Versaõ Final Formatada CONNEPI

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  VI Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica Aracaju-SE -2011 1 Estudo da contaminação m icrobiológica da água no sistema de distribuição no Campus Aracaju  IFS Resumo Estudou-se a contaminação por organismos patogênicos da água de abastecimento público no Instituto Federal de Sergipe (Campus Aracaju), utilizando-se a Técnica dos Substratos Cromogênicos. A Portaria 518/MS de 25 de março de 2004 estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Após procedimentos nas Estações de Tratamento de Água - ETA, este recurso deve estar em conformidade mediante a ausência em 100ml/de amostra dos bioindicadores ambientais Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes e  Escher ichia coli. Estes m icroorganismos representam um dos padrões a serem analisados para q ue este recurs o vital seja c lassificado como água potável. Fez-se uma malha de amostragem, abrangendo desde o 1º local de aporte da água, v inda da re de externa (ponto 01), até a maior distância percorrida ao longo da rede interna (ponto 09). O resultado foi não confirmativo para coliformes totais e termotolerantes, sugerindo uma conformidade com a portaria 518; inferindo-se assim a inexistência d e alterações ao long o da rede de di stribuição q uanto o padrão microbiológico, e a  preservação da eficiência do tratamento na E TA. Palavras-Chave  : Organismos Patogênicos , Potabilidade das Águas, Saúde

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Estudo da contaminao microbiolgica da gua no sistema de distribuio no Campus Aracaju IFSResumoEstudou-se a contaminao por organismos patognicos da gua de abastecimento pblico no Instituto Federal de Sergipe (Campus Aracaju), utilizando-se a Tcnica dos Substratos Cromognicos. A Portaria 518/MS de 25 de maro de 2004 estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilncia da qualidade da gua para consumo humano e seu padro de potabilidade. Aps procedimentos nas Estaes de Tratamento de gua - ETA, este recurso deve estar em conformidade mediante a ausncia em 100ml/de amostra dos bioindicadores ambientais Coliformes Totais, Coliformes Termotolerantes e Escherichia coli. Estes microorganismos representam um dos padres a serem analisados para que este recurso vital seja classificado como gua potvel. Fez-se uma malha de amostragem, abrangendo desde o 1 local de aporte da gua, vinda da rede externa (ponto 01), at a maior distncia percorrida ao longo da rede interna (ponto 09). O resultado foi no confirmativo para coliformes totais e termotolerantes, sugerindo uma conformidade com a portaria 518; inferindo-se assim a inexistncia de alteraes ao longo da rede de distribuio quanto o padro microbiolgico, e a preservao da eficincia do tratamento na ETA. Palavras-Chave : Organismos Patognicos , Potabilidade das guas, Sade

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1 - INTRODUONenhuma forma de vida, animal ou vegetal, possvel sem gua, razo porque esta considerada um recurso de primeira necessidade. Nenhuma comunidade pode viver ou evoluir sem um abastecimento adequado de gua, que permita aos seus habitantes viver de modo saudvel e confortvel, e que contribua para o desenvolvimento da sua economia. gua pura no existe no estado natural. A gua da chuva ao cair, engloba na sua constituio diversos tipos de poeiras, oxignio e gs carbnico, podendo mesmo absorver os fumos que existem geralmente nas zonas urbanas e suburbanas. Atingindo a superfcie do solo, a gua fica exposta a diferentes formas de poluio e contaminao, nomeadamente por dejetos humanos e de outros animais, absorve o gs carbnico e produtos resultantes da decomposio da matria orgnica, e incorpora uma grande variedade de partculas em suspenso nos cursos de gua. A gua subterrnea tambm no est isenta de impurezas, apesar da capacidade filtrante do solo, que retm sempre alguma quantidade de matrias poluentes, podendo ainda dissolver uma grande variedade de compostos qumicos existentes nos solos/terrenos que atravessa. Relativamente s impurezas, as mais importantes so os agente biolgicos patognicos, que podem originar doenas diarricas ou entricas, como a clera, as febres tifide e paratifide, as disenterias bacilar e amebiana, as hepatites A e E, etc. A gua tambm pode contribuir para a proliferao de parasitas e artrpodes. Os agentes destas doenas so, contudo relativamente pouco numerosos, quando comparados com a imensido de microrganismos existentes no intestino humano. Devido grande variedade de microrganismos, no possvel pesquisar individualmente a sua presena na gua. Assim, a sua qualidade bacteriolgica no se avalia diretamente, mas sim atravs da pesquisa de microrganismos indicadores, os bioindicadores de poluio/contaminao, como as bactrias coliformes fecais, que habitam o intestino humano. Os coliformes, geralmente no patognicos, existem em grande quantidade nas fezes e a sua presena na gua indica que a mesma foi contaminada por dejetos de origem humana ou animal, sendo provvel a existncia de outros microrganismos intestinais patognicos. Ento, pretendeu-se com esse trabalho, avaliar a qualidade bacteriolgica da gua fornecida do sistema de abastecimento pblico em diferentes pontos do Instituto Federal de Cincia e Educao - IFS/SE (Campus Aracaju).

2 - FUNDAMENTAO TERICAA gua vital para os seres vivos. A histria dos povos vem mostrando ao longo dos sculos que as grandes civilizaes vm se estabelecendo prximas aos grandes recursos hdricos (Grassi, 2001). Os esturios, mares e oceanos abrigam cerca de 97,0% da gua no planeta Terra, e os 3,0 % restantes esto nos ecossistemas de guas doces (Rios, lagos, etc). Dentre estas, 2,7% so formadas por geleiras, vapor de gua e lenis existentes h grandes profundidades (mais de 700m), no sendo economicamente vivel a utilizao para o consumo humano (Grassi, 2001). A maior parte dos ecossistemas terrestres, e os seres humanos necessitam de gua doce para sua sobrevivncia. H estudos que sinalizam uma escassez crescente deste recurso para a gerao de alimentos, desenvolvimento econmico e proteo de ecossistemas naturais (Grassi, 2001). Segundo especialistas em aproximadamente 20 anos, haver uma crise mundial, relacionada com a disponibilidade de gua de boa qualidade. Este bem natural se tornar uma commodity. Este cenrio assustador e bastante realista, conseqncia da provvel escassez em um futuro prximo (Grassi, 2001).. A gua potvel fundamental para a sade e qualidade de vida de uma sociedade. Esta importante substancia qumica polar no encontrada pura na natureza. A precipitao em forma de chuva j carreia impurezas da troposfera terrestre. Ao atingir o solo suas propriedades de dissoluo e lixiviao alteram ainda mais suas qualidades (Grassi, 2001). Substncias orgnicas e inorgnicas e organismos patognicos resultantes de atividades humanas e industriais (disposio final de resduo solido urbano RSU, aporte de efluentes industriais in natura, aporte in natura de esgoto domstico, com a concomitante ausncia de estao de tratamento de2

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esgoto - ETE) podem poluir e contaminar os ecossistemas hdricos ao longo das bacias hidrogrficas (rio principal e as reas drenadas pelos afluentes das sub-bacias). A gua destinada ao consumo humano deve obedecer ao padro de potabilidade conforme a Portaria 518 do Ministrio da Sade de 25 de maro de 2004, devendo estar em conformidade com os padres microbiolgicos, de turbidez, de substncias qumicas, de radioatividade, de aceitao de consumo humano. Dentre os principais organismos patognicos encontrados em ecossistemas aquticos esto s bactrias, vrus, protozorios e helmintos. Segundo o Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater o grupo coliforme composto por todas as bactrias aerbias ou anaerbias facultativas, gram negativas, no esporuladas e na forma de bastonete, as quais fermentam a lactose com formao de gs dentro de 48h a 35C (Goulart et al. 2002). Segundo BASTOS et al (2000), somente a determinao de coliformes totais tm valor sanitrio limitado, seja em gua tratada ou bruta. No entanto valido para indicar falhas no tratamento nas ETA, ou uma eventual contaminao ps-tratamento e, a presena de nutrientes em excesso, por exemplo, nos reservatrios ou nas redes de distribuio. J o bioindicador Escherichia coli revela, de forma bastante precisa, a contaminao da gua tratada ou bruta, por material de origem fecal. O tratamento de gua deve atender ao padro de potabilidade, tornando-a um veiculo que no oferea riscos sade humana. Os rios geralmente so os que mais necessitam de tratamento, porque apresentam propriedades fsicas e bacteriolgicas imprprias para o consumo humano. Um tratamento mais efetivo da gua, e uma disposio final correta dos RSU eliminam inmeras doenas transmitidas pela gua. As principais operaes so a decantao, coagulao/floculao, filtrao e desinfeco. Objetiva-se a remoo do material particulado, bactrias e algas, remoo da matria orgnica dissolvida e remoo ou destruio de organismos patognicos (Grassi, 2001). A clorao o mtodo de desinfeco (eliminao de organismos patognicos) mais comumente utilizado na maioria dos pases, e seguido pela Companhia de Saneamento de Sergipe DESO. A gua tratada e distribuda para a populao deve apresentar uma concentrao de cloro residual de 0,2 mg/L em qualquer ponto da rede, para evitar uma contaminao ao longo da rede de distribuio (Bastos et al, 2000). guas insuficientemente tratadas, por uma baixa concentrao de cloro residual , ou por infiltraes, acumulam sedimento, matria orgnica e promovem a proliferao de bactrias, incluindo aquelas do grupo coliforme e no E. coli ou termotolerantes (Bastos et al, 2000). A gua potvel pode deteriorar-se ao longo da distribuio nas residncias ou estabelecimentos, por diversas situaes (Bastos et al, 2000).: Ausncia de limpeza e desinfeco peridicas da caixa dgua; Existncia de vazamentos nas redes de gua e de esgotos; Intercomunicao da rede de gua com a rede de esgotos; Torneiras de pias e lavatrios mal localizados, com bocais de sada da gua dentro das pias; com a pia ou o lavatrio cheio com gua servida pode acontecer o retorno para a rede de gua, por meio da sifonagem, desde que na rede haja subpresso. Recomenda-se que os bocais das torneiras estejam no mnimo 5 cm acima do nvel mximo da gua. Desta forma, a ausncia dos coliformes totais pode sinalizar a integridade do sistema de distribuio (Bastos et al, 2000).

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3 - MATERIAL E MTODOS Coletou-se no dia 14 de setembro de 2011 cerca de 09 amostras de gua potvel no sistema de distribuio no Campus Aracaju-IFS. A malha de amostragem procurou abranger desde o ponto de recepo, caixa coletora, torneiras nos banheiros, bebedouros e o ponto de maior percurso da gua ao longo da rede interna (torneira no estacionamento), (Tabela 1) (Fotos 1 a 9). Utilizaram-se frascos de vidro de borosilicato previamente autoclavados.

Tabela 1 - Malha de amostragem. Ponto 01 02 03 Local Recepo da gua Caixa coletora (poo) Reservatrio para uso geral 1 ponto de distribuio do reservatrio (torneira no banheiro acima do pavilho Leda Regis Curral) Bebedouro ao lado da Coordenao de Qumica Torneira no banheiro ao lado da sala dos professores Bebedouro prximo a biblioteca Torneira no banheiro prximo a reitoria Torneira no estacionamento ( ponto mais distante do reservatrio) Figura 1 Incolor = negativo (ausncia coliforme) Amarelos = coliformes totais Fluorescncia= E. coli (GREGHI, 2005)

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Foto 1 Ponto 02 : caixa coletora.

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Antes de cada coleta houve a desinfeco do local de captao com lcool 70 GL, deixando a gua escorrer durante cinco minutos ou o tempo suficiente para eliminar as impurezas acumuladas na rede de distribuio. As amostras foram acondicionadas e refrigeradas entre 2C e 10C em caixa trmica, e transportadas ao Instituto de Tecnolgico e de Pesquisas do Estado de Sergipe ITPS para anlise no Labiratrio de Microbiologia (SM-APHA, 1995).

Foto 2 Ponto 02 : caixa coletora/ viso interna.

Foto 3 Ponto 03 : Reservatrio para uso geral.

Usou-se no laboratrio o que a literatura classifica como mtodos rpidos, uma vez que abrevia o tempo e obtm resultados analticos com melhor produtividade laboratorial. Alm desses objetivos, estes mtodos simplificam o trabalho e a reduo dos gastos, com uma maior sensibilidade que os mtodos convencionais (FRANCO; LANDGRAF, 2003). A tcnica usada baseada em substratos enzimticos fluorognicos e/ou cromognicos, com a capacidade de detectar a presena de enzimas especficas com o emprego de substratos apropriados (permitindo assim a constatao ou no do bioindicador); evita-se desta forma o uso de culturas para a identificao. Importante citar que esta tcnica no quantifica o microorganismo (SM-APHA, 1995).

Foto 4 Ponto 04 : banheiro acima do Pavilho Leda Regis.

Foto 5 Ponto 05 : Bebedouro ao lado da Coordenao de Qumica.

A formulao continha o-nitrofenil-B-D-galactopiranosdeo (ONPG), para diferenciao dos organismos que apresentam as enzimas de fermentao da lactose (B-galactose) e 4-metillumbeliferil-BD-glicurondeo (MUG), para diferenciao de E. Coli, que apresenta a enzima B-glicuronidase (apresentando fluorescncia azul sob luz ultravioleta - 360nm). Nesta tcnica com a presena coliformes totais h a alterao da colorao da amostra de incolor para amarelo (COVERT et al., 1989 ; SILVA et al., 2000) (Figura 1).

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Foto 6 Ponto 06 : Banheiro ao lado da sala dos professores.

Foto 7 Ponto 07 : Bebedouro prximo a biblioteca.

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Foto 8 Ponto 08 : Banheiro prximo a reitoria.

Foto 9 Ponto 09 : Torneira no estacionamento.

4 - ANLISE E INTERPRETAO DOS DADOS O relatrio Safer water, better health, da OMS - Organizao Mundial da Sade estuda as doenas por veiculao hdrica, a ausncia de condies sanitrias, enfatizando o quanto uma doena pode ser evitada, principalmente pelo acesso a gua potvel (OMS, 2008). A fiscalizao e o monitoramento da qualidade de gua para o consumo humano e seu padro de potabilidade, desde a sua captao nos ecossistemas aquticos, e o seu tratamento nas Estaes de Tratamento de gua - ETA, bem como nos sistemas de distribuio (reservatrios, redes), normalmente feito pela empresa de saneamento local e monitorada pelas Secretarias de Sade Estaduais; no caso do estado de Sergipe responsabilidade da DESO. Esta companhia obedece as normas elencadas na Portaria n. 518 do Ministrio da Sade, contendo nmeros mnimos de amostras ou planos de amostragem, bem como os padres para gua potvel inseridos no trecho da captao at s ligaes domiciliares ou empresariais (BRASIL, 2004). A malha de amostragem (Fotos 1 a 9) apresentou resultado no confirmativo para coliformes totais e termotolerantes, ou seja, ausncia em 100ml/de amostra coletada, conforme estabelece a Portaria 518/04. (Tabela 2).

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Isto expressa uma conformidade com a portaria n. 518, no que concerne a obrigatoriedade da ausncia destes dois organismos nas guas para o consumo humano. E concomitantemente uma Tabela 2. - Padro microbiolgico de potabilidade negativa, quanto a presena do bioindicador da gua para consumo humano Escherichia coli. A analise para este gnero de PARMETRO VMP(1) bactria no foi necessrio fazer, uma vez que esta pertence ao grupo dos coliformes gua para consumo humano(2) termotolerantes, composto tambm pelos gneros Escherichia coli ou Ausncia em 100 ml klebsiella, Citrobacter, Enterobacter, e Proteus coliformes (CERQUEIRA et al., 1999) . termotolerantes(3) A bactria Escherichia coli indicador de contaminao fecal nas guas, e mesmo em ecossistemas hdricos bem preservados, como nascentes de rios, sua presena poderia expressar contaminao originada de animais silvestres, configurando um ambiente com qualidade sanitria questionvel, e um veiculo transmissor de doenas para o ser humano (BASTOS,2000). Pode-se inferir que a gua captada, tratada e distribuda pela DESO, aportada no campus Aracaju no apresentaria alteraes no seu padro microbiolgico ao longo da sua rede de distribuio desde a recepo, banheiros, bebedouros e final da rede no estacionamento; conservando-se assim a eficincia do tratamento na ETA, e sendo um indicador adequado desta integridade da rede interna (BASTOS,2000). De forma geral, a importncia deste estudo no IFS provem do fato que guas brutas ou tratadas, contaminadas por organismos patognicos podem transmitir a febre tifide, clera, salmonelose, hepatite A, parasitoses, desinterias bacilares e amebianas, causadoras de inmeros surtos epidmicos e a morte de crianas (FREITAS et al., 2001). O contato primrio por meio de banhos nos chuveiros do campus poderiam provocar otites, infeces cutneas, oculares, nasais e de garganta (VASCONCELOS; AQUINO, 1995).gua na sada do tratamento Coliformes totais Ausncia em 100 ml de distribuio

gua tratada no sistema (reservatrios e rede) Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3)

Ausncia em 100 ml

Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por ms: Coliformes totais Ausncia em 100 ml em 95% das amostras examinadas no ms; Sistemas que analisam menos de 40 amostras por ms: Apenas uma amostra poder apresentar mensalmente resultado positivo em 100 ml NOTAS:

(1) Valor Mximo Permitido. (2) gua para consumo humano em toda e qualquer situao, incluindo fontes individuais como poos, minas, nascentes, dentre outras. (3) a deteco de Escherichia preferencialmente adotada. coli deve ser

(Brasil, 2004)

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5 - CONSIDERAES FINAIS Os resultados e as discusses reunidos neste trabalho permitem as seguintes consideraes: A malha de amostragem no Campus Aracaju-IFS inferiu a ausncia de organismos patognicos do grupo coliformes totais; O teste no confirmativo para coliformes totais e termotolerantes inferi que no haveria alteraes da gua potvel quanto o padro microbiolgico ao longo da rede de distribuio desde a recepo, banheiros, bebedouros e final da rede no estacionamento; A rede interna de distribuio da gua potvel no Campus Aracaju-IFS preservaria a eficincia do tratamento na ETA, no que concerne o padro microbiolgico. Importante salientar que o presente trabalho uma analise exploratria, e a determinao de outros parmetros, conforme a Portaria 518, e um maior numero de amostras tratadas estatisticamente, agregaria um enorme valor cientifico.

6 - REFERNCIA BIBLIOGRFIA APHA/WEF/AWWA. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 19th ed., Washington, 1400p., 1995. Bastos R. K.X. ; Bevilacqua, P. D. ; Nascimento ,L. E. ; Carvalho, G. R.M. , Silva, C. V. oliformes como indicadores da qualidade da gua:alcance e limitaes. In: XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitria e Ambiental, 2000, Porto Alegre. Anais..., 2000. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria n. 518 de 25 de maro de 2004. Normas e Padro da potabilidade de gua destinada ao consumo humano. Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil, Braslia, D.F., 26 de maro de 2004, seo 1, p.266. CERQUEIRA, D.A.; BRITO, L.L.A.; GALINARI, P.C.; AMARAL, G.C.M. Perfis de ocorrncia de coliformes termotolerantes e Escherichia coli em diferentes amostras de gua. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental, 20, 1999. Rio de Janeiro. Anais...Rio de Janeiro: ABESA, 1999, p.1251-1257 (CD room). FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. Atheneu: So Paulo, 182p., 2003. FREITAS, M. B.; BRILHANTE, O. M.; ALMEIDA, L. M. Importncia da anlise de gua para a sade pblica em duas regies do estado do Rio de Janeiro: enfoque para coliformes fecais, nitrato e alumnio. Cad. Sade Pblica. v.17, p. 651-660, 2001. GOULART, F.C.; ALVES, N.C.; ODORIZZI, A. C. Anlise microbiolgica de guas minerais e de gua potvel de abastecimento, Marlia-SP. Rev Sade Pblica. v. 36(6), p. 749-51, 2002. GRASSI, M.T. As guas do planeta Terra. Cadernos Temticos de Qumica Nova na Escola. Edio Especial, 2001. GREGHI, S.Q. Avaliao da Eficincia de Mtodos Rpidos Usados para Deteco de Coliformes Totais e Coliformes Fecais em Amostras de gua, em Comparao com a Tcnica de Fermentao em Tubos Mltiplos. Dissertao (Mestrado). 2005. Universidade Estadual Paulista - So Paulo, So Paulo.

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Relatrio da OMS: gua mais segura para uma sade melhor, 2008. Acesso em: 19 de setembro de 2011. Disponvel em http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=%201&moe=212&id=8508. VASCONCELOS, J. C.; AQUINO, J. S. Anlise microbiolgica (potabilidade) da gua consumida em escolas pblicas de conjuntos habitacionais da zona oeste de Manaus- Amazonas. Bol. CEPPA, Curitiba, v.13, p. 119-124, 1995.

7 - AGRADECIMENTOS Lucia Calumby B. de Macedo, Diretora Tcnica do ITPS - Instituto Tecnolgico e de Pesquisas do Estado de Sergipe, pela autorizao para a realizao das analises no Laboratrio de Microbiologia. s qumicas Eulina Maria Torres Silva e Angela de Menezes Barreto, responsveis pelo citado laboratrio, pela permisso dos 05 discentes, alunos voluntrios no presente projeto acadmico, para que realizassem micro-estgio e acompanhassem as analises. As bolsistas Maria Lucileide Nogueira Santos Ramos, Aparecida Ferreira Silva e Claudia Suanny Brito Santos.

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