nivelamento entre os dados reais de 2005-2008 e 2005-
2010.
1,13
1,25
1,22
1,17
1,11
1,16
1,54
1,55
1,59
1,51
0 0,5 1 1,5 2
Ceplac
T1
T2
T3
T4
Relação Benefício/Custo
2005-2011
Relação Benefício/Custo
2005-2008
88,5
80
82
85,5
90,1
86,2
64,9
64,5
62,9
66,2
0 20 40 60 80 100
Ceplac
T1
T2
T3
T4
Ponto de Nivelamento
2005-2011
Ponto de Nivelamento
2005-2008
29
A Taxa Interna de Retorno apresentou, de uma análise de viabilidade para outra,
evolução positiva para todos os tratamentos, inclusive o da CEPLAC, tornando-os
financeiramente mais rentáveis, pois passaram a possibilitar retorno mais rápido do capital
investido, conforme ilustra Figura 03.
Figura 03 – Comparação da Taxa Interna de Retorno entre os dados reais de 2005-2008 e
2005-2010.
O VPL, assim como os demais indicadores econômicos, obteve evolução positiva nos
dois anos que separam uma análise da outra, reflexo do aumento de produção e da redução do
custo de produtividade para todos os tratamentos, ocasionado pela disponibilidade de insumos
no mercado local de Altamira e redução dos preços. Além do aumento do preço da amêndoa
do cacau que passou de R$5,00, em fevereiro de 2009 para R$5,60, em 2011.
15
21
20
18
15
16
28
28
29
26
0 10 20 30 40
Ceplac
T1
T2
T3
T4
Taxa Interna de Retorno
2005-2011
Taxa Interna de Retorno
2005-2008
30
Figura 04 – Comparação dos Valores Presente Liquidos entre os dados reais de 2005-2008 e
2005-2010.
A comparação efetuada entre o estudo de viabilidade preliminar realizada por Palmeira
(2009) e a viabilidade atual (2005-2011) mostrou que houve evolução em todos os
indicadores econômicos utilizados, demonstrando a aceitabilidade e suportabilidade do
investimento perante o fluxo e a estrutura do mercado, tornando-se nítido com análise de
sensibilidade da alternativa de investimento, que reduziu as receitas obtidas a 5%, alterando
os indicadores econômicos, de cada tratamento aplicado, os quais permaneceram viáveis
economicamente.
Nesse aspecto, considerando os indicadores de rentabilidade analisados no
experimento, devem ser usados como fator de decisão de onde investir o capital financeiro, e
que estes não podem ser usados isoladamente, e sim, em conjunto, pois indicam como mais
rentável a atividade que apresentar os melhores índices, pode-se dizer que, no conjunto, todos
os tratamentos do experimento, assim como o modelo preconizado pela CEPLAC, são viáveis
do ponto de vista financeiro. Portanto, podem ser recomendados para serem implantados pelo
agricultor, tanto com o uso de recursos próprios, como financiamentos externos, que
normalmente não trabalham com taxas de juros superiores a 8,5% a.a.
Ao analisar os indicadores de cada tratamento do experimento, pode-se afirmar que
dentro do horizonte de dez anos a partir da implantação da lavoura, que o tratamento 03 é o
que pode trazer maior rentabilidade ao agricultor, assim como, mais rápido retorno financeiro,
pois os indicadores RBC, VPL e TIR foram superiores aos demais tratamentos.
2299,21
5801,38
5157,25
4164,96
2722,73
3165,82
12494,12
12869,79
14144,36
12778,77
0 5000 10000 15000
Ceplac
T1
T2
T3
T4
Valor Presente Líquido
2005-2011
Valor Presente Líquido
2005-2008
31
A análise do projeto demonstra que o uso de NPK + calagem (tratamento 03), apesar
de não obter a maior produtividade, foi o mais recomendável por apresentar em todos os
fatores analisados os melhores resultados econômico. Contudo, partindo-se de projeções de
produtividades conforme as obtidas em campo no ano de 2010 (Tabela 03), para os anos
subseqüentes, pode se esperar melhores resultados econômicos com tratamento 04 (NPK +
calagem + Micronutrientes), mantidas as proporções atuais entre preço dos insumos e preço
da amêndoa de cacau no mercado local.
32
5.CONCLUSÕES
O cultivo de cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico, com a utilização de
corretivos e fertilizantes químicos com dosagens equilibradas, foi economicamente viável.
A adubação com NPK + calagem, apesar de não proporcionar a melhor resposta de
produtividade nos dois últimos, foi o tratamento que apresentou os melhores indicadores
econômicos, tornando-se o mais viável economicamente.
A aplicação de NPK + micronutrientes associado à calagem proporcionou aumento de
produtividade nos dois últimos anos, porém, acarretou os menores indicadores econômicos
devido ao elevado custo de produção até o décimo ano.
A evolução fisiológica das plantas influenciou nos resultados de produtividade, e
conseqüentemente nos valores dos indicadores econômicos, principalmente até o sétimo ano
de idade da lavoura.
33
6.LITERATURA CITADA
ATHAYDE, E. O cacau, a Mata Atlântica e o Protocolo de Kyoto. Jornal A Tarde -
Quinta-feira, 25 de abril de 2002.
BARBOSA, R.C.M. Solo. In: SILVA NETO, P.J. et al. Sistema de produção de cacau para a
Amazônia brasileira. Belém-PA, CEPLAC/SUPOR, 2001. 125p.
BARBOSA FILHO, M. P. Calagem. Brasília-DF: Embrapa Parque Estação Biológica, 2007.
BASTOS, E. CACAU: A riqueza agrícola da América. São Paulo-SP. Ícone Editora LTDA.
1987. 104p.
BORTOLLI, A. C, Gestão – Agricultura Familiar - Desenvolvimento sustentável. 2004.
141 f. Monografia (Pós-Graduação) – Centro Socioeconômico, II curso de Especialização em
Administração Estratégica, Universidade Federal do Pará, Belém, 2004.
BRANDÃO, J. R; SANTOS, F. C.; MELO, N. F. A. C. A cultura do cacau em SAF:
reflexões sobre Identificação e valoração de serviços ambientais e Socioeconômicos na
Transamazônica. Altamira-PA, 2007.
CASAROTTO, N. F. Análise de Investimentos. São Paulo: Atlas, 2000.
CATALOGO RURAL. Cacau.2011. Disponível em:
<http://www.agrov.com/vegetais/frutas/cacau.htm>. Acesso em: 15 Fev. 2011.
COMISSÃO EXECUTIVA PLANO DA LAVOURA CACAUEIRA. Cacau: História e
Evolução. 2008. Disponível em:
<http://www.ceplac.gov.br/radar/radar_cacau.htm> . Acesso em: 21 Agosto/2008.
CHIAPETII, J.; KAHIL, S.P. Dinâmica do Território: Crescimento Econômico X
Desenvolvimento. 1º SIMPGEO, Rio Claro-SP, 2008
COSTA, F. C. M. Calagem e Adubação de Cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico
no Município de Altamira-PA. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Eng.
Agronômica) – Universidade Federal do Pará, Altamira-PA, 2008.
CUENCA, M.A.G.; NAZÁRIO, C.C. Importância Econômica e Evolução da Cultura do
Cacau no Brasil e na Região dos Tabuleiros Costeiros da Bahia entre 1990 e 2002.
Aracajú-SE: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2004.
DADALTO, G. G.; FULLIN, E. A. Manual de recomendação de calagem e adubação para
o Estado do Espírito Santo. Vitória-ES: SEEA/INCAPER, 4ª aproximação. 2001. 266p. il.
FELIZARDO E. A. Calagem e Adubação de Cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico
no Município de Altamira-PA. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Eng.
Agronômica) – Universidade Federal do Pará, Altamira-PA, 2010
34
FILGUEIRAS, G. C. Crescimento Agrícola no Estado do Pará e Ação de Políticas
públicas: Avaliação Pelo Método de Shift-Share. Belém, 2002.
FNP CONSULTORIA & AGROINFORMATIVOS. Dados de preço do cacau em Nova
York; produção nacional e internacional; exportações brasileiras. AGRIANUAL, 2004.
HJOBRASIL .A História do cacau no Brasil, O plantio de cacau na região sul da Bahia,
Ilhéus, Itabuna, Canavieiras, Belmonte Disponível em :
<http://www.hjobrasil.com/ordem.asp?secao=1&categoria=132&subcategoria=611&id=3706
> Acesso em 15 Fev./2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) Levantamento
Sistemático da Produção Agrícola. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/. Acesso em: 15
Fev./2011.
KIEHL, E. J. Fertilizantes Orgânicos. Piracicaba-SP, Editora Agronômica “Ceres” Ltda.,
1985. 492p.
LIMA, A.P et al. Administração da Unidade de Produção Familiar: Modalidade de
Trabalho com Agricultores. Belém-PA: CEPLAC, 2005.
LOPES, A. S.; SILVA, M. de C.; GUILHERME, L. R. G. Acidez do solo e calagem. São
Paulo-SP, ANDA, 1990.
MARTINS, A.C. S. Introdução. In: SILVA NETO, P.J. et al. Sistema de produção de
cacau para a Amazônia brasileira. Belém-PA: CEPLAC/SUPOR, 2001. 125p.
MENDES, F.A.T. Prefácio. In: SOUSA, J.M.S.de; REIS, S.M.dos. A Tributação (ICMS) do
Cacau em Amêndoas Comercializada no Estado do Pará. Belém-PA: CEPLAC/SUPOR,
2001.
MORAIS, F.I. O. Potencialidades e Limitações para o uso do solo da Amazônia. Projeto
Preservar, FAEP. Belém-PA, 2008.
NAKAYAMA, L.H.I. Manejo Químico do Solo para o Cacaueiro. In: SILVA NETO, P.J.
et al. Sistema de produção de cacau para a Amazônia brasileira. Belém-PA: CEPLAC, 2001.
NOGUEIRA, P. V. Calagem e Adubação de Cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico
no Município de Altamira-PA. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Eng.
Agronômica) – Universidade Federal do Pará, Altamira-PA, 2009.
NUNES, P. Conceito da Taxa Interna de Retorno. UNAMA, Belém, 2008.
PALMEIRA, D. Análise de Viabilidade Econômica em Lavoura Cacaueira em Latossolo
Distrófico Amarelo : Estudo Preliminar. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Eng. Agronômica) -. Universidade Federal do Pará, Altamira-PA, 2009.
PINA, M.G.M. Aproveitamento de subprodutos e resíduos do cacau. In: SILVA NETO, P.
J. et. al. Sistema de produção de cacau para a Amazônia Brasileira. Belém-PA: CEPLAC,
2001. 125p.
35
PUCCINI, A. L. Matemática Financeira: Objetivo e Aplicação. 6 ed. São Paulo: Saraiva,
1999.
SOUSA, E.S. Calagem e adubação de cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico no
Município de Altamira –PA. Trabalho de Conclusão (Graduação em Eng. Agronômica).
Altamira-PA: UFPA/FCA, 2011.
SILVA, A. F. R. Calagem e adubação de cacaueiros em Latossolo Amarelo Distrófico no
Município de Altamira, Estado do Pará. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Eng. Agronômica) – Universidade Federal do Pará, Altamira-PA, 2010
SILVA, C. L.; MENDES, J.T.G. Reflexões sobre o desenvolvimento sustentável: agentes e
interações sobre a ótica multidisciplinar. Vozes, 2005.
SILVA NETO, P.J. et al. Sistema de produção de cacau para a Amazônia Brasileira.
Belém-PA: CEPLAC, 2001.
SIZO, Ruy. Análise Financeira e Social de projetos. 3 ed. Belém: (edição do autor), 2005.
VIEIRA, L.S. Manual de Morfologia e Classificação de Solos. Editora Agronômica Ceres
Ltda., São Paulo-SP: 2ª ed. 1983. 313p.
WOILER, S.MATHIAS, W.F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo-SP:
Atlas, 1996.
37
Tabela A-1: Insumos utilizados na lavoura cacaueira e preços de mercado atualizados no
comércio de Altamira/PA, em 19 de março de 2011.
Descrição do produto Unidade Preço comercial
FTE BR-12 Saca (25 kg) 75,00
URÉIA Saca (50 kg) 80,00
SULFATO DE AMÔNIA Saca (50 kg) 40,00
CLORETO DE POTÁSSIO (KCl) Saca (50 kg) 80,00
SUPERFOSFSTO TRIPLO (SFT) Saca (50 kg) 80,00
NPK (18-18-18) Saca (50 kg) 83,00
NPK (11-30-17) Saca (50 kg) 85,00
CALCÁRIO DOLOMÍTICO Tonelada 200,00
CUPROSEB (FUNGICIDA) kg 29,00
FERTAMIM (ADUBO FOLIAR) Litros 18,70
FOLISUPER (INSETICIDA) Litro 30,00
DECIS (Inseticida) Litro 13,00
ADESIL (ADESIVO) Litro 45,00
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL
GUARANIR
Un. 211,00
PULVERIZADOR COSTAL MANUAL JAC Un. 235,00
PODÃO Un. 15,00
FACÃO Un. 19,00
SACO DE POLIPROPILENO 60 kg Un. 1,50
SACO DE POLIETILENO Mil. 22,50
AMÊDOA DE CACAU kg 5,60
DIÁRIA d/h 25,00
38
B: Tabela de orçamento com valores de Projeção do ano 01 ao ano 03 para todos os
tratamentos
Tabela B-1 - Ano 01 (2002) para todos os tratamentos
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 146
.Preparo da área para plantio (área alterada) d/h 20 30,00 600,00
.Tiragem de balizas d/h 5 30,00 150,00
.Balizamento d/h 6 30,00 180,00
.Construção do ripado d/h 5 30,00 150,00
.Enchimento de saquinhos d/h 5 30,00 150,00
. Preparo de mudas de sombreamento
provisório
d/h 28 30,00 840,00
.Plantio de sementes de cacau d/h 2 30,00 60,00
.Preparo de mudas de sombreamento definitivo d/h 3 30,00 90,00
.Plantio sombreamento definitivo d/h 1 30,00 30,00
.Manutenção das Mudas d/h 8 30,00 240,00
.Plantio do sombreamento definitivo d/h 13 30,00 390,00
. Limpeza de área (roçagem pré-plantio) d/h 15 30,00 450,00
. Abertura de covas/plantio de cacaueiro d/h 26 30,00 780,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Manutenção do Sombreamento d/h 7 30,00 210,00
II - INSUMOS -
. Sementes de cacau (Produção CEPLAC) Milheiro 1,3 10,00 13,00
.Sacos de polietileno Mil 1,3 22,50 29,25
. Pulverizador costal manual Um 0 235,00 -
. Inseticida Litro 0,5 34,00 17,00
.Adesivo Litro 0,2 13,00 2,60
. Facão Um 1 19,00 19,00
. Equipamento de segurança Jogo 0 - -
.Transporte (10% do valor do material) -
TOTAL 4.460,85
39
Tabela B-2: Ano 02 (2003) para todos os tratamentos.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 73
. Limpeza de área d/h 25 30,00 750,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Desbrota de sombra d/h 9 30,00 270,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 4 30,00 120,00
. Limpeza de área d/h 25 30,00 750,00
.Replantio d/h 4 30,00 120,00
II - INSUMOS -
. Sementes de cacau (Produção CEPLAC) mil 0,13 10,00 1,30
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
. Adubo (NPK) Saco 4 83,00 332,00
. Uréia Saco 1 80,00 80,00
.Transporte -
TOTAL 2.684,30
Tabela B-3 - Ano 03 (2004) para todos os tratamentos.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 61
. Limpeza de área d/h 20 30,00 600,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Desbaste de sombra d/h 9 30,00 270,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 6 30,00 180,00
. Limpeza de área d/h 20 30,00 600,00
II - INSUMOS -
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
. Adubo (NPK) Saco 5 83,00 415,00
. Uréia Saco 1 80,00 80,00
.Transporte -
TOTAL 2.406,00
40
C: Tabela de orçamento tratamento CEPLAC
Tabela C1- Ano 04 (2005). Tratamento CEPLAC.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 62
. Limpeza de área d/h 15 30,00 450,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 30,00 240,00
. Desbaste de sombra d/h 4 30,00 120,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 6 30,00 180,00
. Limpeza de área d/h 15 30,00 450,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 30,00 240,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
Sacaria Um 4 1,50 6,00
. Adubo (NPK) Saco 6 83,00 498,00
. Uréia Saco 1 80,00 80,00
.Transporte 0 - -
TOTAL 2.525,00
Tabela C2- Ano 05 (2006) tratamento CEPLAC..
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 73
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Controle de Vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
. Repasse controle de Vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 6 30,00 180,00
. Colheita e beneficiamento d/h 20 30,00 600,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Adubo (NPK) Saco 6 83,00 498,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Uréia saco 1 80,00 80,00
.Sacaria un. 14 1,50 21,00
.Transporte -
TOTAL 2.953,00
41
Tabela C3- Ano 06 (2007) tratamento CEPLAC
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Controle de Vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
. Repasse controle de Vassoura-de-
bruxa
d/h 4 30,00 120,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 6 30,00 180,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 30,00 900,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Adubo (NPK) saco 6 83,00 498,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Uréia saco 1 80,00 80,00
.Sacaria un. 24 1,50 36,00
.Transporte -
TOTAL 3.268,00
Tabela C4- Ano 07 (2008) tratamento Ceplac.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Controle de Vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
. Repasse controle de Vassoura-de-
bruxa
d/h 4 30,00 120,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 6 30,00 180,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 30,00 900,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Adubo (NPK) saco 6 83,00 498,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Uréia saco 1 80,00 80,00
.Sacaria un. 30 1,50 45,00
.Transporte -
TOTAL 3.277,00
42
Tabela C5- Ano 08 (2009) tratamento CEPLAC.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Controle de Vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
. Repasse controle de Vassoura-de-
bruxa
d/h 4 30,00 120,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 6 30,00 180,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 30,00 900,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Adubo (NPK) saco 6 83,00 498,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Uréia saco 1 80,00 80,00
.Sacaria un. 32 1,50 48,00
.Transporte -
TOTAL 3.280,00
Tabela C6- Ano 09 (2010) tratamento CEPLAC.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Controle de Vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
. Repasse controle de Vassoura-de-
bruxa
d/h 4 30,00 120,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 6 30,00 180,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 30,00 900,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Adubo (NPK) saco 6 83,00 498,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Uréia saco 1 80,00 80,00
.Sacaria un. 32 1,50 48,00
.Transporte -
TOTAL 3.280,00
43
Tabela C7- Ano 10 (2011) tratamento CEPLAC.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 83
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Controle de Vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
. Repasse controle de Vassoura-de-
bruxa
d/h 4 30,00 120,00
. Adubação (NPK + Uréia) d/h 6 30,00 180,00
. Colheita e beneficiamento d/h 30 30,00 900,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Adubo (NPK) saco 6 83,00 498,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Uréia saco 1 80,00 80,00
.Sacaria un. 32 1,50 48,00
.Transporte -
TOTAL 3.280,00
44
D: Tabela de orçamento tratamento 01 (NPK).
Tabela D1- Ano 04 (2005) tratamento 1.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
d/h 57
. Limpeza de área d/h 10 30,00 300,00
. Combate ás pragas d/h 4 30,00 120,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Colheita e beneficiamento d/h 7 30,00 210,00
. Desbaste de Sombra d/h 5 30,00 150,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Limpeza de área d/h 10 30,00 300,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 30,00 240,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Sacaria un. 8 1,50 12,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Superfosfato Triplo kg 375 1,60 600,00
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,67 -
Uréia kg 312 1,60 499,20
Transporte -
TOTAL 3.289,40
Tabela D2- Ano 05 (2006) tratamento 1.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse controle de vassoura-de-
bruxa
d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,67 -
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 366 1,60 585,60
45
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Uréia un. 230 1,60 368,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 23 1,50 34,50
Transporte -
TOTAL 4.197,30
Tabela D3- Ano 06 (2007) tratamento 1.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 440 1,66 730,40
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 181,5 1,60 290,40
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 110 1,60 176,00
.Uréia un. 55 1,60 88,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 40 1,50 60,00
Transporte -
TOTAL 4.166,80
Tabela D4- Ano 07 (2008) tratamento 1.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
46
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 400 1,66 664,00
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 363 1,60 580,80
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Uréia un. 231 1,60 369,60
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 39 1,50 58,50
Transporte -
TOTAL 4.882,10
Tabela D5- Ano 08 (2009) tratamento 1.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 330 1,66 547,80
.Superfosfato Triplo kg 50 1,60 80,00
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 140 1,60 224,00
.Uréia un. 232 1,60 371,20
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 43 1,50 64,50
Transporte -
TOTAL 3.949,50
47
Tabela D6- Ano 09 (2010) tratamento 1.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Superfosfato Triplo kg 292 1,60 467,20
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 231 1,60 369,60
.Uréia un. 314 1,60 502,40
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 56 1,50 84,00
Transporte -
TOTAL 4.085,20
Tabela D7- Ano 10 (2011) tratamento 1.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
48
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Superfosfato Triplo kg 292 1,60 467,20
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 231 1,60 369,60
.Uréia un. 314 1,60 502,40
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 56 1,50 84,00
Transporte -
TOTAL 4.085,20
49
E: Tabela de orçamento tratamento 02 (NPK+ Micronutrientes).
Tabela E1- Ano 04 (2005) tratamento 2.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 58
. Limpeza de área d/h 10 30,00 300,00
. Combate ás pragas d/h 4 30,00 120,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Colheita e beneficiamento d/h 7 30,00 210,00
. Desbaste de Sombra d/h 5 30,00 150,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. Adubação 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Limpeza de área d/h 10 30,00 300,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 30,00 240,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Sacaria un. 8 1,50 12,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Superfosfato Triplo kg 375 1,60 600,00
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 50 3,00 150,00
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
Uréia kg 312 1,60 499,20
Transporte 0 -
TOTAL 3.469,40
Tabela E2- Ano 05 (2006) tratamento 2.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
50
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 366 1,60 585,60
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 50 3,00 150,00
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Uréia un. 230 1,60 368,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 24 1,50 36,00
Transporte -
TOTAL 4.378,80
Tabela E3- Ano 06 (2007) tratamento 2.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 440 1,66 730,40
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 181,5 1,60 290,40
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 50 3,00 150,00
.Cloreto de potássio kg 110 1,60 176,00
.Uréia un. 55 1,60 88,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 40 1,50 60,00
Transporte -
TOTAL 4.346,80
51
Tabela E4- Ano 07 (2008) tratamento 2.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 363 1,60 580,80
.FTE BR-12
(micronutrientes)
kg 100 3,00 300,00
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Uréia un. 231 1,60 369,60
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 40 1,50 60,00
Transporte -
TOTAL 4.549,60
Tabela E5- Ano 08 (2009) tratamento 2.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
52
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 330 1,66 547,80
.Sulfato de Amônia kg 0 0,80 -
.Superfosfato Triplo kg 50 1,60 80,00
.FTE BR-
12(micronutrientes)
kg 100 3,00 300,00
.Cloreto de potássio kg 140 1,60 224,00
.Uréia un. 232 1,60 371,20
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 50 1,50 75,00
Transporte -
TOTAL 4.290,00
Tabela E6- Ano 09 (2010) tratamento 2.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Superfosfato Triplo kg 292 1,60 467,20
.FTE BR12(micronutrientes) kg 100 3,00 300,00
.Cloreto de potássio kg 231 1,60 369,60
.Uréia un. 314 1,60 502,40
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 56 1,50 84,00
Transporte -
TOTAL 4.415,20
53
Tabela E7- Ano 10 (2011) tratamento 2.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Superfosfato Triplo kg 292 1,60 467,20
.FTE BR12(micronutrientes) kg 100 3,00 300,00
.Cloreto de potássio kg 231 1,60 369,60
.Uréia un. 314 1,60 502,40
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 56 1,50 84,00
Transporte -
TOTAL 4.415,20
54
F: Tabela de orçamento tratamento 03 (NPK+ Calagem).
Tabela F1- Ano 04 (2005) tratamento 3.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 60
. Limpeza de área d/h 10 30,00 300,00
. Combate ás pragas d/h 4 30,00 120,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Colheita e beneficiamento d/h 7 30,00 210,00
. Desbaste de Sombra d/h 5 30,00 150,00
. Calagem d/h 3 30,00 90,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Limpeza de área d/h 10 30,00 300,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 30,00 240,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Sacaria un. 9 1,50 13,50
.Calcário dolomítico kg 1455 0,20 291,00
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Superfosfato Triplo kg 375 1,60 600,00
.FTE BR 12(micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,67 -
.Uréia kg 312 1,60 499,20
Transporte -
TOTAL 3.671,90
Tabela F2- Ano 05 (2006) tratamento 3.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse controle de vassoura-
de-bruxa
d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
55
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 366 1,60 585,60
.FTE BR-12(micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Uréia un. 230 1,60 368,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 22 1,50 33,00
Transporte -
TOTAL 4.195,80
Tabela F3- Ano 06 (2007) tratamento 3.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 84
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 3 30,00 90,00
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 1465 0,20 293,00
.Adubo (NPK) kg 440 1,66 730,40
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 181,5 1,60 290,40
.FTE BR-12 (micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 110 1,60 176,00
.Uréia un. 55 1,60 88,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 40 1,50 60,00
Transporte -
TOTAL 4.549,80
56
Tabela F4- Ano 07 (2008) tratamento 3.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,29 -
.Adubo (NPK) kg 400 1,66 664,00
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 363 1,60 580,80
.FTE BR12(micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Uréia un. 231 1,60 369,60
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 37 1,50 55,50
Transporte -
TOTAL 4.879,10
Tabela F5- Ano 08 (2009) tratamento 3.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 84
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 3 30,00 90,00
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
57
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 2663 0,20 532,60
.Adubo (NPK) kg 330 1,66 547,80
.Superfosfato Triplo kg 50 1,60 80,00
.FTE BR12
(micronutrientes)
kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 140 1,60 224,00
.Uréia un. 232 1,60 371,20
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 53 1,50 79,50
Transporte -
TOTAL 4.587,10
Tabela F6- Ano 09 (2010) tratamento 3.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 81
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
Controle da v.-de - bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Superfosfato Triplo kg 292 1,60 467,20
.FTEBR12(micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 231 1,60 369,60
.Uréia un. 314 1,60 502,40
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 64 1,50 96,00
Transporte -
TOTAL 4.097,20
58
Tabela F7- Ano 10 (2011) tratamento 3.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 84
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse de vassoura-de-
bruxa
d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 3 30,00 90,00
. 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 3550 0,29 1.029,50
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Superfosfato Triplo kg 292 1,60 467,20
.FTE BR12(micronutrientes) kg 0 3,00 -
.Cloreto de potássio kg 231 1,60 369,60
.Uréia un. 314 1,60 502,40
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 64 1,50 96,00
Transporte -
TOTAL 5.216,70
59
G: Tabela de orçamento tratamento 04 (NPK+Calagem + Micronutrientes).
Tabela G1- Ano 04 (2005) tratamento 4.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 61
. Limpeza de área d/h 10 30,00 300,00
. Combate ás pragas d/h 4 30,00 120,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
. Colheita e beneficiamento d/h 7 30,00 210,00
. Desbaste de sombra d/h 5 30,00 150,00
. Calagem d/h 3 30,00 90,00
. Adubação 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Adubação 1ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Limpeza de área d/h 10 30,00 300,00
. Colheita e beneficiamento d/h 8 30,00 240,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 2 34,00 68,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Sacaria un. 7 1,50 10,50
.Calcário dolomítico kg 1455 0,20 291,00
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Superfosfato Triplo kg 375 1,60 600,00
.FTEBR12(micronutrientes) kg 50 3,00 150,00
.Adubo (NPK) kg 0 1,67 -
.Uréia kg 312 1,60 499,20
Transporte -
TOTAL 3.848,90
Tabela G2- Ano 05 (2006) tratamento 4.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
60
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 366 1,60 585,60
.FTEBR12(micronutrientes) kg 50 3,00 150,00
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Uréia un. 230 1,60 368,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 19 1,50 28,50
Transporte -
TOTAL 4.371,30
Tabela G3- Ano 06 (2007) tratamento 4.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 85
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 3 30,00 90,00
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 1465 0,20 293,00
.Adubo (NPK) kg 440 1,66 730,40
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 181,5 1,60 290,40
.FTE BR12(micronutrientes) kg 50 3,00 150,00
.Cloreto de potássio kg 110 1,60 176,00
.Uréia un. 55 1,60 88,00
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 38 1,50 57,00
Transporte -
TOTAL 4.726,80
61
Tabela G4- Ano 07 (2008) tratamento 4.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da v.- de - bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 400 1,66 664,00
.Sulfato de Amônia kg 200 0,80 160,00
.Superfosfato Triplo kg 363 1,60 580,80
.FTEBR12 (micronutrientes) kg 100 3,00 300,00
.Cloreto de potássio kg 242 1,60 387,20
.Uréia un. 231 1,60 369,60
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 40 1,50 60,00
Transporte -
TOTAL 5.213,60
Tabela G5- Ano 08 (2009) tratamento 4.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 85
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle da vassoura-de-
bruxa
d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 3 30,00 90,00
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
62
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 2663 0,20 532,60
.Adubo (NPK) kg 330 1,66 547,80
.Superfosfato Triplo kg 50 1,60 80,00
.FTEBR12(micronutrientes) kg 100 3,00 300,00
.Cloreto de potássio kg 140 1,60 224,00
.Uréia kg 232 1,60 371,20
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 48 1,50 72,00
Transporte -
TOTAL 4.909,60
Tabela G6- Ano 09 (2010) tratamento 4.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 82
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
Controle vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 0 30,00 -
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 0 0,20 -
.Adubo (NPK) kg 0 1,66 -
.Superfosfato Triplo kg 292 1,60 467,20
.FTEBR12(micronutrientes) kg 100 3,00 300,00
.Cloreto de potássio kg 231 1,60 369,60
.Uréia un. 314 1,60 502,40
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 68 1,50 102,00
Transporte -
TOTAL 4.433,20
63
Tabela G7- Ano 10 (2011) tratamento 4.
ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. VALOR UNIT. VALOR TOTAL
I - MÃO-DE-OBRA d/h 85
. Limpeza de área d/h 17 30,00 510,00
. Combate ás pragas d/h 2 30,00 60,00
. Desbrota d/h 4 30,00 120,00
Controle vassoura-de-bruxa d/h 20 30,00 600,00
Repasse vassoura-de-bruxa d/h 4 30,00 120,00
. Calagem d/h 3 30,00 90,00
. 1ª parcela d/h 4 30,00 120,00
. 2ª parcela d/h 3 30,00 90,00
.3ª parcela d/h 3 30,00 90,00
. Colheita e beneficiamento d/h 25 30,00 750,00
II - INSUMOS
. Inseticida Litro 4 34,00 136,00
.Adesivo Litro 1 13,00 13,00
.Calcário dolomítico kg 2663 0,20 532,60
.Adubo (NPK) kg 0 1,67 -
.Superfosfato Triplo kg 292 1,60 467,20
.FTEBR12(micronutrientes) kg 100 3,00 300,00
.Cloreto de potássio kg 231 1,60 369,60
.Uréia un. 314 1,60 502,40
.Podão un. 3 15,00 45,00
.Facão un. 2 19,00 38,00
.Sacaria un. 68 1,50 102,00
Transporte -
TOTAL 5.055,80