VAREJO E GESTÃO DE ATIVOS: COMPRANDO A IDEIA PARA … · sociedade produtiva, como indústria...

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SERVIÇOS Eventos esportivos alavancam investimentos no Rio de Janeiro TECNOLOGIA Métodos diferentes de gerenciamento podem trazer mais confiabilidade Estratégia é fundamental no segmento que faz o contato entre a produção e o consumidor COMPRANDO A IDEIA PARA O BEM DO CLIENTE IMPRESSO. PODE SER ABERTO PELA ECT VAREJO E GESTÃO DE ATIVOS: ANO 25 EDIÇÃO 150 ,661

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SERVIÇOSEventos esportivos alavancam investimentos no Rio de Janeiro

TECNOLOGIAMétodos diferentes de gerenciamento podem trazer mais confiabilidade

Estratégia é fundamental no segmento que faz o contato entre a produção e o consumidor

COMPRANDO A IDEIA PARA O BEM DO CLIENTE

IMPRESSO. PODE SER ABERTO PELA ECT

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REVISTA MANUTENÇÃO 3

PALAVRA DO PRESIDENTE

 Esta edição de número 150 de nossa revista – que, a partir deste ano, ado-ta um novo título, Manutenção e Gestão de Ativos – comemora seus 25 anos de circulação ininterrupta e consolida-se como a principal pu-

blicação brasileira de nosso segmento. Trata-se de um marco memorável que acompanha a trajetória da Abraman

desde a sua fundação como veículo para a disseminação de conhecimento e informações sobre o que há de mais avançado para a comunidade de Manu-tenção e Gestão de Ativos.

Na edição que completa nosso primeiro quarto de século debruçamo-nos sobre Gestão de Ativos na cadeia do varejo, que engloba um amplo campo de atuação na produção até o consumidor final –, envolvendo questões logís-ticas, ambientais e até mesmo a contribuição do gestor de ativos no projeto do bem a ser distribuído ao mercado.

Nesta constelação, Gestão de Ativos brilha como estrela de primeira gran-deza, em torno da qual gravitam centenas de astros. Como revelamos nesta reportagem, algumas redes, como a Riachuelo, estão com seu foco voltado para a certificação pela PAS 55, seguindo a tendência de outras organizações de excelência.

Outro prato substancioso da edição do 25o aniversário é o registro das empre-sas que confirmaram presença em nossa 28a Exposição de Produtos, Serviços

e Equipamentos para Manutenção e Gestão de Ativos – Expoman, que será realizada de 23 e 27 de setembro, em Salvador, junto com o 28o CBMGA e o 5o Congresso Mundial. O interesse demonstrado sinaliza eventos memoráveis.

Nossos cumprimentos a nossos associados e profissionais de Manutenção e Gestão de Ativos que têm nos acompanhados nesses 25 anos.

E boa leitura!

JOÃO RICARDO LAFRAIA, presidente da ABRAMAN

DA PRODUÇÃO AO VAREJO: GESTÃO DE

ATIVOS E FOCO NO CONSUMIDOR

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REVISTA MANUTENÇÃO4

NOTAS

Workshop para o setor Elétrico e sobre Manutenção e Confiabilidade apontam os novos rumos e a liderança da Associação no mercado

 Atenta às tendências do mercado, a Abraman acres-centou dois grandes eventos na sua programação de

2013 para contribuir com o desenvolvimento dos profis-sionais na área de Manutenção, Confiabilidade e Gestão de Ativos. Nos dias 29 e 30 de julho, haverá o Workshop Manutenção e Gestão de Ativos – Setor Elétrico MGA-SEL, com o tema “Desafios do Setor Elétrico frente aos novos cenários”, em Curitiba, no Paraná. Em agosto, a Associação promoverá o Workshop sobre Manutenção e Confiabilida-de, a fim de qualificar profissionais da área.

O Workshop MGA-SEL reunirá profissionais para discutir os novos panoramas que o mercado apresenta e os desa-fios do setor Elétrico em fazer Manutenção com técnicas inovadoras, como GAP Analysis, RCM, Risk Analysis e RAM, todas da Engenharia de Confiabilidade na Gestão de Ati-vos, para obter melhores desempenhos na realização da

função. O presidente da Abraman, João Ricardo Barusso Lafraia, e os profissionais Claudio Spanó, Ítalo Freitas e Cid Augusto, são alguns dos especialistas confirmados para falar sobre a vanguarda do conhecimento.

WORKSHOP SOBRE MANUTENÇÃO E CONFIABILIDADE

Além do workshop voltado para o setor Elétrico, a Associa-ção, assim como em 2012, promoverá o Workshop sobre Manutenção e Confiabilidade, destinado aos profissionais de manutenção com objetivo de validar seus conhecimentos na área e iniciar a trajetória para fazer parte do seleto grupo de profissionais especializados em Engenharia de Manutenção e Confiabilidade. Este ano, o evento ocorrerá nos dias 23, 24, 30 e 31 de agosto, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

Para inscrições e informações sobre os eventos acesse o site da Abraman (www.abraman.org.br)

EVENTOS DA ABRAMAN MOVIMENTAM SETOR DE MANUTENÇÃO E GESTÃO DE ATIVOS

Filiais 6Balanço Patrimonial 7Carreira 8Certi aç o 10Posse 13Expoman 16Capa 20Serviços 26Infra 28e nolo ia 31ra al o ni o 34

PRODUÇÃOComunicação Interativa EditoraJORNALISTA RESPONSÁVELJackeline Carvalho (MTB 12456)CONSULTOR EDITORIALAntonio Alberto PradoAAPrado & AssociadosREPORTAGEMHenri Chevalier, Jackeline Carvalho, Luciana Robles e Mayra Feitosa EDIÇÃO DE ARTE:Ricardo Alves de SouzaASSESSORIA DE IMPRENSARioPress Assessoria de Imprensa

é uma publicação bimestral da Abraman Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de AtivosAv. Marechal Câmara 160, grupo 320, Edifício Orly Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20 020-080Tel: (21) 3231-7000Fax: (21) 3231-7002

Críticas, dúvidas e sugestões:[email protected]

ÍNDICE/EXPEDIENTEMEMBRO FUNDADORDO GLOBAL FORUM

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REVISTA MANUTENÇÃO6

FILIAIS

Treinamento foi ministrado pelo prof. Gil Branco Filho

Evento reunirá setor para discutir os desafios do novo cenário no Brasil

A filial V (SP-MS) treinou três turmas no programa ‘Planejamento e

Controle de Manutenção’, ministrado pelo professor Gil Branco Filho.

O objetivo foi desenvolver habili-dades nas técnicas de Gerenciamen-to de Manutenção e Planejamento e Controle de Manutenção, além de fornecer elementos que possibilitam avaliar a situação da manutenção na empresa e quais os indicadores ade-quados para isso.

No curso, estiveram presentes re-presentantes de múltiplos setores da sociedade produtiva, como indústria petroquímica, química, farmacêutica,

CURSO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO ATRAI PROFISSIONAIS DE MÚLTIPLOS SETORES

alimentos, automobilística e de auto-peças, geração e transformação de energia, serviços, administração pre-dial, siderúrgicas e eletroeletrônicas.

“Estimo que algo em torno de 30% do pessoal do curso tinha pouco co-nhecimento na área de Planejamen-to de Controle de Manutenção (PCM). Outros 40% já tinham algum conhe-cimento de PCM, 20% tinham bastan-te conhecimento e 10% apresentou muito conhecimento e veio buscar novidades na área. E encontraram”, avalia o Professor Gil Branco.

A primeira turma recebeu treina-mento nos dias 4 a 7 de março e, a

segunda, nos dias 8 a 11 de abril, totalizando 48 profissionais. Um terceiro treinamento aconteceu de 6 a 9 de maio. “Tradicionalmente, o curso é feito no Instituto de Enge-nharia, em São Paulo, todo começo de mês”, esclarece. O professor tam-bém ministra o curso em Curitiba e no Rio de Janeiro.

Engenheiro Eletricista e Eletrôni-co, pós-graduado em Engenharia Econômica, com especialização em Automação Naval, na Inglaterra, Gil Branco Filho possui diversos livros publicados e mais de 49 anos de ex-periência em Manutenção.

FILIAL V (SP/MS)

FILIAL VII - CURITIBA (PR - SC)

CURITIBA SEDIA WORKSHOP VOLTADO PARA SETOR ELÉTRICO

 Será realizado em Curitiba, nos dias 29 e 30 de julho, o Workshop “Manuten-

ção e Gestão de Ativos – Setor Elétrico”, com o tema “Desafios do Setor Elétrico frente aos novos cenários”.

O encontro é um ensaio para a reali-zação, em 2014, do Seminário de Manu-tenção do Setor Elétrico – SEMASE. Para enriquecer as trocas sobre o assunto, haverá debates e apresentações com

representantes da Itaipu Binacional, Re-liasoft, AES Tietê, ANEEL, Abrage, Apine, ONS, Abrate e Copel, além do presiden-te da Abraman, João Ricardo Lafraia.

Como parte do contexto a ser discutido, está o grande desafio do setor elétrico em fazer manutenção com técnicas diferentes, como GAP Analysis, RCM, FEMEA, RCA, LCC, Risk Analysis e RAM, todas da engenharia

da confiabilidade na Gestão de Ati-vos, área que a Abraman tem difun-dido sendo, inclusive, a certificadora da Sociedade Americana de Profissio-nais de Manutenção (SMRP) no Brasil.

O evento será realizado no Hotel Bourbon, localizado na Rua Candido Lopes, 102, no centro de Curitiba, Paraná. Os inscritos até 1o de julho ganham desconto.

Filial V (SP-MS) treinou três turmas no programa ‘Planejamento e Controle

de Manutenção’

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BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo circulante 2012 2011

Disponível 238.790 359.643

Aplicações Financeiras 726 74.811

Contas a Receber 568.081 2.412.855

Adiantamento a Fornecedores - 415.469

Adiantamento a Empregados 8.117 -

Impostos a Recuperar 87 7.974

Total do circulante 815.801 3.270.752

Ativo não circulante

Fundos de aplicações financeiras 395.472 820.368

Diversas a identificar - 290.366

Depósito judicial - -

Imobilizado - líquido 466.929 576.929

Intangíveis - líquido 30.133 30.134

Total do não circulante 892.534 1.717.796

Total do ativo 1.708.335 4.988.548

Passivo e Patrimônio Líquido

Circulante 2012 2011

Fornecedores 1.044 136.887

Encargos de pessoal 37.900 29.866

Impostos e contribuições a recolher 40.425 54.922

Créditos a regularizar - 338.946

Contas a Pagar 32.598 824.794

Total do circulante 111.967 1.385.415

Patrimônio Líquido

Patrimônio acumulado 1.541.731 3.126.903

Superávit do exercício 54.637 476.230

Total do patrimônio líquido 1.596.369 3.603.133

Total do passivo 1.708.335 4.988.548

Balanço Patrimonial

O Conselho Fiscal da Abraman – Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos reuniu-se em 27 de março, na Sede da Abraman, com o objetivo de examinar e emitir um parecer sobre o Balanço Patrimonial do Exercício de 2012, bem como a respectiva Demonstração de Resultados do Exercício.

Considerando que a análise dos valores apresentados refletem a realidade Patrimonial, o Conselho Fiscal recomendou sua aprovação pelo Conselho Deliberativo da Abraman.

Conselho Fiscal

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REVISTA MANUTENÇÃO8

CARREIRA

PROGRAME-SE: CURSOS E EVENTOS ABRAMAN 2013

CURSO/EVENTO MÊS DIA CIDADE FILIAL

Planejamento e Controle da Manutenção JULHO 01 a 03 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

18º Geman/Gerência da Manutenção JULHO 01 a 12 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Instrumentação Industrial JULHO 04 a 12 São Luiz FILIAL X (MA / PI)

Indicadores e Custos da Manutenção JULHO 08 e 09 Porto Alegre FILIAL VI (RS)

Gestão da Manutenção Predial JULHO 11 e 12 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Planejamento e Controle da Manutenção JULHO 15 a 17 Macaé FILIAL IV (RJ)

Engenharia de Confiabilidade JULHO 21 a 23 São Luiz FILIAL X (MA / PI)

Instrumentação Industrial JULHO 15 a 19 Belém FILIAL I (PA-AC-AP-RO-RR)

Planejamento e Controle da Manutenção JULHO 15 a 18 São Paulo FILIAL V (SP)

Planejamento e Controle da Manutenção JULHO 22 a 24 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Análise de Falhas JULHO 23 a 25 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Seminário Espiritosantense - MECSHOW JULHO 24 e 25 Vitória FILIAL IX (ES)

V Seminário Sucroalcooleiro JULHO 25 São Paulo FILIAL V (SP)

XIX Sem. Gaúcho de Manut. - O papel da Gestão de Ativos na Manut. JULHO 29 e 30 Porto Alegre FILIAL VI (RS)

Gestão de Riscos Aplicada na Gestão de Ativos - PAS 55 JULHO 29 a 31 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Instrumentação Industrial JULHO 29/07 a 02/08 São Luiz FILIAL X (MA / PI)

2o GEMAN AGOSTO 05 a 16 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Manutenção de Máquinas Elétricas Rotativas AGOSTO 05 e 06 Porto Alegre FILIAL VI (RS)

Análise de Riscos na Manutenção AGOSTO 05 a 07 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

18o - GEMAN AGOSTO 06 a 16 Belo Horizonte FILIAL III (MG)

Alinhamento e Balanceamento de Máquinas AGOSTO 06 a 08 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Planejamento e Controle de Paradas na Manutenção AGOSTO 07 e 08 Brasília FILIAL VIII (DF/GO/MT/TO)

Manutenção Produtiva Total - TPM AGOSTO 12 a 15 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Transportadores de Correia AGOSTO 12 a 14 São Luiz FILIAL X (MA / PI)

Gestão Empresarial e BSC - Balanced Scorecard AGOSTO 12 e 13 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Planejamento e Controle da Manutenção AGOSTO 12 a 15 São Paulo FILIAL V (SP)

Planejamento e Controle de Paradas na Manutenção AGOSTO 14 e 15 Fortaleza FILIAL XI (CE-RN)

Indicadores e Índices de Manutenção AGOSTO 19 e 20 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Planejamento e Controle de Paradas na Manutenção AGOSTO 19 e 20 Porto Alegre FILIAL VI (RS)

Gestão da Manutenção Predial AGOSTO 19 e 20 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Manutenção de Máquinas Elétricas Rotativas de Baixa Tensão AGOSTO 21 a 22 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Análise de Falhas e Estraratégias na Manutenção AGOSTO 26 a 28 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Manutenção Integrada com o Ambiente Lean AGOSTO 26 e 27 São Paulo FILIAL V (SP)

Lubrificação Industrial AGOSTO 27 a 29 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Uniões Aparafusadas - Nível 1 AGOSTO 28 e 29 Vitória FILIAL IX (ES)

Nova NR 20 Segurança Saúde do Trabalho, Inflamáveis e Combustíveis AGOSTO 30 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Workshop Preparatório para a Prova de SMRP AGOSTO 30 e 31 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Manutenção de Redutores de Velocidade SETEMBRO 02 e 03 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Manutenção de Máquinas Elétricas Rotativas de Alta e Média Tensão SETEMBRO 02 a 06 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

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REVISTA MANUTENÇÃO 9

CURSO/EVENTO MÊS DIA CIDADE FILIAL

Planejamento e Controle de Manutenção SETEMBRO 09 a 12 São Paulo FILIAL V (SP)

Gestão da Manutenção - Classe Mundial SETEMBRO 09 a 13 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

28o Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos SETEMBRO 23 a 27 Salvador FILIAL II (BA-SE)

Gestão de Ativos - PAS 55 OUTUBRO 01 e 02 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Planejamento e Controle de Paradas na Manutenção OUTUBRO 01 e 02 Volta Redonda FILIAL IV (RJ)

Planejamento e Controle de Manutenção OUTUBRO 01 a 04 São Paulo FILIAL V (SP)

Planejamento e Controle de Manutenção OUTUBRO 07 a 09 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Planejamento e Controle de Paradas na Manutenção OUTUBRO 07 e 08 Belém FILIAL I (PA-AC-AP-RO-RR)

Planejamento e Controle de Manutenção OUTUBRO 07 a 10 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Lubrificação Industrial OUTUBRO 14 a 16 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Manutenção Centrada em Confiabilidade OUTUBRO 14 a 16 Porto Alegre FILIAL VI (RS)

27o GEMAN OUTUBRO 14 a 26 São Paulo FILIAL V (SP)

Manutenção Centrada em Confiabilidade OUTUBRO 15 a 17 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Manutenção Centrada em Confiabilidade OUTUBRO 15 a 17 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Gestão da Manutenção Predial OUTUBRO 21 e 22 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Indicadores e Custos de Manutenção OUTUBRO 21 a 23 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Análise de Falhas OUTUBRO 21 a 23 Fortaleza FILIAL XI (CE-RN)

Engenharia de Confiabilidade OUTUBRO 22 a 24 Brasília FILIAL VIII (DF/GO/MT/TO)

Planejamento, Programação e Controle da Manutenção OUTUBRO 23 a 25 Vitória FILIAL IX (ES)

NR 12 Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos OUTUBRO 24 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

MS Project aplicado ao PCM OUTUBRO 28 a 30 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Gestão, Planejamento, Coordenação e Controle da Manutenção OUTUBRO 28 a30 Belo Horizonte FILIAL III (MG)

Análise de Lubrificantes e Ferrografia NOVEMBRO 04 e 05 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

Planejamento e Controle da Manutenção NOVEMBRO 04 a 06 Porto Alegre FILIAL VI (RS)

Gestão da Manutenção e Terceirização - Contratos NOVEMBRO 04 e 05 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Planejamento e Controle da Manutenção NOVEMBRO 04 a 07 São Paulo FILIAL V (SP)

X Seminário Regional de Manutenção NOVEMBRO 06 e 07 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Indicadores e Índices de Manutenção NOVEMBRO 07 e 08 Fortaleza FILIAL XI (CE-RN)

4º Seminário de Manutenção do Norte NOVEMBRO 8 Belém FILIAL I (PA-AC-AP-RO-RR)

Manutenção de Máquinas Elétricas Rotativas NOVEMBRO 11 e 12 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Análise de Falhas NOVEMBRO 19 a 21 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

Manutenção Elétrica - Classe Mundial NOVEMBRO 20 e 21 Vitória FILIAL IX (ES)

Planejamento e Controle da Manutenção NOVEMBRO 25 a 27 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Manutenção Centrada em Confiabilidade NOVEMBRO 25 a 28 São Paulo FILIAL V (SP)

Planejamento e Controle de Manutenção NOVEMBRO 25 a 28 Curitiba FILIAL VII (PR-SC)

NR 12 Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos NOVEMBRO 27 Recife FILIAL XII (PE-AL-PB)

7º Seminário Maranhense de Manutenção NOVEMBRO 28 e 29 São Luiz FILIAL X (MA / PI)

Técnicas Preditivas DEZEMBRO 02 a 04 Porto Alegre FILIAL VI (RS)

Instrumentação Industrial DEZEMBRO 02 a 06 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Análise de Falhas DEZEMBRO 03 a 05 Brasília FILIAL VIII (DF/GO/MT/TO)

Planejamento e Controle de Paradas na Manutenção DEZEMBRO 09 e 10 Rio de Janeiro FILIAL IV (RJ)

Planejamento e Controle de Manutenção DEZEMBRO 09 a 12 São Paulo FILIAL V (SP)

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REVISTA MANUTENÇÃO10

CERTIFICAÇÃO

A primeira certificação interna-cional brasileira para gestores de ativos e profissionais de con-

fiabilidade, com exames realizados no País, conferida pela SMRP (Society for Maintenance & Reliability Professional), a associação dos profissionais de Ma-nutenção e Confiabilidade dos Estados Unidos, em parceria com a Abraman, teve a sua prova inaugural durante o

27o Congresso Brasileiro de Manuten-ção e Gestão de Ativos, em 2012, no Rio de Janeiro, e irá aprofundar este processo de formação profissional de alto nível com nova rodada durante o 28o CBM e 5o Congresso Mundial de Manutenção e Gestão de Ativos, em Salvador, em setembro.

Trata-se da evolução estratégica que culmina um longo trabalho de inser-

CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL ABRE PERSPECTIVAS PARA O PAÍS

ção internacional desenvolvido pela Abraman, que permitiu o reconhe-cimento da Entidade brasileira junto às suas congêneres em todo mundo.

Este tema será um dos pontos de destaque dos grandes eventos que serão realizados em Salvador, e que atrairão a comunidade mundial de Manutenção e Gestão de Ativos.

A certificação internacional amplia

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o cenário de inclusão global e propi-cia aos profissionais de Manutenção e Gestão de Ativos progredir num vasto campo de atividades, sem limitações de fronteiras geográficas e com uma chancela de qualidade que facilita o reconhecimento por parte de empre-sas multinacionais brasileiras que atuam em grandes empreendimentos no ex-terior, bem como por corporações de outros países que, em número cres-cente, investem em projetos no Brasil.

O diploma que atesta esta qualifica-ção, outorgado pela Abraman/SMRP, é um complemento importante para a formação dos profissionais, reconhe-cido e aceito mundialmente e, por-tanto, indispensável para que enge-nheiros e técnicos formados no Brasil alcem voos mais altos e mais longos. Os aprovados neste processo formam um seleto grupo de profissionais de-mandados por empresas que atuam em mercados de amplitude mundial.

Para as organizações, a nova cer-tificação amplia a possibilidade de conquistar mais competitividade, com maior disponibilidade, confiabi-lidade, qualidade e segurança opera-cional, fruto da excelência de quadros profissionais de alto potencial, que dominam técnicas de gestão e de preservação ambiental, previstas no perfil de competências exigidas atu-almente do gestor de ativos.

Investimentos em qualificação e certificação em Manutenção e Ges-tão de Ativos permitem retornos a curto prazo e oferecem ganhos dura-douros para as empresas, pois estes profissionais provocam um impacto real na melhoria contínua da disponi-bilidade operacional das instalações.

O exame que conduz à certificação internacional é rigoroso, mas nada que seja desconhecido por parte de nossos melhores quadros. A prova

consiste, basicamente, de seções de avaliação de desempenho de em-presas de classe mundial, e aplicação prática de conhecimentos e aferição da vivência do candidato, seu conte-údo teórico, experiência em concei-tos e melhores práticas do mercado, com fundamento nos pilares concei-tuais da SRMP (gerenciamento de negócios, confiabilidade do proces-

a Manutenção propriamente dita.A SMRP é uma sociedade profissio-

nal, sem fins lucrativos, formada para preparar lideranças e desenvolver conceitos estratégicos de Confiabili-dade e Gestão de Ativos. A titulação conferida pela instituição america-na e, desde 2012, em conjunto com a Abraman, oferece formação que agrega valor tanto para os profis-sionais quanto para empresas preo-cupadas em aprimorar e disseminar melhores práticas.

A organização americana já certi-ficou mais de 3 mil profissionais em todo o mundo. Eles fazem parte de uma elite internacional que, através da SMRP/Abraman, comunicam-se para trocar informações, acessar o estado da arte da profissão além de acompanhar os movimentos das cor-porações e as oportunidades ofereci-das em todo o mundo.

O processo de internacionaliza-ção da Abraman, que beneficia to-dos os associados, inclui, também, participação ativa no Global Forum, entidade mundial que congrega as principais associações nacionais do setor, que realizou sua última reu-nião internacional durante o 27o, no Rio, em 2012. Os resultados dessas aproximações e seus trabalhos con-juntos abrem um amplo leque de oportunidades e oferecem um novo patamar na estrutura do PNQC, com um significativo salto de qualidade para profissionais de todos os níveis em Manutenção e Gestão de Ativos.

É recomendável que os gestores de ativos e de manutenção brasilei-ros avaliem as novas oportunidades, que estão disponíveis e em dia com o que há de mais moderno no cená-rio de suas especialidades, e juntem--se ao time dos profissionais certifi-cados internacionalmente.

so, confiabilidade de equipamentos, liderança organizacional e gerencia-mento do trabalho).

Os candidatos devem estar prepara-dos para responder questões relacio-nadas com várias áreas de atuação. As provas são avaliadas na sede da SMRP, nos Estados Unidos.

Trata-se de um novo patamar de formação profissional na estrutura do Programa Nacional de Qualificação e Certificação (PNQC), da Abraman, que representa um salto de qualida-de na formação de uma ampla gama de profissionais, de todos os níveis, para atuar no setor de Gestão de Ativos, desde o projeto, construção, montagem, operação e descarte, até

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CERTIFICAÇÃO

Planejamento do biênio 2013-2015 sinaliza novas oportunidades para a qualificação e certificação profissional

ABRAMAN INVESTE NO DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO DO TRABALHADOR

 Um dos focos da Abraman ao lon-go dos últimos dois anos tem sido manter a acreditação como

OPC – Organismos de Certificação de pessoas, junto ao INMETRO.

Para atingir esse objetivo, apoiou, entre outras ações, a reativação do Conselho Nacional de Qualificação e Certificação – CNQC; a retomada do plano de audito-rias nos Centros de Exames de Qualifica-ção e o início da revisão da metodologia de avaliação do PNQC, o que permitiu à Abraman investir também em novos projetos de capacitação de pessoas.

“As empresas interessadas no Pro-grama de Certificação nos procuram para saber como fazer a preparação dos seus profissionais, de forma que

os mesmos sejam treinados com qualidade e dentro dos requisitos desejáveis pela certificação. Como há um entendimento interno de que a Abraman, por atuar diretamente na avaliação da qualificação profis-sional e com a certificação propria-mente dita, não deve executar ações de treinamentos preparatórios, não tínhamos uma resposta efetiva para fornecer aos nossos clientes”, explica Fábio Gomes, Gerente de Qualifica-ção e Certificação da Abraman.

Mudando essa imagem, a equipe de Certificação iniciou os estudos para implantação de uma sistemática des-tinada à regulação dos treinamentos voltados à certificação profissional.

“Entendemos que a certificação pro-fissional é a etapa final de um processo mais abrangente que tem como foco a qualificação e o desenvolvimento con-tínuo do trabalhador”, diz Gomes.

Preocupada com a forma como o ‘produto’ qualificação profissional está sendo disseminado no mercado, a Abraman, com a contribuição de Evandro de Figueiredo Neto – ex- Diretor Nacional da entidade, responsável pela área de Certificação – encontrou uma forma de atender à demanda por meio de uma sistemática de creden-ciamento de Organismos de Treina-mentos, independente do processo de certificação.

“Assim teremos uma resposta ade-quada aos nossos associados e ao mercado como um todo, sem im-pactar a transparência do Programa de Certificação e evitando o conflito de interesses”, esclarece Bernardo Frydman, Diretor da Abraman, res-ponsável pela área de certificação.

Como avanço deste projeto, foi ela-borado um Guia para Credenciamen-to de Organismos de Treinamentos. Este documento está em fase final de revisão e a previsão é de que o novo sistema seja implantado e esteja dis-ponível ainda em 2013.

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Entre pessoas físicas e jurídicas, 3.500 associados votaram na eleição que decidiu pela continuidade da gestão que incluiu a Gestão de Ativos na missão da Abraman

 No último dia 5 de abril, o Hotel Novotel, no Rio de Ja-neiro, estava movimentado. O local foi palco da ceri-mônia que reencaminhou João Ricardo Barusso La-

fraia ao cargo de presidente da Associação Brasileira de Ma-nutenção e Gestão de Ativos – Abraman e que empossou os

diretores nacionais e regionais eleitos por 3.500 associados, entre pessoas físicas e jurídicas, nos meses de janeiro a março. A nova gestão foi eleita para o biênio 2013-2015.

Em seu discurso de posse, o presidente reeleito lembrou que “a Manutenção tem função estratégica e social essenciais”.

JOÃO RICARDO LAFRAIA TOMA POSSE PARA O

BIÊNIO 2013-2015

Vamos continuar trabalhando para elevar o capital intelectual em prol da Manutenção e da Gestão de Ativos e, desde já, agradeço a todos pela dedicação para elevarmos o nome da ABRAMAN cada vez mais

JOÃO RICARDO LAFRAIA, Presidente reeleito da Abraman

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“Nós, da Abraman, queremos que seus membros e associados possam ter prazer em estar aqui, discutindo nesse ambiente associativo a Manu-tenção e a Gestão de Ativos”, desta-cou Lafraia.

Na liderança da instituição desde 2011, a gestão da Diretoria presidida por Lafraia, agora reconduzida, foi responsável pela inclusão de Gestão de Ativos na missão e na lista de ser-viços oferecidos pela entidade, antes centrada na Manutenção, e incorpo-rada ao novo nome e razão social da Associação.

Sobre as pretensões da nova gestão, Lafraia destaca que “estamos trabalhan-do numa norma na Associação Brasi-leira de Normas Técnicas (ABNT), junto com outros parceiros, para regular Ges-tão de Ativos”, referindo-se à PAS 55.

“Gostaria de destacar, também, que vamos continuar trabalhando para elevar o capital intelectual em prol da Manutenção e da Gestão de Ativos e, desde já, agradeço a todos pela dedicação para elevarmos o nome da Abraman cada vez mais”, sintetizou o presidente.

Juntamente com Lafraia, foram eleitos Rogério Arcuri Filho, como Vice-Presidente; Ildemar Pinto Nunes, como Diretor Administrativo e Carlos Waldemar Wilke Diehl, Carlos Alberto Fernandes, Bernardo Frydman, Pedro Augusto Cardoso e Ricardo Ricco Oli-veira, como Diretores Nacionais.

A nova diretoria também ficou res-ponsável por revisar o Estatuto, o Có-digo de Ética, o Regimento Interno e outros documentos da Abraman.

Durante a assinatura de com-

promisso com a associação, o Vice--Presidente Rogério Arcuri Filho fez questão de registrar seu sentimen-to: “Gostaria de registrar a alegria, a honra e o privilégio de ter composto a diretoria na última gestão do Dr. La-fraia. Fizemos um trabalho difícil, mas proveitoso e importante para o futu-ro da Abraman”, comemorou. “Saúdo os novos integrantes, que vão agre-gar para o novo biênio”.

Os diretores empossados nas filiais são Valdemar de Sá Cavalcantte; Jor-ge de Medina Batista; Aurélio Eduardo Sonntag; Antônio Carlos Vaz Morais; Milton Augusto Galvão Zen; Vilney Falkembach; Takao Paulo Hara; André Luiz dos Anjos Nascimento; César Au-gusto Silva Lobato; Cícero Roberto de Oliveira Moura; Hélio Burle de Mene-zes e Valdir Maurício dos Santos.

Novos diretores nacionais e de Filiais

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Hélio Burle de Menezes, Diretor da Filial XII (PB, PE e AL), fez, durante a cerimônia, uma breve declaração sobre a Abraman ser respeitada no setor. “O modelo Abraman, desvincu-lado de interesse e sem remuneração, é um sucesso. Tenho certeza que esse biênio terá muitos desafios e suces-sos”, destacou.

DIA SEGUINTE JÁ FOI DE TRABALHO

No dia posterior à posse, os trabalhos já se iniciaram. Para conhecerem me-lhor o funcionamento, as responsabi-lidades e as atribuições da Abraman, todos os novos diretores participa-ram de um treinamento com gesto-res da organização para que eventuais dúvidas fossem sanadas.

O workshop teve início com uma apresentação geral da Abraman pelo presidente, que falou sobre a participação no Global Forum on Maintenance & Asset Management (GFMAM); as comissões GA-SEL; o processo eleitoral; do Código de Éti-ca; e MBAs e demais cursos.

A importância de manter o alto ní-vel dos cursos e de padronizar o en-sino em todas as regionais também foi lembrada. “A Abraman vai fazer 30 anos e congrega conhecimento em Manutenção há muito tempo. Temos compromisso com o associado de le-cionar o melhor ensino, junto ao ma-terial didático previamente prepara-do. Dessa maneira, queremos padro-nizar as ementas e os cursos, lidando com universidades públicas e priva-das”, enfatizou Lafraia, ressaltando a ideia de lançar cursos de Gestão de Ativos para tratar de todas as 39 dis-ciplinas determinadas pelo GFMAM.

Por sua vez, o Vice-Presidente Ro-gério Arcuri Filho, esclareceu como funciona o relacionamento da sede com as filiais. “Nós temos uma es-

trutura na sede para atender todas as filiais. Sabemos que cada uma tem suas especificidades e impor-tância, mas somos uma só entida-de. Unificar as filiais, por exemplo, é inviável, porque o Brasil é muito grande. Por isso, temos três tipos de modelagem de administração de regionais”, explicou.

Na terceira fala da noite, o Diretor Nacional e Presidente do Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão

de Ativos, Carlos Waldemar Wilke Diehl, enfatizou a importância do Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos, da Expoman e do 5o Congresso Mundial de Manuten-ção e Gestão de Ativos, que ocorre-rão simultaneamente em setembro, em Salvador.

Fábio Gomes, gerente do Programa Nacional de Qualificação Profissional (PNQC), falou em seguida. O execu-tivo esclareceu aos novos diretores a metodologia, o estado atual, a visão geral e as metas do PNQC.

O Gerente de Marketing, Marcos Leiria, falou sobre os cursos, seminá-rios, newsletter, site, a Revista Manu-tenção e Gestão de Ativos e sobre a necessidade de todos atuarem uni-dos. “Temos que trazer apoiadores sempre. E vocês, como diretores, po-dem nos ajudar nesse projeto. Que-remos crescer o Marketing da Abra-man, aumentar em 20% o número de associados, aumentar em 12% o número de pessoas físicas associadas, entre outras metas”, pontuou Leiria.

Logo em seguida, Débora Melo, responsável pela área administrativa, falou sobre o balanço, ERP e os proce-dimentos financeiros das filiais, sen-do seguida pelo gerente executivo Athayde Ribeiro, um dos mais antigos na Abraman, que fez um apanhado geral da organização.

Desejando sucesso a todos os di-retores escolhidos para os próximos dois anos, Lafraia pontuou as respon-sabilidades dos eleitos e concluiu o treinamento.

“O compromisso de vocês é fazer eventos, colocar os cursos em dia e disseminar o nome da Abraman. Vamos continuar focados para des-pertar o interesse das pessoas. Tenho certeza que, com a participação de vocês, vamos continuar crescendo”.

JOÃO RICARDO LAFRAIA,

presidente da Abraman

JOÃO RICARDO LAFRAIA,

presidente da Abraman

A Manutenção tem funções estratégica e

social essenciais

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EXPOMAN

GRANDES EMPRESAS CONFIRMAM PRESENÇA NA EXPOMAN 2013Paralela ao 28o Congresso Brasileiro de Manutenção e Gestão de Ativos e ao 5o Mundial, a exposição de produtos e serviços já tem mais de 20 participantes confirmados

A Abraman lançou oficialmente, no dia 7 de maio, o 28o Congresso Brasileiro de Manutenção e

Gestão de Ativos, o 5o Congresso Mundial e a Expoman 2013, que acontecerão simultaneamente en-tre os dias 23 a 27 de setembro, em Salvador. O evento também foi a oportunidade de constituir o Comitê Con-sultivo do CBM, que contém representantes da Abraman, Base Naval de Aratu, Braskem, Cofic, CREA, Dow Química, FAFEN-SE, Gerdau, Indústrias Nucleares do Brasil, Man-

serv, MCE Engenharia, Monsanto, Odebrecht, Petrobrás, Produman, Refinaria Landulpho Alves, SENAI, Seplan, Su-zano, Transpetro e Yamagold. A Exposição de Produtos, Serviços e Equipamentos para Manutenção e Gestão de Ativos, maior feira do setor na América Latina, já conta com mais de 20 empresas participantes confirmadas para a edição 2013!

Confira algumas das empresas que confirmaram pre-sença na EXPOMAN:

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EXPOMAN

e comercialização de equipamentos, a empresa preza pelo conceito de Confiabilidade.

Assetsman Consultoria Importação e ComércioA Assetsman, criada em 2001, é pioneira em soluções de Asset Management Industrial, oferecendo serviços inovadores em Engenharia de Manutenção e Gestão de Ativos Industriais para aumentar a disponibilidade e a rentabilidade dos equipamentos, com análise e otimização da relação entre riscos e custos.

CEGELEC A Cegelec Brasil integra o Grupo VINCI, especialista em serviços de engenharia, implantação, manutenção, operação e gestão de instalações. São 60 mil

profissionais em 1.500 unidades de 38 países construindo, equipando e operando unidades industriais, prediais, energia, transportes e infraestrutura de comunicação.

COMAU

A COMAU tem quase 40 anos de experiência em sistemas avançados de fabricação, com forte foco em indústria automotiva. Especializada em automação sustentável e em soluções de serviços, a empresa está presente em 24 locais de 13 países.

CPFL Serviços,

Equipamentos, Indústria

e Comércio

A CPFL Serviços é uma empresa do grupo CPFL Energia que oferece soluções energéticas para empreendimentos de todos

os segmentos. Atuando nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, com 7,2 milhões de clientes e 569 municípios atendidos, a CPFL Serviços participa pela quarta vez da Expoman.

Des-Case

A Des-Case é uma empresa especializada em produtos de controle de contaminação para lubrificantes industriais, o que faz com que os ativos possam durar mais.

Editora Quality Mark

Primeira a ser premiada pela ABMN – Associação Brasileira de Marketing e Negócios – a Quality Mark é especialista nas áreas de Recursos Humanos, Qualidade, Finanças, Responsabilidade Social e Educação. Tem mais de 1000 títulos publicados.

EXPOSITORES

ACOEM

A ACOEM, reunindo as marcas OneProd, 01dB e Metravib, oferece soluções para melhorar a produtividade e a confiabilidade dos processos industriais. Com escritórios em vários países do mundo, tem uma linha de produtos e serviços de monitoramento inteligente graças ao domínio dos fenômenos vibratórios e acústicos.

Adimarco

A Adimarco atua desde 1988 para levar até o cliente o que de melhor existe quanto à implementação de soluções de alta tecnologia. Com mais de 20 anos de atividade, consultoria, aluguel

ArcelorMittal – A ArcelorMittal é a maior produtora de aço da América Latina, com capacidade instalada de 15 milhões de toneladas por ano. Produz aço para as mais diversas aplicações, desde automóveis, construção civil e naval até embalagens.

Eletrobras Eletronuclear – A Eletrobras Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, foi criada para construir e operar usinas termonucleares no Brasil. A empresa responde pela geração de aproximadamente 3% da energia elétrica consumida no País.

Produman – A Produman, companhia de engenharia que atua nas linhas de construção, montagem, manuten-ção industrial e infraestrutura, desenvolve desde a gestão do projeto até a construção, montagem e serviços de manutenção para seus clientes.

SKF do Brasil – A SKF atua, principalmente, na área de rolamentos e unidades, vedações, mecatrônica, serviços e sistemas de lubrificação, com foco na redução do impacto ambiental dos ativos durante seu ciclo de vida.

PATROCINADORES

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Engelmig

A Engelmig, prestadora de serviços de engenharia em redes de distribuição de energia elétrica, está há quase 30 anos no mercado e atende a mais de 300 cidades dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo. A empresa participa pela primeira vez da maior feira da América Latina na área de Manutenção e Gestão de Ativos.

H. Strattner

Desde 1950, a H. Strattner destaca-se pela qualidade dos produtos e serviços em diversas áreas da medicina, especialmente endoscopia. Oferece, há 60 anos, soluções e produtos, representando, com exclusividade, empresas líderes no mercado médico hospitalar mundial.

John Crane Brasil

A John Crane é a maior fabricante do mundo de selos mecânicos e produtos associados, como sistemas de suporte de selagem, gaxetas, acoplamentos para transmissão de potência, sistemas de filtragem para turbocompressores e mancais hidrodinâmicos para turbomáquinas.

Klüber Lubrication

Lubrificantes EspeciaisA Klüber Lubrication Lubrificantes Especiais, desde 1971 no Brasil, é especialista em lubrificantes especiais e serviços na área de tribologia e Engenharia da Lubrificação. Atende os setores mais variados do mercado, desde a indústria farmacêutica e têxtil até a automotiva.

Lamons Gasket

Company

A Lamons desenvolve, fabrica e distribui produtos de vedação industrial e fixadores para a indústria de refino de petróleo, petroquímica, área petrolífera e outros mercados industriais.

Meridium

Fundada em 1993, a Meridium é especialista em software de gestão de desempenho de ativos e soluções de consultoria. Com o apoio da empresa, os clientes podem limitar riscos, maximizar produção com o mínimo custo e ter o máximo de seus ativos de produção.

PowerPoxi Tecnologia

em Polímeros

Os produtos da PowerPoxi auxiliam na manutenção corretiva, preventiva e preditiva das empresas, além de

TecnoFink

A TecnoFink, desde 1993, é especializada em Manutenção Industrial. Além de vários setores atendidos, conta com uma grande quantidade de soluções e produtos para reforma, reconstituição, revestimento, proteção contra corrosão, manutenção, isolamento, retubagem e limpeza industrial.

TOTVS A TOTVS oferece soluções administrativas, sistêmicas, de processos, de desempenho e de infraestrutura para diversos setores industriais, como os de construção e projeto, agroindustrial, manufatureiro e área de saúde.

Turbo Tech

A Turbotech é uma empresa de base tecnológica dedicada ao fornecimento de soluções de engenharia de manutenção para equipamentos dinâmicos.

reparos definitivos e emergenciais. Podem ser utilizados em aço, ferro, alumínios, bronze, cerâmica, e outros materiais, para reparar danos causados por diversas causas, como trincas, erosão, falhas de fundição, corrosão, cavitação e químicos.

ReliaSoft Brasil

A ReliaSoft é especializada em Engenharia da Confiabilidade e há mais de 20 anos oferece solução completa abrangendo softwares, treinamentos, consultorias e sistemas para soluções empresariais.

SQL Brasil

A SQL Brasil atua no segmento de Consultoria em Confiabilidade Operacional desde 1997 e ampliou o seu escopo de atuação para a Gestão do Risco relacionada aos ativos, atuando, também, com Confiabilidade Humana, rumo à ISO 55000, em 2014.

Auditório – Cerimônia de Abertura do 27o CBM

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CAPA

comprando a ideia para o bem do cliente

VAREJO E GESTÃO DE ATIVOS:

A Gestão de Ativos é fundamental na estratégia de qualquer mercado produtor. Mas será que tem a mesma relevância quando aplicada no setor que faz o meio de campo entre a produção e o consumidor?

Grupo SBF, mais conhecido pela marca Centauro, economizou R$ 17 milhões em

luz por ano, além de evitar problemas ambientais e sanitários com mercúrio e

outros metais pesados

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A área de varejo é pouco discu-tida quando o assunto é Ges-tão de Ativos e Manutenção.

Apesar do papel central desta área para o bom desempenho dos ne-gócios, tratam-se de conceitos mais associados às indústrias, mesmo en-tre empresas do mercado varejista.Como tentativa de desmistificar essa visão e promover uma discussão so-bre a importância da Gestão de Ativos aplicada ao varejo, a Aviesb – Associa-ção Brasileira da Indústria de Equipa-mentos e Serviços para o Varejo – re-alizou, em março, o “4o Backstage do Varejo – Gestão de Ativos do Varejo”.

Grandes marcas varejistas, como Leroy Merlin, SBF – mais conhecida pela marca Centauro – e Hering Store, marcaram presença. O tema que per-meou as palestras foi a necessidade

de compreensão da empresa como um todo, onde há interdependência entre todos os setores ou, ainda, en-tre ações e fatores que normalmente passariam despercebidos.

“É como se fosse um jogo de fute-bol ou de xadrez. Eu mexo uma peça e tenho que ver o que vai acontecer com as outras, para identificar o me-nor caminho, com o menor custo. Para encontrar o caminho ideal de Gestão de Ativos na minha empresa. Se eu mexo uma pedra sem analisar o que acontecerá com as outras, posso atrapalhar a evolução em outra área, seja de manutenção, projeto, seja a parte fiscal”, sintetiza Gerson Apare-cido Arcos, diretor e Head Master da Pragma, que ministrou palestra sobre o processo de transformação da PAS 55 para a ISO 55000.

“ (Sobre a PAS 55) A Riachuelo já foi ao mercado. Nós

pretendemos fazer uma consultoria

para isso, mapear os ativos que nós

temos na empresa e implementar os

processos para nos prepararmos para a

MANOEL RODRIGO REGOLINI,

gerente de manutenção da Riachuelo

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CAPA

Tratar as áreas dissociadamente, segundo ele, pode ser um proble-ma e “é uma questão cultural. As pessoas ainda veem as empresas departamentalizadas”, pondera. Para Arcos, a Gestão de Ativos pressupõe justamente a visão oposta. Torna ne-cessária uma abordagem que integre todas as áreas de uma empresa, com o objetivo comum do desenvolvi-mento. A PAS 55, nesse processo, vem como uma forma de ajudar as insti-tuições na padronização do modelo de gestão, orientando o caminho para a competitividade. Em menos de um ano, a PAS 55 deverá tornar-se a ISO 55000, com lançamento em por-tuguês liderado pela Abraman.

“Ela não vai falar o que fazer, porque vai de cada pessoa, cada organização, cada gestão. A história da PAS 55 é coletar todas as informações necessá-rias sobre a gestão de ativos e forne-cer uma forma padronizada de fazer gestão. Ou seja, dizer o que eu preci-so fazer para ter gestão de ativos. Em abril de 2014 ela será promulgada e teremos a ISO 55000. Simultaneamen-te, vamos sair com ela em português, para o Brasil”, destaca Arcos.

Algumas redes varejistas, como a Riachuelo, planejam adequar-se às exigências da PAS 55. “Preten-demos contratar uma consultoria para, mapear os ativos da empresa e implementar os processos para nos prepararmos para a certifica-ção. Não temos certeza se vamos nos certificar ou não, mas queremos estar preparados para isso”, afirmou, durante o evento, Manoel Rodrigo Regolini, gerente de manutenção da Riachuelo.

As empresas, segundo Arcos, ten-dem a rumar para a PAS 55 agora. “Quem estiver preparado para a PAS 55 estará preparado para a ISO

55000. Terá, basicamente, apenas uma troca de documentos quando tivermos a certificação ISO”, comple-menta. “As empresas que rumarem para isso [a PAS 55] vão rumar para uma estratégia de negócios com competitividade. Se eu consigo ser mais competitivo, é sucesso no ne-gócio. Ou eu faço, ou alguém vai ficar mais competitivo do que eu. É uma corrida”, desafia.

Não há sanção oficial a quem não se adequar à norma, mas existe o risco de deixar de aumentar seus indicadores e, consequentemente, perder produtividade e competiti-vidade. “É preciso analisar os riscos, sempre”, afirma Arcos.

Luiz Antonio Ruivo, gerente cor-porativo de manutenção da Leroy Merlin Brasil, ressalta o papel dos in-dicadores: “o ideal é ter indicadores confiáveis e um ponto forte de ges-tão, onde é possível medir as paradas, a ineficiência do sistema e como isso

afeta o resultado da empresa”. Fundamentais para o gerencia-

mento de ativos no varejo, bons in-dicadores, segundo Ruivo, garantem maior segurança na tomada de deci-sões e fundamentam os métodos de capacitação dentro da empresa. No caso da Leroy Merlin, a capacitação é eixo estratégico e, portanto, deve ser bem posicionada no contexto geral da organização, “e é baseada em es-tudos, auditorias internas e nos indi-cadores”.

As auditorias são detalhadas em dis-ciplinas, que vão formar, em conjunto, o ativo final da empresa. Dentro des-sas disciplinas, estão o perfil do cola-borador de manutenção, da equipe de manutenção, da equipe terceirizada e todas as deficiências em cada discipli-na. “Depois disso, desenvolve-se um plano de formação bem estruturado, com base no cenário, pensando onde é preciso alavancar desenvolvimento. Sempre levando em consideração o contexto geral e sempre através do indicador”, explica Ruivo.

Para Arcos, “toda empresa, hoje, tem que rumar para uma análise em conjunto. Muitas empresas pensam que melhorar manutenção é melho-rar ativos. Novamente, estou mexen-do em uma única peça do meu jogo e esse é o grande problema. A ma-nutenção é importante? Não tenho dúvidas disso. O problema é que ela sozinha não consegue fazer um ne-gócio sustentável.”

O IMÓVEL COMO INTERFACE

Para Luiz Antonio Ruivo, da Leroy Merlin, o imóvel também é parte deste contexto geral. As lojas físicas são essenciais, por serem o contato direto do cliente com a marca e por servirem como um ponto de encon-tro entre consumidores, empresas,

“É um jogo, como se fosse um jogo de futebol ou de xadrez. Eu mexo uma peça e tenho que ver o que vai acontecer com as outras”, Gerson Aparecido Arcos, diretor e Head Master da Pragma

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produtos, marcas e colaboradores. Por isso a gestão de ativos precisa

analisar cuidadosamente como é a estrutura do local, segundo Ruivo, tendo em mente que ele “impacta na questão do conforto do cliente. Quando você pensa no imóvel, é o ambiente onde o cliente está com-prando. Toda a cadeia de ativos preci-sa funcionar perfeitamente e tem que dar ao prédio, ao imóvel, a mesma efi-ciência com a qual foi projetada”.

Quanto à manutenção, “é essencial e, quando você fala de gestão de ati-vos, é preciso ter uma visão do todo. A manutenção influencia no todo”, afirma Ruivo. Mas “Gestão de Ativos não é só ligada à manutenção. En-volve gestão de energia, gestão da água, gestão dos resíduos, questões sanitárias e manutenção”, completa.

EFEITO BORBOLETA

Mais que a interligação entre depar-tamentos, a percepção da interliga-ção entre ações é um ponto essen-cial na gestão de ativos no varejo. Um ponto inimaginável pode, mui-tas vezes, ser a causa de um efeito para o qual se buscava uma solução, como demonstrou Rogério Dias dos Santos, gerente de engenharia de manutenção do Grupo SBF, mais co-nhecido pela marca Centauro.

A SBF percebeu a alta taxa de re-colhimento de material para a área de vendas a baixo preço. Percebeu ainda que, apesar dos variados esti-los e materiais, as mercadorias eram brancas e estavam sendo recolhidas por amarelamento de tecido. Como o cliente dificilmente adquiriria uma peça originalmente branca que es-

“Gestão de ativos não é só ligada à manutenção. Envolve gestão de energia, gestão da água, gestão dos resíduos, questões sanitárias e manutenção. Novamente digo: é um todo que impacta no imóvel”, Luiz Antonio Ruivo, gerente corporativo de manutenção da Leroy Merlin Brasil

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CAPA

tivesse amarelada, as peças eram oferecidas a preço menor, diminuin-do a margem de lucro sem perder a mercadoria. Depois de um estudo, envolvendo desde a conversa com gerentes até uma área de testes, descobriu-se que o problema era a iluminação. A lâmpada.

“Nós fizemos uma loja em pequena escala no centro administrativo, em São Paulo, e estudamos tudo o que nós tínhamos na loja, principalmente em termos de iluminação. Tudo para fazer um estudo bem direcionado. Então começamos a ver nobreaks superdimensionados, elementos de iluminação que não serviam para o ambiente e fomos apurando. Nós víamos o número de recolhimento de camisas e não estávamos enten-dendo o porquê. Com essa loja em pequena escala e a conversa com o gerente, juntamos as coisas e che-gamos nesse denominador, que é a lâmpada”, explica Santos.

A lâmpada utilizada anteriormente era a HQI que, apesar da boa ilumina-ção, emana raios ultravioletas para o ambiente. “Para o sistema ela era no-civa. Como temos muitas araras com produtos já à venda, não para exposi-ção, acabava nos prejudicando”, com-pleta o gerente da SBF, finalizando com a solução encontrada: “vimos que, com o LED, esse problema acabou”.

Todas as lâmpadas têm um índice de reprodução de cor – IRC – pelo qual os olhos percebem a cor do tecido. Quanto mais próximo de 100%, mais exata é a reprodução da cor do produ-to à luz do sol. “Podemos comprar um produto azul e, quando saímos da loja, ver que é roxo. Com o LED, o índice de reprodução da cor beira os 90%. Uma vilã é a fluorescente, com IRC em torno de 70%, o que afeta a venda, além da mercadoria”, comenta Santos.

A solução não apenas evitou pro-blemas com a mercadoria mas, tam-bém, permitiu economia inclusive com ar-condicionado, já que a nova lâmpada adotada não aquece o am-biente. “De cara, temos uma perspec-tiva de 50% de economia nominal, porque tínhamos elementos de 32 watts e trocamos por de 16”, conta Santos. “Só que isso se ampliou. Con-seguimos perceber uma economia considerável no ar-condicionado, cerca de 30%. E, no todo, naquela loja protótipo, conseguimos cerca de 73% de economia. Com um estudo luminotécnico aprofundado da loja, a economia pode chegar a 80%. Isso, claro, sempre comparado com a ilu-minação convencional, que seriam as lâmpadas fluorescentes, dicróicas, AR111, PA30, toda essa iluminação que hoje a arquitetura utiliza”.

O grupo economizou R$ 17 mi-lhões em luz por ano, segundo San-tos, além de evitar problemas am-

bientais e sanitários com mercúrio e outros metais pesados presentes em alguns tipos de lâmpada.

Segundo Júlio Takano, presidente da Abiesv, organizadora do evento, “a gestão de ativos pode gerar eco-nomia de até 50% no uso de recur-sos naturais, como a água, e 20% de economia de energia. Departamen-tos como esse, de gestão, geram uma economia para grandes forma-tos de varejo da ordem de R$10 mi-lhões por ano, em média”, sem con-tar que a iluminação pode interferir nas vendas e até mesmo prejudicar a percepção dos clientes sobre a mar-ca, gerando propaganda espontâ-nea negativa. “Gerir ativos significa, também, auxiliar na gestão de uma marca”, complementa Takano.

ATIVOS INTANGÍVEIS

A gestão de ativos se torna ainda mais central quando se consideram a marca, as pessoas, os colaboradores e a impressão sobre a empresa. Na área varejista, interface cliente/produtor, a importância se potencializa.

Para Adriano Batistela, gerente nacional de franquias e expansão da Hering Store, os ativos intangíveis “talvez sejam mais importantes do que os tangíveis. Os tangíveis, você arruma capital e adquire. Os ativos intangíveis você constrói”.

E essa construção passa pela ima-gem da empresa que, por sua vez, passa pela atualização da empresa sobre temas pautados na sociedade. No timing certo, grandes estratégias de marketing e ações de responsa-bilidade social podem ser pensadas.

Uma pauta pública, cada vez mais disseminada no mercado, é a ques-tão da sustentabilidade e compro-misso ambiental. Pedro Sarro, diretor de Projetos e obras da Leroy Merlin,

“A gestão de ativos pode gerar economia de até 50% no uso de recursos naturais como a água e 20% de economia de energia. Departamentos como esse, de gestão, geram uma economia para grandes formatos de varejo da ordem de R$10 milhões por ano”, Júlio Takano, presidente da Abiesv

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destacou em sua apresentação a importância do “alinhamento do dis-curso com a prática. Os clientes, os stakeholders, a comunidade, todo mundo reconhece quando você ali-nha seu discurso à sua prática”. Com isso, o diretor remete ao conceito de greenwashing, onde a empresa tem discurso ecologicamente correto, mas suas práticas não o são. O meio ambiente, segundo Sarro, precisa ser efetivamente protegido.

Tangibilizar o intangível não é um processo simples, segundo Batistela.

Para chegar a um resultado sa-tisfatório, “os ativos físicos, aqueles imobilizados, são fundamentais aos negócios. Tem que haver engenha-ria de manutenção, tem que ter todo mundo cuidando de tudo, das plan-tas, dos contratos.

“Na loja que foi protótipo, conseguimos cerca de 73% de economia. Com um estudo luminotécnico aprofundado do local, a economia pode chegar a 80%”, Rogério Dias dos

Santos, gerente de engenharia de manutenção do Grupo SBF

Mas isso é um meio”, argumenta, complementando com o conceito de ativos intangíveis para a Hering Store Brasil: “são os colaborado-res, as marcas, o relacionamento com os stakeholders, com nossos parceiros estratégicos. A marca Hering, em 520 pontos no Brasil, é intangível. A capilaridade é o que chamamos de nossos maiores ati-vos intangíveis”.

Gerson Arcos, da Pragma, finaliza com o que parece ser tendência. “As empresas estão vendo agora que, ajeitando todas as áreas, conseguem chegar mais rápido ao objetivo. O que tinha que estrangular, enxugar em produção, em documentação, em administrativo, já foi estrangula-do. Agora, preciso tirar o ótimo dos meus ativos”, conclui.

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SERVIÇOS

 Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas de 2016: a rodada de eventos es-

portivos que começa este ano deixa o Brasil no centro das atenções globais e já muda o dia a dia de governos e or-ganizações.

O fato é que o País já tem investido bilhões de reais em infraestrutura – no primeiro momento, as ações do Go-verno têm foco em portos, aeroportos e mobilidade urbana e 81% dessas

obras, segundo balanço divulgado pelo Governo Federal em novembro do ano passado, já estão concluídas. O Rio de Janeiro, nesse contexto, é um dos estados brasileiros que receberá cerca de R$ 211,5 bilhões de investi-mentos entre 2012 e 2014, segundo projeções do Decisão Rio, estudo con-duzido pela Firjan (Federação das In-dústrias do Estado do Rio de Janeiro).

“Grandes obras estão em anda-mento na cidade, como a linha 4

EVENTOS ESPORTIVOS ALAVANCAM INVESTIMENTOS NO RIO DE JANEIRO

do metrô nos bairros de Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca; as BRT’s (Transoeste, Transcarioca, Transbra-sil, Transolímpica), as obras de sane-amento contra as enchentes na pra-ça da Bandeira, etc”, lembra Antônio Carlos Vaz Morais, novo diretor da Filial IV da Abraman, do Rio de Ja-neiro. As obras trarão uma mudança estrutural na vida dos cariocas.

O estudo da Firjan destaca o Porto Maravilha como um dos locais que têm recebido atenção dos setores pú-blico e privado, porque a área, de pra-ticamente 5 milhões de m² – quase do tamanho de Copacabana – pode ser, até 2016, o novo centro residencial e comercial da região, por já atrair diver-sos setores de atuação.

Sérgio Lopes, diretor de adminis-tração e finanças do Porto Maravilha, explica: “o Porto Maravilha é visto pelo mercado de incorporadores como a última chance de ter alguma coisa na região central. Como legado, espera-mos resgatar essa região e transfor-má-la em um centro diferente, onde as pessoas possam morar e trabalhar”.

Toda a Zona Portuária passa por uma grande transformação. De uma área até então degradada, com a de-molição do elevado da perimetral e a

Projeto de revitalização da região portuária, além de prever ações proativas na área de manutenção, pretende urbanizar região e mudar o dia a dia na Cidade Maravilhosa

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Região portuária do Rio de Janeiro (RJ)

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nova proposta viária para a região – inclusive com a construção de vários empreendimentos imobiliários – o lo-cal promete se tornar um pólo econô-mico. “Hoje a região é um verdadeiro canteiro de obras”, afirma Morais. “Já podemos ver parte dessa transfor-mação na Praça Mauá, com a recente inauguração do MAR (Museu de Arte do Rio), instalado em dois prédios de perfis heterogêneos e interligados: o Palacete Dom João VI, tombado e eclético, e o edifício vizinho, de es-tilo modernista - originalmente um terminal rodoviário. A construção do Museu do Amanhã também está em andamento, no Pier Mauá. Há tam-bém a ampliação dos piers do porto do Rio de Janeiro”, enumera o diretor da Filial Rio de Janeiro.

O grande destaque do projeto Porto Maravilha, porém, é a manu-tenção. Segundo Cristiano Prado, gerente de competitividade indus-trial do sistema Firjan, a reurbaniza-ção da zona portuária do Rio vai va-lorizar uma área hoje degradada. O gestor também acredita que as áreas de manutenção e gestão de ativos serão impactadas com a proximida-de dos eventos.

“Esses investimentos, atraídos pela visibilidade internacional do estado, pré-sal ou mesmo pelo cenário eco-nômico do Rio de Janeiro, demanda-rão mão de obra qualificada e certi-ficações diversas para fornecedores e funcionários, gerando grande de-manda no mercado de manutenção e gestão de ativos”. O executivo ressalta também os investimentos industriais. “As empresas que possuem grandes equipamentos, como o Comperj, fá-brica da Nissan e os diversos estalei-ros do estado demandarão cada vez mais serviços de manutenção, impac-tando positivamente o setor”.

MANUTENÇÃO PROATIVA

A prefeitura contratou a Concessioná-ria Porto Novo para se responsabilizar por todas as fases do projeto Porto Maravilha, desde o planejamento, in-fraestrutura, investimento proativo e manutenção de todas as áreas da re-gião por até 15 anos após a conclusão das obras, prevista para o primeiro se-mestre de 2016.

José Renato, presidente da Conces-sionária Porto Novo, conta que his-toricamente a manutenção é secun-dária, pois só quando os problemas acontecem as pessoas se preocupam, diferente do atual projeto. “No mode-lo que a Prefeitura do Rio de Janeiro adotou para o Porto Maravilha, os gas-tos com manutenção estão previstos desde o início, e nossa concessão de serviços implica na continuidade da manutenção das obras, após a conclu-são”, especifica.

Segundo o gestor, os gastos anuais com manutenção chegam a R$ 60 mi-lhões, incluindo a manutenção viária. “A região portuária é uma área muito degradada, pois não recebe investi-mentos há praticamente um século,

e enquanto as obras não estiverem concluídas, a manutenção será inten-sa. Temos uma equipe grande focada nisso, e acredito que à medida que as obras ficarem prontas veremos isso de uma forma mais planejada e orga-nizada”, explica. Ele acrescenta que a equipe trabalha com planejamento semanal e mensal, além dos atendi-mentos de emergência, e por isso o modelo é rentável e deve ser adota-do por outras obras de infraestrutura da cidade. Morais, diretor da filial IV, completa: “Todo esse investimento demandará, durante a sua constru-ção, uma atuação constante das equi-pes de manutenção das empresas para que os prazos previstos sejam cumpridos. E, após a entrega, necessi-tamos também da manutenção para mantê-los em perfeita condição para atendimento da população”.

A Concessionária Porto Novo tam-bém será responsável pelo projeto de telecomunicações, infraestrutura e manutenção dos ativos, mas terá o apoio das principais operadoras, e também cuidará da infraestrutura bá-sica diária e manutenção de vias.

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INFRA

 Com a Copa das Confederações, as seis cidades-sede se adiantaram e procuraram garantir que a infraes-trutura estivesse pronta para o evento que servirá de

experiência para a Copa do Mundo no país do futebol.Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife e Rio

de Janeiro já percebem impactos no setor hoteleiro, no in-vestimento em obras viárias e de mobilidade urbana, no remodelamento e na construção de estádios e, como não pensar, nas oportunidades de negócios em todos os seto-res, gerados pela expectativa de grande público. Segundo balanço da Fifa, foram vendidos até abril mais de 546 mil ingressos, dos 853 mil colocados à venda.

E apesar da proximidade, o que parece ser um grande gar-galo em infraestrutura, porém, ainda não sinaliza estar resol-vido. É a mobilidade urbana e o deslocamento, centrais para

a garantia de sucesso – ou insucesso – de um evento espor-tivo desse porte. Segundo o governo federal, somente o po-der público investiu mais de R$33 bilhões em infraestrutura, tendo como foco principal a área de transportes, mobilidade e sistemas viários.

O monotrilho que ligará o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ao metrô da capital, por exemplo, tem va-lor próximo a R$ 1,9 bilhão de investimento, com previ-são de entrega até maio de 2014, estando pronto para a Copa do Mundo.

Em Pernambuco, “para a infraestrutura da Copa das Con-federações, o valor investido é de R$ 710,3 milhões, en-quanto que, para a infraestrutura da Copa do Mundo, serão investidos R$ 883,3 milhões”, afirma Ricardo Leitão, Secretá-rio Extraordinário da Copa de 2014 no estado.

Região metropolitana de Recife vê a transformação rápida da infraestrutura da região, prepara-se para duas copas e colhe os benefícios da visibilidade nacional e internacional, aumento do número de turistas e investimentos públicos e privados

PALCO PARA AS COPAS: A FASE DAS ENTREGAS

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A infraestrutura de mobilidade de Recife, única cidade-sede em que o estádio está na zona metropolitana e não na capital, é uma das que terão maior impacto. Isto porque o estádio é apenas o ponto inicial para a cons-trução de um novo bairro, chamado Cidade da Copa. O novo pólo, que contará com campi universitários, edi-fícios empresariais e residenciais, ho-téis, parques e varejo, tem previsão de término em 2025.

“O novo sistema viário inclui implan-tação e duplicação de rodovias, junto à extensão do serviço de metrô, ten-do por objetivo principal conectar o sistema existente ao oeste da Região Metropolitana do Recife, onde se lo-caliza a Arena Pernambuco. O acesso será facilitado com a entrega de obras importantes em seu entorno, como a

duplicação da BR-408; os viadutos da BR-408; o Terminal Integrado do TIP; a Estação Cosme e Damião do metrô; o Terminal Integrado Cosme e Damião e o Ramal Cidade da Copa”, elenca Leitão.

Segundo dados da Secretaria, as obras do entorno estão na casa dos 90% de finalização, exceto o Terminal Inte-grado Cosme e Damião que, em março, apresentava 40% das obras concluídas.

A sede da Copa em Pernambuco fica na cidade de São Lourenço da Mata, a 19 km de Recife, e será o primeiro está-dio sem fosso e alambrado, além de to-talmente abastecido por energia solar. A Arena Pernambuco, realizada em PPP, abrange uma área total de 148 mil m², com capacidade para 46 mil torcedores sentados, 102 camarotes, 24 mil m² de arquibancada, 20 mil m² de cobertura em estrutura metálica, oito elevadores,

Arena Pernambuco já apresentava 97% das obras concluídas em abril de 2013. Ramal Cidade da Copa (ao centro) é parte da nova estrutura viária de Recife. Quando concluído, projeto terá 148 mil m² de construção

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INFRA

13 escadas rolantes e estacionamento com 4700 vagas, sendo 200 exclusiva-mente para ônibus. Como empreen-dimento sustentável, o projeto ainda terá reuso de esgoto tratado, aproveita-mento de água da chuva captada das arquibancadas, placas de aquecimento solar, ventilação e iluminação natural, além de avançada automação predial.

MOBILIDADE

Duas das grandes obras voltadas para o deslocamento de pessoas na capital pernambucana são a Via Mangue e o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Recife, que receberá turistas estrangeiros e nacionais.

“Os investimentos em obras viárias servirão para melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida da po-pulação metropolitana”, ressalta Leitão. A infraestrutura reordenará a cidade, melhorando o fluxo cada vez maior de veículos, pessoas e mercadorias – pon-to importante para o desenvolvimento do mercado e da economia da região.

De acordo com o Porto do Recife,

o novo terminal contará com salas de embarque e desembarque, espaços para os órgãos reguladores e de fisca-lização, balcões de check-in, agências de viagens, lojas e restaurantes. Com 25 mil m², e após quase um ano e meio de obras, o local terá ainda 188 vagas de estacionamento, sendo 12 para ônibus. O investimento foi de R$ 28,07 milhões, sendo R$ 21,8 milhões de recursos federais. O projeto apro-veitou o antigo Armazém 7, que teve a estrutura mantida pelo valor histórico e arquitetônico do local.

O Programa de Aceleração do Cres-cimento, PAC 2, garante recursos para a cidade, segundo o site do Ministério do Planejamento. Além de metrôs, Bus Rapid Transit (BRTs) e corredores de ônibus, uma das grandes obras que vem tomando destaque com o investimento é a Via Mangue. Com arquitetura e design arrojados, a via não ficará pronta a tempo da Copa das Confederações, mas sim antes da Copa do Mundo.

De acordo com a assessoria da Em-

presa de Urbanização do Recife – URB, “as obras da Via Mangue passaram da marca de 50% no mês de abril e a previsão de entrega é para dezembro de 2013. Será composta de faixas para veículos, calçadas para pedestres e ci-clovia. A Via será utilizada para fazer a ligação entre a área central do Recife e a Zona Sul da cidade, principal polo hoteleiro da capital pernambucana”.

A URB continua aliando a infraes-trutura de mobilidade com a preocu-pação ambiental do projeto. Segun-do a empresa, com a implantação da Via Mangue, cria-se um cinturão para proteger o manguezal do Rio Pina, melhora-se o tráfego nos bairros de Boa Viagem e do Pina e ainda abre-se a possibilidade de implantação de um corredor exclusivo de ônibus na Ave-nida Domingos Ferreira, viabilizando o Corredor Norte-Sul”.

A capital pernambucana movimen-ta 1,7 milhão de pessoas por dia em uma frota de, aproximadamente, 4.600 ônibus e, 180 mil passageiros por dia, no metrô do Recife (Metrorec).

Via Mangue protegerá a área de manguezal ainda existente na região de Boa Viagem, e terá mirante, em formato de barco, que promete ser o novo cartão postal da cidade

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TECNOLOGIA

A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – lançou nota oficial no início de abril

anunciando a volta dos sucos AdeS, da Unilever Brasil, ao mercado. O comunicado põe fim à crise causa-da pela suspensão preventiva, feita pela Agência no dia 18/03, de todos os produtos produzidos na linha de produção TBA3g, em Porto Alegre.

A empresa havia assumido a altera-ção na qualidade dos sucos AdeS sa-bor maçã, causada por uma falha no processo de higienização. O resulta-do foi a contaminação da bebida por soda cáustica, embalada em um lote da AdeS e distribuída em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. De acordo com a Unilever, apenas 96 embala-gens de AdeS Maçã foram contami-nadas, mas a repercussão nas redes sociais potencializou o efeito nega-tivo para a empresa, com internautas alegando que falhas como essa podem ser facilmente evitadas por softwares ou metodologias específicas.

Mário Ramos, diretor financeiro--administrativo da GTR consultoria, concorda com os internautas. “Se houvesse apontamento de qualida-de, com coleta de amostra e exame de laboratório periódico, isso po-deria ser evitado”, diz, dando como

FERRAMENTAS PARA OBSERVAÇÃO EVITAM ACIDENTE

NA LINHA DE PRODUÇÃO

“Podemos estimar em cerca de 40% a

redução com o custo de manutenção e

perda de produção quando utilizamos este tipo de metodologia”

Metodologias e software encontrados no mercado podem evitar problemas no segmento de alimentos e bebidas, como o ocorrido com a AdeS

exemplo o software desenvolvido pela GTR, chamado GTR Olho Vivo.

Segundo o diretor, “tudo o que acontece no chão de fabrica, todos os eventos, seja máquina parada, máquina funcionando, manutenção e mesmo apontamentos de qualida-de, são possíveis de ser feitos pelo sistema”, que tem íntima ligação com o conceito de confiabilidade.

O software da GTR é instalado em um servidor da empresa e, a partir daí, monitores são instalados na fábrica com todos os indicadores da produção em tempo real. “Você tem televisores na fábrica com tudo o que está acon-tecendo, seja por setor, para a planta toda, para uma máquina específica. Mostra produtividade, eficiência, eficá-

cia daquela célula”, afirma Ramos. A SKF também possui uma metodo-

logia que permite definir indicadores para medir a eficiência da gestão dos ativos e, assim, verificar os cumprimen-tos de rotas das inspeções mecânicas. Segundo Silas Santana, gerente de vendas industriais da SKF, a metodolo-gia ODR (Confiabilidade Dirigida pelo Operado) evitaria o problema porque, “com base em uma rota de inspeção, o operador, ou alguém responsável pela inspeção na empresa, tem como ge-renciar os problemas encontrados na linha de produção e definir as ações ne-cessárias para evitar situações críticas”.

A metodologia pretende uma de-tecção rápida para a solução ainda mais rápida do problema. “Podemos estimar em cerca de 40% a redução com o custo de manutenção e perda de produção quando utilizamos este tipo de metodologia”, afirma Santana.

Sobre os gastos com gestão de cri-se, Ramos lembra os custos posterio-res, caso não haja prevenção ou moni-toramento de alguma forma: “É muito mais caro do que um software. Muitas vezes, dependendo da gravidade, é preciso até mesmo trocar a marca. A aceitação no mercado pode ser tão pouca, com tanta restrição, que nin-guém mais compra o produto”.

SILAS SANTANA, gerente de

vendas industriais da SKF

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REVISTA MANUTENÇÃO32

TECNOLOGIA

“As ferramentas estão dispo-níveis, temos profissionais competentes para conduzir

um programa. O que falta, ainda, é um melhor entendimento do que seja a gestão de ativos e Confiabili-dade para adotá-la como uma ‘arma’ de mudança da empresa e alavancar resultados”, diz Hélio Danesi, gerente corporativo de manutenção e confia-bilidade da BUNGE Brasil. A afirmação traz à tona a discussão sobre quais se-riam as ferramentas de gerenciamen-to ideais para cada empresa.

No momento, os modelos que mais se destacam na área, no Bra-sil, são o RCM, (Reliability Centered Maintenance ou Manutenção Cen-trada em Confiabilidade), a TPM (Total Productive Maintenance ou Manutenção Produtiva Total) e, mais recentemente, o Asset Manage-ment (Gestão de Ativos). Em breve, a gestão de ativos terá, ainda, uma complementação, com a chegada da PAS 55, liderada pela Abraman. Como pano de fundo de todos os métodos, software e ferramentas de gestão, estão a competitividade e a confiabilidade.

A TPM, de origem japonesa, colo-ca a manutenção dos meios de pro-

MÉTODOS DIFERENTES DE GERENCIAMENTO PODEM TRAZER MAIS CONFIABILIDADEEnquanto há empresas que investem em um único modelo de gerenciamento, especialistas afirmam que diferentes estratégias podem e devem trabalhar coordenadamente em prol do sucesso da empresa

dução como uma responsabilidade de todos da hierarquia, incluindo o próprio operador de máquina, que faria manutenção preventiva. O As-set Management, mais recente, es-tabelece ferramentas para levar em consideração o ciclo de vida desses ativos industriais. E o RCM, de ori-gem americana, é uma metodologia de procedimentos, para saber qual o caminho mais efetivo para o trata-

mento de falhas potenciais, com as diferentes manutenções trabalhan-do conjuntamente para alcançar a segurança e a confiabilidade deseja-das para cada equipamento.

“Gestão de ativos é de responsabili-dade de todos: vendas, logística, pro-dução, manutenção, contabilidade, financeiro. O entendimento desta nova situação, interdependente, é complexo e a mudança demanda esforço e tem-po, pois está enraizada na forma de pensar dos times dentro das empresas”, diz Danesi, lembrando da questão cul-tural envolvida na situação.

Os métodos podem apresentar di-ferenças entre si, mas buscam como fim a confiabilidade. Para Hiram Reis Filho, diretor da Manserv, há mais pontos em comum que, com fre-quência, são complementares.

“A TPM bate muito forte na manu-tenção planejada, que nada mais é do que você ter um controle da dis-ponibilidade. Você tem que ter uma boa classificação de equipamento e aplicar manutenções preventivas e preditivas. A gestão de ativos tam-bém utiliza isso. Não vejo competi-ção entre essas duas bandeiras. São bandeiras que se casam”, afirma.

Não é necessária a escolha de ape-

“O que falta, ainda, é um melhor entendimento do que seja Gestão de Ativos e Confiabilidade para adotá-las como ‘armas’ de mudança da empresa e alavancar resultados.” Hélio Danesi, gerente corporativo de manutenção e confiabilidade da BUNGE Brasil

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nas um método. Ao contrário, eles podem e devem ser pensados con-juntamente para garantir a sinergia da produção e, com isso, o aumento da competitividade. “Toda teoria gerada com confiabilidade vem de equipa-mentos de ativos que não podem fa-lhar. Para isso você tem que conceber sua planta, desde a fase de projetos, de forma que ela seja à prova de falhas no sistema”, afirma Reis Filho.

Em todos os modos de pensar a gestão de ativos, a manutenção toma um espaço importante. As equipes do setor precisam também se adaptar às novas tecnologias, técnicas e méto-dos analíticos. A área de manutenção torna-se, então, mais complexa.

Para Danesi, de acordo com a criti-cidade de cada ativo, uma estratégia diferente deve ser desenvolvida. Assim,

haverá espaço para os três tipos de ma-nutenção: preditiva, preventiva e corre-tiva. A opção por uma ou por outra vai depender dos resultados das análises de FMEA (Failure Mode and Effects Analy-sis) e RCM e do quão critico é o ativo.

“Mas a melhor forma de manuten-ção é a preditiva”, opina, completando com um conselho para quem deseja implementar algum tipo de programa de gestão e confiabilidade mas não tem ideia de por onde começar.

“Comece pelo business case, utili-zando algum tipo de benchmark, bus-cando alinhar os interesses internos de produtividade e de ganhos finan-ceiros. Algumas vezes nos apegamos à técnica, à ferramenta, mas este é um tipo de programa onde há que se mu-dar a forma de pensar gestão de ativo, confiabilidade e manutenção.”

“Não vejo competição entre essas duas bandeiras. São bandeiras que se casam”, Hiram Reis Filho, diretor da Manserv, sobre Gestão de Ativos e TPM

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MCI - MANUTENÇÃO, CIÊNCIA E INFORMAÇÃO

O desconhecimento dos riscos associados à velocidade com que determinadas ações devem ser tomadas

frente a problemas operacionais aumenta a probabilida-de da ocorrência de falhas humanas, podendo compro-meter o andamento operacional e resultar em acidentes, com elevadas perdas. Mesmo que todos os riscos sejam conhecidos, ainda persistirá a possibilidade de falhas, pois cada trabalhador interpreta as situações de forma diferen-te. Partindo do princípio que o ser humano não é infalível, é imprescindível a adoção de dispositivos para bloquear as possíveis falhas ou para minimizar suas consequências. Não se deve focar a segurança apenas na “Atenção”. O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a impor-tância da aplicação de medidas de controle (bloqueios)

que impeçam a ocorrência de falhas, aumentando, assim, o índice de confiabilidade humana. O erro humano tem origem multicausal e seu controle pode envolver medi-das preventivas, corretivas, gerenciais, administrativas ou técnicas. Algumas medidas são simples e outras são mais complexas. Quando um acidente ou incidente é analisa-do e identifica-se a ocorrência de falha humana, não se deve encerrar a investigação nesse ponto, pois há o risco de comprometer a Gestão e enfraquecer a cultura de Se-gurança e Saúde da Empresa, É preciso criar metodologia para detectar suas causas e medidas para eliminá-las. Se-rão apresentados três Cases de Bloqueios de Falhas insta-lados em equipamentos/instalações da Usina Hidroelétri-ca de Marimbondo.

BLOQUEIO DE FALHAS HUMANAS OU SUAS

CONSEQUÊNCIAS

TRABALHO TÉCNICO PREMIADO EM 4o LUGAR NO 27o CBM - RESUMO

RESUMO

(1) Técnica de Segurança do Trabalho, com Graduação em Administração de Empresas e formação em Eletrotécnica. É Auditora Líder de Siste-ma de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional – BS OHSAS 18001 – ELETROBRAS FURNAS. E-mail: [email protected]

(2) Técnico de Segurança do Trabalho, com Graduação em Admi-nistração de Empresas e Pós Graduação em Gestão Empresarial pela Universidade Cândido Mendes, RJ - ELETROBRAS FURNAS. E-mail: [email protected]

Sueli Pereira Vissoto (1)

Luiz Antonio Bueno (2)

Conheça o trabalho técnico completo no site da Abraman: www.abraman.org.br/27cbm

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