Versao Final

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FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO PSICOLOGIA 5° PERIODO “A” PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO II ANIELLE OLIVEIRA BRUNA GUIMARÃES DE ANDRADE JESSYCA FERREIRA JOHNSTON MANOEL GONÇALVES LUCAS GABRIEL LORENA PORTES MÁRCIA BRITO MIRIAM SANTOS RAISSA VIRGÍNEA ROCHA BUENO SARAH RODRIGUES DE OLIVEIRA THAÍS MACHADO A TEORIA X E Y DE DOUGLAS MCGREGOR Em 1960 o professor americano de Administração Douglas McGregor publicou um livro chamado O Lado Humano da Empresa em que aponta que as decisões administrativas têm influencia no comportamento dos funcionários, e, por sua vez, a conduta dos administradores é influenciada por suas crenças da natureza humana. Nessa obra ele discrimina duas formas de administração, uma que se chama X e outra, em oposição a esta, que denominou de Y, estabelecendo a Teoria do X e Y. (SILVA, 2008). A teoria X, ou teoria tradicional, baseia-se em princípios administrativos tais como a Administração Científica de Taylor. Ela faz uso de recursos coercitivos, concebe o homem como uma simples peça, tem em vista apenas a produtividade, é cega ao impacto negativo das práticas no trabalhador. (CHIAVENATO, 2004). A concepção de homem na visão da Teoria X é de que: as pessoas são preguiçosas e apenas trabalham com incentivos materiais; Não tem ambição e

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FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO

PSICOLOGIA – 5° PERIODO “A”

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO II

ANIELLE OLIVEIRA

BRUNA GUIMARÃES DE ANDRADE

JESSYCA FERREIRA

JOHNSTON MANOEL GONÇALVES

LUCAS GABRIEL LORENA PORTES

MÁRCIA BRITO

MIRIAM SANTOS

RAISSA VIRGÍNEA ROCHA BUENO

SARAH RODRIGUES DE OLIVEIRA

THAÍS MACHADO

A TEORIA X E Y DE DOUGLAS MCGREGOR

Em 1960 o professor americano de Administração Douglas McGregor

publicou um livro chamado O Lado Humano da Empresa em que aponta que as

decisões administrativas têm influencia no comportamento dos funcionários, e,

por sua vez, a conduta dos administradores é influenciada por suas crenças da

natureza humana.

Nessa obra ele discrimina duas formas de administração, uma que se

chama X e outra, em oposição a esta, que denominou de Y, estabelecendo a

Teoria do X e Y. (SILVA, 2008).

A teoria X, ou teoria tradicional, baseia-se em princípios administrativos tais

como a Administração Científica de Taylor. Ela faz uso de recursos coercitivos,

concebe o homem como uma simples peça, tem em vista apenas a produtividade,

é cega ao impacto negativo das práticas no trabalhador. (CHIAVENATO, 2004).

A concepção de homem na visão da Teoria X é de que: as pessoas são

preguiçosas e apenas trabalham com incentivos materiais; Não tem ambição e

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preferem ser dirigidas; É egocêntrico e se opõe aos interesses organizacionais;

São dependentes, indisciplinados, incapazes de se autodirigirem; As pessoas são

apenas recursos aos meios de produção; Os indivíduos tem pouca criatividade e

as motivações dos indivíduos são apenas biológicos e de segurança

(CHIAVENATO, 2004; SILVA, 2008).

Administradores com tal concepção de homem administram de forma

autocrática e rígida, utilizando de técnicas coercitivas e de restrição para manter o

funcionamento da organização (SILVA, 2008)

Assim, para que sejam supridos os interesses da empresa, as pessoas

devem ser persuadidas, punidas, coagidas, controladas e recompensadas com

dinheiro ou atrativos materiais (CHIAVENATO, 2004).

A teoria Y diz respeito à moderna concepção da administração derivada da

Teoria Comportamental. Vale a notar que, apensar da nomenclatura, a Teoria

Comportamental Administrativa não deve ser confundida com a Escola

Comportamental da psicologia, mesmo que coincidam em na nomenclatura de

alguns conceitos (CHIAVENATO, 2004).

A Teoria Y é um estilo de administração dinâmica, aberta e democrática,

que encoraja a criatividade e o crescimento individual juntamente com o da

empresa (CHIAVENATO, 2004).

A teoria Y de McGregor se baseia em concepções mais modernas sobre o

comportamento humano, levantando algumas pressuposições como: os

indivíduos gostam de trabalhar em condições que lhe são favoráveis, prezam pela

responsabilidade ao realizar os objetivos da organização, tem grande criatividade

para solucionar problemas, a motivação dos indivíduos ocorre de acordo com o

modelo de Abraham Maslow da pirâmide das necessidades e que as pessoas

elas podem sim ser criativas no trabalho, mas para isso precisam ser incentivadas

(SILVA, 2008).

A sua concepção de homem é, a princípio uma contraposição da à

presentada pela Teoria X.

Rótulos como preguiçosos, egocêntricos, independentes, indisciplinados,

incapazes, pouco criativos são todos decorrentes, para McGregor, das próprias

condições de trabalho propiciadas pela empresa do modelo da Teoria X

(CHIAVENATO, 2004).

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Em condições favoráveis, em um ambiente não coercitivo, as pessoas

podem sentir prazer em suas atividades; elas podem desenvolver-se, podem

aumentar a motivação, podem demonstrar criatividade se forem permitidas a

exercitar auto direção e liberdade de ação. Dessa forma, a pessoa não é vista

apenas como uma peça na linha de montagem, mas, coletivamente, a própria

empresa. Assim, a teoria Y interpreta o homem como alguém que, dadas as

circunstâncias, pode desenvolver seus potenciais (CHIAVENATO, 2004).

A Teoria Y baseia-se em concepções e premissas atuais e sem

preconceitos a respeito da natureza humana, a saber:

As pessoas não têm desprazer inerente de trabalhar;

As pessoas não são passivas ou resistentes às necessidades

da empresa;

As pessoas têm motivação, potencial de desenvolvimento,

padrões de comportamento adequados e capacidade para assumir

responsabilidades;

O homem médio aprende sob certas condições a aceitar, mas

também a procurar responsabilidade (CHIAVENATO, 2000).

O pressuposto fundamental da Teoria Y é acreditar que o ser humano seja

intrinsicamente um ser motivado. Não há pessoa sem motivo. São os motivos de

cada um que o mobiliza a agir, a buscar realizá-los (CHIAVENATO, 2000).

O desafio gerencial é compatibilizar os motivos das pessoas ao trabalho

que realizam. Como encontrar o denominador comum de trabalhos que disparem

as necessidades de realização de cada um, que sejam capazes de satisfazer os

seus motivos (CHIAVENATO, 2000).

As potencialidades sufocadas são obviamente liberadas em outras

direções, em atividades de lazer ou de hobby, em fins de semana ou mesmo em

atividades antiorganizacionais (CHIAVENATO, 2000).

No modelo de administração Y a empresa oferece a seus funcionários a

liberdade e a democracia, cada um dita sua regra, seu ritmo e seu objetivo e em

cima disso se cobram e se encorajam no crescimento próprio e no da empresa.

Os valores humanos e sociais é uma característica da administração Y, pois os

organizadores respeitam os limites e as responsabilidades de cada funcionário. A

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empresa proporciona condições, reconhecimentos e orientações a fim do

desenvolvimento e realização de todos (CHIAVENATO, 2004)

Sendo assim, a prática de administração segundo a Teoria Y é : Utilizar a

motivação, o potencial e capacidade e assumir responsabilidades dos

funcionários pode servir para o crescimento tanto individual como da empresa,

sendo a tarefa essencial da empresa a de propiciar condições organizacionais e

métodos de operações através dos quais isto seja possível (CHIAVENATO,

2004).

A motivação das pessoas depende do interesse que se tem diante do

trabalho, isso faz com que ele seja satisfatório ou punitivo. Os funcionários são

sustentados com motivações e realizações e estando confortáveis e seguros,

assim não haverá preguiça e desinteresse em trabalhar, porque o trabalho se

torna algo prazeroso e não tortuoso. A empresa confia aos funcionários suas

responsabilidades, portanto os mesmos se cobram, impondo potenciais e

objetivos a si mesmo conforme sua necessidade e vontade (CHIAVENATO,

2004).

Alguns métodos da Teoria Y:

Descentralização das decisões e delegações de responsabilidades;

Ampliação do cargo, onde as atividades não se limitam a operações

básicas e mecânicas, o que permite as pessoas compreenderem o

significado do que fazem, logo, não serem alienados;

Oferece participação nas decisões administrativas;

Auto avaliação do desempenho.

CONCLUSÃO

O modelo de McGregor oferece uma análise das teorias administrativas

contemporâneas a ele e tradicionais, baseadas em concepções de homem

diferentes, classificando-as em duas classes opostas: a Teoria X e Y,

apresentando as implicações práticas das duas para a relação indivíduo

organização, sendo então que sua contribuição é quanto a análise das

implicações que cada uma das visões tem para com as práticas empregadas no

mundo do trabalho no tratamento e dignidade do homem.

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REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo, SP.

Elsevier Editora Ltda, 2004.

SILVA, R. O. D.Teorias da Administração. São Paulo, SP. Editora: Pearson

Prentice Hall, 2008.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. In:

Teoria Comportamental. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.