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VARIAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE EM RESTAURAÇÕES DENTÁRIAS
E BIOCOMPATIBILIDADE
Teixeira, A.B.1.A; Melo-Silva, T.C.F.2.B; Carvalho, E.C.1.C; Gouvêa, J.P.1.D; Melo-Silva,
C.L.2.E; Carvalho, C.F.2.F; Carvalho, A.S.1.G; Cruz, A.O.1.H; de Sá, G.M.S.1.I;
1. Universidade Federal Fluminense, R. 12 - Vila Santa Cecília, Volta Redonda- RJ,
Brazil.
2. UniFOA, Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325 - Três Poços, Volta Redonda-
RJ, Brazil.
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RESUMO
Nas últimas décadas iniciou-se uma revolução no desenvolvimento de compósitos
resinosos, que foi possível graças aos avanços tecnológicos. Uma das áreas que
obteve progresso com o uso de cerâmicos e polímeros foi a Odontologia
Restauradora, que utiliza esses materiais em restaurações dentárias. Um dos
fatores mais preponderantes na escolha desse material é a biocompatibilidade
relacionada às propriedades mecânicas. O presente estudo analisou tanto o material
restaurador quanto o biológico. Foi realizado o ensaio de dureza Vickers no
Ultramicrodurômetro, com amostras de compósito resinoso nanoparticulado, nome
comercial Filtek Z350XT da fabricante 3M, e dentes terceiros molares inclusos.
Objetivou-se obter resultados referentes à distribuição do módulo de elasticidade ao
longo do dente. Constatou-se que não há variação de módulo de elasticidade na
dentina, diferentemente do que é dito na literatura, enquanto no esmalte há uma
grande variação. Esses dados podem resultar em mudanças no padrão de
procedimentos de restauração dentária.
Palavras-chaves: Restauração dentária, Módulo de Elasticidade, Compósitos
Resinosos
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INTRODUÇÃO
Desde seu advento os compósitos resinosos passaram por diversas
modificações em sua composição química com o propósito de melhorar suas
propriedades mecânicas e consequentemente seu desempenho clínico (1). Essas
modificações continuam sendo realizadas nos dias de hoje, tanto na matriz orgânica
dos compósitos resinosos, quanto em sua porção inorgânica. Embora ambas as
fases - orgânica e inorgânica - possam influenciar o comportamento do material, as
características inerentes às partículas de carga, como volume e tamanho, estão
diretamente relacionadas com a melhoria das propriedades mecânicas das
resinas(2).
As propriedades mecânicas podem ser determinadas quando o material está
sujeito a esforços de natureza mecânica. Ou seja, através do preceito de
propriedades mecânicas se determina a capacidade que o material tem para
transmitir ou resistir aos esforços que lhe são aplicados. Sendo essa capacidade
necessária durante os esforços mastigatórios. Propriedades como o módulo de
elasticidade, são utilizadas para análise de morfologia e caracterização do material.
Embora os testes laboratoriais não consigam reproduzir fielmente as condições
que ocorrem clinicamente, eles representam um parâmetro importante para análise,
uma vez que apresentando um bom desempenho laboratorial, provavelmente
resultará em uma boa performance clínica.
O estudo sobre as propriedades mecânicas do material biológico tem sua
importância, pois segundo Santos Filho(3) dentes tratados endodonticamente
possuem um alto risco de sofrer falha mecânica devido à diferença entre as
propriedades mecânicas do complexo restaurador se comparado ao dente. Logo a
busca por materiais restauradores com propriedades semelhantes ao material
original é cada vez mais pesquisada, assim como melhoramentos na técnica de
utilização do material restaurador, como afirma De Sousa (4).
No presente estudo foi avaliado o módulo de elasticidade tanto do material
restaurador quanto da estrutura biológica, este dado foi obtido através do ensaio de
dureza Vickers em escala micrométrica.
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Material Biológico
Os dentes humanos constituem 20% da superfície da boca e desempenham
diversas funções, embora a mais conhecida seja a mastigação, eles também são
essenciais, por exemplo, para uma fonação correta. Dentes consistem em esmalte,
que é um tecido duro suportado pela dentina, tecido conjuntivo duro menos
mineralizado, o qual é produzido e sustentado pela polpa dentária, um tecido
conjuntivo mole (5).
O esmalte é a camada mais externa do dente, formando um revestimento duro
e dado como o mais calcificado da estrutura dentária. Tratando-se da estrutura que
resiste ao desgaste dos esforços mastigatórios. O esmalte é composto por minerais
e com matriz orgânica escassa. Sendo sua estrutura formada por prismas, que se
assemelham a buracos de fechadura, e interfaces entre os prismas, por onde ocorre
a passagem de água e movimento iônico, sendo essas interfaces conhecidas como
bainhas de prismas. Esses prismas são evidenciados através de condicionamento
ácido (6).
A dentina é uma estrutura compósita biológica hidratada que compõe a maior
parte do dente, sendo que sua morfologia varia com a localização e sofre alterações
com a idade ou doenças. Ela é composta por cerca de 50% em volume de apatita
rica em carbono e pobre em cálcio; 30 vol% de material orgânico e cerca de 20 vol%
de fluido similar ao plasma (6). A dentina é revestida pelo esmalte na coroa e pelo
cemento na raiz e inclui no seu interior o tecido mais profundo que constitui a polpa
dentária (7).
Segundo Sakaguchi e Powers (6), uma característica distinta da dentina são os
túbulos, eles representam o caminho traçado pelas células odontoblásticas a partir
da Junção Amelodentinária(JAD) ou da raiz para a câmara pulpar. Eles aparecem
como túneis que penetram a estrutura da dentina, sua orientação e densidade
variam de acordo com a localização.
Material Restaurador
Acredita-se que os compósitos resinosos possuem um papel muito significativo
na Odontologia. Eles representam uma solução estética de fácil manipulação e
confecção pelo Cirurgião-Dentista, além de apresentarem um prognóstico com
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elevada taxa de sucesso em longo prazo, quando obedecidas às técnicas
operatórias de confecção. O fator estético é hoje em dia muito solicitado por parte
dos pacientes em Odontologia que esperam de um tratamento, além do
restabelecimento da função mastigatória, restaurações estéticas com aparência dos
dentes naturais (8).
Apesar das resinas utilizadas atualmente apresentarem excelentes
propriedades mecânicas, a contração de polimerização e a tensão associada à
alteração volumétrica da resina é ainda uma desvantagem. As propriedades de
contração e profundidade de polimerização de um compósito resinoso são cruciais
para o sucesso de uma restauração. Estas propriedades são dependentes não só da
composição da resina, mas também da fonte de luz utilizada, tempo de exposição e
técnicas de manipulação (9). Outros problemas clínicos comumente observados
devido à utilização de resinas compostas são a sua resistência ao desgaste e à
abrasão, a micro infiltração marginal, e deformações decorrentes de forças oclusais,
que normalmente não são consideradas (10).
MATERIAIS E MÉTODOS
Para o presente estudo foi utilizado para a obtenção dos valores de módulo de
elasticidade, o ensaio de dureza com penetrador piramidal Vickers em escala
micrométrica. Quanto menor a carga de teste, maior o grau de acabamento
superficial necessário, logo as superfícies a serem testadas demandaram um
acabamento metalográfico.
Material Biológico
Para realização dos ensaios foram utilizados dentes terceiros molares
permanentes inclusos, por serem dentes de maior porte, permitindo assim maior
área de ensaio e maior facilidade de manuseio. Sendo utilizados dentes inclusos
pelo fato de que não haviam sofrido esforços mastigatórios até o momento da
retirada dos mesmos, o que poderia alterar as propriedades mecânicas do mesmo.
Os dentes foram obtidos do banco de dentes do UniFOA (Centro Universitário
de Volta Redonda), onde são mantidos armazenados hidratados com água numa
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câmara úmida a 36°C, após o processo de clivagem. Este processo de
armazenamento é feito para que haja manutenção das propriedades referentes à
hidratação dos túbulos dentários, reproduzindo-se assim mais fielmente as
condições a que se encontra exposto o dente no meio bucal.
Para análise do módulo de elasticidade do dente, foi realizado o corte sagital
que secciona a parte mesial da distal. O corte pode ser observado na figura 1.
Figura 1 – Representação do corte do material biológico.
O corpo de prova foi seccionado na máquina de corte e após o corte foi
embutido em matriz circular com resina acrílica. Devido à necessidade de um
acabamento superficial, a amostra foi lixada com lixas de granulação 800, 1000,
1200 e 2000 e em seguida polida com panos autoadesivos e alumina de granulação
de 0,5 e 1µm.
O teste de dureza Vickers dinâmico foi realizado no Ultramicrodurômetro
(SHIMADZU, do modelo: DUH-211 – Dynamic Ultra Micro Hardness Tester), com os
seguintes parâmetros:
Tabela 1 – Parâmetros de realização do ensaio de dureza
Carga
Hold time
Coeficiente de Poisson
dentina 50gF 0 0,25
esmalte 20gF 0 0,3
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Foram feitas medidas seguindo da ponta da cúspide do esmalte em direção à
polpa, tanto do lado bucal, quanto do lado lingual e na região central do dente.
Sendo três fileiras de cada lado, formando no total 126 medidas no esmalte e 291
medidas na dentina.
Material Restaurador
O compósito resinoso empregado possui nome comercial: Filtek Z350XT da
fabricante 3M sendo ele nanoparticulado na cor A2. Os corpos de prova utilizados
neste ensaio foram confeccionados com medidas de 10x10x2mm e embutidos em
uma matriz circular plástica com resina acrílica autopolimerizavel. Depois de
confeccionadas cada amostra foi polida na politriz com lixa de carbeto de silício de
600, 1200 e de 2000.
No ensaio de dureza faz-se necessário a seleção das cargas e dos tempos de
penetração adequados para que os valores de dureza sejam estáveis e precisos em
compósitos resinosos. Para esses materiais o aumento da taxa de deformação
produz alterações nas curvas de tensão-deformação, resultando em diferentes
valores de módulo de elasticidade, limite de proporcionalidade e resistência máxima.
(Soprano)
Foi realizado o ensaio de dureza em escala micrométrica, seguindo os
seguintes parâmetros: Carga 100 gF, hold time 15s e coeficiente de Poisson 0,33.
Seguindo parâmetros explícitos na norma ASTM E-384-99(2000)(11).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Material Biológico
Devido a grande quantidade de dados, os valores foram mais bem sintetizados
a partir da elaboração de gráficos, que contem a sequência de penetração em
relação ao valor de módulo de elasticidade obtido.
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Figura 2- Gráfico de valores de módulo de elasticidade para o esmalte lado bucal.
Figura 3- Gráfico de valores de módulo de elasticidade para o esmalte lado central.
Figura 4- Gráfico de valores de módulo de elasticidade para o esmalte lado lingual.
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Figura 5- Gráfico de valores de módulo de elasticidade para a dentina lado bucal.
Figura 6- Gráfico de valores de módulo de elasticidade para a dentina lado central.
Figura 7- Gráfico de valores de módulo de elasticidade para a dentina lado lingual.
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Através da análise dos três primeiros gráficos, figuras 2, 3 e 4, é possível a
verificação da variação de distribuição do módulo de elasticidade ao longo do
esmalte. Sendo valores mais altos encontrados nas pontas das cúspides do lado
lingual e no central. Estes valores vão de encontro a pesquisa feita por Cuy et al. (12).
Onde os autores evidenciaram a discrepância de valores encontrados na literatura, e
chamam atenção a essa grande variação da distribuição de valores existente no
esmalte. Sendo encontrados valores de aproximadamente 120GPa na cúspide e 50
GPa mais próximo a Junção Amelodentinária.
Pode-se perceber pelos gráficos 5, 6 e 7 que não há uma variação significativa
de distribuição do módulo de elasticidade ao longo da dentina, independentemente
da quantidade de túbulos que foi observado na área a ser penetrada. A partir da
observação dos valores, pode-se obter uma media dos valores de módulo de
elasticidade relacionados à dentina, o valor ficou na faixa de 20 GPa.
Material Restaurador
Os materiais podem ser classificados como: elásticos, viscoelásticos e friáveis
de acordo com o comportamento observado na curva tensão-deformação.
Soprano(13) elaborou estudos sobre a dureza em resinas dentárias onde cita a
importância do tempo de penetração em resinas compostas, pois o material citado
pode ser classificado como polímero viscoelástico, tendo então a capacidade de
possuir certa deformação elástica quando submetido à penetração, logo a alteração
no tempo de penetração influencia nos resultados obtidos (10).
A propriedade viscoelástica das resinas compostas está relacionada à carga
exercida e o tempo de aplicação desta carga (10). Dado o comportamento do material
a ser ensaiado foi utilizado o tempo de 15s de hold time, ou seja, o penetrador foi
mantido durante 15s pressionando o material, a fim de se diminuir as alterações dos
valores de modulo de elasticidade decorrentes da deformação elástica.
Foram obtidos os seguintes valores de módulo de elasticidade.
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Seq. De medidas
Módulo de elasticidade(Gpa)
1 10
2 10
3 10
4 10
5 10
6 9
7 10
8 9
9 9
10 9
Média 10
Figura 8 – Tabela de valores de módulo de elasticidade da resina composta
A partir dos dados mostrados na tabela da figura 8 é possível se notar a
uniformidade dos dados obtidos, sendo o módulo de elasticidade da resina 10GPa.
Não se faz então necessário mais medidas dado que se trata de um material
uniforme.
CONCLUSÃO
Pode-se observar que diferentemente do esmalte a dentina não possui
variação considerável do modulo de elasticidade.
Há diferenças entre o lado bucal e o lingual das cúspides do esmalte.
Os valores do módulo de elasticidade da resina analisada e da dentina estão
na mesma faixa de trabalho, sendo então este compósito aconselhável para o uso
na substituição da dentina.
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Variation of Elasticity Module of Dental Restorations and Biocompatibility
Abstract
In recent decades it began a revolution in the development of composite resins,
which was possible thanks to technological advances. One of the areas that progress
obtained with the use of ceramic and polymer was the Restorative Dentistry, using
these materials in dental restorations. One of the most important factors in the choice
of this material is related to the mechanical properties biocompatibility. This study
examined both, the restorative material and the biological one. It conducted the
Vickers hardness test in Ultramicrodurômetro with nanoparticulate composite resin
samples, trade name Filtek Z350XT 3M, and teeth the 3rd molars. The objective was
to obtain results concerning the distribution of the modulus of elasticity along the
tooth. It was found that there is no elastic modulus variation in dentin, unlike what is
said in the literature, while in the enamel there is a great variation. These data may
result in changes in the standard of dental restoration procedures.
Keywords: Dental Restoration, Modulus of Elasticity, Composites Resin
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