V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf ·...

8
ANESIA PINHEIRO MACHADO VAE TENTAR 11 VÔO INTERNAaÕNAL, PILOTANDO O "RIO DE JANEIRO V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. FLORES DA CUNHA CONTRA 0 GOVERNO! | EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAG1HAS i 1 NUMERO AVULSO; 100 RÉIS | j PIBECCAO DE PEDRO MOTTA LIMA ?imw«yiiiir"rr*.*i"v—¦-yT-TTfrv:"""""!"!"" Mo dt Janeiro, T*Hf*Wri, 10 dt Novtnbrt dt 1935 | ANNO I NUMERO 104 \j\ li fíiÉ m 1 Ili 2HI ma fali toi sim i silii % mu José Pinto vae parao lo- gar do Gal. Mo Gomes Nio ob-rtiu.it* o d«**íueuildo divulgado, MDbado, pewUü- nua Uoutera oa boato», de que o general Joao tioraea «w drt» sar o Ministério «I* Gut-rra. Ao que ao «jwiin»enta»*-» bou» teta, aquelle titular não coa» «wrdira coia a rejeição que o seu pedido de reauacla sol- (rtu por parte do sr. Getulio Vargas. O geiicral Joio Cio- me* teria motivo» ponderável» pnra abandonar o cargo,, ua qual nio ae «ente bastante prestigiado. Ou commetitartoe que a noa- sa reportagem colheu, hontem i noite, «un circulou bem lu- formados, davam como certa a «unida do general João Oo- mes. E mais. Adeantavaiu que o sou substituto seria o gene» ral José Pinto, actual chefe «Ia Casa Militar do presidente da Republica. OS PROGRESSISTAS FORAM DE NOVO CON- V1DAD0S A C0LLAB0RAR COM 0 SR. PROT0GENES PARA que se tenha uma idéa <la gravidade de, si* tungão que o governo a- travessa, basta que preste um pouco de ai* renção aos jornaee menos ami* aos do povo e se observe a lln- glda displicência com que enco- ram elles os acontecimentos des- tes nlulmos dias... A própria |'BTittíUaa ..víaperilna, que precisa.. 1'uzer «render os assumptos para. Cimentar'suas auccesslvas edi- <j3fc"3, tiitt dado ao pampelro que sopra «do sul uma Importância secur.utiria, como si as conse- quer.clits qu* delle possam advir não sei destinem, talvez, a dar aspectos Inteiramente novos aos nossos quadros políticos domi- JlD.r.iP;-'. E' que desta, vez as realidades são nuliores que as apparenclas, e por isso nao convém aos que ae «enteni satisfeitoa com isso que ahi esta. uma remodelação radl- cal no ministério ou uma mu- idança no Cattete... ilaa "A ¦MANHÃ", que foi quem primeiro revelou tudo o que estava acontecendo, conti- nua a aíflrmar, hoje como hon- tsm, que o govsrno está num becco sem sabida que «sta cri- «• elle não a resolvera, sem se -.aniquilai', e em deíinltivo, não suais entre os que o sustentam, (nas aos olhos de todo o povo... O despistador levou cinco an- Ao» a tráhlr seus mais dedicados servidores, a jogar uns contra os avutros, a. dlvidil-os para enfra- quecal-os, e ugora, ao tentar sou golpo fundamental, foi pegado •« curva, tendo pela frente o general Flores da Cunha a lm- por-lhe uma retirada urgente, e por trás a "camorra paulista" a «siglr-lhe que agüente até o fim jt> dlfficll parada... A crise aggrava»se ' O governo desenvolve esforços jMOazes no sentido de fazer crer quo a crise entrou em declínio, íiotque de Porto Alegre não vle- pam novos ultimatuns belllcosos. Isso não é verdade. Longe de approximar-se de OU* solução, o confllcto aggra- va-ae, porque a "camorra pau- lista" exige do ministro da Jus- tios, que se esforce cada vez méis na preparação do terreno «ala o lançamento da cândida- Fura Armando Salles a presiden- «ala da Republica, e com essa manobra é natural que não con- bordem vastos sectores políticos jooclonaes, que têm interesses a defender, contrários aos de mama d* Oliveira. fljh L,KK **** MAS DECLARARAM, DE MODO PEREMPTÓRIO, QUE ESSA C0LLAB0RAÇÃO E' UMA COISA IMPOSSÍVEL PIDIHEIB Pedro Motta Lima" (Transcrlplo d""<> Homem livre", «le 10(11135) mandou ao Cattete. E decidi- ram o seguinte: 3. Paulo (referlmo-nos ao S. Paulo dos Numa, dos SI mon- sen, etc.) defendera, intransigen- temente sua posição no governo, não concordando, em hypothese alguma, com a sahida do sr. ,V- cento Kao como uma satisfação , «„lMm^««JUaU4JW*lf^' Com effelto, que seria da ca- tst conclue na 7* pagina ¦ A DESASSOllBRADA orien- taçao que Pedro Motta Lima vem Imprimindo ao popular jornal «que dlrl- é, multa dor de. cabeças tem dado aos lnçperlalls- tas nacionaes e estrangeiros e aos exploradores do povo em ge- ral. Agora mesmo os ma» gnatas da Standard Oil Com- pany of Brasil, «stio proouran- do fazer calar a voz do bra- vo Jornalista, cuja penta deste- mlda sempre se collocou a servi- ço das causas populares e da de- feza da democracia. E" que A MANHà fez graves aceusações a referida empresa Imperialista es- traneelra e as aceusações. foram consideradas Injurlosas e calum- niosas. A accüsada resolveu en- tão processar o responsável pelas mesmas, o director do jornal que a* dLvtostou., On melhor, não re- 'SrVWTff^il^^ATis apenas ameaçar, pensando que com Isto lar Conclue na pagina. A verdadeira & d. sÈllip dt Ie Ki tf*m 9ÉP aiiamanmama^mammmm Anesia Pinheiro Machado surprehendida hontem, i noite, pela objectiva d'"A Manhã" na estação da P. R. C. 4, ao lado de Joan Bdtten O general de lenço vermelho de vrcO, miseravelmente trahido pelo president e da Republica de vice Além de outras razões, o rom- pimento immlnente se baseia nesta, o dahl a quasi imposslbi- lidade de se harmonisarem de novo, em tomo do Cattete, os dois grupos desavindos. Volta ao cartaz o Club dos Duzentos longas horas, os três maloraes da "camorra" estiveram balan- ceando a situação e estudando o ultlmatum que o general Flores A DESESPERADA SITUAÇÃO DO DUCE E DO FASCISMO - PREGIPI- TADA CORRIDA PARA ADIAR 0 FIM Este detalhe é Impressionante: voltou ao cartaz o Club dos 200, que s«5 apparece no noticiário quando as coisas se tornam re- aimente graves... Domingo, pretextando um pas- seio pela estrada de rodagem RlO-S. Paulo, o sr. Armando Salles foi até Ifi encontrar-se com o sr. Vicente Rao. Perguntado pelos jornalistas ai a noticia era verdadeira, o sr. Cardoso de Mello Netto respon- deu que não. Pois fiquem sabendo que a noticia é mesmo verdadeira e quo o sr. Vicente Rão levou comsigo, para conversar com o ar. Armando Salles, precisamen- te o sr. Cardoso de Mello Net- to... Quando a situação se torna as- sim sombria, ninguém deve le- var muito a serio as palavras dos leaders e dos ministros... Nesse conferência, que durou [ VAESUSPENDER 0 PAGAMENTO DA DIVIDA EXTERNA Fomos informados de que o sr. Pedro Ernesto deliberou suspender o iMigamcnto das dividas externas do Districto Federal. A exemplo do que acaba de fazer na Bahia o çap, .Tina- cy Magalhães; o governador do Districto resolveu atloptar essu providencia., de maneira a poder attemler. oonvenlen- temente, aos compromissos Internos e ás necessidades du atiiuinVçtrnção. P RECISAMENTE em nosso artigo de sabbado ulti- mo, púnhamos em evi- dencia os resultados nc- gaüvos da tactlca do ge- neral De Eono. Este vil instru- mento do Duce, desde o primei- ro dia das operações na África, foi presa de um pesadelo terrl- vel: o de acabar como Baratierl. A imagem do general de Crispl tirava-lho o âomno. E o seu ce- retiro senll tinha perdido até as suas jíi pouquíssimas capacida- des de raciocinar. Avançava de man^nho, tacteando com o pé, atormentado pela visão das sombras dos mortos de Adua. Seus olhos ruídos deviam ver atravéz dos binóculos, uma co- lumn.i de abyssinios de tocaia, ein cada anfraetuosidade do ter- reno explorado: e os aviões car- regados de bombas partiam... a semear o massacre entre mu- Iheres, velhos e crianças. De Bono, na África, descobriu á sua alma, quo 6 a do fascismo da "marcha sobre Roma". Al- ma de pusillanime. Cem contra um foi sempre a divisa das es- quadras de camisas pretas pro- tegldas pela guarda regia. Nós conhecemos os heroes fascistas por tel-os enfrentado e desafia- do. Mas nunca os encontramos sozinhos. Atraz d elles estavam sempre os carablnelros, os poli- claes, que correm em seu soe- corro no momento preciso. As- sim na África. E' um povo des- armado que tem de enfrentar. Mas elles nüo avançam sem que sintam os flancos e os hombros garantidos por uma muralha de ferro e de aço. A tactlca de De Bono na Ethiopia foi sempre « Invariavelmente a de um fas- clsta no assalto fis sedes das or- gantzaçSes operárias. Antes de atacar servia-se sempre de um ras Gugsa que le na frente para ver "se podia". lias em Roma nao havia tem- po a perder. Os corresponden- tes e agencias de jornaes empe- nham-se em enaltecer, por todos os meios e modos, as estrepito- sas victorias e as ainda mais es- trepitosas conquistas. Mas mes- mo o mais obtuso dos camisas pretas comprehendia que tudo isso era demasiado Ínfimo. Adua se acha a menos de 40 ki- lometros da Erlthréa e .Mokallé não é muito mais longe. E, no fundo, as tropas italianas não se afastavam d«ll. Baratieri não í.ít Conclue na 7* pagina A SAUDADE DOAR Anesia Pinheiro Machado volta ás nuvens para um vôo internacional A NESIA Pinheiro Ma- clindo é uma figura conhecida e quert- üa do povo. Con- quistou esse posto na sympathla popular com j o seu arrojo de aWadora. Ga- nliou prestigio varando as nuvens, na tentação dos pe- rliços sempre renovados. Sen- do mulher, e mulher slngu- lar pelo temperamento, Aue- sla Pinheiro Machado ga- nhou rom facilidade um no- me brilhante. Mos desde 1932 que nüo se fitlu em Anesia Pinheiro Ma- chailo. Ella abandonara a vi- da .«spldante do ar e pnre- cia para sempre disposta a viver na terra, a vido ha- nal das mulheres banaee. Parece, porém, que existe um encanto esiweial nas ai- turns. Ha alguma coisa no cio. alguma tentação escon- dida nas nuvens. Anesia Pi- nhelro .Machado sentiu .a saudade do ar. Talvez a cha- ta existência terrena tenha exasperado seus nervos. Tal- vez cUa sentisse apenas a saudade da multidão, a sou- dade dos dias em que seu nome andou pelas mancluM- tes dos jornaes e pelas emo- çdes do povo. Para essa in- quieta e aventurosa gente do ar, andar sobre a terra é o 'mesmo que, para a pobre geute da terra, floar a sete palmos do distancia da su- perflcle do solo. E' o esque- cimento, é a morte... Anesia Pinheiro Machado resolveu viver outra voz. Vae levantar vôo. Foi um leitor qualquer que uos mandou a novidade pelo telephoue. Nosso repórter procurou, a conhecida avladora brasilel» ra, que confirmou: "Da mais de um mea estou resolvida a voltar aos ares. Quero voltar oom um raid Internacional. Ainda não sei para onde. Meu uvlfio será o "Bio de Janeiro*'. És» tou trabalhando, afastando difflculdadee. Não desanima» rei emquanto nao «estiver dentro de meu appurelho. levando a algum paiz dlstan» o nome da cidade mara- vllhoea. K' s6 o que posso dizer, por emquanto." PRESTAÇÃO DE CONTAS... A S0LUÇÁ0 QUE 0 POVO QUER JA* nao í possivel prolongar, por mais tempo, a situação em que se encontra o paiz. 36 «. mais completa, irre- ílexâo, o mais insensato e monstruoso impatrlotismo po- deria fazer com que cruzássemos oa braços ante os acontecimen- toa políticos que se vêm desen- polasdo de uma semana paia «¦*<*. Com a espada do "ultima- tu.m" do general Flores da Cunha suspenso, sobre a sua ca- beca, o sr. Getulio Vargas anda, de lanterna em punho, á pro- «ura dí» um "leader"', une não «nconzra, tendo o seu despresti- glo e o seu descrédito chegado ho «uroulo desse posto culminar.- te, outr'ora tão encurnicada- mente disputado pelos morubi- .¦sabás de nossa politicagem, ser recusado até pelo sr. Pedro Alèlso! A degradação do governo do ar. Gfnullo Vargas checou, aliíis, a, tal ponto, nestes? dias mais re- centes, que a própria" uajicaila «ia "cainorra. p«uUist«*' não se sentiu no dever de comparecer * seu velório, no Guninabaío, ¦preferindo abrir desde- fogo ne- goclac^es com a minoria *a sup- jgarttrf * K-Udo do corpo morl- bundo e arquejante do compa- nheiro e sócio de aventuras. .. Outro Índice expreslvo do ter- ror pânico que se apoderou do sr. Getulio Vargas foi a chama- l da, âs pressas, ao Rio «le Janel- lro, do ex-"tenente" Juracy de Magalhães, investido pelo presi- dente da árdua missão de sal- vel-o dos arreganhos mavorticos do generU Flores, que, como to- do mundo sabe, "anda por con- ta do atoa" disposto a engulir, sem màstigt.r, a careatssa arrasa- da pelas cekis coplosus «lo i-ido e do O. K. «Io misero sr. Vicente P.i'«0. .. bem não é de acreditar que o sr, João Gomes colloque a sua con- tlnnnqão nessa pasta na submis- sa dependência de um gesto de magnanimidade do governador gaúcho. Não temos "leader na Câmara. Nada temos, em sum- ma. Cm, por outra, nada tem o sr, Getulio Vargas, largado, aban- donado em sua "via crucis" até pelos seus íiels companheiros da làdravaz "camorra de São Pau- lo". A remodelação do ministério, nos moldes exigidos pelo sr. Fio- res da Cunha, tornará mais evi- dente e ihdisfãrçável a desino- ginoiow Praticamente, o governo esiâ acépliaío. Não temos presidente, ; ois o presidente transferiu íis mãos irrequietas do um seu par- ceiro reuna. a solução ua crise politica, confessando, desse mn- do, a sua absoluta falta de au- toridade. Não temos ministro da Justiça, porque não é crivei que o sr Râ«' ainda tal se con- sidere depois da sova em publl- co qne. por intermédio de "A Nação", llie Infligem seus "a- mlgulnhos" do Porto Alegre, com os quaes vive na mais san- ta paz, segundo o nauseabundo Assis Cháteaúbriand. Nilo temos ' ministro da Guerra, pois tam- Curiosas palavras do cardeal Sebastião Le- me, hontem, na Câmara Municipal Visitando, hontem, a Cama- ra Municipal. D. Sebastião Le- mo foi saudado pelo vereador .lansen Muller, que falou em nome da Casa. Agradecendo, o cardeal fez, «nitão, uma outra oração, re- íerirido-se de preferencia sua recente viagem .1 Europa. Disse «im? se despedindo do Papa, lhe havia declarado que quando toda a Europa esti- vesso contra, o Vaticano, esto poderia ser transferido para o Brasil B acerescentou que aqui, emquanto houver urna gotta de sangue dos brasilel- ros o Vaticano será defendi- do. Depois do seu discurso, em palestra com os jornalistas acreditados na Câmara, Dom Lieme, referindo-se a guerra, disse que a "culpa de tudo ca- be a imprensa". Adeauton que, Europa, nem ao menos se fala em guerra. "Varias vezes, disse o cardeal, abri os jornaes para ler noticias da guerra e não as encontrei". rallsaçãò do governo, obrigado, dessa maneiro, a ceder a uma imposição feltn em termos nada protocollares, e cordeaes... Ac- ceitando-a, o sr. Getulio não sO passara recibo de sua fra«iueza e de seu desprestigio como, longe de resolvjr, não f«iríi senão adi- ar o desfecho do traglcomico e- plsodlo em cu.'as malhas se de- bate, afflicto. Dobrar os joelhos deante do Flores serã provocar ós ódios da "camorra paulista", que, aliás, o advertiu sobre as Inevitáveis conseqüências de um gesto seu nesse sentido, procu- rando ostensivamente approxl- mar-se das Opposlções Cplllga» das. Ficar com o "camorra" se- rá, por sua vez, incitar o gover- ntidor gaúcho a ir mais longe ainda em suas ameaças, será erear complicações de uma gra- vidade ao alcanço dos espíritos mais simplórios. A solução proposta pelo sr. Flores da Cunha, si põo o sr. Getulio num torniquete e obje- ctivamente contribuo para acce- lerar a queda do actual gove.*- no, seja qual fOr o lado pa«*a que elle se volte, não é, comtu- do, e mesmo muito longe de ser a solução desâjada e pleiteada pelo povo. O que o po\o quer não è uma simples "mudança da guarda", não é uma simples substituição de homens, não é um simples "changez de pia- ces". O que o povo quer é coisa mais seria, mais radical, mais profunda: é um governo que, de facto, o represente, é um gover* no seu, sahido do suas entra- nhas, controlado por elle pro- prio e não pelos seus explorado- res, estrangeiros e "nacionaes", um governo que defenda os seus Interesses e não os interesses do imperialismo, um governo que, apoiado pelas forças armadas e. pelas massas laboriosas, realise uma política de trabalho e con- strucção á altura das angustio- s«3 e prementes necessidades ge- raes, um governo que resolva os seus problemas fundamentaes, os problemas de sua alimenta- ção, de sua saúde, de seu teoto, de seu vestiário, de sua cultura, um governo, emfim, que seja a máxima expressão de sua sobe- ranla e não a encarnação mes- quinha dos interesses restrictos e inconfessáveis de meia dúzia de Ali-Babas. Essa, sim, é que será a verda- delra solução, a solução real- mente popular da crise aguda que, neste momento, sacode, em arrepios de febre alta, a politica [ brasileira. ÁwM ^Lw^^ma^^aammmmmmmM^m\WW\ MU, DE *obre SSOLINi - Então1! BONO A marcha sobrt a Abyssinia não i a "marfim Rom*" ,;?>"..!?**

Transcript of V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf ·...

Page 1: V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf · que estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno

ANESIA PINHEIRO MACHADO VAE TENTAR 11 VÔO INTERNAaÕNAL, PILOTANDO O "RIO DE JANEIROV

JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0SR. FLORES DA CUNHA CONTRA 0 GOVERNO!

| EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAG1HAS i1 NUMERO AVULSO; 100 RÉIS |

j • PIBECCAO DE PEDRO MOTTA LIMA •

?imw«yiiiir"rr*.*i"v—¦-yT-TTfrv:"""""!"!""

Mo dt Janeiro, T*Hf*Wri, 10 dt Novtnbrt dt 1935 | |í ANNO INUMERO 104 \j\

li fíiÉ m 1 Ili 2HI mafali toi sim i silii

%

muJosé Pinto vae parao lo-gar do Gal. Mo Gomes

Nio ob-rtiu.it* o d«**íueuildodivulgado, MDbado, pewUü-nua Uoutera oa boato», de queo general Joao tioraea «w drt»sar o Ministério «I* Gut-rra.

Ao que ao «jwiin»enta»*-» bou»teta, aquelle titular não coa»«wrdira coia a rejeição que oseu pedido de reauacla sol-(rtu por parte do sr. GetulioVargas. O geiicral Joio Cio-me* teria motivo» ponderável»pnra abandonar o cargo,, uaqual nio ae «ente bastanteprestigiado.

Ou commetitartoe que a noa-sa reportagem colheu, hontemi noite, «un circulou bem lu-formados, davam como certaa «unida do general João Oo-mes. E mais. Adeantavaiu queo sou substituto seria o gene»ral José Pinto, actual chefe«Ia Casa Militar do presidenteda Republica.

OS PROGRESSISTASFORAM DE NOVO CON-V1DAD0S A C0LLAB0RARCOM 0 SR. PROT0GENES

PARA

que se tenha umaidéa <la gravidade de, si*tungão que o governo a-travessa, basta que s«preste um pouco de ai*

renção aos jornaee menos ami*aos do povo e se observe a lln-glda displicência com que enco-ram elles os acontecimentos des-tes nlulmos dias... A própria|'BTittíUaa ..víaperilna, que precisa..1'uzer «render os assumptos para.Cimentar'suas auccesslvas edi-<j3fc"3, tiitt dado ao pampelro quesopra «do sul uma Importânciasecur.utiria, como si as conse-quer.clits qu* delle possam advirnão sei destinem, talvez, a daraspectos Inteiramente novos aosnossos quadros políticos domi-JlD.r.iP;-'.

E' que desta, vez as realidadessão nuliores que as apparenclas, epor isso nao convém aos que ae«enteni satisfeitoa com isso queahi esta. uma remodelação radl-cal no ministério ou uma mu-idança no Cattete...

ilaa "A ¦MANHÃ", que foiquem primeiro revelou tudo oque estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno está numbecco sem sabida • que «sta cri-«• elle não a resolvera, sem se-.aniquilai', e em deíinltivo, nãosuais entre os que o sustentam,(nas aos olhos de todo o povo...

O despistador levou cinco an-Ao» a tráhlr seus mais dedicadosservidores, a jogar uns contra osavutros, a. dlvidil-os para enfra-quecal-os, e ugora, ao tentar sougolpo fundamental, foi pegado•« curva, tendo pela frente ogeneral Flores da Cunha a lm-por-lhe uma retirada urgente, epor trás a "camorra paulista" a«siglr-lhe que agüente até o fim

jt> dlfficll parada...A crise aggrava»se

' O governo desenvolve esforçosjMOazes no sentido de fazer crerquo a crise entrou em declínio,íiotque de Porto Alegre não vle-pam novos ultimatuns belllcosos.

Isso não é verdade.Longe de approximar-se de

OU* solução, o confllcto aggra-va-ae, porque a "camorra pau-lista" exige do ministro da Jus-tios, que se esforce cada vezméis na preparação do terreno«ala o lançamento da cândida-Fura Armando Salles a presiden-«ala da Republica, e com essamanobra é natural que não con-bordem vastos sectores políticosjooclonaes, que têm interessesa defender, contrários aos demama d* Oliveira.

flj h.» K ** **

MAS DECLARARAM,DE MODO PEREMPTÓRIO,QUE ESSA C0LLAB0RAÇÃOE' UMA COISA IMPOSSÍVEL

PIDIHEIBPedro Motta Lima"

(Transcrlplo d""<> Homemlivre", «le 10(11135)

mandou ao Cattete. E decidi-ram o seguinte:

— 3. Paulo (referlmo-nos aoS. Paulo dos Numa, dos SI mon-sen, etc.) defendera, intransigen-temente sua posição no governo,não concordando, em hypothesealguma, com a sahida do sr. ,V-cento Kao como uma satisfação

, «„lMm^««JUaU4JW*lf^'Com effelto, que seria da ca-

tst conclue na 7* pagina ¦

A DESASSOllBRADA orien-taçao que Pedro MottaLima vem Imprimindo aopopular jornal «que dlrl-

é, multa dor de. cabeçastem dado aos lnçperlalls-

tas nacionaes e estrangeiros eaos exploradores do povo em ge-ral. Agora mesmo os ma»gnatas da Standard Oil Com-pany of Brasil, «stio proouran-do fazer calar a voz do bra-vo Jornalista, cuja penta deste-mlda sempre se collocou a servi-ço das causas populares e da de-feza da democracia. E" que AMANHÃ fez graves aceusações areferida empresa Imperialista es-traneelra e as aceusações. foramconsideradas Injurlosas e calum-niosas. A accüsada resolveu en-tão processar o responsável pelasmesmas, o director do jornal quea* dLvtostou., On melhor, não re-'SrVWTff^il^^ATis apenasameaçar, pensando que com Isto

lar Conclue na 8» pagina.

A verdadeira &d. sÈllip dt Ie Ki

tf* m

9ÉP

aiiamanmama^mammmm

Anesia Pinheiro Machado surprehendida hontem, inoite, pela objectiva d'"A Manhã" na estação da P.

R. C. 4, ao lado de Joan Bdtten

O general de lenço vermelho de vrcO, miseravelmentetrahido pelo president e da Republica de vice

Além de outras razões, o rom-pimento immlnente se baseianesta, o dahl a quasi imposslbi-lidade de se harmonisarem denovo, em tomo do Cattete, osdois grupos já desavindos.

Volta ao cartaz o Clubdos Duzentos

longas horas, os três maloraesda "camorra" estiveram balan-ceando a situação e estudando oultlmatum que o general Flores

A DESESPERADA SITUAÇÃO DODUCE E DO FASCISMO - PREGIPI-

TADA CORRIDA PARA ADIAR 0 FIM

Este detalhe é Impressionante:voltou ao cartaz o Club dos 200,que s«5 apparece no noticiárioquando as coisas se tornam re-aimente graves...

Domingo, pretextando um pas-seio pela estrada de rodagemRlO-S. Paulo, o sr. ArmandoSalles foi até Ifi encontrar-secom o sr. Vicente Rao.

Perguntado pelos jornalistasai a noticia era verdadeira, o sr.Cardoso de Mello Netto respon-deu que não.

Pois fiquem sabendo que anoticia é mesmo verdadeira equo o sr. Vicente Rão levoucomsigo, para conversar com oar. Armando Salles, precisamen-te o sr. Cardoso de Mello Net-to...

Quando a situação se torna as-sim sombria, ninguém deve le-var muito a serio as palavrasdos leaders e dos ministros...

Nesse conferência, que durou

[VAESUSPENDER 0PAGAMENTO DADIVIDA EXTERNA

Fomos informados de queo sr. Pedro Ernesto deliberoususpender o iMigamcnto dasdividas externas do DistrictoFederal.

A exemplo do que acaba defazer na Bahia o çap, .Tina-cy Magalhães; o governadordo Districto resolveu atloptaressu providencia., de maneiraa poder attemler. oonvenlen-temente, aos compromissosInternos e ás necessidades duatiiuinVçtrnção.

PRECISAMENTE em nossoartigo de sabbado ulti-mo, púnhamos em evi-dencia os resultados nc-gaüvos da tactlca do ge-

neral De Eono. Este vil instru-mento do Duce, desde o primei-ro dia das operações na África,foi presa de um pesadelo terrl-vel: o de acabar como Baratierl.A imagem do general de Crispltirava-lho o âomno. E o seu ce-retiro senll tinha perdido até assuas jíi pouquíssimas capacida-des de raciocinar. Avançava deman^nho, tacteando com o pé,atormentado pela visão dassombras dos mortos de Adua.Seus olhos ruídos deviam veratravéz dos binóculos, uma co-lumn.i de abyssinios de tocaia,ein cada anfraetuosidade do ter-reno explorado: e os aviões car-regados de bombas partiam...a semear o massacre entre mu-Iheres, velhos e crianças. DeBono, na África, descobriu ásua alma, quo 6 a do fascismoda "marcha sobre Roma". Al-ma de pusillanime. Cem contraum foi sempre a divisa das es-quadras de camisas pretas pro-tegldas pela guarda regia. Nósconhecemos os heroes fascistaspor tel-os enfrentado e desafia-

do. Mas nunca os encontramossozinhos. Atraz d elles estavamsempre os carablnelros, os poli-claes, que correm em seu soe-corro no momento preciso. As-sim na África. E' um povo des-armado que tem de enfrentar.Mas elles nüo avançam sem quesintam os flancos e os hombrosgarantidos por uma muralha deferro e de aço. A tactlca de DeBono na Ethiopia foi sempre «Invariavelmente a de um fas-clsta no assalto fis sedes das or-gantzaçSes operárias. Antes deatacar servia-se sempre de umras Gugsa que le na frente paraver "se podia".

lias em Roma nao havia tem-po a perder. Os corresponden-tes e agencias de jornaes empe-nham-se em enaltecer, por todosos meios e modos, as estrepito-sas victorias e as ainda mais es-trepitosas conquistas. Mas mes-mo o mais obtuso dos camisaspretas comprehendia que tudoisso era demasiado Ínfimo.Adua se acha a menos de 40 ki-lometros da Erlthréa e .Mokallénão é muito mais longe. E, nofundo, as tropas italianas não seafastavam d«ll. Baratieri não

í.ít Conclue na 7* pagina

A SAUDADEDOAR Anesia Pinheiro

Machado voltaás nuvens para um vôo internacional

ANESIA Pinheiro Ma-clindo é uma figuraconhecida e quert-üa do povo. Con-quistou esse posto

na sympathla popular com jo seu arrojo de aWadora. Ga-nliou prestigio varando asnuvens, na tentação dos pe-rliços sempre renovados. Sen-do mulher, e mulher slngu-lar pelo temperamento, Aue-sla Pinheiro Machado ga-nhou rom facilidade um no-me brilhante.

Mos desde 1932 que nüo sefitlu em Anesia Pinheiro Ma-chailo. Ella abandonara a vi-da .«spldante do ar e pnre-cia para sempre disposta aviver na terra, a vido ha-nal das mulheres banaee.

Parece, porém, que existeum encanto esiweial nas ai-turns. Ha alguma coisa nocio. alguma tentação escon-dida nas nuvens. Anesia Pi-nhelro .Machado sentiu .a

saudade do ar. Talvez a cha-ta existência terrena tenhaexasperado seus nervos. Tal-vez cUa sentisse apenas asaudade da multidão, a sou-dade dos dias em que seunome andou pelas mancluM-tes dos jornaes e pelas emo-çdes do povo. Para essa in-quieta e aventurosa gente doar, andar sobre a terra é o'mesmo que, para a pobregeute da terra, floar a setepalmos do distancia da su-perflcle do solo. E' o esque-cimento, é a morte...

Anesia Pinheiro Machadoresolveu viver outra voz. Vaelevantar vôo. Foi um leitor

qualquer que uos mandou anovidade pelo telephoue.Nosso repórter procurou, aconhecida avladora brasilel»ra, que confirmou:

— "Da mais de um meaestou resolvida a voltar aosares. Quero voltar oom umraid Internacional. Aindanão sei para onde. Meu uvlfioserá o "Bio de Janeiro*'. És»tou trabalhando, afastandodifflculdadee. Não desanima»rei emquanto nao «estiverdentro de meu appurelho.levando a algum paiz dlstan»té o nome da cidade mara-vllhoea. K' s6 o que possodizer, por emquanto."

PRESTAÇÃO DE CONTAS...

A S0LUÇÁ0 QUE 0 POVO QUERJA*

nao í possivel prolongar,por mais tempo, a situaçãoem que se encontra o paiz.36 «. mais completa, irre-ílexâo, só o mais insensato

e monstruoso impatrlotismo po-deria fazer com que cruzássemosoa braços ante os acontecimen-toa políticos que se vêm desen-polasdo de uma semana paia«¦*<*.

Com a espada do "ultima-tu.m" do general Flores daCunha suspenso, sobre a sua ca-beca, o sr. Getulio Vargas anda,de lanterna em punho, á pro-«ura dí» um "leader"', une não«nconzra, tendo o seu despresti-glo e o seu descrédito chegadoho «uroulo desse posto culminar.-te, outr'ora tão encurnicada-mente disputado pelos morubi-.¦sabás de nossa politicagem, serrecusado até pelo sr. PedroAlèlso!

A degradação do governo doar. Gfnullo Vargas checou, aliíis,a, tal ponto, nestes? dias mais re-centes, que a própria" uajicaila«ia "cainorra. p«uUist«*' não sesentiu no dever de comparecer* seu velório, no Guninabaío,¦preferindo abrir desde- fogo ne-goclac^es com a minoria *a sup-jgarttrf * K-Udo do corpo morl-

bundo e arquejante do compa-nheiro e sócio de aventuras. ..

Outro Índice expreslvo do ter-ror pânico que se apoderou dosr. Getulio Vargas foi a chama-

l da, âs pressas, ao Rio «le Janel-lro, do ex-"tenente" Juracy de

Magalhães, investido pelo presi-dente da árdua missão de sal-vel-o dos arreganhos mavorticosdo generU Flores, que, como to-do mundo sabe, "anda por con-ta do atoa" disposto a engulir,sem màstigt.r, a careatssa arrasa-da pelas cekis coplosus «lo i-ido edo O. K. «Io misero sr. VicenteP.i'«0. ..

bem não é de acreditar que o sr,João Gomes colloque a sua con-tlnnnqão nessa pasta na submis-sa dependência de um gesto demagnanimidade do governadorgaúcho. Não temos "leader naCâmara. Nada temos, em sum-ma.

Cm, por outra, nada tem o sr,

Getulio Vargas, largado, aban-donado em sua "via crucis" atépelos seus íiels companheiros dalàdravaz "camorra de São Pau-lo".

A remodelação do ministério,nos moldes exigidos pelo sr. Fio-res da Cunha, tornará mais evi-dente e ihdisfãrçável a desino-

ginoiowPraticamente, o governo esiâ

acépliaío. Não temos presidente,; ois o presidente transferiu íismãos irrequietas do um seu par-ceiro reuna. a solução ua crisepolitica, confessando, desse mn-do, a sua absoluta falta de au-toridade. Não temos ministroda Justiça, porque não é criveique o sr Râ«' ainda tal se con-sidere depois da sova em publl-co qne. por intermédio de "ANação", llie Infligem seus "a-mlgulnhos" do Porto Alegre,com os quaes vive na mais san-ta paz, segundo o nauseabundoAssis Cháteaúbriand. Nilo temos

' ministro da Guerra, pois tam-

Curiosas palavras do cardeal Sebastião Le-me, hontem, na Câmara Municipal

Visitando, hontem, a Cama-ra Municipal. D. Sebastião Le-mo foi saudado pelo vereador.lansen Muller, que falou emnome da Casa.

Agradecendo, o cardeal fez,«nitão, uma outra oração, re-íerirido-se de preferencia .ásua recente viagem .1 Europa.Disse «im? se despedindo doPapa, lhe havia declarado quequando toda a Europa esti-vesso contra, o Vaticano, estopoderia ser transferido para oBrasil B acerescentou que

aqui, emquanto houver urnagotta de sangue dos brasilel-ros o Vaticano será defendi-do.

Depois do seu discurso, empalestra com os jornalistasacreditados na Câmara, DomLieme, referindo-se a guerra,disse que a "culpa de tudo ca-be a imprensa". Adeautonque, Europa, nem ao menosse fala em guerra. "Variasvezes, disse o cardeal, abri osjornaes para ler noticias daguerra e não as encontrei".

rallsaçãò do governo, obrigado,dessa maneiro, a ceder a umaimposição feltn em termos nadaprotocollares, e cordeaes... Ac-ceitando-a, o sr. Getulio não sOpassara recibo de sua fra«iueza ede seu desprestigio como, longede resolvjr, não f«iríi senão adi-ar o desfecho do traglcomico e-plsodlo em cu.'as malhas se de-bate, afflicto. Dobrar os joelhosdeante do Flores serã provocarós ódios da "camorra paulista",que, aliás, já o advertiu sobre asInevitáveis conseqüências de umgesto seu nesse sentido, procu-rando ostensivamente approxl-mar-se das Opposlções Cplllga»das. Ficar com o "camorra" se-rá, por sua vez, incitar o gover-ntidor gaúcho a ir mais longeainda em suas ameaças, seráerear complicações de uma gra-vidade ao alcanço dos espíritosmais simplórios.

A solução proposta pelo sr.Flores da Cunha, si põo o sr.Getulio num torniquete e obje-ctivamente contribuo para acce-lerar a queda do actual gove.*-no, seja qual fOr o lado pa«*aque elle se volte, não é, comtu-do, e mesmo muito longe de sera solução desâjada e pleiteadapelo povo. O que o po\o quernão è uma simples "mudança

da guarda", não é uma simplessubstituição de homens, não éum simples "changez de pia-ces". O que o povo quer é coisamais seria, mais radical, maisprofunda: é um governo que, defacto, o represente, é um gover*no seu, sahido do suas entra-nhas, controlado por elle pro-prio e não pelos seus explorado-res, estrangeiros e "nacionaes",um governo que defenda os seusInteresses e não os interesses doimperialismo, um governo que,apoiado pelas forças armadas e.pelas massas laboriosas, realiseuma política de trabalho e con-strucção á altura das angustio-s«3 e prementes necessidades ge-raes, um governo que resolva osseus problemas fundamentaes,os problemas de sua alimenta-ção, de sua saúde, de seu teoto,de seu vestiário, de sua cultura,um governo, emfim, que seja amáxima expressão de sua sobe-ranla e não a encarnação mes-quinha dos interesses restrictose inconfessáveis de meia dúziade Ali-Babas.

Essa, sim, é que será a verda-delra solução, a solução real-mente popular da crise agudaque, neste momento, sacode, emarrepios de febre alta, a politica [brasileira.

ÁwM ^Lw^^ma^^ aammmmmmmM^ m\WW\

MU,DE

*obre

SSOLINi - Então1!BONO — A marcha sobrt a Abyssinia não i a "marfimRom*"

,;?>"..!?**

Page 2: V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf · que estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno

I Oi-f-Mmt-ATorçi-foln, 19 do Hoveiribro ds 1935

';-,'¦

As resoluções|AGITAM-SEdo Terceiro CongressoFerroviário do

OS LAVRADORES PAULISTAS

Dofosa dis Oalxit dt Ipotontirli • Pratooi —Mtlhoramoiito oeonomlco dt tou nlvtl dt vida— CodHIcaçlo das Ms ttclm-irabalhlttat —Reful-uTiintação dtt tarvltta forrovlarlot - Na-

Gittallitfftt das ootradat da ferro

"O D. N. C. é um monstro que a lavoura Iamamentou e creou para depois devoral-a"

• A MANHÃ inicia bojo a pu-blicaçüo do memorial 'ungi-'do pela Federação N. dosüyndlcato» Ferroviários doBrasil ao ministro do Tia-

.balho, e lido ha dias nn Ca*mura Federal pelo deputado

..José Augusto, contendo as re-•oluçõe» do Terceiro Con-gresso dos Ferroviários doBrasil, realUado reeenlemen-

>te em Victoria, capital doEspirito Santo:

Esmo. sr. ministro do Traba-lho. Industria e Commerclo;>

Oi ferroviários do Brasil, le-gltlmanienle representados pordelegações da maioria, dos syn*

Dr. Octavlt dt AndradeTratamento do todas as doen-

«as daa senhoras, sem operação• aem dOr. ilomorrhagla do ute-ro, suspensão, atrasos, etc. Dia*gnostlco precoce da gravldee.Rua Republica do Peru', UO, 9and. -Telep. S9-is»t.

dicato. ferroviário* do pai*, re-uulilos no seu Terceiro Gongreti-so Nacional, em Victoria, capitaldo Ruindo do Espirito Santo, paraestudarem e analysarem sua si-tuacfio e seus Interesses vltnesfrente ao momento actunl pnrque atravessa o proletariado na-cioniil, depois de acunttlft analysee iprofundo estudo, traçaram suaidiroctrlzcs e tomaram resoluçõesque podem ser synthellcamenteexpostas no settulnte schema:

a) Defesa das Caixas de Apo-sentadorlas e Pensões;

b) Melhoramento econômico deseu nivel de vida;

c) CoiiificacSo das leis sociaes-trabalhistas;

d) RcKulamentaçJo dos Servi-ços Ferroviários;

e) Nacionall-acüo das Estradasde Ferro.

Os trabalhadores das Estradasde Ferro, no «cenário do pro

300 fazendeiros aartlclparaei dt Oongreaso deRlbtlrit Pitie

custeioIIIBEIIUO PRETO, 18 (Do cor-respondente) — Benllsou-ie ho-ie, nesta cidade. ¦ «rande con-centraQÜo de lavradores psu-listns, com o objectivo de sertraçado um proKrnmm» do ac-çto enérgica para a defesa dosinteresso» da lavoura cafcelra.

A grande reunião teve logarno sallio nobre da Sociedade Re-creativa, a ella comparecendomais dc trezentos fazendeiros.

A's 14.A0 horas, foi dado Ini-cio á snlemnldade e, formada amun, tomon a presidência, porIndicação da casa, o dr. OscarThompson, que Iniciou os tra-balhos abordando a actual si-tuiição da lavoura do café, emconseqüência de medidas pro-tecclonistas do governo.

"Os lavradores — disse o dr.Oscar Thompson — reunem-seagora para tratar dlrectamenteda defesa do seu patrimônio .

O orador leu, a seguir, o pro-gramma da classe, do qual des-tacamos os seguintes Importantespontos: ."Fundação de um Banco des-

•o

CMUffCAMARA

letarlado brasileiro, eslüo sentin- tlnado a prestar -"»•>*«"* » *do mais vivamente a immensa lavoura cafeeira, *com, capRaru-responsabilidade que tfm no des- rado dos saldos existentes sooenvolvlmenio dos acontecimentos a guarda do Instituto do UM.

polltlco-soeines-economclos decor- modificação da lei .JOT°««-»-(Concluo,m 5.' p*«.) ria. n° ientldo de ,aci,Uar °*

¦J-

:.mmm

m-\.

%'¦

Nem ignorantes, nem capangas!Cadetes e aspirantes fizeram um protesto digno, justo e viril

Chiqu Ae".4 Manhã" publiea uma

carta do representante daStandard OU no Brasil, envi-ada nos seus patrões de NewYork. Uma cor tinha nota-vel, a do mister Warren.

Ali dizia mister Warrencom tranquillidade »uc acampanha contra o augmentodo preço da gazolina está fa-vil de parar. Era fácil

"fe-

char certas boceas", subor-nando "políticos tinfuentes".

A Standard tem muito di-nheiro. O sr. Rockefeller ap-parece de guarda-cíuxva a-berlo. E o sr. Rockefellermanda um pedaço neste mun-do. No Brasil, por exemplo,o sr. Rockefeller manda. An-daram furando a terra porahi e descobriram que haviapetróleo no Brasil. O sr. Ro-ckcfeller vende petróleo aoBrasil, e não quer que hajapetróleo no Brasil. Então osr. Rockefeller mandou nãohaver petróleo no Brasil.

tí nâo ha petróleo no Bra-sil. Não ha petróleo, mas ha\muitos outros inflammaveis.Ha, por exemplo, um inflam-mavei perigosissimo: ha ver-gonha no Brasil. Muita, mui-ta, não digo. Quem oUia decima ás vezes não vê. Lá porcima não ha, ou existem ape-nas vestígios. Os *

políticosinfluentes" são muito fáceisde influenciar. O sr. Rocke-feller está acostumado a dis-solver consciências. Dissol-ve no petróleo. O */-. Rocke-feller manda fazer revoluções,manda fazer guerras. NoChaco os homens se odiaram,se mataram, se desgraçaram,se acabaram. Tudo por pa-iriotismo. Patriotismo porfora. Por dentro, petróleo.Petróleo do sr. Rockefellercontra petróleo do sr. De-terning.

Nt> Brasil o petróleo do sr.Rockefeller e o petróleo dosr. Delerning se entendemmaito bem. Contra o pelro-leo do Brasil. Pela elevaçãodo preço da gazolina que oBrasil quteima.

,"A Manhã" denunciou umapatifaria simples. A Standardestá enjoada,de comprar po-liticos. Compra até políticosamericanos, muito mais ca-ros qne os nacionaes, geral-mente baratinhas, devido aocambio.

Á Mistoria da Standard es-tá escripba em vários pafresiperturba a historia ao mun-do inteiro. A Standard fazpetróleo com tudo, inclusi-ve com sangue. John Reed,o repórter da Revolução, foium dos primeiros a dizer oque é w Standard, o que é Roc-kefellvr.

Rockefeller é um velhinhomuito philantropico. Massua philantropki fede. Fé-de a petróleo, fede a sangue.FéSdc o fedor da carne podre,

ijR •¦',:? > - í.m"S>'.- mm -v. mm «* <imtv.>. '-^^^PÍ^^P-^^^^^Êj

contrários referentesds lavoura;

redesconto no Banco do Bra-sil para os títulos de ngrlculto-res paulistas, com juros da 0olo no máximo;

abatimento de M o|o sobra astaxas, soltos e Impostos dos con-tractos hypothecsrlos para fl-nanciiimento ds lavoura;

reducclo das taxas existentespara o minlmo, até a llqit-diciodos eomnromlssos em vigor:

extlnccSo do Instituto dn CA-fé, incorporando todo o-seu ae-alvo ao Banco dn Lavoura Café-eira, que deve ser fundado;

extlnrçno do Departamento Na-elonal de Café, passando a co-branca da taxa e o serviço deliquidações dos empréstimos 'ao

Banco do Brasil;baixa de preços de sacearía:venda do café dlrectamente

aos mercados consumidores;lei Interpretatlva da Cons».

tuIçSo, no que sa refere á im*migração;

Isençio de todos os Impostos,taxas e scllos existentes, fede-raes, munlclpaes e estadiv.es, pa-ra maior activldade do Banco daLavoura Cafeelra".

Em seguida, pelo secretario damesa. foi lida, e approvada sneta da reunião realludn no dia15 de setembro.

O orador seguinte foi o dr.Gilberto Samcdo. Analysandna actual situação da lavoura ca*feelra, o orador disse que oscafclcultores accordaram, final-mente, para, unidos, restaurarema economia do Estado e do paiz.

Falou, ainda, o representanteda Federação das Sociedades Co-operatlvistas de Café, dando In.telro apoio a nova organiza-Cio.

A seguir, o sr. Veiga Mlran-da focalizou o protecclonismoexaggerado existente, em detrl-mento da lavoura • do curso davida, provocando o êxodo daspomilacoes ruraes para a cida-dei O orador lembrou a suaactividade nn Clamara Federal,quando deputado, pois, naquellaoccnslão, combatia o proteccio-nismo que cnlão se iniciava.

Focalizando a actual políticado D. N. C, disse que essa orga-nização é um monstro que alavoura amamentou e criou pa-ra dei.nois devoral-a.

Em seguida, passaram ft dis-cussSo dos estatutos, sendo osmesmos anprovadns. depois devários debates, que foram orl-enlados pelo sr. Gilberto Sam-paio com raro brilho.

O secretario lê uma extensacaria do dr. Cincinnto Brastn,eminente lider dn bancada fe-deral do Partido BepnhlicanoPaulista, apoiando o movimentoe desrnlpando-se por nao podercomparecer.

"Essa clrcumstancia do men

a reducção dos effectivos!tísussssssas S'-s«DO EXERCITO E DO POVO, APPROVANDO A Com a Policia Militar

. EMENDA DOMINGOS VftASCO

Foi vetada uma verta de 5.000 tantospara t pagamento da "Maria Rota" dt

Julho a dezembro

Mj.

Á

.pãii,.compareclmento ,—...- disse

m«HS,!* ít*u%ttt 5sOH3 «HW *?**• * *?â»âJ ><%.«**.. &*Á ü igfJíJStt M.

Cadetes do Exercito e asplran-tes da Marinha tiveram, na se-mana passada, de tomar uma ai-tltude contra a insolenela com

{ DR. ELYESER M.{ MAGALHÃES \

MEDICOConsultório: Rua Repu- \Wica do Peru', 74 - 2.» —

Telephone 22-6909

l.òianooHHWtewomuHA-rl

Gerente:COSTA PEREIRA

EXPEDIENTElledacçito, Administração e

OfficlnaaiIlUA BUENOS AIRES, 111

End. telegraphl co: A MA NUS— Xelcphoues: —

Dirccçõo ...... 23-6280. 23-5795. 23-2801. 23-56S3

<23-6231

Redacção . .Gerencia . ,Rcp. Policia ,

Publicidade .OíflcimiH . .

Assignaturas:1 nnno COS.O-006 uiezea «5*000

Venda avulsa:Ko Rio e Mctheior 100 relaAoa domlngoa . . 200 relaNo Interior 200 relaDomingo ...... 300 réis

Toda si correspondênciasobre a matéria referente aadministração deve ser envia-da & Gerencia.

que foram tratados por um chro-nista infeliz."A Nota", referindo-se ao pro-testo motivado pela leviandade oupela inconsciència de um de seuschronistas, usou de expressõesque irritaram profundamente osJovens militares.

Hesitando etn classificar decapangas os que protestaram,aquelle jornal aggravou aindamais a situação.

Agora, deante da attitude decl-dlda que os cadetes e aspirantesforam obrigados a assumir, ojornal em questão recolheu osInsultos que atirara, num acto deinjustificável estupidez, íi moci-dade militar.

Cadetes e aspirantes não sãoignorantes, nem capangas. Maisde unia vez os moços do Realen-go foram interpretes viris dossentimentos de, liberdade do po-vo. Mais de uma vez, o povo sen-tlu nos cadetes a vlbraoão deseus próprios Ideaes, e-m gestosmagníficos de revolta e audácia.

Mocidade assim, responsávelpor uma tradieção esplendida-decivismo e de independência, nãopodia ser insultada sem reagirimmedlata e decididamente. Foio que fizeram os cadetes e os as-plrantes, certos de cumprir umimperativo da própria dignidade.

j aquelle parlamentar — vae rheobrigar, a redobrar os meus es-fõrcos nó'sentido de defender nsmnls alevantados interesses dalavoura".

Lidos os estatutos, foi propôs-ta, por acclamacSo e eleita, a di-rectorla da Assoclaç/.o Paulistade Cafelcultores. com mandatoprovisório de 1 anno. R' a se-ííiiinte a directoria: Presidente,dr. Oscar Thompson; vice. dr.Gilberto Sampaio: l.o secreta-rio, dr. Antônio Alvarenga Net-to; 2.0, dr. Arnaldo Pinto; l.othesoureiro, dr. Plinio Aíami;2°, dr. Edgard Thomaz.

Conselho 'Deliberativo — Ar-naldo Baptlsta du Costa, JoãoSouza Campos, Antônio TJchOa,Antônio Queiroz Telles. Alce-blades Piza, José Olynlho .1 uri-oueira. Mario Lins, Mnrtinlnnode Andrade, Chrlsnini.ano Mar-Uns Siqueira, Camillo de Mattos,João de Castro Prado, RaphaclPlraja c Luiz Leite Lopes..

PESAR da orla© a-ravissl-ma qua amauça a aitua*ção dominante, a aessãoda Gamara nüo t«vo,hontem, grande movi-

mento. A votação da lei do fixa-ção de forças, reduzindo oh or-fectivoa do Exercito, também naoteve, ao contrario do que ae w-ucrava, aspectos aensaclouaes, «isso porque a própria maioria,pesando me.bor a responsablll-dado do acto reacclonarlo, sub-niettldo fi. sua approvaçüo, i-esol-veu tomar attitude ao lado dopovo a das forças nrmRdns tor-nando vlctorlo*», no plenário, aomenda Domingos Velasco 1

Muito deve ter influído, nossaresolução praticamente unanimetomada hontem, pela Cumaru, odiaourso qu» sabbado ali pronun-dou o deputado goyano, ao de-nunclar no projecto de reducçãodos effectivos uma manobra dareacção, contra o Exercito nado-nal e um jogo do integrallsmo,que precisa de um exercito ira-co para aupplantal-o com suasmilícias e tomar assim o poder.

O deputado Domingos Velas-co foi positivo em suas revela-çfies, e chegou a dizer que nesseseu jogo contra as forças arma-daa os sigmoides contavam coma collaboraçoo do general Pun-tuleúo Pessoa, chafe do EstadoMaior,

Combatendo ainda a reducçãodoe effectivos, ja se haviam ma-nlfeetado na Commissão de Se-eurançn, os deputados coronelPlinio Tourlnho e commandanteAmaral Peixoto, ambos sallcn-tando que esse trabalho permeio-so ao Exercito se concrettsuvaprecisamente quando as policiasde choque da reacção eram fortu-leejldaa.

Nos quartéis, a medida reac-ciouarla estava, por sua vez, pro-vocando protestos generaltsaüos,e contra elle se levantava o povo,que vê no Exercito o seu all'adomais respeitável, que não cou-sentira nunca seja elle massacra-do pelos inimigos do Brasil, pe-los exploradores de suas riquezasnacionaes.

A approvação da emenda Ve-lasco,'mandando qué o Exerci!oficasse com seu e-ifeclivo antigode 08.000'"

'homens) não consti-

tulu, afinal, uma surpreza, am-bora, ella só estivesse apoiada, deprincipio, pela minoria e peloGrupo Parlamentar Prú-Liber-dades Populares ,E" que o gol-pe a ser vibrado contra o E.ver-cito era tão reacclonarlo, queninguém, em verdade, esperavaconcordasse com elle a maioria,a não ser que ella estivesse dis-posta a commetter um authsntl-co suicídio, para ser agradávelaos dominadores do dia...

Quanto a esses 3.000 homens,o Exercito e o povo ja ganha-ram a partida.

Mas Ia continuam, no3 quai-tels, a ser dispensados os volda-dos, os cabos e os sargentos ve-teranos na tropa, por effeito danova política em torno do enga-Jamento o do re-engajamento,posta em pratica, pelo situado-nismo.

ra, por unanimidade, votou ho*menagons ft aua memória.

Jurisprudência em tor-no de um requeri-mento -

O ar. Café Filho havia envia*do & Mesa um requerimento,afim de que se pedissem ao go*verno do Rio tirando do Noite,atravez do ministro da Justiça,informucf.es sobre violências pra-ticadas ali, contra populares enadonaes-llbertadores.

Quando elle era votado, o ar.Raphael Fernandes levantouuma questão de ordem:

•— Oa governadores nao atoobrigados a dar Informações aosministros, porque dollee não de-pendem.

Outros allegam que ae trata deum pedido, e nâo de uma ordem.

A qucltão não chega a ser es-clarecidu, mas o requerimentonfto 4 approvado.

e os Bombeiros ——A Cnmara tinha approvado um

projecto, dlsponsando do esta*glo de t annoa oa «urgento* aju-dantes, Intondentea e prlmelroasargentos da Polida Militar e doCorpo de Bombeiro» para effel-to do sua reforma no posto e comsoldo de segundos tenente*. Oprojecto foi vetado pelo ar. üetu- _11o Vargas. Por 110 votoa contra. pjes> quando70 o veto foi mantido, c- - "¦¦

5.600 contos para a"Maria Rosa" ——

Oa funcclonarlos don Correiosestavam reclamando contra onSo-pagamento; pelo governo, dagratificação chamada "Mar!:. Ro-aa", o que não se dá desde ;|u-lho, por falta do verba. A ver-h» respectiva, de 5.600 contos,(ot afinal approvada hontem emSa discussão. O ar. Barreto Pln-to pediu dispensa de Interslldo.; ara que oa deputados a appro*vem hoje em definitivo.

A Câmara e o integra*lismo ¦

observando, no melo üo» ra*balhadores do livro e do Jor-nal, a mali accentunda dcsl*gualdade do salários.

Deixo pnra trabalhos pos-terlores, o estudo desla qiies-tão com referencia aos com*nanhelros de casns de obraspara só tratar neste artigodas corporações de Jornuui*.

Chamo, portanto, a atteu-çfio de todos os componentesdesses quadros pára « «lis-paridade existente de casn acasa, no valor da chamada

O ar. Café Filho fl»z entto um mo.

Hoje, deve eer votado o re*querlmento do Grupo Parlamen-tar Pro Liberdades Populares eda minoria, suggerindo ao gnyr-no o fechamento do lntegralla-

AGREVEDOS OPERÁRIOS DAFABRICA "S. LUIZ DURÃO»»

ADIADA PARA HOJE A REUNIÃO DA— COMMISSÃO DE CONCILIAÇÃO —

Ficou adiada para hoje, ãs 13horas, a reunião da commissãomixta de conciliação do Ministe-rio do Trabalho, que se deviater realizado hontem, afim detratar do caso dos operários dafabrica "São Luiz Durão", quese encontram em greve desde odia 25 do mez de outubro findo.

Os grevistas, que são em nu-mero de 114, mantêm-se firmes

CONTRA A RAPI-NA FASCISTA

Solidariza-se com o Co-miié Internacional o

Congresso oe ItajahyDo Congresso Operário de Ita-

jahy, recebemos o seguinte tele-gramma:"ITAJAHY, 18 (,A MANHX")— O Congresso Operário de Ita-jahy deliberou, por unanimlda-de, enviar ao Comitê Internado-nal cnti-guerrelro inteira solida-rledade na lücta contra a Invés-tida fascista sobre a Abyssinia.(a) Álvaro Ventura, presidente."

Supplenles — Jorge Lobato,Antônio Alves Valle, Joaquim Pi-res Uma. Alcino Meirelles, JoãoPedro de Souza Miranda, AlbertoWhalely, Francisco da CunhaJunqueira e Raul Medeiros.

Morto por ura omni-bus da "Viação

Central"

Homenagem a umaviador morto ———

No Inicio da sessão, o sr. Hn-go Napoleão, roferlu-se ao desas-tre acontecido, hontem, no Pa-ranã, fazendo o elogio do capl-tão aviador, Manoel de Oliveira,que morreu quando pilotava um"Corsário". Era um dos nossosmais bravos aviadores. A Cama-

DOLOROSO!Cahido na via publica o

pobre homem soifriahorrivelmente

A' tarde de hontem, a Assis-tencla foi chamnda para atten-dor a uni homem que, em frenteuo numero 20 da rua ILUurana,eslava õalíidó na calçada, grave-mente enfermo.

Chegando ao local o facultatl-vo appllcou no doente uma Inje-cçao reeonfortante, rotlrando-sea seguir, deixando o pobre ho-mem, desconhecido ali, abando-nado na calçada.

O enfermo, passada, s. aegSo doreeonfortante, fui preso novamen-te de soffrlmentos atrozes, e asua agonia offerecia aos circum-si antes, um espectaculo doloroso.

Durante muito tempo o infe-llz ali permaneceu, sem que ti-vesso abrandado os seus pade-cimentes.

At,' que, por intermédio de umpopular, condoído da sua sorte,foi o íaeto levndo ao conheci-mento das autoridades poliuinos,que providenciaram a sua remo-çfio para «m hospital, por Inter-medio da Saúde Publica.

em tomo do seu plano d» relvin-dicagões.

Na reunião de hoje da com-missão de conciliação serão dis*cutidas as razões dos grevistas eouvidas as alleguções dos pro-prletarios da fabrica, sobre osmotivos por que se recusam asatisfazer as minlmas reivindica-ções dos seus trabalhadores.

Apôs a reunião da commissãode conciliação, haverá uma as-semblêa na sede da União dosTrabalhadores em Fabricas deTecidos, a qual deverão compa-recer todos os grevistas, afim detomarem • conhecimento- das re-scluções que serão adopti«aspelo comitê do greve apôs o en-tendlmento com os patrões e osrepresentantes do ministro doTrabalhe.

A victima era um qui=tandeiro ambulante

Quando passava pela rua doBlachuelo, esquina da AvenidaGomes Freire, foi colhido-e mor-to pelo omnibus numero 734, da"Viação Central", dirigido pelomotorista Octaclllo Vieira, o sy-rio Abdalla JoBo, de 42 annos,casado e residente & praga daRepublica, numero 70.

O motorista culpado abando-nou o vehlculo, escnpndo, assim,a acção da policia do 6.° dis-trioto.

O coinmissarlo Costa Leite fezremover o corpo do Infeliz syrlo,que era qulntandelro ambulan-te, para o necrotério do InstitutoMedico Legal.

Aggrediilo a socos noLargo da Lapa

Foi medicado no Posto Cen-trai de Assistência, o fiscal daLight, de n.o 46, ArchibaldoFrancisco de Araújo, de 21 an-nos de idade, casado e residenteâ rua Nilo Penha, sem numero,em Nlctheroy, que apresentavaum ferimento contuso nos lábios,motivado por uma aggressãoque soffreu no largo da Lapa,do conduetor Humberto Patano,de 21 annos de idade, casado emorador â rua Cardoso MarI-nho n." 455

O aggressor foi preso em fia-grante, pelo guarda municipal1.631, e conduzido a presençado commissario Vieira de Mel1o,\de dia no 5.° districto.

0 auto chocou-se com— a carroça —

Dirigida por João Martins,portuguez, viuvo, de 26 annos deidade, morador ft rua AntunesMaciel, numero 6fl, corria pelarua Francisco BIcalho, uma car-roça, com oargns dlversns. Sen-tado ao lado do carroceiro Ia oseu ajudante, de nome FernandoSantos, branco, dc 38 annos deIdade, casado e residente a ruaFigueira de Mello, numero 37.

Quando o referido vehciulo Iaem frente ao corpo de Bombel-ros, existente nessa rua, um autoque trafegava, em sentido contra,rio, por motivo Inexplicável, foide encontro a carroça, chocando-se violentamente.

Em conseqüência sahlram feri-dos carroceiro e ajudante. Esteultimo recebeu escoriações nonumero esquerdo, emquanto queo primeiro ferimentos contusosno frontal e no cotovelo esquerdo.Ambos, conduzidos ao Posto Cen-trai de Assistência, foram neees-sarlamente medicados, retirando-se apôs, para suas respectivasresidências.

Accommettido de um—mal súbito—Morre um mecânico, emPaquete, quando toma*

va banho de marDomingo, &.a 16 horas, deu-se

um facto doloroso na praia daMorerlnha, em Paquetá. Banha-vn-se ali o mechanlco, ManoelFerreira, de cor branca, sollelro,com 24 annos de idado e reslden-te á rua Paula Brltto, numero171.

Em dado momento, foi o ba-nhlsta accommettido de um malsúbito e, como estivesse multolonge da praia, não foi possívelser soccorrldo a tempo pelos ou-tros banhistas, sendo elle então,tragado pelas ondas.

Mais tarde seu corpo foi retl-rado, sendo removido, numa lan-cha requisitada pela policia dePaquetá, para o necrotério.

mão-de-obra. Assim, o Uno-tyulsta, o calxlstp. o pinto-nista, o emcndnilor, o revi-sor e nté o redactor, Iodos, imsua funcçuo, percebem oide-nado» differcnles.

Cito v.m exemplo: — Jor-naes ha que pn«um ao llnolypiüla i« réi» por linha sim-

oulros pagam§0 é ató 22 réis.

Esle exemplo poderia .wapresentado com --malquer da-qnel.es de categoria rm or-dem da citação acima. r.s-colho, de propósito, o com-panheiro que trabalha cm ma-china, por ser elle, dentre to-dos, o que dispensa maior at*tenção ao trabalho, pela natu-reza e urgência do mesmo.

E não se venha contradl-tar, allegnndo que lal empre*za não é portentosa, tal Jor-nal está ein formação pois,o que se observa é em rigor,o contrario. Velhos órgãosda imprensa carioca, situa-dos a Avenida Rio Branco,pagam salário infimo, aomesmo passo que outras fo-lhas, cujas sedes não fi-cam naquella grande artéria,dão aos seus empregados or-denados melhores.

Ordenados melhores quesalário infimo I Eis a syn*these da situação.

Ninguém ignora o perigo dafalta de uniformidade dossalários actuaes. Quando umpatrão vem a saber que o vi-sinho da esquerda paga me-nos> aos seus empregados, tra-ta logo de reduzir a sommadas folhas de pagamento, semobservar que o visinho da di-reita mantém em grau maisalto o preço da mão-de-obranas suas officinas. E e is-to o que oceorre no momen-to.

E* preciso que se evile portodos os meios a rçpetiçâodesses attentados á jà pre-caria situação econômica doproletário graphico.

Urge um remédio para tãogrande mal. Onde buscnl-o?

A esla pergunta deve-seresponder indicando o ca-minho de uma nova campa-nha pela unificação de sala-rio de cada categoria detrabalhador graphico, tomau-do por base as poucas casasem que o mesmo possue umsalário menos mau.

Esta campanha pela padro*nização de salários será le*vantada no meio dos qua-dros de jornaes, de onde. na-turalmcnte passará ao nossosyndicato de classe, que, porsua vez, coordenará todos osesforços no sentido de levara bom termo a execução fiele legal das reivindicaçõespleiteadas.

SEVERINO MATH1AS

CaMu do bonde, fra-cturando o craneo

E morreu antes de sermedicado

O soldado do 1.» Regimento deInfantaria, José Martins Vieira,de cor parda, com 26 annos, via-java, num bonde, quando,. per-dendo o equilíbrio, eahlu ao solofracturando o craneo.

O infeliz militar poucos mlnu-tos teve de vida, fallecendo an-tes que chegasse a ambulância daAssistência.

Avisada do occorrldo, a poli-cia do 24.o districto esteve no lo-cal tomando as providencias pre-cisas e fazendo remover o corpoda vletima para. o necrotério.

O motornelro, regulamento nu-mero 4.13S, embora não tivessenenhuma culpa no accidente, poz-se em fuga.

AFINAI- DESM AS O AROU-SEMuita, gente andava tonta com

•/ ";,,„//fc"'„' a espantosa-condescendência pnraíío carne podre dc milhares com Q ]Ute^raiisnio que pregava

a demolirão da democracia, umde trabalhadores que morre-riun em todos os cantos domundo para enriquecer Roc-lcefiUer.

A Standard ameaçou proees-sur "A Manhã". Não proces-sa. "A Manhã" desafia a Stan-dard a comparecer peranteum tribunal popular. Nãocomparece. A Standard sóquer saber quem trouxe a car-ta, quem descobriu a suapatifaria. E por isso dá gn-tinhos de donzelfà òffendidà.Esses gritinhos da Standardsão conhecidos. São chi-que. Chique de i>olaca. Gri-tae, velha polaca, gritae, ve-lha marafona, illustrc ladra,{Ilustríssima assassina.' Gri-tae, gvilqe, emquanto é lem-po. 0 tempo corre, velha po-lacà. E o povo xc prepara pa-rã vos dar um ponta-pè nnlògur conveniente.

RUBEM BRAGA

pontn-pé no governo constituclonal e nté a conquista inopinadap violenta rto poder, sem ser umavcí slquer ineommodado pela po-lida.

Esta. em logar de vigiar essesdemagogos de língua fácil, até osprotegia c assegurava em suas rc-uniões ou congressos uos quaesdeliberavam a destruição do re-glincn democrático para substltull-o por um fascismo de arriba-cão, totalmente contrario á Inclole egunlitarla do nosso povo,sempre tão amante dn próprialiberdade.

Ninguém comprchendln por-que esses ilcnuiROgos podiam discursar subversivos e aggrcsslyospara eom o resflmien (i até se ar-mar e organizar mlllthrinentecontra elle, e não reccocrem lo-go no peito a catapulta dn lei dç

l»or toda parle cansava espeeie essa Ueslguhlflnde ile tratamcnto cindo a iiUinticlsias e Intesráilstas, chovendo pilo no lom

lio dos primeiros e pétalas deflores no craneo en» fervura dosscprnndos.

>fns já agora se sabe ao certotudo porque foi.

Quem velu dlzel-o foi o pro-prio chefe dos camisas verdesque, baixando um decreto —

eãtas linhas, pois que ninguémmais duvidará de que os integra-listas são apenas um ramo dapolicia especial, pintada de ver-de. Aquella referencia aos libe*raes I Uas tra perfeitamente acousa.

E' que não só contra os com*sempre DECRETIXO — para munlstas elles estão ao dispor danue os seus arrancassem do cor-1 policia, mas tombem contra osno a camisa e os escudos do cor- llberaes, isto é, os opposicionls-duo integralista.

Teve de vir explicar essa mn-nobra, fazendo-o, como sempre,dc modo Insldloso e pollclnl.

Depois de ter dito que probl*blu ns taes camisetas e emble-mas por que elles Iriam fantasiardesordeiros qne assim disfarça-dos Inm promover distúrbios, de-ciara se descobrindo de todo oseguinte':

"Em qualquer tentativa deperturbação da ordem, soja poríjIBERAES. eoihniünls.tns, social*listas. . FASCISTAS ou outrosnunosquer, nos ergueremos cmmassa pela manutenção da or-dem."

Acredito que, feita essa con-fissão, iiüdn mais terei de pôr nopniK»! sobre o qual vou traçando

tas, si estes sahirem do seu chó-ve nSo molha da Câmara, paratorrciiclar nas ruas ou pelo paizn fora.

Quanto a alludir a socialistas,é esta uma citação que enqun-dra perfeitamente o integralls-mo, pois que é sabido o qne nnItalia e na Allemanha fizeramos precursores dos nossos agita-dores verdes, relativamente aosocialismo Italiano c allemão.

No que diz coin o fascismo,quo o entrevistado põe como apcnnintia no rabo do cachorro sópara atrapalhar n adivinhado,nem assim impede qne adivinhe-mos a que fascismo se referi».

Foi ao do sr. Flores da Cunhaque mula bufando nn pollllen õarmado em Riicrra no pnmpn.

Perfeitamente goverrüsias e

pollcialístas essas palavras e con*ceHos que servem entretanto pa-ra desmascarar o antigo apóstoloda verba secreta paulista nn snc-cessão picsldencinl de 930.

Elle contlmTa, pois, a serviço«Ia repressão, dn reacção, dn si-tuação, em summa. O seu revo-Ineiotiarismo, a sua agitação demassas en um bluff pnr» apa.nhnr nn rede os de hon fé e comelles, como recrutas, impol-osuos cofres públicos no papel de«gente provoendor c policial graduado que sempre teve. Quantoá explicação sobre o uso e ahu-so da tal de camisa verde, ellenão explicou, despistou.

Masiifis vamos dnr aqui a v.t*dade inteirinha, todinhn. E' sn-btdo que os ntfectlvos do exer-cito foram reduzidos e qne i.mcensequeneia, no próximo mezi c Janeiro, serão íesllgndos. pr.K-l is em plena brisa, sargentos ecabos que o chefe integralistageneral Pantaleão irá caiar espeelnlinente entre os snsiveita-dos pelos seus correlisiionurinsde não servir de páo de nninrráíégua para as ambições politiciisdesse general.

Também nessa oceasiã» pode-

rá ser appllcado um grosso pa-pel de filtro no funil do Ministe-rio da Guerra, para encostar osofficiaes igualmente avessos áprova fascista nl,e então nos se*rá dada com ns milícias verdese, segundo enganosamente acre-ditam, com a tropa reduzida noseffectivos a nm potencial maljque relativo.

Tudo isso está concertado depedra n cal.

Em janeiro ou antes, si os II*beraes do sr. João Neves ou osfascistas do sr. Flores da Cunhanão ousarem qualquer coisa, ahios integralistas estarão como agunrdn-negra no Império, paraservir de quadrilheiros, ou decapitães de matto em plena cl-dade. na defesa e sustentação deum governo Integralista.

Sfas si elles não querem der-mbnr e vão até defender o go-verno actual, ellr-s que não que-rem a democracia, então ou ellesestão enganudos ou nos enganao governo qne é democráticomus vae se tornar integralista:

Dahl não lin como sahlr. nemde lado. nem com escapatórios,nem com outros e novos despls-

- lamentos.| A prova indiciaria tle que ver-

de é a situação offlcial, nós a te-mos na complacência desta pa-ra com a demagogia integralls-ta e na recusa do pedido de ur-gencla pela maioria na Câmara,para discutir isso mesmo, essaconnlvcncia do governo com osplanos integralistas.

Todos sabem que o ministroRáo projectou um partido comestatutos integralistas ou fascls-tas, purtldo que por isso mesmomorreu na casca.

Expostas assim as coisas, en-gane-se quem qulzer com o integralismo que está conspirandopara demolir o regimen mas Asplantas e nos offlclos do própriogoverno, do qual já é uma po-lida de caça e de choque oon-tra llberaes, socialistas, alllan-clstas, eommunlstas...

Nem é para outro uso que sevolta no preparo do ambienterelativo ao extremismo de íiiilzPrestes nos mesmos Jornaes ecom os mesmos recursos da pri-meiru investida.

Apenas agora já deu nn vistao não pégn mnls essa políticade espantalho e de lnsldias po-liclallstas.

MAURÍCIO I>E liACERDA

TENTOU ASSASSI-NAR 0 |SF|0

Mas deante da policia ocasal declarou que setratava de um accidente

— E o commissariomandou=o em paz

Hontem, pela manhã, appare-ceu no Posto de Assistência daPenha, o empregado do coinmei-cio, Joaquim dos Santos, de 16annos-o casado, com d. Carollnaaos Santos, ambos residentes &rua Guapore, numero 28, cm Erazde Pinna.¦ Joaquim, que apresentava doisforimentos produzidos por bala,um no hombro e outro no braqodo lado direito, ao ser medicadodeclarou que fora ferido por umseu parente.Todavia o facto foi levado aoconhecimento do 21.» districto,cujo commissario, Lourival deAlcântara, conseguiu apurar quea autora do attentado lòro d.Carollna.Deante disso, Intimou o casala comparecer ao districto paraesclarecer o faeto.Lé. chegado, Joaquim declarou

que, quando examinava uma pis-tola, a mesma disparou indo osprojectis attingll-o. D. Carollnaconfirmou a declaração e ae-cenlouou bem, do que a armadisparara duas vezes.

Apezar da declaração da vletl-ma no Posto de Assistência, eainda dos dois disparos segui-dos, o commissario mandou ocasal em paz.

ESQUECEU 0 BI-LHETE NO BALCÃOE voltando para rena»

vel=o foi insultadoEsteve hontem, á tardo, emnossa redacção. o estudante d»medicina Nilo Peixoto, qus rfila-

tou o seguinte facto:— "Entrou na "Casa Gulinn-rães", conhecida como "Esquinada Sorte" e comprou nor 17$5i'0um vigésimo do prorilü de 2.000contos. Em paganictffò deu E0$.recebendo o devido troco. Aochegar na rua, lembrou-se quenao trouxera a fracção compra-da. Voltou incontlnente, recl.i-mando-a do empregado que o at-tendera. Este respondeu-lhe hru-talmente, chamando-o de tolo.Trocurou então, falnr ao gerenteda casa, — continua o sr. NiloPeixoto — sendo nlw obstndopelo referido e-mnrçK: 1", quoproferiu os mais pesados Ir.sul-tos".

O nonrliynleo Nilo Peixoto dei-xou netóa redac.rílo, affl-ui .mioque Ia dlrecir.men:e nn rii-trictopolicial apresentar queixa,

li**&

Page 3: V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf · que estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno

.Vo'.

Terçi-filri, 19 de Novembro de 1935 • nfWlfitf

CARTA A UMNACIONAL LIBERTADOR

(ESPECIAL PARA A MANHA)

Dyonello Mnohiulo:Antes de mnls nndtt, um nbrti-

ço do oongrntuInçnoN, ('.umruiu-iiicoi-a pela torta quo to livroudo Inti-crir tão cetlo o slnucloconstituído pelos hhiIoh ^dvniii-ilmuirliiH Itlpoll, Mnrlo Couto• Appurlelo, i'iiii|;iaiilli|<;Ai'H po-Ia demonstração quo fi i-wm mar-tyrologlo de quo nm nossos pa-i.os os homens ainda estão, no-mo aempro eullvoruiii, na oan-cha em bem dia Pátria.

No Norte, tle ondo acabo doehcgat', fui testemunho do quan-to ctilou fundo n sollilitrleiliulogaúcha traduzida nn tua ottltu-de guapa o leal, A litihlannda.meu patrício, estava descrente outfi deconflada comnoseo. Ellapensava do nos como uns bar-baros, com uma Inclinação tortaedpeõlal pelo nrchelo da Re-publica.

O obelisco trunsformára-sc emtymbolo nosso, pura todos os ef-feitos.

Mas tu foste preso, o, comoum bravo, te apresentas!» nntoaquellés guaclios que Rimais ll-veram autoridade para julgar unipuro-sangue como tu. E o quetu dlsseste, Dyonello, a Imhlana-da ouviu o comprehendou. K tique ella comprchcndeit, foi. o«ufflciento para redimir o nossopovo. no seu conceito. Percebe-ram todos os nortistas q"uo misrfio somos o que alguns patríciosse encarregaram, «pela sua bar-l-ara voracldude, de fazer crer.'osiemos oeslm.

E quando Rubem Braga ou-riu de ti e transmittlu ao Bra-ull Inteiro aqulllo dc quo nãoíatfcvtamos mais dispostos a pe-tear por causas que nilo eramM do noa«o interesse do povomacho e decidido, de povo que-•ont* entre seus filhos um LuizCwlot Prestes, tudo mudou in-'«Iramente de figura a nossorespeito. *

Hoje, elles nos amam mais doqu* nunca, porque snubem quente estamos de poncho emma-lado, ainda uma vez ao seu la-do, dispostos a reeditar todas asvelhas patriadas em beneficio deum Brasil que será de todos, me-noe dos que o levaram a esta si-inação. Menos dos Florea daCunha, dos Ney Wledmann e detodos os Florea da Chtnha e NeyWledmann que nos "Suprimem,que nos explorem, que te pren-dem, que acham necessário se-pregar'da sociedade jim homemcomo tu'.

O finado Apparlclo foi quembem definiu essa situaçSo humi-lhante para um povo que contaem nua historia com movimen-tos da mareia do» que tivemos:"Einqtianto nm Flores da Cunhaoecupa o palácio governamental,uin Dyonetlo Machado vae paraa Correcção!"

Quem te manda para a Corre-cçao, Dyonello? Ora, o Calllgulapatrício, cujo grande pendor pe-Ios matungos obriga-o a desejaruma so cabeça para todoa osHAcIonal-llbertadores, afim deque o machado de eeue -PedíoBorges não tenha multo traba-lho. Vm Flores da Cunha quecompra, pelo Banco do. Estado,as-- dividas do» fazendeiros" quelhe são' odiosos, pana. oom wnest-ças de 'penhora entrenal-o» j>ar-idarlamente. Um Flores da

[¦"unha que já tomou quael trin-la mil contos doa fazendeiros —quasi todos virtualmente «urul-nados hoje em dia — para con-ütrüir frigoríficos do Estado, masque, por Imposição de seus pa-:rOe«, esses mlsters deshumanos,mantém oquelfe grande riquezainteiramente 4 mercê doa írlgo-rlflcos americanos.

Cm Flores da Cunha que en-irega todas as riquezas do Es-tado aos tubarões do Armour,do Wilson, do Swltt, da Bondand Share, da Sudan, • se atiracontra o Lloyd Brasileiro porconta da Mtanwltch, oom a Cbr-bonlfera-.

Um Flores da Cunha que, pou-oo tintes do movimento tle .'10,provou no Hnnado não ter mal*de 180 contos e, hoje, truns-corridos a-peniu cinco anima, 6vinte vezes mllllonarlo! Um cul-Htiuln cujo irmão, por elgiutl quesenador, foi o mandatário do tru-elilnmonto do nosso itlpoll, è omonopolista da balança do Ar-motif o iirepara-so para, comba-ter o hiiI brasileiro eom uma ne-goelata Incrível de ml estrnngel-ro, Um Flores da Cunha que, solhe tivesse* dado aloe, JA te te-ria, passado a gravata colorada,do orelha a orelhn.

Por mãos do quem vnea parna Coi-recçfio, Dyonello? Ora, po-Ins mftos de Ney Wledmann. PoIhbom, sabes de um detalho da vi-da desso cuhco fiel daquelle Fio-res da cunha e de sous Inoltn-tus? iDesso provisório da magls-tratura? Dessa physlcamentoaustera blague que te julgou In-digno da liberdade, preclsamen-te pouco depois do líiwia ettoon-trar de criminoso nas mioscheias de «tngue de um CamilloAlves? Desse pi* solicito aos de-lírios calllgulescos do pttttrao?Noy Wledmann, meu grande pa-triplo, foi juiz de comarca naminha quercncla, o mesmo rln-cão dos dos Flores da Cunha,nquella heróica o nunca vencidaHanfAnna do Livramento. K* dula quo o conheço, Dyonello. E,por isso mesmo, posso aquilatardaquella austeridade de pavão,mas de pavão cujos -pés estão naalma,. Porque, Dyonello, essemcretlsslmo juiz, eeso magistra-do opprlmiilo ao immenso pesoda própria pompa, tinha os alu-gticls do sua casa pagos pelopartido dos Flores da Cunha!Sim, elle, um juiz, morava porconta de um partido, por contado qual, ainda, te julga por simesmo.

Eis ahl, Dyonello Machado, oque represente, combater o lm-perlallsmo em uma terra onde ogoverno 6 lacaio delle. O que re-presenta combater o fascismoonde a Mazhorca provisória 6governo e o integralismo é ai-liado delta.

Eu estou comtigo, conipanhcl-ro Dyonello. Sou solidário com anobre coragem de que estás dan-do tão admirável prova e, aomesmo tempo, ensinando ao po-vo do resto do Brasil que o povogaúcho 6 porte delle e poi* issomesmo está soffrendo, ntas semlargar a rédea do pingo e a ban-dolelra do mosquetâo. Que os sol-dados que Prestes conduziu pe-lo paiz inteiro aguardam apenasa voe do chefe. Que o nosso sei-viagem "tlblbl" espera na gar-ganta- a hora da cuerada. A ho-ra de nos rehabililarmos dessapisada de poncho que é tua pri-sSo,

Aquelle "upa" que o mundose acostumou a admirar, aindavae assombrar. Porque, dessavez, Dyonello, elle não será pa-ita "ellos", mas para o groprioguasca reuno que vae carregai-a liberdade na garupa, com omesmo orgulho com que carregaum china de primeira. Com omesmo .Orgulho que <= todos ó»

guascas temos'de um-ohéfè'co-mo tafr como^Prestes,- ou^que>>ti-vemos de um authentico caudi-lho oampelro, como o velho tro-peiro Honorlo Lemos, aquelleque morreu de miséria no rabo doarado, depois de muito ter cor-rido a pellego esse mesmo Fio-res da Cunha.

paciência, Dyonello, essa cha-petonada ainda será. nossa!

Este abraço que um gaúcho,do sector mais Importante da lu-ta nacional-libertadorta, mnndaa outro, no sector mais perigoso,vale bem por uma affirmaçãode fé no futuro que nós mesmo."ensllharemos e domaremos semprecisão de amadrlnhsadores semvergonha.BBNJAMIN SOARES CABELLO

VAE SER ESTABELECIDO UM CONSELHO AUTO-N0M0 NO NORTE DA CHINA

PBK1N, Tia Shangai, tS (TJ.p.) — O general Japonês Drd-bani exigiu que fossem nomea-doa conselheiros nipponlcos, parajunto do governo autônomo donorte da China, de accordo coirio que- Informa o ar. IWao Chel-Tln», governador chinês da pro-vlncla de Chahar, que desmentiuque houvesse' asjelto aquelíasentendas, mas faz ver que achainútil m resistência, "pois jd hon-tem A, noite, os Japomeies concen-traram uma diviâio em ShanHsit Ruan, preparando s* paraíesipaxshar forças pela estrada de«•otsln « d» Peklhg".

APOSIÇÃO

actuol do sr.Vicente Rio i vmexemplo eloqüente pa.r» os lntellectnas e ho-mens que integram as

uiMunadaa profissões liberaes.Professor de direito em S. Pau-te, advogado de nome, sem du-rida latelllgente e capaz, o ar.S*Ao, entretanto, nunca deu £ suolateUigencia outro sentido queuie fosse o de trabalhar para asforças que dominam a riqueza,.advogado, o sen partido em orias boas causas, bSas no sentidodós bons honorários. No sr. B£o«ymbollza-se admiravelmente oiiie um economista chamou, cer-ta íetta, de "trabalhador impro-dactlvo". Trabalhador porque(raballia; Impraductlvo do pon-to de vista social, porque o seupapel é discutir, deitar abaixo 11-rrarina para sustentar os pontosite vista que são os dos clientest»« ditados pelos patrões.

Porque a sina do trabalhadorimpraductlvo »'• esta mesnui euSõ pode ser mnls triste: comoprofissional elle faz ou defende'» que o cliente ou cohtvactantodoa seus serviços ordena.

Quando é chamado vara oc-cupar cargos públicos, son fim-cçáo é praticar e legalizar osactos que as forças dominantesie {lutam necessários á sun r-xis-tenda e organização.

Veja-se, por exemplo, o papeldo sr. Rio na pasta da .lustlça.

Professor de direito, dcmdern-la e liberal confesso, a elle, cn-ii-etauto, devemos a lei monstro.ou ofíeusi.-s mais tristes ás li-berdodes democráticas, as ex-pulsões injustas.

Como se explica essa inrolie-renda? Explica-se- facilmente:rláo i o typo do intellectual cioprofessor que trabalha parn ser-\ir a clientes ou a patrões. A in-tulligencla que elle possuo nãolhe dá direccão, sentido, irteolo«lu. Só presta paru servir conforme lhe ciicomiiieiulain.

Esse 6 o destino tniirlcu o ml-seravel ilo homem intclllgentporém, púo pura toda obra,

Accrescenta a. informação dosi\-Htolaó-Cheng-Ying;'"•Entrando em negociaçOesoom6'general Dolhara,- e-com o com-mandante,Tada, da vanguardajaponeza, obtive a suspensãotemporária da "marcha sobre.Pekln e Tlentsln".

Accrescenta o governador deChahar que o general Dolharaexige autonomia para as provln-elas chlneza de Hopel, Shantung,Chahar, Shansl e Sul Yuan, em-bora continuem ellas sob a sobe-rania nominal do governo nacio-nalista de Ranking.

PEKIN, 18 (Especial para AMANHA) — Em Tlen-Tsin, foinoticiado que no Estado deMandchukuo decretou-se a raobllisação geral.

"Prestigiemos PedroMotta Lima"

(Conclusão da i> pagina)faria A MANHA recuar da attl-tude assumida. Mas a amoaçanao surtiu resultado pratico, por-que o Jornal intensificou aindamais a campanha. Em vista dis-to, ao invez dé proceder oomo fide lei, chamando o director doJornal fl. justiça com o pedido deexhlblçno de autographos, a Stan-dard OU lança mílo de uma chi-cana, pedindo á policia a abar-tura de um inquérito para apu-rar a procedência de documentosdlvulgrados pola A MANHÃ. Ora,trata-se, evidentemente, de umamanobra ou de um golpe que aempreza pretende dar na leg-ls-lação do paiz que regula a li-herdade da palavra escrlpla,pois, deixando do chamar a res-nonsabllldade permite u justiça— como determina n lei — o au-tor do que elles reputam ealum-nin. ou injuria, »s magnatas daStandard visam fugir ã disous-sito do fneto deante dos repre-sentantes da Justiça.

Cliíiniiulo pelo policia, PedroMo-tta. l.iinn compareceu ít pre-sònca do 1." delegado auxiliar edeclarou a sua posiçito irredu-ctivel, assumindo inteiíral res-poíisabllldádo das publicações fei-tas pela A MANHÃ e recusando-se a delatar — como quer aStandard Oil — as pessoas de queso valeu a reportagem do popu-lar matutino para colher os ele-mentos com que accusbu a em-preza petrolífera.

Ao bravo e brilhante directord'A MANHÃ, "O 'Homem Livre'!',liypoUiBea absoluta solidariedade.neste cago, mllooando-se no seiílntío na defesa dos interesses ¦*dos idoaòs das massas popularesdo Brasil, contra todos os seustniniifyori e cxplpVádprçs.

I Ao prol ii tar tado e nn povo cm¦ èreral; o M0 Homem Livro" frizIpm vohemetit«?"appollo no sontidoIde prestigiar em toda linha, porI Iodos iis meios ao seu alcance e'em iodo terreno, o destemido lu-| tador das- llberdedés deinocrátl-TI eus quo ''¦ Pedro .\r..f la T.im.t.

HOMENS E IDEASA desagregação da politica dominante

precipita-se. E nesse rápido processo, comoem todos os períodos de decadência, nada sesalva, nada se aproveita. Vivemos uma da*quellas horas nas quaes o historiographo,sendo ao mesmo tempo o philosophc e o ar*tista da força de um Taine, perderia a espe*rança de encontrar entre os escombros o quesorrisse á sua preoecupação do bello, no tra-gico ou no sublime. Nem um gesto que mar*que as personagens deste fim de acto em"smorzzfmdo". Nem um lampejo a quebrar amonotonia do crepúsculo. Do lado da noite,as sombras perpassando na agitação phan*tasmagorica. Tal como se mudam rapidamen-te os scenarios, sob o surdo rufar de tam*bores.

Referindo-se ao seu campo de activida»de e á suá pobre comparsaria, já o sr. Oswal*do Aranha tentara uma definição; o desertode homens e de idéas. 0 deserto sonhadopara o ensejo de reviver, como aquelle quetambém fora tentar a sorte no mundo das es»irellas — "o ultimo varão sobre a terra".0 plagio de Roulien, numa comedia politica...

No hemispherio onde anoitece vislumbra*mos, realmente, um prestidigitador ataranta*do, sem encontrar sahida para as "mágicas

bestas". 0 sr. Getulio Vargas tentando apru=mar=se por entre combinações de pura intri»ga. 0 sr. Ráo, de nariz obtuso, empacado naposição que suppõe um repositório inesgota=vel de prestigio. Ministros palermas. Estra=tegistas sitiados na sua incapacidade, ven*cidos pela própria estupidez. Bancadas par*lamentares constituindo pequenos rebanhos,ignorantes da sorte que lhes reserva o diade amanhã, olhos espantadiços, no tropelsem rythmo, tangidos como irracionaes. Umaimprensa reaccionaria tentando em vão es*conder a crise num sensacionalismo dispa*ratado, a ensaiar provocações imbecis, jáagora convertidas em propaganda dos diri*gentes populares e de suas organizações.

. Do íado opposto, o panorama é outro.Multidões conscientes què se põem: já ernmarcha, escolhendo o seu caminho. E figurasde chefes que se agigantam na confiança dopovo, homens surgidos mesmo do seio dasmassas, a falar a linguagem que ellas enten*dem e estimam, a interpretar as suas aspira*ções, a sentir e pensar o que ellas sentem epensam, a organizadas democraticamente naacção crystalizadora de todas as energias,não se podendo mais separar a vontade doscombatentes da intelligencia dos leaders.

Sob o clarão promissor de um dia emque os pesadelos do Brasil se dissiparão, re*cortam*se os grandes perfis. São homens au*thenticos, portadores de idéas que signifi*cam o recomeçar da vida. A' frente dos no*vos titans, um guia da clarividencia e do va*lor moral de Luiz Carlos Prestes, o generalque nenhum outro venceu, o brasileiro dedi*cado inteiramente á causa nacional o cida*dão que nunca mentiu e jamais faltou aseu povo.

Prevendo a confusão destes dias, annun*ciando a inconsequencia dessa politica demystificações, já o glorioso soldado apon*tara a única sahida; a pratica da democra*cia mais ampla, num governo popular; a li*quidação dos methodos feudaes, predominan*tes em nossa economia agraria, e que entor*pecem o desenvolvimento do paiz; a liberta*ção do jugo imperialista, graças á audácia

revolucionaria que mobilize e oriente as for-ças capazes de sustentar a todo preço a inde-pendência do Brasil.

Os agentes provocadores assanham-se.Inventam conspíratas. Deturpam documen-tos. Attribuem finalidade nebulosa ao movi-mento que se definiu com a maior clareza. Ecomo acreditam o communismo um papãoaterrador das creanças de todas as idades,insinuam que o programma de democratiza-ção disfarçaria apenas o propósito de umsurto "extremista".

Sabem os brasileiros, entretanto, queLuiz Carlos Prestes nunca lhes mentiu. Ellepoderia ter vindo na farandula de 1930. Cor-reria á esplanada do Castello e lançaria umaplataforma, tendo em mira trair-nos. Nãoagiu desse modo. Sustentou seus pontos devista, bracejando contra a corrente. Ora, essechefe nàc nega, não negou emi qualquer tem-po a sua convicção marxista-leninista. Seobjectivasse no momento a implantação deum governo de soviets aqui, por certo nãoo oceultaria, além do mais pela razão de queum regimen dessa ordem requer a disposiçãodas mais largas massas, a decisão pelo me*nos da grande maioria do proletariado das ei-dades e dos campos. Como f undal-o sem queo povo quizesse, sem que as camadas pre-ponderantes da população soubessem, antespelo contrario, mantendo-as itludidas?

Se Luiz Carlos Prestes concorda com aformação de um governo popular, dentro doprogramma de ampla democracia como é oda A. N. L., ninguém terá o direito de dizerque elle nos mente. Os communistas, em to*dos os paizes (são exemplos typicos as alli*ancas de acção commum na França, na Hes*panha, na Bélgica, na Inglaterra, etc), for-mam ao lado de qualquer partido que luteconcretamente pelas liberdades populares,contra o fascismo, contra a guerra, contrao imperialismo. Sem abjurar de sua doutri*na, mas por força delia mesma, con*corda Prestes com uma frente única detodos os brasileiros que se^espeitem mutua*mente e desejem trazer sua pátria a um ni=vel político superior.

Será a victoria do communismo? Não.Será a opportunidade de todos os cidadãosdizerem o que pensam e o que almejam. Seráa quebra dos embaraços oppostos ao nossodesenvolvimento econômico. Possibilidadede industrialização, que a condição de semi*colônia impede. Alphabetização, culturadas massas. Emancipação do jugo estrangei*ro. A nação brasileira attinge á sua maiori*dade e quer dirigrUse por si. E essa é a solu*ção que Prestes aconselha e para a qual nosofferece a sua experiência de lutador, o seuenthusiasmo de apóstolo, a sua capacidade deorganização e de commando, provadamenteinvencivet

Se milhões de libertadores o acompa*nham — formando Com elle não só commu*nistas, mas socialistas, republicanos, demo*cratas, liberaes, catholicos, livre*pensado*res, patriotas não filiados a qualquer parti*do — é porque esses milhões de libertado*res verificam á sua vanguarda um punhadode homens resolutos que se batem por idéasdefinidas.

0 deserto que desconsolidaria a nacio*nalidade, esse vae ficando para alem do me»ridiano da historia vivida. Pertence quasi ao'passado. Descamba para uma noite sem fim.

PEDRO MOTTA LIMA.

Iniciado o bloqueio econômico contra a ItáliaGENEBRA, 18 (United Press)

— A Liga das Nações iniciouhontem á meia-noite, uma eam-panha econômica ostensiva con-tra a Itália, na primeira tentuti-va que se realiza no mundo in-teiro para sustar o prosegltiincii-to de uma pueri-n c de uma smi-grenln carnificina.

Cincoenta potências repre-sentadas na Liga. pelo menos, de-veriam recusar permissão paraingresso atravez dos seus por--tos, de artigos de procedênciaitaliana, após « meia-noile.

"As sedas italianas mandadasás casas de Paris, deverão serTmcllidns dc novo ;'i fronteirafranceza. As autoridades ndun-neiras de Soutliampton recusar-se-ão a admittlr ns garrafas deChinnti e de outros vinhos pe-ninsulares destin dos ans res-taurautes de Londres. l)c Shan-gai á Cidade do Cabo as fruetase os azeites de oliveira da Sic!-lin. não terão permissão para cn-trar ti trave/ das alfândegas, si-mullancninenti: cincoenta numais paizes deveriam sustieráleçti remessa pura a lloüa dos go-nern-i de nus iieíõssltiirínpi a^cámisás-yjrçías que invadem aEthic-piu'. \ 1M.1la7.ia briloimJc-asuspenderá a venda dc hnrracliíipura a fabricaqão de pneumatienspara os aulotnoveis que levamtnutilcõps 1I1. Krylhréa. ?emc-

lhante determinação será adoft-tada pelas índias Oricntaes hol-landezas. A Yugoslavia, o Iraq co Egypto recusarão cavalios, mu-Ias, cornelios. alimentos em con-serva que dão necessários para titravessia das regiões muntatiluisas da Abys.sinhl.

O Canadá impedirá a venda d."produetos de nickel indispcnsM-\cl paraj ns maniijões de guexnc a União <ios Sv.iets impedíriins vendas de .Manganez.

Quando se abrirem ns lii.Is.ishoje, dc Ztirich a Buenos Aires,não haverá fundos disponíveis

para o governo, as companhias eus indivíduos italianos. Os mo-radores italianos que procuremimportar trigo da Uumunia oulãs da Austrália não encontra-rao meios de obter ersditns com-níerciães para irinla, noventadítis, ou mais.

Pode dizer-se que estão eiucheque a ustrucüita du nuyão ita-Muna, o sr. Uenito Mussolini co regimen faseista, .porque si lo-grar suecesso ó programina das.síinee.õcs, conseguindo humilhai-a Itália, será imprevisível a ma-gnitúde dos resultados desse pro-i _

; «w^fpiiiiiípifíS¦ ^ffi^wL «-•-" ' ':'i^ir'<jL^n\ ¦¦c.^y>^Smmmm^'':''''-'-:,--:*-:'

Av. Rio Branco, 117 - .1." nnd. - «Ua r.líl (KtWicIo do "Jornaldu ComuKi.ciu»"

gramnui. Está em cheque o futtt-ro da Liga das Nações e da se-gurança collectiva. Em chequeestá o futuro du Império Uri.tannico, porque si o sr. Mimo-litii derrotar a Liga das Naçõesa Ilalia constituirá uma anteaQapermanente ás communicnçôcsda flrã Bretanha com o Meditei--rr.nco, que é considerado comrazão a veia jtigükr do Impe-rio. Km cheque, ainda, está apaz na Europa e no mundo, poisninguém sabe si as saneções jàoproduzirão, ao cabo, a extensãodo eonfüeto italo-ethiopico enjuma conflíigrauão mundial.

A AGITAÇÃO KM TiOM\¦ r.OMA, is (l-.P.i __ As au-lOi-idades ad optaram severas me-(lidas afim de impedir íis projb-iíliK'ns demonslracOes de pro-testai nestn capital e c-m outrasr-idades da Itália, nas quaes de-

ivvorâo tomar tmrte niaiside doisI milhões de estudantes,

Diversos éontlnçentes do exer-! sito resiil.ir, infamaria.- bersa-. ffltei-I, ciirabinóiros o pòliciaòsei--tnbcleeer'am uiii cordão duplo! om todas ns ruas que conduzemIn P.riuja de Hespãnha. onde estãoI Installiidos o Consulado rieral d.-iInglaterra, o.s bancos o as casasoomnievclap.il britárinicas.

Ao meio dia foi dobrada o.I guarda da Embaixada ingolza,

PXPiirnMno 10 vo0 GOVERNO POPULAR (IV)j

A uciuiil crl.se políticaveio demonstrar a necossida-de de termos a frente tios ne-goelos públicos um governopopular, um governo «jue, re-almentc, encarne a vontadesoberana do povo.

As crises políticas a quefreqüentemente assistimossào o produeto lógico e na-tural ilo regimen de inteirae vergonhosa submissão nosinteresses extrangeiros, im-plantado em nosso pai/, por(ielullo Vargas e seus tmlcces-sores. KHus suo o reflexo (Lis'controdlcçAes e nntugonís-mos violentos dos grupos lm-perialistns que se entredevo-ram na disputa encarniçadadn monopólio das riquezasdo Brasil. Ellas são o intliccmais nítido,.mais claro o,por isso mesmo, mais rçvnl-tante da nossa • situação dcdependência cm relação . aosexploradores extrangeiros dcnossa pátria.

A política dos governos nn-ti-nticionaes e unti-populurcs,Como o de Getulio, nunca sefaz no sentido dos vcrdiidci-ros e legítimos interesses tiopovo e da nação, mas exclti-si vãmente no senlido dos in-leresses dos magnatas ingíe-zes, norte-americanos, etc'.,que os upprimem e tyranni-zam.

Getulio arruinou a lavou-ra, arruinou a industria, ar-minou o commercio, aug-jiientou a miséria das massastrabalhadoras, anurchizou tisfinanças e a administraçãopara resguardar dos riscose effciios da crise os interes-ses extrangeiros aqui rndi-cados. Desamparou .1 luvou-ra, mas cm compensação deuaos grandes bancos contro-lados pela alta finança inter-nacional o celebre reajusta:mento econômico c deu tiosRothscilds a famosa encampa-ção dos bônus paulistas. Des-amparou a industria» mas emcompensação deu aos Esta-dos Unidos o vergonhoso tra-tado de commercio, ainda emdiscussão na Câmara. Des-amparou o commercio, sobre-carregando-ó de novos impôs-tos, mus em compensação re-solveu em favor dos inte-rêsses extrangeiros o caso dos"congelados" aqui existentes.Augmeiitou 11 miséria dasmassas trabalhadoras, mas cmcompensação protegeu escan-dnlosamentc as ladroeiras dosSimonsen e presenteou Nu-ma de Oliveira com a nego-ciata em perspectiva, da con-signação de quatro milhõesdô sacens de café a HmtlR'and e Cia. Durante Vi ncoaffnòs^'"Gètúlio"' h;a"o"'loinóiV —u; não ser no papel — umasò medida' que, de facto, be-neficiasse o povo.

As poucas leis de assisten-cia social que temos; 011nunca foram executadas* ouforam ostensivamente desres-peitadas por elle. Seu con-tacto com as massas famintasfoi sempre atravez de suaferoz policia-politica, que sóno Dislricto Federal absor-ve, para seu custeio, a ba-gatella de 40 mil contos an-nuaes, arrancados ao couroe ao cabello do povo trabti-lhador.

Nâo esqueçamos de qüo ogoverno de Getulio foi o go-verno da creaçâo das policiasespeciaes, armadas'até aosdentes1 de todos os engenhosda morte e da destruição", pa-ra massacrar a '"canalha" • epor isso mesmo foi o goverrno do. assalto e da depreda-ção dos syndicalos, das cha-cinas em- plena rua,., das . prirsoes, deportações e ftizilamen-tos por atacado de militantese luctadores proletários e po-puláres,

Sem base de massas, semraízes na consciência nacio-nal, intima e estreitamente

vinculado á obru iinmorui otruhldorn da defesa dos in-leresses do imperialismo, ogoverno de Gelnllo é um go-verno, por isso mesmo, semconsistência, sem alicerce, aosabor das dissensoes è dosantagonismos de seus amosextrangeiros. A sua desagre-gação é uma resultante doformidável Impulso que temtomado, nestes últimos tem-pos, o movimento nacional-libertador. Um governlchodesses, desacreditado, desmo-ralisatto, é claro que teriade soffrer rapidamente os ef-feitos e conseqüências dapressão dc massas oriundadaquelle movimento. A avu-lanche libertadora foi a pe-dra que rolou du montanha eque, a sua passagem, fatal-mento teria de arrastar, co-mo está arrasando, os cogu-meios que se oppuzesscm tisua marcha vietnriosa e tri-umphul.

O primeiro resultado po-,sitlvo da campanha da A. N.I.. foi justamente esle: des-mascarar o governo de Ge tu-lio. revelando aos sectores daopinião ainda illudidns porelle o seu caracter mystifi-cador de agente tlireclo duimperialismo.

ll segundo residindo posi-livo da canipanh:) da A. N.I.. foi o de afastar dé Gclu-lio os elementos popularesde maior prestigio; que, porhesitações explicáveis pelasua origem, ainda o apoia-vam, apezar de Indo: os "te-nenles", os principoes chefese caudilhos dá pequena bur-guezia revolucionaria, os"leadi-res" operários ludibria-tios pela demagogia e pelastapeações do .Ministério doTrabalho, os remanescentesda AHitinça Liberal que, des-te ou daquelle modo, achavamqüe

"Getulio era sempre tiie-lhor do que WashingtonLuis", como si ambos cgual-menle não prestassem e as-sim por diante. Graças ácampanha tenaz e perseve-rante tle esclarecimento dasmassas feila pela A. N. L.,não foi possível o accordoentre tíejulio e a minoriaparlamentar.

Afãs, exaclanicnle por seressa a situação, é que o go-verno de Getulio nos offere-ce, neste momento, o maiorperigo: o perigo de umatrnnsacção, de uni . conchavoaberto c declarado com osintegralistas como o únicomeio de impedir, num derra-deiro esforço, a. victoria daiH«m':;!ibe!'útdoi!.a. . :'.;v -;¦-.,

•'IC-ilcssòs inslantt''s'"de''e.i"(-sé poínr'ca'agiiVlit,'

"cin^qu^eV

governo da ólygárchia domi-nante vacilla em seus pro-prios fundamentos, que a a-meaça da dictadura fascistase torna mais perigosa. E'por isso que, nessas horas, to-da a nossa lueta contra o in-tegralismo deve redobrar doenergia, de maneira a nãopermiltir que elle se aprovei-te da confusão reinante pa-ro.. com as armas que o pro-prio governo lhe fornece, a-poderar-se, com a cümplicidá-de deste, das rédeas do po-der.

¦ Em situações graves comoa que estamos atravessando,«osso dever é luctár sobre asduas frentes: a frente anti-getulista e a frente anti-inte-gralista, de maneira a evitarque se opere a juneção ilessasforças do inimigo e a fazercom _ qtle as massas compre-hendanv que a única sahidaque consulta a seus interesses,que a unica! solução para acrise é a instauração de seupróprio governo, do governodo povo, do governo nacio-nal popular revolucionário,a solução, em summa, que lhedeu, em seu memorável ma-nifesto- de 5 de Julho» o gran-de Luiz Carlos Prestes.

CrisenoSSaíõ!Pragorosatnente derrotada, a

Mesa.O sr. jMedeiros Netto atacou a

Câmara dos Deputados, mas nãoconvenceu os seus pares.

O Senado Federal, ao contra-rio do. que costuma a suecederdiariamente, viveu, hontem, in-stantes de l»tensa agitação, queserviram para mostrar, ate certoponto, o desamparo em que seencontra o "situacionlsmo"'. 110caso de uma crise" politica seria.

Narremos singelamente o ia-:cto:

Km agosto de 1934; aceumn-lando as funeções de Senado, deaccordo com as Disposições trans-itorias da Constituição, a Cama-ra dòs Deputados promoveu umrigoroso concurso para preenchi-mento das vagas de dactylogra-phos existentes na Secretaria doSenado, recem-organlzada. Emvirtude desse concurso, os candi-datos classificados,.mas não apro-voltados por falta de logares,— foram numerosos, tiveramos seus esforços premiados pe-la lei n. 46, de 37 de abrilde 11)35, cujo artigo -lo ¦•bzãvaexpressamente: "Nos- carpto.r ini-ciàes que vagarem ou que vierema ser creados nesta Secretaria,,atC- dois unnos apôs a àpprováçiYpdesta lei, serão aproveitadosobrigatoriamente, na ordem darespectiva classificação; os can-didatos habilitados nó ultimoconcurso realizado na Camàrudos Deputados^ Nada mais. coui-tatlvo, nada mais justo, que nm-'parar 0 sacrifício de moços quetinham se revelado habilitados;competentes pura exercer nmcargo que não lhes pertenceumeramente por ordem de classl-tipação,.Contra essa lei, entre-tanto, levantou-se a Mesa do Se- |nado que, para premiar parou-'

tes e domésticos dos srs. Medci-ros Netto, Cunha Mello • Waldo-miro Magalhães, qüe decidiu m-validar o concurso, e por conse-guinte, ferir semcerlmonlòsa-mente o direito 4e quem os pos-suia, protegido não sfl por umalei; mas principalmente; pelamais comesinha justiça. Comba-tida pelo senador Thomaz Lobo,desce da Mesa o sr. Cunha Mel-lo para forjar uma doutrina queannullarla os effeitos da lei quemanda sejam aproveitalds paraas vagas a se darem, os oandi-datos habilitados por concurso.Vehementemente refutado pelossenadores Abel Chermont VillaaLobo e Costa Rego, vendo pe-rlgav o êxito das suas preten-ç3es, o sr. Medeiros Netto aban-dona a presidência e vem a píe-nario defender a emenda de quefoi relator. Jura que estíl com a,sã doutrina, invoca princípios dedireito publico, appella para t>direito natural e, finalmente,para exipiorar o amor própriodos senhores senadores, não tre-pida affirmar que a Câmara dòsDeputados usurpou funoçües doSenado. O argumento j immodia-tamente destruído. S. ev citaducomo um naufrago, arremata »,sua oração entrecortada de sen-timentalismo e vae ocoupar apresidência para consultar a,Casa. Emquanto isso, o "leader"da maioria "cabala", corre rsbancadas. Posta em i-otnçáò; r-l.l provada a -emenda que mandaaipròveltar os candidatos habilita-dos em concurso. i: assim sedesmorona um plano v;vçon!iosi>-le que a mesa do seiiãflo trans-firmou em o.ue.stão fechada, pe-ra desencanto de seu precáriopre?tisio, já varia-- vezes arra-.•'lindo e. agora, posto em cha.que.

B

^1

\

I

I

K

11

I

Page 4: V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf · que estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno

ftmffhtfA Tirçi-diri, II * Nivimbra de 1935

Os jogadores do scratch ensaiarão sexta-feira no campo do AmericaPor 4 x 2, o Bangu venceu o Madureira

GRILLO Ê~NÊRONEFAZEM A LUTA PRINCIPAL DE HOJE

O ITALIANO, INVICTO NA AMERICA DO SUL, TERÁ' NOCAMPEÃO PÒRTUGUEZ UM RIVAL DURO ——

M__&________ ___?.'. _It_j__-__K

SpfÍÉli9P^ ^s§i

r>1 * _£»¦__ " _¦_.'__¦r- ¦*""' :':->*y -.____«r-f "*' B__&-..¦•___. :' ::':_*#'-,'*:-''-._-r''v::'

________!«¦ M ' - MiImmdmW Pjw

S__&3_W -,.,;;¦;,. .-,¦: . . : ¦:. ¦_!&___¦&w_3tfT¦-.; :¦:¦;.:..:¦':¦'.¦¦:¦¦:¦:¦..' ^>:sX":VSã__¥í__PS«5T?r vfi*5_ ,rf> .' ^(|_V __V*«^ ,\Xf_i¦ v>orlt-__----.¦ - ?-: :__iml

j"OS2J^P<3S _____P_t

Euclgdes

ante-hontem,Realizou-se, ante-hontem, nosampo dn rua liomlnsos topes,( i_>I_Jíi, miro os tcains do Ban-«ú _¦ do Olaria, cm disputa do 2»turno do Torneio do Cnmpcona-to da F. M. D.

A pugna foi procedida do lan-ces Interessantes o ònthüslastl-cos.

Venceu o RaiiKft pelo senre do4x2.

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e acadêmicos

RUA DO DUVIDOU, KM

0 Campeonato Bra-sileiro tle Foot-ballSerá iniciado domingo

O campeonato brasileiro defooiball terá inicio no próximodomingo. Os cariocas enfrenta-rão Qn-ip.a.ch do Espirito Santo.Ttidp.' os concorrentes ao cam-peculato brasileiro ,-sln.arão aLM. Santa Cfüharhia enfrontarli oParoníi om Ciirlly.pjti São l.iuloterá òom_:V_,'dvc__Hrlo o scratchdu Liga da AKuInlia Ò o l_sta-do do Rio Irá a Bello Horizonteenfrentai' a solecção d.- .Mln.-is.

r A partida que abalou, ante-hontein, todo o subúrbio, reall--udii.iio c-inpo do Aiii.rl.a Sub-urbano .. C. Hlto _ rua Rolandoit.l.imuic, 3, na E-t__ío de Ufn-tu Ribeiro, pai a dluputa do ti-tulo de campeio,d* Bento Kl-beiro,, nâo,,- termlj. ou, devido ,avaria» uRctca ._•• em campo en-tró' Jogadoras, torcida-, .te., re-Huiiando num empate de ___,

BHtc festival do 8. Ç. .Fran.-.unüdop.iR-H» óréi. fremíos; loca?-,foi' multo concorrido,

'apresen-

tando numerosa assistência, dé-vido no prello tão Importante,resultando, dahl, varia* dealn-telIi|.onclas, om virtude of'»--.disciplina desenvolvida, enlrean duas equipes.

-Um nó». Jactos qua ^_;t_v.,n.ementar fai dc ter Carola, doEstrcUa, ter Bldo picado na cl-x_.-_4uc.da, por João Torquato.em uma doa stias entradas vlo-lentos.

iDéram-se, nessa peleja, váriosepisódios emocionantes, . nosquaefi o "player" Charlnga ucoude violência contra varl__ Joga-dores adversários e torcidas, en-tro op quaes Titlno. eontumnrdesordeiro e er-player do Já. ex-tlncto America Suburbano, da2« DlvlsUo dn. tambem extlnctaAMF.A. que foi esbofetendo por(moringa.

Sô nllo terminou o prello de-vido á IndecisAo do Juix, que, me-droso, primeiramente marcou o2- ponto do Estreita, e depoisoptando pnra off-slde, porém,do facto foi licito, legível, o goalconquistado por Russo (Pala-mone) quo, aproveitou um passede cabeça de Jaminrlo, devido numa mfi Intervenção de Quidi-nho, num corner de Jacy. Sendoo 1" soai do Estrella feito porVicente, o qual logrou, devidoter Quldlnho sahlrto f_rn dos nr-cos, para defender um ataqueá sua cidadela.

Os dois foram conquistados,ambos no 1» half toam por Ca-veira, o 1». e Torquato. o 2-,

Pahlndo Carolla no 2» tempo,em virtude do ser machucado,substituiu-o Zozlnho, do França,que jogava na ponta esquerda,pagando Vicente para a ponta,o foi Jaguaré, do Alvorada, cub-stit.ldn --- "o-phyro.

O;. ',_ _::'._ entraram em campo»*-assim:

AUVORADA P. C. — Quidi-nho (cap.); Arnnldo e Zízlnho;Jaguaré, Ezequlel e Arthur; Den-go, Cavelm, Joannlto. JoSo Tor-quito e Mario Dôlla.-

ESTRELIiA DO DESERTO P.C. — Carola (cap.); Chcrlnga eHernanI; Jorglnho,. Januário oVicente; SánfAnna, Chirra, Rus-so, J_cy e Zézlnho.

HR. .*^: ¦ ¦ 'jmM _______¦_____>_/-_______________! _______v_/_______^___l

NER UNE

NATAÇÃO

0 2 team do Zé 8 F.Club desacatou o Io

quadroPrellaram, domingo ultimo,

no cnmpo _o Moyd, na fortesequipes primaria e Hocundnrlndo Zé 8.

Jacundá com admirável cnthu-slasmo, o 2.' "team" loprou,em lionro_o empate polo "*oo-re" de 2x2, sobrepujando, ns-«lm, u ts'phnloa do esquud.áoprincipal.

As 'luflH eaul|>e. estavam as-sim organizadas

1 .a quadroPedro; Alcides e l.ulz: Unida,

I José o Ramo»; 011, Oswuldo, Mu-luto, .'.llppe o Dugoborto.

2.» quadroAlberto; Mario e Npco; Jor-

dflb, Júca e líamos; {..en, (Ar-ni:indo), IJndolplio, Wilson. Jo-

! _o o Velha.Conquistaram o. "goals" os

"players": Wilson e Mario (con-tra) os do 2.», e Oil os do l>-!-rn.lt'ü quudro.'O JUVENlti »K» H F. O. QUEK

JOO.VRO club acima avl_a aos seus

co-lrmaos que acceita convitespara Jogos amistosos, festlvaeso excursões, dispondo, para Isso,do dois optim-s 'quadros, ambosJuvenis..

Qualquer correspondência po-do ser enviada para a Rua An-dré Cavalcanti, 163 — Rio Com-prklo.

SIMÕES RAPOSO(PROFESSO-.)

Prepuru para cxamcü flnacs evestiliularc.. .

Va. a domicilio — Preso mo-dlco,

Informações:' Rua Pereira doAlmeida. -1. (Praoa da Ran.deira).

O SCRATCH DA L. C.venceu o America pela contagem de 3 x 1

*-A __^^.--!__i-s__l-_l

' '^-iirTitf___j ry^'^^!

I Êllllllli^ínWlmmÊÈÊÊm]

¦ T

n mi i

neall-ou-.e, nu tardo de ante-hontem, no tapete verde da ruaCnmpo» Salles, o encontro eiuroo seratch da l__u Carioca dcFoot-ball e o Amerlon, cami>0-«desta mesma entidade.

A referida pugna transoorreumovliii-ntudl_-lm_, notando--, asuperioridade do- etquadifto douumbliiado sobre o seu adversa-rio.

00,QUI. MAJS IMP1U>»S10.MAMAM

COMBINAUO

Batatao» e Mario foram ommellioreu em campo, prlnolpal-mente o primeiro que demoli»-trou mais uma vex ser, na sueposição, o numero um. 0_ de-mal. uctuaram sem prejudicar oconjuncto. .

AMF.IUCANo quadro do America, nuo

ha nomes a destacar, pois todosJogaram no mesmo nivel de te-chnlca.

Romeu

A partida realizada entre o Alvorada e oEstrella, resultou num empate de 2 x 2

— Não terminou o embate —

RESOLVIDOS TODOS OS PROBLEMAS DOSELECCIONADO CARIOCA

O mateh entre o Combinado eo 'America serviu realmente para

nw'

_____k5 immw _H

B 1 ü-^ü_l-^f^-i__lü___í

_______B ^^^_ü§*'«ül_il____________¦'-¦'"'j .^S-S_______EI __L. V- 'ig^^BI W _/»'

*ÉÈÈÈ j______^____a^___ii___ii^^_^- "______i

^^^F-*_^|lHÍÍ___H^^^^^^^i..:ii:'?^^|__________r ______! ___B_-vS^r'^__ÈR:' :: :____H

__________________________________ '

¦__!' Jnm _______ _B____#__-^

^^llilÍMi^fel_filèí' i "C ?«l^_lZk?<i >_

limitou a um Jogo de meia paramela, qne, produzindo em meiodo campo se torna de uma ineffi-ciência absolutamente da arei

Nelson foi o mais Craco do*melhs. Hercnlef, o forward maisperigoso e Sil não multo npro-veitado.

A mela esquerda estava resol-vida, desde o inicio, com a in.li-cn_ào tle Plácido. Resta assim,para solucionar o problema'dn.mela direita. O que estava es-calado, no principio, era Vice!)-Uiin, que não Jogou porque esta-va machucado. •

liakilaes

Continuam brilhando as

_______í^fl______MÍ______j \m\v'>:'-'-"

-*'^_________H ____Fjl

]-___¦___! -^fe.'''-''-'-'-''-'-^"1''

A IMPRENSAè o mem ideal

paruPROPAGANDA• 1.» • fcàcoüiei uiud Mu-priwa que pélu «au nuiue-r.Mu r-la.üm com u tniindudi» aegucío» aol«cipt- h (;a*cantil ao tuoo-nn dn vikm.-nouocin:

»S.« - Ella taberalhe» o Iornat que roa cun-vémt

-.• - A «opreaa aa ,u-hlicidade s o jornal eiuelemento* oaidoa na elü-ciência d* propaganda i

« «.* - O Jornal e uni ba?bito do - bomeai moderno.De oanban on t tarda ella•et-pre o li i

_.* - K o -nnuDcto oemleito a-beêntrái peln» olhos.Ir ao espirito e ao cnraçS»e decidir da preferencia oa-teolba i

o.» S« tendéa, purreo-tura. alstuna dnrlda. aa-perimantaa,

7.* K _ eclecuca" »aacecriberà coto orate, fi nmfl Hantu. II r_lephnim._.l?.70.an_-_W3 3 Paulo.

I.ggírí-

cores do FluminenseAinte-lionlem, por ocçaslão do

c.rtamèri notniòrio da T.iga Ca-rloca, règist.rou-se vários "re-eordB".

R.sse certamen, teve locar nalinda piscina tio ."lunilnonse.

i'" justo CléstftCar o do Já fa-mo:.o iniaiitll Ramori Al.nisn l'M-lho, que fez os 100 un.ros, cos-tns, em .1,19, fazendo ilosiippare-Cer. o.s tempos conhecidos doclasse superior. Uamon AlonsoPilli.ò já vinlm dp-pertando a at-¦.eno-o dos nossos tçchnicos, non-do apontado como um doa mo-liio.es ai um no:: y.o treinador ja-1.onez Salto, que esteve a s?'.--VÍçó da LÍga de Spofts la Ma.-i-r.ba.

Ti arttc-lionlerri, ,vin cbrpaíl-Mor. seus esforços*.

1 19 para um infantil, om nu-d. de còstu.s . t.Tiipo que fienvi

¦:.or multo tempo nos màppjsttos -Olle.ciòhádores de reeor.ls.

Realiza-se hoje, no Estádio^Brasil, mais uma interessantereunião de catch,

A luta de fundo esta a cargode Grillo, o bravo campeão por-tuguez, e P«dro Nerone, o pos-sante Italiano, que, entre nfts,ainda ninguém conseguiu ven-cel-o,

O embate promette ser movi-mentado, dadas as caracteristi-cas oppostas dos dois homens.

Neroze, que reúne a força aum physlco enorme • possante,concorreu ao torneio do Lu naI'ark, em Buenos Aires e ia,como qui, não foi derrotado umasô vez.

Grillo é o lutador experlmen-tado c agál, cheio de recursos eactuando ¦ com grande In.tenslda-do e variedade'dé._p!_---. Éf tímliómêm ¦ qu© conhece todas asmodalidades déitttn eaiffieimen-te se deixa surprehender por üírigolpe.

Adiado o jogo do"team" do "A Ma-nhã F. C" com o"Siqueira Campos"

Por motivo, de forca maior,nSo se realizou domingo ulti-mo o esperado encqntro entreos «Me-ams" do "A Manhã" P.Club" e Siqueira Campos.

Os presidentes de ambos os"teams" resolveram adiar parao próximo domingo o choque en-tre as duas poderosas ccqua-dras.

Os mesmos Jogadores esea-lados para o Jogo de domingoultimo, ficam convocados parau partida que será disputada nodia 24 do corrente no gramma-do do "Camplnho do Ipanema". Possati

O Elixir de NogueiraEl' conliccidu lia 55 annos i

como o verdadeiro espe-clflco da

SYP.HJL1S!Feridas, espinhas, manchas

iik'_rn_ e rli.tiniati..nio'.Só Elixir de Nogueira

ATTITÜDES FEIAS DE UM CLUBFala a "A Manhã", Jacy Santos, do Estrella do Deserto F. Club, a respeito

do jogo de ante-hontem ent re o Alvorada e o Estrella ¦

0 Santos F, C. cam-peão da Liga Paulista

0 Santos F. C, vencendo domodo positivo a equip? do Co-rintlilan.. no próprio campo des-

! te, em .São Paulo, eons.gruiu o! bello folto de conquista, o pri-: metro r.Htilo da Liga Paulista de

rooot-ball.O conjuneto vencedor do cer- I

tanien, demonstrou, durante o;eainpeonato. um quadro de lar-gas proporções teehnlcas.

O BOTAFOGOVENCEU O OLARIA PELO SCORE DE 4X1

.•esolver os problemas do scartçh.Approvou a _a_a Márin c Maeha- jdo e £ preciso que se diga que ;-Tarin, actuando de bnck direito, jfoi o melhor zagueiro em campo. 'Tambem approvou a linha me- |dia.

As falhas appayeceram justa-1mente no atáo.úe — a preoecupa- !.ão máxima da commissão de ifoot-ball, desde o inicio. |

A experiência feita com China |serviu para mostrar, que Romeu |. o dono da posição! Deve-se di- |zer qu" os meias não auxiliaram :o trabalho dn center-forward. no jataque e que o ataque se tornou imais o.fensivo quando China i 0 gfüAX fiMPATOü l»E l \passou a combinar com ltermes. J COM O S, C. AMEKICAjMão que Caldeira actuasse mal,mas prendeu i'emasiado o bola, edriblou demasiado, quasi que s? j Este não ee realizou.

Sub Liga Carioca iResultado dos jogos dt

domingo ultimoA Sub-T.igra, fez realizar, na

tarde de ante-hontem, mais tresjogos, que obtiveram os séçulh-tes resultados:

A\C-11I_T.V X M.\n..C...\'.-— Anchiètn0.

\-__* m ¦

Esteve hontem, em nossa re-daccão, Jacy Santos, player doteam de amadores do Modesto F.Club. grêmio pertencente a LigaCarioca dc Foot-ball, que veiutrazer-nos o seu abraço cordeale, ao mesmo tempo, relatar-nosalgo sobre o Incidente que so ve-rlfieou, no campo do AmericaSuburbano F. C. (extineto grêmioda 2" Divisão da, fall-Clda A..M.E.A.), hoje pertencente .aò. S. C.França.',, i.;.'.

" ,, . .. .

O alvorada F. C, at*5 hoje, ocampeio de Bento, titulo comquo se sagrou devido fts suas õp-tlmas actürições contra todos osgrremios lõcaes; desde do-maisfraco ao mais forte; team, quedesde, infantil, vem brilhandocom assombro; o club tem vincoannos de existência; grêmio com-posto sd de rapazes jovens ainda,aquellas mesmas creariças, d=ihontem, de ha cinco annos. pas-sados, do tPam do tempo dé in-fantil.

Mas un club quo, embora con-serve, no seu team, rapazes lllus-tres, notáveis, vem déeahindo. dc-gradando, não sendo mais aquel-le grêmio de tres mezes atrai, dorapaziada joven. eroànça ainda,por.m .síorçada, valente, anda-ciosa, cujo único fito era vencer,era Iranspor as barreirai^, os rihv-uiculps, os. morros íngremes asmontanhas inaceessivels, qu.o*e i-contrasse no caminho sportivo ouem qualquor actividado da vidahumana, poro.ue a directoriaactual vem retirando do seu qua-dro social o sportivo,"elemontosincansáveis, como jfi fez, elimi-npndo Cheringa. Zfizlnho, .lagua-rC, Arlindo I, Arlindo II e Is-mael. E Jaguarf- e Zezihlio nãocompenetrados dos seus deveres

, dt sportlstás, ainda integram o[grerhii sporüvo. E tudo por terjo club desfeito délles.'. esK, ago-

ra, precisando dos mesmos.Assim, pois, perderam, oom es-

[st? sen aeto inabómlnavel, umj elemento de reconhecido valor ej personalidade de destaque nosI meios literários, artísticos, que éI Jornalista, escrlptor e sportlstai celebre; Ismael do Amor Dl vi-I no.

Resolvemos interrogal-o sobrea divergência havida no jogo Es-trella do Deserto F.C. numa pro-va de honra, para disputa do ti-uilo máximo de campeão de Ben-to Ribeiro.

E Jacy assim nos falou:— Com irnmensn nc-zar. .5 qiii»

venho â redacção d'.. MANHA,protestar contra a falta d. discl-

I plina da Equip. do Alvorada,' Xós. do Estrella do De_.rto,! julgando encontrai uni adversa-

rio do mais elevado nivel de ai-çaripe social e sportivo, acceita-inos um officl. do França, paradl«putar-mos o titulo de camp.ãode Bento Ribeiro. rna_ encon-trando um adversário indi.no decompetir com o club mais baixo,pois estando, o alvorada veneen-.1.- peln _._rr- íle ".o. estava tudonum ií.-í ..!,-. rosati, por. m; dojíoisdá ro. áú fiilmlnanlc do Kslrel-l.i. fomos ver a'..clá«_o de Indlvl-duos com iiun .stavanios coíigrc-

com a classe d» slementos que!fomos encontrar no team do Al-vorada.

Jacy estendeu-nos a mão, •partiu, em busca da sua residen-ela, no subúrbio.

ATHLETISMO0 certamen de ante-hontem da F.-M. D.

' ReãlIzóü-sè, 'aríte-nóntèmi na

PlStã do C. K. Vasco da Gama,urna competição mlxtu. de athle-tismo, ern que concorreram avul-

.( ..

Venceure de 3 x

pel

KmTornei'ruiUr-C

áispubida. P

aiité-bi•i i-ii'' i!

ns ijiiailfi d'.

do 2"M .,

n tem..ii. ral1-uUí'Ai

turnoéhc.iili

1'inti carregada

!" O.S.i-1 O.s quadros '.!0 :_-'iir.adu..

UÜTÀFOC

/> olafogiich.ic

CEA_IStítruVnm assim

BANDEIRANTES X TI. VOA

I ria.

] A pugna lran'sçu,i'i.'eu toda fa-voravel ao quii_.ro' do ttolnfogo,conseguindo vencer assim o seu

I adversário, pelo score de 4x1.

O — Alberto; Albl-no o Nariz; A.ffónsd, latcíano oCanali; Álvaro. Nilo, Russo; T,è'j-hidás (ílonois JtárÚnsj e Patos-ko.

OLARIA —- Ubiratan; Itália eArmindo; Alfinete, Almeida e

N0n_: -raclei, AntlierCarauna e Píõrre.

O .11.17,Actf.oil a pole!a. o

Cordovll, que se hoiivA IMIEMM1NA1Í

Na peleja preliminar, venceu,ainda, o Botafogo, p^la contagemde 3x1.

Viviniu

sr. 1.0; bom.

[gados, cheirando an ponto de'obrigarem o juiz da partida a|.ann„llà. o .çcal niais bonito da,'arde. que era do empate, resul-tando, disso, varias scenas de pu-

I gilatos, transformando o campo! de Coot-ball, num autHenticò ring:de box.

o Alvoradateam de "ripddòrcsvez dos elementosrem cm sua s.dé,esquinas, Cormand

n verdadeiro", que ao in-

so congrega-andam pelas

batucada.,

O Botafogo F. C. conti; perturbando o socego alheio.

Os meus próprios companhei-ros estão, pois. ao par da classedc indivíduos com que lidamos,

OS PEQUENOS— CLUBS —

A Federação Metropolitanafe_ realizar, ante-hontem, osseguintes jogos da Divisão Inter-media Ira.Zona Sul

rORTUGAT.-BRASIT_ X JARDIM — Vencedor, 2« team,- o Jar-dim F. C. que se sagrou campeãocressa categoria. . .

Primeiros oiiad.o- — Empato! 3x3.| S. C. BOA

'VÍ.STA X OON-

! PIANOA — Primeiros quadros,j?.__.Segundos quadros — Confian-

ca, 1x0.Zona Xorto

ORIENTE X S. JOSÉ' — Ven-cedor da 1* partida da melhorde tres.

São. .Tos?, pelo score de 2x0.O JARDIM F. C. SAGROU-SE,ANTE-HONTEM. CAMPEÃO DADIVISÃO l.\ TERNAOIONAD

O grêmio da Oavea, que temcampo e sede na rua Marquezde S5o Vicente 173, no encontrolevado a effeito na tarei, de do-mingo ultimo, frente ao Portu-gal-Brasll, depois de uma pugnabem disputada, conseguiu ven-i-r o seu forte adverasrlo pel.significativo score de 3x0, tor-nnndo-se, desfarte, ,o campeãoda. Divisão Intermediária da F._l; Di (Zona Sul).

A equipe vencedora teve o con-curso de vários jogadores deequipe principal em. virtude daLiga não reconhecer c-__b_ en-tre os ditos jogadores. •

A equipe campeã: — Nunes,Lélê, NIco, Athanazlo. França,Jullo, Dada, ¦ Maneco. Bento(cap.), Djalma, Eaqúerdlnho, in-t?gram_- o team' em alguns |o-tos', Sylyio, Álvaro, Dmiro, Be-Ilsca, .Tuveiial e Horacio,

As vlctorlas — River 4x0 e W.O. Coectft 4x2 e W. O. Portugal-Bra.il. 3-<0 e 3x0. Soortlng 4x3.Voa Vista W. O. Empatou conio Boa Vista de 1x1 e Confiançade -x'i e Sporting empatou de1>:1.

No ení.retanto, como esue gre-mio tivesse commettido uma. in-ri-cção.do regulamento, acabou

j perdendo' o ponto para o ieam

. O oaloroso Jardim F. C. du-ranle o transcorrer do canipeo-uáto, só teve uma derrota que

j (oi contra o Confiança, pelo sco-! i'ó de 3x_.IO Ç. .TOSE' FEZ A VONTADE

AO DIKECTOU DO ORIENTE| VENCENDO-O POR 2*0O Oriente A. C., em virtude deter penalizado alguns iogadoresI por Infnaeção disciplinar, ao pre-| liar com o São Jos_ no domin-I go ultimo, no campo do Bangu'j apresentou-se desfalòsUissImo.'! No entretanto, ouvimos de umi director que (ama. o pavilhãoj rubro, o seguinte:

— Prefiro a derrota a ver ot_am sahir vencedor. Integradocom alg-um dos elementos puni-dos.

sos, Infantis e juvenis e, apeno»dois clubs, o Vasco e o S. C.Brasil. Na'Prova.de S.00O me.tros,' com obstáculos, Mario Al.vim bateu, o ¦ record carioca cow.'50, . nos 1.000 metros razos,Mario Gonçalves Ferreira esta-

:..-..'':':S..|H __B§££^v

. ii^_____t§_H ________

H

t Mario Âlv&n"beleceu a marca, de novíssimoscom 2, 46 ,4'l'io.

Este b resultado geral dê -osa-petl.ao:

200 metros — Barreiras — X?Darcy Guimarães (Vasco); à,\Aloysio Chav«3 Fernandes; S.«_Alcides Santos — Tempo: 26".

200.m-et.o_ rasos — 1.° AntO"nio Daniasio (Vasco); 2.o Dar»cy>Guimarães; ..n Aloysio Cb»-ves — Tempo: 23, 4110,

1.000; metrôs — Razoa — i.-Mario Gonçalves Ferreira (Vas-eo).; 2-.vMario Floriano (£, C,Brasil); _.= jos. S. Barreiro»(-«sco) — Tempo: 2,4$ 4|10.

3.000 metros — Obstáculos -hli. Mario Alvim; 2." João Cs-valeanti (Brasil.; 3.» _íelso_Pacheco (Vasco); 4.- José Dft-min gos (Zaljèlltà)', (Brasil); 6.»Eplphanlo Pires Alvacelli); «.»José Mendes .Brasil) — Tem-po: 9,õu" — Record carioca.

25 metros — Infantis d» li*l.o Rubens Fernandes Netto(Vasco); 2." Gerson Daniel d.Deus; 3." Arthur H. de Armei-da; 4.° Hilton L.oiicjo.lve.. (Bra-sil) — Tempo: 4",

50 metros — Infantis de t."I." Mauro Coutinho (Vasco):2." Antônio Ctíld-ira.; 3." Os-waldo Cardoso — Tempo: 1" •2|10.

75 metros — Juvenis 1.»Carlos Freire; 2." ,fosé Fernan-des Netto — Tempo; 9 4|10.

Arremesso do peso — l.o Nel-son A. Lopes .Vasco da. Gama),lim. 55; 2." Edwín Syoblom.,llm.2S; ...° oswaldo Chaves,,I0m.::c.Arremcso do dardo — EdwiraSjoblom — 45m.24.

ÍIU8 tld ponta do campeonato da Fede

.

Page 5: V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf · que estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno

Terça-feira, II di Novembro do 1935 • mflliMsV I

ééMMM Ml «Ml "Ml Ül 1"Sueno Largo ganhou o handicap fina

Homonageundo a sua coiigeno-re da sul Uo paiz, « AmoeluçaoProleclors do Turf, de Porto Ale-gre, o Jorkey-Club Brasileiroreallxou, no ulilmu domingo, mal stuma Ue suas habltuaes re-unlocs. ..... i

O programma, constituído deuove provas, contava como prin*i'i'iHil carreira, o Preralo Ghmko

versarios, Tropical vein coro*prliulo todo o percurso e na pu-nlcAo do honra cru-ou o dincr.final.

Globera, Cio e Revê IVAinnur,a principio seguiram o irlandês,mas na rseta as duas primeirasforam substituídas por Seu João-slulm e Mlss Praia.

Pela posse do segundo logar,

1JÉk''\'' 1' ¦ '

H$Í$.k ' ¦ „*--i ^fc ;'¦',¦;¦•",f.WJM-st;'',':*'' v-.v:v.* y-v.¦,','vv:;.-^B. ¦•.¦:¦•" .I . -M mâmjàr-^ '¦¦¦.:,-,, >^» ¦¦

r^Éss! WrT^>I/'~~'' WÈ^SÊÍeÊÈ^ . JraSra!

Ti WiMÉiilll iii^BSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSsPa^^BSSSSSSSSSST '

T

»'.4.VBY depo/s de sua facll victorla no Clássicotectora do Turf"

"Pro-

:om o nome dnquclla sociedade isuí-rlograndense.

Conlrn toda a espectaliva, a•¦Ictnrin pertenceu oo cavallo Yum-íi; dirigido pelo bridfio AlfnnsoSilva.

A victoria do filho de Dornthyfoi muito commcntadn. pois cmicus dois últimos compromissosfamhl correra nicciiocromcntc.

Seu triumpho fncil, dc nnte-nòhíem, dú a impressão de quei representanlc dn blusa rnsenano fez muita forca em suasipresentnçôcs anteriores.

Cr.be n Górrfmissão dc Corridosíyndlcar sobre essas pcrformnn-?es.

— A primeira prova a ser cor--ida foi a denominada "Xorem".

reservada ús polrnnças nacionaessrm victorla no paiz.

Mnlln liselra, intervindo numa[lisluncin curta, Aracpan ponde,desta vez, fazer sua a victorin,montada pelo .inchey JuslinianoMesquita.

Dada o partida, depois de umapequena demorai Ilapnru-a e Drn-vitá foram as primeiras a a*ma-rerer, conseguindo a segundo de-rinir-se na vanguarda, após brevelula. t

Itapar.icú firmou-se em sejundio.com -ligeira Vantageni-sobre'Ar*»-'ruan, une precedia Onerva, Li-bra' *e' Jo.ininho; '•• ' ' '

," •'Antes de terminada a ultima

curva, já Aracuan se encontravann segundo posto e iniciada oresta a irmã paterna de Mrisso-ro .já se encontrava muito prnxl-tua da. ponteira.

.Mais alguns metros Aracuantomou a pnntn e, desUcando-secada vez mais. poude, no finai,cnnler facilmente a atropelada deLibra, cruzando o disco Com doucorpos de vantagem sobre essaadversaria.

U- Com a deserção de Amam-baíiv, apresentaram-se as or-deris do starter, no "Prêmio"Rex", cinco nacionaes de tres«innos. entre os qúfiés Tereré oMusa, que. nessa urdem, hnylamescoltado a parélha Tiicy-Xnri. nu"Naca Nacional".

A* es-Odyssín. na tarde deantc-honlem. troeoii de posiçãocom aquelle filho de Taciturno,chegando ã sua frente. cruzando

i marcador em primeiro logar comvinco cornos de luz,

Foi dada em cxcellenl.es condi-ções a-sabida ilessa provo-.

Torpedo e Musa estiveram tu*frente", nos primeiros -melros. ile-pois dos quaes Mairy, desenyol-vendo grande e habitual veloci-aade, passou pelos dois, desta-cando-se dois corpos.

Os demais correram muitoagrupados lím grande trecho dopercurso, até que Sanguenol sefirmou em segundo:

Na grande curva, Musa sus-pendeu, passando para ultimo,emquanto Saniraen.oJl se apnroxi-»mava multo da ligeira ponteira.Esta entrou na recta ainda muitodestacada.

Somente nas Especiaes. Musaé Tere-é por ella passaram é do-minaram a situação. A égua queatropelava por dentro do gran-de favorito, trazendo grande des-envoltura, destacou-se facilmentea deixando Tereré a cinco corpos,transpSe folgadamente o marca-dor.

— Dez nacionaes de tres annos,detentores de um triumpho. to-insiram parte no Prêmio "Vichy

corrido logo a seguir.Fazendo sua estréa de medo

auspicioso, Moacyr ohteve suaprimeira victoria em nossas pis-tas, dirigido pelo bridão Owal-',do Ullôa,

A partida dessa carreira, ape-iar do lote ser numeroso, íoidada em optimas condições, esfu-siando Dolerita na vanguarda, se-jjuida de Detonador, que poucodepois -.viu a oecupar a principalp.,siçSo, ao mesmo tempo queFlageolet, passava paia o segun-do pu?'o. na frente de Natal. Ca-racapu', Rato de Luar e os de-•nais. „

Entrada a recla. Detonador <un-cía conservava a leaderánça csomente depois das populares foisubstituido pelu po tranca Cam-hucv e pelo potro Caracapu.

Mais um pouco a elles se jun-taram Oitava e Moacyr. Os qua-tro se empenharam numa lulaempolgante que se findouvantagem para Moacyr.

Atropelando por foramaterno de Santarém dominou a

estes dois ultimo* c mais RcvelVAmour empenharam-se brava-mente numa luta, pertencendoessa 'collncaçao a Sen Joãosinho,que terminou a dois conpos doganhador.

Conforme havíamos previsto,cnm muito facilidade, Vólcnnicnfoi a ganhadora do Prêmio "Irn-

puasinlio", bem montada pelojoclcey snluslinno Batista.

Alinhados os concurrcnles, nfiotardou muito para o starter accionnr o apparclho, pulando osoito aniinacs perfeitamente empa-relliados. £'ómcntc depois de cor-ridos cem metros foi que Sllhue-lo conseguiu tomar a ponta. pí"Spor pouco temuo, pois Poet's Orbse avantajou logo á fillin dcStayer, quo retrocedeu aos niti-mos ipostos.

Galope seguiu a ponteira atd oentrada da recta, Corrido um Ire-clio dessa porte do percurso, Vol-canica, que vinha em qunrto lo-gar. tomou conta da vanguardae, destacando-se dois corpos, íveiuvci-er facilmente i carreira.

Pehetc, logo que a filho de Vio-lenta'oecupou a denntcira, passoupara o secundo losnr e, nessaposição, cruzou o disco.

-^ArleHc ffd^gMijiçdífra vJo-Pfemlo "Vcoman . ílispiitntlo e-iseguida» .soh a. direcção do >sentreinifeier,'Pedro Cosi».

Mal os cinco competidores sealinharam, o sturter aecionon. oapparclho, pulando Nohlemnr.com vantagem,

O filho de lia Nación fugiu Irescorpos dos seus adversários, se-Riiido de Arlette, Tahvlro, Zirle,-cie e El Tigre, ordem essa a He-rada duzentos melros depois cnma passagem de Zirtab por Ta-ladro.

Este ultimo, no inicio.dn gran-de curva, p:\ra quasi de gol|)0,alacado por uma abundante he-mnrrliagia. .

Os qnalro reslnnles eonléndo-res enliani no tiro direito na-quella ordem, já estando Arlettemulto próxima do ponteiro.

Mais-alguns metros, essa epnadomina Nobleniait, o mesmo fa-zendo Ziilaeh.

lista ulliiua procura offerccerliita ú nova lcãder, mas Arlettefoge um corpo e meio e. ònibo-ra Zirtael) avançasse muito, não(tlicgoti a ameaçar a victoria dafillia dc Plllgnrin, que passou omarendí-r muito contida, comaquella dlfferehça.

Dez nacionaes apresentaram

erniar o disco com tre» conjioiUe vantagem sobre o penalonli-ta de Mario do Alincldn.

— Finalmente, foi corrida a ul-tinia prova, que teve em SuenoLurgo o seu ganhador, como lia*víamos previsto,

Dada a partida, Assis Brasil foio primeiro a pular.

Le Rol Nolr, Rony e Corlnganorém. logo passaram polo filhode Chlnchitta, que se firmou emquarto, precedendo Zumorlin,Hueno Urgn e Bilhete.

No melo da grande curva. Vm-uiorim emparelhou com Corlnga.

Iniciada a recla, floxy passoupor I.c Rol Nolr, mas nfio estevemulto tempo na dcantclra pnls nseu lado logo se apresentou Co-rtngH.

O filho de Cradely Jâ era con-siderado o ganhador, quando ap-nireceu, por fora, guenn Lar-go.

O pensionista dc Américo deAzevedo nos últimos momentosdomina a situação e livra pnlhc-tn sobre aquelle seu adversário,em cima da recta.

Salustiann Ratista foi o pilotodo ganhador.

— Damns abaixo o resultadotéchnlco!

P CarreiraPrêmio "Xcrcm" — Potran-

ca» nacionaes de tres annos, semvictorla no nalz — Pesos da tn-hclla — 1.200 metros — Pre-mios: 1:0(10.?. 800$ e 400$:ARACUAN, fcm., castanho,

3 annos, Pernambuco, Kl-tcheux e fluryatnn. dosr. F. J. Lundgrcn, 55 kl-los, Mesquita 1°

Libra, Walter, 55 kilos .... 2oDravita, Osmany, 55 kllos ,y 8°Onerva, W. Andrade, 55 kl-los 0

Itnpnricn, Snlustinno, 55 ki-los r 0

Joaulnhn, J. Simões, 55 kilos 0Ganho por dois corpos; do 2*

ao 3", um corno e melo.Raleins: 58ÍÍ00 cm Io: dupln

(241, 75?200: placís: dc Aracuan.lfisr.00: de T.lhro. 12'OflO.

Temnn: 75 315.Total das apostos: 10:000$.Criador: O iproprictarlo.Tratador: Eulogio Morgado.

T Carreira

6a CarreiraPrcmlo "Yeoman" — Animar»

estrangeiro»" — Handicap — . ,1 .tf(Hl moirot — Prcmlo» 4:00o»,RO0R « 100*:Arlette. fcm.. alazão, 4 an-

no», Argentina, Pulgar-nl e Allsl Haunle Reine, Uasra. Lucette Bauret, 52 kl-Io», P. Costu 1"

/.irtiicb. C. Costa. 50 kilo» 2'Nobleman, Osmony, 54 klln» ;(**P.t Tigre, Reduslno, 52 kilo» 0Taladro, .1. Santos, 58 kilos 0

Não correu Arquero.Ganho por um corpo • melo:

do ¥ ao 3", tres cornos.Rnlclos: 298400 em 1'; dupla

(361, IttitiOOi placís: de Arlette.I.-.S800; Ue Zlrtaeb, 139100.

Tempo: 99 3|5.Total da» apostas: 52:420*.Importador: Rubem Noronha,Tratador: Pedro Cosia.

7a CarreiraPrêmio "Uíollno" — Anlniae»

nacionaes — Pesos especiaes, comdescarga para aprendizes — . .1.600 metros — Prêmios ....4:000), 800$ e 400»:Yvette, fem„ esstanho, 5 an*

nos, Paraná, Llnlers e Re-cusa, do sr. J. B. Teixel-ra Leite, 48 kllos, P, tíus-so Filho V

New Star, Salustiano, 56 ki-los 2°

Cartler, Bezerra, 55 kilos .. 3"Lentejoula, G. Costa, 52 kl-

los .... 0Conto Real, A. Freitas. 58kilos

Phurno, O. Serra. 45 kllos ,.Vasari, C. Pereira. 53 kllosRalnheta, A. Silva, 49 kilosr.ulnrins, A. Dias, 46 kilos.Ttmdiá, J. Morgado, 56 kllos

Ganho por melo corpo; doao 3°, um qprpo e melo.

Rtttclos: 49*600, em 1o: dupla(13. 61*300: placés: de Yvcttc,5>.1$.r.fl0; de New Star. 16Í400 c deCartler, 53*900.

Tempo: 94 4|5Tntnl das apostas: 55:«on*.Crindor: Carlos Dictzch.Tratador: Alberto Fci.ió.

Prcmlo "Rex" — Anlmncs na-eionnes dc tres annos — Pesos datnhclln — 1.600 metros — Pre-mios: 6:000?, 1:200$ e 000$:MUSA, fem., castanho. 3 an-

nos. São Paulo, Silver Ima-ge e Jota Arasoneza, dossrs. J. Macalhães e E. V.Sohoya, 53 Uilos, Hcnrimics

Tereré, Sepnlvcdo. 55 kilosSommenol, W. Andrade, 55kilos

Mniry, G. Costn, 53 kilos ..Torncdo, Tgiincio, 55 kilos ..

NSo correu: Amombahy.Ganho por cinco corpos;

2° no 3°, dois corpos... , _ . a" Rateios: 665400 'oxrl

1»;.. duplaf121." 341500; plncês: de Musa,13S800; de Tereré, 10*?400.

Temno: 99".Total das apostas: 21:480?.Criador: E e A. Assumpção,Tratador: Francisco Barroso.

Por causa tle ura cãoos vizinhos se engal--— imitaram —Um dos contendores, enestado gravíssimo, no

H.P.S.RcalUem no bairro Sylvlo, cm

Marechal ll.rmcs, o portUBUOzAntônio Amprlin, du Si' anuo»dr> Idade, casado, operário, " oo"lni reformado da Policia Ml-

'""o Ruflno, brasileiro, de45 nnnns.

Oiipilniío, ao anoitecer, o caode Antônio Amorlm Invadiu oquintal dn cabo Rutlno. leJale,aborreoldo com o faoto, armou-o'(i do um facão e foi lnlorpollurAntônio Amorlm, que, íip6a mu!-tO •"•CUtl" ••" "" O 0"""n "->•"-"-ae de um cacete, empenhnndo-se em luto eom Rufino;

Mario Amorlm, esposa de An-tonio, procurou apartar os con-tendorep. finando ferida.

A Assistência soecorreu as vi-ctlmas: Maria Gonçalves Amo-rim, com contusões e escoria-•¦•""ie.a srcncrallzadaa; João Ruflnodo Amaral, com fractura no bra-co direito e Antônio AugustoAmorlm, com fractura na basedo craneo. Este ultimo, em es-tado gravíssimo, foi Internadono Prompto Soccorro.

À POPULAÇÃO DE BENTO RIBEIROexige a libertação de José Rodrigues e Germano dos Santos

K^ JQ ^BÍÉ|f>':"^^-'-v:-.'>yy •v*:-:!^r^^' f*éMssssssssssW 'v - ^ÍAk^ssIb ^!

¦H BBBBBBl.i^-L-JBBBBBBBBBK^^^ÉB^^aH BBBBBBSS^^ -JssH BBBBBsl "^ JBBBbT ¦«¦*> .SSBsB'

Bwt'.' ¦ >f-'k ' '^^^^lK^^rf^^k ^Ki^^^^^k^^^H'~*'l-'V''' v^ "'''" '''^ssi bbbbbbbbW^bbbbI ssbbbbi ¦' "sssssssss*^uW

BKàw "'-"ST' ^k ? $^?^ irilW ^^^^BriÉ'-'^ '9*: c»BBBBaMr^aK!C^T.< *^4 1'jEr*-^*'''- -j -, jRRPP^

8a Carreira

15

oo

do

3o Carreira

Prêmio "Clássico "AssociacüoProtcctora do Turf" — Animncsnacionaes. — Handlcni') — 2.400metros — Prêmios 15:000?, 3:0008e 750?:Yamhi, masc, castanho. 6 an-

nos, R. O. do Sul. Thermo-jjene e Mayense, do sr. .1.A. Flores da Cnnha. 50 ki-los, A. Silva

Muricy, Scnulveda. 5B kllosYeoman, G. Costa. 57 ltilnsOswaldo Aranha, Woltcr, 49kilos

Mango, J. Santos, 53 kllos ..Zumbnin, UWoa, 53 kllos ..Salmon, P. Gusso F„ 48 lu-los

Favorito, Herrera, 51 kilos ..Ganho por tres corpo», do 2"

ao. S°i dois corpos(lí - "...'Rateios: 1O2S40O. em Io: dupK

eSSi. 93^200: placés: j de- Yambl;31*900: de Muricy. 19J000.

Tempo: 151 l|n.Total das npostns- fi«:770i?.Criador: Cacildo Klcber.Tratador: Gabino Hodrigues.

Tt»•í-ooon

CLINICA DODR. JOSUÉ' DE CASTRO

Com cursos de especializaçãona America do Norte o na Ar-gentina — Doenças dr Nutrlçüo

Diabetes — Obesidade — Mn-gresa — Estômago — Intestino

Fígado — Rins — Medida doMetabolismo basal . Edifício Ka-nltz. Assembiéa — 98 — 5." nndTel. 22-nr.sn —: 2.9. 4.** e 6."s.de 17 horas em diante — 3.'s, 5.se sonhados de 10 íis 12 horas —Residência: Telephone 25-3042

Colhido por um autoFoi atropelado por um auto,

hontem, pela manhã, na PraçaTlradentes, o fiscal da GuardaCivil, João 1-ulz do Aviln, querecebeu, em conseqüência, feri-mentos contusos nos punhos, nofrontal e na perna direita.

Conduzido ao Posto Central deAssistência, após receber 03 cura-tlvos precisos, retlrou-so paraseu domicilio, á rua Carvalho deSouza n. 2ÍS.

O grupo de moradores de Bento Ribeiro que esteve em nossa redacção. C .Esteve hontem, em nossa redac-

AS RESOLUÇÕES DO TERCEIRO CON- Srs^fííSSn^:GRESSO FERROVIÁRIO DO BRASIL

(Conclnsao dn 2." pág.)

9a Carreira

se ãs ordens do starter. no Pre-

com

o irmão

PftA

situação nos últimos momentos,passando o disco com meio pesco-ço, de differènça sobre Oitava,que po.- sua vez derrotou Cnmbuytpor cabeça.

- Enfrentando fracos advçr-sarlos no Prêmio "Kosmos", obaleado Tronical não encontrougrandes difficuldttdes em venceressa prova, conduzido pelo TreioCelestino Gòmez.

O filho de soldcnnis despontoue francamente ahi-lii varies corposdr luz.

iSempre destacado dos seus od-

niin "Ugolinó" cabendo o trium-plio ó égua Yvetle, montada pelominúsculo aprendiz, Pedro (iiissuFilho, que foi muito ápplhridi-do ao voltar para a repesaiSein.

Depois de uma partida falsa,ua qual Phuraü ficara parado eem seguida ao toque da sirene,

starter deu a verdadeira em ex-cellentcs condições, pulando to-dos os competidores juntos.

Canto Real e Carticr estiverampor poucos momentos na dean-teira,'mas duzentos metros após,New-Stnr assenhoreou-se da van-guarda, emquanto

"Yvelte se tir-mava em segundo.

b filho de Loislr, sempre desta-cado, veiu cumprindo toda o per-curso, até que na altura dns ge-raes, Vvette com elle empara-lhou.

Os dois animaes, sem se ap-er-ceberem da presença dos demais,empenharam-se numa luta home-rica, que acabou a favor da égua.

Yvette cruzou o disco final coma vantagem de melo corpo sobreNew Star.

— A seguir foi disputado oPrêmio Clássico " Associação Pro-tectora do Turf", que, como dis-semos acima, foi ganho pelo ca-vallo Yambi, montado pelo bri-dão Alfonso Silva.

Alinhados os concurrenles, apartida demorou um pouco pelainsubordinação de .Nfango.

Afinal o starter apanhou umaboa opportuhidade, lcvniiláiido o'.'slarUnjí-gate".

Yeoman foi o primeiro a pn-lar. mas Yamhi e Muricy passa-

ram logo por elle.Entretanto, aoles de terminada

a primeira curva, Yeoman recn-peron a segunda posição, emana"-to Maugo passava para tercei-ro.

No começo da recln opposla.Yeoman, forçando, tomou conlada lcaderança e Mnr/;o, aos 1.000metros.•'firmava-se em seg.in-do.

Sem grandes alterações a car-reira proseguiu até o meio dagrande curva, quando Mango fi-

I con e vambi voltou a passar parai segundo.j Yeoman enlrou na recla final

ainda na vanguarda, mas antesdas populares, já estava batido

! por Yamhi.I O cavallo sul-riograndense des-I taeoii-se um corpo, quando appa-I receu p<^r fora Muricy.

Eslc atacou as posições do seuj inimigo, mas Yambi zombou dos ^

seus esforços e, fugindo, veiu a I do.

Prêmio "Vicliy" — Animaesnacionaes de tres annos. semmais de umn victoria — Pesos datnhelln — 1.500 melros — Pre-mios: 7:000.?, 1:4008 e 700$:Moacyr, masc, castanho, 3

annos, Kão Paulo, sin Rum-bo, e Miss Florence, do sr.Li Paula Machado, 55 ki-los, Ullòa

Oilava, Ignacio, 53 kilos ..fimliiiy, A. Silva. 53 kilos ..C'M*nenmi\ Mesquita. 55 kilosMiss Há, Herrera, 53 Uilos .,Nalal. Salustiano. 55 Uilos ..Oolerilii, Osmony. 53 Uilos ..Raio do Luar, A. Rosa, 55 ki-los

Frageòlet, A. Freitas, 55 kllosDetonador. .1. Morgndó, 55kilos 0Oonhõ por mtio pescoço, do 2°

no 3°, cabeça.Rateios: 328400 em Io: dupln

(231. 87?fi0n: placés: de Moacyr233700; de Oitava, 328200 e. dcCnmbuy; 81*000.

Temno: 94".Total das apostas: 34:820$,Criador: O proprietário.Tratador: Ernani de Freitas.

1o2„8"0n00

0o

4a CarreiraPrêmio "Kosmos" — Animaes

estrangeiros de tres annos e maisedade — Handicap — 1.500 me-tros — Prêmios 4:000S, 800S e400$;Tropical, masc, alazão, 4 an-

nos, Irlanda. Soldenis e Ne-ck Frenck, do sr. .1. R. Aze-redo, 58 kilos, Celestino Go-mes 1°

Seu Joãosinho, G, Costa, 50kllos .. 2»

Revê d'Amour, Walter, 49 kl-los 3o

Miss Praia, Reduzino, 57 ki-los 0

Cio. A. Silva, 50 kilos .... ONiobe, Ullòa. 51 kilos 0Olobeia, J. Santos, 48 kllos 0Negro, W. Andrade, 55 kilos 0Casket, C. Pereira, 53 kilos 0

Ganho por dois corpos; do 2*ao 33, tres quartos de corpo.

Rateios: 43*3300, em Io; dupla(14). 44$800; plaeés: de Tropical.238500; de seu Joãosinho, 20$000e de Revê d'Arnour, 17?700.

Tempo: 91 1|5.Total das apostas: 49:150$.Importador: ,1. G. Fridricks.Tratador: Nelson Pires.

Prêmio "Zank" — Animaes deounlnucr paiz — Handicap —2.000 metros — Prêmios: 5:0008.1:000? e 500$:Sueno Largo, masc, casta-

nho, 7 annos, AntcntnnCharol e Mosca Tse Tse. dosr. A. .T. Peixoto de Castro,53 kilos. Salustiano 1°

Coringa, W. Andrade, 58 ki-los

Assis Brasil, A. Silva, 58 ki-los

Roxv. Henriques, 58 kllni ..Le Roi Noir, Celestino, 58 ki-los

Znmorim. Ullfta. 51 kilos ..Bilhete, Sepulveda. 54 kilos

Ganho por palheta, do 2o ao 3°.um corpo c meio.

Ilateios- 48*000 em 1°: dupla(l.Ti, 06*500: placís: dc Suenol.imn, 328500, de Coringa, rs.27*300.

Tempo: 124 4|ó.Total das apostas: 75:0708.Importador: O proprietário.Tratador: Américo Azevedo.Total geral das apostas: , . .

420:66a*.Totnl geral dos concursos: rs.05:0308.

Pista de gramma: leve.

2"

3°0

0oo

5a Carreira

AMANHA

2 0 0CONTOS

SERÃO NOVAMUNTEVF,Xl>rOOS NO

POBUA OUVIDOR,

Prêmio "lrapunslnho" — Ani-mães estrangeiros - llundiean —1;600 melros - Prêmios: 4:1)00.-?.fiílOs e 100*:VOI.CANICA, fem., zaino. 1

nn';os. Argentina. Fogan eViolenta, do sr. A. .1. Pei-xolo de Castro, 5S kilos,Salustiano

pp.beté, \V. Andrade. 58 ki-los

Cnpitn'. Còsme, 48 kilos .. ._.Tirnoleu. C. Pereira, 56 ki-los

Poets Orb. Osmany. 52 UilosC''OMannerie. J. Santos. 19

Uilos Galope. A. Dias. 49 Uilos ..Silhueta, Reduziu, 51 kilos

Ganho por dois corpos; doao 3", pescoço.

llateios: 103400. em 1°: dupln1(14) 20SOAO: i-Vcs: de Volcn-! nica, 13*1100. de Pèbcte, 20*200.

Temno: 99 215.' Total dos aposlas: 53:350?..Importador: O proprietário.Tratador: Américo dc Azevc-

Io

2°3°

00

0no

Oo

Procedente do ParanáProcedente do Paranft, via S.

Paulo, chegou, hontem; a nossacidade, o turfman Paulo Diet-zseh.

Esse criador troux* em auacompanhia quatro poldros, nas-cidos nn haras de aue proprls-dade.

Mudaram de pensãoOs animaes Dominó e Misa

Bá, ambos dé propriedade dossr?. Asohor e Abel Rorlo, mu-ilaiam, liontem, de treinador.

Os filhos de Tiiermogene ebÔminòes o dc A prompto e San-dosa, foram transferidos das co-cheiras de Gabino Rodrigues pa-rá as de Levy Ferreira.

Capucino derrotouAlgarve

O Jockey Club Paulistano feadisputar, ante-hontem, no Pradoda Mooca, o Grande Prêmio"Jockey Club Brasileiro".

Contra a expectativa, Capuci-no. conseguiu derrotar o parana-ense Algarve.

O resultado geral desas car-reira íoi o seguinte:

5." pareô — O. P. JockeyClub Brasileiro — 2.000 metros— 12:000$000 — 1." Capucino;2." Algarve; 3." Katete, Tempo130. Vencedor 27$700; dupla,20|400. Movimento do pareô27:390S000.

Dr. José de AlbuquerqueClinica Andrologica

Affccções venuréas o não vene-mies dos órgãos sexuaes do ho-mem.; Perturlmcões funecionufi^da* seiualktáde/muBtiuliii*»:- l)in*.giiostico causul ..(*. traturoejito dn

Impotência em moçoRüA 7 SEIV^MBRO, 207 — DE1 ás.6 horas,.

Suicidou-co inspector da Saude— Publica —

Levou-o ao sesto trãg.»co uma profunda neu-

rasthenia"Em sua residência, ú. rua Fi-

guèira n,.o lt)«, suicidou-se, namanhã de domingo, ingerindouma forro doso dc varias suus-tanclas tóxicas, o dr. FranciscoFirmo Barroso, medico e inspe-ctor da Saude Publica.

O medico su'.cida vivia, desdeha bastanto tempo, sob o tor-mento de profunda neurasthe-nia, o que já o fizera praticargestos desatinados.

A's 10.45 da manhã do ante-hontem, aproveitando um deseul-do dos seus, o velho medico dlri-glu-se ao Interior do seu quarto,ahl ingerindo de um só trago asolução tóxica que preparará.

As autoridades d0 19 •" distri-eto foram avisadas do oceorrido,tendo comparecido ao local eprovidenciando a remoção docorpo para o necrotério do lns-tituto Medico Legal.

O dr. Francisco Firmo eracasado, contava 69 annos de Ida-de e era natural do Estado deMinas G*raes.

ÃCCIDÊNTÊHÕTRABALHO

0 operário foi internadono Hospital de Prompto

SoccorroTrabalham na eonstrucção da

ponte aérea, na caneílla da ruaCarmo Netto, numerosos opera-rios, entre os quaes o de nomeJosé Delgado, pardo, de 26 an-nos de Idade, solteiro e residen-te &• ladeira do Livramento nu-mero 4.").

tTpntem cedo. Josf Delgado,quando se entregava ao seu la-bo:-, |ÍDi'doU o equilíbrio, vindoe:ih'r.' nn leito da estrada.;

Na queda, o infeliz operáriosoffr.-u fractura da base do era-neo, sendo soccorrido pela Assis-tencia e internado, a seguir, 110Hospital de Prompto Soccorro.

üe THEATROProgrammas para hoje:

RIVAL — Bela Companhia deComeclins Dulcina-Odilòn:"Gaiola Dourada".

RECREIO — Pela Companhiade Revistas dc Luiz Iglesias:"Coração do Brasil".

PI1EXIX — (Cosa do Caboclo)— pela Companhia Regional deDuque: "O Reino do Samba".

PARTS — Pela Companhia"Cubana de Caboclo", "O meuBrasil".

MCXICIPAL —Temporada of-ficial de concertos symphòriicos:6° concerto de assignatura. So-lista: Carmen Comes,

rentes do desequilíbrio entre asnecessidades dc uma classe oppri-mlda e relegada A sua própriacondição de explorada e os tnte-resses vitncs de outra dominan-te, cuja estruetura c processo «levida vfim sendo eondcmnados peloalastramento prncresslvo da mi-seria cm que. se debatem as mus-sas populares do mundo capita-lista. "

('nm a consciência caldcada nosembates iniciar.! dc uma classeque se organiza sob as Incertezasde uma época em que a própriaordem social c política do paiz sof-fre os avanços e recuos das ha-talhas imperialistas travadas nocampo'econômico de uma nacfioreduzida ô condição de colônia,foi rmc os ferroviários do Brasilse dispuzernm a tomar posiçãodc defesa nas conqusitas obtidaspara assegural-as.

Fracção do proletariado nacio-nal, os ferroviários comprehen-deram ns interesses imperialis-tas aue excitaram o nrvo ástrincheiras cm 1030 e 1032 e sen-tem a resinnnsahilidadc que '6mnn sentido dc evitar novo espe-claculo trágico egunl de uma co-lectlvidade sobre, .cujos hombrns

jtfjvcm è^anl*n^è|t^sceHft«3Írwc'tfinmpltãim, governou e *onpcSj-eíes. leWlidndétr* e r*^'olh,(?^)CS'.ii,,'

Comprehcndendo que o traba-lhn social dns ferrovias, cm nmpaiz onde ns n* ios de transpor-le são iiunsi nrmitivos, entra co-mn factor declsi-o na balançaeconômica da Nação, os ferrovia-rios, cu.lo direito a nm talher nobanquete da vida não pôde sersonegado, tiveram n clara visãodo futuro tenebroso que os aguar-da, se po<* si mesmos não conju-rarem o perigo imminente. e !a-tente no caos actual que ameaçaa integridade do paiz e as con-(mistas democráticas, pondo a re-brintie de perigosas aventuras o•írçíetnriadó nacional, cujo nlvclde vida e condição social descema zero no thtrmomclro político-econômico do paiz.

Foi encarando o panorama na-rional e num legitimo movimen-Io de insiiricto de conservação queos ferroviários do Brasil '— ninavançada! ' organizada e cónsci-crie do proletariado nacional, —necrirrerám an seu 3" Congresso edeliberaram o que; com .1 devi-da venia, passamos a exp^r. av. ex.

' • ':¦':..¦>>:-:;r;::^:;:.

./^').1) DEFESA DAS CAIXAS

T7ma das grandes _ conquistas,senão a maior conquista do pro-lclariado-fcrroviarin. é a.-das Cai-xas de Anosentadorias e.Pensõçs.que lhes garantem a invnlidçz.navelhice ou nn morte um certo am-narn n si ou a seus herdeiros...Eem torno dessa connuista 09 fer-rnviarins t£*m mantido zelosa vi-'íilnncin nara dcfcndel-n das ""i-nd ras que a levariam & rr.fui,e assegurar, cada rez mais, maiorc me^ior assistenria nos seus as-so-iados.

Dessa vigilância resultou o co-nheeimento da situação" flnan-eeirn e econômica das Caixas, quee, no momento, periclitr.nte. vis-to como as Caixas não snpporta-rão per muito tempo o volume decompromissos a que s3o obriga-das ipara com os seus associa-dos.

Para salvar essa situação sô têmsido indicadas as segulnles me-didas:

a) cortar nos benefícios aosassociados, e

b) ma.iorar as contribuiçõesdos associados.

Foi com esse propósito quesurgiu, mysterio<a.mente, o já fa-moso projeeto 304, que mereceudesde logo a rennlsa collectiva dosferroviários do Brasil.

Não exageramos mesmo quandoaffirmamos que o proleelo' nu-mero 304 teve o valor de realizaro milagre de unificação dos fer-ro\ iíirios de lodo o paiz, e quefoi o eixo em torno do qual levevida e se movimentou o 3o Con-gresso.

Annlysado n conteuMo mali-cioso e aggrcssivn do projeeto304 á parca economia dos traba-lhadorés ferroviários, esles. numaadmirável altitude dc solidarie-dade. àcautelando os seus interes-ses. votaram pela immedlatn re-tiradi desse projeeto da Câmarados Deputados, lançando mão,nara conseguir tal objectivo, detodos os recursos cm direito per-mittidos, sem que tal attitudeimporte cm desconsideração paracom v. e.\., que de nublico secompromettere a "1 admittir re-forma ila lei 20.4155. após a con-vocação de um congresso dasCaixas, ponto este que os ferro-viários apoiam honrando o eom-nronvrnn assumido por esse Ml-nisterlo.

De qualquer maneira, ns ferro-viários só a-ceitarão alteraçõesno modo dé. contribuição prc>'is-tn no famigerado pro.ieclo 304.anre-.enlàridq suas emendas já re-tligidas c ehtrcgnes aos Comitêde Defesa dos Interesses dos As-

saciados da» Caixas de Aposen-tadorlas e Pensões, dentro dncritério egualltnrio previsto cmdispositivo constitucional, égua-lando as contribtiiçScs na base re-tattva da taxa sobre o salário (lnsempregados (.l0!0), • a renda dasemprezas (3 "|").

Esse critério Igualitário foi ln-deferido do nronrio espirito diConstituição Brasileira, no seu ar-tico 121, pnrairrapho 1», letra"li,", que dispõe: — "... insll-lulção de previdência, mediantecontribuição cgual da União, deemnregndor e do emnrcgado..."

Esse Igualitarlsmo foi atí aeo-ra internretndo de modo absolu-to, norlantn.

O pensamento do legislador nãonretendeu nne fosse essa n suaintenção, visto que viria contra-ríar os interesses dos própriosInstitutos de anosentadorias, alémde ferir as normas scientificas dodireito moderno.

Vê-se claramente que o legls-indor quiz dizer o seguinte: — sens empregados magam uma taxaA cgual a 3 "Io sobre sua rendabruta (que no caso é o sen orde-nado mensal) e se essa taxa í acojílrlbulçüp de nmn dns parles,é Iotíco e insonhismavcl que

' o•éhibrégii'dor'pàra'c(ifilfÍbpir com a'ihesmaí taxa'" A/.'.jféBUflJ.o,3 "[•'l.sprbre a renda"'mensal''dá siiri em-presa.

Da maneira como vem sendointerpretado o art. 121 da-Con-stittilção atí aqui. verifien-se quea contribuição do empregador édesegtial a dos empregados, vistoque os empregados contribuemcom uma taxa sobre n bruto desua renda (ordenado) e o empre»tndor contrlbue apenas com umataxa sobre uma parte dc sin ren-dn. que é a nue elle dispende comordenados, deixando de lado oresto da renda mensal, ermo 'seesse não fosse nm nrodueto dotrabalho social de todos os tra-balhadores.

A base da contribuição dosempregados é a taxa de tantopor cento sobre o total mensalda sua renda, ao passo que oempregador nao est.t contribu-indo em Igualdade de condiçõesco ma mesma taxa sobre a suarenda bruta, havendo, por con-seguinte, flagrante erro de inter-pretação da. letra, "h" do.para-grapho 1." do art.' 121 da Çon-stitulção, que manda clurainen-te e de modo a não.deixar: mar-gem_.a duas-Interpretações, emea contribuição da União, do em-pregador e. dos empregados se-jam lguaes.

Ijgual* nó caso é a tuxa fixa,arbitrada, seja ella de 3 "l" oude 5 fyyé deve ser calculada;: so-bre a renda bruta, que 6 nacio-nal. ji

Nesse, caso o Estado. deveracontribuir 00111'.jsual taxa :de.suarenda bruta e essa contribuiçãoser distribuída, era partes Igiiaesa todos as Caixas é- Institutos dePrevidência. ¦-

me da população desse subúrbio,sem distlncçâo de credos poli-ticos ou religiosos, veio protes-tar contra a arbitraria prisão dospopulares José Rodrigues Filhoe Uermano dos Santos, cffcctuado,domingo ultimo, pela Ordem So-ciai.

Como está na memória de to-dos, agentes da 'policia, por denun-cia do chefe inlegralislu de Bcn-to Hibeiro, entenderam de pren-der aquelles dois trabalhadores,sob a nccusaçüò dc que os mes-mos haviam sido os autores dopixamento dn sede do núcleo lo-cal do integralismo. A delegaçãodos moradores do citado, subur-bio, exige a libertação de am-bos, visto não terem sido elles osautoras daqnelle acto de revoltapopular contra u doutrina execra-da pelo povo, embora, comu bonsbrasileiros, sejam José Rodri-gues Filho e Uermano dos San-tos dois elementos anti-fascistas.

Faziam parte dn delegaçãohento-j-ibeirense a esposa de ,1o-sé Hodrigues, bem como numero-sos visinhos seus, que nos attes-taram ser o eHado trabalhadorui" homem profundamente esli-mudo cm Bento Ribeiro, causandosua prisão c a de seu companheiro,profunda revolta no seio da po-pulaçno, visto constituir um fia-grante attentado ás liberdades dócidadão e a confissão publica deque a policia se acha ao serviçodo integralismo.

Os dois presos, ao que nos in-formam, se acham na Policia Cen-trai, onde contra elles se esláforjando um processo cam basena lei monstro.

A força e e, logica"convincentedos argumentos acima, demons-trando que o igualitarlsmo pre-visto na Constituição não pre-tende nivelar o monte das tresconstribuiçõns que formam asfontes de rendas fundamentaesdas Caixas, mas se refere a per-centagem igualitária — se estri-bam e se confirmam no modocomo se pratica esse igualdadeem relação aos mais disparesordenados que vigoram em to-das aa empresas.

Entre os empregados de umamesma empresa, cujos ordena-dos são tão differentes, 6egundoas categorias e os cargos queexercem, a Importância de 3U6.Scontribuições não è a . mesmapara todos. Varia, conforme osordenados. O que 6 a mesmapara todos è a taxa de contrl-buição. Por que motivo não po-dera ser asalm com relução ârenda da empresa e do Estado?

Aügihentar a. percentagem dosempregados, mesmo que os em-pregadores viessem a pagarmais, seria persistir no mesmoerro de interpretação, eommet-tendo-se a mesma injustiça con-tra os empregados, que jfi estãopagando mais (o dobro) que osempregadores.

Com essa sõ medida constltu-cional estarão salvas as Caixas,sem reformas njjgravadoras pa-ra as parcas economias dos tra-balhadores.

Para a consecução desse obje-ctivo, o Comitê de Defesa dasCaixas estü orientado e tem oapoio dos ferroviários do Brasilque esperam do V. ex. secundaro esforço em. prol dessa retvin-dicação justíssima, afim de queo cia mor levantado pela amea-ça do projeeto 304 não se avolu-rnc e assuma proporções impre-visíveis.

Com essa sõ medida constitu-cional do Trabalho, que se nota-billzou no conceito dos ferrovia-rios pela sua inoperanoia e em-perra mento S.s soluções para aliencaminhadas, foi examinada á

VIOA SOCIALANNIVERSARIOS

Vez annos hontem, a sra. Ruth)Severo Guimarães, esposa do ca-pliào de. fragata Leopoldo Aü:__guyto Oliveira Guimarães,NOIVADOS

Conliratara:n casamentos . .O dr. Renato Paclieco Filho,

com a senhorita Alice Leite «Silva.

O sr. Germino Dias Cardoso,com a senhorlta Estelllta Danta-de Oliveira.

O sr. Hermeneglido Ferrei-ra Braga, com a senhorlta Era*-nia Guedeo. . .CASAMENTOS

Realizou-se sabbado ultimo,' «enlace da senhorlta Esthor Lo-pes, com o sr. Rubens' Gomes,funcclonarlo do Llòyd Brasileiro.• Os actos, civil a religioso, rea-lizaram-se • em casa dos pães danoiva,.em Nictheroy.INAUGURAÇÕES

Terá logar hoje, íis 10 horaada manhã, a Inauguração officialdo refeitório do pessoal operárioda 8* Tnspectorla de Locomoção,com a presença do director da,Estrada, e dos engenheiros Nica-nor'Pereira, Lacerda e Gurgei doAmaral, este ultimo inspector d*I. H. 8. . ¦

FESTASO Departamento Social do Bo-

tafogo p. c. offerecerâ aos .seueassociados, depois de amanhã; k*21 horas, a habitual sessão dè.ol-nema. . ' •

—¦ O Orpheão Português real!-zarà uma noite-dansante, dornih-go próximo, daa. 19 aa 24 ,ho»Tas. . .RESTABELECIMENTOS»

Depois de uma longa ausência,proveniente de um accidente. d*que fora victima, reassumiu, hon-tem, as suas funeções, no Trate-g-o do caes do Porto, o sr. UUguel Anísio de Araújo.MISSAS

Na egreja de São Joaquim, .1rua São Christovão, será rezadahoje, íi.s 9 horas missa em me-moria de José Lacerda Machado,

— A família de Marlanna deJesus, manda celebrar missa de70 dias em sua memória no dio20 do corrente, na Cathedral Me-tropolitana.

luz serenu dos faetos a sua po-slção no sentido de defesa dasCaixas e concluiu-se não sõ pelasua'inutilidade, mas pela aualm moralidade, o que para pro-val-o os ferroviários estão farta-mente documentados, aggravada.essa posição com o sangramentoeconômico que representa esseempecilho social áe rápidas de-clsões npsse Ministério, por isso.numa unanimidade signfleatlve,os ferrovarios votaram pura esimplesmente, como medida a-cautoiftdórâ de seus interesses ecomo obra do yropliyiasia social,a dissolução deeí« órgão publico,

(Continua)

/i,..^,;.^.^.^..,,' iSiaáaa ¦ ;i*4"i:

Page 6: V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf · que estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno

T

i •nffivntfo

0 BAILE ACABOUEM SERIO CONFLICTOdistricto deteve dois convivas, suspeitos do crimeUm homem morto e dois feridos — A policia do V

A Escola de Samba da Portellaconseguiu, ante-hontem, uma dai tuat melhore victoria •

Ia alta Ja a madrugada ilo do-aUngo. O toft-lo Que «o roallznvu,bo barracão da prnla do 1'lnto,raalUencla do oporarlo lfyppolltoXHímtnrü» da Britto, estava cho-gando ao fim. O garoto, cujo an-•ivsrsarlo ae oomroamo.avn, Judormia a somno solto. Ob toca-doreo d* violão o de sanfona JO-davam mostraB de ran_m:o, comotamborii oa parca mie, desde a»primeiras horaa da noite, vinham•tintando «em parar.

VM CONFLICTO ENTRE OSCONVIDADOS

joio Oliveira da Silva, vulgo"iFeraambuco Laúsa", achouruim aue aua mulher dansasse¦empre com o operai-lo Felix Pe-reira doa Santos. B resolveu en-¦ulgar com afluello "par cons-tante". Follx ntto gostou dos ze-loa do Joio de Oliveira e com•lio entrou em luta.

Bm poucos mlnutoH, o poh.1I-Cto ae generalizou enlre os con--vidados, emquanto quo a_ mu-lheres, apavoradas, sahiarn aosgrito» para a rua.

Jk VOlãOlA DO 1« DISTRICTONO LOCAI.

Quando ae autoridades do 1°dlstrloto chegaram ao local, Jagrande parte dos convivas tinhafugido.

No solo, com o ventre rasgadot. taoa, estava o ajudante de pe-4r*Iro, Osório Pereira dos San-toei com 19 annos de edailo, mo-rador 4 rua da Passagem n, 117,quarto 2. Seu estado era gravis-•Imo.

Bp> O FERIDO EXPIRA NAASSISTÊNCIA

Pedida a presença de uma am-Mllancia da Assistência, no pro-prlo local foi medloado o opera-rio Follx Pereira doe Santos, que

uonluso na calicçu, produzido porpflo. Para o Posto Contrai foramentão, removidos Osório Pereirados Santos e Jofio .Toso Clonçal-ves, oom 27 annos do odade, pes-cador, residente a praia do Pinton. 10, que recebera ferimentocoiUuho no superclllo direito.

Osório niio pondo resistir aospadeclmentos e veiu a fallecer,quando era medicado.

Antes, porem, a vlctlma decla-rou tor sido forldo por "Cabel-

letiva". O corpo foi recolhido aois-eerolerlo,f "OAB ELl/EIRA" FOI

DETIDOA's 11 horas dé domingo, os

guardas, civis 997 e 951 prende-ram o indlgitado criminoso An-tonlo Nascimento, vulgo "Cabel-

lulr!-i". ._...-•.. t. ,.!.._.. .,'•anlçcrogado na delegacia, ne-

gou elle que tivesse tomado par-to na luta travada entre os con?vivas de Hyppolito,Domingo* .

.Apesar ilo suas. declarações,"Cubeilelra" ficou no xadrez fa-zendo companhia a "Pernambu-co -Laúsa", esperando a .policiado* 1*'districto esclarecer, embreve, a eslupltla scena de san-gue.

O INDIVÍDUO "BETINHO--APONTADO COMO O CRI-* .MINOSp . .', .No decorrer daslnveatigagSes,

em torno do esctupido crime, ocomihissarlo Atoliba foi informa-do que o matador do operárioOsório Pereira dos Santos fo! oindivíduo, aue attende pela al-cunha de "Betinho".

Varias são as testemunhas queo apontam como autor do golpequo prostrou o Infeliz ajudantede pedreiro.

A policia do lo districto esta.no encalço de "Betinho", espe-rando detol-o a todo o momen-

m\\\\ ffl üméh _H * ____________.HI _B_i_l_^_^_^_^_^_l w^^im\m\^mm\\ ____k_______I^____(!^____I _B^_B _^k,:^_^_H _H^B \ V^^^I^VI __i_^^^^^_^_k^^-l _____M4______I ______l3',J^_H __^_l ^E. dm\mmmmwQL\r^

^kWmm. ___¦¦______! _____l_____________.^______! ____I^^^__RÍ ______tf' 9>j_^^ m\\\\\mY

¦jB_Kijy __f-_^_i _l_P_____________y______ WmmV.-r','-.',-. _______Mt__ia____B W§v_/ ._.¦(-•_ i__F^^__fc' ¦ ^E______l ___^<-_______ mWWmWmW I_H^^!|hb9àU.: *¦<*''' ;'*MH __PJM .___,- _______^r_____r^_____E? f W* m^> \»T^U'\r^- ^m\ WmWÊÊÊÈM ¦'¦'¦¦¦«Bl^BlÉÉ^I __^_ft_>V*^_l ffl_r.:'_____B______P;;>''____^!_^'^__B _____¦_&_''-.__..- V^^''^_P^BL-^^___^___________fc_'í,r^*:-' '.'.;v:."{::fl _Ki_l_V'»^.-fl_______.--»K_^_H __E-^______ ______¦ V muM _______P^^^________________P»^_R <;¦________<¦ ;¦ Mum _^______í__n__. *»W*•>•¦-'-. .______nuB-H-H_ik:'a.^^í-. '.^/. -_»._______ ______Nf______________F.í^St-J_v;*^_B ___¦_____i.«¦ ________ __________V_____T Mí aw-ÂWk.-' ¦ __n____fc "^v^Ufli ______ ^^ _f V i^C _!_________ B»í^w^r^B Bn^W _____R_I»^B ¦______________! ____s»»*-'^'t_l -- IP' T^Êr^r ^»N____________r^

¦wM __________ .'__________K---^_________k3__Hi-^s_______ l--VwK^___________,,''-^PN______________ ______r___H :-JmU-r.írWm Wk ^i_P'^ B^BrW __¦ ^____r^P' ___Br- "____r^__P ¥__. w :''*<!»'^y_E:_____M______F..: •'jiEWg

* ^v%^í___! _R_É_i^l.il__É_P'Kí__P*^___ K-H _R_Ü_IÜi__H».^ *.' : -1___tHu__^_______P^flr^rT Tfcíiiilr' ''"'LwÊffF^^ '* *" ^'^fc^t_P^ -*JB IK-jB J^ífi^y^-^S^^i:^! __B^__fe!?^_____^__^___________fc_4 ^•^¦:)^!:Í_a__F _^_K_^'-^lM--^-^-KiJ____B__fc____'::¦ :' Jj-Sf^ :! : ¦' ^^JB^CTMfe^i^^';í'^wÍt :>í___l H^Pi|iv_^^^^^_l __»:__¦ '¦:__r!____''íí_l:Siá__; :: .~:*T¦¦ __AWy':li__S. k^___I ___________& XN»: IBIss^__^uT^*'!x^??M___m_rT___lB ______TM_____ffWrF^T___?L^'_^Jnrl_ii. i *______i _______ii_______r"Tírr____r *W^ WiTnrWr"t ¦wít¦"'''¦BBr^?'; __^^__K^______j_âS_^_____i __B^ >v-.-. j

''W^^j^iP^jB^:^,-! ,!rr^^ÍP^^ T.' ^ ^'^_M*___r''" .

^í. _S«>-^I_S:í. Is^__s s_^,M ?a_« »™ ' " ííí. fe«ír_J

Portella, oil Portella... .e os "cadetes" e ai

Terça-feira, 19 de Novembro dt 1935

EPI.EPSIR

"nomallstai" envolvem, em manifestações de alegria, o vereador- Frederi co Trota

apreeentava pequeno ferimento to.

Bsbfldi CAFÉ' GLOBO mais saborosoBOM ATE' A ULTIMA GOTTA t

A FUNDAÇÃO ROCKEFELLEREstá despedindo empregados em massaOs mata»mosquitos, além de sobrecarregados de jjjgg^jf* tenha uraserviço, não têm estabilidade e estão sujeitos a x- .—_.:._.__»:__- -»..-.—— um deshumano regimen de multas •—

Escola de Samba "União—— de Madureira —*—VMA GRANDE «PARADA DB

MELODIAS", MARCADAPAKA BREVE, EM HOMENA-

GEM AO VEREADORFREDERICO TROTTA E AOS

CHRONISTAS GRAVETOE ENFIADO, D-^À MANHl"

Mais uma bellisslma "Parada

do Samba", sérfi. realizada bre-vwnente, pela Escola de Samba"TJnl&o do Madureira", em ho-menagem ao vereador FredericoTrotta e aos chronlstaa Gravetoo Enfiado, d'A MANHA.

A directoria da Escola de Sam-ba "Unllo de Madureira", estóorganizando um programma for-midavel.

Deante deste panorama, pode-m dizer com antecedência, que a

cunho

Com uma attrahente testa0 Recreio das Flores inaugurou, sabbado, a suanova sede, marcando um acontecimento extra-

ordinário para o carnaval carioca

Peloaugmentodesalários para os traba

lhadores da LightÁ. Acção Relvindlcadora do

.-.OEL pede-nos a publicação doíeguinte;

A "Acção Relvindlcadora doCoei", órgão de defesa dos di-reitos verdadeiros dos trabalha-dores da light, no momento cri-tico em que está em jogo umadas maiores aspiraçBes da classe,o augmento de salários, vem so-licitar de todos os conselheirosão COEL, que ainda não se dei-xarem vender pelas migalhasatiradas pela Light, a formaremlado a l*do com a commis3ão,Leleita no dia. 12 do mez passado. J.

Deante dos últimos suecedidos,é de prever-se maiores sabota-sena por parte da empresa e poralguns directores que se achamiiia&Communadoa com ella.

Haja vista o que se tem feitoftfú Jogar na illogialidáde a com-missão e aa perseguições, que•eus membros vêm soífrendo. Onfto comparecimento dc cinco

. <Hreotores, inclusive o presidente,na reunião em que a commissão1« «ipresentar os seus trabalhosconcluídos, que para isso reque-reu o comparecimento da dire-etorla, onde seria ventilada a de-Ubentgfio de uma assèmblea ge-ral, para levar ao conhecimentoda maioria dos trabalhadores oq«e se a_»bava de fazer, e como«• deveria conduzir os trabalhosmo* directores da Light, é pro-• va cabal do pouco caso em que

i esses dirigentes v&m fazendo da-, qttelles que o collocaram á fren-•e do «yndleato. Não satisfeitos

. com isto, elles, dado o incidente«ocorrido entre um membro da

. «.•mmiísão, Manoel Osório, e o|ae «eereUtrlo, foi o bastante pa-tm • presidente usar despotica-mente de eua posigão, e sus-ptnivr este esforçado trabalha-dor, por 90 dias, de se\is direitos•yttdloaes.

Alada nSo satisfeitos, logo apôseste meamo operário 6 preso aoeoblr do Centro, quando se dl-rltii, para casa. Obra bastante!por nds conhecida, que traba-lbataos na empresa Light. As-elm ella tex com os camaradasArgeu, Agenor, Argerico, Agostinho, Almada e tantos outro_icujfc torta * lim longo fio de mar,lyrios. A light não quer augmen-.tar os salários dos seus traba-lhadores. Ella emprega todos o.meios de terror, quer directa-mente ou por intermédio de se\i.•gentes syndieaes e poiiciáes,

Pois, senhores conselheiros, n |_Tia_lot>ra. vil com que vêm lanvnando mãò estes inimigos <lo.Jirabalhadores tem de ser des-truida. Portanto, na direcQãò da-quella casa ainda ha uma éêpè-jrança: ê a consciência não vrm-1dlda de vôs, companheiros. Ap-peitamos pam vossa dignidade,Tendes nas mãos o direito de mi-ihares de trabalhadores. Pedi-mos, assim, que ajam com corn-gem impondo a estes vendilhõesa, vossa vontade e trahsmlttindo opensamento destes milhares detrabalhadores que vos delegai am.Acabando com as immòrnUdadcsexistentes em nosso COKI., ex-pulsando os veridilhÇêé, exigindod», directoria respeito, hombrida-de e nobreza para com á c-nm-missão eleita pelos verdadeirosdonos do Centro dos

Os homenageados, serão reco-bldos com delírio e ovação.

Bella, sob qualquer aspecto,foi a festa que, sabbado ultimo,o Recreio das Flores levou a ef-feito, Inaugurando a sua nova evistosa sede. Bella, deade osmenores aoa maiores detalhes, *festa do glorioso rancho da Sau-de tol, bem podemos dizer, umacontecimento de extraordináriarepercussão para o carnaval oa-rioca e isso porque reuniu e con-fraternlzou quasi toda a nossafamília carnavalesca, desde asEscolas de Samba até aos gran-dee clubs, alem de primar embrilhantismo e em explèndor.

Cumprido d risco o program-ma traçado, nada ficou a dese-

,—<s> procuroú-nos uma commtèsãode mata-mosqultos da FundaçãoRookefeller, que nos.velo recla.mar contra o regimen actual:des?.sa empresa conc.essionarla.de..servi go. publico. • Disse-nos, i a, ,r,e.i iferida commissão, que ultima-mente a Rockefeller vem appii-cando constantes cortes em seupessoal.

Servidores atê com oito annosde serviço são atirados summa-rlamente á rua, em obediência aoplano da empresa de impedir aostrabalhadores a estabilidade nocargo garantida pelas leis so-ciaee aos empregados com 10 an-nos de serviço.

Por outro lado, os trabalhado-res antigos percebem 280Í000,emquanto que, aos recentementeadmlttidos, são pagos __0$000mensaes. Desse modo, o chama-do "polvo americano" faz eco-nomias de 130$000 "per capi-ta".

MÜI/PAS OLAMOROSASMas a Rockefeller tem ainda

outros modos-dè'sugar'o dlnhei-ro dos empregados — disseram-:nos os mata-mosquitos. São ascelebres' "multas". Por qualquermotivo è' mesmo sem motivo al-guin,-a-empresa multa seus'tra-'Çàlhádores eni a,..,' 5 dias deser-Viço, 'diivante ós quaes b mata-mosquito trabalhada graça;..

1 Além disso, b trabalho se tor-'hü-extremamente pesado,' poisque a 'Kockefeller estai' attrlbuin-dTÁ' "á um só homem" 'ssónaa' nasquites tres ainda seriam insufft-c_i._ités. '••¦'•'•¦ -¦' • -''["DEZOITO

ÜISPEJíSADOS-'Ó^urtimo corte no pessoal at--tingiu IS pães de. i.'amiliá e fçld. cio tía 'chamada Zona Limitrò-ptic.'

'Entro . os summariamehte'dispensados fIgitram "os sefüihteètrabalhadores:

"Agítinaldo der>aula Costa, João de Souza,liahte Jlaio, João Guerra, Bpa-mínondas Mello, Jarbas de OU-velra .Mello, César Joaquim daSilva, Ernesto do Oliveira e An-tonio Rodrigues Machaido.

A Commissão de mata-mosqul-tos appella, por nosso intermédio,para o governo, no _N_ntido de omesmo forçar a volta ao traba-lho desses seus companheiros,bem como de impor o respeitoãs leis trabalhistas por parte daFundação. Trata-se de uma so-cledade estrangeira concesslona-ria de um serviço publico, comcontracto, portanto, com o go-verno e não de um simples par-tlculor. Dahi a obrigação pre-cipua dos poderes públicos deamparar os trabalhadores nacio-naes sujeitos a um regimen ille-gal, que nada justifica.

Previsões üo TempoPrevisões do tempo, elnbonirtas

prlo .Departamento de Aeron.nu-tica Civil, validas at.fi As IS ho-rns de. hojo:MÁXIMA 20,1MÍNIMA '-.2,2Districto l'e(H'fal — Tempo

bom, com nebulosidade; Tempé.líatura estável ã noite e em ele-váçflo do dia. \'entos de norte alésté, com rajadas frescas.

Cambio do dia

da Light. ou sejam todos os a :-balhadores da ertiprera Irhperia-lista Light. — O Directorio. '

7 PAGAMENTOS NOTHESOURO

Na Pagadorla do Thesouro Xa-/tonai serão pagas, hoje, ns se-(íulntes folhas do deeim;Jt» utll; — Atrasados

O mercado abriu estável, comsacado .s a SSSSOO e 1S$0Õ0.

O dinheiro era escasso, nasbases de S7.S00 e 17?Í100.

Xo fim do segundo expediente,entretanto, o mercado era reira-liidò; com tendência para fraco,

Operariosj saendores nas bases de S-S.00 ee dinheiro a 8S$_00 e

sétimo

1S.0SU17... .0.

O escudo eni vendido a $S12 ea pesota

"a 2$. 00.O Banco do Brasil vendia a 11-

bra a 5S?18Í e o dollar 11SS60.

Comprava a libra a fl 0 dias, ar>~í 1.4 0 e, á vista, a .75540: odollar a .0 dias. a. 11$. SO, e üvista, a 11 .«Ot.

'

SERVIÇOS MÉDICOS DO INSTITUTO DEJÉSÍIÀÍ)0RÍ IPENSÕES DOS BAN-

CAKIOS NO RIO DE JANEIROO INSTITUTO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DOS

BANCÁRIOS, no intuito de d»r uos seus associados, nesta

cidade, inteiro conhecimento das instrucções expedidas

para a prestação de serviços médicos, pela presente, íaz pu-blico o seu inteiro teor juntamente com o quadro nos me-

dicos contractados. . .I — O Instituto prestará aos seus associados e beneficia-

rios, inscriptos na forma do Regulamento, baixado com o

Decreto 54, de 12 de Setembro de 1934, os Serviços Médicos,

Cirúrgicos e Hospitalares, nas condições expressas ms pre-sentes instrucções. .

II Nos termos do Regulamento baixado com o Deere-to n. 54 de 12-9-34, são beneficiários:

a) esposa;b) filhas e irmãs solteiras; Ic) filhos e irmãos até 18 annos ou inválidos;d) mãe;e) pae invalido.Além da relação de parentesco é necessário que as pes-

soas indicadas vivam na dependência econômica do associa-do e não exerçam emprego remunerado.

.Poderá ainda o associado que não tiver beneficiáriodentre ós ihdicados designar pessoa para esse effeito (Art,72, paragrapho 3.'.

: A assistência medica ou internação hospitalar á geston-te, será concedida á associada activa, á esposa do associa-do ou na falta desta á beneficiaria designada.

• IV — Nào terão direito á prestação desses serviços osassociados domiciliados no estrangeiro e os beneficiáriosque exerçam emprego remunerado.

V — O Instituto não se responsabilisará pela prestaçãode quaesquer serviços médicos, cirúrgicos e hospitalaresprestados por médicos ou instituições estranhos, sem a de-vida autorisação, não indemnizando sob pretexto nenhum, osassociados ou seus beneficiários que os realizarem por con-ta própria.

VI — Os serviços serão prestados nos consultórios dosmédicos do Instituto, em ambulatórios ou hospitaes, sósendo attendidos em domicilio os doentes impossibilitadosde se locomoverem ou cuja loeomoçã. seja contra-indi-cada.

Vil — As internações hospitalares não excederão de 30dias.

VIII — Os associados ou beneficiários que necessitaremde assistência medica, dever-se-áò munir da competenteguia, fornecida pela Secção de Serviço. Médicos do Insti-tuto, exceptuados os casos urgentes, em horas fora do Ex-pediente. Nesta circumstancia poderão os interessados cha-mar directamente os médicos do Quadro, devendo, entretan-to, fazer a communicação ao Instituto no dia útil immediato.

IX — Quando os médicos julgarem necessários examessupplementares, par» a elucidação de diagnósticos, darãoaos associados Ou seus beneficiários a requisição respectivaque, depois de entregue na Secção de Serviços Médicos,será encaminhada aos Laboratórios ou (.al.ineles de Radio-login.

— A.s internações hospitalares obedecerão ao mesmocritério adoptado no item anterior.

XI — Não será paga pelo Instituto quaiquei» tlespeziide exame de laboratório, raios X, ou hospital feita sem aobservância das presentes instrucções.

XII — A internação hospitalar por maternidade, — ex-ciue o associado da percepção da parle correspondente ansegundo período do beneficio previsto no artigo (if., do Reg,baixado com o Decreto 54 de 12-9-84.

XIII — A assistência medica, quando se não referir ásconsultas simples, deverá ser requerida pòr escripto, peloassociado, quer seja para elle próprio, quer para os .seusbeneficiários.

XIV — Emquanto não forem expedidas as carteiras dcidentidade para a assistência a beneficiários, é mister quea sua qualidade seja comprovada peta documentação re-ferente a essa qualidade, e ao facto de não exercer empregoremunerado. Em caso de emergência a assistência podeser prestada, devendo a documentação ser offerecida den-tro do prazo fixado pela Administração.

XV — O Instituto suspenderá a assistência que vier

prestando aos associados ou beneficiários que transgredirus prescripções feitas pelos médicos.

XVI — Fora dos horários estabelecidos no Quadro Me-dico do Instituto, annexo á presente, os Srs. facultativos nâosáo obrigados a attender os associados ou beneficiários quecomparecerem aos seus consultórios.

OSCAR SARAIVA A. F. GUIMARÃES

Presidente Gerente

jar. 13 cada parte, cada detalhedesse programma foi sempreuma demonstração fiel de ardorcarnavalesco dado Pelo campeãodoa ranchos. Esse programma,elaborado « capricho, foi o ae-gulnte:

Alvorada, as < horas da ma--nhH, pela Banda de Clarins do5,o Batalhão.

Ao melo dio, franqueada a sé-de para a visitação publica.

A'8 20 horas, Iniciou-se a fes-ta, que foi annunciada pelo re-tumbante barulho d© sirenes,acompanhadas de uma formida-vel salva de 21 tiros, sendo logoapôs abrilhantada com musicase toques de clarins.

A'8 22 horas foi inaugurado opavilhão pelo Cordão dos La-ranjas, na pesosa do seu presi-dente João Canall e no doschronlstaa .carnavalescos.v , ;,

As dansas recohlèSaràm dahipor diante ao som do repertóriodos Turúnas Cariocas, que mui-to contribuíram para o successoda monumental festa até altamadrugada.

União das Escolas deSamba

"Estou livre 4a maiscrutl da tadas assafaraiMaáss".

IIIm*. Sr. FabricMto io pr«•parado pHar_Ra.tu.lc* ANT1EP1-..KPTICO BARASCU.

CARLOS FREDERICO DOCOUTO, caa M anaoa da idadt,•Rftnktlro, funcclonarlo da Ea-irada da Farra Central d* Braall,raoidenta á na Lapca da Crax, 8«— Mcjar — Rio da Janeiro, vaupablicaiaente declarar, por umprincipia do humanidade, auaaeffran. daranta 18 annos, da ata-

2ata «pilapticoa, ditando oa m»-

Icaa aar apilepala da orlgaatjrphilit.ca. Em ltM, oa manaataota, «na até tntió ae manl»fsatavaa. da maa aa bm* a. áav*èm% da «uias* aa qaiaaa dias,paaaaraa a aer *uasi que diários.Ea aaio do aesao anna, a con-selho do aaluento clinico Prof.Araais Lopss, aedico do LarBrasileiro, pasaei a fáter uta doaté grande aedicaaento ANTI»EPILÉPTICO BARASCB. conti.deraado-Mt, actnalaeatt, radical-aanta curado, tapais de faisruso ds.15 vidroa desta especifico,paia deada junho do IMI ati apreaente data, nia aeatt a aenor

ajraptaaa a posso dixer «ue aatau livra da aaia cruel datodaa aa enftraidadea. Ria da Janeira. 15 da agoatade Iflfi. — (a.) CARLOS FREDERICO DO COUTO. Firaareceahecida pela tabellli* Fonseca Heraea.• ABTl-tKUmOO _-___U-M» é NMN< Mi•fa* • itOfmrtm» «M fMMS fIMdW t VHUM .... __

___^Bh

_________________P^H ____________

wr*% Ifc^J|g.»«l»»>W—»»ií_______l

^^^^^^^__^^*^^ÍB

Ti4iw «Klaal âs•AsM«»U«pU*e BiraMk"

de CINEMAA directoria das Escolas de

Samba, por nosso Intermédio,convoca todos os representantesda Escola, hoje, para uma as-scmbl.a geral • extraordinária,para tratar d© assumptos Impor-tantlssimos.

Escola de Samba "Pra«

zer da SerrinhaASSEMBT_E*A GKRA1J B

EXTRAORDINÁRIA

O presidente da E.cola deSamba "Prazer da S«rrinha".por nosso Intermédio, convocatodos os componentes da Escola,hoje, as 20 horas, para se reuni-rem em uma assèmblea fíeral «extraordinária.

Aviso importanteEsta secção não tem outros

representantes senão os dois'chronlstas que constituem a,.

¦dijpia CA. ««'casa: Gtav*tor,«sEnfládo.lAhlilca ,ò aviso para"evítàr 'a" semcerímónla

"dos"Intrusos".

üíioRpaos

Renascençol>000

LOPES SX&C

"AS CRUZADAS" 'NA

SUA Sll_-OUNDA 13 UI/TIMA SKMANA,

NO rALACIODepois de uma semana do mais

franco e ruidoso successo, "AsCruzadas", da Paramount, cor-respondendo ao agrado que o pu-blico tem manifestado, iniciaram,hontem, a sua segunda e ultimasemana de exhiblcão no Palácio."HOMENS SEM NOME" — UM

J. IT_M DE HEROÍSMO, DESACRIFÍCIO E DE AMOR

As. pessoas que tem a respeitodos agentes aecretos da Justiçaamericana a idéa de uns indlvi-duos fi-los e inemotivos, terãoque mudar de idéa quando viremesses indivíduos, os famosos"O-Men" em acção no film daParamount, "Homens sem no-me"."O DOMINADOR DOS MARES"

Quando a B. I. F. se diapoz afilmar a historia do ousado ca-pitão Dralto, quo partiu mar aí6-ra a conquistar para a Ing-later-ra o pod«rio sobre as ondas, sa-bla, 4e antemão, que teria de en-frentar graves difficuldades tech-nicas a par do custo que seme-,lbantes argumenteis exigiria para!ser fielmente refelgtrtfdd-ho^^cél-¦ lulolde,

"¦';¦'"". ,,1,(<,_,_.;(T'"'1.

'....,-

KIÉPURA VEM AHI EM "AMOTODAS AS MULHERES"

Esta nova super-producçãò daCine-Allianz pertence 6. linhagemdas grandes comédias, efferves-centes de graça e rechelada deIncidentes variados e Inespera-dos, plenos daquelle espirito II-geiro que o publico tanto apre-cia. Fantasia, mocidade e imagl-nação são'as características dos-ta obra que, dc principio ao fim,constitue uma rojada de optlmls-mo,"SAPHO" — A OBRA PRIMA

DE DAUDETPathg Natan — a grande mar-

ca do fllms francezes — resol-veu adaptar para à tela a obralmmort-l de Alphonse Daudet —."Sapho".

O cinema jfl. nol-a deu, uriitt'vez, mns podemos nffirmar. queesta nova versãoj da Pathé Na-tan, feita solj.direc-Çcão e techni-:ca modoi-hà, ó romance, ganhou

HAVERÁ', DENTRO EM BREVE, UMA M0NU--MENTAL PARADA DE MELODIAS

A Escola dc Samba "Braço .Braço", cr.tá organizando parabreve uma monumental festa,

INEDIT0RIÂÊS"

TÍOSIIÈIDÉNOVA REUNIÃO DOS

INDUSTRIAESNa sede da Federação In-

duslrial, estiveram hoje reuni-dos os industriaes metallúr-gicos aqui estabelecidos paratratar da greve operaria oraem curso. Uelibernrain ospresentes, por unanimidade,!

j que, á vista dos elevados e I

j ponderosos motivos que já |i são do conhecimento publi-

co e constaram de publi-! caoão feita recentemente em j| todos o.s jornais, não 6 pos-} sivel aos empregadores fa-! zer maiores concessões além

daquellas que, por interferen-cia do sr. ministro do Tra-balho, já foram feilas e têmsido seguidamente mantidas.

Òs industriaes melallurgi-cos assim agem movidospor intuito eoncüiali-vo, uma vez que a propostafeita já representa uma baseonerosa, que virá causar gran-des difficuldades aos queCNercem a sua actividade ne_-Ia capital.

Convém tornar publico, pa-ra conhecimento de lodo o op-eraríado, que essa delibera-

ção íoi assentada por unani-mitladé, sendo, portanto, in-veridicas as noticias de há-ver pontos de vista divergen-tes entre os empregadores.

Bio, 18 de Novembro de1935.

em homenagem aos chronlstasGraveto e Enfiado e "A Manhã".

Essa festa, (lada a organizaçãodo programma, promette umtranscurso espcctaculoso.

Nemesio do Amaral, composi-tor da Escola, falando á n.issareportagem, assim se expressou:

Pretendo fazer successo,este anno. no .período carnava-lesco, com o seguinte samba:

BIUSILBrasil quem cm teu seio viverDeve ter o prazerF.m dizer sou brasileiroFilhos de um longínquo paizAqui vivem felizes sem da

Pátria sentir saudadesBrasil terra da liberdadeAonde todo o extrangeiroVem encontrar felicidadesTeus campos são imrnenso» e

vèrdejatitcsEm ti todos tem esplendor.Ten seio é uni lindo manto cor

de JiiilE's um sublime berço cio AmorO' meu Brasil .

Depois do nosso visit-inte di-zer a sua "bossa" assim cun-tinnou:

— Vim aqui lambem, para dl-zc-r. que dentro cri lireve, pre-tendemos fazer uma monu-mental Parada do Samba, .rnhomenagem aos chronistas fira-veto e Enfiado e "A Manhã".

Moacyr de Souza Costa, queo acompanhava, sambista (Iamesma Escola, fez tambem umaletn. E' a seguinte:

CUMPRIDOR DOS MEUS OE-VEI.ES

Não falta nada em casaPorque quero que você vá na

orgiaDeve-se regenerar meu hemMais tarde com a continuarãoMe regenerei tambem.

Assim terminaram os nossosvisitantes.

cm verdade, interpretatlva, tend»Mary Marquei, uma figura dodestaque, no principal papel, aolado de Jean Max de Charpln.

JOAN CRAWFORD, ROBERTMONTEGOMERY E FRAN-OHOT TONE REAPPARECE.

RAO EM "ADEUS,.MULHERES J"

Tiveram feliz idfia a Metro»Goldwyn-Mayer, o a Cia. Brasi-lelra de Cinemas, combinandopara a próxima segunda-feira. :_reapparlção d© "Adeu9, Mulhe-res!", o ultimo film de JoanCrawford e um dos mais Interes-santos sticcessos dos studlos doCulver City, na "season" do cor-rente anno.

Programmas para hoje:NO CENTRO

PATjACIO — "As Cruzadas*.ODEON — "Dr. Gogol".REX — "A victoria serfi. tua".AliHAMHRA — "Golgotha".,RIO — "Sonho de uma noite

de verão"!GLORIA — ''Quando o amor

agarra".BROADWAY — "Coração em

íruiiíBaíV-! .•"'.-.•' ¦ oõei'ji.9i. .íiIMPÉRIO'^-' '-'ranigo-ijár''."11PA-lTHE-^KíIi-íiCEÍ^^liómcrís'

e feros".PARISIENSE — "Primavera

em Paris" « "Jovem destemido".CARLOS GOMES — "A nossa,

garota", "Coragem elealdade" o"O desportista".TABARIS — " chamma do de-

sejo".PATHE' — " segredo do cas-

tello".ELDORADO ~ "A flor da la-

ranjeira" e "Dynamite e nadamais".

iniS — "A espiã russa" •"Fra Diavolo".IBEAL — "Rumos da vida".,

1 RadioProgrammas para hoje:,

PHILIPS

I Das 10 ás 14 horas — DlecosPopulares e seleccionodos. Das11.30 âs 12.30 horas — "A Notl-cia Portugueza". Das 18 ás 18.4.horas — Discos populares, Das19.30 as 20 horas — Discos po-pulares. A's 20 horas — Chro-nica sportlva. Das 20 ás 21 horas-¦- Discos populares. Das.21 _•23 horas — Discos popularei eBelecelonados.

IPANEMADas 9 ás 10 horas — Aula 3*

educação physica Infantil, peloprofessor Tarso Coimbra. Das 10âs li horas — Discos populares, iDas ll fis 11.30 horas — Pro-gramma do Livro, de OduvaldoCozzl. Das 11.30 ás 13 hora» —Supplemento musical do almoço.Das 13 fis 13.15 horas —- Aula d«allemão, pelo profesor Huberto.Das 13.15 as 14 horas — Dlscoivariados. Das 17 as 18. horaa -—Discos seleccionodos. Das 18 &s18.30 horas — Nota no ar. Daa18.30 âs 18.45 horas — A Voz doCommercio. Das 19.30 âs 2J.3Qhoras — Programma de Estúdio.Das 22.80 âs 24 horas — Musí-cas do Grill-Room do CasinoAtlântico.

Escola de Samba"Unidos da Tijuca"

A directoria da l.seola deSamba "Unidos da Tijuco", pornosso intermédio, convida todoso_ componentes da Escola, paracomparecerem á sua sede social,afim de tomarem parte nos en-snios

0 anniversario da Esco-Ia de Samba "Unidos deTuyuty", será comme-.morado, amanhã, com

uma grandiosa festaJoão Hilário dos Santos, maio-

ral da Escola "União de Tuytt-ty" para commemòrár mais umanniversario de sua "A.ademia",organizou para amanhã, urn pro-sramma monumental,

Aproveitando esta opportunl-dade, João Hilário dos Pántos,querendo patentear a grandeamizade para com os chronlstasGraveto e Enfiado, de. A MA»NHA, fará uma delicadíssima ho-menagem aos mesmos.

Recreio de RamosFESTEJOU O ANIVERSÁRIOBjE ARMANDO MARÇAL, Oí

DOS SEUS "CADETES"

A Escola de Sambas Recreiode Ramos festejou, sabbado pro-ximo passado, o anniversario deArmando Marcai, um dos seus"maior, cs", e irmão do festeja-;do compositor popular multo re.lacionalo no melo radlophonlcoe um do. componentes do clubcitado acima, Armando Vieiraiiín.çál e de "Manga".

O <in; lvefsarlante"illustrè, per-snri.v:i-.!_de multo dlfcma de res-peito c úpre<*ò no melo sambista,.íecolieu; por essa oecasião. con-gral'.ila';ões e votos de felicidadec saúde pela passagem de maisurna dp.tu de grande expressãono jardim florido da sua exis-tenda.

Por este facto tüo brilhante esignificativo, « agremiação car-navalesca, de aue faz parte, ho-menageou-o comparecendo, comseus "cadetes", "normallstas",etc, todo:, sobraçando flores earmados de tamborins, cuícas,surdos e pandeiros, numa festaorganizada em soa residência,sita fi, Rua das Atissfies, n.° 24-1,no já citado logarejo.

! El '\ i t*GS CSÜCom visa expressão de alegria, cabedéllo esc. "Itaqüatláestampada fielmente em-sc-u ros- Londres esc. "l-L. Chieriain"to, o nnniversariante agradeceu, ; V. Alegre esc. "Plaúhy" . .penhofadnrriehte, o-tc- acin de | S. Francisco esc - Laguna"verdadeiro vinculo de amizade, ! Hamburgo esc "A. Deirino"mostrando, assim, quanto 6 es- |

l'- •\1rfre ^c'

"*\?v™1" »„•tlmadb e querido no selo da sua'B- Airi- ' ~" "là '""classe.

Movimento do PorteENTRADAS OB UO.VTEM

De P. Alegre esc. "Ttapuca".De Itajuhy esc. "Tutoya*.De E. Aires esc. "Rio 0o Ja-neiro Maru'".De Hamburgo e.rItosa".

"irontfe

SAHIDAS DE HOXTE.HPara P, Alegre e_c. "Ma-

guassu'",Para 8. Fldelis esc "Waldvr".Para Hamburgo esc. "Aldabi".

VAPORES ESPERADOSCabedéllo esc. "Itassueê" . .B. Aires esc "H. Chleítain"P do Norte "Herval" ....B. Aires esc. "A. Delflno" .Hamburgo esc. "Monte Oli-va" ,

P. do Sul "Carl Hoepeke" .'B. Aires esc "Florida" . .P. do Sul "Tambahu"' . . .Trieste esc "Oceania" . . .B. Aires esc "Western

World"

19192020

2020202Z2]

VAPORES A 5AKIK3parrehol"

assim, fiuanto e es- . ...I B. Aires escj va" . . . .

P. Alegre esc| P. Alegre esc

Ao annive.sàriantej os votos de Icuravelias esc.felicitações de "A MANHÃ". t>. Alegre esc.

'C. Capella""Itassueê" ."Arary" . ."ItaqulcS" .

ii

li*_!<1.191»2i>20

202ft202020.

Page 7: V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf · que estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno

ÍTirça-fiIri* II to ÜOVMlIiro dt MB filMRttftf

CÃDEÍÃ UNIVERSALR E G I ST RADA E LICE NCIADA;

SIDE OIIITML - m 1IUTO, II -râMDAIl-IMODiJIUilW -TELIPHOW: 284826

AGENCIAS: - PENHA -Ros *s Romeiro., 52; «fM--* JWo Wc-ri.,6: DEL ÇASTILW

- *^ **""•1097; BANOIT — Rui Eltevam, 1; NOVA 1GU/VSSU* — RutDr.GetuUoVargas, 8; RICARDO ALBUQUERQUE.

Macio dot dipoiHii afMwidM a favor dot NMfkMos abaixo, cujas Importâncias aa acham á dltpotlçio doa maomoo

PERÍODO DE 9 A* 15 DE NOVEMBRO

Conclusõea da 1.» PaginaVERDADEIRA SIGNIFICAÇÃO DA

SUBSTITUIÇÃO DE DE BONO

Beneficiado — aMcmI Oetaee %**> Deposltsntes — Ondlim doMa Silva. Depositam» — Batur* | lft^sots»»*i*t«.• .¦••• ..Sina Mclrellcs. 1 Boneflclado — Angaria Holi».

Beneficiado — AblgMrr Vto»- I — ¦•¦¦•• DeposlUntoB — AnnsVMS WV|IVSI.t.lltfg — VIJ 1111)11)

,M de Sousn e Darcy Vlanna.Beneficiado — Aemalo lim

§r*r, Deposltantes — A, M.Fonseca.[ Beneficiado — Adalberto Al-w»l«la Monteiro. Deposltante! —Pedro da Sllvu, Albino ferreira,(Leonar Maria Manha Kaüvii,Milton Antônio «¦ «Milton AntônioPeixeira.[Beneficiado — Adaa-I Brás.peposltantes — Cleraldlna Mu-Lhado, Onraldlna Fontes e A.Pantos Netto.

Beneficiado — Adaby faatoe.Peposltantes — Bento Soares deJrasconcellos,

Beneficiado — Adalberto P. Al-br». Doposlvnntes — Paulo Cou-!wa.

Beneficiado — Adellna ds Cos*

telvto Si'«'«"*». Deposltantes —

,utz Ferrrtra e Galdino Nasci-tnento.

Beneficiado — Adrílu Pire»Ferelru. Deposltante* — NatallaJLopes, Heitor Cardelul. José Pln-lo Marcttllno SanfAnna, ManoelAlbuquerque e Marln «iome» da(bosta.

Beneficiado — Dr. A*j-»or He-Mem de Carvalho. DeposltantesJp.r- da Silva Borges, A. PiresFerreira, Acyreulo Pires Kyer eIPc.lrc» Martlnez.

Beneficiado — Agaelhi Som-tialii. Deposltantes — MariaLourdes Mello Braga, ¦ Srraphliii"Werner, Manoel /todrliues L.PltaiiK-ft Mary Sampaio. Callgulade Macedo. Oealo Coutinho, lgnc-zPenha Marinhe, Agrícola Siquel-ra, Kttoré Astuto. Vlrgullno d*Btlva Portella « Jo3o I-upovlc.

Beneficiado — Agrleala SI-tauelrn. Deposltante* — ClariceHlbelro e Agues ti. Penhu Ma-ti nho.

Beneficiado — AlberUaa Pe->freira Cimo. Deposltantes — Ma-nool Faria.

Beneficiado — Alberle Ino-icenclo du Silva. Deposltantes —João Pêrboyrò Mencscal c Ma-tlicu* Oodlnho dc Andrade.

Bciieiieindo — Alt-sandrlaaKnsu áV.-elru Lima. Deposita ti tesOrldcs do Nascimento e Pathll-des do Nascimento.

Beneficiado — .Uexaauire N.doa Snnto». Popoeltantes — Otl-lia Brandão Uma.

Beneficiado — Atrelo «orne»IV.rrCn. Deposltantes — NelsonTeixeira Chalvot.

Beneficiado — Aloyalo CastelloBrnnco. Deposltantes — ManoelAlvares Corria

Beneficiado — «ellarmln» Ma-relra Teaienü. Deposltantes —Joio Antento de Abreu e NadlrMeneses, '_.„..

Beneficiado — Beata Gli .«le*sla*. D nnpt.nnti* — Murla Pa-chuco, Kxpfdllo Sanlo Klor, Ma-ria dos Santos Flor e Cath Dar-rotchetche. . _

Beneficiado — Benedleto Oe-raldu. Di-posltuntes •-- Joio Eml-Ho Ferreira e Manoel Jorge deOliveira. . M ¦

Benoflclsdo — Cnlleula de Ma*eedv Carvalho. Deposltantes —Cícero Barbosa de Oliveira, Ar-lette Moreira Couto, Alda Cor-delro de Oltvalr*. Joáo Cand doLeite Sampaio, Jos* da SilvaBraga, Carlos Asevedo. Joáo Ma-nhUea. Pertecto FelJ6 Oliveira,Antônio Simões. Henry Welfer-,Heitor Lima, Joto.Cnrdoso, Adho-mar Marciano Corria, AntônioMarcluno Corrfia, Domorlno *.Costa. Arthur Marciano Corrêa.Álvaro Burcellos Perestrelp, JoséPereira Pclsoto, Slmcao de OU-vélra, Luiz Oonsoga Macedo, Va-lcro Falctto Filho. Pedro Rebelloda CostR, Sulptclo Britto, Eudo-elo Cavalcanti, dr. Bueno Bran-dfio Filhe, Maria H. Bueno Bran-dfto. Oswaldlna Fernandes. Fio-rlano Bueno Brandiu, Olavo Fer-nandes OalvISo. Frederico de Sou--.«, Gomes, Nauro Antônio, Dal-macio Pinto Parada, Maninhodos Santo- Frota, Cláudio de Car-valho Reis. José da Silva PereiraMaria .íoant.a, Raymundo Gomesd* Costa, Domenlnun 8al»<{, Alei-des Paiva, Seraphlm f»*udrcdoJorge, Salvador Amendola Filho,Jofto ds Silva Laranjeira e Aris-toteles Silva.

Beneficiado. — C•¦«,*¦• -,*•Crua. Depositam-»» —; Cícero Fe-llclo de Lima.

Benoflríodo — Caries ^«"tade.Deposltantes''— Jorge do'Bousa.

Beneficiado ¦-- Catle* Aa»ast»«ambon. Deposltantes •— Joa-uuiin Buptlata, Francisco de Oil-velra e Kllta C. IT. B. Ribeiro.

BeneilelBil- — »*• «¦/*•" *I*f"relra. Deposltantes •— Maria isa-bdcl. Silva, Hercy Lim» Cavai-nuitl e Sylvestre P«e» *»eme.

Benaflclsdo — Cario» 0»»»~»-rar». Doposltantes - Jpsí Pi saGomes.. Marln dos Santos, Tlio*mai Kusk.0,. TSuBenlp Eotaoto deFaria e Álvaro de Carvalho.

B*noticiado ¦— .«¦'¦*•¦ ****«a Silva. Deposltantes --

Francisco de Sousa Mattos. Na-Ivares Corria. poleao da Silva, Antônio »»n«»'Beneficiado — Altivo do» San- »iei lKnas Rasmussern, *-m"rl".s. Deposltantes — Cândido , co .lo8f <i<errelra, Qrlmaiaatos

Martins.Bcncilciado — Álvaro Araújo

da Conceição. Doposltantes —.Toluzelra Cabral Cama/, e JoãoÉcnvenutl. ¦ .

Beneficiado — Álvaro Carileul.Deposltantes — Alfredo de Sou-¦a Azevedo.

Beneficiado — Dr. Álvaro Ho-drigues Filho. Deposltantes —Antônio Borelll, Walter Talham-xnre e J. Germano Keller.

Beneficiado — AlsUa Fenelta.DeposItoÊtes— Elzlo Pimentel,Marlno • soare», Albertlns Ribet-ro School, L. Pereira, íris Ca-tliarlnlch, Stella Grivlclch, Fran-cisco Bezerra de Mello, Diva Ma-chado Dias e Lfnda Aguelt (RuaBella, 118).

Beneficiado — AUlra Ribeiro.Deposltantos — Jorgo de Ca3tro• Silva * Kobert KarI Schnee-"<relM.

Beneficiado — Amélia Ferrei-fa do Valle. Deposltantes — NalrLúcia dos Santos.

Beneficiado — Amélia Guima-Me» Fernaudea. Deposltantes —Armando Gonçalves de Britto.

Beneficiado — Amélia LossofSantci. Deposltantes — Judlth

tüe Oliveira Pinheiro.' Beneficiado -- Amélia Nuues

Silas. Deposita/eles — Seraphlm

e Oliveira.Beneficiado — Amell» du Bo-

«Aa Dlu». Deposltante»! —¦ r'ell|»-'pe Santos Júnior. Emilla F.Gentil, Paullno Ooulart, AnlcetoM. Maçol, dr. Alarlco Maciel,pllntha Silveira, Borifcdlcto PI-Jliheíro e Joeepha Pereira.

Beneficiado — Amerleo Au-Sfuslo Martin*. Deposltantes —Hilda da Souza, Oscar Ferreiraittal e Annibal D. Gomes.

Beneficiado — Aaneleto Pau-Maleita. Deposltantes — AnicetojMalcher Lopes.

, Benoflciadp — Ageaor Vheodo-Vo Pinto. Deposltantes — Anto-pilo Danuzlo dos Santos.

Beneficiado — Annltu Merea-üuute, Deposltantes — Margarl-

íkla Amaral.i Beneficiado — Anselmo Aadr»-'"Me Rocha. Deposltantes — Adol-,'pho Moreira Netto.\ Beneficiado — Aateuor André.SDepositantes — Rosallna Alvlm.i Beneficiado — Aateaor Wea-jt-mlan SanfAuna. Deposltantes— Maria JosS Lens e JoaquimSfcomtngos.! Beneficiado — Aatoala PjJ*-Ijslpe. Deposilantes — AblUo Mu->lnho. i| Beneficiado — Aatonlet*»» Bra»

Êos Santos. Deposltante» — Célia

laptlsta Motta Reneo Granado.Beneficiado —¦ AntoaleWa C»«-

ilello Branco. DepoBltantes —-Nelson Tavares, José Leite dejSouza Bastos • AJberto Hermann'JKaden.

Beneficiado — Antônio Anta-an, Deposltantes — José da SU-W.

Beneficiado — Antoalo CoeUto

Ameri, Wen

coslau. üluardo Gonçalves. Tro-U AÍtonle • Alslra dos Santos.

Beneficiado — CelSa *JW-DepoalUntes — Luoau Laban-delta.

Beneficiado «— César Aderne.Deposltante» — JosS Lopes Fl-Iho.

Beneficiado — César AugustoCosrsa de Oliveira. Depositan-tes — Joüo Orlando, Maria VieiraMartins, Anna de SaLessa e JoftoRocha.dos Santos.. • •••-..-

Beneficiado — Chrl«o»tpraoTorres. Deposltantes — Josephade Oliveira.

Beneficiado — Chrlstlmn Pintode Sonsa. Deposltantes — JoséAugusto Moreira.

Beneficiado — ClVer© Albinode Mlraada. Depositani.es —Adheraldo Chaves. Jnclntlio Pe-dro Ferreira, Orestes Bastos daSilva, Arnaldo de Azevedo Ma-chado, Antônio Carlos de Mace-do, Felicidade dos Santos e Can-dlda dou Santos.

Beneficiado — Clara PereiraCano. Deposltantes — «.iuiner-cindo Ribeiro Marques, Marln deLourdes Santos e Orlando Paria.

Beneficiado — Clarice Hlbelro.Deposltantes — Emyíídlo V.^ranNetto, Nodgy Ribeiro Culmnrues,Agneilo Sampaio, Aurora Xaso-chi, Münoel Miranda. Isriifl NoryGuarabira, Luiz Moreira dus San-tos. José Rosa, Alberto Jofio La

que da Costa Castanheiro, Fran*elseo Motta Júnior, Renato Tel*xulra Rocha e Francisco Rocha.

Ueneficlado -- «me»!» Coelha.Denosltantes — Maria de Lour-des Teixeira, Ambroslna C. Bar*bosa, Helena Mlguellvlch, Zul*mira Fernandes, Blpldlo d* Frei*tas c Nluolau Oraslnl.

Beneficiado — HassetaMaMata. Deposltantes — Maria An-drada.

Beneficiado — Bnelrdea J«a-aulas das Haste». Deposltantes —Murlllo Cavalcanti, MenesesGuerra e Sebastlana Maria deSouza.

B.i.eflclndn — Kagella PlatoPaeea. Deposltantes — MnrloMattos Pinheiro.

Beneficiado — Eugenia d» OU-.velra Radrigaea. DeposltantesDorlo ds Rocha Miranda, Homo-ra Marciano CorrCa, dr. PedroBustos Chaves e Marttnno dosSantos Frota.

Beneficiado — Capldl» Vlaa-nas. Deposltantes — Isollna Bis-po.

Beneficiado — Basebla Doatla»go» Alve». Deposltantes — Bron-sllber Onofre Rodrigues.

Beneficiado — Felletann Ma-ehada de Oliveira. DeposltaulesAnísio Ue Salle» Montarroyns.

Beneficiado — Feraaado Brrn.Dcpor.Itantes — Adalberto Brl-zenli, Luís Fontlnail, Ricardo Ml-randa, Emilla Alves Miranda,Humberto Marques Silveira. Jo-tt d» Oliveira e Silva, RuthenloGulmarfte», Guilherme Cardoso.Antônio José Fonseca e AntônioFedrocau

Beneficiado — Feraaaio Ho-mero Oo»c»We». Deposltantes —Alcides Alves, Camlllo ManoelAbud, Honorlna Gonçalves e Ma-rio Bastos. _# ,Beneficiado — Florenele Fio-raatiau «a Silva. Deposltantes —Joannlta Santos.

Beneficiado — Fraaelaee» Ca-ramuru'. Deposltantes —¦ MariaAppáreclda Lopes. Martins dosSantos c Galaus Freire Silva.

Beneficiado — Frnnclaea Dou-rada tiusníao. Deposltantes —Milson Cordeiro. ¦_>

Beneficiado — Franclseo Frna-eo. Deposltantes — Pedro Coe-Iho e José Franco.

Beneficiado — Fraaelaço Go-diabo. Deposltantes — Duls Car-nCBeneflclado — F-aael»eo Pe-relra Mende». Deposltantes —Luiz Durfto. . _'; .,'"-

Beneficiado - Fraak Bnptl.tasaatoa. Deposltante» — AgenorP

Beneficiado —.iFr»BCI"c?,11,P'Gonçalves. Deposltantes — Paulo

Veneífclado - Fra.el-co Pel-xoto. Deposltante» — Moyse»

^Sfíc-iàdo - G.-tll Joa* Fer-reira. Deposltantes — Benedleto

oficiado - Cernido C-tel-ia Branco. Deposltantes — ««?leste Moreira da Motta. NewtonTeixeira

"• Vasconcellos, Ernanl

Soaíes Nunes, Aurcllano Rodrl-lu" Vlanna,' Nelson de SouzaMunas Jorge Saleclc, Lldlo Da]-tr" Leito Sampaio. Newton Telr«ü-a d» Vasconcellos..Armç.JoRodrigues Santos, Oswaldo DiasTerelra, Odoricb Bezerra PntoCoelhoic Joüo Pereira da Cosia.C

Beneficiado - ««'"»»« "^1" ^ m... ncnoaltantes — r.ew-

Beneficiado — Joio tardos»Costa. Deposltantes — ManoelMoreno, Arnaldo SlmCes, SplnoTacnyn, Moacyr Cardoso, DanielBernardes da Cunha, Samuel LedoRosental e Bvorlsto Pereira.

. /Beneficiado — Joio tiermnnaKeller. Deposilantes — ManoelHonorJo Ferreira, dr. JovollnoPaes e dr. T*emJ»col!ak.Ç»ru"20'

Beneficiado — «I, OermaaO K?l-ler. Deposltantes — Manoel deFreitas.

Beneficiado — «foto Comes dnSilva. Deposltantes — WaldemarGome» dos Santos.

Beneficiado — Joio Gome» de¦ousa. Deposltantes — ManoelJosé Vital.

Beneficiado — Jogo Jos* Serro.Deposltantes — Hllton dos San-tos.

Beneficiado — Jogo Qnlriao deFreitas. Deposltantes — AdellnaSoledade, Manoel Baptlsta do 011-velra, Alfredo Celestino de Bar-ros, Anna Garcia e RaymundaCosta Valente.

Beneficiado — Joio Qulrlno dnSilva. Deposltantes — Darcy Mnt-tos, Francisco Ferreira da Costa,Joaquim Vieira Penna e SebastlfioRosa. da Sllvu.

Beneficiado — Joio Ramo» dnCrus. Deposltantes — MiguelFerreira.

Beneficiado — Joaquim Alfre-d» Saldaaba. Deposltantes —Narciso de Carvalho, BenedletoVas Vieira e Joüo Bomfim.

Beneficiado — Joaquim Alvesde Carvalho. Deposltantes — El-ylra Guimarães de Souza.

Beneficiado — Joaquim G. Mo-relra. Deposltantes — DarcyVlllaça.

Beneficiado — Joaquim Hen-rlque de Castro. Deposltantes —Antônio Casado AlveB, MoacyrJosé Monteiro, Otto de Magalhãese Elrslarlo Antônio Lage.

Beneficiado — JoI» Dia» dnSllvn. Deposltantes — WaldyrBenevenutl. José F. G. Gamas •Marllla Cabral.

Beneficiado — Jorge Bllv». De-posltantes — Leocadlo Cândidode Oliveira.

ra Paiva. Deposltante» — Oawal*do Borges e Walter Meneses.

Beneficiado — l.llla Tavaresdou Santos. Deposltantes — Al-gellna Joaquim da Coneelglo eAmélia Lopes,

Beneficiado — I.ul» Bruttea-muller. Deposltantes — AbelardoMendes, Laura Monteiro, Christo-plioro Xavier, ítalo Pilotto, Mar-

JKarJdo de Mattos Campos, NalrAlves"dVMiUWda, Wilson Cunha,Carmen Fortes e Antônio Selgo.

Beneficiado — Luís íjfnrlqurCarvalhal. Deposltantes — aíitNCde Carvalho Filho.

Beneficiado — l.nls de PaulaMantos. Deposltantes — PedroTbernon da Cruz.

Beneficiado — I.yrn Mal». De-posltantes — Antônio Martin»Moreira Netto.

Beneficiado — Manoel Alve»de Carvalho. Deposltante» —Francisco Pereira.

Beneficiado — Manoel AntuneaAmam. Deposltantes — IsabelMachado.

Beneficiado — Manoel RrumAndrade. Deposltantes — AlbinoBonhettl, Jnüo Bernardo do Nns-cimento e Benedleto Ignaclo Ma-chado.

Beneficiado — Manoel Jorge deOliveira. Deposltantes — HelloLobo.

Beneficiado — Manoel José VI-tal. Deposltantes — Joüo de 011-velra Teixeira, Waldemar LoboVlanna e Manoel Alves de Car-valho.

Beneficiado — Maneei LldloXerem. Deposltantes — OscarTeixeira e José Eugênio Marli-nelll.

Beneficiado — Manoel Marque».Deposltantes — Maria Antonlot-ta Leite, Pedro da Silva Bapits-ta, Joio de Deus e Emílio Vlel-ra Nunes.

Beneflcindo — Manoel NevesTeixeira. Deposltantes — Abelda Rocha, Juvenal Ribas dosSantos, Heldlgueberto PereiraBarbosa, Maria Lourdes da Silva,Georgina Dantas, C. Pereira, Ce-lia de Oliveira, Alfredo Jacome eLuiz Damazlo.

tinha chegado ate Amba Ah*»JIsem tanks e sem avlfles?

B assim foi que começaramos murmúrios na Itália, mesmoentre os fnsotstas:

— A empre»» ae» Abyssinianüo ». pois, um simples passeio.O Duoe nos enganou. B De Bo*noT Bile 4 um servo fiel. B' umfascista da primeira hora. Batitudo bem... mas elle nao aven-

B e-*M vos»» tornaram-se In-quletadorns, especialmente ooma approxlmuçilo da entrada emvigor dos sanogoes. Ha cheiro decoisas podres em Dinamarca!Chama-se De Bono, E essa chu-madu é um dobre a finados dossinos do destino do fascismo. Opânico ja so acha espalhado, Obarco fascista fas água de todosos lados. Ba valia maior tapei-se com um nome: Badogllo, Tam-bem o príncipe herdeiro, o efe-minado Humberto, perdeu o eeusorriso suave. Tornou-se mais oi*sudo que o pae, e elle que nuncafes dleoursos — agarrou-ne aomfflfópjisnsjlo radio • falou áIiaqflO. ''•"•~"N...-\.,_

Entretanto, o «Duce rauR-V*> 'Grande Conselho e fas vptaNuma ordem do dln em que se"afflrma a oonfInn«ja e o af>-fecto do povo Italiano para cornBonito Mussolini". A "conflan-Ci" em Bcnlto Mussolini, Invo-onda noitíç momento, 4 outro do-bre a finados «tuquellce sinos.

Mas passemos a examinar mal»do porto o "furto novo", óbje-cto dos mais anlmndoe cominen*Mrlos nesses ultimo» dias. tentona Italla, como no estrangeiro:a substltulqfio de De Bono, An-tee de tudo, lelamos, na integra,o communlcado offlcial da Agen-da' stefanl:

««Depois da conquista de Ma*ksllé, o alto oommlssarlo daÁfrica Oriental, general De Bo*no, terminou a mlsa»o «uo lheforu confinda.

O Duce dlrl«lu*lhe um tele*grammn, no qual. depois de lhettr declarado oumprldtt a suamlssno, afflrma que o generalDa Bono soube cumprll-a emclreuinstaMliu dlffkels • comresultados tr»»» que. nm virtudedos quaes, se lhe era devido ereconhecimento de toda a nação

B como recompensa pela re-conquista e pacificação do Tigre,e por proposta do Duce, 8. M. orei nomeou o general De Bonomnrechnl da I»»lla. •

O marechal Badogllo foi cha-mado a substituir a De Bono noelevado posto de nlto comnito-sarto da África Orlontul."

Do Bono teria então concluídoa sua missão. Tomou A«lua oMsksllé. Barntlerl lhe sorri «tocio. O ex-chefe de policia deRoma pode voltar a *i«cr ounsmerecida» cestas, fi. sombra doseus novos pennachos de muroohn! da Ítalia. NAs cremos, po-rém, que esses pennucho» pesn-rao sobre a cabeça do De Bono'«-Atado que um olmo dos glgan-

ta. A chaga^aíÜ-J^ruJenU se

Já ha demarchci en-tre t minoria e o tr.Flores da Cunha con-

rlque Dln». Deposltanteston Nascimento.

Beneficiado — Gernndlno Hen-rlqno Dln». Deposltantes — An-tonio Francisco Coelho. Paulodns Snvíos. Isabel H-ibotn daSilva, Klmlra Santos c tolhia

Beneficiado — CrlmnMn \Ven-cvmIiiu. nopnslt.inlcs — FranciscoVianna, Jo;'1'» flumos da Silva ehaymiicdo Nonato do Valle.

Dei.eiiclado — Hamilton Mo-mes. Deposltantes — CarmenAmaral da Silva.

Beneficiado — Heitor MarquesLopes. Deposltantes — João Ta-^Beneficiado — Herer Lima Cn-yalcnatl. Deposltantes —• Reno

Beneficiado — íciiide Sousa. BenefIclftdo _ mnnotl Paul!Depositante» — Antônio correa nj> Blsno# nCp0Bitantcs — MarBaptlsta. garlda Nlcollno e Albortlna NI

Beneficiado •— Jos* Antônio de collno.Cnrvnlho e Mello. Deposltantes Beneficiado — Menoel Rodrl

Thales Corrêa. ames Brandão. Deposltantes —Beneficiado — José Anselmo Milton Costa, Jnüo Antônio de

Cnaalll. Deposltantes — Ladlslau Lima, Manoel Francisco Pinto,Antônio, José dos Santos e Juve- Joüo Valadilo e Antenor André,nal Souza de Mello. 1 Beneficiado — Mnnoel Sonrea

Beneficiado — José Domingos i Lyru. Depnsltnntes — Arllndode Oliveira. Deposltantes — Syl- Teixeira da Silva, Albertlna^VIolvestre Pae» Leme e Edgard Tel-les. _

Beneficiado — José Comes Cor-rCn de Oliveira. Deposltantes —Nelson Trigueiro.

Beneficiado — José HermnnnHun«rersbnller. Deposltantes —Edmundo Martins Gomes e Car-meltta Cordeiro.

Beenftclndo — José Honorlo dnSilva. Deposltantes — LourlvatAvelino de Mello. Luzia Fabrlcloe José Moacyr Gadelha.

Beneficiado — José .1. EspiritoSanto. Deposilantes — Ennlcedos Santos, Francisco Augustode Carvalho. Ejiedlha dos San-tos. Jarbas Beuedlclo ,de Mattos,Joio Baptlsta Guedes' Monteiro.Margarida Pinheiro, .luraey Pln-to e Maria Rezende.

Beneficiado — José Lourençode Arnujo. Peposltantes — Em-pregados dr. Cadela Universal.Sylvla de Souza Barros e EdgardTelles.

los, josr nova, «im-ii» «««..¦ «-- Cardoso da Gula.brito. Maria Amélia, Jadyr Kodrl- Beneficiado — Hermenegllilogues SanfAnna, Altalr Martins j«jvel, jrovo. Deposltante» — JJi-

. ^.„. ,»„-,»„., r.r.rtr-tíí-iicB. rothlldes de Almeida.dr. Nilo iMartlns XlodrlguesBeneficiado — Collgna *»•}¦*:

de. Deposltanles — A-cdro .ToseJusten, JoiAo Gustavo Sacliíunael,Adagyl Brasi-e Aiiselmo An«!raUe

"Beiíerleiàdo — Club.de Hegata»Boquelrlv «lo Plissei». Deposl-tanles - Armando Borges Mon-teiro, Saul Soares .Alberto Bar-roèo, Antônio Bittencourt, Perl*cies Rosa. Dulce Monteiro, Ula-destone de Araújo Pimentel, Jo-sé Sanches, Arllnda Cavftlll e Or-lundo dn Silva Barbosa.

Beneficiado -- ConstaatlaoFerreira. Deposltantes — Alc»üesSoares do Couto, José Carlos deFreitas, Guilherme Pedro dosSantos, Aldevlno Boggla FilhoClody Bezerra Coramuru', Jos6Soares de Lima, Manoel Bezerrado Carmo, Carollna Rudolpho,Pedro Felix Lopes, Maria Torresdos Santo», Geronymo AugustoVasconcellos, Ricardo Domingosdos Santos, José Lope» Cardoso eFrancisco Augusto Parente.

Beneficiado — Bnllla Aadr*.Dopòsttantes — JoHo BastleuM a.chado, Praxedes L. de Jesus eContro Espirita «^Dlas.

Beneficiado — Dalila Hfdrl-naes. Deposltantes — Pedro Alen-mV de Faria e José Machado"Sflcfãdo - Delcldl» Soare.Tolentla». Deposltantes — -A>r.Ângelo Cros.ato e Natalldo Te-norlo Cavalcanti. • i _¦

Beneficiado - Delphlna Fer-

Beneficiado — Hilda de Souza.Deposltantes — Carmen Aséve-do e Maria G, Silva.

Beneficiado — Hilda de SonsaMello. Deposltantes — José Ho-norlo.da Silva, Walter Cordeiro eMaria da Penha Andrade.

Beneficiado — Antoato Coelbe «•"•"""K"-, Dcõõsltãntes —

gn Costa, peposltantes

-- ^Í^S^S^^S%h

Beneficiado - Antônio d. Cos- Beneficiado - Diamantino£11¦ Josér*a Almeida. Depcssltantes

Corrêa. _ ,. .i Beneficiado — Antônio Fellclo.«eposltantes — Virgílio Nunes0a Cunha e Oswuldo Machado.

Beneficiado — Antônio Fran-«Isco do Na»cIm«-nto. Depositan-tes — Isaltlna da Silva Monde-iSÜ*

Beneficiado — Antônio ComesPedroiio. Deposltantea — AvelinoAlves de Macedo.

Beneficiado — Antônio J. Snn-í>Auna. Deposltíuites •— SylvloCarcla e Manoel Nunes.

Beneficiado — Antônio Jo»*r-onacea. Depositfíntes — Anto-nletta Carvalho Lopes.

Beneficiado — Antônio Jos*Scoco. Deposltantes — Luclano«le Deus. _ . .

Beneficiado — Antônio Joaé daSilva. Deposltantes — CarmelitaFaílx ila Silva.

Beneficiado — Antônio- H. Sil-va. Deposltantes — Humbertotlu. Silva Lopes e Manoel BarbosaVieira. i „

Beneficiado — Antonl* Seeco.Deposltantes — Elâlo oleira e1'ldells Amimes.

Beneficiado — Antônio de Sou-¦a Pln..». Tu posltantes —- Euge-nio BomvàUiit.; _, . _

Bénetic!Rrt<' — AnysloJMontar-royos. Denüsitantes — E.uclyoesPereira Baptlsta.

Beneficiado — Aracy d»,"1.1"Tein». Deposltantes — MariaArauío Gulmaríles.

Beneficiado — Aracy FerreiraBezerra. Deposltantes — Ma-thn.l»des Queiroz Malda.

Beneficiado — Armldla Neve».Deposltantes — Apparicio» Duar-le Santos Filho. Paulo Coutinhoe W.-rneck Rocha. .

Beneficiado -- ArtUur Llmn.r'.:P05ltai»tes — Damlfio Boarl-irues dós Saiitoá.

Beneficiado — Augusto. Barbo-

¦«.Deposltantes —Arthur Um-Beneficiado — D,0"'»i0 .„"?:

sheel. Deposltantes — Flora deA

Beneficiado - Djalma PI»»»-«•1 FelJO. Deposltantes'—Carme-Hta Ribeiro Benevenutl.

Beneficiado — Domingo» Per-seira. Depositan les — Dulce An-t"&affiSF2&» Oliveira.Éelí^?^.^!^Xntónlo VogM, Antònla. Princepe,Antonletta Brasa Santos, CeellloJosé de Oliveira e Carlos Mar-^Beneficiado - Dulce de OUvel-„ Brasil. Deposltantes — AdahySaBen'e*tlclado - Edgard JoséRodrigues. Deposltantes — Dr."Washington Bessa e Ramiro ri-nhelro. . _ „ .

Beneficiado — Edgard Tclle».Deposltantes — C. Miranda.

Beneficiado — Edmundo Hen-rlqne Dlns. Depositantes — Ber-tha Salgado. -,•___

Beneficiado — EUsela Gome»dn Sllvn. Deposltantes — Sou-thes Santo e Antônio Antunesde Mattos.

Beneficiado — Emllln AlvesMiranda. Deposltantes — victorCoelho e Cândido Guedes Leão.

Beneficiado — Ernant Gon«jal-Ves Mm». Deposltantes — Flrml-no José Ramos.

Beneficiado — Ernanl MaU-Fl-Iho. Depositantes — Amélia Reis,Dolores Barbosa da Silva, .CarlosFrederico Caselgrande e Gaspar^Benrflcíado - Erleo FerreiraPacheco. Deposltantes — Henri

Beneficiado — Honorlo Medel-roa de Barro». Deposltantes —Cantidio Mello, Edmundo daCunha Soares, Israel Nery Gua-rablra, Chrlsostomo de Oliveira edr. José Guimarães Moraes.

Beneficiado — Horaelo Barbo-¦a da Silva. Deposltantea — Na-thanale Dias da Silva, Mario doNascimento, Llna Barbosa da Sil-va, Waldemlro Miranda, Joaquimda Cunha Cardoso, dr. ErasmoLima, Fausto Caminha e SsllcksSady Kamel.

Beneficiado, — Humberto An-drelolll. Depositantes — ÁlvaroBraga, Claudlna Bento, JoséMartiniano, Bernardino MarquesAlcofora e Aristóteles Alves Ma-cedo.

Beneficiado — Ignesll PenhaMarinho. Deposltantes — JoüoNelson de Miranda, Ewandro deOliveira, Lauro José Alves, LuizSoares, Honorlo Medeiros de Bar-ros, Moacyr de Siqueira Queiroz,Caslr da Costa e Jorge Masochi.

Beneficiado — Ignea IsnldesBarbosa. Deposltantes — Joa-quim Casslano da Silva.

Beneficiado — Igulnlsln Ro-drigues Cardeal. Deposltantes —Moacyr Drumond, Antônio deSouza Praga e Alcides de CastroPalma. '¦'¦_

Beneficiado — Isaura CamposMonteiro. Deposltantes — Zulel-ka Benvenutl.

Beneficiado — Ismnr Gonçal-ves de Lima. Deposltantes —Josepha C. Menez Guerra'e An-tonio Soares Martins. ¦¦

Beneficiado — Ismnll F. G. Ju-alor. Deposltantes — .Darcy M.Coelho.

Beneficiado — Israel NeryGuarablra. Deposltantes — NU-ton Antônio. Olavo da Silva, Ar-lindo Cavalll, Fldells de Menc-zes, Conceição Carvalho, Helio-iaCosta Amorlm, Helena Sehmidt,Leopoldina Braga, Victor Alves,Thereza Dutra, Oswaldo Gonçal-ves, Luiz Rodisky Júnior, Ma-noel Leite Pitanga, Francls Oli-vélra Domingues, Waldemar Go-mès da Silva, Elyzes Cícero deMiranda, Alta Barbosa da Silva,Nair Barbosa da Silva, FranciscoGoulart, Silveira Gaspar de Sil-velra e tenente Hello Corrêa Ro-drigues. '

Beneficiado — Ituninr Munls.Deposltantes — Saturnino Be-zerra de Mattos, Pedro de Al-buquerque, Victor dos Santos,Alcides Guimarães Ferreira eElias Joaquim de Macedo.

Beneficiado — Jeffercy Dntrnde Oliveira. Depositantes — Dio-nisia Rosa de Souza.

Beneficiado — JoAo Alves daSllvn. Deposltantes — Adelia Pin-to, Adolpho Olegario Carrupt eJosephlna da Gama e Castro.

Beneficiado — Jono BnslleuMachado. Deposltantes — Alexl-na Fonseca. _

Beneficiado — Jogo CondidoGomes dn Silva. Deposltantes —Hilda de Souza.

Beneficiado — José MaehndoMnirnllitlra. Denosltantes — Ma-ria Thereza Egalnn, EtelvlnaGuimnrileH Motta e Filhos deIguassu' F.C.

Beneficiado — José Ottonl. De-posltantes — Haydée P. Pacca,Antônio de Oliveira Vasques eEdwy Rego Barros.

Beneficiado — José Pactullo.Deposltantes — Zulmlra Gallo,Maria de Paula Lima • Adelal-de Souza Filho.

Beneficiado — José RaymundoPimentel Duarte. DeposltantesEduardo Torres, João S. Ferrei-ra Luna, Elvlra Vieira Gulda,Dalla Gonzalez, Mathilde RumannNetto, Almlr de Souze Melrelles,Haydéa Martins Siqueira, EdgardCorrCa, Francisco Ferreira daCosta, Augusto Brites e Latir!n-da Clausen.

Beneficiado — José Rosnles.Deposltantes — Carlos de PaulaGonçalves, Nelson Antunes Cor-delro, Alfredo Luiz Alves, Ame-rico Gfies Costn.

Beneficiado — José Slnni. Dc-posltantes — Clorinta Brunott,Maurício Cordeiro da Rocha FI-Iho, Ruthenlo Oulmaraes, SamuelDuarte, Horacio Penldo Montei-ro, Seraphlm Paulo "Werner,Yolanda Amendola, TherezltaCaldogn, Atala de Oliveira. Luizda Cunha. Grupo dos Supimpas,Jofto Cardoso da Costa e AlziraRibeiro. ...

Beneficiado — José SylvlnoAlém. Deposltantes — Ruy Bnr-bósa Netto. Roberto FernandesLimn, Maria Amélia Flygare, Ma-ria de Castro Silva, JoHo1.Meyer,Cacllda Pereira da Costa, JoséCarlos do Aguiar, dr. GuilhermePego de Faria, José ile Sá, SylvloBraga e Costa. Lauta Leitão deCarvalho, Lia do Pf.ula Tavares,José »\tartlns, Artreatlna AmaliaPinto, .Tulla V. Vlüarullo, Fran-cisco P. Pinto, Concoiçíío Masca-renhas Marcondes a ReglnaldoM. Castro.

Beneficiado — José SoaresMonte. Deposltantes — Aarflo Jo-sé «le Vasconcelles e Jelusa Ja-cuá.

Beneficiado — José de SouznMaln. Deposltantes — Jonas deSouza e Silva, Manoel Pereira deBarros e Nelson Leal Ferreira.

Beneficiado — José Tnrglnodn Silveira.'Deposltantes — Er-nestlna Gomes de Almeida, Mariadei Campo, Manoel Rocha, NairJovcntlna da Silva e AntônioFreire Carmo.

Beneficiado — José Vieira Al-buqnertiue. DeposltanleE — Juju'Torres. Adelaide dos Santos LI-ma, Maria Mala e Fernando Brai-le.

Beneficiado — Josephlna PnesLeme. Deposltantes — Antôniode Souza Pinto.

Beneficiado — «lovellnn Andrn-de. Depositantes — Orminda Es-plrlto Santo.

Beneficiado — Jnllo André. De-posltantes — Mario de AraújoCunha.

Beneficiado — Jnllo Fernandes.Deposltantes — Delphim Ferrei-ra Filho e Gastilo B. Guedes.

Beneficiado — Julclnén Gel-«cer. Deposltantes — .Tose Anto-nio Lapa, Jullo Rezende, BelmlroCruz, José Cruz, Antônio Costade Oliveira e Nestor de Oliveira.

Beneficiado — Juvenal Salles.Deposltantes — Jo&o Francisco eEloy Pinto.

Beneficiado — Lén Figueiredo.Deposltantes — Antônio JoséVieira, Judith Vasconcellos,Aminthas Barros, Armando Bo-telho de Freitas, Alfredo de Al-meidn Rego, José' Alves de Si-queira, Francisco Orlando Gui-da, Nelson de Alencar Netto,Ubirajara Cabral da Silveira, Ma-noel Affonso, Vicente Paula eBento Lemos.

Beneficiado — Leocndlo Cnndl-do de Ollvelrn. Depositantes —Elldlo Grunía Teixeira e JoséTarglno da Silveira.

BeneCrlIado — Lella dn Silvei

re, Luiza da Purificaçilo Lima,Elvlra Rosa. da Silva, AurellanoSouza Filho, Amnro Franciscodos Santos, Sebastião de Almel-da e Silva e Joüo Jordano.

Beneficiado — Mnrln de An-drade Ro«'bn. Dcposltnntcs — Lu-ciano Rezende Motta.

Beneficiado — Barln Bernar-dctta «Ia Sllvn. Deposltantes —Arthur Baptlsta dá Fonseca eJosé Ferreira de Figueiredo.

Beneficiado — Marln Gomes dnSilva. Depositantes — Gjimercln-do Coelho.

Beneflcludo — Mnrln José Lens.Deposlianlos — Maria R. de Sou-za e J oilo sQuIriivo-da Silva-:; !«•-«:

Beneficiado '—' Mnrln • (le Lour-des -Frnhtt». 'Deposltantes —'Ar-chitnedes Amaral e AntônioFranco.

Beneficiado — Mnrln Mngdnle-na. Deposltantes — FranciscoO o i*i* Pu

Beneficiado — Mnrln ntonicn-dn FrnniH». Deposltantes — Alva-ro ToWelra e Therezinha Merca-dante. _

Beneficiado — Mnrln B. deSousn. DeposltanteB — José Fer-nandes. _ ...

Beneficiado — Mnrln Snllb.Depositantes — Sérgio Marcon-des, Alexandre Ribeiro, Din zChaves, Regina Mello de Ollyei-ra, Annibal Ferreira, José Cy-trlbaum, José Soares da Silva,Augusto Lopes de Oliveira, Ro-meu Thomé da Silva, AlmlraMourao, Esther Mesquita Car-doso, Paulo Cardoso Mourfto,Francisco Gonzalez Alonso, JulloV. Vilarulo, Adelaide Nunes eJosé de Carvalho

Beneficiado — Mnrlo de Arnu-]o Cunhu. Deposltantes — Tolan-da Cunha

Beneficiado — Mario de Carvn-lhn. Deposltantes — Leonor daSilva Baptlsta, Antônio Ribas,Antônio SijnOes da Rocha, Cre-mllda Soares e Mario Ferreira.

Beneficiado — Mnrlo Ferreira.Deposltantes — Francisco Coutoda Costa, "Waldemar de OliveiraMiranda, José do Oliveira e Sa-dock Couto da Costa.

Beneficiado — Mnrlo Gomes «InSllvn. Deposltantes — Maria Jo-sé Lenz.

Beneficiado — Mnrlo do Nnscl-mento. Deposltantes — AdellnaVasconcellos e Sebastlfio Rodrl-gues SanfAnna.

Beneficiado — Mnrlo Pereiradn CoKtn. Deposltantes — Gllber-to Freitas.

Beneficiado — Mnrtlnho dosSnn tos Frntn. Deposltantes —Joaciuim Leandro.

Beneficiado — Mhxlmo MnrtlnsnodrhrncK. Depositantes — Joséd'Albergnrla.

Beneflcindo — Mereeiles TellesMnroueN. Deposltantes — JoséMoreira Filho.

Beneficiado — Milton MenezesAndrade. Denosltantes — Virgl-nia Gomes "Pnlxilo, Homero daSilva, Nnir Emilla de Rezende eNnlr Vieira.

Beneficiado — Milton Andrade.Deposltantes — Alfredo Maurl-cio Kapraun.

Beneficiado — Moncyr PintoPneon. Deposltantes — MoreiraTMlho, Victor Peixoto, GrnzlellaPacheco c Felippe Tenemblatt.

Beneficiado — Nnlr Alves Ml-rnniln. Deposltantes — ErinénCarneiro.

Beneficiado — Nnrctso ArgeuVieira. Denosltantes — FredericoCnrr.lo e Dlnnh Carvalho.

Beneficiado — Nnthhnael DlnsPereira. Deposltantes — ErnestoDiocone, Francisco Liborlo.

Beneficiado — Nelson Lcnl Fer-relra. Depositantes — Cnllgula deMacedo e Hausto Bclllnt Lima.

Beneficiado — Nestor Nnscl-ment» Sllvn. Depositantes — Jo-sé Martina Silva e José Luiz Fa-ria.

Beneficiado — Tíevftnn Fone-lou. Depositantes — Vilmar Cer-queira, Carlos Salvlano, DavidOliveira Santos e Newton de Oli-veini.

Beneficiado — Dr. Nilo MartinsRndrlfrnes. Deposltantes — Fran-cisco Carneiro de Freitas, Snlan-ge Maciel, Manoel Lopes, Fran-risco Antônio RIzzo, FaustoGonçalves Dnmazio. VictorlnoCláudio da Silva e Abílio Telxel-ra Martins.

Beneficiado — Octnvlo Femnn-des. Depositnntcs — AugustoPinna Pontes e José Scarccla deCarvalho.

Beneficiado — Octnvlo PereiraCano. Deposltantes — MercedesDenizopolis. Ageu dos Santos,Almir dos Santos, Archimedes dosSantos, Asslr dos Santos. ManoelVeríssimo da Costa e HonorlnaAffonso de Oliveira.

Beneficiado — Orminda doEspirito Snnto. Deposltantes —Rlcardlna. de Menezes e Antônioda Costa Almeida.

Beneficiado — Ozorlo Teixeira

de Carvalha, Deposltantes —- LuísPereira de Lima.

Beneficiado — Oswaldo Aseve-d», Deposl tantes — Cândida deOllvelrn. Constância Julla Rega-con e Newton Tavares d» Mo*raes.

Beneficiado — Oswald* Joa*Rodrigues. Dcposltastcs — JoséAntunes, Cândida de Andrade Fl*gutlra, Tvanlse Osório e HelenaPereira Lima.

Beneficiado — Paalo AffonsoSilva Filho. Deposltante» —Joanna Franclsca da Silva.

Beneficiado — Paalo Flora-vnntl. Deposltante» — HenriqueCordeiro. ' .

Beneficiado — Pedra de Aleaa-tara Ayres. Deposltantes — An-nlta Franco da Costa, AlclnaBuscado, Hello Mercadante, Ja-nlnthn Mello, Luiz Guarlno Filhoe Alice Nogueira.

Beneficiado — Pedro de Alen-«ar P. de Faria. Deposltantes —¦Lafayette Nascimento.

Beneficiado — Pedra Pereirade Cnrvnlho. Deposltante» — Ju-llcta Benvenutl,

Beneficiado — Pedro Saturai-no dos Santos. Deposltantes —Manoel Joaquim Gonzalez.

Beneficiado — Pedro Vlnnna.Deposltantes — Jorge de Ollvel-ra.

Bensticlado — Pellegrlno To-lomel. Depositantes — AntônioBruno, Severino do Oliveira Mel-lo, Nelson de Oliveira, Jadyr Lo-pes, Daniel Sanches, RobertoColm, Maria da ConcelçEo de LI-ma, Luiza Ranucci, Peres, EloyTeixeira, Francisco do EspiritoSanto, Octavlo de Miranda Ca-bral, Joaquim Capito de Azerc-do Coutlnho, Oswaldo , de SouzaUma, João dp .Souza. Alice Tolo-

!in'of, Cfillpüla'de Macedo, dr. Syl-tviol Cet-es.i I d*l Brlttb', ''AlbérWJoio Lebao, Joslaa Ferreira LI-ma, Guilherme Ferreira Borges,Salntclalr Barbosa da Silva, Clau-dlna Rosa de Oliveira e Silva, Ro-salina Alves Barbosa da Silva,Francisco Dutra Sabroza e JoséHoracio Barros.

Beneficiado — Dr. Hanl dePnulo Lopes. Deposltantes . —Joüo B. Nascimento, SalvadorRocha "o Maria da EncarnaçüoLopes,

Beneficiado — Raymundo No-nato do Vnlle. Depositantes —Maria dos Anjos Mafllíl, TarglnoPereira Bastos, Ernesto FreitasCoelho e Nelde Tavares dos San-tos.

Beneficiado — Ruymundo deOllvelrn Coimbra. Deposltantes— Evu Reis, Isollna Thompson eElvlra Vieira.

Beneficiado —• Raymuado Ro-drigues FnlcBo. Deposltantes —L. Rodrigues Silva, Francisco daSilva Gouvêa e Narciso SoaresFerreira.

Beneficiado — Rlachard Bru-nott. Deposltantes — WalterMartins, Arllndo da Rocha Fer-relra e José Anselmo Caslll.

Beneficiado — Robert KarISchncerrel*. Deposltantes — Lu*percio Cardoso, Jaymo Pinto,Leonor Soares, . Claudionor dosSantos, Antônio dos Anjos, Mòa-cyr de Almeida Rego, AlfredoColon, Messias Mesquita, MelrlosNascimento, Áureo de OliveiraSaraiva, Manoel Soares da Cunha,Ermllio Dias Baptlsta, CelesteFerraz, Carlos Rodrigues Campose Oswaldo Ribeiro.

Beneficiado — Rosa AntunesRibeira. Deposltantes — Fran-cisca Soares.

Beneficiado — Roslta AlvesMendonçn. Deposltantes — Zul-mira Araújo Drelendel.

Beneficiado — Ruflno Pinto d»Sllvn. Deposltantes — Luiza Ca-bral G. Gamaz,! Maria Ellza deOllvelrn, Joflo Ribeiro Paz e Ma-ria Celeste Mendes de Carva»Iho.

Beneficiado — Sallm Snllb.Depositantes — Anna PiclnlchCatharlnich, Adaty Alves de An-drade, Luiz Paonl, Emilda Car-doso, David Slmon, Maria Ama-lia Pinto Lima e Godofredo Efa-nll.

Beneficiado — Snntlna Plgnto.Deposltantes — Grlmalda Wen-ceslau.

Beneficiado — Snul Glgllottl.Depostiantes — Waldemar Mo-raes Machado, Emitia TeixeiraPinto e José Pires de Azevedo,

Beneficiado — Snul Soares. Dc-posltantes — Crisplnlana Ferrei-ra Lima e José Soares.

Beneficiado — Sebastião C. LI-nin. Deposltantes —• Noemla F.Oliveira.

Beneficiado — Sebastião Pintoda Sllvn. Depositantes. — Keferl-no Silva e Pedro , Cordeiro deSouza.

Bcnoflclado — SebastlAo Vlel-ra de Asevedo, Depositantes —Roberto Torplllo.

Beneficiado — Sylvestre PaesLeme. Deposltantes — Jayme daCosta Castanhelrn e ConstantlnoPereira. ...

Beneficiado — Sylvla Mendoa-«•n. Depositantes — ArmindoJosé.

Beneficiado — Vennnclo Perel-ra da Silva. Deposltantes — Al-varo Puchet.

Beneficiado — Vlrglnln Cnma-ra. Depositantes — Alfredo Fer-relra e Joüo da Cruz.

Beneficiado Waldemar Gomesdn Sllvn. Deposltantes — Joilo daSilva e Elyséa GomeB da Silva.

Beneficiado — "Wnldemnr Sil-vn Torto. Depositantes — JoSoBaptlsta Pereira Cabral.

Beneficiado — Wnlter Cnrnel-ro. Depositantes — Elldio Anto-nio.

Beneficiado — "Wnnderley SI-queira Rodrigues. Deposltantes— Clotildes Elberto Lobo e JoioCan ella de Barros.

Beneficiado — Zeslno MelloMarques. Deposltantes — Fran-cisco da Silva Nogueira, MarioSalazar, Renato Cardoso Pinto,Walter Carneiro, Roque de Mo-raes Costa e Darcy Pinto Gue-des

perwa e oeculta com -««tt** a"-mcdnlhas e dos pereamlnhotT.^títulos honoríficos. Man a chagafica. Essa operaijSo se chum"*«mudança do guarda". O clrur-gIRo, como sp sabe. é sempro oDuoe. M*s a uma operacilo sere-corre apenas em coso de neces-sldade. Quaes sSo an neccsslda-des que levaram o Duce a...operar De Bono?

Vejamos como ellos se nos af«-guram.

A guerra na Abyssinia ft extre-mnmente impopular na Italla. ODuoe sabia disso desde o Inicio.Mesmo no» círculos militares ha-via muitas desconfianças. Inter-rogado, certa ya, Badogllo, esteforneceu um documento oscripto;no qual enumerou a» dlffieui-dades de uma guerra nn África.(Ainda recentemente, numa en-trcvlsta eoncedidn em Paris a, uwrepórter do «Paris-Solr,\ Budo-Kllo disse que a guerra nn Abys-sinta durará alguns annos, co-mo todas os guerras coloniaes).O Duce entfto em um do seimbem conhecidos impulsos de co-lera. tomou a dcclsllo dc agir comos "homens seus". E a. eseolbnrecahlu sobre Do Bono. Este.posto ft prova. demonstr«,u queteria chegado... a completar oseu 80" nnnlversarlo, sempre Atesta, de mias tropaB em guerrn.

O Duce, no emtanto, tinhapressa. Uma soluçáo itiplda comns armas ao confllcto Halo-ethloplco, teria podido applacaro descontentamento na Italla,convencer os desconfiados e sa-hlr- Mussolini com seu prestigioIntacto de Duce Invicto.

Com as sancções em visto, es-sa pressa augmentou. As san-cçCes são uma fica que comprl-me cada vez mais a garganta dnItália, rica em camltias pretas,mas ?pauperrlma em ouro. Ex-portar ainda menos do poucoque exportava, e a obrigação dopagar a vista 03 ImportacOcs, si-gniflea a morte por esgotamen-to. Os sacrifícios aos quoes serfisubmettido o povo Italiano sefarão enormes. A "disciplinafascista" pode conter o descon-tentamento até um certo ponto.Mas um passo a mnis, tem-se arevolta, que romperá n&o sfl es-<3a.' "dlecipllna", como outrascoisas mais.

A lentidão da avançada de DeBono, na Aírlea Oriental, au-gnientou o, Inquietação, radlean-do-se então a impressão de quea guerra serfi. longa e que sedeverá suppórtar os effeltos dossancções por multo tempo.

Desses presentlmentoe funes-tos é preciso desviar o povo ita-Hano. Eis que se recorre ao "fa-cto novo.", Isso no Interior.

No exterior, a necessidade de"fazer de pressa" é. outro tantoimpérios».. As nuvens se adensamno cio europeu, e um temporalque surprehendesse o Duce com300 mil homens na África, aseis mil kllometros da capital,seria uma. coisa desastrosa.

Ao lado, a Allemanha, ou sejasó para mantel-a afastada daÁustria, a partida perdida nnAbyssinia seria uma punhalada nocoração do fascismo. E pelo es-copo Immedlato, não sendo pos-sivel um succesBo decisivo — noqual Badogllo nunca acreditou— uma serie de optimos resulta-dos obtidos na Abyssinia, pode-ria arrastar a França e, sobre-tudo, a Inglaterra, a descer sobreo terreno de um compromissoque poderia ainda garantir umasãhlda ao,ftóclsmo,,qaie se con-tentaria comiresultadbe parclaes,mas "honrosQS" de sua empre-sa. Alcançado o • máximo do"possível" no terreno militar,tentar-se-á. alcançar o máximopossível' no campo dos tratadosdiplomáticos. E. por Isso, sorecorre a Badogllo.

Trata-se de um general de in-discutível valor militar, que gosaconfiança e prestigio nas altas es-pheras do Exercito e cujo nome èlambem conhecido no estrangeiro.Está estreitamente ligado a Mo-narchia, que, por sua ves, jA séacha ligada a sorte do fascismo.Fazem-se appellos aos seus «.en-timentos patrióticos e. monarchi-cost a Pátria esta em perigo eo throno também. E, em nome doRei e da Pátria, Badoglio acecita.Põe, porém, uma condição: esco-lher, elle mesmo, os seus gene-raes. O'Duce tem que renunciaraos "homens seus". Benlto ac-celta. Em torno do nome de Ba-dogllo rufarão novos tambores:é uma acha que se atira ao fogSoquasi apagado do enthusiasmonacional. 0 príncipe herdeiroestá prompto a concorrer . comsua ajuda..

tra o governo!morra" sem gente sua no go*verno para defender*lhe e garan-tlr-lhe o uxlto dos negociatas T

Pensando no íuturo —Os amigos do sltusvBloiiIsmo

apregoam, com Insistência, quetudo vae por ahi sersnainonto,mas o faoto t que tanto de umlado, oomo de outro, estao acon-tecendo demarches, na previsãode importantíssimos «wonteol-mentos futuros.

Por exemplo: hontem, ns La*mara, estiveram convorsandocom o sr. clnclnnto Bragu, "loa*

•ler" Interino tio P. It. ?.. ossrs. Cardoso de Mello Notto •Waldemar Ferreira, destacado»procores do P. O. «Io sr, Armau-do Bailes. *

E o P. R. P. TO sr. Adhemnr de Barros,

deputado porxoplstn fi. U»irriá«'aEstadual, Jíi comméntoü; hontem,n'"A Flutéu", esses ruinaróB, d«-alarando que'ell«ju são absurdos.

"Não ê a dignidade paullst»quo oatft om jogo, nesse Inclden-te do sr. FlOre» da Cunha com •ministro Vlconte IWo e 0 pre»l-dente da Republica. E" o P. C»são os paulistas que trahirani omovimento de 82 para se collo-

^arem ao serviço do getullsiao.\jl,íornm abandonados no inelf»

«tn iViBDinho, seria multo bem tel-ío V>tue se dodu7. das declo-raçTes do"sY^'>«»'*r dtt »"•ros ¦.. V^

E Minas T-Os mineiros de BeneV^lffi*

dares estão ainda espreitajuWv «\desenrolar da crise., No Intimo,estão satisfeitos, certos le quehaverá um nccordij. do jual pau-lista» e gaúchos sahlrilo despre?-tlgiados. E será então a ve* dei-les levarem vantagem, como no»vos controladores da situação...

Será possível ? — pergun-tíimos ao sr. Blas Fortes.

Qual o quo I Entre elles, •negocio também núo vae nadabem..

A minoria e o gabinetede conciliação ¦

» Com o aggravamento da crise,fala-se outra vez do Ministériode Conciliação, que foi propostopelo sr. Raul Pllla. Seria uma es-pecte de gabinete parlamentar,responsável-por seus actos, upo-nas, perante a Câmara, afim cl«que a minoria pudesse noli^ col-laborur e o presidente da Repu-blica perdesse um pouco de suaautoridade.

Para o sr. Oetullo Vargas, asolução agora soria optlma.

Com ella não mais cüimordam,no emtanto. os Opposiçoes Colli-gadas, que vPem próximo o des-moronamento do sltuaclonlsmo •não têm nenhum empenho «n.sustental-o...

A solução é outra ——-Em vez dc uma conciliação,

que agora salvaria o governo, oque a minoria deseja 6 o reforça-mento da opposição na Camnra.Federal e também nas estaduao», •onde Isso Í3r opportuno.

A maioria deaaggrega-se e ten-<de a d«saggregar-se ainda mais.

Uma frente commum deliacom os elementos hoje situado-nlstas. mas desgostosos com .elle,teria uma efflclencia enorme, eseria mesmo capa?, dentro dopouco tempo, de delt r o sr. Ge-tullo Vargas por terra. E o go-verno morreria neBpe caso, comofoi previsto pelo sr. OctavloMangabelra: como um passar!*nho...

A propósito desses intuitos daminoria, podemos Informar que'jfi começaram, hontem, suas con-versas com os representantes au-torlzados dos generaes Piores daCunha, Chrlstovão Barcellos e.com as bancadas nortistas, queainda n&o romperam com o go*verno, mas jfi não niantcm comelle relações multo estreitas. ,

São conversas ainda por alto.E' por alto que começam, po-

rem, todas as conversas ..A attitude dos progres*sistas

'Br SiTtantM- Hênrl- Hilda do Souza. Benefellado - I.ella an snve.-¦ Beneiic.aoo - »x..r.u .«..v...„ „„,

¦viso — SOLICITAMOS aos Srs. Associados inscripíos nesse período o especial favor de verificarem os respectivos reci-bos si conferem com a relação supra, para que, em caso de qualquer erro ou omissão, não haja prejuízos para os mesmos.

XXX

O fascismo i a Itália da bur-guesia e da monarchia dos Sn-vola, Badogllo está ligado a umae a outra. E é natural: que ctfc-reçs o seu soccorro ao fascismoem perigo. Desse modo fica liqui-dado o caso Badoglio.

Mas a impressão desastrosa, sus-citada na Itália por esse acto noqual foi constrangido o Ducee pelos appellos desesperado* doRei, do Príncipe, do 'Papa, nãoserá cxtlncta. E a impressão éque o fascismo está . jogando assuas ultimas cartadas. 0 GrandeConselho pode continuar » votarordens do dia que exprimam "cou-fiança "no Duce. Mas com isso nãofarão outra coisa sinão dar a provade que essa confiança está abu-lada, mesmo entre os fascistas. Adesaggregacão começou. 0 "tio-ze" multiplicado por cinco" deFarlnacce (tempo de duração porelle" previsto para- o fascismo) hade ser submettido a uma bruscavariação em seus factores.

JOSS' PEDBIM

Os progressistas estão, como sesabe, intimamente ligados ao ge-neral Flores da Cunha, • peloque elles fizerem 6 fácil de saaquilatar do estado de animo dogovernador do Rio Grande, nessaconflicto.

Qualquer transigência do ge-neral Barcellos, no Ei ado doRio, pude ser tomada como umslgnal de que, no "front" nacio-nal ja não são tão firmes as dis-posições do Rio Grande.

- íi o general Bafcellos, pelo quesabemos, não tem transigido,'ném pretende transigir.

Ainda ante-hontem, o almi*rante Protogenes convidou o sr.;Eduardo Duylvier para uma con-íerencla no Ingft, pedindo-lheque levasse também o sr, Co-trim.

De accôrdo com as lnstrucçoes.que recebera do general Bàrcel-los, o sr. Duvlvler respondeu aoalmirante Protogenes que a con-clltação era Impossível.

O sr. Lontra Costa, sub-"toa-der" progressista, na CâmaraFederal, conflrmcu-nos tudo leso

A bancada gaúchaA maioria da bancada gaúcha

não estfi. ainda disposta a acoel-tar, como um facto concreto, adisposição de luta do generalFlores da Cunha,

Sabe-se, na Câmara, que ai-guns desses deputados falara ir. aosr. Pedro Vergara, que Iriam daruma nota a imprensa, informan-do que os artigos recentes da ANAÇÃO sahlram sem que ellestivessem sido consultados a r©s-peito.

A resposta do sr. Pedro Verga-ra foi a seguinte :

—- Podem fazer Isso, mas eudirei, por minha vez, que agi deaccôrdo com o chefe do ritoiíopartido !

E com referencia 4s declara*çOes, hontem, feitas, pelo sr. JoáoCarlos Machado, aos vespertinos,nas suas ultimas edições, convémcontar como foram ellas ohti-das.

Quando o sr. João Carlos che-gou ao recinto, vários chronlstaso abordaram, e elle negou-se afalar-lhes.

Resolveram, então, fazer per-fldla, com o "leader" gaúcho,que, sabedor dessas intenções dosjornalistas, resolveu vir ao en-contro delles. para dizer-lhes ea-tas coisas que confirmam, nofundo, tudo quanto daqui temosannunclado sob.v? a.crlsa: oue,ainda nâo falou, porque sõ fal.irn,em definitivo, quando receber, dogeneral Flores a resposta ás pro-postas qus lhe fes.,

¦ ; TImm

w

tiími1

v"*^¦

:¦¦'

MUTILADO¦¦-->¦ ,-.<%

i^ ,*,

í»J-.-. ¦•,;; '-¦

Page 8: V JA' HA DEMARCHES ENTRE A MINORIA E 0 SR. …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00184.pdf · que estava acontecendo, conti-nua a aíflrmar, hoje como hon-tsm, que o govsrno

-. ¦

* .

f"

i

•*\f.'

i.-

#•?j*\.¦ít!--I

I1vifctjl

MAIS DE VINTE MIL METALÚRGICOS EM GREVE Ijn vista da qpva recusa dos industriaes, os grevistas exigem a conti-nuação do movimento, até que obtenham todas as medidas reivindicadas

Distribuído* viverei a 600 familia. de prevista. - Uma iiwaiMéa de mab :&'&&&'*#*#*£

'. --+-

EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS if | NUMERO AVUltO: 100 H\% | t

II .n liOauàilllil-ÍNUMri84"lUFdrjaMlro, Twç»-f«0r«, 19 de Novtrebro d« 1985. :; ANNO I

ir. Abílio de Anisprotesta contra osentido das affirma-ções do sr. Gallicz

'm

JOAN BATTENPARTE SABB ADOPARÂIBUENOS AIRESA joven aviadorafüióú, hontem. a noite, ao* brasileiros

Algun» minuto» «ob alas 3SW Bâtt.n, no bali do CopMtU

Pakco Hotoí, foram

/*£. Hão, ma» vou voarpara ter nma vlsaO

prtclM da cidado.

bommal»VTbalxo

HHU[1

mmW^mm\ mmmm^Ê^^Ê ^^ÊmMS^^M^^^K^^'^WÍ^Ê *9m\

mWmmi

^mW^mmU ^M'

^^^lí^^^«s^^&èllíi»i*:*''''í«É!B H

li

sv.

.'.¦¦';'

,/oan B««i»n, «uítndo Aonfem, a nô/íe, transmitia, pela P.R. C. 4, a «aa men-wj-em ao pono aa .iVova Zelândia

Como se sente, miss Bat-

• tampo doa Affoatoa, ao avUMdo caplUo Mello. Ia, ntsse Ini-tanta, á embaixada tngleia. A'noite, falaria' aos brasileiros, naRadio Guanabara, oa "Hora Na.donal".ÜMA SAUDAÇÃO AO MVO DOBRASIL t DA MOVA ZELÂNDIA

Da facto, ás Ít boras e 40, saRadio Guanabara, A roa 1* deMarço, mina Joau Batten faloapelo mlcrophone ao boto doBrasil e a seus compatriotas daNova Zelândia.

Considerável numero de pes-soas ali anuardnva a Intrépida a-vladora. Miss Bntten chcfnu cmcompanhia de membros do cor-po consular Inglcz, sendo rece-tilda sob demorada Salva de. pai-mas. Dando entrada no stndlo,cm companhia dos representan-tes da Imprensa e dos dlrectoresda PRC 4, a vencedora do es-paço, leu, em Ingleí, uma enthu-slastlca saudado ao seu e aonosso povo. Apôs, historiar ra-pidtmcnte o "rald", consignandode passagem o record que ha-terá na travessia do Atlântico,miss Batten detalhou as razSeSda interrupção do seu empre-hcndlmcnto, tendo piilavrn-* deeloitio e gratidão .para nossos a-vladores. Falou, em ne-mlda, so*bre a Impressão eme lhe produ-xiu o Rio, cujos encantos a se-duttram, annunciando que pre-tende proseKUlr o "rald" pnrtln-to brevemente para Buenos Ai-res.

Ernquanlo miss Batten fatave.foram batidas varias chapas. Acorajosa avladora, recebeu, aoterminar, Innumerts palmas evários "bouoüets" de flores.

Rm seguida, tendo posado novãmente para os photograplios. eapós attender Innumeros pedi-dos de autograrphos, miss Bat-ten rctlrou-se, sendo conduzidaat| i porta pelos directores dcPRC 4, sr. Lourival Fontes, ctie-fe do Departamento rie Turismoda Prefeitura e um crescido nu-mero de admiradores.

üientes para comprovarmos «íuei Intrépida avladora Já se en--entra de todo restabelecida doslansaeos de sua audaciosa em-i>reia.

Joan Batten, em companhia devários, se preparava para se--fulr com destino í embaixada in-alua.

Falamos-lhe rapidamente:Quando pretende partir,

ais* Batten?Sabbado, si o tempo estl-

Ver bom. Domingo no mais tar-dar. Espero alcançar Buenos Ai-rés, em 10 horas de vôo.

Nâa prosará em Montevl-«Uo?

ten?— Maravilhosamente... Os

brasileiros são dc uma bondadeinexccdivcl. Desde a noite emque pousei em Araruama (o no-me indígena offerece grande dif-ficuldade de pronuncia para ajoven aviadora) todos me tra-tam como "a dolly".

Miss Batten respira a plenospulmões a brisa marinha. Lou-va a praia de Copacabana. O ad-Jectivo "wouderfull" vem-lheaos lábios a cada instante.

Dli que de manhã esteve.multo cedo, passeando na Ave-nida Atlântica. Depois foi até

Tentou suicidar-se!Deolinda Assis da Silveira, decor parda,, com 18 .annos de Ida-

de, solteira, por motivos quo nfioqulí declarar, tentou, hontem, ásprimeiras horas da noite, acabar«eus dias, Com «ase propósito,Inferiu Uma boa dose de perma.R-an&to de potássio. Todavia, n&osuportando ac dores produzidaspelo tóxico, poz-se a irritar, oque chamou a attcnçSo dos vi-ninhos, que vindo em seu soecor-ro, providenciaram a sua remo-çSo para o Posto Central de As*slstencla, onde, após ter recebidoo necessário vomltorlo, foi postafora de perigo, retirando-se, a se-gulr, para sua residência, & ruaTheotonlo Regadas, numero 21.

PARA A FAMÍLIA'DE LUIZ ZUDIO

â subscrlpçio en fa-ver da viuva e des fl-Ihlnhot da victima deValladarea e Intente

CariesRegistramos, hoje, as pri-

meiras Importâncias recebi-da.* para soecorrer a viuva eos oito filhos menores da X-uiiZudlo. , .

Luis Zudlo foi assassinadofria • barbaramente p«J apolicia de Benedlcto Vallada-res, dentro de sen lar, em Juitde Fora. O grande leader po*pular áelxou a família na ml-seria.

Os trabalhadores, que aguar-dam o momento de vingar amorte de Lula Zudlo, victimada reacção monstruosa e co-varde que opprime o povo doBrasil, comprehendeu a neces-sidade dc amparar os seus en-tes queridos.Importância Ja pu-

blicado. 158*000Llberato ChaVea. .. &I000Beatriz 5*900Orestes Picorelll .. 10|000Um antl-fasolsta.... 3*000De um grupo de

c o m m e r clarlos,por Intermédio da«C. 8. U. 175*000

J. M. Llportl 10*000

Da C. S. TJ. B., reoobemos aseguinte carta:

«*sr. redactor d'.A MANHA.Vimos, por meio desta, entre-gar a redacção desse matutl-no a quantia de 175*000 (cen-to • setenta « cinco mllrêls),que nos foi entregue por umgrupo de eommerclarlos paraa família do heróico lutadorantl-fasclsla, Luiz Zudlo, bar-paramente assassinado, emJuls do FOra, pela policia.

Zudlo, como é do conheci-mento de todos os trabalha-dores, deixa ao desamparo,mulher e oito filhos, merecen-do assim amplos louvores aIniciativa desse jornal, abrln-do uma subacripcão popular,em favor destoa.

Com saudações proletárias,ftrrnamo-nos. — (a) AloysloCysnelros, 2o Secretario".

ÉSiSW *

mm É^Ê^^i:'

HP^/^=^*-*-^'4bBmMmTX-i-X\-'-r-' iyXXi::^-X:^:^>-.vAyy ': - , ¦»¦ i

Wm^^^^m^^^^^m

$ --¦¦' ¦¦¦mÊLWk¦H^^ i ^V. ipl

\':^X

'¦¦.¦•.-:•:•¦.¦:¦•.¦¦¦:¦'¦¦'¦¦.

;.:íí'-í.--:s:':íí/í:*;

Apesar da intervençãonistro do Trabalho, os indus-trlaes metallurgicos, reunidoshontem,, resolveram manter amesma attltude de intransigênciaque vêm apresentando desdeque os trabalhadores iniciaram ogrande movimento pela conquls-ta dc seus direitos. O movimen-to grevista, assumiu taes pro-porções que o governo federal,Impressionado, exigiu do sr. A-gamenon Magalhães uma rnpl-da solução, afim de pôr termoá greve. O Ministro do Traba-lho, por sua vei, exigiu dnsindustriaes uma breve solução.Dahi os patrões terem realiza-do. hontem, uma nova reuni&o,na qual, entretanto, resolverammanter a velha proposta játantas vezes recusada pelos tra-balhadores. Desse modo, os in-dustriaes vieram provar maisuma vez que mantêm essa attitude por nâo quererem ver vi-ctorlosos os proletários, umi,vez que a victoria dos metallur-flcos representará-uma . victo-ria para o proletariado brasllel-ro em geral, o qual, animado coi*:o exemplo, também, irá á luctT,-pelas suas reivindicações. A-Hás, os metallurgicos já respon-Sabilisaram os patrões pelo mo-vimento grsvista, jA que elles,á semelhança dò que fizeram a-gora, têm recusado todas as sn-luções, Inclusive a arbitragem ioMinistro do Trabalho.

A CONTINUAÇÃO DA GREVE

EM GREVEos trabalhadores de Santa Catharina e Paraná

ITAJAHT, 1» — (Do corres-

rdente) — Declararam.se, ho-

em greve, pelo augmento lm-aiedlato dos salários, os traba-flmdores terrestres e estivadores,solidários eom es seus compa-aneirós de Florianópolis, Para-aaguá, JolnvlUe e ê. Francisco.4 greve declarada em S. Fran-«isco, apesar de vlotorlosa, ainda«ontinua de pá, estando todos ontrabalhadores solidários com os•eus companheiros dos demoleportos.

Nenhum navio que sabia doporto em greve, será, descarrega-Ae ou carregado. Hontem, os in-tcgraUstas inimigos declarados«oe trabalhadoras, estiveram re-unidos, afim de preparar uma

Suma pRra furar a greve. Mas,

laante da attltude dos grevistas¦ «oe marítimos, que os rece-seriam a pau, se entrassem a--" desistiram. Os grevistas

estão animadíssimos, pois a vl-é>ctorla i certa. Os estivadoresganham uma miséria, pois so-mente duas vezes por semana,t6m trabalho. Reina a maior ani-maç&o e enthusiasmo entre ostrabalhadores em greve.

EXIJADIARIAMENTE

DO SEU JORNALEIRO¦••••¦

¦¦ •••¦•¦

A AJI.L. REBATEAS CALUMNIASCONTRA EUA- LANÇADAS -

Pedem-nos a publicação doseguinte:

"A Imprensa venal do nau-seabundo Assis Chateaubriandanda reeditando a calumnlade estar a A. N. L. estipen-diada por Moscou.

A A. N, L. não, apenas,desafia a seus calumniadores aapresentarem qualquer provasde ter recebido auxilio ou or-dens de Moscou, como também,prevlne a todo o povo brasi-

-lelró que irá transformar oprocesso contra ella movidofsmadores. (a) O Directorionum contra-processo a seus di-Nacional da A. N. L.

¦JcoWfl*0^0

acrJcct. GlmeÁcUx. CarvC.fyO i Cca

¦•••••

WmmW MU

^—W mm Wè^Ê

:::::: -DE- ::::::

 MÀNHÀ

Ateou fogo ás vestesIgnez Mollranl, branca, de 25

annos de idade, solteira, morado-ra a rua Cinco, numero C, naPavuna, por motivos íntimos, nodia 14 do mez corrente, tentousutctdar-se, ateando fogo As ves-tes.

Conduzida ao Posto Central deAssistencit., ap6a medicada, co-mo fosse melindroso o seu «sta-do, fOra internada no H. P. S.

Hontem, pela manhfl, nao re-alstlndo aos seus padeclmentos,velu a inditosa Joven a fallecer.

O cadáver de Ignez foi remo-vido para o necrotério do Instl-tulo Medico Lgeal.

CAHIÜ DA ESCADAFanla Bech, natural de. Rússia,

com SI annos de Idade, casada,domiciliada á rua Laura de Arau-jo, numero 48, quando descia,hontem, k tarde, uma escada In-terna, na sua residência, perdeu oequilíbrio, rolando vários de-graus.

Conduzida ao Posto Central deAssistência, apôs constatado terella soffrido fraetura do maxt-lar e contusão na cabeça, tol me-dloada convenientemente, sendo aseguir, Internada no Hosp"-al dePrompto Soccorro.

VICTIMADOPOR—UM AUTO-

Foi internado em estadograve no fi. P. S.

O funcclonarlo publico, Alber-tino Viuva Tezolra, branco, casa-do, de 43 annos de Idade resl-dente A rua Paula de Freitas, nu-mero 72, quando procurava, hon-tem, A tarde, atravessar a ruaMarechal Floriano, esquina eomavenida Passos', foi colhido porum auto, sendo arremessado agrande distancia. Soecorrldo porpopulares, foi levado ao PostoCentral de Assistência, onde ve-rlficaram ter Albertlno soffridoferimento contuso no frontal *fracturas na ctavlcula e bacia,medicaram-no, e a seguir, por serraeltndoroso o seu estado, foi In-tornado no Hospital de PromptoPoccorro.

PROFESSORA DE PIANOJoanna Motta Lima, diploma-

da pelo Instituto Nacional deMusica. Lições de plano, theo-ria e solfejo. na casa do alumno.<*>m nuntquer bairro. Telephone:28—8042.

Essa nova recusa dos indus-trlaes velo, entretanto, redo-brar o enthusiasmo dos grevistas,que vêm mantendo uma attitu-de firme e cohesa e estão matsdo que nunca dispostos a suh:victoriosos. Como estava annun-ciado, os grevistas reuniram-sehontem, à tarde, na sede íUniüo dos Trabalhadores .Mela)lurgicos, para tomar conheclmen-to, officialmente, da resposta dospatrões. Mais de 5.000 metallur-glcos encheram a sede da TJ.T. M. e a -ua Carlos de Carva-lho, sendo a Lommissão Execu-tlva obrigada a falar á massa dassacadas do edifício. Os ftrevis-tas, tomando conhecimento daattltude intransigente dos indns-trlaes, erigiram a continuaçãoda greve, r.té que elles satisfa-«am as pretensões da classe.Desse modo, os grevistas confir-maram mais uma vez a attitu-de decidida e cohesa que vêmmantendo desde que -foi inicia-do o movimento.

MAIS DE 20.000 GREVISTASEmquanto os Industriaes man-

têm a sua attltude lutranslgcn-te, o numero de grevistas aug-menta extraordinariamente. Hon-tem, parailysaram mais 8 offi-cinas, subindo, assim, a 77 onumero de officinas paradasaté esse momento. Mais de ..20.000 metallurgicos, em greve,exigem a acceitação do plano dereivindicações apresentado pelaCommissão Executiva da U. T.M. As officinas que paralysarainhontem são as seguintes:

Alfredo Brandão, Skieralla Had-dad, Metallurglca Mox, Kausner,Joaquim Duarte e Cia., Uzinos B.Christovam, Esteves Bons Ir-mão e Cutelaria Selésia.

AUXILIANDO 08 GREVISTASComo estava annuneiado, teve

logar, hontem, na sede da U. T.M. a entrega de gêneros alimen-ticios dos grevistas. Mais de 600pessoas receberam provisões, numtotal de 4:000$000, sendo 1:000$em dinheiro e 3:000?000 cm man-timentos, assim distribuídos: 10saccas de 00 kllos de feijão, ar-roz, farinha e assucar; 500 pa-cotes dc melo kilo, de café; 300kilos de banba; e 600 kilos dccarne-secca. Desse modo, os gre-vistas vão se preparando para re.sistir ás conseqüências do movi-mento, certos de que não serãoos maiores prejudicados com alonga duragão da greve...

Aliás, os metallurgicos têm re-cebido as mais expressivas pro-vas de .solidariedade, de parte davários syndicatos, solidariedadeessa que se traduz cm valioso au-xillo material. Assim, apoiados.pelos trabalhadores de todo o Bra-sil e contando com o necessárioauxilio material, os grevistas sen-tem-se com forças pura levar a-

Flagrante da distribuição de vlveres, hontem,do Ml*, vante a lucta atê a victoria fi-1

nal.INSTRIJOÇÕES A' CLASSEA Commissão Executiva da V,

T. M. pede-nos a publicação doseguinte:"INSTRUCÇÕES — Os Dele-gados das casas que Ja. asslgna-ram o augmento immediato,queiram comparecer fi. sede, tra-rendo o euxllio combinado paraos companheiros que estão pa-rados. os companheiros necessi-tados dirijam-se ao* delegadospara o controle do auxilio de ge-neroe alimentícios.

Levamos ao conhecimento daclasse que os industriaes na suareunião de hoje mantiveram-seno firme propósito do n&o nt-tender as nossas justas e huma-nas aspirações, embora s. excia.o sr. ministro do Trabalho te-nha desenvolvido esforços paraobter uma formula conciliatória,continuando a esforçar-se porconseguir demover os indus-trlaes. Assim, ninguém voltarááo'trabalho, dando mais umaprova de disciplina o cohesSo eprestigiando a acção do sr. ml-nistro do Trabalho. Não so "vol-ta ao trabalho sem uma soluçãohonrosa e satlsfactoria. N&o 11-guem Importância âs noticias da-das pelos rádios, pois são feitaspelos patrões, que pretendemfurar o nosso movimento.

A disciplina e a altive?: de ca-raoter são us nossas melhoresarmas de proletários conscientes!Pela fome não seremos venci-dos! Viva o Brasil! (a) A Com-missão Executiva."•ITELEGRAMMAS BE SOLIDA-

IMEDADEA Commissão Executiva da U.

T. M. recebeu, hontem, os se-guinles telegrammas de solida-riedade:

De Santos Dumont, Estado deMinas Geraes: "Nós, os syndica-Usados em Santos Dumont, a-polamos os companheiros metal-lurgicos que se encontram emgreve, (a.) Felicíssimo, secre-tarlo."

De Mandos, capital do Ame-zonas: "Os mçtallurgicos de Ma-náos enviam solidariedade morala causa da greve, ficando oscompanheiros na oerteza abso>luta de que daqui não

na União dos

x i\-

Metallurgicos

m3

A GREVEDOS METALLURGICOS, NA CÂMARA

A Federação Industrial do Rio de Janeiro pretendeu con-testar, da tribuna da Câmara, o discurso que ali pronunciou odeputado classistá Abilio de Assis, em nome dos metallurgicos

O interprete do pensamento dos industriaes foi o d«-pulado patronal Vicente Galliei.

Elle não tei propriamente um discurso, mas se limitoua ler uma nota da Federação Industrial, Já publicada nos jor-naes, contra as justas pretensões dos grevistas.

O sr. Abilio de Assis-, «?ue tem, com o sr. José do Falto-cinio, se destacado na defesa dos interesses dos trabalhado-res, deu abi um aparte, especificando quaes são os augmantos que os metallurgicos pedem.

Ao referir-se aos que ganham 20$000, o sr. Vicente Cal-liez, em tom irônico, exclama:

Fique a Câmara sabendo que ba metallurgicos ga-nhando 20$000 por dia!

O sr. Abilio de Assis responde-lhe i altura:Que pensa v. excia. de um metallurgico que chaga

a ganhar 20?000 diários? Que é um privilegiado? p«slocontrario! Quando os patrões lhes pagam essa salário, 4 por-que elles merecem, pelas próprias leis capitalistas, pelo menoso dobro! E' porque elles sabem e produzem muito, pela sua «x-perlencia adquirida no trabalho, e num trabalho que só aosfortes é dado desempenhar! Se v. excia. pretendia fazer ironiacom isso, eu protesto, em nome dos trabalhadores!

quantia de 100$000. Hou-tem, recebemos u qiiaüliáde 46|000, enviada pelaColligação dos Sapateiros.Ha dias, um grupo de as-sociadqs do Syndicato dosContra-Mestres, Marinhei-ros e Moços da MarinhaMercante, trouxe a esta re-dacção ÔOfOOO, para auxí-liar os grevistas metallur-gicos e da Fabrica S. LuizDurão.

A MANHÃ lança um ap-Afim de auxiliar o mo- pello a todoa os trabalhado-

vimento grevista dos traba- res e ao povo em geral, pa-Ihadores metallurgicos, A ra que auxiliem os grevis-MANHA resolveu iniciar tas, que vêm lutando pelosseguia I «ma subscripção, com a I direitos da classe.

um sõ lerumiro. (a.) EspiritoSanto, presidente."

DENTHO DB 48 UOUASSegundo informações que obti-

vemos, o ministro do Trabalhovem desenvolvendo esforços pa-ra solucionar a greve dentro d»48 horas, afim de attender a im-posição do Governo Federal.Alias, caso se prolongue pormais alguns dias, o movimentotende a desenvolver-se por todoo paiz. A Federação Nacionaldos Metallurgicos • suas filiadasestão promptas para entrar emacção...PARA AUXILIAR OS GRE-

VISTAS

EM LUTACONTRA 0 PREDOMÍNIO INGLEZ, 0 EGYPTO SE LEVANTA

No Cairo, 800 estudantes atacaram um hospital, reclamando o— corpo de um collega morto pela policia ——

CAIRO, 18 (U. P.) — Ao sa-berem que estava para morreruma das victimas do conflictoverificado na quarta-feira ultima,800 estudantes atacaram oa por-tCes do hospital do governo, emuma tentativa para se apossaremdo cadáver.

A policia fez fogo sobre os aa-saltantes. empregando cartuchosde festim.

As reservas britannicas, arma-das, e de capacete de aço, assimcomo as forças de eavaUaria, na-tlva, chegaram em momento op-portuno, atacando a multidão aespada e obrlgando-a a conser-var-se nas calçadas, onde os es-tudantes se reuniram, entoandoa canção: "Fora com o jogo bri-tannico, viva o nacionalismo*'.

Entrementes, a victima expi-rou. Tratava-se de um estudante.

Moças estudantes do 14 a ISannos se alinharam em frenteao hospital, e recuzaram-se enur-gicamente a retirar-se do local.

Por fim, a policia permittiuque meta dúzia dellas atravessas-sern o cordão policial, o que ellasfizeram, dirigindo-se para osportSes, cantando: "Abaixo oimperialismo, morra a Inglater-ra" e chamando os seus collegasmasculinos para que as seguis-sem.

Segundo informações, forneci-das pela policia, não houve feri-

dos em conseqüência do choque,mas o representante da UnitedPress viu cabeças quebradas erostos arranhados.

Antes deste conflicto, a policiadispersou uma multidão que seaccumulou na praça Abdlng, emCrente ao Palácio Real.

No pateo da Casa da Nação,um grupo de estudantes que es-peravam noticias dos collegas,recebeu o representante daUnited Press de um modo ami-ghvèl, o qual foi conduzido pelosdirigentes atê á sedo do partido.

CAIRO, 18 (ti*: P.) — O che-fe d0 Partido Wafd, que encar-na as aspirações nacionalistasegypclae, Mustaphft. Nahas Pa-chá, declarou, em sua entrevistaao representante da "UnitedPress", o seguinte:

— Oa próprios partidos deve-riam unirem-se a nõs no nossopropósito de nos mantermos naposição de aluados da inglater-ra, não de vasalios seus.

O desejo da Crã Bretanha deaugmentar a sua representnçáoem nosso futuro parlamento édesproporetonada com a sua si-tuaço presente, de conformidadeeom a constituição. E' pss-p, prp-sentemente o obstáculo em que»e choca a situação. Vivemos a-gora sob uma dictadura domina-da pela Qrã Bretanha e a nossaimprensa amordaçada dá um

exemplo disso. Mas o sentimen-to nacional é vivo. Ninguém po-dera dizer até onde nos levaraesse sentimento si se deixar dclevar em conta, como suçcedscontinuamente, qu» a historia strepete. No emtanto, mesmo am1919 não se verificou nenhumasorte de resentlmento anttlbrl-tannicos,

Nahas Pachá recebeu o rei*r«-sentante da "United Press" nasede do Partido Wafd, chamada"Casa da Naco", onde as janei-Ias destruídas durante os tumul-tos de quarta e do quinta-folra,tinham sido reparadas, maa «n-de se viam ainda os slgnae» debala. Só em um galho de arvoreo representante da "UnitedPress" contou nada meno» *edezesete marcas.

Nahas, usando um turbantevermelho e falando com grandeagitação, expressou-sò em fran-cez e em inglez, iendo sido ap-plaudldo vehementemenle pela¦multidão quando entrou no pro-dio assim como pelos estudante?,de turbante, que enchiam o pa-teo.

0 SR, E' ECON0MGO ?Aprenda o caminho du— CASA ItlO—JAPÃO —

Praça Olavo Rllac n." 22(Mercado das Flores)

Na reunião de hontem, á noite, da União Libertadora Brasileira, ficou resolvido a realização de um comicio-monstro, a 16 de dezembro próximo, no qual será lida e apre-

sentada á Câmara uma mensagem, exigindo o prompto fechamento de todos os núcleos da Acção Integralista Brasileira, tem como a revogação da Lei de Segurança Nacional