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QUARTA-FEIRA 4 FEVEREIRO 2015 www.imobiliario.publico.pt
ISTO
CK.
CO
M/J
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Cozinhas Muito mais do que um laboratório de refeições
Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
SUPLEMENTO COMERCIAL
Atualmente a cozinha é muito mais do que um “laboratório” de onde saem as refeições. É uma zona social, de receber os amigos e de convívio familiar, além de ser um espaço para muitas outras funções do quotidiano. Neste especial de “Cozinhas & Inovação”,
fique a conhecer as principais tendências no “look” de cozinhas este ano, o que é que os portugueses preferem para esta divisão, e as propostas de electrodomésticos e outros artigos das mais diversas marcas para este espaço. p08
Novo Banco vende quatro edifícios na Avenida da Liberdade para reabilitação
É quase um quarteirão completo e engloba um conjunto de imóveis que deverão ser reabilitados. Foi novamente um investidor estrangeiro a comprar estes ativos e a venda terá sido feita por um valor recorde de 2.900 euros/m2. p04
MÊS DAS OPORTUNIDADESÊS DAAAAAAAAS OPORT
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02 Opinião IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015
Esta ganância de querermos ganhar tudo num único dia…
A sustentabilidade na Reabilitação Urbana
“O Turismo parece desafiar as crises,
como um escape para as próprias crises e
como uma das vias que ajudam a superar essa
mesma crise (...)”
Podemos não saber quan-
tos turistas cumpriram
viagens internacionais
em 2014 nem qual a per-
centagem de aumento
- pois estamos seguros que esse
número está a aumentar - verifi ca-
da relativamente a 2013, mas po-
demos estar certos que o Grupo
Intercontinental de Hoteis (IHG) o
maior grupo hoteleiro do Mundo,
recentemente notícia entre nós pe-
lo interesse demostrado em novas
unidades, sabe.
O IHG está - revela a Imprensa - a
reforçar o negócio em Portugal, seja
em hotéis de luxo, seja em unidades
mais económicas. O grupo sabe que
o número de turistas está a crescer
e que, segundo a Organização Mun-
dial de Turismo, esse número foi em
2014 de 1138 mil milhões (mais 51
milhões do que
em 2013) tendo
Portugal sido
um dos países
da União Euro-
peia a registar
maior fl uxo tu-
rístico.
O Turismo pa-
rece desafi ar as
crises, como um
escape para as
próprias crises
e como uma das vias que ajudam a
superar essa mesma crise, contan-
do até com o impacto positivo pa-
ra o sector turístico da quebra dos
preços do petróleo, desde que esta
não seja excessiva ao ponto de ge-
rar efeitos contrários que afectem
tudo, turismo inclusive. Mesmo as-
sim prevê-se que 2015 possa voltar
a registar um crescimento no fl uxo
de turistas.
Esta tendência é verifi cável pelo
aumento de tráfego de passageiros
nos aeroportos portugueses, um au-
mento que em vez de possibilitar a
diminuição das taxas aeroportuá-
rias está a gerar o contrário, numa
O objetivo da reabi-
litação urbana, da
revitalização física,
económica e social
das áreas urbanas,
cruza-se cada vez mais com as te-
máticas da sustentabilidade e da
efi ciência energética. Nos termos
do Acordo de Parceria 2014-2020,
estes são importantes objetivos es-
tratégicos do fi nanciamento comu-
nitário plurianual.
No âmbito, nomeadamente, do
Programa Operacional Norte 2020
e do Programa Operacional Susten-
tabilidade e Efi ciência no Uso de
Recursos, é sustentado o reforço
dos fundos destinados à reabilita-
ção urbana, seja a reabilitação do
património, a promoção dos ativos
culturais, a efi ciência energética ou
a melhoria do espaço público. Esta
orientação marcará, efetivamente,
o futuro do desenvolvimento do se-
tor da construção, nomeadamente,
a sua tão esperada retoma, depois
de, nos últimos anos, a redução da
carteira de encomendas ter com-
prometido seriamente empresas e
emprego.
No novo período de programação
dos fundos europeus estruturais e
de investimento (FEEI), o cofi nan-
ciamento da habitação e efi ciência
energética no edifi cado obtém ele-
gibilidade, pelo que se abre uma ja-
nela de oportunidades. Pretende-se,
assim, garantir que o apoio chegue
onde verdadeiramente é necessá-
rio, ou seja, à reabilitação física do
edifi cado destinado à habitação,
equipamentos, comércio ou servi-
ços, bem como do espaço público
envolvente, e o apoio à efi ciência
energética, à gestão inteligente da
energia e à utilização das energias
renováveis.
Acresce que, por via da comple-
mentaridade de fundos, potenciam-
se efeitos de melhoria da qualidade
do ambiente urbano. A perspetiva
do Banco Europeu de Investimento
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atitude pouco estratégica que pode
fazer desviar Portugal das rotas tu-
rísticas emergentes, como se poderá
ler nas entrelinhas das declarações
do director comercial da Ryanair,
David O”Brien, comentando este tão
português esticar da corda.
Desde que a empresa que gere os
aeroportos portugueses - a ANA - foi
privatizada já se verifi caram quatro
aumentos de taxas, sempre com a
justificação de serem aumentos
pequenos. Mas muitos aumentos
pequenos a multiplicar muitas ve-
zes fazem aumentar as faturas das
companhias aéreas com o risco de
algumas canalizarem as respecti-
vas operações para mercados mais
atrativos.
A Ryanair, por exemplo, com-
panhia também responsável pelo
boom turístico que tem marcado
o Porto e o Norte de Portugal, vai
passar a voar para os Açores, como
companhia de baixo custo, poten-
ciando o turismo açoriano, uma
região insular de potencialidades
turísticas únicas e ainda muito por
explorar. Não ter uma visão global
sobre estas matérias, como se de-
preende quando registamos a febre
dos aumentos das taxas, é não con-
tribuir para uma Economia saudável
e equilibrada.
Que importa que saibamos que
o Grupo Intercontinental de Hoteis
(IHG) está claramente interessado
no Turismo em Portugal ou que os
tailandeses do Minor Hotel Group,
uma cadeia com mais de cem hotéis
em todo o Mundo, estão igualmente
a olhar para o nosso país como um
destino turístico de excelência onde
vale a pena investir, se nós, por cá,
continuamos a dar tiros no pé com
essa ganância de queremos ganhar
tudo num dia?
Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial [email protected]
reforçar o fi nanciamento à reabili-
tação urbana, mobilizando recursos
adicionais, é um elemento a desta-
car. Neste sentido, foi recentemente
constituído um grupo de trabalho
para desenvolver um Instrumento
Financeiro de âmbito nacional, que
poderá contar com uma dotação de
2 mil milhões de Euros.
Em desenvolvimento, encontra-
se também uma nova estratégia
nacional em matéria de ordena-
mento do território e política de
cidades – Cidades Sustentáveis
2020 –, consubstanciando-se uma
abordagem que visa a promoção
de cidades inteligentes, com a arti-
culação efi ciente entre apoios e in-
centivos, de forma a se ultrapassar
o desafi o europeu do crescimento
sustentável.
No âmbito do programa europeu
URBACT e como resultado do traba-
lho do Grupo de Ação Local do pro-
jeto CSI Europe, a Porto Vivo, SRU
está a ultimar uma proposta para a
criação do “Fundo de Renovação
Efi ciente de Edifícios no Centro His-
tórico do Porto” (REENERGI.CHP), o
qual integra soluções que permitem
melhorar a efi ciência energética do
edifi cado privado. Esta proposta vai
plenamente ao encontro dos obje-
tivos atrás enunciados e, portanto,
está em linha com as orientações
estratégicas dos FEEI.
A Porto Vivo, SRU está muito em-
penhada na promoção da reabilita-
ção urbana, a nível nacional e inter-
nacional, pelo que projeta o ano de
2015 como verdadeiramente central
na orientação do setor para o campo
da sustentabilidade, com a especia-
lização e crescimento da área da re-
abilitação urbana e do uso efi ciente
de recursos, nomeadamente, com o
estímulo à efi ciência energética, ali-
cerçando, portanto, a recuperação
e dinamização da economia.
Presidente Executivo do Conselho de Administração da Porto Vivo, SRU
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IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Atualidade 03
Celebrando a sua 13ª edição, duran-
te quatro dias o “Shanghai Overseas
Property & Investment Immigration
Show” vai acolher a visita de mais
de 100.000 cidadãos chineses que
procuram oportunidades de investi-
mento imobiliário fora do seu país.
E, depois da boa experiência regis-
tada na primeira incursão realizada
no ano passado, de 20 a 23 de mar-
ço o nosso país volta a estar ali re-
presentado numa iniciativa levada
a cabo pelo SIL – Salão Imobiliário
de Portugal.
A Comissão Estratégica do SIL
garante que a estreia neste certa-
me em 2014 “foi um sucesso para
os expositores participantes, o que
levou a organização a aumentar o
espaço reservado para poder aco-
Susana Correia
Imobiliário português de volta à China já em marçoUma das maiores metrópoles chinesas, Xangai é a próxima paragem do SIL que em março traz de volta àquela cidade uma mostra do que melhor o setor imobiliário português tem a oferecer ao mercado chinês
PORTAL DAS COMUNIDADES PORTUGUESASlher um maior número de empresas
no Pavilhão de Portugal”.
Organizado pela Fundação AIP,
através da AIP – Feiras Congressos e
Eventos, e com o apoio da CIMLOP
e da Câmara de Comércio e Indús-
tria Luso Chinesa, o “Pavilhão de
Portugal” conta reunir este ano cer-
ca de 12 empresas lusas, integran-
do entidades ofi ciais, promotores e
mediadores imobiliários, bem como
banca e investidores, que ali irão
apresentar as principais vantagens
de investir em Portugal, nomeada-
mente através dos programas “Gol-
den Visa” ou “ARI”.
Reunindo mais de 200 exposito-
res oriundos de todo, o Shanghai
Overseas Property & Investment
Immigration Show irá ocupar uma
área de 5.000 m² no Shanghai Exhi-
bition Center em 2015. Tratando-
dezenas de milhares de cidadãos
chineses que procuram oportuni-
dades de investimento fora do seu
país. E, no entender da Comissão
Xangai volta a receber o imobiliário português
Estratégica do SIL, está é “a melhor
plataforma para as empresas portu-
guesas explorarem o mercado chi-
nês, dando-lhes a oportunidade di-
reta de contactar com os decisores
chineses”.
Dada a importância cada vez
maior do mercado emissor chinês
no que toca à exportação do imobi-
liário português, o SIL tem já tam-
bém previsto o regresso a este cer-
tame no próximo ano, confi rman-
do o papel central da China na sua
estratégia de internacionalização.
De acordo com os últimos dados
disponíveis, cerca de 80% das tran-
sações de investimento imobiliário
em Portugal para efeito de obtenção
de Vistos Gold terá sido protagoni-
zada por cidadãos chineses, que li-
deram no que toca à procura deste
mecanismo.
se de uma feira onde são essencial-
mente apresentados produtos e ser-
viços imobiliários de gama alta e de
luxo, o certame atrai todos os anos
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4 Atualidade IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015
A organização do Prémio Nacional de
Reabilitação Urbana (PNRU) revelou
que a iniciativa tem, pela primeira
vez o Alto Patrocínio do Governo de
Portugal, concedido através da Se-
cretaria de Estado do Ordenamento
do Território e da Conservação da
Natureza. Este estatuto foi anuncia-
do durante a apresentação pública
da iniciativa a 8 de janeiro, na Gale-
ria de Exposições Temporárias das
SCML, em Lisboa, tendo o secretá-
rio de Estado, Miguel de Castro Neto,
salientado na altura “a reconhecida
credibilidade” e “importância” do
galardão que é, a seu ver, um poten-
ciador e difusor de conhecimento
técnico especializado e das boas
práticas da reabilitação urbana em
Portugal”, além de que “promove
soluções sustentáveis”. O PNRU tem
neste momento em curso de submis-
são de candidaturas, o qual termina
a 16 de fevereiro. O Prémio será en-
tregue no dia 15 de abril de 2015, nu-
ma cerimónia celebrada no Palácio
nacional de Queluz, outra novidade
conhecida já este ano.
... e com novo patrocínio da CGD
A Caixa Geral de Depósitos (CGD)
é a mais recente entidade a confi r-
mar o patrocínio platina ao Prémio
Nacional da Reabilitação Urbana,
juntando-se assim à Adene, Aguirre
Newman e Schmitt+Sohn Elevadores,
que são também patrocinadores pla-
tina da iniciativa. A Revigrés e a Sani-
tana são as marcas associadas com
patrocínios ouro. Este prémio é uma
iniciativa da Vida Imobiliária e da
Promevi, que conta com o apoio da
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
(SCML) desde o primeiro momento.
Juntam-se também à iniciativa a CP-
CI, a AHP, o InCi e a Ordem dos Ar-
quitectos com apoios institucionais.
O galardão assinala este ano a sua
terceira edição e reconhece anual-
mente as melhores intervenções de
reabilitação do edifi cado e espaços
públicos no nosso país, premiando
projetos nas categorias de habita-
ção, comércio e serviços, turismo,
impacto social, e ainda na cidade de
Lisboa. Serão ainda distinguidos com
menções honrosas, o melhor projeto
de reabilitação inferior a 1.000 m ,
a melhor intervenção de restauro e
o projeto com a melhor solução de
efi ciência energética.
Prémio Nacional de Reabilitação Urbana com Alto Patrocínio do Governo de Portugal...
Cerca de metade do quarteirão que
une a Avenida da Liberdade com a
rua Rosa Araújo, em Lisboa, acaba
de ser vendido a um investidor ins-
titucional estrangeiro. O negócio foi
esta semana conhecido e, segundo
apurou a revista Vida Imobiliária,
terá sido concretizado por um valor
de 2.900 euros por metro quadra-
do acima do solo, um preço que é
considerado recorde para edifi cado
degradado, devendo os imóveis ser
reabilitados, refere a mesma publi-
cação citando fontes do mercado.
O conjunto de quatro imóveis,
dos quais três datam do século XIX
e um dos anos 80, é propriedade
do Novo Banco e terá gerado um
processo de venda bastante com-
petitivo “iniciado com um valor base
inferior, mas que mereceu a atenção
de muitos investidores nacionais e
internacionais”, diz a notícia da Vi-
da Imobiliária.
Também as consultoras envolvi-
das nesta transação, nomeadamen-
te a CBRE e a JLL, que atuaram na
venda dos edifícios, dão nota, em
comunicado, deste interesse. Fran-
cisco Sottomayor, Diretor de Promo-
ção da CBRE, sublinha “o volume e
quantidade das propostas recebidas
para este portefólio”, acrescentando
ainda que a venda foi realizada num
prazo recorde de apenas dois meses,
o que, na sua perspectiva “demons-
tra bem o apetite dos investidores
por produto imobiliário na Avenida
da Liberdade, que é cada vez mais
escasso”. Também Tiago Girão, Ur-
ban Development da JLL, nota que
o negócio captou a “atenção de um
conjunto vasto de investidores”, des-
tacando que “os resultados alcança-
dos só foram possíveis através de um
processo de venda estruturado”.
O conjunto de quatro imóveis lo-
calizam-se na Avenida da Liberdade
203, Rua Rosa Araújo 23, Rua Rosa
Araújo 25-31 e Rua Rosa Araújo 33-
35. De acordo com as duas consulto-
ras os imóveis têm um projeto licen-
ciado que prevê um total de 10.300
m2, destinados a escritórios, com
espaços de retail nos pisos térreos.
Localização e Reabilitação são pontos fortesA atratividade do negócio parece de-
correr precisamente da conjugação
da localização dos imóveis com o
segmento da reabilitação urbana,
que tem sido o foco de muitas das
Susana Correia
Novo Banco vende quatro edifícios na Avenida da Liberdade para reabilitaçãoÉ quase um quarteirão completo e engloba um conjunto de imóveis que deverão ser reabilitados. Foi novamente um investidor estrangeiro a comprar estes ativos e a venda terá sido feita por um valor recorde de 2.900 euros/m2
DR
aquisições realizadas nas zonas pri-
me da cidade de Lisboa, sendo os
imóveis posteriormente sobretu-
do posicionados para o segmento
habitacional alto, embora também
o segmento de escritórios mereça
atenção dos investidores. Para as
duas consultoras “este conjunto de
imóveis representa uma das mais
apetecíveis oportunidades de reabi-
litação com escala signifi cativa nesta
zona nobre da cidade, que benefi -
cia de todas as comodidades e ser-
viços existentes, excelente rede de
transportes e uma oferta alargada
de marcas de luxo”.
“O mercado de promoção imobi-
liária no segmento prime está nu-
ma fase extremamente dinâmica”,
diz ainda Francisco Sottomayor, da
CBRE, acrescentando que “o inte-
resse dos investidores estrangeiros
no mercado Português, nomeada-
mente em projetos de reabilitação
urbana, é uma realidade que veio
para fi car”. Também Tiago Girão,
da JLL, sublinha “o apetite cres-
cente por parte de investidores
internacionais por este segmento
de mercado da promoção imobili-
ária, e especialmente em imóveis
para reabilitação”, a qual, na sua
perspectiva, “é também evidente no
número de novos players que estão
a entrar neste mercado, os quais a
JLL está a acompanhar”.
Terá sido o caso deste negócio. O
nome do investidor que protagoni-
zou a transação não foi divulgado
pelas duas consultoras, mas a Vida
Imobiliária apurou que se trata de
uma entidade sediada em Londres
e que se estreia no mercado por-
tuguês.
Recorde-se que a Avenida da Li-
berdade é uma das principais arté-
rias do comércio de rua em Lisboa
e é atualmente reconhecida como
o destino das compras de luxo. De
acordo com a JLL, as rendas das lo-
jas nesta avenida terão terminado
o ano de 2014 nos 85 euros men-
sais por metro quadrado. O valor
de transação do portefólio do Novo
Banco não terá sido alheio a este di-
namismo comercial, especialmente
se vier a concretizar-se a ambição de
tornar pedonal o troço da Rua Rosa
Araújo entre a Avenida da Liberdade
e a Rua Castilho.
Os edifícios, num total de quatro, terão sido vendidos pelo valor de 2.900 euros por metro quadrado acima do solo
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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015
MercadoWWW.VISITMAIA.PT/EDGAR ALVES
O concelho da Maia é um dos mais dinâmicos da Área Metropolitana do Porto no que diz respeito ao Mercado imobiliário
De acordo com os últimos dados da
Confi dencial Imobiliário, e ainda que
os preços da habitação continuem a
apresentar uma desvalorização de
forma generalizada nos concelhos da
Área Metropolitana do Porto, a ten-
dência é de recuperação. Neste qua-
dro, que considera nove concelhos,
a Maia é um dos que melhor refl etia
esta tendência, sendo um dos três
concelhos – a par de Gaia (-0,2%) e
Matosinhos (-0,4%) - em que a des-
valorização dos preços das casas não
chegava a 1% no 3º trimestre de 2014
face ao mesmo período do ano an-
terior. Nos restantes concelhos – no-
meadamente Espinho, Gondomar,
Póvoa do Varzim, Valongo e Vila do
Conde – as descidas dos preços da ha-
bitação no 3º trimestre de 2014 osci-
laram entre 1,2% e 2,6%. Destes nove
concelhos, apenas o Porto registava
no 3º trimestre do ano passado, um
crescimento positivo dos preços, com
uma variação homóloga de 1,3% face
ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com os dados prepara-
dos pela Confi dencial Imobiliário pa-
ra o Público Imobiliário, as casas na
Maia terão apresentado no 3º trimes-
tre de 2014 uma descida de apenas
0,8% nos preços quando comparado
com o mesmo trimestre do ano ante-
rior, o que é uma clara recuperação
face aos dois últimos anos. Os dados
revelam que no terceiro trimestre de
2013 e de 2012, os preços das casas
neste concelho apresentavam quedas
homólogas de 2,9% e 2,1%, respetiva-
mente. Ao longo de 2014, o comporta-
mento dos preços tem também vindo
a recuperar na Maia, com a descida
homóloga de 0,8% no 3º trimestre a
comparar com a de 1,9% nos primei-
ros três meses do ano.
O sentimento dos agentes que
trabalham o mercado imobiliário
do concelho confi rma os que as es-
tatísticas apontam. “É verdade que
essa queda dos preços já não é tão
acentuada como em períodos an-
teriores”, começa por comentar ao
Público Imobiliário Nuno Campos,
Diretor da Century 21 Rotaplus. Na
sua opinião, esta descida terá mes-
mo “estancado”, estimando que este
ano os “imóveis possam não valori-
zar, mas sim estabilizar o preço”. Para
este profi ssional, trata-se de um pre-
ço “bastante atrativo” e que levará a
que o mercado “continue a crescer
Grande Porto: Preços das casas na Maia com sinais de recuperaçãoO preço das casas no concelho da Maia começou no final de 2014 a dar sinais de recuperação face aos dois anos anteriores. As perspetivas para evolução do mercado imobiliário local são positivas
em 2015”. Agostinho Teixeira, Ge-
rente da mediadora imobiliária Real
Objectiva, também reconhece que
“neste concelho, à semelhança de
outros concelhos vizinhos, efetiva-
mente tem existido uma tendência de
queda nos preços”, embora sublinhe
que esta queda tem sido mais notória
no segmento de lojas e escritórios,
já que “nos imóveis de habitação e
indústria, os valores se têm mantido
estáveis”. Em relação a 2015, pensa
que “o mercado vai manter uma esta-
bilidade semelhante a 2014”, embora
considere que há “possibilidade de
evoluir, dependendo de produtos
mais favoráveis por parte Banca”.
Para Cruz Lança, Responsável de
Vendas de Imóveis – Retalho Norte
do Millennium bcp, entidade que
no âmbito da sua carteira de desin-
vestimento imobiliário tem estado
também ativa neste mercado, a Maia
é mesmo um dos “concelhos mais di-
nâmicos da zona metropolitana do
Porto em termos de procura imobi-
liária, sendo o escoamento de produ-
tos imobiliários relativamente rápido,
principalmente no segmento residen-
cial”. Em termos económicos, “este
concelho desenvolveu-se bastante
nas últimas décadas. A sua atividade
económica assenta no setor terciário,
mas tem também o mais importante
parque industrial da zona metropo-
litana do Porto”, nota Cruz Lança.
Em termos sociais, trata-se de um
concelho onde a “qualidade de vida é
boa, assente em boas infraestruturas
e numa boa gestão urbanística”, de-
fende Cruz Lança, referindo que isso
tem “motivado uma maior procura
no concelho e um crescimento de-
mográfi co de cerca de 13% na última
década”. Estes são fatores também
valorizados pela autarquia maiata,
que ainda recentemente inaugurou
o novo Centro Escolar da Pícua, um
equipamento que se insere na polí-
tica de construção, requalifi cação
e modernização das escolas EB1 do
concelho da Maia, no âmbito da qual
o Município procedeu à total reno-
vação das Escolas EB1 do concelho e
que estará concluída em 2015 com a
inauguração dos Centros Escolares
de Folgosa e Mandim. Para António
Bragança Fernandes, Presidente da
Câmara Municipal da Maia, aquele
Centro Escolar resulta “numa respos-
ta mais adequada às necessidades e
exigências atuais ao nível da educa-
ção do concelho”. O Centro Escolar
integra as valências da Escola EB1
da Granja e é uma ampliação à atual
Escola da Pícua. O edifício da Esco-
la da Granja , uma vez desativado,
será reformulado para receber um
Centro de Dia para a população de
Águas Santas.
Seis dezenas de imóveis a preços de oportunidade até final de março
Entretanto, decorre atualmente no concelho da Maia a campanha Mês das Oportunidades, promovida pelo Millennium bcp em várias regiões do país e dinamizada pelos mediadores parceiros do Banco nos zonas abrangidas. De entre 115 imóveis em comercialização na região Norte, são cerca de 60 os imóveis localizados neste concelho no âmbito da campanha, que se prolonga até 31 de março. De acordo com Cruz Lança, durante período em que vigora a ação, os interessados poderão adquirir estes imóveis
com “preços de oportunidade”, podendo ainda beneficiar de descontos de 10% (para imóveis não habitacionais) ou 5% (para os habitacionais) sobre esse preço se os imóveis foram escriturados até à data do fim da campanha. A par destas condições, o facto da carteira ser “diversificada” é também motivo de otimismo para o Banco, que espera “poder vender cerca de 40% dos ativos no período da campanha”, refere Cruz Lança. A carteira totaliza cerca de 13 milhões de euros em comercialização e integra oferta residencial, mas também “imóveis para comércio, serviços, atividade industrial ou terrenos para construção”. Entre os imóveis em venda encontram-se cerca de 20 apartamentos T1 a T3 com valores médios de comercialização de 78 mil euros, 15 lojas com áreas de entre 40 a 950 m2 e valores de venda de 15 mil a 980 mil euros e um armazém no valor de 1,2 milhões de euros e uma área de 2.640 m2.
IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Oportunidades 07
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Preço de imóveis
Fonte: Ci/LardoceLar.com, Ci/Lojas.com.pt e Ci/Industria.com.pt
Habitação Concelho Maia (Índice Ci) (2005=100)
Lojas Distrito Porto (Índices Corporate Ci)
Industrial Distrito Porto (Índices Corporate Ci)
90
95
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110
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3º. Trim 20141.º Trim. 2006
APARTAMENTO T2Refª: 70062Preço: € 167.000Concelho: MaiaFreguesia: FolgosaLocalização: Av São Fins, 616, rc e andarÁrea: 155 m²Ano: 2003Classe Energética: E
ARMAZÉMRefª: 49965Preço: € 1.206.000Concelho: MaiaFreguesia: Folgosa Localização: Rua Entre Carreiros 55 e 67, Lugar de Monforte 45Área: 2.640 m²Ano: 2002
Preços das casas estabilizam na MaiaO Índice Confidencial Imobiliário (ICI) apurado para o concelho da Maia estabilizou no 3º trimestre de 2014. Face ao mesmo período em 2013, no 3º trimestre de 2014 os preços das casas situadas neste concelho apresentaram uma ligeira desvalorização, de -0,8%.Atentando no mercado não residencial do Grande Porto, o Índice de Preços Corporate Ci apurado para os segmentos de lojas comerciais e industrial apontou para um acréscimo dos preços no 3º trimestre de 2014, nomeadamente de 0,4% e 0,2%. Em termos homólogos, observou-se também um aumento dos preços (2,6%) no caso das lojas comerciais. Já para o sector industrial os preços caíram 2,1% entre o 3º trimestre de 2013 e o 3º trimestre de 2014.
Valores de Campanha válidos até 31 de março de 2015*COMÉRCIORefª: 38476Preço: € 55.000Concelho: MaiaFreguesia: Cidade da Maia Localização: Rua de Altino Coelho, 44 - R/C, Centro Poente, TraseirasÁrea: 88 m²Ano: 2002Classe Energética: G
*10% de desconto sobre o preço de catálogo para imóveis não residenciais e 5% de desconto nos imóveis residenciais escriturados até 31 de março de 2015.
08 Cozinhas & Inovação IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015
Já no início deste ano, três desig-
ners, a convite da revista Forbes,
identifi caram aquelas que conside-
ram ser as principais tendências a
marcar o design das cozinhas em
2015. De acordo com a revista, no
seu artigo sobre este tema, conhe-
cer estas tendências pode, por um
lado, ser uma fonte de inspiração e,
por outro, infl uenciar efetivamen-
te o design das zonas de cozinhar,
de quem procura remodelar estes
espaços que são cada vez mais im-
portantes na estrutura e vivência
de uma casa. Conheça de seguida
as 12 tendências que estes designers
identifi cam como sendo as mais
marcantes no design de cozinhas
em 2015, num trabalho integrado
naquela publicação.
1. Introduzir mobiliário decorativo/design
De acordo com o designer Greg Na-
tale, dar aos móveis de cozinha um
toque de mobiliário mais decorativo
ou de design será uma das princi-
pais tendências em 2015. Para este
designer, citado pela Forbes, “mui-
tas opções disponíveis no design
desta divisão celebram precisamen-
te os diferentes elementos de uma
cozinha como peças de mobiliário
decorativo, e não apenas estações
de trabalho”. Isso parece permitir
que as pessoas possam dar o seu
cunho pessoal a este espaço, que
é cada vez mais, “o centro da casa
e um espaço apreciado por toda a
família”, ao invés de apenas “uma
área funcional apenas utilizada pa-
ra preparar e cozinhar os alimen-
tos”.
2. Utilizar mais prateleiras abertas
Já a designer Kesha Pillay, da Art
of Kitchens, sublinha que cada vez
mais se está a recorrer a pratelei-
ras abertas como uma solução prá-
tica para o espaço da cozinha, ao
invés de ser apenas uma solução
para decoração. Na sua perspecti-
va, este tipo de arrumação perso-
naliza o espaço - que transmite as-
sim a sensação de “ser mais vivido
e acolhedor”- , ao mesmo tempo
que mantém a cozinha funcional e
fácil de utilizar.
Ana Tavares
Os looks de cozinhas que vão marcar 2015 Também nas cozinhas, as tendências ditam os novos looks. Para este ano, usar mais prateleiras, papel de parede ou texturas mais tácteis, entre outros, são algumas dessas tendências.
ISTOCK.COM/PIOVESEMPRE
3. Papel de parede que surpreende
Incorporar papel de parede numa
cozinha pode ser uma forma de tor-
nar o espaço mais interessante e dar-
lhe mais personalidade, e será certa-
mente uma tendência nas cozinhas
para 2015, de acordo com o designer
Lee Hardcastle. “Mesmo que em pe-
quenas quantidade, o papel de pa-
rede é uma forma de criar impacto
visual”, defende o designer citado
pela Forbes. Na sua opinião, o uso
deste tipo de material é uma forma
de complementar os elementos ar-
quitetónicos na cozinha ou criar um
contraste interessante numa paleta
de cores mais simples.
4. Estilo clássico moderno
Projetos que combinam elementos
clássicos e modernos serão um dos
looks mais marcantes desde ano, de
acordo com Kesha Pillay, que afi rma
que as pessoas se estão a afastar de
cozinhas ultra-brilhantes e contem-
porâneas, preferindo espaços “aco-
lhedores e que são um refl exo de si”.
Para a designer, esta é uma tendên-
cia que abarca desde o mobiliário, às
cores, materiais e texturas, resultan-
do, muitas vezes, em combinações
de clássico e moderno, como é o ca-
so da madeira com o aço inox.
5. Tetos que despertam o olhar
Tetos que são marcantes e fazem a
diferença são outra das tendências
no design de cozinhas este ano,
afi rma o designer Lee Hard-
castle, que explica que se
está a voltar a dar mais
atenção a este elemento
como parte de “beleza da
divisão”. A diferenciação
pode ser feita em termos
de forma ou através de ou-
tros aspetos, como a ilumi-
nação, tetos falsos ou elementos
decorativos clássicos.
6. Metálicos de luxo
O prateado, o aço inox ou o cromado
são os três elementos metálicos mais
comummente utilizados na cozinha.
Mas este ano, os metais em tons mais
“quentes”, como o ouro, cobre e o
bronze vão também voltar a “bilhar”,
considera Greg Natale, que refere à
Forbes que “a textura e o acabamento
brilhante dos metais permitem desta-
car a maioria das paletas de cores”.
7. Texturas mais tácteis
Para Kesha Pillay há uma mudança
evidente para materiais mais
texturados e tácteis. Már-
more natural e granito
sem estarem polidos,
bem como pedra na-
tural com acabamento
mais em bruto são al-
guns materiais que esta
designer considera que
irão ser mais recorrentes
este ano. A madeira continuará
também a ser uma tendência, mas
com um acabamento mais perto do
seu estado natural.
8. Preto em destaque
Para quem não gosta de uma cozi-
O recurso a prateleiras abertas como solução funcional e não apenas decorativa é uma das tendências para as cozinhas em 2015
nha colorida ou toda branca, deve
considerar o outro extremo cromá-
tico e olhar para o preto como o tom
dominante da sua cozinha, defen-
de Greg Natale, para quem esta será
uma das “It colors” do ano. Para o
designer, citado pela Forbes, uma
forma de introduzir esta cor na co-
zinha é através dos móveis ou das
bancadas.
9. Armários de parede minimalistas
Para quem procura um look “areja-
do” para a sua cozinha, a tendência
este ano é de utilizar menos armá-
rios de parede. De acordo com Kesha
Pillay, “muitas das cozinhas em open-
space que estão a ser projetadas es-
tão neste momento a utilizar menos
armários de parede, embora isso vá
depender obviamente da dimensão
da cozinha e da necessidade de ar-
rumação”, ressalva em declarações
à Forbes.
10. Padrões repetitivos
Uma das principais tendências
apontadas por Lee Hardcastle à
Forbes é o afastamento de padrões
geométricos, optando-se, em alter-
nativa, por padrões de motivos re-
petitivos e elegantes; e que poderão
tomar forma através de painéis de
aço ou de contraplacado, revesti-
mentos de parede, painéis das por-
tas ou azulejos. Na sua perspectiva,
os motivos inspirados em art deco
e art noveau que integrem peque-
nos apontamentos de infl uências
do Médio Oriente serão “bastante
populares” neste ano.
11. Tons de inspiração tribal
Para quem não aprecia cozinhas
monocromáticas, este ano as com-
binações cromáticas vibrantes e
parecem estar de volta, de acordo
com a Forbes.
12. Estilo clássico
As cozinhas clássicas nunca saem de
moda, mas Greg Natale sublinha que
este ano o look simples e intempo-
ral estará particularmente na moda,
com a beleza natural da madeira a
manter-se em destaque.
10 Cozinhas & Inovação IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015
Susana Correia
DR
Arrumação e funcionalidade são os maiores desejos dos portugueses para a cozinha, divisão onde passamos cerca de 2 a 3 horas por dia, diz um estudo da IKEA
Num país onde a arte de cozinhar e
o hábito de juntar a família e amigos
à mesa está profundamente enrai-
zado nos hábitos e tradições, o que
idealizam os portugueses para as
suas cozinhas? Arrumação e fun-
cionalidade são os maiores desejos
dos portugueses para esta divisão,
onde passamos cerca de 2 a 3 horas
por dia em média. É sem margem de
dúvidas um espaço crucial e central
da casa portuguesa, mas tem vindo
a mudar com os tempos.
Estas são algumas das conclusões
apuradas pela IKEA Portugal, num
estudo levado a cabo por ocasião
do seu 10º aniversário no nosso pa-
ís, em 2014, e que veio levantar um
pouco véu de como têm evoluído
as nossas casas ao longo da última
década e procurou mostrar de que
forma a marca sueca tem vindo a
melhorar o dia-a-dia das famílias no
nosso país.
Por exemplo, sabia que todos os
Cozinha, muito mais que um “laboratório” de refeiçõesMuito mais do que uma espécie de laboratório de onde saem as refeições, num lar português a cozinha funciona também como extensão da sala de estar, do escritório e alberga a área de arrumos e reciclagem
dias 69% das famílias portuguesas
cozinha o seu jantar? “A cultura de
cozinhar está-nos enraizada e, em-
bora para nós seja algo banal, isso
distingue-nos do resto do mundo, e
nota-se por exemplo nas compras
que gostamos de fazer para a cozi-
nha”, observou Ana Teresa Fernan-
des, diretora de marketing da IKEA
Portugal, acrescentando que “no
nosso país adoramos comprar muitos
acessórios e têxteis para a cozinha”.
Ainda assim, há hábitos que têm
vindo a mudar, como é o caso das
compras mensais, que têm vindo a
perder peso fazendo com que cada
vez mais os portugueses prefi ram
um frigorífi co maior em detrimento
de mais espaço na dispensa – que na
casa “típica” portuguesa defi nida pe-
la IKEA terá uma área média de 2 m².
O mesmo local onde a maioria de
nós toma o seu pequeno-almoço dia-
riamente, é também o segundo es-
paço da casa onde mais socializamos
e conversamos em família ou com
amigos; sendo que em mais de 40%
dos casos iremos encontrar uma te-
levisão nesta divisão. Além disso, a
cozinha é também o espaço prefe-
rido por 11% das crianças e jovens
até aos 17 anos de idade para fazer
os seus trabalhos de casa.
O que guardam os portugueses na cozinha?Os portugueses também parecem
valorizar, e muito, uma co-
zinha com elevada capaci-
dade de arrumação, sen-
do este o local predileto
para reunir e armaze-
nar toda uma panóplia
de objetos que vão mui-
to além dos que usamos
para cozinhar. Assim, a
IKEA quis saber o que guar-
dam os portuguesas na cozinha, e as
respostas foram bastante variadas:
produtos de limpeza (51%), peque-
nos eletrodomésticos (22.4%), tábua
de passar a ferro (16,9%), medica-
mentos (15,9%), roupa para passar
a ferro (13,7%), roupa suja (13,1%),
caixa de costura (8,8%), kit de pri-
meiros socorros (6,6%), cabos, fi os
e extensões elétricas (4,6%) e revis-
tas (3,1%).
Versátil, a cozinha é o espaço on-
de mais tratamos da roupa e passa-
mos a ferro e onde elementos como
a máquina de lavar a loiça são uma
peça quase obrigatória. Mas é tam-
bém aqui que a maioria das pessoas
tem a sua “estação” da reci-
clagem doméstica, embora
apenas 18% das famílias
portuguesas que afir-
mam ter o hábito de re-
ciclar (47%) tenha reci-
pientes específi cos para
o efeito, apurou a IKEA.
Todos estes factos esti-
veram materializados numa
exposição intitulada “A Vida em Ca-
sa: 10 anos da IKEA em Portugal”,
organizada pela marca sueca de
mobiliário e decoração em parce-
ria com o MUDE – Museu do Design
e da Moda, em Lisboa, onde esteve
patente na reta fi nal de 2014.
Garantindo “cozinhados mais rápi-
dos, maior fl exibilidade e segurança
e menor consumo de energia”, as
placas de indução Space são uma
das gamas de produtos “estrela” do
catálogo 2014/2015 da Teka. “E, por-
que o objetivo é proporcionar mais
e melhores cozinhados”, a marca de
eletrodomésticos tem em vigor uma
campanha de oferta de um trem de
cozinha Silampos constituído por
três peças próprias para indução,
na compra de uma placa de indu-
ção do modelo Space, entre outras
assinaladas no catálogo.
De acordo com a fabricante ale-
mã, as placas Space são amigas do
ambiente e têm uma tecnologia in-
corporada que elimina o desperdí-
cio de energia, fazendo com que as
placas transmitam calor apenas para
a base do recipiente. Assim, a zona
da placa onde o recipiente não toca
mantém-se praticamente fria, o que
previne possíveis queimaduras.
Outra novidade é o aumento do
espaço disponível: cerca de 30% de
espaço extra. Além disto, as placas
Space estão também munidas com o
iQuick Boiling®, um sistema exclusi-
vo desenvolvido pela Teka, através
do qual a ebulição inicia à máxima
potência, logo que seja detetado o
recipiente, de forma a reduzir o tem-
po de cozinhado. Simultaneamente,
reduz, de forma automática, a po-
tência, de forma a manter o nível de
ebulição constante, controlando o
consumo de energia.
Teka oferece trem Silampos com as placas de indução Space
As placas de indução Space “garantem cozinhados mais rápidos, maior flexibilidade e
segurança e menor consumo de energia”
IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Cozinhas & Inovação 11
Com mais de 125 anos de história, a
AEG foi uma das grandes responsá-
veis pela integração do design e da
estética na produção industrial no
início do século XX, quando tais fato-
res eram considerados irrelevantes
para os bens produzidos em massa.
Contratou em 1907 Peter Behrens,
um arquiteto alemão visionário que
trouxe para a empresa uma “fi losofi a
de design simples, mas poderosa,
que se tornou o lema permanente”
da empresa e dos seus produtos. Tra-
ta-se de uma fi gura que hoje conhe-
cemos como o “pai” do design in-
dustrial e também da identidade cor-
porativa. A mudança de paradigma
que Behrens aplicou na AEG - e com
a concepção do design industrial
alemão como um todo - foi baseada
na noção de desenvolver aparelhos
domésticos tendo em conta não só a
estética mas também a função espe-
cífi ca do objeto. “Ele mudou a forma
dos objetos funcionais de um modo
que ainda é visível hoje em dia - nos
conceitos inovadores desenvolvidos
pelos designers da AEG”, refere a
marca. É esta fi gura e a sua herança
criativa e inovadora que continua
atualmente a inspirar a marca AEG.
“É o pai espiritual da atual equipa
de design AEG”, nota a marca, que
sublinha que “cada uma das nossas
novas gerações de design de produto
é executada tendo em conta os an-
tecedentes e a experiência de uma
longa história”. Com base na sua he-
rança, que dá grande importância
ao design desde o primeiro momen-
to, a marca continua assim a “dese-
nhar produtos para o século XXI,
inspirados por essa fi gura notável
da História da Alemanha e da AEG”.
A inovar há mais de um século“É a vontade de sermos os primei-
ros que nos mantém à frente”, diz a
AEG, que criou o seu primeiro fogão
eléctrico em 1910. Ao longo do sécu-
lo XX, entre os 10 grandes “hits” da
AEG estão, além deste fogão eléctri-
co, o primeiro frigorífi co eléctrico,
em 1912; a primeira máquina de lavar
roupa, em 1950; o primeiro frigorífi -
co de encastrar eléctrico, em 1952;
o primeiro secador de roupa, em
AEG: Desenhar produtos para o século XXI com inspiração em herança de 125 anosA AEG foi uma das marcas impulsionadoras da vinda do design para a produção industrial e da filosofia de aliar forma e função. Foi assim no início do século XX e hoje, mantendo esta herança visionária alemã, a marca de electrodomésticos continua a inovar
1964; a primeira placa de indução,
em 1987; o primeiro secador de rou-
pa com bomba de calor, em 1997 ou
a primeira gama de secadores com
bomba de calor energeticamente
efi cientes, em 2012. Mais recente-
mente, destaque para o primeiro
forno SousVide standard, criado
em 2013.
E sob lema de estar “sempre um
passo à frente” na área dos eletrodo-
mésticos, a empresa de ori-
gem alemã AEG continua
a lançar várias novidades
apostando sempre na
qualidade e tecnologia
dos seus produtos.
A empresa acredita
que deve ser possível
escolher equipamentos
para a cozinha com a tecno-
logia mais avançada, razão pela qual
aposta na sua máxima fl exibilidade.
Exemplo disso são as placas de indu-
ção MaxiSense®, que permitem uma
performance superior através da ge-
ração de calor feita diretamente no
tacho e no seu conteúdo, deixando
a área circundante segura ao toque,
não provocando queimaduras. Isto
permite um maior controlo sobre as
temperaturas e cozeduras mais ho-
mogéneas. Esta placa está disponível
em 80 e 90 centímetros de largura
com 5 zonas de cozedura, cujos seg-
mentos podem ser agrupados como
pretendido e tirando partido dos ta-
manhos do trem de cozinha.
Ainda na área dos cozinhados, a
AEG disponibiliza também o
ProCombi Steam, um novo
forno que permite cozi-
nhar a vapor, enquanto
o ar quente consegue
tornar a superfície dos
alimentos mais crocante
e dourada. As duas fun-
ções podem ser usadas e
combinadas com várias ou-
tras que o equipamento também
comporta. A marca disponibiliza
ainda o forno ThermicSteam, que
promete surpreender na cozedura
de bolos e nos assados.
Destaque também para a máquina
de lavar loiça ProClean. Este electro-
DR
A AEG acredita que deve ser possível escolher equipamentos para a cozinha com a tecnologia mais avançada
doméstico tem espaço para 15 talhe-
res e tem especial cuidado com as
peças de vidro mais delicadas.
A roupa também não fi ca esque-
cida. Nesta área, a AEG dispõe de
vários modelos de máquinas de lavar
e secar roupa, entre elas a máquina
de lavar e secar ÖKO. Este aparelho
fornece uma solução avançada all-
in-one, onde é possível lavar e secar
a roupa, mesmo aquela que precisa
de ser “lavada à mão” e secar tecidos
delicados sem danifi car os materiais.
Estas máquinas consomem menos
40% de energia do que as máquinas
tradicionais de lavar e secar de classe
A, e menos 40% de água.
A gama ÖKO tem também máqui-
nas apenas de lavar, cujas perfor-
mances energéticas não deixam a
desejar, permitindo a utilização de
até menos 50% de água, detergen-
te, amaciador e eletricidade, sendo
estas de classe A+++. Destaque para
as máquinas de lavar roupa ÖKOMix
ou para a máquina de lavar e secar
ÖKOKombi, que primam pelo silên-
cio e efi ciência.
A marca de electrodomésticos Hot-
Point e o canal temático 24 Kitchen
estão à procura do melhor Chef de
Família. As duas marcas estão a pro-
mover um passatempo que preten-
de encontrar o chef de família com
a receita que melhor combine cria-
tividade com ingredientes da dieta
mediterrânica. O passatempo está a
decorrer em vários blogs até 28 de
fevereiro, data limite para os chefs
“caseiros” apresentarem receitas
com os ingredientes propostos em
cada um dos blogs. Os ingredientes
escolhidos são um legume da épo-
ca e um citrino no blog “As Minhas
Receitas”; tomate e azeite no blog
“O Barriguinhas”; canela e limão no
blog “Alquimia dos Tachos” e cho-
colate e uma fruta no blog “Receitas
da Belinha Gulosa”. Para concorrer,
basta criar uma receita com os in-
gredientes propostos pela autora
de um dos blogs , juntar uma foto-
grafi a e enviar tudo para os emails
referidos nos respetivos blogs. Ca-
da blog selecionará depois as 2 me-
lhores receitas e os 8 semifi nalistas
vão enfrentar-se numa batalha na
página de Facebook do 24Kitchen.
Esta segunda fase decorre entre 3
e 23 de março e durante esse perí-
odo, os internautas poderão votar
na sua receita favorita de cada um
dos blogs. As 4 fi nalistas, uma de
cada blog, receberão um prémio
oferecido pela HotPoint, entre uma
placa, um forno, um combinado ou
uma máquina de lavar loiça. Com o
mote de que “a melhor comida de
todas é a de casa”, este passatem-
po pretende homenagear “o ver-
dadeiro chef: o Chef de Família” e
a “gastronomia portuguesa que se
confeciona em milhões de lares”.
Hotpoint e 24 Kitchen procuram o melhor Chef de Família
Ana Tavares
Nos últimos 10 anos, a Moulinex,
marca especialista em pequenos
eletrodomésticos que “facilitam
a vida diária na cozinha”, vendeu
mais de 175 mil picadoras em Por-
tugal, sendo a conhecida picadora
1,2,3 o modelo que permanece co-
mo o bestseller da marca. Este equi-
pamento tem atravessado gerações
e, de acordo com a Moulinex, é o
mais vendido em Portugal, onde a
marca está presente desde a década
de 60, com uma oferta diversifi cada
de eletrodomésticos para o cuidado
do lar e da cozinha (aspiradores,
passevites e picadoras). Só em 2013,
a marca vendeu mais de 100.000
equipamentos no nosso país.
Ana Tavares
Picadora 1,2,3 continua a ser o bestseller da MoulinexA Moulinex está presente na vida dos Portugueses há mais de 50 anos e apesar da aposta em eletrodomésticos de nova geração, a marca continua a ter como bestseller a famosa picadora 1,2,3
Marca aposta em novo robot de cozinha “Atenta às necessidades dos
consumidores e às tendências
de mercado”, a Moulinex lançou
em 2014 o seu primeiro robot
multifunções, o Cuisine Com-
panion. Trata-se de um equipa-
mento que permite cortar, pre-
parar e cozinhar tudo, desde a
entrada à sobremesa, e que é
“inovador em termos tecnoló-
gicos”, nota a marca. Aliás, se-
gundo Sara Fernandes, Product
Manager da Moulinex, “hoje
estamos focados em desenvol-
ver produtos mais tecnológi-
cos, mas igualmente intuitivos
e práticos, como é o exemplo
do robot Cuisine Companion”.
que se iniciam na arte culinária”
Atualmente, este robot é a gran-
de aposta da Moulinex para os
próximos anos, conforme explica
Sara Fernandes. “Acreditamos que
com este lançamento poderemos
duplicar a nossa faturação nos pró-
ximos 5 anos”. Para tal, a empre-
sa está apostar na comunicação
deste produto, bem como
em ações junto do pon-
to de venda, incluin-
do a “degustação das
múltiplas sugestões
gastronómicas que é
possível fazer com este
robot de cozinha e com
campanhas específi cas pa-
ra consumidor”, diz aquela
responsável.
Mais de 75 mil picadoras Moulinex deste modelo foram vendidas nos últimos 10 anos em Portugal.
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12 Cozinhas & Inovação IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015
Com seis programas automáticos
(molhos, sopas, cozedura lenta,
vapor, massas e sobremesas),
disponíveis num painel
de controlo de utiliza-
ção fácil e intuitiva, o
Cuisine Companion
permite confecionar
todo o tipo de pratos
de forma rápida, tor-
nando-se assim “uma
ajuda diária na cozinha,
tanto para os utilizadores
mais exigentes como para os
IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Cozinhas & Inovação 13
Esta nova olaria artesanal abriu no
Alentejo e elabora peças de cerâmi-
ca exclusivas, feitas à mão de for-
ma artesanal, com matérias primas
100% nacionais e apostando num
design de linhas modernas e “chic”,
pela mão da designer Sílvia Betten-
court. A Barru Pottery lança agora
as suas primeiras duas coleções de
loiça de mesa, que pretendem dife-
renciar-se pela “beleza e originali-
dade”, “dando um toque gourmet
às refeições” e ainda “quebrar com
a tradicional paleta de brancos e
redondos perfeitos que utilizamos
nas nossas casas e restaurantes”,
apostando em formas “imperfei-
tas”, cores únicas e trendy.
Ana Tavares
Nova loiça de mesa cerâmica, orgânica e natural nasce no AlentejoA Barru Pottery, uma olaria orgânica e natural criada no início do ano, acaba de lançar as duas primeiras coleções de loiça de mesa
criar a sua própria coleção de uma
só cor ou misturar as várias cores
disponíveis, sendo a coleção com-
posta por prato marcador, prato
principal, prato fruta, doce, tijela
de sopa, tijela de cereais, vá-
rias saladeiras e travessas,
taças para molhos.
A Natura Dinnerwa-
re Collection by Sílvia
Bettencourt foi criada
a pensar “na natureza
que nos envolve com
as suas cores e for-
mas”. Cada peça tem o
formato de uma folha e é
carimbada com folhas de eu-
calipto, videira e feto, em 4 cores
diferentes que podem ser mistu-
radas e combinadas entre si e que
incluem os tons Lemon, Olive, Old
White e Natura.
“Cada uma das nossas peças
é única e produzida em roda de
oleiro, com formas moldadas à
mão”, reforça a nova marca,
acrescentando que se tra-
tam de peças exclusivas,
elaboradas com produ-
tos 100% nacionais, as
quais “recriam a arte
do handmade e da
simplicidade moder-
na e chic”. Elaboradas
com matérias-primas na-
turais mas 100% seguras,
as peças são resistentes a altas
temperaturas, podem ser utilizadas
à mesa, microondas e máquina de
lavar-loiça.
A Natura Dinnerware Collection by Sílvia Bettencourt foi criada a pensar nas cores e formas da natureza que nos envolve
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A Sea Breeze Dinnerware Col-
lection é inspirada no tema do Mar
Português, apresentando 13 peças
carimbadas com motivos marinhos,
como estrelas do mar e amonites,
e com 4 cores diferentes, nomea-
damente Blue Ice, Turquoise, De-
ep Sea e Acqua. Cada pessoa pode
14 Escritórios IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015
SIEMENS
O conceito “Siemens Office” está implementado em Portugal desde 2011
“As medidas que temos vindo a im-
plementar para fomentar a fl exibi-
lidade, mobilidade, criatividade e
trabalho em equipa têm-se revelado
tão frutíferas e bem-sucedidas, que
estamos a planear alargar o conceito
a outras áreas da empresa”, conta
Frederico Viana, responsável pela
área de Real Estate na Siemens, cuja
equipa foi responsável pelo desenvol-
vimento e coordenação deste projeto
piloto, incluindo todos os trabalhos
de preparação, adaptação e execução
dos espaços, bem como o design de
interiores e infraestruturas de TI.
“Na Siemens, o conceito “Mobi-
le Working”, bem como o de “hot
desk” entre outros do género, estão
inseridos numa abordagem mais
abrangente a que chamamos “Sie-
mens Offi ce”, já implementada nas
instalações da empresa em Alfragide
e no Freixieiro (Porto). Este conceito
traduz-se essencialmente na criação
de espaços de escritórios que per-
mitam criar ambientes de trabalho
fl exíveis, modernos, criativos e ino-
vadores e melhor adaptados às ne-
cessidades atuais da atividade da em-
Escritórios do futuro já chegaram à Siemens
Desenvolvido para tornar mais eficiente o uso do espaço e ao mesmo tempo fomentar o bem-estar dos colaboradores, o “Siemens Office” é um caso de sucesso, com claros benefícios para a produtividade
presa”, explica aquele responsável.
Implementado em Portugal desde
2011, este conceito, no fundo, vem
materializar uma preocupação da
empresa “com o bem-estar dos nos-
sos colaboradores”, não se limitando
à zona dos escritórios. O grande fator
diferenciador deste conceito face a
outros conceitos de mobile working
é o facto de assentar numa “aborda-
gem holística e integrada que favore-
ce a sustentabilidade e a efi ciência”.
E garante: “neste momento já temos
várias equipas a trabalhar em espaços
pensados à luz deste conceito que,
acreditamos, contribui para que es-
tas possam usufruir do máximo das
suas capacidades e ajudar a gerar os
melhores resultados para a empresa.
O ambiente de trabalho que o “Sie-
mens Offi ce” permite criar visa ain-
da proteger a saúde e bem-estar dos
nossos colaboradores e contribuir
para a sua satisfação e motivação”,
afi rma Frederico Viana.
Desta forma, o “Siemens Offi ce” foi
pensado para cumprir cinco grandes
objetivos: favorecer o mobile working
(os colaboradores podem trabalhar
onde, e quando quiserem, dentro ou
fora da empresa); promover a inte-
gração da vida pessoal e profi ssional
(através de iniciativas que promovem
a fl exibilidade para gerir a cada mo-
mento as necessidades da vida pes-
soal e profi ssional); capitalizar o uso
de equipamentos de TI (os colabora-
dores da empresa podem aceder à
rede da Siemens em qualquer lugar
e têm os equipamentos necessários
para poder trabalhar à distância);
estabelecer um ambiente adequado
de open-offi ce (através da criação de
Susana Correia zonas de trabalho que ora apelam à
concentração, ora à criatividade e ao
trabalho em equipa); e, por último,
implementar uma utilização de espa-
ço “Não Territorial” (muitos dos pos-
tos de trabalho não estão atribuídos
– hot desk-, e podem ser ocupados
pelos colaboradores de acordo com
as suas necessidades).
Não se esgotando no plano do imo-
biliário propriamente dito, os efeitos
do “Siemens Offi ce” são transversais
a “outras áreas igualmente importan-
tes, como a sustentabilidade, diversi-
dade, saúde e bem-estar”. As quais,
diz o responsável, “estão destinadas
a desempenhar um papel cada vez
mais relevante na conceção dos am-
bientes de trabalho, uma vez que in-
fl uenciam o sucesso do negócio e a
satisfação dos colaboradores”.
Flexibilidade, independência e criatividade são aqui potenciadasNa perspetiva deste responsável, a
implementação de soluções que pro-
movam a fl exibilidade, a mobilidade,
a criatividade e a independência dos
colaboradores é uma tendência cada
vez mais forte no que toca a espa-
ços de trabalho. Não só porque lhes
permite “acompanhar o ritmo cada
vez mais frenético dos mercados em
que atuam”, mas também porque “se
pretendemos continuar a captar e
reter os melhores talentos nacionais,
temos de continuar a dotar as nossas
instalações e os nossos espaços das
caraterísticas mais marcantes e atra-
tivas que poderão fazer a diferença
aquando da decisão de vir ou não
trabalhar para a Siemens”, conclui.
Escritórios com a melhor performance dos últimos 5 anos em 2014
A performance do mercado de es-
critórios de Lisboa evoluiu positi-
vamente em 2014, registando um
crescimento na ordem dos 63% fa-
ce ao ano anterior, apurou a análise
do Lisbon Prime Index (LPI). Entre
janeiro e 31 de dezembro de 2014
foram transacionados um total de
126.529 m², com este indicador a
voltar a ultrapassar a barreira dos
120.000 m² e atingindo o valor mais
alto dos últimos cinco anos. Este de-
sempenho representa uma inversão
do cenário registado em 2013, quan-
do o mercado transacionou apenas
77.800 m², recuando para o valor
mínimo do histórico registado pelo
LPI nos dez anos anteriores.
Numa análise semestral, o LPI
confi rma que a segunda metade de
Análise 2014 foi a mais dinâmica, já que du-
rante este período foram transacio-
nados 85.621 m², ou seja, quase 68%
do volume total absorvido no ano.
O 4º trimestre foi também o mais
ativo, ao longo do qual se registou
uma absorção de 55.813 m², o equi-
valente a 44% do total anual.
O mês que mais se destacou em
2014 foi dezembro, durante o qual
foram colocados 43.337 m², as-
segurando individualmente uma
fatia de 34% da atividade do ano.
Neste mês foram também fechadas
as três maiores transações do ano
que, individualmente, asseguraram
a colocação de 12.294 m² (Zona 2),
de 10.146 m² (Zona 3) e de 5.972 m²
(Zona 2).
A concretização de operações de
larga dimensão foi decisiva para ele-
var em 27% a área média por transa-
ção em 2014, para os 529 m², tendo
sido fechadas 239 operações de ar-
rendamento ao longo do ano. Recor-
de-se que em 2013 foram fechados
apenas 186 transações no mercado
de Lisboa, com uma superfície mé-
dia por operação de 418 m².
p ç
rendamento ao longo do ano. Recor-
de-se que em 2013 foram fechados
apenas 186 transações no mercado
de Lisboa, com uma superfície mé-
dia por operação de 418 m².
IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Escritórios 15
O mercado de escritórios de Grande
Lisboa acompanhou a tendência de
recuperação que se sentiu de forma
generalizada no mercado imobiliário.
Após registos sucessivos de quedas
no volume de procura, e o mínimo
histórico atingido em 2013, em 2014 o
mercado assistiu a um aumento claro
da atividade de ocupação. No total fo-
ram fechados na Grande Lisboa cerca
de 240 negócios, totalizando mais de
126.000 m² de espaços ocupados e
refl etindo uma evolução positiva de
63% face ao ano anterior, e de 30%
em comparação com a média dos
últimos 5 anos.
O CBD (zona 2) foi a zona mais pro-
curada, com um total de 36.800 m²
transacionados, representando cer-
ca de 30% da procura. Seguiram-se
o Corredor Oeste (zona 6) e Parque
das Nações (zona 5), com 29.500 m²
e 20.000 m² respetivamente. Excetu-
ando as Zonas Secundárias de Escri-
tórios (zona 4), que historicamente
regista valores absolutos baixos, to-
das as zonas verifi caram uma subida
dos níveis de ocupação.
Os restantes indicadores refl etem
igualmente um maior sentimento
de confi ança no mercado, nomea-
damente através da correção notável
da taxa de desocupação, que se en-
contra hoje nos 11,1%, 110 pontos base
abaixo de 2013. As zonas 1 a 6 regista-
Análise Cushman & Wakefield
ram reduções neste indicador, com
particular destaque para o Parque
das Nações (zona 5), que corrigiu em
280 pontos base face ao ano anterior,
situando-se nos 10%, e para o Corre-
dor Oeste (zona 6) que desceu abaixo
da barreira psicológica dos 20% e fe-
chou 2014 nos 18,7%. Esta evolução
do Parque das Nações é um sinal da
imensa atratividade que esta zona
tem junto dos ocupantes em conjun-
to com a sensibilidade do mercado
quanto ao reduzido potencial de cres-
cimento da oferta futura nesta zona.
Em relação aos valores de mer-
cado, o aumento da atividade tem
motivado uma gradual redução do
nível de incentivos dados pelos pro-
prietários, o que justifi ca uma ma-
nutenção da renda prime na Gran-
de Lisboa, que se situa nos €18.5/m²/
mês. Por seu lado, o incremento da
atividade no mercado de investimen-
to imobiliário comercial nacional, foi
igualmente sentido no setor de es-
critórios, um dos mais procurados
pela possibilidade de obter retornos
interessantes por edifícios de quali-
dade. No fi nal do ano, a yield prime
desceu 125 pontos base face a 2013
para os 6,25%, o valor mais baixo dos
últimos 7 anos.
As perspetivas de evolução do se-
tor ao longo de 2015 são de manu-
tenção das melhorias verifi cadas, de-
vendo verifi car-se uma estabilização
dos volumes de ocupação, ainda que
dependentes de algumas transações
de maior dimensão.
DR
O Parque das Nações, o CBD e o Corredor Oeste foram as zonas mais dinâmicas para arrendamento de escritórios em 2014
Mercado de escritórios acompanha tendência de recuperação do mercado imobiliário
Algo inédito tem vindo a
acontecer na procura
de escritórios no Porto.
Desde o último semes-
tre de 2014 temos vindo
a assistir a uma procura sustentada
de escritórios com áreas superiores
a 1.000 m2. De facto, não era ha-
bitual. Normalmente as empresas
procuravam escritórios para se ins-
talarem no Porto com áreas entre
100 a 200m2, para uma agência/
sucursal da sua empresa, com sede
em Lisboa.
No fi nal de 2013 e 2014, a procura
deveu-se a restruturações internas e
à necessidade de reduzir os custos
para resistirem aos maus momentos
que atravessavam. A recorrência à
renegociação de rendas e/ou a redu-
ção de colaboradores e, consequen-
temente, do espaço que ocupavam,
foi um facto. Adicionalmente, uma
maior abertura dos proprietários à
fl exibilização dos valores das ren-
das, originou alguma mudança para
edifícios mais recentes, com melho-
res infraestruturas.
Atualmente, embora se mantenha
a procura por escritórios de áreas
inferiores a 100 m2, a Predibisa tem
vindo a ser contactada para insta-
lar empresas Americanas, Inglesas,
Francesas e Espanholas que preten-
dem escritórios com áreas de 1.000
a 3.000m2, para atividades ligadas
a Serviços Partilhados, Sistemas de
Informação, Financeiras e Consul-
toria.
Não só a melhoria das ligações aé-
reas, acessibilidades e rede rodovi-
ária, transportes públicos e Metro,
mas sobretudo a mão-de-obra espe-
cializada e qualifi cada e o facto do
custo da mesma ser inferior, são os
ingredientes que fazem a diferença
e daí o interesse na procura a esta
escala. Predibisa
Algo inédito…
Graça Ribeiro da Cunha
Opinião
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