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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17 QUARTA-FEIRA 4 FEVEREIRO 2015 www.imobiliario.publico.pt ISTOCK.COM/JMED PUBLICIDADE PUBLICIDADE Cozinhas Muito mais do que um laboratório de refeições Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente SUPLEMENTO COMERCIAL Atualmente a cozinha é muito mais do que um “laboratório” de onde saem as refeições. É uma zona social, de receber os amigos e de convívio familiar, além de ser um espaço para muitas outras funções do quotidiano. Neste especial de “Cozinhas & Inovação”, fique a conhecer as principais tendências no “look” de cozinhas este ano, o que é que os portugueses preferem para esta divisão, e as propostas de electrodomésticos e outros artigos das mais diversas marcas para este espaço. p08 Novo Banco vende quatro edifícios na Avenida da Liberdade para reabilitação É quase um quarteirão completo e engloba um conjunto de imóveis que deverão ser reabilitados. Foi novamente um investidor estrangeiro a comprar estes ativos e a venda terá sido feita por um valor recorde de 2.900 euros/m 2 . p04 MÊS DAS OPORTUNIDADES ÊS DA A A A A A A AS OPORT

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QUARTA-FEIRA 4 FEVEREIRO 2015 www.imobiliario.publico.pt

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Cozinhas Muito mais do que um laboratório de refeições

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

SUPLEMENTO COMERCIAL

Atualmente a cozinha é muito mais do que um “laboratório” de onde saem as refeições. É uma zona social, de receber os amigos e de convívio familiar, além de ser um espaço para muitas outras funções do quotidiano. Neste especial de “Cozinhas & Inovação”,

fique a conhecer as principais tendências no “look” de cozinhas este ano, o que é que os portugueses preferem para esta divisão, e as propostas de electrodomésticos e outros artigos das mais diversas marcas para este espaço. p08

Novo Banco vende quatro edifícios na Avenida da Liberdade para reabilitação

É quase um quarteirão completo e engloba um conjunto de imóveis que deverão ser reabilitados. Foi novamente um investidor estrangeiro a comprar estes ativos e a venda terá sido feita por um valor recorde de 2.900 euros/m2. p04

MÊS DAS OPORTUNIDADESÊS DAAAAAAAAS OPORT

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02 Opinião IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015

Esta ganância de querermos ganhar tudo num único dia…

A sustentabilidade na Reabilitação Urbana

“O Turismo parece desafiar as crises,

como um escape para as próprias crises e

como uma das vias que ajudam a superar essa

mesma crise (...)”

Podemos não saber quan-

tos turistas cumpriram

viagens internacionais

em 2014 nem qual a per-

centagem de aumento

- pois estamos seguros que esse

número está a aumentar - verifi ca-

da relativamente a 2013, mas po-

demos estar certos que o Grupo

Intercontinental de Hoteis (IHG) o

maior grupo hoteleiro do Mundo,

recentemente notícia entre nós pe-

lo interesse demostrado em novas

unidades, sabe.

O IHG está - revela a Imprensa - a

reforçar o negócio em Portugal, seja

em hotéis de luxo, seja em unidades

mais económicas. O grupo sabe que

o número de turistas está a crescer

e que, segundo a Organização Mun-

dial de Turismo, esse número foi em

2014 de 1138 mil milhões (mais 51

milhões do que

em 2013) tendo

Portugal sido

um dos países

da União Euro-

peia a registar

maior fl uxo tu-

rístico.

O Turismo pa-

rece desafi ar as

crises, como um

escape para as

próprias crises

e como uma das vias que ajudam a

superar essa mesma crise, contan-

do até com o impacto positivo pa-

ra o sector turístico da quebra dos

preços do petróleo, desde que esta

não seja excessiva ao ponto de ge-

rar efeitos contrários que afectem

tudo, turismo inclusive. Mesmo as-

sim prevê-se que 2015 possa voltar

a registar um crescimento no fl uxo

de turistas.

Esta tendência é verifi cável pelo

aumento de tráfego de passageiros

nos aeroportos portugueses, um au-

mento que em vez de possibilitar a

diminuição das taxas aeroportuá-

rias está a gerar o contrário, numa

O objetivo da reabi-

litação urbana, da

revitalização física,

económica e social

das áreas urbanas,

cruza-se cada vez mais com as te-

máticas da sustentabilidade e da

efi ciência energética. Nos termos

do Acordo de Parceria 2014-2020,

estes são importantes objetivos es-

tratégicos do fi nanciamento comu-

nitário plurianual.

No âmbito, nomeadamente, do

Programa Operacional Norte 2020

e do Programa Operacional Susten-

tabilidade e Efi ciência no Uso de

Recursos, é sustentado o reforço

dos fundos destinados à reabilita-

ção urbana, seja a reabilitação do

património, a promoção dos ativos

culturais, a efi ciência energética ou

a melhoria do espaço público. Esta

orientação marcará, efetivamente,

o futuro do desenvolvimento do se-

tor da construção, nomeadamente,

a sua tão esperada retoma, depois

de, nos últimos anos, a redução da

carteira de encomendas ter com-

prometido seriamente empresas e

emprego.

No novo período de programação

dos fundos europeus estruturais e

de investimento (FEEI), o cofi nan-

ciamento da habitação e efi ciência

energética no edifi cado obtém ele-

gibilidade, pelo que se abre uma ja-

nela de oportunidades. Pretende-se,

assim, garantir que o apoio chegue

onde verdadeiramente é necessá-

rio, ou seja, à reabilitação física do

edifi cado destinado à habitação,

equipamentos, comércio ou servi-

ços, bem como do espaço público

envolvente, e o apoio à efi ciência

energética, à gestão inteligente da

energia e à utilização das energias

renováveis.

Acresce que, por via da comple-

mentaridade de fundos, potenciam-

se efeitos de melhoria da qualidade

do ambiente urbano. A perspetiva

do Banco Europeu de Investimento

PUBLICIDADE

atitude pouco estratégica que pode

fazer desviar Portugal das rotas tu-

rísticas emergentes, como se poderá

ler nas entrelinhas das declarações

do director comercial da Ryanair,

David O”Brien, comentando este tão

português esticar da corda.

Desde que a empresa que gere os

aeroportos portugueses - a ANA - foi

privatizada já se verifi caram quatro

aumentos de taxas, sempre com a

justificação de serem aumentos

pequenos. Mas muitos aumentos

pequenos a multiplicar muitas ve-

zes fazem aumentar as faturas das

companhias aéreas com o risco de

algumas canalizarem as respecti-

vas operações para mercados mais

atrativos.

A Ryanair, por exemplo, com-

panhia também responsável pelo

boom turístico que tem marcado

o Porto e o Norte de Portugal, vai

passar a voar para os Açores, como

companhia de baixo custo, poten-

ciando o turismo açoriano, uma

região insular de potencialidades

turísticas únicas e ainda muito por

explorar. Não ter uma visão global

sobre estas matérias, como se de-

preende quando registamos a febre

dos aumentos das taxas, é não con-

tribuir para uma Economia saudável

e equilibrada.

Que importa que saibamos que

o Grupo Intercontinental de Hoteis

(IHG) está claramente interessado

no Turismo em Portugal ou que os

tailandeses do Minor Hotel Group,

uma cadeia com mais de cem hotéis

em todo o Mundo, estão igualmente

a olhar para o nosso país como um

destino turístico de excelência onde

vale a pena investir, se nós, por cá,

continuamos a dar tiros no pé com

essa ganância de queremos ganhar

tudo num dia?

Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial [email protected]

reforçar o fi nanciamento à reabili-

tação urbana, mobilizando recursos

adicionais, é um elemento a desta-

car. Neste sentido, foi recentemente

constituído um grupo de trabalho

para desenvolver um Instrumento

Financeiro de âmbito nacional, que

poderá contar com uma dotação de

2 mil milhões de Euros.

Em desenvolvimento, encontra-

se também uma nova estratégia

nacional em matéria de ordena-

mento do território e política de

cidades – Cidades Sustentáveis

2020 –, consubstanciando-se uma

abordagem que visa a promoção

de cidades inteligentes, com a arti-

culação efi ciente entre apoios e in-

centivos, de forma a se ultrapassar

o desafi o europeu do crescimento

sustentável.

No âmbito do programa europeu

URBACT e como resultado do traba-

lho do Grupo de Ação Local do pro-

jeto CSI Europe, a Porto Vivo, SRU

está a ultimar uma proposta para a

criação do “Fundo de Renovação

Efi ciente de Edifícios no Centro His-

tórico do Porto” (REENERGI.CHP), o

qual integra soluções que permitem

melhorar a efi ciência energética do

edifi cado privado. Esta proposta vai

plenamente ao encontro dos obje-

tivos atrás enunciados e, portanto,

está em linha com as orientações

estratégicas dos FEEI.

A Porto Vivo, SRU está muito em-

penhada na promoção da reabilita-

ção urbana, a nível nacional e inter-

nacional, pelo que projeta o ano de

2015 como verdadeiramente central

na orientação do setor para o campo

da sustentabilidade, com a especia-

lização e crescimento da área da re-

abilitação urbana e do uso efi ciente

de recursos, nomeadamente, com o

estímulo à efi ciência energética, ali-

cerçando, portanto, a recuperação

e dinamização da economia.

Presidente Executivo do Conselho de Administração da Porto Vivo, SRU

Luís Lima Álvaro Santos

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa APOIA

inscrições em: www.premio.vidaimobiliaria.com

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IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Atualidade 03

Celebrando a sua 13ª edição, duran-

te quatro dias o “Shanghai Overseas

Property & Investment Immigration

Show” vai acolher a visita de mais

de 100.000 cidadãos chineses que

procuram oportunidades de investi-

mento imobiliário fora do seu país.

E, depois da boa experiência regis-

tada na primeira incursão realizada

no ano passado, de 20 a 23 de mar-

ço o nosso país volta a estar ali re-

presentado numa iniciativa levada

a cabo pelo SIL – Salão Imobiliário

de Portugal.

A Comissão Estratégica do SIL

garante que a estreia neste certa-

me em 2014 “foi um sucesso para

os expositores participantes, o que

levou a organização a aumentar o

espaço reservado para poder aco-

Susana Correia

Imobiliário português de volta à China já em marçoUma das maiores metrópoles chinesas, Xangai é a próxima paragem do SIL que em março traz de volta àquela cidade uma mostra do que melhor o setor imobiliário português tem a oferecer ao mercado chinês

PORTAL DAS COMUNIDADES PORTUGUESASlher um maior número de empresas

no Pavilhão de Portugal”.

Organizado pela Fundação AIP,

através da AIP – Feiras Congressos e

Eventos, e com o apoio da CIMLOP

e da Câmara de Comércio e Indús-

tria Luso Chinesa, o “Pavilhão de

Portugal” conta reunir este ano cer-

ca de 12 empresas lusas, integran-

do entidades ofi ciais, promotores e

mediadores imobiliários, bem como

banca e investidores, que ali irão

apresentar as principais vantagens

de investir em Portugal, nomeada-

mente através dos programas “Gol-

den Visa” ou “ARI”.

Reunindo mais de 200 exposito-

res oriundos de todo, o Shanghai

Overseas Property & Investment

Immigration Show irá ocupar uma

área de 5.000 m² no Shanghai Exhi-

bition Center em 2015. Tratando-

dezenas de milhares de cidadãos

chineses que procuram oportuni-

dades de investimento fora do seu

país. E, no entender da Comissão

Xangai volta a receber o imobiliário português

Estratégica do SIL, está é “a melhor

plataforma para as empresas portu-

guesas explorarem o mercado chi-

nês, dando-lhes a oportunidade di-

reta de contactar com os decisores

chineses”.

Dada a importância cada vez

maior do mercado emissor chinês

no que toca à exportação do imobi-

liário português, o SIL tem já tam-

bém previsto o regresso a este cer-

tame no próximo ano, confi rman-

do o papel central da China na sua

estratégia de internacionalização.

De acordo com os últimos dados

disponíveis, cerca de 80% das tran-

sações de investimento imobiliário

em Portugal para efeito de obtenção

de Vistos Gold terá sido protagoni-

zada por cidadãos chineses, que li-

deram no que toca à procura deste

mecanismo.

se de uma feira onde são essencial-

mente apresentados produtos e ser-

viços imobiliários de gama alta e de

luxo, o certame atrai todos os anos

A ALP, Instituição Centenária dedi-

cada à defesa intransigente do di-

reito de propriedade, oferece aos

proprietários de imóveis constituí-

dos em propriedade horizontal, um

conjunto integrado de soluções na

área da Gestão.

Os serviços da ALP Condomínios

asseguram, com elevado sentido

de responsabilidade e transparên-

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nica e Gestão Administrativa deste

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4 Atualidade IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015

A organização do Prémio Nacional de

Reabilitação Urbana (PNRU) revelou

que a iniciativa tem, pela primeira

vez o Alto Patrocínio do Governo de

Portugal, concedido através da Se-

cretaria de Estado do Ordenamento

do Território e da Conservação da

Natureza. Este estatuto foi anuncia-

do durante a apresentação pública

da iniciativa a 8 de janeiro, na Gale-

ria de Exposições Temporárias das

SCML, em Lisboa, tendo o secretá-

rio de Estado, Miguel de Castro Neto,

salientado na altura “a reconhecida

credibilidade” e “importância” do

galardão que é, a seu ver, um poten-

ciador e difusor de conhecimento

técnico especializado e das boas

práticas da reabilitação urbana em

Portugal”, além de que “promove

soluções sustentáveis”. O PNRU tem

neste momento em curso de submis-

são de candidaturas, o qual termina

a 16 de fevereiro. O Prémio será en-

tregue no dia 15 de abril de 2015, nu-

ma cerimónia celebrada no Palácio

nacional de Queluz, outra novidade

conhecida já este ano.

... e com novo patrocínio da CGD

A Caixa Geral de Depósitos (CGD)

é a mais recente entidade a confi r-

mar o patrocínio platina ao Prémio

Nacional da Reabilitação Urbana,

juntando-se assim à Adene, Aguirre

Newman e Schmitt+Sohn Elevadores,

que são também patrocinadores pla-

tina da iniciativa. A Revigrés e a Sani-

tana são as marcas associadas com

patrocínios ouro. Este prémio é uma

iniciativa da Vida Imobiliária e da

Promevi, que conta com o apoio da

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

(SCML) desde o primeiro momento.

Juntam-se também à iniciativa a CP-

CI, a AHP, o InCi e a Ordem dos Ar-

quitectos com apoios institucionais.

O galardão assinala este ano a sua

terceira edição e reconhece anual-

mente as melhores intervenções de

reabilitação do edifi cado e espaços

públicos no nosso país, premiando

projetos nas categorias de habita-

ção, comércio e serviços, turismo,

impacto social, e ainda na cidade de

Lisboa. Serão ainda distinguidos com

menções honrosas, o melhor projeto

de reabilitação inferior a 1.000 m ,

a melhor intervenção de restauro e

o projeto com a melhor solução de

efi ciência energética.

Prémio Nacional de Reabilitação Urbana com Alto Patrocínio do Governo de Portugal...

Cerca de metade do quarteirão que

une a Avenida da Liberdade com a

rua Rosa Araújo, em Lisboa, acaba

de ser vendido a um investidor ins-

titucional estrangeiro. O negócio foi

esta semana conhecido e, segundo

apurou a revista Vida Imobiliária,

terá sido concretizado por um valor

de 2.900 euros por metro quadra-

do acima do solo, um preço que é

considerado recorde para edifi cado

degradado, devendo os imóveis ser

reabilitados, refere a mesma publi-

cação citando fontes do mercado.

O conjunto de quatro imóveis,

dos quais três datam do século XIX

e um dos anos 80, é propriedade

do Novo Banco e terá gerado um

processo de venda bastante com-

petitivo “iniciado com um valor base

inferior, mas que mereceu a atenção

de muitos investidores nacionais e

internacionais”, diz a notícia da Vi-

da Imobiliária.

Também as consultoras envolvi-

das nesta transação, nomeadamen-

te a CBRE e a JLL, que atuaram na

venda dos edifícios, dão nota, em

comunicado, deste interesse. Fran-

cisco Sottomayor, Diretor de Promo-

ção da CBRE, sublinha “o volume e

quantidade das propostas recebidas

para este portefólio”, acrescentando

ainda que a venda foi realizada num

prazo recorde de apenas dois meses,

o que, na sua perspectiva “demons-

tra bem o apetite dos investidores

por produto imobiliário na Avenida

da Liberdade, que é cada vez mais

escasso”. Também Tiago Girão, Ur-

ban Development da JLL, nota que

o negócio captou a “atenção de um

conjunto vasto de investidores”, des-

tacando que “os resultados alcança-

dos só foram possíveis através de um

processo de venda estruturado”.

O conjunto de quatro imóveis lo-

calizam-se na Avenida da Liberdade

203, Rua Rosa Araújo 23, Rua Rosa

Araújo 25-31 e Rua Rosa Araújo 33-

35. De acordo com as duas consulto-

ras os imóveis têm um projeto licen-

ciado que prevê um total de 10.300

m2, destinados a escritórios, com

espaços de retail nos pisos térreos.

Localização e Reabilitação são pontos fortesA atratividade do negócio parece de-

correr precisamente da conjugação

da localização dos imóveis com o

segmento da reabilitação urbana,

que tem sido o foco de muitas das

Susana Correia

Novo Banco vende quatro edifícios na Avenida da Liberdade para reabilitaçãoÉ quase um quarteirão completo e engloba um conjunto de imóveis que deverão ser reabilitados. Foi novamente um investidor estrangeiro a comprar estes ativos e a venda terá sido feita por um valor recorde de 2.900 euros/m2

DR

aquisições realizadas nas zonas pri-

me da cidade de Lisboa, sendo os

imóveis posteriormente sobretu-

do posicionados para o segmento

habitacional alto, embora também

o segmento de escritórios mereça

atenção dos investidores. Para as

duas consultoras “este conjunto de

imóveis representa uma das mais

apetecíveis oportunidades de reabi-

litação com escala signifi cativa nesta

zona nobre da cidade, que benefi -

cia de todas as comodidades e ser-

viços existentes, excelente rede de

transportes e uma oferta alargada

de marcas de luxo”.

“O mercado de promoção imobi-

liária no segmento prime está nu-

ma fase extremamente dinâmica”,

diz ainda Francisco Sottomayor, da

CBRE, acrescentando que “o inte-

resse dos investidores estrangeiros

no mercado Português, nomeada-

mente em projetos de reabilitação

urbana, é uma realidade que veio

para fi car”. Também Tiago Girão,

da JLL, sublinha “o apetite cres-

cente por parte de investidores

internacionais por este segmento

de mercado da promoção imobili-

ária, e especialmente em imóveis

para reabilitação”, a qual, na sua

perspectiva, “é também evidente no

número de novos players que estão

a entrar neste mercado, os quais a

JLL está a acompanhar”.

Terá sido o caso deste negócio. O

nome do investidor que protagoni-

zou a transação não foi divulgado

pelas duas consultoras, mas a Vida

Imobiliária apurou que se trata de

uma entidade sediada em Londres

e que se estreia no mercado por-

tuguês.

Recorde-se que a Avenida da Li-

berdade é uma das principais arté-

rias do comércio de rua em Lisboa

e é atualmente reconhecida como

o destino das compras de luxo. De

acordo com a JLL, as rendas das lo-

jas nesta avenida terão terminado

o ano de 2014 nos 85 euros men-

sais por metro quadrado. O valor

de transação do portefólio do Novo

Banco não terá sido alheio a este di-

namismo comercial, especialmente

se vier a concretizar-se a ambição de

tornar pedonal o troço da Rua Rosa

Araújo entre a Avenida da Liberdade

e a Rua Castilho.

Os edifícios, num total de quatro, terão sido vendidos pelo valor de 2.900 euros por metro quadrado acima do solo

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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015

MercadoWWW.VISITMAIA.PT/EDGAR ALVES

O concelho da Maia é um dos mais dinâmicos da Área Metropolitana do Porto no que diz respeito ao Mercado imobiliário

De acordo com os últimos dados da

Confi dencial Imobiliário, e ainda que

os preços da habitação continuem a

apresentar uma desvalorização de

forma generalizada nos concelhos da

Área Metropolitana do Porto, a ten-

dência é de recuperação. Neste qua-

dro, que considera nove concelhos,

a Maia é um dos que melhor refl etia

esta tendência, sendo um dos três

concelhos – a par de Gaia (-0,2%) e

Matosinhos (-0,4%) - em que a des-

valorização dos preços das casas não

chegava a 1% no 3º trimestre de 2014

face ao mesmo período do ano an-

terior. Nos restantes concelhos – no-

meadamente Espinho, Gondomar,

Póvoa do Varzim, Valongo e Vila do

Conde – as descidas dos preços da ha-

bitação no 3º trimestre de 2014 osci-

laram entre 1,2% e 2,6%. Destes nove

concelhos, apenas o Porto registava

no 3º trimestre do ano passado, um

crescimento positivo dos preços, com

uma variação homóloga de 1,3% face

ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com os dados prepara-

dos pela Confi dencial Imobiliário pa-

ra o Público Imobiliário, as casas na

Maia terão apresentado no 3º trimes-

tre de 2014 uma descida de apenas

0,8% nos preços quando comparado

com o mesmo trimestre do ano ante-

rior, o que é uma clara recuperação

face aos dois últimos anos. Os dados

revelam que no terceiro trimestre de

2013 e de 2012, os preços das casas

neste concelho apresentavam quedas

homólogas de 2,9% e 2,1%, respetiva-

mente. Ao longo de 2014, o comporta-

mento dos preços tem também vindo

a recuperar na Maia, com a descida

homóloga de 0,8% no 3º trimestre a

comparar com a de 1,9% nos primei-

ros três meses do ano.

O sentimento dos agentes que

trabalham o mercado imobiliário

do concelho confi rma os que as es-

tatísticas apontam. “É verdade que

essa queda dos preços já não é tão

acentuada como em períodos an-

teriores”, começa por comentar ao

Público Imobiliário Nuno Campos,

Diretor da Century 21 Rotaplus. Na

sua opinião, esta descida terá mes-

mo “estancado”, estimando que este

ano os “imóveis possam não valori-

zar, mas sim estabilizar o preço”. Para

este profi ssional, trata-se de um pre-

ço “bastante atrativo” e que levará a

que o mercado “continue a crescer

Grande Porto: Preços das casas na Maia com sinais de recuperaçãoO preço das casas no concelho da Maia começou no final de 2014 a dar sinais de recuperação face aos dois anos anteriores. As perspetivas para evolução do mercado imobiliário local são positivas

em 2015”. Agostinho Teixeira, Ge-

rente da mediadora imobiliária Real

Objectiva, também reconhece que

“neste concelho, à semelhança de

outros concelhos vizinhos, efetiva-

mente tem existido uma tendência de

queda nos preços”, embora sublinhe

que esta queda tem sido mais notória

no segmento de lojas e escritórios,

já que “nos imóveis de habitação e

indústria, os valores se têm mantido

estáveis”. Em relação a 2015, pensa

que “o mercado vai manter uma esta-

bilidade semelhante a 2014”, embora

considere que há “possibilidade de

evoluir, dependendo de produtos

mais favoráveis por parte Banca”.

Para Cruz Lança, Responsável de

Vendas de Imóveis – Retalho Norte

do Millennium bcp, entidade que

no âmbito da sua carteira de desin-

vestimento imobiliário tem estado

também ativa neste mercado, a Maia

é mesmo um dos “concelhos mais di-

nâmicos da zona metropolitana do

Porto em termos de procura imobi-

liária, sendo o escoamento de produ-

tos imobiliários relativamente rápido,

principalmente no segmento residen-

cial”. Em termos económicos, “este

concelho desenvolveu-se bastante

nas últimas décadas. A sua atividade

económica assenta no setor terciário,

mas tem também o mais importante

parque industrial da zona metropo-

litana do Porto”, nota Cruz Lança.

Em termos sociais, trata-se de um

concelho onde a “qualidade de vida é

boa, assente em boas infraestruturas

e numa boa gestão urbanística”, de-

fende Cruz Lança, referindo que isso

tem “motivado uma maior procura

no concelho e um crescimento de-

mográfi co de cerca de 13% na última

década”. Estes são fatores também

valorizados pela autarquia maiata,

que ainda recentemente inaugurou

o novo Centro Escolar da Pícua, um

equipamento que se insere na polí-

tica de construção, requalifi cação

e modernização das escolas EB1 do

concelho da Maia, no âmbito da qual

o Município procedeu à total reno-

vação das Escolas EB1 do concelho e

que estará concluída em 2015 com a

inauguração dos Centros Escolares

de Folgosa e Mandim. Para António

Bragança Fernandes, Presidente da

Câmara Municipal da Maia, aquele

Centro Escolar resulta “numa respos-

ta mais adequada às necessidades e

exigências atuais ao nível da educa-

ção do concelho”. O Centro Escolar

integra as valências da Escola EB1

da Granja e é uma ampliação à atual

Escola da Pícua. O edifício da Esco-

la da Granja , uma vez desativado,

será reformulado para receber um

Centro de Dia para a população de

Águas Santas.

Seis dezenas de imóveis a preços de oportunidade até final de março

Entretanto, decorre atualmente no concelho da Maia a campanha Mês das Oportunidades, promovida pelo Millennium bcp em várias regiões do país e dinamizada pelos mediadores parceiros do Banco nos zonas abrangidas. De entre 115 imóveis em comercialização na região Norte, são cerca de 60 os imóveis localizados neste concelho no âmbito da campanha, que se prolonga até 31 de março. De acordo com Cruz Lança, durante período em que vigora a ação, os interessados poderão adquirir estes imóveis

com “preços de oportunidade”, podendo ainda beneficiar de descontos de 10% (para imóveis não habitacionais) ou 5% (para os habitacionais) sobre esse preço se os imóveis foram escriturados até à data do fim da campanha. A par destas condições, o facto da carteira ser “diversificada” é também motivo de otimismo para o Banco, que espera “poder vender cerca de 40% dos ativos no período da campanha”, refere Cruz Lança. A carteira totaliza cerca de 13 milhões de euros em comercialização e integra oferta residencial, mas também “imóveis para comércio, serviços, atividade industrial ou terrenos para construção”. Entre os imóveis em venda encontram-se cerca de 20 apartamentos T1 a T3 com valores médios de comercialização de 78 mil euros, 15 lojas com áreas de entre 40 a 950 m2 e valores de venda de 15 mil a 980 mil euros e um armazém no valor de 1,2 milhões de euros e uma área de 2.640 m2.

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IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Oportunidades 07

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COMÉRCIORefª: 58938Preço: € 960.000Concelho: MaiaFreguesia: Cidade da Maia Localização: Rua José Maria de Carvalho Ramos, Nºs 195, 209, 223, 237, 25Área: 950 m²Ano: 2011

Preço de imóveis

Fonte: Ci/LardoceLar.com, Ci/Lojas.com.pt e Ci/Industria.com.pt

Habitação Concelho Maia (Índice Ci) (2005=100)

Lojas Distrito Porto (Índices Corporate Ci)

Industrial Distrito Porto (Índices Corporate Ci)

90

95

100

105

110

3.º Trim. 20141.º Trim. 2006

80

85

90

95

100

105

3º Trim. 20141.º Trim 2006

85

91

97

103

109

115

3º. Trim 20141.º Trim. 2006

APARTAMENTO T2Refª: 70062Preço: € 167.000Concelho: MaiaFreguesia: FolgosaLocalização: Av São Fins, 616, rc e andarÁrea: 155 m²Ano: 2003Classe Energética: E

ARMAZÉMRefª: 49965Preço: € 1.206.000Concelho: MaiaFreguesia: Folgosa Localização: Rua Entre Carreiros 55 e 67, Lugar de Monforte 45Área: 2.640 m²Ano: 2002

Preços das casas estabilizam na MaiaO Índice Confidencial Imobiliário (ICI) apurado para o concelho da Maia estabilizou no 3º trimestre de 2014. Face ao mesmo período em 2013, no 3º trimestre de 2014 os preços das casas situadas neste concelho apresentaram uma ligeira desvalorização, de -0,8%.Atentando no mercado não residencial do Grande Porto, o Índice de Preços Corporate Ci apurado para os segmentos de lojas comerciais e industrial apontou para um acréscimo dos preços no 3º trimestre de 2014, nomeadamente de 0,4% e 0,2%. Em termos homólogos, observou-se também um aumento dos preços (2,6%) no caso das lojas comerciais. Já para o sector industrial os preços caíram 2,1% entre o 3º trimestre de 2013 e o 3º trimestre de 2014.

Valores de Campanha válidos até 31 de março de 2015*COMÉRCIORefª: 38476Preço: € 55.000Concelho: MaiaFreguesia: Cidade da Maia Localização: Rua de Altino Coelho, 44 - R/C, Centro Poente, TraseirasÁrea: 88 m²Ano: 2002Classe Energética: G

*10% de desconto sobre o preço de catálogo para imóveis não residenciais e 5% de desconto nos imóveis residenciais escriturados até 31 de março de 2015.

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08 Cozinhas & Inovação IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015

Já no início deste ano, três desig-

ners, a convite da revista Forbes,

identifi caram aquelas que conside-

ram ser as principais tendências a

marcar o design das cozinhas em

2015. De acordo com a revista, no

seu artigo sobre este tema, conhe-

cer estas tendências pode, por um

lado, ser uma fonte de inspiração e,

por outro, infl uenciar efetivamen-

te o design das zonas de cozinhar,

de quem procura remodelar estes

espaços que são cada vez mais im-

portantes na estrutura e vivência

de uma casa. Conheça de seguida

as 12 tendências que estes designers

identifi cam como sendo as mais

marcantes no design de cozinhas

em 2015, num trabalho integrado

naquela publicação.

1. Introduzir mobiliário decorativo/design

De acordo com o designer Greg Na-

tale, dar aos móveis de cozinha um

toque de mobiliário mais decorativo

ou de design será uma das princi-

pais tendências em 2015. Para este

designer, citado pela Forbes, “mui-

tas opções disponíveis no design

desta divisão celebram precisamen-

te os diferentes elementos de uma

cozinha como peças de mobiliário

decorativo, e não apenas estações

de trabalho”. Isso parece permitir

que as pessoas possam dar o seu

cunho pessoal a este espaço, que

é cada vez mais, “o centro da casa

e um espaço apreciado por toda a

família”, ao invés de apenas “uma

área funcional apenas utilizada pa-

ra preparar e cozinhar os alimen-

tos”.

2. Utilizar mais prateleiras abertas

Já a designer Kesha Pillay, da Art

of Kitchens, sublinha que cada vez

mais se está a recorrer a pratelei-

ras abertas como uma solução prá-

tica para o espaço da cozinha, ao

invés de ser apenas uma solução

para decoração. Na sua perspecti-

va, este tipo de arrumação perso-

naliza o espaço - que transmite as-

sim a sensação de “ser mais vivido

e acolhedor”- , ao mesmo tempo

que mantém a cozinha funcional e

fácil de utilizar.

Ana Tavares

Os looks de cozinhas que vão marcar 2015 Também nas cozinhas, as tendências ditam os novos looks. Para este ano, usar mais prateleiras, papel de parede ou texturas mais tácteis, entre outros, são algumas dessas tendências.

ISTOCK.COM/PIOVESEMPRE

3. Papel de parede que surpreende

Incorporar papel de parede numa

cozinha pode ser uma forma de tor-

nar o espaço mais interessante e dar-

lhe mais personalidade, e será certa-

mente uma tendência nas cozinhas

para 2015, de acordo com o designer

Lee Hardcastle. “Mesmo que em pe-

quenas quantidade, o papel de pa-

rede é uma forma de criar impacto

visual”, defende o designer citado

pela Forbes. Na sua opinião, o uso

deste tipo de material é uma forma

de complementar os elementos ar-

quitetónicos na cozinha ou criar um

contraste interessante numa paleta

de cores mais simples.

4. Estilo clássico moderno

Projetos que combinam elementos

clássicos e modernos serão um dos

looks mais marcantes desde ano, de

acordo com Kesha Pillay, que afi rma

que as pessoas se estão a afastar de

cozinhas ultra-brilhantes e contem-

porâneas, preferindo espaços “aco-

lhedores e que são um refl exo de si”.

Para a designer, esta é uma tendên-

cia que abarca desde o mobiliário, às

cores, materiais e texturas, resultan-

do, muitas vezes, em combinações

de clássico e moderno, como é o ca-

so da madeira com o aço inox.

5. Tetos que despertam o olhar

Tetos que são marcantes e fazem a

diferença são outra das tendências

no design de cozinhas este ano,

afi rma o designer Lee Hard-

castle, que explica que se

está a voltar a dar mais

atenção a este elemento

como parte de “beleza da

divisão”. A diferenciação

pode ser feita em termos

de forma ou através de ou-

tros aspetos, como a ilumi-

nação, tetos falsos ou elementos

decorativos clássicos.

6. Metálicos de luxo

O prateado, o aço inox ou o cromado

são os três elementos metálicos mais

comummente utilizados na cozinha.

Mas este ano, os metais em tons mais

“quentes”, como o ouro, cobre e o

bronze vão também voltar a “bilhar”,

considera Greg Natale, que refere à

Forbes que “a textura e o acabamento

brilhante dos metais permitem desta-

car a maioria das paletas de cores”.

7. Texturas mais tácteis

Para Kesha Pillay há uma mudança

evidente para materiais mais

texturados e tácteis. Már-

more natural e granito

sem estarem polidos,

bem como pedra na-

tural com acabamento

mais em bruto são al-

guns materiais que esta

designer considera que

irão ser mais recorrentes

este ano. A madeira continuará

também a ser uma tendência, mas

com um acabamento mais perto do

seu estado natural.

8. Preto em destaque

Para quem não gosta de uma cozi-

O recurso a prateleiras abertas como solução funcional e não apenas decorativa é uma das tendências para as cozinhas em 2015

nha colorida ou toda branca, deve

considerar o outro extremo cromá-

tico e olhar para o preto como o tom

dominante da sua cozinha, defen-

de Greg Natale, para quem esta será

uma das “It colors” do ano. Para o

designer, citado pela Forbes, uma

forma de introduzir esta cor na co-

zinha é através dos móveis ou das

bancadas.

9. Armários de parede minimalistas

Para quem procura um look “areja-

do” para a sua cozinha, a tendência

este ano é de utilizar menos armá-

rios de parede. De acordo com Kesha

Pillay, “muitas das cozinhas em open-

space que estão a ser projetadas es-

tão neste momento a utilizar menos

armários de parede, embora isso vá

depender obviamente da dimensão

da cozinha e da necessidade de ar-

rumação”, ressalva em declarações

à Forbes.

10. Padrões repetitivos

Uma das principais tendências

apontadas por Lee Hardcastle à

Forbes é o afastamento de padrões

geométricos, optando-se, em alter-

nativa, por padrões de motivos re-

petitivos e elegantes; e que poderão

tomar forma através de painéis de

aço ou de contraplacado, revesti-

mentos de parede, painéis das por-

tas ou azulejos. Na sua perspectiva,

os motivos inspirados em art deco

e art noveau que integrem peque-

nos apontamentos de infl uências

do Médio Oriente serão “bastante

populares” neste ano.

11. Tons de inspiração tribal

Para quem não aprecia cozinhas

monocromáticas, este ano as com-

binações cromáticas vibrantes e

parecem estar de volta, de acordo

com a Forbes.

12. Estilo clássico

As cozinhas clássicas nunca saem de

moda, mas Greg Natale sublinha que

este ano o look simples e intempo-

ral estará particularmente na moda,

com a beleza natural da madeira a

manter-se em destaque.

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10 Cozinhas & Inovação IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015

Susana Correia

DR

Arrumação e funcionalidade são os maiores desejos dos portugueses para a cozinha, divisão onde passamos cerca de 2 a 3 horas por dia, diz um estudo da IKEA

Num país onde a arte de cozinhar e

o hábito de juntar a família e amigos

à mesa está profundamente enrai-

zado nos hábitos e tradições, o que

idealizam os portugueses para as

suas cozinhas? Arrumação e fun-

cionalidade são os maiores desejos

dos portugueses para esta divisão,

onde passamos cerca de 2 a 3 horas

por dia em média. É sem margem de

dúvidas um espaço crucial e central

da casa portuguesa, mas tem vindo

a mudar com os tempos.

Estas são algumas das conclusões

apuradas pela IKEA Portugal, num

estudo levado a cabo por ocasião

do seu 10º aniversário no nosso pa-

ís, em 2014, e que veio levantar um

pouco véu de como têm evoluído

as nossas casas ao longo da última

década e procurou mostrar de que

forma a marca sueca tem vindo a

melhorar o dia-a-dia das famílias no

nosso país.

Por exemplo, sabia que todos os

Cozinha, muito mais que um “laboratório” de refeiçõesMuito mais do que uma espécie de laboratório de onde saem as refeições, num lar português a cozinha funciona também como extensão da sala de estar, do escritório e alberga a área de arrumos e reciclagem

dias 69% das famílias portuguesas

cozinha o seu jantar? “A cultura de

cozinhar está-nos enraizada e, em-

bora para nós seja algo banal, isso

distingue-nos do resto do mundo, e

nota-se por exemplo nas compras

que gostamos de fazer para a cozi-

nha”, observou Ana Teresa Fernan-

des, diretora de marketing da IKEA

Portugal, acrescentando que “no

nosso país adoramos comprar muitos

acessórios e têxteis para a cozinha”.

Ainda assim, há hábitos que têm

vindo a mudar, como é o caso das

compras mensais, que têm vindo a

perder peso fazendo com que cada

vez mais os portugueses prefi ram

um frigorífi co maior em detrimento

de mais espaço na dispensa – que na

casa “típica” portuguesa defi nida pe-

la IKEA terá uma área média de 2 m².

O mesmo local onde a maioria de

nós toma o seu pequeno-almoço dia-

riamente, é também o segundo es-

paço da casa onde mais socializamos

e conversamos em família ou com

amigos; sendo que em mais de 40%

dos casos iremos encontrar uma te-

levisão nesta divisão. Além disso, a

cozinha é também o espaço prefe-

rido por 11% das crianças e jovens

até aos 17 anos de idade para fazer

os seus trabalhos de casa.

O que guardam os portugueses na cozinha?Os portugueses também parecem

valorizar, e muito, uma co-

zinha com elevada capaci-

dade de arrumação, sen-

do este o local predileto

para reunir e armaze-

nar toda uma panóplia

de objetos que vão mui-

to além dos que usamos

para cozinhar. Assim, a

IKEA quis saber o que guar-

dam os portuguesas na cozinha, e as

respostas foram bastante variadas:

produtos de limpeza (51%), peque-

nos eletrodomésticos (22.4%), tábua

de passar a ferro (16,9%), medica-

mentos (15,9%), roupa para passar

a ferro (13,7%), roupa suja (13,1%),

caixa de costura (8,8%), kit de pri-

meiros socorros (6,6%), cabos, fi os

e extensões elétricas (4,6%) e revis-

tas (3,1%).

Versátil, a cozinha é o espaço on-

de mais tratamos da roupa e passa-

mos a ferro e onde elementos como

a máquina de lavar a loiça são uma

peça quase obrigatória. Mas é tam-

bém aqui que a maioria das pessoas

tem a sua “estação” da reci-

clagem doméstica, embora

apenas 18% das famílias

portuguesas que afir-

mam ter o hábito de re-

ciclar (47%) tenha reci-

pientes específi cos para

o efeito, apurou a IKEA.

Todos estes factos esti-

veram materializados numa

exposição intitulada “A Vida em Ca-

sa: 10 anos da IKEA em Portugal”,

organizada pela marca sueca de

mobiliário e decoração em parce-

ria com o MUDE – Museu do Design

e da Moda, em Lisboa, onde esteve

patente na reta fi nal de 2014.

Garantindo “cozinhados mais rápi-

dos, maior fl exibilidade e segurança

e menor consumo de energia”, as

placas de indução Space são uma

das gamas de produtos “estrela” do

catálogo 2014/2015 da Teka. “E, por-

que o objetivo é proporcionar mais

e melhores cozinhados”, a marca de

eletrodomésticos tem em vigor uma

campanha de oferta de um trem de

cozinha Silampos constituído por

três peças próprias para indução,

na compra de uma placa de indu-

ção do modelo Space, entre outras

assinaladas no catálogo.

De acordo com a fabricante ale-

mã, as placas Space são amigas do

ambiente e têm uma tecnologia in-

corporada que elimina o desperdí-

cio de energia, fazendo com que as

placas transmitam calor apenas para

a base do recipiente. Assim, a zona

da placa onde o recipiente não toca

mantém-se praticamente fria, o que

previne possíveis queimaduras.

Outra novidade é o aumento do

espaço disponível: cerca de 30% de

espaço extra. Além disto, as placas

Space estão também munidas com o

iQuick Boiling®, um sistema exclusi-

vo desenvolvido pela Teka, através

do qual a ebulição inicia à máxima

potência, logo que seja detetado o

recipiente, de forma a reduzir o tem-

po de cozinhado. Simultaneamente,

reduz, de forma automática, a po-

tência, de forma a manter o nível de

ebulição constante, controlando o

consumo de energia.

Teka oferece trem Silampos com as placas de indução Space

As placas de indução Space “garantem cozinhados mais rápidos, maior flexibilidade e

segurança e menor consumo de energia”

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IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Cozinhas & Inovação 11

Com mais de 125 anos de história, a

AEG foi uma das grandes responsá-

veis pela integração do design e da

estética na produção industrial no

início do século XX, quando tais fato-

res eram considerados irrelevantes

para os bens produzidos em massa.

Contratou em 1907 Peter Behrens,

um arquiteto alemão visionário que

trouxe para a empresa uma “fi losofi a

de design simples, mas poderosa,

que se tornou o lema permanente”

da empresa e dos seus produtos. Tra-

ta-se de uma fi gura que hoje conhe-

cemos como o “pai” do design in-

dustrial e também da identidade cor-

porativa. A mudança de paradigma

que Behrens aplicou na AEG - e com

a concepção do design industrial

alemão como um todo - foi baseada

na noção de desenvolver aparelhos

domésticos tendo em conta não só a

estética mas também a função espe-

cífi ca do objeto. “Ele mudou a forma

dos objetos funcionais de um modo

que ainda é visível hoje em dia - nos

conceitos inovadores desenvolvidos

pelos designers da AEG”, refere a

marca. É esta fi gura e a sua herança

criativa e inovadora que continua

atualmente a inspirar a marca AEG.

“É o pai espiritual da atual equipa

de design AEG”, nota a marca, que

sublinha que “cada uma das nossas

novas gerações de design de produto

é executada tendo em conta os an-

tecedentes e a experiência de uma

longa história”. Com base na sua he-

rança, que dá grande importância

ao design desde o primeiro momen-

to, a marca continua assim a “dese-

nhar produtos para o século XXI,

inspirados por essa fi gura notável

da História da Alemanha e da AEG”.

A inovar há mais de um século“É a vontade de sermos os primei-

ros que nos mantém à frente”, diz a

AEG, que criou o seu primeiro fogão

eléctrico em 1910. Ao longo do sécu-

lo XX, entre os 10 grandes “hits” da

AEG estão, além deste fogão eléctri-

co, o primeiro frigorífi co eléctrico,

em 1912; a primeira máquina de lavar

roupa, em 1950; o primeiro frigorífi -

co de encastrar eléctrico, em 1952;

o primeiro secador de roupa, em

AEG: Desenhar produtos para o século XXI com inspiração em herança de 125 anosA AEG foi uma das marcas impulsionadoras da vinda do design para a produção industrial e da filosofia de aliar forma e função. Foi assim no início do século XX e hoje, mantendo esta herança visionária alemã, a marca de electrodomésticos continua a inovar

1964; a primeira placa de indução,

em 1987; o primeiro secador de rou-

pa com bomba de calor, em 1997 ou

a primeira gama de secadores com

bomba de calor energeticamente

efi cientes, em 2012. Mais recente-

mente, destaque para o primeiro

forno SousVide standard, criado

em 2013.

E sob lema de estar “sempre um

passo à frente” na área dos eletrodo-

mésticos, a empresa de ori-

gem alemã AEG continua

a lançar várias novidades

apostando sempre na

qualidade e tecnologia

dos seus produtos.

A empresa acredita

que deve ser possível

escolher equipamentos

para a cozinha com a tecno-

logia mais avançada, razão pela qual

aposta na sua máxima fl exibilidade.

Exemplo disso são as placas de indu-

ção MaxiSense®, que permitem uma

performance superior através da ge-

ração de calor feita diretamente no

tacho e no seu conteúdo, deixando

a área circundante segura ao toque,

não provocando queimaduras. Isto

permite um maior controlo sobre as

temperaturas e cozeduras mais ho-

mogéneas. Esta placa está disponível

em 80 e 90 centímetros de largura

com 5 zonas de cozedura, cujos seg-

mentos podem ser agrupados como

pretendido e tirando partido dos ta-

manhos do trem de cozinha.

Ainda na área dos cozinhados, a

AEG disponibiliza também o

ProCombi Steam, um novo

forno que permite cozi-

nhar a vapor, enquanto

o ar quente consegue

tornar a superfície dos

alimentos mais crocante

e dourada. As duas fun-

ções podem ser usadas e

combinadas com várias ou-

tras que o equipamento também

comporta. A marca disponibiliza

ainda o forno ThermicSteam, que

promete surpreender na cozedura

de bolos e nos assados.

Destaque também para a máquina

de lavar loiça ProClean. Este electro-

DR

A AEG acredita que deve ser possível escolher equipamentos para a cozinha com a tecnologia mais avançada

doméstico tem espaço para 15 talhe-

res e tem especial cuidado com as

peças de vidro mais delicadas.

A roupa também não fi ca esque-

cida. Nesta área, a AEG dispõe de

vários modelos de máquinas de lavar

e secar roupa, entre elas a máquina

de lavar e secar ÖKO. Este aparelho

fornece uma solução avançada all-

in-one, onde é possível lavar e secar

a roupa, mesmo aquela que precisa

de ser “lavada à mão” e secar tecidos

delicados sem danifi car os materiais.

Estas máquinas consomem menos

40% de energia do que as máquinas

tradicionais de lavar e secar de classe

A, e menos 40% de água.

A gama ÖKO tem também máqui-

nas apenas de lavar, cujas perfor-

mances energéticas não deixam a

desejar, permitindo a utilização de

até menos 50% de água, detergen-

te, amaciador e eletricidade, sendo

estas de classe A+++. Destaque para

as máquinas de lavar roupa ÖKOMix

ou para a máquina de lavar e secar

ÖKOKombi, que primam pelo silên-

cio e efi ciência.

A marca de electrodomésticos Hot-

Point e o canal temático 24 Kitchen

estão à procura do melhor Chef de

Família. As duas marcas estão a pro-

mover um passatempo que preten-

de encontrar o chef de família com

a receita que melhor combine cria-

tividade com ingredientes da dieta

mediterrânica. O passatempo está a

decorrer em vários blogs até 28 de

fevereiro, data limite para os chefs

“caseiros” apresentarem receitas

com os ingredientes propostos em

cada um dos blogs. Os ingredientes

escolhidos são um legume da épo-

ca e um citrino no blog “As Minhas

Receitas”; tomate e azeite no blog

“O Barriguinhas”; canela e limão no

blog “Alquimia dos Tachos” e cho-

colate e uma fruta no blog “Receitas

da Belinha Gulosa”. Para concorrer,

basta criar uma receita com os in-

gredientes propostos pela autora

de um dos blogs , juntar uma foto-

grafi a e enviar tudo para os emails

referidos nos respetivos blogs. Ca-

da blog selecionará depois as 2 me-

lhores receitas e os 8 semifi nalistas

vão enfrentar-se numa batalha na

página de Facebook do 24Kitchen.

Esta segunda fase decorre entre 3

e 23 de março e durante esse perí-

odo, os internautas poderão votar

na sua receita favorita de cada um

dos blogs. As 4 fi nalistas, uma de

cada blog, receberão um prémio

oferecido pela HotPoint, entre uma

placa, um forno, um combinado ou

uma máquina de lavar loiça. Com o

mote de que “a melhor comida de

todas é a de casa”, este passatem-

po pretende homenagear “o ver-

dadeiro chef: o Chef de Família” e

a “gastronomia portuguesa que se

confeciona em milhões de lares”.

Hotpoint e 24 Kitchen procuram o melhor Chef de Família

Ana Tavares

Page 12: vende quatro um laboratório de refeições Avenida da ... · do director comercial da Ryanair, David O”Brien, comentando este tão português esticar da corda. Desde que a empresa

Nos últimos 10 anos, a Moulinex,

marca especialista em pequenos

eletrodomésticos que “facilitam

a vida diária na cozinha”, vendeu

mais de 175 mil picadoras em Por-

tugal, sendo a conhecida picadora

1,2,3 o modelo que permanece co-

mo o bestseller da marca. Este equi-

pamento tem atravessado gerações

e, de acordo com a Moulinex, é o

mais vendido em Portugal, onde a

marca está presente desde a década

de 60, com uma oferta diversifi cada

de eletrodomésticos para o cuidado

do lar e da cozinha (aspiradores,

passevites e picadoras). Só em 2013,

a marca vendeu mais de 100.000

equipamentos no nosso país.

Ana Tavares

Picadora 1,2,3 continua a ser o bestseller da MoulinexA Moulinex está presente na vida dos Portugueses há mais de 50 anos e apesar da aposta em eletrodomésticos de nova geração, a marca continua a ter como bestseller a famosa picadora 1,2,3

Marca aposta em novo robot de cozinha “Atenta às necessidades dos

consumidores e às tendências

de mercado”, a Moulinex lançou

em 2014 o seu primeiro robot

multifunções, o Cuisine Com-

panion. Trata-se de um equipa-

mento que permite cortar, pre-

parar e cozinhar tudo, desde a

entrada à sobremesa, e que é

“inovador em termos tecnoló-

gicos”, nota a marca. Aliás, se-

gundo Sara Fernandes, Product

Manager da Moulinex, “hoje

estamos focados em desenvol-

ver produtos mais tecnológi-

cos, mas igualmente intuitivos

e práticos, como é o exemplo

do robot Cuisine Companion”.

que se iniciam na arte culinária”

Atualmente, este robot é a gran-

de aposta da Moulinex para os

próximos anos, conforme explica

Sara Fernandes. “Acreditamos que

com este lançamento poderemos

duplicar a nossa faturação nos pró-

ximos 5 anos”. Para tal, a empre-

sa está apostar na comunicação

deste produto, bem como

em ações junto do pon-

to de venda, incluin-

do a “degustação das

múltiplas sugestões

gastronómicas que é

possível fazer com este

robot de cozinha e com

campanhas específi cas pa-

ra consumidor”, diz aquela

responsável.

Mais de 75 mil picadoras Moulinex deste modelo foram vendidas nos últimos 10 anos em Portugal.

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12 Cozinhas & Inovação IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015

Com seis programas automáticos

(molhos, sopas, cozedura lenta,

vapor, massas e sobremesas),

disponíveis num painel

de controlo de utiliza-

ção fácil e intuitiva, o

Cuisine Companion

permite confecionar

todo o tipo de pratos

de forma rápida, tor-

nando-se assim “uma

ajuda diária na cozinha,

tanto para os utilizadores

mais exigentes como para os

Page 13: vende quatro um laboratório de refeições Avenida da ... · do director comercial da Ryanair, David O”Brien, comentando este tão português esticar da corda. Desde que a empresa

IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Cozinhas & Inovação 13

Esta nova olaria artesanal abriu no

Alentejo e elabora peças de cerâmi-

ca exclusivas, feitas à mão de for-

ma artesanal, com matérias primas

100% nacionais e apostando num

design de linhas modernas e “chic”,

pela mão da designer Sílvia Betten-

court. A Barru Pottery lança agora

as suas primeiras duas coleções de

loiça de mesa, que pretendem dife-

renciar-se pela “beleza e originali-

dade”, “dando um toque gourmet

às refeições” e ainda “quebrar com

a tradicional paleta de brancos e

redondos perfeitos que utilizamos

nas nossas casas e restaurantes”,

apostando em formas “imperfei-

tas”, cores únicas e trendy.

Ana Tavares

Nova loiça de mesa cerâmica, orgânica e natural nasce no AlentejoA Barru Pottery, uma olaria orgânica e natural criada no início do ano, acaba de lançar as duas primeiras coleções de loiça de mesa

criar a sua própria coleção de uma

só cor ou misturar as várias cores

disponíveis, sendo a coleção com-

posta por prato marcador, prato

principal, prato fruta, doce, tijela

de sopa, tijela de cereais, vá-

rias saladeiras e travessas,

taças para molhos.

A Natura Dinnerwa-

re Collection by Sílvia

Bettencourt foi criada

a pensar “na natureza

que nos envolve com

as suas cores e for-

mas”. Cada peça tem o

formato de uma folha e é

carimbada com folhas de eu-

calipto, videira e feto, em 4 cores

diferentes que podem ser mistu-

radas e combinadas entre si e que

incluem os tons Lemon, Olive, Old

White e Natura.

“Cada uma das nossas peças

é única e produzida em roda de

oleiro, com formas moldadas à

mão”, reforça a nova marca,

acrescentando que se tra-

tam de peças exclusivas,

elaboradas com produ-

tos 100% nacionais, as

quais “recriam a arte

do handmade e da

simplicidade moder-

na e chic”. Elaboradas

com matérias-primas na-

turais mas 100% seguras,

as peças são resistentes a altas

temperaturas, podem ser utilizadas

à mesa, microondas e máquina de

lavar-loiça.

A Natura Dinnerware Collection by Sílvia Bettencourt foi criada a pensar nas cores e formas da natureza que nos envolve

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A Sea Breeze Dinnerware Col-

lection é inspirada no tema do Mar

Português, apresentando 13 peças

carimbadas com motivos marinhos,

como estrelas do mar e amonites,

e com 4 cores diferentes, nomea-

damente Blue Ice, Turquoise, De-

ep Sea e Acqua. Cada pessoa pode

Page 14: vende quatro um laboratório de refeições Avenida da ... · do director comercial da Ryanair, David O”Brien, comentando este tão português esticar da corda. Desde que a empresa

14 Escritórios IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015

SIEMENS

O conceito “Siemens Office” está implementado em Portugal desde 2011

“As medidas que temos vindo a im-

plementar para fomentar a fl exibi-

lidade, mobilidade, criatividade e

trabalho em equipa têm-se revelado

tão frutíferas e bem-sucedidas, que

estamos a planear alargar o conceito

a outras áreas da empresa”, conta

Frederico Viana, responsável pela

área de Real Estate na Siemens, cuja

equipa foi responsável pelo desenvol-

vimento e coordenação deste projeto

piloto, incluindo todos os trabalhos

de preparação, adaptação e execução

dos espaços, bem como o design de

interiores e infraestruturas de TI.

“Na Siemens, o conceito “Mobi-

le Working”, bem como o de “hot

desk” entre outros do género, estão

inseridos numa abordagem mais

abrangente a que chamamos “Sie-

mens Offi ce”, já implementada nas

instalações da empresa em Alfragide

e no Freixieiro (Porto). Este conceito

traduz-se essencialmente na criação

de espaços de escritórios que per-

mitam criar ambientes de trabalho

fl exíveis, modernos, criativos e ino-

vadores e melhor adaptados às ne-

cessidades atuais da atividade da em-

Escritórios do futuro já chegaram à Siemens

Desenvolvido para tornar mais eficiente o uso do espaço e ao mesmo tempo fomentar o bem-estar dos colaboradores, o “Siemens Office” é um caso de sucesso, com claros benefícios para a produtividade

presa”, explica aquele responsável.

Implementado em Portugal desde

2011, este conceito, no fundo, vem

materializar uma preocupação da

empresa “com o bem-estar dos nos-

sos colaboradores”, não se limitando

à zona dos escritórios. O grande fator

diferenciador deste conceito face a

outros conceitos de mobile working

é o facto de assentar numa “aborda-

gem holística e integrada que favore-

ce a sustentabilidade e a efi ciência”.

E garante: “neste momento já temos

várias equipas a trabalhar em espaços

pensados à luz deste conceito que,

acreditamos, contribui para que es-

tas possam usufruir do máximo das

suas capacidades e ajudar a gerar os

melhores resultados para a empresa.

O ambiente de trabalho que o “Sie-

mens Offi ce” permite criar visa ain-

da proteger a saúde e bem-estar dos

nossos colaboradores e contribuir

para a sua satisfação e motivação”,

afi rma Frederico Viana.

Desta forma, o “Siemens Offi ce” foi

pensado para cumprir cinco grandes

objetivos: favorecer o mobile working

(os colaboradores podem trabalhar

onde, e quando quiserem, dentro ou

fora da empresa); promover a inte-

gração da vida pessoal e profi ssional

(através de iniciativas que promovem

a fl exibilidade para gerir a cada mo-

mento as necessidades da vida pes-

soal e profi ssional); capitalizar o uso

de equipamentos de TI (os colabora-

dores da empresa podem aceder à

rede da Siemens em qualquer lugar

e têm os equipamentos necessários

para poder trabalhar à distância);

estabelecer um ambiente adequado

de open-offi ce (através da criação de

Susana Correia zonas de trabalho que ora apelam à

concentração, ora à criatividade e ao

trabalho em equipa); e, por último,

implementar uma utilização de espa-

ço “Não Territorial” (muitos dos pos-

tos de trabalho não estão atribuídos

– hot desk-, e podem ser ocupados

pelos colaboradores de acordo com

as suas necessidades).

Não se esgotando no plano do imo-

biliário propriamente dito, os efeitos

do “Siemens Offi ce” são transversais

a “outras áreas igualmente importan-

tes, como a sustentabilidade, diversi-

dade, saúde e bem-estar”. As quais,

diz o responsável, “estão destinadas

a desempenhar um papel cada vez

mais relevante na conceção dos am-

bientes de trabalho, uma vez que in-

fl uenciam o sucesso do negócio e a

satisfação dos colaboradores”.

Flexibilidade, independência e criatividade são aqui potenciadasNa perspetiva deste responsável, a

implementação de soluções que pro-

movam a fl exibilidade, a mobilidade,

a criatividade e a independência dos

colaboradores é uma tendência cada

vez mais forte no que toca a espa-

ços de trabalho. Não só porque lhes

permite “acompanhar o ritmo cada

vez mais frenético dos mercados em

que atuam”, mas também porque “se

pretendemos continuar a captar e

reter os melhores talentos nacionais,

temos de continuar a dotar as nossas

instalações e os nossos espaços das

caraterísticas mais marcantes e atra-

tivas que poderão fazer a diferença

aquando da decisão de vir ou não

trabalhar para a Siemens”, conclui.

Escritórios com a melhor performance dos últimos 5 anos em 2014

A performance do mercado de es-

critórios de Lisboa evoluiu positi-

vamente em 2014, registando um

crescimento na ordem dos 63% fa-

ce ao ano anterior, apurou a análise

do Lisbon Prime Index (LPI). Entre

janeiro e 31 de dezembro de 2014

foram transacionados um total de

126.529 m², com este indicador a

voltar a ultrapassar a barreira dos

120.000 m² e atingindo o valor mais

alto dos últimos cinco anos. Este de-

sempenho representa uma inversão

do cenário registado em 2013, quan-

do o mercado transacionou apenas

77.800 m², recuando para o valor

mínimo do histórico registado pelo

LPI nos dez anos anteriores.

Numa análise semestral, o LPI

confi rma que a segunda metade de

Análise 2014 foi a mais dinâmica, já que du-

rante este período foram transacio-

nados 85.621 m², ou seja, quase 68%

do volume total absorvido no ano.

O 4º trimestre foi também o mais

ativo, ao longo do qual se registou

uma absorção de 55.813 m², o equi-

valente a 44% do total anual.

O mês que mais se destacou em

2014 foi dezembro, durante o qual

foram colocados 43.337 m², as-

segurando individualmente uma

fatia de 34% da atividade do ano.

Neste mês foram também fechadas

as três maiores transações do ano

que, individualmente, asseguraram

a colocação de 12.294 m² (Zona 2),

de 10.146 m² (Zona 3) e de 5.972 m²

(Zona 2).

A concretização de operações de

larga dimensão foi decisiva para ele-

var em 27% a área média por transa-

ção em 2014, para os 529 m², tendo

sido fechadas 239 operações de ar-

rendamento ao longo do ano. Recor-

de-se que em 2013 foram fechados

apenas 186 transações no mercado

de Lisboa, com uma superfície mé-

dia por operação de 418 m².

p ç

rendamento ao longo do ano. Recor-

de-se que em 2013 foram fechados

apenas 186 transações no mercado

de Lisboa, com uma superfície mé-

dia por operação de 418 m².

Page 15: vende quatro um laboratório de refeições Avenida da ... · do director comercial da Ryanair, David O”Brien, comentando este tão português esticar da corda. Desde que a empresa

IMOBILIÁRIO 4 FEVEREIRO 2015 Escritórios 15

O mercado de escritórios de Grande

Lisboa acompanhou a tendência de

recuperação que se sentiu de forma

generalizada no mercado imobiliário.

Após registos sucessivos de quedas

no volume de procura, e o mínimo

histórico atingido em 2013, em 2014 o

mercado assistiu a um aumento claro

da atividade de ocupação. No total fo-

ram fechados na Grande Lisboa cerca

de 240 negócios, totalizando mais de

126.000 m² de espaços ocupados e

refl etindo uma evolução positiva de

63% face ao ano anterior, e de 30%

em comparação com a média dos

últimos 5 anos.

O CBD (zona 2) foi a zona mais pro-

curada, com um total de 36.800 m²

transacionados, representando cer-

ca de 30% da procura. Seguiram-se

o Corredor Oeste (zona 6) e Parque

das Nações (zona 5), com 29.500 m²

e 20.000 m² respetivamente. Excetu-

ando as Zonas Secundárias de Escri-

tórios (zona 4), que historicamente

regista valores absolutos baixos, to-

das as zonas verifi caram uma subida

dos níveis de ocupação.

Os restantes indicadores refl etem

igualmente um maior sentimento

de confi ança no mercado, nomea-

damente através da correção notável

da taxa de desocupação, que se en-

contra hoje nos 11,1%, 110 pontos base

abaixo de 2013. As zonas 1 a 6 regista-

Análise Cushman & Wakefield

ram reduções neste indicador, com

particular destaque para o Parque

das Nações (zona 5), que corrigiu em

280 pontos base face ao ano anterior,

situando-se nos 10%, e para o Corre-

dor Oeste (zona 6) que desceu abaixo

da barreira psicológica dos 20% e fe-

chou 2014 nos 18,7%. Esta evolução

do Parque das Nações é um sinal da

imensa atratividade que esta zona

tem junto dos ocupantes em conjun-

to com a sensibilidade do mercado

quanto ao reduzido potencial de cres-

cimento da oferta futura nesta zona.

Em relação aos valores de mer-

cado, o aumento da atividade tem

motivado uma gradual redução do

nível de incentivos dados pelos pro-

prietários, o que justifi ca uma ma-

nutenção da renda prime na Gran-

de Lisboa, que se situa nos €18.5/m²/

mês. Por seu lado, o incremento da

atividade no mercado de investimen-

to imobiliário comercial nacional, foi

igualmente sentido no setor de es-

critórios, um dos mais procurados

pela possibilidade de obter retornos

interessantes por edifícios de quali-

dade. No fi nal do ano, a yield prime

desceu 125 pontos base face a 2013

para os 6,25%, o valor mais baixo dos

últimos 7 anos.

As perspetivas de evolução do se-

tor ao longo de 2015 são de manu-

tenção das melhorias verifi cadas, de-

vendo verifi car-se uma estabilização

dos volumes de ocupação, ainda que

dependentes de algumas transações

de maior dimensão.

DR

O Parque das Nações, o CBD e o Corredor Oeste foram as zonas mais dinâmicas para arrendamento de escritórios em 2014

Mercado de escritórios acompanha tendência de recuperação do mercado imobiliário

Algo inédito tem vindo a

acontecer na procura

de escritórios no Porto.

Desde o último semes-

tre de 2014 temos vindo

a assistir a uma procura sustentada

de escritórios com áreas superiores

a 1.000 m2. De facto, não era ha-

bitual. Normalmente as empresas

procuravam escritórios para se ins-

talarem no Porto com áreas entre

100 a 200m2, para uma agência/

sucursal da sua empresa, com sede

em Lisboa.

No fi nal de 2013 e 2014, a procura

deveu-se a restruturações internas e

à necessidade de reduzir os custos

para resistirem aos maus momentos

que atravessavam. A recorrência à

renegociação de rendas e/ou a redu-

ção de colaboradores e, consequen-

temente, do espaço que ocupavam,

foi um facto. Adicionalmente, uma

maior abertura dos proprietários à

fl exibilização dos valores das ren-

das, originou alguma mudança para

edifícios mais recentes, com melho-

res infraestruturas.

Atualmente, embora se mantenha

a procura por escritórios de áreas

inferiores a 100 m2, a Predibisa tem

vindo a ser contactada para insta-

lar empresas Americanas, Inglesas,

Francesas e Espanholas que preten-

dem escritórios com áreas de 1.000

a 3.000m2, para atividades ligadas

a Serviços Partilhados, Sistemas de

Informação, Financeiras e Consul-

toria.

Não só a melhoria das ligações aé-

reas, acessibilidades e rede rodovi-

ária, transportes públicos e Metro,

mas sobretudo a mão-de-obra espe-

cializada e qualifi cada e o facto do

custo da mesma ser inferior, são os

ingredientes que fazem a diferença

e daí o interesse na procura a esta

escala. Predibisa

Algo inédito…

Graça Ribeiro da Cunha

Opinião

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