VegRibeirão - 8ª edição

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1 Ribeirão Veg Ano II - Número 8 - Março • Abril - 2014 Distribuída gratuitamente Moqueca de Pupunha Humm! Esta receita vai dar água na boca pág. 18 Que tal mudar seus hábitos? Que tal hoje? pág. 4 Desafio Vegano Coma devagar, sinta cada ingrediente. Estilo inspirado na filosofia vegetariana. pág. 8 pág. 14 Conheça Slow Food Vestir aquilo que acredita CITRONELA Como ela repele naturalmente os insetos

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Como a citronela repele naturalmente os insetos e uma receita especial de moqueca de pupunha. Imperdível!

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RibeirãoVegAno II - Número 8 - Março • Abril - 2014

Distribuída gratuitamente

Moqueca de PupunhaHumm! Esta receita vai dar água na boca pág. 18

Que tal mudar seus hábitos?Que tal hoje?

pág. 4

DesafioVegano

Coma devagar, sinta cada

ingrediente.

Estilo inspirado na filosofia

vegetariana.

pág. 8 pág. 14

ConheçaSlow Food

Vestir aquiloque acredita

CITRONELAComo ela repele naturalmente os insetos

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Índice

facebook.com/VegRibeirao

ANO 2 • EDIÇÃO Nº 8 • MARÇO/ABRIL 2014

Tiragem: 3.000 exemplares

Edição: Andréa Bombonato

Projeto Gráfi co: João Mendonça

Colunistas: Luciana CangemiNatali MagalhãesJully IguchiGabriel Silva

Revisão:Nathalia Cury

ES T ILO DE V IDAES T ILO DE V IDA

DESAFIOVEGANO

CITRONELA

MOQUECADE PUPUNHA

pág. 04

pág. 10

pág. 18

S AÚDE

RECEITA S

SLOWFOOD

pág. 8

NU T RIÇÃO

ES T ILO DE V IDAES T ILO DE V IDA

ESTILO NATURALMENTE

LIVREpág. 14

[email protected] em contato conosco através do email:

Errata

Na matéria “Feijões, aqueles grãos mágicos” na página 6, a colunista é a Perla Menezes e sua descrição pessoal estava errada. Dra. Perla Menezes é especialista em nutrição esportiva e seu contato é [email protected]

www.vegribeirao.com

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por Jully iguchi Bióloga, mestre em Zoologia e ativista pela ONG VEDDAS|RP [email protected]

ES T ILO DE V IDA

DESAFIOVEGANO

Poucas coisas na vida são tão estimulantes quanto os desafios que precisamos vencer, pois quando ultrapassamos as barreiras nos sentimos realizados.

Acredito que ainda mais desafiador seja superar um obstáculo pessoal, fazer algo que você julga ser incapaz ou não ter força de vontade o suficiente para encarar. E quando encaramos, e vencemos, sentimos um orgulho pessoal muito grande por romper um limite que nós mesmos nos colocávamos, mesmo antes de ter tentado.

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Ouço de muitas pessoas que o veganismo, por excluir todos os produtos de origem animal (alimentos, vestimenta, produtos de higiene pessoal, produtos testados em animais, etc), é muito restritivo, “radical” ou “impossível”. A filosofia do veganismo é sim restritiva, pois restringe o consumo apenas àquilo que é livre de crueldade animal. Radical, apesar de sempre vir como um termo pejorativo, também é verdadeiro, pois seu significado filosófico remete ao uso de ações revolucionárias que tragam bem ao maior número de indivíduos, transformando as organizações sociais.

Mas o que mais ouço é que é “impossível ser vegano”, que “é até fácil parar com carne, mas derivados não vejo problema e eu amo!”, que “tem medo de adoecer” e por aí vai. Impossível é algo que o veganismo realmente não é. O que existe é uma barreira que inicialmente parece intransponível, já que mudar os hábitos, ler rótulos, reeducar a alimentação, são atividades que parecem muito trabalhosas.

E, realmente, qualquer mudança é trabalhosa em seu início, pois é preciso readaptar-se a um novo contexto. O veganismo tanto não é impossível que tem crescido exponencialmente em todo o mundo, tem ganhado espaço na mídia, nos restaurantes, nos debates, no dia-a-dia.

Desafiar-se é um modo de romper as barreiras e, por que não, de fazer o “impossível”?

Proponho aqui um desafio pessoal e

ao mesmo tempo coletivo: 30 dias de

veganismo. Adotar uma filosofia de

compaixão a todos os animais, colaborar

com o meio ambiente, melhorar sua

própria saúde e, quem sabe, até perder

uns quilinhos!

Sim, a parte mais difícil é começar. Por

isso, indico uma página do coletivo

Camaleão (www.sejavegan.com.br), de

conteúdo simples e educativo. A página

do grupo Onca (www.anjovegano.com.

br), cujo objetivo é prestar assistência

direta às pessoas que querem iniciar

no veganismo, por meio de um(a)

voluntário(a) vegano(a). E a página do

George Guimarães (www.nutriveg.com.

br), nutricionista especializado em

dietas vegetarianas e presidente da ONG

VEDDAS (Vegetarianismo Ético, Defesa

comecehoje

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dos Direito Animais e Sociedade), que

contém artigos sobre as dúvidas mais

frequentes relacionadas a proteínas,

vitaminas e minerais. Além disso,

fique a vontade para entrar em contato

comigo via e-mail, pois estou disponível

para ajudar e enviar muitas receitas

deliciosas! Aliás, assim que decidir

começar o desafio, me avise. Quero

fazer parte disso e dividir com você as

dificuldades, descobertas e realizações.

Como curiosidade é algo incontrolável,

o que se espera encontrar em 30 dias?

Bem, em 30 dias você vai descobrir que o mundo continua o mesmo, mas que você mudou.

Vai se preocupar mais com a origem de

seus alimentos, de suas roupas, de seus

produtos pessoais. E isso vai te fazer ter

um estilo de vida mais saudável, pois

terá pensado sobre tudo que come e

usa.

Vai descobrir que a culinária vegana é

rica em sabores e cheiros, e que ela não

tem nada de entediante. Vai desenvolver

dotes culinários que você nunca achou

que tivesse. Vai descobrir que a pressão

BASTATENTAR

social é maior do que a pressão do seu

estômago ou cérebro, mas mesmo

assim você vai continuar nessa jornada

pessoal, lembrando que a compaixão

é mais importante do que ceder aos

impulsos e pressões.

Em alguns momentos você terá

pensado em desistir, mas a persistência

no desafio vai te fazer continuar. Vai

descobrir também que ser vegano não

é caro se você basear suas refeições

em produtos naturais como verduras,

legumes e frutas. Mas o mais importante

é que você vai descobrir que é possível

e que é muito mais fácil do que parece.

E, depois de 30 dias, você vai entender

que pode fazer isso para o resto da vida,

sem que se sinta privado de algo, pois o

prazer do paladar será inferior ao prazer

de ter a consciência tranquila em fazer o

bem não apenas aos animais e ao meio

ambiente, mas a você mesmo.

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Slow foodO Fast-Food, como todos nós já conhecemos, é o termo ao qual nos referimos para refeições rápidas, geralmente feitas fora de casa ou pedidas através de delivery.

A comida de caixinha é padronizada, demasiadamente processada e, na maior parte das vezes, rica em açúcar, sal e gordura. Faz parte da vida estressante dos grandes centros urbanos e entra no time de maus hábitos que temos adquirido nos últimos tempos.

Na contramão do Fast-Food surgiu o Slow-Food, movimento fundado por Carlo Petrini em 1986, na Itália. Desde então vem reforçando ações que visam melhorar a qualidade da nossa alimentação, convidando-nos a refl etir sobre a importância do tempo para saborear os alimentos, uma forma simples de tornar nosso cotidiano mais prazeroso. O princípio básico do movimento é utilizar produtos artesanais de qualidade

BOM, L IMPO E JUSTO

naTali mORaeS magalhÃeSNutricionista Vegetariana • CRN 28565www.nutricionistanatali.com

por

NU T RIÇÃO

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especial, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto os próprios produtores. Defende ainda a necessidade de que os consumidores estejam bem informados, tendo uma relação de maior proximidade com a cadeia de distribuição alimentar e o produtor de alimentos.

O consumidor torna-se co-produtor do alimento, o que signifi ca que, quando informado adequadamente, pode exigir que ele seja bom, limpo e justo. Assim, ele deve ter qualidade e sabor, ser cultivado de forma a preservar a biodiversidade e ter produtores que recebam um valor justo pelo seu trabalho.

O Slow Food desenvolve atividades educativas em escolas, encontros, degustações, hortas familiares, escolares e comunitárias, entre outras ações para promover e fortalecer essa fi losofi a. Você pode encontrar mais informações através do site www.slowfoodbrasil.com e também conhecer o trabalho do Convívium Campo Lindo em Batatais/SP através do site: www.conviviumcampolimpo.blogspot.com

Vários alimentos correm risco de extinção. O Slow Food também atua na defesa das espécies alimentícias e do modo de produção tradicional.

Um exemplo disso é que de milhares de maçãs selecionadas pelos

produtores, apenas 4 variedades comerciais representam hoje 90%

do mercado mundial.

Você sabia?

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S AÚDE

CITRONELARepelente natural e seguro contra insetos

por luciana cangemi Farmaceutica e proprietária da Vida Viva Farmácia de Manipulação

Também conhecida como Capim-Citronela, Cidró-do-Paraguai, Citronela-de-Java e Citronela-do-Ceilão, a citronela é uma planta aromática rica em um óleo essencial muito utilizado como matéria-prima para a fabricação de repelentes contra insetos.

Estudos recentes mostram que a citronela é um

meio natural e eficaz no combate à dengue. A

propriedade repelente de insetos é atribuída à

presença de substâncias voláteis em suas folhas. É

considerada um repelente ecológico, pois espanta

os insetos sem matá-los. Portanto é uma maneira

de afastar a doença sem prejudicar a natureza e

causar desequilíbrio ao ecossistema.

É uma planta muito semelhante ao capim-limão,

pois ambas pertencem ao mesmo gênero. A

principal diferença entre elas está no aroma: o

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capim-limão possui um cheiro mais suave que

lembra limão, enquanto o aroma da citronela é

bem mais intenso, lembrando um pouco o de

eucalipto.

Segundo a aromaterapia, a citronela tem

propriedades tônica, antisséptica, desinfetante

e repelente de insetos. Além do óleo essencial,

é possível encontrar mudas da planta e vários

produtos à base de citronela, como loções e sprays

para a pele, velas, incensos e difusores para o

ambiente.

O uso do óleo essencial diretamente sobre a pele

não é recomendado, pois pode causar manchas e

provocar irritações. Deve ser utilizado puro apenas

em rechôs e difusores para aromatizar o ambiente.

Os produtos para uso corporal, manipulados ou

industrializados, utilizam o óleo em concentrações

adequadas e seguras.

As folhas da citronela possuem uma concentração mínima de óleo essencial, em torno de 0,5 a 0,6%, ou seja, para cada 100kg de folhas extrai-se no máximo 600g de óleo.

Os repelentes contendo citronela podem ser usados de forma segura em crianças, gestantes e lactantes

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na Vida Viva você encontra

o óleo para aromatizar

o ambiente e também a loção

repelente para o corpo

[email protected]

16. 3635-7279

A citronela pode ser plantada em vasos

e jardineiras, assim como em canteiros

adubados ou como bordadura em áreas

grandes. Quando plantada em conjunto

com outras plantas auxilia repelindo

pragas e desta forma protegendo as

companheiras.

Formas caseiras de aproveitar o poder repelente da planta:

Ferva as folhas da planta em água e use para passar no chão e em parapeitos de janelas para afastar os insetos.

Ferva as folhas

Coloque as folhas em um frasco com álcool e deixe por 15 dias com o recipiente fechado. O líquido obtido contem o óleo essencial da citronela que pode ser borrifado no ambiente.

Oléo essencial

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naturalmenteESTILO

LIVRE

ES T ILO DE V IDA

Inspirado na fi losofi a vegetariana, a Ahimsa expressa a transformaçãoque transcende os hábitos alimentares e apresenta um novo estilo de vidae de moda.

“O importante é dar o primeiro passo para a mudança acontecer”. Com esta frase, Gabriel Silva, empresário da cidade de Franca e criador da Ahimsa, deu início à produção, pioneira no Brasil, de calçados e acessórios que respeitam crenças, o planeta em que vivemos e com quem o compartilhamos.

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O começo da marca aconteceu por um questionamento de seu fundador sobre seu estilo pessoal de vida. Não conseguia entender o porquê de ainda mantermos hábitos agressivos e nada sustentáveis, e, ao buscar respostas para estas questões, conheceu o Vegetarianismo e sua ideologia. O que, no princípio, era apenas uma transformação em sua dieta, passou para mudanças maiores.

E as roupas que vestimos, os calçados que usamos, os acessórios que nos enfeitam? Gabriel viu que as pessoas não tinham a disposição uma marca que representasse a mudança de valores, dando a possibilidade delas vestirem aquilo o que acreditavam.

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Para oferecer isso, surge a Ahimsa.Suas coleções são criadas com material 100% natural e reciclado; com zero de insumo animal, padrão tão especialmente prezado que Gabriel preocupou-se inclusive em utilizar somente colas à base de água no processo produtivo. “Cada item é personalizado até em sua composição. Há produtos feitos com 100% algodão, outros combinam 90% algodão e 10% linho, há também os que levam 70% algodão reciclado e 30% fios de garrafa pet ou 54% algodão reciclado e 46% fios de garrafa pet. Se nosso compromisso é gerar a mudança, ela deve estar presente nos mínimos detalhes para sermos o exemplo”, ressaltando com entusiasmo.

Marcas que estão em harmonia com o mundo e em sinergia com a sustentabilidade, engajadas em causas maiores do que seus lucros, mostram o futuro que está chegando através de pensamentos e ações inovadoras e mais humanas. Há um ano no mercado, a Ahimsa trouxe respostas à altura para questões de produção e com uma atitude singular, criou uma coleção surpreendentemente bela e moderna. “Vestir o que se acredita é uma das maiores formas de estilo. Isso nos ensina que seguir os nossos valores faz toda a diferença.” finaliza o empresário de 23 anos.

coleções são criadas com material 100% natural e reciclado; com zero de insumo animal

Você encontra mais informações

sobre os produtos no site da marca:

www.useahimsa.com

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MoquecaD E P U P U N H A

INGREDIENTES

MODO DE PREPARO

- 300g de pupunha in natura- Suco de 1 limão

- 3 dentes de alho picados

grosseiramente

- 2 tomates bem maduros em

rodelas de 0,5cm

- 1 pimentão verde pequeno

em rodelas de 0,5cm

- 1 pimentão vermelho

pequeno em rodelas de 0,5cm

- 2 cebolas pequenas em

rodelas de 0,5cm

- 300ml de leite de coco

- azeite de dendê a gosto

- Sal a gosto

- Pimenta do reino a gosto

- coentro, salsinha e cebolinha

picados grosseiramente a gosto

1. afervente a pupunha por 20

minutos. este processo retira o

amargor.

2. corte a pupunha em rodelas

de 0,5cm e deixe marinar no

alho, suco de limão e sal por

uns 15-20 minutos.

3. a moqueca baiana é monta-

da em camadas. em uma pan-

ela de barro grande ou uma

panela alta, faça uma cama de

legumes (alternando entre o

tomate, pimentões e cebola)

tempere com um pouco de sal,

coentro, salsinha, cebolinha e

faça uma camada de pupunha.

Repita o processo até acabar os

legumes e a pupunha.

4. coloque o leite de coco e o

azeite de dendê na panela. leve

ao fogo alto, até começar a fer-

ver, depois deixe cozinhar em

fogo médio-baixo até todos os

legumes e a pupunha fi carem

macios (cerca de 20-30 minu-

tos).

5. Finalize com mais salsinha,

coentro e cebolinha e sirva em

seguida, bem quente.

RECEITA S

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http://chubbyvegan.net/receitas/moqueca-de-pupunha/

shutterstock

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