Utilizacao de Interpretacao Sismica Para Caracterizacao

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA MARINHA E GEOFÍSICA UTILIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO SÍSMICA PARA CARACTERIZAÇÃO DE CANAL PLIOCÊNICO NA BACIA DO ESPIRITO SANTO CAOANA VIEIRA SOUZA PEREIRA NITERÓI 2011

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Interpretacao Sismica

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA MARINHA E GEOFSICA UTILIZAO DE INTERPRETAO SSMICA PARA CARACTERIZAO DE CANAL PLIOCNICO NA BACIA DO ESPIRITO SANTO CAOANA VIEIRA SOUZA PEREIRA NITERI 2011 CAOANA VIEIRA SOUZA PEREIRA UTILIZAO DE INTERPRETAO SSMICA PARA CARACTERIZAO DE CANAL PLIOCNICO NA BACIA DO ESPIRITO SANTO Trabalhodeconclusodecurso apresentada ao Curso de Graduao de GeofsicadaUniversidadeFederal Fluminense,comorequesitopara obtenodegraudeBacharelem Geofsica. PROF. DR. CLEVERSON GUIZAN SILVA ORIENTADOR M.Sc. CRISTIANE MENDES COELHO CO-ORIENTADORA NITERI 2011 CAOANA VIEIRA SOUZA PEREIRA UTILIZAO DE INTERPRETAO SSMICA PARA CARACTERIZAO DE CANAL PLIOCNICO NA BACIA DO ESPIRITO SANTO Trabalho de concluso de curso apresentada aoCursodeGraduaodeGeofsicada UniversidadeFederalFluminense,como requesito para obteno de grau de Bacharel em Geofsica. Aprovada em Dezembro de 2011 Banca Examinadora ______________________________________________ Prof. Dr. Cleverson Guizan Silva Orientador Universidade Federal Fluminense UFF ______________________________________________ Prof. Dr. Eliane da Costa AlvesUniversidade Federal Fluminense UFF ______________________________________________ Prof. Dr. Arthur Ayres Neto Universidade Federal Fluminense UFF NITERI 2011 ...oatodeobservarexigeobjetoeobservador,independentesentre si,ondeoprimeiropodenoseapresentardeformaabsolutamente claranosentidodepermitiraoobservadorcaracteriz-lofielmente, aopassoqueoobservadorpode,comsuaperspectivanica, identificaroobjetodemaneirapessoaledistorcidada realidade...(Sheriff,1991) IRESUMO Devidoagrandeimportnciasdopetrleonosdiasdehoje,abuscapornovasreservastemsidooprincipaltrabalhodosgeofsicos.Noambientemarinhoprofundo,osdepsitosarenosospodemserbonsreservatrios,pensandonisso,opresentetrabalhotemoobjetivodeinterpretarumcanaldepositadoduranteoPliocenoafimdecompreendercomoessaestruturafoiformadaeemqualcontextogeolgicoelafoidesenvolvida,afimdecontribuirparaafamiliarizaodotrabalhodesenvolvidonumambientedeexplorao.AfeiodeestudoestlocalizadanabaciadoEspritoSantodentrodoslimitesdoCampodeGolfinho,masnoapresentanenhumarelaocomoplaydocampo.Ainterpretaossmica3Dfoiaferramentausada,jquenareadocanalnoexistenenhumpooperfuradoetambmnofoipossvelteracessoanenhumoutrodadossmico.Foramfeitasinterpretaesdabaseedotopodocanal,assimcomodehorizontesbemmarcadosinternosaele.Atributosssmicostambmforamextradosparaquepudessemsercomparadoscomosmapeamentosfeitos. II ABSTRACT Duethebigimportanceofoiltoday,thesearchfornewreserveshasbeenthemainworkofgeophysicists.Indeepmarineenvironment,sandydepositsmaybegoodreservoir,thinkingaboutit,thispaperaimstointerpretachanneldepositedduringthePlioceneageinordertounderstandhowthisstructurewasformedandthegeologicalcontextinwhichitwasdeveloped,inordertohelpfamiliarizedtheworkintheoperatingenviorement.ThefeatureofstudyislocatedintheEspiritoSantobasinwithininthelimitsoftheDolphinField,butdonothaveanyrelationwiththefield'splay.The3Dseismicinterpretationwasthetoolused,asinthechannelareathereisnowelldrilledanditwasnotpossibletohaveaccesstoanyseismicdata.Interpretationsweremadeinthebaseandtopofthechannel,aswellashorizonsinternaltoit.Seismicattributeswereextractedsothattheycouldbecomparedwithmapsmade,andthiswasagreatsuccessforthejob. INDICE PAGINA RESUMOI ABSTRACTII 1) INTRODUO1 2) DESENVOLVIMENTO5 2.1) TIPOS DE CORRENTES E DEPSITOS DO5 AMBIENTE MARINHO PROFUNDO 2.1.1-Fluxos de detritos (Debris Flows) 6 2.1.2-Fluxos de gros6 2.1.3-Fluxos do tipo Slurry7 2.1.4-Fluxos fluidilizado 7 2.1.5-Correntes de turbidez8 2.1.5.1-Corrente de turbidez de baixa densidade9 2.1.5.2-Corrente de turbidez de alta densidade 9 2.1.6-Fluxo gravitacional de massa 9 2.1.7-Correntes de fundo 10 2.1.8-Depsitos turbidticos 11 2.1.8.1-Sistemas turbidticos de Foredeep14 2.1.8.2-Sistemas turbidticos de prodelta14 2.1.8.3-Sistemas turbidticos de canais meandrantes15 2.1.8.4-Sistemas turbidticos de canal-leeve 15 2.2) REA DE ESTUDO: BACIA DO ESPIRITO SANTO16 2.2.1- Origem e evoluo da bacia17 III IV 2.3) ATRIBUTOS SSMICOS 21 2.3.1- Amplitude RMS 22 2.3.2- Envelope do Trao 23 2.3.3- Cubo de Coerncia 23 2.4) METODOLOGIA 23 3) RESULTADOS26 3.1) HORIZONTES MAPEADOS26 3.2) HORIZONTES INTERPOLADOS30 3.3) FALHAS MAPEADAS 33 3.4) MAPEAMENTO DO FUNDO DO MAR37 3.5) ATRIBUTOS EXTRADOS 39 3.5.1- Amplitude RMS39 3.5.1- Envelope do Trao 42 3.5.1- Cubo de Coerncia45 4) CONCLUSO47 5) BIBLIOGRAFIA48 1) INTRODUO Atualmenteopetrleoanossaprincipalfontedeenergia,assim,cadavezmais,adescobertapornovasreservastmsidooprincipaltrabalhodesenvolvidopelosgeofsicos.Essanoumatarefasimpleserequermuitoesforo,algumasferramentasusadaspelosgeofsicosnareadaexploraoso:interpretaossmica,correlaocomdadosdepoos,usodeatributossmico,dadosestruturais,analisedefciesssmicas,dadosdegravimetriaemagnetometria,dadosgeoqumicos,debioestratigrafiaeetc.Assmicatemsedestacadocomoamelhorferramentaparaexplorao,comonemsempretemostodasasferramentasdisponveis,elatemsidoamplamenteusadadevidoasualargaedensaamostragemdedados.NoBrasiljforamencontradoscamposemdiversascondiesgeolgicas,desdereservasemterra,atemlminadguamuitoextensa.Asreservaspodemestarassociadosdepsitosturbidticos,carbonatos,lentesdedepsitosmarinhosprofundos,depsitodecanaiseetc.Abuscaporumacaracterizaoadequadadeumreservatriodepetrleotemsidoalvodeinmeraspublicaescientficas,nestecontexto,proponho,atravsdessetrabalho,ainterpretaossmicadeumcanalraso,sugeridodeidadePlioceno.Otrabalhofoidesenvolvidoesugeridoparaquefossemaprendidastcnicasdemapeamentossmicoeafamiliarizaocomassmicaecomfeiesdeinteresse,jqueemmuitoscasos,essafeiopoderiaviraserumreservatriodepetrleo. Ocanalestemumambientemarinhodeguasprofundas,nabaciadoEspritoSanto,comomostraafigura1,eseuestudoserrealizadoatravsdainterpretaodedadosssmicos3D(areadolevantamentoestemcinzanomapa).1Fig.1Mapacomalocalizaodocanalemvermelho,dolevantamentossmicousadoemcinzaedalocalizaodalinhassmica2DdaFig.2.OcanalpoucoextensofoiavaliadocomosendodeidadePliocenoeestlocalizadonosopdabacia,estandototalmentesoterradocomomostraaprximaimagemdeumalinha2Dquefoiutilizadasomenteparaalocalizaofisiogrficadocanal.Fig.2Linhassmica2D,setaemvermelhoindicandoalocalizaodocanal.Oobjetivodotrabalhosermapearabasedocanal,seutopo,efalhasligadasaele,afimdeidentificarsuamorfologiaeorientaoe,assim,sugeriralgumahipteseparasuaformao. Omapeamentosercomplementadocomaextraodealgunsatributosdodadossmicousadospararessaltarfalhasedestacarvariaeslitolgicas,seroeles:AmplitudeRMS,EnvelopedoTraoeCubodeCoerncia.23EWFig.3Canalmostradoemumalinhadolevantamento3D. Talestruturafoilevadapesquisafrenteaatualimportnciaeconmicadosdepsitosarenososemambientemarinhoprofundo,quetmsidoclassificadoscomoimportantesreservatrio.Essesdepsitossoformadospelaaodecorrentesdeturbidez,fluxosdemassas,correntesdefundo,quetransportam,distribuemedepositamsedimentosbiognicoseterrgenosnoambientemarinhoprofundo.Nodecorrerdotrabalhosomenteforamutilizadosdadosssmicos3D,poisnareadocanalnohnenhumpooperfuradoetambmnoteveseapossibilidadedeacessoanenhumoutrodadosgeofsico.Essefato,porm,nocomprometeuoresultadodotrabalho,jqueassmica3Dapresentasecomoumadasmaisimportantesferramentasnasmosdosprofissionaisdeinterpretao.Comoespaamentoentreospontosdedadosdeapenasalgunsmetros,elaresultanumamelhordefiniodageologiadesubsuperfcie,sendopossvelvisualizarascamadasrochosastridimensionalmenteegerarrespostasbemmaisprecisas.OsdadosssmicosutilizadosforamcedidosgentilmentepelaempresaBPEnergydoBrasilLtda.efazempartedolevantamento3D0264_BRSA_223_ESSaquisicionadonoanode2004pelaempresaCGGVeritas.Ocubossmicoestmigrado500m 1500 TWT (ms) 2000 4emtempoduplodereflexo,variandode1100ms(fundodomar)8000ms.OsoftwareusadonametodologiafoioOpenWorks,tambmcedidogentilmentepelaempresaBPEnergydoBrasilLtda.,sendoosprincipaisaplicativosusadosoPowerViewereoGeoProbe(todaescaladecoresapresentadasnasfigurasreferentesaestesaplicativosestarosomentecomosvaloresextremos,variandolinearmente).2) DESENVOLVIMENTO 2.1) TIPOS DE CORRENTES E DEPSITOS DO AMBIENTE MARINHO PROFUNDO Sedimentosterrgenosebiognicossoossedimentosdemaiorconcentraono ambiente marinho profundo. O primeiro alctone, ou seja, formado fora doambientesendotrazidoporcorrentesderios,ventoseaodogelo.Josbiognicosso considerados autctones por terem sido formados no prprio ambientesedimentar,comoexemplo,acumulaodefragmentosdecarapaasdeanimais.Essessedimentos so distribudos, transportados e depositados pela ao de correntes(d'Avilaetal.,2008). Todacorrenteformadaporumaparteslida(sedimentos)eumapartefluida.Fluidodefinidocomoomaterialquesedeformaquandosubmetidoaumatensoeporissotmacapacidadedeescoartomandoaformadorecipiente.O padro de movimentao das partculas dentro dos fluxos, como mostradona prxima figura, pode ser laminar, com as partculas se movendo em "lminas"paralelas aos limites que contm o fluxo, isso acontece em correntes com velocidademuito baixas. Ou os fluxos podem ser turbulentos, quando o fluido movese emdireesvariveisaolongodotempo(Fritz&Moore,1988).Fig.4Partculasemfluxolaminareemfluxoturbulento,respectivamente(Wikimedia,2010).Nos fluxos turbulentos podem ocorrer vrtices que so movimentos giratriosdofluidogeradospeladiferenadepresso,movimentandoaspartculasemtodasasdirees.SegundoFritz&Moore,1988,essefluxomaiseficientequeolaminarparaerodir, esculpir e transportar sedimentos. Analisando o perfil de canais com baixarugosidade e com fluxos mais lentos, podemos distinguir uma "subcamada laminar",ou seja, um fino intervalo prximo ao fundo que apresenta fluxo laminar, j com oaumento da velocidade, ocorre destruio da "subcamada laminar" e todo o perfiltornaseturbulento.56Algumas caractersticas como: proporo parte slida/parte lquida,movimentos das partculas dentro do sistema e tamanho do gro, servem paraclassificarosfluxos,aseguirmostraremosalgunstiposdeles.2.1.1- Fluxos de detritos (Debris Flows) So fluxos saturados em gua ricos em sedimentos de todos os tamanhos.Geram depsitos mal selecionados, onde uma matriz lamosa ou arenolamosasustenta clastos maiores (dAvila et al.,2008). A argila presente reduz o atrito epromove a sustentao entre as partculas no fluxo, possibilitando o escoamento porgrandes distncias. Clastos e fsseis podem permanecer preservados devido aoisolamentoproporcionadopelamatrizlamosa.2.1.2- Fluxos de gros Em uma suspenso densa, segundo dAvila et al.,2008, a coliso entre aspartculascriaumapressodispersiva,semelhantecomoocorrecommolculasdegs.Quando a coliso entre as partculas se torna mais freqente, a presso dispersivaaumenta sendo capaz de sustentar os gros, como ocorre nesse tipo de fluxo e estapresentadonafigura5.Os depsitos de fluxos de gros so formados por arenitos e conglomeradoslimpos, macios e com diversos intervalos de gradao inversa, esse arranjo explicado pela presso dispersiva ou por processos de filtragem cintica, marcadospelaquedadosgrosmenoresentreosmaiores(dAvilaetal.,2008).Fig.5esquerda,partculasemsuspensodevidopressodispersivaedireita,gradaoinversadofluxo(dAvilaetal.,2008).2.1.3- Fluxos do tipo slurry Alguns fluxos apresentam tanto feies de fluxo de detritos coesos como decorrentes de turbidez, sendo denominados de slurry flows por Lowe & Guy (2000).Comumente esses depsitos tm sua base composta por partculas maiores que sosuportadas gro gro, e um intervalo superior suportado por uma matriz comgranulaomaisfina.Muitos desses fluxos so depsitos de corrente de turbidez que erodirammateriallamosopoucoconsolidado,incorporandoosaofluxo(dAvilaetal.,2008).2.1.4- Fluxos fluidilizado Nessetipodefluxo,osgrossomantidosemsuspensopelaelevadapressode poro do fluido e seu movimento ascendente. Enquanto o fluido expulso para otopo da camada, os gros maiores e mais densos tende a decantar, estabelecendoseento uma competio entre os gros que caem e o fluido que tenta ascender, apressodoporoseelevaatumpontoemqueofluidorompeabarragemdosgroseescapapelosespaosintergranulares(dAvilaetal.,2008).Osdepsitosdessetipodefluxosogeralmentemaciosemalselecionados.72.1.5- Correntes de turbidez So consideradas fluxos gravitacionais bipartidos, quando analisamos aconcentrao interna dos gros, como mostrado na figura6. A parte inferior tambmchamada de basal que flui devido sobrepresso de poros e condies inerciaispossui os maiores gros em alta concentrao , j a camada superior, menosconcentrada, mais fina e turbulenta, retrabalha e ultrapassa o depsito final dacamada (Postma et al.,1988). Essas correntes geralmente esto ligadas a eventoscatastrficosdecurtaduraooudemaislongaduraotaiscomocheiasfluviais.Fig.6EsquemadofluxoBipartido(dAvilaetal.,2008).Haindaumadivisodessascorrentesem3setores(figura7):Cabeacomoaporo frontal, mais rpida e at duas vezes mais espessa que o resto do corpo, quecarrega os maiores gros com intensa turbulncia e eroso ; Corpo, regio centralonde o fluxo aproximadamente uniforme; e Cauda, uma zona de rpidoadelgaamento do fluxo onde dominam os tamanhos de gros menores (d'Avila etal.,2008).Fig.73setoresdacorrentedeturbidez(dAvilaetal.,2008).89Os sedimentos finos tem grande importncia nesses fluxos, eles reduzem oatritoentreosgrospermitindoqueofluxocarreguesedimentosatumaporomaisdistal(d'Avilaetal.,2008).medidaqueosgrosfinosvoseespalhando,oschoquesentreosgrossetornamaisfreqente,aumentandooatritoeprovocandoquedadevelocidade, ento os maiores gros vo sendo depositados. As correntes de turbidezpodem ser classificadas como de alta ou baixa densidade devido presena e proporodediferentestamanhosdegros.2.1.5.1- Corrente de Turbidez de Baixa Densidade Socompostasporgrosdetamanhoargilaatareiamdia.Suadeposioseinicia com a desacelerao gradual da corrente depositando as areias e finalizandocomsilteeargila.Interrompidaacorrentedeturbidez,depositamseoshemipelgicose pelgicos, resultando ento em uma camada gradando de gros mdios finos(d'Avilaetal.,2008).2.1.5.2- Corrente de Turbidez de Alta Densidade Neste tipo de corrente de turbidez todos os tamanhos de gros podem estarpresentes,adeposiotambmocorrecomadesaceleraodacorrente,depositandoprimeiroosgrosmaioresatosmaisfinos(Lowe,1982).As correntes de turbidez e seus depsitos sero abordados maisdetalhadamenteadiante. 2.1.6- Fluxos gravitacionais de massa Esses fluxos so processos de resedimentao que esto freqentementeassociados a fluxos de detritos. A principal diferena entre esses fluxos e osGravitacionaisdeSedimentosqueessesltimonopreservamaorganizaointernados sedimentos. Os fluxos de massa so escorregamentos provocados pela ao dagravidade, onde ocorre apenas o deslocamento de um pacote pequenas distncias,no ocorrendo grandes retrabalhamentos, preservando assim, as caractersticas dodepsito(Galloway,1998).Fig.8FluxosGravitacionaisdeMassaXFluxosGravitacionaisdeSedimentos(dAvilaetal.,2008). 2.1.7- Correntes de fundo Sodefinidascomotodomovimentodeguaprximoaofundodeumabacia,quenotenhasidooriginadoporumfluxodesedimentos.Essascorrentespodemsergeradas por: ondas, mars, correntes geostrficas e termohalinas, tempestades queocorrem nas profundezas por desequilbrio da salinidade ou presso e etc. Muitasdestas correntes acompanham a topografia do fundo submarino, sendo chamadasentodecorrentedecontorno(d'Avilaetal.,2008).10Fig.9TiposdeFluxos(dAvilaetal.,2008). 2.1.8- Depsitos turbidticos Depoisdelongasanliseseestudos,Kuenen&Migliorini(1950)concluramqueascamadascomgradaonormal(maisgrossosnabase,gradandoparamaisfinosnotopo), depositadas em ambiente marinho profundo, seriam resultado da deposiopor correntes de turbidez. Com isso, as correntes de turbidez passaram a possuir umimportante papel nesses ambientes, sendo responsveis por escavar os cnionssubmarinosetransportargrandesvolumesdesedimentos.Bouma,nadcadade60,concluiuqueascamadasdeturbiditosapresentavamgradao normal e uma sucesso vertical de estruturas sedimentares queapresentavamumaporobasalmacia,passandoaarenitoscomlaminaoparalela,depois comlaminao por ripples, hemipelagitos associados aos turbiditos e, por fim,11sedimentospelgicosdebacia,depositadoscomacessaodascorrentesdeturbidez(figura10).Fig.10ComparaoentreadivisodasseqnciasclssicasdeBoumaeanovainterpretaofeitaporLowe(1982)eMutti(1992)(dAvilaetal.,2008).Na dcada seguinte, pesquisas indicaram que a seqncia de Bouma era umafeiorestritaafinascamadasdeturbiditos,geralmentedecorrentesdeturbidezdebaixa densidade, que constituem o que se passou a denominar de "turbiditosclssicos" por Mutti (1992). Com a ampliao do conhecimento, foi notado que osdepsitos so bem mais complexos do que o modelo apresentado por Bouma,especialmenteosdepsitosformadosporcorrentesdeturbidezdealtadensidade,quepassaramasersubdivididasem:CorrentesdeAltaDensidadeArenosa(SHDTCSandyHighDensityTurbidityCurrents)eCascalhosas(GHDTCGravellyHighDensityTurbiditycurrents)(figura11).Segundo Lowe (1982), nos fluxos de alta densidade, a suspenso depende daconcentrao de sedimentos no fluxo. Ento, nas SHDTC os gros so suportadosprincipalmente pela turbulncia e a decantao dificultada. J nas GHDTC, o suportedos gros feito por presso dispersiva e flutuabilidade da matriz, e os depsitosapresentamfeiestrativascomforteerosodosubstrato.12Durante a evoluo das GHDTC, a primeira onda de sedimentao deposita oscascalhosmaisgrossos(figura11),queestonaporobasaldacabeadofluxo(R1),depois carpetes de trao e depsitos de cascalhos inversamente gradados (R2),seguidos por depsitos com gradao normal (R3). Se o fluxo contiver materialarenososuficienteparaevoluir,formaseentoaSHDTC,comosseguintesestgiosdesedimentao: S1 Sedimentao por trao, depositando arenitos seixosos comescavaeseestratificaocruzadaeplanoparalela;S2Sedimentaodecarpetedetrao, formados aps o aumento da instabilidade do fluxo e concentrao da cargasuspensa no leito, onde ocorre um grande nmero de colises intergranulares,gerandoumacamadabasalmantidaporpressodispersivaealimentadapelachuvadegros grossos e S3 Sedimentao por suspenso formando um leito liquefeito,depositando arenitos macio com gradao normal ou com estruturas de escape tipopratooupilar(Lowe,1982)Fig.11Exemplodedeposiodecorrentesarenosasecascalhosasdealtadensidade(dAvilaetal.,2008).1314Aps os gros mais grossos terem sido depositados, os gros mais finos queainda continuam em suspenso movemse numa corrente de turbidez de baixadensidade,muitasvezesretrabalhandoosdepsitos(S3),comomostradonafigura11,maisdistaisdascorrentesdeturbidezdealtadensidade.Aseguir,descrevemsealgunsdosprincipaissistemasturbidticoscomalgumascaractersticasdeseusdepsitos.2.1.8.1- Sistemas turbidticos de foredeep Esse sistema apresenta turbiditos depositados nas bacias de antepais(foreland) (figura 12), estando associados a grandes cintures de dobramento, ondetm uma enorme quantidade de sedimento disponvel e um grande espao paraacomodao,assim,osturbiditossocapazesdeatingirreasbastantedistaisdabacia(Mutti et al,2003). Os sistemas de rios das montanhas adjacentes podem trazer umagrandequantidadedesedimentos,originandofluxosdensosqueadentrambacianaforma de fluxos hiperpicnais atingindo a cabeceira dos cnions submarinos, ao longodasquaisvoganhandovelocidadee,atravsdaerosodosubstratolamoso,temsuadensidade incrementada, tornandose capaz de transportar areias a grandesdistncias. Os cnions nessas regies tm pouco registro sedimentar devido a grandecapacidade de transporte dessas correntes, ento eles atuam como zonas depassagem de sedimentos, onde h eroso, bypass e pouca deposio (dAvila etal.,2008).2.1.8.2- Sistemas turbidticos de prodeltaSosedimentosquechegamaoambientemarinhocomofluxoshiperpicnaisdealta concentrao e depositam sua carga na plataforma, no atingindo os cnionssubmarinosouambientedeguasmaisprofundas(figura12).Assim,lobosturbidticosso formados na regio do prodelta, permanecendo preservados em regies onde oretrabalhamento por ondas e mars no for efetivo. Porm, essas regies podemapresentar gradientes ngremes expondo os depsitos instabilidades, podendoprovocardeslizamentos,escorregamentosoufluxosdedetritos(dAvilaetal.,2008).15Os depsitos turbidticos de prodelta so formados por camadas tabulares elenticulares, amalgamadas ou intercaladas com depsitos finos de pluma deltaica(dAvilaetal.2008).2.1.8.3- Sistemas turbidticos de canais meandrantes Essesistemadecanaissubmarinossoimportantespoisservemcomcondutospara a passagem de correntes de turbidez, levando os sedimentos oriundos docontinente para regies de guas profundas (Peakall et al., 2007). Pela semelhantemorfologiaecaractersticasdeposicionais,geralmentetentaseentenderessesistemacomparandoocomossistemasfluviaisdealtasinuosidade(figura12).Sistemas deste tipo, depositam areia, geralmente, em cinco contextos: noassoalhodocanal;nasbarrasempontal,formandosucessescomgranodecrescnciaascendente; como camadas delgadas nos levees; em splays laterais associados aavulsodocanaleemsplaysfrontais(dAvilaetal.,2008).Esses canais podem ter quilmetros de continuidade horizontal, podendoconstituirimportantesreservatriosparaaacumulaodehidrocarbonetos.2.1.8.4- Sistemas turbidticos de canal-levee Nesse sistema os canais so limitados entre duas ombreiras ou diquesmarginais (levees), que controlam a sinuosidade do canal (figura 12). Com essasbarreiras laterais, os sedimentos so empilhados verticalmente ao longo do tempoacompanhando o crescimento dos levees. S com o rompimento do levee os canaispodemmigrareformarpadresdeempilhamentodemaiorextensolateral(dAvilaetal.,2008).Essessistemaspodemterquilmetrosdelarguraentreoslevees,eaexistnciadevriossistemasproporcionaajunodelesformandoimensoscomplexosdecanaislevees,comoexistenoconedoAmazonas.As fcies arenosas destes canais permitem uma excelente conectividadevertical nesses depsitos, porm,os levees so constitudos de material fino e setornamgrandesbarreirasdepermeabilidadelateral(dAvilaetal.,2008).16Fig.12TiposdeTurbiditos(dAvilaetal.,2008).2.2) REA DE ESTUDO: BACIA DO ESPIRITO SANTO Fig.13MapacomalocalizaodaSerradoEspinhao(tracejadoaesquerda),RioDoce(linhacontinuaaocentro)eCampodeGolfinho(polgonoemverde).17A Bacia do Esprito Santo est localizada na regio sudeste do Brasil,posicionadaentreasBaciasdeCamposeMucuri,limitadageologicamenteanortepeloComplexo Vulcnico de Abrolhos e ao sul pelo Alto de Vitria. A sua poro terrestreocupa uma faixa de 20km de largura e na poro marinha, em direo a leste, atingeumalargurade240kmdesdealinhadecostaatotaludedaplataformacontinental.Comomostradonafigura13,aprincipalreafontedessabaciaaSerradoEspinhao,no caso do canal de estudo que localizase dentro dos limites do campo de Golfinho(em verde na figura 13), os sedimentos so transportados principalmente pelo RioDoce,quetambmestemdestaquenomapa.O incio das pesquisas petrolferas na Bacia do Esprito Santo aconteceu em1957, mas a primeira descoberta ocorreu somente em 1969. O incio da produocomeou em So Mateus, em 1973 e a infraestrutura de transportes, oleodutos egasodutos, comearam a operar apenas em 1981. Os primeiros campos offshoredescobertosforamCangoem1988ePeroem1996,adescobertadocampogigantedeGolfinhosedeusem2003.Atualmente, a bacia produz por volta de 49.411 bbl/d de leo e 9.161 Mm/ddegsnatural(IHS,2012).2.2.1- Origem e evoluo da baciaSegundoH.E.Asmus,J.B.GomeseA.C.B.Pereira,1971,semelhanasestratigrficaseestruturaisentreasbaciasdamargemlestebrasileiraeasbaciasdamargemoesteafricanassugeremumamesmaorigemeprocessosevolutivosanlogos.PartesedoprincpioqueprocessosgeotectnicosdeterminaramaseparaodeumamassasilicaprimitivaatravsdeumamegafraturadecujoalargamentosubseqentederivouseoOceanoAtlnticoSul.OsestudosnareadageologiadopetrleoajudaramaidentificarmaissemelhanasentreosdoisladosdoAtlntico,comoporexemplo,similaridadeslitolgicaepaleontolgicas,presenadesalelinhasestruturaistruncadasemumcontinentecujacontinuidadefoiobservadanooutro,ratificandoahiptesedeseparaodosupercontinenteGondwana.Fig.14ReconstruodaJunoBrasilfrica(Bizzi,L.A.etal.,2003)AbaciadoEspritoSantotemseuembasamentolocalizadoasudestedoCrtonde So Francisco, fazendo parte da Faixa Araua. Segundo Frana, R.L. et al,2007, constitudoderochastipomigmatitos,granulitos,gnaissesgranatferosegranitides.Afigura15,quemostraacartaestratigrficadabacia,podemosveros trssegmentostectnicos na qual ela est dividid: Rifte, PsRifte e Drifte conforme tipos desedimentos, ambiente deposicional, padro estrutural e estratigrfico (Frana, R.L. etal,2007)Durante a fase Rifte, predominava um ambiente lacustre com contribuiofluvial e aluvial nas bordas dos falhamentos, enquanto nos altos estruturais internosdepositavamsecoquinaseoutroscarbonatos.Sendoassim,osdepsitosdessapocaso conglomerados de leques aluviais relacionados a bordas de falhas normais,arenitos grossos a muito grossos de ambiente fluvial, folhelhos de ambiente lacustresemelhantes aos lagos Tanganica, Vitria e Malawi no Sistema de Riftes do Leste1819Africano e basaltos relacionados ao evento magmtico de rifteamento (Frana, R.L. etal,2007).DuranteafasePsRifteocorreagradativapassagemdoambientecontinentalpara o marinho. Foram depositados arcseos grossos, folhelhos, siltitos econglomerados arcosianos a lticos pertencentes ao Membro Mucuri da FormaoMariricu. No topo desta sucesso sedimentar foram depositados os evaporitos,anidritas e halitas, pertencentes ao Membro Itanas da Formao Mariricu.TemporalmentevariaentreoAptianoSuperioreoAlbiano(Frana,R.L.etal,2007).A fase Drifte iniciase com o primeiro evento transgressivo da bacia marcadopela deposio de arcseos, calcarenitos e calcilutitos. Aps a deposio destasucessosedimentarabaciasofreumafogamentoporummecanismodesubsidnciatrmicacaracterizadapeladeposiodefolhelhosdeambientemarinhoprofundo.NoEoceno Mdio ocorre um importante evento magmtico na bacia devido a passagemdo Hot Spot Trindade representado por basaltos, tufos e brechas vulcnicas (Frana,R.L.etal,2007).OssedimentosdoPlioceno,estorepresentadosnaparteproximaldabacia,pelasformaesaflorantesBarreiraseRioDoce.Aprimeira,depositadaemambientescontinentaisfluvio/aluviaise,asegunda,continental/transicional/marinhoraso.Naspartesdistaisconstatamsealgumaintercalaocomcalcarenitosprximoquebradaplataforma.Nosopdotalude,constatamsediamictitos,resultantesdodesmoronamentodaplataforma,almdeargilitos.comumaformaodecnionsrecentes,principalmentenaquebradaplataforma(Frana,R.L.etal,2007).Fig.15CartaEstratigrficadaBaciadoEspritoSanto(Frana,R.L.etal.,2007)202.3) ATRIBUTOS SSMICOS AtributosSsmicossogeradosparaenfatizarcaractersticasdesejada,asquaisnosodiretamenteidentificadasnosdadosssmicostradicionais,comisso,elessousadosparaauxiliarainterpretaossmica. Dentreosvriosatributosexistentes,algunspodemserusadoscomoindicadoresdehidrocarbonetos,outroscomoindicadoresdefalhasgeolgicas,ouaindacomorealadoresdeheterogeneidade,ouseja,dependendodotipodeanliseemquesto,deveseescolherotipoadequadodeatributo.Existemcentenasdeopesparaaescolhadoatributo,logo,oentendimentodageraodosatributosfundamentalparaacorretaescolha(Barnes,2006). Osatributosssmicospodemsergeradosdediversasmaneiras:baseadosnaseossmica;baseadosemeventosouhorizontes;oupodemservolumtricos.Aformacomoserocalculadosvaidependerdoobjetivoaseranalisado. Tambmexistemdiferentesmaneirasparadefinirajaneladeondeseroextradososdadosdassmicaparaoclculodoatributossmico.Ajanelapodecorresponderdistnciaentredoishorizontes,talcomotopoebasedeumreservatrio,ouaindapodeserdefinidoumnicohorizonteeserfeitoumintervaloacimaeabaixodeleparaserajaneladeextrao.Independentedotipodejanelautilizada,verificasequeotamanhodajaneladependedaaplicaoequenoexisteumaregrageralparaasuaescolha..21Fig.16Diferentestiposdejanelasparaextrao2Ddeatributos. Jparaosatributosssmicosvolumtricos,ajaneladeextraovaidependerdosparmetrosutilizadospeloatributo,porexemplo,oatributopodedependersomentedotraossmico,oudeumajaneladeamostrassomentenotraoouaindadejanelasdeamostrasdetraoseminlinesecrosslines. Comooobjetivodotrabalhoacaracterizaodeumdepsitocontendomuitaareia,escolheuseatributosqueressaltamheterogeneidades,comoAMPLITUDERMSeENVELOPEDOTRAO,jpararessaltarasfalhasligadasaocanal,foiusadooCUBODECOERNCIA.2.3.1- Amplitude RMS calculadacomoaraizquadradadamdiadasamplitudes,dajaneladeanalise,aoquadrado.Comoasamplitudessoelevadasaoquadradoantesdeserfeitaamdiadelas,esseatributomuitosensvelavaloresextremos.Comomostradonafrmulaaseguir: Fig.17FrmuladoclculodaamplitideRMS(Landmark,2004) Emgeral,informaesdeamplitudessousadaspararessaltaracumulaesdegsefluidos,canaiseareiasdeltaicas,descontinuidades,efeitodetunnigemudanadeseqnciaestratigrfica.Variaeslateraisdeamplitudetmsidousadasparaestudosestratigrficos,afimderessaltarestratigrafiaconcordante. Ambientesricosemareiasnotercirio,geralmentetemcomoindicador,altasamplitudesssmicas,jambientesricosemfolhelhostembaixasamplitudesssmicas,2223comoocasodaregiodeestudo.Essavariaodecaractersticanormalmentesuperressaltadanosmapasdeamplitudesssmicas(Landmark,2004).2.3.2- Envelope do trao Oenvelopecalculadocomoamdiadaenergiarefletida,paraoclculodaenergiarefletidaconsideradaapenasaamplitude,independentedafase(Landmark,2004).Paracadaamostradetempoaenergiarefletidacalculadacomomostradonafrmulaaseguir:EnergiaRefletida=(traoreal)+(quadraturadotrao) Comisso,aenergiarefletidasetornasemprepositivaedaordemdamesmamagnitudedotraossmico.Depoisdessecalculofeitoamdia. AaplicaodesseatributosimilaroRMS,pormelemaissensvelporqueainformaodeamplitudeisoladadafase.Conseqentemente,envelopeusadopararessaltarvariaeslitolgicas,efeitosdetunnig,descontinuidade,acumulaesdefluidos,jqueapresentamvariaesnaamplitudedosinal.2.3.3- Cubo de coerncia Esseumatributoparapredizersimilaridades,ouseja,altosvaloresindicamgeologiacontnua,baixosvaloresindicammergulhosevaloresanmalosdescontinuidades(Landmark,2004). Ocubogeradoapartirdeumacomparaotraoatrao,ajaneladecomparaoeonmerodetraoscomparadosserdefinidopelointrprete,pormseajanelaformuitogrande,acomparaopodeperderofoco,jseformuitopequena,nohaverdiferenaentreostraosentonoseroressaltadasdescontinuidades.2.4) METODOLOGIA Osprimeiroshorizontesmapeadosforamabaseeotopodocanal,aseguirfoifeitaainterpretaodedoishorizontesinternosaocanal,queseapresentambem24marcadosemtodasuaextenso.Oprximopassofoimapearasfalhasassociadasaocanal,apesardaregioapresentarbastantefalhas,sasquecontrolaramocanalformamapeadas.Emseguidapolgonosdasfalhasforamfeitos,essespolgonosmostramospontosdeinterseoentreohorizontedabasedocanaleasfalhasmapeadas.Aseguirfoimapeadoofundodomaremtododadodisponvel,cabeinformarqueapesardolevantamentossmicoterumagrandeextenso,nemtodoaregiotemdado,entoohorizontemapeadodofundodomarnorecobrirtodoolevantamento.Oshorizontesdetopo,baseeinternosaocanalforaminterpretadosnumamalhade5,jofundodomarfoiinterpretadode10em10.ApsafinalizaodomapeamentofoifeitaainterpolaodetodososhorizontesutilizandoaferramentaezTracker,querespeitaosvaloresdeamplitudesduranteainterpolao.Casohouvessealgumareaaindaseminterpretao,foifeitaainterpretaomanualouainterpolaotradicional,aquelaquestemafunodeligarospontossemlevaremcontavaloresdeamplitude.Paraocontroledequalidadeefetuouseaobservaolinhaalinha,afimdedetectaralgumaimperfeionomapeamento.Comtodososhorizontesjmapeados,foramextradososatributosssmicosAmplitudeRMS,EnvelopedoTraoeCubodeCoerncia.Foiutilizadaumajanelade60ms(30mspositivose30msnegativos)paraextraodaAmplitudeRMS,essajanelafoidefinidacomoumaaproximaoparaaespessuradascamadasdeinteressedocanal.ComooEnvelopedoTraoumclculofeitonotraocomoumtodo,nosonecessriasjanelasdeamostras.JparaoCubodeCoerncia,cadatraofoicomparadocom6traosnadireoX(3paraXe3nadireo+X)e6traosnadireoY(3paraYe3nadireo+Y)comumajaneladeamostrasde44ms(22mspositivose22msnegativos)emcadatraocomparado,comomostraafigura18.Fig.18:CubomostrandojaneladecomparaodecadatraonoatributodeCubodeCoerncia.EssajaneladeamostrafoisetadaparaoatributoCubodeCoerncia,depoisdealgunsteste.Quandoajanelaeramuitogrande,eventossemcorrelaoeramcomparadosapresentandofalsosvalores,equandoelaeramuitopequena,comparavasevaloresmuitoprximosobservandopoucadiferenaentreeles,gerandoresultadosinconclusivos.Comoassmicautilizadanotrabalhonodealtaresoluo,acada4msobtidoumaamostra,entoemumajanelade60ms,15amostrasserocomparadas.253) RESULTADOS 3.1) HORIZONTES MAPEADOS Paraadelimitaodocanalfoiobservadoospadresdasreflexesssmica.Abasedocanalfoimarcadocomosendoareflexoquetruncaosrefletoressuperiores(figura19(a)),eotoposendooltimorefletorforteantesdemudaropadrodereflexo.Afigura19(a)mostraoshorizontesdetopoebasedocanalcomosrefletores(representadosemvermelho)sendotruncadospelabasedocanal,jafigura19(b)mostraosdiferentespadresdereflexesvistosnassmica,eapartirdessadiferenadepadresfoifeitaadelimitaodaregiodocanal.Fig.19:(a)Topodocanalemverde,basedocanalemazulerefletorestruncadosemvermelho;(b)canalemverdeeoutrospadresdereflexesssmicasemdiferentescores.26 Asprximasfigurassoseesemvriasdirees,comoshorizontesdetopoebasemapeadosafimdedelimitaraformadocanal.SOSONE NE Fig.20SeoNESO.Basedocanalemazul,topodocanalemverde.Adireitahorizonteinterpoladodabasedocanal.27SN SN Fig.21SeoNS.Basedocanalemazul,topodocanalemverde.Adireitahorizonteinterpoladodabasedocanal.NOSENOSEFig.22SeoNOSE.Basedocanalemazul,topodocanalemverde.Adireitahorizonteinterpoladodabasedocanal.28OLOLFig.23SeoLO.Basedocanalemazul,topodocanalemverde.Adireitahorizonteinterpoladodabasedocanal. Aseguirafigura24mostraseesemvariasdireesdestavezdestacandotodososhorizontesmapeados,inclusiveosinternosaocanal,queseronomeadosaolongodotrabalhodeverdeclaro,omaisprximodabasedocanal,everdeclaro,omaisprximoaotopodocanal,comomostradonaseoNOSE. Depoisdedefinidooslimitesdetopoebasedocanal,oshorizontesinternosforamdeterminadoslevandoseemcontaasreflexesfortesqueiamdeencontrobasedocanal,muitasvezessendotruncadasnesseencontro.Almdisso,nafigura24tambmobservase,bemmarcados,asombreirasdocanal(principalmentenaseoOL)eassim,asuacalhamostrandoaregiodemaiordeposiodossedimentos.29NS NO SE30OL NE SOFig.24Aocentroomapadabasedocanalcomalocalizaodasseesaoredor.Asseesmostramtodososhorizontesinterpretados,inclusiveosinternosaocanal,emverdeclaroeverdeclaro.3.2) HORIZONTES INTERPOLADOS Osprximosresultadosapresentadosseroosmapasinterpoladosemtempodoshorizontesinterpretados,juntamentecomosseusrespectivoscontornos.Oscontornosiroajudaradefiniroselementosestruturaisdealtosebaixosdocanal,afimdereconhecermosondeselocalizaacalhadocanal,econsequentemente,suaregiodeescoamento. Observandoafigura25percebemosquedaesquerdaparaadireitaocorreumarpidamudanadecores,indicandoqueestaumaregiongremesendointerpretadacomoaombreiraesquerdadocanal.Aombreiradireitaestmarcadanocontatoentreacorazulerosa.Jqueavariaodecoresnessaregiomaissuave,interpretamosqueestaombreiramenosngremeemenosmarcadaqueadaesquerda. Fig.25Mapainterpoladocomcontornodabasedocanal. medidaqueocanalvaificandomaisraso,oefeitodaombreiravaidiminuindomostrandoqueocanalestacabando.Podemosperceberesseefeitonosmapassubseqentes,amudanadecoresmaisfortenaombreiradaesquerdadoquenaombreiradadireita,comojhaviasidomostrado,esetornamaissuaveemdireoaotopodocanal.31Fig.26Mapainterpoladocomcontornodohorizonteverdeclaro. Fig.27:Mapainterpoladocomcontornodohorizonteverdeclaro.32 Fig.28Mapainterpoladocomcontornodotopodocanal. Asombreirasobservadasnassmicaeoscontornosquenosmostramasprofundidadesdocanal,noslevamacrerqueoescoamentodocanalseddenordesteparasudoeste.Acontinuaodotrabalhonospermitirtermaiscertezadesseresultadoetambmtentaridentificarqualtipodesedimentopreencheocanal. 3.3) FALHAS MAPEADAS Paraentendermelhorcomosedeuaformaodocanal,foifeitoomapeamentodefalhasqueestivesserelacionadasaele,nafigura29aslinhasbrancasmostramondeforammapeadasfalhaseaslinhasemamareloasseesqueseroapresentadasnafigura30quecompostapor5seesssmicas. Jdeantemo,possvelperceberqueforamdetectadasfalhasnasduasombreiradocanal.33 Fig.29Mapaemtempodabasedocanalcomlinhasembrancoindicandolocalondefalhasforammapeadaselinhasamarelasindicandoasseesqueseguemabaixo. Afigura30,queseestendedapagina33at35,mostraseesssmicasondeasfalhasforaminterpretadas.Aprimeiraseo(A)mostradaaseguir,apresentaumafalhanaregioanterioraocanal,mostrandoquepodetersidoapartirdelaqueocanalseformou.Asprximasseesjapresentamocanaleasfalhasmapeadasoquenosfazentenderqueeleestencaixadonelasequesoelasquedefinemasuaorientao.Fig.30Seolocalizadascomo(A)nafigura29.34 Nasprximassees,podemosobservarqueafalhadaesquerda(1)delimitaaombreiradaesquerda.Jdireita,variasfalhas((2),(3)e(4))controlamocanal.Fig.30Seeslocalizadascomo(B),(C)e(D),respectivamente,nafigura29.35Fig.30Seolocalizadascomo(E)nafigura29. Comacriaodospolgonosdefalhas,ficaevidentequeocanallimitasesfalhas.Sobreaorigemdessasfalhasforamlevantadasalgumashipteses,amaisdefendidafoiaformaodestaspeloelevadoaportesedimentardaregio,pormparaserdefinidasuaorigemserianecessrioumestudomaisdetalhado,oquenofoifeitoaolongodotrabalhopelalimitaodosdados.36Fig.31Polgonosdefalha.3.4) MAPEAMENTO DO FUNDO DO MAR Paraobterumavisoregionaldoseventosqueestosedesenvolvendomaisrecentementenareadocanalfoifeitoomapeamentodofundodomar,eoresultadoestapresentadoabaixo. Afigura32apresentaohorizontemapeadodofundodomarem3D(a),eemabbora,alocalizaodalinhassmica(b)subsequente,ondepossvelverocanalmapeado(aesquerdadafoto).37Fig.32(a)Mapeamentodofundodomar,naregiodocanale(b)linhassmicacomocanalinterpretado. Naindstriadopetrleo,omapeamentodofundodomarajudaatermaisprecisodabatimetria,auxiliandonaconversotempoprofundidadedosdados. Nopresentetrabalho,omapeamentodofundodomarfoiesclarecedorpoisnosajudouaperceberqueoinputdesedimentosquechegaaocanaltemamesmareafontequeossedimentosquesedepositaramemformadelequeaoladodocnion.Nafigura32(a),asetaemvermelhoaesquerda,representaadireodeescoamentodocanal(NESO),ealinhaemamarelomostraolequeformado.Comoadireodedeposiodolequediferentedocanal,masambostemamesmareafonte,podemosinterpretarqueocanalumazonadeescapedoinputdesedimentovindodocontinente,devidoazonadefraquezaexistentenarea,ossedimentostiverammaisfacilidadeparaescoarporali,entoessapequenareadedeposiofoiformada.383.5) ATRIBUTOS EXTRADOS Comafinalidadedecorroborarparaoestudodocanal,tentandoidentificarqualotipodesedimentoquepreencheocanal,algunsatributosforamextradoseseusresultadosestoapresentadosaseguir.

34.5.1)Amplitude RMS

ComosmapasdeamplitudeRMSdecadahorizonte,foipossveldestacaraconcentraodeareiaaolongodocanal.Comoconhecimentodequealtasamplitudesdestacamapresenadeareias,possvelverificarnosmapasaseguir,queocanalpreenchidodeareias,jqueaconcentraodelasocorrenaregiodecalhadocanal,ouseja,nadireoNESO. Fig.33Aesquerdabasedocanaleadireitahorizonteverdeclarodocanal.39Fig.34Aesquerdahorizonteverdeclarodocanaleadireitatopodocanal. AextraodeAmplitudeRMSnocubossmicoajudaaperceberadiferenadelitologiasexistentesnaregiomapeada.Nafiguras35,aconcentraodeareiasocorreexatamenteondeoshorizontesforammapeados,corroborandoparaainterpretaodequeocanalpreenchidoporareia.4041-127 127 Fig.35Aesquerdamapadofundodocanalcomlinhasindicandoaposiodasfacesdoscubosdadireita,respectivamente.Destaqueemvermelhoparaaregiodocanal.3.5.2)Envelope do Trao OEnvelopedoTraofoiusadoparaquepudessesercomparadocomaAmplitudeRMSeassimgarantirmaisseguranainterpretaofeita. ComoaAmplitudeRMS,oEnvelopedoTraotambmdestacouapresenadeareianacalhadocanal,almdisso,podemosidentificarqueocanalestcontidoentreoshorizontesmapeados,jqueabasedocanaltemmenosareia,eosmapasdosdoishorizontesinternosaocanaltemamaiorconcentraodeareiaelogoemseguida,notopodocanal,aconcentraodeareiavoltaasereduzir.42 -127127Fig.36Aesquerdabasedocanaleadireitahorizonteverdeclarodocanal.Fig.37Aesquerdahorizonteverdeclarodocanaleadireitatopodocanal.127-43 OEnvelopedoTraoextradonocubossmicoajudouadelimitarocanalemprofundidademostrandoqueelenoseestendeabaixodohorizonteinterpretadocomosendoabasedocanal.Essetipodevisualizaotambmcolaboraparaaidentificaodefalhas(identificadasempretonafigura38)mostrandoqueocanaldopresentetrabalhoestencaixadoentreessaszonasdefraqueza.44Fig.38Aesquerdamapadofundodocanalcomlinhasindicandoaposiodasfacesdoscubosdadireita,respectivamente.Destaqueemparaasfalhasqueencaixamocanal.3.5.3)Cubo de Coerncia Comainterpretaodequeocanalestsendocontroladoporfalhas,decidiuseusaroatributoCubodeCoernciaparatentardestacarmaisessasfalhascontroladorasdocanaletentardeterminarsuaextenso. Nafigura39afacedocuboqueseapresentaaslice1800mostradanaseoadireita,namesmafigura.Nafacedocubopodemosidentificaraextensodazonadefratura(mostradapelaslinhasbrancas).Afigura40apresentasecomooutroresultadosondetambmconseguimosidentificarzonasdefalhasnadireodepreenchimentodocanal. 45 Fig.39Atributocubodecoernciamostrandoslice1800,embrancoondeforaminterpretadasfalhasaolongodocanal.Aesquerdaseoindicandoslice1800.NSFig.40Atributocubodecoernciamostrandoslicede1900ms,embrancoondeforaminterpretadasfalhasaolongodocanal.mostrarummapalocalizandoessaslice.NS Asfiguras41e42soumacomparaoentreasfalhasinterpretadasnassmicacomoCubodeCoernciaextrado,ondetambmpossvelidentificarqueosresultadosdoCubocorrelacionamsemuitobemcomasfalhasinterpretadas,colaborandoparaacredibilidadedoatributousadoeainterpretaodesenvolvidaaolongodotrabalho.Fig.41Correlacionandosees,mostrandoasfalhasembranco,comoatributocubodecoernciagerado.Fig.42Correlacionandoseo,comoatributocoernciagerado,embrancoosforaminterpretadasfalhasaolongodocanal.46474) CONCLUSO Comosresultadosobtidosnodecorrerdotrabalho,foipossvelidentificaradireodeescoamentodocanalcomsendoNESO,apresentandoaproximadamente4,5kmdeextensodadireoNSe3kmnadireoLO. Comaidentificaodefalhasaolongodocanal,conclumosqueumfluxodesedimentosutilizouessazonadefraquezaparasedesenvolveresedepositar. Ocubocompolaridadetradicional,ouseja,amplitudespositivasempreto(picodotraossmico)enegativasembranco(cavadotraossmico),nosindicaqueodepsitocontmbastanteareias,representadospelosintervalosclarosentreoshorizontesmapeados,eestcercadoporsedimentosmaisfinos,representadoporreflexesemtonsdecinzaapretoaoredordocanal.Corroborandoparaessaobservaoforamextradosatributosquepudessemdestacaressasvariaeslitolgicas.Comumaboacaracterizao,osatributosdestacarambemopacotedeareiaquepreencheocanalesuaextenso,sendopossveldelimitarcombastanteprecisoareadocanal,podendosealcanar,assim,oobjetivodotrabalho. Ametodologiausadacontribuiuparaafamiliarizaocomosprocedimentosnecessriosparaodesenvolvimentodeumtrabalhodeexplorao,claroqueemumcasoreal,muitosoutroselementosdeveriamserlevadosemcontaatobtermosamaisminuciosaedetalhadaidentificaodafeio.Parapodermosclassificarafeioquantoaotipodedepsito,necessitaramosdemaisinformaesdedetalhesobreossedimentosquepreenchemocanal.Apesquisadostiposdecorrentesedepsitosatuantesnoambientemarinhoprofundofoibastanteenriquecedoraparafuturaspesquisas,assimcomoafamiliarizaocomousodeatributosssmicos. 485) BIBLIOGRAFIA Asmus,H.B.,Gomes,J.B.ePereiraA.C.B.,IntegraoGeolgicaRegionaldaBaciadoEspritoSanto,AnaisdoXXVCongressoBrasileirodeGeologia,VolumeIII,p.236,1971.Barnes,A.,Toomanyseismicattributes?,LandmarkGraphicsCorporation,Colorado,USA,2006.p.4145.Bizzi,L.A.etal.,CPRM,Geologia,TectnicaeRecursosMineraisdoBrasil,CaptuloIIIBaciasSedimentaresdaMargemContinentalBrasileira,Braslia,2003.Bouma,A.H.,SedimentologyofsomeFlyschDeposits:AGraphicApproachtoFaciesInterpretation.Elsevier,Amsterdam,p168,1962.d'Avilaetal.AmbientesMarinhosProfundos:SistemasTurbidticos.In:AUGUSTOJ.PEDREIRADASILVA,MARIAALICEN.F.DEARAGOEANTONIOJ.MAGALHES(Orgs.).AmbientesdeSedimentaoSiliciclsticasdoBrasil.1ed.SoPaulo:EditoraBeca,2008.p.244301.Frana,R.L.etal,BaciadoEspritoSanto,BoletimdeGeocinciasdaPetrobrs,RiodeJaneiro,v.15,n.2,p.501509,maio/novembro2007.Fritz,W.J.,Moore,J.N.,BasicsofPhysicalStratigraphyandSedimentology,.1ed.,NewYork,JohnWiley&Sons,p.371,1988Galloway,W.E.,Depositionalarchitectureandhydrocarbonproductivityofautochthonousslopesystems(abs.),inBridgestodiscovery:extendedabstracts,volume1,AAPGAnnualConvention:AmericanAssociationofPetroleumGeologists,p.A216,1998.Kuenen,Ph.H.&Migliorini,C.I.,Turbiditycurrentsasacauseofgradedbedding.JournalofGeology58,91127,1950.Landmark,LandmarkReferenceManualPostStack,USA,2004.p.257300Lowe,D.R.,andGuy,M.,SlurryflowdepositsintheBritanniaFormation(LowerCretaceous),NorthSea:anewperspectiveontheturbiditycurrentanddebrisflowproblem,Sedimentology47,p.3170,2000.LoweD.R.,SedimentgravityFlowsII:Depositionalmodelswithspecialreferencetothedepositsofhighdensityturbiditycurrents,JournalofSedimentaryPetrology,v.52,p.279298,1982.Mutti,E.TurbiditeSandstones.Agip,Milano,275p.1992.Mutti,E.etal.,Deltaic,mixedandturbiditesedimentationofancientforelandbasins,MarineandPetroleumGeology:20,p.733755,2003.Peakall,J.etal.,Meanderbendevolution,alluvialarchitectureandtheroleofcohesioninsinuousriverchannels:aflumestudy.JournalofSedimentaryResearch,v.77,p.197212,2007.49Postma,G.,Nemec,W.andKleinspehn,K.L.,1988.Largefloatingclastsinturbidites:amechanismfortheiremplacement.Sediment.Geol.,58:4761Ribeiro,H.J.P.S.Sismoestratigrafia.In:HELIOJ.P.SEVERIANORIBEIRO(Org).EstratigrafiadeSeqncias:Fundamentoseaplicaes.SoLeopoldo,RS:EditoraUnisinos,2001.p.7398.Sheriff,R.E.EncyclopedicDictionaryofExplorationGeophysics,3.ed.,SocietyofExplorationGeophysicistsSEG,Tulsa,OK,1991..Acessoem:Agosto/2011..AcessoemAgosto/2011.