VAASGPS 1º Semestre 2007 - Vista Alegre · 2018-09-04 · originada aquando da fusão entre os...

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VAA-VISTA ALEGRE ATLANTIS, SGPS, SA (Sociedade Aberta) Rua Nova da Trindade, nº 1-r/c-esqº - 1200-301 LISBOA Capital Social de 29.007.998 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número único de Matrícula e Identificação Fiscal 500.978.654 1º SEMESTRE DE 2007 Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com)

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VAA-VISTA ALEGRE ATLANTIS, SGPS, SA (Sociedade Aberta)

Rua Nova da Trindade, nº 1-r/c-esqº - 1200-301 LISBOA Capital Social de 29.007.998 Euros

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número único de Matrícula e Identificação Fiscal 500.978.654

1º SEMESTRE DE 2007

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VAA – Vista Alegre Atlantis, S.G.P.S., S.A. Demonstrações Financeiras relativas a 30 de Junho de 2007

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VAA-VISTA ALEGRE ATLANTIS, SGPS, SA (Sociedade Aberta)

Rua Nova da Trindade, nº 1-r/c-esqº - 1200-301 LISBOA Capital Social de 29.007.998 Euros

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número único de Matrícula e Identificação Fiscal 500.978.654

RELATÓRIO DE GESTÃO 1º Semestre de 2007

Contas Individuais POC Senhores Accionistas,

1. Introdução

Nos termos do contrato social e da legislação vigente, vem o Conselho de Administração da VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A. relatar a forma como decorreram os negócios sociais durante o primeiro semestre de 2007.

Deste modo, elaborámos e submetemos à apreciação dos Senhores Accionistas o presente RELATÓRIO DE GESTÃO, que inclui e do mesmo fazem parte: o Balanço Analítico em 30/06/2007, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, referente ao primeiro semestre de 2007, bem como o correspondente Anexo. Incluímos, também, a Relação das acções detidas pelos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização (art.º 447º, nº 5 do CSC), e a Lista dos accionistas que detém uma participação no capital da sociedade superior a 2% (art.º 448º, nº 4 do CSC e artºs 16º e 20º do CVM).

2. Estrutura do Grupo Tal como já referimos no nosso último relatório de gestão, o Grupo Vista Alegre Atlantis mantém a mesma estrutura desde o início de 2005.

100 % 10 0% 100% 99,3% 100 % 10 0%

VA A VA E VA D VA G CP CXP

Estrutura do Grupo VAA

V A A , SG P S

A estrutura logística Vista Alegre, GmbH (VAD), sociedade de direito alemão, encontra-se em processo de liquidação desde o final de Março de 2007 e inactiva desde o final de Abril de 2007. Os negócios com aquele mercado passaram a ser realizados directamente de Portugal.

3. Actividade da Empresa

Tendo em consideração que a VAA-Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA só exerce actividade industrial e comercial indirectamente, por via das suas participadas, e que no relatório de

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gestão que acompanha as contas consolidadas é feita a análise evolutiva e a apreciação dos negócios do Grupo, dispensamo-nos de efectuar aqui a sua descrição, solicitando aos destinatários a consulta daquele relatório consolidado.

4. Impostos Diferidos

Tal como vem acontecendo desde 2001, a empresa reconheceu nas contas de 30/06/2007 os efeitos decorrentes da aplicação da Directriz Contabilística nº 28, relativa ao tratamento dos impostos diferidos. Nas contas agora apresentadas, os activos por impostos diferidos atingem 1,5 milhões de euros e os passivos por impostos diferidos são de cerca de 0,2 milhões de euros.

Activos e passivos por impostos diferidos (103 €)

103 € 1. ACTIVOS:

Por reporte fiscal:Originado em 2004………………………………………………………………………………472Originado em 2005……………………………………………………………..431Originado em 2006……………………………………………………………..278Originado no 1º Sem/2007……………………………………………………………..125

1.307Por provisões e ajustamentos tributados……………………………………………………………………………185

Total…………………………………………………………………………………………………………………..1.491 2. PASSIVOS:

Por reavaliações oficiais……………………………………………………………………………..2Por reavaliações livres…………………………………………………………………..177

Total…………………………………………………………………………………………………………………..178

Rubricas

Não obstante a dimensão dos prejuízos acumulados, a Administração considera que, no âmbito da consolidação fiscal e tendo em conta a reestruturação em curso, existem fundadas expectativas de que os prejuízos fiscais considerados nos activos por impostos diferidos (exercícios de 2004, 2005, 2006 e 2007) possam vir a ser deduzidos aos lucros tributáveis consolidados dos próximos exercícios, isto é, até 2013.

5. Factos ocorridos

À semelhança de anos anteriores, entendemos por conveniente divulgar os seguintes assuntos que consideramos de interesse para os senhores accionistas:

Como divulgado na nossa informação de 11/01/2007, na sequência da reorganização

originada aquando da fusão entre os grupos Vista Alegre e Atlantis, teve lugar no final de Janeiro do corrente ano um grande passo na reestruturação da rede de retalho próprio, focalizando-se as lojas do grupo nas marcas Vista Alegre e Atlantis e encerrando-se a rede Casa Alegre.

Em 9/1/2001, a Assembleia Geral de Accionistas, por maioria, aprovou um projecto de

cisão-fusão, mediante o qual se previa: o destaque das participações sociais detidas pela V.A. GRUPO e pela Empresa Electro Cerâmica, SA para a VISTA ALEGRE-Sociedade de Controlo, SGPS, S.A.; o destaque das participações sociais detidas pela Cerexport-Cerâmica de Exportação, S.A para a Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, SA, hoje VAA-Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A; a transformação da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre,

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S.A em sociedade gestora de participações sociais e a alteração da sua designação social para VAA-Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A; o aumento do capital social da Porcelanas da Quinta Nova, S.A, subscrito pela VAA e realizado com a entrega dos bens activos e passivos desta afectos à sua actividade industrial e comercial, e a alteração da sua designação social para Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A; a fusão da VAA, da Cristais Atlantis, SGPS, S.A e da Vista Alegre-Sociedade de Controlo, SGPS, S.A, absorvendo a VAA as duas segundas. Em consequência de um procedimento cautelar requerido no 1º Juízo do Tribunal do Comércio de Lisboa, processo nº 15/2001, por um accionista titular, na época, de 1,6% do capital social da então Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A, a execução das deliberações sociais referidas no parágrafo anterior esteve suspensa. A requerida foi citada em 25/1/2001, tendo apresentado a contestação no prazo e nas condições fixadas e sendo o referido procedimento cautelar julgado totalmente improcedente em 5/3/2001, o que voltou a acontecer mais tarde já na instância superior. A acção principal referente a este procedimento cautelar corresponde ao processo nº 26/2001, que corre seus termos no mesmo Tribunal, tendo a ré sido citada em 12/2/2001 e contestado no prazo legal. As deliberações da Assembleia Geral foram executadas por escrituras de 27/4/2001 e 11/5/2001 com efeitos, respectivamente, em 1/5/2001 e 1/6/2001.

Já após o encerramento do primeiro semestre de 2007:

a) conforme foi divulgado pelo nosso comunicado de 30/7/2007, a Srª Drª Maria do Carmo

Guedes Antunes de Oliveira apresentou a sua renúncia ao cargo de vogal do Conselho de Administração da VAA-Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA.

b) nos termos dos nossos comunicados dos dias 8 e 9 de Agosto último, a nossa

subsidiária Vista Alegre Atlantis, SA, no seguimento do processo de reestruturação do Grupo Vista Alegre Atlantis e por forma a permitir a concentração da actividade nas suas marcas de referência (“Vista Alegre” e “Atlantis”), procedeu ao trespasse do estabelecimento comercial denominado “Cristal de Sèvres”, que é composto pela marca Cristal de Sèvres, por todos os respectivos desenhos, modelos e moldes, pelo mobiliário destinado a exposição dos produtos desta marca, bem como por todas as posições contratuais com agentes e designers no que ao produto Cristal de Sèvres respeita e pelos contratos de trabalho com os colaboradores que prestam serviço em França. Tal como referido naqueles comunicados, o trespasse foi feito por € 1.657.600,00 (tendo o seu custo de compra, em 3/12/2002, sido de € 1.300.000,00) e a respectiva produção de efeitos está sujeita à verificação de condições suspensivas, a verificarem-se até 1/10/2007, nomeadamente no que respeita à transmissão dos contratos com agentes e com designers.

Antes de terminarmos este Relatório de Gestão, desejamos expressar o nosso agradecimento ao Revisor Oficial de Contas da empresa e aos seus colaboradores, assim como aos membros do Conselho Fiscal, pela forma eficiente e eficaz com que acompanharam os negócios sociais e pelo aconselhamento, sempre pronto, com que distinguiram o Conselho de Administração. Lisboa, 14 de Setembro de 2007 O Conselho de Administração

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Balanço Analítico (Activo)

(€)

30/06/2006Activo bruto Amort/Ajust Activo líquido Activo Liquido

IMOBILIZADO:

Imobilizações incorpóreas:

Desp.de invest. e de desenvolvimento 9.910 9.084 826 4.129

Propriedade industrial e outros direitos 1.643 1.643

11.553 10.727 826 4.129

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 321.126 321.126 321.126

Edifícios e outras construções 985.913 276.056 709.858 709.858

1.307.040 276.056 1.030.984 1.030.984

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 17.129.630 17.129.630 16.886.148

Empréstimos a empresas do grupo 69.964.507 3.323.397 66.641.110 63.441.110

Partes de capital em empresas associadas 127 127 87.290

Títulos e outras aplicações financeiras 938.043 678.757 259.286 304.286

88.032.307 4.002.281 84.030.026 80.718.833

CIRCULANTE:

Dívidas de terceiros-Curto prazo:

Empresas do grupo 11.901.904 11.901.904 14.836.515

Empresas participadas e participantes 8.246 8.246 7.421

Estado e outros entes públicos 66.583 66.583 346.307

Outros devedores 47.291 47.291 7.401.753

12.024.024 12.024.024 22.591.997

Depósitos bancários e caixa

Depósitos bancários 27.288 27.288 1.974

27.288 27.288 1.974

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Activos por impostos diferidos 1.490.943 1.490.943 2.565.204

1.490.943 1.490.943 2.565.204

Total das amortizações 286.782

Total de ajustamentos 4.002.281

Total do activo 102.893.154 4.289.064 98.604.090 106.913.122

Rubricas30/06/2007

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Balanço Analítico (Capital Próprio e Passivo)

(€)30/06/2007 30/06/2006

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital 29.007.998 29.007.998

Acções próprias:

Valor nominal -220 -220

Prémios -1.634 -1.634

Prestações suplementares 38.181.653 38.181.653

Ajustamentos de partes de capital em filiais -34.011.379 -34.011.379

Resultados transitados 7.826.382 20.633.209

Resultado líquido do exercício -1.706.676 -1.691.200

Total do capital próprio 39.296.124 52.118.427

PASSIVO:

Provisões para riscos e encargos

Outras provisões para riscos e encargos 2.646.265

2.646.265

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:

Dívidas a instituições de crédito 27.397.544 24.789.317

27.397.544 24.789.317

Dívidas a terceiros - Curto prazo:

Dívidas a instituições de crédito 21.013.618 19.598.643

Fornecedores, c/c 494.497 737.421

Empresas do grupo 6.567.579 6.982.439

Outros accionistas(sócios) 3.086 3.086

Fornecedores de imobilizado, c/c 41.462 11.250

Estado e outros entes públicos 13.595

Outros credores 2.567 21.529

28.136.403 27.354.367

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de custos 949.346 2.465.869

Passivos por impostos diferidos 178.409 185.141

1.127.755 2.651.010

Total do passivo 59.307.966 54.794.695

Total do capital próprio e do passivo 98.604.090 106.913.122

Rubricas

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Demonstração dos Resultados por Naturezas

(€)

Fornecimentos e serviços externos 35.163 77.301Custos com o pessoal:

Remunerações 14.000 14.000Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 1.652 1.652Provisões 900.000 901.652 1.652Impostos 6.382 9.561Outros custos e perdas operacionais 718 7.099 1.469 11.031

(A) 957.914 89.984Perdas em empresas do grupo e associadas 136.439Juros e custos similares:

Outros 1.096.704 1.096.704 1.745.763 1.882.202(C) 2.054.618 1.972.186

Custos e perdas extraordinários 997 675(E) 2.055.615 1.972.861

Imposto sobre o rendimento do exercício -127.609 -145.761(G) 1.928.006 1.827.100

Resultado líquido do exercício -1.706.676 -1.691.200221.330 135.900

(B)Ganhos em empresas do grupo e associadas 118.917Rend.de titulos negoc.e de out.aplic.financeiras Relativos a empresas do grupo 91.379 91.379Outros juros e proveitos similares

Outros 6.842 217.138 44.521 135.900(D) 217.138 135.900

Proveitos e ganhos extraordinários 4.192(F) 221.330 135.900

Resumo:Resultados operacionais (B-A)Resultados financeiros (D-B)-(C-A)Resultados correntes (D-C)Resultados antes de impostos (F-E)Resultado líquido do exercício (F-G)

-1.834.286-1.706.676

-89.984-1.746.302-1.836.286-1.836.961-1.691.200

PROVEITOS E GANHOS

-957.914-879.566

-1.837.480

Rubricas 1º Semestre 2007 1º Semestre 2006CUSTOS E PERDAS

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VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PRIMEIRO SEMESTRE DE 2007

O presente Anexo foi elaborado de acordo com as disposições do Plano Oficial de Contabilidade, pelo que a numeração utilizada respeita cada um dos códigos de identificação constantes daquele normativo legal. 1. Disposições do POC derrogadas e respectivos efeitos nas demonstrações financeiras,

tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos resultados da empresa. Não foram derrogadas as disposições do POC

3. Critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do balanço e da

demonstração dos resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designadamente amortizações e ajustamentos.

Imobilizações incorpóreas: As imobilizações incorpóreas estão valorizadas ao custo histórico líquido de amortizações, as quais são efectuadas dentro dos limites das taxas legalmente fixadas.

Imobilizações corpóreas: As Imobilizações Corpóreas, que incluem exclusivamente terrenos e edifícios, encontram-se registadas pelos valores da reavaliação livre efectuada em exercícios anteriores, os quais foram confirmados com a realização de novas avaliações, efectuadas por uma entidade independente especializada.

Investimentos financeiros: As Partes de capital em empresas do grupo estão valorizadas pelo método de equivalência patrimonial. As Partes de capital em empresas associadas estão valorizadas ao preço de custo e ajustadas nos casos considerados necessários. Os Títulos e outras aplicações financeiras estão valorizados ao custo de aquisição deduzido de ajustamentos correspondentes, sempre que se estima uma eventual perda de valor.

Especialização de exercícios: A empresa regista os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e diferimentos”.

Dívidas de terceiros: As dívidas de terceiros estão reflectidas pelo seu valor líquido de realização.

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6. Indicação das situações que afectam significativamente os impostos futuros.

A directriz contabilística n.º 28 estabelece a contabilização dos impostos sobre o rendimento, em termos de reconhecimento e mensuração, de modo a assegurar uma adequada periodização do imposto, tendo em conta não apenas a liquidação respeitante ao período, como em decorrência de liquidações referentes a outros períodos. Os efeitos sobre as contas semestrais da aplicação da referida directriz, traduziram-se por:

(€)

Rubricas Jun-07 Jun-06 Jun-07 Jun-06 Jun-07 Jun-06 Jun-07 Jun-06

I Imposto do exercício 127.609 145.761 127.609 145.761

II Gastos (proveitos) de impostos do exercício neste exercício e anteriormente reconhecidos como impostos diferidos provenientes de: 2. Impostos diferidos pela rever- são de diferenças temporárias

0 0 0 0 0 0 0 0III Gastos (proveitos) de impostos não reconhecidos anteriormente como impostos diferidos: 3.Reporte de prejuízos 123.736 145.761 123.736 145.761 5. Impostos diferidos com origem diferenças temporárias 0 0

123.736 145.761 123.736 145.761 0 0 0 0

IV Impostos diferidos (II+/-III) 123.736 145.761 123.736 145.761 0 0 0 0

V Impostos correntes (I+/-IV) 3.874 0 3.874 0 0 0 0 0

Decomposição dos Impostos Diferidos e dos Impostos Correntes

Movimentação noutrasRubricas Capital Próprio

Total Operações na D.R. Reavaliação Outras

Rubricas Jun-07 Jun-06 Jun-07 Jun-06 Jun-07 Jun-06 Jun-07 Jun-06Diferenças temporárias queoriginaram Activos porimpostos diferidos

Provisões n/aceites fiscalmente 696.251 5.258.959 696.251 5.258.959Prejuizos fiscais 5.225.747 4.069.057 494.942 530.040 4.730.805 3.539.017

Total I 5.921.998 9.328.016 494.942 530.040 0 0 5.427.056 8.797.976Diferenças temporárias queoriginaram Passivos porimpostos diferidos

Reavaliaç Activos Imobilizados 673.241 673.241 673.241 673.241

Total II 673.241 673.241 0 0 673.241 673.241 0 0Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos

(Total I X taxa(s)) 1.490.943 2.565.204 123.736 145.761 0 0 1.367.208 2.419.443 Passivos por impostos diferidos (Total II X taxa(s)) 178.409 185.141 0 0 178.409 185.141 0 0

Decomposição dos Activos e Passivos por impostos diferidos

Movimentação noutrasRubricas Capital Próprio

Total Operações na D.R. Reavaliação Outras

Ver desenvolvimento no Relatório de Gestão

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7. Número médio de pessoas ao serviço da empresa, no exercício.

O número médio mensal de pessoas ao serviço da empresa, no período de 1 de Janeiro a 30 de Junho de 2007, incluindo os membros dos órgãos sociais, foi de duas pessoas/mês. Apenas existem os órgãos sociais.

10. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas

respectivas amortizações

Os movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado e nas respectivas amortizações e ajustamentos, respeitam a amortizações do semestre, a abates por obsolescência e a ajustamentos de equivalência patrimonial e são as que constam do mapa que se apresenta a seguir.

Movimentos Ocorridos no Imobilizado Bruto (€)

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:Desp. e investigação e desenvolv. 9.910,0 9.910,0Prop industrial e outros direitos 1.642,5 1.642,5

11.552,5 11.552,5IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

Terrenos e recursos naturais 321.126,1 321.126,1Edifícios e outras construções 985.913,4 985.913,4

1.307.039,5 1.307.039,5INVESTIMENTOS FINANCEIROS:

Partes capital empresas grupo 17.010.713,3 118.916,7 17.129.630,0Empréstimos a empresas grupo 69.964.507,1 69.964.507,1Partes capital empresas associadas 149.766,0 -149.639,4 126,6Títulos e outras aplicaç financeiras 938.043,5 938.043,5

88.063.029,8 118.916,7 -149.639,4 88.032.307,1

Alienações Saldo finalRubricas Saldo inicial Ajustamentos Aquisições/Aumentos

Movimentos Ocorridos nas Amortizações e Ajustamentos

(€)

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:Desp.de investig.e desenvolvimento 7.432,5 1.651,7 9.084,2Prop industrial e outros direitos 1.642,5 1.642,5

9.075,0 1.651,7 10.726,7IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

Edifícios e outras construções 276.055,8 276.055,8276.055,8 276.055,8

INVESTIMENTOS FINANCEIROS:Empréstimos empresas do grupo 3.323.397,2 3.323.397,2Partes capital empresas associadas 62.476,4 -62.349,8 126,6Títulos e outras aplicaç financeiras 678.757,4 678.757,4

4.064.631,0 -62.349,8 4.002.281,2

Regularizações Saldo finalRubricas Saldo inicial Reforço

No primeiro semestre de 2007 não se procedeu à contabilização da dotação para amortizações dos edifícios no montante de 9,9 milhares de euros, por haver perspectiva de venda, e o seu valor de mercado ser superior ao respectivo valor líquido contabilístico.

12. Indicação dos diplomas legais em que se baseou a reavaliação de imobilizações

corpóreas Os terrenos e edifícios foram reavaliados ao abrigo das disposições legais que autorizaram a reavaliação de activos imobilizados corpóreos, designadamente do DL n.º 31/98. No

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exercício de 2001, foram objecto de avaliação por uma entidade independente especializada. No primeiro semestre de 2007, não se procedeu à amortização dos edifícios que se destinam a venda, pelo que o valor das amortizações do semestre se encontra diminuído em, cerca de, 9,9 mil euros.

Efeitos da Reavaliação Livre (103 €)

Rubricas Jun-07 Jun-06Terrenos e recursos naturais .................................................................................................301,4 301,4Edifícios e outras construções ............................................................................. 926,7 926,7Amortizações acumuladas de edifícios ....................................................................................................................259,4 259,4Reservas de reavaliação .............................................................................................................................................................828,9 828,9Passivos por impostos diferidos .........................................................................................................................176,8 183,5

13. Quadro discriminativo das reavaliações

Os efeitos, no activo líquido da empresa, resultantes das reavaliações referidas na nota anterior, cifram-se em 990,1milhares de euros e são os que constam do mapa seguinte:

Efeito das Sucessivas Reavaliações

(103 €)Custo Acréscimo por Valores

histórico Reavaliações contabilísticosImobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 12,9 308,2 321,1Edifícios e outras construções 28,0 681,9 709,9

40,9 990,1 1.031,0

Rubricas

16. Firma e sede das empresas do grupo e das empresas associadas, com indicação da

fracção de capital detida, bem como dos capitais próprios e do resultado do último exercício em cada uma dessas empresas, com menção desse exercício

Investimentos Financeiros em 30/6/2007

(103 €)

Cap.prop Result 061.Partes capital empresas do grupo:

Faianças da Capoa-Ind. Cerâmica, S.A 100,0 8.854,4 -8.819,9 34,5 2.260,4 10,1Vista Alegre Atlant is,S.A. 100,0 47.717,9 -47.717,9 8.389,7 -4.532,6Vista Alegre, GmbH 100,0 2.221,7 -2.221,7 -2.345,9 -619,7Cerexport-Sa. 100,0 32.204,3 -30.292,2 1.912,1 1.915,9 16,1VA-Vista Alegre España, S.A 100,0 3.331,0 -3.331,0 2.922,4 377,3V.A.Grupo-Vista Alegre Participações, S.A 99,3 4.495,2 10.687,8 15.183,0 15.338,1 92,8

98.824,5 -81.694,9 17.129,6 28.480,6 -4.656,02.Partes capital empresas associadas:

Atlantis (UK) 100,0 0,1 -0,10,1 -0,1

3.Títulos e outras aplicações financeiras:Internel, S.A 49,9 -49,9ACE-Arte da Mesa e Decoração 74,8 -74,8Revistone, Lda 59,9 -59,9Saibrais, S.A 346,7 -346,7Centro Tecnológico da Cerâmica e Vidro 6,0 6,0Mesa, Ltd 2,3 -2,3Jotocar-João Tomás Cardoso, S.A 0,2 0,2 -0,4Duofil, Lda 249,4 249,4TVI, S.A 99,8 -99,8ROL 2,1 2,1Ind. Exp.(Dívida Pública) 1,7 1,7Assoc COTEC 45,0 -45,0Cooperativa Aveiro-Ílhavo e Vagos 0,0 0,0

937,8 0,2 -678,8 259,2

Valor de compra

Contas da part icipada em Jun/07(1)Participadas %

detida

Equivalên-cia

patrimonial

Ajustame-ntos

Valor de balanço 31/12/06

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1) O Capital Próprio inclui as seguintes prestações acessórias de capital: - Faianças da Capoa – Ind. Cerâmica, S.A. : 2.825,5 milhares de euros

- Vista Alegre Atlantis, S.A. : 59.115,6 milhares de euros

- Vista Alegre, Gmbh : 3.323,4 milhares de euros

- VA – Vista AlegreEspaña, S.A : 4.700 milhares de euros

21. Movimentos ocorridos nos ajustamentos do activo circulante. No primeiro semestre de 2007, não foram registados movimentos nestas rubricas.

28. Discriminação das dívidas incluídas na conta «Estado e outros entes públicos» em situação de mora.

Não existem dívidas em situação de mora incluídas na rubrica “Estado e outros entes públicos”.

30. Valor das dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela empresa, com

indicação da natureza e da forma destas, bem como da sua repartição em conformidade com as rubricas do balanço.

Os imóveis, em conjunto com outros edifícios de outros empresas do Grupo Vista Alegre Atlantis, constituem garantia real (hipoteca) solidária de um financiamento grupado no valor de € 10.538.314,82.

32. Descrição das responsabilidades da empresa por garantias prestadas, desdobrando-as de acordo com a natureza destas e mencionando expressamente as garantias reais.

A VAA não prestou quaisquer garantias a favor de terceiros.

34. Desdobramento da conta de provisões e explicitação dos movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2007.

No primeiro semestre de 2007 foi reforçada em 900.000€ a provisão para fazer face à situação líquida negativa da VA GmbH, totalizando em 30 de Junho de 2007, 2.626.271€. As restantes dizem respeito a processos fiscais em curso.

36. Número de acções de cada categoria em que se divide o capital da empresa e seu valor

nominal.

À data de 30/6/2007, o capital social da VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, é de € 29.007.998 e encontrava-se dividido em 145.039.990 acções com o valor nominal unitário de € 0,20 (vinte cêntimos) cada acção. Durante o primeiro semestre de 2007 não se verificaram alterações no capital social de Empresa.

Provisões p/ o.riscos e encargos 1.784.581,87 900.000,00 38.317,31 2.646.264,561.784.581,87 900.000,00 38.317,31 2.646.264,56

Anulações Saldo Jun-07Rúbricas Saldo Dez-06 Constituição Utilizações

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37. Participação no capital subscrito

Para efeitos do disposto no nº 4 do artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, declara-se que, de acordo com os dados que são do conhecimento da Empresa, 60,1% do capital social correspondente a 60,1% dos direitos de voto da VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA são detidos pelo Banco Comercial Português, SA, pelo Grupo BPI e pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos.

Accionistas com participação superior a 10%

Banco Comercial Português, SA 28.996.995 19,992% 19,993%Grupo BPI 28.824.073 19,873% 19,873%Grupo Caixa Geral de Depósitos 29.003.611 19,997% 19,997% Totais 86.824.679 59,863% 59,863%

% de direitos de votoAccionistas Quantid de

acções% de

capital

40. Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício em cada uma das rubricas de capitais próprios, constantes do balanço

Os movimentos ocorridos nas rubricas dos capitais próprios da empresa, durante o primeiro semestre de 2007, respeitam à aplicação do resultado líquido obtido no exercício de 2006 (incluindo equivalência patrimonial) e ao apuramento de resultados do primeiro semestre de 2007.

Evolução do Capital Próprio

Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo finalCapital 29.007.998 29.007.998Acções próprias:

Valor nominal -220 -220Prémios -1.634 -1.634

Prestações suplementares 38.181.653 38.181.653Ajustamentos de partes capital em filiais e associadas -34.011.379 -34.011.379Resultados transitados 11.534.545 3.708.163 7.826.382Resultado líquido do exercício -3.708.163 3.708.163 1.706.676 -1.706.676

41.002.800 3.708.163 5.414.839 39.296.124

Rubricas

43. Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais que estejam relacionadas com

o exercício das respectivas funções.

Remunerações ilíquidas atribuídas aos membros dos órgãos sociais durante o primeiro semestre de 2007:

Conselho de Administração…………………………………………………………………………………………………………..14.000 €

Conselho Fiscal……………………………………………………………………………………………………..

Revisor Oficial de Contas………………………………………………………………………………………………….7.000 €

Total……………………………………………………………………………………………………………..21.000 €

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45. Demonstração dos resultados financeiros

Resultados Financeiros do Primeiro Semestre

(103 €)

Rubricas 2007 2006 Rubricas 2007 2006Juros suportados 1.094,0 1.709,6 Juros obtidos 0,1 5,1Perdas em empresas do grupo 136,4 Ganhos em empresas do grupo 118,9Diferenças de câmbio desfavoráveis 20,6 Rendimentos de imóveis 91,4 91,4Outros custos financeiros 2,7 15,6 Diferenças de câmbio favoráveis 6,7 39,2Resultados financeiros -879,6 -1.746,3 Reversões e out. prov.e ganhos financ. 0,2

217,1 135,9 217,1 135,9

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

46. Demonstração dos resultados extraordinários

Resultados Extraordinários do Primeiro Semestre

(103 €)

Rubricas 2007 2006 Rubricas 2007 2006Multas e penalidades 0,8 0,3 Outros proveitos extraordinários 4,2Correcções exercícios anteriores 0,2 0,2Outros custos extraordinários 0,2Resultados extraordinários 3,2 -0,7

4,2 0,0 4,2 0,0

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

47. Informações exigidas por diplomas legais

Informação nos termos e para os efeitos do nº 5 do artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais:

a) Os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da sociedade, segundo é do nosso conhecimento, no primeiro semestre de 2007, não transaccionaram quaisquer acções representativas de capital da VAA.

Informação respeitante a acções detidas pelos membros dos órgãos sociais em 30/6/2007

Acções detidas pelos membros dos órgãos sociais

Próprio Conjuge Total

Eng Bernardo Luís de Azevedo de Vasconcelos e Sousa PCA 904.308 904.308

Acções detidasNome Cargo

Informação nos termos previstos nos art.ºs 16º e 20º do Código dos Valores Mobiliários:

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Para os efeitos previstos nos art.ºs 16º e 20º do Código dos Valores Mobiliários, informa-se que, tanto quanto é do conhecimento da Empresa, no capital social da VAA-Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A, existem as seguintes participações qualificadas:

Participações Qualificadas

Banco Comercial Português 28.996.995 19,992% 19,993%Grupo BPI, S.A 28.824.073 19,873% 19,873%Grupo Caixa Geral de Depósitos 29.003.611 19,997% 19,997% Totais 86.824.679 59,863% 59,863%

% dos direitos de

votoAccionistas Quantidade

de acções% do capital

social

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VAA-VISTA ALEGRE ATLANTIS, SGPS, SA

Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre Informação Semestral e Demonstrações financeiras relativas ao primeiro

semestre de 2007

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RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE A INFORMAÇÃO SEMESTRAL

INTRODUÇÃO 1. Para os efeitos do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso

Relatório de Revisão Limitada sobre a informação do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, da VAA - VISTA ALEGRE ATLANTIS, SGPS, SA, incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 98.604.090 euros e um total de capital próprio de 39.296.124 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 1.706.676 euros) e na Demonstração dos resultados do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional,

são as que constam dos registos contabilísticos. RESPONSABILIDADES 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração:

a) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

b) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; c) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e d) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição

financeira ou resultados. 4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos

acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

ÂMBITO 5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se

a informação anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 8, o nosso trabalho, foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, planeado de acordo com aquele objectivo e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever:

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a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; a adequação das políticas contabilísticas adoptadas tendo em conta as circunstâncias e a

consistência da sua aplicação; a aplicação, ou não, do princípio da continuidade; a apresentação da informação financeira; se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira

constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos. 7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do

presente relatório sobre a informação semestral. RESERVA 8. Conforme mencionado na nota 6 do Anexo, a Empresa procedeu ao reconhecimento de activos

por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais acumulados que a Administração espera recuperar através de lucros tributáveis em exercícios futuros. A análise das perspectivas futuras do Grupo, tendo em conta a informação disponível, não nos permitiu concluir quanto à recuperação dos referidos activos dentro dos prazos legais.

PARECER 9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma

segurança moderada, excepto quanto ao efeito dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários caso não existisse a limitação descrita no parágrafo 8, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2006 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 20 de Setembro de 2007 ________________________________________ MOORE STEPHENS & ASSOCIADOS, SROC, SA Representada por António Gonçalves Monteiro

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VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA (Sociedade Aberta)

Rua Nova da Trindade nº 1 r/c esqdo - 1200-301 Lisboa Capital Social de 29.007.998 Euros

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número único de Matrícula e Identificação Fiscal 500.978.654

Relatório de Gestão e

Demonstrações Financeiras Consolidadas 1º Semestre de 2007

(IFRS)

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Relatório de Gestão e

Demonstrações Financeiras Consolidadas 1º Semestre de 2007

(IFRS)

ÍNDICE

RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….21DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS:

BALANÇO CONSOLIDADO……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….28DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….29DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..30DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..31

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADASNOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS:

1 Informação Geral……………………………………………………………………………………………………………………………………………………322 Resumo das Principais Políticas Contabilísticas…………………………………………………………………………………………………………………333 Estimativas Contabilísticas Importantes e Julgamentos……………………………………………………………………………………………..404 Informação por Segmentos……………………………………………………………………………………………………………………………………………………..41

NOTAS AO BALANÇO CONSOLIDADO:5 Activos Fixos Tangíveis……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………466 Activos Intangíveis…………………………………………………………………………………………………………………………………………….477 Investimentos Financeiros………………………………………………………………………………………………………………………………………….498 Impostos Diferidos………………………………………………………………………………………………………………………………….499 Existências…………………………………………………………………………………………………………………………………………….51

10 Clientes e Acréscimos de Proveitos, Devedores e Despesas Antecipadas………………………………………………….5211 Caixa e seus Equivalentes…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………5212 Capital, Acções Próprias e Prémios de Emissão de Acções…………………………………………………………………………………………………………………………………………..5313 Reservas e Resultados Transitados…………………………………………………………………………………………………………………………………5314 Empréstimos e Descobertos Bancários…………………………………………………………………………………………………………….5415 Credores e Acréscimos de Custos, Fornecedores…………………………………………………………………………………………5416 Provisões ……….……………………………………………………………………………………………56

16.1 Provisões para Outros Riscos e Encargos……………………………………………………………………………………………56 16.2 Provisões para Pensões de Reforma……………………………………………………………………………………………57

NOTAS À DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS17 Custos com o Pessoal………………………………………………………………………………………………………………………………..5918 Outros Custos e Perdas Operacionais, Outros Proveitos e Ganhos Operacionais… 5919 Resultados Financeiros……………………………………………………………………………………………………………6020 Imposto Sobre o Rendimento……………………………………………………………………………………………………………………………..6021 Resultado por Acção…………………………………………………………………………………………………………….60

OUTRAS NOTAS:22 Contingências…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………6123 Compromissos…………………………………………………………………………………………………………………………………………6224 Gestão do Risco Financeiro………………………………………………………………………………………………………………….6225 Transacções com Partes Relacionadas………………………………………………………………………………………………………………..6326 Eventos Subsequentes………………………………………………………………………………………………………………………….6427 Empresas Incluídas na Consolidação……………………………………………………………………………………………………………………………………………65

LISTA DOS TITULARES DAS PARTICIPAÇÕES QUALIFICADA…………………………………………………………………………………………………………………….66

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Relatório Consolidado de Gestão

Senhores Accionistas, Nos termos da legislação aplicável e dos estatutos da sociedade, o Conselho de Administração da VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, vem apresentar o Relatório e Contas Consolidadas do Grupo relativas ao primeiro semestre de 2007. Conforme legalmente estabelecido, estas contas são apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Antes de analisarmos o desempenho do Grupo VAA, devemos referir que, tal como vem acontecendo nos últimos anos, o primeiro semestre de 2007 decorreu num contexto economicamente desfavorável, tanto a nível interno como externo. O comportamento das taxas de juro, dos preços dos combustíveis e do desemprego não permitiu, com excepção das economias emergentes, o crescimento económico que reponha o poder de compra dos particulares e a capacidade de investimento das empresas. Passado e Futuro do Contexto Macro-Económico

2006 2007 2008 Média 2006 2007 2008 Média 2006 2007 2008 Média

USA 3,2 2,1 2,7 2,7 3,2 2,7 2,4 2,8 4,6 4,7 4,9 4,7 Japão 2,2 2,5 2,2 2,3 0,2 0,0 0,5 0,2 4,1 3,8 3,9 3,9 U.E 3,0 2,7 2,6 2,8 2,2 2,1 2,0 2,1 7,9 7,2 6,7 7,3 Portugal 1,4 1,8 2,0 1,7 3,0 2,3 2,3 2,5 7,7 7,6 7,4 7,6 Mundo 5,2 5,2 5,2

Rússia 6,7 6,4 6,0 6,4 9,5 8,3 7,7 8,5 7,8 6,4 6,0 6,7 China 10,7 10,3 9,9 10,3 1,6 2,6 2,8 2,3 4,1 4,1 4,0 4,1 Argentina 8,5 7,5 5,3 7,1 10,1 9,6 11,8 10,5 9,8 8,9 8,5 9,1 Polónia 5,8 5,9 5,2 5,6 1,2 2,2 2,7 2,0 14,8 12,9 11,8 13,2 R. Checa 6,1 5,2 4,8 5,4 2,5 2,6 3,2 2,8 7,6 7,1 6,8 7,2

% do PIB % dos Preços % de Desemprego

Esta situação afectou de forma desproporcional as actividades relacionadas com bens não essenciais, como é o nosso caso. A situação do mercado, no caso português, é bem evidente, quando, a uma forte queda continuada da construção no sector residencial (em 2006 o seu valor já se situou pouco acima de metade de 2003), corresponde um aumento do crédito à habitação de 55% para 68% do PIB de 2003 para 2006, o que originou que o endividamento das famílias portuguesas, no mesmo período, tenha subido de 105% para 125% dos seus rendimentos disponíveis. O crescimento do crédito à habitação e a utilização deste para fins diferentes, com sobreendividamento das famílias, é tanto mais preocupante quanto é certo que uma boa parte dessas necessidades resulta do acréscimo de encargos induzidos pelo aumento das taxas de juro, cujo desagravamento não se vislumbra no horizonte que é possível abranger na elaboração de previsões de evolução económica. Com efeito, desde o final de 2005 até à data, a taxa indicativa do BCE já subiu de 2%/ano para 4%/ano, isto é, um aumento de 100% em pouco mais de um ano e meio. Porém, na realidade da

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economia portuguesa, este efeito travão na procura interna e, logo, no crescimento económico é ainda mais forte. No final de 2005, a Euribor (taxa de referência nacional) andava muito colada à taxa indicativa do BCE, tendo mesmo atingido valores ligeiramente inferiores, enquanto que, actualmente, se situa cerca de 20% acima, ou seja, um aumento de 100% na taxa indicativa do BCE provocou um agravamento de cerca de 140% na taxa de juro praticada do mercado. 1. Universo da Consolidação

O Grupo VAA mantém a sua estrutura estabilizada desde o início de 2005, isto é, além da empresa mãe, o Grupo é constituído pelas seguintes sociedades: Vista Alegre Atlantis, SA: produção de porcelana, cristal, vidro manual, louça de forno e

faiança e cadeias comerciais nacionais; VA-Vista Alegre España, SA: distribuição e comércio a retalho em Espanha; Vista Alegre, GmbH: distribuição na Alemanha e paises limítrofes (em liquidação); V.A.GRUPO-Vista Alegre Participações, SA: detentora de diversos imóveis; Faianças da Capoa-Indústria de Cerâmica, SA: detentora do imóvel de Aradas/Aveiro

(fábrica de produção de faiança); Cerexport-Cerâmica de Exportação, SA: detentora do imóvel de Esgueira/Aveiro (fábrica de

louça de forno).

100% 100% 100% 99,3% 100% 100%

VAA VAE VAD VAG CP CXP

ESTRUTURA DO GRUPO VAA

VAA, SGPS

2. Evolução da Actividade

Com a estabilização do universo da consolidação, as contas do primeiro semestre de 2007 são comparáveis com as de igual período de 2006. 2.1. Vendas

Embora a tendência global das vendas tenha sido de baixa em relação ao período homólogo do ano anterior, tanto nos produtos como nos mercados, estas não registaram um comportamento homogéneo. Na porcelana e no cristal, as baixas mais acentuadas tiveram lugar nos produtos de uso doméstico da gama alta e média-alta e nos mercados de maior retracção económica, como tem sido o caso do mercado português.

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(M€)

MI ME Total MI ME Total MI ME Total Porcelana:

Negócio corrente…………………………………………………………………….8,2 7,4 15,5 8,0 7,5 15,5 2,6% -1,7% 0,5%Promocional……………………………………………………………0,1 0,1 1,5 1,5 -94,4% -94,4%Lojas encerradas………………………………………0,2 0,2 0,8 0,8 -80,7% -80,7%

8,4 7,4 15,8 10,3 7,5 17,8 -18,2% -1,7% -11,3%

Forno………………………………………………0,2 3,4 3,5 0,2 3,7 3,9 -9,5% -8,8% -8,9%

Complementares:Negócio corrente………………………………………….1,4 0,1 1,6 1,1 0,7 1,7 34,2% -79,9% -9,1%Lojas encerradas…………………………………………………..0,4 0,4 1,3 1,3 -72,3% -72,3%

1,8 0,1 1,9 2,4 0,7 3,1 -25,1% -79,9% -36,8% Sub-Total:

Negócio corrente…………………………………………………………………….9,8 10,9 20,6 9,2 11,8 21,1 6,0% -8,2% -2,0%Promocional……………………………………………………………0,1 0,1 1,5 1,5 -94,4% -94,4%Lojas encerradas………………………………………0,5 0,5 2,1 2,1 -75,4% -75,4%

10,4 10,9 21,3 12,9 11,8 24,7 -19,4% -8,2% -14,1%

Faiança…………………………………………………………….0,6 1,4 2,0 0,9 1,5 2,4 -29,8% -6,4% -15,3%

Cristal e Vidro:Negócio corrente…………………………………………………………………….4,1 3,2 7,4 4,3 4,1 8,4 -4,0% -20,1% -11,8%Promocional……………………………………………………………1,4 1,4 >100,0% >100,0%Lojas encerradas………………………………………0,0 0,0 0,3 0,3 -88,9% -88,9%

5,5 3,2 8,8 4,6 4,1 8,7 20,1% -20,1% 1,3% Total Geral:

Negócio corrente…………………………………………………………………….14,6 15,5 30,0 14,4 17,3 31,8 0,8% -10,9% -5,6%Promocional……………………………………………………………1,5 1,5 1,5 1,5 -5,2% -5,2%Lojas encerradas………………………………………0,6 0,6 2,4 2,4 -77,1% -77,1%

16,6 15,5 32,0 18,4 17,3 35,7 -10,0% -10,9% -10,4%

Vendas Semestrais Consolidadas por Segmentos e Mercados

1º Semestre de 2007 1º Semestre de 2006 Diferença (%)Segmentos

Tal como vem acontecendo ultimamente, para compensar a redução da procura nas gamas altas, as condições da nossa produção, nomeadamente na porcelana, foram orientadas para servir os segmentos de mercado mais dinâmicos e de maior crescimento potencial. Por esta razão, as vendas do negócio corrente da porcelana praticamente mantiveram-se em valor mas, em número de peças vendidas, registaram um crescimento significativo. Em consequência da forte concorrência do cristal automático e do vidro de qualidade, no negócio corrente, o cristal e o vidro registaram, em relação a igual período da ano anterior, uma queda das vendas, em valor, de 11,8%, o que confirma a tendência anteriormente verificada neste sector. Os paradigmas deste segmento estão a ser analizados para que, logo que possível, sejam implementadas as medidas que eliminem a destruição de valor que o negócio provoca na Grupo. A faiança, além da grande concorrência de produtores com economias de escala muito significativas, nomeadamente da América Latina, encontra-se numa situação muito semelhante ao cristal. A única diferença é que enquanto o cristal manual está a ser atacado por produtos menos nobres mas que, face à evolução da tecnologia de produção, com custos significativamente mais baixos, adquiriram a qualidade considerada suficiente pelo mercado, como é o caso do cristal automático, a faiança passou a sofrer a concorrência de produtos mais nobres que, igualmente por força da evolução tecnológica de produção, passaram a apresentar preços competitivos com a faiança. Esta situação obriga à procura de nichos de mercado muito específicos e ao ajustamento do negócio.

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A queda das vendas internacionais de produtos complementares (mercadorias) resultou, numa primeira fase, da suspensão da actividadade do principal fornecedor externo da VA GmbH e, numa fase posterior, do encerramento e liquidação da própria VA GmbH.

3.1. Resultados

Em termos comparáveis, o EBITDA de 2007 encontra-se influenciado, negativamento, em cerca de um milhão de euros, como consequência de custos do encerramento de lojas, de que se destacam as indemnizações a parceiros, a senhorios e a pessoal. Em consequência da realização de mais vendas nos segmentos de mercado de maior crescimento mas com menor valor acrescentado, verifica-se, também, uma ligeira degradação da margem bruta, de 73,1% para 71,2% das vendas.

(103 €)

Valor % Valor %

Vendas…………………………………………………………………………………………………………………………………..32,0 94,5% 35,7 95,8% -10,4%Custo das mercadorias e matérias consumidas………………………………….-9,7 -28,8% -10,0 -26,9% -2,9%Variação da produção…………………………………………………………………….1,9 5,5% 1,6 4,2% 20,9% Margem Bruta…………………………………………………..24,1 71,2% 27,2 73,1% -11,4%Fornecimentos e serviços externos………………………………….-8,2 -24,3% -9,4 -25,1% -12,2%Custos com o pessoal…………………………………………………………………….-16,8 -49,7% -17,8 -47,9% -5,6%Outros custos e proveitos operacionais(1)………………………………………………0,0 -0,1% 0,3 0,7% -114,2% EBITDA…………………………………………………………………………………..-1,0 -2,9% 0,3 0,8% 419,1% EBITDA Ajustado(2)……………………………………………………………………-2,1 -6,2% -1,1 -2,9% -92,9%Amortizações do exercício………………………………………………….-4,0 -11,7% -4,6 -12,3% -13,9%Variação de provisões e ajustamentos………………………………………………………………………..1,0 2,9% -2,1 -5,7% -146,5%Ganhos e perdas em imobilizações……………………………………………-1,6 -4,6% -0,4 -1,2% 257,8% Resultados operacionais………………………………………………………………………….-5,5 -16,2% -6,9 -18,4% 19,7% Resultados financeiros…………………………………………………………………..-2,2 -6,6% -2,9 -7,7% 22,6% Resultados antes de impostos………………………………………..-7,7 -22,8% -9,7 -26,1% 20,6%Imposto sobre o rendimento……………………………………………………………………………………………………-1,4 -4,2% -1,5 -4,1% -6,1% Resultado depois de impostos……………………………………………………………………….-6,3 -18,6% -8,2 -22,0% 23,3%Interesses minoritários…………………………………………………….0,0 0,0% 0,0 0,0% -50,0% Resultado consolidado do semestre……………………………………..-6,3 -18,6% -8,2 -22,0% 23,3%

Resultados Semestrais Consolidados

1º Semestre 2007

1º Semestre 2006 %Rubricas

1) excluindo ajustamentos e respectivas reversões e ganhos e perdas em imobilizações; 2)EBITDA sem variação da produção e sem idemnizações.

Porém, tal como vem acontecendo nos últimos anos, em consequência da reorganização industrial, administrativa e comercial e do forte controlo de despesas que tem sido exercido, continua a verificar-se a descida acentuada e generalizada dos custos, não obstante o acréscimo muito significativo de peças produzidas e vendidas, nomeadamente na porcelana.

3.2. Investimentos

Após um período de quatro anos (2001 a 2004) de fortes investimentos, isto é, uma média de cerca de 15 milhões de euros por ano, no primeiro semestre de 2007 manteve-se a política de restrição seguida desde 2005, pelo que se procedeu apenas aos investimentos imprescindíveis.

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Deste modo, no primeiro semestre de 2007 os investimentos realizados cifraram-se em 970 mil euros, destacando-se 365 mil euros de refractários, 185 mil euros na última fase da grande reparação do forno do cristal, 156 mil euros nos sistemas de informação e 100 em moldes e ferramentas para novos produtos.

3.3. Impostos Diferidos

Tal como vem acontecendo desde 2001, o Grupo reconheceu nas contas do primeiro semestre de 2007 os efeitos decorrentes da aplicação da Directriz Contabilística nº 28, relativa ao tratamento dos impostos diferidos. Como se pode verificar no balanço consolidado, os activos por impostos diferidos cifram-se em 13,7 milhões de euros e os respectivos passivos 8,8 milhões de euros, sendo o seu efeito na situação líquida, por conseguinte, de cerca de 4,9 milhões de euros. É de salientar que cerca de 63% dos activos por impostos diferidos foram originados em reporte fiscal e os restantes em provisões que foram tributadas mas que cobrem ocorrências fiscalmente aceites. O reporte fiscal utilizável de 2007 a 2013 é de cerca de 90 milhões de euros contudo, por prudência, para efeito de IRC diferido considerámos apenas cerca de 35 milhões de euros recuperáveis de 2010 a 2013, como consta do quadro seguinte.

(M€)

2010 2011 2012 2013 Total Empresas nacionais………………………………………2,1 12,8 7,7 7,7 30,3 VA Espanha…………………………………………………………..3,5 1,9 5,5 Ajustamentos IFRS……………………………………………-0,5 -0,5 Totais………………………………………5,6 14,8 7,7 7,1 35,2

Reporte fiscal por ano limite de utilização

Ano limite

A quase totalidade dos passivos por impostos diferidos tem origem em reavaliações livres praticadas em 2001 e que já foram amplamente divulgadas. De acordo com a legislação em vigor, considerámos a taxa de IRC de 25% e uma derrama, nas situações aplicáveis, de 1,5%.

Tal como referimos no nosso relatório do último exercício, dentro do que é razoável estimar nas actuais condições de mercado, com as medidas de reestruturação estratégica em curso, pela recuperação das vendas, pela redução significativa e progressiva, a curto prazo, dos custos operacionais, das amortizações anuais, dos custos financeiros e, principalmente, pelas mais-valias fiscais a obter na venda de imóveis a alienar, estamos convictos que os valores anuais do reporte fiscal em causa são economicamente utilizáveis. Isto é, apesar da dimensão dos prejuízos acumulados considerados para efeito de IRC diferido, a Administração, pelas razões referidas, tem a expectativa de que os prejuízos fiscais considerados para efeito de impostos difridos possam vir a ser integralmente deduzidos aos lucros tributáveis dos próximos exercícios.

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3.4. Perspectivas

O desempenho do Grupo Vista Alegre Atlantis depende, em muito, da evolução dos nossos mercados tradicionais, especialmente da península ibérica e da europa central e nórdica. Não sendo de prever a retoma do consumo interno a curto prazo, o Grupo VAA continuará a centrar os seus esforços no desenvolvimento dos mercados de exportação que actualmente evidenciam maior potencial de crescimento. Globalmente, a curto prazo, é necessário adoptar as medidas estruturais indispensáveis à redução dos prejuízos registados nas áreas de negócio deficitárias e, ao mesmo tempo, potenciar os negócios rentáveis e com capacidade interna e externa de crescimento.

3. Factos Ocorridos À semelhança de anos anteriores, entendemos por conveniente divulgar os seguintes assuntos que consideramos de interesse para os senhores accionistas:

Como divulgado na nossa informação de 11/01/2007, na sequência da reorganização

originada aquando da fusão entre os grupos Vista Alegre e Atlantis, teve lugar no final de Janeiro do corrente ano um grande passo na reestruturação da rede de retalho próprio, focalizando-se as lojas do grupo nas marcas Vista Alegre e Atlantis e encerrando-se a rede Casa Alegre.

Em 9/1/2001, a Assembleia Geral de Accionistas, por maioria, aprovou um projecto de

cisão-fusão, mediante o qual se previa: o destaque das participações sociais detidas pela V.A. GRUPO e pela Empresa Electro Cerâmica, SA para a VISTA ALEGRE-Sociedade de Controlo, SGPS, S.A.; o destaque das participações sociais detidas pela Cerexport-Cerâmica de Exportação, S.A para a Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, SA, hoje VAA-Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A; a transformação da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A em sociedade gestora de participações sociais e a alteração da sua designação social para VAA-Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A; o aumento do capital social da Porcelanas da Quinta Nova, S.A, subscrito pela VAA e realizado com a entrega dos bens activos e passivos desta afectos à sua actividade industrial e comercial, e a alteração da sua designação social para Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A; a fusão da VAA, da Cristais Atlantis, SGPS, S.A e da Vista Alegre-Sociedade de Controlo, SGPS, S.A, absorvendo a VAA as duas segundas. Em consequência de um procedimento cautelar requerido no 1º Juízo do Tribunal do Comércio de Lisboa, processo nº 15/2001, por um accionista titular, na época, de 1,6% do capital social da então Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A, a execução das deliberações sociais referidas no parágrafo anterior esteve suspensa. A requerida foi citada em 25/1/2001, tendo apresentado a contestação no prazo e nas condições fixadas e sendo o referido procedimento cautelar julgado totalmente improcedente em 5/3/2001, o que voltou a acontecer mais tarde já na instância superior. A acção principal referente a este procedimento cautelar corresponde ao processo nº 26/2001, que corre seus termos no mesmo Tribunal, tendo a ré sido citada em 12/2/2001 e contestado no prazo legal. As deliberações da Assembleia Geral foram executadas por escrituras de 27/4/2001 e 11/5/2001 com efeitos, respectivamente, em 1/5/2001 e 1/6/2001.

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Já após o encerramento do primeiro semestre de 2007:

a) conforme foi divulgado pelo nosso comunicado de 30/7/2007, a Srª Drª Maria do Carmo

Guedes Antunes de Oliveira apresentou a sua renúncia ao cargo de vogal do Conselho de Administração da VAA-Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA.

b) nos termos dos nossos comunicados dos dias 8 e 9 de Agosto último, a nossa

subsidiária Vista Alegre Atlantis, SA, no seguimento do processo de reestruturação do Grupo Vista Alegre Atlantis e por forma a permitir a concentração da actividade nas suas marcas de referência (“Vista Alegre” e “Atlantis”), procedeu ao trespasse do estabelecimento comercial denominado “Cristal de Sèvres”, que é composto pela marca Cristal de Sèvres, por todos os respectivos desenhos, modelos e moldes, pelo mobiliário destinado a exposição dos produtos desta marca, bem como por todas as posições contratuais com agentes e designers no que ao produto Cristal de Sèvres respeita e pelos contratos de trabalho com os colaboradores que prestam serviço em França. Tal como referido naqueles comunicados, o trespasse foi feito por € 1.657.600,00 (tendo o seu custo de compra, em 3/12/2002, sido de € 1.300.000,00) e a respectiva produção de efeitos está sujeita à verificação de condições suspensivas, a verificarem-se até 1/10/2007, nomeadamente no que respeita à transmissão dos contratos com agentes e com designers.

Lisboa, 14 de Setembro de 2007 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Bernardo Luís de Azevedo de Vasconcellos e Souza Mário Cristina de Sousa José Fernandes Baeta Lázaro Ferreira de Sousa Maria da Luz Azevedo Coutinho de Vasconcellos e Souza Eugénia Margarida Dias Antunes da Cunha Pereira Coutinho

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Demonstrações Financeiras Consolidadas

Balanço Consolidado em 30 de Junho de 2007

(103 €)

30-06-2007 31-12-2006IFRS IFRS

Activo:Não Corrente:

Activos fixos tangíveis 5 51.949 56.401Activos fixos intangíveis 6 8.825 9.325Investimentos financeiros 7 274 449Impostos diferidos activos 8 13.652 12.354

Total dos Activos não Correntes 74.700 78.528Corrente:

Existências 9 44.205 42.735Clientes e acréscimos de proveitos 10 13.355 14.281Devedores e despesas antecipadas 10 2.209 1.752Caixa e seus equivalentes 11 271 426

Total das Activos Correntes 60.041 59.193TOTAL DOS ACTIVOS 134.741 137.722

Capital Próprio:Capital 12 29.008 29.008Prestações suplementares e outros instrumentos de capital 38.182 38.182Acções próprias 12 -2 -2Reservas e resultados transitados 13 -62.713 -48.661Resultado líquido consolidado -6.285 -13.659Interesses minoritários 107 107

Total do Capital Próprio -1.703 4.975 Passivo:

Não Corrente:Empréstimos e descobertos bancários 14 52.952 49.953Credores e acréscimos de custos 15 1.332 1.533Provisões para outros riscos e encargos 16 2.694 3.912Provisões para pensões de reforma 16 2.421 2.573Impostos diferidos passivos 8 8.752 8.911

Total dos Passivos não Correntes 68.150 66.883Corrente:

Instituições de crédito 14 37.102 32.492Fornecedores 15 13.525 13.226Credores e acréscimos de custos 15 17.212 19.619Proveitos diferidos 456 528

Total dos Passivos Correntes 68.294 65.864TOTAL DOS PASSIVOS 136.444 132.747PASSIVOS + CAPITAL PRÓPRIO 134.741 137.722

NotasRubricas

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Demonstração Consolidada dos Resultados

(103 €)

Jun-07 Jun-06IFRS IFRS

Vendas e prestações de serviços 4 31.980 35.705 Custo das mercadorias e matérias consumidas -9.745 -10.033 Variação da produção 1.875 1.551

Margem Bruta 24.110 27.223 Fornecimentos e serviços externos -8.223 -9.362 Custos com o pessoal 17 -16.834 -17.827 Amortizações do exercício e Ajustamentos 4 -4.430 -4.593 Provisões do exercício -900 -2.217 Outros custos e perdas operacionais 18 -2.606 -1.608 Trabalhos para a própria empresa 3 0 Outros proveitos e ganhos operacionais 18 3.382 1.533

Resultados operacionais -5.496 -6.851Resultados financeiros 19 -2.222 -2.872Resultados antes de impostos -7.718 -9.723

Imposto sobre o rendimento 20 1.434 1.527Resultados depois de impostos -6.284 -8.196

Interesses minoritários -1 1Resultados consolidados do exercício -6.285 -8.195

Rubricas Notas

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Demonstração Consolidada de Alterações no Capital Próprio

(103 €)

Rubricas Capital Acções próprias

Prestações Suplementares

Prémios emissão acções

Interesses minoritários

Reservas e resultados transitados

Resultado líquido

consolidad

Saldo Dezembro 2005 53.955 -2 0 19.258 107 -70.051 -18.325Aplicação resultado líquido 2005 -18.325 18.325Ajust diferenç justo valor dos activos 2.300Anulaç imp dif activos de prej fiscais -11.080Utilização das Reservas e prémios para Cobertura de Prejuízos -19.258 19.258

Redução de Capital mediante a extinção de 36.765.094 acções -36.765 36.765

Aumento de Capital e Prestações Suplementares (por entradas em espécie, através da conversão de créditos bancários) 11.818 38.182

Anulação de dívida da Libbey ( Venda Crisal) -7.143

Provisão para o capital próprio da VA Alemanha -897Outras variações 512Resultado líquido consolidado -13.659

Saldo Dezembro 2006 29.008 -2 38.182 0 107 -48.661 -13.659

Aplicação resultado líquido 2006 -13.659 13.659

Outras variações -393

Resultado líquido consolidado -6.285

Saldo final Junho 2007 29.008 -2 38.182 0 107 -62.713 -6.285

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Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa

(103 €)

1. ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Recebimentos de clientes 36.084 39.268Pagamentos a fornecedores -20.242 -21.662Pagamentos ao pessoal -15.475 -16.202

Fluxos gerados pelas operações 367 1.405Pagamentos/recebimentos de IRC -58 -60Outros pagamentos/recebimentos operacionais -2.142 -3.012

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias -1.833 -1.668Recebimentos de rubricas extraordinárias 7 17Pagamentos de rubricas extraordinárias -4 3 -393 -376

Fluxos gerados pelas actividades operacionais -1.830 -2.044 2. ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 105Imobilizações corpóreas 165 541Juros e proveitos similaresSubsídios ao investimento 270 615 1.156

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros -1.229Imobilizações corpóreas -1.198 -1.483Imobilizações incorpóreas -1.198 -2.712

Fluxos gerados pelas actividades de investimento -928 -1.556 3. ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de:Empréstimos obtidos 7.871 3.749Aumentos de capital, prest.supl. 50.000

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos -405 -48.727Amortização de contratos de locação financeira -73Juros e similares -4.862 -5.267 -1.439 -50.239

Fluxos gerados pelas actividades de financiamento 2.604 3.510 4. VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES -154 -89 5. EFEITO DAS DIFERENÇAS CAMBIAIS 6. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES INICIAIS 425 325 7. ALTERAÇÃO DO UNIVERSO DA CONSOLIDAÇÃO 8. CAIXA E SEUS EQUIVALENTES FINAIS 271 236

1º Semeste 2007Rubricas 1º Semeste 2006

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Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Os valores encontram-se expressos em milhares de euros, excepto nos casos indicados

1. Informação Geral

O Grupo Vista Alegre Atlantis (Grupo) é constituído pela VAA – Vista Alegre Atlantis, S.G.P.S., S.A. (VAA - SGPS, SA) e empresas subsidiárias. A VAA - SGPS, SA, foi constituída em 1980, sob a forma de sociedade por quotas, com a firma Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, Lda. A Sociedade tinha por objecto o exercício da indústria de porcelanas e outros produtos cerâmicos. Esta actividade era já exercida desde 1824 por outra empresa do Grupo, a qual, naquela data e por razões de reestruturação, decidiu autonomizar determinadas áreas de negócio. A partir de finais de 1987, a Empresa passou a estar cotada nas Bolsas de Valores de Lisboa e Porto. Em 2001, em conformidade com as deliberações tomadas em Assembleia Geral de accionistas de 9 de Janeiro de 2001, foram concretizadas as operações de cisão-fusão que haviam sido projectadas: o destaque das participações sociais detidas pela VA GRUPO – Participações, SA e pela

Empresa Electro Cerâmica, SA, para a VISTA ALEGRE - Sociedade de Controlo, SGPS, S.A.; o destaque das participações sociais detidas pela Cerexport - Cerâmica de Exportação, SA,

para a Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, SA, hoje VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, S.A; a transformação da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, SA, em sociedade gestora de

participações sociais e a alteração da sua designação social para VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA;

o aumento do capital social da Porcelanas da Quinta Nova, S.A, subscrito pela VAA - Vista

Alegre Atlantis, SGPS, SA e realizado com a entrega dos bens activos e passivos desta afectos à sua actividade industrial e comercial, e a alteração da sua designação social para Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A;

a fusão da VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, da Cristais Atlantis, SGPS, S.A e da Vista

Alegre - Sociedade de Controlo, SGPS, S.A, absorvendo a VAA - Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, as duas segundas.

A VAA - SGPS, SA, tem como objecto social a gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta de exercício de actividades económicas, as quais consistem na produção, distribuição venda de artigos de porcelana, faiança, louça de forno, cristal e vidro manual, através de uma rede própria de retalho, de retalhistas e distribuidores independentes. O Grupo possui unidades produtivas em Portugal e vende maioritariamente em países da zona Euro, em especial em Portugal, Espanha e França. A VAA - SGPS, SA, tem a sua sede na Rua Nova da Trindade nº 1 R/C Esq 1200-301 Lisboa.

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Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 14 de Setembro de 2007. A Empresa tem as suas acções cotadas na Bolsa de Valores do mercado oficial da Euronext Lisbon. 2. Resumo das principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras consolidadas da VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas na União Europeia. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com as IFRS requer o uso de algumas estimativas contabilísticas importantes. Também requer que a Administração exerça o seu julgamento no processo de aplicação das políticas contabilísticas da Empresa. As áreas envolvendo um maior grau de julgamento ou complexidade, ou áreas onde as premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão descritas na Nota 3. 2.2 Consolidação (a) Subsidiárias Subsidiárias são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem o poder de decisão acerca das políticas financeiras e operacionais. Não existem direitos de voto potenciais que sejam exercíveis ou convertíveis. As subsidiárias são consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo. É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias. O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição, mais os custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial, são mensurados inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo dos activos líquidos identificáveis adquiridos é registado como goodwill. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na Demonstração dos Resultados. As transacções internas, saldos e ganhos não realizados em transacções entre empresas do grupo, são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido. As políticas contabilísticas de subsidiárias são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.

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2.3 Relato por segmentos Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações envolvidos na criação e no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos segmentos que operam em outros ambientes económicos. 2.4 Conversão cambial (a) Moeda Funcional e de Apresentação Os elementos incluídos nas Demonstrações Financeiras de cada uma das entidades do Grupo são mensurados utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera (“A moeda funcional”). As Demonstrações Financeiras consolidadas são apresentadas em Euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação do Grupo. (b) Transacções e Saldos As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão pela taxa à data do balanço dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na Demonstração dos Resultados, excepto quando diferidos em Capital Próprio, se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa ou como cobertura de investimento líquido. As diferenças de conversão em elementos não monetários, tais como investimentos detidos ao justo valor através de resultados, são reportadas como parte dos ganhos ou perdas do justo valor. As diferenças de conversão em elementos não monetários, tais como investimentos classificados como activos financeiros disponíveis para venda, são incluídas na reserva de justo valor nos capitais próprios. 2.5 Activos Fixos Tangíveis Os terrenos e edifícios compreendem essencialmente fábricas, lojas de retalho e escritórios. São apresentados ao justo valor, com base em avaliações periódicas anuais, efectuadas por avaliadores externos independentes, menos depreciação subsequente, para os edifícios. A depreciação acumulada à data da reavaliação é eliminada do valor bruto do activo e o valor líquido passa a reflectir o valor reavaliado. Os demais activos fixos tangíveis são apresentados ao custo histórico, menos depreciação, ou ao custo histórico com as reavaliações legais, menos depreciação. O custo histórico inclui todos os dispêndios directamente atribuíveis à aquisição dos bens. Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos fluirão para a empresa e o custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos.

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Os aumentos na quantia escriturada de um activo em resultado da reavaliação de terrenos e edifícios são creditados em Outras Reservas no capital próprio. As diminuições que compensem aumentos anteriores do mesmo activo são levadas à mesma rubrica em que foram registados os aumentos; as restantes diminuições são reconhecidas como gasto do período. Anualmente, a diferença entre a depreciação baseada na quantia escriturada reavaliada do activo levada a gastos do período e a depreciação baseada no custo original do activo, é transferida da reserva de justo valor para resultados retidos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos outros activos é calculada pelo método das quotas constantes por duodécimos sobre o valor de custo ou de reavaliação, de forma a alocar o seu custo ou valor reavaliado ao seu valor residual, em função da sua vida útil estimada, como segue:

Rubrica Anos Edifícios e Outras Construções 20 – 25 Equipamento Básico 5 – 10 Equipamento de Transporte 4 – 8 Ferramentas e Utensílios 3 – 6 Equipamento Administrativo 4 – 8

O processo de depreciação inicia-se no mês em que o bem entrou em funcionamento. Os valores residuais dos activos, as vidas úteis e os métodos de amortização são revistos e ajustados, se necessário, na data do balanço. Se a quantia escriturada é superior ao valor recuperável do activo, procede-se imediatamente ao seu reajustamento para o valor recuperável estimado. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos como rendimentos ou gastos na demonstração dos resultados. Quando são vendidos bens reavaliados, o montante incluído em outras reservas é transferido para lucros retidos. 2.6 Activos Intangíveis a) Goodwill O goodwill representa o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/associada na data de aquisição. O goodwill de aquisições de subsidiárias é incluído nos activos intangíveis. O goodwill é sujeito a testes de imparidade, numa base anual, sendo apresentado ao custo, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor do goodwill referente à mesma.

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O goodwill é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade. Cada uma dessas unidades geradoras de fluxos de caixa representa um segmento de negócio (Nota 6). b) Marcas e licenças As marcas e licenças são apresentadas ao custo histórico. As marcas e licenças têm uma vida útil indefinida e são apresentadas ao custo histórico sem amortizações. O valor das marcas e licenças é alocado às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade. c) Direitos de Ingresso

Os direitos de ingresso das lojas em centros comerciais são apresentados ao seu custo histórico e são amortizados pelo período de duração dos respectivos contratos. d) Trespasses de Lojas Os trespasses de lojas, com vida útil indefinida, não são amortizados, sendo que, o valor dos trespasses foi alocado à unidade geradora de fluxos de caixa do segmento de negócio da porcelana para realização dos testes de imparidade. 2.7 Existências As existências encontram-se valorizadas de acordo com os seguintes critérios: a) Mercadorias e matérias-primas As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao mais baixo entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio. b) Produtos acabados e produtos e trabalhos em curso Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao mais baixo de entre o valor realizável líquido e o custo de standard, o qual se aproxima do valor que resultaria da valorização ao custo de produção. c) Imóveis Os imóveis para venda incluídos em existências estão apresentados pelos valores de mercado. 2.8 Contas a receber de clientes e outros devedores As contas a receber de clientes e outros devedores são registadas ao custo histórico e ajustadas pelos valores considerados necessários. O valor de, eventuais, ajustamentos das dívidas a receber é reconhecido na demonstração dos resultados.

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2.9 Caixa e equivalentes de caixa O caixa e seus equivalentes incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica “Instituições de crédito”. 2.10 Capital social Todo o capital social é representado por acções ordinárias que são classificadas no capital próprio. 2.11 Empréstimos obtidos Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado (dívidas de médio e longo prazo); qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração de resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva. Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto nos casos em que o Grupo possui um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.12 Impostos diferidos Os impostos diferidos são reconhecidos na globalidade, usando o método do passivo sobre diferenças temporárias provenientes da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras consolidadas. No entanto, se o imposto diferido surge pelo reconhecimento inicial de um activo ou passivo numa transacção que não seja uma concentração empresarial, que à data da transacção não afecta nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal, o mesmo não é contabilizado. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e leis) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo. De acordo com a legislação em vigor, considerámos a taxa de IRC de 25% e, nas situações não ligadas a reporte fiscal, uma derrama de 1,5% sobre o valor dos entes que originaram activos ou passivos por impostos diferidos. Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que os lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para utilização da diferença temporária. São reconhecidos impostos diferidos em diferenças temporárias originadas por investimentos em subsidiárias e associadas, excepto quando o Grupo seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença temporária não reverta no futuro previsível.

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2.13 Provisões para pensões de reforma Algumas empresas do Grupo possuem esquemas de pensões atribuídos a antigos funcionários, na forma de um plano de benefício definido, sendo este um plano de pensões que define o montante de benefício de pensão que um empregado irá receber na reforma, normalmente dependente de um ou mais factores, como a idade, anos de serviço e remuneração. O passivo reconhecido no balanço relativamente a plano de benefícios definidos é o valor presente da obrigação do benefício definido à data de balanço, deduzido do justo valor dos activos do plano, juntamente com ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais não reconhecidos e custo de serviços passados. A obrigação do plano de benefícios definidos é calculada anualmente por actuários independentes, utilizando o método do crédito da unidade projectada. O valor presente da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto das saídas de caixa futuras, utilizando a taxa de juro de obrigações de elevada qualidade denominadas na mesma moeda em que os benefícios serão pagos e com termos de maturidade que se aproximam dos da responsabilidade assumida. Ganhos e perdas actuariais resultantes de ajustamentos em função da experiência e alterações nas premissas actuariais são reconhecidos na demonstração de resultados durante o período médio remanescente dos anos de serviço dos empregados no activo. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos em resultados, excepto se as alterações no plano de pensões são condicionadas pela permanência dos empregados em serviço por um determinado período de tempo (o período que qualifica para o benefício). Neste caso, os custos de serviços passados são amortizados numa base de linha recta ao longo do período em causa. Os benefícios de cessação de emprego são devidos para pagamento quando há cessação de emprego antes da data normal de reforma ou quando um empregado aceita sair voluntariamente em troca destes benefícios. O Grupo reconhece estes benefícios quando se pode demonstrar estar comprometido a uma cessação de emprego de funcionários actuais, de acordo com um plano formal detalhado para a cessação e não exista possibilidade realista de retirada ou estes benefícios sejam concedidos para encorajar a saída voluntária. Sempre que os benefícios de cessação de emprego se vençam a mais de 12 meses após a data do balanço, eles são descontados para o seu valor actual. 2.14 Provisões para outros riscos e encargos As “provisões para outros riscos e encargos” são, basicamente, para fazer face à situação líquida negativa da Vista Alegre GmbH (2,6 milhões de euros). Este tipo de custos é reconhecido quando o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados. O grupo considera que é provável que um exfluxo de recursos seja necessário para liquidar a obrigação, e consequentemente procedeu a uma estimativa do montante a pagar. Quando há um número de obrigações similares, a probabilidade de gerar um exfluxo é determinada em conjunto. A provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de exfluxo relativamente a um elemento incluído na mesma classe de obrigações possa ser reduzida.

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2.15 Reconhecimento do rédito O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue: a) Venda de bens – grosso A venda de bens é reconhecida quando os produtos são entregues ao cliente, este os aceita e a cobrança das respectivas contas a receber esteja razoavelmente assegurada. A empresa tem acordado com alguns clientes uma percentagem de rappel que depende do volume de compras anual e do prazo de pagamento das mesmas. Com base nas taxas acordadas, a empresa estima no momento da venda, o valor a processar trimestral com acerto anual. b) Venda de bens – retalho

A venda de bens é reconhecida quando o produto é vendido ao cliente. As vendas a retalho são normalmente efectuadas a dinheiro ou com cartão de crédito. O rédito a reconhecer é o valor bruto da venda e as despesas de utilização de cartões de crédito a pagar pela transacção.

c) Juros Os juros são reconhecidos em função da proporção do tempo decorrido e do rendimento efectivo do activo. 2.16 Locações As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse for retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais são reflectidos na demonstração dos resultados pelo método linear, pelo período da locação. Locações de activos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Cada pagamento efectuado é segregado entre o passivo em dívida e o encargo financeiro, de forma a se obter uma taxa constante sobre a dívida em aberto. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros são incluídas em Outros passivos não correntes, excepto a componente de curto prazo. A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. 2.17 Subsídios do Governo Os subsídios do Governo são reconhecidos pelo seu justo valor quando existe uma segurança razoável que o subsídio será recebido e o Grupo cumprirá as obrigações inerentes. Os subsídios do Governo relativos a gastos são diferidos e reconhecidos na Demonstração dos Resultados pelo período necessário para os balancear com os gastos que eles se destinam a compensar.

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Os subsídios do Governo relativos à compra de activos tangíveis são incluídos nos passivos não-correntes como subsídios do Governo diferidos e são creditados na Demonstração dos Resultados numa base linear pelo período esperado de vida dos activos correspondentes. 3. Estimativas contabilísticas importantes e julgamentos As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros factores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas circunstâncias em causa.

3.1 Estimativas contabilísticas e premissas importantes O grupo efectua estimativa e premissa sobre o futuro. A contabilização resultante das estimativas raramente irá, por definição, corresponder aos resultados reais relatados. As estimativas e as premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo: a) Estimativa de imparidade do goodwill O Grupo testa anualmente se existe ou não imparidade do goodwill, de acordo com a política contabilística indicada na Nota 2.6. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso. Esses cálculos exigem o uso de estimativas (Nota 6). b) Impostos sobre o Rendimento O Grupo está sujeito a Impostos sobre o Rendimento em diversas jurisdições. É necessário julgamento significativo para determinar a estimativa de imposto sobre rendimento numa base global. Há inúmeras transacções e cálculos, para as quais, a determinação final dos impostos é incerta durante o curso normal dos negócios. O Grupo reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de revisões pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final dessas inspecções fiscais é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas. c) Benefícios de pensões O valor presente da obrigação de pensões depende de vários factores, determinados numa base actuarial, usando várias premissas. As premissas usadas na determinação do custo líquido de pensões incluem a taxa de retorno esperada de longo prazo sobre os activos relevantes do plano e a taxa de desconto. As alterações nestas premissas terão impacto no valor contabilístico das obrigações de pensões.

A taxa esperada de retorno sobre os activos do plano foi determinada numa base uniforme, levando em consideração os retornos históricos de longo prazo, alocação de activos e estimativas futuras de retornos de investimentos a longo prazo.

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O Grupo determina a taxa de desconto apropriada no fim de cada exercício, a qual corresponde à taxa de juro que deveria ser usada para determinar o valor presente dos pagamentos estimados para liquidar as obrigações de pensões. Na determinação da taxa apropriada de desconto, o Grupo considera as taxas de juro das obrigações de elevada qualidade denominadas na moeda na qual os benefícios serão pagos e com prazos de vencimento que se aproximem dos prazos da correspondente obrigação de pensões.

Outras premissas chave para as obrigações de pensões são baseadas parcialmente em condições correntes de mercado. Na nota 16 apresenta-se informação adicional. d) Encargos com Férias e Subsídio de Natal a Pagar Com base nos quadros de pessoal à data de encerramento das contas, nos respectivos salários, na revisão salarial prevista e nos encargos sociais aplicáveis, o Grupo estima a verba a pagar referente a direitos a férias adquiridos até à data de encerramento das contas. Do mesmo modo, numa base semestral, estima-se a parte vencida dos encargos com subsídios de Natal. 4. Informação por segmentos Segmento de negócio Segmento de negócio é um componente distinguível do Grupo, comprometido em fornecer um produto ou serviço individual, e que está sujeito a riscos e retornos diferentes dos de outros segmentos de negócio. O segmento de negócios é o segmento principal. Segmento geográfico Segmento geográfico é uma área individualizada do Grupo comprometida em fornecer produtos ou serviços dentro de um ambiente económico particular e que está sujeita a riscos e retornos que são diferentes de outras áreas que operam em outros ambientes económicos. O segmento geográfico é o segmento secundário. Reporte por segmentos A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentos geográficos e de negócio do Grupo. Os resultados, activos e passivos de cada segmento correspondem àqueles que lhes são directamente atribuíveis assim como os que numa base razoável lhes podem ser atribuídos. A 30 de Junho de 2007, o Grupo está organizado numa base mundial em cinco segmentos de negócio principais:

(1) Porcelana (2) Faiança (3) Louça de Forno (4) Cristal / vidro manual (5) Imobiliário

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4.1 Volume de negócios 4.1.1 Informação por segmento de negócio A repartição do volume de negócios por segmento de negócio e zonas geográficas a 30 de Junho de 2007 e 2006 é a seguinte: Por segmento de negócio:

30 de Junho de 2007Porcelana Faiança Louça de

FornoCristal/vidro

manual Imobiliário Total

Vendas brutas por segmento 17.678 1.992 3.548 8.762 31.980

Vendas entre segmentos 0Vendas 17.678 1.992 3.548 8.762 0 31.980

30 de Junho de 2006Porcelana Faiança Louça de

FornoCristal/vidro

manual Imobiliário Total

Vendas brutas por segmento 20.867 2.341 3.888 8.609 35.705

Vendas entre segmentos 0Vendas 20.867 2.341 3.888 8.609 0 35.705

4.1.2 Informação por zona geográfica Os cinco segmentos de negócio do Grupo operam em três grandes áreas geográficas, apesar de serem geridos à escala mundial. As vendas são distribuídas com base no país em que se localiza o cliente:

Volume de negócios por zona geográfica30.06.2007 30.06.2006

Portugal 16.559 18.443Resto Europa 10.892 14.591Outros 4.529 2.671

31.980 35.705

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4.2 Outra Informação por segmento de negócio Os resultados por segmento de negócio do primeiro semestre de 2007 e 2006, são os seguintes:

Porcelana Faiança Louça de Forno

Cristal/vidro manual Imobiliário Outros não

imputados Total

Lucro operacional -2.153 -456 -268 -1.646 -973 -5.496Gastos financeiros líquidos (Nota 25) -1.073 -63 -147 -357 -582 -2.222Quota-parte do lucro de associadas (Nota 8)Lucro antes de imposto sobre o rendimento -3.226 -519 -415 -2.003 -1.555 0 -7.718Imposto sobre o rendimento 1.434 1.434Interesses minoritários -1 -1Resultado líquido do exercício -3.226 -519 -415 -2.003 -1.555 1.433 -6.285

Porcelana Faiança Louça de Forno

Cristal/vidro manual Imobiliário Outros não

imputados Total

Lucro operacional -2.511 -1.101 -285 -2.782 -172 -6.851Gastos financeiros líquidos (Nota 25) -1.303 -144 -174 -681 -570 -2.872Quota-parte do lucro de associadas (Nota 8)Lucro antes de imposto sobre o rendimento -3.814 -1.245 -459 -3.463 -742 0 -9.723Imposto sobre o rendimento 1.527 1.527Interesses minoritários 1 1Resultado líquido do exercício -3.814 -1.245 -459 -3.463 -742 1.528 -8.195

30 de Junho de 2007

30 de Junho de 2006

Outros elementos por segmento de negócio incluídos na demonstração dos resultados são os seguintes:

Porcelana Faiança Louça de Forno

Cristal/vidro manual Imobiliário Total

Depreciações 2.742 110 361 704 15 3.931

Amortizações 19 4 23

Ajustamentos 303 112 35 26 476

Porcelana Faiança Louça de Forno

Cristal/vidro manual Imobiliário Total

Depreciações 3.045 180 421 874 19 4.539

Amortizações 46 2 0 6 54

30 de Junho de 2007

30 de Junho de 2006

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As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes. Os activos, passivos e investimentos dos segmentos no primeiro semestre de 2007 e de 2006 são:

Porcelana Faiança Louça de Forno

Cristal/vidro manual Imobiliário Outros não

imputados Total

Activos 55.372 9.280 12.314 25.682 18.167 120.815

Invest.Financeiros 274 274

Imp. Dif.Activos 13.652 13.652

Total activos 55.372 9.280 12.314 25.682 18.167 13.926 134.741Passivos Operacionais 20.606 2.564 3.820 10.649 37.639

Outros Passivos 98.805 98.805

Total passivos 20.606 2.564 3.820 10.649 0 98.805 136.444Investimentos 652 17 300 1 970

Porcelana Faiança Louça de Forno

Cristal/vidro manual Imobiliário Outros não

imputados Total

Activos 69.773 7.217 9.411 30.844 18.991 136.236

Invest.Financeiros 494 494

Imp. Dif.Activos 21.716 21.716

Total activos 69.773 7.217 9.411 30.844 18.991 22.209 158.445Passivos Operacionais 21.557 2.908 3.696 10.754 677 39.592

Outros Passivos 92.107 92.107

Total passivos 21.557 2.908 3.696 10.754 677 92.107 131.700Investimentos 777 16 25 140 5 963

30 de Junho de 2007

30 de Junho de 2006

Os activos dos segmentos incluem, principalmente, activos fixos tangíveis, activos intangíveis, existências, contas a receber e disponibilidades. São excluídos impostos diferidos e investimentos financeiros. Os passivos dos segmentos correspondem a passivos operacionais. Excluem elementos como impostos e empréstimos. Os investimentos compreendem adições aos activos fixos tangíveis (Nota 5), incluindo adições resultantes de aquisições através de concentrações empresariais.

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Total dos activos por zona geográfica30.06.2007 30.06.2006

Portugal 128.373 151.129Resto Europa 6.368 7.317Outros

134.741 158.445

Total dos investimentos por zona geográfica30.06.2007 30.06.2006

Portugal 926 796Resto Europa 44 167Outros

970 963

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Notas ao Balanço Consolidado

5. Activos fixos tangíveis

Terrenos e edifícios

Equip transp e Equip. Básico

Ferra.Utens.

Eq. AdministOutras

imobiliz. Imob.curso Adiantam. Total

31 de Dezembro de 2005Valor líquido inicial 39.957 14.312 1.934 1.215 2.861 0 60.279Reavaliações ( ajuste justo valor ) 3.207 3.207Adições 129 1.241 253 1.169 2.792Alienações e abates valor líquido -285 -12 -49 -584 -929Transferências( curso 2005) 4 134 3 -141 0Depreciação exercício -2.968 -5.166 -659 -154 -8.948Valor líquido final Dez06 40.044 10.509 1.482 477 3.889 0 56.401

Terrenos e edifícios

Equip transp e Equip. Básico

Ferra.Utens.

Eq. AdministOutras

imobiliz.Imob.curso Adiantam. Total

31 de Dezembro de 2006Valor líquido inicial 40.044 10.509 1.482 477 3.889 0 56.401Reclassificação -452 -48 500 0Adições 66 740 28 1 136 970Alienações e abates valor líquido -1.358 -10 -111 -14 -1.492Transferências( curso 2006) 16 858 183 -1.057 0Depreciação exercício -1.341 -2.266 -280 -44 -3.931Valor líquido final 36.976 9.830 1.254 920 2.968 0 51.949

Os terrenos e edifícios do Grupo foram reavaliados em 31 de Dezembro de 2006, com base em avaliações efectuadas por avaliadores independentes. As avaliações foram efectuadas numa base do valor de mercado. O excedente de reavaliação, líquido dos impostos diferidos aplicáveis, foi creditado em “Outras Reservas”, no capital próprio. Se os terrenos e edifícios fossem apresentados ao custo histórico, os valores de balanço seriam:

30-06-2007 31-12-2006Custo Histórico 30.971 34.131Depreciação Acumulada -16.759 -17.017Valor Líquido 14.212 17.114

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As rubricas de equipamento básico, transporte e administrativo, incluem os seguintes valores de locações financeiras:

Rubrica Valor de contrato

Amortizações acumuladas

Valor de contrato

Amortizações acumuladas

Equip.básico 1.852 1.309 1.852 1.192Equip.transporte 28 28 28 28Equip.administrativo 132 132 132 132Total 2.012 1.469 2.012 1.352

30-06-2007 31-12-2006

O valor global com responsabilidades de juros vincendos referentes aos contratos de locação financeira totaliza 24.452,54 euros. 6. Activos fixos intangíveis

GoodwillProprid.

Industrial TrespasseDesp.

Instalação Desp. I&DImob.curso Total

31 de Dezembro de 2006Valor líquido inicial 7.647 918 947 0 0 0 9.511Adições 0Transferências -64 -64Amortização do exercício -123 -123Valor líquido final Dez06 7.647 732 947 0 0 0 9.325

GoodwillProprid.

Industrial TrespasseDesp.

Instalação Desp. I&DImob.curso Total

30 de Junho de 2007Valor líquido inicial 7.647 732 947 0 0 9.325Adições 0Alienações e abates valor líquido -151 -151Anulação Goodwill VAGmbH -326 -326Amortização do exercício -23 -23Valor líquido final 7.321 558 947 0 0 0 8.825 Testes de imparidade do goodwill O Grupo testa anualmente a imparidade no Goodwill, de acordo com o referido na Nota 2.6. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso. O goodwill distribuído pelas unidades geradoras de caixa (UGCs) do Grupo identificadas de acordo com o segmento de negócio, não registou alterações relativamente ao ano anterior.

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A decomposição do goodwill é a seguinte:

GoodwillVAA Espanha 252VAA (ex. Roma) (a) 158VAA (ex. Atlantis) (a) 238VAA (ex. Cerexport) (b) 2.693VAA (ex. FPVA/QN) (a) 1.766VAA (ex Capoa) (b) 2.214

7.321 (a) À data de 1 de Janeiro de 2004, o Goodwill pertencente às sociedades Atlantis Roma, Lda, Atlantis-Cristais de Alcobaça, S.A. e Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, S.A. foi incorporado na sociedade Vista Alegre Atlantis, S.A., por fusão das respectivas sociedades. (b) Antes de 1 de Janeiro de 2004, o Goodwill pertencente às sociedades Cerexport-Cerâmica de Exportação, S.A. e Faianças da Capôa – Indústria de Cerâmica, S.A. foi adquirido pela sociedade, actualmente denominada, Vista Alegre Atlantis, S.A. por aquisição dos respectivos negócios. A decomposição do Goodwill por segmento, à data de 30 de Junho de 2007, é a seguinte:

Porcelana Faiança Louça do Forno

Cristal/Vidro manual Total

Portugal 1.766 2.214 2.693 396 7.069Resto da Europa 252 252

2.018 2.214 2.693 396 7.321

O valor recuperável de uma UGC é determinado com base nos cálculos do valor de uso. Esses cálculos utilizam projecções de fluxos de caixa baseadas em orçamentos financeiros aprovados pela Administração, cobrindo um período de 5 anos. As previsões têm vindo a ser utilizadas para a análise de cada UGC (segmento de negócio). A Administração determina a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios da indústria. As taxas de desconto utilizadas são antes de impostos e reflectem riscos específicos relacionados com os segmentos relevantes.

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7. Investimentos financeiros A rubrica Investimentos Financeiros é constituída por pequenos investimentos em empresas que não são consideradas empresas associadas, tendo sido classificadas como activos financeiros disponíveis para venda. A composição da rubrica de investimentos financeiros é a seguinte:

Investimentos financeios 30-06-2007 31-12-2006Cincominas 175Duofil Lda 249 249Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro 6 6Lusitánia Gás SA 7 7ROL 2 2Outras participações 10 10

274 449

8. Impostos diferidos Os impostos diferidos activos e passivos decompõem-se como segue:

30-06-2007 31-12-2006Impostos diferidos activos:

- Imposto diferido activo recuperável a mais de 12 meses 13.652 12.35413.652 12.354

Impostos diferidos passivos:- Imposto diferido passivo revertível a mais de 12 meses 8.752 8.911

8.752 8.911

Os movimentos brutos nos impostos diferidos activos durante o ano foram os seguintes:

Activos por impostos diferidos 30-06-2007 31-12-2006Início do ano 12.354 20.874Impacto da variação das provisões e ajustamentos não aceites como custo fiscal -654 -680Impacto da variação das amortizações não aceites como custo fiscal -58Impacto da variação do reporte de prejuízos fiscais 1.953 -7.782Final do Semestre 13.652 12.354

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Os movimentos brutos nos impostos diferidos passivos durante o ano foram os seguintes:

Os movimentos nos impostos diferidos activos e passivos durante o ano, tendo em conta as suas respectivas naturezas, são os seguintes:

Impostos diferidos activos:

Provisões e Ajust. não

aceites como custo fiscal

Amortizações não aceites como custo

fiscal

Reporte de Prejuízos Total

Em 1 de Janeiro de 2006 6.185 269 14.420 20.874Creditado (debitado) na demonstração de resultados 1.384 -58 1.952 3.278Movimentação rubrica de capital próprio -2.064 -9.734 -11.798Em 31 de Dezembro de 2006 5.504 211 6.638 12.354

Creditado (debitado) na demonstração de resultados -654 1.953 1.298Movimentação rubrica de capital próprio 0Em 30 de Junho de 2007 4.850 211 8.590 13.652

Impostos diferidos passivos Reavaliação de imobilizado

Eliminação de amortizações

fiscaisTotal

Em 1 de Janeiro de 2006 8.691 294 8.985Creditado (debitado) na demonstração de resultados -649 -649Movimentação rubrica de capital próprio 13 562 575Em 31 de Dezembro de 2006 8.055 856 8.911

Creditado (debitado) na demonstração de resultados -185 -185Movimentação rubrica de capital próprio 14 11 2530 de Junho de 2007 7.885 867 8.752

Passivos por impostos diferidos 30-06-2007 31-12-2006Início do ano 8.911 8.985Variação do imposto registado em capital próprio(Reavaliação de imóveis) -170 -636Impacto da eliminação de amortizações fiscais 11 562Final do Semestre 8.752 8.911

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2010 2011 2012 2013 Total2004 5.639 5.639 5.6392005 14.789 14.789 14.7892006 7.687 7.687 7.6872007 7.122 7.122 7.122

35.237 5.639 14.789 7.687 7.122 35.237

Ano limite de utilização

Reporte fiscal que originou Activos por Impostos Diferidos(IRC=25%)

Ano de origem

Prejuízo fiscal

Não obstante a dimensão dos prejuízos acumulados, a Administração considera que, no âmbito da consolidação fiscal e tendo em conta a reestruturação em curso, existem fundadas expectativas de que o valor de prejuízos fiscais que deram origem a activos por impostos diferidos possam vir a ser deduzidos aos lucros tributáveis dos próximos exercícios, isto é, até 2013. .

9. Existências

Activo Bruto Ajustamentos Activo Liquido Activo Bruto Ajustamentos Activo

LiquidoMercadorias 2.347 -622 1.725 2.730 -750 1.980Mercadorias – Imóveis 18.167 18.167 18.416 18.416Matérias-Primas 4.196 -1.060 3.136 3.795 -995 2.801Produtos em curso de fabrico 504 504 640 640Produtos acabados e intermédios 26.413 -5.740 20.673 24.275 -5.377 18.899

51.627 -7.422 44.205 49.857 -7.121 42.735

31-12-200630-06-2007

O custo das existências vendidas e matérias consumidas reconhecido na demonstração dos resultados, em Junho de 2007 e Dezembro de 2006, totalizou 9.745 e 20.580 milhares de euros, respectivamente. A rubrica de Mercadorias inclui, à data de 30 de Junho de 2007, 18.167 milhares de euros relativos a imóveis não afectos à produção e destinados a venda (em 31 de Dezembro de 2006: 18.416 milhares de euros).

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10. Clientes e Acréscimos de proveitos Devedores e Despesas antecipadas

30-06-2007 31-12-2006Clientes e acréscimos de proveitos 13.355 14.281Devedores e depesas antecipadas 2.209 1.752

15.564 16.033

30-06-2007 31-12-2006Contas a receber de clientes e outros devedores 21.741 22.292

Menos: ajustamentos de contas a receber -6.647 -6.759Contas a receber de clientes e outros devedores-líquido 15.094 15.533Pagamentos antecipados 462 492Contas a receber de partes relacionadas 8 8

15.564 16.033

Clientes e Acréscimo de Proveitos Valor Bruto Ajustamentos Valor Líquido Valor Bruto Ajustamentos Valor LíquidoClientes, c/c 12.988 800 12.188 14.343 892 13.451Clientes, c/ letras 559 559 212 212Clientes cobrança duvidosa 1.576 1.576 0 1.595 1.595 0Acrésc. proveitos - Fundo Pensões 527 527 527 527Juros a receber IAPMEI 74 74 74 74Outros acréscimos de proveitos 7 7 18 18

15.730 2.376 13.355 16.769 2.487 14.281

30-06-2007 31-12-2006

Devedores e despesas antecipadas 30-06-2007 31-12-2006Adiantamentos de fornecedores 375 313Cauções diversas 18 29Adiantamentos s/ remunerações 450 5Estado e outros entes públicos 418 524Associadas 8 8Custos diferidos 462 492Outros devedores 477 380

2.209 1.752

11. Caixa e seus equivalentes

30-06-2007 31-12-2006Depósitos à ordem e Caixa 271 417Aplicações de tesouraria 9

271 426

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12. Capital Acções próprias Prémios de emissão de acções O número total autorizado de acções ordinárias é de 145.039.990 acções escriturais com valor nominal de € 0,20 por acção. Todas as acções emitidas se encontram realizadas.

Nº de acções ordinárias ordinárias próprias próprias Total(milhares) VN Prémio VN Prémio

Em 01 de Janeiro de 2005 53.955 53.955 19.258 -1 -1 73.211Em 31 de Dezembro de 2005 53.955 53.955 19.258 -1 -1 73.211Em 31 de Dezembro de 2006/1º Semestre 07 145.040 29.008 0 -1 -1 29.006

Durante o primeiro semestre de 2007, a Sociedade não adquiriu nem vendeu acções próprias detendo em carteira, em 30/06/2007, 1.100 acções próprias, valorizadas ao preço de € 1,68 cada. Assim, o prémio pago foi de € 1,48 por acção. O montante total pago para aquisição das acções, foi de € 1.854,00 e foi deduzido ao capital próprio. 13. Reservas e resultados transitados O movimento ocorrido nas rubricas de reservas e resultados foi o seguinte:

Resultados Anos

Anteriores

Reavaliação de terrenos e

edifíciosReserva

LegalOutras

ReservasAjustamentos Parte Capital Total

Saldo em 31 de Dezembro de 2005 -108.785 34.742 3.112 880 0 -70.051Resultado ano anterior -18.325 -18.325Util.Reservas p/ prémios p/cobertura de prejuízos 23.250 -3.112 -880 19.258Redução de capital mediante a extinção de acções 36.765 36.765

Anulação de impostos diferidos activos -11.080 -11.080Anulação da dívida da Libbey -7.143 -7.143Reavaliação de terrenos e edificios 2.300 2.300Provisão para o capital próprio da VA - Alemanha -897 -897

Outras 512 512Saldo em 31 de Dezembro de 2006 -85.703 37.042 0 0 0 -48.661Resultado ano anterior -13.659 -13.659Outras -393 -393Saldo em 30 de Junho de 2007 -99.755 37.042 0 0 0 -62.713

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14. Empréstimos e descobertos bancários

Em 30 de Junho de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, os empréstimos e os descobertos bancários, tinham a seguinte expressão:

Os subsídios reembolsáveis, incluídos em outros empréstimos, resultam de contratos de projectos de investimento financiados por fundos comunitários e nacionais, tendo vários prazos de reembolso previstos. As taxas de juro efectivas, à data de balanço, são a taxa Euribor a 6 meses acrescida de uma margem de 0,25%. A decomposição, por moedas, dos saldos dos empréstimos e descobertos bancários é a seguinte:

30-06-2007 31-12-2006Euros 89.789 82.173USD 265 272

90.054 82.445 As linhas de crédito estão a ser utilizadas no seu limite máximo. 15. Credores e Acréscimos de custos Fornecedores

30-06-2007 31-12-2006Passivo não corrente

Credores e Acréscimos de custos 1.332 1.533

Passivo correnteFornecedores 13.525 13.226Credores e Acréscimos de custos 17.212 19.619

30.737 32.845

30-06-2007 31-12-2006Pass ivo não corrente

Em prés tim os bancários 47.053 43.813Outros em prés tim os 5.899 6.140

52.952 49.953Pass ivo corrente

Descobertos bancários 32.323 29.728Em prés tim os bancários 4.111 2.258Outros em prés tim os 668 506

37.102 32.49290.054 82.445

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A decomposição da rubrica de “Fornecedores” é como segue:

30-06-2007 31-12-2006Fornecedores conta corrente 11.475 12.099Fornecedores facturas em recepção e conferência 166Fornecedores títulos a pagar 2.051 961

13.525 13.226

A rubrica de “Credores e Acréscimo de custos – Passivo corrente” decompõem-se como se segue:

30-06-2007 31-12-2006Acréscimos de custos 8.346 10.672Segurança social e outros impostos 1.400 3.517Outros credores 2.311 920Factoring 3.382 2.772Fornecedores de imobilizado 1.293 1.223Adiantamento de clientes 476 511Dívidas a partes relacionadas 3 3

17.212 19.619

Acréscimos de custos 30-06-2007 31-12-2006Encargos com pessoal 5.518 4.308Juros a liquidar 1.551 4.174Rappel 310 642Juros a liquidar - Pedip 341 297Comissões 224 161Imposto municipal sobre imóveis 99 201

303 8898.346 10.672

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A rubrica “Credores e Acréscimo de custos” inclui os seguintes saldos relativos a dívidas de locações financeiras:

30-06-2007 31-12-2006Dívidas de locações financeiras

Até 1 ano 201Mais de 1 ano e até 5 anos 1.332 1.533

1.533 1.533

16. Provisões

16.1 Provisões para outros riscos e encargos Provisões para outros riscos e encargos 30-06-2007 31-12-2006Saldo inicial 3.912 48Utilização -2.118 -40Reforço 900 3.904Saldo final 2.694 3.912

No primeiro semestre de 2007 foi utilizada a provisão constituída, no exercício 2006, para fazer face ao encerramento da rede Casa Alegre (2.080m€) e reforçada em 900m€ a provisão para fazer face à situação líquida negativa da VA GmbH. Em 30 de Junho de 2007, a provisão para fazer face à situação líquida negativa da VA GmbH ascende a 2.626m€, e as restantes dizem respeito a processos judiciais (44m€) e fiscais (24 m€) em curso.

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16.2 Provisões para pensões de reforma Os valores reconhecidos no Balanço são determinados como segue:

30-06-2007 31-12-2006Valor presente das obrigações com fundo constituído -3.849 -3.858Justo valor dos activos do plano 4.337 4.385Perdas actuariais não reconhecidas 40Activo reconhecido no balanço 527 527

Valor presente das obrigações sem fundo constituído -2.421 -2.573Perdas actuariais não reconhecidasGanhos actuariais não reconhecidosPassivo reconhecido no balanço -2.421 -2.573

Movimentos Ocorridos nas Provisões para Pensões de Reforma 30-06-2007 31-12-2006Saldo inicial -2.573 -2.747Reforço -125Utilização 152 298Saldo Final -2.421 -2.573

Cenário actual relativo a Benefícios de Reforma O estudo actuarial realizado pelo BPI Pensões, referente a 30 de Junho de 2007 e Dezembro de 2006, assenta nos seguintes pressupostos e bases teóricas: - Taxa de desconto do fundo de 4,75%; - Taxa esperada de crescimento salarial de 3%; - Taxa de crescimento das pensões de 2%; - Tábua de mortalidade - Francesa TV 73/77; - Tábua de Invalidez - Suiça EKV 80; - Taxa de rotação de pessoal de 0%; - Idade normal de reforma de 65 anos (mulheres e homens)

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31 de Dezembro de 2006

Fundo de Pensões ex - Vista Alegre

Fundo de Pensões ex - Atlantis

Responsabilidade com pensões sem fundo Vista

AlegreResponsabilidades passadas (1) 3.030 828 2.573Valor do Fundo (2) 3.662 723Taxa de Finaciamento (2) / (1) 121% 87%

Rsponsabilidades líquidas (2) - (1) 632 -105 -2.573

30 de Junho de 2007

Fundo de Pensões ex - Vista Alegre

Fundo de Pensões ex - Atlantis

Responsabilidade com pensões sem fundo Vista

AlegreResponsabilidades passadas (1) 3.009 841 2.421Valor do Fundo (2) 3.615 722Taxa de Finaciamento (2) / (1) 120% 86%

Rsponsabilidades líquidas (2) - (1) 606 -119 -2.421

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Notas à Demonstração Consolidada dos Resultados

17. Custos com o pessoal

30-06-2007 30-06-2006

Remunerações 12.407 13.556Pensões 6 6Encargos com remunerações 4.420 4.265

16.834 17.827

Nº Médio de empregados por empresa 30-06-2007 30-06-2006

VAA Vista Alegre Atlantis SGPS 1 0Vista Alegre Atlantis, SA 1.926 2.070VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA 1 1VA - Vista Alegre España, SA 38 37Vista Alegre,GmbH 9 18VA - França (Sucursal) 27 27

2.002 2.153

18. Outros custos, perdas, proveitos e ganhos operacionais

Custos Proveitos Custos ProveitosCustos e proveitos relativos a anos anteriores 36 30 438 367Despesas com propriedade industrial 11 3Multas e penalidades 521 19Perdas e ganhos c/ Imobiliz- abates/alienação 1.553 79 542Regularização de saldos terceiros 14 43 21 19Garantias bancárias 39 46Utilização de provisões não fiscais 2.080 84Comissões s/as cobranças nas lojas ( cartões) 107 151Quotizações 13 10Donativos 4 5Ofertas/ amostras existências 137 91Impostos 93 96Diferenças de cambio 23 73Descontos pronto pagamento 18 19Outros custos operacionais 37 95Direitos de exclusividade/merchandising 82 287Direitos de propriedade industrial 142Subsidios ao investimento 129 183Proveitos financeiros 97 118Venda de aparas/resíduos e refugos 136 135Rendas 17 31Reversões de amort. e ajustam. 288 84Outros proveitos operacionais 259 224

2.606 3.382 1.608 1.533

30-06-2007 30-06-2006

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19. Resultados financeiros Os prejuízos financeiros ocorridos tiveram a seguinte origem e expressão:

30-06-2007 30-06-2006Juros com empréstimos e descobertos bancários 2.063 2.109Outros encargos financeiros 159 763

2.222 2.872

20. Imposto sobre o rendimento

30-06-2007 30-06-2006Imposto correnteImposto diferido 1.434 1.527

1.434 1.527

21. Resultado por acção Básico e Diluído O resultado diluído por acção é calculado ajustando o número médio ponderado de acções ordinárias em circulação para incorporar os efeitos da conversão de todas as acções ordinárias diluidoras potenciais. A empresa não possui acções ordinárias potencialmente diluidoras, pelo que o resultado por acção diluído é igual ao resultado por acção básico. O resultado básico por acção é calculado dividindo o lucro atribuível aos accionistas pelo número médio ponderado de acções ordinárias da empresa durante o ano, excluindo as acções ordinárias adquiridas pela empresa e detidas como acções próprias.

30-06-2007 30-06-2006Prejuízo atribuído aos detentores do capital (milhares de euros) -6.285 -8.195

Número de acções ordinárias emitidas deduzido das acções próprias 145.038.890 145.039.990

Resultado básico por acção (euros por acção) -0,04 -0,10Resultado diluído por acção (euros por acção) -0,04 -0,10

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Outras Notas

22. Contingências O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes. O montante das garantias e cauções prestadas é de 1.232 e 1.446 milhares de euros, em Junho de 2007 e Dezembro de 2006, respectivamente. Os seguintes imóveis encontram-se hipotecados a instituições bancárias:

4.150 4.150 2.900Urbanização 1.439 1.439 1.807Urbanização IIPinhais do Casal da AreiaR. Neves Ferreira 841 841 355L.Barão Quintela 3.000 3.000 2.310PalácioCerexport IEx- Quinta Nova 11.920 7.297 5.770Fábrica de Porcelana da V.Alegre Ilhavo 16.186 15.453Fábrica da Atlantis em Alcobaça 9.048 8.940Fábrica Faianças da Capoa em Aveiro 3.820 3.809

29.295

Nova Ivima

3.000 3.930 3.327

Imóvel Empréstimo (valor inicial)

Grantia Máxima ( hipoteca)

Valor Liquido Contabilistico

13.377 6.697 7.675

Foi também dado em penhor: -Equipamentos industriais, cujo valor líquido contabilístico a 30.06.2007 ascende a 2.549 milhares de euros -Os seguintes estabelecimentos comerciais: -Loja VA Chiado – Largo do Chiado, 20/23 Lisboa -Loja VA Cascais – Av.25 de Abril, 475, Cascais - Loja VA Porto – Rua Cândido dos Reis, 6, Porto - Loja Atlantis Braga – Praceta, Stª Bárbara, nº1-A, Braga - Loja Atlantis Porto – Rua Eugénio de Castro, 301 Porto - Loja Atlantis Cascais – AV. Valbom, 28-B, Cascais - E as marcas abaixo descritas: - Marca Vista Alegre; - Marca Atlantis; - Marca Cristal de Sévres

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23. Compromissos Compromissos para investimentos Os investimentos contratados na data do Balanço mas ainda não incorridos são:

30-06-2007 31-12-2006Activos fixos tangíveis 999 23

Compromissos de locações operacionais – onde o Grupo é o locatário O grupo arrenda diversas viaturas, através de contratos de locação não revogáveis. Os contratos possuem diversos prazos, cláusulas de reajustamento e direitos de renovação. À data de 30 de Junho 2007, o grupo mantinha contratos de Aluguer de Longa Duração (“Renting”) considerados como locação operacional cujo valor das rendas vincendas ascendia a 240 milhares de euros. 24. Gestão do Risco Financeiro

24.1 Factores do risco financeiro

As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores de riscos financeiros: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. a) Risco cambial O Grupo opera internacionalmente e consequentemente está exposto ao risco cambial, não sendo significativo à data. O risco cambial surge em transacções comerciais futuras, reconhecimento de activos e passivos e investimentos líquidos em operações externas. b) Risco de crédito O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas. Tem políticas que asseguram que as vendas por grosso são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado. As vendas a retalho são efectuadas em dinheiro ou cartão de crédito. O acesso pelo Grupo a crédito é realizado com instituições financeiras credíveis. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que têm acesso.

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c) Risco de liquidez A empresa contratou com os bancos credores os princípios gerais referentes à reestruturação do seu passivo bancário, contrato esse que foi disponibilizado em 3 de Fevereiro de 2006 no sistema de informação da CMVM e na própria página institucional da empresa.

d) Risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de juro

Como o Grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado. 25. Transacções com partes relacionadas

As entidades que, em 30 de Junho de 2007, detinham uma participação qualificada no grupo eram:

Accionista Nº acções detidas em

% directa de Direitos de

Grupo BPI 28.824.073 19,87%Grupo CGD 29.003.611 20,00%Grupo BCP 29.340.407 20,23%

Foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas: Remuneração da Administração

30-06-2007 30-06-2006Salários e outros benefícios de curto prazo 267 253Pensões de reforma pagas a antigos administradores 113 110

379 363

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Os saldos activos e passivos de partes relacionadas, são os seguintes:

30-06-2007 31-12-2006Saldos activos

Grupo BPI - Depósitos à ordem 13 6Grupo CGD - Depósitos à ordem 2 1Grupo BCP - Depósitos à ordem 48 320

64 327

Saldos passivosGrupo BPI

Descobertos bancários 11.082 8.953Empréstimos bancários 16.447 14.484Fornecedores 278 278

27.806 23.716

Grupo CGD - Depósitos à ordemDescobertos bancários 9.553 9.456Empréstimos bancários 11.925 10.392Fornecedores 240 240

21.717 20.089

Grupo BCP - Depósitos à ordemDescobertos bancários 9.117 8.983Empréstimos bancários 11.999 10.408Fornecedores 1.090 1.090

22.206 20.48171.729 64.285

26. Eventos subsequentes Nos termos dos comunicados de 08 e 09 de Agosto/2007, a nossa subsidiária Vista Alegre Atlantis, SA, no seguimento do processo de reestruturação do grupo Vista Alegre Atlantis e de forma a permitir a concentração da actividade nas sua marcas de referência (“Vista Alegre” e “Atlantis”), procedeu ao trepasse do estabelecimento comercial denominado “Cristal de Sèvre”, que é composto pela marca Cristal de Sèvre, por todos os respectivos desenhos, modelos e moldes, pelo mobiliário destinado à exposição dos produtos desta marca, bem como por todas as posições contratuais com agentes e designers no que ao produto Cristal de Sèvre respeita e pelo contratos de trabalho com os colaboradores que prestam serviços em França. Tal como referido nos comunicados, o trespasse foi feito por € 1.657.600,00 ( tendo o seu custo de compra, em 3/12/2002, sido de € 1.300.000,00) e a respectiva produção de efeitos está sujeita à verificação de condições suspensivas, a verificarem-se até 01/10/2007, nomeadamente no que respeita à transmissão dos contratos com agentes e designers.

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27. Empresas incluídas na consolidação À data de 30 de Junho de 2007, as Empresas que constituem o Grupo VAA – Vista Alegre Atlantis e integraram o respectivo consolidado pelo método integral são as seguintes:

Percentagem de

participaçãoVista Alegre Atlantis, SA 100,00%VA Grupo- Vista Alegre Participações, SA 99,30%VA - Vista Alegre España, SA 100,00%Vista Alegre,GmbH 100,00%Cerexport-SA. 100,00%Faianças da Capôa - Indústria Cerâmica, SA 100,00%

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LISTA DOS TITULARES DAS PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS elaborada nos termos do disposto no Artigo 9, n.1, e), do Regulamento n. 4/2004 da CMVM,

com indicação do número de acções detidas e percentagem de direitos de voto correspondentes, calculada nos termos do artigo 20. º do Código dos Valores Mobiliários.

Nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 16º e 20º do Código dos Valores Mobiliários informa-se que as sociedades e/ou pessoas singulares que têm uma participação social qualificada que ultrapasse os 2%, 10%, 20%, 33% e 50% dos direitos de voto, e de acordo com as notificações recebidas na sede da sociedade até à presente data, são as seguintes:

Accionista

Nº de acções detidas em 30.06.2007

% Capital social

% directa de direitos de

voto Banco BPI SA a) directamente (carteira própria) 20.628.657 14,22% 14,22% b) indirectamente (através de entidades detidas)

(i) Fundos geridos pela BPI Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A

2.153.721 1,48% 1,48%

(ii) Fundos de Pensões geridos pela BPI Pensões–Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A

29.199 0,02% 0,02%

(iii) Inter-Risco–Sociedade de Capital de Risco, S.A., directamente e através do FRIE FIQ, fundo de capital de risco por si gerido

6.012.496 4,15% 4,15%

Grupo BPI –soma aritmética 28.824.073 19,87%

19,87%

Accionista

Nº de acções detidas em 30.06.2007

% Capital social

% directa de direitos de

voto Caixa Geral de Depósitos SA a) directamente (carteira própria) 20.401.354 14,066 % 14,066 % b) indirectamente (através de entidades detidas)

(i) Caixa-Banco de Investimento SA 106.760 0,074 % 0,074 % (ii) Caixa Desenvolvimento SGPS SA 8.495.497 5,857% 5,857%

Grupo CGD – soma aritmética 29.003.611 19,997% 19,997% Accionista

Nº de acções detidas em 30.06.2007

% Capital social

% directa de direitos de voto

Banco Comercial Português SA a) directamente (carteira própria) 28.996.995 19,99 % 19,99 % b) indirectamente (através de entidades detidas) Grupo BCP – soma aritmética 28.996.995 19,99% 19,99% A VAA - Vista Alegre Atlantis SGPS SA esclarece, relativamente à Listagem de Participações Qualificadas divulgada nas Contas referentes ao exercício de 2005, o seguinte: Conforme informações divulgadas ao Mercado através do sistema de divulgação da CMVM nos dias 6, 7, 8 e 10 de Fevereiro de 2006 o Acordo celebrado entre Accionista em 18.09.2000, e que se encontrava em vigor, foi denunciado.

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Nos termos da Cláusula XVII do referido Acordo, transcrita naqueles comunicados, “O acordo vigorará pelo período de cinco anos, automaticamente renovável por períodos iguais e sucessivos de cinco anos, salvo denúncia de qualquer um dos Contraentes comunicada aos demais com, pelo menos, seis meses de antecedência reactivamente ao termo do período então em curso”. O acordo foi denunciado atempadamente por vários signatários do mesmo, pelo que, por força do disposto na cláusula supra transcrita deixou de vigorar no dia 14 de Maio de 2006. Tendo o Acordo deixado de vigorar no dia 14 de Maio de 2006, o Grupo Familiar, tal como referido no n.3 da Clausula VIII, também transcrita nos Comunicados divulgados, deixou de existir, não tendo a VAA até à data recebido nenhuma informação em contrário. Sendo um dos accionistas integrantes do então denominado Grupo Familiar titular individualmente, directa e indirectamente, à data da realização da última Assembleia Geral, que teve lugar em 31 de Maio de 2006, de 2.667.788 acções, correspondentes a 3,1% dos direitos de voto da VAA, importa esclarecer ainda o seguinte:

Por efeito da realização do aumento de capital da VAA de 17.189.651 euros para 29.007.998 euros, tendo o capital ficado representado e dividido por 145.039.990 acções, ocorrido no dia 31 de Maio de 2006, subscrito exclusivamente pelo Banco BPI, pelo BCP e pela CGD, o accionista então detentor de 3,1% dos direitos de voto passou, por efeito directo do aumento do capital social a ser titular de uma participação inferior a 2% dos direitos de voto da Sociedade. Não tendo a Sociedade recebido nenhuma comunicação adicional, considera-se que o Grupo Familiar, por inerência da caducidade do Acordo de Accionistas deixou de existir no dia 14 de Maio de 2006 e o único accionista dele subscritor e titular de 3,1% dos direitos de voto deixou de ser titular de uma participação igual ou superior a 2% dos direitos de voto, por efeito do aumento de capital subscrito exclusivamente pelo Banco BPI, CGD e BCP.

VAA – Vista Alegre Atlantis SGPS SA 27/9/2007

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VAA-VISTA ALEGRE ATLANTIS, SGPS, SA

Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre Informação Semestral Consolidada e Demonstrações

financeiras consolidadas relativas ao primeiro semestre de 2007

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RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA

INTRODUÇÃO 1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o

nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, da VAA – Vista Alegre Atlantis, SGPS, SA, incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 134.741 milhares de euros e um total de capital próprio negativo, incluindo interesses minoritários, de 1.703 milhares de euros, incluindo um resultado líquido negativo de 6.285 milhares de euros), na Demonstração consolidada dos resultados, na Demonstração consolidada de fluxos de caixa e na Demonstração consolidada das alterações no capital próprio do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras consolidadas, bem como as da informação

financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos. RESPONSABILIDADES 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração:

a) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com as Normas

Internacionais de Relato Financeiro emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e adoptadas pela União Europeia, e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade,

posição financeira ou resultados. 4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos

documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

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ÂMBITO 5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada

quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 8, o nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e as Normas Internacionais de Auditoria emitidas pelo IFAC, planeado de acordo com aquele objectivo e consistiu, principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever:

a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as

circunstâncias e a consistência da sua aplicação;

a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade;

a apresentação da informação financeira; e

se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação

financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão

do presente relatório de revisão limitada sobre a informação semestral. RESERVA 8. Conforme mencionado na nota 8 nas notas anexas às demonstrações financeiras, a

Empresa procedeu ao reconhecimento de activos por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais acumulados que a Administração espera recuperar através de lucros tributáveis em exercícios futuros. A análise das perspectivas futuras do Grupo, tendo em conta a informação disponível, não nos permitiu concluir quanto à recuperação dos referidos activos dentro dos prazos legais.

PARECER 9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de

uma segurança moderada, excepto quanto ao efeito dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários caso não existisse a limitação descrita no parágrafo 8, nada

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chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2007, não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo IASB e adoptadas pela União Europeia e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, e que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 20 de Setembro de 2007 __________________________________________ MOORE STEPHENS & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por António Gonçalves Monteiro

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