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TEREZADEBENGUELA.ORG JORNAL ACADÊMICO T EREZA DE BENGUELA DIRETÓRIO ACADÊMICO DE HUMANIDADES SEGUNDA-FEIRA - 20 DE NOVEMBRO DE 2017 Gestão Representatividade EDIÇÃO 001 PALAVRA D@ COORDENADOR@ TEREZADEBENGUELA.org [email protected] NÚCLEO DE ESTUDANTES ANTONIO DA DINA ENCERRA ATIVIDADES Estão encerradas as atividades do Núcleo de Estudantes Antônio da Dina. Um movimento estudantil coerente e aguerrido se constrói a partir do empenho e disposição de muitas mãos e mentes. Assim foi com o Núcleo e Estudantes Antônio da Dina na UFSB. Um conjunto de estudantes que com toda a sua diversidade fez história na luta no ME da UFSB, inicialmente composto por estudantes de cada curso do BI e por duas LIs no CSC. ›﴿PÁG3 "ELEIÇÕES NA REITORIA" charge e opinião discente PÁG9 PÁG2 PORQUE TODO MUNDO É BRASILEIRO ACIMA DE TUDO Kauan Almeida COLUNISTA ›﴿ PÁG6 PRIMEIRA GESTÃO DO DIRETÓRIO ACADÊMICO DE HUMANIDADES DO CSC ›﴿ PÁG10 O DIRETÓRIO EM AÇÃO ›﴿ PÁG11 NOVA COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DO BI HUMANIDADES INICIA TRABALHOS Matheus "GREP" é o representante discente ›﴿ PÁG8 DCE PROMOVE ATO CONTRA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Marcada para 22 de novembro ›﴿ PÁG3 VERSÃO PARA DOWNLOAD

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JORNAL ACADÊMICOTereza de BenguelaDIRETÓRIO ACADÊMICO DE HUMANIDADES

SEGUNDA-FEIRA - 20 DE NOVEMBRO DE 2017 Gestão Representatividade EDIÇÃO 001

palavra d@ [email protected]

[email protected]

NÚCLEO DE ESTUDANTES ANTONIO DA DINA

ENCERRA ATIVIDADESEstão encerradas as atividades do Núcleo de Estudantes Antônio da Dina. Um movimento estudantil coerente e aguerrido se constrói a partir do empenho e disposição de muitas mãos e mentes. Assim foi com o Núcleo e Estudantes Antônio da Dina na UFSB. Um conjunto de estudantes que com toda a sua diversidade fez história na luta no ME da UFSB, inicialmente composto por estudantes de cada curso do BI e por duas LIs no CSC. ›﴿pág3

"ELEIÇÕES NA REITORIA"

charge e opinião discente pág9 pág2

PORQUE TODO MUNDO É BRASILEIRO ACIMA DE TUDOKauan Almeida COLUNISTA

›﴿ pág6

PRIMEIRA GESTÃO DO DIRETÓRIO ACADÊMICO DE HUMANIDADES DO CSC ›﴿ pág10

O DIRETÓRIO EM AÇÃO ›﴿

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NOVA COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DO BI HUMANIDADES INICIA TRABALHOS Matheus "GREP" é o representante discente ›﴿

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DCE PROMOVE ATO CONTRA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Marcada para 22 de novembro

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opinião

Uau! Esta é a primeira edição de nosso Boletim. Estamos

felizes por termos chegado até aqui e temos algumas considerações que queremos compartilhar com vocês.

Informar todos os membros do corpo social sobre as atividades desenvolvidas no âmbito da representatividade que o Diretório exerce é uma empreitada cuja características remetem a um verdadeiro desafio. Já entedíamos assim pois o Estatuto do DA, em seu artigo 28, afirma que uma de nossas competências é a de democratizar o acesso à informação e buscar alternativas de contemplar todo o corpo social do Diretório. Nesse sentido nos sentimos imbuídos a organizar formatos de trabalho que, de fato, levasse à risca o que o Estatuto estabelece.

Durante nossa tempestade de ideias estudamos e elencamos as opções de ferramentas de publicação. Algumas surgiram quase que naturalmente. Por exemplo, sabemos que o perfil médio do discente UFSB utiliza as redes sociais para se manter atualizado. Então, seguindo essa lógica, escolher criar uma fanpage no Facebook foi unanimidade pois é nessa rede social onde relevante parte das discussões entre discentes ocorre. Mas sabíamos que ter somente uma conta no Facebook não seria suficiente. Assim, optamos operar com outras redes sociais e usufruir as especialidades de cada uma delas.

Foi desta maneira que adotamos o Instagram como local

dedicado ao compartilhamento de imagens; o Youtube como central de vídeos; e o Twitter como plataforma de microblog. Nessa altura do projeto, já havíamos listado 3 redes sociais e uma plataforma de distribuição de vídeos.

Isso nos permitiu confiar que estávamos em um caminho cuja escolhas diversificam opções de engajamento. Contudo, decidimos incluir um website em nossa estratégia, pois o mesmo desobriga o usuário criar contas em redes sociais. “No site disponibilizaremos todos os nossos documentos” pensamos nós. Isto soou como “princípio da transparência”.

Sentimos, então, que estávamos próximos de concluir nossa lista de compromissos de campanha. Entretanto, o Estatuto nos dava dicas de que teríamos que incluir pelo menos mais um meio de comunicação que fosse determinante para que o Diretório abrangesse os diversos perfis de discentes da UFSB. Neste seguimento lemos que o Estatuto está alicerçado em um pilar de integração entre estudantes, e que respeita os perfis socioeconômicos dos membros do corpo social no sentido de perceber que não poderíamos, enquanto representantes estudantis, permanecer em estruturas viciadas de divulgação de informações; estruturas que tornam este acesso dispositivo que beneficia pequenos grupos, provocando um natural desengajamento no movimento

estudantil, sensação de exclusão e não pertencimento na comunidade acadêmica.

Notamos a necessidade de originar um jornal físico a ser disponibilizado nos murais da sede e dos CUNIs; produzido para o perfil de discente que não possui algum tipo de gadget, de acesso à internet ou, simplesmente de tempo para acompanhar as redes sociais, haja visto que a UFSB está instalada em uma região com forte apelo turístico e caracterizada pela baixa qualidade de emprego.

Foi então que, concluída nossa lista de propostas, e após ter recebido o voto de confiança do copo social, começamos a desenvolver e consolidar tudo aquilo que planejamos. Coletiva e colaborativamente, toda a diretoria se empenhou para tornar realidade nossos planos iniciais, de modo que podemos afirmar que - ao publicar nossa primeira edição do Jornal Acadêmico Tereza de Benguela - cumprimos nossas promessas de campanha em um considerável curto espaço de tempo; motivo pelo qual justificamos a interjeição capitular desta nota de opinião.

Agradecemos pelas considerações, opiniões e manifestações críticas acerca das várias frentes em que o Diretório tem atuado. Neste sentido, reafirmamos nosso compromisso de representatividade dos alunos do BI e LI em Humanidades e LI em Linguagens. Ademais, desejamos boa leitura! •

Huillte BarBosaCoordenador de ComuniCação

palavra d@ coordenador@

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representações

DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES PROMOVE ATO CONTRA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Mobilização Intercampi está marcada para acontecer em 22 de novembro

Marinho Santos DCE

A p e r s e g u i ç ã o s i s t e m á t i c a

contra as religiões de matriz africana no Brasil atualmente em andamento é mais um capítulo de um racismo secular que sempre investiu contra essas religiões de todas as formas concebíveis, aproveitando-se de sua vulnerabilidade derivada justamente deste racismo.

Nessa perseguição contemporânea se combinam a intolerância dos que destroem templos sagrados e agridem pessoas e a mera tolerância dos que pretendem convencer os fiéis de que estão

errados e devem abandonar sua fé ou se converter.

O que exigimos neste momento não é, portanto, simplesmente sermos “tolerados” ou

“compreendidos”. O

que exigimos é o mais absoluto respeito à nossa fé, às nossas crenças e às nossas práticas sagradas seculares. A constituição brasileira garante a todas as religiões a sua liberdade de expressão e de culto.

Por isso é importante que o sagrado de cada segmento seja respeitado.

Para nós, este respeito incondicional é a condição de uma paz verdadeira entre aqueles que participam de diferentes religiões. Convocamos, assim, a todas e a todos a que compareçam à Universidade vestidos de branco, no dia 22 de novembro, nos seus respectivos campus, como forma de simbolizar esse encontro respeitoso de todas as crenças sem a necessidade de apagar suas diferenças e como anúncio desta paz que almejamos e que não nos deixam conseguir. •

NÚCLEO DE ESTUDANTES ANTONIO DA DINA

ENCERRA ATIVIDADESColetivo se notabilizou pela forte presença em espaços de

luta e representação na UFSB-CSC.

NEAD Reprodução Facebook

Como aprovado por maioria absoluta na consulta e

reunião do dia 13/11/2017 estão encerradas as atividades

do Núcleo de Estudantes Antônio da Dina

Um movimento estudantil coerente e aguerrido se constrói a partir do empenho e disposição de muitas mãos e mentes. Assim foi com o Núcleo e Estudantes Antônio da Dina na UFSB. Um

conjunto de estudantes que com toda a sua diversidade fez história na luta no ME da UFSB, inicialmente composto por estudantes de cada curso do BI e por duas LIs no CSC.

Além da diversidade de gênero o NEAD foi marcado por sua diversidavde étnica e religiosa, mas todos os membros conectados por um desejo de lutar pelos direitos dos estudantes dentro e fora dos muros da universidade.

O núcleo se tornou referência no Campus pois seus membros estavam em quase todos os

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representações

espaços de representação e onde houvesse uma luta, ali estariam eles para pautar às demandas da categoria de estudantes.

Durante esse período o NEAD conquistou a confiança de estudantes e a admiração das demais categorias, e claro, muitas inimizades com algumas forças que também atuavam no ME.

Apesar das dificuldades, de tempo, psicológicas e, até mesmo financeiras, o NEAD foi muito bem conduzido pela coordenadora geral Aline Lima e a co-coordenadora geral, Carleane Nunes, com a participação direta dos demais integrantes e coordenadores cada um em seu período.

São muitas as lutas e atividades nas quais o NEAD esteve presente como:

• Luta pelo Escolar já em 2015; posteriormente nos anos seguinte;

• Rifa de um Smartphone para arrecadar recurso para participar do 54* Conune;

• Ato contra o contra o peso de 70% do CCX no Fórum Social da UFSB;

• Organização junto aos movimentos sociais do Ato Contra a Redução da Maioridade Penal, o Golpe Parlamentar e o Ajuste Fiscal;

• Participação das Conferências de Juventude (municipal, estadual e nacional);

• Organização das atividades na Semana da Consciência Negra na UFSB em 2015;

• Participação do Fórum Social Mundial POÁ;

• Denúncia pública da truculência na reintegração de Posse no TI Comexatiba;

• Luta pelo transporte escolar Eunápolis x UFSB;

• Rodas de Conversa na UFSB pelo estado democrático de direito : Marcos históricos, bases legais, organização dos movimentos sociais e hegemonia midiáticas/ outras mídias;

• Participação da Caravana do Ocupa Brasília;

• Divulgação junto à Prosis da vagas supranumerárias nas aldeias pataxó;

• Participação no Debate Democracia e Diversidade no IFBA;

• Articulação junto aos estudantes do IFBA do Ato Contra o Golpe e pelo melhores estruturas no IFBA Porto Seguro durante a passagem da Tocha Olímpica;

• Eleição de dois membros do NEAD como representantes estudantis na CPAF;

• Luta contra a PL 867/2015 Lei Da Mordaça;

• Participação do 1* Encontro LGBT de Cabrália;

• Mobilização contra a Pec 241 / Pec 55;

• Ocupa UFSB junto aos ME da UFSB;

• Eleição das representações na Congregação;

• Participação do Ato de rua Contra a Reforma da Previdência na Faculdade Nossa Senhora de Lourdes junto aos estudantes e professores da instituição;

• Participação ativa na construção do Dia da Greve Geral em Porto Seguro;

• Montamos chapa junto à estudantes sem ligações com movimentos políticos estudantis da UFSB, a Chapa Vem Quem Tem Coragem UFSB obteve 1/3 das

representações eleitas para o 55* ConUne e 7* ConUeb;

• Organização da Roda de Conversa sobre Saberes Indígenas;

• Através dos membros na CPAF participamos ativamente da luta pela aprovação da Resolução 07/2017 com aprovação de 75% Dr Cotas para Segundo Ciclo na IFSB;

• Realização da 1a Noite Cultural Indígena na UFSB;

• Participação na Construção do 1* Sarau Cultural LGBT+ em Porto Seguro;

Essas são algumas da lutas enfrentadas e muitas vencidas nesse processo, no entanto

várias batalhas ainda continuam acontecendo mas enfrentem diferentes.

Nenhuma conquista foi individual, todas foram fruto da coletividade, seja entre os membros do NEAD, das articulações com os demais coletivos do ME, representações estudantis, dos demais seguimento que compõem a UFSB e da luta junto aos movimentos sociais. Viver o movimento estudantil é de fato aprender nas batalhas do dia a dia, entender que juntos somos mais fortes e que uma batalha

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representações

não vencida só nos dar mais forças para prosseguir lutando.

Nesse espírito que finalizamos essa etapa de luta, encerrando as atividades do Núcleo de Estudantes António da Dina, não por achar que as lutas acabaram, mas por saber que devido a vários motivos, pessoais e coletivos, muitos dos membros

precisaram dar atenção a outras prioridades tão importantes quanto, exigência da vida e das cobranças da academia.

Parabenizamos mais uma vez à cada uma, cada um, que construiu o NEAD durante esse mas de 2 anos de existência e militância. Nossas lutas jamais serão apagadas sa história do ME

Jefferson Pataxó Reprodução Whatsapp

»Cada etapa nos marca pelo aprendizado.

Essa nova etapa que estamos vivendo na UFSB nos desafia a sermos ainda mais aguerridos, intensificando a luta pela garantia de direitos, pela continuidade dos pilares aos quais a

na UFSB. Que a mesma força e empenho dedicadas a essas lutas sejam dadas de retorno na vida familiar, profissional, acadêmica

Que nosso lema de Nenhum Direito à Menos continue a ecoar e conquistar ainda mais mentes e corações nas próximas etapas de lutas que se seguem. •

instituição foi fundada. Uma luta incessante pela melhoria dos Colégios Universitários, para que haja condições de ampliação; Consolidação das LIs; garantia do acesso e permanência na instituição; luta contra o racismo, LGBTfobia, machismo e todas as formas de opressão e contra o facismo que se expande a partir da construção do diacursos de que exiate cursos que devem

deter privilégios sobre outros, a desqualificação irganizada

das representações estudantis e a tentativa de negar a importância dos coletivos do ME A Ufsb não está d e s c o n e c t a d a

do contexto político econômico

nacional e por isso nos propomos a construir um coletivo que não tenha medo de dizer que é de esquerda, temos como base a experiência de termos entre nossos militantes estudantes que támbem construíram o NEAD durante os primeiros anos da UFSB, jovens lideranças de movimentos sociais, culturais e que a partir do Coletivo VirAção estão conectados aos vários núcleos e movimentos estudantis que a União da Juventude Socialista constrói, somando se a muitos outros espalhados por escolas e universidades do país que representa um movimento estudantil verdadeiro, construído na base e nos sonhos da juventude! •

›﴿Ato no Fórum Social da UFSB contra o peso de 70% do CCX

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coluna

Pensar o Brasil é analisa-lo sobre eixos estruturantes

que conferem aos brasileiros à identidade nacional ou brasilidade. A brasilidade é este elemento nacionalista, quase pórtico, que está mascaradamente presente nos nossos imaginários. Daí, temos que 97% das pessoas afirmam não ter atitudes racistas, mas já ter visto alguém com atitudes preconceituosas. O racista é o outro e a conta nunca fecha.

Mas afinal, este “outro” racista, constituído sob a imagem de um

“monstro” insensível que não enxerga que todos nós somos, acima de tudo, “brasileiros”, deve ser punido, dizem. O “outro” não pode discriminar pessoas negras, pois “coitadas” delas, já sofrem tanto. A cor da pele não faz diferença, porque “somos todos humanos”. Somos todos tão humanos que no livro de Diretrizes e Bases da Educação, organizado por Roque Spencer em 1960, temos o artigo “da escola pública e da particular” com o seguinte parágrafo:

(...) a escola pública, ao contrário, existe exatamente para todos. Ela é uma fonte de comunhão, um centro de aprendizagem de respeito pelas crenças alheiras, precisamente porque é aberta para todos. Nela não há ricos ou pobres, católicos, protestantes ou ateus, pretos, brancos ou amarelos, filhos de imigrantes recém-chegados ou filhos de aristocráticas famílias tradicionais: nela há apenas seres

humanos, pessoas ou projetos de pessoas.

À atitude racista que acontece explicitamente, de forma expansiva e natural, nomeamos seus enunciadores e punimos moralmente, tornando-os desprezíveis socialmente. No entanto, quando no limite, levado à moral, torna-se pontual e limitante, fácil de ser identificado, isolamos os responsáveis pela ação e seguimos com a consciência tranquilo por ter feito um “belo trabalho”.

Mas e o racismo que se apresenta como estruturador das paisagens que se estendem como uma fantasia colonial e é (re)atualizado a cada modo de relação? O que fazemos com a violência simbólica presente na gramática dos corpos e capaz de regimes minuciosos de exclusão e abandono, de ficcionalizar as relações e produzir materialidades do despercebimento em corpos pretos? Soa incoerente que as mesmas pessoas capazes de identificar uma ação racista, seja insensível a um Estado racista.

DuBois formulou como “linha de cor”, a separação social provocada por um regime de hierarquia racial causada pela tensão e valoração das diferenças, assim, criando posições de subalternidade para alocar corpos “dissidentes” das normas sociais. O racismo funciona como um dispositivo produtor de inferioridades, como comprovado nas mais diversas pesquisas econômicas brasileiras.

Para além da produção das inferioridades, o dispositivo racial consiste numa trama discursiva que através, não somente de textos que legislam sobre corpos, mas de moléculas, sugere urgências que textos oficiais não são capazes de solucionar, pois estão “aquém da lei”. Neste sentido, o racismo se institucionaliza como método de estabelecer fronteiras invisíveis, porém perceptíveis para o sujeito colonial.

Notamos escuramente estas fronteiras quando nos encontramos em situações-tensões no interior das instituições de ensino, pois como um prolongamento do Estado, a violência simbólica é socialmente distribuída de modo que a produção epistemológica é definida através do local social como relevante ou não. A violência institucional é um fruto que dada ao não-lugar torna-se imperceptível, pois aqueles que detém o privilégio de estabelecer fronteiras não se percebem marcados por uma distribuição colonial do poder.

Assim, é deste local que tomamos a violência direcionada como uma possibilidade de descolonização, admitindo a diferença como poder capaz de situar o conhecimento em outras lógicas e outros modos de estar, ainda que contra um racismo institucional que adere ao mito da democracia racial e insiste em nos fixar como iguais. •

PORQUE TODO MUNDO É BRASILEIRO ACIMA DE TUDO

Kauan Almeida

Mestrando em Ensino e

Relações Étnico-Raciais

[email protected]

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especial

Estava no ponto do banco do Brasil esperando o ônibus para ir dar

aula. O ponto cheio como sempre, porém eu era o único suspeito de ter cometido um assalto na Getúlio Vargas.

Mesmo de posse de todos os meus materiais de aula (provas, livros e notebook) que foi vistoriado pela polícia, eles quiseram me conduzir até a loja para que a vítima fizesse o reconhecimento, pois as minhas características batiam com as do suposto assaltante.

Fui até a loja, e , claro, a vítima não me reconheceu; na verdade eu só era negro que nem o cara, mas eu estava com uniforme da universidade, de calça e com o crachá de estagiário, fui detido mesmo para minha própria segurança, segundo eles.

Depois de passar essa vergonha básica, e felizmente ser tratado menos pior depois da averiguação, os policiais me levaram de volta ao ponto onde eu estava e me pediram desculpa, alegando estar fazendo o trabalho deles.

Em meio aos turistas e demais trabalhadores que estavam no ponto, eu era o mais suspeito e não posso dizer nada, afinal ser negro é meio caminho andado para parecer um marginal, mesmo que você esteja trajado de outro jeito. Como eles mesmo disseram "os meliantes costumam trocar de roupa depois de um assalto". De resto, nada de novo sob o sol desse Brasil que ainda insiste em me tarjar de bandido!

Moises Sant'Ana é discente da LI em Linguagens e representante da CPAF-CSC

Elemento compreende uma sessão de fotografias que tem por finalidade promover reflexões sobre abordagem policial,

genocídio negro e racismo institucional.

“ELEMENTO” OBRA: THAWAN DIAS

FOTO: KAUAN ALMEIDA

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ufsb em pauta

NOVA COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DO BI HUMANIDADES INICIA TRABALHOS

Orgáo tem atribuições previstas na Resolução 017/2016

Radharâni Arruda Escreve para o Jornal

No dia 26 de Outubro de 2017 foi restaurado o Colegiado do Bacharelado

Interdisciplinar em Humanidades,O colegiado de BIH é o órgão de gestão dos

programas de ensino aprendizagem do curso de Primeiro Ciclo e tem por finalidade planejar, apoiar e supervisionar as atividades acadêmicas do respectivo curso, exercendo as atribuições previstas na RESOLUÇÃO Nº 017 /2016, que dispõe sobre os Órgãos de Gestão Acadêmica das Unidades Universitárias, sem prejuízo de outras, previstas pelos órgãos de regulação do ensino superior, na lei e em normativas específicas.

Dessa forma o Colegiado do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades passa a ter a seguinte composição:Coordenadora: Valeria GiannellaVice Coordenador: Paulo Dimas Área de Concentração em Cultura: Álamo PimentelÁrea de Concentração em Patrimônio: May WaddingntonÁrea de Concentração em Estado: Célia FaganelloBloco Temático: Luiz Antônio Representante Discente: Matheus LopesRepresentante Artes: Cinara de AraújoRepresentante Ciências: Alessandra BuonavogliaRepresentante Saúde: Gabriela Lamego

Valeria Giannella; Coordenadora

Paulo Dimas; Vice Coordenador

Matheus Lopes; Representante Discente Moreno Fernandes; Repr. Discente Suplente

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p9 ufsb em pauta

UFSB REALIZOU ELEIÇÃO INAUGURAL PARA REITORIALia Valente Radharâni Arruda (Colaboração) Escrevem para o Jornal

A Universidade Federal do Sul da Bahia lançou a primeira

eleição para reitoria em sua história. A reitoria estava ocupada desde 2013 pelo professor Naomar de Almeida Filho, como pro tempore, por indicação do Ministério da Educação.

Durante uma reunião extraordinária do CONSUNIA, semanas antes da eleição, o professor Naomar apresentou carta de exoneração do cargo em 29 de setembro de 2017, acontecimento que provocou polêmica pela justificativa apresentada. O reitor afirmou ter sofrido um golpe dentro da sua própria gestão, e que isso culminou no seu pedido de exoneração. A justificativa do reitor comoveu várias pessoas nas redes sociais, tendo ele recebido diversas notas de apoio em que valorizavam toda o seu percurso de trabalhos realizados pela educação superior pública na Bahia.

A vice-reitora, e atual reitora em exercício, Joana Angélica

Magalhães, publicou nota oficial informando que as atividades da universidade estavam acontecendo normalmente e, na oportunidade, defendeu que todas as mudanças significativas deveriam passar pelo crivo da comunidade acadêmica.

No dia 11 de outubro de 2017 a Comissão Eleitoral iniciou a campanha das duas chapas inscritas para concorrer à reitoria: a Chapa 01, Pé no Chão, formada por Joana Magalhães e Mesquita, e a Chapa 02, Diversidade, Diálogo e Bem Viver, formada por Fabiana Lima e Robson Magalhaes. A campanha contou com 3 debates, um em cada Campus, localizados nos municípios de Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, conversas com os discentes, técnicos administrativos e docentes.

As duas chapas usaram as plataformas digitais em suas campanhas para divulgar propostas, e vários pontos foram discutidos presencialmente durante as conversas e os debates que ocorreram, ações que possibilitaram todos conhecer as duas chapas pessoalmente,

levando as campanhas eleitorais para além das redes sociais.

A consulta à Comunidade Acadêmica ocorreu nos dias 07 e 08 de novembro de 2017, simultaneamente em todos os Campi e CUNIs da UFSB, a votação aconteceu presencialmente, cumprindo as exigências do Edital Conjunto nº 01/2017. O processo de consulta contou com a participação de uma grande parcela da comunidade acadêmica e teve em seu resultado 1.432 votos válidos.

Com o total de 820 votos, 64,82% a Chapa 01, Pé no Chão foi eleita para os cargos de reitora e vice-reitor da UFSB para os próximos 4 anos. A chapa 02 Diversidade, Diálogo e Bem Viver ficou com 612 votos, 35,18% no total.

O processo democrático de escolhas dos dirigentes da universidade já havia começado. Já em 2017 os Decanos/as e Vice-Decanos/as dos IHACs e Centros de Formação do Segundo Ciclo foram escolhidos. •

»Fragmentação da classe discente realizada com sucesso. Se o

modelo competitivo da Universidade já propaga isso por si próprio, a reprodução do cenário político nacional dentro de uma instituição pequena, que quase todo mundo se conhece, serve como um grande empurrãozinho a guerra de interesses q temos estabelecida por aqui. A pergunta é: isso é bom pra quem? Matheus Almeida Discente BIH

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o diretório em ação

Lia Valente Emily Stephanie Felipe Moraes Radharâni Arruda

Após 3 anos do

início de suas atividades em Porto Seguro, a UFSB elege seu primeiro Diretório Acadêmico de Humanidades do Campus Sosígenes Costa, representante legítimo dos estudantes dos cursos: Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e Licenciatura Interdisciplinar em Humanidades.

Esses cursos, até o momento da eleição, encontravam-se sem representação em diversos espaços deliberativos e não tinham encontrado uma maneira de mobilização estudantil que os representasse.

A trajetória do Diretório Acadêmico iniciou-se em 2017 com a formação da comissão pró-DA, que criou, debateu e instituiu o estatuto e por meio de votação. Nomeou Diretório Acadêmico Tereza de Benguela, em homenagem a líder quilombola, símbolo da resistência negra e da força da mulher.

A partir de então criou-se a comissão eleitoral do Diretório Acadêmico Tereza de Benguela, aprovou-se o edital de eleição que foi marcada para o dia 25

de agosto. Só uma chapa se inscreveu para concorrer, Chapa Representatividade. A chapa promoveu duas apresentações de propostas com coffee break para os estudantes, para se apresentar, informar sobre suas ideias e se aproximar dos colegas. A campanha também ocorreu nas redes sociais, Facebook, Instagram e Whatsapp.

A posse ocorreu 48 horas após a eleição, respeitado o prazo para recurso previsto em edital. De lá pra cá, o Diretório Acadêmico está atuando, na representação dos alunos no colegiado de segundo ciclo, acompanhando e fazendo transmissão ao vivo das reuniões do Consuni, , além de estar presente em todos os espaços deliberativos, informativos e/ou institucionais que sejam do interesse da trajetória acadêmica dos cursos representados por esta instituição.

No dia 19 de outubro de 2017 foi realizada Assembléia

Extraordinária no Painel Indígena da sede, para formalizar a posse do diretório acadêmico, na presença da comissão eleitoral e respeitando o quórum previsto em estatuto.

A eleição deste diretório estabelece um vínculo entre os interesses dos estudantes e a gestão, além de fomentar a participação social e cidadã dos representados. De maneira democrática e inclusiva, este Diretório se apresenta e fundamenta no compromisso com a transparência e trabalho na luta pelos direitos estudantis.

É o início de um grande caminho de trabalho e lutas que demandam muita disposição e comprometimento, que certamente serão características fartas a essa gestão. •

ELEITA A PRIMEIRA GESTÃO DO DIRETÓRIO ACADÊMICO DE HUMANIDADES DO CSC

›﴿ Da esquerda pra direita; Emily Stephanie (Sec.), Lia Valente (Fin.), Milena Versini (Ger.), Renildo Cerqueira (Sec.), Radharâni Arruda (Ger.), Huillte Barbosa (Com.), Felipe Moraes (Int.) e Dharley Rocha (Fin.) Não presentes na fotografia; Gustavo Leite (Com,) e Bárbara Babler (Int.)

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o diretório em ação

INTEGRALIZAÇÃO DAS DUAS TURMAS DE NOÇÕES DE DIREITO PÚBLICO

ATA DE REUNIÃO Nº 0001/2017 31 DE AGOSTO

ATA DE REUNIÃO Nº 0002/2017 16 DE SETEMBRO

ATA DE REUNIÃO Nº 0003/2017 16 DE OUTUBRO

ATA DE REUNIÃO Nº 0004/2017 16 DE OUTUBRO

MAIS ALUNOS NA TURMA DE GESTÃO PÚBLICA

REUNIÃO COM O DECANATO DO IHAC

A professora Célia por motivos de saúde teve que pedir afastamento nesse quadrimestre, deixando dessa forma as suas turmas sem professores. A turma de Noções de Direito Público do turno da noite teria então aulas metapresenciais, comprometendo, dessa forma, o aprendizado dos estudantes (visto que as aulas metapresenciais não suprem a necessidade dos alunos). Dessa forma o Diretório Acadêmico resolveu intervir e pedir ao professor Roberto Rabbani que reunisse as duas turmas em uma só no período noturno, fazendo assim com que os 40 alunos do período da noite não fossem prejudicados com as aulas metapresenciais.

É necessário haver uma representação discente para o segundo ciclo da área de Humanidades, porém ainda não houve ingresso de estudantes.Sugestão do DA: Os cursos da área de humanidades serão no Campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro, sendo assim, o ideal seria que o representante discente já estivesse estudando nesse Campus, pois o ingresso só está previsto para 2018.1. E como o DA é a representação máxima estudantil dos estudantes do BI Humanidades, assim ele representa os estudantes que ingressarão no segundo ciclo.Resultado: Assim, o DA se propôs a eleger dois integrantes para ocupar esses cargos temporariamente. Sendo um titular, e outro suplente.Compromisso: Até 19 de Setembro o DA precisa ter decidido as pessoas que ocuparão esses cargos.Conclusão: Na reunião da Congregação de Humanidades, em 01-09, que será tratado assuntos em relação ao CONSUNI, Christiane levantará a proposta do DA.

Pauta Produção de alimentos.Escala para as vendas de alimentos nos dias 20, 21 e 22 de setembro, no CBPN.Resultado:

– Milena Versini se propôs a produzir os doces: brigadeiro e doce de leite Ninho.

– Lia Valente verificará se as meninas do hotel poderão fazer as saladas de frutas.

– Gustavo Leite fará os sucos – acerola e cajá.– Dharley Rocha se responsabilizou pela torta – que dona Vanuzia, sua mãe, ajudará.Compromisso: Foi feito uma escala para as vendas.

Pauta:1 – Assuntos que serão levantados na próxima assembleia, dia 19-102 – Algumas ações do DAPautas da próxima assembleia:1 – Posse do DA2 – Levar o questionamento de qual é a melhor forma de enquete para saber o que as pessoas pensam em relação ao Escalonamento e Normalização.3 – Esclarecimentos sobre Escalonamento e Normalização das notas.4 – Informativo sobre o que está acontecendo na reitoria – um breve pedido para que os discentes leias as propostas das chapas que estão concorrendo.5 – Comunicar a agenda da Assembleia Geral.Compromissos:1 – Divulgar a assembleia do dia 19-102 – Falar com a comissão eleitoral sobre a posse do DA para o dia 19-103 – Fazer um texto explicando o que é Escalonamento e Normalização das notasPrazo: Até o dia da assembleia, 19-10.4 – Informativos sobre câncer de mama, prevenção e exames

– Via redes sociais.Prazo: 22-105 – Tendo em vista que o auxílio creche contemplou apenas 5 mães do CSC, deverá ser feito um levantamento das mães do Campus e Cuni’s que possuem filhos de 0 a 5 anos e 11 meses (coordenação de integração estudantil).6 – Lia e Dharley irão resolver a questão das camisetas do DA, na sexta-feira, dia 20.

No dia 16 de outubro de 2017, por solicitação do Diretório Acadêmico Tereza de Benguela, foi realizado no auditório da Universidade Federal do Sul da Bahia uma reunião com o intuito de reunir as representações estudantis do Campus Sosígenes Costa para dialogar, fortalecer e unir as representações para construir soluções para os problemas contemporâneos da Universidade. A Coordenadora Geral do Diretório Acadêmico Tereza de Benguela, Radharani Arruda, iniciou a reunião solicitando para que os presentes se apresentassem e identificassem a instituição a qual representa. Logo após, apresentou algumas pautas para

Ao finalizar o processo de matrícula, vários alunos do BIH foram indeferidos no CC de Gestão Pública, visto que esse componente é obrigatório para a turma de 2016.2 esses alunos não poderiam ser prejudicados. Dessa forma o DA entrou em contato com o coordenador do Colegiado de Humanidades, na época Rafael Patigno, para que ver se havia a possibilidade de entrar em contato com a Professora do CC Valéria Gianella e dessa forma fossem criadas mais vagas para atender a demanda de alunos que haviam ficado de fora desse componente. A turma tinha 37 alunos inicialmente e após a solicitação do DA passou a ter 41 discentes.

Realização da primeira reunião dos estudantes da Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e da Licenciatura Interdisciplinar em Humanidades com o decano Marcos Bernardes e Angela Garcia, no dia 08 de novembro de 2017 às 18:30, para conversarem sobre a realidade dessas LIs e quais as dificuldades que enfrentam. Para além disso, a intenção de fazer uma maior aproximação dos estudantes com a gestão do Campus Sosigenes Costa.

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o diretório em ação

serem discutidas na reunião, entre elas, a desunião do movimento estudantil dentro da Universidade, as formas de progressão estudantil para o segundo ciclo, os golpes das representações, desestruturação do Plano Orientador pelos docentes e discentes, a exoneração do reitor pro-tempore Naomar de Almeida Filho. Em seguida, foi comentado algumas conquistas que as representações, quando unidas, conseguiram ao longo dos anos desde o início da universidade, como o impedimento do CCX (Componente Curricular de Examinação), o percentual de 75% para cotas na progressão do segundo ciclo, a luta pelo ônibus escolar e ocupações. Foi abordado a exoneração do ex-reitor que culminou diversos conflitos entre os campi que se aproveitaram do momento de fragilidade de representação da reitoria na universidade para colocar em pauta questões que favorecem os cursos

“elitizados” ofertados e a oligarquia estudantil que se criou na Universidade. A Coordenadora Geral do DATEB sugeriu aos presentes a explicação sobre o conceito de escalonamento e a normalização, pauta presente e atual na comunidade estudantil. Foi levantado questões sobre a reunião do Diretório Central dos Estudantes, onde foi apresentado as propostas de escalonamento e normalização das notas para progressão do segundo ciclo e, ao alcançar quórum e ferindo o regimento interno, foi deliberado, sendo aprovado dentro do DCE a proposta de escalonamento, proposta que invalida o plano da UFSB, entre outros retrocessos. Em todo momento foi levantado pelos discentes a falta de união dos estudantes sobre pautas importantes para a Universidade. Foi explanado o que é o DCE e quem representa o diretório, assim como o que são as propostas de escalonamento e normalização das notas. Após incansáveis discussões e explanações sobre ambas propostas, foi sugerido uma agenda de reuniões para que sejam discutidos as pautas debatidas, e que as representações puxem assembleias e/ou reuniões com os seus representados para que todos os discentes estejam alinhados e unidos aos temas debatidos, e construir um documento para que seja enviado aos Colégios Universitários e aos campi que não estão alinhados com as pautas e as deliberações que foram feitasCompromissos:1 – Os representantes de cada BI e cada LI farão reuniões com os discentes.2 – Os representantes estudantis do campus Sosígenes Costa se encarregaram de escrever duas cartas ao CONSUNI, uma sobre o escalonamento e normalização de notas, pedindo um debate mais amplo, e outra em apoio ao DCE.3 – Os representantes discentes pensarão em estratégias para conseguir que mais discentes participem das reuniões e assembleias.4 – Foi marcado uma reunião para discutir a participação no processo eleitoral. Data: 25-105 – Foi proposto uma jornada estudantil com os representantes, para que assim possam dialogar e se unir.6 – Alguns representantes irão aos Cuni’s realizar reunião com os discentes

PAUTAS:1 – Deliberativa – Decisão sobre qual a melhor forma de entrar em contato com os estudantes a título de estatística e deliberação.

›﴿ ATA DE REUNIÃO Nº 0005/2017 19 DE OUTUBRO

2 – Posse do primeiro Diretório Acadêmico Tereza de Benguela, 2017/2018.3 – Informação a respeito da eleição para reitoria – que acontecerá em Novembro.4 – Discussão sobre Escalonamento e Normalização de Notas.5 – Aviso sobre as próximas reuniões.RESULTADO 1. :Os discentes, por unanimidade, votaram que a melhor forma do DA entrar em contato com eles será via e-mail e grupo no whatsapp, por enquete – Google docs, sem credencial. Recebendo informações via whatsapp e-mail, e o formulário por e-mail.O DA continuará postando informações nas redes sociais e no site do DA, além de expor um resumo a cada quinze dias nos murais, inclusive dos CUNI’s.

– Quatro discentes da Comissão Eleitoral estavam presentes, empossaram o DA.DEMANDAS:Professor para dar aula de Libras, visto que os discentes das LI’s estão prestes a se formar.Buscar professores para Coordenador do Colegiado de Humanidades.Buscar informações nos colegiados e congregação sobre os discentes que estão aptos a migrar.Agenda das reuniões: Segunda-feira, dia 23-10, o DA tem reunião marcada com o decanato, às 18h30.Quarta-feira, dia 25-10, às 14h, o DA estará presente na reunião com as representações.

Pautas: Ações para o mês de novembro1- Campanha do Livro2- Campanha do Novembro Azul3- Mapa4- Jornal5- Caixas com absorventes e preservativos nos banheiros6- Meios de arrecadar fundos para o DA (camisas, alimentos)7- Questionário sobre as mães/pais que precisam de apoio com os filhos para estudar8- Natureza Jurídica do DA9- Roda de conversa sobre Assédio Moral10- Oficina sobre como formar um DAResultados:1- O DA realizará a campanha do livro em apoio à ONG Vale Verde, visto que a ONG precisa de livros didáticos e literários para continuar com o projeto de reforço escolar e apoio e incentivo à cultura.A campanha se estenderá até o mês de dezembro.Haverá pontos de coletas na Sede e no CUNI’s, além da campanha virtual.2- O DA apoiará a campanha do Novembro Azul, com textos informativos em redes sociais e no site, folhetos explicativos e conscientizador nos banheiros masculinos.4- Os jornais serão postos em murais da Sede e CUNI’s, com o resumo quinzenal das ações do DA, visando melhorar a comunicação e permitindo acessibilidade a quem não possui acesso em redes socias.5- C. de Comunicação pede a colaboração dos integrantes do DA para registrar as pequenas ações do dia a dia.6- É importante que as camisas fiquem prontas o mais rápido possível, para assim iniciar as vendas. Importante também

›﴿ATA DE REUNIÃO Nº 0006/2017 30 DE OUTUBRO

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o diretório em ação

que a Coordenadoria de Finanças pensem na melhor forma de arrecadar fundos para o DA, visto que o Diretório precisa prestar contas quadrimestralmente, (Parte dos outros integrantes do DA se dispõem a ajudar na venda de alimentos durante as aulas).8- É fundamental que o DA seja registrado rapidamente como Natureza Jurídica, para assim abrir uma conta e poder receber doações.9- O DA tem planos de realizar uma roda de conversa sobre o Assédio Moral dentro da Universidade, com o intuito de conscientizar os discentes, buscando auxílio em alguns profissionais.10- Para ser planejado também, o DA tem em mente realizar uma oficina, visto que alguns discentes têm interesse em formar DA’s e CA’s e buscam ajuda para tal realização.Compromissos:1- C. Comunicação buscará conversar com C. Finanças, visto que Comunicação está devendo um relatório e precisa ajustar algumas coisas.

2- Texto Informativo sobre o Novembro Azul. 01-11-20173- Mapa e Jornal – Coordenadoria de Comunicação fará a arte em papel A3, e C. Finanças fará a impressão (de acordo com os painéis da Universidade, 06, e CUNI’s). 06-11-20174- Campanha do Livro – texto para redes sociais e caixas de coletas, enfeitadas com a logo do DA. – 06-11-20175- Folhetos nos banheiros masculinos na campanha do Novembro Azul. 06-11-20176- Absorventes e preservativos nos banheiros – Huillte doará 10 pacotes de absorventes, e C. de Integração, juntamente com alguns integrantes do DA que se disponibilizaram a contribuir, pegarão preservativos nos postos de saúde. 06-11-20177- É importante que a C. de Finanças busque meios de arrecadar dinheiro para as ações.8- É preciso terminar o questionário das mães/pais.9- É necessário que haja uma verificação a respeito de quanto será gasto no mês de novembro e se o Diretório tem fundos.

O Diretório Acadêmico Tereza de Benguela realiza a 1ª Campanha do Livro Didático e Infantil, que

acontecerá até o fim do quadrimestre 2017.3.Durante esse período estaremos arrecadando

livros de literatura infantil, infanto-juvenil e livro didáticos que serão doados para o Instituto Cultural Vale Verde.

A iniciativa tem a intenção de auxiliar na formação da biblioteca do Instituto Cultural, visto que no local tem aulas de reforço, pintura, violão, capoeira e outras atividades que buscam entreter a crianças e jovens da comunidade local, para além disso buscamos também incentivar a formação de novos leitores e, consequentemente, cidadãos com mais poder de crítica no futuro, visto que o público alvo são crianças e adolescentes.

tereza de BenguelaDiretório Acadêmico de Humanidades Universidade Federal do Sul da Bahia

Campus Sosígenes Costa

Emily Stephanie: RedaçãoFelipe Moraes: RedaçãoLia Valente: Redação, RevisãoHuillte Barbosa: Redação, Design Gráfico,Diagramação, Pós ProduçãoRadharâni Arruda: Redação, ChargeHuraillte Barbosa: Ilustração na Charge

O Instituto Cultural Vale Verde é uma entidade sem fins lucrativos, tem sede na Praça Divino Espírito Santo, s/nº, Vale Verde distrito de Porto Seguro, Bahia, CEP: 45.817-000. O Instituto tem por finalidades maiores atuar na área da cultura, assistência social, educação e esporte junto a comunidade, especialmente por via de ação direta com as crianças e adolescentes. Manter, incentivar, promover e fomentar toda sorte de luta contra as drogas e dependências químicas, promover a ética, a paz, a cidadania, os direitos humanos, a democracia, e outros valores universais. Todos os serviços prestados no intuito de cumprir diretamente com suas finalidades maiores, serão prestados sem qualquer discriminação de etnia, gênero e orientação sexual ou religiosa, bem como as pessoas com deficiência.