V I S U A LV I S U A LSAIBA MAIS:sobre “A cor mais quente”

FONTES:conheça as mais

usadas no mundo do

design

MÁQUINA DE ESCREVER:descubra sobre seu

surgimento e ascensão

INCLUI UM GUIA EXCLUSIVO

XILOGRAVURA: aprenda sobre sua

história e a arte japonesa

SumárioFontes............................................................................02Cores..............................................................................04A cor azul..........................................................................06Máquina de escrever.......................................................07Guia dos signos.................................................................10Xilogravura...................................................................11Expediente...................................................................14Bibliografia..................................................................15

EditorialNós, da Revista Visual, tentamos englobar vários aspectos do mundo visu-al, desde a escolha das fontes, que é algo mais básico e que torna o texto atraente ou chamativo, muito usado pelas marcas, até a máquina de es-crever, que é o primórdio da escrita uniformizada, seguindo pelas co-

res, pois elas também influenciam visualmente sentimentos de matérias, principalmente ligadas às fontes e textos, e a xilogravura, que é uma arte de cores bastante usada. Englobamos nessa revista tratam da ideia de vi-são, principalmente ligadas às campanhas publicitárias e desenvolvimen-

to de sentimentos diversos no leitor causados pelo visual.

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MERGULHANDO NO MUNDO DAS FONTESfique por dentro do básico sobre as fontes e conheça as mais utilizadas.

As fontes são agrupamentos de caracteres que possuem um mesmo estilo visual. Quando essas fontes apenas variam quanto ao tamanho, espessura, largura e outros detalhes, há a criação da família tipográfica. Com a evolução da tecnologia, o processo de tipografia ficou muito mais fácil e acessível, proporcionando a existência de uma infinidade no número fontes. Hoje se tem fontes específicas para textos e títulos, jornais, livros, dicionários. As fontes podem ser divididas em diversos grupos, mas existe a divisão em quatro tipos de fontes fundamentais:

Fontes Serifadas O termo “serifa” vem do holandês schreef (linha fina), que nomeia

as pequenas linhas que dão acaba-mento ao final da letra. As fontes

serifadas são preferidas para textos corridos, já que parecem criar uma

linha horizontal que guia o olhar do leitor pelo texto. Didot, Palatino e Times New Roman são exemplos

dessas fontes.

Fontes sem SerifaTambém conhecidas como

Sans-Serif, são as fontes que não possuem serifa. Como chamam

atenção para cada palavra em si, e não para o texto como um todo, e por também transmitirem sutileza

e ordenação, são recomendadas para o uso em títulos, anúncios,

rótulos. Alguns exemplos são Hel-vetica, Arial e Verdana.

Fontes ScriptAs fontes Script ou Manuscritas são

aquelas que reproduzem a escrita humana. Por aparentarem elegância

e classe são usadas para convites de casamento e projetos formais. Fontes English 111, Vivace BT e

Amazone BT são alguns exemplos.

Fontes Black Letter’sChamadas popularmente de fontes góticas ori-ginam-se das fontes serifadas. Foram bastante

usadas na Idade Média pela Igreja, pois as hastes grossas remetiam ao peso da religião na época e o alongamento vertical remetia à arquitetura gótica das igrejas. Essas fontes podem ser en-

contradas nas capitulares de livros infantis e nos códices medievais. Alguns exemplos de fontes

Black Letter’s são OldEnglish e GoudyText.

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As sete fontes mais usadas no design

DICAFerramentas online que possibilitam a criação da

própria fonte: 1. FONTLAB (https://www.fontlab.com/)

2. FONTARK (http://fontark.net/)3. FONTSTRUCT (https://fontstruct.com/)

Foi criada no ano de 1957 por Max Miedinger e Eduard Hoffmann para a Haas Type Foundry na Suíça, com o objetivo de ser o mais legível pos-sível. É considerada a mais popular do mundo. Faz parte do grupo das

fontes sem serifa.

Foi desenhada por Carol Twombly e lançada , em 1989, para os sistemas da

Adobe. É uma fonte serifada e possui inspiração tipográfi-ca romana. Está muito pre-sente em cartazes de filmes

de Hollywood e até em emba-lagens de DVD.

Criada em 1989, a Gara-mond é baseada na escrita de Claude Garamond. Por conta de sua boa legibili-dade, é uma fonte muito utilizada em revistas, li-

vros, sites e corpos longos de texto.

Desenhada em 1927 por Paul Renner, seus esboços

originais apresentam inspi-ração nos ensinamentos da Bauhaus. Futura funciona bem em pequenos blocos de texto, legenda, logoti-

pos.

A Bodoni foi criada por Giambattista Bodoni, consi-derado um dos maiores tipó-grafo do século 18. O estilo

da serifa e o estilo geométrico a transformaram em uma das fontes mais populares, sendo vista em logotipos e títulos.

Ela foi criada em 1997, pelo calígrafo Richard Lipton, que buscou explorar o ar-redondamento das letras,

escrita que era muito feita à mão no século 18. Essa fon-te é usada principalmente

em convites formais, certifi-cados e diplomas.

Concluída em 1975, Frutiger foi desenvolvida pelo de-

signer Adrian Frutiger para a sinalização do aeroporto francês Charles De Gaulle. Essa fonte acaba sendo uma ótima escolha para sinaliza-ções e exibições de trabalho. É frequentemente usada em

logos na web.

ESCRITO POR LARA BARSI 03

CORES E SEUS SIGNIFICADOS As cores estão ao nosso redor o tempo inteiro, mas você sabe seus significados? Consegue entender o motivo de algumas marcas escolherem certas cores para usar em seus símbolos? Sabe de onde vem o nome “azul”? Sabe o que significa a cor vermelha na Rússia? Agora falaremos um pou-co do significado de cada cor e o que transmite para nós no subconsciente.

O vermelho simboliza o maior poder de atração, é estimulante, age sobre o ânimo de alguém. Tende a dar vida e alegria para as superfícieis, podendo significar aumento de volu-me, calor e peso. Já na Rússia e na China, o vermelho é símbolo de revolução e do comunismo. O nome dessa cor vem da inseto co-chonilha, que é o animal do qual é retirado a pigmentação vermelha.

Representa a luz, vida, ação e poder. O amarelo simboliza a raiva e atrevi-mento do lado psicológico, porém, se ligada ao sol, simboliza bom humor

e, às vezes, liberdade. Por ser uma cor muito luminosa, é usada quando se quer chamar atenção, por exemplo, em letreiros ou sinalizações. No fute-bol, o cartão amarelo impõe cautela. Já no Egito, simboliza a prosperi-dade, enquanto que no Cristianismo e Hinduísmo, significa a verdade.

O nome dessa cor vem do latim amarus, que é o diminutivo de amar-go se refere ao gosto amargo da bile antes dela se oxidar e esverdear.

O rosa significa romantismo, ternura, ingenuidade e está culturalmente associada ao universo feminino. Essa cor é a das emoções, dos afetos, da compreensão, do companheiris-mo e do romance. Representa os sentimentos ligado ao cora-ção, como o amor verdadeiro. Simboliza fantasia, encantamen-to e o mundo mágico vivido pelas princesas pelos contos infantis.

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O azul representa a calma, a vitalidade e reduz a pressão sanguínea. Pode

ser usado em superfícies longas, pois não se torna cansativo. Deve-se equilibrar bem com outras cores, se não passa a ideia de tristeza e mo-notonia. Causa a diminuição do peso e a ideia de refrescância. Remete, aos católicos, à Virgem Maria e Deus. Porém, para os indianos, remete

à misericórdia. Para os judeus, remete à santidade. Seu nome se origina da pedra aonde a cor foi encontrada pela primeira vez, a “lápis-lazúli”.

O laranja simboliza prosperidade, fartura, é o Sol. É a mistura da luminosidade do amarelo e da excitação do verme-lho. Sugere estabilidade e lembra sabores agradáveis. É usadapor indústrias quando essas decidem marcar as peças consideradas perigosas das máquinas. Se ligada ao preto, perde todos os seus sen-tidos anteriores e significa desejos reprimidos e intolerância. O la-ranja representa, em alguns países, o dia das Bruxas. Na época da In-quisição, simbolizava a traição. No Budismo, é humildade, renúncia e abstinência. Tem esse nome graças à fruta laranja, que tem a mesma cor.

O verde simboliza a natureza e a ciência. Causa a impressão de leveza e dis-tância. É o equilíbrio entre o calor do amarelo e a frieza do azul. É a cor que menos fadiga a vista, por isso é usada bastante nas empresas para combater o cansaço físico. Nas Igrejas Cristãs simboliza a Ressureição e o Batismo. No Islamismo, é a cor do profeta. Usada em alas hospi-talares por não influenciar no estado emocional e conotar repouso. O

nome dessa cor vem de verbos diferentes de línguas variadas, mas todos significam crescer, verdejar.

O roxo sugere calma, justiça, noite, fantasia, mistério e egoís-mo. Remete bastante à Igreja. Não é indicada na publicida-de por ser uma cor que entristece. No catolicismo, é a cor da pe-nitência e do período de jejum. Nas culturas antigas, significava riqueza, pois só os ricos tinham dinheiro para comprar roupas roxas.

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Saiba mais sobre as cores na página 10 com o Guia de Signos.

A COR AZUL Você já percebeu que a cor azul não é facilmen-te encontrada na natureza? Já percebeu que é difícil vermos animais azuis ou plantas azuis? Sabe o por-quê do azul estar sempre nas redes sociais, em seus logotipos e etc? Então, responderemos a essas per-guntas e discutiremos a história do azul a seguir. Nas línguas antigas, não existiam palavras para des-crever a cor azul, talvez nem existisse a cor para elas. Os gregos, por exemplo, não falavam do azul em ne-nhum de seus escritos. William Gladstone observou os escritos desse último povo citado e concluiu que eles viviam em um mundo preto e branco, com pin-celadas de vermelho e alguns brilhos metálicos. Mas, a pergunta que fica é: eles não viam a cor azul então? O neuropsicólogo inglês Jules Davidoff foi para a Namí-bia resolver essa questão. Ele mostrou um círculo com 11 quadrados verdes e um azul para a tribo Himba, mas di-ficilmente eles enxergaram a diferença. Os que enxerga-ram demoraram muito e, mesmo assim, erraram muito antes de acertar. Ele concluiu então quem sem uma deno-minação para uma cor, é bem mais difícil de enxergar a mesma. Eles até enxergavam o azul, mas não se referiam a essa cor. Antigamente, na época da Odisseia e da Bíblia, não existia o azul na compreensão huma-na. Por isso, como era difícil vê-la na natureza, fabricar a mesma era pior. Por essa razão, ela pas-sou a ser considerada uma cor da nobreza, que só existiam em objetos e temas dessa classe. Os egípcios usavam a pedra “lápis-lazúli” para fabricar o pigmento dessa cor. E na Antiguida-de, os bárbaros fabricavam o azul para suas roupas e tinham olhos azuis, então era muito associa-do à barbárie pelos romanos. Não existe uma data certa para dizer quando foi descoberta essa cor. Na Era Medieval, o azul era feito a partir de urina humana fermentada com a planta Ísatis Tincto-ria e adicionavam álcool para acelerar a reação. A expressão “ficar azul”, que significa ficar embriaga-do, remete à essa época, onde os artesãos davam a desculpa de beberem muito para fabricarem o pigmento.No século VI, o azul era produzido da pedra “lápis-lazúli”, que chegou a valer mais do que ouro na época. Depois, descobriram um meio de oxidar o ferro e conseguir o pigmento azul, isso foi na Alemanha, o que diminuiu os custos de produção e popularizou a cor. Depois, na Revolu-ção Industrial, os processos químicos ganharam força e possibilitaram diversas tonalidades de azul.

Curiosidades da cor azul: Acredita-se que todas as pessoas de olhos

azuis têm descendência de somente um in-divíduo, e que só existem olhos azuis graças a uma mutação do castanho pro azul de um

habitante do mar Negro há 7000 anos.O olho grego vem da Grécia e de outros países na costa do Mediterrâneo, pois ela acredi-ta que o azul espanta o mal olhado. Mais de 45% das pessoas tem a cor azul como

sua preferida. O azul tem mais de 111 tons diferentes. Para os brasileiros, o azul é utili-zado para as situações aonde realmente tudo

ocorreu conforme o planejado.

ESCRITO POR ANA CAROLINA MORAES06

MÁQUINA DE ESCREVER Existem muito relatos de como surgiu a máquina de escrever, a maioria conta das ve-zes que ela quase foi criada, mas algum imprevisto acabava não levan-do à invenção pra frente. Ora os tipos ficavam agarrados, ora ela era muito lenta, diversos fatores que não cooperavam com a ascendência da invenção. Entretanto, todos contam com uma ideia em comum, partiam da premissa do teclado de um piano.

O primeiro registro de patente da invenção da máquina é da rainha Anne, da Grã- Bretanha, em 1714. Na época, a rainha contratou um engenheiro- Henry Mill, mas ele tinha ideias muito complicadas, buscava imprimir letras tanto isoladas quanto em grupos, em diversos tipos de papel e tecido, tal complexidade fez com que a ideia nunca nem mesmo fosse construída.

Entretanto, o conceito não se apagou e a necessidade só cresceu com o passar dos anos. Muita gente tentou desenvolver o projeto de Mill, tendo todas em comum sua lenti-dão- tornava a escrita à mão mais rápida, e em geral pareciam uma grande engenhoca a partir de um piano.

Em 1867, o tipógrafo Christopher Latham Sholes conseguiu desenvolver um pro-jeto mais claro e fabricar a máquina de escrever. A ideia surgiu enquanto ele lia uma matéria sobre uma máquina inglesa que enumerava página de livros e fun-cionava de modo parecido com a máquina de escrever que ele elaborou. Assim na-

quele mesmo ano, com a ajuda de seus sócios, Samuel W. Sholes e Carlos Glindden, Chris-

Ela era feita de madeira e o teclado era disposto de modo que as hastes com tipos não deveriam em-bolar - porém, era algo que acontecia constante-mente por menos veloz que a pessoa datilografasse. Mesmo assim, foi um grande avanço para a época.

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O visionário e comerciante James Densmore, fascinado com a evolução comprou a patente de Sholes e, em 1873, assinou um contrato com Phillo Ramington- dono de uma fabrica de riffles, que foi adaptada e se tornou uma fábrica voltada à produção em massa da máquina de escrever. Agora aperfeiçoada e com escrita mais rápida que a manual, Ramington foi em busca de clientes. Sua jogada publicitária foi enviar a máquina para empresas, acreditando assim eles poderiam experimentar e conferir de perto como era importante ter máquinas de escrever nas empresas. A princípio houve uma resistência às máquinas, pois os homens que trabalhavam na parte de caligrafia das empresas tinham receio de perder seus empregos tornando-os não adep-tos à invenção. Nesse momento, a máquina tem um papel fundamental não apenas para evolução da escrita mas também dando lugar à mulheres no meio de trabalho, pois a partir daí as mulheres mostraram que eram capazes de escrever e surgiu a profissão de secretária. A partir daí houveram diversas evoluções na máquina de escrever; elétricas, eletrônicas, de teletipo, cada uma de um modo, mas todas com a mesma função. Hoje em dia, a inven-ção da vez são as novas tecnologias como os computadores, tablets, impressoras. É muito importante reconhecer o peso da invenção da máquina de escrever para a humanidade, po-de-se dizer que, ao longo dos séculos, o trabalho conjunto na área das tecnologias auxiliam e muito nosso cotidiano, desde a prensa de Gutenberg até os smartphones de Steve Jobs.

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AlgumAs máquinAs de escrever Ao longo do tempo:

Migton 4Essa foi uma das primeiras máquinas elétricas do mundo. Fabricada em 1923, na Alemanha, cerca de 200.000 Mig-non 4s foram produzidos entre 1923 e 1934. A máquina foi um grande sucesso não apenas na Alemanha, foi exporta-da para a França, Holanda, Inglaterra, EUA e outros países.Além disso, diversos modelos foram construídos para dife-

rentes mercados, dentre um deles, um “dobravél” com mastro de ponteiro retrátil.

Hermes 3000A Hermes 3000 é a que tem o visual mais parecido com o que nos remete uma máquina de escrever. Produzida pe-los Suíços em 1958, ela apresenta diversas versões, umas mais boleadas outras mais quadradas. No entanto, o que re-almente chama atenção nela é o teclado prático e macio.

Writing BallConsiderada o santo graal das máquinas, certamente uma das mais bonitas já feitas e leiloada por 120 mil euros em 2002. A writing ball foi feita por um professor de surdos que tinha o desejo de possibilitar que seus alunos pudes-sem falar com os dedos, tendo seu primeiro modelo produ-zido em 1865. Os modelos iniciais tiveram uma carruagem

plana, que foi posteriormente substituída pelo modelo cilíndrico mostrado aqui. Havia um modelo telegráfico, um modelo criptográfico e um modelo para cegos.

Lattera 10

Sobre essa não se possui muita informação, apenas que ela foi a que mais teve influência da ficção científica. Com superfie cur-va, abordagem minimalista e ângulos retos, essa é a Lattera 10.

ESCRITO POR MARIANA TRINDADE 09

Qual cor mais combina com seu signo?

Áries

O vermelho-sangue é a sua cor oficial. As variantes mais

suaves podem ser cereja, goiaba e salmão.

TouroO taurino se sentirá bem usan-do rosa ou azul. Lavanda e lilás lhe trarão calma em momentos

tensos.

GêmeosA cor do geminiano é amarelo, a

cor da alegria. Quando quiser mais calma poderá usar um tom mais

clarinho, como azul ou lilás.

CâncerA cor oficial é o branco. Prata e perolado também combinam.

LeãoOs leoninos são iluminados, con-binam com cores quentes, como

laranja, amarelo e dourado.

VirgemA cor desse signo é verde, também

combinam com tons terrossos.

Libra

Os librianos podem usar os tons pastéis, o rosa e o verde-água.

EscorpiãoFicam bem com tons sóbrios,

como vermelho escuro e vinho.

SágitárioOs sagitarianos se darão bem com

as cores violeta e magenta.

CapricórnioPreto, verde militar e cinza são as cores que os capricornianos mais

se identificam.

AquárioAzul é a cor ideal deste signo

regido por Urano – e pode ser em várias tonalidades.

PeixesCores como azul piscina, verde

água, lilás e rosa claro farão com que se sintam em harmonia.

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X I L O G R A V U R A Técnica Ukiyo-e, vanguarda e

declínio no Japão

Uma técnica usada pelos Egípcios e conheci-da pelos asiáticos desde o século II a xilografia, que significa literalmente gravura em madeira, trata-se da gravação de imagem em suportes como pedra ou - a própria madeira - para mais tarde servir de matrizes de impressão sobre pa-pel ou tecido. No final, é utilizado algum meio de pressionar e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Necessita de noções de angu-lação, lateralidade e profundidade do artesão. Essa técnica de produção e impressão, co-nhecida desde pelo menos o século II no Japãoé alçada ao maior nível de popularida-de a partir do século XV, tendo um papelimportantíssimo para os artistas e pensado-res da época. Anterior ainda a invenção daprensa de Gutemberg, a xilografia foi uma im-portante ferramenta no desenvolvimento dasciências, das ideias e das letras, num dos períodos mais ricos da humanidade. Sendo conhecida no Japão desde os primeiros sé-culos, a xilogravura foi mais marcada por seu uso no gênero artístico Ukiyo-e, no entanto, também foi utilizada amplamente, no mesmo período, para impressão de livros. Embora seja semelhan-te em alguns aspectos a técnica de xilogravura no ocidente, o Ukiyo-e difere grandemente no viés em que tintas à base de água são utilizadas (em oposição a xilogravura ocidental que utiliza tin-tas à base de óleo), permitindo uma vasta gama de cores vivas, esmaltes e transparência de cor.

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A arte do Ukiyo-e desenvolveu principalmente na cidade de Edo, atualmente Tóquio, sededo poder e expoente da vida cultural do Japão antigo, em um período de relativapacificidade, durante o governo da família Tokugawa. Era destinada ao consumo da classemercante, abastados o suficiente para encomendá-las e comprá-las para presentear oudecorar suas casas.Primeiramente as obras retratavam os aspec-tos dos bairros de entretenimento, por isso onome do estilo artístico, ukiyo-e, cuja tradução livre é “mundo flutuante”, eufemismo para sereferir às diversas formas de manifestações artísticas que aconteciam em Edo e nos demaiscentros urbanos. As obras a época eram mo-nocromáticas e de traços mais simples. Osdesenhos só experimentaram o sucesso a partir do ano de 1670, com as obras deMoronobu, primeiro grande nome da gra-vura ukiyo-e que deu base a primeira formamadura de gravura em um estilo que estabe-leceria os padrões para as gerações de artistasque seguiram. Moronobu introduziu uma função dramática as imagens, que normal-mente não era vista no trabalho de seus pre-decessores, e geralmente retratava a beleza feminina em suas obras. O artista ainda come-çou a introdução de cores, de maneira manual as imagens em sua maioria em preto e branco.

Já nos anos de 1760 as cores que já haviam sido introduzidas aos desenhos ganharam maior apuro e vivacidade, multiplicando diversas ve-zes a quantidade e qualidade das obras. Assim o estilo ukiyo-e foi ao seu auge. Comumente os artistas davam preferência a pintar cenas do teatro de kabuki, baseado na dança e canto, e seus atores, assim como cortesãs e prostitutas, recorrentes imagens da vida secular.

Nakamura Utaemon as Hanako in “Musume Dojji” by Natori Shunsen, 1951

Young man and woman by a waterfallFrom an untitled album (1683)

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Self-Portrait with Bandaged Ear (1889) Vincent Van Gogh

Nota-se a imagem representada ao fundo, atrás da imagem do pintor, da representação de uma obra

ukiyo-e .

ESCRITO POR FERNANDA ORNELLAS

A partir da propagação e popularidade da técni-ca, que, com o avanço das grandes navegações e a maior facilidade de comér-cio e trocas entre os conti-nentes, ganhou admirado-res e adeptos no ocidente, principalmente em países como a Noruega e Holan-da, surgiram os mestres de paisagens como o expoente Hokusai, nascido em Edo, em uma família de artesãos, autor da "Grande onda de Kanagawa", obra prima do

gênero e uma das principais e mais aclamadas peças da arte japonesa, presen-te em sua série “36 vistas sobre o Monte Fuji”, que na verdade são 42 ima-gens da sua mais célebre coletânea que retratava paisagens e ambientes internos.

O ukiyo-e foi um elemento importante para a formação da percepção ocidental a respeito da arte do Japão ao final do século XIX. A maior importação das imagens para o ocidente dava uma visão do cotidiano e do estilo de vida dos japoneses aos ocidentais e foi grande influência aos primeiros artistas impressionistas, como Edgar Degas, Édou-ard Manet e Claude Monet, assim como aos pós-impressionistas, tais quais van Gogh.

Kanagawa oki nami ura – “A grande onda de Kanagawa” (1830-1833) Katsushika Hokusai

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Expediente

REDATORA: LARA BARSI

REDATORA: ANA CAROLINA

MORAES

REDATORA: FERNANDA ORNELLAS

REDATORA:MARIANA TRINDADE

DESIGNER:KAREN RODRIGUES

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Referência Bibliográfica:“A História da Máquina de Escrever”, 2012 < http://www.culturamix.com/cultura/curiosidades/historia--da-maquina-de-escrever/>. Acesso em: 23/11/2017.ATENAS, Silvio - “ A Máquina de Escrever”, 2016, <https://super.abril.com.br/historia/a--maquina-de-escrever/> Acesso em: 23/11/2017.BARRIOS, Tito “Katsushika Hokusai – Xilogra-vura no Japão”, 2013 <https://titobarrios.wor-dpress.com/2014/02/18/katsushika-hokusai-xilo-gravura-no-japao/amp/>. Acesso em: 21/11/2017BRECKER, “Hansen Writing Ball” 2011< https://www.typewritermuseum.org/collection/index.php3?ma-chine=hansen&cat=kd> Acesso em: 23/11/2017.BRITISH MUSEUM, The “Colletion Online” <http://www.britishmuseum.org/research/collec-tion_online/collection_object_details.aspx?objec-tId=784899&partId=1>. Acesso em: 21/11/2017.CARVALHO, Thátyla, “Os sig-nos e as suas cores: descubra a sua!”, 2017.<ht tps : //www.ho r o sco po v ir tua l . co m .br/ ar-t i g o s / o s - s i g n o s - e - a s - s u a s - c o r e s - d e s c u -bra-sua>. Acesso em: 26 novembro 2017.COMMERCIUM ET COGNITIONIS. Dispo-nível em: <http://www.designnaleitura.net.br/cetc/4umrHK/ >. Acesso em: 22/11/17.COMMERCIUM ET COGNITIONIS. A tipografia e suas fontes fundamentais. Disponível em: <http://www.desig-nnaleitura.net.br/cetc/4wK2Ia/ >. Acesso em: 22/11/17.COMMERCIUM ET COGNITIONIS, “ Quem Inventará a máquina de escrever?”, 2017, <http://www.designna-leitura.net.br/cetc/9AKa5E/> Acesso em: 23/11/2017.DESIGN CULTURE. The Helvetica. Dis-ponível em: <http://designculture.com.br/the-helvetica>. Acesso em: 22/11/17.FERRAZ, Nerival. Crie sua própria fonte de tex-to! Disponível em: <http://designculture.com.br/crie-sua-propria-fonte>. Acesso em: 22/11/17.FERREIRA, Breno - “História da Máquina de Escre-ver”, 2013, <https://www.oficinadanet.com.br/post/11116-maquina-de-escrever> Acesso em: 23/11/2017.FONTS.COM. Trajan. Disponível em: <ht-t p s : / / w w w . f o n t s . c o m / f o n t / a d o b e / t r a -jan/story>. Acesso em: 22/11/17.

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