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v> ^^*ÊÊÊIÊ^^/. BEDKÇlO, ÍMINISTRlÇlO E OFFICIMS : 16—Praça da Independência—17 LADO DA AVENIDA DE NOVEMBRO, EM BÈLEM . TELEPHONE 433 ' ESTADO DO PJtRJÍ—ESTADOS UNIDOS 00 BRASIL ISSIGNlTDRiS PARA A AMAZOKIA Semestre . . .- i6$ooo Anno 30$ooo Pagamento, assim de assignaturas como de quaesquer publicações, adiantado. Absolutamente imparcial, a F0LK1 DO NORTE recebe e publica fodos e quaesquer artigos, noticias e informações, comtanto que lançados em termos convenientes. 1SSIGNITURAS PARA FORA DA AMAZÔNIA Semestre 2o$ooo Anno 388000 NUMERO AVULSO DO DIA NUMERO ATRASADO . . . I20 RS. 5OO ' SEGUNDA-FEIRA, 3O de Março de 1896 Morro Thcopliilo Dias, apreciado pootn (1880) Anno ,Num. 90 Recebem-se publicações até ás 8 horas da noite. A Folha do Norte, que tem como redactor chefe o dr. Enéas Martins e conta com o "valioso concurso da col- laboraçüò effectiva dos srs. drs. Al- fredo Sousa, Firmo Braga, Eladio tima è 5eli()d0ro de Bjito, proprie- dade de uma sociedade anonyma e impressa, em officinas próprias, em aperfeiçoado prelo «Marinoni», será publicada todos os' dias, excepto um durante-ò anno e do qual teríío pre- vio conhecimento os srs. assignantes e leitores.' Para -bem servir aos fins a que se destina e aos reclamos do"moderno jornalismo dispõe de todos os elemen- tos necessários, não poupando exforços para satisfazer em absoluto a expec- tativa Nb úítuito de melhor trazer infor- mado o publico dos successos do paiz é do extrangeiro, tem conseguido abun- dante serviço de expedição de despa- chos telegraphicos. * . . A Folha do Norte nao insere em suas columnas inedictoriaes publica- çôes incompatíveis com o decoro pu- blico-e que não tenham exarada a res- ponsabilidade legal. A redacçao acolhe de bom grado cotaposições litteràrias e scientificas e mais produetos de investigação em Qualquer campd-rdfí"' ínfèllectualidittde humana. Résèrva-se, todavia, o direito de exame. ... -**-.!-. As publicaçSes ã pedido serão pa- gas previamente. Constituindo o. movimento do cam- bio um assumpto de alto interesse para a praça, a Folha do Norte ex- força-se por dar sobre esse mercado unia bem elaborada chronica. .Alénvd-essa interessante parte, as edições diárias da .Folha do Norte conterão dèáènvoívida óoticia sobre o commercio de Belém; pára o que tra- ta-se de.organisar um largo e criterioso serviço, de reportagem diária. Armada da melhor vontade, a Fo- lha do Norie, que se reserva, nas lu- tas políticas e partidárias, a mais com- pleta imparcialidade, na*o regateia ex- forjos pára bem corresponder á missão afanosa do moderno jornalismo. Sua redacçao trabalha^até* as 8 -ho- ras da noite, podendo, até então,. ser- lhe enviados quaesquer informes, es- criptos, annuncios e mais publicações. ACTUALIDADES Pela mala urbana recebi hontem o seguin- te curioso bilhete: —«SR. ESCUEVINHADOR DE CHRONICAS.— Ahi vão essas pitadas, para que o sr. veja como se espichou querendo tocar rabecão, a propósito do Club Militar. Guarde-as como lembrança e enforque o officio». Acompanharam a esse amável sermão dois retalhos do confrade aji da travessa Campos Salles: um, o telegramma do dr. Lauro Sodré ao sr. Gonçalves Ferreira e outro, o pedaço do Pela imprensa de sabbado, assim conce- bido :—«Faz a revista de jornaes (A Repti- blica) e insere um telegramma do sr. dr. Lau- ro Sodré ao Ministro do Interior, o qual te- legramma conclúe com estas palavras, tao positivas como o credo do illustre governa- dor: «A Republica tem hoje raízes profundas na alma nacional e pôde contar com a de- dicação sem limites das classes armadas, cu- jos sentimentos altamente patrióticos e ge- nuinamente republicanos acabam mais uma vez de ser postos em evidencia no manifesto do Club Militar, n'essa eloqüente affirmaçao. de" que continuam identificadas com a Na- ção, para a defesa da Constituição republi- cana, que ella adoptou e jurou manter». Al- gum tomador de notas de cheques ,que nos diga o que é issos.— lucrei com isso o ficar sabendo que o illustre sr. dr. Sodré, quando diz Ciedo !, mes- mo deixando de adicionar-lhe o competente —em cruz—, é de uma positividade a nao admittir duvidas. Porque, afinal de contas, dizer que o re- ferido telegramma do sr. dr. Lauro é um cheque (conservo o espirito do emprego do vocábulo), a quem nao afinou pela toada da moça» .do Club ou dos seus íjricondicionàès applàudidores, é que é simplesmente tolice. Esse telegramma, specimen de habilidade política de quem sabe, critenosarasftfe, o que é o dever de um político ao "J^do do'{le um governpjipode ser tudo—menos a manifesta.- çao' solidariedade—-positiva—ao desne- cessado e alarmante voto do Club. E é o caso de vel-o. O sr. Gonçalves Ferreira, cujas mostras de dedicação á Republica teem sido até hoje verdadeiros desastres, apressou-se em dizer aos seus povos, mais ou menos, que— Apesar do barulho feito, não tivessem medo ; «a propa- ganda restauradora nao tem a importância que se lhe quer dar, diz o seu telegramma, e o governo conta com o apoio das forças pu- blicas, que acaba de accentuar-se na reunião de 2ij>. Interessajite, pois nao é ?, esse ministro, que folga com a resolução da força armada, ao mesmo tempo que afiirraa nao valer nada o pretexto de que a mesma valeu-se para tomal-a ? Pois bem, de posse d.esaa contraproducen- te circular ministerial, o sr. dr. Lauro Sodré, emquanto outros, haja vista o governo visi- nho,.apressavam-se em adherir, limitou-se, maneirosamente, a registrar—o que todo o inundo sabia e o próprio telegramma do mi- nistro repetiu cm parte: que s. exc. confia na estabilidade da Republica e que esta pode contar, alem das suas raízes na alma nacio- nal, com a dedicação das classes armadas. Ora, a propósito do voto do Club, o que aqui se disse, claramente, foi que, por inop- portuno e dispensável, se tornara alarmante e cousa alguma dessas desmsnte o telegram- ma do illustre moço que, com a máxima sen- satez, dirige os destinos do Pará. Antes, pelo contrario, affirmando que «os sentimentos ai- lamente patrióticos e genuinamente republi- canos das classes armadas acabam—mais uma vez—<le ser postos em evidenciai s. exc. xleixa visto que, como nós, jamais duvidou das crenças da força armada. Mas a questão é outra:—havia necessida- ' de da evidencia das opiniões da força, opi- niões que podem ser pela Republica, que lhe cumpre manter—essencialmente obe- diente—como quer a Constituição que ella seja ? Nao ha duvida que a resposta pode ser negativa e que, sobre o ponto, essencial na hypothese, o illustre sr. dr. Sodré nao adhe- riu, tap positivamente como quando vale-se do Credo!, mesmo sem o competente—em auz. E foi por esse lado principalmente que aqui se condemnou, no foro de uma cons- ciência republicana que nao se teme do ex»' ercito contra a Republica, o voto do Club Militar, que mais sobresaltos gerou que os próprios perigos, annunciadospor aquella re- solução e depreciados pelo telegramma do sr. Ministro do Interior. Largamente interessadas na proclamaçao, na ordem e no futuro.da Republica—ás cias- ses armadas corre o superior dever de mos- trar, por isso mesmo que ellas sao nas repu- blicas de filiação latina o elemento apontado como o perturbador da evolução pacifica e amadurecida, o como comprehendem o seu papel, restricto pela letra constitucional'—á ' defesa da pátria no exterior e á manutenção das leis no interior. Mas, firmemos, Jtudo isso dentro da mais severa obediência, condição, como a ordem para o progresso, para o funecionamento re- guiar dos põderes cm que a soberania se re- solve e todos nós temos a peito affirmar que nSo. passam de tr?s.-. Nao é possível que a moção do Club Mili- :tar fosse procurado como um meio de mos- trar que um quarto poder existe entre nós; ~em todo o caso, fazendo justiça aos sentimen- tos «altamente patrióticos e genuinamente republicanos» do Club Militar é que a gente tem o direito de extranhar-lhe o dispensável e alarmante voto de 21 de Março. Alarmante, sim, e mais que as conspira- ções sebastianistas; e tanto assim o compre- hendeu a illustre aggreraiaçao que annun- ciou «realisar breve nova reunião, especial- mente para positivar de.modo indubitavel que a moção ha dias approvada subentende a sustentação do governo actual». A força armada, tendo neccesidade, paia justificar-se devuma altitude, no fundo alta- mente- louvável, mas lamentavelmente obje- ctivada, de declarar que—está_ disposta a sustentar o governo! A' vontade superior de um homem, á sua perspicácia de vidente, á sua envergadura 'máscula de patriota deve o Brasil a desmo- ralisaçãO completa.se não O estrangulamento, do regimen dos caudilhos victoriosos, que nos ameaçava, cerceando-nos a paz e a prós- peridade futuras. Para que estarem, pois, os mais leaes-e, dedicados de seus amigos, nas crises glorio- samente por elle dominadas, a deixar, in- voluntariamente, que nos aterre a perspecti- va de um regimen em que a força armada haja por bem declarar que está disposta a sustentar o governo toda a vez que quizertran- quillisar-nos \! Os Florianos não abundam. RUMINOL. Depois do baile O salão enfeitado de flores e galas, ador- nado de espelhos reluzentes, adereçado de vistosos artefactos, que pendiam dos cande- Iabros rutilantes, dava entrada aos cava- lhçiros e damas, convidados para a sairei em honra dos annos de Pepita. Deslumbrante e bella, ostentando a fres- cura da puberdade no conjuneto das dispo- siçCes estheticas, era a diva do salão, dei- xando escapar dos lábios de nacar os risos angélicos, attrahindo sobre si os olhares fa- mulentos dos convivas, absortos em contem- plal-a no auge da magestade que a circum- dava. Todos procuravam requestal-a, mas ella, esquiv^aosgalanteios da sala, passavam diffe- rente e nobre aos olhares dos que buscavam fital-a. Por vezes lançava rapidamente a vis- ta inquieta ás pessoas que entravam, dando a perceber que esperava alguém por quem anciava. Conhecia-se perfeitamente a> inquietude de sua "alma, deixando transluzir dos olhos gaseos e 'das faces rubras as afflicções do espirito, que se debatia nas ancias da so- fregujdao. Como a borboleta que adeja de ramo em ramo, como o colibri que voluteia de flor em flor, ella girava pelas vastas salas, em busca de quem pudesse encher-lhe a alma de afie- ctos na ebriez de um desejo ardente. A orchestra executava uma esplendida valsa de Strauss, e os pares passavam' por .ella delirantes, descrevendo giros phantas- ticos. Pepita experimentava as commoçOes da dança vertiginosa, porem mostrava-se- in- differente a tudo, sentindo apenas a ancie- dade do coração, que procurava expandir-se livremente. Surgiu no salão o moço predilecto. A valsa continuava, e.ambos se emmara- nriaram no turbilhão dos pares, doudos de amor, enlaçados um ao outro como dois an- jos celestes em aureola de luz. A cabecinha loura e capitosa, os braços nús e eburneos, o. decote á parisiense, des- cobrindo na floração de seus quinze annos os pomos sattitantes, davam-lhe uns tons de morbidez languida, despertando emoções voluptuosas e lubricas. - E dançavam, dançavam sempre, esque- cidos do mundo talvez em mar de illu- soes ... A musica enchia o salão de ondulações prismáticas, sentindo-se a efiiisão do prazer na loucura da festa. No boudoir os perfumes exquisitos, as es- sencias subtis; na sala do buffet, os acepipes delicados, o champagne, o Saulemes c o cer ve- jame cm profusão. No céo opalino, a lua pallida e serena, e as estrellas pespontando o espaço azul. No jardim, á folhagem viridente e o cara- manchei enrascado de rubras iporírcas. Bem perto, na praia alvinitente, ouve-se o clapotar das ondas marulhosas, que entoam as.melopéas da creação. Nas casuarinas do jardim farfalha o wen- to subtil, e a fragrancia das flores embalsa- ma o ether. Terminou o borborinho da festa; nao se ouve mais o som dos violinos trementes e_ das flautas maviosas. Um vulto branco e esguio vai alem... a passos largqs'e celebres. Caminham dois . . . A lua então espraia uma longa faixa lumi- nosa, que aclara toda a extensão da estrada, e elles caminham com passos evetopicos, buscando apressal-os ainda mais. Bem perto o gallo ruflou as azas, e o dia parecia querer despertar a noite, que dor- mia no silencio das trevas. Quando o sol flammejante esbateu de chapa na estrada deserta, nao se via mais o vulto branco e mysterioso que seguia alem .... Pela manhã logo cedo falava-se na cidade de um grande escândalo. A Pepita tinha fugido com um estudante mineiro e ninguém sabia o destino de ambos. Quinze dias depois os jornaes de «Juiz de Fora» davam nolicia do consórcio de Pepita com Júlio Guedes de Sousa, filho de abas- tado fasendeiro de Paracatü, nos confins de Minas-Geraes. O pae de Pepita, portuguez de rija tem- pera, ao ter noticia do connubio, bufou de. raiva, vendo desfeito o consórcio da filha com o apataçado commendador Braz Lemos, negociante de seccos e molhados á rua do Rosário. Pobre velho... CÂNDIDO COSTA. GRANDE DEPOSITO DE LIVROS EM BRANCO, PA- PEIS SOBRESCRIPTOS, TINTEIROS E TRABALHOS DE TYPOORAPHÍA E ENCADERNAÇÃO NA LIVRARIA COMMERCIAL. VARIAS ^Proposta pelo sr. Victor Hugucs, of- ficial da Legião de Honra, commissa- rio de Sua Magestade o Imperador o Rei, commandante em chefo de Caye- na e Guyana Franceza, o acecita pe- lo» srs. James Lucas Yes, capitão' de mar c guerra de Sua Magestade bri- tannica, commandante das forças na- vaes reunidas inglezas e portuguezas, e Manoel Marques, cavalleíro das ordens, militares de Silo Bento de Aviz, tenen* te-coronel, chofo e director do corpo de artilharia do Pará, commandante da vanguarda do exercito portuguez. Ainda que os postos avançados tenham sido tomados pela força, e quo o commissa- rio do Imperador e Rei, commandante em chefe, esteja reduzido, com sua guarriiçáó, á capital, deve aos sentimentos de honra que o tem sempre distinguido, ao valor e á bôa condueta dos officiaes e soldados sob suas ordens, á afleiçao dos habitantes da colônia para com Sua Magestade o Imperador e Rei, deve, digo eu, declarar altamente que se rende, menos á força, que ao systema des- truidor de libertar todos os escravos que se collocariam do lado inimigo, c de incendiar todas as habitações e postos em que houves- se resistência ; Que o' commissario do Imperador com- mandante em chefe, depois de ter visto o incêndio de muitas habitações, especialmen- le da sua, a mais considerável da colônia, nao o tinha attribuido a principio senão aos acontecimentos da guerra"; que a desorga- nisaçao das officinas e a liberdade dos es- cravos não lhe tinham.parecido.senão uma de suas medidas momentâneas; mas que ten- do-se scientificado por escripto que os srs. officiaes_ inglezes e portuguezes agiam em virtude de ordens de Sua Altesa Real c Prin- cipe Regente ; Querendo, pois, salvar a colônia d'uma destruição total, e conservar a seu augusto senhor subditos que lhe têm dado tantas provas de afleiçao e- fidelidade, o commis- sarío de Sua Magestade Imperial e Real, entrega a colônia ás forças de Sua Alteza Real o Príncipe Regente, debaixo das con- dições seguintes : Artigo l.°—A guarnição sahirá da praça com armas e bagagens, 'f todas as honras da guerra. Os srs. officiaes conservarão suas es- padas, e os officiaes superiores seus cavallos: ella entregará as armas e se obriga a não servir contra Sua Alteza o Piincipe Regen- te e seus aluados durante um anno. 2."—Serão fornecidos, á custa de Sua Al- tezao.Principe Regente, navios afim de tran- sportarem directamente para a França a guarnição,'ps srs. officiaes civis e militares, todos os empregados ao serviço com suas fa- milias e suas bagagens no mais curto praso- 3.0—Será igualmente fornecido um navio comiriodo, afim de transportar para a França o commissario do Imperador, commandante em chefe, sua familia, seus officiaes, seu acompanhamento e suas bagagens; o chefe superior da administração, o commandante das tropas, o inspector e o commandante da artilharia com suas famílias. 4.0—Será concedido um praso corivèniên- te aos ssr. officiaes quo têm propriedades na colônia para terminar seus -negocias. 5.0:—Os àrsénaes, baterias e todos os ob- jectos de artilharia, praça d'armas, fabrica da pólvora, armazém do viveres, serão en- tregues por meio de inventariore 110 estado em que se acham aclualniente, e se indica- onde estão todos os objectos. 6.°—Todos os pretos escravos, de uma e de outra parte serão desarmados e manda- dos para suas habitações respectivas. Os pretos franceses que os srs. comman- dantes de terra e de mar de Sua Alteza o Príncipe Regente tem alistado para o ser- viço durante a guerra, e aos quaes deram liberdade, em virtude de suas ordens, sei ao despedidos da colônia, como nao podendo ahi permanecer d'orá em diante senão como uma causa de perturbação e dissenção.- Os srs. commandantes se obrigam, con- forme têm promuttido, a solicitar de Sua Alteza o Príncipe Regente, a substituição dos ditos escravos, ou uma indemnisação. em favor dos habitantes a quem elles per- tencem. 7." —Os papeis, planos e outras cousas próprias da engenharia serão igualmente en» tregues. 8.°—Os doentes e os feridos obrigados a ficar na colônia, poderão retirar-se com tudo o que é de sua propriedade, quando estive- rem em condições de o fazer, e, esperando, serão tratados como anteriormente o eram. O.0—As propriedades particulares de qual- quer naturesa que possam haver, serão res- peitadas; os habitantes poderão dispor dei- Ias como no passado. 10.0—Os habitantes da colônia conserva- rao suas propriedades e poderão ahi residir, cónformando-se com as ordens e formas es- tabelecidas pela soberania sob a qual per- maneceiem. Serão livres de vender suas pro- priedades e de resolver-se na época que lhes convier, sem que tenham obstáculos. il.n—As leis civis conhecidas em França sob o nome de Código Napoleonico e em vigor n'esta colônia,-serão" Seguidas e executadas até á paz entre as duas nações. Os magis- trados não poderão pronunciar sobre os. in- teresses de particulares por discussões a ei- les relativas, senão em virtude das ditas leis. 12."—As dividas coittrahidas por particu- lares durante ou, antes do tempo fixado no artigo precedente, serão exigidas confirme as bases determinadas no mesmo artigo. 13.°—Os papeis concernentes aos regis- tros c matricula da tropa serão levados pelo quartel-mestre. i.|.u—Desejando conservar a fazenda-dc especiarias denominada A Gabriclla era todo o seu esplendor e com toda a sua agri- cultura, fica estipulado que não serão des- truidos nenhuns dos seus edifícios, nenhu- ma das suas plantações, arvore-.; e plantas}- mas que será conservada no estado actual, tal qual é entregue ás mãos dos srs. com- mandantes de Sua Alteza o Príncipe Re- gente. I5-U—Todos os papeis dos armazéns, da Inspecção, do Patrimônio, toda e qualquer contabilidade, serão depositados no archivo, ou n'outro logar convencionado para ahi recorrer-se quando fôr. preciso. Tudo será posto debaixo do sello dos dois governos, e á disposição de Sua Magestade Imperial e Real. l6.°—A presente capitulação será feila em três línguas, e assignada pelos três officiaes que a estipulão. Postos avançados de Bourdu, tadeja- nciro de 1S09.—(Assignados) VictorHugiies, James Lucas Yes e Manoel Marques. R. C, ALVES DA CUNHA. PEITORAL DE CAMBARA «...na. minha clinica civil tenho tirado bons resulta. .. .». dos como «PEITORAL DE CAMBARA»-, nos casos do brouchites, não agudas como chronicas,—"-Dr. Francisco Homem de Carvalho» (Bahia) «... tenho-o empregado nas dilTcrentca affee<;õcs do apparelho rcspir.itorio, colhendo sempre muito bom ro-•* sultado, especialmente em casos de coqueluche,—Dr* Antônio Cardozo o Silva?, (Dnhia) Folhetim da Folhado Norte-29-3-96 .(13 LOUISÉNAULT PRIMEIRA TARTE VI (Continuação) æ—r-Vês que elle é agradável não é nada •mau,- disse Alexandra. —Eu sabia que era'espirituoso, c forneço a julgar que é boa pessoa. —E' excellente 1 apenas, conío muitos ho- ftiens de sua tempera, tem necessidade de ser.conhecido de perto. Asseguro->te que vale muito mais que a sua reputação. æ—Tanto melhor para elle! respondeu a outra. —Eis-mé dentro da praça, pensava. Ba- rinsky ao entrar em seus aposentos: deve-se convir que não foi sem custo. Raramente te- nho encontrado um caracter como esse: ella parece franca: somente é indócil e ca- prichosa como ura cavallo de raça. Nio me posso gabar, de tel-a amansa- do; & primeira palavra que se lhe diz, levan- ta a cabeça e empina as orelhas, Que diffe- rença Contudo a que ha, entre uma mulher do mundo c uma filha da natureza! —Estimaria mais não ter visto o príncipe, pensava de seu lado Mlle Volguine. Nao é que queira dizer mal d'elle. Alexandra-talxez o julgue melhor do que é; não é decerto máu, não é melhor nem peior que outro qualquer... Mas para que vêl-o ? sinto prazer quando estou sózi- nha, e sozinha devo viver E, entretanto, seiii que pensasse em pedir- se contas d'isso, um interesse novo acabava de nascer na vida de Olga. Ou antes era uma outra vida que ia começar para ella. Os symptomas - d'isso não deviam ficar muito tempo oceultos a olhos observado- res.<ÉSr^~^""-^- E' verdade qul^.,," Tí**» ide toilette para o jantai^.Jjíi corpo de seu ve'stidfi\*íít**-~ teado, que disso não fe Ao almoço, Paulo :' dito, Como se desejasse faríiiliu ;'a pouco Mll° Volguine comsigo. Mas, n- rsegunda refeição, mostrou-se- de uma verve, e de uma vivacidade taS extraordinária que a pro- pria Alexandra ficou admirada. Lançou todos os fogos de artificio do seu espirito em honra da pobre Olga, que nunca tinha-se visto mettida em tal -feita. E assim foi no dia seguinte, e nos quo se seguiram. Mas nunca Barinsky passou dos limites da reserva severa a que se tinha imposto; nun- ca aventurou palavra alguma muito viva; a mais estricta conveniência media as solici- tude discretas que tinha para com Mil0 Vol- guine. se disse que elle não tinha para ella mais attençOes e respeitos do que para sua própria irmã; mas era um desses -homens cuja polidez começa pela própria familia, e que nao pensão seja preciso ' restringir só- mente aos estranhos seus gastos de amabili- dade. D'ella usava então bastante com Olga Volguine, sem têl-a mais com esta do que com Alexandra. E como sabia bem escolher o assumpto de conversa que devia mais in- teressal-a! que arte empregava para attra- hir-lhe a attenção! que tacto para fixal-a! De que inexgottaveis recursos lançava mão para que a conversa não esmorecesse nunca na presença d'ella ! e como tinha sabido in- culir-lhe confiança, e empenhal-a mesmo em conversações, onde a principio não to- mava senão uma parte insignificante, e onde agora desenvolvia por sua vez as mais feli- zes qualidades de um espirito ao mesmo tempo agudo e solido I —Posso bem fazer-lhe justiça, desde que não a amo, pensava por vezes Barinsky: ella não é bonita; mas é encantadora. Ignoro que raciocínio, de seu lado, fazia comsigo Olga; o que posso affirmar é que elfa achava que nunca o almoço durava por demais, e que o jantar muitas vezes fazia-se esperar. E' assim que iam ambos bem rapidamen- te por um caminho pue nenhum d'elles jul- gava seguir.. Paulo tinha obtido que ella tocasse e can- tasse em sua presença. —Antes de saber, dissera-lhe um dia, que linha a felicidade de viver sob o mesmo tecto que a senhora, tinha ouvido 'diversas vezes uma voz excellente que cantava as adoráveis melodias de nosso paiz, ou as no- bres composições dos grandes mestres da Europa." Essa voz que me ia ao coração era a sua! Gosto muito da musica: foi sempre uma das minhas paixOes. Se, graças a si, eu podesse ouvir um pouco d'clla, tornar-me- ia o mais feliz dos homens. —Não vale a pena pedir tanto! disse OI- ga approximando-se do piano; que quer o senhor que eu cante! -«-Nada prefiro a Schubert! E com o dedo mostrou-lhe, entre outros, o rpmance que traz este titulo: DIS-LE mói!, e cujas palavras singularmente divididas, medidas por um estranho rythmo prosodi- co, nada tiram á graça melodiosa d'esse de- licioso soluço de amor. O príncipe não se enganava. Olga possuia uma voz maravilhosa, cultivada com um cui- dado extremo, posta ao serviço de um gos-' to perfeito, e um sentimento tao justo quan- to profundo. Ella era principalmente uma artista pathetica, e que tinha recebido do céo o dom raro e precioso de communicar aos outros, cm sua força e intensidade, a omoçao qua. tinha em si, Em um theatro te- ria excitado o enthusiasmo, e fanatisado as 'platéas. Estranha cousa! Essa timida creatu- ra, que um nada desconcertava, desde que sentava-se ao piano, tornava-se outra mu- lher. Uma espécie de inspiração arrebata- va-a, tomava-a toda inteira: não via no mundo nada mais que a sua. arte; tudo o que não era ella desapparecia, e, d'essa vez, esquecendo os outros,- ella ousava mostrar- se OjÇjue era cm verdade. A escolha doprincipe não tinha sido<snal feita. Sem que o soubesse, íjcliubert era pgirra Olga o mestre por excellencia; elle o será sempre para as almas ternas, sonhadoras e apaixonadas, porque uma voz a sua ternura, uma fôrma a seús/^jnhares, um ac- cento á sua paixão. Emquanto esse grande suspiro de melodias arrastava-a a seu sabor, Olga não olhava nem para Paulo nem para sua irmã; a fallar verdade, não teria podido olhar para ninguém: seus olhos estavam quasi sempre baixados para sobre o teclado, e, quando se erguiam, era para se elevarem ao céo, com seus cantos, com sua poesia, com sua alma. Entretanto, quando chegou ás mais bcl-. Ias palavras da romanza, tão cândidas em sua confiança, tão singelas em seus rogos involuntariamente, voltou a cabeça para Barinsky. Sobre os lábios de leve tumesci* dos do príncipe, percebeu um meio-sorrisn, que podia ser egualmentc ou o da ironia contida, ou o da emoção feliz. Mas, sem dar-se ao tempo de levar a mui longe uma analyse difícil, scra mesmo querer notar a expressão penetrante e doce que animava os olhos d'aquelle que escutava com tanta at- tehção, ella acabou a ária começada. O príncipe ergueu-se, tomou vivamente a mão da cantora, e a apertou entre as suas, dizendo-lhe : —Obrigado, a senhora fez-me bem. Des- de muito que eu não fora tão feliz ! A mão de MU1' Volguine eslava ao mes- mo tempo liuinida e fria, como muitas ve- zes acontece ás mulheres em suas emoções violentas. Barinsky quiz leval-a aos lábios; mas um súbito pallôr derramou-se pelo ros- to de Olga, e havia em seus dedos, sentia- se em seus braços não sei quê_de contrac- ções que resistiam. O príncipe não insistiu, e, depois de agra- dccer-lhe uma outra vez, vetirou-se. VII DOIS OALLQS VIVIAM EM PAZ, APPAREÇÈ UMAGAI.LtNHA—KIS.ACCfiSA AOUERRA! disse o mais amável e encantador dos poc- tas, o grande Fontaine. A introducção inesperada d" priin ipc na vida intima das duas mulheres não ai-ini. e nem ahi podia alear. espécie alguma do guerra. M:is comsigo trouxe prUi nipnofS um interesse novo, uma animação até eiuã»>".: estranha a MU° Vulguinc, (A seguir), ¦»m

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' SEGUNDA-FEIRA, 3O de Março de 1896

Morro Thcopliilo Dias, apreciado pootn (1880)Anno Num. 90

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A Folha do Norte, que tem comoredactor chefe o dr. Enéas Martins econta com o

"valioso concurso da col-laboraçüò effectiva dos srs. drs. Al-fredo Sousa, Firmo Braga, Eladiotima è 5eli()d0ro de Bjito, proprie-dade de uma sociedade anonyma eimpressa, em officinas próprias, emaperfeiçoado prelo «Marinoni», serápublicada todos os' dias, excepto umdurante-ò anno e do qual teríío pre-vio conhecimento os srs. assignantese leitores.'

Para -bem servir aos fins a que sedestina e aos reclamos do"modernojornalismo dispõe de todos os elemen-tos necessários, não poupando exforçospara satisfazer em absoluto a expec-tativa

Nb úítuito de melhor trazer infor-mado o publico dos successos do paizé do extrangeiro, tem conseguido abun-dante serviço de expedição de despa-chos telegraphicos.

* . .

A Folha do Norte nao insere emsuas columnas inedictoriaes publica-çôes incompatíveis com o decoro pu-blico-e que não tenham exarada a res-ponsabilidade legal.

A redacçao acolhe de bom gradocotaposições litteràrias e scientificas emais produetos de investigação emQualquer campd-rdfí"' ínfèllectualidittdehumana.

Résèrva-se, todavia, o direito deexame.... -**-.!-.

As publicaçSes ã pedido serão pa-gas previamente.

Constituindo o. movimento do cam-bio um assumpto de alto interessepara a praça, a Folha do Norte ex-força-se por dar sobre esse mercadounia bem elaborada chronica.

• .Alénvd-essa interessante parte, asedições diárias da .Folha do Norteconterão dèáènvoívida óoticia sobre ocommercio de Belém; pára o que tra-ta-se de.organisar um largo e criteriososerviço, de reportagem diária.

Armada da melhor vontade, a Fo-lha do Norie, que se reserva, nas lu-tas políticas e partidárias, a mais com-pleta imparcialidade, na*o regateia ex-forjos pára bem corresponder á missãoafanosa do moderno jornalismo.

Sua redacçao trabalha^até* as 8 -ho-ras da noite, podendo, até então,. ser-lhe enviados quaesquer informes, es-criptos, annuncios e mais publicações.

ACTUALIDADES

Pela mala urbana recebi hontem o seguin-te curioso bilhete:

—«SR. ESCUEVINHADOR DE CHRONICAS.—Ahi vão essas pitadas, para que o sr. vejacomo se espichou querendo tocar rabecão, apropósito do Club Militar. Guarde-as comolembrança e enforque o officio».

Acompanharam a esse amável sermão doisretalhos do confrade aji da travessa CamposSalles: um, o telegramma do dr. Lauro Sodréao sr. Gonçalves Ferreira e outro, o pedaçodo Pela imprensa de sabbado, assim conce-bido :—«Faz a revista de jornaes (A Repti-blica) e insere um telegramma do sr. dr. Lau-ro Sodré ao Ministro do Interior, o qual te-legramma conclúe com estas palavras, taopositivas como o credo do illustre governa-dor:

«A Republica tem hoje raízes profundasna alma nacional e pôde contar com a de-dicação sem limites das classes armadas, cu-jos sentimentos altamente patrióticos e ge-nuinamente republicanos acabam mais umavez de ser postos em evidencia no manifestodo Club Militar, n'essa eloqüente affirmaçao.de" que continuam identificadas com a Na-ção, para a defesa da Constituição republi-cana, que ella adoptou e jurou manter». Al-gum tomador de notas de cheques ,que nosdiga o que é issos.—

Só lucrei com isso o ficar sabendo que oillustre sr. dr. Sodré, quando diz Ciedo !, mes-mo deixando de adicionar-lhe o competente—em cruz—, é de uma positividade a naoadmittir duvidas.

Porque, afinal de contas, dizer que o re-ferido telegramma do sr. dr. Lauro é umcheque (conservo o espirito do emprego dovocábulo), a quem nao afinou pela toada damoça» .do Club ou dos seus íjricondicionàèsapplàudidores, é que é simplesmente tolice.Esse telegramma, specimen de habilidadepolítica de quem sabe, critenosarasftfe, o queé o dever de um político ao "J^do do'{le umgovernpjipode ser tudo—menos a manifesta.-çao' dè solidariedade—-positiva—ao desne-cessado e alarmante voto do Club. E é ocaso de vel-o.

O sr. Gonçalves Ferreira, cujas mostrasde dedicação á Republica teem sido até hojeverdadeiros desastres, apressou-se em dizeraos seus povos, mais ou menos, que— Apesardo barulho feito, não tivessem medo ; «a propa-ganda restauradora nao tem a importânciaque se lhe quer dar, diz o seu telegramma, eo governo conta com o apoio das forças pu-blicas, que acaba de accentuar-se na reuniãode 2ij>.

Interessajite, pois nao é ?, esse ministro,que folga com a resolução da força armada,ao mesmo tempo que afiirraa nao valer nadao pretexto de que a mesma valeu-se paratomal-a ?

Pois bem, de posse d.esaa contraproducen-te circular ministerial, o sr. dr. Lauro Sodré,emquanto outros, haja vista o governo visi-nho,.apressavam-se em adherir, limitou-se,maneirosamente, a registrar—o que todo oinundo sabia e o próprio telegramma do mi-nistro repetiu cm parte: que s. exc. confiana estabilidade da Republica e que esta podecontar, alem das suas raízes na alma nacio-nal, com a dedicação das classes armadas.

Ora, a propósito do voto do Club, o queaqui se disse, claramente, foi que, por inop-portuno e dispensável, se tornara alarmantee cousa alguma dessas desmsnte o telegram-ma do illustre moço que, com a máxima sen-

satez, dirige os destinos do Pará. Antes, pelocontrario, affirmando que «os sentimentos ai-lamente patrióticos e genuinamente republi-canos das classes armadas acabam—maisuma vez—<le ser postos em evidenciai s. exc.

xleixa visto que, como nós, jamais duvidoudas crenças da força armada.

Mas a questão é outra:—havia necessida- '

de da evidencia das opiniões da força, opi-niões que só podem ser pela Republica, quelhe cumpre manter—essencialmente obe-diente—como quer a Constituição que ellaseja ?

Nao ha duvida que a resposta só pode sernegativa e que, sobre o ponto, essencial nahypothese, o illustre sr. dr. Sodré nao adhe-riu, tap positivamente como quando vale-sedo Credo!, mesmo sem o competente—emauz.

E foi por esse lado principalmente queaqui se condemnou, no foro de uma cons-ciência republicana que nao se teme do ex»'ercito contra a Republica, o voto do ClubMilitar, que mais sobresaltos gerou que ospróprios perigos, annunciadospor aquella re-solução e depreciados pelo telegramma dosr. Ministro do Interior.

Largamente interessadas na proclamaçao,na ordem e no futuro.da Republica—ás cias-ses armadas corre o superior dever de mos-trar, por isso mesmo que ellas sao nas repu-blicas de filiação latina o elemento apontadocomo o perturbador da evolução pacifica eamadurecida, o como comprehendem o seu

papel, restricto pela letra constitucional'—á '

defesa da pátria no exterior e á manutençãodas leis no interior.

Mas, firmemos, Jtudo isso dentro da maissevera obediência, condição, como a ordempara o progresso, para o funecionamento re-guiar dos põderes cm que a soberania se re-solve e todos nós temos a peito affirmar quenSo. passam de tr?s. -. •

Nao é possível que a moção do Club Mili-:tar fosse procurado como um meio de mos-trar que um quarto poder existe entre nós;

~em todo o caso, fazendo justiça aos sentimen-tos «altamente patrióticos e genuinamenterepublicanos» do Club Militar é que a gentetem o direito de extranhar-lhe o dispensávele alarmante voto de 21 de Março.

Alarmante, sim, e mais que as conspira-ções sebastianistas; e tanto assim o compre-hendeu a illustre aggreraiaçao que annun-ciou «realisar breve nova reunião, especial-mente para positivar de.modo indubitavelque a moção ha dias approvada subentendea sustentação do governo actual».

A força armada, tendo neccesidade, paiajustificar-se devuma altitude, no fundo alta-mente- louvável, mas lamentavelmente obje-ctivada, de declarar que—está_ disposta asustentar o governo!

A' vontade superior de um homem, á suaperspicácia de vidente, á sua envergadura'máscula de patriota deve o Brasil a desmo-ralisaçãO completa.se não O estrangulamento,do regimen dos caudilhos victoriosos, quenos ameaçava, cerceando-nos a paz e a prós-peridade futuras.

Para que estarem, pois, os mais leaes-e,dedicados de seus amigos, nas crises glorio-samente por elle dominadas, a deixar, in-voluntariamente, que nos aterre a perspecti-va de um regimen em que a força armadahaja por bem declarar que está disposta asustentar o governo toda a vez que quizertran-quillisar-nos \!

Os Florianos não abundam.RUMINOL.

Depois do baile

O salão enfeitado de flores e galas, ador-nado de espelhos reluzentes, adereçado devistosos artefactos, que pendiam dos cande-Iabros rutilantes, dava entrada aos cava-lhçiros e damas, convidados para a saireiem honra dos annos de Pepita.

Deslumbrante e bella, ostentando a fres-cura da puberdade no conjuneto das dispo-siçCes estheticas, era a diva do salão, dei-xando escapar dos lábios de nacar os risosangélicos, attrahindo sobre si os olhares fa-mulentos dos convivas, absortos em contem-plal-a no auge da magestade que a circum-dava.

Todos procuravam requestal-a, mas ella,esquiv^aosgalanteios da sala, passavam diffe-rente e nobre aos olhares dos que buscavamfital-a. Por vezes lançava rapidamente a vis-ta inquieta ás pessoas que entravam, dandoa perceber que esperava alguém por quemanciava.

Conhecia-se perfeitamente a> inquietudede sua "alma, deixando transluzir dos olhosgaseos e 'das faces rubras as afflicções doespirito, que se debatia nas ancias da so-fregujdao.

Como a borboleta que adeja de ramo emramo, como o colibri que voluteia de flor emflor, ella girava pelas vastas salas, em buscade quem pudesse encher-lhe a alma de afie-ctos na ebriez de um desejo ardente.

A orchestra executava uma esplendidavalsa de Strauss, e os pares passavam' por.ella delirantes, descrevendo giros phantas-ticos.

Pepita experimentava as commoçOes dadança vertiginosa, porem mostrava-se- in-differente a tudo, sentindo apenas a ancie-dade do coração, que procurava expandir-selivremente.

Surgiu no salão o moço predilecto.A valsa continuava, e.ambos se emmara-

nriaram no turbilhão dos pares, doudos deamor, enlaçados um ao outro como dois an-jos celestes em aureola de luz.

A cabecinha loura e capitosa, os braçosnús e eburneos, o. decote á parisiense, des-cobrindo na floração de seus quinze annosos pomos sattitantes, davam-lhe uns tons demorbidez languida, despertando emoçõesvoluptuosas e lubricas.

- E dançavam, dançavam sempre, esque-cidos do mundo talvez em mar de illu-soes ...

A musica enchia o salão de ondulaçõesprismáticas, sentindo-se a efiiisão do prazerna loucura da festa.

No boudoir os perfumes exquisitos, as es-sencias subtis; na sala do buffet, os acepipesdelicados, o champagne, o Saulemes c o cer ve-jame cm profusão.

No céo opalino, a lua pallida e serena, eas estrellas pespontando o espaço azul.

No jardim, á folhagem viridente e o cara-manchei enrascado de rubras iporírcas.

Bem perto, na praia alvinitente, ouve-se oclapotar das ondas marulhosas, que entoamas.melopéas da creação.

• Nas casuarinas do jardim farfalha o wen-to subtil, e a fragrancia das flores embalsa-ma o ether.

Terminou o borborinho da festa; já naose ouve mais o som dos violinos trementes e_das flautas maviosas.

Um vulto branco e esguio vai alem... apassos largqs'e celebres.

Caminham dois . . .A lua então espraia uma longa faixa lumi-

nosa, que aclara toda a extensão da estrada,e elles caminham com passos evetopicos,buscando apressal-os ainda mais.

Bem perto o gallo ruflou as azas, e o diaparecia querer já despertar a noite, que dor-mia no silencio das trevas.

Quando o sol flammejante esbateu dechapa na estrada deserta, já nao se via maiso vulto branco e mysterioso que seguiaalem ....

Pela manhã logo cedo falava-se na cidadede um grande escândalo.

A Pepita tinha fugido com um estudantemineiro e ninguém sabia o destino de ambos.

Quinze dias depois os jornaes de «Juiz deFora» davam nolicia do consórcio de Pepitacom Júlio Guedes de Sousa, filho de abas-tado fasendeiro de Paracatü, lá nos confinsde Minas-Geraes.

O pae de Pepita, portuguez de rija tem-pera, ao ter noticia do connubio, bufou de.raiva, vendo desfeito o consórcio da filhacom o apataçado commendador Braz dèLemos, negociante de seccos e molhados árua do Rosário.

Pobre velho...CÂNDIDO COSTA.

GRANDE DEPOSITO DE LIVROS EM BRANCO, PA-PEIS SOBRESCRIPTOS, TINTEIROS E TRABALHOS DETYPOORAPHÍA E ENCADERNAÇÃO NA — LIVRARIACOMMERCIAL.

VARIAS

^Proposta pelo sr. Victor Hugucs, of-ficial da Legião de Honra, commissa-rio de Sua Magestade o Imperador oRei, commandante em chefo de Caye-na e Guyana Franceza, o acecita pe-lo» srs. James Lucas Yes, capitão' demar c guerra de Sua Magestade bri-tannica, commandante das forças na-vaes reunidas inglezas e portuguezas, eManoel Marques, cavalleíro das ordens,militares de Silo Bento de Aviz, tenen*te-coronel, chofo e director do corpode artilharia do Pará, commandante davanguarda do exercito portuguez.

Ainda que os postos avançados tenhamsido tomados pela força, e quo o commissa-rio do Imperador e Rei, commandante emchefe, esteja reduzido, com sua guarriiçáó, ácapital, deve aos sentimentos de honra queo tem sempre distinguido, ao valor e á bôacondueta dos officiaes e soldados sob suasordens, á afleiçao dos habitantes da colôniapara com Sua Magestade o Imperador e Rei,deve, digo eu, declarar altamente que serende, menos á força, que ao systema des-truidor de libertar todos os escravos que secollocariam do lado inimigo, c de incendiartodas as habitações e postos em que houves-se resistência ;

Que o' commissario do Imperador com-mandante em chefe, depois de ter visto oincêndio de muitas habitações, especialmen-le da sua, a mais considerável da colônia,nao o tinha attribuido a principio senão aosacontecimentos da guerra"; que a desorga-nisaçao das officinas e a liberdade dos es-cravos não lhe tinham.parecido.senão umade suas medidas momentâneas; mas que ten-do-se scientificado por escripto que os srs.officiaes_ inglezes e portuguezes agiam emvirtude de ordens de Sua Altesa Real c Prin-cipe Regente ;

Querendo, pois, salvar a colônia d'umadestruição total, e conservar a seu augustosenhor subditos que lhe têm dado tantasprovas de afleiçao e- fidelidade, o commis-sarío de Sua Magestade Imperial e Real,entrega a colônia ás forças de Sua AltezaReal o Príncipe Regente, debaixo das con-dições seguintes :

Artigo l.°—A guarnição sahirá da praçacom armas e bagagens, 'f todas as honras daguerra. Os srs. officiaes conservarão suas es-padas, e os officiaes superiores seus cavallos:ella entregará as armas e se obriga a nãoservir contra Sua Alteza o Piincipe Regen-te e seus aluados durante um anno.

2."—Serão fornecidos, á custa de Sua Al-tezao.Principe Regente, navios afim de tran-sportarem directamente para a França aguarnição,'ps srs. officiaes civis e militares,todos os empregados ao serviço com suas fa-milias e suas bagagens no mais curto praso-

3.0—Será igualmente fornecido um naviocomiriodo, afim de transportar para a Françao commissario do Imperador, commandanteem chefe, sua familia, seus officiaes, seuacompanhamento e suas bagagens; o chefe

superior da administração, o commandantedas tropas, o inspector e o commandante daartilharia com suas famílias.

4.0—Será concedido um praso corivèniên-te aos ssr. officiaes quo têm propriedades nacolônia para terminar seus -negocias.

5.0:—Os àrsénaes, baterias e todos os ob-jectos de artilharia, praça d'armas, fabricada pólvora, armazém do viveres, serão en-tregues por meio de inventariore 110 estadoem que se acham aclualniente, e se indica-rá onde estão todos os objectos.

6.°—Todos os pretos escravos, de uma ede outra parte serão desarmados e manda-dos para suas habitações respectivas.

Os pretos franceses que os srs. comman-dantes de terra e de mar de Sua Alteza oPríncipe Regente tem alistado para o ser-viço durante a guerra, e aos quaes deramliberdade, em virtude de suas ordens, sei aodespedidos da colônia, como nao podendoahi permanecer d'orá em diante senão comouma causa de perturbação e dissenção.-

Os srs. commandantes se obrigam, con-forme têm promuttido, a solicitar de SuaAlteza o Príncipe Regente, a substituiçãodos ditos escravos, ou uma indemnisação.em favor dos habitantes a quem elles per-tencem.

7." —Os papeis, planos e outras cousaspróprias da engenharia serão igualmente en»tregues.

8.°—Os doentes e os feridos obrigados aficar na colônia, poderão retirar-se com tudoo que é de sua propriedade, quando estive-rem em condições de o fazer, e, esperando,serão tratados como anteriormente o eram.

O.0—As propriedades particulares de qual-quer naturesa que possam haver, serão res-peitadas; os habitantes poderão dispor dei-Ias como no passado.

10.0—Os habitantes da colônia conserva-rao suas propriedades e poderão ahi residir,cónformando-se com as ordens e formas es-tabelecidas pela soberania sob a qual per-maneceiem. Serão livres de vender suas pro-priedades e de resolver-se na época quelhes convier, sem que tenham obstáculos.

il.n—As leis civis conhecidas em Françasob o nome de Código Napoleonico e em vigorn'esta colônia,-serão" Seguidas e executadasaté á paz entre as duas nações. Os magis-trados não poderão pronunciar sobre os. in-teresses de particulares por discussões a ei-les relativas, senão em virtude das ditas leis.

12."—As dividas coittrahidas por particu-lares durante ou, antes do tempo fixado noartigo precedente, serão exigidas confirmeas bases determinadas no mesmo artigo.

13.°—Os papeis concernentes aos regis-tros c matricula da tropa serão levados peloquartel-mestre.

i.|.u—Desejando conservar a fazenda-dcespeciarias denominada — A Gabriclla eratodo o seu esplendor e com toda a sua agri-cultura, fica estipulado que não serão des-truidos nenhuns dos seus edifícios, nenhu-ma das suas plantações, arvore-.; e plantas}-mas que será conservada no estado actual,tal qual é entregue ás mãos dos srs. com-mandantes de Sua Alteza o Príncipe Re-gente.

I5-U—Todos os papeis dos armazéns, daInspecção, do Patrimônio, toda e qualquercontabilidade, serão depositados no archivo,ou n'outro logar convencionado para ahirecorrer-se quando fôr. preciso. Tudo seráposto debaixo do sello dos dois governos, eá disposição de Sua Magestade Imperial eReal.

l6.°—A presente capitulação será feila emtrês línguas, e assignada pelos três officiaesque a estipulão.

Postos avançados de Bourdu, tadeja-nciro de 1S09.—(Assignados) VictorHugiies,James Lucas Yes e Manoel Marques.

R. C, ALVES DA CUNHA.

PEITORAL DE CAMBARA

«...na. minha clinica civil tenho tirado bons resulta. .. .».dos como «PEITORAL DE CAMBARA»-, nos casos dobrouchites, não só agudas como chronicas,—"-Dr.Francisco Homem de Carvalho» (Bahia)

«... tenho-o empregado nas dilTcrentca affee<;õcs doapparelho rcspir.itorio, colhendo sempre muito bom ro- •*sultado, especialmente em casos de coqueluche,—Dr*Antônio Cardozo o Silva?, (Dnhia)

Folhetim da Folhado Norte-29-3-96.(13

LOUISÉNAULT

PRIMEIRA TARTE

VI

(Continuação)—r-Vês que elle é agradável não é nada

•mau,- disse Alexandra.—Eu sabia que era'espirituoso, c forneço

a julgar que é boa pessoa.—E' excellente 1 apenas, conío muitos ho-ftiens de sua tempera, tem necessidade deser.conhecido de perto. Asseguro->te quevale muito mais que a sua reputação.

—Tanto melhor para elle! respondeu aoutra.

—Eis-mé dentro da praça, pensava. Ba-rinsky ao entrar em seus aposentos: deve-seconvir que não foi sem custo. Raramente te-nho encontrado um caracter como esse:ella parece franca: somente é indócil e ca-prichosa como ura cavallo de raça.

Nio me posso gabar, de tel-a já amansa-do; & primeira palavra que se lhe diz, levan-ta a cabeça e empina as orelhas, Que diffe-

rença Contudo a que ha, entre uma mulherdo mundo c uma filha da natureza!

—Estimaria mais não ter visto o príncipe,pensava de seu lado Mlle Volguine. Nao éque queira dizer mal d'elle.

Alexandra-talxez o julgue melhor do queé; não é decerto máu, não é melhor nempeior que outro qualquer... Mas para quevêl-o ? Só sinto prazer quando estou sózi-nha, e sozinha devo viver I»

E, entretanto, seiii que pensasse em pedir-se contas d'isso, um interesse novo acabavade nascer na vida de Olga. Ou antes erauma outra vida que ia começar para ella.

Os symptomas - d'isso não deviam ficarmuito tempo oceultos a olhos observado-res. <ÉSr^~^""-^-

E' verdade qul^.,, " Tí**» idetoilette para o jantai^ .Jjíicorpo de seu ve'stidfi\ *íít**-~teado, que disso não fe

Ao almoço, Paulo ' dito,Como se desejasse faríiiliu ;'a poucoMll° Volguine comsigo. Mas, n- rsegundarefeição, mostrou-se- de uma verve, e de umavivacidade taS extraordinária que a pro-pria Alexandra ficou admirada.

Lançou todos os fogos de artificio do seuespirito em honra da pobre Olga, que nuncatinha-se visto mettida em tal -feita. E assimfoi no dia seguinte, e nos quo se seguiram.

Mas nunca Barinsky passou dos limites dareserva severa a que se tinha imposto; nun-ca aventurou palavra alguma muito viva; amais estricta conveniência media as solici-

tude discretas que tinha para com Mil0 Vol-guine. Já se disse que elle não tinha paraella mais attençOes e respeitos do que parasua própria irmã; mas era um desses -homenscuja polidez começa pela própria familia, eque nao pensão seja preciso

' restringir só-mente aos estranhos seus gastos de amabili-dade.

D'ella usava então bastante com OlgaVolguine, sem têl-a mais com esta do quecom Alexandra. E como sabia bem escolhero assumpto de conversa que devia mais in-teressal-a! que arte empregava para attra-hir-lhe a attenção! que tacto para fixal-a!De que inexgottaveis recursos lançava mãopara que a conversa não esmorecesse nuncana presença d'ella ! e como tinha sabido in-culir-lhe confiança, e empenhal-a mesmoem conversações, onde a principio não to-mava senão uma parte insignificante, e ondeagora desenvolvia por sua vez as mais feli-zes qualidades de um espirito ao mesmotempo agudo e solido I

—Posso bem fazer-lhe justiça, desde quenão a amo, pensava por vezes Barinsky:ella não é bonita; mas é encantadora.

Ignoro que raciocínio, de seu lado, faziacomsigo Olga; o que posso affirmar é queelfa achava que nunca o almoço durava pordemais, e que o jantar muitas vezes fazia-seesperar.

E' assim que iam ambos bem rapidamen-te por um caminho pue nenhum d'elles jul-gava seguir..

Paulo tinha obtido que ella tocasse e can-tasse em sua presença.—Antes de saber, dissera-lhe um dia, quelinha a felicidade de viver sob o mesmotecto que a senhora, tinha ouvido 'diversasvezes uma voz excellente que cantava asadoráveis melodias de nosso paiz, ou as no-bres composições dos grandes mestres daEuropa." Essa voz que me ia ao coração eraa sua! Gosto muito da musica: foi sempreuma das minhas paixOes. Se, graças a si, eupodesse ouvir um pouco d'clla, tornar-me-ia o mais feliz dos homens.

—Não vale a pena pedir tanto! disse OI-ga approximando-se do piano; que quer osenhor que eu cante!

-«-Nada prefiro a Schubert!E com o dedo mostrou-lhe, entre outros,

o rpmance que traz este titulo:

DIS-LE mói!,

e cujas palavras singularmente divididas,medidas por um estranho rythmo prosodi-co, nada tiram á graça melodiosa d'esse de-licioso soluço de amor.

O príncipe não se enganava. Olga possuiauma voz maravilhosa, cultivada com um cui-dado extremo, posta ao serviço de um gos-'to perfeito, e um sentimento tao justo quan-to profundo. Ella era principalmente umaartista pathetica, e que tinha recebido docéo o dom raro e precioso de communicaraos outros, cm sua força e intensidade, aomoçao qua. tinha em si, Em um theatro te-

ria excitado o enthusiasmo, e fanatisado as'platéas. Estranha cousa! Essa timida creatu-ra, que um nada desconcertava, desde quesentava-se ao piano, tornava-se outra mu-lher. Uma espécie de inspiração arrebata-va-a, tomava-a toda inteira: não via nomundo nada mais que a sua. arte; tudo oque não era ella desapparecia, e, d'essa vez,esquecendo os outros,- ella ousava mostrar-se OjÇjue era cm verdade.

A escolha doprincipe não tinha sido<snalfeita. Sem que o soubesse, íjcliubert era pgirraOlga o mestre por excellencia; elle o serásempre para as almas ternas, sonhadorase apaixonadas, porque dá uma voz a suaternura, uma fôrma a seús/^jnhares, um ac-cento á sua paixão. Emquanto esse grandesuspiro de melodias arrastava-a a seu sabor,Olga não olhava nem para Paulo nem parasua irmã; a fallar verdade, não teria podidoolhar para ninguém: seus olhos estavamquasi sempre baixados para sobre o teclado,e, quando se erguiam, era para se elevaremao céo, com seus cantos, com sua poesia,com sua alma.

Entretanto, quando chegou ás mais bcl-.Ias palavras da romanza, tão cândidas emsua confiança, tão singelas em seus rogosinvoluntariamente, voltou a cabeça paraBarinsky. Sobre os lábios de leve tumesci*dos do príncipe, percebeu um meio-sorrisn,que podia ser egualmentc ou o da ironiacontida, ou o da emoção feliz. Mas, semdar-se ao tempo de levar a mui longe umaanalyse difícil, scra mesmo querer notar a

expressão penetrante e doce que animava osolhos d'aquelle que escutava com tanta at-tehção, ella acabou a ária começada.

O príncipe ergueu-se, tomou vivamente amão da cantora, e a apertou entre as suas,dizendo-lhe :

—Obrigado, a senhora fez-me bem. Des-de muito que eu não fora tão feliz !

A mão de MU1' Volguine eslava ao mes-mo tempo liuinida e fria, como muitas ve-zes acontece ás mulheres em suas emoçõesviolentas. Barinsky quiz leval-a aos lábios;mas um súbito pallôr derramou-se pelo ros-to de Olga, e havia em seus dedos, sentia-se em seus braços não sei quê_de contrac-ções que resistiam.

O príncipe não insistiu, e, depois de agra-dccer-lhe uma outra vez, vetirou-se.

VII

DOIS OALLQS VIVIAM EM PAZ, APPAREÇÈUMAGAI.LtNHA—KIS.ACCfiSA AOUERRA!

disse o mais amável e encantador dos poc-tas, o grande Fontaine.

A introducção inesperada d" priin ipc navida intima das duas mulheres não ai-ini.e nem ahi podia alear. espécie alguma doguerra. M:is comsigo trouxe prUi nipnofSum interesse novo, uma animação até eiuã»>".:estranha a MU° Vulguinc,

(A seguir),

¦»m

Page 2: VARIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00090.pdf · v> ^^*ÊÊÊiÊ^^/. bedkÇlo, ÍministrlÇlo e officims: 16—praça da independência—17 lado da avenida

Folha do Norte—30 de Março de 1896

MILAGRES NO SÉCULOxox

SCHLATIEB,O MESSIAS DO NOVO flLEXICO

Cegos, aleijados, surdos—curadosa um simples aceno

Lôr n Folha do Nofle de quinta-feira,2 cie Abril

Nossos telegramiiiasDos Estados

Rio, 29 de março.

Foi annulUiclo o processo que cor-ria contra o conde Sebastião de Pi-nho e em virtude do qual fora reco-lhido ít prisão, ultimamente.

Jtlo/29.Tem causado aqui profunda im-

pressão a noticia dos maus tratos sof.-fridos pelos immigrantes vindos parao Piauí iy.

D'estès, 110 já voltaram para aEuropa por conta db Governo.

Jftio, 29.Pepa Euiz entrou em franca con-

valescença.Subio para Paineiras.

Do extrangeirolionrtres, 28 de março.

(Demorado por interrupção nas - li-tihas.)

O Dayly Chronicle confirma avends dc; Lourcnço Marques, posses-são pórtugueza, á Gran-Bretanha, porcinco milhões de libras sterlinas.

Gliamberlain, ministro do exterior,sendo interrogado no parlamento, res-.pondeu com subterfúgios.

Este boato, crê-se, provocou a crisedo ministério portuguez, que ê presidi-do pelo sr. Hintze Ribeiro, amigo reco-íihecidò da Inglaterra.

Pari», 28.

Berthelot, ministro dos negóciosextrangeiros, pediu a demissão do seucargo, por se achar doente uma. pes-soa de sua familia.

Assumiu a pasta nir, Henri Bris-son. um dos chefes do partido radical,antigo presidente da câmara dos de-putádos e ultimamente candidato ápresidência da Republica.

rLoiulrcs, 28.

A situação da..Republica do Trans-wttal, segundo corre nos centros, poli-ticos, 6 gravíssima.

CecilRhodes e o dr. Jameson traba-lham para comprometter o presidenteKruger.

Xa ultima regata venceu o Oxford,por 21 minutos.

Va!|riiratM», 28.

Lavra grande receio .nesta cidade,por causa dos terremotos annuneiadospura hoje e amanhã.

A New-Home t, a melhor iria-china conhecida para costura.

Revista de jornaesA PROVÍNCIA DO PARÁ, de hontem

noticia um convescote arealisarhojeno Ara-piranga e offerecido pelo sr. Silva Santos, aodr. Sr. Scrzcdello c, mais, que está chovendode Pernambuco a Maranhão.

«A estrada de S. João já está convertidacm rio de lama », diz a gazeta. Esse é umdos taes cxfoiços, nao de reportagem» . . .

*O DIÁRIO DE NOTICIAS, nas Notas

da dia zurze o illustre sr. dr. Lauro Sodré.Silo os precalços do governo, que já nao lhedevem fazer mossa. Pois si a cousa é diáriac tao infundada ás vezes. . . .

Depois das noticias telegraphicas d'A Pro-vinda e da Folha vem uma Chronica a toa,tendente aprovar que o papa, lumenxn rwlo,é uma atictoridade das poucas que aindanao vacilla. Nao ha nada como a boa von-t.ide, pelo menos quando se é como o sr.Rodrigo Costa que ao envez de tonificar-secom os -estudos positivos quer por força sermystico. Si ainda fosse uma rosa, vá.

Sobre telcgrapho o contemporâneo con-gratula-se com Alemquer nas seguintes li-niiu»; «Felicitamos a futurosa cidade de

Alemquer pelo, grande melhoramento queacaba dc receber, representado no Directorrio Democrata» etc, etc.

Entenderam ?Um escripto sobre Modas, de Blanche de

Mirebourg JJ. do CommeicioJ, apparece na2. pagina que abre com lisongeiros conceitossobre a companhia Souza Bastos a proposi-to do Homem da Bomba.

*A REPUBLICA abre siia edição com

«ma Chronica do Rio tendo por assumpto aofferta do ministro inglez Phipps á hospeda-ria de immigrantes da Ilha das Flores. Fei-ta a revista da imprensa, o estimado contem-poraneo dá inserção a um trabalho litterariode Paul -Brulat seguindo-se boa gazetilha.Nesta vem transcriptas entre boa copia de no-ticias locaes, duas opiniões lisongérissimas,da Republica, do Ceará, e da Gazeta Commer-cia/p. Financeira, do Rio, sobre a mensagemultimamente apresentada ao Congresso pelosr. dr. Lauro Sodré. Também, ou essas opi-nioes ou as do Diário de Arolicias. Dous te-lcgrammas de Alemquer saúdam aflbctuosa-mente, o illuslie e temido director políticoda Republica. E claó-lhcs publicidade, natu-ralmente, para mostrai qtie por lá lambemo provisório nao arranja nada. Ora vamosa ver em que dá tudo isso.

0 Canadá e os Estados-Unidos

Falando em Montreal das recentesdifliculdades anglo-amei'icanas,ogene-ral Montgomery-Moore, commandan-te das forças inglezas no." Canadá, ex-primiu-se de uma maneira caracteris-tica sobre o modo porque a Inglaterraencararia uma absorpção de sua colo-nia pela grande republica visinha.

«Por tanto tempo quanto o Cariada'queira conservar o laço de união coma Inglaterra, poderá contar com toda aforça d'essa nação para defendel-o. Si,porém, o Canadá desejar ser anuexa-do, ou tornar-se independente, a Ingla-terra não disparará um tiro para im-pedil-o de dirigir seus destinos. Tal êo sentir actual da Inglaterra».

Sentimento ou... resignação ?

A &ingei* Vibrante dá dezcontos do réis a qualquor das suas rivaesquo so apresento como igual ou melhor.

RESPIGA SCIENTIFÍCA

Mr. Hérvieúx assignalou na sessão de 21de Janeiro ultimo na Academia dè Mediei-na, de Paris em nome do dr. Aússet, medicomilitar um caso de immunidade vaccinal,cm um indivíduo, cuja infle tinha tido va-riola durante a gravidez. Esse indivíduo quenao apresentava vestígios ele variola, foi vae-chiado muitas vezes sem resultado. Aos 27annos, uma ultima revaccinaçao produziu,pela primeira vez, duas bellas pústulas vae-cinicas.

* 'Mr. Laborde, na Academia de"Tvfedicina

tle Paris, mostrou que a acçao preventiva eiinmunisante dos medicamentos pode algtt-mas vezes ser comparada para o sulphato dequinino, por exemplo, á acçao preventivadas anlitoxinas. Pelo emprego do bromuretopode-se, no còbaya, prevenir o desenvolvi-menlo da epilCpsia fácil de realisar experi-mentalmente pela secçao do sciatico. Po-de-se impedir a transmissão por herançadessa epilepsia experimental, transmissão quese produz em geral. O curara que é um bommeio de immiíhisaçao contra a stryclmina,teria talvez uma efficacia análoga contra atoxina tetariica.

Para os grandes filtros annexos ás distri-buições d'agua potável das cidades, certosprincípios scientificos fundamentaes devemser observados.

Eis como Mr. Percy Frankland acaba deresumil-os no Journal ofSanilary Institute, sobo titulo «Purificação bacteriana da água po-tavel» : i.° Os reservatórios d'agua nao fil-tradá devem ter a maior capacidade possi-vel; 2° A velocidade ele filtraçílo deve serreduzida a um niinimum; 3.0 A camada deareia fina deve ter4 maximum dé espessura(o m. 38 á o m. 60); 4.0 Sendo dado o papelcapital representado pela camada viscosa,que se forma na superfície da areia, étlicoricamente desejável que os filtros sejammantidos em funcç.lo tanto' tempo quantofôr possível; mas entretauto, ein pratica, co-mo um certo \'olume d'agua filtrado deve serfornecida diariamente, o uso prolongado dosfiltros, sem limpesa, conduziria inevitável-mente ao emprego de pressões muito eleva-das ou a'filtrar mui rapidamente atravez riealguns filtros, circumstahcia que a oxperien-cia demonstra estar cm opposiçfto com o seufunecionamento effic."?. A velocidade de fil-tração deve ser mantida tao constante quan-to possível, sob pena de tornar-se esta im-perfeita.

BANCO DE BELEMDO PARÁ

Capital realizado.Fundo de reserva

Réis I.OOO-OOOaOOORéis 48:070:450

.TCseriptorio:"(1,° andar)—Rua Quinze de Novembro, n.° 57—(1.°

descoíita i-etras c. faz cauções sobre títulos devidamente garantidos, a taxas módicas.—recém; dinheiro cm conta corrente, com retiradas livres, e a praso fixo.—saca CON-STANTE.UKXTE sobre todas as cidades e villas de Portugal.— encarrega-se »E cobranças por conta de terceiros.

Visconde do São Domingos, presidente; Josd Marques Braga, vice-presidente; Josd AugustoCorrêa, I.° secretario; Joaquim Tavares Lobato, 2.° dito; Joaquim Antônio de Amorim

A questão das carnes

0 PROCESSO KNEIPP

O mcthodo purauiente empírico do curaKneipp, conforme um autòrisado especiaüs-ta, é baseado sobre as affusões frias.

Tjlm recorrido ás applicações de água friade cinta duração e nâ"o seguidas de fricções,ou unia ducha fria, vestindo-se depoi* comoertrpo ainda cs'ando molhado.

-Kneipp também applica compressas sobretodo ou parte do corpo, segundo o caso deque se tratar.

Essas praticas excellentes e conhecidas detodos os medfcòis sSo acompanhadas deoutras puerilidades, taes como pediluviòs,medicamentosos com a palha de aveia c ou-trás, banhos de limpeza com cega de feno,etc. Estes processos devem obrar sobre o es-tado suggestivo do doente.

Da mesma sorte os meios de fortalecimen-to, comprehèndèndo os passeios a pés núsna gratnma molhada, na neve, n'ngua fria, obanho frio nas pernas, nos joelhos.

0 methodo Kneipp tem actualmente umavoga extraordinária.

Nflo obra no fundo senão como o fiiria ohydrotherapia, mas as praticas extravagan-¦tes do cura têm uma grande influencia sug-gestiva.

Este processo medicinal está sendo muitoempregado no Brasil. Em toda a parte aceu-sa grandes melhoras nos enfermos qued'el!cfazem uso,

II

Duas grandes causas determinaram a que-da do contracto celebrado pelo honrado in-tendente dr. Silva Rosado,com os srs. Coelho.Bezerra & O, para o abastecimento de car-nes verdes á população desta capipal — ai§ooo réis o kilo:

Primeira.—A¦:o>lligaçflQ cie fazendeiros-emarchantes, organisados em poderosa asso-ciaçao, com avultados capitães, fazendo umaguerra do todos ps recursos aos contractan-tes, nao se'i neste listado, impedindp-lhes aentrada no mercado ele Marajó, como nos dèPiauhy e do Ceará, para onde mandaramagentes, com o fim especial de elevarem opreço do gado.

Segunda.—A baixa do cambio, que collo-cou os contractanles ha impossibilidade detalharem o gado do Rio da Prata, para servendida a carae a iSooo réis o kilo, sendopublico e notório o enorme prejuízo que ti-veram nos primeiros carregamentos.

Podiam ais contractanles lutar contra asduas causas que apontamos, sobretudo quan-do ellas oceorreram sirmiltamente ? .

Contra a primeira causa lutaram os con-tractantes sem desanimo por espaço de dezmezes, vendendo carne a população cie Be-lem a iSooo réis o kilo, nio só ele gado na-cional, como do Rio ela Prata, que introdu-ziram no mercado desta capital, a custa deenorme sacrificieis. ,

O syndicato dos fazendeiros, apezar ele seupoder colossal, por si só, ou isoladamente,nao era uma força que fizesse baquear a em-preza.

O contracto dos srs. Coelho, Bezerra &C.11 cahio pelo concurso da segunda causa,porque os contractantes opprimieleis nos mer-cados du Piauhy e do Ceará pela guerra dosfazendeiros, e no mercado do Rio da Pratapela baixa do cambio, era impossível a luta

. contra as duas correntes.Diante deis embaraços insuperáveis da em-

preza, oriundos ele causas extraordinárias eimprevistas, o benemérito Intendente fez arevisão do contracto de 5 dc abril do annopassado, ainda com o louvável e patrióticointuito de beneficiar as classes pobres.

Com effeito,pela revisão, a que nos referi-mos, os contractanles continuavam obrigadosa talhar o gado nacional a 18000 réis o kilo,ficando apenas alterado para mais o preçoda carne elo Rio da Prata segundo a oscilla-ç.to do cambio, ou mais claro, quando ocambio fosse além de 11, a carne veide,mesmo dc prpçáclêntíia éxtràrigeira,seria ven-dida a 18000 réis o kilo. ¦ •

Na revisão o benemérito Intendente atten-deu aos interesses da industria pastoril d'esteEstado, permittiifdo a matança de 40 boispor dia, aos marchantes, sem taxar o preçoda carne.

Com" este acto o illustre sr. dr. Rosado,quiz conciliar todos os interesses, sem esque- 'cer entretanto a barateza do primeiro gene-ro de alimentação.

Entretanto, surgiu uma campanha de dif-famaçao contra o honrado Intendente; affir-mou-se que a revisão do contracto era umvalioso p-esenlc aos contractantes, uma con-cessão escandalosa com o lim de enriquecel-ose outras muitas calumnias que temos repu-gnancia em repetir.

Para tornarem odioso o acto do sr. dr. Sil-va Rosado affirmaram que elle havia exor-bitado de suas attribuições, porque faltava-lhe competência para revei o contracto, semprevia autorisaçao do conselho.

Entretanto basta a simples lejtura da clau-sula 4.a do contracto dé 5 ele abril para sevêr que o benemérito Intendente nao foialém de sua competência.

Déscle que ficou evidentemente provadoque era impossível, a venda da carne do Rioda Prata a igooo réis o kilo—; desde que osmercados do Ceará e do Piauhy nao podiamabastecer o de Belém, nao só pela má qua-lidade do gado, como por sua insufficiencia,é claro que uma circumslancia dc força maiorimpedia a entrada normal do gado no merca-do de Belém (textuaes da cilada cláusula 4.")e impunha ao Intendente o dever de melho-'rar a situação, pela revi-ào do contracto.Ninguém pôde lutar com o impossível, e nemos casos imprevistos podem nos contraetosser determinados com precisão infallivel.

O que, porém, 6 fora de duvida é que ohonrado sr. dr. Silva Rosado com a revisão,nao teve outro intuito se na o beneficiar aomenos uma parte da população, que podiaainda obter carne a 1S000 réis o kilo.

Os factos, porém, vieram em poucos diasprovar que a revisão do contracto nao podiasalvar a empreza dos embaraços que a asso-berbavam, e os contractantes foram forçadosa acceita; a rescisão imposta pelo honradoIntendente, que com este acto provou aindauma vez que o seu uríicò objectivo nestamagna questão era o interesse publico.

Calando o contracto rlesappárccéu a car-ne de 1S000 réis—mas de toda essa luta so-bresahe como verdade incontestável cVesfor-çò patriótico e dcnódado de um cidadãoemérito que fez o que efu humanamente pos-sivel para prestar um bom serviço a terra dcseu berço.—a. ?.t

A batalha de Adua

Reina ainda uma grande incertesa sobrea situação exacta creada na Erythréa pelabatalha de Adua. A*s noticias vindas de Afri-ca confirmam, no entanto, que o desastre doexercitei italiano foi completo.

0 governo do rei Humberto recebeu acómmunicaçaó official do general Baratieri,datada de Massaotiah, em 3 de março, ámeia noite. Esta participação foi incompletaem certos pontos, chegando o jornal A Itáliaa duvidar ela sua veracidade, por causa dasreticências. . •

Antes d'esta communicaçào, no sabbado,29 ele fevereiro, o general Baratieri haviadecidido empreheuder uma acçao contra asposições avançadas dos choanos.que se acha-vaifi em Adua. Avançou á frente de tres co-lumnas, reforçadas pela reserva.

A columna da direita, commandada pelogeneral Da Bormida, comprehendia seis ba-talhões, compostos de gente branca, quatrobaterias e um batalhão de milícia movei. Acolumna do centro, dirigida pelo general•Arimnndi,-compunha-se de cinco batalhões,formados por brancos, um destacamento in-digena e duas baterias.

A columna da esquerda, ás ordens do ge-neral Albertofii, comprehendia quatro bata-lhões indígenas e quatro baterias. O generalEllena estava na reserva, com quatro bata-lhões brancos, um batalhão indígena e duasbaterias de tiro rápido.

As duas columnas Iateraes deviam percor-rer dois caminhos que, da posição dê Sau-ria, ameavaçamo sitio de Adua. A columnacentral servia de ligação e avançava poruma estrada situada entre as duas outras,por onde marchava também a reserva.

A partida teve logar ás nove horas da noi-te,"auxiliada pela claridade da lua. Projecta-va-se oecupar, á direita, o valle de RebbiAriena e á esquerda o de Chidane-Meret.A's sete horas da manha do dia seguinte,achando-se presente o commandante emchefe, desenvolveu-se o plano. Meia horadepois ouviram-se disparos de canhão, á dis-t incia ele cinco kilometros, para os lados deAbbagarima.

A columna da esquerda tinha já sido en-volvida. Albertoni mandou disbr a Baratierique o batalhão Turitto eslava embaraçado,áceresceritando que elle ia em seu soecorro,fasendo-se seguir por todas as forças.

Baratieri deu instrucÇOes. 0 tiroteio redo-brava ele intensidade. Ordenou-se ao gene-ral Da Bormida que seguisse para as bandasde Aelu.i, em apoio de Albertoni. Os abexins,entretanto, haviam feito retrogradar a co-lunina do que primeiro marchou.

Albertoni retirou-se para a posição guar-dada por Arimoüdi. O batalhão de Galianoreforçou-o. N'estc momento, grossos e nu-merosos grupos de inimigos, aproveitandoas sinuesidades do terreno, reuniram-se eenvolveram as tropas italianas. Os batalhõesdo regimento Brusati abandonaram imme-diatamerité o seii posto. Os restantes desnor^teaiam-sé e fugiram.

O.s abexins romperam as fileiras italianase apoderaram-se de muitos ofiiciaes e armas.Mais tarde, recuperando o animo, os de Ita-lia, conseguiram juntar alguns soldados, a cujafrente se viam tis geheráes Baratieri e Elle-'na e os coronéis Brusati, Stevani e Valen-zauo.

O commandante Baratieri termina a suanarração, que tradusimos do Journal des De"-bats, disendo que nao tinha noticias da bri-gaela Da Bormida, nem dos generaes Ari-raondi e Albertoni, supundo que elles se in-ternaram nos sertões.

0 general Baldissera, que substituiu Ba-ratieri no eommando geral do corpo expé"-dicionário e. como governador da coluhma

.de Erythréa, chegou no dia 4 de março aMassaouah, a bordo do Giava, tomandoacto continuo posse das suas funeções. Ogoverno ele Roma telegraphou-lhe, pedindoque enviasse nota dos reforços que deseja.

As victorias portuguezas em África

No artigo hontem publicado escapou o se-guinte engano, na linha 38:—lei ti." 14 de 7de Março em logar de lei n.° 14, de 30 dcMarço de 1895.

Nas palavras com que antecedemos o mes-mo artigo escapou, 110 4.0 período um—não—, cuja ausência parece dar á phTase umsentido que ella n.lo tem.

A Singer Vibrante 6 a mo-llmr iiiaehina de costura do inundo, por sor amais simples o silenciosa, '

, •'.

O vice-presidente do Grêmio LitterarioPortuguez, o nosso presado amigo José Go-mes da Cruz e Silva, conceituado negocian-te, recebeu do sr. dr. Costa Santos, presiden-te da câmara dos deputados da nação por-tugiteza, o seguinte officio, em resposta ámensagem votada na sessão realisada noGrêmio em 9 de fevereiro, commemorativadas victoi ias portuguezas nas suas possessõesultramarinas.

111.'"° e Ex.""" Sr.—Interpretando os senti-mentos da câmara e do paiz, agradeço a v.ex." as felicitações que, em nome da nume-rosisshna colônia lusitana domiciliada na ei-dade de Belém, capital do Estado do Pará,se dignou dirigir-me pelos triumphos das ar-mas portuguezas nas nossas possessões ultra-marinas.

Aos gloriosos feitos praticados no ultramarpelos heróicos soldados portuguezes, que ac-crescentaram mais uma pagina brilhante áhistoria epiea da nossa Pátria, corresponderá,sem duvida, o acrisõlàdo patriotismo dosrepresentantes da nação, que nao descuramos deverés que impendem da alta missão deque se acham investidos.

Enche-me júbilo o vêr que as nossas re-centes victorias, que ccho.lram em todo omundo çivilisádo, fizeram mais uma vez vi-brár ele enthusiasmo o coração d'aquellesque, embora longe da Pátria, se nio esque-cem por um momento de que sao portu-gtiezes.

Deus Guarda a v. ex.", Palácio das Cortes,em 9 de março dc 1890. III.»>° c Ex.mr Sr.Presidente do Grtinio Literário Portuguez.—0 presidente, Antônio José da Costa Santos.

A minha carteira

A sra. D. Amélia de Orleans, excelsarainha de Portugal, terminou ha pouco o se-gundo anno de estudos médicos, tendo.feitoum brilhante • exame perante

"a Faculdade

de Lisboa. ¦ «

Isto leu-se no Figaro, um dos melhoresjornaes de Paris, receptaculo de tudo o quetresande a realesas vivas e extinetas. A hi-lariante novidade correu a imprensa euro-peia e americana.

Todos se riram da-facecia, aliás sem mo-tivo rasoavel. Por que rasão nao poderia asra. D. Amélia dedicar-se aos beneméritoslabores da medicina ? Escassear-lhe-á fir-mesa de pulso, para empunhar o bisturi,descarnar uma pústula, proceder a um par-to ? Ser-lhe-á repugnante o cheiro do iodo-formio ? Nio verá cila com bons olhos aspapas de linhaça ?

Claro que vê, claríssimo que gosta. Porque se riem então os imbecis tia imprensa ?0 sr. D. Carlos até havia de agradecer a suaesjjosa a collaboraçao technica na arte dereinar. Repelliria o iiegregado/oz-rí/u', quan-do necessitasse extorquir algum imposto aosseus submissos vassallos. A sra. D. Amélia,com as suas graças de rainha e os primoresde discípula deHipocrateseEsculapio.sabe-ria extrair da melhor maneira o óvulo, dassubditas acommettidas de semelhante en-fermidade.

Assim, apesar de tudo, dava ainda oitotostões pela evangélica missão das. rainhas.Oito tostões e...

—Que os tristes de.sannuviem a fronte.Uma lamparina local disse hontem:—«Aestrada deSaoJoao já estáconvertidaem riode lama. Os moradores daquella via publicavêm-se na contigencia dc andar aos pulos,afim de conseguirem _ transitar ali.—Era ocaso da intenclencia tomar as providenciasque o caso exige».

Muito curioso. Hoje mesmo vou pôr-mede atalaia na estrada de S. João, para ver seapanho o nasareno aos pulos, de braçodado com o orgao Licinio.

Deve ser interessante. 0 dr. intendente,se quiser apreciar a pândega, apareça a tem-po. O narareno costuma levantar-se ás qua-tro e, para o"topar na pitoresca diversão, épreciso madrugar.

Valham-nos estes bocados desopilantes.Já vimos o Licinio- transformar-se cm orgao.Agora vamos ver a conversão do nasarenoarrependido em salta-pocinh?s,a espinotear.

Ou o Nabuchodunosor nao deixasse des-cendentes I

—O sando va l correspondeu ao meucon-vite, empregando estilo amaneirado e canti-gas de saudosa memória. Do Longuinhosdiga o que souber sobre os seus brilhantesfeitos. Nao sou exigente. Quanto á saladade pepinos—deixe o Mephisto, que eu já lheresei duas veses por alma !—cá estou ás or-dens. E' mandar a nota da morada, o dia ehora—e conte comigo. Guardarei um reli-gioso sigillo, como convém a homens paca-tos mettidos n'estas degradantes pepinciras.Ninguém saberá a mais insignificante minu-cia do festim. Juro por alma da nossa avó-sinha!

Meu caro B. Pepino :—O Iriel tem o domda ubiqüidade. Tao depressa está em Bor-deaux, como em Lisboa, como no Guajará.D'esta nao sabia v. Agradece-lhe penhora-dissimo as suas recommendações e restitue-lh'as multiplicadas. O fitei persuadiu-se deque v. conhicia o Porto, o Minho—emsumma aquelle «jardim da Europa, á beira-mar plantado» e por isso, só por isso, é queelle nao attentou bem na phrase «só conheçouma».

Posto isto, "desejo saber què história querv. que eu conte do Longuinhos—a da eques-tre do Bom Jesus do Monte ou a do sobredilocujo ? A primeira pode considerar-se umaprelecçao de es/aluaria e eu sou leigo na ma-teria. Infelizmente nao descendo, em linharecta de talento, do jesuíta Padre AntônioVieira. j

A segunda ouve-se, ao cair da noite, álareira, ao lado da nossa velhinha avó, jásem dentes, mastigando padre-nossos e es-fusiándo.pdr entre os cnçarquilhados dedos,aquella saudosa roca ... Ah I V. nao s'es-queceu ainda, pois nao ?

Dorme, dorme, minha neta,E tu, fuso, fia, fia,Que eu canto a minha candeiaAos pés da Virgem Maria . . .

Pois bem. Se v. quer ouvir a historia doLonguinhos, assim contada, vou arranjar umaminiatura—que o Mephisto nao tome á riscaa palavra—d'uma pittoresca casinha minhô-ta e convidar v.— colno se houvera aqui o«asperrimo desembio, cm que treme o frioem cada membro», para, em torno chi lareira,em face d'uns aromaticos rijões e appetitososarrabulho,acompanhados d'um pichrl d'es-pumante Basto, ouvir a historia, narrada poruns lábios côr de rosa,- com aquella uneçaocaracterística da pura tripeira—honorífico ti-tulo dos portuenses. Podo vir sem reeeio, logoque o convite receba, porque, apesar d'eugostar muito do seu homônimo leguminaceo,creía que o nao corto em rodellas, para osaborear com sal, pimenta, cebolas, aseite evinagre. Noblesse oblige. Espere, pois—o quecusta um pouco—porque quem espera de-sespera—diz .espera—.Mas, sentido: sabidopor v. o segredo, é necessário que o guardebem, de fôrma epie nem o Firmo nem mes-mo o Enéas saibam ejuem é

o SAN no vai. AGUIAR (a guiar).P. S.—Desculpe nao lhe escrever estas

lerias, como v. diz, em papier rose, d'enivrantodeur.

Jornalzinho da Moda

0 Aramis, gentil filho do sr. OctavioCruz,digno conferente da Recebedoria, vê raiarhoje mais uma aurora da sua infância.

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Protectirrtr-ela pobresa, 8." serie do planoA., sorte jO:oc<>$ooo por .|?ooo.

Sempre esplendidos números para esco-Ihcr.

A's 2 horas da tarde será encerrada aveada,

PALESTRAS ÚTEIS

XS SEGUNDAS E SEXTAS

XVI

A glycerinaEm geral dá-se õ nome de corpo gordurosoa toda asubstahcia neutra insoluvel na água,

untuosa ao tacto, deixando uma nodoa es-pecial nos corpos que com cllá se põe emcontacto, e podendo, sob a acçao dos alça-lis, decompor-se em um ácido que fica com-binado com o aícali« em um corpo neutro.

Estes corpos sao muito numerosos na na-tureza; mas um dos que, n'estes últimos tem-pos, mais se tem tratado, devido ás suas no-vas applicações therapèuticas, é a glycerina,que foi descoberta por.: Scheeíe em 1779,mas que foi realmente estudada e introdu-zida na industria pelo immortal sábio Che-vrettil, nos seus notáveis trabalhos sobre oscoqios gordurosos.

A glycerina é um liquido incolor, inodoro,incrystallisavel, d'trm sabor adocicado

" mui-

to pronunciado, que se obtém pela sapo-nisaçao dos corpos gordurosos: óleiná, mar-garina, stcarina, etc, quer per meio do va-por da água elevada a 150 gráos de calor,quer pelos alcalishydratados, quer emfim peloácido sulfurico.

A sua consistência é a mesma dó" xarope;mistura-se perfeitamente aos liquideis aquo-sos e alcoólicos, assim como pôde servir debase aos linimentos, aos extractos, ás tinturasetc, o que faz com que ella seja um vehiculodos mais importantes.

Diversas experiências feitas em. animaesdemonstraram que ella exercia, uma acçaodas mais favoráveis sobre a nütriçào, dími-nuiudo á desassimilaçao e fornecendo umalimento ás combustões respiratórias; ellacontribúe pois para o desenvolvimento dotecido adiposo;além d'isso ella favorecia aassimilação, excitando p appetite e regula-risando as funeções digestivas. • ~X

' A glycerina fez a sua entrada na . thera-pcutica, pelas suas applicações nas diversasafiecções cutâneas, muitas vezes rebeldes atodo tratamento: no zona, eezema, acua, pso-riasis e icthyosc, nao trazendo todavia modi-ficações sen.1o na superfície, sem provocaralteração alguma no estado diáthesico queproduzio tal ou tal fluxao. cutânea; foi • útilsobretudo no Iichen e no prurigo, çdos quaescalmava muitas vezeVrapidamente as comi-chões tao insupportaveis.

Ella lubrifica e amacia a pelle pela suapenetração nos poros, conservando uma cer-ta humidade.que contribúe p?ra combater aseceura e a rugosidade que se' observa quasisempre nos darthrosos e nos escrofulosos.

Constitúe uma das bebidas mais usadaspelos diabéticos, quer simplesmente diluidaem água, quer misturada com cognac; estesdoentes adoptam-n'a também para substi-tuir o assucar no café, no chá é em outrasbebidas.

Na dose de duas colherespara - um 'copocl'agua, ella constitúe um bom clysfer laxa-tivo; misturada cora uma gemma d'òvo, fór-ma um medicamento tônico conhecido pelo..nome de glycomina, muito útil em certas af-fecções do estômago, quando este recusatodo o alimento.

A' cirurgia também ella presta grandesserviços; applica-se-a sobre as feridas de mánatureza, sobre as feridas chronicas, que èllapai ece cicatrisar mais depressa do que ou-tros tópicos de mais nomeada; depois dasimputações, muitos operadores empregam-n'a, tendo reconhecido que ella mantém afericla humida, abranda a infiaramaçao, di-minúe a suppuraçao e parece, além d'isso,possuir qualidades antisepticas seguras. Oque é verdade é que as matérias orgânicasímmersas n'esta substancia conseivam-se in-definidamente.

¦ O seu emprego é commum no que d vul-go chama ftigo do rosto; contra as fneiras,as rachaduras dos seios, sob a fôrma de gly-ceroleo de amido; emfim ella calma as irri-tações da.garganta era forma de gargarejo,partes iguaes de glycerina eagua ou simples-,mente pura em collutorio. • ._ :

' .

E' portanto um medicamento dos maissimples, uma verdadeira conquista therapeu-tica, que nao podíamos, deixar de indicaraos nossos leitores.

Livro da portaRecebemos e agradecemos :—Dous livros escolares, o Segundo liará de

leitura, do si ..professor Ramos Pinheiro e*oSystema Métrico Decimal, do sr. professor Fer-reira de.Moraes.

Sobre o primeiro mantemos as opiniões,calcada nas quaes foi a approvaçap;doConselho Superior:—a obra corresponde aosintuitos do seu autor, por vezes feliz na és-colha do assampto e nõ modo claro e .me-thodico com que o desenvolve.

Nclla s3o amenisados os mais áridos e in-gratos assumptos, nos quaes se prega boamoral e civilidade ás creanças que, ainda,'ahi encontram.bons trechos da historia pa-tria correclamênte tratados.

—Quanto ao Systema Métrico é força re-conhecer que nao passa de —«dicções fáceisao alcance das intelligencias . infantis.» Con-tendo definições e explicações claras e semrodeios, com uma boa copia de. exemplos aseguir e praticar prepara, com facilidade, oespirito do alumno elementar para .nao 'ser,mais tarde, extranho a esses estudos, degrau-dc valia para alguns. „•..:-;....

. «DIÁRIO DE, NOTICIAS» E OCAFÉ BEIRÂO

O jornal dc grande circulação d*' Amáíonla «Dia-tio dc Noticia» de 29 do Abril, rererindo-sc ao popu-lar *.icor BcirJlo», para sezões, dix o reguintè:

«Ninguém veja nas nossas palavras um vío «recia-me*.

A coma mais setia para nós 6 a saude ¦ do povoque alimenta o nosso modesto «Diário», alimentandotambém, com o seu suor. o thesomo publico dondosac" o azeito puro lubrificar as molas do machinismodo Estado. *

. A saude do povo, pois, nos inspira o maior. ínteres*se, sobretudo quando so trata d'aquelles ciiladAea la>boriosos que, pelas ilhas o pelos sertões', vivem labu-tando na eitracvfto da borracha cem lueta gigantecom as terríveis sezões, i

As pilulas de Capper, tio picconisadas a. principio,A se confessaram impotentes para qpmbatcr o terri*vel mal.

Hnjc, o unlco remédio *om quo se combate crficat-mente as febres, é o «Licor do Cafò Dcirao.

Milhares dc indivíduos, promptamento restabelecidoscom esse poderoso agente, tem vindo 4 imprensa es-pontanenmcnto confessar a sua gratidão e reconheci"mento,

Na pharmacia do seu inventor, nesta cidude, diiem-nos tjue a todo o momento indivíduos do todas u cias»ses jociacs n.1o cessam dc pedir este maravilhoso me-dírararntò.

Foi certamente uma lembrança fclii associar o qui«nino ao cafó, esta bebida 1.1o querida do nosso povo,e tão útil, por si só| á saude.Ajuessamo-r.oj, pois, em levar esta boa noticia aointerior do Estudo, para indicar aos que e'li residem

um romedio tio fácil de tomar, tio barato e quapromi)t,imcute testítuo a saude, tio preciosa a quem.trabalha, (J_tf

Page 3: VARIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00090.pdf · v> ^^*ÊÊÊiÊ^^/. bedkÇlo, ÍministrlÇlo e officims: 16—praça da independência—17 lado da avenida

Folha do Norte —30 de Março de 1896 3

DE TODA A PARTE

Existem em Hespanha 64 conventos depadres franciscanos.

—Èm Vienna realisou-se 110 Museu aus^triaco d'aile e-d'industria, a inauguração se-lemne, pelo imperador, da exposição das re-cordaçoes e documentos do -congresso deVienna. - .

—Os inglezes nao-se contentam em man-dar vir da Austrália a manteiga, os carneirosc a caça; pensam agora em mandar vir tam-bem os seus cavallos de corridas. O duquede Bortland acaba de receber uma remessade bellos exemplares. Se der Dom resultado,a importação do cavallo australiano será im-mediamente estudada pela remonta do ex-jrcito.

.A'"—Uma çonspicuá revista allSma, Die Kri-tik èxpoe a necessidade de se crear na Alie-manha um jornal para os presos, redigido eimpresso pelos próprios encarcerados. O au-ctordo artigo assegura qne existe desde mui-to em Elmira, Estados-Unidos, um periódicodessa espécie, que .« produzio na populaçãodas prisOes um efleito moral muito salutar»." —-'A commissão encarregada de estudar areforma'das prisões inglezas elaborou umprojecto tendente a substituir por um traba-lho pqrductivo os, trabalhos inúteis impostosaté aqui aos encarcerados na Inglaterra. Por-pOe quese façam nas prisões os diversos ob-jectós necessários ao equipamento do exer-cito de terra e mar.

—Em Wantzenay declarou-se uma epide-mia de dyphteria. A despeito de todas asprecauções tomadas, a terrível doença atacou121 creanças. Os médicos usaram exclusiva-mente do soro do dr. Roux e dos 121 doen-tes só 5 morreram. E em 3 destes últimos ca-sos, os paes das creanças haviam-se demo-rado em chamar os médicos.

—O partido socialista hespanhol publicouum manifesto, convidando os seus partida-rios a associarem-se ás festas do primeiro demaio, para aflirmaçao dos seus princípios.—N'este mez tem logar em Roma ura con-sistorio. O papa decidiu .crear cardeaes noconsistorio os titulares das cinco nunciatu-ras de I.* classe, istoé: Jlgr. Ferrata, núncioem.Páris; Mgr. Agliardi, núncio em Vienna;Slgr. Cretoni, núncio em Madrid; Mgr.Cre-toni, núncio em Madrid; Mgr. Jacobini,nun-cio em Lisboa, e Mgr. Navade Bontifé, nun-cio em Bruxellas.

E' sabido que foi .na batalha de Krugers-:dorp, qué ps bóers derrotaram o dt.Jameson.

Sobre, este combate diz vjma folha estran-geira:

O, primeiro feiido entre os boers foi umchamado Botha, què em 1881 recebera novebalas inglezas no, corpo e que, ao apresen-tar-se ao general Joubert, disse-lhe alegre-mente:

—Ainda tenho logar entre as cicatrizespara mais uma ou duas balas inglezas.

Ao sentir-se ferido, exclamou :—Agora ao menos é um numero redondo.

Dez vezes IJameson só se rendeu quando vio em ba-

teria a artilheria bôer. A bandeira brancaque hasteou era a própria camisa.

A Protectora da Pobresa

50:000$000Corre hoje a 8." serie da loteria do plano

A da Empreza Protectora da'. Pobreza, doimportantíssimo plano de 50:0008000 inte-graes. Os bilhetes, custam.: dezenas 40S000,bilhetes inteiros 48000, meios 28000 c frac-ções 18000.

Amanha será extrahida a 4." Serie da io.aloteria de Queluz do plano de 50:0008000por 58000.

Na popular Agencia é franca a venda debilhetes e sempre explendidos números paraescolha.

Aos nossos estimaveis freguezes queteem contractos do primeiro trimestre doanno, a terminar em 31 do expirante, soli-citamos commtiniqúem á gerencia da FOLHAse querem continuar com as mesmas publi-Cações, alteral-as ou suspendel-as, dandosuas ordens até aquelle dia, para regulari-zaçãodo respectivo serviço.

ECHOS E NOTICIAS

Telegramma do Rio annuncia-nos já seachar ali completamente restabelecido nossoamigo sr, major Rocha dós Santos.

Extraordinariamente grandes as marés des-tes dias.

Hontem,entre i|2 diae i hora,oVer-o-pesoestava completamente cheio; as guas vieram,boulevard da Republica e Avenida 16 deNovembro acima até õ meio do quarteirãoformado por aquelle boulevard e a 15 deNovembro,

. No Porto 96 Sal nao foi menos conside-ravel o volume d'agua, que, no Reducto, es-praiou-se pelas visinhançasdadocca causan-dó prejuisos a differentes casas de commer-cio ali situadas.

0 governo federal recommendou aos dosEstados que façam proceder quanto antes eminuciosamente ao alistamento e sorteio mi-litar para preenchimento de claros do exer-cito.

: Será empregada a antiga legislação parao caso, mas veremos se é isso possível.

A ordem do dia, hoje, no Senado, è a se-guinte *

3." discussão dos projectos ns. 222, redu-rindo a 2 as escolas modelo; 207, auxiliopara obras em Monte-Alegre."2.* dita dos de ns. 484, ponfe em Almei-rim; código doprocesso; 209, cadeia e quar-tel em Bragança^ 480, auxilio á Intenden-cia de Mocajuba ; 215.-trapiche em Irituia;212, privilegio a Pedro Corrêa Fascio paramontar- uma fabrica de tijolos de mosaico.

Vao em' adiantado estado de construcçüoas obras do novo galpão para isolamentoprovisório de váriolosos, á rua Barão de Ma-more.

Do sr. director do Grupo Velocipedico daAssociação Dramática Recreativa e Benefi-cente recebemos pata publicar o seguinte :

* Sr. Redactor.:—Queira ter v. s. a bondadede tornar publico que em nome do GrupoVelocipedico de que sou director acceito odesafio hontem feito pela Província, median-te condições a fixar- posteriormente,— Vascoda Gama Abreu, »

O sr. José Antônio da Silva Braga, artista,residente entre nós, teve a gentileza de pto-curar esta redacçílo, apresentando-nos osdesenhos para um balão de navegação aéreade sua invenção, e uma ligeira explicaçãopor escripto do plano a executar.! . .

Aquelle cidadão, qué é de nacionalidadeportuguez,!, expõe que deve ser de aço a ar-njaçáp de seu balão.

Tracta ainda das dimensões d'esté, suatripolaçao, velocidade, etc.

Com um pequeno auxilio, que bem mere-ce, poderá o mesmo sr. nos dar oceasião deapreciar a experiência, que tanto deseja fa-zer.

A ordem do dia, hoje, na Câmara dos De-*putados é a seguinte :

i.1 partè.-rDiscussao dos pareceres dacommissão de legislação sobre as pretençõesde Domingos Ferreira dos Santos e do Con-selho Municipal de Quatipurú.

2.a parte.—2.adiscussao dos projectos ns.516, autorisando o contracto da navegaçãopara Cametá, por dentro; •

—51" 8, autorisando o contracto de nave-ga çao para Guajará, Jurará e Cururú,

—519, preparo dos processos pelos juizessubstitutos.3.a do de n. 196, do Senado, ponte e tra-

piche no littoral da villa de S. Domingos daBoa-Vista.

Alfredo Carvalho, o estimado cômico por-tuguez enviou-nos o seu cartão de visita, su-biinhado por um agradece. Joaquim Silva an-te-hontem, usou o mesmo procedimento.

Comquanto nos agradem estas provas defidalguia dos consagrados actores—é rasoa-vel disermos que aqui faz-se plena justiça aoseu mérito.

A directoria da Companhia Urbana daEstrada de Ferro Paraense communicou-nosque espaçou o praso do recolhimento dosseus bilhetes de passagens até o dia 30 deAbril próximo futuro.

Recebemos o livro do sr. Raul Azevedo,intitulado Artigos e Chronicas.'

Brevemente nos oecuparetuos d'elle, coraa attenção que nos merecem todas as pro-ducções dos estreantes em litteratura.

A 6 de "Abril começam os trabalhos da 2."sessão otdinaria annual do jury de Belém.

Está em Belém o estimavel sr. José Anto-nio Ferreira de Sousa, commerciante e agen-te cpnsular de Portugal em Cametá.

O Cabral h o que se chama um vapor insu-bordinado.

Devendo seguir n'elle para Bragança di-versos immigrantes, o chefe da colônia, omedico contractado e outros o governo adioua viagem do meio dia para as 6 da tarde deante-hontem.

Foi o mesmo que nada. Ao meio dia oCabral sahio, como tinha resolvido e o adia-mento do governo . . . ficou para outra vez.

E viva a «Costeira».

Interessante o seguinte projecto da Ca-mara, publicado, hontem, no Diário Official:

Art. i.° -Fica o governador do Estadoauterisado a contractar, com quem maioresvantagens offerecer, a navegação a vapor,em barcos para' 150 toneladas de carga etc,etc.

Sobe hoje á scena, em primeira represen-taçao, no theatro da Paz, a comedia emactos A cigana, que foi admiravelmente re-cebida no Rio, onde hapouco exhibio-se.

Além d'esta peça, que vale um optimo es-pectaculo, Joaquim Silva recitará uma espi-rituosa cançoneta e Leroy, o esplendidodiseui, recitará duas" outras, que por certoagradarão.

Para o hospital de isolamento foram man-dados remover hontem, da travessa Pedro I,dous váriolosos.

A New-Home 0 a machina paracostura mais perfeita, mais segura e maiseconômica.

PUBLICAÇÕES A PEDIDO

CURA DO PEITORAL DE CAMBARAEm menos do dois meses no uro do Peitoral de

Cambará, de Sousa Soares, o honrado commerciantesr, Manoel Cavalcanti do Albuquerque curou-se daásthriiatica que havia quatro annos o perseguia.

Os agentes,' Rodrigues Vidigal &• C. (ç,i^WM>«l——

Popular Agencia do LoteriasLISTA GERAL tios prêmios da 4* serio da 11*

LOTERIA Dli QUELUZ extfahidii cm 28 do Marçode 1R96.

44333 3o:ooo$ooo57274 6:ooofooo7082 4:oooíoco2331o 2:ooo$ooo52593 • • .- iiooojSooo •

PRÊMIOS Dl! 500$ooo19235, 20058, 23369, 49905, 55229,

PKEMIOS DE aoojooo'7'38, 29628, 21021, 21121, 28606, 3O790, 44060,46764, 54313, 58307.

PRÊMIOS DE loojooo

4219, 15476, 21295, 23699, 24129, 26035, 27389,333M. 339"5. 3«86, 38527, 47342, 49202, 51631,56910-

APPROXIMAÇÕES*

44332 D 44334 30o$ooo57253 o 57275 2oojooo708: o 7083 ' aoojooo

*33'5 o 33317 2oo$ooo52594 c 53596 200J000

DEZENASDe 41331 a 44340 200S000De 57271 a 57280 íoujjoooDe 7081 a 7090 . . . » 100S000Do 23311a 23320 ioo$oooDe 52591 a 52600 joojooo

CENTENASDo 44301 a 44400 iooSoooDe 57301 a 57300 6oj>'oooDe 7001 a 7100 60S000Do 23301 a 23400 ..... 6o?oooDe 52501 2 52600 60S000

TERMINAÇÕESTodos os m. terminados om * 3$oooEsta importante agencia recebo directamente os te-

legramnias com o resumo das extrações c sâo francosao publico.

A venda de bilhetes cm nossa agencia e franca.Os Agentes,

Moura Ferro (&• C.aPARÁ

CURADO PEITORAL DE CA*MBARÁ

Em casa do abastado fazendeiro dr. Fileno Gonçal*ves do Medeiros, foi acomrm tida" de uma affeceao pul-monar a cxm*. ara. d. Lconidia Vellas, cunhada d'«quel-le cavalheiro, a qual, depois do usar muitos medicamen-tos sem proveito, curou-se radicalmente com o uso do

.% IViror.il de Cambará » de Souza Soares.Os agentes, Roirigua Vidigal d C*, (I

A PAPELARIA SILVA, muito augmen-tacla e completamente restaurada, re-abriil suas portas ao publicp paraen-se no magnífico prédio á praça das Mer-cês,n. 12, para onde acaba de mudar-se.

CHAVESEm sessão de 7 do corrente o Conselho

Municipal desta cidade tratou da nullidadedo arrendamento feito ha annos cora Quin-tino Antônio dos Santos, de terras de seupatrimônio.-Este acto ficou incompleto somente porque o dia 8 foi santificado, e no dia 9 naohouve sessão por falta de numero.

A maioria dos vogaes do Conselho é decorreligionários do prejudicado, que dessemodo tem o pagamento do auxilio que pres-tou ainda nas ultimas eleições.

Um dia depois do outro é a melhor obrada creaçao.

Chaves, 10 de Março de 1889:

Um apreciador.—i—'-• m ¦ — '

Sociedade CooperativaNacional

AUCTORISADA A FUNCCIONAR NO BRAZIL PORDECRETO N. 2,214 BE JANEIRO DE 1896.

Escriplotio piovisorio d rua da assemble'a 25,sobrado.Esta sociedade recebe desde ja propostas

tanto do interior como do estrangeiro parafornecimentos directos e em grande escalados seguintes gêneros, cuja entrega, uma vezacceita a proposta, deve começar do dia i.°de Junho em diante, a saber:

Azeite, arroz, assucar, alfafa, aguardente,aveia, banha, batatas, biscoutos, bacalháo,carne secca, cebolas, carvão vegetal, conser-vas de lata, doces em conserva, farinha, fei-j<1o, farelo, farinha de trigo, fubá, goiabada,lenha, maizena, milho, massa de tomate,massas, maiteigaporvilho, phosphoros, quei-jos, sal, sabão, salmoras, toucinho, vinagre,velas, e vinho de todas as qualidades.

As propostas devem especificar as qua-lidades, preços mínimos, épocas de entregare condições de pagamento e devem ser acom-panhadas de amostras de cada artigo.

Roga-se â imprensa estadual como tam-bem á imprensa platina e portugueza o favorde transcreverem esta publicação.

Rio de Janeiro, 2 de Março de 1896.—R.J. Kinsman Benjamín, fundador e organisa-dor.

(Do Paiz.) (1

A SUL. AMERICAAssim referiu-se A Noticia do Rio, acerca

d'esta nova prestimosa companhia nacionalde seguros de vida em sua edição de 2 deFevereiro, pretérito :

« Nao ha dois mezes que foi rgaonisada,"e entrou em funcçOes a Sul America, com-panhia nacional, e já oecupa logar condignoentre as suas congêneres com o mesmo ob-jec*;o e fim—os seguros sobre a vida.

Ao que nos consta,a Sul America tem tra-balhado com grande suecesso, havendo emit-tido, no curto período da sua existência, crês-cido numero de apólices.

O publico tem-lhe dispensado o favor comque sabe distinguir instituições d'esta natu-reza, que se recommendam pela seriedade.

Releva dizer que era de esperar tao legi-timo suecesso, pois que a Sul America estáorganisada sobre bases seguras e a fôrma dassuas operações é de ordem a inspirar inteiraconfiança.

Muito se recommenda a nova combinaçãode seguros, que mereceu a approvação dogoverno e por este. foi privilegiada, como éconstante do decreto n.° 1977 de 24 de de-zembro do anno próximo Tindo. A compa-nhia considera-a a ultima palavra em con-tractos de seguro sobre a vida e a denomina—Seguro dotal de 20 annos com accumula-çao de lucros e amortisações semestraes.

E' realmente nova e original esta corabi-nação.

Por este systema amortisa-sc, em cada se-mestre, um por cento das apólices em vigorn'esta classe ou dois por cento annualmente,sendo contempladas n'essc processo sómcn-te as apólices que tiverem já realisadas as en-tradas, pelo menos de um anno completo.

A companhia explica satisfactoriamente,em seu prospecto, o processo a seguir, e diz,exemplificando, que—existindo em vigor milapólices d'esta classe, serão, remidas, deseis .em seis mezes, por meio de sorteio^dez das referidas apólices, cabendo, fÜbr--tanto, a cada apólice emittida vinte proba*bilidades em favor da sua remissão, annuáté;mente; e, de conformidade com o desenvòli'vimento dos negócios da companhia, n'essaproporção augmcntarao sempre as probabi-lidades indicadas.

As apólices sorteadas considerar-se-haoliberadas e os respectivos possuidores rece-berao da companhia uma quitação de todosos prêmios a vencer na apólice.

Caso nao se haja feito mais de uma entra-daannual, ficarão, nao obstante, os sorteadosplenamente garantidos em seus direitos, n3opagarão mais coisa alguma e, dado o falleci-mento, a familia receberá o valor da apólice.

E caso o segurado sobreviva ao praso devinte annos, contados da data inicial do se-guro, o próprio segurado receberá.além docapital segurado de dez contos, os lucros ac-cumulados. Ha perfeita garantia de todos osprivilégios das apólices dotaes e de aceumu-laçao, das quaes a nova fôrma é um desen-volvimento precioso, dande margem a que osegurado conseguir possa o fim a que se pro-poz, uastando-iiie, para este efleito,.a sim-pies realisaçao de entradas de um anno com-pleto.

Cada apólice será do valor de dez contosde réis. Uma mesma pessoa poderá subscre-ver até 20 apólices.

N'este plano a companhia só admitte pro-ponentes que nio tenham, na data da assig-natura dos pedidos, idade maior de 50 annosou menor de 18.

A idéa de amortisaç3o, applicada ao se-guro de vida, é uma admirável adaptaçãodo systema da grande instituição financeiraLe C/edil Joncier de France, também applica-do pelas cidades de Paris, Lyon, Marseille eoutras, nas suas apólices de empréstimos mu-nicipaes.

E é, como se vê, perfeitamente conecta emerecedora de justo applauso publico.

Só espíritos frivolos em concurrencia coma vontade do maldizer, poderão enxergar

n'essa operação, destinada a amparar aquel-les que procuram a garantia de seguro devida, coisa parecida com operações condem-•nadas por lei.

Sabemos que a Sul America tem já emitti-do um nnmero sufHciente de apólices comamortisações, e d'esta maneira garante desdeeste momento, para o fim- do corrente anno,o primeiro sorteio proporcional, pois que onumero de amortisações é relativo ao total,qualquer que elle seja, de apólices em vigor.

Deu começo ás suas emissões por meio dasapólices de seguro com amortisações na ta-billa de seguro dotal de 20 annos, e já .emit-te apólices sobre todas as tabellás.

Na combinação posta em pratica pela com-panhia, as prestações sao pouco mais eleva-das do que em relação ás apólices sem amor-tisações. Isto, porém, nao se dá na mesmaproporção das sommas amortisadas, pois, ecumpre dizer, embora 2 °[„ dos seguros sejaoremidos annualmente, a diflerença de premioésó entre 8110 de 1 °[0 e i[2 °i0, csnfonne atabeliã e a idade do segurado.

Sabemos ainOa que a Sul America fez hapouco, acquisiçao, por compra, de avultadonumero de apólices da divida brasileha, ju-ros de 40i0 em ouro, obtendo já pela altad'esses titulos o lucro de 658 sobre cada um,com o que se devem congratular os interes-sados na repartição dos lucros.

Este facto bem traduz os intuitos da novacompanhia no emprego dos seus capitães.

E'-nos grajo fazer tao lisongeira referenciaá Sul America, a quem auguramos, pela con-tinOaçao do seu procedimento, o mais bellofuturo.

O pessoal que se acha á testa da respecti-va administração, e se compõe de cavalhei-ros que alliam á probidade o perfeito conhe-cimento da technica dos seguros de vida,ramo de serviço que superintendem ha cercade quinze annos, em repartição das mais im-portantes, é uma garantia de suecesso—C. »

' (1-—^mmm+mp+mmmfm—•

Dl pMAI ISsprafflco dim inllnininnçAesDLQIlUL. e corrímentos das mucosas, re-centes ou chronicos. nos homens ou nas senhoras.

Boletim do Commercio

Água ApollinarisO abaixo assignado.unico agente da Com-

panhia Apollinaris Limitada, com marca decommercio registrada na Junta Commercialdo Rio de Janeiro, tendo seiencia de queuma casa commercial d'esta praça está im-portando do sul da Republica e expondo ávenda Água Apollinaris com a mesma marcada verdadeira, o que constitue reproducçaofraudulenta, protesta em nome da Compa-nhia de que é único agente n'este Estado,contra semelhante falsificação, e asseguraque fará effectiva a responsabilidade civile criminal do falsificador ou quem por di-reito deva responder, de accordo com a Le-gislaçao do Paiz.

Edmund Reeks. (6

Purgaçftes antiga» ourecentes

EslA provado por grande numero do experiênciasque o único remédio que deve ser usado para estas.doenças ó o Blenol, e interna o externamente0 Blenol 6 um verdadeiro especifico das doenças dasmucosas, nos homens ou nas senhoras, o o único quetem merecido aer adoptado pelas summidadcs médicas,não só por ser completamente iiioíTensivo, como pelascuras maravilhosas-que tem produzido.

ASYPHILIS oSabeis quanto sSo perigosas o incommodas as doen-

cas syphiliticas ? So quizerdes evüal-as, 6 faciliflio, por-que nenhuma doença contagiosa se transmitte ou re-produz, se dentro de'6 ou 8 horas se molhar o logardo contado com uma água que tem o nome de Se-guro da Saude,

Inspiração do céo !MILAGRE DO «CAFÉ BEIRÃOi>

& Eduardo FrucUioso Martins e Silva, negociante ma-triculado, domiciüario em Santa Cruz, municipio de S.Scbasti.lo da Boa Vista, meus filhos de nomes Lino,Simcflo, Raymunda, Bemardina o José, Cândido JosóFerreira c cinco pessoas de sua familia, Milcno lioni-cio.de Mattos e mais quatro pcsso*as da familia, Libe*lato Antônio Magno c seis pessoas de sua casa, Ma-miei Lourcnço Garcia c mais tres pessoas dos seus cPedro R.! Garcia também com tres pessoas du sua fa*milía; todos nós gravemente doentes de febres c hojeplenamente restabelecidos unicamente còm a milagrosainspiração do céu, o verdadeiro—Café Beirão—quonos remetteiam os nossos amigos srs. Manoel José Po-reira Tunior & Comp., yiqios á_ imprensa testemunhar.p' doíso profundo reconhecimento ao «r. MarcianoBeirSo, c darmot-lhe a segurança expontânea de queo seu — Cafe~úc*JtS—• evita a» roeaMdu dai .febrescomo nenhum outro o far. Ora, pois, sr. Beirão, re-ceba ura abraço deatèi«eus'unifnJ-*Sdú*rde'F. Mar-Uns e Silva ò* Filhos,

«1'ará, 9 do Julho de 1890». (1—P

ÜMA CURA "MARAVILHOSA

SRS. RODRIGUES VIDIGAI.. & COMP,

Tendo uma minha sobrinha sido atacada do horri-veís accessos do febres, o quast prustrada pela terrívelmoléstia, comprei um vidro do seu maravilhoso «LicorParaense» c as primeiras dozes dcsappareceram as fe-bres, nao chegando a tomar meio vidro para ficarcompletamente curada.

A' vista do maravilhoso elTeito, recommendo a to-dos que soífrcrcm de febres e sezões, o seu poderoso«Licor Paraense», porque é hoje o especifico mais in-falUvol contra esse mal.

Pedindo a vmr, que tornem publico cm bem dahumanidade soffiedora esta cura rápida e radical do«Licor Paraense.--, sou

T)e V. am*.Parii, 20 de julho de 1895.—Antônio ita SilvaCastro. (1

1 ¦¦—i»»¦—

Succesao sobre suecesso!SR. ELPIDIO R DA COSTA

A bem da lmmanid.ida soffrcdora, julgo convém-ente fazer a seguinte declaração :

Uma filha minha, de 9 annos do idade, foi accom-mettida de febre intermittente, que nao cedia aos me-dicameüto apropriados em taes casos.• Um amigo meu aconselhou que fizesse uso do «Li»cor de Euca/y^tos», de vossa composição.

Km bôa hoia o fiz, pois a penas com duas dosesdo vosso agíadavel c miraculoso «Licor», a febre de-sapparcceu, ficando minha filha pcifeitamente curada.

Pode fazer desta .minha declaração o uso que lheconvier.

Vosso am". tn\ ob".Antônio Rodrigues Barata. ~'fJ-» do Fevereiro ds

1896,—{Está reconhecida a assignatura pelo tabclliãoGama.) (5

A SINGER VI$RANTE foi con-siderada polo jury da7Exposicao do Chicagoa rainha do todas o» machiuas do costura,

/

Exportação

O vapor Origen que hontem seguio paraLiverpool, conduzio desta praça e cia de Ma-náos os seguintes gêneros, denominados as-sim:

BORRACHA DO PARÁ

Pusinelli, Prusse & C> . . . 02.288Rud: Zietz 13480Adelbert H. Alden. 6.374Velhote Brito & C.a 5.410La-Rocque da Costa & C.a . . ,. 1.400

11-8.952BORRACHA DO AMAZONAS

Witt & c." . : 49-390J. H. Anderson 6.608Freitas Sobrinho 5.000B. A. Antunes & C.-1 . . . . 4.840Prusse, Pusinelli & C." . . . ' 2.640Brocklehurst & C.". ..... 2.618

71.096Conduzio mais 978 kilos de grude, 16.600

ditos de cacáo e 4.824 hectolitros de casta-nha.

Concorreram a esta exportação, os srs.Rud: Zietz, La-Rocque da Costa &"C.a, R.F. Sears & C», Witt & C>, Prusse, Pusinelli& C." e Brocklehurst & C.a

Para New-York, conduzio o vapor inglezHildebrand, o seguinte:

BORRACHA DO PARÁ

Adelbert H. Aldén 249.146Pusinelli, Prusse & C.a . . . 74430La-Rocque da Costa & C.a . . 36.410Edmund Reeks 11.451Rud: Zietz 7.100Pires Teixeira & C.a 4-994

383-53IBORRACHA DO AMAZONAS

Prusse, Pusinelli & C.a . . . 12.572Witt & C.» 10.659Brocklehurst & C.a. 6.780A. H. Alden 3,724B. A. Antunes & C." 2.680

36415Foram exportados mais 908 litros de oleo,

2.827 k''os de pelles de veado, 2.472 hecto-litros de castanha, 673 kilos de guaraná destapraça e da de Manáos 3.513 hectolitros decastanha, concorrendo a esta exportação ossrs. Edmund Reeks, Rud: Ziet2,'Pires Tei-xéira & C.a, La-Rocque. da Costa & C.a,Brscklehurst & C.a e Booth &'C.» ;

HOJE 1^De calçados de Bostock

N'agcncia Furtado, pHo agerítéi Sousjl,1 ¦', p0r conta

de quem pertencer, será vendido Juma factura de cal-çados Bostock, com solados de borracha, q ditos comnacionaes.—A's 2 horas. |

pe 50 fardos de paimo dealgodão

Pelo agente Sousa, por conta dft q^onV. \,evtencrr,ser.i vendido em leilão diveisas mercadíjrjas geiiun,ao.maior pieço.—A's 3 horas, j

De relógios americanos}'clo agente Sonsa, na agencia; Fflrt»^^' «eião ven

didos em leilão diversos relógios'éxattk^auÀ^Afs ;horas. ¦

De tabaco eNo trapiche do Commercio, píjof

conta de quem pertencer.—AV"ff*''

De farinha ePelo preposto do agente Furtado, ao h»p|cho do

Commercio, será vendido farinha e tabaco, nor contado diversos.—A's 8 horas, . 1

De café e assi^ca*. ~O preposto do agento Furtado vendera ^ent leilão,

os gêneros acima ditos, por conta de- ojicm pertencer^no trapiche Central.—A's 8 horas. H-.

De assucar, café especial, farello emilho

No trapiche Central, o agente Sousa venderá emleilão os gêneros acima ditos, por conla dos srs, AF. de Oliveira & C\—A's 8 hora* ' ¦ .

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De cri/slqfle eprata eleclnca, jóias,relógios ameriabnos, obras de

ouro de leiO ;i|>ciHii* Sousa venderá cm leilão, na agencia Fur-

lado, diversos artigos de crysiçflo e prata elr-trica, sen-do: faqueiro, trincliante, cilliores pata chá. ditas parasopa, conchas, et,.-., jóias diversas, relógios americanos,diversas obras iln uuro di- lei, etc, b brilhantes eraatineis, etc. < te.

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AVISOS MARÍTIMOS

VAPOK «JUEUA'»Segue pari. o alto Jurua até Santo Elias, na noito

dc 30 do corrente mez.Recebe a carga engajada, no trapícho Auxiliar até

o dia 25. Passagens e encòinincndns no c^cripturio do.<?consignatarios aW as 4 horas do dia Ja salda, quandoseni dado õ expediente. 'Antônio

Cruz &* C. :„

VAPOK «TROxMBETAS»Sairá para o Xingu e Jary, na noite de 30 do cor-

rente; iccebe carga ató sabbado, 28; expediente,

fiassagens.o encommendas no dia da saida ató ás 3

toras da tarde, no escriptorio de A. J. Sousa & C".Alberto Motta &¦ C

Declarações e avisos

AO C0QSI3VÍERGI0 -Serafim Luiz da Silva declara que, hareudo-sc dosli-

gado da firma Serafim Luiz da Silva & C'\ que ficaextineta, continua a fornecer materiacs para constrvtc-çõcs de obras, podendo os pedidos ser feitos para atravessa D. Romualdo de Seixas, esquina da travessaDiogo Moyà, ou telopho.no n. 2051. (4

AO C0N1MERCI0O abaixo assignado faz sciente ao commorcio que

admittio para sócio da sua colchoaria, denominada«Colchoaiia Lisbonensc», A travessa Dr. FructuosoGuimarães, n. 9, o sr. Joaquim de Almeida Costa,cuja firma será M. Fonseca & C*, e usado por am-bos os associados.

Pará, i° de março de 1896.„ M, Fonseca. (2

AVISOS ESPECIAES

Contracto de pessoal para borrachaEm casa de Ricardo Josó da Cruz C-,

contracta-se pessoal para trabalhar em sèanngaes, na margem do Rio Madeira.

Boulevard da Republica, n. 44. (8

Telegramma!Manehesler (9 ti; m.)

PAQUETE DAS NOVIDADES

Temos embarcado mais 300 volumes defazendas para sua casa, pur isso ordeiian os-llie que venda, liquide por todo o preço asfazendas existentes a bordo do, seu Pa/,udc.

Seus aniigosRÜPP & TIGE

AVISO AIS FOWOEm vista deste telegramma, vamos liqui-

dar por todo o preço todas as fazendas atéo fim do mez. E' positiva a queimaçao. Naoé fingida como em outras casas, pois vende-mos por. conta e oç4em das Fabricas. 0 Pa-fluete marcha a toda a força. Aproveitai^êxmáá.^tamüàyíq^èrmação nofe<p3#iáksláo vidades

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foAfrff^t*|AA;.-, AJlJ^..».—:—,-." *~"3r ' -- ¦

•• :.;% ;; ;— /—C09EPA&ÉEÉ& $OlTSA BASTOS—

do Theatro da Trindade de Lisboa, de que faz parte a í.a actriz—P ALMYBÂ BASTOSRegente da orchestra o maestro portuguez—P. STICHINI

HOJE! Segu^d^feira, BO HOJE!5." Bécit» de assignatura

I.a representação da celebre opefeta'em 3 actos, dc Moidac e Ilalevy, \cr.>aodcAcacio Ajiluncs e Machado Ccftrêa, musica de Freitas Ga:ul• j&» OI0ARfilA •.

No final'do espectaculo pâç) actor Joaquim Silra—w cançoneta

DO MfSMO LADOPelo actor Leroy as caçonetas

^ás;!] trás ! pás í

YIÂGEM-AO TYROLlPridcipiá ás 81/2, em ponto.

AMANH×Te^éeira—AMANHA- ^Bécita extraordinária

Depois do espectaculo. haverá bonds para todas as.1:Espectaculos todas as noite'

>vrfá ¦ . * >¦'

'

Page 4: VARIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00090.pdf · v> ^^*ÊÊÊiÊ^^/. bedkÇlo, ÍministrlÇlo e officims: 16—praça da independência—17 lado da avenida

Folha do Norte—30 de Março de 1896

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N.S.NiZAJtETHSão uni thesouro de inestimáveis

virtudes-therapeuticas. Elias debí.l-Iam.as febres palustres intermitten-tes (sezões) de maneira prodigiosa; oseu êxito o verdadeiramente inilá-groso, o a eíficacia, no* casos maisrebeldes d'esse terivel mal, esíii pró?tváda por um sem numero do altos-,lados espontâneos quo nos tetn si-do remettidos d'aqui o de todo ointerior.

AS PÍLULAS

N. S. DE HAZARNTHSão sem contestação as. molho-

res d'entro as suas congêneres, por-que a sua manipulação è tratadacom todo o , esmero,e ossaes de qni-nino que constituem a sua basesão escrupulosamcntc escolhidos dosmelhores que vêem ao nosso mer-cado, tendo nós o cuidado de osimportar quando os d'aqui não me-rocem a nossa confiança, e somosforçados a rajoital-os.

.0 fígado e o baçoque sao as vísceras que se resentem da acçao maléfica das febres no corpo humano, pelosconseqüentes engorgitamentos a que estão sujeitos ainda depois de cessarem os accessosfebris,ficam radicalmente curados com as milagrosas PÍLULAS DE N.S. DE NAZARETH.

O uso de uma pilula de nossa formula tomada de vez em quando tem grande vantagemde prevenir as irifécçoes palustres e afugentar as febres.

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Olnfallivel "Preservativo da Eiysipela"DO _.DR. SIQUEIEA OAVALOANTI

H—— l»l -Eu»!

Felizmente }à so acha d vonda esto antigo e acreditado remédio"PRESERVATIVO DA ERYSIPELA" do dr. Siqueira Cavalcanti, na"acreditada"Pliarmacia SanfAnna."Abaixo publicamos alguns attestados dos mais antigos, niío só para provar a sua effica-

cia, como principalmente, desdo quando elle 6 conhecido do publico.

Attestados de cura com o "Preservativo da Erysipela"

Attesto que tendo empregado o medicamòhto dy-namisado, qne nos foi fornecido pelo sr. dr. Afanoclde Siqueira Cavalcanti para o tratamento da erysi»pola, colhi sempre resultados superiores aos de todosos medicamentos ^conhecidos; Em testemunho do verdade,e por me ser pedido, firmo o prosento.

Rio de Janeiro, 13 de Junho do 187.1.— Dr, Sqltir-nino Soares Afeirelles,

Concordo perfeitamente com o parecer supra.Dr. Joaquim 'Jostf da Silva Pinto,

o abaixo assignaoo, dòutór km mf.olclna pelaFaculdade do Rio dk Jankiro, Cirurgião-morde brigada honorário do corpo dksaúde, cavai.i.k1ro da imperial ordem dkchwsto, etc.

Attesta, sob o juramento de seu Rrdu, quo tendousado de um medicamento, que lhe fui fornecido pelosr. dr. Manoel de Siqueira Cavalcanti, donominado—¦PRESERVATIVO PA ERYSIPELA — tirou som-pre o melhor resultado possível, de sorto que os do-entes ate hojo não foram accometidos das erysipelas,que soffriam freqüentemente.

Rio do Janeiro, 19 de Junho de 1873.Dr. José Lino Pereira Júnior,

Declaro, por ser verdade, que, padecendo de erysi-pela, foi-me dado pelo sr. dr. Manoel de Siqueira Ca-valcanü um medicamento, do (qual fazendo uso, poralguns dias nunca mais, ató hoje, me tornou accom-mclter essa enfermidade. Por me ser pedido passei opresente, por mim feito e assignado.

Rio do janoiro,gr6 de Junho do "1874.

" Duque de Caxias.

Attesto, que tendo sido applicado, om 1809, pelosr. dr. Manoel de Siqueira Cavalcanti a uma pessoade minha familia," que estava sofrendo de .erysipela, oremédio de sua invenção, intitulado—PRESERVATI-VO DA ERYSIPELA—dcsapparcceu a moléstia, comopor encanto, e não tem reapparccido ató o presente;o que. affirmo era fó do verdade.

Rio do Janeiro, 6 de Agosto de 1874.Dr. Joaquim José de_ Campos da Cosia de Meda-

ros e Albuquerque.

Eu abaixo assignado attesto que, achando-mc bas-tante incommodado com dôr e perturbação de cabeça,e outros symptomas jnherentes ao estado crysipelalosn,isto em 1872, tomei o PRESERVATIVO DA ERY-SIPELA do sr. dr. Manoel de Siqueira Cavalcanti, elogo á segunda doso senti-me livre do maior incom-modo, Analisando por achar-mo em um estado satis/a-ctorio c curado. E por me ser pedido, c conformo áverdade, passo o presente.

Rio de Janc:ro, 4 de Agosto de 1874.José Baptista Martins Je Souza Casfellões

Attesto, quo cm pessoa de .minha familia, o por ai-gumas

" vezes, tetn sido applicado o medicamento —PRESERVATIVO DA ERYSIPELA —descoberta do-dr. Manoel de Siqueira Cavalcanti, sempre com omais prompto e sutisfactorío resultado. O Preservativoda Erysipela 6 o. que tenho visto do mais enérgico, ede acção mais prompta para combater aquelle mal.

Recife, li de Dezembro de S873.Dr, Elyseu de Sousa Martins

Tive ein 1871 dez erypclas em uma perna: fui áEuropa, considcrci-mc curado i voltei, pouco depoistive novo ataque; tomei entío o remédio — PRESER-VATIVO DA ERYSIPELA —do sr. dr. Manoel deSiqueira Cavalcanti e cessou a moléstia, ha mais deum anno. Creio ser isto effeito d'aquelle remédio.

Rio do Janeiro 13, de Junho de 1874.Barão de Cabo Frio. -

Attesto, quo havendo soffrído fortes erysipelas em umaperna o tomando o remédio fornecido pelo sr, dr. Ma-

noel do Siqueira Cavalcanti, denominado—ÍRESER-'VATIVO. DA ERYSIPELA»-- depoi. disto já temdecorrido tres annos, sem quo tonha: reapparecido o •mesmo mal, • -

Recife, 29 do Setembro do 1873.O Conselheiro Francisco de.Paula Baptista.-

Em abono da verdade declaro, que, minha mulher,por mais do 10 annos,.soffruu do erysipelaí, eppare-*condo-lho o mal todas as luas, e que tendo usado dosmedicamento—PRESERVATIVO DA .ERYSIPELÀ1—ha mais do tres annos, deixou.'. do ,tor.• os accesso»daquella moléstia, conseguindo ao mesmo tempo 9 de*.apparecimento da inch.tçâo, quo, ja. tinha, na perna.Declaro mais quo a doente usou do medicamento diasantes do accesso, e, quo aquello remédio me.foi for-necido pelo sr. dr. Mariocl.de Siqueira.Cavalcanti.

Pernambuco, 2 de Sotombro de 1873%Bento da Conceição Ferreira,

Attesto que soffri, por. miütos. tempos, repetidosataques de erysipela, o quo, ha mais ura armo, nâo ostenho. Creio, quo devo o meu" restabeleâracnto aomedicamento—PRESERVATIVO DA' ERYSIPELA—rlò dr. Siqueira, '- .:';

Recife, 8 do Março do 187J.VCondcssã da Boa-Vista.

Em abono da verdade'attesto que, por' mais dêtrinta annos, eolJri do erysipela, sendo que oi.'timamente era accommcttida pelos respectivos ata»ques, de quinze ein quinze, dias; ha porém, uns «eismezes, quo elles desapparoceram, o que attiibuo aouso quo fiz do medicamento—PRESERVATIVO DAERYSIPEI.A—do dr. Siqueira.

Recife, em 26 de Fevereiro de 1875.Viscpndessa de. Goyanna.

Mm." sr. dr. Manoel do Siqueira Cavalcanti,—Níoposso deixar do communicar-lhe qnó tenho tiradomuito bom resultado da applicaçío que hei foito doseu prodigioso remédio contra a erysipela. E' um es»pecilico admirável. • Parece, quo a Providencia o ia»spirou para o sou descobrimento.

Deseja-lhe saúde o outros bens o «eu muito atten»cioso e obrigado cicado.

Paço, 26 de Março do 1865.Barão de Busque.

En abaixo assignado attesto que soffrendo minhamulher, ha mais de vinte annos, ataques continuadosde erysipela, sem quo lho aproveitassem' os medica»inentos aconselhados por diversos médicos, usou, ha»vera 'dous annos do Preservativo confeccionado pelosr. dr. Mantfcl de Siqueira' Cavalcanti, e ató hoje naoteve mais ataques do erysipela

O referido 6 evordade, e jurarei, so necessário ftr.Recife, 10 do Março do 1875.

• Affonso Josi de Oliveira.

Attesto que soffri mensalmente, por uns vinte an.nos, pouco mais oú menos, accessos de erysipela,que me apparecia ora nas pernas, ora cm um braço,e que, tendo tomado o—PRESERTATIVO DA ERY»SIPELA—do sr. dr. Siqueira, deixei do padecer dosemelhante moléstia, ha mais do um anuo.

Recife, 8 de Março do 1875. -".:...; Chrisiiana Francisco: de Pauta,

Attesto ela beneficio dos que "soffrem

de erysipela,quo principiando a soffrer daquella medonha moléstiacm 1830, pouco mais ou menos, ultimamente já ten-do o accesso de quinze em quinze dias. Ha perto doquatro annos, esses accessos desappareccram comple»tamente, restando-mo sómenti enorme inchação daperna, com aapplicaç3,odo---PRESERVATrVO DAERYSIPELA—descoberto polo sr. dr, Manoel de SUqnoira Cavalcanti que se dignou enviar-me gratuita»mente.

Cidade do Olinda, 26 de Março de 1874.Por Thomaz do Lima Cantuaria.

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